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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova dezembro/ 2012 Ano V - Número 19 Distribuição gratuita AINDA NESTA EDIÇÃO: Natal, apesar de tudo ..... Pág.4 a 6 Em entrevista ................... Pág.6 e 7 Os novos universitários ....... Pág.9 Desporto Escolar ........ Pág.10 e 11 Plantas aromáticas ............ Pág.15 Biblioteca ...................... Pág.16 e 17 Matemátika .................. Pág.18 e 19 Dia do Animal ....................... Pág.20 Clássicos de Natal .............. Pág.24 Santos da casa... Pág. 3 Pág. 12 e 13 Diploma e Mérito AS BIBLIOTECAS CONTAM HISTÓRIAS Dia Nacional da Cultura Científica Pág. 14 Boas Festas ... Ap e s ar de t u do! Pág. 17 HALLOWEEN E O DIA 31 DE OUTUBRO Pág. 8 CANTINHO DO P- ESCOLAR E DO 1º CICLO Pág. 21 a 23

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Novadezembro/ 2012

Ano V - Número 19Distribuição gratuita

AINDA NESTA EDIÇÃO:Natal, apesar de tudo ..... Pág.4 a 6

Em entrevista ...................Pág.6 e 7

Os novos universitários ....... Pág.9

Desporto Escolar ........ Pág.10 e 11

Plantas aromáticas ............ Pág.15

Biblioteca ...................... Pág.16 e 17

Matemátika .................. Pág.18 e 19

Dia do Animal ....................... Pág.20

Clássicos de Natal .............. Pág.24

Santos da casa...

Pág. 3

Pág. 12 e 13

Diploma e Mérito

AS BIBLIOTECASCONTAM HISTÓRIAS

Dia Nacional da Cultura CientíficaPág. 14

Boas Festas... Apesar de tudo!

Pág. 17

HALLOWEENE O DIA 31 DE OUTUBRO

Pág. 8

CANTINHO DO PRÉ-ESCOLAR E DO 1º CICLO

Pág. 21 a 23

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2 Nova Geração

EditorialProf. António Gil

Prof. António M. M. Silva

NAS ENTRANHASDO TEMPO

Na manhã do passado dia 26 denovembro, no contexto de uma aulanormal de História, os alunos do 10.ºano B, da Escola Pedro da Fonseca,deslocaram-se à Anta do Cão do Ribeiro(Moitas) para visitarem os trabalhos deescavação arqueológica que aí estãoa ser realizados pelos especialistas daAssociação de Estudos do Alto Tejo,

com a coordenação do Dr. JoãoCaninas e com o apoio e patrocínio daCâmara Municipal de Proença a Nova.

O objetivo era contacto direto comtrabalhos de investigação no contextode procura e recolha de fonteshistóricas no sent ido de melhorcompreenderem o método usado naciência histórica.

Anta do Cão do Ribeiro

A Câmara Municipal de Proença aNova organizou, com a colaboração doDepartamento de Ciências Humanas eSociais da Escola Pedro da Fonseca,no passado dia 24 de Novembro, naSobreira Formosa, as II JORNADAS“A Guerra Fantástica e a GuerraPeninsular no Concelho de Proençaa Nova”.

Recordamos que, na segundametade do século XVIII e início doseguinte, o território do concelho deProença foi objeto de preocupaçõesmilitares e palco de episódios militaresviolentos entre as forças portuguesas,inglesas, francesas e espanholas.

Foi este conhecimento da históriamilitar portuguesa que foi abordadopelos convidados: Tenente GeneralAntónio José Maia deMascarenhas, Tenente Coronel JoséPaulo Berger, Rui Cardoso, jornalistado Expresso, Mário Monteiro, pelo

Prof. António M. M. Silva

II JORNADAS CULTURAIS

arqueólogo do AEAT, e Arqui tetoFernando Pinto.

Ao prof. de História da Pedro daFonseca, António Manuel Martinsda Silva, coube a orientação dostrabalhos e a coordenação do debate.

Na Sobreira Formosa foi tambéminaugurado um conjunto de painéisinterpretativos da construção dos fortese baterias construídas a partir doséculo XVIII na serra das Talhadas.Além de situarem a construção dosfortes e c lar if icarem as suascaracterísticas e localização, estespainéis recordam pormenores curiososcomo expressões herdadas do períododas invasões e episódios sobre astormentas de Junot na sua passagempelas terras do concelho de Proença.Podem ser objeto de visitas educativaspor parte dos nossos alunos eprofessores.

Não nos pode t razer sódesespero, este tempo que vivemos,porque também é tempo de Natal eainda não vivemos exclusivamentede presentes/objetos, temos asnossas out ras valênc iasimponderáveis, incomensuráveis,imarcescíveis, aquelas que nãopesam e nos sopesam, quepodemos distribuir em profusão, quenão se esgotam porque provêm docoração. Pensemos nisso!

Este também é tempo devalorizarmos o que é nosso, de quefruímos todos os dias e queentendemos como um dire itoadquirido para a nossa valorização eprovei to pessoal, sem nosquestionarmos sobre quem no-loproporciona: a mesa, a que nossentamos com maior ou menorsofreguidão, julgando-nos os únicosnecessitados do nosso exauridoplaneta; a família, para lá da casa aque recolhemos regularmente, quaisherdeiros exclusivos, e de que só noslembramos nas nossasnecessidades prementes, já que dasrotineiras não reza a urgência; a salade aula, onde passamos, tantasvezes sem estar, em cujo quadro sónão vemos direito os deveres; aescola a que acedemos por direito eque usamos torto, por vezes, maisnada vendo do que aquilo que nosinteressa ver, simplesmente gangase formas, sem ligarmos às pessoas,àquilo que elas asseguram, desde astarefas mais simples às abstraçõesmais complexas. No fundo,sabermos quem somos e para ondevamos, quem caminha ao nossolado, amparando os nossos passosou requerendo a nossa atenção é que

deveria interessar-nos, mas não nosmove: viver é preciso, pensar não épreciso.

Pois nós queremos fazer eco doque animou este primeiro trimestredo nosso Agrupamento, desdeatividades diversas nosdepartamentos, de que vêm fazendoeco o nosso site e a agenda cultural,às visitas de estudo, convívios eagitações desportivas. Difundiremosa criatividade disponibilizada pelosnossos le itores de qualquerquadrante. Poremos em relevo, destavez, os santos da casa que fazemmilagres cá dentro, pois estamosatentos e não tememos o risco deser julgados por parcialidade oucompadrios nas nossas escolhas, jáque obedecemos a c ri tér iospreviamente ponderados em equiparedatorial e temos consciência deque de uma maneira ou de outraseríamos sempre polémicos. Assim,neste primeiro número do nossojornal, partimos à descoberta damulher que suporta a competente eempenhada professora OlíviaCardoso, antes que ela nos prive dasua companhia impressiva defrontalidade e empenho.

A escola é um organismo vivoporque estás cá tu, ele e eu, oupensas que só tu és? Não há sóconcorrentes no teu caminho, nemsó gente ao teu lado, também algunshá, à tua frente, que te querem olharnos olhos com o olhar complacentede paciência com a tua indiferença,mas também desafiador da tuapassividade. Que ao menos te movao espírito da quadra, mesmo que tenão quadre o movimento do Espírito!Bom Natal!

O funcionamento do GIAA insere-se no Projeto de Educação para aSaúde cuja equipa dinamizadora é,este ano letivo, constituída pelasprofessoras Atilde Fialho, FilomenaDias e Paula Lopes e conta com oapoio da psicóloga da Agrupamentoe de uma parceria com o Centro deSaúde.

A nossa ação junto dos alunosnorteia-se, obviamente, por objetivose, para este 1º período le tivo,privilegiamos os seguintes: valorizara educação para a saúde como umaárea de educação global; reforçar oprincípio de que qualidade de vidaimplica segurança e prevenção. Nesteâmbito abordámos o tema “o que é obullying?” que faz todo o sentido,quando é do interesse da comunidade

educativa construir e manter umambiente seguro e harmonioso entretodos os seus elementos, prevenindoa v iolênc ia em meio esco lar.Conscientes da complexidade queesta temática encerra, tentámos, emduas pequenas sessões, umarealizada no dia 21 de novembro paraalunos do 2º ciclo e outra realizadano dia 5 de dezembro para alunos do3º ciclo, apresentá-la e discuti-la deuma forma despretens iosa eclarificadora, recorrendo ao sabertécnico da psicóloga do Agrupamento,dra. Ana Margarida Almeida.

A equipa do PES

GABINETE DE INFORMAÇÃO EAPOIO AO ALUNO (GIAA)

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Nova Geração 3

Santos da casa fazem milagres cá dentro...

Jornal - Que se tornou proencensepelo casamento já nós sabemos, mascomo é que duas pessoas de origensgeográficas tão dis tantes seenvolveram?

R - Eu estou em crer que, “Ande agente por onde andar, o que há de sernosso, à mão nos vem parar”. Acho quefoi o Destino. Numa determinada alturaeu fui viver para Lisboa, conheci o ditocujo de quem nunca mais me separei.

Jornal - Sabemos que, emborasem acinte, sempre disse que a únicacoisa que a prendia a Proença era oseu marido. Contam assim tanto parasi as raízes, ou esta tem sido uma terramadrasta para si?

R - Sim, as raízes contam muitopara mim! Eu tenho um sentimentoprofundo de pertença aos barrocos, aoscarvalhos, aos castanheiros, às fontesda serra do Mosteiro, mas Proença nãotem sido madrasta para mim, bem pelocontrário! Foi aqui que construí a minhacarreira profissional, criei dois filhosmaravilhosos, fiz amizades sinceras,aprendi coisas valiosíssimas, ensineioutras…

Jornal - Dê-nos, agora, a conhecerum pouco mais do seu percursoacadémico, po is sabemos quecompletou a licenciatura já depois deter começado a lecionar aqui.

R - O meu percurso académico foi,dada a minha condição de filha deemigrantes, um percurso normal:frequentei a escola primária Paul Berte concluí o ensino secundário no liceuJean-Baptiste Corot em Paris. Estiveum ano em Londres a aperfeiçoar omeu inglês. Regressei de vez a Portugale, para me darem equivalência deestudos, tive de fazer exames de

Olívia Santos Pinto, raiana orgulhosa das suas origens, dificilmente, numaprimeira impressão, “cairia no goto” fechado a gulodices estranhas destescharnecos do pinhal, sobretudo pela sua pose altiva, sempre pronta a ripostaraos que questionavam a sua presença aqui, que somente a movera oencantamento pelo seu Jorge, de quem viria a adotar o Cardoso adequado ànova aposentadoria. Sim, referimo-nos à professora Olívia Cardoso, figuranotável do nosso meio social e escolar, desempenhando cargos de

Professora Olívia Cardosoresponsabilidade e sempre eletricamente empenhada em todo o tipo deatividades, com destaque para as extracurriculares: promotora e dinamizadorade desfiles e concursos, feiras e atividades culturais, muitas vezes várias, acada sucessivo ano escolar. Por tudo isto, que nos propomos esclarecer melhor,por sabermos que pensa solicitar a antecipação da sua aposentação e por setratar de alguém dotado de uma personalidade forte, está perfeitamente justificadoo interesse editorial desta entrevista.

História de Portugal, Geografia dePortugal, Literatura Portuguesa eOrganização Política e Administrativada Nação.

Quando casei e vim viver paraProença, comecei a dar aulas deFrancês (na altura havia muita falta deprofessores) e, para salvaguardar o meufuturo, fiz exame “ad hoc”, entrei paraa Faculdade de Letras da Universidadede Coimbra e licenciei-me em Línguase Literaturas Modernas (variantePortuguês Francês). Isto permitiu-meadquirir habilitação própria para o ensinoe poder concorrer a efetiva.

Jornal - Até para os mais distraídosé difícil a sua presença na escolapassar despercebida, tantas asatividades em que se tem envolvidotodos estes anos. O que a move em

tantas direções como as que aparecemdocumentadas no arquivo fotográfico daescola?

R - As más línguas dizem que é“por ter a mania que sou boa”. Mas issonão é verdade. Acontece é que eusempre fui, desde miúda, muito curiosae amiga de desafios. Abomino a rotina,tenho, penso eu, alguma criatividade egosto de trabalhar em equipa, por issotento envolver-me em tudo o que sejaproveitoso para os meus alunos e paraa minha escola. Faço-o por prazer, masacho que é, de certa forma, umaobrigação de qualquer professor.

Jornal - Quem tão denodadamentese entrega às “causas”, sejam elasquais forem, só consegue resistir aodesgaste anímico se tiver uma boaestrutura psicológica ou vir globalmentereconhecido o seu esforço. Nuncasentiu desânimo irreversível?

R - É claro que as coisas nemsempre correm como nós desejamose já tive momentos de algum desalentoe frustração, mas desânimo não, emuito menos irreversível. Quando meenvolvo em projetos, faço-o pelos meusalunos e pelo prazer de “construir” comeles algo de positivo para a suaformação. Se o esforço é reconhecidoou não, isso é secundário. Mas pornorma é reconhecido, pelo menos poralguns. Não é por isso que me estão aentrevistar? Então…

Jornal - O que tem representadopara s i es ta escola, desde asanteriores instalações, onde começoua sua atividade profissional?

R - Se me permitem usar umchavão, esta escola é a minha segunda

casa. Aqui sinto-me bem. Gosto depensar que sou uma peça dum puzzlecolorido que sem mim estariaincompleto, ou pelo menos seriadiferente.

Jornal - Por quanto tempo aindapensa conseguir manter este ritmointenso de atividade profissional esocial?

R - Por quanto tempo não sei, masgostava de me retirar com dignidade.O dia em que não conseguir serprofissionalmente e socialmente ativa,não quero estar na escola e muitomenos dentro de uma sala de aula.

Jornal - Como professorapedagogicamente atualizada, comoreconhecemos, que reptos gostaria dedeixar aqui aos nossos alunos?

R - Eu sou do signo balança, gostode equilíbrios. É fundamental termétodos e hábitos de estudo, mastambém não é preciso apanhar nenhumesgotamento por excesso de trabalho.O tempo bem gerido dá para tudo. Aescola é, quanto a mim, um meioindispensável para realizar os nossossonhos e Paul Valéry dizia que “Amelhor maneira de realizar os seussonhos é acordar.”

Então, meninos, mantenham-sedespertos e, citando agora RaúlSolnado, “Façam favor de serfelizes!”

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4 Nova Geração

Natal em AngolaO Natal em Angola / Benguela,

propriamente, é o dia da famíliareunida à volta do patriarca dafamília. A comida típica deste dianão tem propriamente a ver comos costumes diários: come-se ocalulo, temos depois as felicitaçõesdas famílias e o peditório, que sechama sacalé.

Balduíno – 12ºMec.

O Nata l tradic ionalmentecomemora-se com família reunida,por isso, é delicado estar longenum dia como este.

Em Angola, geralmente hámissa na noite de 24 para 25 deDezembro. Durante o dia , hádanças folclóricas. Bebe-se aKissangua ou Kimbombo, que sãobebidas tradicionais. Os adultosbebem geralmente o caporroto queé uma bebida destilada, feita combanana, ou batata-doce ou aindacom farelo.

As aldeias vizinhas programamencontros, animados com dançasfolclóricos. Os povos praticamdesporto, ou outras diversõesculturais durante o dia 25 deDezembro, tais como encontro defutebol, entre grupos pertencentesa aldeias ou cidades diferentes.

Clara e Lídia – 12ºMec.

Os últimos nataislonge da minha família

Natal, a festa da família, a festada recordação, momento mágico,momento de descobrir em nós osnossos sentimentos, perspetivas,poss ibilidades, limi tações epotencialidades.

Pela primeira vez, são trêsNatais longe de casa, e sabe-se oquanto é difícil passar momentosassim longe de nossos familiares.A cultura que se encontrou, oambiente e a forma de comemoraresta data, também acabou aindamais por aumentar a minhatristeza.

Mas mesmo assim sempre tivea certeza de ser uma experiênciamaravilhosa, que passaria compessoas que me acolheram commuito carinho.

Eugénio Palanga – 12ºMec.

Em Angola, nas aldeias ,programa-se uma festa tradicionalcom bebidas e comida conforme atradição. Em famílias mais ricas,as suas tradições sãosemelhantes às de cá, emPortugal: o bacalhau cozido, aárvore de natal e os presentesfazem a tradição natalícia dos maischegados para algumas famílias.

Ezequiel Francisco – 12ºMec.

O Natal cá em Portugal é muitotriste para mim. Só fico a dormir ea pensar em Angola, nosmomentos bons com a família.

A nossa comemoraçãocomeça já no dia 20 de dezembroe vai até 5 de janeiro. À hora doalmoço há músicas atrás demúsicas, bebidas, danças, outrosa pedirem perdão do mal quefizeram durante o ano. Mata-se umanimal, a carne vai para a arca, asmães fazem muitos bolos. É umaalegra, os pais já preparam umdinheiro porque neste dia vai passarmuita gente, a pedir boas festas.Quando chega a noite as pessoasse preparam para ir ao baile.

Ezequiel – 12ºMec.

Simbolicamente NatalO verdadeiro Nata l é a

comemoração do nascimento, deJesus Cristo e quem dá presentessão os Reis Magos , comoexaltação ao “Rei dos Reis”: sóironicamente falando podemosdizer que que o Natal de hoje é igualao de antigamente e que, se nãohouver presentes, já não é Natal.Assim anda a mentalidade domundo capitalista, vivendo umautêntico natal comercial!

Neste Natal, em que o país (eo mundo) está em crise económicae de valores, volte ao verdadeiroNatal: apenas a família junta e feliz,as crianças a aprenderem a viverna verdade… Essas fantasiasnatalícias do Pai Natal e outrascoisas quase nunca nos ajudam amelhorar o presente nem asustentar o futuro!

Batista – 12ºB

Natal sem famíliaSempre adorei o Natal, desde

pequeno que é a época do ano deque eu mais gosto, mas este anovai ser diferente porque estou emPortugal, em Proença-a-Nova.

Em Benguela por norma, eupassava sempre o natal com osmeus pais e a minha Irmã (emalguns natais chegavam algunsfamiliares como os meus avôs, tiose alguns primos). Era uma data demuita emoção para mim e paratoda minha família onde as luzes,enfei tes e as prendas quecompunham a árvore de natalenchia-nos de muita a legria.Ficávamos reunidos em contagemregressiva na igreja isto é, na missado galo para a chegada do dia 25.

Romualdo – 12ºMec.

Natal, apesar de tudo...Natal em minha casaO natal na minha casaé uma alegria constantepois há de tudo um poucoharmonia contagiante

A lareira está acesaSapatinho à chaminé,somos família cristãcheia de muita fé.

Há mesas recheadasdoces, rabanadas,marisco e filhós;tios, primos e avós!

Sentimentos, recordação,amizade e amor,parece que isto tudoacaba com qualquer dor.

A família reunidaé tudo que mais desejo,ir à missa do galodar a jesus um beijo.

Para tudo ser perfeitosó pedia um favorque todos no nosso mundolutassem por paz e amor!

Luís Rafael - 12ºA

Laura Dias

Ana Gonçalves

Francisco Martins

Margarida V

alente

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Nova Geração 5

IncertezasSuponho que seja Natal…Que seja acontecimento!Embora seja sempre igual,Parece haver outro alento.

Suponho que neste momentoFamílias se unam maisCelebrando o adventoDe alguém que é demais!

Do Natal o que eu entendoÉ família reunida.E mais não vou dizendoP’ra não ser mal entendida...

Mas se já supus demaisA certeza quero terA de sermos mais iguaisQuando o Menino nascer.

Maria Miguel - 12ºB

Caras de NatalNa cara de qualquer criança,Há um sorriso malandroE toneladas de esperança,Nesta época do ano...

Na cara de todos os inocentes,Aparece a conhecida alegriaPara receber os presentes,Nesta época de magia...

Só que na cara de quem cuidaDenotam-se réstias de tristeza,Porque cada vez mais a vidaSe torna altar de incerteza...

Mas faz-se tudo pelos meninos,Porque é uma época especialE mal se ouvem os sinosJá se sabe que é Natal!

Catarina Mendonça - 12ºA

Talvez por apego,Talvez por falta de vontade,Andará tudo cego?Ou apenas passou a idade?

Já se desvalorizam valores,Já se glorificam superficialidades,Há então vontades maioresQue desunificam as unidades!

Ó natal, onde andas tu Com esse espírito só teu?Terá fugido o peru,Ou viraste também ateu?

Serão os bolsos rotos,Que te fazem desvalorizar?Ou os dentes afiados,Prontos a deveras pecar?

Vamos, vive e volta,A tua tradição é regra!Isto é tudo uma revolta,Pelo que o ontem era.

Fábio Fernandes - 12ºA

Nesta época de poupançaFalar-se-á de Natal?Pois eu tenho esperançaQue tudo volte ao normal

O Natal não tem de serSó mesa farta e lume aceso,Pois é dar e receberSem lançar o fogo preso.

Tempo de esquecer o ódio,De mudança inteligente.E de um novo episódioDe uma vida mais decente.

Só peço neste NatalO possível de alcançar:Nunca mais eu ser banalE a todos poder amar!

Marcelo – 12ºA

SonharTodos sonhamos em concretizar sonhosE torná-los realidade,E quando o conseguimosMorremos de felicidade.

Sonhamos com presentes e outros bensE quando damos contaObtemos essas coisas insignificantes,A que damos mais valor que outra coisa qualquer.

São simplesmente presentes,Nada mais que isso.Todos os anos é a mesma realidade,Coisas sonhadas que depressa perdem a validade.

Que tal, nesta altura do ano, sonharmos todos juntos?

Sonharmos num presente comum,Um presente que está ao alcance de todos nós,Barato e prático,Que podemos usar durante toda a vida,Sermos felizes.

Ricardo Fernandes

PERENIDADESO presépio tem magiaTransversal às gerações:No altar tem liturgiaE na rua tem canções.

E eu que vi exposições,Milhentas figurações,Não posso dizer, seguro,Se é magia das figuras,De tom claro ou tom escuroDas modeladas esculturas,Se da Fé viva vivida,Se da fé simples esculpida.E o bafo do ruminanteE o do sábio asinino“São verdade dominante”:São ali a só razãoDo conforto do Menino,Que sorri na perfeiçãoDo Seu lábio purpurino.

Decerto que pode haver“Liturgias paralelas”No mistério do presépio…Uma fica por obséquioDe Quem do Alto nos rege,Seja crente ou seja herege:Seu Filho feito nós,Preso à nossa condição,Desatando os nossos nós,Vindo ao mundo num palheiro,Parecendo acomodado,Com Seu sorriso fagueiroE o pezinho alevantado.

Gil

Micaela Boggio Sequeira

Dezembro. É Natal!Chegou dezembro, outra vez!No presépioO menino JesusPequeninoSorri para o Mundo.

Ainda hoje nascem meninosA sorrir para o MundoIluminados pela felicidade dos pais.Pais a transbordar de amor.Porém atentosA um futuro preocupante.

Cada vez é menos NatalCada vez há mais pesar!...

Mas, porque é Natal,Convidemos o Menino JesusA sorrir…Vivendo à sua maneiraEste tempo.

Haja Alegria, Paz e Fraternidade!Carminho

Rita P

ires

Raquel Cardoso

Catarina Gonçalves

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6 Nova Geração

O PRESÉPIOMÁGICO

Era uma vez uma menina deolhos castanhos, cabelo era loiroque se chamava Iuri. Ela nãogostava do natal porque nãorecebia nenhuns presentes. A Iuridizia sempre assim:

- Eu nunca recebo nada! –Disse a Iuri.

A Iuri foi jantar e foi dormir. E,naquela noite de natal uma fadachamada Flora tocou no presépioe disse:

- Tu serás enfeitado meupresépio. – Disse a Flora.

E o presépio ganhou vida. Omenino Jesus estava no estábuloe José e Maria estavam à volta. Osanimais que eram a vaca e o burroestavam a aquecer o meninoJesus. De manhã a Iuri foi vestir opijama, foi a correr para o quartodos pais e pediu ao pai e à mãepara irem à sala. Os pais foram àsala e encontraram prendas. A Iurificou muito feliz e também passoua gostar do Natal.

Alexandra Cabral, P3

Natal, apesarde tudo...

Eu, aluna do 6ºB da Escola BásicaPedro da Fonseca, fui saber maissobre este núcleo de ajuda. O que é?Como funciona?... Numa época dedificuldades que o nosso país atravessae que também afeta o nosso concelho.

Então desloquei-me até ao CartórioParoquial, sede do Núcleo da Cáritasno nosso concelho, para ass imentrevistar o Sr. Diácono ManuelCardoso, presidente da Cáritas noconcelho.

Aluna: Sr.Diácono, gostaria queexplicasse o que é a Caritas?

Diácono Manuel Cardoso: ACáritas é um núcleo da ação social daigreja, que tem como princípio prestarum serviço destinado à promoção eexercício da ação social, para assistiraos mais desfavorecidos e promover asolidariedade e a partilha fraterna, atécontribuir para a transformação social,especialmente nos domínios dasrelações sociais, dos valores e doambiente.

A: Quando nasceu este núcleo nonosso concelho?

D.M.C.: A Cáritas foi fundada em2009, já lá vão cerca de dois anos, érepresentada e coordenada por mim epelo Sr. Padre Virgílio, tendo comoparceiro neste projeto o Agrupamento157 CNE (Corpo Nacional de Escutas).Es te núc leo nasceu para poderdesenvolver o vo luntar iado eprincipalmente assisti r aos maisdesfavorecidos e suas famílias em geralque vivem na nossa zona pastoral(Proença-a-Nova, Peral, São Pedro doEsteval e Cardigos).

Em entrevista...

Entrevista ao Presidente da Cáritas do Concelho de Proença-a-Nova, Diácono Manuel Cardoso.

Cáritas: Solidariedade emProença-a-Nova

Maria Eduarda Catarino, 6ºBA: A quem se destina?D.M.C.: Como já disse

anteriormente, dest ina-seprincipalmente a todas as pessoascarenc iadas e às famí lias comnecessidades. Mas todas as pessoaspodem colaborar com ofertas oudonativos podendo ser estes, emdinheiro, bens alimentares e outrosbens essenc ia is , e a nível devoluntariado, que é uma atividadeinerente ao exercício de cidadania quese traduz numa relação solidária paracom o próximo, participando, de formalivre e organizada, na solução dosproblemas que afetam a nossasociedade em geral, para que possamajudar quem necessi ta. Nestemomento a Cáritas ajuda cerca de 87pessoas, que para a época que seaproxima (o Natal) como já aconteceunos anos anteriores, infelizmenteaumenta e no novo ano que seaproxima, muitas mais necessidadesirão surgir. Ainda agora acabei de falarcom uma senhora que me pediu ajudaporque precisava de comprar osmedicamentos de que necessitava,bem como frequentes solicitações paraajudas em material escolar e propinasde universitários. Como veem é maisum exemplo dos vários pedidos que jádiariamente chegam até nós, Cáritas.

A: A Cáritas já tem algum projetopara esta época de Natal?

D.M.C.: Sim. Tal como nos anospassados, pensamos que poderíamosrealizar de novo o mesmo projeto, umavez que obtivemos uma boa adesão,não só na paróquia de Proença-a-Nova,mas também em S. Pedro de Estevale Peral, que nos têm permitido ajudara resolver algumas situações denecessidades urgentes.

A: Pode explicar-me em queconsiste esse projeto?

D.M.C.: Sim, claro! O projetoconsistiu numa recolha de alimentosjunto do comércio local e paróquias.Foram recolhidos alimentos e produtosde higiene junto do Minipreço e LojaPucariças , que permit i ram aelaboração de 40 cabazes, contendocada um dezasseis produtosdiferentes, e que foram entregues afamílias carenciadas cuja referência foifeita através do agrupamento dosescuteiros e do Núcleo.

A: Para fina lizar esta nossaconversa, pergunto-lhe: o senhor sente-se realizado por presidir a este núcleo?

D.M.C.: Sinto-me muito feliz!Participo nesta iniciativa porque achoque é um projeto válido, que é emgrande parte dedicado à caridade, e poroutro lado sinto-a como mais uma dasminhas missões como Diácono.

Nós e o Núcleo Cári tasagradecemos, e sobretudo aquelesque puderam e poderão vir a serajudados, a todos quantos, pela suagenerosidade, quiserem contribuir paraaliviar certos lares, e que continuam acontribuir para que algumas carênciassejam menos difíceis de suportar pelosmais desfavorecidos.

A todos o nosso Muito Obrigado!

Carina Lourenço

Ana Catarino

Com a colaboração habitual do agrupamento n.º 157 dosEscuteiros e da paróquia, está a decorrer a recolha de donativosdestinados à elaboração de cabazes de Natal a distribuir a famíliascarenciadas da Zona Pastoral de Proença-a-Nova, Peral, S. Pedrodo Esteval e Cardigos. A todos os que de qualquer forma colaboramagradecemos em nome dos mais necessitados a generosidade.Continuamos abertos à recepção de contributos que poderão serentregues na Livraria da Igreja ou encaminhados através da contabancária com o NIB: 0035 0672 0002 0283 1300 8.

Ajude a Cáritas Paroquiala ajudar...

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Nova Geração 7

1 - ¿Cuál es el nombre del Rey de España?

A Alfonso IB FelipeC Juan CarlosD Carlos III

2 - ¿Cuál es la lengua oficial de Andalucía?

A CatalánB VascoC CastellanoD Gallego

3 – Machu Picchu está en…A EspañaB BoliviaC PerúD Guatemala

4 - Gobernó España de 1936 a 1975…

A Francisco FrancoB Alfonso IIIC Felipe IID José María Aznar

5 - Chitzen Itzá está en...A ArgentinaB PerúC GuatemalaD México

6 - ¿Cuál es la ciudad con más hispanohablantes?

A MadridB CaracasC LimaD Ciudad de México

7- Nombre de las hijas de Felipe y Letizia...

A Leonor y Carmen.B Sofía y Leonor.C María y Leonor.D Leonor y Sara.

8 - En 1492, descubrió la América…

A Vasco da GamaB Pedro Álvares CabralC Diogo CãoD Cristóbal Colón

Clave: 1 – C; 2 – C; 3 – C; 4 – A; 5 – D; 6 – D; 7 – B; 8 - D

No dia 12 de outubro osalunos de espanhol comemoraramo Dia da Hispanidade, efeméridena qual se comemora o aniversárioda chegada de Cristóvão Colomboà América. Neste dia os alunos deespanhol trajaram de vermelho eamarelo, simbolizando as cores dabandeira de Espanha, pintaram asbandeiras de todos os países quefalam espanhol e foram postos àprova num concurso, tendo sidoatribuído um certificado de méritoà equipa vencedora em cada turma!

E tu? O que sabes sobreEspanha e os países que têmcomo língua oficial o espanhol?

¿Quién sabe más sobre elmundo hispanohablante?

Día de laHispanidad

Em entrevista...

M (Miguel) - Teve uma infânciadifícil? Porquê?

D (Diamantino) - Sim, porque naaltura havia muita carência de meios etoda a minha geração sofreu na peleessas exigências. Todavia, reconheçoque os meus pais me criaram com omáximo de amor e que tudo fizerampara que o essencial não me faltasse.

M - Era bom aluno?D - Fui sempre um bom aluno,

embora t ivesse também algunsfracassos e agora, olhando para trás,reconheço que das fases menos boasda minha vida tirei sempre lições queme foram preciosas no futuro.

M - Por que escolheu ir para oexército?

D - Foi um chamamento que senti:ser defensor da disciplina e dos ideaisda pátria.

M - Como foi estar na guerra,principalmente na Guiné, que eraconsiderada por todos um massacreautêntico?

D - As s ituações de guerra,sobretudo na Guiné, foram vivênciasmuito duras, num perigo constante. Aresponsabilidade de comandar 300homens, com 28 anos de idade, nãofoi, de facto, tarefa fácil. Senti semprea necessidade de fazer a guerra, nãopela guerra, mas para percorrer umcaminho para a paz, salvaguardando avida dos meus subordinados e vendonos meus opositores, adversários queà partida lutavam pelo seu ideal.

M - Como é que se adaptou naGuiné e em Angola em condições tãodifíceis e diferentes?

D - Foram momentos muito difíceis,mas também muito exaltantes, porquesempre entendi as missões como umserviço à pátria.

M - Como conseguiu suportaresses tempos de guerra?

D - A guerra, sobretudo na Guiné,foi excecionalmente dura, como todossabem, mas porque na altura já tinhafamília, o instinto de sobrevivência e aajuda divina serviram-me sempre deamparo.

M - Lembra-se de algum momentomarcante na guerra que nunca maisconseguiu esquecer?

D - Lembro-me. Foram muitos osmomentos marcantes, mas não possoesquecer a primeira vez que estivedebaixo de fogo e ainda hoje não

Diamantino Ribeiro Andrétenente-coronel

Diamantino Ribeiro André, tenente-coronel na situação dereforma, nasceu em 24 de Outubro de 1940, em Montes daSenhora, Proença-a-Nova, concelho onde habitou e onde aindahoje reside, apesar de também ter vivido em Coimbra. Esteve emalgumas guerras em África. Depois seguiu a sua carreira militarao serviço da polícia em Coimbra e Castelo Branco. De seguida,ocupou, durante 20 anos, o cargo de presidente da CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova. Construiu uma família, da qual eufaço parte, sendo seu neto.

Miguel André Martins, 6ºB

percebo como me salvei.M - Por que é que foi condecorado

pelo General Spínola? Como se sentiu?D - As razões desse louvor foram

claramente expressas na redaçãodesse mesmo louvor, que hoje podemser lidas e refletidas, e penso quetraduzem que o sentido de missão foisempre para mim um objetivo sagradopor mais árdua e difícil que fosse essamissão.

Senti uma grande honra, porquesempre tive, e ainda tenho, do GeneralSpínola a imagem de um português ede um militar de craveira excecional e,em certa medida, o meu modelo dehomem e Herói.

M - Depois do exército decidiupassar pela polícia. Tem orgulho em tersido subcomandante em Coimbra ecomandante em Castelo Branco?

D - Sim, o serviço na polícia foitambém muito importante na minhavida, pela consciência que tudo fiz pelamanutenção da ordem e tranquilidadepúblicas , sobretudo no períodoconturbado a seguir ao 25 de Abril. Ofacto de me ter sido atribuída a medalhade serviços distintos, que me foicolocada em parada pelo primeiro-ministro é uma distinção que muito mehonra.

M - Quais foram os “casos” maisdifíceis de resolver enquanto esteve emCoimbra ou em Castelo Branco?

D - Foram situações de ordempública em que foi necessário defendera segurança e a tranquilidade daspessoas e fazê-lo com serenidade efirmeza, sem nunca abdicar do sentidode missão inerente ao cargo queexercia. Realço o resgate de umcidadão, responsáve l por umainstituição, sequestrado por forçaspartidárias, que só teve êxito pelacoragem e bom senso com que amissão foi executada.

M - Alguma vez pensou desistir doexército ou da polícia por uma questãode segurança, já que são profissõesonde sempre se arrisca a vida?

D - Não. O meu estatuto militarnunca me consentiu duvidar que operigo pudesse levar-me a abdicar. Masa partir do momento em que constituifamília, confesso que muitas vezesansiei, mais pelos meus familiares.

M - Sentiu-se mal por ter estadogrande parte da sua vida longe da sua

família devido ao trabalho?D - Reconheço que o afastamento

da família fo i sempre umconstrangimento difícil de ultrapassar.No entanto, como essa família foisempre o farol da minha existência,consegui sobreviver, preso a valores quesempre respeitei e pelos quais sempreme bati.

M - Por que seguiu a política aofim de tantos anos na área do serviçomilitar?

D - Boa pergunta. Aconteceu que,após a minha passagem pelo comandoda polícia de Castelo Branco, fuiincentivado por várias pessoas,algumas das quais ainda poderãotestemunhar, para concorrer àpresidência da Câmara Municipal deProença-a-Nova. Acedi, não por umaquestão de potênc ia política oupartidária, mas antes porque consideroisso um serviço, em que pensei valer apena apostar.

M - Por que escolheu a CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova? Queligação tinha a esta vila?

D - Era o meu concelho e só fariasentido abdicar de uma carreira paraservir o meu e não outro concelho.

M - Sentiu-se realizado e feliz comopresidente da Câmara?

D - Como diz o preceito bíblico,ninguém é bom profeta na sua terra,apesar disso sinto-me de consciênciatranquila e creio que o julgamento queo tempo e a história farão de mim meserá completamente favorável.

M - Qual é a fase da sua vida maismarcante e porquê?

D - A fase da minha vida maismarcante é esta que hoje vivo. O seravô, depois de correr tantos riscos eter pelos meus netos, como tive pelosmeus filhos, uma consideração ímpar,dá-me a certeza de que valeu a pena emuito tenho a agradecer a Deus.

M - Do que mais se orgulha nestes72 anos?

D - Orgulho-me de poder dizer aosmeus netos que tudo fiz para honrar oapelido (André) e o testemunho quelhes deixo.

Agradeço a Diamantino RibeiroAndré pelo tempo prestado e pelapaciência gasta. Espero que o meu avôtenha gostado tanto destes momentoscomo eu gostei.

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8 Nova Geração

A origem do Halloween remonta àstradições dos povos celtas quehabitaram a Grã-Bretanha e a Gáliaentre 600 a.C. e 800 d.C. Esta tradiçãoque tinha como propósito principal fazerum culto aos mortos, servia tambémpara encerrar o verão e marcar o iníciodo tempo mais frio. A esta data oufestividade dava-se o nome de Samhaine era exclusiva da religião celtaconhec ida como paganismo oudruidismo.

Acreditava-se que os espíritos dosque já tinham falecido vagueavam pelaterra nessa noite para visitar os seuslares e guiar os seus parentes rumoao outro mundo. Deste modo, estadata nada tinha a ver com bruxas.

Mais tarde, es te dia seriaconhecido nos países de língua inglesacomo All Hallows’ Eve ou Véspera dodia de Todos os Santos (31 de outubro).

Hoje em dia, esta data é celebradaem países como a Grã-Bretanha, osEstados Unidos, Irlanda e Canadá. Osfestejos são diversos: as crianças vãode porta em porta pedir doces, pregam-se partidas, joga-se ao bobbing forapple em que as crianças têm deapanhar uma maçã com a boca, maçãessa que pode estar dentro de umabacia com água ou pendurada por umfio e escavam-se abóboras para fazerlanternas (Jack o’ lanterns).

E foi mesmo isso que os nossosalunos do 2º e 3º ciclos fizeram!Escavaram abóboras e, no dia 31 deoutubro, trouxeram-nas para a escolapara os professores de inglês

pontuarem e premiarem as maiscriativas e originais.

A exposição esteve patente na sala13 do bloco A e contou com aparticipação de cerca de cinquentaabóboras muito divertidas e iluminadaspor dentro com uma vela, como mandaa tradição. Os alunos participantesestiveram à altura do desafio e o júria té teve alguma dif iculdade emencontrar as três melhores.

Neste evento ficou em 1º lugar aaluna Filipa Duarte do 7º A, em 2º lugara aluna Sofia Martins do 8º C e em 3ºlugar a aluna Tatiana Rodrigues do 5ºC.

HALLOWEENE O DIA 31 DE OUTUBRO

Prof.ª Manuela Nunes

DIA EUROPEU DAS LÍNGUASA 26 de setembro de 2012, os

docentes do departamento delínguas, desenvolveram atividades,junto dos seus alunos e dosrestantes elementos dacomunidade escolar, quepermitiram ass inalar o Dia

Europeu das Línguas. Para tal,elaboraram cartazes e colocaram-nos nos diversos espaçosescolares, com o objetivo desalientar a diversidade linguísticaexistente na Europa e incentivar aaprendizagem das línguas.

A União Europeia tem 23 línguas oficiais e de trabalho, nas quais umasimples saudação poderá soar assim: Guten Tag (alemão), äîáúð äåí(búlgaro), dobrý den (checo), god dag (dinamarquês), dobrý deò (eslovaco),dober dan (esloveno), buenos días (espanhol), tere (estónio), hyvää päivää(finlandês) bonjour (francês), ãåéÜ óïõ (grego) Jó napot (húngaro),goodmorning (inglês), Dia duit (irlandês), buon giorno (italiano); labdien (letão),labas (lituano), bongu (maltês) goedendag (neerlandês), dzieñ dobry (polaco),bom dia (português), bunã ziua (romeno), god dag/ Hej (sueco).

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Nova Geração 9

OS NOSSOS NOVOS UNIVERSITÁRIOS 2012Prof. Daniel Catarino

(Professor aposentado da Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca)

No passado ano letivo 2011/12,estiveram matriculados 55 alunos no12º ano da Escola Pedro da Fonseca.Concluíram e obtiveram o diploma doensino secundário 40 desses alunos(72,7%). Na 1ª e 2ª fases do acesso

ao ensino superior, candidataram-setrinta e sete (92,5%) e obtiveramcolocação todos os trinta e sete(100%). Apesar das condiçõessocioeconómicas da nossa região, dograu de escolaridade das famílias e do

elevado número de alunos a beneficiarda Ação social Escolar, Escola Pedroda Fonseca consegue uma mui dignaposição no ranking nacional dasescolas entre as posições 240 e 250,ent re 608 escolas com ensino

secundário, muito à frente de outrasescolas do nosso distrito ou da nossazona, e ainda de muitas escolas decidades como Tomar, Portalegre,Covilhã, Coimbra, Porto ou Lisboa.

Por áreas científicas e profissionais,o maior número de alunos ingressouem cursos de SAÚDE: foram 17alunos. Assim, ingressaram: emMedicina, a Maria João Miguel e oRicardo Pi res ; em CiênciasFarmacêuticas, a Cristiana Dias; emCiências da Saúde, a MarianaCatarino; em Medicina Veterinária,a Alexandra Cardoso e a CláudiaBeirão; em Enfermagem Veterinária,a Cláudia Gonçalves; emEnfermagem, a Ana Bernardo, aDaniela Martins e a Marta Fernandes;em Cardiopneumologia, a CatarinaSilva e a Joana Esteves; emFisioterapia, a Carla Gaspar; emSaúde Ambiental, a Ana SofiaCatarino; em Terapia Ocupacional,a Vânia Cardoso e a Liliana Dias; emCiências do Desporto, a AndreiaMartins. Não nos vão faltarprofissionais de saúde altamentequalificados!

A segunda área mais escolhida foia de Gestão/ Gestão Hoteleira/Contabilidade com 7 alunos: a MárciaMartins, a Paula Pitas, o DanielCordeiro, o João Bernardo Eira, aVerónica Marques, a Catar inaGonçalves e a Andreia Alves.

Vêm,de seguida, os cursos dasENGENHARIAS com 6 alunos, a

DA MEDICINA À AERONAÚTICA, DA ENFERMAGEM À GESTÃOsaber: em Engª Aeroespacial, a SaraSequeira; em Engª Informática, oJosé Miguel Pintado, o Sérgio Matos eo André Pais; em Bioquímica, aPatrícia Dias e o André Ribeiro.Também aqui, darão o seu valiosocontributo para a inovação tecnológica,empresarial e turística.

Finalmente, vem uma série deoutras áreas com um número menorde entradas por curso, mas a mostrar

versatilidade e que abrange 7 alunos:em Educação Básica, EducaçãoSocial e Serviço Social chegaram àFaculdade, respetivamente, a JéssicaRodrigues, a Catarina Ribeiro e a JoanaMartins; em Design de Moda, aJéssica Castanhei ra; emConservação e Restauro, a Ana SofiaMart ins; em Ciência Política eRelações Internacionais, a RosaDias; em Tradução, a Valent ina

Cristóvão.Para além destes 37 alunos,

registe-se ainda que 3 ex-alunos daPedro da Fonseca que não concluíramo 12º em Proença mas que tambémingressaram no ensino superior: oRicardo Martins do Espinho, em EngªEletromecânica, o Pedro Simões doVale d’Urso, em Engª Eletrotécnica eo Bruno Valente, de Proença, em EngªMecânica.

No ranking das cidades, este anoleva a melhor a capital, Lisboa, queconseguiu atrair dezassete dos nossoscaloi ros , nomeadamente aUniversidade Técnica (Faculdades deArquitetura, Motricidade e InstitutoSuperior Técnico), a Universidade deLisboa (Faculdades de Ciências,Medicina e Farmácia), UniversidadeNova (Faculdades de Ciência Médicas)e a Escola Superior de Tecnologia deSaúde.

Depois de Lisboa, naturalmentevem Castelo Branco, nossa capital de

LISBOA NO TOP DAS PREFERÊNCIASdistrito, que conseguiu colocar nasdiversas escolas do seu IPCB sete dosnossos alunos. Com três alunos, temosa cidade de Leiria e com dois ascidades de Porto e Tomar. Masporque Portugal tem outras belascidades universitárias e também é dosalgarves, lá vão alunos para Aveiro (1),Coimbra (1), Covilhã (1), Portalegre(1), Évora (1) e Faro (1).

De refer ir que 33 a lunosingressaram no ensino superior públicoe apenas 4 deram entrada emuniversidades privadas.

Nomeados os nossos nov osheróis caloiros e iniciado já o seuárduo trabalho nas faculdades, umapalavra de apreço pelo seu empenhono Agrupamento e na Pedro daFonseca ao longo de 12 anos, tendopassado por atividades e iniciativas asmais diversas: no teatro “O GatoMalhado…”; em visita de estudo aParis; no desporto escolar no FutsalFeminino onde as meninas foramcampeãs distritais e regionais; emmovimentos juvenis – nos Gen (emcongressos nacionais e em Itália -alguns foram a Roma), no Escutismo(acampamentos vários regionais enacionais, fogos de conselho); tambémno Parlamento Jovem, em Estrasburgo-França. Não foi só es tudar (eestudaram bem, com afinco, muito

O FUTURO É JÁ HOJE – PARABÉNS A TODOStrabalho e alguns sofrimentos, pois osexcelentes resultados destes caloirosem exames nacionais de Biologia eGeologia, de Fís ico-Química, deMatemática, de Português foramlargamente superiores às médiasnacionais), foi também crescer para acidadania e nos valores, representandoa escola com orgulho e sendo umexemplo para os colegas presentes efuturos, estou certo. Parabéns e que ofuturo seja úbere de sonhos, sucessose felicidade.

Uma palavra também dereconhecimento do trabalho dos seusdocentes ao longo destes 12 anos, àsua diretora, Drª Maria João Pereira,aos pais que os acompanharam naescola e na família, com amor, sacrifícioe também muito orgulho.

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10 Nova Geração

Desporto Escolar...

COMPAL-AIR – BASQUETEBOL 3X3Decorreu no passado dia 28 de

novembro a fase escolar do Compal-Air - Torneio de Basquetebol 3x3,ativ idade inserida no Projeto deDesporto Escolar e dinamizada pelogrupo de Educação Física, destinadaa todos os alunos do 2º e 3º Ciclos eEnsino Secundário interessados.

Os jogos realizaram-se no PavilhãoDesport ivo Munic ipa l em quatrocampos distintos, onde se disputaramjogos de basquetebol, na sua variante3x3, com apenas uma tabela/cesto. Amaioria dos alunos participantesdemonstrou o conhecimento das

regras desta vertente da modalidade,com exceção dos mais novos quenecessitaram de algum apoio no inícioda atividade, pois desconheciamalgumas regras essenciais para onormal decorrer dos jogos. Mesmoassim, o empenho foi notório e avontade de vencer cada jogo estevesempre presente, nunca esquecendoas regras de boa conduta desportiva efair-play, essenciais para o sucesso eo bem estar em qualquer atividadedesportiva. Para tal, contribuiu tambémo papel dos árbitros (alunos do ensinosecundário), que mantiveram uma

postura séria e educativa perante osmais novos, sabendo analisar de formacorreta cada situação, e explicando,sempre que necessário, alguma regramenos percecionada pelos atletas.

Os justos vencedores de cadaescalão e que irão disputar a fasedistrital em local ainda a confirmar,representando a nossa escola, são:Infantis Femininos – As Moranguitas(7ºA); Infant is Masculinos – OsCatapiolhos (7ºC e B); IniciadasFemininas – As Onofras (9ºB e A);Iniciados Masculinos – Em

homenagem ao Paulo Ribeiro (9ºB);Juvenis Femininos – As Rectas (11ºA);Juvenis Masculinos – Os Reis daCascata (10ºB e A); Juniores Femininos– 94 Power (12º A e B) e JunioresMasculinos – 2Fast4You (12ºA e B)

Foi mais uma atividade realizadacom sucesso pelo grupo de EducaçãoFísica, e com excelente desempenho,motivação e satisfação por partes detodos os envolvidos, tanto alunosparticipantes como jogadores e árbitros,sejam professores envolvidos naorganização da atividade.

O grupo de Educação Física

DESPORTO ESCOLAR ADAPTADO – BOCCIAO Desporto Escolar, como prática

regular e sistemática, constitui-secomo um forte contributo para ainclusão, para a formação integral emelhor qualidade de vida do aluno.

A equipa de Desporto Escolar“Adaptado”, nas suas atividades físicase desportivas de caráter recreativo, deformação e de orientação desportiva,inclui o jogo Boccia. Este jogo assume-se de grande interesse para areabi litação a nível recreativo ecompetitivo.

Prof.ª Ana Oliveira

No Agrupamento de Escolas deProença-a-Nova, à semelhança do queaconteceu no ano letivo anterior, temuma equipa de Desporto Escolar

Adaptado – Boccia, di r igidafundamentalmente aos alunos comCurrículos Específicos Individuais, ecuja responsável pelo grupo/equipa éa Professora Ana Oliveira (docente deEducação Física), com o apoio dosdocentes Eduardo Miguel e ConceiçãoMarçal.

Neste ano letivo, e como forma de

dar continuidade ao trabalho realizadono ano letivo anterior, a equipa deDesporto Escolar “Adaptado” jácomeçou o seu trabalho de preparaçãopara as competições de Bocc ia(agendadas para janeiro e fevereiro de2013). No decorrer das sessões destegrupo/equipa, proporc ionam-seatividades físicas e desportivas decarácter recreativo, de formação e deorientação desportiva dos alunos.Encontra-se no Desporto EscolarAdaptado todo um conjunto desi tuações e de experiências desociabilização, que se revelam de

importância fundamental para os jovens,como seres sociais em formação e,muito particularmente, para os jovensque se destacam pela diferença,tradicionalmente mais privados deoportunidades de sociabilização e deinteração social adequadas.

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Nova Geração 11

Desporto Escolar...

FUTSAL INICIADOS FEMININOProf.ª Ana Oliveira

Na v ida esco lar das nossascrianças e jovens deve ser reconhecidaa importância do Desporto Escolar. Aatividade f ís ica e desport iva éfundamental na dimensão da saúde,ajudando ao desenvolvimento deprát icas e est ilos de vida maissaudáveis, hoje ainda mais importanteface ao problema do sedentarismo ede excesso de peso nas faixas etáriasmais baixas.

O Agrupamento de Escolas deProença-a-Nova, à semelhança do anoletivo anterior, apresenta uma equipade Futsal Iniciadas Feminino. Desdeo início do ano letivo está a serdesenvolvido todo um trabalho depreparação com vista à obtenção dasmelhores prestações nas competiçõesque se avizinham nos meses de janeiro,fevere iro e abri l. As equipaspertencentes ao nosso grupo são asequipas da Escola Básica João Roizde Castelo Branco - Castelo Branco e

a Escola Básica e Secundária de Alcains - Castelo Branco.Na primeira volta da primeira jornada, a equipa da

nossa escola irá defrontar em casa (Pavilhão Municipalde Proença-a-Nova), no dia 23 de Janeiro, pelas quinzehoras, a equipa da Escola Básica João Roiz de CasteloBranco.

APERITIVO SUCULENTOProf. António Gil (treinador)

A atividade de treino já decorria emvelocidade de cruzeiro, quando surgiua oportunidade única de conviver comos astros nacionais do futsal, já que aCasa do Benfica de Proença-a-Novatrazia ao pavilhão os profissionais doSLB e nos convidava para o aperitivoao embate destes com a equipa doNúcleo de Juventude, num frente afrente com o Instituto de Santiago.

Claro que aproveitámos, ansiososque estávamos por experimentar anossa capac idade competitiva edesejosos de pisar as tábuas com “osgloriosos”.

Enf im, cumpriu-se, semdificuldades verdadeiramente capazesde nos testar, o primeiro objetivo, comodemonstra o score de 14 a 1, e, quantoao segundo, as fo tos são bemelucidativas da inesquecível jornada decumplicidade que os profissionaissolicitamente nos proporcionaram.

O nosso bem expresso obrigado àCasa do Benfica e a toda a comitiva doSLBenfica.

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12 Nova Geração

Cerimónia de Méritodistingue alunos e projetos

Associação de Pais do Agrupamento de escolas públicas de Proença-a-Nova

Estatutos da associação alterados e promovidas ações de formação

Dist inguir os alunos com melhoresresultados académicos e desportivos ou quese destacaram em provas e projetos nacionaisfoi o objetivo de mais uma cerimónia de méritocom a qual, a 28 de setembro, a Associaçãode Pais se associou ao Agrupamento deEscolas, que promoveu a entrega de diplomasaos alunos que terminaram o 12º ano. Esteano foi introduzida uma nova categoria de méritosocial, através da qual se procurou reconhecera importância do projeto BioAromas naintegração de alunos com necessidadeseducativas especiais.

Na cerimónia, que se realizou no auditóriomunicipal, o professor António Manuel Silvadesaf iou os a lunos que terminaram oSecundário a não terem medo da crise nemdos desaf ios que vão enf rentar – nauniversidade ou na chegada ao mundo dotrabalho.

Reunida em Assembleia Geral a 19 deoutubro, a Associação de Pais e Encarregadosde Educação aprovou uma alteração aosestatutos que procura sobretudo incluir normasobrigatórias que até aqui não estavamcontempladas. A proposta, aprovada porunanimidade, adequa algumas normas à novaestrutura do agrupamento, já que desde aaprovação dos estatutos até aqui em vigorforam fechados diversos estabelecimentos.

Na Assembleia Geral foram igualmenteaprovadas as contas do último ano e divulgadoo plano de atividades para 2012/2013. Estãoprevistas diversas ações de formação einiciativas que promovem a ligação entre aescola e a comunidade, em parceria com oprograma CLDS-Agir. No primeiro períododecorreram já alguns dos eventoscalendarizados. No caso do primeiro ciclo eensino pré-escolar, realizou-se uma tertúliasobre birras e uma formação nas escolas sobreos perigos da internet, além do já tradicionalmagusto.

Mais abertas a toda a comunidade e comtemáticas transversais aos vários níveis deensino foram as formações “Dicas para poupar”(a 26 de outubro), “Iguais e Diferentes” (2 dedezembro) e uma tertúlia sobre mediaçãoescolar, agendada para 7 de dezembro. Aassociação também está presente noFacebook, onde pode acompanharregularmente as iniciativas realizadas.

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Nova Geração 13

Dia do DiplomaInstituído pelo MEC e com data marcada

oficialmente para o dia 28 de Setembro do correnteano, decorreu o DIA do DIPLOMA para reconhecer o“mérito, dedicação e esforço” aos melhores alunosdos cursos científico-humanísticos e profissionais.

A efeméride foi aproveitada pela Escola Pedroda Fonseca e pela Direcção da Associação de Paispara destacar, reconhecer e premiar os melhoresalunos.

As cerimónias costumam desenrolar-se ao arlivre nas escadarias da Pedro da Fonseca mas esteano o mau tempo fê-las transferir para o AuditórioMunicipal que se encheu de alunos e familiares emuitos professores.

Com a Mesa constituída pela Directora doAgrupamento, Prof.a Maria João, e Adjunta, Prof.Paula Mendonça, e pela Presidente da Direcção daAssociação de Pais, Dr.a Inês Cardoso, coube ao

"Meus amigos e minhas enormes amigas,Ilustres!Há precisamente quarenta anos, em Setembro

de 1972, estava exatamente nesse lado da barricada.Tinha acabado o 2.º ano do Curso Complementardos Liceus (CC) pois havia deixado uma cadeira(Alemão) para a época de Setembro, tinha-aconcluído com 10 valores e preparava-me paraingressar na Universidade de Lisboa.

Percebo pois, perfeitamente, o que sentis.Melhor, julgo perceber. Estava então às portas defazer 18 anos, tinha a certeza de que o futuro seriameu e a convicção revolucionária de que nada ficariacomo antes. Quarenta anos depois são vocês quepartem e eu que sou convidado a dar-vos asdespedidas . O tempo voa e nós não nosapercebemos.

Que vos hei de dizer? Nada de especial nem detranscendente me parece poder sair desta cabeçacada vez mais desgastada e consumida.

Ilustres,Contrariamente ao que um professor de História

vos deveria dizer, eu garanto - vos que não é opassado que empurra as pessoas, é o futuro que asatrai. E o futuro é da juventude, tenho a certeza. Évosso. Com crise, ou sem ela, compete-vos lutarpor ele na convicção de que o porvir será o que vocêsquiserem.

Não tenhais medo. Crises sempre as houve econtinuará a haver. Ainda bem, digo eu. Penso que énas épocas e nos momentos de crise e de grandesdificuldades que as pessoas e as sociedades dão osalto em frente porque é quando deixamos de estaracomodados. A necessidade aguça o engenho. Afome e o frio põem a raposa a caminho, sempre ouvidizer. Os homens inventaram a agricultura e adomesticação de animais quando deixaram deencontrar a limentos sufic ientes na naturezaselvagem. D. Afonso Henriques tornou Portugalindependente em crise com a mãe, com o primo e

com o Papa. A nacionalidade e a independência dePortugal afirmaram-se com D. João I em luta comos castelhanos, abrindo caminho à gesta gloriosados Descobrimentos. A união à Europa aconteceuapós a grave crise da descolonização. Sempre foramencontrados novos caminhos e novas soluções,quase sempre melhores que os anteriores. Nóspróprios, individualmente, somos confrontados, nanossa vida, com períodos de crise. Todos sabemosque fazem parte do crescimento. Desde a infância àidade adulta, passando pela adolescência. Atéusamos, com algum orgulho, a expressão: “comi opão que o diabo amassou”. O próprio conhecimentoevolui nos momentos de crise através do que algunschamam de rutura epistemológica. O novo é diferentee, para se afirmar, tem de se confrontar. Dói sempre.Mas é assim. A própria natureza morre para serenovar todos os anos. O mesmo se passa com asempresas e com as organizações. E o que é o nossopróprio nascimento? Não é, ele próprio, um momentode crise, de sofrimento? Mas também de criação ede alegria. Estou inteiramente de acordo comPopper que, dirigindo-se a todos os que procuramrespostas para muitas interrogações, nos momentosdifíceis, declarava: “... penso que só há um caminho(...): encontrar um problema, ver a sua beleza eapaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele atéque a morte vos separe – a não ser que encontremum outro problema ainda mais fascinante ou,evidentemente, a não ser que obtenham umasolução. Mas mesmo que obtenham uma solução,poderão então descobrir, para vosso deleite, aexistência de toda uma família de problemas – filhosencantadores, ainda que talvez difíceis, para cujobem-estar poderão trabalhar, com um sentido, atéao fim dos vossos dias.” A vida é, assim, a resoluçãopermanente de problemas e de crises, não seesqueçam.

A maior parte de vocês vai prosseguir estudossuperiores. Ainda bem. Muitos vão ser intelectuais,

no sentido de serem homens e mulheresinteressados em ideias. Alguns poderão constituir afutura elite que dirigirá os destinos de Portugal e deorganizações empresariais ou estatais. A todos,recordo as palavras de Xenófanes (um século antesde Sócrates e quinhentos anos antes de Cristo): “Averdade segura jamais homem algum a soube ousaberá … tudo está entretecido de conjetura.”.Acrescentando: “Não é desde o início que os Deusesrevelam tudo aos mortais; mas com o correr dotempo descobrimos, procurando, o melhor.” Pois é,procurai o futuro com a certeza de que nada é certoe seguro para sempre. Não tenhais medo de errar. Éimpossível evitar todos os erros. O que é necessárioé cultivar uma atitude autocrítica e sincera face aoserros que cometemos para os aceitar e para aprendercom eles. Agradeçamos aos outros quando nosalertam para os nossos erros. Cometer erros não égrave. Encobrir os erros é que constitui o maiorpecado de um intelectual.

Meus amigos e minhas enormes amigas,Ilustres!Exorto-vos:1.º - Não tenhais receio de limpar o Portugal velho

e começar a construir o Portugal novo e do futuro. Éa vocês que cabe esse trabalho e o melhor podeestar a chegar. Assim o queiram vocês.

2.º - Não tenhais medo de errar porque errar fazparte da natureza humana e da nossa peregrinaçãopermanente pela “descoberta do melhor” que osdeuses permitem aos humanos. Saibam aprendercom os vossos erros porque nunca se vão livrar deles.

E apelo-vos:Quando não forem capazes de se exprimirem

de forma clara e s imples , fiquem calados econtinuem a trabalhar até conseguirem a clareza deexpressão.

É o que eu vou fazer agora já.Muito obrigado."

Prof. Carlos Salvado orientar os trabalhos e ao Prof.António Manuel Silva, na qualidade de professor do12.º ano, proferir algumas palavras de despedida aosalunos finalistas.

NÃO TENHAIS MEDOProf. António M. M. Silva

Prof. António M. M. Silva Entregues os diplomas e premiados osmerecedores, todos conviveram e degustaram umamerenda deliciosa superiormente confeccionadapelas funcionárias da escola.

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14 Nova Geração

DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICAComo já vem sendo hábito, a nossa escola

comemorou o Dia da Cultura Científica, tentandoenvolver ao máximo toda a comunidade escolar, dandodestaque aos mais novos, para poderem ter umprimeiro contacto, mais de perto, com a ciência.

No dia 28 de novembro, quarta-feira, os grupos230 Ciências e Matemática, 510 Física e Química e520 Biologia e Geologia, em parceria com aBiblioteca Escolar e O Centro Ciência Viva daFloresta, prepararam diversos Work Shops, cada qualna sua área, para possibilitar aos mais pequenos,do 2º ano do 1.º ciclo e aos 5.ºs e 6.ºs anos do 2.ºciclo, a oportunidade de in loco participarem nasexperiências mais diversificadas e porventura maisinteressantes que eles alguma vez tivessem visto.

Houve experiências para todos os gostos, comoextração de óleos essenciais, experiências com ossentidos, experiências como o som, a luz eeletricidade, com a densidade dos líquidos, e umsem número de atividades em cada um dos

Prof. Jorge Santiago laboratórios, que encheram de entusiasmo apequenada.

A caminho das suas salas, alguns deles aindaiam comentando o que tinham visto e o que tinhamfeito e como surgiam alguns dos fenómenos quetinham presenciado, e era com bastante agrado queo faziam.

Em simultâneo, na sala polivalente, decorria umapalestra sobre a temática da radioatividade, proferidapelo professor António Falcão do Instituto deTecnologia Nuclear de Sacavém, com um tema maisvirado para os alunos do secundário, que souberamaproveitar ao máximo todas as aprendizagens quelhes foram revelando ao longo do tempo, que passoua correr.

O balanço foi mui to posi t ivo, tanto osprotagonistas como os intervenientes ficarambastante satisfeitos com a realização do evento,ficando desde já a promessa de que para o ano haverámais.

Pensamento da Semana na nossa Biblioteca Escolar de Max Plack

Extração de óleos de menta e chocolate pelas monitoras do CCV da Floresta

Experiências com a densidade dos líquidos, qual é o mais denso?

Demonstração e exemplificação do diverso material utilizado nos laboratórios

Apresentação aos mais novos no Mundo dos Seres Vivos

Esta eletricidade estática põe-me os cabelos em pé

Como podemos ver o som? Usando um osciloscópio!

Extração de óleos de menta e chocolate pelas monitoras do CCV da Floresta

Produção de um bálsamo labial de hortelã-pimenta, pelas monit. do CCV da Floresta

A radioatividade será boa ou má? Depende da sua utilidade!

Adeus e até para o ano!!Estamos com muita atenção no laboratório De olhos vendados para descobrirmos os nossos sentidos

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Nova Geração 15

Para comemorar o dia daalimentação, organizámos com osnossos parceiros a IIIª oficina – AUtilização das Plantas Aromáticas eMedicinais na Alimentação.

Tudo tem de ter um começo, e,desde cedo, logo no dia 15 de outubro,com os alunos que integram o projetoBioAromas, iniciámos a preparação daatividade. Assim, recebida a lista dosingredientes, começámos com a ida àscompras para os adquir i r eencomendar os frescos. No dia 16 e17, na Escola, confecionámos asnossos iguarias. No dia 18 foi apreparação do espaço, no Centro deCiência Viva, com a montagem daexposição dos produtos BioAromas.

No dia 19, entrou-se no mundo daservas… cí tr icas, mento ladas,pungentes, perfumadas, apimentadas,anisadas, amargas, frescas e suaves.

Cheirou-se, tocou-se…provou-se ecolec ionaram-se referênc iassensoriais.

Foram desenhadas novaspropostas para a uti lização dasplantas!

Foi um final de tarde a partilharexperiências, segredos que se comeme adquirir saberes de quem sabe falardas plantas.

A Dra. Fernanda, nossa parceirae amiga da ES Agrária de CasteloBranco, deu iníc io à of icina,praticamente dentro do Jardim deAromát icas do CCV Floresta.Identificou plantas e suas propriedades,esclareceu dúvidas, deu e ouviuaplicações das mesmas.

Houve até uma participante quetrouxe um exemplar de thymbracapitata. Vamos transplantá-la e logodaremos mais nov idades destetomilho.

Para passar à prática da verdadeiraut ilização, fomos à degustação.Tínhamos um variado leque de iguarias:

Manteiga casei ra com váriossabores: tomilho, alecrim e cebolinho.Bolachinhas salgadas, pão integralcom sementes de sésamo, de linhaça,tomilho, alecrim, calêndula e tomate,feitos na hora e cozidos em forno de

lenha, com o saber e mestria dastécnicas , da Edi te e Sónia doCCVFloresta.

Confecionadas durante a semanacom os alunos e a ajuda da Cristina, acompota de abóbora com hortelã-pimenta, a compota de tomate comlúcia lima e a mais apreciada compotafoi a de courgete com erva-doce ehissopo anisado; bolachas aromáticasde hortelã-pimenta, maravi lhas ,alfazema e palmiers de alecrim;aperitivo com queijo fresco, pétalas demaravilhas e pimenta rosa, pão da avócom orégãos e salsa.

Para beber: Chágria aromática BIO,infusões quentes: “Sabores da família”,“S. Valentim” e a estreia da infusão dehissopo anisado, a nossa novidade.

Passamos à sala, que estavaequipada como uma verdadeiracozinha. Seguimos para umadegustação saudáve l, rápida eeconómica, proposta pelo chefe RuiLopes onde os Chícharos e a Cheroviacaptaram entusiastas atenções. Perde-se no tempo a introdução e utilizaçãodestas duas iguarias que tentamospreservar na nossa região.

O Chícharo, no concelho deAlvaiázere, é agora mote para grandesromarias gastronómicas nesta vila. Masfoi em tempos uma das principaisleguminosas da dieta mediterrânica,antes dos vários tipos de feijão, batata,tomate e hortícolas afins, terem sido

trazidos das Américas para o velhocontinente, isto, claro está, pela mãodos descobridores portugueses. É umaleguminosa muito versátil, podendo serutilizada como qualquer outra do seugénero, sendo igualmente rica empropriedades terapêuticas. Desta feita,umas migas de Chícharo com couve,cenoura, batata e broa, prato rico emcor, aroma e equilíbrio, foi o uso quelhe demos. Mas f icaram outraspropostas no ar. Desde que sejautilizada como o grão de bico, feijão,etc… faremos sempre um bom prato.Mas atenção ao uso com a mesmamoderação das outras leguminosassecas.

Dia Mundial da Alimentação

A UTILIZAÇÃO DAS PLANTASAROMÁTICAS E MEDICINAIS NA ALIMENTAÇÃO

Das Cherovias ou Pastinagas,sabe-se cada vez mais. Que o digamos nossos amigos da Covilhã, que atratam agora como iguaria a preservar,pois trata-se, tal como no caso doChícharo, da preservação da nossaidentidade e cultura. Das terras frias,da Serra da Estrela e da Europa maisgelada, vem esta deliciosa raiz comsabor ligei ramente anisado, quepodemos utilizar como a cenoura, suaparente afastada, ou seja, em sopas,caldos de legumes, purés, guisados ouestufados. Mas foi numa deliciosa sopade cabeça de pescada queincorporámos as Cherovias produzidasno Vergão (no quintal da Edite), quedepois aromatizámos com umperfumadíssima hortelã da ribeira.Legumes no forno e salteados com asmesmas Pastinagas, tudo cortadinhoem finos palitos, aonde não faltou overmelho vivo do pimento, o laranja da

cenoura e umas cebolas em julianapara enriquecer de aromas esta iguariabem ao jeito mediterrânico.

As sugestões tinham de ser comoos tempos exigem, práticos, saudáveise económicos. E daquela pescada, queolhamos muitas vezes com reserva,fizemos uma deliciosa pescada nocoentro, cheirosíssima, por sinal, quefez par com uma esmagada de batataà antiga, com alho assado, azeite esalsa picada. Pegámos numas sardas,recheámos com a base mediterrânica(azei te, cebola, alho, tomate,pimentos, azeitona galega e orégãos)e levámos ao forno a lenha do CCV, esaiu de lá um petisco, que até aquelesque nunca haviam provado sardaficaram fãs deste delicioso e versátilpeixe, que abunda na nossa costa, e éigualmente rico em Ómega 3, tãorecomendado por dietistas.

Com a galinha do campo, fizemosum delic ioso assado no forno,perfumado com tomilho, salsa, louro elegumes, que previamente foram aestufar todos juntos. Colocámos otacho no forno e esquecemo-nos delepor 1 hora, pois os tempos são depoupança, até do tempo, para ler umlivro, ou fazer uma hortinha.

Não há bom repasto sem uma belasobremesa no final. E mais uma vezumas Cherovias, que no caso erambêbedas com tomilho limão, mel eMoscatel de Setúbal, e mais unsaromáticos à mistura.

Para acompanhar uma Infusão degengibre, casca de laranja e hortelã-pimenta, f izeram-se ainda umasdeliciosas maçãs salteadas comtomilho comum e limão, adocicadascom mel do Vergão, que no final faziamlembrar aromas de infância!

Foi uma verdadeira oficina departilha de saberes e experiências,onde os aromas estiveram semprepresentes.

Todos sentimos a cozinha com ossentidos. Desfrutámos a natureza namesa. Degustámos a recompensa dosnossos jardins aromáticos.

Descobrimos a arte de cozinhar ascoisas boas que a mãe natureza dá.Deleitámo-nos desfrutando enquantoaprendemos a preparar novos pratos.Bem haja a todos os participantes eaté para a próxima...

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16 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...

Visite a nossa página na internet em:

www.aeproencaanova.ptemail: [email protected] [email protected] [email protected]

OUTUBRO: MÊS DASBIBLIOTECAS ESCOLARES

Outubro é internacionalmente consideradoo mês das Bibliotecas Escolares e o dia 22assinalado como o DIA DAS BIBLIOTECASESCOLARES.

Para marcar a efeméride, e comonão podia deixar de ser, a nossa BEpromoveu ao longo do mês um conjuntodiversificado de atividades envolvendoalunos, professores e funcionários esubordinadas ao tema: “BIBLIOTECAESCOLAR: UMA CHAVE PARA OPASSADO, PRESENTE E FUTURO”.

Uma das preocupações foi aformação de novos utilizadores para

que todos, desde muito cedo, fiquemhabilitados a poderem tirar partido dasmúltiplas vantagens da frequência eutilização de uma biblioteca, emespecial da Biblioteca Escolar. Nessesentido foram efetuadas sessões deformação com a participação de alunosdo 1.º ciclo do ensino básico, noCentro Educativo de Proença, e comalunos do 5.º ano da escola sede.

Todas as semanas, um grupo deutilizadores da BE – A OFICINA DASLETRAS - produz ou seleciona umpensamento, para ele significativo, epartilha-o com a comunidade escolarem quadro próprio exposto no espaçoda Biblioteca Escolar.

A at iv idade “Pensamento daSemana” tem por objetivos promover ohábito de leitura e pesquiza emdi ferentes suportes, est imular aprodução escrita e a frequência da BEe é dinamizada pelos alunos do 2.º e3.º ciclos do ensino básico e do ensinosecundário bem como pelacomunidade escolar.

Na impossibilidade de reproduzir

PENSAMENTO DA SEMANA

todos os “Pensamentos”, atentemosapenas nestes: “No Dia de S. Martinho,vai à Biblioteca e prova um livrinho” ou“A Biblioteca é um lugar mágico! Aquios livros têm palavras que nosencantam e levam a lugares onde nuncaestivemos” ou ainda “Meus filhos terãocomputadores; mas antes terão livros.Sem livros, sem leitura; os nossosfilhos não serão capazes de escrever,inclusive a sua própria história” (BillGates) e “ Não há ninguém tão ruimque o amor não torne próprio para avirtude…” (Platão) e, finalmente, “ Alíngua de um povo é a sua alma” (J.Fichte).

OFICINA DAS LETRAS

A Biblio teca Escolar tem-seassoc iado com vários gruposdisciplinares na divulgação e promoçãode at ividades re lac ionadas comefemérides que contribuem para a

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIAformação de valores de cidadania nosalunos como fo i o caso do DiaInternacional da Filosofia (15/11), do DiaMundial da Cultura Científica e daCiência (28/11) e Santos.

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Nova Geração 17

Notícias da Biblioteca...LER SOLIDÁRIO AS BIBLIOTECAS CONTAM HISTÓRIAS

Partilhar momentos de encontro,através de atividades de leitura, com acomunidade extraescolar é o objetivoprincipal da BE em articulação com umgrupo de alunos de EMRC do ensinosecundário que desenvolvem ações de

animação pela leitura junto dos utentesda Santa Casa da Misericórdia deProença a Nova promovendo o diálogointergeracional e disponibilizando omelhor do seu tempo para ações devoluntariado.

Uma parceria entre osAgrupamentos de Escolas de Proençaa Nova, Sertã e Vila de Rei e aBiblioteca Municipal de Proença tornoupossível a vinda até nós do contadorde his tór ias JORGE SERAFIM.Nascido em Beja, foi técnico de setorinfanto-juvenil da Biblioteca Municipalde Beja, onde desenvolveu atividaderegular na área da promoção do livro eda leitura durante treze anos. Comocontador de histórias, tem percorrido opaís de norte a sul, incluindo os Açores,realizando sessões para um públicomuito diversificado. Tem participado emencontros de narração oral emEspanha, Argentina e Canadá. Épresença regular na SIC e na RTP1 emprogramas de humor. É ainda autor de

vários livros como: “A Ventura”, “A Sulde Ti”, “Estórias do Serafim” e “Sonharao Longe”.

Dia 13 de dezembro, esteve comos meninos e jovens dos 1.º, 2.º e 3.ºciclos do ensino básico e do ensinosecundário contando histórias quechamavam a atenção para aimportância da palavra e dos valoresna formação integra l dos sereshumanos. Mostrou como é simplesfazer rir e pensar ao mesmo tempo.

Diz ele : “Conto para apagarsilêncios fundos e afagar tristezasdemoradas. Conto para que tudo àminha volta seja mais bonito. Tãosimples de fazer e tão complicado deentender…”

MARCADORES NATALÍCIOSA quadra natalícia foi aproveitada pela BE para conceber, em brilhante

trabalho artesanal, elegantes marcadores de leitura que vem distribuindo pelosseus utilizadores.

Natal, livros e leitura, filmes, música e bom gosto é o que a BIBLIOTECAtem para oferecer a todos. UM SANTO E FELIZ ANO de 2013!

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18 Nova Geração

Coordenação da Prof.ª Célia Santiago

NOTÍCIASNo dia 07 de Novembro de 2012, a

escola part ic ipou na pr imeiraeliminatória da XXXI edição dasOlimpíadas Portuguesas deMatemática, que é uma iniciativa daSPM – Sociedade Portuguesa deMatemática, à qual a escola temaderido ao longo dos anos.

Nas pré-olimpíadas (5º ano),participaram 8 alunos. Ficaram nosprimeiros lugares os alunos: SaraManso - 5º B, Margarida Lino – 5º B eAfonso Rodrigues – 5º C. Estes alunosirão receber o diploma de “vencedor”.

Na categoria Júnior (6º e 7º anos),participaram 12 alunos, ficando emprimei ro lugar, com a mesmapontuação, os alunos: Luís Lourenço– 7º B e Maria Eduarda Dias – 7º A.

Na categoria A (8º e 9º anos),

participaram 2 alunos, ficando emprimeiro lugar, o aluno, João PedroGarcia – 9º A

Na categoria B (10º,11º e 12ºanos), participou, apenas, o alunoNelson Marques - 11º A.

O primeiro classificado, em cadauma das categorias: Júnior, A e B,ficará apurado para a 2º Eliminatória,que que será realizada em data e emlocal a designar pela SPM. As Pré-Olimpíadas foram realizadas, em provaúnica, no mesmo dia da primeiraeliminatória das outras categorias,

A resolução das provas pode serconsultada no “site”:

http://www.spm.pt/olimpiadas/

Os nossos parabéns a todos osparticipantes.

Ao longo deste período realizou-se o Problema do Mês, destinado aos alunosdo 3º ciclo. Desde já os nossos parabéns a todos os alunos que participamnesta atividade.

PROBLEMA DA QUINZENA

SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DO MÊS DE OUTUBRO E NOVEMBRO

PROBLEMA 1 – OUTUBRO 2012

Cada uma das caixas representadas na figura tem 10 cm de comprimento,4 cm de largura e 3 cm de altura e foi atada com uma fita.

Em qual das caixas A, B ou C se gastou mais fita? E em qual delas segastou menos fita?

Resposta:Caixa A: 42 cm; Caixa B: 54 cm; Caixa C: 40 cm. Gastou-se mais fita na caixa B e menos fita na caixa C.

PROBLEMA 2 – NOVEMBRO 2012

Um lavrador vai dividir o terreno abaixorepresentado pelos seus quatro filhos.

Pretende que as parcelas atribuídas sejamgeometricamente iguais e que cada uma delascontenha o mesmo número de árvores(representadas por pontos).

Como deverá o lavrador dividir o terreno?

Resposta:

SUGESTÃO PARA INTERRUPÇÃO DO NATAL:Visita o site http://pt-pt.facebook.com/istoematematica, onde o professor e

matemático Rogério Martins explica a matemática de forma simples, acessível,casual e, às vezes, bem disposta.

LETRAS A-B-CABCISSA - Nome da coordenada do eixo x em um sistema cartesianobidimensional.ALGARISMO - Símbolos utilizados para representação de números. No nossosistema de numeração de base 10, existem dez algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,7, 8 e 9AXIOMA - Proposição aceita como sendo verdade inicial não sendo demonstrávelpela sua evidência.BINÓMIO - Polinómio constituído por 2 monómios. Ex.: 4x³ - 3.BINÓMIO DISCRIMINANTE – é o radicando da fórmula resolvente de equaçõesdo 2º grau D=b2-2ac. O binómio discriminante indica o número de soluções deuma equação de 2º grau.BISSETRIZ – Semirreta que passa pelo vértice de um ângulo e o divide em doisângulos iguais.CÍRCULO - Uma figura plana formada pelo conjunto de todos os pontos desteplano situados a uma distância menor ou igual que uma medida conhecidacomo raio do círculo, a partir de um ponto fixo denominado centro do círculo.CIRCUNFERÊNCIA - Curva plana e fechada cujos pontos estão equidistantesde um ponto fixo chamado centro. É a linha que envolve o círculo.COEFICIENTE - O fator constante de um monómio.

MATEMÁTICA DE A a Z

ALFABETO GREGO

O alfabeto utilizado para escrevera Língua grega teve o seudesenvolvimento por volta do século IXa.C., utilizando-se até aos nossos dias,tanto no grego moderno como tambémna Matemática, Física, Astronomia etc.

Para saberes mais consulta o site:h t t p : / / p t . w i k i p e d i a . o r g/ w i k i /Alfabeto_grego

DEIXAMOS-TE AQUI UM DESAFIO PARA PENSARES…Um dos relógios indica a hora exata, outro marca mais 20 minutos e um

terceiro está atrasado 20 minutos. Que horas são?

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Nova Geração 19

Diofanto de Alexandria éconsiderado como o maior algebristagrego. Nasceu dia 22 de setembro de250 a.C.

Entre vários livros que escreveu, omais importante destes é “Arithmetica”,uma obra contendo 130 problemasalgébricos e suas soluções numéricas[equações algébricas] e teoria dosnúmeros, além de introduzir notaçãosimbólica diferente para o quadrado deuma incógnita, para o cubo, exercendogrande influência na História daMatemática.

Entre as muitas descobertasfascinantes, Diofanto parecia já saber

UM POUCO DE HISTÓRIA...que “todo número inteiro positivo podeser escrito como uma soma de nomáximo quatro quadrados de outrosnúmeros inteiros positivos”. Por exemplo,

Diofanto ficou famoso pelas suascoleções de problemas envolvendoequações não determinadas comsolução engenhosa. Como geralmenteenvolvem números intei ros, ta isproblemas costumam ser denominados“Equações Diofantinas”. Um das“Equações Diofantinas” mais famosasé xn + yn = zn.

Uma curiosidade acerca destematemático… No seu túmulo estavaescrito o seguinte enigma: “Aqui jaz omatemático que passou um sexto dasua vida como menino. Um doze avosda sua vida passou como rapaz. Depoisviveu um sétimo da sua vida antes dese casar. Cinco anos após nasceu seufilho, com quem conviveu metade dasua vida. Depois da morte de seu filho,sofreu mais 4 anos antes de morrer”.

Serás capaz de determinar quantosanos viveu Diofanto?

Para saberes mais sobre este matemático consulta os seguintes sites:http://matematica-na-veia.blogspot.pt/2008/02/biografia-de-diofanto-de-alexandria.htmlhttp://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/diofanto/biografiadediofanto.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diofanto_de_Alexandria

PARA RIR...

Os professores deMatemática desejama toda a comunidadeeducativa um FelizNatal!

ATELIER DE FÉRIAS 2012A boa disposição reinou nas

orientações e trabalho desenvolvido emmais um Atelier de Férias que decorreuem julho último.

Obrigado a todos e em especial àCaixa Geral de Depósitos de Proença-a-Nova que sempre tem apadrinhadocom carinho este projeto.

Bem haja e festas felizes.

Prof. Francisco Cabral

“O BANQUETE GREGO”COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA

A UNESCO, desde o ano de 2002,estabeleceu que a 3ª quinta-feira domês de novembro seria o Dia Mundialda Filosofia, neste ano a 15 denovembro. A nossa escola não quis ficarà margem destas comemorações epropôs a realização de um conjunto deatividades, que foram do agrado dosalunos, nomeadamente a realização deuma ementa grega servida no refeitórioà hora do almoço, uma vez que o temadeste ano foi “O Banquete grego.” “OBanquete” ou Simpósio é um diálogode Platão cujo tema é o amor, escritoprovavelmente em 380 a.C.. O simpósioé uma espécie de jantar, onde osconvidados, dispostos em roda, sãoconvidados, cada um, a fazer umdiscurso sobre o mais belo dos deuses,EROS, o deus do amor. Pla tãoapresenta vários discursos antes dodiscurso final de Sócrates, a figuramais importante de todos osconvidados. No entanto, o maisinteressante de todos é o que faz o

poeta Aristófanes. Ele apresenta ummito que descreve que os sereshumanos, tinham os dois sexos unidose, portanto, eram seres completos.Mas começaram a ficar tão poderososque irritaram os deuses. Zeus, então,com um raio, separou-os em dois,dando origem aos sexos que hojeconhecemos. O Amor para Aristófanesé, assim, o desejo e a procura dametade perdida por causa da nossainjustiça contra os deuses. O discursode Sócrates, o mais esperado detodos, vai ser diferente dos outros.Sócrates, como em outros diálogos,defende a existência da Ideia de Beloem Si, princípio eterno de todas ascoisas belas, que só pode seralcançado através de uma ascese daalma que, partindo da contemplaçãodos corpos belos, o primeiro “degrau”do amor, sobe gradualmente até àcontemplação desta Ideia, quecorresponde ao sétimo “degrau” doamor.

Grupo de Filosofia

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20 Nova Geração

COMEMORAÇÃO DO DIA DO ANIMALA nossa visita de estudo começou

com um dia cinzento e de chuva.Fomos transportados pelo autocarro daCâmara Municipal, gentilmente cedidoe o qual agradecemos.

Chegados a Castelo Branco, fomospara o Parque da Cidade, que é umespaço verde bastante agradável,inserido na zona histórica de cidade.É composto por diversas árvores, umgrande repuxo e corredores relvados.Gostamos muito das hortas ajardinadasonde pudemos ver salsa, coentros,hortelã, beringelas, hortelã-pimenta,melões , amoras se lvagens emorangueiros.

O tempo continuava sombrio masaproveitamos para fazer o nosso lancheda manhã debaixo da copa de umagrande árvore, que assim nos abrigou.

Aproveitamos depois paraconhecer vários espaços comerciais degrande dimensão. Assim, para ter anoção do valor do dinheiro, fomos àscompras para o nosso pro je to.Escolhemos alguidares, uma vassoura,uma panela, uma toalha, pelo maisbarato, mas de qualidade e cor delaranja.

Na hora de almoço, fomos aoFórum e foi uma emoção subir nasescadas rolantes para a zona dorestaurante. Foram momentos de lazere convív io onde igualmenteinter ior izámos at i tudescomportamentais de saber estar emlocal público.

A nossa visita de estudo estavainserida no plano de atividades daescola, enquadrada nascomemorações do dia do animal.Assim, o principal destino foi a visitaàs instalações do canil de CasteloBranco - “Abrigo de S. Lázaro, Parque

Sala B4 (BioAromas)

de Bem Estar Animal”.Fomos recebidos

pela professora Rosárioe pelo senhor Carlos esenhor Francisco, quedinamizaram a atividade.Consis tiu numaconversa explicativasobre os cuidados a tercom os animais decompanhia, seguida deuma visita às boxes,onde foramapresentadas asdiferentes instalaçõesdo canil e referindo-astarefas diárias evalências do mesmo.Gostámos muito do

centro de férias e do gatil.Os alunos puderam, com grande

alegria e entus iasmo, estar emcontacto com os animais que residemnas instalações.

Ficamos ass im alertados esens ibilizados para a adoçãoresponsável de animais jovens esaudáveis, excelente companhia paraos seus novos donos, proporcionandodesta forma uma melhor qualidade devida e bem-estar a estes animais, bemcomo contra o abandono animal erespeito pelos direitos dos animais…

Foi muito divertido e só davavontade de levar aqueles amiguinhostodos para casa. Aqui ficam algumasfotos.

O Pro jeto Escola BioAromasrealizou na última quinta feira do 1ºperíodo, dia 13 de dezembro, o Sorteiode Natal 2012.

Foi mais uma oportunidade de

SORTEIO CABAZ NATAL

estimular a “comunicação”, desenvolveros “números no dia-a-dia”, contactarcom “o nosso mundo” e estimular a“vida ativa”. Continua a possibilitar aangariação de fundos para adquirir

material didático, de desgaste eproporcionar atividades diversificadas.

Quatro prémios em sorteio.A sorte ditou o número 843 para o

quarto prémio, ficando na aldeia daCastanheira de Sobreira Formosa.Depois o terceiro prémio para o nº 793,no Peral; o segundo prémio, coube aonúmero 863, aluno da turma 9ºB. Oprimeiro prémio, o Cabaz de Natal saiuao número 975, para um antigo alunoda escola a residir em Cascais, com

morada também no Cabeço do Moinho.Mui to obrigado a todos os

partic ipantes , parcei ros ,patrocinadores e especialmente gratospelo empenho dos alunos e dos seusdiretores de turma na distribuição dasrifas.

Votos de um Santo Natal e de umAno 2013 cheio de aromas.

Os alunos e professores do ProjetoEscola BioAromas, agradecem.

Sala B4 (BioAromas)

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Nova Geração 21

DIA DOS CASTELOSJARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

Educadora Helena Silva

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

No dia 8 de outubro, as criançasdo jardim das Moitas comemoraram odia dos castelos. A professora Helenaexplicou-nos qual foi a importância doscastelos na formação de Portugal.Fizemos um castelo com muitospacotes de leite para os reis, rainhas,príncipes e princesas utilizámos rolosde papel higiénico.

Participámos ativamente nestaat iv idade. Com os personagens

inventámos e contámos históriaspondo à prova a nossa imaginação ecriatividade. Cada um de nós escolheuo seu personagem para fazer.Com estaatividade divert imo-nos mui to ,recreando uma história do tempo dosnossos antepassados.

A senhora Inês, jornalis ta daCâmara Municipal, veio ao jardimcontar-nos uma história sobre oscastelos.

No dia 17 de outubro de 2012, ascrianças do jardim de infância de Moitascomemoraram o dia da alimentação.Como a fruta é importante para a nossaalimentação, foi confecionada umamelancia surpresa.

Os nossos pais deram-nos asfrutas para levarmos para o jardimcomo: melancia, pêssegos, Kivis,maçãs, uvas, bananas, morangos,melão, uma garrafa de sumo de laranjae açúcar.

Participámos com dedicação eempenho nesta atividade. Ao almoçodeliciámo-nos comendo o recheio damelancia surpresa.

De tarde fomos à mercearia da D.Fátima observar outros alimentostambém necessários para a nossa

alimentação.Na loja comprámos massas de

várias formas: pontinha, bolinhas, letrase lacinhos. A nossa professora pagoue na sala do jardim fizemos umacolagem com as massas quecomprámos. Os lacinhos tiveram de serpintados. Querem ver como ficaram osnossos trabalhinhos? Então deem umaespreitadela e vejam como ficarambonitos!

DIA DA ALIMENTAÇÃOEducadora Helena Silva

BROAS dos SANTOSSala B4 (BioAromas)

Para comemorar o dia de Todos osSantos, os alunos que integram oprojeto BioAromas começaram desdecedo os preparativos da atividade:

Na segunda-feira, foi a ida àscompras para adquirir os ingredientes.Na terça fe i ra , na Escola,confecionámos a compota de curgetescom erva doce e hissopo anisado, ospalmiers de alecrim e prepararam-seos frutos secos: amendoins, nozes,amêndoas, pinhões e passas de uva.

Na quarta feira, dia trinta e um deOutubro, como já é nossa tradição,confecionámos as famosas “broinhasdos santos com alfazema”. Na parteda tarde fomos cozê-las no forno dapanif icadora Bernardo, a quemagradecemos a disponibilidade.

Preparámos um lanche. A sala deprofessores foi novamente o local dadegustação, que se transformou numespaço de convívio. Como bebidasquentes, tínhamos as nossas infusõesde erva príncipe, hissopo anisado, S.

Valent im e a f resquíss imaJeropiguíssima com hortelã-pimenta.

Foi um final de tarde a partilharexperiências e segredos que secomem. Pudemos cheirar, tocar…provar e colec ionar referênciassensoriais e desenhar novas propostaspara a utilização das plantas!

Muito bom para a comunidadeescolar, mas excelente para os alunos,que assim podem experimentar novasvivências.

No dia onze de dezembro,decor reram as eleições para oapuramento dos “deputados” àSessão Escolar do Parlamento dosJovens – Secundário. Estavam quatrolistas a votação e os resultadosapurados foram os seguintes:número de eleitores inscritos: centoe setenta e dois; número devotantes: cento e vinte e sete;número de votos brancos: zero;número de votos nulos: zero. Quantoao número de votos obtidos por cadalista, a Lista E obteve quarenta e novevotos, correspondentes a dezmandatos; a Lista K: vinte e novevotos cor respondentes a oitomandatos; a Lista L, vinte votos,correspondentes a cinco mandatos;Lista X, vinte e nove votos e oitomandatos obtidos. Deste modo,foram eleitos para a sessão escolaros seguintes “deputados”: JoãoBatista, 12ºB; Luís Alves, 12ºB;Mariana Reis, 11ºC; Catar inaMendonça, 12ºA; Marcelo

ELEIÇÃO DOS DEPUTADOS ÀSESSÃO ESCOLAR

Antunes, 12ºA; Sara Dias, 11ºC;Beatriz Duarte, 12ºA; Vera Pires,12ºB; Ricardo Fernandes, 12ºA;Fábio Fernandes, 12ºA; RodrigoVentura, 11ºB; Ricardo Martins,11ºB; Pedro Alves, 11ºB; TiagoFarinha, 11ºB; MargaridaSequeira, 11ºB; Gabriel Cardoso,11ºB; Telma Tomaz, 12ºA; JoãoRafael Alves, 11ºB; RafaelaCastanheira, 11ºA; MargaridaMendonça, 11ºA; Ana FilipaMendonça, 11ºA; Ana CarolinaDias, 11ºA; Tânia Lourenço, 11ºA;Inês Nunes, 11ºA; Ana RaquelCardoso, 11ºA; DéboraFernandes, 11ºA; Ana MárciaBranco, 10TAGD; BeatrizFigueiredo, 10ºA; Diogo Dias,10ºA; Fabienne Ramos, 10ºA;João Pedro, 10ºA.

Parabéns aos eleitos! No dia 10de janeiro, esperam-se boas ideiase uma argumentação eficaz para asdefender em nome da cidadania.

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22 Nova Geração

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º CicloJARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRA FORMOSA

O GRUPO DE TRÊS ANOS DASOBREIRA FORMOSA

Este ano letivo, o Jardim de infânciada Sobreira Formosa abriu uma saladestinada a crianças com três anos.Este grupo é atualmente constituído poronze crianças, sendo que seis sãorapazes e cinco são raparigas. O grupoé unido e muito divertido, todos têmparticipado de forma entusiástica nasvárias at iv idades que têm s idodesenvolvidas.

Nas atividades, tem-se tentado queas crianças participem ativamente.Alguns desses exemplos foram asatividades do outono e do Halloween.No outono, fomos apanhar folhas e,usando os braços como molde,const ruímos árvores, com e lasmontámos o nosso placard do outono.No Halloween f izemos aranhas,usando como molde as palmas dasmãos.

Educadora Lurdes Silva

JARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRA FORMOSA

FIZEMOS PÃOEducadora Graça Belo

Os meninos do Jardim de infânciade Sobreira Formosa foram aos Montesda Senhora e visitaram a família doRafael Gonçalves que, em conjuntocom a mãe da Leonor Pereira, muitoamavelmente os recebeu e ofereceu oespaço, os ingredientes, os materiaise a colaboração na confeção de pão.

“Brincámos, observámos eexplorámos os materiais/objetos, a cor,a consistência, o sabor e a mudançade estado da farinha em pão.

Até que o pão esteve no forno,fomos visitar o moinho de vento eobservar algumas árvores de frutos dooutono – castanheiro, nogueira,amendoeira.

Levámos o pão para casa ecomemo-lo. Estava muito bom.”

CRESCER COM AS CIÊNCIASJARDIM DE INFÂNCIA DE PROENÇA-A-NOVA

Educadora São

Dentro e fora da sala vão-serealizando experiências e o “nossocentro de ciência viva” é um localprivilegiado para tal. Este ano, emnovembro já foram realizadas algumasexperiências pelos jardins:

- Atividades com água,- Cientistas de palmo e meio,

- A que sabe este conto,- O leite que não queria ser queijo”,

É gratificante quando se sai dolaboratório e se ouve uma criança detenra idade dizer “foi fixe” e, quando seavalia a atividade, todas as criançasgostam e dist inguem os váriosmomentos do dia e da experiência.

DIA DAS BRUXASJARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

Educadora Helena Silva

No dia 31 de outubro, as criançasdo jardim de infância das Moitascomemoraram o dia das bruxas.Ajudámos a nossa professora a fazeros fatos dos bruxinhos e das bruxinhas.

Os chapéus e as vassouras foramos nossos pais que fizeram, com muitaimaginação e criatividade. Nós tambémdemos uma ajuda. De manhã, e depoisda professora Helena ter feito umaspinturas engraçadas nas nossas caras,fomos a Proença visitar a CâmaraMunicipal, a Secundária, o forno

municipal e o centro educativo. E paranão se perder a tradição, não faltaramas doçuras e outras surpresas que aspessoas nos deram para metermos nosaquinho.

De tarde, fizemos o desfile nasruas das Moitas. Fomos presenteadoscom muitas coisas doces, mas o maisimportante foi vermos a alegria e osorriso estampado nos rostos daspessoas por onde passávamos. Foimuito divertido! Esta vivência nuncaserá esquecida.

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Nova Geração 23

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

PRESERVAÇÃO DOPATRIMÓNIO

GASTRONÓMICO

CENTRO EDUCATIVO EB1+JI DE PROENÇA-A-NOVA

www.aeproencaanova.pt

ESCOLA BÁSICA E JARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRA FORMOSA

Tendo como principais objetivossensibilizar as cr ianças para aimportância da preservação dopatrimónio gastronómico e promover apassagem de saberes dos mais velhospara os mais novos, no CentroEducativo EB1 +JI de Proença-a-Nova,fizeram-se as broinhas dos Santos nodia 31 de outubro.

Alguns pais , mães e avósjuntaram-se no refeitório paraamassarem as broinhas. Todosestavam com muita vontade de pôr asmãos na massa…mas, por fim, láficaram amassadas com a participaçãode todos.

Os meninos foram passando pelo

refei tór io, vendo como seconfecionavam os bolinhos, olhandopara os ingredientes, fazendoperguntas e saindo dali com um grandedesejo de experimentar lá em casa.

Depois rumaram até ao fornocomunitário, onde puderam ver ostabuleiros a entrarem para o forno e,pouco tempo depois, a saírem cheiosde broinhas com um cheirinho delicioso!Os olhares gulosos tiveram que esperaraté à tarde!

Esta atividade teve a colaboraçãoda Câmara Municipal, que prontamentese disponibilizou, cedendo o forno, alenha, a funcionária…

Quarta-feira, dia 7 de novembro,chuva quase torrencial.

Quinta-feira, dia 8 de novembro, achuva e o vento persistiam.

Sexta-feira, dia 9 de novembro, odia nasceu solarengo, para alegria detodos, pois era o dia do Magusto naEscola EB1, para as crianças desta,para os pequenotes do Jardim deInfância, respetivos pais e demaisconvidados.

Tudo tinha sido preparado aopormenor e até as salas estavam jáadequadas a receber os doces esalgados, caso o tempo não permitissea fogueira e o almoço na rua.

Logo de manhã, os alunos do 1ºCiclo v iram a his tória “A ÚltimaCastanha” e aprenderam que uma sópessoa pode não conseguir nada, masjuntos podem realizar, facilmente, astarefas e atingi r os objetivospretendidos.

Com a chegada dos professores deAtividade Física e Desportiva, abrincadeira e o divertimento foram umaconstante: para que os mais pequenosse pudessem divertir, os mais velhosderam-lhe o lugar. Foi bonito vê-lostodos entusiasmados.

Espalhada a caruma e ascastanhas oferecidas pela Câmara queos seus funcionários nos trouxeram,todos se afastaram, pois o calor eramuito. Estavam muito saborosas ebem assadas!

Finalmente, chegou a hora maisesperada pela criançada – o abrir das

FINALMENTE,UM DIA DE SOL…

O magusto dos meninos da Sobreira

cestas! Os salgados eram muitovariados, com muito bom aspeto emui to saborosos. A mesa ficoucompletamente coberta de travessas,pratos, marmitas...

Os doces foram para outra mesa:estava completamente cheia. As coreseram diversas, as formas variadas e dossabores nem se fala! “Era de comer echorar por mais” e as dietas foramesquecidas.

Já com os estômagos cheios, osadultos começaram a preparar-se parase irem embora, mas as criançascontinuaram as brincadeiras semprecom os mais pequenos, do Jardim,protegidos pelos mais velhos. Foibonito ver!

Era hora da separação! O autocarrochegou e levou os meninos do Jardim,as educadoras e as assistentes.

Os alunos da EB1 continuaram abrincadeira e viram um filme relacionadocom a matéria de Estudo do Meio, “Erauma vez um País”: foi divertido eaprenderam, ou recordaram, algunstemas.

Na hora do lanche ainda haviabolos e todos se deliciaram fazendo-os acompanhar de sumos oferecidospela Associação de Pais.

Foi um dia divertidíssimo!Obrigado a todos os que quiseram

estar connosco e, muito sinceramente,esperamos por todos na nossa Festade Natal, no dia 14 de dezembro.

Vai ser bonito, preparem-se!

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24 Nova Geração

Ficha Técnica:Coordenação: António Gil, António Manuel Silva, Teresinha Catarino, Jorge Santiago

Organização e Grafismos: Luís Lourenço e Paulo Santiago

Montagem e Paginação: Luís Lourenço

Impressão: Jornal "A Reconquista"

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819

É sem dúvida um dos momentos altos destaépoca natalícia, a realização do concerto de Natalpor parte do grupo de educação musical da escolasede do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova. Uma vez mais, a Igreja Matriz foi o palcoescolhido para receber os pequenos artistas do 2ºciclo, e turma do 7º A, bem como os convidados danoite, a Orquestra Típica Albicastrense, dirigida peloMaestro Carlos Salvado, também professor da nossaescola. De salientar nesta noite fria do dia 13 dedezembro, a forte assistência que se fez marcarneste evento, para ouvir além da OTA, os pequenoscantores que deliciaram todos os presentes numprograma baseado nos mais belos Clássicos deNatal, desde música erudita, até aos mais belostemas portugueses, tradicionais desta época tãoespecial. Além dos cerca de 110 alunos e dos cercade 50 elementos da OTA, o concerto contou aindacom participações especiais das alunas Joana Roloe Sónia Miguel, do ensino secundário.

CLÁSSICOS DE NATAL

ALUNOS DA ESCOLA PEDRO DA FONSECAE OTA EM CONCERTO