DISTRIBUIÇÃO GRATUITA F EC OMÉR C IO EM a e v i s t Rtral setembro e ... · A percepção desses problemas levou o Presidente Lula a baixar o Decreto nº 6.019/07, criando o Fórum

Revista bimestral setembro e outubro de 2010 - Ano IV Nº 29RevistaFECOMÉRCIO EM

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ministério do Trabalhohomologa convenção coletiva

do comércio 2011-2012

Domingos é eleitovice - presidente da CNC

Sincopeças e Sebraepromovem 2º Pit Stop

Sua empresaprecisa deinformação!

www.fecomercioac.com.brA Fecomércio é referência em conteúdo para o setor empresarial. Isso graças a preocupação em disponibilizar matérias, artigos e indicadores com temas de relevância. Economia, Sindicalismo, Política, Gestão, Qualidade de vida, Cultura e Educação são algumas das pautas que disponibilizamos para você.

Conecte-se com as informações do seu mundo!

DIRETORIA EXECUTIVA:Presidente: Leandro Domingos Teixeira Pinto

Vice Presidente: Bruno Cota Paiva Vice Presidente: Marcos Antonio Carneiro Lameira

Vice Presidente: Gilmar Pessoa de QueirozVice Presidente: José Luiz Revollo Junior

Vice Presidente: Francelina Barreiros do Amaral Gurgel1º Diretor Secretário: Valdemir Alves do Nascimento2º Diretor Secretário: Maria Odete Alves de Oliveira

1º Diretor Tesoureiro: Denise de Melo da Silva Borges2º Diretor Tesoureiro: José Garcia de Medeiros

CONSELHO DE REPRESENTANTES: Leandro Domingos Teixeira Pinto, Marcos Antonio Carneiro

Lameira, Bruno Cota Paiva, Gilmar Pessoa de Queiroz.

Nayara Lessa

Colaboradores:Cecília França e Deise Leite

Estagiária:Rayssa Natani

Capa:Samuel Cabrali

Tiragem:3.000 exemplares

Jornalista Responsável:Nayara Lessa

Assessoria de Imprensa Sistema Fecomércio-AC

Repórter Fotográfica:Rose Peres

Designer:Danto Freitas

Publicidade:3212-4800

Fecomércio-ACAv. Ceará, 3.258 - E. Experimental

(68) 3212-4800www.fecomercioac.com.br

e-mail: [email protected]

Dúvidas e sugestõ[email protected]

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Diretor Regional:Marcos Cezar da Silva Pinho

SESC-AC - Av. Brasil, 713 - Centro(68) 3212-2800 - www.sescacre.com.br

Diretora Regional:Hirlete Meireles Pinto

Senac-AC - Rua Alvorada, 777 - Bosque(68) 3213-3000 - www.ac.senac.br

Expediente

A matéria de capa da edição da Fecomércio em Revista deste mês aborda o tema sobre a Convenção Coletiva que foi ho-mologada pelo Ministério do Trabalho e Emprego no mês de setembro, onde foi estabelecido que o piso salarial do comércio. A partir de 1º de janeiro de 2011, será o valor equivalente ao salá-rio mínimo estabelecido pelo Governo Federal, acrescido do percentual de 8% (oito por cen-to). Foi definido também que os empregados que recebem salári-os fixos acima do piso estabele-cido terão uma reposição salari-al da ordem de 3% (três por cen-to), aplicada sobre seus venci-mentos a partir de 1º de janeiro de 2011 e também de 3% (três por cento), aplicada sobre os respectivos vencimentos a partir de 1º de ja-neiro de 2012.

Outro assunto desta edição foi à entrega oficial do documento com propostas do setor comercial para os candidatos ao Governo do Estado, cujo título é “Políticas para o desenvolvimento do comércio de bens, ser-viços e turismo”. O documento foi formulado pela diretoria da Fecomércio e desenvolvido pelo consultor econômico Roberval Ramirez, juntamente com a assessora parlamentar, Cecília França. O ob-jetivo da cartilha é contribuir para o melhor desempenho da economia e, conseqüentemente, do setor terciário do nosso Estado. A entrega oficial aconteceu nos dias 13, 14 e 21 de setembro no auditório do Senac, David José Tadros.

Nas páginas seguintes, confira a inauguração das novas instalações do Senac. A unidade que agora está maior e mais confortável está com-pletamente adequada à Lei Federal que estabelece normas gerais e crité-rios básicos para a promoção da acessibilidade de pessoas com deficiên-cia ou com mobilidade reduzida.

Paralelo a inauguração do Senac aconteceu a posse da nova diretoria da Fecomércio para o quadriênio 2010-2014. O empresário Leandro Domingos foi empossado pelo vice - Presidente da Confederação Nacional do Comércio e Presidente da Fecomércio do Amazonas, José Roberto Tadros. Na ocasião, Leandro Domingos foi homenageado com a Ordem do Mérito Comercial do Amazonas, por seu trabalho em prol de ações de desenvolvimento sustentável da Região Amazônica e do Brasil.

Por fim, esta edição contém ainda matéria especial sobre a eleição do presidente Leandro Domingos como vice - presidente da Confederação Nacional do Comércio e do empresário e secretário da Fecomércio/Ac, Valdemir Nascimento como suplente do Conselho Fiscal da CNC.

Boa leitura!

Nova ConvençãoColetiva do Comércio

ACRE

3Julho e agosto de 2010

Leandro Domingos Teixeira PintoPresidente da Fecomércio-Acre

4 Setembro e outubro de 2010

SU

MÁR

IO SEÇÕES

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Palavra do Leitor

Antônio Oliveira dos Santos

Em Foco

Entrevista

Economia

Mente Sã

Política

Seu Direito

Inaugurada novas instalações do Senac em Rio Branco

Leandro Domingos é eleito vice-presidente da CNC

Sincopeças e Sebrae promovem 2º Pit Stop

Candidatos a Governador recebemdocumento com propostas da Fecomércio

Ministério do Trabalho homologaconvenção coletiva do comércio

Posse da nova Diretoria da Fecomércio

Portal de Notícias da Fecomércio é reformulado

Pequenos negócios movimentam economia

Empresários do comércio colhem frutos deparceria com Secretaria de Segurança

Fecomércio alerta sobre golpes a empresários

Ocidental Center traz novosegmento em móveis para escritório

Jocomac: 25 anos de esporte para os comerciários

Senac cada vez mais presente no interior do Estado

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Rua Mal. Deodoro - Centro CEP. 69.900-210 - Rio Branco - AcreTelefones: (68) 3213-6000 ou 3213-6048e-mail: terraverdehotel.brturbo.bom.br

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Envie sua mensagem para os e-mails:

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Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do AcreAv. Ceará, 3258 - Estação Experimental

CEP: 69900-460 - Rio Branco - Acre


PALAVR

A D

O L

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OR

“Sinto falta da revista em al-guns lugares. Acho que ela de-veria ter mais exemplares por ser uma revista bacana e com uma diversidade grande de ma-téria. Acho legal a oportunida-de dada aos pequenos empre-endedores de mostrarem seu trabalho através dela.”

!Jacira Abdon!Jornalista

“A Fecomércio em Revista é muito bem elaborada e é um ótimo instrumento de divulga-ção para o setor comercial. Manter os empresários sempre bem informados contribui mui-to para o crescimento do setor.”

Tião VitorJornalista

Setembro e outubro de 2010


Inaugurada novas instalaçõesdo Senac em Rio Branco

Diretora Regional do Senac, Hirlete Meireles, em discurso de inauguração da sede

Pessoas com deficiência motora podem se deslocar

por todos os ambientes do imóvel,

incluindo salas de aula, cantina,

banheiros e calçadas, através de portas

mais largas e outros itens que atendem às

especificações exigidas

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre através do Serviço Nacional de Aprendizagem – SENAC/Ac – inaugurou, no dia 08 de setembro, a nova sede da Instituição em Rio Branco no bairro Bosque. A unidade que agora está maior e mais confor-tável está completamente adequada à Lei Federal que estabelece normas gerais e critérios básicos para a pro-moção da acessibilidade de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Pessoas com deficiência motora podem se deslocar por todos os ambientes do imóvel, incluindo salas de aula, cantina, banheiros e calçadas, através de portas mais lar-gas e outros itens que atendem às es-pecificações exigidas.

Para prestigiar a solenidade, vári-as autoridades estiveram presentes como o Vice-Presidente da CNC e Presidente da Fecomércio/Am, José Roberto Tadros, Presidente do Tribunal de Justiça, Pedro Ranzi, o Prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, o Presidente da Federação da Indústria, João Salomão, o Chefe do Gabinete Civil do Governador, Edson Manchini, o Vice - Presidente da Federação da Agricultura, Luiz Saraiva, o Vice - Presidente da Associação Comercial, Adem Araújo, além de secretários de Estado e do Município.

Os anfitriões da festa, Presidente da Fecomércio Leandro Domingues e a Diretora do Senac, Hirlete Meireles, não escondiam o conten-tamento pela finalização da obra que

custou mais de cinco milhões de rea-is, distribuídos em mais 4 mil metros quadrados de área construída.

Em seu discurso, Hirlete Meireles falou da importância que os serviços do Senac representa pa-ra o Estado. “Mais de 90 mil pes-soas já passaram pelo Senac, se profissionalizando em diversas áreas do comercio de bens, servi-ços e turismo”, relembrou Hirlete.

O novo Centro de Formação Profissional conta com todos os ambi-entes pedagógicos equipados para continuar a atender com excelência e com a metodologia da melhor escola de educação profissional do Brasil – SENAC. O Centro é composto de am-bientes pedagógicos entre Salas de Aula, Laboratório de Informática, Salão de Beleza, Cozinha Pedagógica, Laboratório de Estética, Laboratório de Hardware e Manutenção de Computadores, Laboratório de Enfermagem, Laboratório de Moda e Estilismo, Biblioteca e um Auditório, cujo nome é David José Tadros, em homenagem ao pai do Presidente da Fecomércio Amazonas pela sua con-tribuição no fortalecimento do co-mércio na região norte.

De acordo com o Presidente da Fecomércio, Leandro Domingos, o desejo de uma sede nova, para ampli-ar o atendimento e melhor desenvol-ver suas ações educacionais, veio jun-tamente com a contínua e crescente ampliação do leque de atividades da instituição, e com o sucesso no alcan-ce das metas estabelecidas pelo SENAC em Rio Branco.

9Setembro e outubro de 2010

O empresário Domingos tomará posse na CNC dia 18 de novembro

Leandro Domingos é eleitovice-presidente da CNC

Delegados representantes das federações do comércio de todo o país elegeram, em 23 de setembro, os membros que irão compor a Diretoria e o Conselho Fiscal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A chapa única, li-derada pelo atual presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Antônio Oliveira Santos, foi eleita para o mandato do qua-driênio 2010-2014, na eleição des-ta quinta-feira, dia 23, em Brasília.

O empresá r io Leandro Domingos , p re s iden te da

Federação do Comércio do Acre, assume a vice-presidência da CNC. Também integra a chapa, que assumirá o mandato no dia 19 de novembro, os presidentes José Roberto Tadros (AM), Darci Piana (PR), José Arteiro da Silva (MA), Abram Abe Szajman (SP), Adelmir Santana (DF), José Evaristo dos Santos (GO), José Marconi Medeiros de Souza (PB), Laércio José de Oliveira (Febrac) e Orlando Santos Diniz (RJ). Na ocasião o atual secretário da Fecomércio/Ac, Valdemir Alves do Nascimento foi eleito suplente do conselho fiscal da CNC.

Leandro Domingos e Valdemir Nascimento, eleitos pela CNC


Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional

do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Ideias para uma reforma Na medida em que vão se aprofundando os estudos demográficos referentes

às mudanças que estão ocorrendo na estrutura etária da população brasileira, tor-na-se mais evidente e premente a necessidade de se proceder a uma profunda re-forma no sistema nacional da previdência social.

A percepção desses problemas levou o Presidente Lula a baixar o Decreto nº 6.019/07, criando o Fórum Nacional da Previdência Social, no qual foi feito um amplo diagnóstico do sistema previdenciário, acompanhado das sugestões ofe-recidas ao Governo, na expectativa do correto encaminhamento de uma solução viável. As medidas de curto prazo serão basicamente destinadas à correção dos desvios contábeis e financeiros, e as de longo prazo deverão assegurar a susten-tabilidade do Sistema, resguardados os princípios de justiça e de respeito aos di-reitos adquiridos ao amparo da Constituição Federal.

Foi o próprio Presidente Lula que resumiu, previamente, as questões debati-das no Fórum, ressaltando, com clareza, que “precisamos ter em conta que o défi-cit previdenciário foi programado pela Constituição de 1988, quando incluiu se-is milhões de trabalhadores rurais na Previdência; foi programado quando se cri-ou o Estatuto do Idoso e se aprovou o LOAS. Essas pessoas passaram a ter um be-nefício que deveria ser responsabilidade do Tesouro Nacional e não da Previdência”. (O Globo de 28/07/06 e O Estado de São Paulo de 27/01/07).Voltando ao diagnóstico, impõe-se, de imediato, antes de qualquer proposta de mudança na estrutura do Sistema, uma nítida separação entre trabalhadores urba-nos e trabalhadores rurais. Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, no primeiro semestre deste ano, o setor urbano registrou um superávit de R$ 3,1 bilhões, enquanto no setor rural houve um déficit de R$ 20,3 bilhões, resultado de uma arrecadação de R$ 2,2 bi-lhões, contra o pagamento de benefícios de R$ 22,5 bilhões. Registre-se, para clareza da análise, que o superávit do setor urbano poderia ser muito maior se, corretamente, fossem revogados os privilégios inexplicáveis de alguns grupos, como o dos exportadores, das entidades filantrópicas, dos clubes de futebol e ou-tros, cujos empregados são beneficiários de todas as vantagens de aposentadori-as e pensões, como se as contribuições fossem integrais.

Assim sendo, no curto prazo, a primeira medida a ser adotada tem de ser a sepa-ração entre as contas da Previdência urbana, de caráter contributivo, e as da Previdência rural, de caráter assistencial, tal como vem sendo anunciada pelo Ministério da Previdência, desde a realização do Forum Nacional. A Previdência urbana tem de ser sustentada apenas pelas contribuições de empregados e empre-gadores, enquanto a Previdência rural terá de ser custeada por verbas orçamentári-as, integradas às despesas relativas à assistência social (benefícios a idosos e defi-cientes físicos, Bolsa Família, etc.). Para esse fim, aliás, foram criadas, pela Constituição de 1988, a Contribuição de Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Ainda que previstas para produzir resultados no longo prazo, outras medidas te-rão de ser adotadas, basicamente, em função do aumento da expectativa de vida dos brasileiros, ao mesmo tempo que se proceda à equiparação entre as condições estabelecidas para homens e mulheres, entre trabalhadores urbanos e rurais. A ida-de mínima para aposentadoria e o tempo mínimo de contribuição terão de ser au-mentados, para os novos integrantes, respeitados os direitos adquiridos dos traba-lhadores que já se encontram no mercado de trabalho. Enquanto isso não ocorre, te-rá de ser mantido o fator previdenciário, tal como recentemente decidiu o Presidente Lula, ao vetar dispositivo de projeto de lei que pretendia extingui-lo.

Nesse contexto, se insere a implementação dos Fundos previstos nos artigos 249 e 250 da Constituição, especialmente o Fundo destinado aos servidores públi-cos. Esses Fundos, que receberão a receita das contribuições previdenciárias e ou-tros ativos, terão de ser geridos, à semelhança do FGTS, por Comitês Gestores tri-partites (Governo, empregadores e segurados), tendo a Caixa Econômica como agente operador, possibilitando a criação do regime de capitalização, com contas individualizadas para cada segurado, à semelhança do que ocorre com os Fundos de Previdência Privada (PREVI, PETROS, CENTRUS, VALIA, etc.).

Essas são, sem dúvida, as diretrizes que deverão nortear uma efetiva “Refor-ma da Previdência”.

Publicado no Jornal O Globo, 23/08/2010


Sincopeças e Sebrae promovem 2º Pit Stop

O Sindicato do Comércio de Peças e Acessórios de Veículos do Estado do Acre (Sincopeças), sin-dicato vinculado a Fecomércio rea-lizou em agosto, o 2º Pit Stop, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Cerca de trin-ta empresas participaram do even-to, dentre elas oficinas mecânicas, auto elétrica, vidros, além de um salão de beleza. Os motoristas tam-bém contaram com serviços como medição de pressão, peso e altura.

O evento aconteceu em frente à Polícia Militar, na Praça Plácido de Castro, em Rio Branco e ofereceu serviços mecânicos gratuitamente a cerca de 83 motoristas, durante todo o dia. O presidente do Sincopeças, Valdemir Alves do Nascimento, diz que o objetivo do evento, além de di-vulgar as empresas participantes, é contribuir para a geração de empre-gos e também com a preservação do meio ambiente.

“A gente sabe que carro regulado polui menos o meio ambiente. Aqui, o carro passa por avaliações elétrica, do sistema de arrefecimento - que inclui correias, velocímetro, embreagens –, amortecedor, suspensão, checagem básica dos pneus e do motor. Quando é detectado um problema, uma das empresas oferece o serviço, como, por exemplo, troca de óleo”, explica.

Leomando Noronha, do Sebrae, diz que o evento pretende estimular a qualificação profissio-nal dos trabalhadores do setor, por meio da divulgação dos cursos da entidade, e quer também chamar a

atenção para a manutenção dos veí-culos. "Como o evento acontece em época de férias, é comum as pes-soas pegarem as rodovias federais. E se os carros estiverem em boas condições, oferecem mais seguran-ça a todos", destaca.

Durante o evento, muitos moto-ristas ganharam brindes e serviços mecânicos. Este ano, o Sincopeças realizou uma pesquisa de satisfa-ção com os motoristas que partici-param do evento, para avaliar defi-ciências e prever melhorias para as próximas edições. A intenção, de acordo com Valdemir Nascimento, é buscar mais parceiros, entre em-presas e órgãos públicos, e promo-ver o Pit Stop duas vezes por ano, a partir de 2011.

“Já melhorou muito essa edi-ção do evento, até surgiu ideia de fazer o próximo em um local mai-or. Minha ideia é dar exemplo para outros setores que podem fazer projetos semelhantes. Espero que seja cada vez mais sucesso”, diz.

O Pit Stop faz parte do calendá-rio de eventos previsto no planeja-mento do Sincopeças 2008-2020. O evento teve apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Feco-mercio/AC), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Se-nac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Polícia Militar e Companhia de Trânsito Urbano e Rodoviário (Ciatran).

Veículos foram rigorosamente vistoriados pela equipe do Sincopeças

O evento, além de divulgar as empresas participantes, contribui para a geração de empregos e com a preservação do meio ambiente


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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre através do Serviço Nacional de Aprendizagem – SENAC/Ac – inaugurou, no dia 08 de setembro, a nova sede da Instituição em Rio Branco no bair-ro Bosque. Para prestigiar a sole-nidade, várias autoridades estive-ram presentes como o Vice-Presidente da CNC e Presidente da Fecomércio/Am, José Roberto Tadros, Presidente do Tribunal de Justiça, Pedro Ranzi, o Prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, o Presidente da Federação da Indústria, João Salomão, o Chefe do Gabinete Civil do Governador, Edson Manchini, o Vice - Presidente da Federação da Agricultura, Luiz Saraiva, o Vice - Presidente da Associação Comercial, Adem Araújo, além de secretários de Estado, Município e colaboradores do Sistema Fecomércio.



Juracy Xangai

Negócio a Negócio

Mais de 130 proprietários de sa-lões de beleza, lanchonetes, mer-cearias e outros micro empreende-dores e empreendedores individu-ais participaram do terceiro Encontro Empresarial realizado no mês de setembro no Centro de Educação Profissional em Serviços Campos Pereira. Ali as-sistiram à palestra do consultor ex-terno do Sebrae, Artur Novaes, acompanharam a apresentação do assistente regional de negócios da Caixa, Enéas Duarte Tolentino so-bre as linhas de crédito que estão à disposição das MPEs e EIs.

“No primeiro encontro a maio-ria dos atendidos eram pessoas que têm seus negócios na área do Segundo Distrito de Rio Branco e agora neste terceiro, há um núme-ro maior de empreendedores da Baixada do Sol, mas as ações do nossos Agentes de Orientação Empresarial se estendem a toda Capital porque nosso principal ob-jetivo é levar orientação aos em-preendedores para que seus negó-

cios sobrevivam e prosperem”, es-clareceu Jorge Saady, um dos coor-denadores de mais essa ação do Projeto Negócio é Negócios, exe-cutado pelo Sebrae do Acre.

Saady esclareceu que essa me-todologia foi desenvolvida pelo Sebrae Nacional com a finalidade de diminuir a grande mortalidade de empresas porque estas são as grandes geradoras de empregos no país, o que as torna tão impor-tantes para garantir o bem estar das pessoas nas suas comunida-des. Lembrou que desde fevereiro deste ano 2.409 Empreendedores Individuais (Ei) formalizaram se-us negócios e que a meta é regis-trar 3.000 deles até dezembro.

“A realização deste programa só está sendo possível graças à par-ceria firmada pelo Sebrae com o Instituto Dom Moacir para que a escola Campos Pereira formasse 30 técnicos em gestão de negóci-os; dos quais, hoje temos 29 parti-cipando deste trabalho iniciado em Fevereiro e que irá até feverei-

Equipe afinada debate as melhores idéias


Estas páginas são de inteira responsabilidade da assessoria de imprensa do Sebrae-Acre

ro do ano que vem. Os agentes visi-tam as empresas e depois de avali-ar os ponbtos fortes e fracos de ca-da uma, apresentam ao proprietá-rio uma série de soluções possíve-is para fortalecer sua empresa”, in-formou Saady.

Já a coordenadora de projetos do Centro de Educação profissio-nal Campos Pereira, Publiana Ramos dos Santos informou que es-te é o primeiro projeto dessa natu-reza realizada no Acre. “Todos eles passaram por um curso técnico com um ano e meio de duração, daí passaram mais um ano participan-do da formação pós-técnico e agora estão passando por um processo de especialização profissional junto às empresas sob orientação prática com os técnicos e consultores do Sebrae, além do apoio teórico e trei-namentos aqui na escola”, infor-mou Publiana, lembrando que além da gestão em negócios a esco-la também oferece treinamentos di-versos nas áreas do turismo, servi-ços e informática.

Jésse Lauro Rodrígues da Costa é um dos agentes de orien-tação empresarial que participa do projeto e explica que : “Nosso trabalho é visitar a empresa, co-nhecer seu funcionamento inter-no e o relacionamento com o pú-blica, daí fazemos um diagnósti-co dos problemas eencontrados, propomos soluções e se necessá-rio solicitamos apoio, orientação e treinamentos que são ofereci-dos pelo Sebrae aos proprietários e funcionários da empresa para que o negócio tenha maiores chances de sobrevivência e con-tinue avançando”.

Cada AO atende a uma média de cinco empresas por para reali-

Da teoria à prática

zar sua concultoria. “As pessoas geralmente abrem um negócio por necessidade, mas nem sem-pre estão bem preparadas para ge-renciá-lo nestes tempos onde a concorrência é muito forte, então fraquejam. Nossa missão é orien-tá-los, por exemplo, a maioria acha que a solução de todos os se-us problemas será o crédito, mas nem sempre é assim, às vezes o importante é aproveitar bem as oportunidades que estão disponí-veis para tirar do mercado o recur-so de que necessita. Digo isto por-que o uso do crédito é muito bem vindo, mas precisa ser feito com to-do o cuidado planejando seu uso para fortalecer o negócio.”


Candidatos a Governador recebem documento com propostas da Fecomércio

“A conclusão da rodovia é

essencial para garantir a

integração do mercado local,

além de possibilitar a

ampliação dos negócios, hoje

concentrados só na Capital. O Juruá é uma

região economicamente

interessante”, afirmou o

presidente.

Candidato Tião Viana (PT) foi o primeiro a receber a cartilha

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre - Fecomercio/AC - realizou durante o mês de setembro a entrega de um documento com propostas do setor comercial para os candidatos ao Governo do Estado, cujo título é “Políticas para o desenvolvimento do comércio de bens, serviços e turismo”. O docu-mento foi formulado pela diretoria da Fecomércio e desenvolvido pelo consultor econômico Roberval Ramirez, juntamente com a asses-sora parlamentar, Cecília França. O objetivo da cartilha é contribuir para o melhor desempenho da eco-nomia e, conseqüentemente, do se-tor terciário do nosso Estado, expli-ca Cecília França.

A entrega oficial aconteceu nos dias 13, 14 e 21 de setembro no audi-tório do Senac, David José Tadros. No primeiro dia quem recebeu a pro-posta foi o candidato da coligação Frente Popular do Acre, Tião Viana(PT), seguido do candidato Antonio Gouveia (14) da Coligação Poder Popular Acreano e no dia 21, foi a vez do candidato Tião Bocalon da coligação Liberdade e Produzir para Empregar.

O presidente da Fecomércio, Leandro Domingos, em seu discur-so disse que o comércio não pode parar de crescer e se desenvolver

ainda mais. “Para que esse desen-volvimento ocorra, necessitamos que haja redução de impostos, para que os empresários possam reduzir os preços para competir com o país vizinho da Bolívia, que no início co-mercializava apenas eletros do-mésticos, hoje eles vendem roupas, calçados e até alimentos”, disse o presidente.

“Não estamos somente para co-brar do poder público. Vamos fazer a nossa parte. Trabalharemos para pro-piciar produtividade nas empresas acreanas, melhorando sua gestão através da capacitação e formação de executivos. Intensificaremos pes-quisas de interesses empresariais, pa-ra subsidiar a gestão e promovere-mos cursos de capacitação de mão de obra para atender a grande de-manda dos setores do comércio de bens, serviços e turismo”, enfatizou Domingos.

A Fecomércio também quer o empenho do futuro governador pa-ra garantir a conclusão do asfalta-mento da BR-364 sentido Rio Branco-Cruzeiro do Sul. “A con-clusão da rodovia é essencial para garantir a integração do mercado local, além de possibilitar a ampli-ação dos negócios, hoje concen-trados só na Capital. O Juruá é uma região economicamente inte-ressante”, afirmou o presidente.


Candidato Antonio Gouveia (PRTB);

Candidato Tião Bocalon (PSDB)

A questão da ALC (Área de Livre Comércio) também foi lem-brada. A Fecomércio defende em sue documento a ampliação des-ses instrumentos de incentivos fis-cais para Rio Branco, Plácido de Castro e Xapuri. Para Domingos, a criação das ALCs é essencial pa-ra garantir a competitividade das empresas acreanas.

O candidato Tião Viana contou com o tempo programado de quin-ze minutos para apresentar suas propostas. Viana defendeu que o Acre vive um momento importan-te em sua história. “Os comercian-tes já podem contar com ruas as-faltadas, segurança, tudo isso são fatores que contribuíram para que o comércio avançasse nos últimos anos e com certeza tem muito ma-is a crescer com a Frente Popular”, disse Viana.

O candidato Antonio Gouveia, enfatizou em seu discurso a ques-tão da segurança pública. “A segu-rança em nosso Estado está em péssimas condições, precisamos melhorar e moralizar a polícia acreana. Bandido deve ser tratado como bandido, por isso tem que fi-car na cadeia. No meu governo is-so irá de fato acontecer”, finalizou o Gouveia.

Tião Bocalon salientou a ques-tão da agricultura e lamentou o fa-to de que o Acre hoje comprar ar-roz, feijão, ovos de outros Estados, sendo que toda essa pro-dução poderia ser feita aqui.

“Se tivéssemos uma produção fortalecida o tempo todo teríamos dinheiro circulando no comércio, não ficaríamos dependendo so-mente do pagamento do funciona-lismo público. O Acre tem uma ter-ra boa para plantio, o que falta são investimentos, por parte do atual governo”, comentou.

Bocalon encerrou sua fala di-zendo que o Acre não dá para con-tinuar como estar. “Precisamos tra-tar bem o dinheiro público. Não prometo que irei resolver todos os problemas do Estado. Mas iremos governar para quem mais precisa que são as famílias de classe bai-xa, tratando – as com cuidado e ca-rinho”, falou.


EN

TR

EVIS

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Fecomércio em Revista - O que é ZPE? Qual os principal objetivo com a implantação da ZPE no Acre?

Gilberto Siqueira - Zonas de Processamento de Exportação – ZPE's são distritos industriais in-centivados, onde as empresas ne-les localizadas operam com redu-ção/suspensão de impostos e con-tribuições federais e liberdade cambial (podem manter no exte-rior 100% das divisas obtidas nas exportações), com a condi-ção de destinarem pelo menos 80% de sua produção de bens e serviços ao mercado externo.

A parcela vendida no merca-do interno paga integralmente os impostos e contribuições inci-dentes nessa operação, bem co-mo os impostos suspensos por ocasião da importação e da aqui-sição de insumos no mercado in-terno.

O papel fundamental da ZPE no Acre é disponibilizar, tanto pa-ra as empresas estrangeiras co-mo para as nacionais, condições de investimento e de operação si-milares às disponíveis em outros

O entrevistado nessa edição da Fecomércio em

Revista é o Engenheiro Civi, Gilberto Siqueira.

Ele já atuou em diversos cargos públicos como:

Diretor Geral de Obras, Diretor do Laboratório

Tecnológico de Madeiras e Estruturas de Madeira,

Diretor do Departamento de Pesquisas

Tecnológicas dos Recursos Naturais do Estado do

Acre, Presidente da Fundação de Tecnologia do

Estado do Acre, Diretor Geral do Projeto Acre: es-

tudo e viabilidade Técnica e Econômica da

Rodovia BR-364, Secretário Municipal de

Planejamento e Coordenação Geral da Prefeitura

de Rio Branco, Coordenador Geral do Gabinete

da Senadora Marina Silva, dentre outros.Atualmente responde pela pasta da Secretaria de

Estado de Planejamento, responsável pela implan-

tação da Zona de Processamento e Exportação

(ZPE), que foi o tema da conversa com a

Fecomércio em Revista.

países que conosco concorrem acirradamente na atração do in-vestimento internacional. Com as ZPEs, o Brasil passou a contar com um instrumento de desen-volvimento adicional e comple-mentar aos que já havia instituí-do, que será indispensável para viabilizar certos investimentos, especialmente os de grande por-te direcionados para as exporta-ções, que requerem um “pacote de incentivos” só oferecido pe-las ZPEs.

Neste contexto, a ZPE do Acre desempenhará uma função estratégica fundamental no pro-cesso de desenvolvimento do Estado, em consonância com a P o l í t i c a N a c i o n a l d e Desenvolvimento Produtivo (lançada em maio/2008), con-templando 5 (cinco) dos seus 6 (seis) destaques estratégicos: i) exportações (ampliação e diver-sificação); ii) regionalização (no-va distribuição geográfica da in-dústria); iii) micro e pequenas empresas (capacitação para o mercado externo e geração de postos de trabalho); iv) integra-


ção produtiva com a América Latina e Caribe (articulação com as cadeias produtivas nas áreas fronteiriças da Amazônia); e v) produção sustentável (manejo de uso múltiplo dos recursos flo-restais, agroflorestais, certifica-ção e preservação do meio ambi-ente).

FR - Quais os incentivos que as empresas terão por par-te do Governo?

GS - São os seguintes os prin-cipais incentivos oferecidos pe-las ZPE's, contidos na Lei nº 11.508/2007, e na Medida Provisória que a complementará (ver “legislação básica” no site do MDIC): Suspensão de impos-tos e contribuições federais (Imposto de Importação, IPI, PIS, COFINS, PIS-Importação e C O F I N S - I m p o r t a ç ã o e Adicional ao Frete para R e n o v a ç ã o d a M a r i n h a Mercante - AFRMM);

As empresas poderão desti-nar o correspondente a até 20% do valor da receita bruta resultante da venda de bens e serviços para o mercado inter-no. Sobre estas vendas incidi-rão, integralmente, todos os im-postos e contribuições normais sobre a operação e mais os im-postos/contribuições suspen-sos quando da importação e aquisição de insumos no mer-cado interno;

As empresas instaladas em ZPEs localizadas nas áreas da SUDAM ou da SUDENE, terão acesso adicionalmente, aos bene-fícios administrados por estas du-as autarquias, dos quais os mais importantes são:

Redução fixa de 75% do Imposto de Renda por um prazo de 10 anos; e mais 12,5% para o período de apuração entre 2009 e 2013;

Depreciação de bens de capi-tal no ano de aquisição; e

Isenção do IOF nas opera-ções de câmbio envolvendo bens de capital importados.

As empresas terão “liberdade cambial” (poderão manter no ex-terior 100% das divisas obtidas nas suas exportações);

Os tratamentos fiscal, cam-bial e administrativo resumidos acima serão assegurados pelo prazo de até 20 anos, podendo ser renovado pelo mesmo pe-ríodo; e Estes são os incentivos relativos aos impostos federais. Na esfera estadual, as empresas em ZPE poderão se beneficiar ainda da do ICMS nas importa-ções e nas compras no mercado interno, mais este ainda esta sen-do estudado pela secretaria de Fazenda.

FR - Quais os principais en-traves para a implantação da ZPE no Acre?

GS - Podemos dizer que o ma-ior entrave, e o que é comum de toda ZPE é o processo de Alfandegamento da área por par-te da RFB (Receita Federal do Brasil), onde já foi protocolado junto a mesma o pedido feito pe-la Administradora da Zona de Processamento de Exportação do Acre – AZPE/AC e estamos providenciando toda a infra es-trutura e procedimentos neces-sários para o mesmo, contudo ainda estamos aguardando uma instrução normativa por parte da RFB que vai finalizar todas as re-gras e diretrizes de alfandega-mento de uma ZPE para que as-sim possamos concluir todo o processo exigido pela Receita Federal e alfandegarmos em defi-nitivo a área.

FR - A ZPE do Acre terá al-gum diferencial das outras ZPE´s existente no Brasil?

GS - A ZPE/AC e a única do Brasil de Frente para o pacifico, isso significa um atrativo muito grande em questão de logística, estamos a 200 km da fronteira com a Bolívia, 300 km da fron-teira com o Peru, e 1800 km do Oceano Pacifico onde estão os principais portos do peru, outro atrativo e a nossa floresta certi-ficada, produtos que for fabri-cado na ZPE/AC com insumos locais estarão comprando com certificação, por isso falamos que nossa será uma ZPE com se-lo Verde.

FR - Já existem empresas de portes nacionais interessadas em se instalarem no acre?

GS - Nessa Primeira fase es-távamos estimando instalação de 15 empresas, e um investi-mento de 164 Milhões, mas esse numero foi completamente dife-rente, recebemos 30 cartas de in-tenção de empresas interessa-das a se instalar na ZPE/AC e os investimentos passa de 370 mi-lhões e mais de 2300 empregos diretos gerados, como empresas não pode transferir plantas ou abrir filial dentro da ZPE, exis-tem grupos que estão se for-mando par fazer grandes inves-timento no nosso estado.

FR - Os Produtos produzi-dos na ZPE do Acre são ex-clusivos para Exportação ou poderão ser comercializado também no Brasil sobretudo no Acre?

GS - No mínimo 80% de sua produção de bens e serviços, tem que ser destinado ao merca-do externo e 20% no mercado in-terno, para as venda no mercado interno são cobrados todos os tri-butos da Legislação Brasileira, para que assim não tenha con-corrência desleal com empresa que seja instalada fora da ZPE para atendimento ao mercado Interno.

FR - Tendo em vista a cele-ridade do processo, a partir de quando que o acre começa-ra a receber as primeiras in-dústrias?

GS - Após o processo de al-fandegamento de a área estivar pronto, começaremos a enviar ao Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação – CZPE os projetos das empresas interessadas a se instalar na ZPE/AC, tendo a aprovação do Conselho as empresas tem um prazo de 3 meses para começar as construções de infra estrutura e de 18 meses para começar a su-as industrializações, nosso obje-tivo e que a partir de janeiro co-meçamos a receber essas primei-ras empresas.

21Setembro e outubro de 201020 Setembro e outubro de 2010

Ministério do Trabalho homologa convenção coletiva do comércioA Federação do Comércio de Bens,

Serviços e Turismo do Estado do Acre – Fecomércio/Ac, desde de julho se reúne os empresários do comércio, para analisar a Convenção Coletiva proposta pelo Sindicato dos Empregados em Comércio do Acre - Sincoacre.

A convenção coletiva foi protocolada em setembro pelo Ministério do Trabalho e E m p r e g o s o b o n ú m e r o 46200.000794/2010-36, foi registrado nes-ta Unidade do MTE sob o número AC000028/2010, válida para o biênio 2011-2012, onde ficou estabelecido que o piso salarial do comércio, a partir de 1º de janeiro de 2011, será o valor equivalente ao salário mínimo estabelecido pelo Governo Federal, acrescido do percentual de 8% (oi-to por cento).

Ficou estabelecido que os empregados que recebem salários fixos acima do piso estabelecido terão uma reposição salarial da ordem de 3% (três por cento), aplicada sobre seus vencimentos a partir de 1º de ja-neiro de 2011 e também de 3% (três por cen-to), aplicada sobre os respectivos venci-mentos a partir de 1º de janeiro de 2012.

Uma das normas estabelecidas é de que todos os empregados comissionados terão direito ao pagamento do repouso semanal remunerado, com base nas médias das co-missões percebidas no cumprimento da jor-nada de trabalho, acrescido das horas ex-tras efetivamente laboradas, estas desde que não compensadas, bem como demais verbas incidentes na remuneração.

Quanto a questão do trabalho aos do-mingos ficou acordado que o empresário conceda o vale-transporte de ida e volta, sem nenhum ônus ou desconto para o em-pregado, sendo que o vale transporte não se incorporará à remuneração do empregado. Em relação à alimentação (almoço), ficam as empresas obrigadas a fornecer ao em-pregado, sem ônus para o mesmo, sendo que a empresa poderá optar pelo vale-transporte ou vale-refeição. O vale-refeição não se incorporará à remuneração do empregado.

“Procuramos tomar as melhores deci-sões para que o comerciário seja cada vez mais valorizado, de forma que os empresári-os não sejam prejudicados”, explicou o pre-sidente da Fecomércio, Leandro Domingos.

A convenção coletiva está disponível já pode ser acessada no site da Fecomércio (www.fecomercioac.com.br), onde essas e outras questões quanto a uniforme, horas extras, vale-transporte estão explicadas de-talhadamente.

O vale-refeição não se

incorporará à remuneração do

empregado


Diretoria eleita para o quadriênio 2010-2014

Posse da nova Diretoria da Fecomércio

Domingos destaca que é

missão primordial da

Fecomércio analisar todas

as questões que angustiam o

empresariado do comércio de

bens, serviços e turismo e buscar

soluções para o enfrentamento

dessas inquietações.

A nova diretoria da Fecomércio para o quadriênio 2010-2014 foi empossada no dia 08 de setembro no auditório David José Tadros, que localiza-se nas novas instala-ções do Senac em Rio Branco. O empresário Leandro Domingos foi empossado pelo vice - Presidente da Confederação Nacional do Comércio e Presidente da Fecomércio do Amazonas, José Roberto Tadros. Na ocasião, Leandro Domingos foi homenage-ado com a Ordem do Mérito Comercial do Amazonas, por seu trabalho em prol de ações de desen-volvimento sustentável da Região Amazônica e do Brasil.

P a r a o P r e s i d e n t e d a Federação do Comércio do Amazonas a homenagem simboli-za o trabalho heróico em conse-guir levar para o Acre, benfeitorias e incentivos que visam alavancar as atividades comerciais e empresari-ais levando em conta, sempre o res-peito pela preservação ambiental.

“Sou um amazônida que res-peita todos os que desbravaram

esse Estado. O Acre tem um ver-dadeiro sentido de brasilidade, por isso sou profundamente grato p e l a h o m e n a g e m q u e o Presidente Leandro e companhe-iros do Senac fizeram em colocar no auditório o nome de meu fale-cido pai, David José Tadros”, fi-nalizou emocionado o Presidente da Fecomércio do Amazonas, Roberto Tadros.

Domingos destaca que é mis-são primordial da Fecomércio analisar todas as questões que an-gustiam o empresariado do co-mércio de bens, serviços e turis-mo e buscar soluções para o en-frentamento dessas inquietações. “É cada vez mais evidente os pro-blemas de base que vem minando a capacidade produtiva do em-presariado acreano, com ques-tões de efeito imediato e devasta-dor, como a alta carga tributária, a complexa legislação fiscal e ou-tras questões que vem emergindo ao longo do tempo e que, cada vez mais, afetam a nossa socie-dade”, reforça o presidente.


Senhores conselheiros do Sesc e Senac Presentes, nossos executivos Marcos Cesar, Sesc e Hirlete Meireles do Senac.

Minhas senhores, meus senhores,Senhores empresários, Agradeço ao meu amigo e companheiro José Roberto

Tadros pela homenagem a mim prestada. Não sei se sou dig-no de tão elevada honraria. Mas pode ter certeza: estou or-gulhoso de ter sido contemplado.

Hoje estamos concluindo um mandato e iniciando outro ä frente da Federação do Comercio do Estado do Acre, com pe-quenas modificações no quadro diretivo da entidade. Quando assumimos o primeiro mandato, sabíamos que teríamos que en-frentar grandes desafios e renunciar a muitos afazeres particu-lares para nos dedicarmos as grandes mudanças que almejáva-mos realizar. Em fim, gerir uma entidade sindical que congrega mais de 12.000 empresas, com mais de 60.000 empregados, não é tarefa fácil, porém é muito gratificante.

A nossa diretoria estabeleceu prioridades e dentre elas, destacamos o RESGATE DA CREDIBILIDADE da Federação do Comércio, do Sesc e Senac; a REESTRUTURAÇÃO E AMPLIAÇÃO das instalações físicas de nossas unidades e o RESGATE DA AUTO ESTIMA de nossos colaboradores, fazendo-os ter orgulho de pertencerem aos quadros de nossas organizações.

Transcorrido este primeiro mandato, já podemos dizer que a Federação do Comércio do Acre é reconhecida como entidade sindical, que legitima sua existência pelo reconhe-cido trabalho em defesa dos interesses maiores do empresá-rio acreano. Esta foi certamente, a nossa maior conquista. A atuação de sua diretoria e de seu corpo técnico estende-se per-manentemente, äs casas Legislativas, onde ali, quase sem-pre, são decididos os temas mais relevantes para o funciona-mento ou não das empresas brasileiras. A Fecomércio Acre, pela sua atuação, tem sido constantemente demandada pela Confederação Nacional do Comércio para auxiliá-la no acompanhamento e direcionamento de matérias de interesse empresarial, que tramitam no Congresso Nacional.

De modo que perseguimos com muita dedicação, a nossa missão maior que é de “assegurar äs empresas do setor terciá-rio as condições necessárias para alcançar resultados de exce-lência com sustentabilidade e crescimento, permitindo-lhes contribuir para o desenvolvimento da sociedade”.

Tudo o que temos realizado no campo das reformas es-truturais, deve-se ao reconhecido trabalho realizado por nossa diretoria, junto äs Administrações Nacionais do Sesc, Senac e da própria Confederação Nacional do Comércio. No campo das realizações efetivas, apresenta-mos aos senhores uma pequena demonstração das ações re-alizadas, através do VT veiculado na abertura desta soleni-dade, onde podemos demonstrar as ações de inclusão soci-al nas áreas de cultura, educação, saúde e lazer.

Hoje, temos a grande alegria de disponibilizar ä socie-dade acreana, notadamente a classe comerciária, uma nova e moderna estrutura física do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, que propiciará aos alunos, exce-lentes condições de Aprendizagem e aos nossos profissio-nais técnicos melhores condições para transmitir conheci-mentos. Esperamos com estas novas instalações, duplicar a nossa capacidade de atendimento e aperfeiçoar ainda mais, o nosso nível de ensino.

Em breve, estaremos inaugurando novas estruturas do Serviço Social do Comércio, constituídas por uma das ma-is modernas academias de ginástica da região, com 1900m2 de área construída, uma cozinha industrial com ca-pacidade para produzir 1500 alimentações dia, um moder-

DISCURSO DE POSSE DO PRESIDENTE LEANDRO DOMINGOS

no restaurante e um edifico com 4700m2, que abrigará as administrações da Federaçao, do Sesc e do Senac.

Para a nova gestão, seremos mais audaciosos, quere-mos, cada vez mais, ampliar nossas ações com qualidade, para tanto, vamos intensificar a interiorização de nossas atividades, com atuações nos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Senador Guiomar, Plácido de Castro e Brasiléia. Para tanto, estamos finalizando os projetos ar-quitetônicos para construção das estruturas, com investi-mentos estimados em R$ 25.000.000,00.

Portanto, temos certeza que estamos no caminho certo e que o nosso segundo mandato será cheio de realizações e tudo faremos para ter reconhecida influência no desenvol-vimento do estado, contribuindo fortemente para melho-rar as condições de vida do povo de nossa terra.

Ao finalizar minha fala nesta solenidade, quero agra-decer a toda minha diretoria e aos membros do Conselho de Representantes que sempre me ajudaram e apoiaram in-condicionalmente minhas decisões. Quero agradecer espe-cialmente aos meus diretores secretário e tesoureiro, Valdemir Alves e Raimundo Nonato que cotidianamente estirem ao meu lado, notadamente nos momentos mais difí-ceis. Quero agradecer também ao Governo do Estado e do Prefeito de Rio Branco que melhoram sensivelmente a saú-de fiscal de suas respectivas fazendas, podendo assim au-mentar a capacidade de investimentos públicos, gerando crescimento econômico, fator imprescindíveis para o in-cremento das atividades produtivas.

Em fim sou grato aos gestores públicos Binho Marques, Angelim Vasconcelos, Jorge Viana e o Senador Tião Viana que sempre prestigiaram e distinguiram nossa entidade.

Não poderia deixar de destacar duas pessoas que foram responsáveis por eu estar a frente da administração do Sistema Fecomércio Sesc/Senac.

Reporto-me ao empresário Antonio Oliveira Santos, Presidente da Confederação Nacional do Comércio que permitiu e me ajudou a dotar as nossas unidades de estru-turas modernas e capazes de propiciar os melhores resulta-dos para a nossa sociedade.

Caro amigo e fiel companheiro José Roberto Tadros, você é uma das pessoas, não acreana que conheço, que ma-is amor tem pelo Acre. Conhece nossa história, nossas po-tencialidades e nossas dificuldades. Tem acompanhado sis-tematicamente todos nossos pleitos para liberação de re-cursos Junto aos Departamentos Nacionais do Sesc/Senac e defendido o fortalecimento de nossas instituições. Como forma de demonstrar nossa gratidão a você, deter-minei que este auditória fosse denominado DAVID JOSÉ TADROS em homenagem a seu saudoso pai, um dos pre-cursores do comércio na Amazônia, pois tenho certeza que este espaço será um centro gerador de embates e de gran-des decisões em benefício do empresário, quer seja pela formação e capacitação de mão-de-obra para o setor, quer seja na definição de caminhos favoráveis ao desenvolvi-mento econômico e social de nosso estado.

Ficam, portanto, Roberto, os mais profundos agradeci-mentos a você, por parte de todos que fazem o Sistema Fecomércio Sesc/Senac.

Neste momento em que assumo este novo mandato, conclamo a toda nossa diretoria e a todos os empresários do Acre, a continuarmos defendendo uma gestão pública eficiente e eficaz, a racionalização dos impostos, o fortale-cimento de nossa representatividade, a liberdade Individual e coletiva na relação de emprego, o combate a informalidade de negócios econômicos, o combate a cor-rupção e uma melhor distribuição de rendas.


O presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac Acre nas-ceu na cidade em Rio Branco, cursou Di re i to e Economia pe l a Universidade Federal do Acre e esco-lheu permanecer no Estado para de-senvolver suas atividades comercia-is no ramo de comércio de veículos.

Sempre teve o espírito empre-endedor e não se contentou em ape-nas administrar seus negócios. Engajou-se nas lutas comuns aos homens do comércio em busca de melhores condições, menos taxas e impostos. O empresário deu lugar também ao sindicalista e dessa veia ativista política surgiu o apoio para a criação do Sistema Fecomércio SESC/SENAC Acre – sendo um in-cansável conselheiro. Em 1990 deu sustentação, ao Sindicato do Comércio Varejista de Veículos de Rio Branco do Estado do Acre, o qual também é Presidente.

A sua missão é aproximar mais a entidade do setor comercial, dos empresários dos micro e pequenos negócios e implementar projetos e programas que venham a estimu-lar e incentivar os diversos setores da economia.

CONSELHO DE REPRESENTANTES:Presidente: Leandro Domingos Teixeira PintoVice-Presidente: Marcos Antonio Carneiro Lameira

DIRETORIA EXECUTIVA:Presidente: Leandro Domingos Teixeira PintoVice Presidente: Bruno Cota PaivaVice Presidente: Marcos Antonio Carneiro LameiraVice Presidente: Gilmar Pessoa de QueirozVice Presidente: José Luiz Revollo JuniorVice Presidente: Francelina Barreiros do Amaral Gurgel

1º Diretor Secretário: Valdemir Alves do Nasciment2º Diretor Secretário: Maria Odete Alves de Oliveira

1º Diretor Tesoureiro: Denise de Melo da Silva Borges2º Diretor Tesoureiro: José Garcia de Medeiros

DIRETORES: - Elvando Albuquerque Ramalho - João Almeida Lima Filho - Osvaldo Xavier Dias - João Batista de Queiroz - Gustavo Maldonado Martins - Simone da Silva Freitas

Sobre o presidente Leandro Domingos

Leandro Domingos eleito para o quadriênio 2010-2014

Diretoria 2010-2014

SUPLENTES DA DIRETORIA:- Theobaldo Mota da Silva- Aderson Carlos de Amorim- Marilza Oliveira da Silva- José Santos de Souza

CONSELHO FISCAL: -Titular: Leonel Sonsin Júnior -Titular: Jorgean Afonso Pinheiro Nemetala -Titular: Valmir Campos do Nascimento

-Suplente: Isaac Timóteo de Oliveira -Suplente: Manoel Santos de Oliveira -Suplente: Augusto Gomes de Souza Neto

DELEGAÇÂO FEDERATIVA JUNTO AO CONSELHO DE REPRESENTANTES DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO - CNC.

Conselheiro Efetivo: Leandro Domingos Teixeira PintoConselheiro Efetivo: Marcos Antonio Carneiro LameiraConselheiro Suplente: Bruno Cota PaivaConselheiro Suplente: Gilmar Pessoa de Queiroz


Portal de Notícias da Fecomércio é reformulado

O novo site dispõe de entrevistas sobre o mundo dos negócios, enquetes, vídeos institucionais e banco de imagens com fotos dos principais eventos que envolvem a Federação

Muitas são as novidades encon-tradas no novo site da Fecomércio, que foi ao ar no mês de setembro. Além das notícias relacionadas à Fecomércio, e a eco-nomia em geral, que já eram disponibilizadas no site anterior, agora elas ganharam um espa-ço mais amplo. O novo site dispõe de entrevis-tas sobre o mundo dos negócios, enquetes, ví-deos institucionais e banco de imagens com fotos dos principais eventos que envolvem a Federação, além dos link's para o site da C o n f e d e r a ç ã o Nacional do Comércio - CNC, Sesc, Senac.

"Queremos tornar o site mais transpa-rente e abrir novos es-paços para a participação dos empresários do comércio", disse Leandro Domingos, Presidente da Fecomércio.

As páginas do site passaram a adotar um formato mais largo, que explora melhor a resolução dos monitores mais modernos. O ga-nho permite incluir fotos maiores e adotar mais chamadas de forma confortável para o leitor.

Na opinião do empresário do co-mércio, Valdemir Nascimento, o que mais valoriza o site é o fato de ele estar sempre bem alimentado e atualizado com conteúdos de interesse do co-mércio. “O site está excelente e deve continuar nesse rumo. O mais impor-tante é isso, abrir e ter acesso fácil às in-formações. E as matérias estão muito bem elaboradas e realmente são de grande interesse dos comerciantes. Além disso, agora está muito mais di-nâmico, moderno, e com um layout muito mais atraente,” comenta.

O u t r a n o v i d a d e é o NEWSLETTER, uma espécie de boletim informativo muito útil pa-ra manter todos os que visitam o si-te com frequência, como seu Valdemir e outros empresários do segmento comerciais, sempre in-formados sobre cada atualização realizada. Basta cadastrar o nome

e o endereço eletrônico para obter informações que são enviadas diariamente.

Na página de estágio, os estudan-tes que desejam adquirir experiênci-as para o mercado de trabalho, po-dem cadastrar seus currículos de ma-neira prática e rápida. Os currículos serão armazenados no banco de da-dos do Serviço de Integração de Estágio Profissional - Siep. Uma ex-celente maneira de facilitar essa inte-gração profissional entre as empre-sas e os estudantes.

As edições da Fecomércio em Revista, publicadas este ano, ago-ra também estão disponibilizadas pelo site, em formato PDF, para que os leitores possam baixa-las, ou simplesmente lê-las pela tela do seu computador.

A guia da Contribuição Sindical também pode ser facil-mente acessada para posterior im-pressão e pagamento. Link's de instituições importantes como Fundação Getulio Vargas, IBGE, também pode ser conferidos.

Para conferir de perto todas es-s a s n o v i d a d e s , a c e s s e : http://www.fecomercioac.com.br


Pequenos negócios movimentam economia

Esse novo formato

comercial é utilizado

geralmente para testar o

potencial emuma nova

cidade, um novo shopping

Em meio à crise, quiosques e es-tandes despontam como boa opção na hora de investir. Eles estão loca-lizados nos pontos mais estratégi-cos, em aeroportos, supermercados e rodoviárias. Vendem de tudo: de óculos escuros a sapatos, passando por artesanato, meias e bijuterias.

No Acre não é diferente, os su-permercados da cidade estão en-tre os lugares preferidos para in-vestimento desses novos empre-sários. Esse novo formato co-mercial é utilizado geralmente pa-ra testar o potencial uma nova ci-dade, um novo shopping.

De acordo com o consultor, Leonardo Medeiros, “o investi-mento inicial é menor, não é ne-cessário gastar em reformas e, ca-so o ponto não seja o ideal ou não dê o retorno esperado, é só mudar para outro corredor, porque, em ge-ral, os contratos são de apenas três meses”,explica.

A Chilli Beans uma das maiores redes brasileira especializada em óculos escuros. A marca tem como objetivo provocar renovações de vi-

sual e com-portamento. A grife sur-giu em outu-bro de 2000 no formato de quios-ques – a pri-meira loja seria aberta dois anos de-pois, para que as pes-soas “en-trassem no u n i v e r s o

Chilli Beans”. Ainda hoje, 45% dos pontos de venda da marca são qui-osques.

A vendedora da Chilli Beans no Acre, Thaís Almeida explica que a loja inaugurou a um ano e conta que a aceitação tem surpreendido. “A localidade do ponto é um fator que facilita muito na hora das ven-das. Por estar localizada em um su-permercado, o movimento é muito bom!”, conta Thaís.

A Araújo Sport Center é co-nhecida pela qualidade dos tênis, meias, sandálias, camisetas de ti-me, também comemora o sucesso das vendas e da escolha do ponto-comercial. A loja funciona de se-gunda a sábado no horário das 7h as 22h e no domingo das 7h30 as 20h30 no Supermercado Araújo da Isaura Parente.

“Neste local nós temos estacio-namento, segurança, ar - condicio-nado, bancos, ambiente refrigerado, tudo isso, são fatores favoráveis na hora das compras. A aceitação dos clientes tem sido ótima, principal-mente por ser a primeira loja do seg-mento em supermercados da cidade, esse ponto é o melhor que poderia ter escolhido”, fala entusiasmado o pro-prietário da loja, Francisco Passos.

Mariane Santos que trabalha na Dika's Presentes, que localiza-se no Supermercado Casa dos Cereais, conta que o movimento da loja tem ido além das expectativas. A loja comercializa bijuterias, per-fumes, relógios, óculos, além de itens para presentes. “A loja existe há cerca de três anos, devido a boa aceitação a proprietária tem procu-rado investir cada vez mais no negó-cio”, explica Mariane.


O Estado do Acre está inserido num contexto de transformações cujaabrangência sobrepõe seu perí-metroterritorial. Os investimentos em infra-estrutura e logística já esti-mulam o interesse para a instalação de novas empresas com responsa-bilidade social e sistemas de gestão ambientalmente corretos.

Como base para o cenário em perspectiva pelos acreanos, desta-camos o uso sustentável dos re-cursos florestais, da pecuária, agri-cultura, agroindústria, agro ener-gia e turismo.

No entanto, essa necessária de-pendência dos recursos federais, mais o rigor das leis ambientais, aliadas à burocracia estatal e a pe-sada carga tributária imposta à eco-nomia, podem prejudicar quanto às perspectivas de uma nova situa-ção no médio prazo.

Para que o Acre tenha uma polí-tica definida de produção é urgente à transformação das riquezas natu-rais catalogadas em oportunidades de negócios rentáveis. Investindo em produtos diferenciados, com va-lor agregado adequado e escala pro-gressiva, de forma que venha a ser transformar em região com base econômica competitiva, tanto para o mercado interno como externo.

O próximo AcreNão e novidade que a economia do Acre é incipiente, com base atual na extração da madeira, borracha, castanha e atividade pecuária. O PIB acreano é insignificante, frente ao nacional, e podemos debitar es-sa realidade à concentração da eco-nomia em atividades primárias, com baixa ou nenhuma agregação de valor.

Também não é surpresa algu-ma o fato da economia do Acre ain-da depender fortemente do setor público. Para se ter uma idéia, a máquina administrativa e os servi-ços públicos respondem por mais de 30% do PIB Estadual.

O próximo governo acreano tem muito a trabalhar, para que o Estado trilhe estrategicamente ru-mo a uma situação de economia sus-tentável, com aumento da qualida-de de vida da população residente.

Todas as políticas públicas pa-ra o desenvolvimento socioeco-nômico do Estado, devem contar com a participação efetiva da so-ciedade acreana, a quem seus go-vernantes devem satisfações constitucionais.

Esperamos que o próximo go-verno seja o resultado das promes-sas de campanha, e coloque o Acre, à frente de interesses contrários.

Roberval RamirezConsultor Econômico da Fecomércio


O Presidente da Federação do Comércio, Leandro Domingos, re-uniu os empresários do segmento de postos de combustíveis no dia 16 de setembro, para apresentar o documento que foi enviado pela Secretária de Segurança Pública, Márcia Regina Pereira, onde suge-

Empresáriosde parceria c

do comércio colhem frutosom Secretaria de Segurança

Presidente Domingos e Secretária de Segurança, Márcia em reuniãocom empresários do comércio

re parceria proposta da reunião rea-lizada no dia 20 de agosto.

No documento a secretária pede para dar inicio ao registro de Boletim de Ocorrência pela Polícia Militar direto dos estabelecimentos comerciais. Conforme combinado durante a reunião, os empresários deverão disponibilizar uma mesa com internet wi-fi para que os bole-tins de ocorrência sejam gerados na hora de um possível assalto.

A proposta da secretaria é que os postos de combustíveis ofer-tem uma pequena estrutura, uma mesa e sinal de internet, para que os policiais possam utilizar duran-te suas rondas como pontos de pa-rada. Isso aumentaria a sensação de segurança no local e facilitaria o registro policial.Os empresários ficaram animados e esperam que com a iniciativa os roubos e assal-tos possam ser solucionados com maior rapidez.

“Como empresários do co-mércio iremos fazer a nossa par-te, esperamos que o poder públi-co faça a sua”, disse o presidente Leandro Domingos.

“Como empresários do

comércio iremos fazer a nossa

parte, esperamos que o poder

público faça a sua”, disse o

presidente Leandro

Domingos

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Entenda desde o principioEmpresários do comercio reuniram-se, no

dia 20 de agosto com a secretária de Estado de Segurança Pública, Márcia Regina de Souza, para debater e encontrar soluções para a cres-cente onda de violência que vem atingindo Rio Branco. A reunião foi uma resposta a ofí-cio enviado à secretária pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio-AC), Leandro Domingos Teixeira Pinto, no dia 09 de agosto.

O presidente da Fecomercio disse que o en-contro superou suas expectativas, já que a se-cretária detalhou o Plano de Segurança do Estado e ainda apresentou propostas reais pa-ra reduzir a insegurança no comércio. Teixeira Pinto relata que o documento envia-do por ele à secretaria foi motivado por recla-mações de empresários, especialmente do 2o. Distrito, que, após sofrerem assaltos, registra-ram queda no número de clientes. “Diante des-sa situação, a Fecomercio se colocou a dispo-sição da Secretaria para saber como poderia contribuir para amenizar essa situação. Precisamos tomar atitudes de prevenção, nos-sa cidade não é mais como a 10, 15 anos atrás”, destaca.

A secretária Márcia Regina disse que, ao receber o ofício da Fecomercio, viu ali uma

chance para conversar e expor o que está sen-do feito aos comerciantes. Ela e o Comando da PM apresentaram o plano de criação do Núcleo de Atendimento Comunitário, que con-siste na patrulha comunitária e na utilização de pontos comerciais para registros de Boletins de Ocorrências.

A proposta foi bem recebida pelos empre-sários presentes na reunião, que ofereçam também suas lojas e revendas de veículos pa-ra serem utilizadas. Outra ideia apresentada pela secretária foi a possibilidade de os poli-ciais civis e militares realizarem uma con-sultoria juntos aos pontos comerciais. Na opi-nião de Márcia Regina, os empresários pre-cisam saber como se comportar e até mesmo evitar situações de violência.

Para facilitar a comunicação entre empresá-rios interessados em contar com essa consulto-ria, a Fecomercio será utilizada como interlocu-tora. Na opinião do presidente, Leandro Domingos, a sugestão pode ser ampliada para a realização de um seminário para empresários so-bre segurança pessoal e patrimonial, com as pre-senças das polícias. “A Fecomercio se propõe a ser uma ponte para os empresários. Quando há um clamor coletivo, é muito maior a possibili-dade de sucesso”, destaca ele.

Suposta entidade emite

falsos boletos bancários sobre

cobrança indevida.

Através do pagamento, empresários

tornam-se automaticament

e associados, ficando sujeitos a taxas mensais

ou anuais.


Fecomércio alerta sobregolpes a empresários

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio) atra-vés do Presidente Leandro Domingos, alerta para a cobrança indevida emitida pela Associação Comercial e Empresarial do Brasil (ACEB). A suposta entidade emite boleto bancário destinado às em-presas sem qualquer discriminação sobre o serviço cobrado.

Geralmente, o valor da cobran-ça é de R$ 198,50 indicando ainda desconto de R$ 8,50 para paga-mento até a data de vencimento. Através do pagamento, o empresá-rio torna-se auto-maticamente asso-ciado à ACEB, comprometendo-se a pagar anuida-de ou mensalida-de. As cobranças ilegais ocorrem com mais fre-qüência no início do ano, no entan-to, podem aconte-cer em qualquer período.

O Presidente da Fecomércio, L e a n d r o Domingos, in-

forma que pelo menos uma vez por ano os empresários têm rece-bido boleto bancário ilegal. “Te-mos que tomar cuidado, exami-nar as cobranças que recebemos e desconfiar de qualquer irregu-laridade, pois este tipo de golpe sempre acaba fazendo várias víti-mas. Quem tiver recebido o docu-mento deve comunicar ao Procon sobre o fato”, orienta. Leandro in-forma ainda que a Fecomércio emite o Boleto da Contribuição Sindical com vencimento so-mente até o dia 30 de Janeiro de cada ano e nada mais.

As empresas que efetuaram pa-gamento de boleto acreditando que tal cobrança referia-se a serviços prestados pela Fecomércio pode-rão requerer a restituição dos valo-

Para quem efetuou o pagamento indevidores pagos, desde que comprovem que realizaram o pagamento por er-ro. O telefone da Fecomércio para obter informações e esclarecer dú-vidas é (68) 3212.4800.

O que fazer quando o boleto chega A empresa que receber a cobrança da taxa de manutenção, pode proceder da seguinte maneira:

Enviar carta a tais entidades informando que não têm interesse em figurar como associada.

Recorrer ao Procon;

CUIDADOFALSO

31Setembro e outubro de 2010Setembro e outubro de 2010

Ocidental Center traz novo segmentoem móveis para escritório

Nova loja já comemora um ano de inauguração e em razão disso traz aos clientes muitas promoções e descontos especiais

Com o objetivo de atender um público carente de opções, a Ocidental Center, conhecida em Rio Branco por dispor de varie-dades em eletrodomésticos, mó-veis e utilidades domésticas, ago-ra conta com um novo segmento em móveis para escritório ou ho-me office.

A Ocidental Center Móveis e Escritório, que já comemora um ano de inauguração e em razão dis-so traz aos clientes muitas promo-ções e descontos especiais, procu-ra aliar desde itens mais simples até uma linha mais sofisticada, ca-paz de compor qualquer tipo de es-critório que se queira montar.

Além da grande variedade dis-ponível para esse tipo de segmento, o diferencial da nova loja está nas facilidades de pagamento. O clien-te pode parcelar em até 10x no car-tão ou cheque, e a grande novidade é o lançamento do cartão BNDS. Através dele, a compra pode ser par-celada em até 48x, com uma taxa de financiamento muito baixa, de aproximadamente 0.97% ao mês.

“A taxa é um diferencial ex-

cepcional. Vemos por aí taxas de juros embutidos no produto com um valor bem maior” diz o geren-te da loja, Enderson Predoza.

Essa condição de pagamento permite, por exemplo, que o clien-te faça um novo investimento em seu escritório, sem que seja preci-so mexer no seu capital de giro. O cartão BNDS financia todo o va-lor da operação.

Ocidental Center - novo conceito em móveis para escritório


Pesquisas científicas atuais comprovam que as atividades físicas contribuem de mo-do significativo para a qualidade de vida dos idosos. Além dos benefícios físicos, a participação em grupos colabora no des-pertar e na manutenção da autoestima, da consciência corporal e na interação com o mundo. O Programa de Atividades Físicas para Idosos, no SESC SP, teve início em 1974, pauta-

do nas experiências bem-sucedidas da ins-tituição e em estudos publicados nos Estados

Unidos, França e Alemanha que destacavam a função educati-va e os benefícios para a saúde do idoso resultantes da prática de atividades físicas. Este livro foi produzido a partir de encontros de capacitação de professores da instituição, que renovaram as discussões sobre conteúdos específicos de atividades físicas pa-ra idosos e geraram o presente estudo, cujo intuito é contribuir para o trabalho prático na área de esportes para esta faixa etária, buscando a definição de conceitos, objetivos e metodologia, além de sugerir propostas de ação.

Editora: SescValor: R$ 42,00Pode ser adquirido pelo site: http://www.lojasescsp.org.br/

Para desempenhar bem o papel de negociador e obter melhores resultados, o profissional de vendas precisa aprimorar seus conhecimentos e técnicas. Essa publicação, cujo conteúdo é apresentado de forma didática e acessível, é re-comendada a empresários, vendedores, cor-retores, supervisores e gerentes que têm cons-ciência da necessidade de aprimoramento para se manter ou se inserir no mundo dos negócios.

Editora: Senac Valor: R$ 21,00Pode ser adquirido pelo site: http://www.editorasenacsp.com.br/

Vendendo com eficácia

ESPORTE PARA IDOSOS


Nilson Euclides da SilvaCientista Político

[email protected]

As oposições e o compromisso com a democraciaO pior dos mundos para uma

democracia que busca a sua afir-mação histórica não reside em um quadro político com a ausência das forças de oposição, mas sim no fato de se acreditar no discurso de que elas realmente existem. O atual espectro político partidário acreano se apresenta como uma melancólica despedida para algu-mas das antigas lideranças políti-cas do estado. Seria cômico se não fosse trágico vermos, entre outras mazelas, um candidato que almeja um dos mais importantes cargos da república “brigar” com um jor-nalista no meio de uma entrevista ou vermos outro que concorre ao cargo de governador que simples-mente não consegue falar uma fra-se com sentido e se comporta dian-te das câmeras como uma pessoa que não tem a mínima noção da responsabilidade e da importância do cargo público ao qual concorre. É certo que a imprensa acreana, com exceções, está financeira-mente e ideologicamente compro-metida com o atual governo, e tem em algumas ocasiões dado maior relevância às lideranças e aos par-tidos que apóiam o atual modelo político instalado com a chegada da Frente Popular ao poder. Para isto, basta ler os jornais impressos e assistir aos telejornais para se ve-rificar o desequilíbrio existente no jogo de exposições midiáticas das respectivas candidaturas.

Esse quadro de comprometi-mento da mídia local com a hege-monia petista no estado deveria impor aos grupos que se opõem ao atual governo – caso eles realmen-te existissem – um maior senso de responsabilidade no processo elei-toral, e exigiria que partidos como PMDB, PSDB, PPS entre outras legendas se qualificassem para o debate político eleitoral. É depri-mente ver candidaturas que dizem representar a oposição ao atual go-verno se apresentarem ao eleitora-do acreano – depois de passados doze anos de governo do Partido dos Trabalhadores - como um “bando homens tolos e incapazes” de construir e articular com as for-ças sociais existentes no estado um discurso político minimamen-

te racional e aceitável.Sobra incompetência discur-

siva por parte dos partidos que afirmam fazer oposição ao go-verno, e sobra espaço midiático para as lideranças petistas, dispo-sição e agilidade na “militância empregada” para fazer chegar às camadas mais populares do elei-torado acreano alguns nomes já consolidados e outros que bus-cam se consolidar como alterna-tiva política no estado. Os prime-iros colhem os frutos plantados em consequência dos mais de dez anos no poder e, convencidos da condição de força política hege-mônica que gozam, buscam voos mais altos no quadro político naci-onal; e os segundos orbitam em torno dos “chefes políticos” em busca de espaço na estrutura de po-der que foi habilmente montada.

Definitivamente vivemos um quadro de ficção política eleito-ral onde o governo, e é importan-te que se diga que a cada nova ele-ição com mais dificuldade, busca se apresentar ao eleitorado tendo do outro lado um discurso que lhe contraponha. Tornou-se cada vez mais rara a presença de uma voz qualificada que preencha com inteligência e a coragem ne-cessária o “deserto de idéias” que habita o interior das chamadas forças de oposição na política do Acre. O vazio discursivo e o com-portamento amador que tem sido apresentado por parte das oposi-ções nas últimas campanhas de-monstram: corremos sério risco de que num futuro próximo seja necessário ao atual grupo político, que governa o estado há mais de dez anos, criar “artificialmente” uma força de oposição como for-ma de legitimar a sua dominação e o controle exercido sobre a socie-dade acreana. Talvez fosse menos doloroso aos “espectros republi-canos” que vagam nos corredores das repartições públicas e nos es-paços de debate e decisão política, adotar o regime de partido único e, com isso, encerrar definitivamen-te essa representação dantesca que é oferecida ritualmente a cada no-va eleição pela atual estrutura polí-tico-partidária acreana.

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Jocomac: 25 Anos de esporte e lazer para os Comerciários

O evento se destaca como

um agregador de atividades

esportivas para comerciários

O SESC dá uma grande impor-tância ao lazer, pois constatou sua importância para a recuperação físi-ca e psíquica dos desgastes que as pessoas sofrem nas relações do tra-balho, da família e dos grupos soci-ais de que fazem parte. Por esta ra-zão, visando prestar um atendi-mento de qualidade ao trabalhador do comercio de bens e serviços, a instituição procurou, ao longo das ultimas décadas, dotar suas unida-

des operacionais de equipamentos e espaços adequados ao lazer.

Ao invés de ver no lazer um ob-jeto de consumo, um fim em si mesmo, o SESC procura em suas ações proporcionar á clientela ex-periências que, além de possibili-tarem a recuperação física e men-tal, melhorem a qualidade de vida e atendam à necessidade de parti-cipação, solidariedade e integra-ção sócio-cultural.

Abertura do Jocomac na década de 1980 no ginásio Álvaro Dantas

Atleta conduzindo a piraolímpica para o iníciodos jogos no ano de 1981

O SESC criou na década de 80 em Rio Branco os jogos Comerciários do Acre JOCOMAC no recém inaugurado Centro Cultural e Desportivo – CCD (SESC Bosque) sendo disputada apenas a catego-ria futebol de campo. Hoje os 25º Jogos comerciários do Acre cresceram nas su-as atividades com escolha da Garota JOCOMAC e abrangendo varias moda-lidades como: Futebol de Campo, Futsal (Adulto e Infantil) e Natação.

Os Jogos Comerciários acontecem anualmente com diversas modalidades esportivas, e nesses anos já passaram pelo SESC mais de 6.000 atletas do co-mercio acreano, grandes jogadores da historia do futebol local, políticos, e anônimos que contribuíram para o en-grandecimento de um dos mais tradici-onais eventos esportivos da cidade de Rio Branco.

A história


De acordo com Jesus Wgleison atual coordena-dor dos jogos, este é um dos eventos mais importantes na programação anual por-que está direcionado não apenas às empresas, mas aos funcionários destas.

“Os jogos Comerciários do Acre visam oportunizar o acesso ao esporte, estimu-lando os aspectos: físico-esportivo, social, de entre-tenimento e a ética na com-petição, buscando valores construtivos como compa-nheirismo, a cooperação”. Diz o coordenador do pro-jeto Jesus Wgleison.

Segundo Joy Braga coor-denador de esportes, o even-to é de suma importância pa-ra a classe comerciária por-que, além de promover uma grande confraternização com todos os funcionários do comércio, resgata valo-res éticos, morais e ajuda também a aproximar e me-lhorar essa relação patrão-empregado.

A importânciados jogos para

os comerciários

O Jocomac tem o objetivo de proporcionar a prática de espor-tes através de competições em vá-rias modalidades esportivas e re-creativas. Essas atividades con-tribuem para o bem estar e me-lhoria da qualidade de vida dos p a r t i c i p a n t e s . O s J o g o s

Comerciários perfilados para a abertura oficial no ano de 1990

SaúdeComerciários incentivam a práti-ca de esportes de forma divertida, apesar de incentivar a competiti-vidade. Os participantes são sen-sibilizados a levar uma vida com mais paciência e persistência e também são orientados a manter hábitos mais saudáveis.

Jogos Comerciárioschegam a maior

idade no século XXI


Senac assinaconvênio internacional

Com o desafio de lutar pela me-lhoria nos serviços prestados, a Diretora Regional do Senac, Hirlete Meireles e o Diretor de Educação Profissional, Abrão Maia, assinaram no dia 24 de agos-to um convênio com a Prefeitura de Cobija, visando a qualificação profissional dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turis-mo do país boliviano.

Representantes de vários seg-mentos da Bolívia como hotelaria, comércio, indústria, serviços com-pareceram ao ato, além dos Secretários de Obras, Miguel Contreras, Recursos Humanos, Danitza Assen e Finanças, Luciana Veja, além da Prefeita de Cobija, Ana Lúcia Reis.

A Diretora lembrou ainda que em 2005 o Senac já minis-trou vários cursos na Bolívia e falou do prazer que é voltar ao país em um momento tão opor-tuno. “A mudança que acontece no mundo econômico, as novas empresas que estão se instalan-do em Cobija, exigem cada vez mais que o trabalhador seja qua-lificado e tenha uma extensão

nessa qualificação, não só na-quilo que ele vai trabalhar, mas também conhecer um pouco ma-is sobre outras áreas, outras cul-turas”, falou Meireles.

“Não podemos entregar a qua-lificação profissional dos nossos ir-mãos Bolivianos nas mãos de ama-dores. Temos que colocar gente ca-pacitada para treinar esse pessoal. O Senac espera cumprir a sua me-ta, que é justamente qualificar os que mais precisam”, disse o Diretor Abrão.

A Prefeita de Cobija, Ana Lúcia Reis, não escondia o con-tentamento da parceria. “É muito importante para o nosso País con-tar com esse tipo de apoio. Às ve-zes passamos uma má imagem pa-ra os turistas. Queremos reverter esse quadro, por isso, acreditamos que com a qualidade dos serviços do Senac e a força de vontade do nosso povo, isso irá mudar”, falou a Ana Lúcia, emocionada.

No final do encontro os anfitriões ofereceram a Hirlete Meireles e Abrão Maia, alguns pratos típicos da região seguida de suco de ticha, tra-dicional milho para os brasileiros.

Senac formandoprofissionaisqualificados

O Jovem Eduardo Alcântara foi aluno do Senac há algum tem-po e agora será o instrutor dos alu-nos do curso de informática no Município de Epitaciolândia. Ele conta que quando saía de Epitaciolândia para fazer os cur-sos na Unidade do Senac em Rio Branco as pessoas zombavam di-zendo que era muito longe e que ele nem sabia se teria emprego ga-rantido quando terminasse as au-las. “Hoje sei que todo meu esfor-ço não foi em vão, por isso peço aos alunos que não desistam, pois a recompensa do esforço virá. Já que dificilmente em outros luga-res terão a qualidade que só o Senac oferece”, pontua o jovem. Diretores do Senac com equipe do Governo de Cobija


Fruto de parceria entre o S e r v i ç o N a c i o n a l d e Aprendizagem Comercial – Senac e a Prefeitura de Epitaciolândia, por meio da Secretaria de Ação Social, o município já conta com di-versos cursos na área de imagem pessoal. Agora é a vez do curso de informática destinado para jovens na faixa etária de 14 a 17 anos. E es-se convênio foi firmado na manhã da última terça - feira (10) com a presença do Diretor de Educação Profissional do Senac, Abrahão Maia, o Coordenador do Eixo de Informática, Breno Cavalcante, o Prefeito de Epitaciolândia José Ronaldo Pessoa, a vice - Prefeita, Toinha Assem e a Secretária de Ação Social, Rosália Pinheiro.

O Diretor Abrahão Maia, disse que é um prazer imenso para o Senac atender o município de Epitaciolândia mais uma vez e dis-se aos alunos presentes que é pre-

ciso estar preparo para quando sur-gir as oportunidades. “Esse não é um mero cursinho. São 160 horas de curso por isso afirmo que vocês sairão daqui verdadeiros profissi-onais”, falou Maia.

O Prefeito de Epitaciolândia, Ronaldo Pessoa, comentou que a meta da Prefeitura é trazer cada vez mais cursos profissionali-zantes do Senac ao Município. “O que mais desejamos é a pro-fissionalização dos nossos jo-vens. Somos privilegiados por moramos em lugar estratégico, essa cidade tem muito a crescer, por isso vocês precisam estar prontos para as vagas de empre-go que cada vez mais irão sur-gir”, finalizou Pessoa.

“Só se obtém vitória com luta, por isso não desistam. O mercado de trabalho está pronto para rece-ber jovens qualificados”, comen-tou a Secretária Rosália.

Prefeito e Secretária entregam material à aluna do Senac

Senac cada vez mais presente no interior do Estado

“É um imenso prazer para o

Senac atender o município de

Epitaciolândia”, disse Abrão Maia


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Marcio DanzicourtAdvogadohttp://[email protected]

A responsabilidade tributária está pre-vista no Código Tributário Nacional (CTN) no Título II, Capítulo V, Seção II do Código Tributário Nacional. Assim, o CTN regra a responsabilidade por suces-são nos arts. 129 a 133, a responsabilidade de terceiros nos art. 134 e 135 e a responsa-bilidade por infrações nos art. 136 a 138, estando todas essas regras sob o comando geral no art. 128. O art. 128 dispõe, de for-ma genérica, que a lei pode atribuir de mo-do expresso a responsabilidade pelo crédi-to tributário a terceira pessoa excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atri-buindo-se a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. Neste trabalho, será abordada a responsabilidade tributária definida no art. 133 do CTN, reza que são pessoalmente responsáveis o adquirente pelos tributos re-lativos aos bens adquiridos.

Dispõe o art. 133 do CTN: “A pessoa na-tural ou jurídica de direito privado que ad-quirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a res-pectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individu-al, responde pelos tributos, relativos ao fun-do ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; II - subsidiaria-mente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

Assim, nos termos do dispositivo legal supra citado, o primeiro dos requisitos para que se configure a sucessão tributária é que o sucessor tenha adquirido, por qualquer títu-lo o fundo de comércio ou o estabelecimen-to da empresa devedora, ou seja o real objeto gerador da responsabilidade tributária é a ali-enação do fundo de comércio ou estabeleci-mento comercial, industrial ou profissional.

A matéria debatida é repleta de dificul-dades práticas. Mas, ao contrário do que pensam alguns aplicadores do direito o sim-ples fato da pessoa física ou jurídica exer-cer a mesma atividade mercantil que exer-cia a devedora e no mesmo endereço não permite que se conclua que houve suces-são tributária.

O saudoso jurista Aliomar Baleeiro com a preponderância que lhe é peculiar define:

“Noutra parte, já acentuamos que, na Economia e mesmo no Direito, empresa é a firma, individual ou coletiva que explora comércio, industria ou atividade profissio-nal com o intento de lucro ou remunera-ção. A empresa pode ter uma ou mais uni-dades de operação, cada uma das quais é um estabelecimento (a fábrica, o depósito,

Responsabilidade Tributária porSucessão Comercial - art. 133 do CTN

o escritório da matriz, as filiais, etc.).O conjunto de bens da empresa ou do

profissional constituí seu fundo de comér-cio, - a instalação, os imóveis, máquinas e utensílios, a posse do imóvel se não for pró-prio, as dividas ativas, o acervo de merca-doria acabada ou matérias primas, enfim tudo quanto empregado na exploração, constituindo um bem composto, universa-lidade de coisas, - universitas re-rum”(BALEEIRO. Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. Ed. Forense, 4ª Ed., Rio de Janeiro, 1972, pág. 430.).

Na mesma linha de raciocínio o doutri-nador Luiz Emydio F. Da Rosa JR, citando Ricardo Lobo Torres, nos ensina:

“Para que haja sucessão tributária é necessário a aquisição da totalidade do estabelecimento comercial ou do fundo de comércio, não sendo suficiente a com-pra de um ou outro bem móvel.” (ROSA JR. Luiz Emydio F.da. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Ed. Renovar, 10ª Ed. Rio de Janeiro. 1995,pág. 496.)

Portanto, o estabelecimento ou fundo de comércio é a universalidade de bens des-tinados a exploração da atividade da em-presa. A aquisição de um único bem, por exemplo: estoque ou máquinas, não carac-teriza sucessão tributária, faz-se necessá-rio a aquisição da universalidade dos bens que compõe o estabelecimento ou fundo de comércio.

Note-se, ainda, que para caracterizar a sucessão tributária, a transferência deve ser fruto de uma relação jurídica entre o ali-enante e o adquirente. Logo, é avesso a qualquer lógica jurídica supor que a ocu-pação de um estabelecimento anterior-mente utilizado pelo devedor caracteriza a hipótese prevista no art. 133 do CTN.

Em razão do princípio da Legalidade inexistindo a aquisição do estabelecimento ou do fundo de comércio da empresa deve-dora pela pessoa física ou jurídica é inad-missível a presunção, baseada em meras suposições de que a sucessão tributária te-ria ocorrido. Nesse sentido tem decidido nossos Tribunais: (Apelação cível n° 748.386.5/3-00, Oitava Câmara de Direito Público, Relator ' Rubens Rihl, j. 05/11/2008), (Apelação eivei n° 985.665.5/6-00, Relator Rebouças de Carvalho, j 03/3/2010).

A conclusão supra é tão precisa que fe-cha a presente exposição com chave de ou-ro. Indubitável, por todo o exposto, que a su-cessão tributária prevista no art. 133 do CTN exige a comprovação acerca da aquisi-ção do estabelecimento ou fundo de comér-cio entre o alienante e o adquirente. O sim-ples fato da empresa encontrar-se no mesmo endereço da antiga devedora e exercer ativi-dade econômica semelhante não permite a conclusão de que houve sucessão.

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