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Completo na Internet www.jornaldance.com.br Fale com a gente [email protected] DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO XV - Nº 164 - JULHO – 2009 EDITOR: MILTON SALDANHA 15 anos Edição de aniversário Outra sensacional vitória na salsa de Karina e Rodrigo Karina Carvalho e Rodrigo Oliveira: campeões 2009 do 4º Concurso de Salsa do Rey Castro Foto: Milton Saldanha Baila Costão Encarte Especial Saiba como foi o BHZouk, de Rodrigo Delano Ritmos a Dois em Joinville e o famoso Festival Andrei e Vladimir comentam como foi o Sampa Dança O 1º Festival da Cia Terra já vai decolar 15 anos do Dance: Milonga de Gala será imperdível! 15 anos

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Completo na Internet

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DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O XV - Nº 164 - JULHO – 2009EDITOR: MILTON SALDANHA

15 anosEdição de

aniversário

Outra sensacionalvitória na salsa de

Karina e Rodrigo

Karina Carvalho e Rodrigo Oliveira: campeões 2009 do 4º Concurso de Salsa do Rey Castro

Foto: Milton Saldanha

Baila CostãoEncarte Especial

Saiba como foi oBHZouk, de

Rodrigo Delano

Ritmos a Doisem Joinville e ofamoso Festival

Andrei e Vladimircomentam como foi

o Sampa Dança

O 1º Festival daCia Terra jávai decolar

15 anos do Dance:Milonga de Galaserá imperdível!

15 anos

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2 Julho/2009

Milton Saldanha

O jornal Dance, com 14 anos, é mensal e distribuídogratuitamente nas principais instituições de dança, públi-cas e privadas, da Região Metropolitana da Grande SãoPaulo. Tem também repartes menores em diversascidades brasileiras. Com tiragem de 10 mil exemplares,pode ser encontrado nas melhores academias, bailes, casasnoturnas, festivais de dança, eventos, restaurantes e ou-tros locais, inclusive não dançantes, como bares, padarias,lojas, etc. Está também completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb.3.419; matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). RepórterEspecial: Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); Dan-ce Campinas: Luiza Bragion, editora regional; Ilustra-ções: Pedro de Carvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha.Colaboradores: Alexandre Barbosa da Silva (diagramação);Pedro de Carvalho Machado e André de Carvalho Macha-do. Impressão: LTJ Editora Gráfica.Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Anto-nio/Santo Amaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet:Agenda da Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor. Nenhumapessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome do jornal.

Philip Miha e Rodrigo Delano,exemplar soma na liderança do zouk

Rodrigo Delano e Philip Miha tinham tudo para ser rivais como artistas, ainda quevivendo e trabalhando em estados diferentes. No entanto ocorre e exatamente o

contrário: se admiram, se ajudam, trocam experiências e conhecimentos. Fazem dozouk, somando forças, a potência que agora se alastra cada vez mais.

Ozouk brasileiro vai muito bem, obriga-do, bombando em quase todo o país.São pequenas multidões de zuqueiros

nas principais capitais e maiores cidades, fa-zendo aulas e lotando os bailes. Principalmenteem São Paulo, mas com destaque especial tam-bém em Porto Seguro, com o campeonato anual;Curitiba, onde em março teve o 1º ZoukSul, pro-movido pela academia Edson Carneiro Dançade Salão; e em Belo Horizonte, no início destejulho, com o 5º BHZouk, da Universidade deDança de Salão Rodrigo Delano.

Quem começou tudo isso foi Philip Miha,em São Paulo. Hoje, ele constitui uma liderançaincontestável da modalidade. No BHZouk, alémda intensa participação como professor e nosshows, principalmente na festa na Praça da Li-berdade, Philip Miha teve seu nome amplamen-te reconhecido e intensamente aplaudido. A ini-ciativa foi do próprio Rodrigo Delano, que ho-menageou Philip na noite de sexta-feira, antesmesmo de sua chegada em Belo Horizonte. Comcompromissos profissionais em São Paulo,Philip só chegou no sábado. Delano então repe-tiu a homenagem com ele presente, logo após oshow na Festa Vermelho e Branco, o baile naCasa Pueblo, um templo da dança no sentidoliteral, a arquitetura da casa lembra muito aque-las igrejas barrocas do Século XVIII.

Rodrigo Delano e Philip Miha tinham tudopara ser rivais como artistas, ainda que vivendo

e trabalhando em estados diferentes. No entan-to ocorre e exatamente o contrário: se admiram,se ajudam, trocam experiências e conhecimen-tos. Fazem do zouk, somando forças, a potên-cia que agora se alastra cada vez mais, comodança que encanta e seduz principalmente opúblico jovem, embora possa ser praticada porpessoas de qualquer idade.

Essa amizade entre os dois é um exemplopara a dança de salão de modo geral. Não vouficar aqui cheio de dedos para tocar num temaque todo mundo está cansado de saber: aindapersistem na dança de salão algumas mentalida-des tolas, mesquinhas, retrógadas, que só co-nhecem a competição pela visão do atraso. Nãopor aquilo que traz de bom, que é a busca daevolução e da superação. Pessoas que não con-seguem entender que na guerrinha traiçoeira dosbastidores não há vencedores, ninguém ganhajamais, todos perdem sempre. Principalmente oarticulador de artimanhas, o puxador de tape-tes, o demolidor de reputações.

Amigos, isso não adianta. Quem nasceu paraser bom, em qualquer campo de atividade, sóficará cada vez melhor com o tempo. Em algunscasos, como no aspecto intelectual, até na matu-ridade. Quem tenta por inveja e insegurança deterisso nos outros, não só perde seu tempo, como

trabalha contra si próprio, porque a fama de maucaráter estará circulando mais cedo do que imagi-na. E de mau caráter todo mundo quer distância.O mau caráter geralmente é também um tremen-do vaselina. Esse é o pior de todos. Recebe vocêcom um largo sorriso, abraço exagerado, fala altopara todo mundo ouvir, menciona seu nome noaumentativo. Você passa a ser Carlão, Pedrão,Paulão... Depois, pelas costas, tudo que ele queré ver você se estrepar. Exceto se você tiver abso-luta certeza sobre seu amigo, cuidado sempre comesse tipo. Nestes 15 anos do Dance já vi de tudoe mais um pouco. Certa vez, por exemplo, recebium e-mail irado de um covarde que se escondianum nome falso. Ele estava simplesmente trans-tornado pelos elogios que o jornal já havia dedi-cado ao trabalho de Jaime Arôxa. O sujeito mal-tratava também a língua portuguesa, revelando-se ignorante de pai e mãe. É claro que eu não dariauma baixaria dessas no Compasso do Leitor, nãoiria manchar um jornal feito com tanto carinho.Apenas deixei o invejoso ainda mais doente aoresponder pessoalmente que o jornal só costumadar espaço aos verdadeiros talentos. O que, evi-dentemente, não seria o caso dele.

O jornal Dance se associa a tudo de bomque Rodrigo Delano falou sobre Philip Miha. Eacrescento mais: ele representa um padrão de

educação, serenidade e elegância que a dançaprecisa tomar como espelho. Mesmo quandocerta vez fiz críticas a um campeonato promo-vido por Philip, sua reação foi de discordânciaao jornal, mas todo o tempo de compreensão dopapel de um periódico sério, que prega qualida-de. Naquele episódio conheci melhor a educa-ção e elegância de Philip Miha. Confirmou suaexcelente reputação, sem vacilar em sua firme-za. Acabamos sem concordar um com o outro,creio, num diálogo longo por telefone, mas meurespeito por ele só aumentou. Depois disso nostornamos parceiros e mais amigos como mem-bros da equipe do Dançando a Bordo. Agora, noBHZouk, sua atenção e carinho com a presençado jornal Dance em Belo Horizonte não medeixaram dúvidas que as divergências foram su-peradas e que se trata de um verdadeiro cava-lheiro. Poderemos algum dia, eventualmente,voltar a discordar. É do jogo democrático e daindependência crítica do jornal. É justamenteisso, e o passado, que valorizam este insuspeitoe merecido elogio público. Parabéns, PhilipMiha! Não apenas o zouk, mas a dança comoum todo precisa de mais gente como você.

Leia mais sobre o 5º BHZouk na página 6.

Nossa dança de salão já pode fazer sucesso em qualquer lugar do mundo. Até pou-

cos anos antes acho que ninguém ousaria fazeresta afirmação. Hoje, podemos. Minha con-vicção pessoal, pelo menos, se tornou defini-tiva a partir do emocionante espetáculo doSampa Dança 2009, no Teatro Frei Caneca,intitulado “Latino Atlântico Sul”. Em dois atos,sob a direção do brilhante João Carlos Ramos,do Rio, tivemos ali um painel da nossa riquezae diversidade na dança, de causar inveja a qual-quer outro povo.

Em sua insaciável curiosidade cultural nadança, indo além do samba e forró, os ritmosdomésticos que mais representam o Brasil, aturma profissional e semi-profissional estádançando de tudo, e bem. Salsa, zouk, tango,por exemplo, em suas diferentes vertentes,estilos, linhas, foram importados, assimilados

Sampa Dança celebrou nossadiversidade e competência

e agora são interpretados com invulgar compe-tência e brilho, alguns já capazes até de seremconfundidos com as melhores gerações dessasorigens nativas.

Até que me provem o contrário, venho di-zendo que o Brasil é o país mais dançante domundo, tanto em quantidade de praticantescomo na variedade das danças aqui praticadas.Neste país se dança de tudo, do balé clássico àsdanças regionais e folclóricas mais variadas, in-clusive indígenas, que os próprios brasileirosestão longe de conhecer em sua totalidade e ri-queza.

O painel do espetáculo do Sampa Dançanão foi único, nem novidade. Seu impacto nãoderivou da variedade de ritmos, já conhecida eesperada, mas da qualidade das execuções. En-tão volto ao que afirmei lá no começo deste co-mentário: já podemos dançar no exterior sem

fazer feio, inclusive em países que dominampor tradição determinadas danças. Em algunscasos, se bobear, fora do circuito das grandesestrelas, o brasileiro faz até melhor que mui-tos donos da casa, porque nosso esforço desuperação de bloqueios e dificuldades paradeterminadas expressões corporais é simples-mente fantástico.

Geralmente somos muito duros, quandonão injustos, com as coisas que nosso paístem de bom. Esquecemos das nossas qualida-des e também dos problemas e defeitos deoutros povos, como se lá fora fosse tudo bome aqui tudo ruim. Basta viajar e ser atentopara ver que não é bem assim. Sem patriotadastolas, nossa música popular é inigualável. Enossa dança, aos poucos, também caminhapara isso. Ou quase.

Milton Saldanha

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3Julho/2009

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Os vencedores do 4º Concurso de Salsa do Rey CastroOs vencedores do 4º Concurso de Salsa do Rey Castro4 Julho/2009

Categoria Profissional1º lugarRodrigo Oliveira e Karina CarvalhoPrêmio: R$ 4.000,00, troféus e medalhas, kitCapézio e kit Congresso Mundial de Salsa doBrasil. 2º lugarRafael Barros e Carine MoraisPrêmio: R$ 1.000,00 troféus e medalhas, kitCapézio e kit Congresso Mundial de Salsa doBrasil. 3º lugarAlexandre Amaral e Rubis FrutuosoPrêmio: R$ 500,00, troféus e medalhas, kitCapézio e kit Congresso Mundial de Salsa doBrasil.

Categoria Semi-Profissional1º lugarAnderson Zé do Lago de Oliveira e NataliaPerrelaPrêmio: Cruzeiro Dançando a Bordo 2010 -Costa Concórdia, troféus e medalhas, kitCapézio e kit Congresso Mundial de Salsa doBrasil. 2º lugarNey Avelar e Ana Lúcia NevesPrêmio: troféus e medalhas, kit Capézio e kitCongresso Mundial de Salsa do Brasil.

Avaliados por qualificada bancada de jurados, integrada por Douglas Mohmari,

Monica Steinvascher, Cristovão Christianis eJunior Cervila, os finalistas do 4º Concurso deSalsa do Rey Castro 2009 enfrentaram na tardee noite do dia 21 de junho uma disputa acirrada,mas que não deixou dúvidas quanto à justiçados resultados. O grande momento do evento,esperado por todos, foi a disputa entre as du-plas Carine Moraes/Rafael Barros e Karina Car-valho/Rodrigo Oliveira. Os quatro desfrutam degrande conceito e prestígio no meio salsero, emesmo considerando a maior experiência deKarina e Rodrigo, ninguém podia afirmar que oprimeiro lugar já estava garantido. A apresenta-ção de Carine e Rafael foi igualmente excelente,valorizando ainda mais a vitória de Karina eRodrigo.

Com casa lotada, o Rey Castro novamente

viveu uma das suas grandes noites, animada pe-las torcidas organizadas e prestigiada pela pre-sença de grandes estrelas da dança de salão brasi-leira, entre elas Chocolate e Sheila Aquino, que seapresentaram com sua principal especialidade, osamba. Francisco Ancona falou representando opatrocinador Costa Cruzeiros e foi rodado o vídeoinstitucional do Dançando a Bordo.

As torcidas organizadas, como sempre acon-tece, se comportaram de forma exemplar, sa-bendo estimular seus dançarinos e respeitandocom grande educação e camaradagem os demais.Mas o Rey Castro precisa repensar sobre o usodas buzinas estridentes, algo incompatível comum local fechado, e pelo bem da saúde auditivade todos. Neste ano passou dos limites, e se em2010 mais gente tiver a idéia de levar cornetasficará insuportável.

Milton Saldanha

3º lugarDoug Style e Giulianna BontempiPrêmio: troféus e medalhas, kit Capézio e kitCongresso Mundial de Salsa do Brasil.

Categoria Amador1º lugarLuiz Henrique e Marcela PistonPrêmio: Cruzeiro Dançando a Bordo 2010 -Costa Concórdia, troféus e medalhas, kitCapézio e kit Congresso Mundial de Salsa doBrasil. 2º lugarReynaldo NG e Adriana MendesPrêmio: troféus e medalhas, kit Capézio e kitCongresso Mundial de Salsa do Brasil. 3º lugarEduardo Lanna e Claudia AlmeidaPrêmio: troféus e medalhas, kit Capézio e kitCongresso Mundial de Salsa do Brasil.

Melhor Casal da votação via InternetAndré Matos e Patrícia Pressuti

Prêmio: promoção - Seja o Rey por uma Noi-te. O casal convida até seis amigos para des-frutar do camarote principal do Rey Castroem uma quarta-feira, em julho ou agosto. Te-rão direito a entrada VIP para os oito e consu-mo de até R$ 500,00.

Finalistas profissionais

Finalistas amadores

Finalistas semi-profissionais

Carine Morais e Rafael Barros

Fotos: Milton Saldanha

Apoio Patrocínio

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“Entramos e saímos com postura de campeões”

5Julho/2009

O casal que ocupa a capa desta Edição deAniversário dos 15 anos do Dance,Karininha e Rodrigo, campeões do 4º

Concurso de Salsa do Rey Castro, já tem famaentre os dançarinos de salão de todo o Brasil, alémde amigos e fãs também no exterior, principalmen-te em Porto Rico, para onde embarcam dia 26 dejulho, emendando com o Baila Costão, para dis-putar mais um mundial de salsa. Karina está nacapa do Dance pela segunda vez. Na primeira,que pode ser lida na Internet, este jornal contousua vida em detalhes. Rodrigo é novo na dança, e jácom sucesso. Ainda sob a emoção da nova con-quista, na mesma semana, o casal campeão deu aentrevista a seguir ao repórter Milton Saldanha.

Dance – Rodrigo, as coisas estão acontecen-do com rapidez?Rodrigo – Considero minha carreira relâmpago,porque não tenho uma bagagem como a da Karina,de mais de 16 anos de dança e muitos títulos. Tenhooito. Comecei com um casal excelente, o WilliamMinatan e Paula Dominguez; depois fui para a CiaTerra, com Fabiana Terra e Gustavo Lilla. Até quecomecei o trabalho com a Karina, que se desenvol-veu de forma muito legal e dinâmica. Trabalhamosjuntos no Centro de Dança Jaime Arôxa, EspaçoAndrei Udiloff, Celso Vieira. Hoje temos nossa pró-pria escola, o Clube Latino, na Consolação, e estamostambém na Academia das Artes, no Tatuapé. Parti-cipei de todos os grandes eventos da salsa no Brasil,ganhando a maioria das competições.

Dance – Considerando Porto Rico, vocês são o

9º melhor casal do mundo na salsa. Como ava-liam a participação no concurso do Rey Castro,que mesmo sendo um belo evento, não pode sercomparado com um campeonato mundial?Rodrigo – A competição do Rey Castro está abrindoportas para novos talentos. Achei muito legal, porquedeu para a gente ver novas caras na salsa, do pessoalque está estudando e se desenvolvendo. Já entramossabendo que temos uma bagagem que outros não têm,e entramos em cena deixando isso claro. Soubemos noscolocar, entramos e saímos com postura de campe-ões. Muitas pessoas nos questionaram, perguntandose a gente não tinha medo de perder. Temos maturida-de suficiente para saber que bastava impor nosso tra-balho para obter um resultado óbvio.Karina – A competição sempre traz uma experiên-cia muito interessante para quem está participando.Sempre afirmo o seguinte: a gente não compete comoutros, e sim com a gente mesmo. Então vamossempre buscar superar nossos próprios limites.Achei neste ano o campeonato muito bonito, por-que o nível foi maior, dos competidores. O semi-profissional, por exemplo, mostrou a maturidadeda salsa em São Paulo hoje. O nível profissionaltrouxe várias surpresas. Nossa participação sur-preendeu sim algumas pessoas, mas foi muito im-portante para nós, porque estamos indo defender omundial em Porto Rico; o Rey Castro é uma casamuito bacana, que sabe receber bem e incentiva opessoal; estão demonstrando uma transparênciamuito legal, apresentando as notas logo depois daprova e também na Internet. O nível se elevando,aumenta nossa repercussão lá fora. É muito bomtreinar em casa o que teremos que fazer lá fora, em

todos os sentidos. Ganhar, ou perder, é o seu mo-mento. Pode acontecer, com qualquer pessoa, al-gum imprevisto. Competição é assim. Todos ti-nham ótimo nível e graças a Deus nossa experiêncianesse momento prevaleceu. A gente soube ter umpouco mais de tranqüilidade. E mais: quando vocêcompete, seu trabalho não está definido pela com-petição, você apenas mostra uma parte dele. Seutrabalho não é aquilo, é fora dali. Como você serelaciona com as pessoas, como apresenta-se na suavida e não só naquele momento.

Dance – A entrada de vocês não atrapalhouas chances de acesso aos novos dançarinos?Karina – Muito pelo contrário, as pessoas pre-cisam ter referências. Temos também esse pa-pel de ser referências. Quem está chegando temque aprender com que já estava aí. Eu aprendoaté hoje com que já estava, os novos aprendemconosco, e assim consecutivamente. Nãoestamos fechando portas, essa visão não é cor-reta. As pessoas podem competir de forma amis-tosa, profissional e calorosa. Quem tiver umbom trabalho vai conquistar seu espaço.

Dance – E o que acharam da categoria amador?Karina – A categoria amador é primordial. Elesestão abrindo as portas para que as pessoascontinuem aprendendo a dançar salsa. Uma dascoisas que seria muito importante sugerir ao ReyCastro é a inclusão nas regras, para amadores,do veto ao acrobático.

Dance – Por quê?

Karina – Porque acho que o amador tem outropapel na sociedade da dança. Ele está ali para curtir,se divertir, socializar. Deveria se limitar a movimen-tos no chão, porque é a realidade do nosso baile.

Dance – Inclusive pelos riscos.Karina – Sim, também pelos riscos, mas maispelo conceito da palavra amador. Ele vai repre-sentar o baile, quem vai ao baile para se divertir,e lógico que não vai ficar jogando a mulher parao alto, em principio, como já diziam os famososestatutos da gafieira. É maravilhoso ter amado-res mostrando a dança simples do dia a dia.

Dance – Como será em Porto Rico?Karina - Fomos bem colocados nos últimostrês anos, não precisamos disputar o Salsa Openno Brasil. Lá já entramos nas quartas de final,que reúnem os campeões nacionais, de cada país.E estaremos dando aulas, pelo segundo ano con-secutivo. Sendo no Congresso Mundial, é umaabertura muito grande, não só para Rodrigo eKarina, Clube Latino, mas para o Brasil!Rodrigo – Quero destacar outra coisa legal e impor-tante é que estamos conseguindo um patrocínioparcial da Troppo, bela casa dançante de São Caeta-no do Sul. O Taricano está investindo na dança deuma forma direta e isso é muito importante.Karina – A seriedade no trabalho das categoriasprofissionais na dança está começando a ser vistapelas empresas, que percebem que isso traz umavisibilidade e uma imagem diferente para o tra-balho delas. Agregar a imagem da empresa à dan-ça é uma coisa realmente maravilhosa!

Entrevista: Karina Carvalho e Rodrigo Oliveira

“Entramos e saímos com postura de campeões”

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5º BHZouk colocou a dança na rua6 Julho/2009

5º BHZouk colocou a dança na rua

Criado e dirigido por Rodrigo Delano,com forte apoio e participação dePhilip Miha, que este ano foi home-

nageado (veja também página 2), o 5ºBHZouk, de 3 a 5 de julho, na capital mineira,colocou novamente a dança na rua em grandeestilo. Com festa na belíssima Praça da Liber-dade, em frente ao palácio do governo, no co-ração da cidade, o BHZouk convidou o povo adançar e por lá passaram cerca de 3 mil pesso-as, em cinco horas de evento. “Esse públicogostou e será multiplicador”, observa Delano.Ele considerou uma vantagem neste ano a datanão ter caído em feriado, fator que aumentou aparticipação do público local que ainda nãoestá na dança. “Meu objetivo foi alcançar osdois públicos, oferecendo um evento primo-roso para quem é da dança, mas também decaráter fomentador”, salientou. Além disso, oBHZouk teve expressiva repercussão na mídiamineira.

O sucesso da parte didática, grade com 45aulas para todos os níveis, incluindo tambémsalsa, west coast, samba, forró, rock/soltinho,bolero e tango, amparou-se na parceria com aFaculdade Pitágoras, no bairro Cidade Jardim,que cedeu sem custo suas amplas instalações.Ali foi montada também uma mini-feira de ar-tigos de dança. É importante salientar que essainstituição de ensino tem a dança de salão emsua grade curricular regular. Algum dia isso será

normal em todas as escolas brasileiras.Além do próprio Rodrigo Delano, Naiara

Marcia e Adriana Coutinho, os professoresconvidados do 5º BHZouk foram Philip Miha(SP), Marcelo Chocolate e Sheila (RJ), Alex deCarvalho (RJ), Alex Gomes (DF), Paulinha Leal(RJ), Rafha e Cintia (Uberlândia), Júlio César(DF), Paulo e Milena (RS), Matheus Pereira(BH), Gilson Damasco (Holanda), Artur e Isa-bel (SC), Denise Soares (BH), Luciano Cardo-so (DF), Alessandro Diniz (BH), Ricardo eAdriana (BH), Emerson Pires (BH), Israel ePatica (DF), Ed Charles e Ana (SC), RicardoEspechit (BH), Leo e Annick (BH), IsraelSzerman (DF), Guilherme Abilhoa (SC),Camilla Savi (BH).

O evento na Praça da Liberdade foi o grandemomento do 5º BHZouk, que teve ainda a Festade Abertura na Universidade de Dança de SalãoRodrigo Delano, Festa Vermelho e Branco naCasa Pueblo e Festa de Encerramento na E-PopArt Musica. Todas com apresentações especi-ais das grandes estrelas do evento, entre elas ogrupo de dança de Marcelo Amorin, de Brasilia,Grupo Experimental Rodrigo Delano (coorde-nado por Camilla Savi) e Grupo ExperimentalMimulus (coordenado por Bruno Ferreira). (31)3292-7976 ou 8746-1396.

Milton Saldanha viajou a Belo Horizonte aconvite do BHZouk.

Cia de dança de Rodrigo Delano emocionou o público com sua apresentação na praça

Fotos: Milton Saldanha

A festa na Praça da Liberdade, com pista de dança de madeira,especialmente montada, durou cinco horas e atraiu 3 mil pessoas

Fernanda, Philip, Adriana e Rodrigo

Para entender o zouk é preciso saber diferenciar a dança da música. A música, que

possui ritmos com batidas fortes e envolventes,teve origem nas ilhas caribenhas Martinica eGuadalupe, de colonização francesa, e é geral-mente cantada no dialeto francês creole.

Já o zouk brasileiro, como dança, teve ori-gem a partir da evolução da lambada. Quandopassou a ser dançada ao som do zouk (músi-ca), a dança ganhou uma roupagem mais lenta esofreu profunda transformação, criando movi-mentação mais suave, sensual e fluída ao invésdos frenéticos movimentos da lambada.

A história do zoukRodrigo Delano

Desde a época da lambada, Belo Horizon-te se destaca no cenário nacional como celeirode grandes dançarinos, o que contribuiu paraconsolidação do zouk brasileiro.

Fui o criador da técnica passiva de movi-mentos de cabeça e passos consagrados comoo “role”, “volta ao mundo” e “frango assado”,que tornaram BH uma referência mundial des-sa nova dança. A cidade também foi pioneiraem 1999 quando surgiu a Brazouk: primeirabanda brasileira de zouk e, posteriormente,em 2003, com a banda Aixa, que criou umestilo mineiro de zouk.

Uma das alegres turmas do BHZouk

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O que mudou nadança de salão?

Milton SaldanhaFundador e editor

Tendo por dever fazer perguntas aos outros, para informar bem, desta vez va-

mos subverter as regras editoriais, com a per-gunta acima, para contar a você, leitor, umpouco sobre a vida deste jornal. Afinal, che-gar aos 15 anos, totalizando 165 edições (umanão foi numerada), não é pouca coisa, quan-do a gente sabe que publicações dirigidas(especializadas e focadas num único assun-to) na maioria dos casos têm vida muito cur-ta, pelos mais variados motivos.

O que mudou na dança de salão a partir daexistência deste jornal? Posso garantir e pro-var que mudou muito. Quem já estava na dan-ça antes de julho de 1994, quando foi lançadoo Dance, sabe que não existia qualquer tipode informação de grande alcance. É bom lem-brar que a Internet também não existia, sóapareceu vários anos depois. As pessoas nãose conheciam tão bem e amplamente comohoje. Nenhum jornal diário dava espaço à dançade salão. Quando muito, saia alguma minús-cula nota sobre algum baile, geralmente dedebutantes, em eventuais colunas sociais, eolhe lá. Um precário boca a boca era o máximoque se tinha, lembrando que São Paulo não écomo cidadezinha do interior, onde tudo sesabe. Nesta colossal cidade ninguém está secruzando todo dia na pracinha central.

Dançarino desde os 14 anos, efreqüentador semanal de todas antigas gafieiraspaulistanas a partir de 1968, eu próprio medefrontava com enormes dificuldades quandoqueria descobrir algum lugar novo e diferentepara dançar. E foi justamente essa percepçãoda falta de informações, sendo eu jornalista decarreira desde 1963, que me inspirou a criar oDance. Idéia que guardei em segredo por muitotempo, até soltar a primeira edição, em junhode 1994, com 8 páginas em preto e branco eseis pequenos anúncios. Um pequeno textode apresentação, na capa, terminava com umaafirmação categórica: quem dança é mais feliz!Virou bordão, hoje lido por todo o Brasil.

Foi a partir do surgimento do Dance queas pessoas da dança de salão, profissionais eamadores, começaram realmente a se conhecer.Ter nome no mercado era sorte de raros profis-sionais. E mais famosos, ainda assim só noâmbito do nosso meio, só havia Carlinhos deJesus e Jaime Arôxa, ambos do Rio. O lança-mento do Dance democratizou o direito à fama.Como a grande mídia sempre torcia o narizpara nós, dançarinos de salão (hoje já melhoroumuito), o Dance partiu também em busca danossa dignidade e identidade como comunida-de. O jornal se tornou combativo. Os editoriaisque assino na página 2 foram criados para isso.A resposta do público foi uma maciça aceita-ção e alto índice de leitura, que me surpreendeuporque geralmente são textos longos. Até hoje,onde vou, inclusive em viagens, que são muitaso ano todo, sempre tem alguma pessoa comen-tando algum editorial, ou vários. Isso me reali-za como jornalista. Compartilhar da sensibili-dade do leitor é tudo de bom.

Os 15 anos do DanceNeste julho o jornal Dance completa 15 anos. A festa de comemoração,

como acontece há seis anos, será com o baile Milonga de Gala, no Club Homs,dia 15 de agosto, sábado, com grande orquestra argentina de carreira inter-nacional. São parceiros neste evento a Confraria do Tango, jornal Dance eCosta Cruzeiros. Dance, lançado em julho de 1994, foi o primeiro jornal bra-sileiro especializado em dança de salão. Abriu caminhos e influenciou forte-mente o meio, contribuindo decisivamente para seu crescimento e evolução.Promotor e divulgador oficial dos cruzeiros Dançando a Bordo, Tango &Milonga e agora também Movida Latina, o jornal tem sido parceiro e apoiadordos maiores e melhores eventos de dança de salão de todo o país. Mas dedicatambém sua atenção e carinho às iniciativas de médio e pequeno porte.

Já tradicional, a Milonga de Gala, dia 15 deagosto, no Club Homs, vai receber a orquestraargentina internacional Sexteto Milonguero,composta por músicos jovens experientes e degrande talento, no momento em sua quarta turnêpela Europa, onde já passaram pela Turquia,Itália, França, Alemanha, Bélgica, Inglaterra,Grécia, Suiça e Holanda. O Sexteto Milonguerotem como principal característica o estilo bailável.

O Baile é promovido pela Confraria doTango, jornal Dance e Costa Cruzeiros. É oprincipal evento do aniversário do jornal. Umadas principais características do baile, como opróprio nome sugere, é o traje social (escuro)completo para os cavalheiros (uso opcional do

Milonga de Gala terá orquestraargentina Sexteto Milonguero

black-tie) e muito brilho para as damas. Não serecomenda o longo, inadequado para dançar.

Além de breve parte solene, haverá trêsapresentações: Junior Abreu e Itamara Trípoli(tango salão), mais os convidados especiais dePorto Alegre, pela primeira vez na Milonga deGala, os professores Paulo Pinheiro e MilenaVasconcellos (milonga) e Rafael Bittencourt eRoxane Camargo (tango show).

A sexta Milonga de Gala, no Club Homs,na Avenida Paulista 735, será o 45º Encontroda Confraria do Tango. Reservas com ThelmaPessi, no horário comercial. (11) 2914-9649.

[email protected]

Os músicos e cantora do Sexteto Milonguero

Pioneiro nadança de salão

Pioneiro absoluto em sua área de especialização, o jornal Dance, que neste julho

completa 15 anos, foi a primeira publicaçãobrasileira dedicada à dança de salão. Há pou-co mais de 3 anos foi criado um segundojornal, o Dance Campinas, atualmente emrecesso mas que voltará a circular.

Dance, mensal, tem tiragem de 10 milexemplares impressos, distribuídos gratuita-mente, e pode ser lido também na Internet,onde é reproduzida integralmente cada edi-ção, para livre acesso gratuito, no Brasil eexterior. Há também um mailing de envio gra-tuito da edição integral por e-mail, no formatoPDF, para cerca de 4 mil endereços eletrôni-cos. Todos os dias são anexados novos ende-reços a este mailing. As edições anteriores fi-cam disponíveis na Internet para consultas.

Parceiro da empresa mundial de navegaçãoCosta Cruzeiros desde 1994, e a partir deste anotambém da Ibero Cruzeiros, Dance é promotore divulgador oficial dos cruzeiros Dançando aBordo, Tango & Milonga e Movida Latina, comroteiros domésticos e internacionais. Outra re-cente promoção do jornal foi o evento Dança &Relax, em parceria com o Yacht y Golf Club, omaior e mais sofisticado resort do Paraguai, àsmargens do histórico rio que leva o nome do paísvizinho. Além das edições regulares mensais, ojornal já produziu muitas edições especiais. Umadelas, de grande repercussão, foi sobre a dançaem Cuba. Os repórteres Milton Saldanha e Ru-bem Mauro Machado viajaram a convite dopaís caribenho e percorreram de carro, durante18 dias, mais da metade da ilha. Dance já fezcoberturas também na França, Estados Uni-dos, Chile. Só para Buenos Aires já foram oitoviagens a trabalho. No Brasil, o jornal fez re-portagens em Curitiba, Fortaleza, Salvador,Recife, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizon-te, Porto Alegre, Florianópolis, além das maisdiversas cidades de interior. O Festival de Dan-ça de Joinville, por exemplo, vem sendo acom-panhado pelo jornal há 12 anos. Dance esteveem todos Baila Floripa e Baila Costão, dos quaisé forte apoiador. Apoia ainda, inclusive comencartes e edições especiais, o Sampa Dança e oCongresso Mundial de Salsa promovido peloConexión Caribe.

O jornal, que sempre teve como ponto dehonra declarar sua tiragem real (uma práticarara no mercado, infelizmente), se mantémexclusivamente pela comercialização dos anún-cios e não aceita matérias pagas, para preser-var sua independência e qualidade editorial.

Dance festeja seu aniversário todos osanos com a Milonga de Gala, no Cube Homs,organizada pela Confraria do Tango e patro-cinada pela Costa Cruzeiros. É um baile degrande refinamento e glamour, com orques-tra especialmente contratada em BuenosAires. E é co-promotor do também anual“Dançando a Bordo, O Baile!”, no ClubeEspéria, sob a direção de Francisco Ancona ecoordenação-executiva de Theo e Monica. Obaile já se converteu num dos grandes acon-tecimentos da dança de salão, com convida-dos especiais de outros Estados. www.jornaldance.com.br

(11) 5184-0346 8192-3012

[email protected] na Internet

Inclusive edições anteriores

8 Julho/2009

Jornal Dance na BaixadaOs professores Regina Martha e Adriano

Silva há meses estão distribuindo o Dance naBaixada Santista. Segundo eles, “o jornal é mui-to apreciado e o estoque esgota rapidamente”.As cidades servidas por Martha e Adriano, ondeministram aulas: Santos (3 locais), São Vicente(2 locais), Guarujá, Vicente de Carvalho, PraiaGrande, Cubatão e Ilha Bela. Eles trabalhamtambém em estreita parceria com a Confraria doTango, em São Paulo e Santos, nesta última àsquintas, no Água Doce, na Av. Pinheiro Macha-do, 33 – Canal 1). (13) 9122-1370 ou (11) 8561-8631 (Regina Martha).

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Encarte Especial - Edição nº 164 - Julho 2009 Informe publicitário

Roger Berriel - Coordenador

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Música para os olhos

Parece que foi ontem9Julho/2009

O telefone tocou e era Milton do outrolado da linha. Ele me comunicou a intenção de lançar um jornal voltado

para a dança, sobretudo para a dança de salão,e me convidou para colaborar nele, escreven-do do Rio. Eu disse que sim, claro, podia con-tar comigo. Mas confesso, não botei grande féno empreendimento. Não por desconfiar dacapacidade profissional de meu irmão; já ha-víamos trabalhado juntos na grande imprensa,em mais de uma ocasião, em nossas já longascarreiras jornalísticas, e não tinha a menordúvida de que faria um bom produto. O pro-blema é que é muito difícil a sobrevivência depublicações alternativas em qualquer parte domundo, o que dirá num país pobre como onosso, avesso à leitura e em que tudo é difícil.

Parece que foi ontemRubem Mauro Machado

Repórter Especial

E não foi fácil a trajetória do Dance. Acom-panhei à distância as incompreensões e difi-culdades enfrentadas, os momentos de desâni-mo em que o experiente editor por pouco nãodesistiu de sua idéia. Sem falar que todopioneirismo cobra um preço alto. Mas aí apa-receu a garra e a persistência do Milton, quenão é de entregar os pontos facilmente. Alémda competência e profissionalismo, falou altotambém o amor pela dança, que fica evidenteem cada edição. Aos poucos o jornal foi fir-mando seu conceito, tornando-se uma referên-cia para os dançarinos não só de São Paulocomo de todo o Brasil. Milton chegou a pro-por que eu fizesse uma edição carioca do jor-nal, convite que não pude aceitar, por estarenvolvido com meus próprios projetos.

Agora o jornal chega, firme, forte e respeita-do, aos quinze anos de vida, marca apreciável.E, desculpem a modéstia, a parte que me cabenisso tudo é muito pequena e portanto possofalar, cada vez melhor. Em nossas viagens peloBrasil, posso constatar que hoje, graças àinternet, é lido no interior dos mais distantesestados. Todos os anos temos o prazeroso tra-balho de preparar as edições de bordo que sãodistribuídas aos passageiros dos cruzeiros dan-çantes que o Dance patrocina e divulga em es-treita associação com a Costa Cruzeiros. Cobri-mos eventos de dança no Paraguai, Argentina,Chile, França e outros países. Sem falar na ines-quecível edição sobre a dança em Cuba, ondeestivemos a convite do governo cubano, até hojecomentada e solicitada.

Com trabalho e talento o Milton criouum jornal que não se preocupa apenas emser um espaço de mero passatempo, massim um veículo cultural, no sentido pro-fundo da palavra, aberto ao debate e à di-vulgação de idéias: afinal, a dança é um atosocial de grande significado. E a mensagemque o jornal tem passado é: só dançar bemnão basta, é preciso ser um agente consci-ente, saber que cada um de nós tem umpapel no mundo. Tornou-se assim um par-ceiro e um amigo confiável de seus muitosleitores. E num momento e num país emque a ética é jogada todos os dias na latado lixo, o que mais me dá prazer é saberque o Dance é acima de tudo uma publica-ção honesta. Tin tin.

Música para os olhosFrancisco Ancona

Consultor de marketing da Costa Cruzeiros

O Brasil vivia a euforia do lançamentodo Plano Real. O presidente ItamarFranco, entre Fuscas e o famoso ca-

marote do Sambódromo, curtia seus últimosmeses de governo. Fernando Henrique Car-doso, então ministro da Economia, ligava oturbo para a campanha presidencial em quebateria Lula mais uma vez. Era outro século,outro país...

No segmento dos cruzeiros marítimos, acosta brasileira ainda nem sonhava em receberas dezenas de transatlânticos que a invadematualmente a cada verão. A Costa Cruzeiros,ex-Linea C, ainda operava o Eugenio C - ummito dos mares, então já com 30 temporadasno Atlântico Sul. A ordem era modernizar oentretenimento a bordo e, sobretudo, renovaro público das viagens. Rejuvenescer,incrementar as atividades de lazer, atrair genteque nunca pensara em um cruzeiro como alter-nativa de férias. Por aqueles tempos, meadosde 1994, uma notinha de pé de página no Meio& Mensagem, semanário que circula ainda hojeentre publicitários e gente de marketing, davaconta do lançamento do jornal Dance. Umjornal de dança de salão. Eu me perguntei, en-tão: o que será dança de salão ?

Com alguns projetos temáticos sendo es-boçados, visando promover uma revolução noconceito dos cruzeiros marítimos por aqui,aquelas linhas provocaram minha curiosidade.Era necessário descobrir novos nichos que atra-íssem grupos de afinidade. Que agregassemum componente impactante e sedutor, e trou-xessem para os navios novos consumidores.

Reunião agendada, aparece em minha salaMilton Saldanha, cheio de sonhos. Contou-me com orgulho seu currículo de jornalista nagrande imprensa (sólido e respeitável, diga-se). E assumiu que a pequena publicação es-pecializada seria a oportunidade de unir o

útil ao agradável – ele que nutria pela dança desalão uma crescente paixão (bem, issotransparecia à distância). Então pensei: meudesafio é grande, trazer novidades para os navi-os... O que preciso é disso, alguém que acrediteem algo e lute para fazê-lo acontecer. Estavaselado o acordo. O jornal Dance, na ocasião nonúmero 1, era o novo parceiro da Costa Cruzei-ros, no recém-nascido projeto temático: o Cru-zeiro Dançante ao Prata.

Os meses seguintes foram fervilhantes.Ricardo Liendo, escolhido como responsáveltécnico do evento, se esmerava em abrir portasde clubes, bailes, escolas para que o Eugenio Cemplacasse sua novidade. Milton Saldanha davao respaldo editorial, abrindo espaço mensal parao evento inédito. Além disso, usava sua influên-cia e relações com dançarinos, promotores, do-nos de casas noturnas. Aquele cruzeiro tinha setornado a menina dos olhos de todos nós. Acada edição, as novidades eram contadas paraos leitores do Dance e circulavam rapidamenteno ambiente da dança de salão. E assim chegou oesperado dia do embarque.

Nossa equipe chegou cedo a Santos. Fiz asdevidas apresentações ao comando do EugenioC, combinamos as atividades com o diretor decruzeiro... Aulas, bailes, festas dançantes. Mil-ton embarcou com sua câmera fotográfica pararegistrar tudo. A inconfundível e amável figurade Jovino Garcia (Avenida Clube) por testemu-nha, e mais diversos praticantes de dança desalão, e lá se foi nosso barco rumo à capitalargentina. Sucesso - tanto, que a partir dali adança chegou para ficar nos navios. Nunca maishouve um cruzeiro sequer da Costa Cruzeirosno Brasil em que não houvesse dançarinos pro-fissionais trabalhando a bordo. Entendem agoraa importância daquele primeiro evento?

Nos anos seguintes, deixamos de fazer umcruzeiro temático dançante - optando por in-

corporar equipes de dança em todas as viagens,mini cruzeiros, Natal, Réveillon, Carnaval, féri-as. Assim, passamos a nos relacionar com cor-dial e respeitosa distância.

A cada mês o correio me trazia o jornal Dan-ce, de quem me mantive fiel leitor dos editoriais(sensatos, mas sempre apaixonados), das maté-rias e entrevistas de caudaloso conteúdo e textobrilhante, das deliciosas notas do Leveza do Ser.

Chegou então o século 21, mais navios pas-saram a vir para o Brasil, o mercado de cruzei-ros crescia. Enquanto isso, cada vez mais esco-las, bailes, eventos e ritmos colocavam o Brasilpara dançar. E o Dance junto, alimentando edocumentando este processo. Estava chegandoa hora de mais uma grande realização. Eu preci-sava ouvir a voz da experiência do Milton denovo.

Desta vez, foi um almoço na região dos Jar-dins, em São Paulo, na companhia de Theo &Monica – já então casal-símbolo de dançarinosda Costa Cruzeiros. Naquela mesa nasceu o Dan-çando a Bordo. Difícil relatar o entusiasmo ju-venil do Milton na sobremesa. Ele fez o planode divulgação na hora, listou as escolas e bailesparceiros, agendou ações e eventos, disparoutelefonemas, contagiou a mim e aos jovens dan-çarinos - que passaram a ter pela frente o maiordesafio de suas vidas até então: dar forma a umevento que enobrecesse a dança de salão brasi-leira. Que, de fato, fizesse história.

O resto é história recente. Quem esteve abordo sabe da emoção de experimentar o Dan-çando a Bordo - que estreou num navio para1.400 pessoas, e agora acontece num mega-na-vio para 3.800. Estamos a caminho da sétimaedição do maior cruzeiro dançante do mundo,que acontecerá no Costa Concordia em feverei-ro de 2010. A cada ano, uma edição caprichadado jornal circula no navio, além do circuito habi-tual do Dance. Pelo caminho, e fruto direto do

grande sucesso deste projeto, surgiram o Cru-zeiro Tango & Milonga (já na terceira edição,sempre rumo a Buenos Aires, como seu nomesugere), e agora o recém nascido Movida Lati-na – que estréia em março de 2010, para dan-çarinos aficcionados de salsa, samba, zouk.Muitos passos dançantes mais na costa brasi-leira, muito mais trabalho para nossos profis-sionais, muita alegria e satisfação para nossoshóspedes. Uma linda trajetória.

Um capítulo especial destas lembrançasdeve ser dedicado às pessoas talentosas quese envolveram nestes projetos todos, ao lon-go destes 15 anos. Ao pioneirismo e entusias-mo do Milton, devemos o privilégio de ter-mos convivido com gente da envergadura deMaria Antonietta, Juan Carlos Copes,Carlinhos de Jesus, Jaime Arôxa, e todos osjovens mestres que têm protagonizado os cru-zeiros dançantes - sempre sob a condução fir-me e o brilho no olhar dos maravilhosos Theo& Monica.

A Rubem Mauro Machado (irmão maisvelho de todos nós, além de sê-lo de sangue doMilton), o justo tributo pela inspiração cons-tante, a sabedoria em cada palavra e olhar,pelas crônicas e reportagens dignas de moldu-ra. Sem ele, o Dance não seria tão bom comoé. Um privilégio ter uma assinatura dessas acada edição, e um prazer conviver com suagigantesca simplicidade.

Hoje, ao contrário de 15 anos atrás, possoafirmar que sei o que é dança de salão, e porisso agradeço e parabenizo seus leitores e seueditor. Espero que o Dance continue unindo aclasse, aproximando dançarinos, e servindo dereferência ética, além de veículo de informa-ção competente. Se para dançar é necessáriamúsica para os ouvidos, para acompanhar adança de salão brasileira é indispensável ler oDance – a música para os nossos olhos.

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Tito Ortos estará no Movida Latina10 Julho/2009

Tito Ortos estará no Movida LatinaOnovo cruzeiro dançante Movida Lati

na, dedicado à salsa, zouk e samba, nonavio Grand Celebration, da Ibero Cru-

zeiros, começa a ganhar corpo e grandes novida-des. A primeira delas, já confirmada porTheo, Monica, Patrick Oliveira e FabianaTerra, responsáveis pela organização do cru-zeiro e pelos contatos, será a participaçãoespecial de um dos ícones da salsa mundial,Tito Ortos, ligado ao circuito internacionalsalsero e um dos idealizadores do mundial dePorto Rico. Tito estará no navio com suaparceira Tamara Livolsi, argentina que cres-ceu em Porto Rico e se notabilizou comobailarina de várias modalidades antes da sal-sa. Com certeza isso já dá uma dimensão ain-da maior ao cruzeiro, que promete bombarneste verão da sua inauguração, rumo aoNordeste brasileiro e com várias escalas, sen-do a mais charmosa em Búzios.

Haverá ainda um segundo grande nome docenário internacional. Os contatos estão na fasede sondagem e só será revelado quando se batero martelo, informa cautelosamente o coordena-dor geral dos cruzeiros temáticos FranciscoAncona.

Acabam de ser confirmadas também ascontratações de Ricardo Veronezzi e CarolAgatti, para o zouk. Nomes de grande talento erespeito no meio, já são a garantia de que o zouka bordo vai dar muito trabalho à salsa, previstacomo carro-chefe do cruzeiro e representada pelobrilho de Fabiana Terra e Patrick Oliveira.

Já para o samba, o cruzeiro contará comRodrigo Marques e Carol Vilanova, além de ou-tros eventuais nomes que possam ser agrega-dos. Outra participação especial, inclusive comopalestrante, será a de Douglas Mohmari, doGrupo Conexión Caribe, e que divide comRicardo Garcia a organização e direção do Cam-peonato Mundial de Salsa do Brasil. DouglasMohmari é a maior autoridade do Brasil no temasalsa, como grande pesquisador e viajante. Jáesteve em muitos países para participar de fes-tivais salseros.

A equipe personal dancer terá oito integran-tes, todos escolhidos a dedo entre exímiossalseros, zuqueiros e sambistas.

O primeiro DJ, igualmente já confirmado, éBranca, do Rey Castro, com vasta experiência emuita sensibilidade para segurar um baile efer-vescente.

O jornal Dance é promotor e divulgador

Tito e Tamara

Theo e Monica Patrick Oliveira e Fabiana Terra

oficial do Movida Latina, a exemplo dos cruzei-ros Dançando a Bordo e Tango & Milonga, eestará a bordo fazendo a cobertura com seusrepórteres Milton Saldanha e Rubem MauroMachado.

Trata-se de um cruzeiro de cara e estilo jo-

vem, em navio alegre, bem tropical. O roteiro,de 6 a 13 de março de 2010, começa em Santos,com escalas no Rio de Janeiro, navegação, Sal-vador, navegação e Búzios, onde ficará uma noi-te. Dá para perder?

(Veja também última página).

1º Zouk Floripaem novembro

Mara Santos e grupo de colaboradoresestão organizando, já em estágio avançado, o1º Zouk Floripa, marcado para o período de20 a 22 de novembro. Já estão confirmadosos professores Renato Veronezi e GiulianaTalamini; Philip Miha e Fernanda Teixeira,de São Paulo; Leonardo Neves e LayssaLiebscher, do Rio; Gilson Damasco (Brasil-Argentina); Leo e Annik (Belo Horizonte).Os DJs serão Ivan, Mané, Zé do Lago, AllanZ, de São Paulo; Paulão, da Bahia. A organi-zação em Floripa está a cargo de ClaraAlencar. Outros colaboradores são Vera Lú-cia e Malu Oliveira. Dance apóia o evento.(11) 5585-9762 ou 9697-5401 (Mara); 7132-9611 (Malu) e (48) 9151-7378 (Clara).

7º Festival Yosakoi Soranmostrará dança japonesa

O 7º Festival Yosakoi Soran do Brasilserá dia 26 de julho, domingo, no Via Funchal,com apresentações em duas sessões, ao meio-dia e depois às 17h. O evento é o maior dogênero fora do Japão, reunindo grupos detodo o Brasil. O Yosakoi Soran, competiti-vo, é dançado só em grupo, com coreografiasde gestual forte, inspirado nas artes marci-ais. Os figurinos, muito coloridos, são belose passam alegria. A promoção é da Associa-ção Yosakoi Soran do Brasil, presidida porSueli Sakata. O festival é coordenado porMarcelino Hamasaki. Dance já participoudo corpo de jurados do evento e foi nova-mente convidado. Será representado porAngela Figueredo. O ingresso será com adoação de dois alimentos não perecíveis.3541-1809.

www.yosakoisoran.org.br

Temporadado Teatro Alfa

O Teatro Alfa, uma das principais salasde espetáculos do país, lançou a programa-ção da sua Temporada de Dança 2009. Estãoprevistos os grupos Corpo, Déborah Colker,Pina Bausch, Ballet Nacional de Marseille,Quasar, São Paulo Cia de Dança, BalletPreljocaj. Estão abertas as assinaturas para atemporada. 5693-4000 ou 0300-789-3377.

Os campeões doDance no Shopping

Diego Maia e Bárbara Rodrigues foram osvencedores do concurso de dança de salão Danceno Shopping, em Mauá. Receberam como prê-mio duas viagens para Buenos Aires, com acom-panhante, ingresso para show de tango e 3 milreais. O segundo lugar foi de Aline Batista Cletoe Leandro Murilo dos Santos, que faturaramduas TVs LCD 42" e um par de alianças deouro 18k. Bruno Galhardo Vieira e Melina Bar-bosa ficaram em terceiro lugar, levando comoprêmio dois computadores mais um par dealianças 18k. A disputa foi acirrada, com dife-renças mínimas de notas entre os competido-res, avaliados pelos jurados Ataliba, RenatoMota, Walquiria Souza, Karina Carvalho,Williamy Natan e Celso Gazú (presidente).

Athilio Bar, na Vila Olímpia, é nova opção parabailar ritmos caribenhos, principalmente sal-sa, às sextas. Coordenação de Ricardo Garcia,do Conexión Caribe. 3661-5980 ou 3624-4100.

Rio terá a III Mostra de Danças Étnicas, dia 19 de julho,15h, no Tijuca Tênis Club. As modalidades são flamenco,ventre, cigana, afro, indiana. (21) 3294-9300.

A vila de Itaúnas, no Espírito Santo, divisacom Bahia, explode neste julho com seustradicionais festivais de forró. Além de mui-ta dança, tem praias fantásticas, emoldura-das por dunas famosas.

Fábio Reis faz seu baile de aniversário, na Applauso, dia19 de julho, domingo, das 17h às 22h. Tel. 3435-1319.

17º Passo de Arte estende-se até 12 de julho,em Indaiatuba, com workshops, competiçõese espetáculos.

Teve repercussão mundial a morte da coreógrafaPina Bausch, um dos maiores nomes da dançamundial em todos os tempos.

Orquestra tanguera de Puro Guapos se apresen-ta no Sesc Vila Mariana, dia 18 de julho, sábado,às 13:30, com entrada grátis. Rua Pelotas, 141.

Academia Pé de Valsa promove a II Noite Árabeno Salão, com dança do ventre e demais ritmos,dia 17 de julho, sexta, 21h. Rua Teixeira de Freitas,478 – Cidade Jardim.

Festival Brasil em Dança, no Teatro do CIEE,em Porto Alegre, de 22 a 30 de agosto, serádedicado à inclusão social, incluindo pessoascom necessidades especiais. (51) 3737-1537.

Eduardo La Luna convida para seu 3º Grande Baile, dia18 de julho, sábado, no Clube da Aeronáutica, em [email protected]

Escola Sindicato da Dança, do Luis Florião,na Tijuca, Rio, montou vasta programaçãopara festejar os 250 anos do bairro. Um exem-plo de integração com a comunidade, res-peito e amor à preservação dos valores his-tóricos.

Os cariocas Neuza Abbes, Marcos Cayres, PatríciaMoraes e Sérgio Maciel reabrem dia 16 de julho amilonga Las Morachas, com bailes em cada tercei-ra quinta-feira do mês. Vai das 20h à meia-noite, norestaurante I Piatti, rua Visconde de Caravelas, 71– Botafogo. (21) 9303-6161 ou 9987-0189.

Estúdio La Esquina, em Buenos Aires,adotou e divulgou várias medidas sani-tárias preventivas contra a gripe suína,que incluem até passar desinfetante napista de dança durante as atividades ebailes, além de abrir portas e janelas paraarejar.

Além disso...

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11Julho/2009

A luta de um vencedor, em episódios imperdíveis.Quem dança não pode deixar de ler.

Nas livrarias

Para informações: (11) 5184-0346 ou [email protected]

Livro de Milton SaldanhaAs 3 Vidas de Jaime ArôxaAs 3 Vidas de Jaime Arôxa

CDJA – SÃO PAULO

Arte em calçadospara dança.

Elegância e estilo.Dança de salão, clássico, social, tango,

ballroom, dance.

www.feitoamaoparadancar.com.br

Feito a MãoFeito a Mão

(11) 5083-8505 / 9355-5204 / 8121-2085R. Joel Jorge de Melo, 103 – V. Mariana. (Metrô Sta. Cruz)

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Para dançar

Bailes

Para maiores informações ligue (11) 5561-5561 ou 5561-2662www.jaimearoxasp.com.br

Aulão para equipe e profissionais2 de agosto, domingo12h às 14:30

Workshop com Jaime ArôxaCondução e musicalidade2 de agosto, domingo15h às 16:30 todos os níveis16:30 às 18h a partir do nível 1

Chá Dançante7 de agosto, sexta14:30 às 17:30Com buffet e equipe personal parahomens e mulheres.

Baile1º de agosto, sábado, 22h

Curso de fériasIntermediários, avançados e profissionaisGafieira, bolero, salsa, tango,soltinho e zouk27 a 31 de julho – 14h às 18:30

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12 Julho/2009

A energia foi contagiante no Sampa DançaIndiscutível sucesso, e maior que os ante-

riores, o Sampa Dança, realizado de 10 a 14 dejunho, é avaliado nesta entrevista ao repórterMilton Saldanha por seus criadores e diri-gentes, os irmãos Andrei e Vladimir Udiloff.

Dance - Que avaliação vocês fazem doSampa Dança 2009?Andrei Udiloff - Achamos que surpreendemosmuitos com o resultado. O Sampa Dança mar-cou definitivamente seu espaço no calendáriodos grandes eventos de dança do Brasil. Nãodizemos pela quantidade, pois há vários even-tos com mais participantes, mas principalmen-te pela qualidade do que foi apresentado.Vladimir Udiloff - Abrimos e fechamos o even-to com dois espetáculos, que ficarão marcadosna memória do público presente e dos profissi-onais que deles participaram. É muito difícil reu-nir num só palco tantas estrelas e todas com umbrilho tão intenso. Deu para perceber que a apre-sentação de um profissional estimulava a dopróximo. A energia foi contagiante.Andrei - As oficinas, palestras e debates passa-ram pelo mais amplo campo de idéias e propos-tas. Os participantes puderam conhecer umpouco mais do que há de novo na dança de salãono Brasil e no exterior. A dança de salão estáconseguindo mostrar a sua grandeza e valor doseu papel perante a sociedade e, principalmen-te, seu grande potencial como mercado. Apesarda nossa estrutura pequena e com poucos re-cursos, o resultado foi grandioso. Acreditamosque demos conta do recado. A resposta tem sidomuito positiva.

Dance - O que mudou, comparando com osanos anteriores?Andrei - Ainda estamos aprendendo e experi-mentando qual é o formato organizacional idealpara o evento, porém a idéia central se mantémdesde o primeiro encontro, que é pesquisar, ex-perimentar e debater a dança de salão sob diver-sos pontos de vista. A diferença é que estamosabrangendo um público maior e um número maiorde profissionais. O intercâmbio tem sido muitomais rico. Estamos aprendendo, por exemplo,no quesito debates. João Carlos Ramos mos-trou que, além de grande criador, é mediador degrande qualidade e habilidade.Vladimir - A troca de idéias foi mais produtivae a maioria dos profissionais saiu com a energiarenovada para aprimorar seu próprio crescimen-to. Percebemos quantidade maior de profissio-nais fazendo as aulas dos colegas de evento.Este ano fizemos o espetáculo de abertura num

A energia foi contagiante no Sampa DançaEntrevista: irmãos Vladimir e Andrei Udiloff

Andrei e Vladimir

Fotos: Divulgação

grande teatro. O encerramento continuou sendono baile. Acreditamos que a dança de salão temque apresentar todas as suas possibilidades cê-nicas. Razão pela qual apresentamos espetácu-los no palco e no salão de baile. Pudemos, as-sim, mostrar a diversidade que ambientes cêni-cos diferentes podem apresentar, sem perder agrande qualidade do que pode ser mostrado.Andrei - Percebemos também que não pode-mos fazer eventos simultâneos. Além de dividiro público, confunde o participante e o profissi-onal na hora da sua escolha. Este ano consegui-mos abranger ainda mais o mapa do Brasil, tan-to em relação às inscrições, que vieram desdeFortaleza a Caxias do Sul, quanto à participaçãodos profissionais contratados. Houve profissi-onais de Açailândia, Maranhão, Brasília,Curitiba, Florianópolis, Recife, além de paí-ses como a Argentina, Estados Unidos, PortoRico, Venezuela, saindo assim do eixo SãoPaulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, doprimeiro encontro de dança. Ainda não conse-guimos dar espaço a todos os grandes profis-sionais de São Paulo, mas conseguimos darespaço a um número bem maior que o anopassado e todos puderam apresentar seu tra-balho num ambiente descontraído e com mui-to respeito profissional.

Dance - O número de participantes,percentualmente, cresceu ou diminuiu?Quantas pessoas, no total, participaram nes-te ano, incluindo bailes?Andrei - O Sampa Dança começou como um

encontro muito pequeno . No primeiro ano hou-ve 70 inscritos e 400 participantes no total, in-cluindo o baile. (NR. Como os bailes e espetácu-los fazem parte dos eventos, como as demaisatividades, é critério do jornal Dance conside-rar também como participantes estes públicos).Vladimir - No segundo ano houve 350 inscri-tos e 2100 participantes. Neste ano tivemos570 inscritos e 3500 participantes, juntandotambém, como é critério do Dance, com osbailes e espetáculos. Porém, este ano as pes-soas participaram de mais oficinas, 7 em mé-dia. A movimentação de pessoas, pelas ativi-dades diurnas, foi muito maior.

Dance - Como os professores, de maneirageral, repercutiram o evento?Andrei - Foi muito gratificante saber pelos alu-nos que todos os profissionais, no final das au-las, diziam que esperavam ser convidados parao próximo ano. Ouvimos de todos os professo-res que eles se sentiram em casa e que o trata-mento dado a eles foi muito acolhedor. Os pro-fessores que vieram pela primeira vez não espe-ravam um encontro com tal magnitude. Ouvi-mos isso até dos internacionais. Os professoresque já haviam participado também ficaram im-pressionados pelo crescimento.Vladimir - Ouvimos muitos elogios em relaçãoà organização. Infelizmente, ouvimos poucascríticas construtivas. O brasileiro tem receio decriticar abertamente. Porém, somos os nossosmaiores críticos e temos uma lista enorme decoisas para melhorar para o ano que vem. Como

o evento cresceu, os problemas também au-mentaram muito. Já estamos trabalhando paraque no próximo não se repitam os mesmoserros e para aprimorar os acertos.

Dance - O evento se pagou? Deixou vocêsmais ricos ainda? (Risos).Andrei - Bom, para começar estou bem longede ser rico. A estrutura da nossa escola é gran-de, porém os gastos também. É mais fácil con-trolar financeiramente um evento pequeno,como foram os anteriores. Um evento do ta-manho do Sampa Dança não tem como se pa-gar sem patrocínio. As pessoas acham que ga-nhamos muito dinheiro. Por um lado estãocertos, pois entrou muito dinheiro. O proble-ma é que saiu mais do que entrou. Se não fossepelos nossos apoiadores e parceiros o romboteria sido ainda maior. Mas este nunca foi ofoco do encontro. O orçamento sempre foifeito para que o evento se pagasse e no má-ximo sobrasse um pouco. Este ano ficou di-fícil ter esta dimensão, uma vez que o orça-mento foi infinitamente maior e o déficit atéque foi pequeno se compararmos ao tama-nho das despesas. Focamos desde o início naqualidade do evento, mesmo que com isto ti-véssemos que gastar mais. Claro que gasta-mos sempre com muita responsabilidade eparcimônia, caso contrário não conseguiríamosrealizar o evento.Vladimir - Nossa filosofia nunca foi focar abusca pela usura. Foi, e sempre será, em pri-meiro lugar oferecermos qualidade exemplarde trabalho, a forma de pensar em como é adança e como as pessoas devem ser honestas erespeitosas umas com as outras. Tudo isso émedido através da satisfação dos nossos cli-entes e dos nossos profissionais. Os sacrifíci-os pessoais são muito grandes e os resultadosno campo profissional satisfatórios. Conside-ro nosso trabalho um verdadeiro “amor à arte”.Esta sim é a grande riqueza que ganhamos acada ano.

Dance - Haverá Sampa Dança em 2010?Qual a data? Será igual ou terá novida-des? Quais?Andrei - Com certeza haverá Sampa Dançaem 2010. Acontecerá de 2 a 6 de junho, sem-pre no feriado de Corpus Christi. Teremosvárias novidades, porém não podemos contar.E como não sabemos como será o orçamento,não podemos adiantar nada ainda. Quando ti-vermos mais informações, com certeza o jor-nal Dance será um dos primeiros a saber.

Isaias Gonçalves Silva, da Academia dasArtes, acabou de negociar os direitos e vailançar no Brasil, a partir de janeiro de 2010, oBrazil Salsa Congress, vinculado eclassificatório ao Congresso de Salsa de LasVegas, nos Estados Unidos.

O evento será de 22 a 25 de janeiro, con-tando com a presença de Albert Torres, o cri-ador internacional do certame, que virá ao

Novidade para 2010:Brazil Salsa Congress

Brasil pela primeira vez. O local do SalsaCongress ainda não está definido e há diversasopções em estudo. Mas é intenção de Isaiasfazer pelo menos uma movimentada festanuma das grandes casas de espetáculos de SãoPaulo, que já contam com toda estrutura parashows de grande porte. 2091-8677 ou cel.7854-5793

[email protected]

Ritmos a Dois em JoinvilleA dança de salão volta a ser destaque no

Festival de Dança de Joinville com a segundaedição do concurso de dança Ritmos a Dois, de21 a 24 de julho, na Sociedade Harmonia Lyra.O casal primeiro colocado ganhará passagempara o cruzeiro Tango & Milonga, da Costa Cru-zeiros. Haverá prêmio em dinheiro para os ven-cedores dos diversos ritmos, bolero, tango, val-sa, samba, forró e salsa. Theo e Monica partici-pam do corpo de jurados. O evento é organiza-do por João Marcelo.

[email protected]

II Milongabeneficenteda Baixada Será dia 29 de agosto, sábado, no Clube

Sirio-Libanês, Gonzaga, com todos os ritmos,DJ La Luna e show supresa. A renda será to-talmente revertida ao Nurex – Núcleo de Rea-bilitação do Excepcional. O editor do Danceé padrinho do evento, que tem também apoioda Confraria do Tango, Aero Dança,Cachaçaria Água Doce. (13) 9122-1370 ou8561-8631.

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13Julho/2009

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14 Julho/2009

LEVEZA DO SERCia La Luna inaugurou com festa junina a ampli-ação de sua sede, com novas salas. Na av. JoaquinaRamalho, 791 – Vila Guilherme. 5049-2827.

Revolution Company, na Saúde, abriu cursode tango em junho. 5063-3734.

Hélyda Sadú voltou às pistas, no Zais, dia 8 dejulho, quarta, 22h, em baile ao som da bandaOpus, de Taubaté, e DJ André Luis.

Leslie Benveniste e Rolin Szperling dirigemanimados bailes no Terraço Itália (todas as se-gundas) e no Havana Club (todas as quintas),ambos a partir das 20:30. São as Noites doCupido, encontros ideais para solteiros, desca-sados e afins. 3898-0033.

Karina Carvalho e Rodrigo Oliveira inaugu-raram dia 20 de junho a Academia das Artes eClube Latino, um misto de escola de dança (comtodos os ritmos), centro de pesquisa e laborató-rio salsero. Rua da Consolação, 2416 (esquinacom av. Paulista).

Márcio Sorriso e Alexandre Lopes inaugura-ram dia 28 de junho o Clube da Gafieira, no CaféPaon, na Av. Pavão 950 – Moema. Acontece to-dos os domingos, a partir das 20h. Aniversarian-tes da semana têm entrada VIP. Dance é um dosapoiadores do encontro dançante. 9887-9141(Márcio Sorriso) ou 2935-8860 / 9592-7579.

Jaime Arôxa voltou a mostrar suas qualidadesde showman, com notável capacidade deverbalização, durante o espetáculo “Com o bri-lho do teu olhar”, no lotado Teatro Jardim SãoPaulo, em Santana. A promoção foi da Escola deDança Jaime Arôxa-Santana. O mestre se apre-sentou com Bianca Gonzalez e elenco da suaCia de Dança, do Rio.

Fernanda Metzen e Fabrício Carvalho feli-zes com o sucesso de sua academia em PortoAlegre, a mais nova opção para os gaúchos quequerem aprender a dançar.

Vanessa Canever, no comando em Caxias doSul da Oito Tempos, anuncia workshops comCristóvão e Katiuska e Erico e Raquel. O RioGrande do Sul começa a se firmar como impor-tante pólo da dança de salão brasileira.

Panorama SESI de Dança, dedicado à dançacontemporânea brasileira, se estende de 8 a 19de julho, reunindo as companhias Borelli,Stacatto/Paulo Caldas, Quasar, Druw, Balé daCidade, Fragmento, Danças de Diadema e BrenoBeltrão/Grupo de rua. A programação completapode ser conferida no site.www.sesisp.org.br

Pulsarte, de Gladys Altafini, no Alto de Pi-nheiros, está promovendo curso de férias paracrianças e adolescentes, com diversas ativida-des. 3868-2008 ou 3482-7863.

CDJA-Campo Belo programou grade de cursospara este julho, com salsa, zouk, forró, samba-rock, shine, tango e outros ritmos. Os módulostêm preços especiais. 5561-5561 ou 5561-2662.

Breno Vieira abriu escola de dança na rua JoãoRamalho 962, Perdizes, tendo em sua equipe osprofessores Moskito (samba-rock), AlexandreBellarosa e Kátia Rodrigues (tango e milonga).3862-5194 ou 9390-9767.

Studio Renato Mota , no ABC, fará em 18 dejulho, sábado, a festa Arraial no Studio. 4426-9343.

Magoo, dosamba-rock,com osmestresargentinos dotango novo,Julieta ePedro,convidados doSampa Dança,homenageiamos 15 anos doDance usandoa van dojornal comofundo, nestafoto derecordação doevento.

Ronaldo Bolaño e Alcione Barros comandama milonga Los Otros, na Dançata, dia 18 de ju-lho, sábado, das 22h às 3h. Tel. 3078-1804.

Congresso BSB Dança – Encontro Nacional deDanças de Salão, em Brasília, vai reunir um timaçode mestres de 14 a 16 de agosto: Jaime Arôxa,Jimmy de Oliveira e Robertinha, Carlos Bolachae Kessy Goudard, Álvaro Reys e Suellen Violante,Neuza Abbes e Wellligton Lopes (Jack), MarceloAmorim e Anna Elisa, Mestre Oswaldo, Marce-lo Grangeiro, Renata Peçanha, Mafie Zouker eRuanita, Israel Szerman e Patica Borges, MaxBlackSou, Alex Gomes, Irineu Alves, RodrigoOliveira e Karina Carvalho, FernandoSchellemberg e Nayara Melo, Luiz Florião eAdriana D‘Acri, Saulo Borges, Willian Santos eMarília Carmo, Ricardo Lira e Flávia Valente.Organização de Jefersn Rocha e Dayvisson Ro-cha. (61) 8549-1841 ou 8476-4353.www.bsbdanca.com

Foto: Milton Saldanha

Carlinhos de Jesus coreografa o musical “Eusou o samba”, dirigido por Fábio Pilar, que es-tréia dia 1º de agosto no Teatro Santa Cruz, narua Orobó 277, Alto de Pinheiros. Os ingressosjá estão esgotados para 7 de agosto. 3024-5191.

Teatro Mars começou a ser revitalizado dia 10de julho com série de produções coreográficasorganizadas pelo novo Centro de Estudos daDança, que funciona na casa. Fica na rua JoãoPassalacqua 80, Bela Vista. 3105-7221.

Livro dedicado à memória de MariaAntonietta já está sendo escrito por MiltonSaldanha. A editora, de São Paulo, poderáser confirmada nos próximos dias. Já acon-teceu a reunião preliminar. O patrocínio é daCosta Cruzeiros e o lançamento será no pró-ximo Dançando a Bordo, a exemplo do livro“As 3 Vidas de Jaime Arôxa”, do mesmo au-tor, pela editora Senac Rio.

Marcelo e Vanessa, do Rio, promovem dias18 e 19 de julho (final de semana) o EncontroCarioca de Tango, reunindo na Tijuca os melho-res professores da cidade. Recomenda-se terparceiro, inclusive porque o valor da matrículacai bastante. (21) 2288-1173 ou 9618-0734.

André e Andressa venceram com tango con-curso de dança do programa Silvio Santos, nodomingo 12 de julho.

Paulinho Magalhães comanda curso de fériasna ACM de Osasco, neste julho, com váriosritmos. 9777-5688 ou 9323-8311.

Glória Gueiros, da Passos & Compassos, festejaseu aniversário em baile da escola, dia 25 de julho,sábado, com a banda Farinha Seca. 5549-8621.

Regina Monticelli e Alex Colin, premiados noconcurso de dança do SBT, dirigiram espetáculono Teatro Fernanda Montenegro, de Curitiba, com60 dançarinos da sua academia, a Dance Sempre.A especialidade de Regina e Alex é o exuberantetango show. (41) 3076-2122 / 9106-9666.

Fábio Reis, com a equipe da sua academiaApplauso, estará dia 12 de julho na Alamedadas Flores, região da Paulista, ministrando aulasdas 13h às 17h. Tel. 3435-1319.

Vitor Costa e Margareth Kardosh ministramneste julho cursos intensivos de tango no Espa-ço Andrei Udiloff, em Pinheiros, com opçõespara todos os estilos. 3813-6196 ou 3814-8251.

Evandro Paz deu aula e fez apresentação deforró e soltinho no projeto Encontros de Dança,na estação Santa Cecília do Metrô, que aconteceàs quartas, 18h, com organização de sucesso doDance Club, de João Braga e Virginia Holl.

Leo Camargo voltou com a Noite Latina noLemon Pub, com salsa e zouk, incluindo aulasde cortesia, às quartas. Av. Kennedy, 348 – SãoBernardo. 8421-5302.

Alexandre e Kátia, renomados mestres dotango, já estão preparando as malas para suasegunda temporada na Europa, onde terão agen-da lotada, dando aulas e fazendo shows, inclusi-ve em grandes festivais tangueiros, um deles naItália. A milonga de aquecimento, antes da parti-da, será dia 22 de agosto, sábado, na academiaDuda Lima, em Moema.

Foto: Divulgação

Loalwa Brazvolta com DVD

Liana Carolina“Chorando se foi” tocou em nada menos

que 116 países, ao longo de duas décadas. Em2009, a cantora festeja o 20º aniversário dalambada com o lançamento do DVD “Volta aomundo”. A gravação deve acontecer em julhono Rio de Janeiro. Loalwa Braz anuncia: “achamada dança proibida está de volta!” Naverdade, a lambada não morreu, graças ao zouk,que pegou a influência da lambada. Após apre-sentação no último congresso internacionalde zouk, em Porto Seguro, em janeiro, e noCarioca Club, em maio, Loalwa Braz gravouno início de junho o programa Show da Gente,de Netinho de Paula, no SBT, e contou com aparticipação de parte da Cia de Phlip Miha,que dançou enquanto Loalwa Braz cantavaseus antigos sucessos. O apresentador apro-veitou para anunciar um concurso de lambadano programa, ainda sem data confirmada.

Cinthia Lunainforma que aCia MarcosBrilho farádia 31 dejulho, sexta, apré-estréia doseu novoespetáculo, oArt Brasil,juntamentecom a come-moração doaniversário daClaudiaGarcia, dogrupo e doAvenida Club.8340-4677 ou3981-0655.

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27º Festival de Dança de Joinville,um mosaico da dança no Brasil

15Julho/2009

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Alexandre Santos agora integra a equipe da CiaCadica, em Porto Alegre.

Cia de Danças de Diadema montou “Cren-dices”, de Ana Bottosso e elenco, apresenta-da em junho no Complexo Cultural Funarte.

A famosa tangueira argentina Aurora Lubiz pas-sou alguns dias no Rio, em junho. Mas desta vez sódeu aulas particulares.

Mara Santos promoveu o Almoço DançanteBaiano, no Zais.

Cia Cadica, em Porto Alegre, fará dia 8 de agostoseu tradicional Chocolate com Churros, encontrodançante no Clube Farrapos.

Alexandra Valença, contratada pelaSubprefeitura da Lapa, está ministrandoaulas gratuitas de pole dance (ou dança doposte), às quartas, no Tendal. Além do exer-cício aeróbico, a pole dance ajuda a desen-volver a sensualidade feminina. 3862-1837.

Moacir e Silvia Castilho festejaram neste iníciode julho 39 anos de casados, com direito a bolo eronda tangueira.

Semana Mimulus e 5º BHZouk, em Belo Ho-rizonte, com datas coladas, contaram com aparticipação de diversos paulistas. Em todosos eventos de dança a presença de São Paulo ésempre forte. Theo e Monica, embaixadoresdos cruzeiros dançantes, também estavam lá.

Alexandre e Ana Karina oferecem workshop detango na Casa de Cultura Mário Quintana, emPorto Alegre, dia 12 de julho. (51) 8187-7017.

Dia 17 de julho, terceira sexta do mês,Margareth Kardosh e Luciana Mayumi co-ordenam a prática de tango do Espaço AndreiUdiloff. 3813-6196.

Banco do Brasil apresenta e patrocina “De escon-der para lembrar”, com Meia Ponta Cia de Dança.Dança contemporânea para crianças, com dire-ção geral de Marisa Monadjemi e coreográfica deDenise Stutz. De 11 de julho a 9 de agosto, fins desemana, 15h, com entrada franca. R. Ávares Pen-teado, 112 – Centro (metrô Sé ou São Bento).3113-3651 ou 3113-3652.

Teatro de Dança, no Edifício Itália, abriu seupalco para “Mané Gostoso”, do BalletStagium, com coreografia do bailarino Dé-cio Otero. A previsão era até 12 de julho.2189-2555.

Além disso...

De 15 a 25 de julho, cerca de 5 mil bailarinos, coreógrafos, professores e pesquisadores da dança se reúnem em Joinville

para uma extensa programação artística e didá-tica, colocando a cidade e Santa Catarina sob osholofotes do mundo da dança. Clássico, con-temporâneo, hip hop, jazz, sapateado, dançaspopulares. Nas ruas, nos palcos convencionaisou em espaços alternativos, o 27º Festival deDança de Joinville apresenta um mosaico doque se produz e se ensina em dança, em suasmais variadas vertentes, no País e no exterior.São 11 dias de programação intensa, que incluidesde grandes espetáculos com companhias na-cionais e internacionais, até cursos, oficinas, eworkshops coreográficos, passando por apre-sentações e atividades gratuitas para a comuni-dade e uma mostra competitiva reunindo esco-las e grupos de dança amadores de todo o País edo exterior. A expectativa é reunir cerca de 5 milparticipantes, proporcionando mais de 220 ho-ras de espetáculos, dos quais pelo menos 170horas gratuitas. Ao longo de 26 anosininterruptos de realização, cerca de 95 mil par-ticipantes subiram aos palcos do Festival, fize-ram sua história e contribuíram para que ele seconsagrasse o maior do mundo em número departicipantes, segundo o Guiness Book. O Fes-tival também foi o trampolim inicial para a car-

27º Festival de Dança de Joinville,um mosaico da dança no Brasil

reira de muitos jovens que vieram a se destacarno cenário da dança nacional e mundial. Desdesua primeira edição, em 1983, o Festival cres-ceu e amadureceu. E mudou de perfil. Se noinício, a mostra competitiva era a parte maisevidente do evento, hoje a programação didáti-ca/pedagógica atrai a cada ano milhares de estu-dantes e profissionais da dança. E o Festivalganhou o Encontro das Ruas, focado na culturaHip Hop, e o Meia Ponta, uma mostra não-competitiva voltada para jovens entre 10 e 12anos. A cada ano, estudantes e grupos traba-lham durante o ano inteiro, tentando se superare brilhar nos palcos de Joinville. As atraçõesgratuitas, abertas à comunidade local tambémforam ampliadas e consolidadas. Além dos tra-dicionais Palcos Abertos, há o projeto DançaComunidade (que chega à sétima edição), o Visi-tando os Bastidores, a Rua da Dança e a Feira daSapatilha. Paralelo a isto, o Festival de Dança épermeado de grandes espetáculos, encenados porexpoentes da dança no País e do exterior, nasNoites Especiais de Abertura e Gala e na Mos-tra Contemporânea de Dança.

Abertura e Noite de GalaA energia da companhia francesa Spoart e

da companhia brasileira Discípulos do Ritmovai tomar conta do Centreventos Cau Hansen,

na noite de 15 de julho, e marcar a abertura do27º Festival de Dança de Joinville. Indicada pelaBienal de Lyon, o principal festival de dançacontemporânea da Europa, a Spoart apresenta oespetáculo In Vivo, do coreógrafo francês MickaëlLe Mer, que significa no interior do servivente. Criada e dirigida por Frank Ejara, que hámais de 20 anos desenvolve estudos sobre asorigens e bases das danças urbanas, a Cia Discí-pulos do Ritmo reúne alguns dos principais bai-larinos do gênero no País, é uma das mais respei-tadas no hip hop nacional e já levou sua dança emturnês pelo Brasil e para diversos países da Eu-ropa. Agora, traz ao Festival de Dança de Joinvilleo espetáculo Geometronomics, do coreógrafoNiels “Storm” Robitzky.

Com um repertório que abrange desde obrasconsagradas do repertório clássico até criaçõescontemporâneas, a São Paulo Companhia deDança já nasceu, em 2008, destinada aos gran-des palcos. E traz para a Noite de Gala, dia 20de julho, duas coreografias que têm em comumsua relevância e seu pioneirismo na dança doséculo 20: Les Noces, a mais conhecida criaçãoda russa Bronislava Nijinska (1891-1972) eSerenade, por George Balanchine (1904-1983),freqüentemente citado como um dos grandescriadores do balé moderno. (47) 3423-1010.

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Cia Cisne Negro de Daça mostra no SescSantana, até 12 de julho, “Reflexo no Espelho”,fusão de três espetáculos: “Fruto da Terra”, “Re-flexo no Espelho” e “Forrolins”. 2971-8700.

Programação do dia da França em São Paulo, 12de julho, inclui baile popular no Parque da ÁguaBranca, das 18:30 às 21:30, com animação daCompagnie Transe Express.

O editor deste jornal, tangueiro, convidapara as rondas do seu aniversário, com di-reito a bolo. Serão dia 1º de agosto, no TangoB‘Aires; e dia 2 de agosto, no Tanghetto, daDançata.

Dois casais expoentes do tango em Porto Alegrejá confirmaram e virão a São Paulo, dia 15 deagosto, especialmente para a Milonga de Gala, noHoms, festa dos 15 anos do Dance. São os baila-rinos e professores Rafael e Roxane, e Paulo Pi-nheiro e Milena.

Alex Gomes, de Brasília, com uma apresen-tação impecável e criativa, roubou a cena noshow de um dos bailes do BHZouk, do RodrigoDelano. Chocolate e Sheila Aquino, comsamba, como de hábito, deixaram a platéiaestonteada.

Correção: Carla Salvagni Cooperativa da Dançatambém participou do Dia do Desafio, evento doSesc Carmo, nas ruas de São Paulo, e que contoucom a participação especial de Carlinhos de Jesus.Na edição anterior foram mencionadas só aPulsarte e Cia Terra.

Adriana Grechi e Estúdio Nave realizam asexta edição do Projeto Teorema, que fomen-ta a reflexão e criação em dança. Dias 14 deagosto e 11 de setembro. 3032-3497.

Clube Latino fará baile dia 18 de julho, de aqueci-mento de Rodrigo e Karina para o mundial dePorto Rico.

Além disso...

Eliane & Dulce promovem jantar dançantedia 16 de julho, quinta, no Bambu, emIndianópolis. 2748-0175.

1º Dança Suarão – Festival Nacional Competitivo de Dançasde Itanhaém, será de 11 a 13 de setembro. (12) 3931-9181.

Santos teve o Tango no Parque, no ShoppingParque Balneário, promoção de ReginaMartha e Adriano Silva.

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16 Julho/2009