129
MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l�---ºs_1_1 _ª-� CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED ENCONTRADOS NA BA f A DE GUANABARA CRJ, BRASIL) E ÁREAS ADJACENTES Dissertação apresentada ã Coordenação de Pôs-Graduação em Zoologia, da · Uni . . - versidade Federal do Rio de Janeiro, para obtenção do titulo de Mestre· em Ciências Biolõgicas {ZàÕlogia) o · RIO DE JANEIRO 1984

Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

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MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI

l�---ºs_1_1_ª-� .........

CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED ENCONTRADOS NA BA f A DE GUANABARA CRJ, BRASIL) E ÁREAS ADJACENTES

Dissertação apresentada ã Coordenação

de Pôs-Graduação em Zoologia, da · Uni . . -

versidade Federal do Rio de Janeiro,

para obtenção do titulo de Mestre· em

Ciências Biolõgicas {ZàÕlogia) o ·

RIO DE JANEIRO

1984

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• l •

MAZZETTI, MARCOS VENTCIO

Contribuição i biologia de alguns Engraulidae (Pisces

Clupeoidei) encontrados na Baia de Guanabara (RJ, Brasil)

e ãreas adjacentes.

Tese: Mestrado em Ciincias Biol5gicas (Zoologia).

1. Identificação

4. Distribuição

2. Alimentação

5. Parasitismo

3. Reprodução

I. Universfdade Federal do Rio de Janeiro

II. Tí.tulo

Examinada por:

· ·sebasttão Lu·iz de·.Oliveira·e.-Sllva··(Presi.dentel

Eugênio Izecksohn

Melquiades Pinto Paiva

Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 1984

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. i ; .

Trabalho realizado no setor de [etiologia do Departamento de . .

Biologia Animal e Vegetal da Universidade do Estado do Rto de

Janeiro.

· Ori'enta·dor

Professor Dr. Rubens da Silva Santos

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. i i i

AGRADECIMENTOS

Ao Prof.Dr. Rubens da Silva Santos da Universidade do

Estado do Rio de Janeiro pela orien�ação, sugestões e valiosa

ajuda dadas durante a elaboração desta dissertação.

Ao Dr. Gerd Hubold do Alfred-Wegener-Institut fur

Polarforschung pelo incentivo e sugestões oferecidas.

à Coordenação da Põs-Graduação em Zoologia do Museu

Nacional da UFRJ.

à Diretoria do Instituto de Biologia da UERJ por pe!

mitir que este trabalho fosse desenvolvido nos seus

rios.

laboratõ

à Diretoria de Hidrografia e Navegação onde se iniciou

este trabalho.

Ao Prof. Gustavo Wilson Nunan do setor de !etiologia

do Museu Nacional da UFRJ pela bibliografia cedida, sugestões

e revisão dos originais.

Ao Dr. Peter Whitehead do British Museum (Natural

History} pelo esclarecimento de duvidas, identificação de mate

rial e as valiosas sugestões oferecidas.

Ao Dr. Yasunobu Matsuura do Instituto

de S.Paulo, pela bibliografia cedida.

Oceanogrãfico

à Dra. Juana Ciechomski, aos licenciados Diego Gru,

Jorge Hansen e Carlos Lasta do Instituto Nacional de Investig�

ciõn y Desarrollo Pesquero (Mar del Plata} pela identificação

de material, bibliografia cedida e oportunas sugestões.

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• i V •

Ao Prof. Silvio Jablons.ki.da SUDEPE ( RJ) pelas informa

çoes, bibliografia e material cedido.

Ao Prof. Olintho da Silva da PESAGRO (RJ} pelo mate

rial cedido.

à firma Vivamar S.A. Industria e Comercio por

tir a presença em seus barcos . .

permj_

à licenciada Rosãria Maria Viana de Quadros do Depa!

tamento de Oceanografia da UERJ pela valiosa ajuda na análise

do conteúdo estomacal.

Ãs Profas. Catarina Ramis Nogueira e Vera Abud do De

partamente de Biologia Marinha da UFRJ pela identificação dos

crustãceos.

à Profa. Sônia Barbosa dos Santos do Departamento de

Biologia Animal e Vegetal da UERJ pela identificação dos molus

cos.

à Profa. Denise Tenenbaum do Departamento de

grafia da UERJ pela identificação das algas.

Oceano

à Profa. Delir Gomes do Departamento de Helmintologia

da Fundação Oswaldo Cruz pela identificação dos parasitas:

Aos licenciados Inês Vetere do Instituto de Radiopr�

teção (IRDl, Roberto Caçonia de FURNAS e Paulo Buckup da UFRG

pela obtenção de material de comparaçao.

Aos Profs. Ana Bonecker, do Departamento de Biologia

Marinha da UFRJ e Dãnte Teixeira do Museu Nacional da UFRJ p�

las informações.

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Ao Prof. Johann Becker pela revisão das

bibliogrãficas.

• V •

referências

à Profa. Regina Joviano pela correçao final do texto.

A todos os amigos e familiares pelo incentivo e ajuda

dada para conclusão deste trabalho.

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V •

. vi.

CONTEODO

ABREVIATURAS UTILIZADAS vii

RESUMO ••.••.••..•..••..•••••.••••••••••.••.•.•••••••••• viii

ABSTRACT . . . . . . . . . . . . . • . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . i X

I. INTRODUÇAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

II. MATERIAL E

IiI. RESULTADOS

Ml:TODOS •••••.••••••..•••..•••••••••••••

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

5

12

13

14

I V

E_ngrau lis anahoita Hubbs & Marini, 1935

Anahoa lyolepis (Evermann & Marsh, 1902)

Anahoa triaolor (Agassiz, 1829) ... .. .. ....•..... .. 15

Anahoa januaria (Steindachner, 1879) .............. 17

Cetengraulis edentulus (Cuvier, 1829) ............. 17

Anahovie l la perfasaiata ( Poey, 1860) . . . . . . . . . . . . . . 18

DISCUSSAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Engraulis anahoita Hubbs & Marini, 1935 ... ....... .

Anahoa lyolepis (Evermann & Marsh, 1902) ........•.

Anahoa triaolor (Agassiz, 1829)

20

20

29

33

Anahoa januaria (St�indachner, 1879) .. . . . . . . .. . . . . 36

Cetengraulif! edentulus (Cuvier, 1829) . . . . . . . . . . . . . 38

Anahoviella perfasaiata (Poey, 1860) .......... .... 41

CONCLUSÕES· •.•.••.•.•••..•.••...•••.•.••.•.••..••.•

VI.

VII.

VIII;

REFERtNCIAS BIBLIOGRÃFICAS . . . . .. . . .. . . .. . . . . . ... . .

FIGURAS

TABELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

44

49

59

1 O 1

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. Vii

ABREVIATURAS UTILIZADAS

A - numero de raios da nadadeira anal

AC - altura do corpo

e - comprimento da cabeça

CF - comprimento furcal

CM - comprimento da maxila

CP comprimento padrão

CT .. comprimento total

D .. numero de raios da nadadeira dorsal

DO - diâmetro do olho

F - comprimento do focinho

p .... de raios da nadadeira peitoral· numero

PA - comprimento prê-anal

PD - comprimento prê-dorsal

PP - comprimento pré-peitoral

PV - comprimento prê-ventral

RBI - numero de rastros branquiais inferiores

RBS -. numero de rastros branquiais superiores

V - de raios da nadadeira ventral .. numero

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.viii.

RESUMO

Como resultado de sete anos de estudos (na Baia de

Guanabara, RJ, Brasil, e ãreas adjacentes) foram cal etados 2523

exemplares de Engraulidae representados por seis espécies: En

grau zi·s · anohoita Hu bbs & Ma ri n i , 1935; Anohoa lyo lepis ( Ev e!_

m�nn & Marsh, 1902); Anohoa tricolor (Agassiz, 1829); Anohoa

januaria (Steindachner , 1879); Cetengraulis edentulus (Cuvier,

18 2·91; Anchovie t la perfasciata (Po ey, 1860) .

O desenvolvimento de E.anchoita, A.lyolepis, A.triao

lor e c.edentulus que ê descrito e ilustrado, assim como as i�

formações disponíveis sobre as duas outras espécies, contribuem

para a identificação destes peixes. Observações sobre a ali

mentação, reprodução, distribuição e parasitas são apre�ent�

das. A importância da Baia de Guanabara no ciclo de vida des

tes peixes também ê discutida.

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ABSTRACT

. i X.

As result of a seven years study (at Guanabara Bay,

RJ, Brazil, and nearby localities} a total sample of 2523 specj_

mens of the Engraulidae was collected, represented by six sp�

cies: Engraulis anchoita Hubbs & Marini, 1935; Anchoa Zyolepis

(Evermann & Marsh, 1902); Anchoa tri-<iolor {Agassiz, 1829); An

cnoa januaria (Steindachner, 1879); Cetengraulis edentulus (C�

vier, 1829); Anahoviella perfasciata (Poey, 1860).

The development of E.anchoita, A.Zyolepis, A.tricolor

and C.edentulus is described and illustrated in detail and the

available information on the remaining other two species is

given as a contribution to the identification of these fishes.

0bservations on nutrition, reproduction, distribution and p�

rasites are presented. The role of Guanabara Bay in the cited

fishes life-cicle is discussed.

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I. INTRODUÇÃO

• 1 •

Os Clupeoidei, peixes da Ordem Clupeiformes e que se

distribuem em mares t�opicai�, subtropicais e temperados de to

do o mundo, dividem-se em quatro familias: Clupeidae, Engraull

dae, Chirocentridae e Denticipitidae (BERRY, 1971). . . Destas,

apenas as duas primeiras são importantes economicamente, ocu

pàndo, na atualidade, o primeiro lugar em relação a produção

de pescado no mundo. Entre 1965 e 1973 a media global de capt�

ras destes Clupeoidei foi de 17, 6 milhões de toneladas, �epr�

sentando cerca de 28% da produção mundial de pescado (MATSUURA,

1977). Isso faz com que estes Clupeoidei sejam um dos mais im

portantes recursos alimentares (BERRY, 1971}.

Da familia Clupeidae as espécies mais importantes p�

ra a pesca são as do gênero Sardina Antipa, 1905, da Europa,

do gênero Sardinops Hubbs, 1929, dos Oceanos Pacifico e Indico

·e do gênero Sardinella Valenciennes, 1847, dos mares tropicais

e subtropicais. A grande semelhança existente entre as espécies

deste gênero faz com que sejam conhecidas vulgarmente como sar

dinhas.

Sardinella brasiliensis(Steindachner, 1879), encontra

da no Atlântico Sul Ocidental, ocupou, no periodo de 1965 a

1973, o dicimo lugar na produção mundial com uma midia de 78

mil toneladas anuais {MATSUURA, 1977).

Na Cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1982, mais de

24 mil toneladas de s.brasiliensis foram desembarcadas (com.

pess., S.Jablonski; SUDEPE). Apesar desta quantidade vir de

crescendo de ano para ano, esta espécie ainda e, atualmente,

o mais importante recurso peligico na região, sendo utilizada, . .

principalmente, como conserva {SUOEPE, 1981).

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• 2 •

A familia Engraulidae e composta por quinze generos,

dos quais sete são endêmicos do Novo Mundo (WH ITEHEAD, 1 973).

Estes peix�s apresentam hibitos peligicos costeiros, concen

trando-se em extensos cardumes, o que faz com que sejam pesc2_

dos em grandes quantidades. Sua utilização principal e como ma

teria-prima para a fabricação de conservas, pastas, farinhas e . . . õleo, alem de serem usados como isca. Do ponto de vista ecolõ

gico são relevantes, pois desempenham importante papel na ca· -

deia alimentar dos oceanos, servindo de forragem a muitas e�P!

cies de peixes e aves marinhas (HILDEBRAND, 19631,

No ano de 1965, somente na Venezuela, foram pescados

2.076 toneladas de Engraulidae, o que r�pre_sentaram 25% do total

do pescado capturado no mesmo ano naquele pais. Dos Engrauli . . -

dae pescados, 70% eram de Cetengraulis ederitutus (Cuvi er:, 18 29),

e s p e c i e u t i ·1 i z a d a p a r a f a b r i cação d e f a r i n h a l W H I TE H E A D , 1977 l.

No Peru, na costa do Paclfico, Engrautis ringens· ·Je

nyns, 1842, conhecida como "anchoveta", teve um aumento pr�

gressivo de suas capturas, a partir do ano de 1 955, chegando,

em 1970, a 1 3 milhões de toneladas. Essa foi a mator produçio

de peixes baseada em uma Gnica espêcie (MATSUURA, 19771,

No Atlintico Sul, EngrauZi� anchoita Hubbs & Marfnt,

1 935, que vem sendo aproveitada em larga escala na indGstrta

de enlatados na Argentina ( FIGUEIREDO & MENEZES, 19781, apr!

senta um estoque pesqueiro avaliado entre l a 3 milhões de ·to

neladas somente na costa da Argentina e Uruguai tBRANDHORST &

CASTELLO, 1971 a}. Devido sua grande importincia econômica esta

especie � a que vem sendo mais estudada nos iiltimos vinte anos

(CIECHOMSKI, 1 96 5, 1 967a e b, 196 8, 1969, 19.71 ; CIECHOMSKI &

WEISS, 1914; COUSSEAU, CASTELLO & COUTRINA, 1 9JJ; COUSSEAU, GRU

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. 3 •

& HANSEN, 1981; BRANDHORST & CASTELLO, 1971a e�, 1912; BRAND

H O R S T e t a l l t , l 9.7 4 ; W E I S S & S OU Z A , l 9J 7 e ou t r o ·s ) •

No Brasil afnda sao imprectsos os dados sobre os En

graulidae que freqüentam as suas ãguas costeiras, a ponto de,

ainda neste século, MARINI (1935) afirmar que não ocorrem pei

xes desta famllia na costa brasilefra. Sabe-se, no entanto,

que esses peixes em determinadas ipocas do ano, aparecem ao

longo da costa brasileira em grandes cardumes e representam al.

gumi importincia econ5mica em certas regfões como em são Seba�

tião, no Estado de São Paulo, onde sã"o pescadas· Anahoa ZyoZepis·

(Evermann & Marsh, 1902} e EngrauZis anahoita Marini & Hu6bs,

1935 , sendo consumidas secas e salgadas lCARVALHo·, 19.501,

Apesar de sua importincia economica pouco se conhece

da biologia dos Engraulidae, especialmente com referência ao

crescimento, alimentação, êpocas de reprodução, migrações e

composição das espêcies nas diversas ãreas (CARVALl:IO, 1950, 1951;

CERVIGON, 1966; CIECHOMSKI, 1968; BERRY, 1971 & vJHfTEHEAD,

1973}. Isto se deve, principalmente, i sistemitfca do grupo,

que ê ainda pouco conhecida (CERVIGÕN, 1966). A similaridade

entre as espécies, e a variabilidade ·de· .. · caracteres

taxion5micos, torna extremamente diflcil a sua identiffcaçio>

mesmo para os especialistas, Esta dificuldade i matar atnda

nas formas jovens que não podem ser identificadas pelos mesmos

caracteres utilizados nas formas adultas devido ãs mod i f i'ca

çoes que os pefxes sofrem durante o seu desenvolvimento

RY, 1971).,

(BER . --

A importancia crescente dos Engraulidae,na

pesqueira da região do Rio de Janeiro, est'ã a e..xigir

estudos relacionados ã biologia destas espêcies. Para

economia

urgentes

tanto,

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. 4 .

ã fundamental e de importância bãsica assegurar a identifica . . .

ção dos adultos e das formas. jovens do grupo, para a posterior

identificação de larvas e ovos que ocorrem no plancton e que

são de grande interesse para o cãlculo de estoques pesqueiros

(CIECHOMSKI, 1968).

Com base em tais estudos, a pesca passa a ser reg�l!

m�ntada, objetivando o mãximo rendimento sem danos as

çoes (PLAZA & BOSCHI, 1958).

O presente trabalho ê, portanto, uma anãli�e

popul!

compara -� tiva das principais transformações morfológicas que ocorrem du

rante o desenvolvimento das especies de Engraulidae encontra

das na Bala de Guanabara e adjac�ncias, visando a uma identifi

caçao rãpida e segura destes peixes.

Tambem são analisados dados relativos is ipocas de

reprodução, aos nichos ecolÕgicos ocupados pelas vãrias e�p�

cie� nos diversos estãgios de crescimento, aos hihitos alimen

tares, ao parasitismo, assim como a importância da Baia de Gua

nabara como ãrea de crescimento para a maioria das espicies es

tudadas.

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II. MATERIAL E Mrrooos

• 5 •

O material de Engraulidae examinado constou de 2. 624

exemplares, sendo: 987 de EngrauZis anahoita (Hubbs & Marini,

1935) ( DBAV-UERJ 0549 a 0564 e MNRJ 11066 a 11086); . 1329 de

Anahoa ZyoZepis (Evermann & Marsh, 1902) (DBAV-UERJ 0565 a 0579

e MNRJ 11087 a 11112); 175 de Anahoa triaoZor (Agassil, 1829}

(0BAV-UERJ 0580 a 0596 e MNRJ 11113 a 11122); 74 de Anahoa

januaria (Steindachner, 1879) {DBAV-UERJ 0597, MNRJ 11123 e

USU 00324 a 00330}; 58 de CetengrauZis edentuZus (Cuvie�, 1829)

tDBAV.-UERJ 0598 a 0600, 0036, 0539 e 0540 e MNRJ 11124 a 11125}

e apenas um de AnahovieZZa perfasaiata (_Poey, 1860) (MNRJ 111261,

As coletas foram realizadas na Ilha Fiscal,

na entrada da Baia de Guanabara (22 ° 54 1S e 43 º 10'W).

Praia de Itaipu (22 ° 58 1 S e 43 ° 03'�). lFigura lA e Bl,

si'tuada

e na

A estação da Ilha Fiscal, onde se realizaram a maior

parte das coletas, representa um ambiente de amplas variações

de salinidade e temperatura devido, principalmente, ãs corren

tes de mare.

As coletas, ar realizadas, foram feitas aproximada�e�

te de 10 em 10 dias e se estenderam de maio de 1977 a setemóro

de 1979, Nesta ãrea, quando os peixes se aproximavam do cats,

eram coletados com um puçã de cabo de malha fina.

Na Praia de Itaipu, que representa um ambiente hidro

graficamente mais estãvel, os exemplares foram obtidos através

de arrastas de praia feitos pelos pescadores da Colônia Z�7,

com redes de 220m de extensão por 15m de profundidade e com

uma abertura mlnima da malha esticada de 3,5cm. Estas coletas,

realizadas em bases mensais e na depend�ncia das atividades

dos pescadores locais, desenvolveram-se no período de julho de

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. 6 •

1977 a fevereiro de 1983,

Quando da puxada das redes, as pôs-larvas, juvenis e

alguns adultos, que estavam no meio dos peixes grandes de ou

tras espécies, escapavam através da malha e eram, então, capt�

rados com o auxilio de um puçã de malha fina; alem disto era

retirada das redes uma amostra de adultos de Engraulidae.

Em cada coleta, a temperatura da agua, na superficie,

foi medida com um termÔMetro KSF TOKYO de 0,1 ° de precisão,

A salinidade foi também medida durante os três primeiros

com um salinômetro "Plessey" na Diretoria de Hidrografia

vegaçao.

anos

e Na

Material adicional foi obtido em outros pontos no in

terior e adjacências da Bala de Guanabara, aproveitando a p�s

ca comerei a 1,

Na Baia de Guanabara foi obtido material em três opo!

tunidades: duas na sua ãrea interna, na região norocidental

( 2 2 ° 4 5 1 S e 4 3 ° l l I W.)_ l F i g u r a 1 C) em s e tem b r o d e 1 9 8 2 e a b r i1 d e

l 9 8 3 e um a n a ã r e a e e n t r a l ( 2 2 ° 5 O I S e 4 3 ° O 8 ' W } CF i g u r a l O }. , em

aoril de 1983. Estas capturas foram realizadas com redes de

cerco e de fundo.

Ao largo da costa do Estado do Rio de Janeifo, na re

gião da Cidade de Maricã (23 ° 00 1 S e 42 ° 50'Wl (Figura lEl, foi

obtido material em três ocasiões: uma em janeiro de 1978, e

duas outras em agosto e dezembro de 1982, utilizando-se redes

de cerco. Na costa da Cidade do Rio de Janeiro (22 ° 58 1 S e

43 º 09'W} (Figura lF} tambem foram obtidos exemplares de Engrau . . . . -

lidae; uma em maio de 1981 e outra em maio de 1982, Em

os casos foram também utilizadas redes de cerco,

ambos

Na Praia de Copacabana (22 ° 59 1 S e 43 ° 11 'W)(Figura lG),

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. 7.

aproveitando arrasto de praia de Colônta de Pesca Z-13, obte

ve-se material em maio de 1981 e janeiro de 1982,

Por serem seletivos os mêtodos de coleta utilizados

nao se pôde considerar quantitativamente as amostragens. As c�

letas foram realizadas com o intuito de constatar a presença

das especies nas diversas áreas estudadas, assim como a varia

çao mêdia do seu comprimento durante os ciclos anuais.

A fixação dos exemplares foi feita em formal a 4%. O

material sõ- foi medido e pesado vãrias semanas apos a coleta,

padronizando, assim, o efeito do formal sobre os exemplares,

O efeito do formal se verifica mais intensamente durante a pri . . .....

meira semana, causando uma diminuição dos exemplares em atê 5%

(SCHNAK & ROSENTHAL, 1978}.

A identificação do material processou-sei partir das

formas adultas de acordo com WHITEHEAD (1973 e 1977}, FIGUEIRE

DO & MENEZES ll978}, CERVIGDN (1966) e HILDEBRAND (J963).

A partir da identificação dos adultos, por sirtes ......

gressivas, identificou-se as formas jovens e pôs-larvas (MOSER

& AHLSTROM, 1970).

Os exemplares, apõs a identificação, foram medidos com

ictiõmetro çom precisão de leitura para 0, 1mm inferior e pes!

dos com precisão de O, Olg, arredondados para O, lg.

do o grande numero de exemplares a ser medido, o -. . .

Consider·an . -

comprimento

furcal foi a medida bãsica utilizada na totalidade dos exempl!

res. Tambem foi calculada a media do comprimento e do peso de

cada espêcie por amostra. Transformadas as medias do comprime�

to furcal em padrão, foi feita a relação do comprimento com o

peso, segundo SANTOS (1978),

De cada espêcie foram retiradas sub-amostras de acordo

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• 8 •

com o tamanho e estado de preservaçao dos exemplares, Foram de . -

te�minados alguns dos p�incipais ca�acte�es mo�fomêt�icos (com

primento t_otal, furcal, padrão, prê-dorsa·1, pre-anal, prê-pe.:!_

toral, prê-ventral, da cabeça, do focinho, da maxila, diâmetro

do olho e altura do corpo) e meristicos lnÜmero de raios das

nadadeiras dorsal,· anal, peitoral e ventral e o numero de ras

tr-os branquiais superiores e inferiores do primeiro arco bran

quial) de acordo com as descrições de HUBBS & LAGLER � (1974} ,.

Para estas determinações foram utilizadas paquimetio?

microsc5

pio esteroscõpico, microscõpio õtico, estilete e pinça,

No registro da contagem dos raios das nadadeiras usou�

se a fÕrmula num�rica, inclusive para os primeiros raios que . . .

sao muito pequenos, inteiros e simples e que, por vezes, apare

cem caracterizados por 11 i 11 (WHITEHEAD, 197.3 e MATSUURA, 19771,

Os dois Ültimos raios das nadadeiras anal e dorsal quando apr!

sentavam origem ünica, eram considerados apenas como sendo um

raio.

A medida da altura do corpo, para tornar-se uniforme ?

foi sempre tomada logo apôs o bordo posterior do operculo,

Devido ao tipo de medição utilizada normalmente em

!etiologia (HUB�S & LAGLER, 1974), que e tomada de ponto a pon -to em linha reta sem projeções, ocorreu uma pequena distorção,

fazendo com que peixes que ,aumentem muito sua altura, durante

seu desenvolvimento, aumentem proporcionalmente a distância �n

t r e a ex trem i d a d e a n ter i o r e o i n ·;-e i o d a s na d a d e i r a s 1 o e a l i"z a

das na parte ventral do peixe, dando a impressão de que ocorre

um grande deslocamento destas, Para se comprovar tais desloca

mentos foram analisados, tambem, os desenhos das especies estu

dadas nos diversos estãgios de crescimento,

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• 9 •

Os dados morfometricos, com exceçao dos comprimentos

total e furcal, foram transformados em percentagens do compri

menta padrão e, dai, agrupados em tabelas com suas amplitudes

e medias de acordo com as classes de.tamanho. Os dados meristi

cos foram arrumados da mesma forma.

Desenhos esquemãticos dos peixes nos vãrios tamanhos

encontrados, foram feitos para cada espécie com o auxilio de

microscõpio esteroscõpico.

Para a análise do conteúdo estomacal foram considera

dos somente as espécies EngrauZis anahoita {_Hubbs & Marini,

1935, A�ahoa tr�aoZor (Agassiz, 1829) e Anahoa Zyotepis (_Ever

mann & Marsh, 1902], coletados mensalmente na Praia de Itaipu,

no periodo de março de 1982 a fevereiro de 1983. Essas coletas

foram realizadas sempre pela manhã, entre 07:30 e 09:45 horas.

Logo apõs a coleta, os peixes foram colocados em reci

piente com gelo, para cessar o processo digestivo e em segui

da levados para um congelador a uma temperatura de -30 ° C (Ah

BERT[NI-BERHAUT, 1973). . . . . .

Para melhor observação dos 6rgãos internris, a retira

da do est5mago foi feita por uma incisão na região ventral

corpo, pelo lado esquerdo indo da região anal ã cefãlica . . .

do

(NEL .-SON & ROTHMAN, 19731. Foram anotados a forma do aparelho dige�

tiva, o sexo e o estãgio gonadal de cada um dos exemplares. A

escala utilizada para o registro do estãgio gonadal foi a des

c�ita po� VAZZOLER (1981) para SardineZZa brasiZiensis (Stei�

dachner, 1879}.

Para verificação dos itens alimentares, assim como do

estado de repleção e de digestão, os estômagos foram abertos

sob um microscópio esteroscõpico (SIGNORET, 1974}. Para a anã

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. lo .

lise qualitativa foram utilizadas lâminas planas, e para post�

rior identificaçio dos organismos encontrados no estõmago� atê

a menor categoria possivel , · dependendo do seu estado de dige!

tio, foram utilizadas liminas escavadas. Quando o� itens ali

mentares estavam muito digeridos, eram classificados como nao

identificados.

A anãlise quantitativa foi feita através do mêtodo de

freqüência da ocorrência .de presas (HISLOP, 1 980}, que ê a re

lação entre a quantidade de peixes, cujb�estômagos cohtêm uma

presa, e o número total de estômagos examinados. Este indice

permitiu a classificação das presas em três categorias; aci�en

tal, com freqüência menor que 10%; secundãria, com freqüência . .

igual ou maior que 10% atê menor que 50%; preferenciais, com

freqüência igual ou maior que 50%.

Foi analisado, tambirn, o coeficiente de vacuidade que

ê a percentagem da relação entre o número de estôm�gos vazios

e o número de estômagos examinados (HUREAU, 1966},

Os peixes foram divididos em imaturos e maduros, con

forme o estãgio gonadal. Os imaturos (estãgio Al foram

subdivididos em põs-larvas e juvenis de acordo com suas carac

teristicas externas (estabilização dos principais caracteres

morfolõgicos} e internas (fim da metamorfose do apa�elho dige!

tiva). Os maduros ·foram subdivididos tambêm em dois grupos: um

em que as gônadas estavam pouco desenvolvidas, ocupando menos

de 1/3 da cavidade abdominal testãgios 81, D e R) e outro em

que se apresentavam ocupando 1/3 ou mais da cavidade abdominal

(estãgios B2 e C}, comprimindo, assim J o aparelho digestivo com

o objetivo de verificar se hã variaçio do hâbito alimentar em

função desta compressão. Devido ao numero de machos não ser es

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. 11.

tatisticamente significativo, nao foram analisados em separado

os itens alimentares de machos e fêmeas.

Os parasitas encontrados foram registrados, por estô . .

mago, conservados em formal a 4% e identfficados por especi!

listas da Fundação Oswaldo Cruz.

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III. RESULTADOS

• 1 2.

Entre maio de 19 77 a abril de 1983 foram feitas 145

coletas,que perfizeram um total de 2 52 3 exemplares de Engraul1

dae,assim distribuidos:

- Entrada da Baia de Guanabara, Ilha Fiscal, 70 coletas com868

exemplares;

- 'Praia de Itaipu, 65 coletas com 1286 exemplares;

- Area interna da Baia de Guanabara, 2 coletas com 12 exempl�

res;

- Area central da Baia de Guanabara, 1 coleta com 13 exemp 1 �

res;

Costa da Cidade de Marici, 3 cbletas com 6 3 axemplares;

- Costa da Cidade do Rio de Janeiro, 2 coletas com 278 exempl�

res;

- Praia de Copacabana, 2 coletas com 2 exemplares.

Os Engraulidae coletados pertencem a quatro generos e

seis espécies:

- EngrauZis Cuvier, 1816

- E.anchoita Hubbs & Marini, 19 35

- Anchoa Jordan & Evermann, 1917

- A.ZyoZepis {Evermann & �arsh, 19 021

- A.tricolor (Agassiz, 1829)

- A.januaria (Steindachner, 18 79}

- CetengrauZis Gunther, 1868

- C.edentuZus {Cuvier, 1829}

AnchovieZZa Fowler, 1911

- A.perfasciata lPoey, 186 01

A ocorrincta destas esp�cies nas duas principais esta -ç6es de coletas, Ilha Fiscal e Itaipu, assim como a temperat�

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ra de ·superficie da ãgua e salinidade {medida por um

de três anos} são apresentados nas Figuras 2, 3 e 4,

As medil3s mensais da temperatura de superfície da

. l 3 .

periodo

agua,

na Ilha Fiscal e na Ilha Rasa, que correspondem aproximadame�

te a de Itaipu {dados da Diretoria de Hidrografia e

ção),fbram incluidasnas Figuras 2 e 3 para demonstrar a

Naveg2_

varia

çâo anual de temperatura durante os três primeiros anos de co

leta.

De EngrauZis anahoitd Hubbs & Marini, 1935 1 , apenas

três exemplares foram coletados na Ilha Fiscal o que �ep�e�en

ta 0, 34% do total de Engraulidae ai capturados. A variação do

comprimento dos exemplares foi de 37mm a 43mmlC'Fl em ãguas com

temperaturas de 23, 4 ° C e 24, 0 º c e salinidades de 32,SS% 0 e

33 , 40%0 (Figura 5) ..

Na Praia de Itaipu houve a coleta de 645 exemplares

desta espécie, o que representa 50,1% do total de Engraulidae

coletados nesta estação. A variação do comprimento foi de 24mm

a 96mm(CF), em ãguas com temperatura variando de 17 ,o º c a 26 º C

e salinidade de 34,19%oe 35,73% 0 (Figuras 6, 7 e 8},

A o l ar g o d a costa d a C i d a d e d e Mar i c ã , num a c o l e ta com

lances realizados ã noite, sõ foram encontrados Engraulidae

desta especie com um total de 54 exemplares com o comprimento

variando de 64mm a 138mm (CF}, apresentando uma media de

113, Bmm (CF). As temperaturas das ãguas variaram de 19,0 º C �

20,S º C e a salinidade, tomada em um dos lances, foi de 34, 03%0 •

Nas duas outras coletas, ai realizadas, sõ foram obti

dos nove exemplares de Engraulidae, que pertenciam a especie

E.anahoita. Estes mediram entre 50mm e 67mm(CF}, com uma media

de 57,0mm(CF} na primeira coleta, e 64, 2mm (CF) na segunda,

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. l 4.

Em duas coletas realizadas ao largo da costa da Cida . .

de do Rio de Janeiro, com um total de 276 Engraulidae, 99,2%

destes, ai obtidos, tambêm pertenciam ã E.anahoita. O comprl

mento destes exemplares variou de 43mm a 82mm (CF) e a media

foi de 48, 8mm (CF). Na primeira coleta, feita pela PESAGRO, a

temperatura da ãgua foi de 20,0 º C e na segunda, feita pela

SUDEPE, nao houve registro de temperatura.

Na Praia de Copacabana não foram coletados peixes des

ta especie, nem nos demais pontos da Baia de Guanabara.

Em E.anahoita as correlações do comprimento padrão com

o furcal e o totalsãomostradasna Figura 9, seguindo as fÕrmu

las:

.CF = CP x 1, 085 + 1, 3 (mm}

'CT·= CP x 1, 157 + 2, 6 (mm}

A relação entre o comprimento padrão (cm} e .o peso(g)

e mostrada na Figura lOA e B, seguindo a fÕrmula:

W = 0,004 X l 3 , Sl4

As Figuras 11 a i5 mostram as diversas fases de desen

volvimento de E.anahoita e as Tabelas I e II, os dados morfomê

tricos e meristicos respectivamente. As Tabelas III e IV mos

tram, para a espêcie e por grupos de maturidade, os resultados

qualitativos e quantitativos das presas alimentares. E a Fig�

ra 16A e B o percentuais de estômagos sem alimento e

dos por Trematoda por grupos de maturidade.

parasit�

Foram coletados 823 exemplares na Ilha Fiscal de Anahoa

lyolepis (Eve�mann & Ma�sh, 1902), o que representa 94,7% dos

Engraulidae ali coletados. A variação do comprimento destes

exemplares foi de 26mm a 56mm(CF} em ãguas com temperatura va

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• l 5 .

riando de 20,o º c a 26,0 ° e salinidade de 32,55� a 34,56� {fig�

ras 11 e 18).

Na Praia de Itaipu foram coletados 506 exemplares des

ta espécie, representando 39, 3% do total de Engraulidae ai co

letados. A variação do comprimento dos exemplares foi de 25mm

a 76mm {CF), a da temperatura da ãgua de 17, 0 º C a 26, 0 º C e da

sa.linidade de 34, 30%oa 35,7%o(Figuras 19 e 20} .

Nas demais estações não foram coletados peixes desta.

espécie.

As correlações do comprimento padrão com o furca l e o

total e mostrada na Figura 21, seguindo as fÕrmulas:

CF = CP x 1,119 - 0,6 (mm)

CT = CP x 1, 213 + 0, 2 (mm)

A relação do comprimento padrão(_cm}. com o peso[gl e

mostrado na Figura 22A e B, seguindo a fÕrmula:

W = 0,0053 X L3

,42

As Figuras 23 a 26 mostram as diversas fases do desen

volvimento da A.ZyoZepis , e as Tabelas V e vr os dados morfomi

tricos e meristicos. As Tabelas VII e VIII mostram, respecti·va . . -

mente, para a espécie e para os grupos de maturidade, o resul

tado qualitativo e quantitativo das presas a I imentares, E a "Fi

gura 27A e B o percentual de estômagos sem alimento e tom pa·ra ...... sitás . por grupos de maturidade.

Obtiveram-se, na I 1 ha Fiscal, 41 exemplares de Anchoa

tricolor (Agassiz, 1829), o que representa 4,7% dos

dae ai coletados.

Engraulj_

A variação do comprimento dos exemplares foi de 29mm

a 58mm {CF.) em ãguas em que a temperatura variava de 22,l º C a

a 25,2 ºC e salinidade de 32, 59%oa 34,57%o(Figura 28).

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• 1 6 •

Desta es picie , foram obtidos , na Praia de Itaipu , 123

exempl ares representando 10 ,7% do tota l de Engraul i dae a i ca l !

tados. Os comprimentos dos peixes variavam entre 42mm e 110mm

(CF) , com temperatura da ãgua variando de 1 9 , o º c a 26 ,0 º c e sa ,-

l i nidade de 31, 62%o a 35, 59%0 ( Figuras 2 9 e 30 ). ,

A l argo da costa da Cidade do Rio de Janeiro foram

p�scados apenas dois exemplares desta especie , representando

9 ,89% do total de Engraulidae deste l ocal . Os comprimentos des

tes peixes eram de 91mm e 9 5mm (CF). .

Na Praia de Copaca bana os três unicos exem pl ares de

Engrau l idae obtidos foram A , trioo Zor com comprimentos de 6 5mm ,

76mm e 88mm ("CF}.

Na ãrea centra l da Baia de Guana hara, entre os Engra�

lidae col etados apenas seis exemp l ares eram de A. trico Zdr , re . ,,,_

presentando 4 6, 1% do total dos peixes ai oútidos , O com prtnien ' .

-

to destes seis exempl ares de A . trico lor variaram entre 57mm e

9 5mm ( CF) e a media foi de 7 0, l mm ( C�) .

Na ãrea interna da Baia de Guanabara , assim como ao

l argo da costa da Cidade ·de Maricã, nao foram encontrados p·ei

xes desta espé c ie.

As correl ações do com primento padrão com o furcal e o

total de A. triao Zor são mostraàasna Figura 31, seguindo as fÕrmu

l as :

e F = e P x 1 , 11 2 - l , l ( mm }

CT = CP x 1,215 - 0, 15 (mm ).

. ......

A rel ação do comprimento padrão ( cm) com peso (g) e mos

trada na Figura 32A e B, seguindo a fÕrmula :

W = 0, 0062 � L3 , 3 4

As Figuras 33 a 36 mostram a A. trico Zor nas d i versas

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• 1 7 •

fases do seu desenvolvi mento e as Tabelas IX e X, os dados mor

fomêtri cos e meristi cos . As Tabelas XI e XII most�am, respectl

vamente, para a espec i e e por grupos de maturi dade, os resulta '

. . -dos quali tati vos e quanti tati vos das presas al i mentares . E a

Fi gura 37A e B, os percentuai s de estômagos vazi os e parasi t�

dos por grupos de maturi dade .

Anahoa januaria (Stei ndachner, 1879) sã foi encontra

da dentro da Baia de Guanabara. Na ãrea i nterna da Baia foram

obtidos do i s exemplares desta espêc i e, ambos na pri me i ra cole

ta aí reali zada, representando 16, 6% do total de Engrauli dae

capturados neste local. O compri mento dos exemplares foi de

52mm e 65mm (CF), a temperatura de 28, 2 ° C e a sal i ni dade de

10, 5% 0 . .

Na ãrea central da Baia de Guanabara foram obti dos

três exemplares de A.januaria representando 23, 0% do total de

Engraul i dae ai capturados. O compri mento destes exemplares va

ri aram entre 58mm e 64mm (CF), com uma med i a de 61 , 3mm (CF).

Do materi al exam i nado, da coleção Icti olÕgi c a da Uni

versi dade Santa Orsula, constatou-se que todos os Engrauli dae

coletados na Lagoa de Marapendi (22 ° 58 1 S e 4 3 ° 22 ' W) pertenc i am

a A. januaria . Este mater i al di spunha de 69 exemplares, ao to

do, com o comprimento variando de 28mm a 57mm (CF}, em sal i n i da

de de 18, 66% 0 a 22, 78% 0 .

A F i gura 38 mostra a A. januaria e as Tabelas X II I e

XIV, os dados morfometri cos e merist i cos .

De Cetengraulis edentulus (Cuv i er, 1829 } sã foram ob ,

t i dos do i s exemplares na Ilha F i scal, o que representa 0,23% do

total de Engrauli dae ai coletados. Estes do i s exemplares capt�

rado s em ãguas com temperaturas de 23, 0 º C e 24,6 ° C e sal i ni da

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. 1 8 .

des de 34,1 1 %o e 34, 47%0, tinham comprimento de 30mm e 7lmm (CF ) .

Na Praia de Itaipu foram obtidos, em uma sõ coleta,

10 exemplares desta espê cie, o que representa 0,77% do total

de Engraulidae capturados nesta estação . O comprimento dos e

xemplares variou entre 10 2mm e 1 20mm l CF ) com uma midia de

111 ,6 mm ( CF) . A temperatura da ãgua, na superfí cie ,

2�, s º c e a salinidade de 33, 59 % 0 .

Na ãrea interna da Baia de Guanabara foram

foi de

obtidos ,

da referida espécie, 10 exemplafes , representando 83�3% do to

tal de Engraulidae ai coletados. Os exemplares medi am de 9 2mm

a 135mm ( C F). As temperaturas da ãgua foram de 25,B º C e 28,2 ° C

e as salinidades de l O, 50%0 e 20,0 0%0. 0

Na central da Baia de Guanabara , ... de area o numero e

xemplares obtidos de C . edentu ius foi de apenas 4 , representa.!!_

do 30 , 7 % do total de Engraulidae ... coletados . o compr i mento a ,

destes exemplares variou de 75mm a 82mm lCFl com uma media de

7 9mm (CF }.

As correlaçõesdo comprimento padrão, fur cal e total são

mostradas na Figura 39, se� uindo as fSrmulas :

C F = C P x l , 1 1 7 O, 17 (mm l CT = CP x 1 , 283 - 0,8 (.mm )

A relação do comprimento padrão lcJTI ). e do peso (g l e

mostrada na Figura 40, seguindo a fÕrmula :

W = 0,019 X L2 • 9 3 6

A Figura 41 mostra C . e dentulus em três fases do seu

desenvolvimento e as Tabelas XV I e XV II, os dados

cos . e meristicos.

morfom itri

De Anchovie Z Za perfasoiata ( Poey, 1 860 ) sõ um exem

plar foi coletado na Praia de Itaipu . O espêcimem merliu 6lmm{ CF)

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. 1 9 .

e p e s o u l , 6 g , o q u e r e p r e s e n tou 0 , 0 7 % d o t o t a l d e E n g r a u l i d a e

a í c o l e t a d os . A t em p e r a tu r a d a ãg u a fo i d e 1 7 , 4 ° C e a s a l i n i d a

d e d e 3 5 , 1 6 % n .

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IV . DI SCUSSAO

. 20 .

A identificação das formas adultas de Engraulidae se

guindo-se trabalhos recentes (WH !TEHEAD, l ·973, l 97 7 ; HILDEBRAND,

. 1 963 e FIGUEI REDO & MENEZES, 1 978) mostrou ser tarefa relativa

mente fãci l. Estes trabalhos, contudo, apresentam certas res

trições, pois são especificas para determinadas ãreas e uti li

zam caracteres muitas vezes subjetivos, havendo necessidade de

muito material de comparação. O problema ê agravado,

neira, nas formas jovens que apresentam mod ificações de

sobrema

impor

tantes caracteres morfolÕgicos durante seu desenvolv imento, o

que torna sua identificação muitas vezes fmpraticãvel .

Alguns caracteres, entretanto, não se alteram como a

presença, ou . não, de rastros branquiais na face interna do ter

ceiro arco branquial no arco superior, o que de resto separa

os Engraulidae em dois grandes grupos. Um inclui ndo os generos

Engrau Zis Cuvier, 18 16 (em parte) ; Anchovie Z Za Fowler, l 91 1 ;

Anchoa Jordan & Evermann, 1 927 ; Lycengrau Zis GUnther, 1 968 e

Pter8ngrau Zis GUnther, 1 968 que apresentam estes rastros . O

outro grupo compreendendo Engrau Zis Cuvier, 1816 _ (em . ' . .

Anahovia Jordan & Evermann, 1896 ; Hi Zdebrandichtys . .

parte} ; . .

Schultz ,

1 94 9 e Cetengrau Zis GUnther � 1868 que não apresentam os referi

dos rastros. Outros ca�acte�es, como uma membrana branquiost�

gal cobrindo, ou não, o istmo, a posição da nadadeira anal em

relação ã dorsal, tambêm se constituíram em bons caracteres P!

ra a i dentificação das v irias espêcies .

Engrau Zis anchoita Hubbs & Marini, 1 935

A Tabela r e as Figuras de 1 1 a 15 mostram que alguns

caracteres morfomêtricos desta espêcie se alteram bastante du

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. ZT\

rante o seu crescimento .

O desenvolvimento da parte poster ior do peixe, ·sendo

proporcionalmente maior que o da parte anterior, faz com que a

posição da nadadeira dorsal em relação ao corpo pareça deslo

car-se para frente . O mesmo acontece com a nadadeira anal que

parece ter um pequeno deslocamento para frente ate o intervalo

de comprimento 35/ 36mm deslocando-se, a partir dai, para trãs.

Est�:deslocamentos em sentidos contrãrios das nadadeiras dorsal

e anal faz com que elas sõ estejam sobrepostas ate o comprime�

to de 40mm (Figura 14B), e que jã foi observado também por FI

GUE IREDO & MENEZES (1978).

GOSLINE (1971} sugere que o deslocamento da nadadeira

dorsal para frente seria uma caracteristica de teleõsteos prf

mitivos, relacionado ao aumento da vel ocidade de natação do pef

.xe. Jã o deslocamento da nadadeira anal estaria mais relaciona

do i metariorfose do aparelho digestivo (WE ISS & SO UZA, 197 7).

O deslocamento da nadadeira ventral para trãs tambem parece es . . . . -tar relacionado com as mudanças do aparelho digestivo (LE BO UR,

1921 ) , enquanto que o deslocamento das nadadeiras peitorais,

que sõ estã completamente formada a partir de 28mm (CP), sugere

estar mais relacionado ao crescimento da cabeça.

O focinho, a cabeça e o diâmetro do olho aumentam pr�

gressivamente de tamanho, mas são a maxila e a altura do corpo

os caracteres que mais aumentam durante o desenvolvimento, che

gando, nos adul tos, a alcançar mais do dobro do tamanho das

formas mais jovens.

Quanto aos dados meristicos (Tabela I I) pôde-se notar

que o numero dos raios das nadadeiras não se altera ,

tando apenas var i ações individuais. Jã o numero de

aprese�

rastros

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. 2 2 .

br a n q u i a i s a um e n t a c o n s i d e r a v e l m e n t e d u ra n te o d e s e nv o l v .i m e n

to , c h eg a n d o a d o b r a r n o a r co i n f e r i o r o u m e smo a um e n t a r , c e r

c a d e c i n c o v e z e s , s e u n u m e r o n o s u p e r i o r .

A p e s a r do núm e ro d e ra s t r o s b ra nq u i a i s a u m e n t a r b a s

t a n te d u r a n t e o c r e s c i m e n t o do p e i xe , p a r e c e n d o s õ s e e s t a b i l i

z a r p o r v o l ta d o s l 5 0mm (CT ) ( PLAZA & B O S CH I , 1 9 5 8 ) , e s t e a u m e�

ta e b em m a i s a c e n tu a d o a t � o i n t e rv a l o d e c om p r i m e n to 3 3 / 3 4mm

(C P ) , t o rn a n d o - s e m e n o r a p a r t i r d a í . r tam bém n e s te i n terv a l o .

q u e o s c a r a c t e � e s morfom e tr i c o s , q u e a p � e s e n ta v am g � a n d e v a � i�

ção , p a r e c em e s t a b i l i z a r - � e , s u g e r i n do s er e s te i n t e rv a l o d e

com p r i m e n to d o p e i x e o q u e d e l i m i ta o c r e s c i m e n to a l ome t r i c o

do i s ométr i c o . O u s ej a , e s t e s p e i x e s j ã t e r i am c om p l e t a d o s eu

pr o c e s so d e m e tam orfo s e p a s s a nd o d o e s tãg i o d e põ s - l a r v a s p a r a

j u v en i s c om c a ra c t e r í s t i c a s s em e l h a n t e s a o s a d u l t o s (W E I S S &

SO UZA , 1 97 7 ). . A l g u n s a u t o r e s p r e f e r em c h am a r e s t a f a s e d e p o s ­

l a rva tr a n s i t õ r i a o u m e t amórf i c a (AH L STROM & C O UNTS , 1 9 5 8 e

MOSER & ALHST ROM , 1 9 7 0 ) .

Q u a n to a o a p a r e l ho d i g e s t i �o , v e r i f i c o u - s e q u e e l e s õ

c om p l e t av a s u a m e t amorf o s e q u a n do o s p e i x e s a l c a n ç a v am 34mm(CP } .

Como as c a r a c te r i s t t c a s i n t e r n a s s ão ma i s s e g u r a s p a r a e s t a . .

d i a g n o s e (WE I S S � S O U ZA , 1 9 7 7 ) , p o d e - s e c o n s i d e ra r p a ra f i n s

e s ta t í s t i c o s o s e s p e c i m e n s a t e 33 , 9mm (C P ) como p õ s - l a r v a s e o s

de c om p r i m e n t o a p a r t i r d e 3 4mm c omo j u v e n i s .

W E I S S & S OUZA ( 1 9 7 7 ) d e t e rm i n a r am p a ra E. anc hoita este

i n t e r v a l o d e c om p r i m e n to c om o s e n d o e n t r e 43/ 4 4mm ( CT ) , o u s ej a ,

3 4 , 9/ 3 5 , 7mm ( C P } . E s t e c om p r i m e n t o e um p o u c o m a i o r d o q u e o d e

te �m i n a d o pa �a reg i ã o do R i o d e J a ne i r o o q u e po d e s e r e x p l i c�

do p e l a g ra n d e h e t e ro g e n e i d a d e d a e s pec i e (_ P LAZA & BOSCHI , 1 958 ;

AN G E L U S C O & C O U S S EAU , 1 9 6 7 ; C O U S S EAU e t a l l i , 1 9 6 8 ; B RA N D H ORST

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et alli , 197 4 ) , principalmente pel as di ferenças de . .

. 2 3 .

cond i_ções

das duas ãreas em questio , ji que o materia l exam inado por

WEISS & SOUZA tl97 7 ). procedeu do· sul do Brasil, Uruguai e Ar

gentina .

·Acreditava-se que E . anahoi ta apresentava distribuição

de Comodoro Rivadavia na Argentina (4 5 º 32 ' LS } i Ilha de São Se

bastião em São Paulo (24 ° 00 ' LS } . CIECHOMSK I (J 967a } afirma que

esta espêcie não atingiria o norte do Estado do Rio de Janeiro,

sem , no entanto , precisar o limite norte de sua distribuição.

A presença constante desta espécie na Praia de Itaipu,

na costa da C idade do R fo de Jane fro e de Maricã , alem de pe!

quisas realizadas no ano de 197 7 pelo navio pesqueiro "Cruz

del Sur" , da Ilha de Bom Abr igo (SP ) atê Cafio de São Tome (RJ )

(MATSUURA et alli , prelo ) , comprovan a existência de E . anahoi ta

pelo menos atê o norte do Estado do Rio de Janeiro.

Na Praia de Itai pu em 197 7 pôde-se observar uma tendên

eia de aumento do comprimento media dos indiv1duos,por cardu

mes, durante o ano . Em 1978 , contudo , este aumento fo i mascara

do pela entrada na ãrea de novos cardumes , o que pressupoe um

longo período de desova.

Durante 1979 e 1980 foram poucos os peixes desta esp�

cie coletados , impedindo , assim , de se obter qualquer

-sao.

conclu

Em 1 9 81 , a p e s a r d e p ou c o s p e i x e s c o 1 e ta d os , n a o h o u v e

tendência de crescimento do tamanho media dos individuas , por

cardumes. Em 1 982 , quando foram coletados exemplares durante a

maioria dos meses , confirmou-se que não houve aumento do com

primento midio dos pe i xes, devido i entrada constante de novos

cardumes na ãrea.

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. 24 .

A presença àe põs-larvas ( atê 36mm, CF), em Itaipu, d�

rante quase todos os meses no período compreendido entre feve

reiro de 1982 a fevereiro de 1984, confirma que a desova de

E. anahoita ê realmente muito longa, podendo alcançar de 10 a

11 meses (CIECHOMSKI, 1965 } .

Na costa do Estado do Rio de Janeiro parecem existir

pelo menos dois picos de desova, um em outubro e outro em mar

ço.

PLAZA & BOSCHI (1958 } e PLAZA ( 1964) tambêm observa

ram duas êpocas de desova para E . anahoita na costa da Argerttf

na, uma na primavera e outra no outono. Concluíram tratar-se , . . .

na realidade, de duas populações distintas alcançando ambas,

in�lusive, tamanhos mínimos distintos para sua maturação alem

de outros caracteres morfometricos bem diferentes .

MATSUURA et alli (1978 1 constataram uma grande quant!

dade de ovos e larvas, um pouco afastado da costa do Estado de

São Paulo. Em frente a Baia de Guanabara tambêm foram observa

dos ovos e larvas de E . anahoita (com. pess. , A. Bonec ker; UFRJ).

Conclui-se, portanto·, que as formas jovens desta espêcie procu . . . -

ram ãreas mais prõximas do litoral para seu crescimento, onde

permanecem por aproximadamente um ano (CIECHOMSKI, 1965); a di . .

ferença entre a êpoca de desova e a primeira observação na Praia

de Itaipu seria o tempo necessãrio para tal migração . I sto jul

tificaria a presença, na area, de pôs-larvas com tamanhos sem

pre superiores a 24mm (CF } .

Os adultos de E. anahoita realizam deslocamentos atê

aguas abertas, se aproximando mais da costa na êpoca de repr�

dução (COUS SEAU, GRU & HANSEN, 1981) . REVINA & BARANOV ( 1973 }

apud COUS SEAU, GRU & HANSEN (1981) estudando o seu comportame�

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. 2 5 .

to, na costa da Argentina, observaram que, durante o dia, esta

espécie se agrupav� em pequenos cardumes em ãguas de 60 a

80m de profundidade. Ao entardecer realizavam migrações verti

cais para aguas de 10 a 20m e concentravam-se intensamente por

volta das 22 :00 horas. Este tipo de comportamento, tambêm obser

vado na costa do Rio de Janeiro para a mesma espécie ( MATSUURA

et alli , prelo ) , justificaria o fato de sõ terem sido encontra

dos adultos de E.anchoita numa coleta feita ã noite,

1 9 : 00 e 23 :00 horas, na costa de Maricã.

entre

A p�esença de E.ancho ita na Baia de Guanabara foi in

significante, sendo coletados apenas alguns poucos exemplares

na Ilha Fiscal . Isto se deve, provavelmente, ãs altas temper�

turas que alcançam as aguas da Baia de Guanabara, uma vez que

as baixas salinidades nao representam fatores limi tantes para

sua ocorrência (COUSSEAU, GRU & HANSEN, 1981} .

Embora E.ancho ita jã tenha sido encontrada em aguas

variando de 9 ° C a 23 ° C (CIECH OMSKI & WEISS, 1975), a espécie

apresenta um optimum para seu desenvolvimento, testado em labo

ratõrio, entre 10 ° C e 17 °.C, com temperaturas acima de 20 ° c cau

sando anomalias (C IECH OMSKI, 1965 ) . Apesar disto a maioria dos

peixes coletados em Itaipu foram encontrados em temperaturas

acima de 20 ° C, atingindo mesmo a 26 ° C, sem que os indivíduos

apresentassem qualquer tipo de anomalia visivel . Estas altas

temperaturas, no entanto, certamente alteram a formação de cer

tos caracteres.

A comparação com os dados meristi cos de PLAZA & BOSCHI

(1958 } mostra que a media, tanto de número de raios das nada

deiras anal e dorsal como o de rastros branquiais dos peixes

na ãrea do Rio de Janeiro, são sempre menores do que os observados

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. 2 6 .

para aguas argentinas.

WEISEL (1 955), analisando o desenvolvimento de

nidae em vãrias temperaturas, concluiu que hã uma relação

versa entre o numero de raios e a temperatura. No entanto

Cipri .-in

CIE

CHOMSKI & W E ISS { 1975) , estudando larvas de E . anchoita coleta

das em diferentes temperaturas, concluem que quanto maio� a

temperatura da ãgua, maior seriam o numero de rastros branqul

ais, o que contradiz comparação entre os dados obtidos com pei

xes coletados na costa da Argentina e do Estado do Rio de · Ja

neiro.

A alimentação preferencial das põs -larvas e juvenis

de E . anahoita são crustãceos, moluscos, algas e ovos pelãgicos

indeterminados.

Nas põs �larvas hã uma incidincia muito grande de estô

magos vazios, o que parece ser comum em Clupeoides em fas e põs-

larvar. Muitas hipõteses tentam explicar o fenômeno, como

exemplo digestão muito rãpida, seletividade em relação ãs

sas, absorção direta de matê�ia orginica dissolvida na ãgua

a expulsão de alimentos quando os peixes sao capturados,

por

pre .-e

que o tubo digestivo ê linear , facilitando a regurgitação do a

limento {C I ECHOMSKI, 1967b ) .

Os alimentos, encontrados nos estômagos de algumas

põs -larvas, mesmo que em pequenas quantidades, apresentava ·as '

pecto de recêm-ingeridos . Considerando que as coletas foram

realizadas pela manhã conclui-se, assim, que estas põs -larvas

estariam se alimentando na ocasião, confirmando uma caracteris

tica das põs -larvas de Engraulidae {C I ECHOMSKI , 1967b} . Jã os

adultos, ao contrãri o, são tidos como ali mentadores

(ANGELUSCU & ANGANUZZI , 198 1 } .

noturnos

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. 27 .

As presas preferenciais das põs -larvas de E. anchoita

sao os copêpodos harpaticoides , Microsete Z Za norvegica e EutGr

pina acutifrons , caracterizados por seu tamanho diminuto em re

lação as outras es pêcies.

As algas bacilarofi ceas sao presas acidentais , o qu e

leva a caracterizar esta fase de desenvolvimento do peixe como

ba.sicamente zooplanctõfaga (C I ECHOMSK I, 1967b). A ausência de

sedimento no conteúdo estomacal s ugere que estas pôs -larvas ha ­

bitam ãguas su perficiais não descendo as ãguas prõximas ao fun

do.

Os juvenis apresentam uma maior diversidade de presas,

passando a se alimentar preferencialmente de larvas veliger de . . .

bivalvas, cypr fs de Ba lanus e algas bacilaroffceas. Apesar das

percentagens destas algas aumentarem bastante nos juvenis , na

realidade s ua presença , por estômago , ê muito pequena , ainda

que constante , o que leva a uma distorção dos res ultados da

com posição alimentar devido ao mêtodo de anãlise u tilizado.

Ainda nos juvenis , os copêpodos harpaticoides passam

a representar presas sec u ndárias mostrando uma m udança de ali

mentação. Esta mudança tambêm jã foi observada em larvas de

sardinhas e ê causada pelo incremento do numero de rastros bran

quiais, que ê o mecan ismo de filtração do alimento (SCOFI ELD ,

1934 ) . Adicionalmente o prõ prio cres cimento do peixe permite

que ele se alimente de presas maiores, am pliando assim o es

pectro daquelas eventuais , diversi dade esta que aparece ainda

mais nos adultos { PLAZA & BOSCH I , 1958 ; C I E C HOMSK I , 1967b e

ANGELUSCO & ANGANUZZI , 1981 } .

A percentagem de juvenis com o estômago vazio ê

menor que nas pôs -larvas. Os itens alimentares , tanto de

bem

pos -

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. 2 8 .

larvas, como de juvenis, sao todos planctônicos (TR EGOUBOFF &

ROSE, 1 957 e BOLTOVSKO I, 1 981 } . No entanto, a presença de sedl

menta (constituido principalmente de grãos de quartzo e restos

de conchas ) em mais da metade dos juvenis analisados, leva a

crer que, com o crescimento, estes peixes passem a freqüentar,

ocasionalmente, ãguas mais próximas do fundo . Este sedimento

em, Ültima instância funcionaria como abrasivo juntamente com o

muco em beneficio da digestão (HICKL ING, 1 9 70} .

A presença do parasita trematõdio da família Hemiuri .-dae, encontrado no · estômago de E. ancho ita , parece nao estar re

lacionados nem com a vacuidade dos estômagos nem com as esta

ções do ano, e sim com o tamanho dos peixes uma vez que a pe�

centagem dos peixes paras itados aumentam muito nos juvenis.

E. anchoit a que pode atingir atê 1 86mm (CT l (MARIN I ,

193 5 } e conhecida no sul como 11 ancho·ita 1 1 e na região do Rio de

Janeiro como 11 6oqueirão 11• Na realidade esta des ignação pode

ser dada a qualquer forma jovem de Engraulidae devido a grande

semelhança entre· elas, do mesmo modo que a maioria dos adultos

e chamada de 11 manju6a 11

, nome que inclui ainda alguns Atherin i

dae por possuirem o corpo semelhante aos Engraulidae com a ca

racterística fa i xa prateada lateral. . . . .

Os pescadores conseguem ainda distinguir o que seria

o "boqueirão preto", parecendo que se · trata tambêm, .de E. ·an

cho i ta . Provavelmente esta designação seja dada aos juvenis com

comprimentos variando em torno de 50mm(CP ) , que jã apresentam

uma pigmentação bem acentuada .

Os Engraulidae que, em sua maioria e ate bem pouco

tempo não eram utilizados economicamente na região do Rio de 1

Janeiro , vêm ganhando progressivamente, junto com outros Clu

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. 29 .

peidae, importância como isca viva para a pesca de atuns e

afins (PESAGRO, 1982 } .

Dos quase trezentos exemplares de Engraulidae analisa

dos e que seriam utilizados como isca viva verificou-se que, a

exceção da presença casual de dois exemplares de Anahoa triao

Zor (Agassiz, 1829), todos os demais eram j uvenis de E.anahoi

ta·.

Apesar de ainda nao existirem dados precisos do volu

me de E.anahoita · usado como isca viva, calcula-se que

somente entre os meses de abril a outubro de 1982 foram utili

zados, aproximadamente, 1 05 toneladas de " boqueirão" na região

do Rio de Janeiro (com. pess. , S . Jablonsky ; SUDEPE } . Esta grande

quantidade de j uvenis capturados pela pesca comercial, alem

de sua presença durante quase todos os meses do ano, sugere r�

presentar a especie E.anahoita estoque considerãvel na

do Estado do Rio de Janeiro.

Anahoa Zyo tepis (Evermann & Marsh, 1902)

costa

Os caracteres . morfometricos (Tabela V) e as Figuras

de 23 a 26 mostram que A.Zyo tepis tambem se modifica bastante

durante o seu crescimento .

A nadadeira dorsal parece ter um pequeno deslocamento

para frente . A nadadeira anal, que apresenta uma grande varia

ção individual na sua posição, tambem se desloca um pouco para

frente ate o intervalo de 33/34mm (CP ) , passando, a partir dai,

a se deslocar para trãs, como foi observado em E.anahoita .

As nadadeiras ventrais, que se deslocam para . '

trãs,

acabam ultrapassando, assim, o inicio da nadadeira dorsal. As

nadadeiras peitorais se deslocam consideravelmente para trãs . .

acompanhando o crescimento da cabeça . Ã proporção que ocorre

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. 3 0 .

ta l c r e s c i m e n to , a ume nt a o d i âm e t r o d o o l h o .

O fo c i n h o , a a l t u r a d o c o r po e pr i n c i p a l m e n t e a max i

l a a ume n t am m u i t o , c h e g a n d o m e smo e s t a u l t i m a a d o br a r o s e u

tam a n h o .

O s d a d o s m eri s t i c o s ( Ta b e l a V I ) m o s t ram q u e ta m b em o

n umero d e r a i o s , como o c o r r e em E . anchoita , n ão s e a l t e ra , s o

exi s t i n d o d i f e re n ç a s i n d e p e n d e n t e s d o tama n h o d o p e i x e . O nüme

ro d e r a s t r o s b r a n q u i a i s , e n tr e t a n t o , a u me n ta b a s t a n t e , p r i n cl

pa l m e n t e n o a rco s u p e r i o r em q u e o a um e n t o e d e a pr o x i ma d ame�

te 2 , 5 v e z e s . N o - · a rco i n f e r i o r e l e ê a p e n a s d e 1 , 3 v e z e s .

As a l tera ç õ e s ma i s a c e n t u a d a s , ta n t o d o s c a r a c t e r e s

morfometr i c o s como d o s meri s t i c o s , o c o r r em a t e o i n t e r v a l o d e

c om p r i m e n t o 3 3 / 3 4mm { C P ) , s e e s t a b i l i z a n d o a p a r t i r d a i . O a p�

r e l ho d i g e s t i vo , c omo fo i c om p r o v a d o , c om p l eta s u a m e tamo rfo s e

a t e o s 3 3 , 9mm { C P ) . C o n c l u i - s e , a s s i m , q u e a t e o comp r i m e n t o d e

33 , 9mm tC P ) e s t e s p e i x e s p o d em s e r c o n s i d e r a d o s c omo põ s - l a r v a s.

E s t e t am a n h o c o i n c i d e com o d e E . anahoi ta , a p e s a r de A . Zyo Z�

pis , q u a n d o . a du l ta , a t i n g i r um com p r i m e n to bem m e n o r q u e o d a

q u e l a e s p ec i e .

A p r i n c i pa l d i f e r e n ç a e n t re A . Zyo lepis e E . anchoita

e a pr e s e n ç a , n a p r i m e i r a e s p e c i e , d e r a s t r o s no l a d o i n te r n o

do t e r c e i r o a r c o b r a n q u i a l n o l i m b o s u p e r i o r . O s d a d o s morf omê

tr i c o s e meri s t i c o s m o s tr am pou c a d i f e r e n ç a e n t r e a s d u a s e s pI

c i e s , p a r e c e n d o q u e a m a i s s i g n i f i c a t i v a e n o com p r i m e n to d a

m a x i l a . E m A . Zy o l epis a m a x i l a , a l em d e s e r ma i o r , a p r e s e n ta a

p o n t a m a i s a f i l a d a u l t r a p a s s a nd o b em ma i s o c om p r i m e n t o d o

o l ho (F i g u r a 2 6 } .

A . Zyo lepis a p r e s e n t a d i s t r i bu i ç ão d e s d e o C a b o Ha tte

ra s a t e o s u d e s t e d o B ra s i l , s e ndo e n c o n t r a d a em a g u a s c o s t e i

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. 3 1 .

ras em profundidade de ate 5 5m .

Formam grandes cardumes vivendo em praia s de fundo a

reno so, baias e perto de manguesais (W HITEH EAD , 197 7 ) . Esta d i

versidade de ambientes l eva a crer que estes peixes suportam

variações, tanto de temperatura como de salinidade, o que ju!

tificaria a presença numero sa desta es pêcie tanto na Praia de

Itaipu, como na entrada da Baia de Guanabara, na Il ha Fiscal .

Na rlha Fiscal a A . Zyo Z�pis foi a es pêcie mais comum .

Os exemplares se apresentavam , na maioria, nas fases põs -lar ...,.

vas e juvenis , sugerindo ser esta area um importante local p�

ra seu crescimento . Na Praia de Itaipu foi encontrada maio r va

riação de comprimento s desde põs -larvas ate adulto s .

Em 197 7 , tanto na praia de Itaipu como na Ilha Fis �al ,

pôde-se notar uma tendência do crescimento media do s peixes

p o r c a r dum e· s , s u g e r i n d o um p e ri o d o d e d e s o v a r e l a t i v ame n te cu r .....

to neste ano .

Em 1978 o periodo de des ova parece ter s ido mais lon

go, sete meses, o que pôde ser constatado pela presença de põs-

larvas desde o mes de março a te outub ro .

N o s demais ano s, fo ram poucos o s dado s para se chega r

-a alg uma conclusão, no entanto a presença de adultos em estã

�ios sexuais bem avançado s no s meses de outubro e novembro de

1982, as sim como presença de põs-larvas em janeiro e fevereiro

de 1983, leva a crer que a des ova ocorreu mais cedo que no s

ano s anteriores .

HILDEBRAND (1963) assinala que a epoca de reprodução . de

A : Zyolepis · em · Po�to Rico ê ém fevereiro . MATSUU�A & NAKATANI (1979) que d�

te�ina�am ,_ , para �egião da Ilha Anchieta em São Paulo, o inve�no como a e_!

tàção em que ocorre a epoca de reprodução, com desovas mais intensas em j_!!

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. 3 2 .

n ho e j u l h o . I s to l ev a a c r e r q u e a ê p o c a d e d e s o v a d e A . lyo l�

pis a l em d e l o n g a , d e v e t e r p i c o s q u e p o d em s e r d i f e r e n t e s t a n

to d e a n o p a r a a n o c om o d e r eg i ão p a ra reg i ão .

A a l i m e n t a ç ão d e A . lyo lepi s e mu i to s eme l h a n t e a d e

E . anahoita , c om p o s t a b a s i c ame n t e d e c ru s t ã c e o s , m o l u s c o s , a l

g a s e ovo s p e l ãg i c o s · i nd e t e r� i n a d o i �

N a s p õ s - l a rv a s t am b ém v e r i f i c o u - s e um g ra n d e n umero

d e e x em p l a r e s com o s e s t ôm a g o s s em a l i m e n to s ; n os m e smo s , q u a�

do c h e i o s , p r e d om i n a v am c o p ê p o d o s h a r p a t i c o i d e s , com

de rec em i ng e r i d o s .

a s p e c to

A p e s a r d o p e q u e n o numero d e p ô s - l a rv a s exam i n a d a s d el

s a e s p éc i e , a m e t a d e d o s e s tôma g o s a p r e s e n ta v a a l g um a l i m e n to ,

q u e s e c o n s t i t u i u d e a l g a s b a c i l a rofi c e a s , a i nda q u e s em p r e em

p e q u e n o numer o .

A a u s ê n c i a d e s e d i m e n t o s n o c o n teúdo e s toma c a l n e s ta

f a s e , tam b êm fo i o b s erv a d a .

O s j u v e n i s d i v e r s i f i c am b a s t a n te s ua d i e ta . A s f o rma s

ad u l t a s a p r e s e n tam p eq u e n a s d i f e r e n ç a s em r e l a ç ão a o s j u v en i s .

E n tre a s p r i n c i p a i s e s tã9 a ba i x a p e r c e n t a g em d e a l g a s e m i s i

d â c eo s , o q u e p o d e s e r e x p l i c a d o p e l a s a z o na l i d a d e d o p l a n c to n.

A pe s a r â e t er s i d o m u i to p e q u e n o o n umero d e a d u l t o s

ex am i na d o s e m e s t ãg i o s g o na d a i s a v a n ç a d o s , p ô d e - s e n o t a r q u e ,

em ó or a ho u v e s s e c om pr e s s ã o d a g Õ n a d a s o b r e o es tôma g o , e s t e s

c o n t i n h am a l i me n to , i n d i c a n do q u e d u ra n te o s refe r i d o s e s t ã

g fo s , os p e i x e s c o n t i n u a v am a s e a l i m e n t a r . Tam bém a a l ta p e r

c e n tag em d e s e d i me n t o s n o e s tôma g o s u g e re q u e e s t e s p e i x e s , d�

r a n t e a ê p o c a d e d e s ov a , p a s s em a f � e q U e n ta � ãg u a s m a i s p r õxi

ma s a o f u n d o .

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. 3 3 .

A presenç a do trematÕdi o Hem i ur i dae no estôm a g o tam

bêm pa rece esta r relaci onada ao estãg i o a du l to do s pei xes .

A . Zyo l epis, que ê uma espéc ie de pequeno po rte alcan

çando pouco ma i s de 7 5mm , ê comumente pescada com redes de a r

ra sto sendo ut i li z ada como i sca vi va em certo s pai ses como C o

l ômbi a e Venezuela ; não apresentando , no entanto , i mpo rtânci a

comerci a l na pesca (WH fTEH EAD , 1 9 7 7) . A espéc ie, entretanto ,

tem papel relev ante no eco s s i stem a m a r i nho, sendo consum i da

por vi r i a s aves e outro s pei xes , i nclu s i ve o s econom icamente

i mpo rtantes na indústr i a pesquei ra (H I LDEBRAND , 1 9 6 3 ) .

Anchoa trico lor (Ag a s s i z , 1 8 2 9 }

O s da do s m o rf om êtr i co s (Tabela IV } e a s F i gura s de 3 3

a 3 6 mo stram que a po s i ção da s nadadei r a s praticamente não se

alteram .

O foci nho, a max i l a e a altura do co rpo aumentam sem

chega rem a dobra r de tam anho . O s dem a i s ca racteres, o tam anho

da cabeça o d i âmetro do o l ho , aumentam , m a s moderadamente . I s

to se deve, provavelment�, ao fato de s 6 terem s i do observado s

pei xes m a i o res que 2 7mm, o s qua i s j i se encontra r i am no f i m do

seu cresci mento alomêtr ico .

O s ra i �s da s nadade i r a s , como na s espéc ies j i ana l i s!

da s, s a o constantes não se a l terando durante o seu cresc i mento .

O número de r a stro s branqui a i s pa rece ser o ca rater que m a i s

se modif ica, a umentando l , 2 vezes no a rco i nfer i o r e do 6rando

no super i o r (Ta bel a X } .

Toda s esta s a l tera ç ões pa recem tambêm oco rrer atê o

i nterva l o de compr i mento 3 3 / 34mm .

A . trico lor , pr i nc ipalmente o s i ndi vidua s m a i s j ovens ,

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. 3 4 .

s a o fa c i l me n t e c o nfu n d i d o s c om E.anahoita . A.tricolor d i f ere ,

e n t r e t a n t o , d e s s a e s p eê i e p or p o s s u i r �a s tro s b r a n q u i a i s n o 1�

d o i n t e r n o d o t e r c e i ro a r c o b r a n q u i a l n o l i m b o s u p e r i or e p e l a

a l tu ra do c o r p o c om p a r a t i v am e n t e ma i o r .

A.tricolor d i fe r e d e A.lyolepis p e l o ma i o r d i âmetro

do o l h o e ma i o r a l t u r a d o c o r p o . A m ax i l a , a o c o n trãr i o , e m e

n o r do q u e a d a A . lyolep is . Ou tra i m p ort a n te d i f e r e n ç a e n tre

a s d u a s e s p ê c i e s e a p o s i ç ão da n a d a d e i ra a n a l em re l a ç ão a

d o r s a l . Em A.tri color a a n a l tem i n ic i o n a v e rt i c a l q u e p a s s a

p e l o a n t epe n ú l t i m o ra i o d a dors a l , e n q u a n to q u e em A . lyolepis

a q u e l a na d a d e i ra se i n i c i a n a v e r t i c a l q u e pa s s a p e l o

r a i o d a d o r s a l .

u l t i mo

P ôd e - s e o b s e r v a r tambêm q u e a p i gmen t a ção em A . triao

lor , a o c o n trãr i o d e E.anchoita e A.lyolepis , t e n d e a a c e n

tu a r - s e a p a r t i r d o s 3 0mm , e s p e c i a l m e n te n o d o r so , n a c a b e ç a e

na p a r t e p o s t e r i o r d a l i n h a med i a n a do c o r p o .

O l i m i t e d a d i s t r i b u i ç ão d e A.tricolor e a i n d a a l g o

i n d e f i n i d o , s e e s t e n d e n d o p e l o m e n o s d o C e a rã a tê M ar d e l P l a

ta , n a Arg e nt i n a ( F I G U E I R E D O & M E N E Z E S , 1 9 7 8 ) .

Na r e g i ão d o R i o d e J a n e i r o e s ta e s p ec i e pa r e c e s e r

ba s t a n t e c omum . N a P r a i a d e I t a i p u p r a t i c ame n t e s õ fo ram e n c o n

t r a d o s a d u l to s q u e e m s u a ma i o r i a a p re s e n t a v am e s tãg i o s g o n�

d a i s b em a v a n ç a d o s . N a e n t r a d a d a B a 1a d e Gua n a b a r a , n a I l h a

F i s c a l , ao c o n trãr i o , s õ fo ram e n c o n t ra d a s p ós - l a rv a s e j u v!

n i s , c h e g a n d o - s e a c o n c l u s ã o de q u e as form a s j ov e n s d e s t a e s

p ê c i e , d u r a n t e o s e u c r e s c i m e n t o , v i v em n a B a ia d e G u a na ba ra e -a s f o rma s a d u l t a s em a l t o m a r s e a p rox i m a nd o d a c o s t a n a e p o c a

de re prod u çã o . Estes fatos tam b em f o r am o b s e r v a d o s p or C A RVALHO

( 1 9 5 0 } .

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. 3 5 .

N a I l h a F i s c a l , n o a no d e 1 97 8 , q u a n d o e s ta e s pic i e

tev e uma o c o rrê n c i a ma i s c o n s ta n t e , p ôd e - s e n o t a r uma t e n d ê n

e i a d o c re s c i m e n to d o s tam a n h o s m ed i a s d o s p e i x e s p or c a rdum es

s u g e r i ndo u m a d e s o v a em um p e r t o d o r e l a t i v ame n te c u rto

p ro v a v e l m e n te , t er i a o c o rr i d o no o u tono . N o e n ta n to , a

q u e ,

p r e s e n . -ç a na P ra i a d e Ita i p u d e a d u l to s d u r a n te v ã r i o s m e s e s e a c o n s

t a t a çã o d e q u e a ma i o r i a do s p e i x e s a na l i s a do s no a n o d e 1 98 2

e i n ic i o d e 1 983 e s tav am em e s tág i o s g o na d a i s ó em a v a n ç a d o s -

(pr i n c i p a l m e n t e no v e rão e o u ton a l , l ev am a c r e r q u e A . tri�o

Zor t e n h a um p e rlodo d e d e s ov a , tam b êm , mu i to l o n g o , c om p i c o s

p r o v a v e l m e n te em m a i o e d e z em b ro .

A . trico to� a p re s e n ta um a am p l i tu d e d e i t e n s a l i m e h ta

res ma i o r q u e · a s d u a s o u t r a s e s p ê c i e s j á a n a l i s a d a s , p r o v aVe!

m e n te por s e r b em m a i o r , p o d e nd o p o r i s to , a l i m e n ta r - s e d e

p r e s a s tam b êm m a i o r e s . .

S u a a l i m e n t a ç ã o b á s i c a c o n s ta d e c ru s tá c e o s s eg u i d a

d e m o l u s c o s , p õs - l a rv a s d e p e i x e s , o v o s p e l ág i c o s i n de term i na

d o s e a l g a s q u e s ã o a p e n a s p r e s a s a c i d e n ta i s .

No exame d o c o n teúdo e s tom a c a l , o a l i m e n to m u i to d i g�

r i d o f a z c r e r q u e e s ta e s p êc i e d e E n g ra u l i d ie , na fa s e a d u l ta ,

a l i m e n t e- s e i noi te .

A q u a n t i d a d e d e e s tôma g o s v a z i o s ê d e s p r e z lv e l , a o

c o n trãr i o d a p re s e n ç a d e s e d i m e n to ( co n s t i t u ido p r i n c i p a l m e n ­

t e d e g rã o s d e q u a r t z o e r e s to s . d e c o n c h a s } q u e ê mu i to a l ta .

No s p e i x e s em es tãg i o s g o n a d a i s a v a nç a d o s p �d e - s e p er

c e b e r , q u e a l em d a p e r c e n ta g em d e s e d i m e n to s er um p o u c o m a i s

a l ta , ex i s tem a l g um a s m u d a n ça s d e há b i to s a l i m e n ta res , p a s s a�

d o o p e i xe , n e s ta fa s e , a s e a l i m e n t a r d e a n i m a i s q u e o c orrem

p r e f er e n c i a l m e n te em ãg u a s m a i s p r o fu nd a s , c omo ê o c a s o d e v i

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. 3 6 .

r i o s c o p ê p od o s c a l a n o i d e s , l a r v a s d e d e c ã p o d o s ( BOLTOVSKOY ,

1 98 1 } , m i s i d ã c e o s e i n c l u s i v e d e p r e s a s c omo g am a r1d eo s e c a

p r e l íd e o s q u e s ã o t i p i c am e n t e b e n tô n i c o s ( T R E G O U B O F F & R O S E ,

1 9 5 7 } . I s to c o n f i rma q u e d u r a n te a d e s o v a e s t e s p e i x e s proc�

ram ãg u a s ma i s p r of u nd a s , c o n t i n u a n do a s e a l i m e n t ar como

A . lyo lepis .

A s p õ s - l a rv a s d e p e i x e s e n c o n t r a d a s n o e s tôm a g o d e

A . trico lor e s ta v am , n a s u a m a i o r i a , mu i to d i g e r i d a s s e n d o obse�

v a d e s a p e n a s r e s t o s d e c o l u n a s v e r t e b r a i s . O ú n i c o e x em p l a r

q u e p ô d e s e r i d e n t i f i c a d o f o i d e Sardine l la brasi liensis (Stei�

d a c h n e r , 1 87 9 } . O u tra s p ô s - l a r v a s , a pe s a r d e a p r e s e n t a r em a c a

b e ç a m u i to d i g e r i d a , s u g e r i am s e r E n g ra u l i da e .

A p e rc e n t a g em d e p a r a s i t a s d a fam i l i a H em i u r i d a e e

b em a l t a n e s ta e s p ê c i e . I s t o , p r o v a v e l m e n t e , d e v e e s ta r l i g a d o

a o fa to d o s e x em p l a r e s a n a l i s a d o s s e rem a d u l t o s e , p o r t a n t o ,

p o s s u írem ma i s t em p o d e c o n tam i n a ç ão , e n a o p o r e s ta s a p r e s e�

ta r em ma i o r s u s c e t i b i l i d a d e a ta i s p a ra s i t a s .

A . tPico lor , q u e tam bem e c o n h e c i d a v u l g a rm e n t e c omo

ma n j u b a , p ode a l c a n ç a r um c om p r i m e n to em t or no d e 1 2 Omm ( CT } .

E sta e s pec i e e uma d a s m a i s c omu n s n o s m er c a d o s , mo s tr a n d o s u a

i m p o � tâ n c i a e c o n�m i c a ( H I L O E B RANO , 1 9 63 ) . N a r e g i ão d o P a ra n a

g u ã , n o E s t a d o d o P a ra nã , A . trico lor ê p e s c a d a c om red e s m i nü s . .

cu l a s . O s e x em p l a r e s s ão c o z i d o s , s e c o s a o s o l e v e n d i d o s c om

o n om e d e " i r i c o " ( F I G U E I R E D O & M E N E Z E S , 1 9 7 8 ) .

Anahoa januaPia (Stei n d a c h n er , 1 8 7 9 )

E s t a e s � ec i e , q u e t e v e p o u c o s exemp l a r e s c o l e t a d o s ,

p e rm i te s e r s e p a r a da f a c i l m e n te d a s d ema i s e s p êc i e s . O â n u s s e

l o c a l i z a mu i to m a i s p e r to d a p o n ta d a s n a d a d e i r a s v e n tra i s d o

q u e d o i ní c i o d a n a d a d e i ra a n a l ( F i g u r a 3 8 ) . E s ta c a r a c terí s t i

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. 3 7 .

ca ê muito importante porque e verificada , inclusive , nas .pos-. .

larvas. Segundo' HH ITEHEAO ( 1 973) somente Anahoa lamprotaenia

Hildebrand , 1 943 , restrita ao Caribe e nordeste do Brasil , P º!

sui este carãter. Na região estudada , esta espécie , nao pode

ser , portanto , confundida com nenhuma outra.

Outras diferenças marcantes po�em ser notadas em rela

çao as outras espêcies analisadas , apesar do ·pequeno número de

peixes examinados .

E. ana'h.oita , alem de ·não possuir rastros no lado inter

no do terceiro arco branquial no limbo superior , apresenta as

nadadeiras ventrais em posição mais posterior , o focinho maior

e a altura do corpo menor (Tabelas I e XIII}. O número de ras

tros de E . anahoita tende também a ser maior , tanto no limbo su

perior como no inferior (Tabelas II e XIV } . Comparando-se as

Figuras 1 5 8 e 38 pode-se perceber tambem que a mandibula de

A. januaria ê muito mais afilada do que a de E.anahoita .

A. Zyolepis , alêm de possuir a nadadeira dorsal mais

anteri or , tem o olho menor e o focinho e a maxila maiores (T�

belas V e X l l f }.

A. triao Zor em relação a A. janua�ia apresenta poucas

dife�enças �ealmente ma�cantes. Apenas o focinho que tende a

ser um pouco maior , a altura do corpo menor (Tabelas IX e XIII)

e os raios da nadadeira anal estão em menor numero em A . tri�o

Zor (_Ta bel as X e X IV).

A. januaria tem uma distribuição bem ampla , que se es

tende do Golfo da Venezuela atê São Paulo .

CARVALHO (1 95 0 1 · encontrou exemplares de atê 75mm { CP)

no rio Casqueiro em São Vicente lSP} , onde eram normalmente pe!

cados e comercializados frescos , secos e salgados. Estes pei

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.3 8 .

x e s , q u e f o r am c o l e t a d o s n o s m e s e s d e ou t u bro e n o v em b ro , s e

e n c o n t ra v am t o d o s c om a s g ô n a d a s mu i to d e s e nv o l v i da s e e r am ,

na s u a m a i o r i a , fêm e a s . Tam bêm f o i v e r i f i c a d o q u e p e l o m e n o s

n o s m e s e s d e m a i a a s e t em b r o e l e s n a o s e encontravam ma i s 11 ovados 11•

A p r e s e n ç a d e s s e s p e i x e s n um r i o ev i d e n c i a a s u a p r!

ferê n c i a p o r l o c a i s d e s a l i n i da d e s mu i to b a i xa s , o q u e j u s t i fi

c q r i a s õ t e r em s i d o e n c o n t r a d o s n a p a r t e ma i s i n te r n a e c e n

tra l d a B a i a d e G u a n a b a ra e n a L a g o a d e Ma r ã p e n d i , l o c a i s c a

r a c t e r i z a d o s p o r s a l i n i d a d e s q u a s e s em p r e a ba i x o d e 20 , 00 % 0 •

A p r e s e n ç a n a L a g o a d e M a r a p e n d i d e p õ s - l a rv a s n o m e s

d e nov em ó ro e d e j ov e n s e m a b r i l , c o n f i rm a q u e a d e s o va s e r i a

no f i n a l d o a no (CARVALHO , 1 9 50 ] .

Ce tengrau lis eden tu lus (C u v i e r , 1 8 2 9 )

A p e s a r d o p e q u e n o n um e ro d e p e i x e s e x am i n a d o s , em e s

p e c i a l d e p ó s - l a r v a s e j u v e n i s , p a r e c e q u e a t e n d ê n c i a d a s n a

d a d e i r a s em C . edentu lus ê s o fre rem u m p e q u e n o d e s l o c am e n t o P!

ra trã s . O s d em a i s c a r a c t e r e s mo rfom ê t r i c o s , c om e x c e ç ão do fo

c i n h o q u e a u m e n t a m o d e r a da m e n te , s of r em um a u m e n t o ' . c o n s i d e rã

v e l , a l em d e a p re s e n t a r em uma g r a n d e v a r i a ç ão i n d i v i d u a l .

Q u a n to a o n um e ro d e ra i o s d a s n a d a d e i ra s , tam bém n a o

v a r i a como n a s d ema i s e s p ê c i e s e s tu d a d a s . J ã o numero d e ra s

tr o s b ra n qu i a i s tem um g r a n d e i n c r eme n to , a um e n ta ndo 2 , 5 v e z e s

n o l i m b o s u p e r i o r e d o b r a n d o n o i nf e r i o r n o s p e i x e s o b s e rv a d o s .

A a u s ê n c i a d e ra s t r o s b r a n q u i a i s n o l a d o i n te r n o d o

terc e i ro a r c o b r a n qu i a l n o l i m b o s u p e r i o r , a m em b r a n a b r a n

q u i o s teg a l c o br i n d o o i s tm o , a c a beça m a i o r , a a l tu r a d o c o r po

ma i s a c e n tu a da , o n umero ma i o r d e r a i o s d a n a d a d e i ra a n a l e d e . .

ra s t ro s b r a n q u i a i s t o r n am C. eden tu lus f a c i l me n t e i d e n t i f i cãv e l

e n tr e a s d em a i s e s p êc i e s a n a l i s a d a s .

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. 3 9 .

E. anahoita , que tam bem na o possui aqueles rastros branqu.:!_

ais, alêm de todas as outras diferenças, ainda tem as nadadei

ras peitorais mais anteriores e a maxila menor (Tabelas I e XV ).

A.ZyoZepis , por sua vez, tem as nadadeiras peitorais

e ventrais mais anteriores e o diâmetro de olho bem menor (T�

belas V e XV ) .

A . tricolor tambêm possui as nadadeiras ventrais e pe.:!_

torais mais anteriores e a maxila menor (Tabelas IV e XV ) .

Jã A.januaria , alem de ter, também, as nadadeiras pe.:!_

torais e ventrais anteriores , pos sui as peitorais localizadas

mais anteriormente no corpo e apresenta o focinho menor (Tab!

las XIII e XV ) .

C . edentu Zus que apresenta uma distribuição desde o · e�

ribe atê Santa Catarina no Brasil, e citada como uma especie

comum em arrastas de praia (FIGUEIREDO & MENEZES, 1978 ) . Ap!

sar disto a sua presença na Praia de Itaipu foi rara assim co

mo na Ilha Fiscal na entrada da Baia de Guanabara, tornando-se

mais comuns nas ãreas internas, caracterizadas pelas baixas sa

linidades e temperaturas elevadas.

Quando da contagem dos rastros branquiais, observou­

se que os mesmoi, alem de muito mais longos e finos que os das

outras espécies analisadas, ·apresentavam espinhos que se entr!

laçavam formando uma especie de malha fina ; fato que estã lig�

do a sua alimentação.

Apesar dos resultados nao poderem ser conclusivos ,

foi analisado o conteúdo estomacal de dois exemplares adultos

coletados na ãrea interna da Baia de Guanabara . Os estômagos

destes estavam cheios de sedimento escuro e muito fino, que em

exame, ao microscõpio Õtico, revelaram compor-se de grandes

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. 40 .

quantidades de algas diatomãceas dos generos Navicula, Pleuro

sigma, Gyrosigma, Coccnet s e Diponeis ; cianofíceas fil amento

sas do genero Oscillatoria ; e organismos circulares bastante

cl orofilados, sugerindo pertencerem a classe das clorofíceas . . . .

Uma das características das al gas diatomãceas ê a sua

presença em ãguas com grandes variações de salinidade e de tem

peratura , podendo ainda serem planctônicas e bentônicas (BO LO

& WYNNE, 1978 ).. As c ianoficeas estão associadas ã poluição (.PAL

MER, 1962 } ; os organ i smos clorofilados provavelmente sao prov!

nientes dos rios que aí desembocam.

As cianoficeas e diatomãceas constituem a parte

cipal da biomassa f ftoplanctônica da Baia de Guanabara

VR IN-REYSSAC et alli , 1979).

pri.!!_

(SE .....

O intestino mostrou-se, nessa espêcie, muito longo e

enrolado , alcançando quase cinco vezes o tamanho do peixe. Co

mo esta característica ê comum a animais herbívoros , pôde-se

concluir que estes peixes são basicamente fitopl anctÕfagos , o

que ê confirmado pela l iteratura (WH ITEHEAD , 1977).

ção

Rio

. . . Outros espêc imens de c . �dentu Zus

I ctiolÕg ica da UERJ foram coletados na

Cap ibaribe (_P E } , na Barra de Guaratiba

de manguesais e na Baia da Il ha Grande em

pertencentes a cole

desembocadura do

(RJ ). perto de ãreas

Angra dos Reis (RJ} .

Todos estes l ocais são caracterizados por possuirem

des baixas e , principalmente , fundo lodoso �

sa l inida

S IMPSON (1965) c i ta que a espêcie, na distribuição,

estende-se do México ao Brasil e que , apesa\ de descontinua , e

abundante em certas ãreas. Esta descontinuidade pode estar re

lacionada a presença destes peixes apenas em ãreas com fundos

l odosos que seriam mais propicias ao seu tipo de al imentação .

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. 4 1 .

Na ãrea do Caribe c.'e.dentu Zus ê a e spêcie de Engr_aul j_

dae mais importante dentro da atual economia pe s queira , s endo

aprov eitada na fabricação de farinha de peixe ( WH ITEHEAD, 1 977 �

Na Baia de Guanabara e sta e spêcie as sociada a outros

C l upeidae, tambêm jã v em s endo util izada por al gumas indus

trias para a fabricação de fa�inha e 5 l eo .

Vãrios autores estudando a biol ogia de div ersos C l u

peoidei chegaram a concl usõe s muito s eme l hantes. Todos apre s en.

tavam um cicl o de vida re l ativamente curto com cre scimento ra

pido e a primeira desova ocorrendo geral mente entre o primeiro

e o s egundo ano de vida ( BAXTER, 1 967; DEM IR, 1963; PLAZA,1 964;

HUBOLD & MAZZETTI , 1 982 ; SAN TOS & FRANTZEN , 1965; HEALD & GRI

F ITHS, 1967 ; VAZZOLER, 1962; MART INEZ & HOUDE , 1 97 5) . Isto l e

va a crer que C.edentuZus também apre s ente e stas caracteri sti

cas.

O "fator de condição", que e a variãv e l da equaçao da

re l ação peso x comprimento e que mede o grau de engorda do anj_

mal (SANTOS, 1 978) , foi o mais al to entre as espécie s anal isa

das (_j = 0,019 ).

O provãv e l rãpido cic l o de vida de C. edentu Zus, o s eu

al to " fator de condição '' e a ob s ervação de grande s cardume s na

parte mais interna da Baia de Guanabara l evam a crer que e sta

e spêcie apre senta grande s poss ibil idade s econômicas na indus

tr ia pesqueira da região, hav endo, no entanto, a neces sidade

de uma aval iação do s eu e stoque na area e determinar

qual a captura mãxima sustentãv e l de sta popul ação para s e evi

tar a sobrepe sca.

Anahovie Z Za perfasaiata ( Poey, 1 860 }

Esta espécie, apesar de sõ ter tido um exempl ar ·col e

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. 42 .

tado, pôde ser identificada pela maxila que ê bem mais curta

que nas demais espêcies analisadas . O fato da maxila não ultra

passar o olho num comprimento maior qú e o seu diâmetro e , inclu

sive, caracteristica do gênero.

As nadadeiras localizadas na parte ventral posici�

nam-se mais anteriormente do que nas demais especies estudadas,

ã . exceção de A .januaria onde nao se pôde observar com exatidão

devido ao pequeno numero de exemplares examinados. Outra impor

tante diferença e o numero d e raios na nadadeira anal que ê me

nor em A . perfasaiata.

E . anahoita alem d e nao ter rastros branquiais no

lado interno superior do terceiro arco, possui um numero de

rastros branquiais bem mais elevado no primeiro arco (Tabelas

II e X VIII ) .

A . ZyoZepis tem cabeça e focinho maiores (Tabelas V e

X I I I ) ; A .trico lor apresenta o diâmetro do olho menor e a a l tu

ra do corpo maior (Tabelas IX e XV II) ; A.januaria, alem da p�

sição do anus mais anterior, apresenta a nadadeira dorsal um

pouco mais anterior e o dlho e a altura do corpo maiores (Tab!

las X I II e X V I I). Por sua vez C.edentu 'lus alem de apresentar o

focinho, a cabeça , o olho e a altura do corpo maiores, po�

sui ainda um numero muito mais elevado de rastros branquiais (Ta

belas X I e XV I I ; X V I e X V I I I ) .

Como apenas um exemplar desta espêcie foi capturado

durante os sete anos, de coleta e de se supor que a sua prese!!_

ça seja acidental, ainda mais que sua distribuição conhecida e,

provavelmente , da Ca\olina do Norte ate as Índias

(H ILDEB RAND, 1963 } .

Ocidentais

Os peixes desta especie encontrados na região mais ao

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. 4 3 .

norte de sua distribuição, foram capturados em â g uas rasas , en . . . -quanto que os da região do Caribe em ãg uas mais profundas (H ih

DEBRAND, 1963). I sto leva a crer que a A . perfasai ata seja um

peixe de ãg uas mais frias , procurando sua temperatura ideal em

maiores profundidades de acordo com a região.

Como o exemplar encontrado na Praia de Itaipu estava

em ag uas de resurgência, o que pôde ser comprovado pela baixa

temperatu ra da ãg ua {17 , 4 ºC), nao e de todo improvãvel que es

ta especie esteja presente na nossa costa sõ que em profundid�

des maiores.

Observou-se que o focinho deste exemplar era um pouco

maior e o numero de rastros branquiais menor, o que pode s er

atrib u ido, provavelmente, pelas diferenças de populações .

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V . CONCLUSÕ ES

. 4 4 .

Na i d e n � i f i c a ç ão dos E n g r a u 1 i d a e na s d i v e r s a s f a s e s d o

seu desenv�lvimento, os raios da s nadadei ra s que foram os Üni

cos caracteres qu e não variaram seu número, na maioria das ve

zes, não · servem para separar as espêci es uma vez que hã uma co

incidência deste número entre elas. Porem as demais caracteri s

ticas uti lizadas para estabelecer as diferenças entre as es

pêcies apresentam grande variação, acentuando- se ai nda mais em

. peixes de tamanhos diferentes . Torna- se neces sário, portanto,

uma anãlise comparativa de tais caracteres para cada grupo de

tamanho.

Em Engrau lis anchoita Hubbs & Marini, 1935, Anc hoa

lyo lepis { Evermann & Marsh, 1902) e Anchoa trico lor {Agas siz ,

1829), devido ã grande qu antidade de material para anãlise, foi

determinado que a transição de pô s-larva para juvenil ocorre

no intervalo de comprimento 33/34mm (CP.).

A anãlise do conteúdo estomacal mostrou ser a alimen

tação bãsica de Engrau lis anchoi ta Hubbs & Marini, 1935, Anahoa

lyo lepis ( Evermann & Marsh, 1902) e Anchoa trico lor ( Agas siz ,

1829 ) muito semelhante, o que nos leva a situar es ses

na cadeia alimentar que integram, como cons umidores

e secundários (DAJO Z , 1973 ) .

peixes ,

primãrios

As principais d i ferenças na alimentação estariam nas

diversas fases de desenvolvimento dos peixes . As põs -larvas

que apresentavam no estômago alguma presa , qu e era composta b!

sicamente de copepodos harpaticoides, pequenos em relação aos

dema i s encontrados em outros estômagos e pouco digeridos , mos

tram que na fase de pô s-larva estes peixes têm dieta bem res

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. 4 5 .

trita e a ingestão ao amanhecer.

Nos j uvenis ta partir dos 34mm C P } a alimentaçãó se

altera bastante, passando a uma dieta mais variada . Provavel

mente não ocorre apenas m udança de alimentação, mas tambe� de

comportamento dos peixes nesta fase, verificada pela presença

de sedimento na maioria dos seus estômagos, o que demonstra

que eles passam a freqüentar tambem ãguas mais perto do fundo

onde buscariam seu alimento, em oposição is p5s-larvas que têm

nas aguas da su perffcie seu local de alimentação . Observou -se

ainda que a alimentação dos j uvenis realiza-se no perfodo da

noite, uma vez que o alimento encontrado em seus es tômagos j ã

estava bastante digerido.

Nas formas adultas, Anchoa lyolepis (Evermann & Marsh,

1902 ) e Anchoa trico lor ( Agassiz, 1829) apresentam uma alimen

tação ainda mais diversificada que nos estãgios anteriores . Is

to pode ser melhor observado em Anchoa tricolor (Agassiz, 1829),

devido estes peixes alcançarem maiores tamanhos, levando a s e

concluir que quanto maior o peixe mais diversificada ê sua ali

�entação.

Apesar de nao haver m udanças significativas na alimen

tação de adultos em estãgios gonadais avançados pôde-se notar,

nos seus estômagos, ocorrência constante de sedimento e presas

que vivem preferencialmente perto do fundo, levando a conclu

sao de que tanto Anchoa lyolepis (Evermann & Marsh, 1902) como

Anchoa trico lor (Agassiz, 1829) procuram ãguas bem pr5ximas ao

fundo na época de desova.

A ausência de alimentos no estômago em alguns desses

peixes nao estã relacionada nem com as estações do ano , nem

com os estãgios gonadais , e sim com o tamanho dos peixes, uma

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. 46 .

vez que, praticamente, so as pôs-larvas apresentavam estômagos

vazios .

A presença de trematõdios da familia Hemiuridae no es

tômago de EngrauZis anahoita Hubbs & Marini , 1935, Anahoa Zy�

Zepis (Evermann & Marsh, 1902) e Anahoa triaoZor (Agassiz, 1829)

tambêm estã ligada ao tamanho do peixe jã que os adultos apr!

sentam uma maior percentagem de parasitas.

A epoca de reprodução das espécies anali sadas e bem

'longa apresentando picos que podem variar de ano para ano.

Depois da desova em alto mar, as larvas de EngrauZis

anahoita Hubbs & Marini, 1935, migram para a costa a fim de

crescerem, nao entrando, no entanto, na Baia de Guanabara devi

do às altas temperaturas de suas aguas . Anahoa ZyoZepis (Eve�

mann & Marsh, 1902} utiliza a costa e a Bata de Guanabar� nao

sã para o crescimento das formas jovens, como também para a

alimentação dos adultos . Jã as formas adultas de Anahoa triao

Zor (Agassiz, 1829) usam a costa como ãrea de reprodução e ali

mentação, não entrando na Bata de Guanabara. As formas jovens

�esta espêcie, por sua vez, parecem utilizar exclusivamente a

Bai-a de Guanabara como ãrea de crescimento.

Apesar de sõ ter sido observada pequena quantidade de

formas jovens de CetengrauZis edentuZus (Cuvier, 1829} na Baia

de Guanabara, a presença de ovos ai (com . pess. , A. Bonecker ;

UFRJ} ê um forte indicio de que todo seu cicl o de vida ocorra

nesta ãrea ; o mesmo, provavelmente, ocorra com Anahoa januaria

(.Steindac hner, 1879} .

Quanto AnahovieZZa perfasaiata (Poey, 1860} parece vi

ver em mar aberto em profundidades maiores, isto porque o

co exemplar encontrado estava em ãguas de ressurg�ncia.

,... . u n ,

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. 4 7 .

A grande freqU�ncia de pe ix es, principalment e das fa

milias Engraulidae e Clupeidae na aaia de Guanabara, estã rela

cionada a enorme produtividade primária devido aos afluentes

trazidos pelos rios que ai desembocam (SEVRIN-REYSSAC , 1979) .

Grande par t e destes peixes ent ra na Baia de Guanabara em de ter

minadas êpocas do ano, em cardumes compactos, utilizando esta -

a�ea para seu crescimento e voltando ao mar alguns meses de

pois (HUBOLD & MAZZETTI , 1982) .

A pr esença destes cardumes faz com que vã rias aves

ictiõfagas , como por exemplo as da familia · · l aridae, se con

centrem na ã r ea da Baia de Guanabara para alimentação e re pr�

dução (com . pess . , D . Teixeira ; M NUFRJ ) .

O Estado do Rio de Janeiro apr esenta o maior parque

sardineiro da Amé rica do Sul (SILVA, 197 7 ) . Sardin e l la brasi l i

en sis (St eindachner , 1879) é a principal espêcie utilizada co

mo maté ria-prima pelas fá b ricas . Segundo cãlculo� o seu pote�

cial explorãvel estaria pe r to do seu limit e mãximo

1 981 } .

(SUDEPE,

Is to faz com que se torne necessã rio o aproveitamento

de ou tros recursos pelãgicos . Ent r e estes estariam o� Engrauli

dae que por se rem abundant es e possuírem um rã pido ciclo de vi

da pode riam se r explorados raciona l mente como já ocorr e em ou

tras regiões do mundo .

O present e t rabalho abre pe rspectivas de am pliação de

pesquisas sob r e as principais espécies de Engraulidae na nossa

costa , que vêm adquirindo , a cada dia que passa, grande im po�

tância dent ro da economia pesqueira com capturas cada vez maio . . .

res, o que pode levar a prejuízos incalculãveis, não so a econo

m i a como também ã ecologia da região . Para tanto e necessário

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. 4 8 .

a captura nos diversos pontos da costa brasileira, nao sõ de

peixes nos estãgios adultos- como tambêm de ovos e larvas que �

correm no plancton utilizando, para isto , embarcações adequad�

mente aparelhadas e anãlise minuciosa dos dados biolõgicos e

oceanogrâficos , das ãreas em questão, por equipes especializ�

das. Com base nestes estudos pode haver, inclusive, regulame�

t�ção da pesca.

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de Maricã ; F. Costa da Cidade do Rio de Janeiro ;

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to p a drão : A. 23mm ; B . 24mm ; e . 25mm; D . 26mm .

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t o p a d r ã o : A . 2-7mm ; B . 2 8mm ; e . 2 9mm ; D . 3 1 mm .

Page 81: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

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to pa drão : A . 3 3 mm ; B . 3 4mm ; C . 36mm ; D . 3 7mm .

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EngrauZis anahoita Hubbs & Marini , 193 5 . Com prime�

to p a d �ão : A . 3 8mm ; B . 4 0mm ; e . 42mm ; D . 5 0mm .

Page 83: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

. 7 3 .

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F_ig ura 15 EngrauZis anchoita Hubbs & Marini, 1935 . C omprime�

to pa drão A. 7 7mm ; B . 1 04mm .

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t u ai s d e e s tôm a g o s s em a l i me n to por g r u p o s d e ma tu

r ida d e ; B . P e rc e n tu ai s de e s tôm a g o s p a r a s i ta d o s p o r

g r u p o s d e m a t u r i d a d e .

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M a r s h , 1 90 2 ) .

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Figura 22 - Anahoa tyo tepis ( Evermann & Marsh , 19 02 ).- A. Relação

do peso(W ) em g com o comprimento padrão ( C P ) em

cm . 8. Tran s formação logarítimica .

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. 8 1 •

1 0 mm

1 0 m m

Fig ura 2 3 - Anahoa lyolepis (Evermann & Marsh, 1902) . C ompr_!

mento padrã o : A . 2 3mm ; 8 . 2 4mm ; C . 25mm ; D . 26mm .

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. 8 2 .

10 mm

B

1 0 mm

1 0 mm

1 0 m m

F i g u ra 24 - Anahoa lyo lepis (Ev e rm a n n & Ma r s h , 1 90 2 ) . Com p rj_

m e n t a p a d r ão : A . 27mm ; B . 28mm ; C . 2 9mm ; D . 3 1 mm .

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F i g u ra 2 5

. 83 .

· 1 0 m m

1 0 m m

10 m m

Anchoa ZyoZepis ( E v e rma n n & Ma rs h , 1 9 0 2 } C omp� i

m e n to padrão : A . 3 3mm ; B . 3 4mm ; C . 3 6mm ; D . 3 9mm .

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· A

1 0 mm

10 mm

F i g u ra 26 - Anahoa Zyo Zepis ( Ev erm a n n � & M a r s h , 1 9 0 2 ) .

m e n t o pa drão : A . 44mm ; 8 . 6 1 mm .

. 84.

C om p r..:!_

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. 8 5 .

Fig ura 27 - Anohoa lyo l e p i s ( Everman n ·& Marsh, 1 902) . A. Per

centuais de estômagos sem alimento por grupos de m�

turidade . B. Percentuais de estômagos

por grupos d e maturidade .

parasitados ,

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Figura 32 - Anchoa tPico loP (Agassiz, 1829). A. Relação do p�

so(W) em g com o comprimento padrão(CP) em cm. B .

Transformação logaritim ica .

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. 9 1 .

1 0 mm

10 m m

1 0 m m

1 0 m m

Figura 3 3 - Anahoa triaolor {Agassiz, 1829) . Compri mento P!

drão : A . 27mm ; B. 2 8mm ; C. 2 9mm ; D. 31mm .

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. 9 2 .

1 0 m m

1 0 m m

e

10 m m

1 0 m m

Figura 34 - Anahoa tricolor {Agassiz, 1829). Comprimento p�

drão: A. 33mm ; B. 34mm ; e . 36mm ; O. 3 7mm .

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. 9 3 .

·A

10 mm

B .

1 0 mm

1 0 mm

1 0 mm

Figura 35 Anahoa trico lor {Agassiz, 1829). Comprimento

drão: A. 39mm B. 42mm; C . 45mm; D. 50mm.

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. 9 4 .

1 0 m m

1 0 m m

Figura -36 Anahoa tricolor (Agassiz, 1829). Comprimento

drão · A. 79mm B. 96mm .

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A.tr icolor

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Figura 37 - Anchoa tPic o Z.or (Agassiz, 1 829 }. A. Percentuais de

estômagos sem alimento por grupos de maturidade.

B. Percentuais de estômagos parasitados por grupos

de maturidade.

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. 9 6 .

1 0 mm

Figura 38 - Anahoa januaria (Steindachner , 1879 }. Comprimen to

padrão 58mm. a- l oca l ização do anus.

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Figura 39 - Correlações do comprimento padrão(CP ) com o furcal

( C F ) e o total ( CT) de CetengrauZis edentu ius ( C�

vier , 1 829 ) .

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F i gura 40 - Ce tengrau lis edentulus ( Cuv i fr, 182 r) . A . Relação

do peso(W) , em g, com o com pr i mento padrão ( CP ) em

cm ; B. Trans formação logarítim ica .

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p a d rão : A . 27mm ; B . 66mm ; C ) 141mm .

. 9 9 .

Comprimento

Page 110: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

· 1 0 mm

Figura 42 - Anchovie l la perfasciata (Poey, 1860 ) .

padrão 55mm .

. l 0 0 .

Comprimento

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Page 113: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

Tabela I I I

Alga 29 , 7% Mollusca 34 , 0%

Crustacea 78, 7%

ovos 1 0,6% n fdent. 8, 5%

sedimento 23,4% vaz io 21 , 2%

• l 03 .

- Anãlise qualitat iva e quantitativa das presas de

EngrauZis anchoita Hubbs & Marini, 1 93 5. Per�en tuais de frequ ência de ocorrênc i a das presas.

Bacillariophyceae Diatomacea . Coscinodiscus sp. 29, 7% 29 ,7%

Bivalva 34 , 0%

Gastropoda 2, l %

n identificado 1 4 , 2%

larvas 2, l %

Cirripedia 29,7%

Decapoda 4, 2%

Copepoda 74, 0%

Taxodontidae 34 ,0%

Pterododa 2 , 1 %

cypris 29 ·, 7

Luc i feridae 4,2%

n identificado 1 7 , 0%

copepoditos 2, 1 %

nau p l fo 6 , 3%

Harpaticoide 42, 5

Ciclopoide 23,4%

Calanoide 2 1 , 2%

Limacin a sp.

Balanus sp.

Lucifer sp.

Euterpina sp. MicroseteZZa sp. Oithona sp. Corycaeus sp. Onc aea sp. Temora stylifera Parac aZanus sp.

Page 114: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

. 1 04 .

Ta b e l a I V - P e r c e n tu �s d e p r e s a s em f u n ç ão d a s fa s e s d e d e s e nv o l

v i m e n t o d e Engrau tis anchoita Hu b b s & Ma r i n i , 1 93 5

B a c i l l a r i o p hyc e a e

B i v a l v a

G a s t r o pod a

C o p e p o d i to s

C o p e p o d a n i d e n t .

H a r p a t i c o i d e

C a l a n o i d e

C i c l o po i d e

N a u l p i o

Cyp r i s

C ru s ta c ea ( l a r v a s )

C r u s t a c e a · n i d e n t .

Lu c i f e r i d a e

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Page 115: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

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Page 117: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

Tabela V I I

Alga 48,7%

Mollusca 53, 6 %

Crustacea 90,2%

ovos 1 9, 5% n ide nt. 9,7%

sedime nto 48,7% vazio 9,7%

. l 07 •

- An ãlise qualitativa e quantitativa das

A�a hoa Zyo Zepis (Everman n & Mars h, 1 902} .

pre.sas de

Perce n tuais de frequ ê ncia de ocorrê ncia das pre sas.

Bacillari pphyceae Diatomacea Cosainodiscus sp. 4 6 ; 0% 4 6, 0%

Chlorophyceae 2 , 4 %

Bivalva 5 1 , 2%

Gastropoda 9,7%

n ide ntificado 1 9, 5%

larva 2 , 4%

Cirripedia 6 0,9%

Copepoda 90,2%

Mysidaceo 1 9, 5 %

Cladocera 4,8%

Taxodontidae 5 1 , 2%

Pteropoda 9,7%

nauplio 7, 2%

cypris 6 0,9%

n ide nt. 24,3%

copepod.i tos 4,7%

Harpaticoide 46, 3%

Ciclopoide 58, 5%

Calanoide 36, 6%

L imaa ina sp .

Ba Zanus sp .

Euterpina acutifros MicroseteZZa norvegiaa Onaaea sp Oithona sp Coryaaeus sp Temora sp. Aaartia sp .

Page 118: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

. l 08.

Tabela V I I I - Percentuais de presas em fu nção das fases de de senvol

vimento e dos estãgios gonadais de Anahoa Zyo lepis

( Everman n & Mars h, 1902}

1 M A T .U . R O M A D U R o

pôs-larva juvenil s, , O e R B2 e e

n = 6 n = 14 n = 16 n = 5

Bacillariophyceae 16, 6% 71 , 0% 37, 5% 40,0%

Chlorophyceae 20, 0%

Bivalva 16, 6% 64, 2% 5 6, 2% 40, 0%

Gastropoda 14, 2% 12, 5%

Copepodo n ident. 14, 2% 37, 5% 90, 0%

Copepoditos 21 , 4%

Harpaticoide 33, 3% 85,7% 37, 5% 20, 0%

Calanoide 50, 0% 47,7% 20, 0%

Ciclopoide 71 , 4% 75,0% 40,0%

N a u p l i o d e e irr ; pedi a 16, 6% 14, 2%

Cypris de Cirr�pedia 85, 5% 6 2, 5% 60, 0%

Cru stacea {_larvas} 7, 1%

Cru stacea n ident. 14, 2% 12, 5% 80, 0%

Mysidacea 42, 8% 6, 2% 20, 0%

Cladocera 7, 1% 6, 2%

o v o s 2 1 ,4% 18,7% 40,0%

n ident. 16, 6% 7, 1% 12, 5% 20, 0%

sedimento 64, 2% 43,7% 80, 0%

vaz io 6 6, 6%

Page 119: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

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Tabela X I

Alga 8, 1 %

Mollusca 53, 0%

Crustacea 95,9%

Pisces 30, 6% ovos 34, 6% n ident. 20, 4% sedimento 89, 7% vazio

2, 0%

• 1 1 1 •

- Anãlise qualitativa e quantitativa das presas de

Anchoa tricolor (Agassi z , 1829} . Per centuais da

frequência de Ba cillariophyceae

8 ;1% Bival va

42, 8% Gastropoda

1 4, 2% Cirripedia

. 32, 6%

Decapoda 42, 8%

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Gammaridea 4, 0%

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ocorrência das p resas. Diatomacea Coscinodiscus sp .

8, 1% Taxodontidae

42, 8% Pteropoda

14,2% naupl io

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28, 5% Luciferidae

26,5% larvas

1 6,3% larvas

6, 1% c o pepoditos

4,0% Har paticoide

1 6, 3'% Ciclopoide

1 8,3%

Calanoide 4 4, 8%

Limacina sp . Creseis sp. Balanus sp .

Lucifer sp.

Euterpina acutifros Microsetella norvegica

Oncaea sp. Oithona sp. Corycaeus sp. Temora stylifera Paracalanus sp . Aca1'tia sp. Pseudodiaptonus sp. Labidocera fluviatilis Calanopia americana

Page 122: Dissertação apresentada ã Coordenação · 2020. 5. 26. · MARCOS VENÍCIO.MAZZETTI l ---ºs_1_1_ª- ..... CONTRIBUIÇÃO À BIOLOGIA DE ALGUNS ENGRAULIDAE CPISCES CLUPÉOibED

. 1 1 2 .

Tabela X I I - Percentual de presas em função dos e stãgios de matu

r�çao de Anahoa triao ior (Agas siz , 1 829 }

Bac i llariophyceae

R hodophyceae

Bivalva

Gastropoda

Copepoditos

Harpaticoide

Calanoide

Ciclopoide

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