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Alvenaria Estrutural Distribuição de Ações Horizontais [email protected] 1 Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/ENG01208.html

Disponível em …jeanmarie/eng01208/Aula 9 -2013-2... · Coeficiente de arrasto [email protected]. ... edificação e indispensável para edifícios em que haja suspeita sobre

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Alvenaria Estrutural

Distribuição de Ações Horizontais

[email protected] 1

Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/ENG01208.html

Alvenaria Estrutural

Ações horizontais

� Vento (NBR 6123 )� Sismo � Desaprumo (DIN 1053)

[email protected] 2

Alvenaria Estrutural

Desaprumo (DIN 1053)

Força horizontal equivalente

[email protected] 3

ondeψ: ângulo de desaprumo (em radianos)

H : altura da edificação

Fd = ∆P ψ

ondeFd : força horizontal por pavimento

∆P : peso total de um pavimento

Alvenaria Estrutural

Ações horizontais

[email protected] 4

Análise do Vento (NBR 6123 )

Alvenaria Estrutural

Estabilidade Global da estrutura

[email protected] 5

Alvenaria Estrutural

Comportamento estrutural de paredes de alvenaria

[email protected]

Secção transversal da parede

Sem vento Com vento

Alvenaria Estrutural

Comportamento estrutural de paredes de alvenaria

[email protected]

Efeito da tensão do vento sobre a linha de pressão

Alvenaria Estrutural

Estabilidade Global da estrutura

Verificação do tombamento

[email protected] 8

Alvenaria Estrutural

Considerações Básicas sobre contraventamento

Lajes consideradas como diafragmas rígidos

Cuidados especiais com:

• Lajes pré-moldadas

• Lajes maciças com grandes

[email protected] 9

• Lajes maciças com grandes aberturas

Classificação de Estruturas de Contraventamento (CEB-FIP)

• Estruturas Contraventadas

• Estruturas de Contraventamento

Alvenaria Estrutural

Transmissão de ações horizontais

� As ações horizontais, são transmitidas às lajes, que trabalhando comodiafragmas e as transmitem às paredes paralelas à direção dessasações.

� Essas paredes, denominadas paredes de contraventamento. irãotransmitir as ações horizontais às fundações. Para tal, a ligaçãolaje/parede deve ser capaz de resistir ao esforço de corte que surgenesta interface.

[email protected] 10

nesta interface.

� Nas paredes que não sejam de contraventamento, deve-se prever umaligação entre laje e parede que permita o deslocamento relativo entreesses dois elementos (laje de cobertura por exemplo).

� Trabalhando como chapa a laje possui uma rigidez muito grande, asações horizontais podem ser distribuídas entre as paredes decontraventamento proporcionalmente à rigidez de cada parede, Estarãotodas sujeitas a um mesmo deslocamento horizontal.

Alvenaria Estrutural

Deslocamento horizontal em paredes de contraventamento.

[email protected] 11

Alvenaria Estrutural

Estabilidade X Distribuição das paredes

[email protected] 12

Alvenaria Estrutural

Estruturas de Contraventamento Simétricas e Assimét ricas

� Estruturas simétricas: simplicidade na análise� Estruturas assimétricas: maior complexidade

[email protected] 13

A resultante das ações horizontais coincidir com o centro de torção.

As estruturas não simétricas podem estar sujeitas a um esforço de torção que deve ser considerado na distribuição das cargas horizontais.

Alvenaria Estrutural

Estruturas de Contraventamento Simétricas

�Simplicidade na análise

[email protected] 14

Alvenaria Estrutural

Procedimento de distribuição para o esquema simétri co

• Somar todas as rigidezes

• Calcular a rigidez relativa de cada painel

• Calcular a ação em cada painel. Ftot é a força total num determinado nível

[email protected] 15

• Determinar os diagramas de esforços

M: Momento fletor atuando na parede

W: módulo resistente à flexão

Alvenaria Estrutural

Paredes de contraventamento assimétricas

• A resultante das ações horizontais não passa pelo centro de cisalhamento.

�Maior complexidade

[email protected] 16

cisalhamento.

• As estruturas não simétricas podem estar sujeitas a um esforço de torção que deve ser considerado na distribuição das cargas horizontais.

Alvenaria Estrutural

Estruturas sujeitas a um momento torçor

W - Resultante das forças horiz.

CC - Centro de cisalhamento

[email protected] 17

Alvenaria Estrutural

Consideração de Abas ou Flanges

Recomendações normativas

• BS-5628

• NBR-10837

• ACI-530

[email protected] 18

Consideração das abas dobra a inérciados painéis !

Conseqüências importantes:

• Deslocamentos são reduzidos à metade

• Tensões devidas às ações horizontais são reduzidas à metade

Alvenaria Estrutural

Ações horizontais

Procedimento de análise

[email protected] 19

Procedimento de análise

Alvenaria Estrutural

Identificação de paredes e lintéis

[email protected] 20

Alvenaria Estrutural

Variáveis de análise

•Deslocamentos horizontais nas direções X e Y;

•Momentos fletores nas duas direções;

•Esforços Normais

Procedimento de análise

[email protected] 21

Verificação

•Tensões normais de tração e de compressão nos diferentes níveis;

•Flexão e cisalhamento dos lintéis;

•A contribuição das abas comparando os modelos com e sem.

Alvenaria Estrutural

Deslocamento limite de parede diafragma

[email protected] 22

Alvenaria Estrutural

Contribuição do cortante e do momento

[email protected] 23

Alvenaria Estrutural

Contribuição do cortante e do momento

[email protected] 24

Alvenaria Estrutural

Contribuição do cortante e do momento

[email protected] 25

Alvenaria Estrutural

Ações horizontais

Exemplo de cálculo

[email protected] 26

Exemplo de cálculo

Alvenaria Estrutural

Exemplo de cálculo

120x

110/

110

120x

120/

100

60x60/160 120x120/100

80x210 80x210

70x2

10

DORMITÓRIOSOLTEIROA.: 8,00m²

DORMITÓRIOCASALA.: 8,16m²

BANHOA.: 2,58m²

COZINHA/ESTARA.: 16,83m²

120x120/100 60x60/160

BANHOA.: 2,58m²

DORMITÓRIOCASALA.: 8,16m²

DORMITÓRIOSOLTEIROA.: 8,00m²

80x210 80x210

70x2

10

120x

120/

100

120x

110/

110

COZINHA/ESTARA.: 16,83m²

239.

515

320

15

15 250 15 120 15 255 15

685

239.

510

515

215

15

ACESSOPRINCIPAL

mur

eta

h=1,

10m

mur

eta

h=1,

10m

80 80

1547

4

245 15 255 15 120 15 250 15

245 685

1615

239.

515

320

15

239.

510

515

215

15

B C

[email protected] 27

60x60/160 120x120/100

120x

120/

100

120x

110/

110

80x210

80x210

80x210 80x210

70x2

10

DORMITÓRIOSOLTEIROA.: 8,00m²

COZINHA/ESTARA.: 16,83m²

DORMITÓRIOCASALA.: 8,16m²

BANHOA.: 2,58m²

120x

110/

110

80x210

80x210

COZINHA/ESTARA.: 16,83m²

120x

120/

100

120x120/100 60x60/160

BANHOA.: 2,58m²

DORMITÓRIOSOLTEIROA.: 8,00m²

DORMITÓRIOCASALA.: 8,16m²

80x210 80x210

70x2

10

1532

015

239.

51511

94

15 250 15 120 15 255 15

685

1521

515

105

239.

515

24

23

22

21

20

19

18

17

25

26

HALL/ESCADAA.: 12,985m²

mur

eta

h=1,

10m

mur

eta

h=1,

10m

80 80

160

1512

021

020

0

330

245 15 255 15 120 15 250 15

245 685

1615

1532

015

239.

515 11

94

1521

515

105

239.

515

120x60/160

A A'

B' C'

11

12

13

14

15

16

Alvenaria Estrutural

Planta pavimento tipo

76

85 85

121 x 120/120121 x 120/120 81 x 60/16081 x 60/160

121

x 12

0/12

012

1 x

120/

120 121 x 120/120

121 x 120/120

mureta

h=1,20m

mur

eta

h=1,

20m

1599

[email protected] 28

76

85

240

85

11

8686 86

86

240

15

240

15

320

15

121 x 120/120 121 x 120/12081 x 60/160 81 x 60/160

121

x 12

0/12

012

1 x

120/

120

121

x 12

0/12

0 121 x 120/120121 x 120/120

121 x 120/120

121 x 60/160

08

07

06

05

04

03

02

01

09

mureta

h=1,20m

mur

eta

h=1,

20m

1195

Alvenaria Estrutural

Grupos de paredes

[email protected] 29

Alvenaria Estrutural

Vento: Velocidade Característica

NBR 6123vk = S1S2S3v0

ondevk : velocidade característica do vento

v0 : velocidade básica (figura 1)

[email protected] 30

v0 : velocidade básica (figura 1)

S1 : fator topográfico (item 5.2 )

S2 : fator de rugosidade e regime (tabela 2)

S3 : fator estatístico (tabela 3)

Alvenaria Estrutural

Pressão de obstruçãoq = 0,613 vk

2

ondeq : pressão de obstrução em N/m2

vk : velocidade característica em m/s

Força de arrasto

Força do vento

[email protected] 31

Força de arrastoFv = Ca q Asonde

Fv : força do vento (em cada pavimento)Ca : coeficiente de arrasto

- vento não turbulento- vento de alta turbulência

q : pressão de obstruçãoAs : área da superfície na qual o vento atua

Alvenaria Estrutural

Ações horizontais

Ações de vento:

� Vento incidente a 0°e 90°;

� Vo = 37,5 m/s;

� Altura da edificação = 28,9 m;

[email protected] 32

� Altura da edificação = 28,9 m;

� Carregamento vertical por Pav. = 1550 kN.

vk = S1S2S3v0

q = 0,613 vk2

Fv = Ca q As Valor de S2

Alvenaria Estrutural

Ações Horizontais

AÇÕES DO VENTO

b = 0,85 Vo (m/s) = 37,5 Vento a 0º

Fr = 0,98 S1 = 1 l1/l2 0,75

p = 0,125 S3 = 1 h/l1 2,42

Pé direito (m) = 2,89 Dimensão no eixo X da edificação (m) = 15,99 Vento a 90°

[email protected] 33

Pé direito (m) = 2,89 Dimensão no eixo X da edificação (m) = 15,99 Vento a 90°

Ca (0º) = 0,92 Dimensão no eixo Y da edificação (m) = 11,95 l1/l2 1,34

Ca (90º) = 1,00 Altura além do último Pavimento (m) = 0 h/l1 1,81

Alvenaria Estrutural

Coeficiente de arrasto

[email protected]

Alvenaria Estrutural

Pressão dinâmica e força resultante

Pavimento Z (m) S2 Vk (m/s) Pdin (kN/m²) Fhx (kN) Fhy (kN)

10 28,9 0,95 35,67 0,78 12,39 18,02

9 26,01 0,94 35,20 0,76 24,14 35,10

8 23,12 0,93 34,69 0,74 23,43 34,08

7 20,23 0,91 34,11 0,71 22,67 32,97

6 17,34 0,89 33,46 0,69 21,81 31,72

[email protected] 35

6 17,34 0,89 33,46 0,69 21,81 31,72

5 14,45 0,87 32,71 0,66 20,84 30,31

4 11,56 0,85 31,81 0,62 19,71 28,66

3 8,67 0,82 30,69 0,58 18,34 26,67

2 5,78 0,78 29,17 0,52 16,57 24,10

1 2,89 0,71 26,75 0,44 13,93 20,27

vk = S1S2S3v0 Fv = Ca q Asq = 0,613 vk2

Alvenaria Estrutural

Ações horizontais

[email protected] 36

Alvenaria Estrutural

Ações horizontais

31,72 kN

32,97 kN

34,08 kN

35,10 kN

18,02 kN

2,88 kN

2,88 kN

2,88 kN

2,88 kN

21,81 kN

22,67 kN

23,43 kN

24,14 kN

12,39 kN

Vento 0° Vento 90° Desaprumo

[email protected] 37

20,27 kN

24,10 kN

26,67 kN

28,66 kN

30,31 kN

31,72 kN

2,88 kN

2,88 kN

2,88 kN

2,88 kN

2,88 kN

2,88 kN

13,93 kN

16,57 kN

18,34 kN

19,71 kN

20,84 kN

21,81 kN

Alvenaria Estrutural

Esforços solicitantes globais

[email protected] 38

Alvenaria Estrutural

Distribuição entre paredes no sentido x

[email protected] 39

Alvenaria Estrutural

Inércia das paredes

[email protected] 40

Alvenaria Estrutural

Rigidez das paredes Px

[email protected] 41

Alvenaria Estrutural

Esforço Cisalhante (kN)

[email protected] 42

Alvenaria Estrutural

Momentos fletores (kN.m)

[email protected] 43

Alvenaria Estrutural

Estabilidade Global da Estrutura de Contraventament o

� A verificação da estabilidade global é recomendável para qualquer edificação e indispensável para edifícios em que haja suspeita sobre sua condição de deslocabilidade.

�Conceitos Básicos

• Esforço de primeira ordem

[email protected] 44

• Esforço de segunda ordem

� Classificação das Estruturas Quanto à Deslocabilida de• Indeslocável (2a. ordem < 10% do de 1a. ordem )• Deslocável (2a. Ordem ≥ 10% do de 1a. ordem )

Alvenaria Estrutural

� ondeα : parâmetro de instabilidadeH : altura total do edifícioP : peso total da edificaçãoE I : rigidez à flexão do sistema de

Avaliação simplificada da deslocabilidade

Parâmetro α (CEB 1990)

[email protected] 45

E I : rigidez à flexão do sistema de contraventamento

� Estrutura indeslocável se α for menor que:0,7 : para sistemas compostos apenas por pilares-paredes0,6 : para sistemas com número de pavimentos > 40,5 : para sistemas compostos apenas por pórticos

� Senão: Aumentar a rigidez a flexão

Alvenaria Estrutural

� Parâmetro γz Onde:

∆M: Acréscimo de momento devido a deslocamentos horizontais

M1: Momento de primeira ordem

[email protected] 46

Diagnóstico é dado por:γz ≤1,10 : estrutura indeslocávelγz > 1,10 : estrutura deslocável

Momento de 2a. Ordem pode ser calculado por:

M2 = γz M1

1,10 ≤≤≤≤ γγγγz ≤≤≤≤ 1,20

Alvenaria Estrutural

� Cálculo de ∆M e M1

[email protected] 47

Considerar:• Fi com coeficiente 1,4• Pi com coeficiente 1,00 a 1,15

Alvenaria Estrutural

ANEXO

[email protected]

Alvenaria Estrutural

Fator Topográfico – Coeficiente S 1 (NBR 6123)

[email protected] 49

θ ≤ 3° : S1 = 1,06° ≤ θ ≤ 17° : S1(z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) tg ( θ - 3° )θ ≥ 45° : S1 (z) = 1 + ( 2,5 - z / d ) 0,31

ondez : altura do ponto a partir da superfície do terreno

Alvenaria Estrutural

Fator de Rugosidade e Regime S2

Categoria do TerrenoI : superfícies lisas de grandes dimensões (mais de 5 km na direção

e sentido do vento incidente)

II : terreno aberto, em nível, poucos obstáculos isolados (árvores ou pequenas construções)

III : terrenos planos com obstáculos como muros, edificações baixas

[email protected] 50

III : terrenos planos com obstáculos como muros, edificações baixas e esparsas

IV : terreno com obstáculos numerosos em zonas florestal, industrial e urbanizada

V : terreno com obstáculos numerosos e altos, como centro de grandes cidades

Alvenaria Estrutural

Fator de Rugosidade e Regime S 2

Classes de edificação

� A : edificações com maior dimensão menor que 20 m

� B : edificações com maior dimensão entre 20 e 50 m

[email protected] 51

B : edificações com maior dimensão entre 20 e 50 m

� C : edificações com maior dimensão maior que 50 m

Alvenaria Estrutural

Coeficiente S2 (Tabela 2 NBR 6123)

[email protected] 52

Alvenaria Estrutural

Fator Estatístico – Coeficiente S 3 (NBR 6123)

Grupo Descrição S 3

1

Edificações cuja ruína pode prejudicar o socorro apessoas após uma tempestade destrutiva ( hospitais,quartéis de bombeiros, centrais de comunicação, etc ).

1,10

Edificações para hotéis, residências, comércio e

[email protected] 53

2Edificações para hotéis, residências, comércio eindústria com alto fator de ocupação. 1,00

3Edificações industriais com baixo fator de ocupação (depósitos, silos, construções rurais, etc ). 0,95

4Elementos de vedação ( telhas, vidros, painéis devedação, etc).

0,88

5Edificações temporárias e estruturas dos grupos 1 a 3durante a construção.

0,83

Alvenaria Estrutural

Condições para consideração de vento turbulento

O regime do vento para uma edificação pode ser considerado de altaturbulência quando sua altura não excede a duas vezes a alturamédia das edificações da vizinhança estendendo-se estas, nadireção do vento incidente a uma distância mínima de :

• 500 m para edificação até 40 m de altura

[email protected] 54

• 500 m para edificação até 40 m de altura

•1000 m para edificação até 55 m de altura

•2000 m para edificação até 70 m de altura

•3000 m para edificação até 80 m de altura