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Disfunções gastrintestinais Profª Gilmara Michel Turma 301

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Disfunções gastrintestinais

Profª Gilmara Michel Turma 301

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Onfalocele

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A Onfalocele é um defeito na parede abdominal, na

inserção do cordão umbilical, que permite a

evisceração de conteúdo abdominal. O defeito é

caracterizado pela ausência dos músculos

abdominais, fáscia e pele e, coberto por uma

membrana avascular, forma uma hérnia. Os defeitos

podem estar limitados às alças intestinais ou podem

incluir do trato gástrico e o fígado. É comum a

rotação intestina, mas em geral, os órgãos

deslocados são normais.

Onfalocele

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A migração das alças intestinais no cordão

umbilical ocorre normalmente entre 8 e 12

semanas de gestação e falha no retorno das

alças intestinais para a cavidade abdominal

resulta na formação de onfalocele.

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Defeito congênito da parede abdominal,

onde o intestino delgado, porção do

estômago e cólon proximal exteriorizam-se

por uma abertura lateral normalmente a

direita do cordão umbilical, não possuindo

saco peritoneal. As alças apresentam-se ao

nascimento edemaciadas, espessadas,

congestas e aparentemente encurtadas. 

Gastrosquise

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Dependendo do tamanho do defeito, o

fechamento poderá ser feito de imediato e quando

não possível a redução, utiliza-se uma bolsa de

silicone onde o conteúdo abdominal externo é

colocado na base desta bolsa suturada no abdome,

mantendo o conteúdo estéril, temperatura e

umidade constante.

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Fatores de risco e causas

O uso de aspirinas na gravidez quadruplica as chances

de gastrosquise. Outros fatores que contribuam para um

baixo peso ao nascer como tabagismo, uso de drogas,

consumo regular de álcool, baixo índice de massa

corporal e infecção genito-urinária também aumentam

os riscos.

Durante a quarta semana de desenvolvimento, as

dobras laterais do corpo se mover ventral e se fundem

na linha média para formar a parede de corpo anterior.

A fusão incompleta permite que as vísceras abdominais

saiam através da parede abdominal.

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Cobrir com compressa úmida com soro fisiológico morno, ou manter cuidados

com a bolsa de silicone,

utilizar técnica asséptica, manter berço aquecido,

monitorar sinais vitais com frequência,

não ventilar o RN com máscara para prevenir distensão abdominal,

observar eliminações, puncionar acesso venoso,

administrar analgésico conforme prescrição médica,

dieta zero,

agrupar os cuidados,

orientar os pais sobre equipamentos envolvidos no cuidado com RN,

orientar as normas da UTI neonatal e o cuidado que terão que ter com as visitas

(centrada na família).

Cuidados de enfermagem

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Correção cirúrgica Pré operatório:

Redução gradual dos conteúdos abdominais

Administração profilática de antibioticoterapia

Terapêutica

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Atresia de Esôfago

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Conceito

A atresia esofágica é uma anomalia congênita, onde ocorre

estreitamento ou completa obstrução do lúmen esofágico. O

esofâgo superior não se conecta ao esôfago inferior e estômago.

É resultante de um processo embrionário mal formativo.

A primeira descrição foi feita em 1670, sendo que a primeira

sobrevida de um caso operado em um só tempo ocorreu em

1941. No Brasil a primeira sobrevida em um só tempo ocorreu

em 1953.

Hoje a sobrevida na maioria dos serviços de cirurgia pediátrica

chega a 60-90% dos casos.

Acomete 1:4000 nascidos vivos, sendo que 35% são prematuros.

Não há predomínio em relação ao sexo masculino ou feminino.

 

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Dispneia e cianose

Sialoreia (salivação excessiva).

Regurgitação (intolerância alimentar).

Desnutrição edesidratação.

Distensão epigástrica.

Abundante mucosidade escorre da boca da criança,

dando a sensação dum excesso de salivação que obstrui

a faringe e

Dificuldade no reflexo da deglutição.

Refluxo gastroesofágico de conteúdo gastroduodenal,

através de fístula eso-traqueal.

Intolerância alimentar.

Sintomas

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Radiografia (corpograma) com sonda contrastada no coto esofágico

proximal-CPM

Antibioticoterapia ( profilaxia em casos de atresia de esôfago sem fístula)-

CPM

Avaliar função respiratória

Aporte venoso: 70 a 80ml/kg/dia (1º dia de vida), mantendo 5 a

8mg/kg/min CPM

Dieta oral zero

Sedação e/ou analgesia contínuas-CPM

Iniciar nutrição parenteral- CPM

Iniciar dieta após peristaltismo (pela sonda trans-anastomôtica)- CPM

Cabeceira elevada

O RN pode permanecer intubado e sedada por 3 a 5 dias.

Conduta e cuidados

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1. Defina Onfalocele.2. Defina Gastrosquise.3. Quais os principais cuidados de enfermagem para os casos de onfalocele ou gastrosquise.4. Qual a principal diferença entre gastrosquise e onfalocele?5. Conceitue atresia de esôfago.6. Descreva os sinais e sintomas de RN com atresia de esôfago.7. Liste os cuidados de enfermagem para esse tipo de paciente.

Exercícios

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FIM!!

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Referencias

RICCI, S.S., Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher, Guanabara Coogan, RJ, 2008.