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ACÓRDÃO - TRT 17ª Região - 00001.2010.000.17.00.1 DISSÍDIO COLETIVO Suscitante: Companhia Docas do Espírito Santo - CODESA Suscitado: Sindicato da Guarda Portuária no Estado do Espírito Santo - SINDGUAPOR - ES Origem: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17.ª REGIÃO - ES Relator: DESEMBARGADOR JAILSON PEREIRA DA SILVA Revisor: DESEMBARGADOR JOSÉ CARLOS RIZK EMENTA DISSÍDIO COLETIVO. CLAÚSULAS SOCIAIS E ECONÔMICAS. PROCEDÊNCIA PARCIAL. – Restando frustrada a negociação coletiva entre o Suscitante e o Suscitado e instaurada a instância, com a anuência das partes, cabe a esta Especializada a fixação de condições de trabalho, respeitados os limites do poder normativo conferido pelo artigo 114, § 2º, da CF. Dissídio coletivo parcialmente procedente. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de DISSÍDIO COLETIVO, sendo partes as acima citadas. 1. RELATÓRIO O presente Dissídio Coletivo foi ajuizado pela Companhia Docas do Estado do Espírito Santo – CODESA – em face do Sindicato da Guarda Portuária no Estado do Espírito Santo – SINDGUAPOR, com o objetivo de estabelecer

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ACÓRDÃO - TRT 17ª Região - 00001.2010.000.17.00.1

DISSÍDIO COLETIVO

Suscitante: Companhia Docas do Espírito Santo - CODESA

Suscitado: Sindicato da Guarda Portuária no Estado do EspíritoSanto - SINDGUAPOR - ES

Origem: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17.ª REGIÃO- ES

Relator: DESEMBARGADOR JAILSON PEREIRA DA SILVA

Revisor: DESEMBARGADOR JOSÉ CARLOS RIZK

EMENTA

DISSÍDIO COLETIVO. CLAÚSULASSOCIAIS E ECONÔMICAS.PROCEDÊNCIA PARCIAL. – Restandofrustrada a negociação coletiva entre oSuscitante e o Suscitado e instaurada ainstância, com a anuência das partes,cabe a esta Especializada a fixação decondições de trabalho, respeitados oslimites do poder normativo conferidopelo artigo 114, § 2º, da CF. Dissídiocoletivo parcialmente procedente.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de DISSÍDIO COLETIVO,sendo partes as acima citadas.

1. RELATÓRIO

O presente Dissídio Coletivo foi ajuizado pela Companhia Docas doEstado do Espírito Santo – CODESA – em face do Sindicato da Guarda Portuáriano Estado do Espírito Santo – SINDGUAPOR, com o objetivo de estabelecer

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normas e fixar condições de trabalho para os integrantes da categoria do sindicatosuscitado para o período de 2009/2011.

Audiência de conciliação realizada em 4/01/2010, ata fls.218/219,oportunidade em que a Suscitante apresentou proposta de acordo no sentido demanter todas as cláusulas sociais, inclusive a jornada de trabalho de 2008/2009,aplicando-se de imediato reajuste de 8% (oito por cento), com extensão dessereajuste às cláusulas econômicas. Como resultado da audiência de conciliação,deliberou-se que a proposta da CODESA deveria ser submetida à categoria emassembléia. Ato contínuo, os autos foram distribuídos a relator e revisor.

Contestação a fls.345/352, com documentos e preliminares de nãoesgotamento das negociações, bem como a ilegitimidade da CODESA para oajuizamento do presente Dissídio Coletivo.

Em petição apartada da contestação a fls.275/282, o Sindicato Suscitatoapresenta o resultado da proposta da Suscitante, obtido em assembléia dacategoria, na qual foi aceito o reajuste de 8% (oito por cento), além deexpressamente impugnar as matérias que tratam de opção de escala, participaçãonos lucros, vale-refeição, reenquadramento salarial dos técnicos de nível médio,prazo para implementação do Plano de Cargos e Salários e Resolução DEST09/1996.

Parecer do Ministério Pùblico do Trabalho a fls.505/523 pela rejeição dapreliminar de não esgotamento das vias negociais e pelo acolhimento da preliminarde ilegitimidade ativa, com extinção do dissídio sem julgamento do mérito. Nomérito, pugna o MPT pelo parcial procedência desta ação originária.

Em razões finais a fls.598/607, o Sindicato Suscitado apresenta desistênciadas preliminares arguídas e contesta mais detidamente as cláusulas que tratam damanutenção da data-base, manutenção da escala 12x24, 12x72, exclusão daResolução 09/1996 e sobre o tratamento diferenciado para estruturação do novoPCS.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

2.1 PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE ATIVA E FALTA DEINTERESSE

Fica prejudicado o exame das preliminares de não esgotamento das viasnegociais, com base no artigo 114, §2º, da Constituição Federal, e de ilegimidadeativa para o ajuizamento do presente Dissídio Coletivo pela Codesa, nos termos do

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artigo 857 da CLT, em razão de o Sindicato Suscitado expressamente haver delasdesistido.

Embora o Ministério Público do Trabalho tivesse oficiado pelo acolhimentodas preliminares de ilegitimidade ativa da CODESA, na verdade, questionou a faltade interesse processual, em se tratando de dissídio coletivo de natureza econômica.Todavia, impõe-se rejeitar a preliminar, uma vez que a parte passiva admitiu apropositura do dissídio de natureza econômica.

Rejeita-se por falta de interesse.

2.2 MÉRITO – CLÁUSULAS

Regime de Trabalho

CLÁUSULA PRIMEIRA: As condições de trabalho das categoriasrepresentadas pelo SINDGUAPOR, que mantém vínculo empregatício com aCODESA, são reguladas pela Constituição da República e, naquilo que não colidircom a mesma, pela Lei 4.860/65 e 8.630/93, pela CLT pelos Regulamentos daCODESA divulgados aos empregados e ao SINDGUAPOR e pelos ContratosIndividuais de Trabalho, bem assim pelos Acordos Coletivos firmados.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há oposição, defiro.

CLÁUSULA SEGUNDA: A jornada de trabalho da categoria abrangida por esteAcordo Coletivo obedecerá ao disposto nesta cláusula, conforme opção daCODESA, ressalvada a concordância do SINDGUAPOR.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há oposição, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A jornada de trabalho será em escala de turnosininterruptos de revezamento de 12x24 horas para labor em horário diurno e de12x72 para o labor em horário noturno, sempre com uma hora de intervalo,conforme abaixo:

ESCALA HORÁRIO INICIAL HORÁRIO FINALDIURNA 07:00H 19:00HNOTURNA 19:00H 07;00H

CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.

MPT: Pelo indeferimento do parágrafo 1º da cláusula segunda. Entende oMPT que há vedação expressa na CF/88 (art.7º, XIII) e na CLT (art.59, §2º) de

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jornada de trabalho superior a oito horas diárias, pois esse elastecimentoexcessivo atenta contra a segurança e o bem-estar do trabalhador.

VOTO: Em que pese a ponderação do MPT, defiro o parágrafo. A fls.601/603,o sindicato Suscitado faz a demonstração em tabela da jornada dostrabalhadores e ressalta que essa jornada atende às peculiaridades daprofissão. Aduz, ainda, o SINDGUAPOR que a escala alternativa de seishoras diárias inviabiliza quaisquer atividades de estudo e lazer dostrabalhadores. Naquela tabela, fica explicitado que as jornadas 12x24 e12x72 tem duração diferente em cada semana, ou seja, na 1ª semana, oempregado trabalha 48 horas, na 2ª semana, 24 horas, na 3ª e na 4ª, 36 horase na 5ª semana, 24 horas. Assim, em somente uma das cinco semanas otrabalho excede as 44 horas semanais. Nas demais quatro semanas, ajornada é menor ( 24 ou 36 horas semanais). Assim, excepcionalmente, emrazão da especificidade do trabalho realizado pelos guardas portuários eatendendo a vontade da categoria, defiro o parágrafo.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica estabelecida, como opção de jornada, a escalade 6 horas diárias ininterruptas, conforme previsto no art.7º, XIV, da Constituição daRepública, sempre com 15 minutos de intervalo, e de acordo com os seguinteshorários:

HORÁRIO INICIAL HORÁRIO FINAL07:00H 13:15H13:00H 19:15H19:00H 01:15H01:00H 07:15H

CONTESTAÇÃO: A categoria é contra. Conforme explicitado a fls.275, oSINDGUAPOR propõe a retirada desse parágrafo, ressaltando ser a escalanele prevista extremamente prejudicial aos trabalhadores, “pois os tempos deuma a outra escala, combinado com o percurso de deslocamento, trazia umgrande desgaste físico e mental ao trabalhador.”

MPT: Pelo deferimento do parágrafo nos termos propostos pela Suscitante.

VOTO: Indefiro. A categoria é contra e não ficou claro na redação da cláusulade quem seria a “opção de jornada”.

PARÁGRAFO TERCEIRO: As turmas e as folgas serão definidas de acordocom a escala previamente definida pela CODESA, podendo sofrer alterações,sempre que necessário, com a prévia comunicação ao SINDGUAPOR.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

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CLÁUSULA TERCEIRA: A CODESA se compromete a fornecer transporte daresidência para o local de trabalho, para os trabalhadores que devam se apresentarna empresa para cumprimento da escala com início à 01:00h (uma hora damanhã), bem como transporte do local de trabalho para a residência, para aquelestrabalhadores que encerram a jornada de trabalho nesse mesmo horário, tendo emvista a precariedade do transporte público oferecido.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Prejudicada a cláusula, pois se refere ao parágrafo 2º da cláusula 2ª,que foi indeferido.

PARÁGRAFO ÚNICO: O tempo transcorrido no transporte fornecido pelaempresa aos trabalhadores, conforme estabelecido no “caput” desta cláusula, nãoserá, sob nenhuma hipótese remunerado, nem incorporado ao salário e/ouremuneração para qualquer efeito.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Prejudicado, nos mesmos moldes da cláusula terceira.

CLÁUSULA QUARTA: No período noturno (19:00 às 07:00) será pago a título deadicional noturno, o percentual de 50% (cinquenta por cento) do valor do saláriohora ordinário diurno do dia em que estiver realizando o trabalho.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

Serviços Extraordinários

CLÁUSULA QUINTA: os empregados requisitados para prestação de horassuplementares que comprovadamente cumprirem a requisição, farão jus aopagamento das horas assim trabalhada, com os seguintes acréscimos:

a) as 02 (duas) primeiras horas de prorrogação diária de segunda a sábado, 50%(cinquenta por cento) sobre o valor do salário-hora do dia em que estiverrealizando o trabalho;

b) as demais horas de prorrogação de segunda a sábado seguintes as duasprimeiras, contadas por inteiro, 100% (cem por cento) sobre o valor dosalário-hora do dia em que estiver realizando o trabalho;

c) nos feriados legais com acréscimo de 100% (cem por cento) sobre o valor dosalário-hora do período em que estiver trabalhando.

CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

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PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica estabelecida a tolerância de no máximo 10 (dez)minutos, nos horários de entrada e saída, sem que esse período seja consideradocomo labor extraordinário.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Indefiro o parágrafo, uma vez que se contrapõe ao disposto noparágrafo primeiro do artigo 58 da CLT.

DIREITOS E VANTAGENS

CLÁUSULA SEXTA: A CODESA concederá a todos os seus empregados umreajuste salarial, com base no IPCA, de 5,58% (cinco vírgula cinquenta e oito porcento), a ser aplicado sobre as tabelas salariais praticadas em 31/05/2008,retroativo a 01/06/2008, cujo pagamento iniciará em setembro/2008.CONTESTAÇÃO: O SINDGUAPOR aceitou a proposta da Suscitante feita naaudiência de conciliação de fls.218/219 de reajuste de 8%, aplicando-se essereajuste também às cláusulas econômicas. Requer, ainda o Suscitado ainclusão de três parágrafos nesta cláusula, nos moldes do acordo formalizadocom o SUPORT(Sindicato dos Trabalhadores Portuários Avulsos e comVínculo Empregatício nos Portos no Estado do Espírito Santo).

MPT: Ante o acordo entre as partes, propõe o MPT a seguinte redação para acláusula:“A CODESA concederá a partir de 01/06/2009, aos empregadosrepresentados pelo SINDGUAPOR, um reajuste salarial de 8% (oito porcento), a ser aplicado sobre o salário vigente em maio de 2009.”

VOTO: Como não há divergência entre as partes, defiro a cláusula (caput),com a redação dada pelo MPT. Os parágrafos serão analisadosseparadamente.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O reajuste que trata o “caput” desta cláusula éconcedido sob forma de adiantamento, para compensação no próximo AcordoColetivo em 2009, quando será abatido o produto do percentual de 3,37%concedido em 2007 e 5,58% concedido em 2008, do índice total a ser concedidoem 2009.CONTESTAÇÃO: Propõe o Suscitado a seguinte redação:“O reajuste que trata o caput corresponde ao IPCA de 5,20%(por cento) doperíodo de 01.06.2008 a 31.05.2009 e, 2,66% (por cento), correspondente aparte do IPCA projetado de 01.06.2009 a 31.05.2010, devendo ser feito umajuste em 01.06.2011.”

MPT: Pelo deferimento do parágrafo, nos termos propostos pelo Suscitado,eis que é o mesmo constante do acordo firmado com o SUPORT.

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VOTO: Antes de se passar ao exame dos parágrafos e das demais cláusulas,submeto aos meus pares como prejudicial o julgamento antecipado dacláusula sessenta e quatro, que trata do prazo de vigência do presentedissídio coletivo.Indefiro o parágrafo proposto pela CODESA/Suscitante, porquanto partia dopressuposto de um período de vigência de dois anos do ACT de 2009/2011,quando o período deferido (ou a ser deferido) é de apenas um ano, razãopela qual não há necessidade de cogitar de compensação de percentualdeferido em 2007 ou 2009. Como na inicial (fls.22), houve proposta daCODESA de estender o reajuste pactuado com o SUPORT aoSINDGUAPOR e ante a manifesta concordância do Suscitado, defiroparcialmente o parágrafo, nos termos da contestação, devendo serretirada a frase: “ devendo ser feito um ajuste em 01.06.2011.”

PARÁGRAFO SEGUNDO: O pagamento acordado no “caput” englobará osvalores retroativos ao ticket alimentação de que trata a cláusula trigésima primeiradeste instrumento, cujo pagamento iniciará em outubro/2008.CONTESTAÇÃO: O Suscitado propõe a seguinte redação, nos moldes do jápactuado com o SUPORT:“O pagamento acordado no caput englobará os valores retroativos ao ticketalimentação de que trata a cláusula trigésima primeira deste instrumento, cujopagamento iniciará em outubro/2009.”

MPT: Pelo deferimento do parágrafo nos termos propostos pelo Suscitado

VOTO: Como não há divergência, defiro a redação proposta pelo Suscitado.O Suscitado ainda propõe a inclusão de mais dois parágrafos, nos termos jápactuados pela Suscitante e o SUPORT. Tal inclusão se justifica pelaproposta feita na inicial pela Suscitante no sentido de estender o reajuste de8% ao SINDGUAPOR. Na ata de audiência de fls.218, a CODESA propôs aoSINDGUAPOR a aplicação imediata do reajuste de 8% (oito por cento),aplicando-se esse reajuste também às cláusulas econômicas. Em suacontra-proposta a fls.275/282, o SINDGUAPOR aceita a proposição daCODESA quanto à clausula econômica com a inclusão dos parágrafos, nosmoldes do acordo firmado com o SUPORT, fls. 67/68, cláusula décimaprimeira e parágrafos. O MPT opina pela inclusão dos parágrafos, ante aconcordância das partes. Assim, voto pela inclusão e deferimento dosseguintes parágrafos:

PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica estabelecido que se no período de 01.06.2009 a31.05.2010 o IPCA, ou outro índice qualquer que vier a substituí-lo, apurado peloIBGE, ultrapassar o percentual de 6% (seis por cento), as negociações entre aspartes serão reabertas para a reavaliação do presente acordo.VOTO: Este parágrafo resta prejudicado em razão do decurso do prazo

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PARÁGRAFO QUARTO: A CODESA instituirá para a categoria representada peloSINDGUAPOR, a título de salário de ingresso e sem repercussão ou reflexo sobreo atual Plano de Cargos e Salários, o correspondente a R$ 930,00 (novecentos etrinta reais).

CLÁUSULA SÉTIMA: A CODESA participará no custeio das despesaseducacionais realizadas com seus empregados nos cursos de supletivo de 1º e 2ºGraus, graduação e pós-graduação, ficando expressamente consignado quereferidas parcelas não têm natureza salarial.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: As despesas educacionais com o curso de supletivode 1º e 2º Graus serão custeadas integralmente pela CODESA, sendo que estamontará as turmas e indicará a instituição de ensino que ministrará os cursos.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Para efeito de reembolso, somente serãoconsiderados os cursos regulares e efetuados exclusivamente no Brasil ereconhecidos pelo sistema de ensino através do MEC.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Entende-se por despesas educacionais asmensalidades e matrículas, sendo que não serão consideradas as despesasefetuadas com transporte, alimentação, atividade física e extra curriculares, taiscomo judô, natação, aulas de dança e cursos de línguas, etc.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO QUARTO: Os valores acrescido às mensalidades referentes ajuros, correção monetária ou multa pagos pelo empregado serão de sua inteiraresponsabilidade, não sendo passíveis de reembolso pela CODESA.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO QUINTO: Não será concedido o reembolso para empregado como contrato de trabalho suspenso, excetuando-se os casos de licença para

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tratamento de saúde, afastamento para desempenho de mandado sindical eafastamento por acidente ou doença do trabalho.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEXTO: Para fazer jus ao reembolso, o empregado deverásubmeter sua intenção ao curso pretendido à análise de apreciação da CODESA,por meio da Coordenação de Recursos Humanos – CODRHU, sendo que o cursodeve ter relação com as atividades desenvolvidas pela companhia e, ainda,apresentar na CODESA o comprovante de pagamento do serviço prestado pelainstituição de ensino.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SÉTIMO: O valor mensal do reembolso de que trata esta cláusulaserá o correspondente a 80% (oitenta por cento) do valor da mensalidade do curso,limitado a R$ 316,74 (trezentos e dezesseis reais e setenta e quatro centavos) porempregado.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: O valor deverá passar a R$ 342,08 (trezentos e quarenta e dois reais eoito centavos). No ACT celebrado com o SUPORT houve esse reajuste. Alémdisso, houve anuência do SINDGUAPOR quanto ao reajuste em 8% dascláusulas econômicas, oferecido pela CODESA quando da realização daaudiência de conciliação, fls.218/219.VOTO: Defiro, nos moldes propostos pelo MPT.

PARÁGRAFO OITAVO: A CODESA efetuará o reembolso do valor pago peloempregado através de folha de pagamento, em rubrica própria.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO NONO: O pedido de reembolso deverá ser solicitado a CODESAno prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados do respectivocomprovante de pagamento.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR .MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO DÉCIMO: O empregado que, comprovadamente, fizer usoindevido do Programa de Reembolso de Despesas Educacionais, além de ter quedevolver a CODESA os valores recebidos por esse programa, perderá o direito aobenefício, sem prejuízo das sanções disciplinares previstas no Manual de Pessoale na CLT.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.

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MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA OITAVA: A CODESA concederá a seus empregados estudantes, odireito de se ausentar nos dias de exames escolares. Fica, todavia, o empregadoestudante, obrigado a avisar com três dias de antecedência à CODESA, porescrito, bem como atestar mediante comprovante da Instituição de Ensino, dentrode 7 (sete) dias, os exames a que se submeteu.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A compatibilização do horário de trabalho com aformação escolar em curso, a fim de não haver prejuízo da frequência, poderá serconcedida pela CODESA, desde que não ocorra qualquer prejuízo para asatividades desenvolvidas pelo interessado na empresa.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A concessão dos benefícios disciplinados nestacláusula fica condicionada à compensação do período não trabalhado, bem como àviabilidade do órgão de lotação dos empregados estudantes.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA NONA: A CODESA, na forma prescrita em seu Manual de Pessoal,cumprirá a avaliação para efeitos de promoção dos seus empregados,anualmente, no mês de setembro, observando o PCS e a legislação vigente.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA DEZ: A CODESA promoverá cursos de aprimoramento eaperfeiçoamento para seus empregados, bem como estimulará a sua participaçãoem encontros, seminários, congressos, etc, sobre assuntos de interesse daempresa, objetivando ao atendimento pleno do prescrito no Plano de Cargos eSalários quanto ao desempenho e evolução profissional observando adisponibilidade orçamentária e financeira.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA ONZE: Respeitada a carreira hierárquica ou readaptação funcional,a CODESA realizará sempre que necessário preenchimento das vagas existentes,de acordo com a legislação vigente, respeitando a Constituição Federal.

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CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: A CODESA se compromete a divulgar entre seusempregados, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da realização doconcurso público, as normas e/ou critérios das mesmas.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA DOZE: A CODESA poderá implementar participação nos lucros ouresultados para seus empregados, em conformidade com o que estabelece alegislação em vigor.CONTESTAÇÃO: A insurgência do SINDGUAPOR diz respeito à obrigaçãoe não faculdade de implementação da participação nos lucros. A proposiçãodo SINDGUAPOR é: A CODESA deverá desenvolver projeto de benefício sobo título Participação nos Lucros ou Resultados para seus empregados, emconformidade com o que estabelece a legislação em vigor.

MPT: Pelo deferimento nos moldes propostos pela Suscitante, eis que oSuscitado na contra-proposta de fls.275/282, manteve-se silente sobre estaclaúsula.

VOTO: Pelo deferimento da cláusula nos termos propostos pela CODESA,eis que a proposta do Sindicato interfere no poder diretivo da empresa,estando de acordo inclusive com o que dispõe o artigo 5º da Lei10.101/2000, que dispõe sobe a participação dos trabalhadores nos lucrosou resultados da empresa, verbis:“Art.5º A participação de que trata o art.1º desta Lei, relativamente aostrabalhadores em empresas estatais, observará diretrizes específicas fixadas peloPoder Executivo.Parágrafo Único Consideram-se empresas estatais as empresas públicas,sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demaisempresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capitalsocial com direito a voto.”

CLÁUSULA TREZE: A CODESA concederá aos seus empregados oempréstimo de férias que corresponderá ao valor da remuneração de férias a queo empregado fizer jus.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

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PARÁGRAFO ÚNICO: A vantagem prevista nesta cláusula será paga na épocadas férias do empregado e o seu reembolso se dará em 10 (dez) parcelas iguais,devendo a primeira parcela ser descontada no mês subsequente ao das férias.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUATORZE: É facultado ao empregado requerer o abonopecuniário que corresponderá a 1/3 (um terço) das férias a que o empregado fizerjus, no momento da assinatura do aviso de férias.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: Fica garantido ao empregado requerer seu dia de entradade férias, entre o dia 1º (primeiro) e 10º (décimo) do mês de férias, desde quedevidamente autorizado pela chefia imediata.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUINZE: Será permitido aos empregados gozarem suas férias em02 (dois) períodos iguais, em meses distintos, desde que no mesmo períodoaquisitivo, cuja manifestação será expressa no aviso de férias para autorização.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA DEZESSEIS: A CODESA concederá aos empregadospertencentes às categorias representadas pelo SINGUAPOR, à época daconcessão de férias, uma gratificação correspondente a 50% (cinquenta por cento)da remuneração de férias a que o empregado fizer jus, no qual já incluído o 1/3 (umterço) constitucional.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA DEZESSETE: Os dias em que os empregados participarem decursos de aperfeiçoamento profissional, desde que autorizados pela CODESA,serão automaticamente abonados, sendo garantido ao empregado o pagamento daremuneração variável, calculada pela média dos últimos 03 (três) meses.CONTESTAÇÃO: Há concordância parcial do SINDGUAPOR. Propõe que amédia seja calculada pelos últimos doze meses.

MPT: Pelo deferimento, nos moldes propostos pela Suscitante, eis que oSuscitado na contra-proposta de fls.275/282, manteve-se silente sobre estaclaúsula.

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VOTO: Defiro por doze meses, por aplicação analógica do artigos 142 e seusparágrafos e do artigo 487, §3º, ambos da CLT.

CLÁUSULA DEZOITO: Mediante exame dos pedidos formulados peloSINDGUAPOR, a CODESA poderá liberar os empregados nomeados peloSINDGUAPOR para participarem de Congressos, Seminários e Cursos deinteresse da categoria, sem prejuízo das suas remunerações.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA DEZENOVE: A CODESA liberará, um dia por mês, os empregadosmembros do Conselho Fiscal do SINDGUAPOR, para se reunir, no intuito deanalisar e aprovar os documentos contábeis e financeiros do SINDGUAPOR. Paraessa liberação, a entidade definirá o dia e comunicará a CODESA, com 05 (cinco)dias de antecedência.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE: Mediante exame do pedido formulado pelo SINDGUAPOR, aCODESA dispensará, sem prejuízo da remuneração do cargo que ocupa, oempregado que for eleito Delegado representante junto à Federação Nacional dosPortuários, para participar das reuniões do Conselho dos Representantes.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E UM: A CODESA assegura aos seus empregados opagamento do Adicional por Tempo de Serviço – ATS, tendo por base o tempo deserviço efetivamente prestado, de acordo com a proporção seguinte:a) 2% (dois por cento) para cada 02 (dois) anos de serviços prestados até 10

(dez) anos.b) 1% (um por cento) para cada ano de serviço, a partir de 11 (onze) anos de

serviço, até o limite de 35 (trinta e cinco) anos.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os percentuais mencionados no caput desta cláusulaincidirão sobre o salário base do cargo efetivo do empregado.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

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CLÁUSULA VINTE E DOIS: A CODESA concederá o benefício deauxílio-creche aos seus empregados, no valor da mensalidade cobrada pelaentidade prestadora do serviço, limitado a R$ 396,90 (trezentos e noventa e seisreais e noventa centavos), ficando expressamente consignado que referida parcelanão tem natureza salarial.CONTESTAÇÃO: Há concordância parcial do SINDGUAPOR. O valor ficalimitado a R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais).

MPT: Pelo deferimento parcial da cláusula para que se faça incidir o reajustede 8% sobre o caput e o parágrafo terceiro, os quais passarão a consignar ovalor de R$ 428,65 (quatrocentos e vinte e oito reais e sessenta e cincocentavos), por força da proposta oferecida pela CODESA e aceita peloSINDGUAPOR, no sentido de estender as mesmas condições firmadas como SUPORT (cláusula 26 – fls.73).

VOTO: Pelo deferimento da cláusula, com o valor indicado pelo MPT, ou seja,R$ 428,65 (quatrocentos e vinte e oito reais e sessenta e cinco centavos).

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fará jus ao benefício previsto nesta cláusula oempregado cuja esposa exerça atividade extra-lar, e a empregada da CODESA,cujo filho possua idade compreendida entre 03 (três) meses e 06 (seis) anos.CONTESTAÇÃO: Há concordância parcial do SINDGUAPOR. A proposta doSuscitado inclui a mãe do empregado que também exerça atividade extra-lar ,na suposição que o benefício poderia ser indeferido, cujos cuidados estariamsob a dependência da mãe do empregado, conforme fls.480, cláusula vinte.MPT: Pelo deferimento do parágrafo, eis que firmado acordo nos mesmostermos com o SUPORT.VOTO: Pelo deferimento nos moldes propostos pela CODESA. O objetivo danorma é deferir auxílio-creche para o empregado que não tem nenhumapessoa da família com que deixar seu filho, o que já resta subentendido noparágrafo.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Também poderá fazer uso do auxílio previsto nestacláusula, o empregado viúvo e o empregado separado judicialmente ou divorciado,que tenha guarda do(s) filho(s), conforme estabelecido no parágrafo primeiro.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO TERCEIRO: É facultado aos empregados, que fazem jus aobenefício estabelecido na cláusula anterior, optarem pela contratação de babá,limitada a uma por família, em substituição ao auxílio-creche, mantendo-se o limitede R$ 396,90 (trezentos e noventa e seis reais e noventa centavos), e a naturezanão salarial da parcela.CONTESTAÇÃO: Há concordância parcial do SINDGUAPOR. O valor é deR$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais).

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MPT: Pelo deferimento parcial da cláusula para que se faça incidir o reajustede 8% sobre o caput e o parágrafo terceiro, os quais parassarão a consignaro valor de R$ 428,65 (quatrocentos e vinte e oito reais e sessenta e cincocentavos), por força da proposta oferecida pela CODESA e aceita peloSINDGUAPOR, no sentido de estender as mesmas condições firmadas como SUPORT (cláusula 26 – fls.73).

VOTO: Pelo deferimento da cláusula, com o valor indicado pelo MPT, ou seja,R$ 428,65 (quatrocentos e vinte e oito reais e sessenta e cinco centavos).

PARÁGRAFO QUARTO: Para o fim de gozar do benefício previsto nestacláusula, o empregado deverá comprovar a assinatura da CTPS da babá, orecolhimento mensal das contribuições previdenciárias e o pagamento do saláriodo mês vencido pago à (ao) profissional contratada (o).CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E TRÊS: Quanto ao restabelecimento da concessão daComplementação de Aposentadoria para empregados admitidos até 04.06.65, eque estavam abrangidos pelo Termo de Acordo firmado em 04.10.63, entre oGoverno Federal e a Federação Nacional dos Portuários, correspondente àdiferença entre os proventos da aposentadoria deferida pelo Instituto Nacional deSeguridade Social – INSS e o valor do salário base do Portuário ativo, de igualcategoria, acrescido do Adicional por Tempo de Serviço – ATS e da FunçãoGratificada, quando for o caso, que mereceu do Ministério dos Transportesmanifestações favoráveis para o atendimento do pleito, nos Termos e Condiçõesda Carta PRE – nº 292/87, de 20/05/87, do Presidente da PORTOBRÁS ao Ministrodos Transportes e do Aviso nº 260/DP, de 27/05/87 do Ministério dos Transportesao Ministro da Fazenda, ficou autorizada sua implementação, a partir de janeiro de1988, conforme comunicação pelo Telex nº 3812/87, de 12.06.87, do Sr. SecretárioExecutivo do CISEE, dirigido ao Sr. Presidente da PORTOBRÁS, documentosestes anexos ao presente acordo.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E QUATRO: A CODESA manterá um seguro de vida emgrupo para os seus empregados, equivalente a 25 (vinte e cinco) vezes o valor databela salarial correspondente ao cargo por morte natural e, 50 (cinquenta) vezesdesse valor por morte acidental ou invalidez permanente, observadas efetivamenteas normas estabelecidas pela SUSEP, ficando expressamente consignado quereferida parcela não tem natureza salarial.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

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PARÁGRAFO ÚNICO: A CODESA fornecerá aos seus empregados,anualmente, uma cópia da apólice de seguro de vida.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E CINCO: O empregado que comprovadamente venha ainternar filho (a) menor de 18 (dezoito) anos, solteiro(a), em estabelecimentohospitalar, terá a falta ocorrida compensada por licença remunerada.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Quando se tratar de internação de filho excepcional,fica dispensado o limite de idade.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A internação ocorrida após as 18 (dezoito) horasserá considerada como efetivada no dia subsequente para os efeitos destaCláusula.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E SEIS: Fica garantido o pagamento integral do mês ao(s)dependente(s) do empregado que vier a falecer, independentemente do dia dofalecimento.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E SETE: Quando, por necessidade do serviço, umempregado for designado para substituir outro empregado que desenvolveatividade que, pelo Manual de Descrição de Cargos, exija, além de outras, asupervisão de equipes de trabalho, caberá ao mesmo a diferença entre o seusalário base e o do substituído, bem como os reflexos nas remunerações variáveis.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Essa substituição não poderá ser superior a 2 (dois)meses por ano e, sendo necessário, por período superior a este, será estabelecidosistema de rodízio ente os que, lotados no setor, ocupam cargo inerente aotrabalho a ser realizado, nos termos do Manual de Descrição de Cargos.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.

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MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Esta Cláusula somente será aplicada na vacânciado cargo e não gerará qualquer direito a uma reclassificação.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Essa substituição somente será válida quandosolicitada pelo superior hierárquico do empregado.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E OITO: Serão concedidos, anualmente, ao empregado quenão tenha sofrido sanção disciplinar no ano anterior, 05 (cinco) dias de licençaremunerada, desde que requerido antecipadamente e devidamente justificado.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: O empregado poderá optar em usufruir desta vantagem,integralmente, após o seu período regulamentar de férias se atendidos osseguintes requisitos:a) comunicar à Chefia pelo menos 30 (trinta) dias antes do início das férias;b) usufruir 05 (cinco) dias úteis, ou mais, limitadas a 10 (dez), logo após as férias,

e com estas não se confundindo em hipótese alguma;c) o empregado poderá optar por gozar a licença remunerada a que tem direito

pelo período de 25 (vinte e cinco) dias úteis em mês de sua escolha, a cadacinco anos de efetivo exercício.

CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA VINTE E NOVE: A CODESA enviará ao SINDGUAPOR comantecedência mínima de uma semana, a relação dos curso a serem ministrados.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA TRINTA: A CODESA pagará ao(s) dependente(s) do empregado, atítulo de Auxílio–Funeral, a importância de R$ 1.063,55 (hum mil e sessenta e trêsreais e cinquenta e cinco centavos), que poderá ser feito através de seguro.CONTESTAÇÃO: Há concordância parcial do SINDGUAPOR. A proposta éque o valor seja correspondente ao último salário/remuneração recebido pelode cujus em vida.

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MPT: Pelo deferimento parcial da cláusula para que passe a constar o valorde R$ 1.148,63 (mil cento e quarenta e oito reais e sessenta e três centavos),em razão do reajustamento de 8% (oito por cento) proposto na audiência deconciliação (fls.218/219), a exemplo do concedido ao SUPORT (fls.75).VOTO: Defiro, nos termos propostos pelo MPT.

CLÁUSULA TRINTA E UM: O vale refeição/alimentação, a partir de 01/06/2008,terá o valor equivalente a R$ 19,35 9dezenove reais e trinta e cinco centavos) cada,totalizando R$ 580,50 (quinhentos e oitenta reais e cinquenta centavos) mês,inclusive no período de afastamento para gozo de férias do empregado.CONTESTAÇÃO: Proposta constante da minuta de ACT de fls.482, cláusula28ª – O vale refeição/alimentação, a partir de 01/06/2009, terá o valorequivalente a R$ 25,00 (vinte e cinco reais) cada, totalizando o valor de R$750,00 (setecentos e cinquenta reais) por mês, inclusive no período deafastamento para gozo de férias.MPT: Pelo deferimento parcial da cláusula para que passe a consignar osvalores de R$ 20,90 (vinte reais e noventa centavos) e R$ 626,94 (seiscentose vinte e seis reais e noventa e quatro centavos) em razão do reajustamentode oito por cento, proposto pela suscitante e aceito pelo suscitado, nosmesmos moldes pactuados com o SUPORT.VOTO: Defiro nos moldes propostos pelo MPT.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A CODESA descontará dos empregados, opercentual de 20% (vinte por cento), sobre o valor total dos valesrefeição/alimentação.CONTESTAÇÃO: O SINDIGUAPOR propõe a seguinte redação, que é a doACT anterior (2008/2009): A CODESA descontará dos empregados, opercentual de 1% (um por cento), sobre o valor total dosvales/refeição/alimentação.MPT: Pelo deferimento do desconto de 1%, constante no acordo anterior(2008/2009).VOTO: Defiro o desconto de 1% (um por cento), constante do acordo anterior.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A alimentação fornecida através do valerefeição/alimentação disposto nesta cláusula, tem natureza indenizatória, nãointegrando a remuneração para qualquer efeito legal.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento parcial, eis que a retirada do caráter salarial daparcela paga a título de vale refeição/alimentação, por mera disposição daspartes, afeta direito de terceiros não convenentes sendo, portanto, vedada,somente detendo natureza indenizatória o auxílio alimentação concedido combase no disposto na Lei nº 6.321/76/ e Dec. nº 05/1991 (art.6º), ou sejamediante inscrição no PAT.VOTO: Indefiro a cláusula, todavia, fui vencido, pois a douta maioria votoupelo deferimento parcial deste parágrafo, nos moldes do parecer do MPT.

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PARÁGRAFO TERCEIRO: para o presente Acordo Coletivo de Trabalhoconcederá a CODESA um adicional de vale refeição/alimentação,excepcionalmente, equivalente ao mesmo valor indicado no caput, para créditojunto com o pagamento da segunda parcela do 13º salário, no mês dedezembro/2009.CONTESTAÇÃO: O SINDQUAPOR propõe a seguinte redação (fls.277):“Para o presente Acordo Coletivo de Trabalho concederá a CODESA umadicional de vale refeição/alimentação equivalente ao mesmo valor indicadono caput, para crédito junto ao pagamento da segunda parcela do 13ºsalário.”

MPT: Pelo deferimento.

VOTO: Como a discordância se resume à exclusão da frase “no mês dedezembro de 2009”, defiro nos termos propostos pelo SINDGUAPOR, umavez que nos termos do art.1º da Lei 4090/62, a segunda parcela do 13ºsalário deve ser paga até o dia 20.12, podendo o empregador efetuar opagamento antes dessa data.

CLÁUSULA TRINTA E DOIS: A CODESA adiantará a 1ª parcela do 13º salárionos meses de abril, maio e junho, respectivamente, aos empregados que saíremde férias nos 1º, 2º e 3º quadrimestres.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os empregados que preferirem não usufruir destebenefício deverão se manifestar formalmente, juntamente com a programação deférias.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA TRINTA E TRÊS: A CODESA fornecerá vales transportes aosempregados, que participarão do mesmo na forma do parágrafo único, do art.4º daLei nº 7.418/85, ficando a empresa obrigada a custear o valor que exceder a 6%(seis por cento) do salário básico dos funcionários.

CONTESTAÇÃO: O SINDGUAPOR propõe a seguinte redação, que é amesma do acordo anterior, verbis:“A CODESA fornecerá vale transporte aos empregados que, por outro lado,deverão participar com um percentual de dez por cento (10%) sobre o valortotal de benefício e, para os devidos efeitos legais, não integra o salário.”MPT: Pelo deferimento nos termos do acordo anteriorVOTO: Defiro, conforme contestação do SINDGUAPOR, que é a mesma doacordo anterior.

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SAÚDE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

CLÁUSULA TRINTA E QUATRO: Será obrigatória a colocação de vestiáriosnos locais de trabalho para uso dos empregados da CODESA.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA TRINTA E CINCO: A CODESA, obrigatoriamente, manterá oslocais de trabalho em condições higiênicas, arejados e com iluminação adequadapara o seu perfeito funcionamento e os empregados contribuirão para amanutenção de tais espaços em condições adequadas de uso,responsabilizando-se pelas depredações que venha a ocorrer.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA TRINTA E SEIS: A CODESA fornecerá, gratuitamente,semestralmente ou sempre que se fizer necessário, uniforme e Equipamento deProteção Individual (EPI), de acordo com as funções exercidas pelos empregados,para uso diário, respeitando as condições climáticas.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: O SINDGUAPOR se compromete a colaborar com osórgãos de segurança do trabalho da CODESA, no trabalho de conscientização dotrabalhador na obrigatoriedade do uso de uniforme e EPI’s, durante a jornada detrabalho, estando o empregado sujeito, em caso de descumprimento, àspenalidades previstas no Manual de Pessoal, que será divulgado no ato da entregados mesmos.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA TRINTA E SETE: A CODESA cumprirá, obrigatoriamente, asNormas Regulamentadoras (NR) e instruirá os seus empregados para que osmesmos possam cumpri-las, sempre com a colaboração do SINDGUAPOR.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLAÚSULA TRINTA E OITO: A CODESA manterá um serviço de promoçãosocial para prevenir desajustamentos sociais e familiares dos empregados e,quando os houver, obriga-se a pesquisar suas causas e a promover sua correçãopor si ou por entidades especializadas.

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CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA TRINTA E NOVE: Nos acidentes de trabalho, as despesasmédico-hospitalares, remédios, especialistas, anestesistas, translados, exames detodos os tipos, aprelhos ortopédicos, aluguéis de equipamentosmédico-hospitalares, serão pagos integralmente pela CODESA.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado aos empregados que seacidentaram na forma desta cláusula a escolha de médicos particulares, hospitaiscapacitados, dentro da jurisdição territorial da CODESA, bem como todos ostratamentos suplementares (cirurgias plásticas corretivas, fisioterapias, etc) para ocompleto restabelecimento físico do empregado, desde que não sejam cobertospelo INSS/ou assistência médico-hospitalares e laboratoriais conveniados pelaCODESA, após manifestação do serviço médico da Companhia.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Retifica-se para parágrafo único. Quanto ao mérito, como não hádiscordância, defiro.

CLAÚSULA QUARENTA: A CODESA fornecerá, de acordo com a Lei nº 9.656de 03 de junho de 1998, serviços de Assistência Médico-hospitalar, Laboratorial,Radiológico, Exames de Patologia Clínica, Assistência Odontológica e outros, atodos (as) os (as) empregados (as), da empresa e seus dependentes, inclusiveesposas (os) ou companheiras (os), extensível aos Diretores, empregados ou não.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os empregados da CODESA participarão com 10%(dez por cento), do total das despesas realizadas, previstas no caput destacláusula.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Os(as) aposentados(as) e seus dependentes, estestidos por esposas(os) ou companheiras(os), poderão utilizar o programa deassistência médica da CODESA, cujas despesas serão debitadas, integralmente,na folha de pagamento, para o caso daqueles que recebem complementação deaposentadoria pela CODESA ou por débito em conta a ser informada peloaposentado (a) quando este não constar da folha de pagamento.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.

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MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O aposentado(a), para fazer jus ao benefício de quetrata esta cláusula deverá firmar termo de compromisso de reembolso dos valorespagos pela CODESA, no momento da retirada das requisições para o atendimento,de acordo com a Lei nº 9.656 de 03 de junho de 1998.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO QUARTO: A CODESA disponibilizará nos meios internos decomunicação da empresa, a relação atualizada dos convênios mencionados nestacláusula.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E UM: A CODESA prestará a seus empregados edependentes serviço de atendimento médico de primeiros socorros e remoção,divulgando os procedimentos necessários para fazer uso do mesmo.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E DOIS: A CODESA promoverá a readaptaçãofuncional do empregado que sofrer redução de sua capacidade de trabalho, emdecorrência de acidentes ou doenças, em consonância com o órgão daPrevidência Social.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E TRÊS: A CODESA encaminhará aoSINDGUAPOR cópia do relatório de atividades da CPATP (Comissão dePrevenção de Acidentes de Trabalho Portuário) sempre que for solicitado.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: O SINDGUAPOR terá acesso a todas a informaçõese/ou dados estatísticos, referentes à doenças ocupacionais e acidentes de trabalhosofridos pelos empregados.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.

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VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E QUATRO: A CODESA fornecerá a todos osempregados uniformes, sem custos para estes, cuja utilização será disciplinadapela empresa.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: A CODESA fornecerá 02 (dois) jogos de uniforme a cadasemestre, ou sempre que se fizer necessário, sendo que as peças serãosubstituídas antes desse prazo se houver deterioração das mesmas, medianteentrega das peças degradadas.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E CINCO: Serão considerados sem efeito, paratodos os fins, os registros de punições lançados nas fichas funcionais deempregados, após o prazo de 05 (cinco) anos de ocorrência da punição.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O cancelamento das punições somente ocorrerácaso o empregado não tenha sido punido ou faltado ao serviço sem justificativa noperíodo de 05 (cinco) anos contados da falta a ser anistiada.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A concessão do benefício acima isenta a CODESAde qualquer ressarcimento financeiro ao empregado anistiado.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E SEIS: O empregado da CODESA sujeito à puniçãoterá um prazo de 10 (dez) dias corridos a contar da data em que tomarconhecimento da comunicação da ocorrência, feita pelo chefe imediato, paraapresentar sua defesa. A comunicação ao empregado será feita pelo seu chefeimediato através de comunicação interna.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

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PARÁGRAFO ÚNICO: Será facultado ao empregado passível de ser punido, apossibilidade de ser ouvido pessoalmente pelo responsável pela aplicação dapenalidade, desde que assistido pelo SINDGUAPOR, bem assim a representaçãopor meio de Advogado, caso queira o empregado, às suas expensas.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

Proteção do Menor Deficiente

CLÁUSULA QUARENTA E SETE: A CODESA firmará convênio cominstituições especializadas com educação e correção de pessoal paraplégicos,excepcionais e deficientes físicos em geral, para dependentes de seusempregados, desde que atestado pelo Serviço Médico da CODESA.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E OITO: Aos empregados que possuam filhosportadores de deficiência física será assegurado o direito de cumprir jornada detrabalho com horário flexível, mediante acordo com a chefia imediata e anuênciado Diretor da área, sendo posteriormente dado ciência à DIREXE.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA QUARENTA E NOVE: A CODESA e o SINDGUAPOR criarão uma COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA, com vistas a acelerar as respostasadministrativamente das demandas de empregados na forma do art. 625-D daCLT, regulamentado pela Lei nº 9.958/00, que deverá começar a funcionar até 180(cento e oitenta) dias, contados da data de assinatura deste acordo.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

Das Disposições Gerais

CLÁUSULA CINQUENTA: Ficam abrangidos pelo presente Acordo Coletivo deTrabalho, os empregados com vínculo empregatício enquadrados em categoriapertinentes ao SINDGUAPOR – Sindicato da Guarda Portuária no Estado doEspírito Santo.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

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CLÁUSULA CINQUENTA E UM: Os aumentos salariais, bem como outrasvantagens, serão discutidos diretamente entre o SINDGUAPOR e a CODESA,observada a legislação em vigor.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA CINQUENTA E DOIS: Cada Diretoria, Coordenação e Assessoriaterá um exemplar do acordo coletivo para consulta do empregado. A CODESA e oSINDGUAPOR disponibilizarão, ainda, nos meios eletrônicos de comunicação, oACT.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Defiro com a seguinte redação: Cada Diretoria, Coordenação eAssessoria terá um exemplar do acórdão do presente Dissídio Coletivo paraconsulta do empregado. A CODESA e o SINDGUAPOR disponibilizarão,anda, nos meios eletrônicos de comunicação, o acórdão.

CLÁUSULA CINQUENTA E TRÊS: Para atender ao deslocamento de seusempregados na execução de serviços entre seus portos, e outros locais a serviçoda CODESA, a mesma fornecerá condução segura e apropriada, nos termos dacláusula terceira deste instrumento.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA CINQUENTA E QUATRO: O empregado da CODESA, designadopara o exercício de Cargo de Confiança, poderá optar por perceber o valor globalestabelecido para o cargo, ou pela remuneração correspondente ao seu cargoefetivo, acrescida de 20% (vinte por cento) do valor relativo ao cargo de confiançapara o qual foi designado, o que for maior.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Optando pelo valor global correspondente ao cargode confiança, o empregado renunciará, expressamente, às parcelas que compõemseus ganhos nos cargo efetivo.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Permanecem em vigor as demais normas econdições estabelecidas no Plano de Cargos e Salários vigentes, pertinentes aoexercício das funções gratificadas – FG.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.

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MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO TERCEIRO: As substituições nos cargos de chefia ocupadospelos empregados dar-se-ão exclusivamente por empregados e que farão jus àdiferença durante os dias substituídos, nos termos das normas vigentes naCODESA, no que não colidir com a presente Cláusula.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA CINQUENTA E CINCO: A CODESA efetuará o pagamento dossalários de seus empregados no último dia útil do mês de competência.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO ÚNICO: O pagamento das férias será efetivado com o pagamentodo salário do mês anterior ao de concessão.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA CINQUENTA E SEIS: A CODESA permitirá a fixação de umQuadro de Avisos com área total de 1m² (um metro quadrado), no mínimo, emtodos os relógios de ponto, para veiculação de informes do SINDGUAPOR, deinteresse dos empregados.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA CINQUENTA E SETE: A CODESA procederá aos descontosautorizados expressa e individualmente pelo empregados e/ou associados, bemcomo aqueles de decisão de Assembléias Gerais e os repassará aoSINDGUAPOR 48 (quarenta e oito) horas após efetuar o pagamento dosempregados.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA CINQUENTA E OITO: A CODESA liberará sem ônus,mensalmente, até 02 (dois) membros efetivos do SINDGUAPOR, permitindo orodízio anual e a liberação do ponto de vista para o exercício do mandato.CONTESTAÇÃO: Há concordância parcial do SINDGUAPOR, que propõe aliberação de cinco membros efetivos da diretoria do sindicato.MPT: Pelo deferimento nos termos propostos pela Suscitante.

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VOTO: Defiro nos termos propostos pela Suscitante, que está nos mesmostermos do acordo anterior.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Caberá ao membro à disposição do sindicato,remuneração individual, definida com base no salário do seu cargo efetivo (saláriobase), acrescido do seu respectivo adicional por tempo de serviço (ATS) e damédia de parcelas variáveis percebidas pelo empregado nos 12 (doze) meses queantecederam o afastamento para o exercício do mandato.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O exercício do mandato não prejudicará possíveispromoções e outras vantagens do empregado, reajustada na mesma data eproporção em percentual que venha a ser concedida aos demais empregados daCompanhia.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO TERCEIRO: A CODESA concorda em estender igual medida aossuplentes, quando designados para substituírem por férias, doenças ouimpedimentos legais ou dirigentes efetivos aos quais estejam sendo aplicadas asvantagens.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

PARÁGRAFO QUARTO: Os dirigentes que permanecerem na empresacumprirão o horário normal de trabalho, só se afastando após autorização dachefia imediata.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA CINQUENTA E NOVE: A CODESA colocará à disposição doempregado mediante requerimento devidamente justificado, todas as informações,observações, assentamentos e avaliações relativas ao próprio, contidos em seusregistros administrativos internos de controles fornecidos através de Certidão ouDeclaração.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA SESSENTA: A CODESA se compromete em capacitar e recolocarseus empregados visando adequar-se a nova legislação portuária (Lei nº 8.630/93)ou ao novo processo tecnológico, observada a legislação vigente.

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CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Como não há discordância, defiro.

CLÁUSULA SESSENTA E UM: Na hipótese de vir a ser celebrado Acordo,Convenção ou Contrato Coletivo a nível regional ou nacional o presente Termo deAcordo sofrerá as devidas adaptações.CONTESTAÇÃO: Há concordância do SINDGUAPOR.MPT: Pelo deferimento.VOTO: Indefiro, porquanto, na hipótese vertente, trata-se do exercício dopoder normativo da Justiça do Trabalho.

CLAÚSULA SESSENTA E DOIS: O SINDGUAPOR e a CODESA avaliarãoconjuntamente, na constância deste acordo coletivo, a maneira mais adequada deexecutar para o próximo ano, dos seguintes itens:1) Implantação do sistema de gestão para garantir a continuidade do programa,

reforçando o disposto no Decreto 6.413 de 25/03/2008;1)1) No sistema de gestão estarão incluídos os seguintes programas e as

formas de remuneração:a) Diretrizes e metas – premiação por metas atingidas sem incorporação ao

salário;b) Sistema de avaliação – objetivando o desenvolvimento e capacitação do

empregado e estará vinculado ao Plano de Carreiras e Sucessões, que nãoterá por finalidade produzir ganhos salariais, salvo através de promoções emfunção de ascensão profissional, conforme o desempenho do empregado;

c) Participação no resultado – premiação financeira por metas atingidas e comregras previamente estabelecidas e condicionado a disponibilidade financeira ea legislação em vigor.

2) Extinção do ATS após a implantação do Sistema de Gestão, com incorporaçãodo valor recebido na data da extinção ao salário;

3) Plano de Desligamento Incentivado – PDI;4) Plano de Cargos, Carreiras e Sucessões – PCCS, em substituição ao atual

PCS.CONTESTAÇÃO: Há concordância parcial do SINDGUAPOR, que propõe oprazo de 180 dias para implementação do Plano de Cargos e Salários (item4 da cláusula acima).

MPT: Pelo deferimento parcial do inciso 4º da cláusula 62ª, fixando o prazo de180 (cento e oitenta) dias para implementação do novo PCCS para osempregados representados pelo SINDGUAPOR, bem ainda de multa de 10%(dez por cento) do salário básico, a ser revertido para cada empregadoprejudicado, no caso de descumprimento, aplicando-se o PrecedenteNormativo nº 73 do C.TST.

VOTO: Defiro a cláusula como proposta pela Suscitante, sem qualquerpenalidade ou prazo, tendo em vista se tratar de mera norma programática,que depende do mútuo consenso das partes para sua execução, nãopodendo haver restrição, apenas a implementação de PCS, vez que o

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objetivo do Decreto 6.413/2008 é estabelecer novo modelo de gestão porresultado, contendo os indicadores de desempenho a serem atendidos pelasCompanhias Docas vinculadas, nos termos do seu artigo 2º.

CLÁUSULA SESSENTA E TRÊS: As cláusulas ora acordadas observarão emsua aplicabilidade, rigorosamente, o que estabelece a Resolução nº 009 de 08 deoutubro de 1996, editada pelo Conselho de Coordenação e Controle das EmpresasEstatais – CCE, devendo a Coordenação de Recursos Humanos da CODESA,adotar as providências nesse sentido.CONTESTAÇÃO: Há discordância do SINDGUAPOR. O Suscitado pretendea exclusão da claúsula 63ª, uma vez que a Resolução 09/1996 do Conselhode Coordenação e controle das Empresas Estatais – CCE, cuja cópia está afls.303/304, impossibilita as partes de negociarem e reduz direitosanteriormente concedidos ao mínimo legal.MPT: Pelo indeferimento da claúsula.VOTO: Indefiro a cláusula. Acolho as razões esposadas no parecer do MPT,fls.522/523, verbis:

“A CODESA pretende a manutenção da cláusula em comento, ao passo queo SINDGUAPOR pretende a sua exclusão, sob a justificativa que a referidaResolução 09/96 resulta na diferenciação entre os empregados queingressaram nos quadros da CODESA antes e depois de sua publicação.O fundamento da mencionada resolução é “engessar” qualquer possibilidadede negociação entre as partes, na medida em que determina a restrição aosdireitos do trabalhador, visando, em suam, a redução dos direitosanteriormente concedidos ao mínimo legal, bem como a inviabilização daconcessão de outros tantos benefícios.No entender deste órgão, tal determinação acaba por inviabilizar porcompleto os acordos ou convenções coletivas, pois não há como se negociaro mínimo, já que este é expressamente assegurado pela legislação, sendo,portanto, inegociável. Diante disto, tem-se como violado o art.7º XXVI, daCF/88.Ademais, não bastasse o acima alegado, a concessão de vantagens para ostrabalhadores que laboram em sociedade de economia mista está adstrita,apenas, à “prévia dotação orçamentária suficiente para tender ás projeçõesde despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrente”, conforme dicçãodo art.169, § 1º, I, da CF/88.Assim, estando as sociedades de economia mista sujeitas ao regime jurídicode direito privado e, por consequência, aos ditames estabelecidos na CLT,estão as mesmas sujeitas à negociação coletiva (acordo ou convençãocoletiva).Dessa forma, não há que se falar na total inviabilização de concessão debenefícios aos trabalhadores, mas, por outro lado, apenas na observância deuma condicionante, qual seja, a prévia existência de dotação orçamentáriapara a concessão de qualquer benefício.

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Caso outro fosse o entendimento, não poderia prevalecer, por exemplo, acláusula quarta da minuta apresentada pela própria CODESA (comautorização do DEST), prevendo o pagamento de adicional noturno nopercentual de 50%, já que a Resolução nº 09/96 o condiciona ao mínimo legal(art.1º, I, d), qual seja , de 20% (art.73 da CLT).Sendo assim, por entender violados os arts. 7º XXVI e 169, § 1º, I, ambos daCF/88, opina o Ministério Público do Trabalho pelo indeferimento dacláusula sessenta e três.”

CLÁUSULA SESSENTA E QUATRO: O presente Acordo tem vigência noperíodo de 01/06/2009 a 31/05/2011 – dois anos.CONTESTAÇÃO: Há discordância do SINDGUAPOR. O sindicato propõe operíodo de vigência de 01/06/2009 a 31/05/2010.MPT: Pelo deferimento no período de 01/06/2008 a 31/05/2009.VOTO: Pelo deferimento parcial, i. e., por um ano, no período de 01/06/2009 a31/05/2010. O artigo 873 da CLT prevê a revisão das decisões que fixaremcondições de trabalho após uma ano de sua vigência. Além disso, oparágrafo segundo do artigo 114 da Constituição Federal incentiva oexercício da livre negociação entre as partes.Registra-se que há erro material no parecer do MPT, o qual considerou operíodo anterior.

Após o exame das cláusulas, julgo procedente em parte o presenteDissídio Coletivo. Custas no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), calculadassobre o valor da causa de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), pela Suscitante.

3. CONCLUSÃO

A C O R D A M os Magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 17ªRegião, por maioria, rejeitar a preliminar de ilegitimidade ativa e falta de interesse;por unanimidade, admitir o presente dissídio coletivo; por maioria, deferirparcialmente as cláusulas econômicas e sociais da categoria. Vencidos, quanto àpreliminar de ilegitimidade ativa e falta de interesse, os Desembargadores SérgioMoreira de Oliveira e Lino Faria Petelinkar; quanto ao § 2º da cláusula 2ª, oDesembargador José Luiz Serafini; quanto ao § 2º da cláusula 6ª, aDesembargadora Cláudia Cardoso de Souza; quanto à cláusula 12ª, oDesembargador Sérgio Moreira de Oliveira, que solicitou a inclusão no acórdão desua justificativa de voto vencido; quanto ao § 1º da cláusula 22ª, o DesembargadorSérgio Moreira de Oliveira; quanto ao §2º da cláusula 31ª, os DesembargadoresJailson Pereira da Silva e Sérgio Moreira de Oliveira; quanto à cláusula 61ª, a JuízaAlzenir Bollesi de Plá Zapata Carrero; quanto à cláusula 62ª, o Desembargador JoséCarlos Rizk e a Juíza Alzenir Bollesi de Plá Zapata Carrero; quanto à cláusula 64ª, oDesembargador Lino Faria Petelinkar. Custas, pelo suscitante, de R$ 400,00

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(quatrocentos reais), calculadas sobre R$ 20.000,00 (vinte mil reais).Suspeição do Desembargador Carlos Henrique Bezerra Leite. Redigirá o acórdão oDesembargador Jailson Pereira da Silva.

DA PAUTA REIVINDICATÓRIA:

CLÁUSULA PRIMEIRA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA SEGUNDA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: indeferido por maioria, vencido o DesembargadorJosé Luiz Serafini.

PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA TERCEIRA: prejudicada por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: prejudicado por unanimidade.

CLÁUSULA QUARTA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUINTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: indeferido por unanimidade.

CLÁUSULA SEXTA: deferida por unanimidade, conforme redação sugeridapelo d. Ministério Público do Trabalho.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade, conforme proposto nacontestação.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por maioria, de acordo com a redaçãoproposta pelo Suscitado, vencida a Desembargadora Cláudia Cardoso de Souza.

PARÁGRAFO TERCEIRO: prejudicado por unanimidade.

PARÁGRAFO QUARTO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA SÉTIMA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade.

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PARÁGRAFO QUARTO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO QUINTO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEXTO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SÉTIMO: deferido por unanimidade, nos moldes propostospelo Ministério Público do Trabalho.

PARÁGRAFO OITAVO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO NONO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO DÉCIMO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA OITAVA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA NONA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: deferida por maioria, nos termospropostos pela CODESA, vencido o Desembargador Sérgio Moreira de Oliveira,que solicitou a inclusão no acórdão de sua justificativa de voto vencido quanto a estacláusula.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA: deferida por unanimidade, nos termos do votodo Relator.

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CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA: deferida por unanimidade, com o valorde R$ 428,65 (quatrocentos e vinte e oito reais e sessenta e cinco centavos), nostermos do voto do Relator.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por maioria, nos moldes propostos pelaCODESA, vencido o Desembargador Sérgio Moreira de Oliveira.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade, com o valor de R$428,65 (quatrocentos e vinte e oito reais e sessenta e cinco centavos), nos termosdo voto do Relator.

PARÁGRAFO QUARTO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA: deferida por unanimidade.

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PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA TRIGESIMA: deferida parcialmente por unanimidade, nos termossugeridos pelo parecer do d. Ministério Público do Trabalho.

CLÁUSULA TRIGESIMA PRIMEIRA: deferida parcialmente por unanimidade,nos termos sugeridos pelo parecer do d. Ministério Público do Trabalho.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferida parcialmente por maioria, nos termossugeridos pelo parecer do d. Ministério Público do Trabalho, vencidos osDesembargadores Jailson Pereira da Silva e Sérgio Moreira de Oliveira.

PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA: deferida por unanimidade, nos termosdo acordo anterior.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA: deferida por unanimidade.

CLAÚSULA TRIGÉSIMA OITAVA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLAÚSULA QUADRAGÉSIMA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade.

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PARÁGRAFO QUARTO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA: deferida por unanimidade

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA: deferida por unanimidade

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA: deferida por unanimidade, coma seguinte redação: ”Cada Diretoria, Coordenação e Assessoria terá um exemplardo acórdão do presente Dissídio Coletivo para consulta do empregado. A CODESAe o SINDGUAPOR disponibilizarão, ainda, nos meios eletrônicos de comunicação, oacórdão.”

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

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PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA: deferida por unanimidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA: deferida por unanimidade, nostermos do pedido do suscitante.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO TERCEIRO: deferido por unanimidade.

PARÁGRAFO QUARTO: deferido por unanimidade.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA: deferida por unanimidade.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA: Indeferida, por maioria, vencida aJuíza Alzenir Bollesi de Plá Zapata Carrero.

CLAÚSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA: Deferida a cláusula como propostapela Suscitante, por maioria, vencidos o Desembargador José Carlos Rizk e a JuízaAlzenir Bollesi de Plá Zapata Carrero.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA: Indeferida por unanimidade.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA: Deferida, por maioria, para que opresente acordo tenha vigência no período de 01/06/09 a 31/05/10, vencido oDesembargador Lino Faria Petelinkar.

Vitória - ES, 29 de setembro de 2010.

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DESEMBARGADOR JAILSON PEREIRA DA SILVARelator