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LEI COMPLEMENTAR Nº 46, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 (Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 2225/2011) (Vide Decreto nº 3758/2018) DISPÕE SOBRE O SISTEMA, PRINCÍPIOS E NORMAS TRIBUTÁRIAS DO MUNICÍPIO DE LUCAS DO RIO VERDE - MT. OSVALDO MARTINELLO, Prefeito Municipal em Exercício de Lucas do Rio Verde, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei Complementar, DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Esta Lei regula, com fundamento na Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, no Código Tributário Federal aparecido pela Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1996, nas leis complementares federais e estaduais pertinentes a partir da Lei Orgânica do Município, a matéria tributária de competência municipal, previsível e pública com o presente CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE LUCAS DO RIO VERDE - MT. § 1º Esta Lei vincula as pessoas físicas e jurídicas, fixando direitos e obrigações nas relações jurídicas fiscais, financeiras e tributárias, por meio do processo administrativo tributário com o Município de Lucas do Rio Verde-MT, as competências, os deveres e os poderes, bem como as imunidades e isenções. § 2º A Administração Pública do Município de Lucas do Rio Verde - MT aperfeiçoará o controle do cumprimento das obrigações tributárias mediante a implantação de técnicas e metodologias de arrecadação, de fiscalização e de cobrança administrativa e judicial da dívida tributária, com utilização de Planta Genérica de Valores e do Plano Diretor Municipal e sem exclusão de nenhum outro que auxilie na programação e acompanhamento do exercício da capacidade tributária plena do Município. § 3º A Administração Pública do Município de Lucas do Rio Verde - MT habilitará os educadores municipais para o melhor exercício das funções relevantes de educação e consciência fiscal e de atenção ao cidadão. LIVRO I TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS AO MUNICÍPIO Capítulo I DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A lei tributária tem aplicação no território do Município de Lucas do Rio Verde - MT e estabelece a relação jurídico-tributária no momento em que configurar a hipótese de incidência, da qual decorre o fato gerador da obrigação tributária. § 1º A lei tributária tem aplicação obrigatória - dever - pelas autoridades administrativas, não constituindo motivo para deixar de aplicá-la o silêncio, a omissão ou obscuridade de seu texto. § 2º Quando ocorrer dúvida ao contribuinte, quanto à aplicação de dispositivo da lei, este poderá, mediante petição em processo administrativo regular, consultar sobre a hipótese de incidência no caso concreto. Capítulo II DA INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Na aplicação da legislação tributária são admissíveis vários métodos de interpretação. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada: I - interpretação sistemática; II - interpretação conforme a Constituição; III - os princípios gerais de direito público administrativo, financeiro e tributário; IV - a eqüidade; V - a razoabilidade; Art. 1º Art. 2º Art. 3º Art. 4º

DISPÕE SOBRE O SISTEMA, PRINCÍPIOS E NORMAS … · Parágrafo único. O valor da UFL será atualizada anualmente, por Ato do executivo, com base no IGPM-Indice Geral de Preços

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  • LEI COMPLEMENTAR N 46, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006(Vide regulamentao dada pelo Decreto n 2225/2011)(Vide Decreto n 3758/2018)

    DISPE SOBRE O SISTEMA, PRINCPIOS E NORMAS TRIBUTRIAS DO MUNICPIO DE LUCAS DO RIO VERDE - MT.

    OSVALDO MARTINELLO, Prefeito Municipal em Exerccio de Lucas do Rio Verde, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuies que lhe so conferidas por Lei, faz saber que a Cmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga aseguinte Lei Complementar,

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Esta Lei regula, com fundamento na Constituio Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, no Cdigo Tributrio Federal aparecido pela Lei n 5.172 de 25 de outubro de 1996, nas leis complementares federais e estaduaispertinentes a partir da Lei Orgnica do Municpio, a matria tributria de competncia municipal, previsvel e pblica com o presente CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE LUCAS DO RIO VERDE - MT.

    1 Esta Lei vincula as pessoas fsicas e jurdicas, fixando direitos e obrigaes nas relaes jurdicas fiscais, financeiras e tributrias, por meio do processo administrativo tributrio com o Municpio de Lucas do Rio Verde-MT, ascompetncias, os deveres e os poderes, bem como as imunidades e isenes.

    2 A Administrao Pblica do Municpio de Lucas do Rio Verde - MT aperfeioar o controle do cumprimento das obrigaes tributrias mediante a implantao de tcnicas e metodologias de arrecadao, de fiscalizao e de cobranaadministrativa e judicial da dvida tributria, com utilizao de Planta Genrica de Valores e do Plano Diretor Municipal e sem excluso de nenhum outro que auxilie na programao e acompanhamento do exerccio da capacidade tributriaplena do Municpio.

    3 A Administrao Pblica do Municpio de Lucas do Rio Verde - MT habilitar os educadores municipais para o melhor exerccio das funes relevantes de educao e conscincia fiscal e de ateno ao cidado.

    LIVRO I

    TTULO IDOS PRINCPIOS E DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTRIO APLICVEIS AO MUNICPIO

    Captulo IDA APLICAO E VIGNCIA DA LEGISLAO TRIBUTRIA

    A lei tributria tem aplicao no territrio do Municpio de Lucas do Rio Verde - MT e estabelece a relao jurdico-tributria no momento em que configurar a hiptese de incidncia, da qual decorre o fato gerador da obrigao tributria.

    1 A lei tributria tem aplicao obrigatria - dever - pelas autoridades administrativas, no constituindo motivo para deixar de aplic-la o silncio, a omisso ou obscuridade de seu texto.

    2 Quando ocorrer dvida ao contribuinte, quanto aplicao de dispositivo da lei, este poder, mediante petio em processo administrativo regular, consultar sobre a hiptese de incidncia no caso concreto.

    Captulo IIDA INTERPRETAO E INTEGRAO DA LEGISLAO TRIBUTRIA

    Na aplicao da legislao tributria so admissveis vrios mtodos de interpretao.

    Na ausncia de disposio expressa, a autoridade competente para aplicar a legislao tributria utilizar, sucessivamente, na ordem indicada:

    I - interpretao sistemtica;

    II - interpretao conforme a Constituio;

    III - os princpios gerais de direito pblico administrativo, financeiro e tributrio;

    IV - a eqidade;

    V - a razoabilidade;

    Art. 1

    Art. 2

    Art. 3

    Art. 4

    https://leismunicipais.com.br/a/mt/l/lucas-do-rio-verde/decreto/2011/222/2225/decreto-n-2225-2011-regulamenta-a-nota-fiscal-de-servicos-eletronica-nfs-e-no-municipio-de-lucas-do-rio-verde-seu-sistema-de-gerenciamento-e-a-sua-utilizacao-disciplina-obrigacoes-acessorias-pela-internet-e-da-outras-providenciashttps://leismunicipais.com.br/a/mt/l/lucas-do-rio-verde/decreto/2018/375/3758/decreto-n-3758-2018-altera-a-forma-de-cobranca-da-tarifa-de-agua-da-autarquia-municipal-saae-servico-autonomo-de-agua-e-esgoto-de-lucas-do-rio-verde-mt-e-da-outras-providencias/lei-organica-lucas-do-rio-verde-mt
  • Interpreta-se literalmente esta lei, sempre que dispuser sobre:

    I - suspenso ou excluso de crdito tributrio;

    II - outorga de iseno;

    III - dispensa de cumprimento de obrigaes tributrias acessrias.

    Interpreta-se esta lei de maneira mais favorvel ao contribuinte, no que se refere definio de infraes e cominao de penalidades, nos casos de dvida quanto:

    I - ao enquadramento legal do fato;

    II - a natureza ou as circunstncias materiais do fato, ou a natureza ou extenso dos seus efeitos;

    III - a autoria, imputabilidade ou punibilidade;

    IV - a natureza da penalidade aplicvel ou a sua graduao.

    Captulo IIILEIS, DECRETOS E NORMAS REGULAMENTARES

    Somente a Lei pode estabelecer:

    I - a instituio de tributos ou sua extino;

    II - a majorao dos tributos ou sua reduo;

    III - a definio do fato gerador da obrigao tributria principal, bem como do seu sujeito passivo;

    IV - a fixao da alquota do tributo e da sua base de clculo;

    V - a cominao de penalidades para as aes ou omisses contrrias a seus dispositivos;

    VI - as hipteses de excluso, suspenso e extino de crditos tributrios de dispensa ou reduo de penalidades, instituio e revogao das isenes, bem como de incentivos fiscais.

    Pargrafo nico. No constitui majorao de tributos a atualizao do valor monetrio da respectiva base de clculo pela correo dos ndices de inflao.

    So normas complementares Legislao Tributria Municipal:

    I - os Decretos que venham regulamentar assuntos relativos aos Tributos Municipais;

    II - as Portarias e as Instrues Normativas, Circulares, Avisos e outros atos normativos que visem o fiel cumprimento a Legislao Tributria;

    III - as decises dos rgos singulares ou coletivos e decises em recurso administrativo, observado o direito fundamental ao contraditrio e ampla defesa, Conselho de Recursos Fiscais transitada em julgado e que tenham formadojurisprudncia em matria tributria;

    IV - os Convnios que o Municpio celebre com a Administrao Direta ou Indireta da Unio, Estados ou dos Municpios que no venham a ferir as normas institudas neste Cdigo, no Cdigo Tributrio Nacional e na Constituio Federal.

    Captulo IVDA UNIDADE FISCAL DE LUCAS (UFL)

    Toda e qualquer importncia devida aos cofres pblicos municipais, decorrentes de taxas, preos de servios pblicos, multas fiscais e administrativas, tero como base os mltiplos e submltiplos de uma unidade denominada de"UNIDADE FISCAL DE LUCAS", representada pela sigla "UFL".

    Art. 5

    Art. 6

    Art. 7

    Art. 8

    Art. 9

  • Pargrafo nico. O valor da UFL ser atualizada anualmente, por Ato do executivo, com base no IGPM-Indice Geral de Preos do Mercado.

    TTULO IIDAS OBRIGAES TRIBUTRIAS

    Captulo IDISPOSIES GERAIS

    A obrigao tributria principal ou acessria.

    1 A obrigao principal surge com o fato gerador decorrente da hiptese de incidncia e requer o pagamento de tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente;

    2 A obrigao acessria decorre da legislao tributria e requer prestaes positivas ou negativas previstas nessa legislao e se materializa pelo lanamento, cobrana e fiscalizao dos tributos;

    3 A inobservncia da obrigao acessria, pelo simples fato de sua no-observncia, converte-se em obrigao principal relativamente penalidade pecuniria.

    Salvo disposio em contrrio, o vencimento da obrigao tributria ocorre 30 (trinta) dias, aps a data da apresentao da declarao do lanamento ou da notificao do sujeito passivo.

    Captulo IIELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA OBRIGAO TRIBUTRIA

    SEO IFATO GERADOR

    O fato gerador da obrigao tributria principal a situao definida nesta lei como necessria e suficiente para justificar o lanamento e a cobrana de cada um dos tributos do Municpio, com vistas ao exerccio da capacidadetributria plena das competncias municipais.

    O fato gerador da obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel, imponha a prtica ou a absteno de ato que no configure obrigao principal.

    Salvo disposio em contrrio, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos:

    I - tratando-se de situao de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstncias materiais necessrias a produzir os efeitos que normalmente lhe so prprios;

    II - tratando-se de situao jurdica, desde o momento em que ela esteja definitivamente constituda, nos termos do direito aplicvel.

    Pargrafo nico. A autoridade administrativa dever anular processos, atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrncia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigaotributria.

    SEO IIO TITULAR

    O titular, na relao jurdica administrativa tributria, para da cobrana de obrigao tributria a pessoa jurdica de direito pblico titular da competncia para exigir o seu cumprimento, no caso, o Municpio de Lucas do Rio Verde -MT.

    A competncia tributria indelegvel, salvo atribuies das funes de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, servios, atos ou decises administrativas em matria conferida a outra pessoa de direito pblico.

    1 A atribuio compreende as garantias e os privilgios processuais que competem ao Municpio.

    2 A atribuio pode ser revogada, a qualquer tempo por ato unilateral do Poder Executivo Municipal.

    3 No constitui delegao de competncia o cometimento a pessoas de direito privado, do encargo ou da funo de arrecadar tributos.

    O cometimento da funo de arrecadar tributos a pessoas de direito privado, dever ser feita atravs de Decreto do Executivo, com fundamento das razes de interesse do Municpio, tendo em vista melhorias no sistema de

    Art. 10

    Art. 11

    Art. 12

    Art. 13

    Art. 14

    Art. 15

    Art. 16

    Art. 17

  • arrecadao e real incremento da receita municipal.

    SEO IIIO PLO PASSIVO

    O plo passivo na relao jurdico-administrativa tributria, portador da obrigao principal a pessoa, fsica ou jurdica, obrigada ao pagamento dos tributos e demais penalidades pecunirias de competncia do Municpio.

    O sujeito da obrigao principal :

    I - plo passivo: quando tenha relao pessoal e direta, com a situao que constitua o respectivo fato gerador;

    II - responsvel: quando sem revestir a condio de plo passivo, sua obrigao decorrer de disposies expressas em lei ou contrato.

    Pargrafo nico. A lei poder atribuir a outro sujeito a obrigao tributria na condio de responsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituioda quantia paga, caso no se realize o fato gerador presumido.

    Plo passivo da obrigao acessria: a pessoa obrigada prtica ou absteno de atos discriminados na legislao tributria do Municipio que no configurem obrigao principal.

    Salvo disposies de Leis em contrrio, as convenes particulares, relativas responsabilidade do pagamento dos tributos, no podem ser opostas Fazenda Pblica Municipal, para modificar a definio legal do sujeito passivo dasobrigaes tributrias correspondentes.

    SEO IVDA RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA

    So solidariamente obrigadas:

    I - as pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua fato gerador da obrigao principal;

    II - as pessoas expressamente designadas por lei;

    1 A solidariedade no comporta benefcio de ordem.

    2 A solidariedade subsiste em relao a cada um dos devedores solidrios, at a extino do crdito fiscal.

    Salvo os casos expressamente previstos em Lei, a solidariedade produz os seguintes efeitos:

    I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

    II - a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados, salvo se outorgado pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

    III - a interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

    Captulo IIIDA CAPACIDADE TRIBUTRIA

    Decorre a obrigao tributria do fato de encontrar-se a pessoa fsica ou jurdica nas condies previstas nos princpios e normas, dando lugar referida obrigao.

    A capacidade tributria passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    II - de se encontrar a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais ou, da administrao direta de seus bens e negcios;

    III - de estar pessoa jurdica regularmente constituda, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.

    Art. 18

    Art. 19

    Art. 20

    Art. 21

    Art. 22

    Art. 23

    Art. 24

    Art. 25

  • Pargrafo nico. Sempre que possvel os impostos tero carter pessoal, e sero graduados segundo a capacidade econmica do contribuinte.

    Captulo IVDO DOMICLIO TRIBUTRIO

    Na falta de eleio, pelo contribuinte ou responsvel, de domiclio tributrio, para os fins desta Lei, considera-se como tal:

    I - quanto s pessoas naturais, a sua residncia habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade, no territrio do Municpio;

    II - quanto s pessoas jurdicas de direito privado ou s firmas individuais, o lugar de cada estabelecimento situado no territrio do Municpio;

    III - quanto s pessoas jurdicas de direito pblico, qualquer de suas reparties no territrio do Municpio.

    1 Quando no couber a aplicao das regras previstas em quaisquer dos incisos deste artigo, considerar-se- como domiclio tributrio do contribuinte ou responsvel o lugar da situao dos bens ou da ocorrncia dos atos que deremorigem obrigao.

    2 A autoridade administrativa pode recusar o domiclio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadao ou a fiscalizao do tributo, aplicando-se ento a regra do pargrafo anterior.

    Captulo VDA RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Sem prejuzo do disposto neste Captulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinteou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao.

    SEO IIRESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

    O disposto nesta seo, aplica-se por igual aos crditos tributrios definitivamente constitudos ou em curso de constituio, data dos atos nela referidos e aos constitudos, posteriormente, aos mesmos atos, desde que relativos aobrigaes tributrias surgidas at a referida data.

    Os crditos tributrios relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domnio til ou a posse de bens imveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestao de servios a tais bens ou a contribuio de melhoria, sub-rogam-se na pessoa de seus respectivos adquirentes, salvo quando conste do ttulo prova de sua quitao.

    Pargrafo nico. No caso de arrematao em hasta pblica a sub-rogao ocorre sobre o respectivo preo.

    So pessoalmente responsveis:

    I - o adquirente ou remitente pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

    II - o sucessor a qualquer ttulo e o cnjuge meeiro pelos tributos devidos pelo "de cujus" at a data da partilha ou adjudicao limitada esta responsabilidade ao montante do quinho, do legado ou da meao;

    III - o esplio, pelos tributos devidos pelo "de cujus" at a data da abertura da sucesso;

    A pessoa jurdica de direito privado que resultar de fuso, ciso, transformao ou incorporao de outra ou em outra responsvel pelos tributos devidos at a data do ato pelas pessoas jurdicas de direito privado fusionadas,cindidas, transformadas ou incorporadas.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo, aplica-se aos casos de extino de pessoas jurdicas de direito privado quando a explorao da respectiva atividade seja continuada por qualquer scio remanescente ou seu esplio, ou ainda porentidade congnere, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma individual.

    A pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva explorao sob a mesma ou outra razo

    Art. 26

    Art. 27

    Art. 28

    Art. 29

    Art. 30

    Art. 31

    Art. 32

  • social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos at a data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a explorao do comrcio, indstria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na explorao ou iniciar dentro de 06 (seis) meses, a contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ramo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso.

    SEO IIIRESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

    Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos pelos seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo esplio;

    V - o sndico e o comissrio, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatrio;

    VI - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, em razo de seu ofcio;

    VII - os scios, nos casos de liquidao de sociedades pessoais.

    Pargrafo nico. Em matria de penalidades, somente se aplica o disposto neste artigo, quando se tratar de multas de carter moratrio.

    So pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes s obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao da lei, contrato social ou estatutos:

    I - as pessoas referidas no artigo anterior;

    II - os mandatrios, prepostos e empregados;

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado;

    SEO IVDA RESPONSABILIDADE POR INFRAES

    Constitui infrao fiscal toda ao ou omisso que importe em no-observncia, por parte do contribuinte, responsvel ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributria.

    Pargrafo nico. A responsabilidade por infraes desta Lei independe da inteno do agente ou do responsvel e da efetividade, natureza e extenso dos efeitos do ato.

    A denncia espontnea exclui a aplicao de multa, quando acompanhada do pagamento do tributo e respectivos acrscimos legais.

    Pargrafo nico. No se considera espontnea a denncia apresentada ou o pagamento do tributo em atraso, aps o incio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizao, relacionados com a infrao.

    A responsabilidade excluda pela denncia espontnea da infrao acompanhada, se for o caso, do pagamento de tributo devido e dos juros de mora, ou do depsito da importncia arbitrada pela autoridade administrativa, quando omontante do tributo dependa de sua apurao.

    TTULO IIIDA ADMINISTRAO FISCAL E DA ORIENTAO AOS CONTRIBUINTES

    Captulo IDA ADMINISTRAO FISCAL

    Art. 33

    Art. 34

    Art. 35

    Art. 36

    Art. 37

  • Todas as funes referentes a cadastramento, lanamento, cobrana, recolhimento e fiscalizao de tributos municipais, aplicao de sanes por infrao as disposies deste Cdigo, bem como medidas de preveno e represso afraudes e evases fiscais, sero exercidas pelos rgos fazendrios e reparties a ele subordinado, segundo atribuies constantes de lei especficas e regulamentos.

    Captulo IIDA ORIENTAO AOS CONTRIBUINTES

    Os rgos e servidores incumbidos da cobrana e fiscalizao dos tributos, sem prejuzo do rigor e da vigilncia indispensvel ao bom desempenho de suas atividades, daro orientao aos contribuintes, no que diz respeito ao fielcumprimento da Legislao Tributria, seus direitos e obrigaes.

    Pargrafo nico. As medidas repressivas sero tomadas contra os contribuintes que, dolosamente ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o Fisco.

    assegurado o direito de consulta sobre interpretao da legislao tributria.

    1 A consulta ser formulada em petio dirigida ao Secretrio Municipal de Planejamento, Oramento e Finanas, assinada pelo consulente ou seu representante legal, formulando com clareza e objetividade as dvidas ou circunstnciasatinentes a sua situao como contribuinte.

    2 O Secretrio Municipal de Planejamento, Oramento e Finanas encaminhar o processo de consulta ao Setor competente para respond-la, dando prazo de 15 (quinze) dias para resposta, contados a partir do protocolo.

    3 Se a consulta versar sobre matria controversa de interpretao de legislao tributria, bem como necessitar de diligncias, o prazo estipulado no pargrafo anterior poder ser concedido em dobro.

    4 Todos os processos de consulta devero retornar ao Secretrio Municipal de Planejamento, Oramento e Finanas para acolhimento e o devido encaminhamento ao consulente.

    As entidades de classes podero formular consulta em seu nome sobre matria de interesse geral da categoria que legalmente representam.

    Enquanto a consulta no for respondida, nenhuma medida fiscal ser tomada contra o consulente, exceto se formulada:

    I - com objetivos meramente protelatrios, assim entendidos os que no deixam dvidas quanto a sua interpretao.

    II - sobre matria que j tiver sido objeto de deciso e de interesse do consulente.

    Pargrafo nico. No caber consulta quando o contribuinte estiver sob a ao fiscal, cabendo entretanto, defesa, nos termos e nos prazos determinados neste Cdigo.

    Nenhuma ao fiscal caber contra o contribuinte que esteja recolhendo tributos em conformidade com a consulta respondida pela autoridade competente e, acolhida pelo Secretrio Municipal de Planejamento, oramento e Finanas,a menos que se apure, posteriormente, ter havido dolo ou fraude, tendo em vista favorecer, graciosamente, o contribuinte ou uma determinada classe de contribuintes, o que levar apurao de responsabilidade funcional, sem exonerar ocontribuinte do pagamento dos tributos devidos, acrescidos de multas, juros e atualizao monetria.

    Nenhum contribuinte poder ser compelido a cumprir obrigao tributria principal ou acessria, enquanto a matria de natureza controvertida estiver dependendo de soluo de consulta.

    O contribuinte que proceder de acordo com a soluo dada a sua consulta, fica isento de penalidades decorrentes da soluo divergente, proferida pela instncia superior, mas ficar obrigado a agir de acordo com essa deciso, umavez que lhe seja dada cincia.

    TTULO IVDO CRDITO TRIBUTRIO

    Captulo IDAS DISPOSIES GERAIS

    O crdito tributrio decorre da obrigao principal e tem a mesma natureza desta, sendo exigvel no momento da ocorrncia do fator gerador.

    As circunstncias que modificam o crdito tributrio, sua extenso ou seus efeitos, ou as garantias, ou os privilgios a ele atribudos, ou que excluem sua exigibilidade, no afetam a obrigao tributria que lhe deu origem.

    O crdito tributrio regularmente constitudo somente se modifica ou se extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluda nos casos previstos neste Cdigo, de conformidade com os preceitos constitucionais e as normas geraisde direito tributrio ditadas pela Lei 5.172/66 (CTN), fora dos quais no podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional, na forma da lei, a sua efetivao ou as respectivas garantias.

    Art. 38

    Art. 39

    Art. 40

    Art. 41

    Art. 42

    Art. 43

    Art. 44

    Art. 45

    Art. 46

    Art. 47

    Art. 48

  • Qualquer subsdio ou iseno, reduo de base de clculo, concesso de crdito presumido, anistia ou remisso que envolva matria tributria, somente poder ser concedida atravs de lei complementar municipal, nos termos doartigo 150, 6 da Constituio Federal.

    Pargrafo nico. O projeto de lei oramentria ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes, anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira, tributria ecreditcia.

    Captulo IICONSTITUIO DE CRDITO TRIBUTRIO

    SEO ILANAMENTO

    Compete privativamente autoridade administrativa constituir o crdito tributrio pelo lanamento, assim entendido o processo administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente, determinar amatria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicao da penalidade cabvel.

    Pargrafo nico. A atividade administrativa de lanamento vinculada e obrigatria, sob pena de responsabilidade funcional.

    O lanamento reporta-se data da ocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente e rege-se pela lei ento vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

    1 Aplica-se ao lanamento da Legislao que, posteriormente, ocorrncia do fato gerador da obrigao, tenha institudo novos critrios de apurao ou processos de fiscalizao, ampliando os poderes de investigao das autoridadesadministrativas, ou outorgado ao crdito maiores garantias ou privilgios, exceto, neste ltimo caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributria a terceiros.

    2 O disposto neste artigo, no se aplica aos impostos lanados por perodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe, expressamente, a data em que o fato gerador se considera ocorrido.

    O lanamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnao do sujeito passivo;

    II - recurso de ofcio, quando este recebeido com efeito suspensivo;

    III - iniciativa de ofcio da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 65.

    Considera-se o contribuinte notificado do lanamento e da se contando o prazo para reconsiderao ou recurso, relativamente, s inscries nele indicadas, atravs de pelo menos uma destas formas:

    I - da notificao direta;

    II - da afixao de edital no quadro de editais da Prefeitura Municipal;

    III - da publicao em pelo menos um dos jornais de circulao regular no Municpio de Lucas do Rio Verde - MT;

    IV - da publicao no rgo de Imprensa Oficial do Municpio;

    V - da remessa do aviso, por via postal ou por carta com aviso de recepo.

    VI - por meio eletrnico, com prova de recebimento, mediante envio ao domiclio tributrio do sujeito passivo, ou registro em meio magntico, ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo. (Redao acrescida pela Lei Complementarn 176/2017)

    1 Quando o domiclio tributrio do contribuinte se localizar fora do territrio do Municpio, considerar-se- feita notificao direta com a remessa do aviso, por via postal.

    2 Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer atravs da entrega pessoal da notificao, quer atravs de sua remessa por via postal, reputar-se- efetivado o lanamento ou as suas alteraes, mediante acomunicao na forma dos incisos II e III deste artigo.

    3 A recusa do sujeito passivo em receber a comunicao do lanamento ou a impossibilidade de localiz-lo pessoalmente, ou atravs de via postal, no implica dilatao do prazo concedido para o cumprimento da obrigao tributria oupara a apresentao de reclamaes ou interposio de recursos.

    Art. 49

    Art. 50

    Art. 51

    Art. 52

    Art. 53

    https://leismunicipais.com.br/a/mt/l/lucas-do-rio-verde/lei-complementar/2017/17/176/lei-complementar-n-176-2017-altera-dispositivos-da-lei-complementar-0462006-codigo-tributario-de-lucas-do-rio-verde-mt-e-da-outras-providencias
  • 4 A utilizao das formas de notificao previstas nos incisos I, V e VI no est sujeita a ordem de preferncia. (Redao acrescida pela Lei Complementar n 176/2017)

    5 Para fins de notificao previstas no incisos VI, considera-se domiclio tributrio do sujeito passivo o endereo eletrnico atribudo pela administrao tributria e indicado pelo sujeito passivo. (Redao acrescida pela Lei Complementarn 176/2017)

    A modificao introduzida, em conseqncia de deciso administrativa ou judicial, nos critrios jurdicos adotados pela autoridade administrativa no exerccio do lanamento, somente pode ser efetivada, em relao a um mesmo sujeitopassivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente a sua introduo.

    SEO IIMODALIDADES DE LANAMENTO

    Atos formais relativos ao lanamento dos tributos municipais ficaro a cargo da Secretaria Municipal de Planejamento, Oramento e Finanas, podendo, entretanto, o Poder Executivo Municipal cometer as funes de cadastramento,lanamento e arrecadao a outras pessoas de direito pblico ou privado, sempre que a lei assim expressamente o autorizar.

    A omisso ou erro de lanamento no exime o contribuinte do cumprimento da obrigao fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.

    O lanamento pressuposto para que o sujeito ativo possa exercitar os atos de cobrana do tributo e deve ser efetuado:

    I - com base nos dados constantes do Cadastro de Atividades Econmicas e na Planta Genrica de Valores, bem como na declarao apresentada pelo contribuinte ou por seu representante legal, na poca e nas formas estabelecidas;

    II - por autolanamento, por homologao, decorrente da concordncia tcita da autoridade administrativa fiscal;

    III - de ofcio, nos casos previstos neste Captulo.

    Pargrafo nico. As declaraes devero conter todos os elementos e dados necessrios ao conhecimento do fato gerador das obrigaes tributrias e verificao do montante do crdito tributrio correspondente.

    Far-se- o lanamento com base na declarao do contribuinte, quando este prestar autoridade administrativa informaes sobre a matria de fato, para fins de lanamento.

    1 A retificao da declarao por iniciativa do prprio declarante quando vise a reduzir ou excluir tributo, s admissvel mediante comprovao do erro em que se funde, e antes de notificado do lanamento.

    2 Os erros contidos na declarao e apurveis pelo seu exame sero retificados de ofcio pela autoridade administrativa, princpio da autotutela, a que competir reviso daquela.

    O lanamento poder ser feito de ofcio ou por homologao.

    O lanamento e suas alteraes, sero comunicados aos contribuintes mediante comunicao direta ou quando no for possvel, por falta de elementos que deveriam constar do Cadastro de Atividades Econmicas, atravs de Editalpublicado no Dirio Oficial do Estado ou em jornal local em 02 (duas) edies, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.

    Far-se- reviso de lanamento sempre que se verificar erro na fixao da base tributria, ainda que os elementos indutivos dessa fixao hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.

    A qualquer tempo podero ser efetuados lanamentos omitidos por quaisquer circunstncias nas pocas prprias, promovidos lanamentos aditivos, retificadas as falhas dos lanamentos existentes, bem como lanamentossubstitutivos.

    Pargrafo nico. Os lanamentos relativos a exerccios anteriores, que no houverem sido feitos, por falha da Administrao, sero procedidos em conformidade com os valores e disposies legais vigentes, poca em que deveriam ter sidolanados.

    Os lanamentos efetuados de ofcio ou decorrentes de arbitramento, s podero ser revistos, em face da supervenincia de prova irrecusvel, que modifique a base de clculo utilizada no lanamento anterior, mediante requerimento,anexado aos documentos comprobatrios das respectivas alegaes.

    Em caso de sonegao, faculta-se aos rgos incumbidos de Fiscalizao Tributria o arbitramento dos valores, cujos montantes no se podem conhecer exatamente, ou quando a atividade exercida pelo contribuinte recomende estamedida, sempre a critrio do Fisco, mediante justificativa fundamentada.

    Pargrafo nico. Sempre que houver dvida sobre a exatido das declaraes dos contribuintes para efeito de tributao, poder ser adotada uma fiscalizao mais intensa no prprio local da atividade, durante perodo determinado.

    O lanamento efetuado ou revisto de ofcio pelas autoridades administrativas, nos seguintes casos:

    Art. 54

    Art. 55

    Art. 56

    Art. 57

    Art. 58

    Art. 59

    Art. 60

    Art. 61

    Art. 62

    Art. 63

    Art. 64

    Art. 65

    https://leismunicipais.com.br/a/mt/l/lucas-do-rio-verde/lei-complementar/2017/17/176/lei-complementar-n-176-2017-altera-dispositivos-da-lei-complementar-0462006-codigo-tributario-de-lucas-do-rio-verde-mt-e-da-outras-providenciashttps://leismunicipais.com.br/a/mt/l/lucas-do-rio-verde/lei-complementar/2017/17/176/lei-complementar-n-176-2017-altera-dispositivos-da-lei-complementar-0462006-codigo-tributario-de-lucas-do-rio-verde-mt-e-da-outras-providencias
  • I - quando assim a lei o determine;

    II - quando a declarao no seja prestada por quem de direito, no prazo e forma desta Lei;

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declarao, nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo, o pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prest-lo ou nopreste satisfatoriamente, a juzo daquela autoridade;

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omisso quanto a qualquer elemento definido na legislao tributria, como sendo de declarao obrigatria;

    V - quando se comprove omisso ou inexatido, por parte de pessoa legalmente obrigada, nos casos de lanamento por homologao a que se refere o artigo seguinte;

    VI - quando se comprove ao ou omisso do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que conceda lugar aplicao de penalidade pecuniria;

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefcio daquele, agiu com dolo, fraude ou simulao;

    VIII - quando deva ser apreciado fato no conhecido ou no provado quando do lanamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lanamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omisso, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial;

    Pargrafo nico. A reviso do lanamento s pode ser iniciada enquanto no extinto o direito da Fazenda Pblica.

    O lanamento por homologao, que ocorre quanto aos tributos, cuja legislao atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prvio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referidaautoridade, tomando conhecimento da atividade, expressamente o homologue.

    1 O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crdito, sob condio resolutria da ulterior homologao do lanamento.

    2 No influem sobre a obrigao tributria quaisquer atos anteriores homologao, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando extino total ou parcial do crdito.

    3 Os atos a que se refere o pargrafo anterior sero considerados na apurao do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposio de penalidade, ou sua graduao.

    4 O prazo para a homologao, considerando a concordncia tcita, poder configurar-se pelo silncio da autoridade, no decorrer do perodo de 05 (cinco) anos, a contar da ocorrncia do fato gerador, considerando-se homologado olanamento e extinto o crdito, salvo se comprovada a ocorrncia de dolo, fraude ou simulao.

    A declarao ou comunicao fora do prazo por parte do contribuinte, para efeito de lanamento, no desobriga o mesmo do pagamento das multas e correo monetria.

    Captulo IIISUSPENSO DO CRDITO TRIBUTRIO

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Suspende-se a exigibilidade do crdito tributrio:

    I - a moratria;

    II - o depsito do seu montante integral;

    III - as reclamaes e recursos nos termos das leis reguladoras do processo administrativo tributrio municipal;

    IV - a concesso de medida liminar ou tutela antecipada, em outras espcies de ao judicial;

    V - o parcelamento.

    Pargrafo nico. O disposto neste Artigo no dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja suspenso, ou dela consequentes.

    Art. 66

    Art. 67

    Art. 68

  • SEO IIDA MORATRIA

    Constitui mora o vencimento do prazo originalmente assinalado, permitida a concesso de novo prazo para o pagamento do crdito tributrio.

    1 A moratria somente abrange os crditos definitivamente constitudos data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lanamento j tenha sido iniciado quela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    2 A moratria no aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulao do sujeito passivo ou de terceiros em benefcio daquele.

    A moratria ser concedida em carter geral ou individual, por despacho da autoridade administrativa competente, desde que autorizada por Lei municipal.

    1 A moratria somente pode ser concedida em carter geral pela pessoa jurdica de direito pblico competente para instituir o tributo.

    2 A lei concessiva da moratria pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade determinada rea do Municpio ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

    A lei que conceder a moratria em carter geral ou individual especificar, sem prejuzo de outros requisitos:

    I - o prazo de durao do favor;

    II - as condies da concesso do favor em carter individual;

    III - os tributos alcanados pela moratria;

    IV - o nmero de prestaes e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido no inciso I, podendo atribuir a fixao de uns e de outros a autoridade administrativa, para caso de concesso em carter individual.

    V - as garantias que devam ser fornecidos pelo beneficiado no caso de concesso em carter individual.

    A concesso da moratria em carter individual, no gera direito adquirido e ser revogada de ofcio, sempre que se apurar que o beneficiado no satisfazia ou deixou de satisfazer as condies, ou no cumpriu ou deixou de cumpriros requisitos para concesso do favor, cobrando-se o crdito acrescido de juros e correo monetria:

    I - com imposio de penalidade cabvel, nos casos de dolo ou simulao do beneficiado, ou de terceiro, em benefcio daquele;

    II - sem imposio de penalidade, nos demais casos.

    1 No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concesso da moratria e sua revogao no se computa para efeito da prescrio do direito cobrana do crdito.

    2 No caso do inciso II deste artigo, a revogao s pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.

    O parcelamento ser concedido mediante requerimento em processo administrativo tributrio, na forma e na condio estabelecidas, em regulamento baixado por ato prprio do Chefe do Executivo e referendado pelo ConselhoMunicipal de Contribuintes.

    1 O parcelamento do crdito tributrio no exclui a incidncia de juros e multas, salvo disposio de lei em contrrio.

    2 Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposies desta Lei, relativas moratria.

    O parcelamento do crdito tributrio no exceder o prazo de 48 (quarenta e oito) meses e o valor da parcela mensal no poder ser inferior a 08(oito) UFL`s..

    1 Os casos omissos sero definidos pelo Conselho Municipal de Contribuintes a requerimento da parte interessada.

    2 O no-pagamento das parcelas implica no vencimento antecipado das acessrias e, correspondente, lanamento na dvida ativa.

    3 Os parcelamentos acima de 12 (doze) meses, sero acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao ms, incidentes sobre o saldo devedor. (Redao acrescida pela Lei Complementar n 59/2007)

    Salvo disposio em contrrio, a moratria somente abrange os crditos definitivamente constitudos data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lanamento j tenha sido iniciado quela data, por ato regularmente notificado

    Art. 69

    Art. 70

    Art. 71

    Art. 72

    Art. 73

    Art. 74

    Art. 75

    https://leismunicipais.com.br/a/mt/l/lucas-do-rio-verde/lei-complementar/2007/5/59/lei-complementar-n-59-2007-altera-dipositivos-da-lei-complementar-n-46-de-28-de-dezembro-de-2006-e-da-outras-providencias
  • ao sujeito passivo.

    Pargrafo nico. A moratria no aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulao do sujeito passivo ou do terceiro em benefcio daquele.

    SEO IIIDO DEPSITO

    O sujeito passivo poder efetuar o depsito do montante integral da obrigao tributria:

    I - quando preferir o depsito consignao judicial;

    II - para atribuir efeito suspensivo:

    a) consulta formulada na forma deste Cdigo;b) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativo ou judicialmente, visando modificao, extino ou excluso, total ou parcial da obrigao tributria.

    A lei municipal poder estabelecer hipteses de obrigatoriedade de depsito prvio:

    I - para garantia de instncia, na forma prevista nas normas processuais deste Cdigo;

    II - como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensao;

    III - como concesso por parte do sujeito passivo, nos casos de transao;

    IV - em quaisquer outras circunstncias, nas quais se fizer necessrio resguardar os interesses do Fisco.

    A importncia a ser depositada corresponder ao valor integral do crdito tributrio apurado:

    I - pelo Fisco, nos casos de:

    a) lanamento direto;b) lanamento por declarao;c) alterao ou substituio do lanamento original, qualquer que tenha sido a sua modalidade;d) aplicao de penalidades pecunirias.

    II - pelo prprio sujeito passivo, nos casos de:

    a) lanamento por homologao;b) retificao da declarao, nos casos de lanamento por declarao, por iniciativa do prprio declarante;c) confisso espontnea da obrigao, antes do incio de qualquer procedimento fiscal.

    III - na deciso administrativa desfavorvel, no todo ou em parte, ao sujeito passivo;

    IV - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo Fisco, sempre que no puder ser determinado o montante integral do crdito tributrio.

    Considerar-se- suspensa a exigibilidade do crdito tributrio, a partir da data da efetivao do depsito na Tesouraria da Prefeitura, observado o disposto no artigo seguinte.

    O depsito poder ser efetuado, nas seguintes modalidades:

    I - em moeda corrente do pas;

    II - por cheque;

    III - em ttulos da dvida pblica municipal.

    Art. 76

    Art. 77

    Art. 78

    Art. 79

    Art. 80

    Art. 81

  • Cabe ao sujeito passivo, por ocasio da efetivao do depsito, especificar qual o crdito tributrio ou a sua parcela, quando este for exigido em prestaes, por ele abrangido.

    I - A efetivao do depsito no importa em suspenso de exigibilidade do crdito tributrio:

    a) quando parcial, das prestaes vincendas em que tenha sido decomposto;b) quando total, de outros crditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou penalidades pecunirias.

    SEO IVDA CESSAO DO EFEITO SUSPENSIVO

    Cessam os efeitos suspensivos relacionados exigibilidade do crdito tributrio:

    I - pela extino do crdito tributrio, por qualquer das formas previstas neste Cdigo;

    II - pela excluso do crdito tributrio, por qualquer das formas previstas neste Cdigo;

    III - pela deciso administrativa desfavorvel, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, depois de esgotados os recursos de 1 e 2 instncias, ou esgotados os prazos para interposies dos mesmos;

    IV - pela cassao da medida liminar concedida em mandado de segurana.

    Captulo IVDA EXTINO DO CRDITO TRIBUTRIO

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Extinguem o crdito tributrio:

    I - o pagamento;

    II - a compensao;

    III - a transao;

    IV - a remisso;

    V - a prescrio e a decadncia, nos termos do Cdigo Tributrio Nacional;

    VI - a converso do depsito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologao do lanamento;

    VIII - a deciso administrativa irreformvel, assim entendida a definitiva na rbita administrativa, no passvel de ser objeto em ao anulatria;

    IX - a deciso judicial transitada em julgado;

    X - a consignao em pagamento julgada procedente, nos termos da lei;

    XI - a dao em pagamento em bens imveis, na forma e nas condies estabelecidas em lei especfica.

    Pargrafo nico. A oferta dos bens imveis pelo interessado (pessoa fsica ou jurdica), como dao em pagamento na forma prevista no inciso XI, deste artigo, dever ocorrer de forma que proporcione ao Poder Executivo, pelo menos 03(trs) opes de escolha, exceto, nos casos em que o interessado possuir menos de 03 (trs) imveis, quando ofertar os imveis que possuir.

    SEO II

    Art. 81

    Art. 82

    Art. 83

  • DO PAGAMENTO E DA RESTITUIO

    O pagamento de tributos e rendas municipais efetuado em moeda corrente ou por cheques, dentro dos prazos estabelecidos em lei ou fixados pela Administrao Pblica.

    1 O crdito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.

    2 O pagamento efetuado no rgo arrecadador, sob pena de responsabilidade funcional, ressalvada a cobrana em qualquer estabelecimento autorizado por ato executivo.

    O crdito no integralmente pago no vencimento acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuzo da imposio das penalidades cabveis e da aplicao de quaisquer medidas de garantiaprevistas na lei tributria.

    1 A multa pela impontualidade no pagamento ser de 2,0 % (dois por cento).

    2 Os juros de mora so calculados taxa de 1,0% (um por cento) ao ms ou frao.

    3 O disposto neste artigo, no se aplica na pendncia de consulta formulada pelo devedor, dentro do prazo legal para pagamento do crdito.

    O poder Executivo poder conceder incentivo pela antecipao do pagamento, nas condies do regulamento estabelecido por ato do Chefe do Poder Executivo.

    O pagamento de um crdito no importa em presuno de quitao, quando parcial, das prestaes em que se decomponha;

    Nenhum pagamento intempestivo de tributo, poder ser efetuado sem que o infrator pague, no ato, o que for calculado sob a rubrica de penalidade.

    A imposio de penalidades no elide o pagamento integral do crdito tributrio.

    O contribuinte ter direito restituio total ou parcial do tributo, seja qual for modalidade de pagamento, nos seguintes casos:

    I - cobrana ou pagamento espontneo, de tributos indevidos ou maior que o devido, em face da legislao tributria municipal ou de natureza e circunstncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

    II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao da alquota aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de qualquer documento relativo ao pagamento;

    III - reforma, anulao, revogao ou resciso de deciso condenatria.

    1 O pedido de restituio ser instrudo com os documentos originais que comprovem a ilegalidade ou irregularidade do pagamento.

    2 Os valores da restituio a que alude o "caput" deste artigo sero atualizados monetariamente, a partir da data do efetivo recolhimento.

    A restituio de tributos que comportem, por natureza, transferncia do respectivo encargo financeiro, somente ser feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no caso de t-lo transferido a terceiro, estar por esteexpressamente autorizado a receb-la.

    A restituio total ou parcial do tributo d lugar devoluo, na mesma proporo, dos juros de mora e das penalidades pecunirias.

    O direito de pleitear restituio, total ou parcial, do tributo se extingue com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados do efetivo pagamento.

    SEO IIIDA COMPENSAO E DA TRANSAO

    A compensao poder ser efetivada pela autoridade competente, mediante a demonstrao, em processo, da satisfao total dos crditos da Fazenda Municipal, na possibilidade de suas condies.

    Pargrafo nico. competente para autorizar a compensao o Chefe do Poder Executivo, em processo administrativo tributrio regular.

    A lei pode facultar, nas condies que estabelea, aos sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria celebrar transao que, mediante concesses mtuas, que evite o conflito ou que importe em terminao de litgio e, conseqente,extino de crdito tributrio.

    Para que a transao seja autorizada necessria justificativa do Chefe do Executivo ou delegado, em processo administrativo, manifestando as razes do interesse da Administrao no fim da lide, no podendo a liberdade atingir o

    Art. 84

    Art. 85

    Art. 86

    Art. 87

    Art. 88

    Art. 89

    Art. 90

    Art. 91

    Art. 92

    Art. 93

    Art. 94

    Art. 95

    Art. 96

  • principal do crdito tributrio.

    vedada compensao mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestao judicial pelo sujeito passivo, antes do trnsito em julgado da respectiva deciso judicial.

    SEO IVDA REMISSO

    Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado, remisso total ou parcial do crdito tributrio, atendendo:

    I - situao econmica do sujeito passivo;

    II - ao erro ou ignorncia escusveis do sujeito passivo, quanto matria de fato;

    III - diminuta importncia do crdito tributrio;

    IV - a consideraes de eqidade, em relao com as caractersticas pessoais ou materiais do caso;

    V - a condies peculiares a determinada regio do territrio do Municpio.

    Pargrafo nico. A concesso referida neste artigo no gera direito adquirido e ser revogada de ofcio sempre que se apure que o beneficirio no satisfazia ou deixou de satisfazer as condies ou no cumpria ou deixou de cumprir osrequisitos necessrios sua obteno, sem prejuzo da aplicao das penalidades cabveis nos casos de dolo ou simulao do beneficirio.

    SEO VDA PRESCRIO E DECADNCIA

    A ao para cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de sua constituio definitiva.

    A prescrio se interrompe:

    I - pela citao pessoal feita ao devedor;

    II - pelo protesto feito ao devedor;

    III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    IV - por qualquer ato inequvoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do dbito pelo devedor.

    O direito de a Fazenda Municipal constituir o crdito tributrio, decai aps 05 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado;

    II - da data em que se tornar definitiva a deciso que houver anulado, por vcio formal, o lanamento anteriormente efetuado.

    Pargrafo nico. O direito a que se refere este artigo se extingue definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituio do crdito tributrio, pela notificao ao sujeito passivo dequalquer medida preparatria indispensvel ao lanamento.

    Captulo VDA EXCLUSO DO CRDITO TRIBUTRIO

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Excluem o crdito tributrio:

    Art. 97

    Art. 98

    Art. 99

    Art. 100

    Art. 101

    Art. 102

  • I - a iseno;

    II - a anistia.

    Pargrafo nico. A excluso do crdito tributrio no dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja excludo, ou dela conseqentes.

    SEO IIDA ISENO

    A iseno sempre decorrente de lei que especifique as condies e requisitos exigidos para a sua concesso, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua durao.

    Salvo disposies em contrrio, a iseno s atingir os impostos.

    A iseno, salvo se concedida por prazo certo ou em funo de determinadas condies, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo; porm, s ter eficcia a partir do exerccio seguinte quele em que tenha sidomodificada ou revogada a iseno.

    SEO IIIDA ANISTIA

    A anistia, assim entendido o perdo das infraes cometidas e a conseqente dispensa dos pagamentos das penalidades pecunirias a elas relativas, abrange exclusivamente as infraes cometidas anteriormente vigncia da leique a conceder, no se aplicando:

    I - aos atos praticados com dolo, fraude ou simulao pelo sujeito passivo ou por terceiros em benefcio daquele;

    II - aos atos qualificados como crime de sonegao fiscal, nos termos da Lei Federal;

    III - s infraes resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurdicas.

    A lei que conceder anistia poder faz-lo:

    I - em carter geral;

    II - limitadamente:

    a) s infraes da legislao relativa a determinado tributo;b) s infraes punidas com penalidades pecunirias at determinado montante, conjugadas ou no com penalidades de outra natureza;c) determinada regio do territrio do Municpio, em funo das condies a ela peculiares;d) sob condio do pagamento do tributo, no prazo fixado pela lei que a conceder ou cuja fixao, seja atribuda pela lei autoridade administrativa.

    TTULO VDAS INFRAES E DAS PENALIDADES

    Captulo IDAS INFRAES

    Constitui infrao toda ao ou omisso contrria s disposies das leis tributrias e, em especial desta Lei.

    Pargrafo nico. No ser passvel de penalidade a ao ou omisso que proceder em conformidade com deciso de autoridade competente, nem que se encontrar na pendncia de consulta regularmente apresentada ou enquanto perdurar oprazo nela fixado.

    Constituem agravantes da infrao:

    I - a circunstncia da infrao que depender ou resultar de outra prevista em lei, tributria ou no;

    Art. 103

    Art. 104

    Art. 105

    Art. 106

    Art. 107

    Art. 108

    Art. 109

  • II - a reincidncia;

    III - a sonegao.

    Constituem circunstncias atenuantes da infrao fiscal com a respectiva reduo de culpa, quelas previstas na lei civil.

    Considera-se reincidncia a repetio de falta idntica cometida pela mesma pessoa natural ou jurdica dentro de 05 (cinco) anos da data em que passar em julgado, administrativamente, a deciso condenatria referente infraoanterior.

    A sonegao se configura procedimento do contribuinte em:

    I - prestar declarao falsa ou omitir, total ou parcialmente, informao que deva ser produzida a agentes das pessoas jurdicas de direito pblico interno, com a inteno de se eximir, total ou parcialmente, do pagamento de tributos equaisquer adicionais devidos por lei;

    II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operaes de qualquer natureza de documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a inteno de se exonerar do pagamento de tributos devidos Fazenda Pblica Municipal;

    III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operaes mercantis com o propsito de fraudar a Fazenda Pblica Municipal;

    IV - fornecer ou emitir documentos, com o objetivo de obter deduo de tributos Fazenda Pblica Municipal, sem prejuzo das sanes administrativas cabveis.

    Captulo IIDAS PENALIDADES

    So penalidades tributrias previstas nesta lei, aplicveis separadas ou cumulativamente, sem prejuzo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal:

    I - a multa;

    II - a perda de incentivos abatimento ou dedues;

    III - a cassao do benefcio da iseno;

    IV - a revogao dos benefcios de anistia ou moratria;

    V - a proibio de transacionar com qualquer rgo da Administrao Municipal;

    VI - a sujeio a regime especial de fiscalizao.

    Pargrafo nico. A aplicao de penalidades, de qualquer natureza, no dispensa o pagamento do tributo, dos juros de mora, e correo monetria, nem isenta o infrator do dano resultante da infrao, na forma da lei civil.

    A penalidade, alm de impor a obrigao de fazer ou deixar de fazer, ser pecuniria, quando consista em multa, e dever ter em vista:

    I - as circunstncias atenuantes;

    II - as circunstncias agravantes.

    1 Nos casos do I, deste artigo, reduzir-se- a multa prevista em 50% (cinqenta por cento).

    2 Nos casos do II, deste artigo, aplicar-se-, na reincidncia, o dobro da penalidade prevista.

    As infraes s disposies da presente lei, sero punidas com as penalidades previstas nos Captulos prprios.

    TTULO VIDA INSCRIO E DO CADASTRO FISCAL

    Captulo I

    Art. 110

    Art. 111

    Art. 112

    Art. 113

    Art. 114

    Art. 115

  • DAS DISPOSIES GERAIS

    Toda pessoa fsica ou jurdica, sujeita obrigao tributria, dever promover a inscrio no cadastro fiscal da Prefeitura, mesmo que isenta de tributos, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento, ou aindapelos atos administrativos de carter normativo destinados a complement-los.

    O cadastro fiscal da Prefeitura composto:

    I - do cadastro das propriedades imobilirias, nos termos desta Lei;

    II - do cadastro de atividades, abrangendo:

    a) atividades de produo;b) atividades de indstria;c) atividades de comrcio;d) atividades de prestao de servios;

    III - de outros cadastros no compreendidos nos incisos anteriores, necessrios a atender s exigncias da Prefeitura, com relao ao poder de polcia administrativa ou organizao dos seus servios.

    LIVRO II

    TITULO IDOS TRIBUTOS

    Captulo IDAS DISPOSIES GERAIS

    Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, institudo por lei, nos limites da competncia constitucional e cobrado mediante atividadeadministrativa, plenamente vinculada.

    A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevante para qualific-la:

    I - a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei;

    II - a destinao legal do produto da sua arrecadao.

    Os tributos so: impostos, taxas, contribuio para o custeio de servios pblicos e contribuio de melhoria.

    1 Imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte.

    2 Taxa o tributo que tem como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia ou a utilizao efetiva ou potencial de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio.

    3 Contribuio de Melhoria o tributo institudo para fazer face ao custo de obras pblicas de que derive valorizao imobiliria.

    4 Contribuio para custeio do servio pblico o tributo institudo para fazer face ao custo dos servios de iluminao publica.

    Captulo IIDA COMPETNCIA TRIBUTRIA

    O Municpio de Lucas do Rio Verde, ressalvada as limitaes de competncia tributria constitucional, da lei complementar e desta Lei, tem competncia legislativa plena, quanto incidncia, arrecadao e fiscalizao dos tributosmunicipais.

    A competncia tributria indelegvel.

    Art. 116

    Art. 117

    Art. 118

    Art. 119

    Art. 120

    Art. 121

    Art. 122

  • 1 Poder ser delegada, atravs de lei especfica, a capacidade tributria ativa, compreendendo esta as atribuies de arrecadar ou fiscalizar, ou executar leis, servios, atos ou decises administrativas em matria tributria.

    2 Podem ser revogadas a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa de direito pblico que as conferir, as atribuies delegadas nos termos do anterior.

    3 Compreendem as atribuies referidas nos 1 e 2, as garantias e os privilgios processuais que competem pessoa jurdica de direito pblico que as conferir.

    Captulo IIIDAS LIMITAES DA COMPETNCIA TRIBUTRIA

    vedado ao Municpio:

    I - exigir ou aumentar tributos sem que a lei estabelea;

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida, independente de denominao jurdica dosrendimentos, ttulos ou direitos;

    III - cobrar tributos:

    a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ou aumentado;b) no mesmo exerccio financeiro em haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou ;

    IV - utilizar o tributo, com efeito, de confisco;

    V - estabelecer limitaes ao trfego em seu territrio, de pessoas ou de mercadorias, por meio de tributos;

    VI - cobrar imposto sobre:

    a) o patrimnio ou servios da Unio, dos Estados e outros Municpios;b) o patrimnio, a renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social e sem fins econmicos, observados os requisitos fixadosneste artigo;c) templos de qualquer culto;d) livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua impresso;

    VII - estabelecer diferena tributria entre bens e servios de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino.

    1 A vedao do inciso VI, alnea "a", extensiva s autarquias e s fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios, vinculadas s suas finalidades essenciais ou delasdecorrentes.

    2 As vedaes do inciso VI, "a", e do anteriores no se aplicam ao patrimnio, renda e aos servios, relacionados com a explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados, ou em quehaja contraprestao ou pagamento de preo ou tarifa pelo usurio, nem exonera o promitente comprador das obrigaes de pagar imposto relativamente ao bem imvel.

    3 As vedaes expressas no inciso VI, alneas "b" e "c", compreende somente o patrimnio, a renda e os servios relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    4 O disposto no inciso VI no exclui a atribuio por lei, s entidades nele referidas, da condio de responsvel pelos tributos que lhe caiba reter na fonte, e no as dispensa da prtica de atos previstos em lei, assecuratrios documprimento de obrigaes tributrias por terceiros.

    5 Para fins do disposto na alnea "b" do inciso VI subordinado observncia pelas entidades nele referidas, dos requisitos seguintes:

    I - no distriburem qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a qualquer ttulo;

    II - aplicarem integralmente no pas, os seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais;

    III - manterem escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido.

    6 No se considera instituio sem fins lucrativos aquela que:

    Art. 123

  • I - praticar preos de mercado;

    II - realizar propaganda comercial;

    III - desenvolver atividades comerciais no vinculadas finalidade da instituio;

    7 No reconhecimento da imunidade poder o Municpio verificar os sinais exteriores de riqueza dos scios e dos dirigentes das entidades, assim como as relaes comerciais, se houverem, mantidas com empresas comerciais pertencentesaos mesmos scios.

    8 No caso do Imposto sobre Transmisso de Bens Imveis, somente ser reconhecida a imunidade aps decorrido dois anos da declarao de interesse pblico e verificado o exato aproveitamento do imvel nas finalidades estatutrias daentidade.

    9 Na falta do cumprimento do disposto nos 1, 3, 4 e 5 deste artigo, a autoridade competente pode suspender a aplicao do benefcio.

    Cessa o privilgio da imunidade para as pessoas de direito privado ou pblico, quanto aos imveis prometidos venda, desde o momento em que se constituir o ato.

    Pargrafo nico. Nos casos de transferncia de domnio ou de posse de imvel, pertencentes a entidades referidas neste artigo, a imposio fiscal recair sobre o promitente comprador enfiteuta, fiducirio, usufruturio, concessionrio,comodatrio, permissionrio ou possuidor a qualquer ttulo.

    A imunidade no abranger em caso algum as taxas devidas a qualquer ttulo.

    A concesso de ttulo de utilidade pblica no importa em reconhecimento de imunidade.

    Captulo IVDOS IMPOSTOS

    Os impostos de competncia privativa do Municpio so os seguintes:

    I - sobre Servios de Qualquer Natureza;

    II - sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

    III - sobre Transmisso Inter-vivos.

    TTULO IIDO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA

    Captulo IDA INCIDNCIA E DO FATO GERADOR

    O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza tem como fato gerador prestao de servios constantes na lista a seguir, ainda que estes no se constituam como atividade preponderante do prestador:I - servios de informtica e congneres:a) anlise e desenvolvimento de sistemas;b) programao;c) processamento de dados e congneres;d) elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos;e) licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao;f) assessoria e consultoria em informtica;g) suporte tcnico em informtica, includas a instalao, a configurao e a manuteno de programas de computao e bancos de dados;h) planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas.II - servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza:a) servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.III - servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres:

    Art. 124

    Art. 125

    Art. 126

    Art. 127

    Art. 128

  • a) cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda;b) explorao de sales de festas, centros de convenes, escritrios virtuais, estandes, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos, parques de diverses, canchas e congneres para realizao de eventos ounegcios de qualquer natureza;c) locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza;d) cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporrio.IV - servios de sade, assistncia mdica e congneres:a) medicina e biomedicina;b) anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e congneres;c) hospitais, clnicas, ambulatrios, sanatrios, manicmios, casas de sade, prontos-socorros, ambulatrios e congneres;d) instrumentao cirrgica;e) acupuntura;f) enfermagem, inclusive servios auxiliares;g) servios farmacuticos;h) terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia;i) terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e mental;j) nutrio;k) obstetrcia;l) odontologia;m) ortptica;n) prteses sob encomenda;o) psicanlise;p) psicologia;q) casas de repouso e de recuperao, creches, asilos e congneres;r) inseminao artificial, fertilizao "in vitro" e congneres;s) bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres;t) coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie;u) unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres;v) planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres;x) outros planos de sade que se cumpram mediante de servios de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicao do beneficirio.V - servios de medicina e assistncia veterinria e congneres:a) medicina veterinria e zootecnia;b) hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea veterinria;c) laboratrios de anlise na rea veterinria;d) inseminao artificial, fertilizao "in vitro" e congneres;e) bancos de sangue e de rgos e congneres;f) coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie;g) unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres;h) guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congneres;i) planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria.VI - servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres:a) barbearias, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres;b) esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres;c) banhos, duchas, sauna, massagens e congneres;d) ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades fsicas;e) centros de emagrecimento, "spas" e congneres.VII - servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, ambiente, saneamento e congneres:a) engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congneres;b) execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem,pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS);c) elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros relacionados com obras e servios de engenharia; elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia;d) demolio;e) reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS);f) colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres com material fornecido pelo tomador do servio;g) recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres;h) calafetao;i) varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer;

  • j) limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres;k) decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores;l) controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos;m) dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao, desratizao, pulverizao e congneres;n) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres;o) escoramento, conteno de encostas e servios congneres;p) limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas, audes e congneres;q) acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo;r) aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento, levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos, geofsicos e congneres;s) pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao, testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explotao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais;t) nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres.VIII - servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza:a) ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior;b) instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de conhecimentos de qualquer natureza.IX - servios relativos hospedagem, turismo, viagens e congneres:a) hospedagem de qualquer natureza em hotis, "apart-service" condominiais, "flat", "apart-hotis", hotis residncia, "residence-service", "sute service", hotelaria martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada comfornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no preo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza);b) agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres;c) guias de turismo;X - servios de intermediao e congneres:a) agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada;b) agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer;c) agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade industrial, artstica ou literria;d) agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de arrendamento mercantil "leasing", de franquia "franchising" e de faturizao "factoring";e) agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis, no abrangidos em outros incisos ou inclusive aqueles realizados no mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios;f) agenciamento martimo;g) agenciamento de notcias;h) agenciamento de publicidade e propaganda, includo o agenciamento de veiculao por quaisquer meios;i) representao de qualquer natureza, inclusive comercial;j) distribuio de bens de terceiros.XI - servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres:a) guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcaes;b) vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas;c) escolta, includa a de veculos e cargas;d) armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie.XII - servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres:a) espetculos teatrais;b) exibies cinematogrficas;c) espetculos circenses;d) programas de auditrio;e) parques de diverses, centros de lazer e congneres;f) boates, "taxi-dancing" e congneres;g) "shows", "ballet", danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais e congneres;h) feiras, exposies, congressos e congneres;i) bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no;j) corridas e competies de animais;k) competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador;l) execuo de msica;m) produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos, entrevistas, "shows", "ballet", danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos, recitais, festivais e congneres;n) fornecimento de msica para ambientes, fechados ou no, mediante transmisso por qualquer processo;o) desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e congneres;p) exibio de filmes, entrevistas, musicais, espetculos, shows, concertos, desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres;q) recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.XIII - servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia:a) fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congneres;b) fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo, trucagem e congneres;

  • c) reprografia, microfilmagem e digitalizao;d) composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.XIV - servios relativos a bens de terceiros:a) lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto, restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peas e partesempregadas, que ficam sujeitas ao ICMS);b) assistncia tcnica;c) recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS);d) recauchutagem ou regenerao de pneus;e) restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos quaisquer;f) instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material por ele fornecido;g) colocao de molduras e congneres;h) encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres;i) alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento;j) tinturaria e lavanderia;k) tapearia e reforma de estofamentos em geral;l) funilaria e lanternagem;m) carpintaria e serralheria.XV - servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito:a) administrao de fundos quaisquer, de consrcio, de carto de crdito ou dbito e congneres, de carteira de clientes, de cheques pr-datados e congneres;b) abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicao e caderneta de poupana, no Pas e no exterior, bem como a manuteno das referidas contas ativas e inativas;c) locao e manuteno de cofres particulares, de terminais eletrnicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral;d) fornecimento ou emisso de atestados em geral, inclusive, atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congneres;e) cadastro, elaborao de ficha cadastral, renovao cadastral e congneres, incluso ou excluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais;f) emisso, reemisso e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicao com outra agncia ou com a administrao central; licenciamentoeletrnico de veculos; transferncia de veculos; agenciamento fiducirio ou depositrio; devoluo de bens em custdia;g) acesso, movimentao, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-smile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a redecompartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informaes relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo;h) emisso, reemisso, alterao, cesso, substituio, cancelamento e registro de contrato de crdito; estudo, anlise e avaliao de operaes de crdito; emisso, concesso, alterao ou contratao de aval, fiana, anuncia econgneres; servios relativos abertura de crdito, para quaisquer fins;i) arrendamento mercantil ("leasing") de quaisquer bens, inclusive cesso de direitos e obrigaes, substituio de garantia, alterao, cancelamento e registro de contrato, e demais servios relacionados ao arrendamento mercantil ("leasing");j) servios relacionados a cobranas, recebimentos ou pagamentos em geral, de ttulos quaisquer, de contas ou carns, de cmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrnico, automtico ou por mquinas deatendimento; fornecimento de posio de cobrana, recebimento ou pagamento; emisso de carns, fichas de compensao, impressos e documentos em geral;k) devoluo de ttulos, protesto de ttulos, sustao de protesto, manuteno de ttulos, reapresentao de ttulos, e demais servios a eles relacionados;l) custdia em geral, inclusive de ttulos e valores mobilirios;m) servios relacionados a operaes de cmbio em geral, edio, alterao, prorrogao, cancelamento e baixa de contrato de cmbio; emisso de registro de exportao ou de crdito; cobrana ou depsito no exterior; emisso,fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferncia, cancelamento e demais servios relativos a carta de crdito de importao, exportao e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geralrelacionadas a operaes de cmbio;n) fornecimento, emisso, reemisso, renovao e manuteno de carto magntico, carto de crdito, carto de dbito, carto salrio e congneres;o) servios de distribuio e venda de ttulos de capitalizao e congneres, compensao de cheques e ttulos quaisquer; servios relacionados a depsito, inclusive depsito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ouprocesso, inclusive em terminais eletrnicos e de atendimento;p) emisso, reemisso, liquidao, alterao, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crdito e similares, por qualquer meio ou processo; servios relacionados transferncia de valores, dados, fundos, pagamentos esimilares, inclusive entre contas em geral;q) emisso, fornecimento, devoluo, sustao, cancelamento e oposio de cheques quaisquer, avulso ou por talo;r) servios relacionados a crdito imobilirio, avaliao e vistoria de imvel ou obra, anlise tcnica e jurdica, emisso, reemisso, alterao, transferncia e renegociao de contrato, emisso e reemisso do termo de quitao e demaisservios relacionados a crdito imobilirio.XVI - servios de transporte de natureza municipal:a) servios de transporte de natureza municipal;XVII - servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congneres:a) assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros incisos desta lista; anlise, exame, pesquisa, coleta, compilao e fornecimento de dados e informaes de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares;b) datilografia, digitao, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audvel, redao, edio, interpretao, reviso, traduo, apoio e infra-estrutura administrativa e congneres;c) planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa;d) recrutamento, agenciamento, seleo e colocao de mo-de-obra;e) fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio.f) propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e demais materiais publicitrios;g) franquia ("franchising");h) percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas;

  • i) planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres;j) organizao de festas e recepes; buf (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeito ao ICMS);k) administrao em geral, inclusive de bens mveis e imveis e negcios de terceiros;l) leilo e congneres;m) advocacia;n) arbitragem de qualquer espcie, inclusive jurdica;o) auditoria;p) anlise de Organizao e Mtodos;q) aturia e clculos tcnicos de qualquer natureza;r) contabilidade, inclusive servios tcnicos e auxiliares;s) consultoria e assessoria econmica ou financeira;t) estatstica;u) cobrana em geral;v) assessoria, anlise, avaliao, atendimento, consulta, cadastro, seleo, gerenciamento de informaes, administrao de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operaes de faturizao ("factoring");w) apresentao de palestras, conferncias, seminrios e congneres;XVIII - servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres:a) servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres.XIX - servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios e congneres:a) servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios e congneres;XX - servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios:a) servios porturios, ferroporturios, utilizao de porto, movimentao de passageiros, reboque de embarcaes, rebocador escoteiro, atracao, desatracao, servios de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza,servios acessrios, movimentao de mercadorias, servios de apoio martimo, de movimentao ao largo, servios de armadores, estiva, conferncia, logstica e congneres;b) servios aeroporturios, utilizao de aeroporto, movimentao de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentao de aeronaves, servios de apoio aeroporturios, servios acessrios, movimentao demercadorias, logstica e congneres;c) servios de terminais rodovirios, ferrovirios, metrovirios, movimentao de passageiros, mercadorias, inclusive suas operaes, logstica e congneres.XXI - servios de registros pblicos, cartorrios e notariais: (Regulamentado pelo Decreto n 2143/2010)a) servios de registros pblicos, cartorrios e notariais.XXII - servios de explorao de rodovia:a) servios de explorao de rodovia mediante cobrana de preo ou pedgio dos usurios, envolvendo execuo de servios de conservao, manuteno, melhoramentos para adequao de capacidade e segurana de trnsito, operao,monitorao, assistncia aos usurios e outros servios definidos emcontratos, atos de concesso ou de permisso ou em normas oficiais.XXIII - servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres:a) servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres.XXIV - servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, "banners", adesivos e congneres:a) servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, "banners", adesivos e congneres.XXV - servios funerrios:a) funerais, inclusive fornecimento de caixo, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavrico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembarao de certido de bito; fornecimento de vu, essa e outrosadornos; embalsamamento, embelezamento, conservao ou restaurao de cadveres;b) cremao de corpos e partes de corpos cadavricos;c) planos ou convnio funerrios;d) manuteno e conservao de jazigos e cemitrios.XXVI - servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; "courrier" e congneres:a) servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres.XXVII - servios de assistncia social:a) servios de assistncia social.XXVIII - servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza:a) servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza.XXIX - servios de biblioteconomia:a) servios de biblioteconomia.XXX - servios de biologia, biotecnologia e qumica:a) servios de biologia, biotecnologia e qumica.XXXI - Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres:a) servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres.XXXII - servios de desenhos tcnicos:a) servios de desenhos tcnicos.XXXIII - servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres:

    https://leismunicipais.com.br/a/mt/l/lucas-do-rio-verde/decreto/2010/214/2143/decreto-n-2143-2010-regulamenta-o-artigo-128-inciso-xxi-da-lei-complementar-46-de-28-de-dezembro-de-2006-e-da-outras-providencias
  • a) servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres.XXXIV - servios de investigaes particulares, detetives e congneres:a) servios de investigaes particulares, detetives e congneres.XXXV - servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas:a) servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas.XXXVI - servios de meteorologia:a) servios de meteorologia.XXXVII - servios de artistas, atletas, modelos e manequins:a) servios de artistas, atletas, modelos e manequins.XXXVIII - servios de museologia:a) servios de museologia.XXXIX - servios de ourivesaria e lapidao:a) servios de ourivesaria e lapidao (quando o material for fornecido pelo tomador do servio).XL - servios relativos a obras de arte sob encomenda:a) obras de arte sob encomenda. 1 O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas. 2 Constituem, ainda, fato gerador do ISSQN os servios profissionais e tcnicos no compreendidos nos incisos da lista a que alude o "caput" deste artigo, e a explorao de qualquer atividade que represente prestao de servios e noconfigure fato gerador de imposto de competncia da Unio ou do Estado. 3 O imposto incide ainda sobre os servios prestados mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelousurio final do servio.

    O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestao de servios constantes na TABELA I anexa esta lei, ainda que estes no se constituam como atividade preponderante do prestador:

    1 O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao tenha se iniciado no exterior do Pas.

    2 Ressalvadas as excees expressas na TABELA I anexa a esta lei, os servios nela mencionados no ficam sujeitos ao Imposto Sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e deComunicao - ICMS, ainda que sua prestao envolva o fornecimento de mercadorias.

    3 O imposto incide ainda sobre os servios prestados mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelousurio final do servio. (Redao dada pela Lei Complementar n 176/2017)

    A incidncia do imposto independe:I - da existncia de estabelecimento fixo;II - do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas relativas a atividade, sem prejuzo das cominaes cabveis;III - do resultado financeiro ou do pagamento do servio prestado;IV - da destinao dos servios;V - da denominao dada ao servio prestado.

    A incidncia do imposto no depende:

    I - da existncia de estabelecimento fixo;

    II - do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas relativas atividade, sem prejuzo das cominaes cabveis;

    III - do resultado financeiro ou do pagamento do servio prestado;

    IV - da destinao dos servios:

    V - da denominao dada ao servio prestado. (Redao dada pela Lei Complementar n 176/2017)

    O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador, exceto nas hipteses previstas dos incisos abaixo, quando o imposto serdevido no local:I - do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 1 do artigo 128 desta Lei;II - da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no III, "d" do artigo 128 desta Lei;III - da execuo da obra, no caso dos servios descritos no VII, "b" e "q" do artigo 128 desta