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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO XI - Nº 118 - JULHO – 2005 EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected] Completo na Internet www.jornaldance.com.br Fale com a gente [email protected] Carol nos conta... Foto: Florent Nailly 11 anos

DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - dancadesalao.com · gosta e esquecer o que acha feio ou lhe causa desconforto. Fazer por fazer, para mostrar que sabe? Que bobagem! O foco não

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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O XI - Nº 118 - JULHO – 2005EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected]

Completo na Internet

www.jornaldance.com.brFale com a gente

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Carolnos conta...

Foto: Florent Nailly

11anos

Milton Saldanha

O jornal Dance, circulando há 11 anos, é mensal e distribuídogratuitamente nas principais instituições de dança, públicas e pri-vadas, da Região Metropolitana da Grande São Paulo. Com tira-gem de 10 mil exemplares, pode ser encontrado nas melhores acade-mias, bailes, casas noturnas, festivais de dança, eventos, restau-rantes e outros locais, inclusive não dançantes, como bares, pada-rias, lojas, etc. Está também completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb. 3.419;matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). Repórter Especial:Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); Ilustrações: Pedro deCarvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha. Colaboradores:Alexandre Barbosa da Silva (diagramação); André de CarvalhoMachado. Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI:820.257.311. Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Antonio/SantoAmaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agendada Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor.Nenhuma pessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome

do jornal.

2 Julho/2005

Todo mundo já viu esta cena: começa atocar uma música no baile, a introduçãoé diferente, se alonga um pouco, e o par-

ceiro, ou a parceira, começa a perguntar: “Queritmo é este?”. Ah, se é alho e não bugalho, en-tão tem que ser assim e assado. E lá se vão numamarcação básica, tudo dentro do figurino. E quan-do o ritmo é meio indefinido, com variações quenão permitem clareza na identificação? Aí viraum problema. É bolero? Samba? Rock? Cha chacha? Mambo? Tango? Pagode? Passo doble?Vanerão? Salsa? Rancheira? Forró? Merengue?Zouk? Country?Gafieira? Soltinho? Fox? Val-sa? Ou burro quando foge? Não seria mais sim-ples esquecer definições e apenas ouvir e dançaro som que chega ao coração?

Coleciono episódios, faz parte do meu ofí-cio. Recentemente estava dançando com umadama simpática, nem lembro qual era o ritmo,comandei um giro e ela comentou, espantada:“Isso não tem”. Como se a dança fosse algoque se limita no tempo e no espaço, seguindoregras que não podem ser contrariadas. Se oprofessor não ensinou o giro que coloquei (cor-riqueiro, nem chamaria de improviso), e aindaque executado perfeitamente dentro da músi-ca, “ah, então não existe naquele ritmo”. É pa-tético!

Achei a frase tão estúpida que na hora mes-mo me ocorreu a idéia de escrever este texto.Matéria prima da melhor qualidade para umescriba de dança que garimpa pelos salões davida. Claro que não comentei nada com ela,seria uma indelicadeza. Apenas respondi comum sorriso, que não significava discordâncianem concordância, e toquei a dança em frente.

A dança não tem donos. Nem regulamentos.Que tal trocar certos padrões pelo

verdadeiro prazer de dançar?Em outra situação mais recente, numa milonga,convidei uma dama para dançar enquanto rola-va um desses tangos eletrônicos. Ela recusouapavorada porque havia na pista casais já bemavançados, gente até de shows. Revelou-meassim, sem querer, que além de insegura e inca-paz de tomar atitudes, não tem a menor noçãodo que é dança. Aquilo pode ser coreografadoou pede improviso e, como em qualquer dança,requer muito ouvido. Não é para malabaris-mos. É para movimentos suaves, lentos, sutis,e de pura curtição. O que menos importa é se ocasal é iniciante ou avançado, se conhece trêsou duzentos passos. Ser simples é o grandedesafio. O belo invariavelmente está nas obrasdesconcertantemente simples. Como dizia FredAstaire, “tem que parecer que é fácil”. Aqueletipo de música é também algo que se odeia ouse ama. Nosso repórter especial Rubem MauroMachado, por exemplo, não gosta. Eu adoro.Interpretar um som lento, que se esvai comnossos delírios, é o grande barato. É essa di-versidade de sentimentos que torna as coisasinteressantes e sem elas o mundo seria muitoenfadonho.

Antigamente, quando professor de dançaera raro e visto até como exótica curiosidade,as pessoas aprendiam a dançar só nos salõesde bailes ou nas célebres reuniões dançantesdomésticas, que tiveram seu apogeu nos anos60. Sou daquela geração de dançarinos. Fuiconhecer escola de dança algumas décadasdepois e quase por acaso, como vizinho daMadame Poças Leitão, em Santo Amaro.Lembro-me das suas aulas no Colégio PueriDomus, fazendo o baile rodar com energia,rápido. Hoje, quando vejo nossos salões con-gestionados, com muita gente dançando semsair do lugar, sinto uma grande saudade dosensinamentos da Madame. E acho uma penaque os professores que não obrigam seus alu-nos a circular não tenham conhecido ela. Le-variam com certeza uma grande bronca, por-que a Madame sabia como fazer um bailemuito bom.

No passado, o aprendizado espontâneo,empírico, brotava da observação dos dançari-nos mais habilidosos e criativos. Eles,involuntariamente, ditavam os padrões, copi-ados por nós, seus admiradores. Mas não ha-via essa chatice de hoje de “certo” e “errado”,em classificações imaginadas por alguns su-postos e auto-proclamados “donos da dan-ça”, que tentam o tempo todo engessá-la emdogmas. Alguns por falta de reflexões, outrospor desconhecimento do que é a arte de ensi-nar. Além daqueles que operam intencional-mente, querendo criar “verdades” para delas

tirar proveito como forma de dominação.Compete ao aluno não abdicar de sua perso-nalidade, ser inteligente e não se deixar escra-vizar. Nas aulas, manter respeito ao profes-sor e fazer tudo direitinho, como é pedido.Não haveria sentido em estar lá e agir de outraforma. Já nos bailes, ser consciente dos seuslimites e expressão corporal. Aplicar só o quegosta e esquecer o que acha feio ou lhe causadesconforto. Fazer por fazer, para mostrarque sabe? Que bobagem! O foco não está nospassos, rodopios ou trabalhos de braços, mes-mo que sejam complexos, mas na percepçãodo prazer e da emoção. Fred Astaire me fasci-na não apenas por sua impressionante técni-ca, mas principalmente porque em sua dançatransparece esse prazer. Não adianta ser alta-mente técnico, mas frio. No balé clássico, porexemplo, isso é vital.

Sou convicto defensor das academias dedança. Já afirmei isso muitas vezes neste espa-ço. Mais do que úteis e interessantes, acho quesão indispensáveis para qualquer um que pre-tenda dançar bem. Além disso, são excelenteslaboratórios de criatividade. Mas temos quecolocar na cabeça que nenhum professor é donoda dança e da verdade. Ninguém está credenciadoa exercer função de juiz, assumindo posturas desenhor da palavra final. Ninguém pode afirmartaxativamente “é assim”. Isso é autoritarismo earrogância. O correto e elegante seria dizer “façoe gosto assim, mas a escolha será sempre decada um”. A propósito, esta é uma das razõesque me tornaram refratário a concursos de dan-ça. Recusei sistematicamente dezenas de convi-tes para ser jurado, inclusive com ofertas decachês. Só não misturo minha opinião pessoalcom o trabalho de repórter e o dever do jornal deinformar.

O papel do professor é dar base técnica aoaluno. Indicar-lhe os fundamentos de cada mo-dalidade. Abreviar seu caminho. Passar-lhe asdicas que levaria muito tempo para descobrirsozinho, ou talvez jamais descobrisse. Só isso.O resto é com cada dançarino. Cada um devedançar com sua própria personalidade e nãotentando ser espelho do professor. Cada pes-soa carrega também aquilo que os norte-ameri-canos chamam de “body language”, a lingua-gem do corpo, que auxilia na fala. Os japone-ses se curvam, os italianos usam as mãos, es-ses tipos de atitudes. Acho absurdo querermudar a natureza de cada povo. No tango étabu rebolar. Ora, os argentinos não rebolam,mas nós brasileiros, sambistas de nascimento,fortemente influenciados pela cultura africana,rebolamos. Então me controlo dentro do acei-tável e do possível, mas meu tango vai ter sim

sotaque brasileiro, gostem ou não os puristas(geralmente ruins de samba).

Então, quando a eventual parceira estra-nha e reage com ironia a um simples giro ou aqualquer novidade acrescida ao passinho pa-drão, isso incomoda porque mostra sua estrei-ta capacidade de discernimento do que é o atode dançar.

Dançar significa ir além. Improvisar, criar,surpreender, desafiar as regras do senso comum.Superar limites. Por isso vem crescendo o nú-mero de pessoas portadoras de deficiências físi-cas e até mentais que descobrem na dança umaforma de superação, alegria e realização.

Outro dia fiquei indignado ao saber de umepisódio. Um amigo querido tinha desistido dotango porque certa pessoa maldosamente feriusua auto-estima. Ela teria comentado, num bai-le: “Você está dançando tudo, menos tango”.Ora, talvez o “tango” deste encanto de senho-ra, cujo nome juro que desconheço, e faço ques-tão de continuar desconhecendo, seja meramen-te um balaio de regras. Certamente é tudo, e sóisso, que ela tem na cabeça e nos pés. Regras,regras, regras. Nenhuma criatividade e indepen-dência. Deve ser daquelas chatas, ou chatos,que passam uma semana fazendo cursos e visi-tando milongas em Buenos Aires e voltam vo-mitando conceitos até sobre a luz do salão.Prosa, sinceramente, que ninguém agüenta mais.Como faz falta aquele remedinho chamadoSemancol...

Se a dança estiver emparedada por estere-ótipos não é arte, porque arte é acima de tudocontravenção, quebra de regras e de padrões.O tipo de pessoa citada acima age e pensacomo se dança fosse um jogo de futebol. Nãopode isso, não pode aquilo. Só falta um juizde apito na boca no meio da pista. Haja saco!Por favor, em dança a única coisa que nãopode é agir fora da música. Dança é interpre-tação corporal da música. Logo, quem dançacomo surdo não está interpretando coisa al-guma, apenas exibindo passos. E quem nãocria, não ousa, por mínimo que seja (não va-mos cair no outro extremo que é o exageroridículo), é o que chamo de burocrata de sa-lão. Faz tudo direitinho, ainda que nem sem-pre na hora certa, mas sem brilho.

Repetindo, é fundamental ter ouvido. O restoé papo furado. Não só pode, como se deve ten-tar tudo, ousando qualquer adaptação. Trans-gredir, porque arte é transgressão, ou então nãoé arte. Não foi de outra forma que IsadoraDuncan, a deusa dos palcos, revolucionou a dan-ça moderna. E a dança, mesmo como mera di-versão, é sempre e em qualquer circunstânciauma forma de expressão artística.

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Começa a circular em setembroo jornal “Dance Campinas”

Jornal pioneiro na dança de salão brasileira,criado em 1994, Dance completa nestejulho 11 anos. A comemoração será na

Milonga de Gala, dia 13 de agosto, sábado, nosalão nobre do Club Homs, na Avenida Paulista. Obaile, sempre anual (este é o segundo) é da trípliceparceria Confraria do Tango-jornal Dance-CostaCruzeiros, com organização executiva do casalThelma-Wilson Pessi. A comemoração, tradicio-nalmente em agosto, tem duas explicações: o jor-nal começou bimestral, com a primeira edição indi-cando julho-agosto; e nestes anos todos, sempreem julho, o jornal é convidado do Festival de Dan-ça de Joinville. Em outros anos Dance festejouseu aniversário com festas no Avenida, Zais, VilaMaria (Décio e Jan), Icaraí e Casa do Sargento.

O Dance Campinas é a realização de um

Apartir de setembro Campinas terá seupróprio jornal Dance, edição regionalcom predominância maciça do noticiá-

rio local. Será o Dance Campinas, editado pelajornalista Luiza Bragion, com suporte editorialde Milton Saldanha. Luiza, recentemente for-mada, é editora de programas na TV Unicamp epraticante amadora de dança de salão, especial-mente tango.

O Dance Campinas vai abranger todas asmodalidades de dança. Seu visual será idênticoao do “pai”, mantendo inclusive os mesmostítulos das colunas tradicionais, como Levezado Ser, Compasso do Leitor, Dicas de Leitura,Dance Sugere, Lente do Dance e outras. O Edi-torial, na página 2, será o mesmo para os dois

jornais ou exclusivamente sobre tema local, va-riando em cada edição. Reportagens especiais,notas, fotos e ilustrações, em alguns casos atécapas, sempre por critério de importância e in-teresse do leitor, terão aproveitamento nos doisjornais. O nascimento do “filho” terá tambémum importante reflexo direto na edição nacio-nal: o aumento significativo do noticiário sobrea dança na região de Campinas, formada por 19municípios. Haverá intercâmbio permanente eestreita ligação entre as duas edições. Os fecha-mentos serão em datas próximas, sempre quepossível nos primeiros dias de cada mês, paraotimizar o aproveitamento das matérias e atua-lização.

A estratégia de lançamento do Dance Cam-

pinas respeitará etapas, sem pressa. O jornalcomeçará bimestral (portanto uma edição a cadadois meses), durante este ano. Passará a mensalem 2006, tão logo os editores sintam a respostado mercado. Sua tiragem (número de exempla-res impressos) ainda está sendo estudada, e es-tará sempre na Internet, integral, ao lado da edi-ção nacional. A entrada de uma nova edição nãoexclui as anteriores, que podem ser consultadas.

Os anunciantes que programarem os doisjornais em breve terão as vantagens da tabelaconjugada, que prevê descontos especiais, alémdos descontos progressivos já praticados na ta-bela do Dance nacional. O desconto progressi-vo significa que fica menor o custo do centíme-tro quadrado quanto maior for o anúncio.

Dance completa 11 anossonho das edições regionais regulares. Surgiu como lançamento das edições especiais sobre Curitiba,ABC e Cuba. Servirá de piloto para o eventuallançamento de novas edições regionais, inclusiveem outros Estados. A primeira edição do DanceCampinas terá o formato daquelas três, ou seja,apresentará um panorama geral sobre as váriasmodalidades de danças praticadas na região. A par-tir da segunda edição entrará o noticiário normal.

Nestes 11 anos, até agora, foram produzidas 119edições regulares, além das especiais sobre Festival deJoinville, Curitiba, ABC, Dançando a Bordo-1 (navioCosta Tropicale), Dançando a Bordo-2 (navio CostaVictoria) e Cuba. Os encartes especiais (de 4 páginas)foram sobre o I Cruzeiro Dançante ao Prata (1994,navio Eugênio Costa), roteiros de Sugestões de lugarespara dançar e sobre dança do ventre.

A inserção das edições completas na Internet,incluindo anúncios e sem nenhum custo ao leitor,ampliou consideravelmente o alcance do jornal, cujatiragem nunca é inferior a 10 mil exemplares, tam-bém distribuídos gratuitamente. A distribuição émaciça em São Paulo e no ABC, mas chega também,em maior ou menor quantidade, conforme os temasda pauta, ao Rio de Janeiro, Campinas, Santos, SãoJosé dos Campos, Piracicaba, Florianópolis,Curitiba, Porto Alegre e outras cidades.

Nos 11 anos Dance realizou mais de umacentena de viagens, pelo Brasil e exterior, co-brindo os mais diversos eventos de dança. Osdois extremos destas viagens foram a Bienal deDança de Lion, na França, reconhecida mundial-mente, e o Festival de Salete (SC), o menor doBrasil. Convidado pela Havanatur, empresa ofi-

cial de turismo, no final do ano passado Dancepassou com dois repórteres 16 dias em Cuba.

A convite da Costa Cruzeiros, é promotor edivulgador oficial do Dançando a Bordo, dirigi-do por Francisco Ancona, com coordenação ar-tística de Théo e Mônica. Este hoje é o princi-pal evento anual do jornal.

Fez ainda diversas parcerias, como no recen-te III Salão Rio Dança, com a Agenda da Dança deSalão Brasileira, de Marco Antonio Perna.

É também extensa a lista de homenagens,troféus, placas, medalhas e diplomas recebidaspelo jornal e seu editor em todo o país e até noexterior, como reconhecimento, segundo osoutorgantes, ao pioneirismo, qualidade editori-al, combatividade, postura ética e incansável es-forço pela promoção da dança.

Jornalista Luiza Bragion

Veja em www.jornaldance.com.br

Completo na Internet, sem custo adicional

Anuncie5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012 Foto: Milton Saldanha, Arquivo/Dance

Daniel e Mariana retornamcom intensivo de tango

O argentino Daniel Oviedo e a brasileira MarianaCasagrande chegarão em São Paulo dia 7 de agosto,para comandar curso intensivo de tango a partir de 8de agosto, com exclusividade no SpaçoArt, ItaimBibi. O trabalho será dividido em duas etapas: a pri-meira, curso intensivo até dia 12, com caminhada egiros, ganchos e cortes, tango milonguero, figuras parashow, tango fantasia. A segunda etapa será dias 13 e14 de agosto, com workshops de tango, vals e milongatraspie. O casal vem de longas temporadas pelo exte-rior, de cursos e shows. Atualmente trabalham emBuenos Aires no elenco da Michelangelo, famosacasa de shows de tango. Daniel e Mariana são consi-derados destaques do tango internacional. Rua Rena-to Paes de Barros, 34 Tel. 3168-1131.

Pra que esperar...Country• Partner Dance • Country in line• Line dance • Aéro country

Casal e linha

Sertanejo VanerãoArrasta-pé Caipira/Sertanejo

Sérgio Alves & Anna Calefi

Centro de Dança Jaime AroxaRua Cons. Furatado, 1003-3ºandar-Sl.13 – Liberdade - Tels:3208-5552/6947-4850Av. Vereador José Diniz, 4014 – Campo Belo – Tels:5561-5561/5561-2662Dançare Espaço de DançaRua Dr Elísio de Castro, 45 – Ipiranga – Tel:5063-3852Núcleo de Dança Stella AguiarAv. Jurema, 495 – Moema – Tel 5055-9908Telesp ClubeRua Maestro Cardim, 642 – Bela Vista – Tel:3549-7987Rancho do SerjãoAv. Pedroso de Moraes, 1008 – Pinheiros – 9815-0789 – 3815-0789

4 Julho/2005

III Salão Rio Dança Agenda da Dançade Salão Brasileira

Uma semana intensa, pra ninguém botardefeito: mais de 60 dançarinos, profissionais e amadores, vindos dos mais

distantes pontos do Brasil, do Acre ao Rio Grandedo Sul, participaram com talento, alegria, vontade,amizade, habilidade, descontração e garra das ofi-cinas - ministradas por destacados professores dosmais diferentes ritmos - do III Salão Rio Dança,realizado no Rio de Janeiro, de 3 a 9 de julho.

Os trabalhos foram abertos no domingo, dia3, com as boas vindas de Marco Antonio Perna,editor da Agenda da Dança de Salão Brasileira eorganizador do Salão, e de Milton Saldanha, edi-tor do jornal Dance, apoiador e co-patrocinadordo evento. Luis Florião falou sobre a Andanças(Associação Nacional de Dança de Salão), afir-mando que “dentro de cinco anos teremos noBrasil uma nova visão da dança de salão”. Ale-xandre Melo descreveu sua experiência à frenteda ACADS (Associação Catarinense de Dançade Salão), que em pouco mais de seis anos conse-guiu botar a dança de salão no mapa cultural da-quele Estado. Jaime José relatou os três anos deatividades da Associação de Dança de Salão daZona Oeste do Rio de Janeiro, que hoje congrega26 academias. E Gracinha Araújo, de Curitiba,informou sobre o pioneiro curso de pós-gradua-ção de dança de salão existente numa universida-de paranaense, a Famec, e que reúne 34 alunos.

Pedagogia e ritmosO ponto alto da tarde foi a primeira oficina,

de metodologia, ministrada pela professoraRachel Mesquita, especialista no ensino da dan-

Rubem Mauro Machado

Uma semana de diversãoe aprendizado

ça a crianças. Com verve, intensidade e muitohumor, ela hipnotizou a platéia durante duashoras, mostrando que para ensinar é preciso teruma visão de mundo, sempre com a preocupa-ção de se transformar o aprendiz em sujeito enão em objeto. Muitas pessoas lamentaram nãohaver mais professores de dança na platéia parausufruir das preciosas lições da mestra.

Ao longo da semana, de manhã e à tarde, otempo foi escasso para as oficinas de samba degafieira, bolero, salsa, tango, lambada-zouk, sam-ba no pé, forró, rock, forroda e soltinho, minis-tradas por feras como Jimmy de Oliveira, ÉricoRodrigo, Kilve Costa, Marcio Carreiro, RenataPeçanha, Sheila Aquino, Luis Florião, MauroLima, Solange Gueiros e Cláudio Affonso. Atra-ções especiais foram as oficinas de movimentospara show, de Alex Carvalho, e de percussãocorporal, com Bruno Barros. No primeiro dia, àtarde, Milton Saldanha foi sabatinado pelosparticipantes sobre diversos temas ligados àmídia de dança. Comentou episódios do jorna-lismo e deu dicas para quem deseja divulgar seustrabalhos.

Como ninguém é de ferro, todas as noitesforam dedicadas a bailes em locais variados, cul-minando com o baile-show de encerramento naacademia Jimmy de Oliveira, em que diferentesduplas e grupos comprovaram o alto nível que adança de salão atingiu em nosso país. De tudorestou um gosto de quero mais. Mas como disseum participante do interior de São Paulo: “apren-di muito e fiz novos amigos; ano que vem estoude volta”.

O clima de amizade e descontração predominou no Rio Dança, que encerrou a última aula com animado coquetel e muitos clics para fotos.

Carlinhos de Jesus e Maria Antonietaprestigiam o Baile de Encerramento, na aca-demia Jimmy de Oliveira.

Renata Peçanha, sempre em grande forma,revela os segredos da lambada-zouk.

Ismael Campos,72 anos, e Maria José, 59,destacaram-se na turma dos “menos jovens”pela disposição em todas as aulas. Paulistasde Santo André, cidade integrante da regiãoindustrial do ABC, casados há 42 anos, paisde duas filhas, eles fazem aula de dança hácinco anos. Souberam do Salão pelo Dancee adoraram a experiência: “é muito impor-tante receber informações novas” diz ele.Qual o segredo de tanta vitalidade? “É tersempre trabalhado muito” diz com um sor-riso o aposentado, ex-metalúrgico da Ford

Os cariocas João Luna, 22 anos, e CarulineMezzavilla, 21 integravam a turma da JovemGuarda, de que fazia parte também MarianeAzevedo, de 25 anos. Estudante de veteriná-ria e na dança aluno do Jimmy, João partici-pou do Salão pela primeira vez, arrastadopor Mariane, sua namorada, e disse ter ado-rado a interação com gente de outros esta-dos: “trazem coisas novas, como a forroda,que nasceu em São Paulo, criada por Solan-ge Gueiros, com isso há uma interação im-portante.” Mariane, arquiteta e dançarina daCompanhia Marinho Braz, esteve no eventodo ano passado e acha que ele é imperdível.“Podem contar com nós três aqui no ano quevem”, confirma Caruline

Rachel Mesquita fez palestra crítica e polêmica,mexendo em questões cruciais do ensino de dança.

Fotos: Milton Saldanha

5Julho/2005

III Salão Rio Dança Agenda da Dançade Salão Brasileira

Sheila Aquino empolgou, com seu talento e simpatia, nosamba no pé e floreios para damas.

Jimmy de Oliveira, com apurada técnica, ensinou novos erefinados passos de samba.

Solange Gueiros, criativa, vem difundindo pelo Brasil aforroda, versão cabocla da roda de salsa.

Márcio Carreiro trabalhou o tango como um artesão, pas-sando a consciência estrutural da dança.

Bruno Barros mostrou a pouco conhecida arte da percussãocorporal e conquistou os alunos.

Luís Florião, sempre elétrico e simpático, fez da aula deforró um dos momentos mais alegres.

Carlinhos de Jesus de mestre sala, no espetáculo de palcoque emocionou a galera do Rio Dança.

Érico Rodrigo encanta com seu bolero elegante e criativo.Kilve Costa faz todo mundo sacudir o esqueleto nas aulasde salsa e zouk.

Mauro Lima, a fera do rock, reafirmou as delícias de umritmo que existirá sempre nas pistas.

Cláudio Affonso comandou o eterno soltinho, base paraoutras coreografias.

Alex Carvalho trabalhou desafiadores movimentos para shows.

Veja mais sobre o III Salão Rio Dança pela Internetwww.dancadesalao.com/salaoriodanca

Foto: Marco Antonio Perna

Fotos: Milton Saldanha

6 Julho/2005

Av. Vereador José Diniz, 4014 – Campo Belo – Tels. 5561-5561 / 5561-2662R. Marambaia, 31- - Casa Verde – Tel. 3961-1103R. Conselheiro Furtado, 1003/sala 13 – Liberdade – Tel. 3208-5552R. Jacy Teixeira de Camargo, 940 – Campinas – Tel. (19) 3229-1770

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Tango B’Aires,a Milonga de São Paulo

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Conheça também nossas milongas(bailes de tango) aos sábados

Informações 5575-6646 ou 9258-5270

Com Omar ForteProfessor formado pela Universidad del Tango de Buenos Aires

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Com outros ritmos nos intervalos

Aos domingos14 de agosto • 18 de agosto

16 de outubro • 20 de novembro

Festival de Joinvillereunirá 196 grupos

A23ª edição do Festival de Dança deJoinville começará dia 20 de julho e seestenderá até dia 30, com espetáculos

de gala, noites especiais e competitivas, cur-sos e oficinas em diversos locais da cidade,palcos em praças, shoppings e empresas, de-bates, talk show, mostra de vídeos de dança,concurso de vitrines no comércio, Feira daSapatilha com 62 expositores, e muitas ou-tras atrações. Além da competição principal,com 196 grupos (de 16 Estados e da Argenti-na) e 255 coreografias, há também a Mostrade Dança Contemporânea, com cinco grupose oito coreografias, e a Mostra CompetitivaMeia Ponta, para crianças. Durante o períodoa cidade fica totalmente voltada para o festi-val e suas ruas se enfeitam com grupos dejovens bailarinos por todos os lados. À noite,por exemplo, todas as boates e principais ba-

res e restaurantes lotam. No total, passamcerca de 50 mil pessoas pela cidade, que setransforma na capital brasileira da dança. Ofestival é um dos maiores do mundo, com maisde 4,5 mil bailarinos. As duas grandes atra-ções deste ano serão o balé polonêsMazowsze, abrindo o evento dia 20, e a RaçaCia de Dança, na Noite de Gala do dia 25. Dia30 acontece a Noite dos Campeões, quandose apresentam todos os vencedores das diver-sas categorias e recebem seus prêmios. O fi-nal é sempre apoteótico, com alguma surpre-sa para emocionar o público e participantes.Os interessados em conhecer esta grande fes-ta da dança devem fazer reserva com antece-dência. A cidade tem muitos hotéis, alguns degrande porte, mas todos ficam lotados. O jor-nal Dance há 10 anos é convidado e cobre oFestival, como acontecerá novamente.

Ballet Mazowsze, da Polônia

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7Julho/2005

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Música ao vivo, DJ e animação total. Mas também romantismo.Ligue para saber as vantagens de comemorar

seu aniversário conosco.

O melhor lugar para fazer novos amigos.E encontrar os antigos.

Todos os sábados (tarde e noite), segundas, quintas e sextas.Consulte programação e bailes temáticos.

Aulas de dança

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DireçãoCarlos Garcia

Relações PúblicasHumberto Miranda

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Sexta-feira é dia de dançar.Que tal o Baile da Dançata?

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Todas as sextas, das 20h às 3h.Dançarinos, DJs e serviço de bar.

Sextas Especiais22/7 – Turma do Pagode, Sampa Crew, Canto Pixaim, Doce Encontro.29/7 – Doce Encontro, Privilégio, Ed+05/8 – Jeito Moleke e Doce Encontro12/8 – Fundo de Quintal, Almir Guineto e Nova Morada.19/8 – Pixote e Doce Encontro.26/8 – Boka Loka e Doce Encontro.

Julho e AgostoTodas as quintas zouk (com aulas)

O sábado mais eclético de São Paulo (com aulas)

13 de agostoNo Salão Nobre do Club Homs

Milonga de Gala

Confraria do Tango

6914-9649 (com Thelma ou Wilson, horário comercial) Ingressos limitados

Aniversário de 11 anos do jornal Dance

O Bailedo Ano

8 Julho/2005

Carol, a história de uma arrebatadora paixãoA argentina (quase brasileira) Carolina Udoviko, a Carol, vai se mudar emagosto para a França. Lá montará um novo Tango B‘Aires, que agora setorna internacional. Carol é uma maravilhosa bailarina. Sua paixão pelotango surgiu de repente e de forma arrebatadora. Irreversível. Para sempre.

Quem conhece Carol, 29 anos, na certidão de nas-cimento Carolina Udoviko, e sua dan-ça, não vai acreditar: durante vários anos

ela odiou tango. Não suportava ouvir, e menosainda dançar. Um pouco mais adiante você vaisaber a razão.

Ela vai se mudar de São Paulo para Dijon,na França, em agosto próximo. Vai abrir lá oTango B‘Aires, misto de academia de tango comcasa de dança (milonga). Exatamente como fezcom Omar Forte em 2002, algum tempo depoisde ter se mudado, em 1999, de Buenos Airespara São Paulo. O Tango B‘Aires brasileiro vaicontinuar, só que agora sob o comando exclusi-vo do Omar. Como pretendem manter contatopermanente, inclusive com vindas periódicas deCarol para ministrar workshops e rever os ami-gos, e também com idas de Omar à França coma mesma finalidade, a marca agora passa a serinternacional. Haverá o Tango B‘Aires Brasil eo Tango B‘Aires França. Mais chic impossível.

Carol, com seu rosto de beleza angelical, arde criança que no tango se transfigura no de mu-lher fatal, é favorecida por um corpo esguio, alon-gado. Domina extraordinária técnica do tango, éuma artista completa. É impossível, de avança-dos a leigos na matéria, alguém não se encantar aovê-la dançar, seja no palco, num centro de pista,ou mesmo numa rotineira demonstração de aula.É impossível não se amar seu tango. Ou invejar,quem sabe, por admiração explícita ou secretafraqueza. Por isso mesmo, nestes seis anos emque trabalhou em São Paulo, raramente alguémconversou sobre tango sem fazer, mais cedo oumais tarde, algum tipo de referência a ela.

Havia o ódio pelo tango, que aos 21 anos setransformou em paixão de repente, num domingo,durante uma festa, nada mais, nada menos, que nocélebre Torquato Tazzo, em San Telmo, o bairroboêmio de Buenos Aires, de Gardel, reduto dasgrandes celebridades de várias épocas e símbolo destamúsica e dança. Um tanguero cheio de pose, armênio,nem argentino era, chamou Carol para dançar o bá-sico e ela foi, deslizando com extrema facilidade,como se aquilo fosse natural no seu corpo. Carre-gando um brilho no olhar e uma feliz revelação a siprópria, como quem acorda de um sono profundo edescobre o que deseja para sua vida: dançar!

Para entender a rejeição que até ali represarasua vocação artística é preciso voltar alguns anosnesta história e entrar nos enfumaçados restauran-tes e cafés de lustres no teto e cores sombrias davelha noite portenha. Vamos encontrar uma se-nhora tocando piano – tango o tempo todo, LaCumparsita repetida a pedidos incontáveis vezes– e ao lado uma garotinha entediada balançando aspernas na cadeira alta para seu tamanho. A garoti-nha é Carol. A pianista sua mãe. Professora e pia-nista, assim ganhava a vida, sem ter com quemdeixar a menina. Para Carol aquilo tudo era umagrande chatice, que tinha que suportar paciente-mente. Durante anos tampou os ouvidos aos pri-meiros acordes de La Cumparsita. Durante anosnutriu ódio ao tango que lhe roubava as atençõesda mãe e as horas da infância, intermináveis horas.

Nunca imaginou que o trauma pudesse seapagar num clic mágico e entregar sua alma numdelírio de paixão pelo tango. Como dizem ospoetas, estava escrito nas estrelas, e assim foi.

A caminhada seguinte vai ser por las calles em

busca dos grandes mestres que lhe abririam as por-tas para o conhecimento técnico. Mingo e EstherPugliese, Rodolfo e Glória Dinzel, Martha, Nancye Damian, e muitos outros. Estamos em 1966.

Sua facilidade para aprender édesconcertante. Olha, e já faz. Nem seus pro-fessores conseguiam acreditar. Como seu corpojá fosse parte daquilo. Vejam então o que é aconexão música e dança. Ali no corpo já forma-do de mulher estará sempre a menina sentadinhaao lado do piano, ouvindo tango. Nas aulas co-nhece todas as músicas, todos os inícios, todasas pausas, todos os finais, todos os composito-res das mais diferentes escolas e épocas. Quan-do começou a dançar foi apenas o encontro docorpo com uma música que já estava impregna-da em seus sentidos. Um idioma que cresceuouvindo, só faltava falar. Então a gente começa adesconfiar que o ódio não era ódio, mas umamaneira as avessas de amar o tango.

Mais do que se pensa. Não contente eminterpretá-lo fisicamente, vem dedicando-se àsartes plásticas (forma-se neste ano pelaPanamericana), fazendo pinturas e colagens. Seutema predileto? E precisa dizer?

Essa facilidade também não caiu do céu,nem o tango era sua estréia em dança. Carol játinha estudado piano no Teatro Colón, fez umpouco de balé clássico, muito jazz e dança fol-clórica, e também contemporâneo, mas até aísempre como amadora. O detalhe é que a partirdo segundo dia de aula começou a freqüentar asmilongas e já a bailar com os tangueros. Nãoparou mais, ia todas as noites. Passou a consul-tar publicações especializadas e a experimentarprofessores e lugares de dança. Saia de uma es-cola e ia para outra, e assim o dia todo. “Entreaulas e bailes – recorda – eu ficava das 10 damanhã às 10 da noite sem parar de bailar”. Pa-rou de trabalhar (mexia com arquitetura de mó-veis), desentendeu-se com a família, que nãoaceitava aquilo. Sem grana, e querendo fazeraulas, tornou-se assistente de Dinzel. Compra-va sapatos, vestia-se a caráter para o tango. “Eusaia nas ruas com aquelas roupas e as pessoasme olhavam com espanto”, conta. Essa febredurou pelo menos um ano.

Conheceu Omar Forte nas aulas com Dinzel.Tornaram-se parceiros e em 1998 montaram oprimeiro estúdio, no bairro de Almagro. Um anodepois se mudaram para São Paulo, convidadospor Norberto, o Pulpo, que fundara o Clube doTango, num sobrado da rua Sarutaiá, Jardins.Ficou inesquecível o espetáculo, Uma Noite emBuenos Aires, que montaram no antigo Scandal,hoje Ópera São Paulo.

Em 2002 nasce o Tango B‘Aires, misto deacademia, milonga e casa de eventos. Carol e Omar,com a assistente Stella Bello, conseguem formarum grupo fiel de alunos e freqüentadores, mon-tam shows memoráveis e milongas que em certasnoites lotam. Consolidam, enfim, o nome. Hoje éuma das grandes academias de tango do Brasil.

A história de Carol agora faz parte tambémda história do ainda pequeno, mas apaixonado,tango paulista.

Sorte dos tangueros de Dijon e Paris, quenão fica longe. Aqui vai deixar muitas saudades.E como.

Milton Saldanha

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9Julho/2005

Ângela Caruso (Quintal de São Francisco) eAndréa Temerário (Órion Saint Germain),entidades de proteção dos animais, fizeram obaile Soltando os Bichos, para levantar re-cursos para manutenção de centenas de ani-mais abandonados mantidos por estas e ou-tras ONGs. O evento contou com o apoio doCentro de Dança Jaime Arôxa, que mandouuma equipe personal e outra de shows, e tam-bém do jornal Dance. Participaram do showRobson Gomes, Denis Rodrigues, SimoneBellomo, Herbeth Pinheiro, Daniela Correa,Erick Hespanha, Samira Lima, José CarlosSouza, Rose Santos e Antonio Carlos.

Soltando os Bichosteve apoio do CDJA

Escritor Ivan Serravai contar o baile

O escritor e poeta argentino Ivan Serra, radi-cado em São Paulo, vai fazer palestra intitulada“O Baile de Tango”, com auxílio de rico acervo deimagens (abrangendo o período de 1918 a 2005)sobre a história do tango e do baile de tango,passando por seus grandes intérpretes e compo-sitores, famosos e outros menos conhecidos. Serána Dançata, Itaim Bibi, dia 23 de julho, sábado,das 20:30 às 22:30. Depois da palestra haverácoquetel e milonguita, até 3h. Ivan Serra, além depesquisador, é um elegante intelectual dedicadointensamente à promoção da dança e da música.Em 2004 foi premiado pela Academia Rioplatensede Letras. Por tudo isso, trata-se de encontroimperdível para pessoas interessadas não apenasem passos, mas também nas raízes culturais queexplicam a dança em suas diversas manifesta-ções. A Dançata, da bailarina Alcione Barros, ficaquase no final da rua Joaquim Floriano, 1063.Recomenda-se fazer reserva. 3078-1804.

Carioca Club faz parceriapioneira com a Zouk Lou.w

OCarioca Club, tradicional casa de ale-gres ritmos brasileiros e internacionais,sob a direção de Carlos Garcia, acertou

parceria com a primeira banda brasileira especi-alizada em zouk, a Zouk Lou-W, de altíssimaqualidade e dirigida pelo maestro Manoel Cor-deiro. A banda se apresenta em quase todas asquintas no palco do Carioca, oferecendo umverdadeiro baile-show que sacode a casa, compista lotada. A parceria inclui a intensa partici-pação do professor Philip Miha, já consagradona dança como um dos expoentes do zouk. Philipministra aulas semanais no Carioca.

Manoel Cordeiro explica que “o zouk éum ritmo originário do Caribe, mais precisa-mente das ilhas de Guadalupe e Martinica,mas apresentado pela banda Zouk-Lou.W comuma linguagem própria, que agrega ingredien-tes rítmicos da Amazônia, como a guitarradaribeirinha, levadas de carimbo e elementospercussivos da lambada, cujo resultado é umafusão muito interessante”. O maestro, que éparaense, pesquisou mais de dez anos. Eledestaca também a qualidade vocal de CarlaMaués, “que desperta emoções calientes noscorpos e mentes”.

A banda é integrada por Manoel Cordeiro(maestro e produtor), Carla Maués (cantora),Simone Moralez (produtora e assistente de di-reção), Helena Miranda (cantora), Paulinho

Vanucci (cantor), Carlinhos (guitarra), Washing-ton (baixista), Nenê (bateria), Caio (percussão)Zé Maria (teclado) e Marli Sanches (direçãogeral). 6331-1813 / 8275-8533 ou 9106-4663.

Corpo faz 30 anose inicia temporada

Grupo Corpo, de Belo Horizonte, inicia atemporada brasileira de 2005 comemorando seus30 anos. A estréia será no Teatro Alfa, em SãoPaulo, de 10 a 21 de agosto. O roteiro incluiainda Rio, Belo Horizonte, Brasília e Porto Ale-gre. A peça é “Onqotô”, com música de CaetanoVeloso e José Miguel Wisnik. Coreografia deRodrigo Pederneiras. Haverá tambémreapresentação de “Lecuona”, com trilha musi-cal recolhida da obra do cubano Ernesto Lecuona.

Ninguém paga noPanorama Sesi

Panorma Sesi de Dança 2005, no teatro daAvenida Paulista, mostra 11 espetáculos entre19 e 24 de julho. Além de 8 atrações de SãoPaulo, o evento traz o grupo Quasar, de Goiânia,e a Companhia Será Q, de Belo Horizonte, queapresenta o inédito “Homens”, de Rui Moreira.A entrada é franca.

Vitrine da Dança, na Galeria Olido, comaulas e bailes gratuitos aos sábados, coorde-nados pela bailarina Luciana Mayumi, dogrupo Vitor Costa, recebeu a célebre Bandade Pífanos de Caruaru. Chegou a levantarpoeira do chão.

Além disso...Sara Fernandes, do ABC, comemora seu ani-versário e também os dois anos da sua aca-demia, dia 16 de julho, com dois bailes(matinê e noite) no Instituto de Artes Core-ográficas, na Av. Portugal, Santo André.

Baila Floripa passará por mudanças a partir do pró-ximo ano, segundo Alexandre Melo, presidente daACADS – Associação Catarinense de Dança de Sa-lão - que participou, com sua esposa Rosita, tambémda diretoria da entidade, do III Salão Rio Dança. OEditorial da edição de junho do Dance, que sugeremudanças no evento para melhorar sua qualidade,coincidiu, segundo Alexandre, com reuniões que jávinham sendo feitas na ACADS justamente sobre aquestão. A preocupação é tão sereia que implicaráaté em reforma do estatuto.

Theo e Mônica, coordenadores artísticos doDançando a Bordo, fizeram audição em SãoPaulo para selecionar dançarinos para a pró-xima temporada dos navios da Costa Cruzei-ros. Os casais serão contratados para perío-dos de dez a quinze dias. Para o Dançando aBordo, que começa dia 28 de janeiro, em San-tos, as equipes de professores e personaldancer já estão formadas. Uma das novidadesé a entrada do country, que com certeza vaiempolgar.

Forró arretado na Vitrine

Cia Corpo em Cena reuniu grande público e foi aplau-dida em pé no Novo Teatro Gazeta, na AvenidaPaulista, na remontagem do espetáculo “Cinderella”,com coreografia de Luis Ferron. Dançaram AnaPaula, Andréa de Pala, Bárbara Forcenito, EduardoMartins, Ataliba, Fábio Reis, Ivan Luiz, MarianaGrifo, Priscila Paoli e Rejane Silveira. A primeiraparte foi com dança contemporânea, “Madre Sam-ba”, com a criadora e intérprete Andrea de Paula.

Cia Terra, Jardins, fará o Baile da Fralda,dia 23 de julho. 3051-4550.

Alexandre e Tracy, de Porto Alegre, apresenta-dos na capa do Dance de junho em exibição noBaila Floripa, arrasaram no Baile de Encerra-mento do III Salão Rio Dança, na academiaJimmy de Oliveira. O casal sabe tudo de dança,principalmente na salsa. O público ficou impres-sionado e aplaudiu freneticamente. Estão, comcerteza, entre os três maiores casais salseros deshow do Brasil.

Carolina da Mata fará palestra e aula de in-trodução ao flamenco, no Núcleo StellaAguiar, em Moema, dia 24 de julho, à tarde.Detalhe: é de graça.

CDJA-Zona Norte fará domingueira dia 17 de ju-lho, das 16h às 21h. Tel. 3961-1103.

Renato Mota vai dar curso de Dança Terapia noPasso de Arte, em Indaiatuba (SP), entre 16 e18 de julho.

Margareth Kardosh e Vitor Costa seguiram para a Fran-ça, para mais uma rodada de festivais e shows. Retornamdia 5 de agosto e garantem que desta vez estarão naMilonga de Gala. Suas aulas de tango no Espaço AndreiUdiloff estão sendo conduzidas por Luciana Mayumi,Grazziella Marracini e Andrea de Paula.

Fabiano Silveira, de Florianópolis, está orga-nizando para o início de 2006 um imperdívelcongresso de tango, na ilha. Virá não um time,mas uma seleção de mestres portenhos, alémda orquestra Color Tango. Aulas, bailes, shows,tudo a preços inacreditáveis. Dance vai contartudo, aguarde. (48) 2229292.

Maurício Justiniano dará aula aberta de dança desalão, gratuita, na Clínica Caminho, dia 21 de ju-lho. Para todas as idades, como indicação para su-perar qualquer tipo de estresse. Av. Pompéia, 1520.Tel. 3865-8984.

10 Julho/2005

LEVEZA DO SER

Equipe organizadora do Dançando a Bordo almoçou no Rio com Jaime Arôxa para oficiali-zar o convite para sua participação especial. Jaime fará uma palestra animada e, novidade,será DJ num dos bailes. A partir da esquerda, Theo, Mônica, Maria Rosa, Jaime Arôxa,Milton Saldanha, Francisco Ancona (coordenador) e Rubem Mauro Machado.

Júnior, como é conheci-do o professor Dionísiode Abreu Júnior,formado pela TangoB‘Aires, festejou seuaniversário noTanghetto, milongadominical da Dançata.Foi longa a fila dedamas no momento datradicional ronda,quando o aniversarianteocupa a pista sozinho evai trocando parceiras.Júnior não tem escola,trabalha de formaautônoma. 7135-1605 ou5082-4590.

Edu La Luna passou alguns dias em Buenos Aires e teve a rara oportunidade de fazer cursocom Pablo Veron, estrela do filme Uma Lição de Tango, da cineasta britânica Sally Potter.“Ele é dono de uma técnica suave e única, e consegue fazer em movimento o que outros,inclusive eu, fazem parados”, diz La Luna.

Dançata, da bailarina Alcione Barros, noItaim Bibi, terá excepcionalmente dois bai-les em seqüência, dia 24 de julho, domingo,para festejar o aniversário do editor destejornal, Milton Saldanha. Matinê com todosos ritmos, das 17h às 19:30, aula aberta para(ainda) não tangueros, com Daniel Gimeneze Anielise Martins, e depois o Tanghetto,até 1h, sob o comando de Moacir deCastilho. Quem chegar até 19h pagará sómeia entrada e pode ficar para os dois bai-les. Haverá bolos para todos, na matinê eno Tanghetto. O editor sugere que as ami-gas e amigos que lerem esta nota se consi-derem convidados.

Passos & Compassos, de Solange Gueiros,também está formando grupo para o Dan-çando a Bordo e acaba de lançar a seguintepromoção: quem optar por seu grupo teráentrada grátis em todos os bailes da Dança-ria, até a data do cruzeiro, 28 de janeiro de2006. A parte operacional está aos cuida-dos da agência Alto Astral. 5549-8621 ou3871-4468.

Rose Bom Bom, danceteria que foi um dosícones da noite paulistana nos anos 80, seráreinaugurada dia 25 de julho, na Vila Madalena.

Zé Ramalho fez o show de abertura, sem co-brar cachê, da temporada de forró, agora em ju-lho, da Vila de Itaúnas, na divisa Espírito Santo-Bahia.

Carla Salvagni está divulgando ampla gradede cursos e bailes para julho e começo de agos-to. Sua escola, a Cooperativa de Dança, fica emMoema. 5052-9443.

Alexandre Marino e Patrícia Mazzutti, daEscola Celso Vieira, no Ipiranga, comandamworkshop de salsa dia 17 de julho, domingo.6161-5653/5652.

Carol, matéria de capa desta edição, terá suafesta de despedida dia 23, sábado, no TangoB´Aires, depois da palestra de Ivan Serra, naDançata, onde ela também estará presente. Con-tatos com Stella Bello. 5575-6646 ou 9258-5270.

Omar Forte retorna de temporada na Europa ereassume suas aulas no Tango B‘Aires, dia 22de julho, sexta. Depois da sua aula, que começaàs 20h, haverá festa de boas-vindas. 5575-6646ou 9258-5270.

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Nadine Fajerman, (à direita, com ThelmaPessi e Margareth Kardosh), bonita e ele-gante tanguera, professora e tradutora (na-tiva) de francês e inglês, vai deixar os livrose dicionários de lado por uns dias e se dedi-car a uma pesquisa muito agradável: conhe-cer a dança de salão do Rio de Janeiro.

Teatro Colón, em Buenos Aires, vai reunirdia 12 de dezembro mais de 80 músicos detango, 25 deles considerados expoentes máxi-mos do gênero, para show com filmagens dodocumentário “Café de los Maestros”. O pro-jeto é do produtor cultural argentino GustavoSantaolalla, crítico do tango acrobático, quechama de “turístico”. O filme será rodado du-rante o ano, com direção de Miguel Kohan,parceria com a VídeoFilmes e tendo como pa-drinho o cineasta brasileiro Walter Salles. Oshow de dezembro vem sendo preparado hádois anos e a maior dificuldade foi convencerque fiquem lado a lado velhos e ferrenhos ri-vais, alguns cheios de ressentimentos por de-savenças do passado.

Ópera São Paulo, em Pinheiros, fará a NoiteLatina em 28 de julho, com o Tropical Trio.3813-2732.

Carlos Gardel está sendo reverenciado em diver-sos eventos culturais na Argentina. Em junho com-pletaram-se 70 anos de sua morte, em 1935, numacidente de avião, em Medelin, na Colômbia.

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Grupo Panteras, de dança country, se apre-senta do programa de Hebe Camargo, no SBT,dia 18 de julho.

Solange Dantas promove baile de tango noVasco, sede da Lagoa, Rio, dia 30 de julho. Somao comando de Valdeci Souza e Javier Amaya.Dance estará lá. (21) 2541-5184 (Marilena) ou9915-0317 (Solange).

Zais, atendendo aos pedidos dos dançarinos,decidiu voltar ao antigo horário de início nas quin-tas-feiras, às 17h. Nos bailes das sextas-feiras,por determinado tempo, a entrada será grátis en-tre 22h e 23h. Tels. 5549-5890 ou 5539-8082l.

Aline Favaro Tomaz, bailarina portadora dasíndrome de dow, e tema de livro escrito por seupai, João, se apresentou no Enda, em São Paulo,e no Passo de Arte, em Indaiatuba.

Maurício Butenas estará nos próximos dias naDançare (Ipiranga) e no Espaço Andrei Udiloff(Pinheiros) comandando workshops de ritmoslatinos, com ênfase no desenvolvimento damusicalidade dos alunos. 5063-3852 e 3813-6196.

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As vencedoras do concurso Miss Simpatia 2005,do Zais, foram Marlene Braga (miss), AntoniaLima (primeira princesa) e Silvia Bandeira(terceira princesa). A escolha foi por voto dire-to do público, num dos bailes de sábados àtarde. Promoção de Deise Novelli Nola.○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Fotos: Milton Saldanha

Foto: Divulgação

11Julho/2005

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A Linha Curvano Municipal

O Balé da Cidade de São Paulo, dirigido porMônica Mion, estréia em 23 de julho “A LinhaCurva”, do coreógrafo israelense Itzik Galili,criada especialmente para a companhia. É umaco-produção do Theatro Municipal de São Pau-lo e Festival de Dança da Holanda. Galili, radi-cado na Holanda, se preocupou em não cair nosclichês que marcam a visão da dança brasileirano exterior. Por isso, neste trabalho, optou poruma direção mais abstrata. “Minha intenção écriar situações em que o corpo possa ter muitaliberdade, mas dentro de um espaço limitado”,explica. Esse espaço será demarcado pela ilumi-nação, que formará um quadrado de luz sobre opalco. Dentro dele, os 28 bailarinos do Balé daCidade executarão seus movimentos. “A idéia écriar um espetáculo muito colorido e prazerosode assistir”, explica Galili. O destaque fica porconta de zíperes coloridos, que representam aconexão entre as culaturas holandesa e brasilei-ra. O som de tambores e berimbaus mostra quea música brasileira é a fonte de inspiração, aovivo, pelo conjunto brasileiro Durum. 222-8698.

Tango e Paixãono São Pedro

Cia Tango e Paixão, dirigida por Nelson Limae Márcia Mello, fará espetáculos dias 30 e 31 dejulho, no Theatro São Pedro, na Barra Funda.Dançam os casais Márcia Mello e Nelson Lima,Kátia Rodrigues e Alexandre Bellarosa, VanessaGallet e Ronaldo Bolaño, Karina Sabah e Marce-lo Cunha, Patrícia Amaya e Javier Amaya. Oscantores são Alberto Cabanas, Carlos Estevez,Mariela Mel e Carmen Letícia. Toca o QuartetoTípica de Tango, integrado pelo maestro AntonioIbars (bandoneón), Jorge Daniel Romero (pia-no), Cacho Vieira (violão) e Milton Felix (baixoacústico). Rua Barra Funda, 171. Tels. 3667-0499/ 3858-2783 / 7124-2374 ou 9121-4020.

Com o exuberante show “Matrix”, dacompanhia de danças de Jô Passos, intensamente aplaudida, e homenagem ao

jornal Dance, a Escola de Dança de Salão Pau-lo Zanandré, de Campinas, festejou seus 18anos, no salão do condomínio Alphaville. Alémdo numeroso público da região, diversos dan-çarinos, donos e professores de academias daCapital também compareceram. O corpo debaile de Jô Passos estava integrado por elepróprio e Vanessa Jardim, como destaques,Edson Aragão, Kleire Tavares, Iva Bueno, Jean

Paulo Zanandré festejou 18 anos

Carlos, Joana Kochiscan, Mariana Marinho,Priscila Baschera, Ricardo Melo, RodolfoCalfa e Ronaldo Magalhães. A mixagem musi-cal foi do DJ Fábio Reis. “Matrix”, criação edireção de Jô Passos, é inspirado no filme eadaptado à salsa.

A escola, ampla e bem localizada, noTaquaral, bairro de classe média, tem cerca de300 alunos. Seus professores são TalitaVenturini, Roberta Vieira, Helder SeishiOkamoto, Marla da Silva Lima, Gerson Araú-jo, Deborah Tim, Claudemir Gasparoto,Adriana Miranda, Vanessa Zanandré, Aurélio

de Paula e Carla Araújo. Paulo Zanandré ensi-na dança há 22 anos e foi discípulo de JaimeArôxa, Maria Antonieta e Celso Vieira.

A homenagem ao Dance emocionou oeditor Milton Saldanha, que recebeu depresente um quadro a óleo, paisagem lito-rânea e bucólica, especialmente pintadopara a festa por uma das alunas da escola,a artista plástica Marines Muraro. No seuagradecimento, o editor anunciou publica-mente, pela primeira vez, o lançamento dojornal Dance Campinas. (19) 3242-0186ou 9735-9800.

Paulo com a esposa e parceira Vanessa.

Jô Passos, com Vanessa Jardim, no show que iluminou a festa de Paulo Zanandré.

Casal MisteriosoO vencedor da brincadeira Casal Misterioso foiItagiba Luiz Ramos Castilho, que ganhou umabolsa de três meses no Centro de Dança JaimeArôxa – Campo Belo, concedida por SebastiãoCabrera (Tião). Itagiba faz aulas com sua par-ceira Rute Gazola. O Casal Misterioso da edi-ção de junho era Karininha Carvalho e RenatoVeronese. A foto foi batida durante show noFlor de Lis, em Campinas.

Escola de Dança & Música

Paulo LaurianoDança de salão, tango, flamenco, balé,

teatro, teclado, canto.Inauguração dia 6 de agosto

R. Mal. Barbacena, 769 – TatuapéTels. 9661-0472 ou 6674-1425

Paulo Laurianoabre nova escola

Paulo Lauriano, que por mais de um anomanteve academia na Mooca, vai inaugurar seunovo espaço dia 6 de agosto, no Tatuapé, ofere-cendo aulas de todos os ritmos da dança de salão,inclusive tango, e também balé, flamenco, teatro,teclado, canto. Chama-se Escola de Dança &Música Paulo Lauriano e fica na rua MarechalBarbacena, 769 – tels. 9661-0472 e 6674-1425.

Maratona Salseraem Porto Alegre

Gaúchos e visitantes pretendem dançar 53horas de salsa, de 29 a 31 de julho, na MaratonaSalsera, que terá aulas, shows e bailes sob a lide-rança de Ricardo Garcia e Briane Sommer(Conexión Caribe-SP), Flávio Miguel (Rio) e Ale-xandre Santos e Tracy Freitas (Porto Alegre). NoCentro de Danças, rua Mal. Floriano Peixoto,455 – Centro, Porto Alegre. (51) 3228-7235.

Kishikawa oferecebolsas para ballroom

Kishikawa Dance Adademy, na Liberdade,está selecionando bolsistas, damas e cavalhei-ros, para que brasileiros num futuro bem próxi-mo possam competir em olimpíadas. As moda-lidades são Standard (valsa, valsa vienense,tango, slowfox, quick step) e Latin (rumba, chacha cha, samba, jive e passo doble). O cursoserá ministrado por Bill Kishikawa. 5687-6863/ 5548-3733 ou 8502-1158.

12 Julho/2005

Lançamento em setembroParticipe da reunião aberta de apresentação do projeto, em Campinas

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(19) 3241-0844 ou 9125-4015 • (11) 5184-0346 / 5182-3076 ou 8192-3012

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Campinas