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1 Distúrbios do Desenvolvimento e Crescimento... ... em populações especiais Universidade Gama Filho Ft. Milena Carrijo Dutra [email protected] O que é uma lesão neurológica? Anatomia e fisiologia Neuroplasticidade Desenvolvimento neuropsicomotor Fatores de Risco Desenvolvimento Humano Estudo científico de como as pessoas mudam Cada pessoa se desenvolve dentro de um conjunto de circunstâncias ou condições definidas por tempo e lugar Aquisição de habilidades Desenvolvimento Humano Físico: Corpo Capacidades sensório motoras Cognitivo: Capacidade mental Aprendizado e memória Criatividade Psicossocial: Personalidade Relacionamento social Sentimentos e emoções Interralação !

Distúrbios do Desenvolvimento e O que é uma lesão ... · cortical Mapeamento corporal MÃO E FACE Regiões com importante significado funcional + estímulos e neurônios Qual Finalidade

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Distúrbios do Desenvolvimento e Crescimento...

... em populações especiais

Universidade Gama Filho

Ft. Milena Carrijo Dutra

[email protected]

O que é uma lesão neurológica?

� Anatomia e fisiologia

� Neuroplasticidade

� Desenvolvimento neuropsicomotor

� Fatores de Risco

Desenvolvimento Humano

� Estudo científico de como as pessoas mudam

� Cada pessoa se desenvolve dentro de um conjunto de circunstâncias ou condições definidas por tempo e lugar

� Aquisição de habilidades

Desenvolvimento Humano

Físico:� Corpo� Capacidades sensório

motorasCognitivo:

� Capacidade mental� Aprendizado e

memória� Criatividade

Psicossocial:

� Personalidade

� Relacionamento social

� Sentimentos e emoções

Interralação !

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AnatomiaCórtex Cerebral

Hemisférios Cerebrais

Frontal:

� Funções cognitivas� Memória � Planejamento de

movimento� Movimento voluntário� Senso crítico

Lesão Frontal:

� Déficit comportamental

� Habilidades motoras (escrever, tocar...)

� Sensitivo ou motor� Pensar - Atenção

Hemisférios Cerebrais

Parietal:

� Percepção sensorial

� Informações periféricas

� Tato, dor e Tº

Lesão Parietal:

� Deficiência proprioceptiva

� Atividades seqüenciais

� Sensibilidade

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Hemisférios Cerebrais

Occipital:

� Visão

� Interpretação do mundo visual e transporte para linguagem falada

� Temporal

Lesão Occipital:

� Visão

� Linguagem: Afasia de compreensão ou de expressão

Hemisférios Cerebrais

Temporal:

� Paladar e olfato� Sentido da audição e

compreensão de palavras

� Reconhecimento imediato de objetos..

� MEMÓRIA

Lesão Temporal:

� Processamento de memória recente

� Interpretação de som e imagens

� Compreensão da linguagem

� Personalidade

Observações Importantes Homúnculo Penfiled

Lobo Frontal:Controle do movimento

Cortex motor primário:- Ordena o início do movimento

Área pré motora:- Planejamento do movimento

Área motora suplementar: Movimentos posturais

PC

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Homúnculo de Penfiled

� Concentração de neurônios no mapa cortical

� Mapeamento corporalMÃO E FACE

� Regiões com importante significado funcional

� + estímulos e neurônios

Qual Finalidade

� Identificar a área lesionada

� Estimular a plasticidade neural

� Estimular neurônios vizinhos à área lesionada

� Direcionar processo plástico em movimentos normais

SN se regenera?

Tronco Encefálico ou Cerebral

Funções vitais e Sentidos

Mesencéfalo:� Informações auditivas e

visuais� Atividade motora

automáticaPonte:

� Processamento de informações sensitivas e motoras

Bulbo:

� Controle e movimentos dos olhos e cabeça

� Coordena a deglutição

� Centro

respiratório

� Atividades

viscerais

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Cerebelo

� Posteriormente ao TC

� Função e aprendizagem motora

� Mov. automáticos involuntárioe inconsciente

Coordenação, equilíbrio e postura

� Planeja e executa o movimento

Neuroplasticidade

Neuroplasticidade

� Capacidade de modificação, do SN

� Tendência do sistema nervoso a ajustar-se perante influências ambientais durante o desenvolvimento, e estabelecer ou restaurar funções desorganizadas por condições patológicas ou experimentais.

Como ocorre essa regeneração?

� Lesão axônica

� Corpo celular isolado, núcleo vai para periferia

� Segmento distal se degenera - Morto

� Atrofia muscular e inativação do sistema

Degeneração Walleriana X Brotamentos

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Estimulação Precoce

� Atividade é crucial para a otimização da recuperação

� Freqüência, duração e intensidade de exercíciosPotencializa sinapse e forma de novos circuitos !

� Estimulações sensoriais periféricas modificam a organização, estimulam os neurônios da área corticalChave de ouro para os exercícios !

DNPM

Desenvolvimento Neuropsicomotor

Inge Flehmig

Desenvolvimento normal e seus desvios no lactente

Desenvolvimento Motor Normal

Competências do recém nascido:

� Modulação dos reflexos

� Identificação e modificação do tônus muscular, flexor - extensor

� Reações de equilíbrio e postura, alinhamento da cabeça com o corpo

LESÃO

Reflexos

� Os reflexos proporcionam experiência motoras e sensoriais

� Base dos movimentos voluntários futuros

Patológicos:Reflexos primitivos estarão ausentes ou não serão modulados

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Reflexos

Babinski: Reflexo de proteção, pois os estímulos que os desencadeiam são nociceptivos, podendo ser considerado como uma manifestação reflexa dos flexores, normalmente moderado pelo trato piramidal

Clonus: Reflexo miotático, contrações rítmicas acionado ao rápido estiramento muscular, este aumento da excitabilidade reflexa acontece apenas por tensão, esforço muscular excessivo ou seguindo um susto

Objetivos

� Observar alterações no desenvolvimento� Detectar atrasos e anomalias� Intervenção precoce em casos de lesão � Estimular as etapas do DNPM� Promover capacidade funcional e individualidade� Habilidade na execução dos atos motores e

interação com o meio

Como lidar com o problema?

??????????

� Diferenciar o sintoma da causa� Entender os fatores de risco para distúrbios do

desenvolvimento� Analisar atitudes próprias� Não descartar hereditariedade� Compreender melhor o diagnóstico� Aprender a conviver com o fato

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Fatores de Risco

� Biológicos

� Ambientais

Fatores de Risco Biológicos

� Prematuridade

� Asfixia perinatal

� Hemorragias

� Macrocefalia e microcefalia

� Má formações congênitas

Prematuridade

� Pré-termo: IG < 38 semanas (prematuro)

� Termo: 38 IG 42 semanas (esperado)

� Pós-termo: IG > 42 semanas

IG + PESO

Prematuridade

Distúrbios sensório motores:

� IG + Peso baixo, imaturidade� Alto índice de paralisia cerebral� Fatores agravantes: parto demorado, forceps....

Importante lembrar:- Hereditariedade

- Distúrbios genéticos

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Asfixia Perinatal e Hemorragias

� Encefalopatia hipóxico-isquêmica- Morte celular por isquemia - Déficit respiratório e nível de consciência

� Extravasamento de sangue – Zona de Penumbra

� Resulta em lesão neurológica - PC, transtornos cognitivos ...

Macro e Microcefalia

Macrocafalia:

� Hidrocefalia

- Crescimento anormal do perímetro encefáfico

Microcefalia:

� Nanocefalia

-Incapacidade do crescimento cerebral normal

Má Formações Congênitas

Alterações Sindrômicas:

Fatores de Risco Ambientais

� Mãe usuária de drogas

� Desnutrição

� Agentes mutagênicos

� Infecções neonatal

� Condição social e familiar

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Mãe x Drogas

Lícitas e Ilícitas:

� Síndrome fetal do tabaco

� Síndrome alcoólica fetal

� O2 lesão

� Síndromes patológicas

� Síndrome da abstinência

� Restringe o crescimento intrauterino

Desnutrição

� Déficit de todos os elementos da dieta

� Amamentação interrompida

� Baixo peso e gordura� Abdome protuso� Baixa FM

Agentes Mutagênicos

� Físicos:radiações ionizantes (raio X, e gama)

� Químicos: gás de mostarda, sais de metais radioativos - chumbo, mercúrio, cobalto, alcatrão, benzeno

NEUROTOXICIDADE

Infecções Neonatal

� Rubéola:Anomalias congênitas, RTCU, retardo mental, microcefalia, surdez...

� Sífilis: Lesões neurológicas (neurosífilis)

� Malária:parasitemia, anemia, isquemia tissular, lesão nervosa, trombose, lesão alveolar aguda

� Toxoplasmose: Hidrocefalia, calcificação cerebral, meningoencefalite , infecção ocular, retardo mental

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Condição Social e Familiar

Intervenção precoce:

Procedimentos que buscam alterações no ambiente e no indivíduo para provocarem modificações satisfatórias no desenvolvimento dos mesmos

Intervenção Precoce

Objetivos:

� Promover experiências normais do desenvolvimento

� Prevenir problemas de postura e desenvolvimento

� Favorecer laços afetivos

Intervenção Precoce

Considerar:

� Programação X Filho

� Ambiente - DNPM

� Condições financeiras

� Resposta à intervenção AVALIAÇÃO

Anamnese

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Anamnese

RN:

� Comportamento Motor

� Reflexos

� DNPM

� Tônus

Adulto:

� Motricidade voluntária� Comportamento Motor� Reflexos� Posturas� Equilíbrio� Deformidades� AVD´S� Tônus

Anamnese

Tônus:

� Estado de relativa tensão do músculo durante o repouso. O tônus normal permite adaptação de postura, equilíbrio e movimento.

Hipotônico Normotônico Hipertônico

Anamnese

Hipertonia Espástica:

� Elástica� Sinal do canivete� Velocidade dependente� Cede ao

movimento

Hipertonia Plástica:

� Rigidez� Sinal da roda dentada� Independe da velocidade� Interrupções do

movimento � Espasticidade

constante

Espasticidade?

� Desordem motora: lesão cerebral

� Hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento, contração muscular

� Liberação excessiva da atividade de acetilcolina na placa motora

� Reflexos determinam presença ou ausência de espasticidade após lesão de áreas motoras

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Espasticidade?

� Enrijecimento e alteração de mobilidade do membro afetado

� Exaltação do tônus: resistência do músculo ao estiramento

� Hiperreflexia -hiperatividade do sistema corticorreticuloespinhal, o qual é facilitador dos motoneurônios alfa e gama, devido a ausência do reticuloespinhal

Medula Espinhal

� Motoneurônio Alfa:excitam inúmeras fibras motoras (unidade motora)

� Motoneurônio Gama:impulsos para o fuso muscular, tem poder de contração e manutenção do tônus

Anamnese

Hipotonia:

� Flacidez

� Ausência total da resistência ao movimento

Flacidez?

� Hiporreflexia

� Diminuição de força muscular

� Instabilidade articular

� Letargia: dificuldade de fala

� Aparente em diversas patologias

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Resumindo...

� DETECTAR

� AVALIAR

� ENTENDER

� ACEITAR

AMAR !

� DESENVOLVER

� ESTIMULAR

� PROMOVER

� CAPACITAR

VIVER !

Principais Patologias

Neurológicas

Ortopédicas

Respiratórias

Patologias NeurológicasMutações

� Mudanças na seqüência de nucleotídeos do material genético

� Mutações são espontâneas� Erros na divisão celular por diferentes fatores � Podem ser silenciosas e letais� Provocam doenças e anomalias (85% causa

desconhecida)

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Cariótipo Humano

� 46 cromossomos (23 pares)

� 22 similares, homens e mulheres(autossomos)

� Cromossomos sexuais: X . Y

Informação Genética – Genoma

Diagnóstico Precoce: aminiocentesee US

Distúrbios Genéticos

� Cromossômicos:excesso ou deficiência de genes contidos em cromossomos inteiros ou em porções, alteram a estrutura ou número de cromossomos

� Monogênicos:genes mutantes hereditários, que alteram a estrutura do DNA

� Multifatoriais: variação do gene que produz ou predispõe a um defeito em geral em conjunto com fator ambiental

Mutações Cromossômicas

Numéricas:

� Resulta da não disjunção, erro da divisão celular na qual um par de cromossomos ou duas cromátides não se separam

Euploidias: alteração de um genoma inteiro- vegetaisAneuploidias : desvio no número diplóide de 46

cromossomos, crescem ou perdem cromossomos, não sendo múltiplo exato de 23 (45,47)

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Mutações Cromossômicas

Somias:

� Nulissomia (2n - 2)� perda de um par inteiro de cromossomos

� Monossomia (2n - 1)� um cromossomo a menos no cariótipo

� Trissomia (2n + 1)� um cromossomo a mais no cariótipo

Mutações Cromossômicas

Estruturais:

� Provocam alterações na estrutura dos cromossomos, podendo ocasionar a perda de genes, a leitura duplicada ou erros na leitura de um ou mais genes

Mutações Cromossômicas

Estruturais:

� Translocações recíprocas� Translocações robertsonianas� Deleções cromossômicas� Inverções cromossômicas� Cromossomos em anel� Isocromossomos

Mutações Cromossômicas

TranslocaçõesRecíprocas:

� Troca de segmentos de cromossomos

� Homogenica ou heterogenica

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Mutações Cromossômicas

TranslocaçõesRobertsonianas:

� Rotura e fusão do centrômero

� Cromossomos não homólogos

� Perda do braço curto

� Fragmentos

Mutações Cromossômicas

DeleçõesCromossômicas:

� Perda de parte de um cromossomo

� Grande perda de genes

� Fragmentos perdidos

Mutações Cromossômicas

� InverçõesCromossômicas:

� Quebra em 2 pontos

� Inversão do segmento entre as quebras

� Reunião das pontas quebradas

� Pericêntrica: quebra em lados opostos

� Paracêntrica: mesmo braço

Mutações Cromossômicas

Cromossomo Anel:

� Quebra das pontas talométricas

� Fusão das pontas na porção restante com o centrômero do cromossomo

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Mutações Cromossômicas

Isocromossomos:

� Divisão defeituosa do centrômero

� Perda de um de seus braços

� Substituição com cópia exata do seu outro braço

Síndrome de Down

Síndrome de Down

� John Langdon Down 1862

� 85% Trissomia 21

� Não disjunção meiótica

Translocação 4%Mosaico 3%

� 1 a 2 – 1000 nascimentos

Síndrome de Down

Translocação Robertsonianas:

� Fusão nuclear e alteração estrutural

� Perda dos braços curtos e troca dos inteiros (13, 14, 15 e 22)

� O braço 21 liga-se ao topo com outro cromossomo

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Síndrome de Down

Mosaico:

� Células com arranjo genético normal e células com trissomia 21

� Células com 2 materiais genéticos: 1 com 46 e outro com 47 cromossomos

� Alteração numérica

Síndrome de Down

Diagnóstico:

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Síndrome de Down

� Coração:defeito do septo ventricular e comunicação interatrial

� Gastrointestinal:estenose duodenal e estreitamento anal

� Músculo esquelético:hiperflexibilidade, instabilidade cervical e ATM, displasia coxofemoral

TÔNUS ?

Síndrome de Down

� Visuais e Auditivos:miopia, catarata, rebaixamento auditivo

� Linguagem:disfagia: defict de deglutição

� RN: baixo peso, hiporreflexia, hérnia umbilical, hipotonia, atraso no DNPM

� Neurológicos:retardo mental, microcefalia, 5% convulsão

Síndrome de Down

Retardo Mental� Leve: QI 55-69, capazes de aprender, educáveis

� Moderada: QI 35-54, treináveis, atividades condicionadas, supervisionadas

� Grave: QI 20-34, dificuldade de adaptação social, treináveis ainda

� Profunda: QI <19, dependência nas AVD´S

Síndrome de Down

Causas:

� Idade materna > 35 anos

� Hereditariedade

� Casamento consangüíneo

� % restante

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Detecção de características específicas da articulação dojoelho que podem limitar a atividade física em

portadores da síndrome de downSayago, M. P.; Barros, F. J

Revista Digital Buenos Aires de Esportes, ano 9 n. 61 2003

Algumas alterações músculo-esqueléticas na articulação do joelho podem impedir ou aumentar o risco de lesão em sujeitos que procuram se exercitar. Os deficientes mentais portadores da Síndrome de Down (SD) possuem algumas características específicas

MATERIAL E MÉTODO- 21 deficientes mentais portadores da Síndrome de Down e um outro grupo por 21 sujeitos normais, com idade entre 15 e 50 anos, de ambos os sexos. As variáveis de estudo foram: A) ângulo Q B) estabilidade dos ligamentos colaterais

mediais e laterais, foi realizado um leve stress no joelho, em rotação interna e rotação externa. C) sinal de gaveta, o avaliador fez pressão para puxar e empurrar . D) ângulo poplíteo

RESULTADOS-Nas análises comparativas entre os sujeitos deficientes mentais com SD e sujeitos normais, foi encontrada diferença significativas. Qs encontradas, os portadores da SD teve valores de 9,11 (VARO) o para membro inferior direito (MID), e 10,66 para membro inferior esquerdo (MIE); enquanto os sujeitos normais, os valores foram iguais a 10,38 e 11,04 (VALGO) Em relação ao ângulo poplíteo, pôde-se observar que a média dos portadores da SD foi de 174,95 para MID e MIE. A média dos sujeitos normais foi de 160 para MID e de 162,38 para MIE. Considerando os testes de frouxidão ligamentar - gaveta anterior, posterior, desvio varo e valgo -, todos os sujeitos normais tiveram o teste negativo (100%), e 63,63% dos portadores da SD tiveram seu resultado positivo.

CONCLUSÃO- Grande parte dos sujeitos portadores da SD tem desvios da articulação do joelho o que não parecem mostrar interferência significativa no risco da prática de atividade física, cabe o profissional ter cautela e trabalhar contra o padrão de deformidade, enfatizando estabilização articular

Musculação para um aluno com síndrome de downe o aumento da resistência muscular localizada.

Junior, C. A. el al.Revista Digital Buenos Aires do Esporte, ano 11 n.104,

2007

MATERAL E MÈTODOS:- Este estudo de caso, treinamento de musculação para um aluno com Síndrome de Down, idade de 16 anos, do sexo masculino- Foi realizada uma pré-avaliação antropométrica e de composição corporal anterior ao inicio do programa- 6 meses de treinamento e uma pós-avaliação ao término do mesmo. - O treinamento constituiu-se de exercícios resistidos e os materiais utilizados foram: halteres de cargas variadas, de 2, 3 e 4 Kg.- 30 ́caminhada antes e depois dos principais grupos musculares- Trabalho inicial de adaptação visando resistência muscular seguido de força

RESULTADOS:- Os resultados encontrados mostraram um aumento na resistência muscular localizada do sujeito, o que nos permite concluir que a musculação atuou significantemente para uma melhora de tônus muscular, auxiliando na superação do quadro de hipotonia da pessoa com Síndrome de Down, mostrando ser uma forma de melhora na estabilidade articular- Alongamentos atividade importante e indicada para essa população.

Musculação para um aluno com síndrome de downe o aumento da resistência muscular localizada.

Junior, C. A. el al.Revista Digital Buenos Aires do Esporte, ano 11 n.104,

2007

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Musculação para um aluno com síndrome de downe o aumento da resistência muscular localizada.

Junior, C. A. el al.Revista Digital Buenos Aires do Esporte, ano 11 n.104,

2007

CONCLUSÃO:� O programa de treinamento de musculação, aplicado ao aluno com Síndrome de

Down promoveu alterações em vários aspectos relacionados ao condicionamento físico, como aumento da resistência muscular localizada de todos os grupos musculares envolvidos.

� Também proporcionou alterações nas seguintes medidas antropométricas: peso corporal, dobra cutânea sub-escapular, circunferência do tórax, circunferência da cintura, circunferência do ante braço direito, circunferência do quadril, massa magra, peso: gordura, peso muscular, peso residual, excesso de peso, peso ideal e IMC.

� Percebemos dessa forma que o treino envolvendo cargas proporciona ganhos no desempenho e condicionamento físico do participante avaliado, indicando ser uma possibilidade favorável para melhorar sua qualidade de vida de pessoas com essa Síndrome.

Impacto de 12 semanas de treinamento de força obre a composição coporal de indivíduos com síndrome de down.

Neto, J.; Filho, J.; Pontes, L.Revistada AMRIGS, Porto Alegre, 53(1):11-15, 2009

� O programa de treinamento através de circuito, de diversos exercícios com 3 x 12 repetições por 3 meses, apresentou redução da gordura corporal e aumento da massa magra

DISCUSSÃO:

� Musculação aumenta a força, gera hipertrofia, melhora o tonus, aprimora a coordenação, melhora os impulsos nervosos, principalmente na junção neuromuscular(Leighton, 1987)

Impacto de 12 semanas de treinamento de força obre a composição coporal de indivíduos com síndrome de down.

Neto, J.; Filho, J.; Pontes, L.Revistada AMRIGS, Porto Alegre, 53(1):11-15, 2009

� Melhoria significativa do tonus muscular com aplicação de massagem terapêutica (Hernandez- Reif et al, 2006)

� Exercício aeróbico (esteira) combinado a treino de força, 60´ 6x por sem por 6 semanas 3x 10 repetições, foi significativo para valores cardiorespiratórios, e performance aeróbica e de força, melhora nas habiliddes motoras (Lewis, 2005)

� SD necessita deenvolver FM, RM e resistencia cardiorespiratória, promovendo o fortalecimento osteo muscular, diminuindo a instabilidade e favorecendo a normalização do tonus(Zuchetto, 1999)

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Síndrome de Edwards Síndrome de Edwards

� 1960:Jonh H. Edwards

� Trissomia do 18

� Idade materna e gestação > 42

� 1:8000 nascimentos, 4 meninas:1menino

� Não disjunção celular meiótica

Síndrome de Edwards

Cariótipo:

� 47 XX + 18

� 47 XY + 18

� Raros mosaicos

Síndrome de Edwards

Manifestações Clínicas:

� Baixo peso - 2000g� 1/3 pré maturo� Déficit mental� Atrofia cerebral� Alterações na morfologia

cerebelar� Microcefalia ou Macro� Mielomeningocele

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Síndrome de Edwards

� Esterno curto� Mão cerrada e

sobreposição de dedos� Déficit interventricular� Ossificação incompleta

da clavícula� Escolioses� Fenda labial 25%� Face triangular

Síndrome de Edwards

� Espasticidade

� Baixa expectativa de vida: 5 - 10% vivem até 1 ano

� Sobrevida relacionada a gravidade das má formações

� Foram relatados pacientes com 13,15 e18 anos (Schinzel, 1984)

Síndrome do X Frágil Síndrome do X Frágil

� Retardo mental familiar

� Anomalia do gene defeituoso do cromossomo X

� Segunda causa mais freqüente de comprometimento mental

� Afeta o desenvolvimento intelectual e comportamento de homens e mulheres

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Síndrome do X Frágil

� 1:4.000 H – 1: 6.000 M

� 80-90% das famílias portadoras ainda não foram disgnosticadas

� Mudança no gene do cromossomo X

� Fragilidade do braço longo FMR-1

Síndrome do X Frágil

� 1969:Herbert Lubs – Descoberta da fragilidade

� 1970:Grant Stherland – Denominou X frágil

� 1991:FMR1 foi descoberta com base em estudos moleculares do DNA

Síndrome do X Frágil

FMR-1

� Fragile mental retardation� Apresenta cópias dos trinucleoídeos CGG/DNA� Número normal: 6-50� X frágil: 200 +� Síntese da proteína FMRP

(intelecto- capacidade mental)

Síndrome do X Frágil

Manifestações Clínicas:� Fisionomia

aparentemente normal� Reconhecimento

associado a deficiência mental

� RN- macrocefalia e hipotonia

� Orelhas grandes e face alongada

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Síndrome do X Frágil

� Atraso no DNPM� Coordenação� Movimentos finos � Convulções� Hipermobilidade

articular� Escolioses� Pectus escavatum

Síndrome do X Frágil

� Hiperatividade

� Ansiedade

� Humor instável

� Estrabismo e miopia

� Dificuldade de comunicação

� Fala rápida e confusa

� Hiperextensibilidadede articulações

Síndrome do X Frágil

Tratamento:

� Muldidiciplinar� Neurologista� Pediatra� Fisioterapia� Fono� Psicólogo

� Terapia genética

� Substituição do gene alterado por um sadio

� Medicamentoso

Síndrome de Klinefelter

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Síndrome de Klinefelter

� Presença de um ou mais cromossomos X e excesso ao complemento XY masculino normal

� 47 XXY - 80%

� Mosaico - 20%46 XY/ 47XXY

48 XXXY

Síndrome de Klinefelter

� 1: 1000

� Não disjunção meiótica

� Garante um fenótipo masculino

� Metade são perdidos em abortos espontâneos

Síndrome de Klinefelter

Manifestações Clínicas:

� Altas, magras � Pernas longas� Masculinização não ocorre ?� Testículos e pênis pequenos� Voz aguda � Ginecomastia� Infertilidade

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28

Turner X Klinefelter Síndrome de Turner

Síndrome de Turner

� 1:5000

� Monossomia do cromossomo X

� Quase todos são abortados

� 45 X – 75%

� Mosaico – 15% - 45 X/ 46 XX

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Síndrome de Turner

Manifestações Clínicas:

� Baixa estatura 150,cm� Pescoço curto� Pouca mama� Tórax largo, hipercifose e

escoliose� Déficit de audição e visão� 1/5 déficit mental

Síndrome de Turner

� Face triangular e estrabismo

� Envelhecimento do ovário e não desenvolvimento do mesmo

� Déficit de hormônio do crescimento e estrógeno

� Linfedema de membros� Displasia coxofemoral

Síndrome de Williams Síndrome de Williams

� 1960: médico Dr. J.C.P. Williams, Nova Zelândia

� Crianças com retardo mental, dificuldade para ler e escrever, realizar operações matemáticas, face expressiva, alterações cardiovasculares e um talento musical incompreendente

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Síndrome de Williams

� Rara desordem genética freqüentemente não diagnosticada

� Não é transmitida geneticamente

� Não tem causa ambiental, médica ou influencia psicossocial

� É uma mutação que ocorre esporádicamente

Síndrome de Williams

� 1: 10.000 (Grimm e Wesselhoeft, 1980)

� Afeta tanto homens como mulheres

� Sua maioria apresenta dificuldade de alimentar-se no primeiro ano de vida

� Irritação e Reclusa

Síndrome de Williams

Etiologia:

� Microdeleção hemizigótica

� Perda de uma das cópias dos genes, localizado na região 7q11 do cromossomo 7

Síndrome de Williams

Patogênese:

� A hipercalcemia (aumento de Ca+) na SW está relacionada a um defeito na atividade, liberação ou produção de calcitonina (hormonio da tireóide) e também há uma alteração na síntese ou degradação da 1,25 hidróxivitamina D

(Burn, 1986)

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Síndrome de Williams

Quadro Clínico:

� Face de duende

� Nariz pequeno empinado

� Lábios cheios

� Sorriso frequente

� Bochechas proeminentes

� Voz anasalada

Síndrome de Williams

� Estenose aórtica supravalvular� Hipoplasia da aorta� Prolapso da valva mitral� 65% microcefalia� 95% retardo mental com QI de 56� Impulsividade, autismo, � Alterações de linguagem (expressão)� Estatura Baixa

Síndrome de Williams

� Anomalias gênito-urinárias� Micropênis� Estenose da uretra � Calculo renal� Déficit coordenação e equilíbrio� Atraso no desenvolvimento motor� São sociáveis e comunicáveis

(gestos e expressões)

Síndrome de Williams

Tratamento e Prevenção das Complicações:

� É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor.

� As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins.

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Síndrome de Williams

� É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial

� A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia

� Avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência.

� Pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio.

Síndrome de Asperger

� 1944: médico austríaco Hans Asperger

� Título: Psicopatia Autista

� Desordem de Asperger

Síndrome de Asperger Síndrome de Asperger

� Asperger acreditava que os pacientes possuíam inteligência normal, e que não existia atraso no desenvolvimento cognitivo e na fala

� Este estudo foi publicado na segunda guerra mundial em alemão e recebeu pouca atenção durante quase 40 anos

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Síndrome de Asperger

� A síndrome não era reconhecida antes do 3 ano de idade

� A fala se desenvolve na idade normal

� Existia inversões pronominais

� Repetidas frases e palavras

Síndrome de Asperger

� 1981: Lorna wing

� Relatou as divergências

descritas por inúmeros

autores sobre

a síndrome

Síndrome de Asperger

Asperger Wing Gillberg Szatmari Tantam CID-10 (1944) (1981) (1989) (1989) (1988) (1988)

Atraso Não Pode estar Pode estar não declarou Pode estar Não Linguagem presente presente presente

Atraso Não Pode estar Pode estar não declarou Pode estar Não

Cognitivo presente presente presente Deterioração sim sim sim sim sim sim

Social Autística

Desajeitado sim sim sim sim sim usualLing. Pedantesim sim sim sim sim não

Absorção de sim sim sim sim sim usual

Interesses

Síndrome de Asperger

� Diagnóstico errôneo

� Causa desconhecida

� Transtornos invasivosdo desenvolvimento (Cid 10)

� Relacionamento social� Uso da linguagem para

comunicação� Interesses e habilidades

específicas� Características

repetitivas� Limitações

esteriotipadas

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Síndrome de Asperger

� Apresentam elevadas habilidades cognitivas

� QI normal as vezes indo até faixas mais altas?

� 4M:1F� 5:10.000

Síndrome de Asperger

Diagnóstico:

� Solitários, ausência do melhor amigo, brinca com pouca imaginação

� Pouco interesse em pessoas, ausência de perguntas

� Interesses individuais

Síndrome de Asperger

� Andar desajeitado

� Pouco olhar para o intelocutor

� Voz sem modulação: robotizada

� Afetividade superficial

� Dificuldade de compreensão de piadas e significados superficiais (amigo x colega)

Síndrome de Asperger

Tipos:

� Autismo Infantil (AI)

� Transtorno esquizóide de personalidade e esquizofrenia infantil

� Autismo de Alto Funcionamento ou Alto Desempenho (AAF) ou (HFA)

� Super dotados – distúrbios não específicos

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Asperger x Autismo Infantil

O AUTISTA ESTÁ ISOLADO EM SEU PRÓPRIO MUNDO.

O ASPERGER ESTÁ EM NOSSO MUNDO PORÉM VIVENDO SEU ESTILO PRÓPRIO DE FORMA ISOLADA.

Asperger x Autismo Infantil

As diferenças fundamentais são: AI X SA

� Gravidade do caso +� Retardo Mental (11) +� Alterações cognitivas +� Atraso significativo da fala +� Usa a 3ª pessoa pronominal (êle, ou seu nome) no

lugar da 1ª (eu) +� QI executivo mais alto +� Diagnóstico possível antes dos 3 anos +

Asperger x Autismo Infantil

AI x AS

� Diagnóstico de certeza só após 6 anos e idade (9) +� Inteligência verbal +� Pedantismo (detalhista) + � Busca ativa de interação social +� Dá a impressão de possuir um estilo antigo, excêntrico +� Pode dar a impressão de super -dotado +� Pais com quadro similar +

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Síndrome de Asperger

� Se faz necessário um acompanhamento neurológico, psiquiátrico e neuro-psicológico

� Desenvolvimento de programas pedagógicos

� Orientação a família e escola

Síndrome Alcoólica Fetal

Síndrome Alcoólica Fetal

� Ingestão de bebida alcoólica pela mãe durante a gestação

� Efeitos irreversíveis

� Leve à grave

� Duração e quantidade

� EUA: 3:1000 ...... Brasil ?

Síndrome Alcoólica Fetal

Fisiopatologia:

� Etanol atravessa a barreira placentária

� Alteração das membrana celulares

� Altera o transporte de aminoácidos no sg - nutrição - prematuridade

� Retardo do crescimento e divisão celular

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Síndrome Alcoólica Fetal

� Interferência na maturação neuronal

� Colapso momentâneo na vasculaturaumbilical pela presença do álcool – hipóxia

� Consumo alto de O2 pelo fígado, 99,9%

Síndrome Alcoólica Fetal

� Anormalidades neurológicas – convulsões, mielomeningocele, PC

� Atraso intelectuais e no DNPM

� Distúrbios de comportamento

Síndrome Alcoólica Fetal

Manifestações Clínicas:

� Microcefalia� Face plana� Nariz curto� Fissura palpebral

pequena� Lábio superior fino

Síndrome Alcoólica Fetal

� Déficit reflexos primitivos

� Hiperexcitabilidade� Irritabilidade� Baixa estatura� Retardo mental� Déficit concentração

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Síndrome Alcoólica Fetal

� Estrabismo e miopia

� Sopro cardíaco

� Estenose pulmonar e aórtico

� Má formações vertebrais, scheuermann, escolioses

� Sinostose radio – ulnar

Síndrome Alcoólica Fetal

� Conhecido como: ósteocondromatose (Exostose)

� Beniga disfunção do desenvolvimento da formação e direção da cartilagem endocondral de crescimento

� Ossificação progressiva Femuro - tibial

Síndrome Alcoólica Fetal

• Apenas cerca de 17% conseguem acompanhar o desenvolvimento normal

• A metade tem que freqüentar uma escola para crianças com dificuldades de aprendizagem, 1/5 vão a uma escola para deficientes

Será que osso realmente é eficaz?

Síndrome Alcoólica Fetal

Prevenção:

� Problema de saúde pública

� Conscientização da sociedade

� Acompanhamento médico e equipe multidisciplinar

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E AGORA

Tratamento

Atividades Específicas

Tratamento e Atividades Específicas

� Conhecer a patologia� Avaliação� Adequar tônus� Minimizar dificuldade e estimular o

aprendizado� Respeitar grau de deficiência mental

Observação Importante

Retardo Mental:

� Aspectos terapêuticos e não aprimoramento de habilidades

� Passar a informação a ser assimilada com facilidade� Estratégias para evitar distrações e promover

motivação� Utilizar estratégias necessárias para adequar o

movimento ou tarefa motora(Marteniuk, 1976)

Observação Importante

� Promover aprendizado de tarefas simples e progredir para complexas

� Com repetição do fato - Aprendizagem

� Ao mudar a tarefa sempre parta de algo de base já aprendido

(Teixeira, 2008)

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Tratamento e Atividades Específicas

Atividade física:

� Promover independência nas AVD`S� Prevenir contraturas e deformidades – evitar

complicações� Força e resistência muscular

Musculação ?

� Controle de tronco e estabilidade

Observações

Estimular o DNPM

� Rolar� Controle de cabeça� Padrão flexor� Estímulos visuais e

auditivos

Flacidez ? Espasticidade?

DOWN- CUIDADO: IAA

Observações

Com o crescimento:

� Atividades ativas

� Rápidas

� Com resistência

� Equilíbrio

� Estabilidade

Tratamento e Atividades Específicas

� Respeitar as características individuais

� Avaliar tonus

� Exercícios físicos

� Solo e Aquáticos

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INCLUSÃO x INTEGRAÇÃO

� A inclusão é a modificação da sociedade como pré requisito para que a pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exceder a cidadania

(Sassaki, 1997)

� Grandes e pequenas transformações no ambiente físico e mental das pessoas, inclusive da próprio deficiente, para promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e cooperação

(Cidade e Freitas, 1997)

INCLUSÃO x INTEGRAÇÃO

� Segundo Pedrinelli (1994), todo programa de educação física deve conter desafios a todos os alunos, permitir a participação de todos,

respeitar suas limitações, promover autonomia e enfatizar o potencial no domínio

motor.

O professor deve adequar a metodologia a ser adotada:

� Qual grupo de educandos apresenta maior facilidade de aprendizado?

� Por quanto tempo o aluno pode permanecer atento as atividades solicitadas?

� Qual interesse do aluno?� Adaptar o programa e planejamento de aula, com

criatividade para alcançar os objetivos

(Educação física e inclusão: considerações para a prática pedagógica na escola

Freitas, P. Cidade, R. 2009)

Paralisia Cerebral - PC

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PC

� Encefalopatia não progressiva crônica

� Termo que designa um grupo de desordens motoras

� Lesão cerebral

Causas:

� Pré Natal - Peri Natal - Pós Natal

PC

Pré Natal:� Infecções� Separação da placenta� Prematuridade

Peri Natal:� Hipóxia� Parto demorado� Hemorragia

intraventricular

Pós Natal:

� Trauma - TCE

� Meningite

� Encefalite

PC

Lesão:

� Atraso ou parada do desenvolvimento motor

� Não ocorre modulação dos reflexos primitivos

� Dificuldade de controlar os movimentos e padrões posturais

� Tônus inadequado

PC

Classificação Neuroanatômica - Tipos Clínicos:

� Piramidal: Espástico

� Atáxico

� Extrapiramidal: Atetóide, coreico, distônico

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PC

Classificação Topográfica:

� Monoplegia/paresia

� Hemiplegia/paresia

� Tetraplegia/paresia

� Diplegia/paresia

PC

Distúrbios Associados:

� Estrabismo

� Nistagmo

� Distúrbios de fala e linguagem

� Déficit auditivo

� Convulsão

� Gognitivo íntegro

� Alterações de comportamento

PC - Espástico

� Piramidal: 70%

� Lesão córtex motor

� Hipotonia de base - choque

� Hipertonia espástica = elástica

� Tetraplegia, diplegia, hemiplegia

Medula:Vias Piramidais

Córtico-nuclear: Controla os núcleos dos nervos cranianos motores ou das porções motoras

Córtico-espinhal: Principal via motora, após deixar o córtex este feixe passa entre os núcleos da base e corre depois para baixo pelo tronco cerebral

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PC - Espástico

Características:

� Reflexos primitivos exarcebados

� Alteração de tonus: membros

� Reação de equilíbrio prejudicada

� Hiperreflexia, babinski e clonus

PC - Espástico

Deformidades:

� Luxações proximais (ombro e quadril)

� Contraturas musculares

� Pés equino varo ou valgo

� Escolioses

PC - Extrapiramidal

� Não se relaciona diretamente com o trato córticoespinal

� Área motora subcortical

� Movimentos involuntários e impulsivos

� Lesão de núcleos da base

Núcleos da Base

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Núcleos da Base

� Enviam e recebem sinais excitatórios do córtex sensório motor e cerebelo

� Prontidão para organizar e liberar seqüências de movimento

Medula: Vias Extrapiramidais

Vestíbulo-espinhal:Sofre influência do cerebelo, controla a postura, tônus e equilíbrio da cabeça

Retículo-espinhal: Sofre influência do cerebelo e córtex cerebral, controla o tônus em movimentos do esqueleto axial e proximal dos membros

Rubro-espinal: controla tônus e movimentos distais dos membros

Tecto-espinhal: auxilia nos movimentos oculares em relação aos movimentos da cabeça e vice-versa

PC - Extrapiramidal

� Hipotonicos até 1 ano no máximo

� Tônus Flutuante – Movimentos involuntários

Atetose, Coréia e Distonia

PC - Extrapiramidal

Atetose

� Hipotonia para normal

� Movimentos distais –rotação da mão

Atetose de Tensão

� Hipertonia

� Influência dos núcleos da base no controle motor

� Instabilidade proximal

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PC - Extrapiramidal

Coréia

� Hipotonia para normal para hipertonia

� Envolve todo o membro – rotação de MS

Distonia

� Hipotonia para hipertonia

� Movimentos de rotação do membro superior e tronco

PC - Extrapiramidal

Associações:Córeo – atetose

� Tetraplégicos� Flutuante – hipo –hiper –

hipo- normal� Movimentos amplos e

súbitos� Involuntários mais

proximais do que ditais

Distônico atetose com espasmos intermitentes

� Mudança brusca de hipo-hiper

� Assimetria em RTCA� Equilíbrio ausente� Deformidades grandes� Escoliose

PC - Extrapiramidal

� Geralmente tetraplégicos

� Alguns hemiplégicos

� Deformidades

anteriores

PC - Extrapiramidal

� Falta de estabilidade proximal� Assimetria evidente em hemiplégicos� Hipermobilidade� Movimentos involuntários� Reflexos primitivos exarcebados� Déficit de equilíbrio� Coordenação ocular afetada

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PC - Atáxico

� Lesão cerebelar – Hipotonia

� Incapacidade de ajuste postural

� Déficit de coordenação

� Tremor de intenção

� PC espástico de membros e atáxico de tronco

PC - Atáxico

� Disdiadococinesia– movimentos alternados, rítmicos e descoordenados

MS: prono e supino, MI: flexo/extensão de tornozelo

� Falta de seletividade do movimento

� Tremor axial e apendicular

PC

Características Gerais:

� Pobreza de movimentos/redução da ADM� Falta de seletividade/assimetrias� Contraturas e deformidades� Déficit ou ausência de reações de equilíbrio� Respiração, fala e alimentação

PC

Avaliação:

� Entrevista com os pais e orientação quanto ao tratamento

� História do DNPM

� Avaliação do ambiente/compensações e hábitos

� Reflexos/tônus/atividade motora/marcha

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PC

Objetivos:

� Adiquirir equilíbrio e ajustes posturais

� Modular reflexos primários

� Modular tônus muscular

� Aquisição de simetria e controle corpóreo

Tratamento e Atividades Específicas

� Respeitar a individualidade de cada tipo de PC

� Estimular DNPMControle de cabeça, tronco..

Curto *Médio/Longo

Prazo

Tratamento e Atividades Específicas

� Promover habilidades

� Estabilzação

� Locomoção

� Manipulação

� Atividades de coordenação motora visual

� Alvo nas atividades esporticas

� Boliche, Chute a gol, Arremessos

� Alvo nos movimentos

Tratamento e Atividades Específicas

� Minimizar encurtamentos

� Estimular a marcha

� Evitar deformidades

� Ganhar FM, atrofia

� Independência AVD`S

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Cerebral Palsy-International Sportsand Recreation Association

� CP1- Quadriplégico, cadeirante, sem controle de tronco, quase ou nenhuma FM de MMSS

� CP2- Quadriplégico, pouca força funcional e controle da parte superior do tronco

� CP3- Quadriplegia leve, boa FM dos MMSS

� CP4- Diplegia, moderado a grave envolvimento dos MMII

Cerebral Palsy-International Sportsand Recreation Association

� CP5- Diplegia moderada ou hemiplegia grave, compete em pé

� CP6- Quadriplegia atetóide, envolvimento grave a moderado de tronco, MMSS e MMII, andador ou muletas

� CP7-Quadriplegia leve e hemiplegia de moderada a mínima, funcional do lado não afetado, deambula

� CP8- Monoplegia e déficits mínimos, corre e salta

Tratamento e Atividades Específicas

� Equipe Multidisciplinar

� Bloqueio Químico * Botox- Alteração da funcionalidade- Espasticidade local

� Cirurgias- Correção de deformidades severas

Tratamento e Atividades Específicas

� * Exercícios direcionados e posicionamentos adequados

� Melhora da capacidade visco-elástica e controle seletivo muscular

� Alongamentos passivos e ativo assistidos

� Exercícios ativo assistidos e ativos quando possível

� Ganhar força dos músculos antagoniatas paréticos e controle dos agonistas espásticos

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Atividades aquáticas para PC severa e a relação com o processo ensino-aprendizagem.

Aidar, J. F. et al, Fit Performance Journal 6(6):337-81, 2007

OBJETIVO:� Avaliar a função social e habilidades manuais de indivíduos com PC

submetidos a um programa de atividades aquáticasMÉTODOS:� 21 crianças espásticas com atetose de 6 a 12 anos� Avaliação através da escala PEDI- Pediatric Evaluation Disability

Inventory de função social e habilidades manuais� Piscina não aquecida para atividades aquáticas não descritas por 16

semanas, 2x sem por 45´.RESULTADOS:� Houve melhora nas habilidades de escrita e manuseio de objetos com

lápis e papel, mas não na espasticidade global.

CONCLUSÃO:� Melhora da independência.

INDEPENDENCIA É SÓ ISSO?

Hidrocinesioterapia como recurso auxiliar nas aquisições motora de bebês prematuros.Manfroi, F; Moreira, H. S. B.

Mongrafia- Faculdade Assis Gurgaez FAG- PR

OBJETIVO:� Minimizar e prevenir o atraso no DNPM e promover habilidade nas trocas

posturais do mesmoMÉTODOS:� 7 crianças até 1 ano e meio, 5 com síndromes, 3 com PC e 2 com apenas atraso

de base� Avaliação pelo AIMS: escala motora infantil de alberta aplicada ao responsável� Exercícios de posturas da motricidade voluntária do DNPM normal em piscina

aquecida 34 grausRESULTADOS:� Melhora significativa na prono, supino, na sedestação e bipedestação 40%.

Assume postura mais ativa pela ação da flutuação, melhor estabilidade pela pressão hidrostática

� Redução da espasticidade, melhora do touns e controle de movimentos oscilatórios

CONCLUSÃO:� Recurso coadjuvante dos exercícios em solo para melhoria geral desses

indivíduos

Mielomeningocele Mielomeningocele

� Defeitos de fechamento do tubo neural (DFTN)85%

� Defeito congênito – 3 e 5 semana de gestação

� Não há fusão dos elementos posteriores da coluna vertebral

� Espinha bífida – 1:1000

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Mielomeningocele

� Lesão – bolsa tóracolombar

� Meninges, pele, medula espinhal, raízes nervosas displásicas

� Falta de processo espinhoso e lâminas

Mielomeningocele

� Paralisia sensitivo motora que acomete os MMII

� Sistema urinário e intestino

� Hidrocefalia

� Meningocele –pele ossos e dura-máter

� Raquisquise – exposição da medula

%

Mielomeningocele

� Fator desconhecido da não fusão

� Defeito estrutural do ectoderma

Etiologia multifatorial

Genético:raça branca e sexo femininoAmbiental: países do Reino UnidoNutricionais: deficiência de ácido fólico – B9

Mielomeningocele

Quadro Clínico:

� Paraplegia flácida sensitivo motora a baixo do nível da lesão

� Hidrocefalia 90% - déficit de circulação liquórica(compressão e isquemia)

Arnould Chiari *

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Mielomeningocele

Síndrome de Arnould Chiari:

� Deslocamento do tronco cerebral e cerebelo para o canal da medula espinhal

� Comprimindo-a e obstruindo a passagem de líquor

� Hidromielia: medula espinhal

� Hidrocefalia: ventículos

Mielomeningocele

Diagnóstico:

� Ultra som pré-natal

� Alfa-fetoproteína

- Produzidas por células hepáticas (exame não específico mas considerável)

Mielomeningocele

Cirurgia:

� Fechamento da lesão no primeiro dia de vida

Hidrocefalia:

� Causa: congenita, adiquirida, obstrutuva� Medicação , shunt, desobstrução

Mielomeningocele

Deformidades:

� Hipercifose e escoliose congênita ou adquirida

� Hiperlordose lombar

� Luxação de quadril, flexão, abdução e rotação externa – postura viciosa

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Mielomeningocele

� Contratura dos flexoras de quadril

� Flexão de joelho ou recurvatum

� Tornozelo valgo

� Equino varo-valgo pé

� Muitas não deambulam

Mielomeningicele

Nível de Lesão:

� Determina o comprometimento funcional dos músculos e órgãos

Torácico, Lombar Alto, Lombar Baixo e Sacral

Mielomeningicele

Torácico:

� Ausência de sensibilidade e motricidade de MMII

� Pouco prognostico de marcha

� Infância deambula com órteses

� Adulto não deambulador - cadeirante

Mielomeningicele

Lombar Alto:

� Algum grau de sensibilidade abaixo quadris

� FM adutores e flexores� Extensores de joelho� Marcha com tutores

Lombar Baixo:

� Psoas� Abdutores de quadril� Flexores e extensores

de joelho� Dorsi – flexores pés� Deambuladores

domiciliares

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Mielomeningicele

Sacral:

� Presença da mobilidade descrita anteriormente

� Flexores plantares dos pés

� Extensores do quadril

� Deambulação comunitária – independente em casa, fora dela algum auxílio

Tratamento e Atividades Específicas

Objetivos:

� Avaliar o nível de lesão e estabelecer protocolo

� Estimular o DNPM

� Prevenir deformidades e encurtamentos

� Fortalecer musculatura preservada

Tratamento e Atividades Específicas

� Facilitar transferências posturais

� Estimular sensibilidade

� Evitar padrões compensatórios e de abandono –Órteses

� Orientar famíliares e cuidadores

Tratamento e Atividades Específicas

� Estimular a marcha

� Ortostatismo

� Independência

� Atividades físicas

� Solo e Aquática

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Doenças Neuromusculares

Miopatias

Miopatias

Classificação:

� Distrofias musculares progressivas

� Distrofias congênitas benignas

Distrofia Musculares Progressivas - DMP

� Duchenne

� Becker

� Cinturas

� Fascioescápulo– humeral

DMP - Duchenne

� Fraqueza muscular progressiva a partir dos 3 anos

� Genética – recessivo X - 1:3500 meninos

� Creatinofosfoquinase – CPK elevado – transporta energia para as células musculares

� Déficit de distrofina – proteína muscular integridade da fibra

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56

DMP - Duchenne

Quadro clínico:

� Atrado no DNPM� Marcha - quedas� Fraqueza muscular

simétrica e progressiva� Cintura escapular e

pélvica� Dificuldade de sentar,

correr...

� Manobra de growers

DMP - Duchenne

� Báscula de pelve

� Necrose e regeneração induzem fibrose

� Substituição do músculo por tecido fibroadiposo(pseudohipertrofia)

� Retrações musculares

DMP - Duchenne

� Reflexos tendíneosdiminuidos ou abolidos

� Marcha com órteses –8 a 9 anos

� Mau alinhamento postural

� Deformidades –escolioses 80%

DMP - Duchenne

� Cadeirante – 12 anos 90%

� Morte – 20 anos no máximo

� Insuficienciacardiorespiratória

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57

DMP - Becker

� Recessiva X – 1:20.000

� Sintomas: 5 – 20 anos

� Falha de distrofina e CPK elevada

� Não tão severa quanto a Duchenne

� Fraqueza muscular simétrica e progressiva

� MMII inicialmente de proximal para distal

DMP - Becker

� Perda de marcha após 16 anos

� Insuficiência cardiorespiratório

Como diferenciar?� Observar a evolução

DMP de Cinturas

� Forma mais benigna

� Afeta musculatura da cintura pélvica e escapular

� Quadro clínico semelhante DMD e DMB, alterações presentes mas funcionais

� Época de acometimento variável

Fáscioescápulo - Humeral

� Caráter dominante

� Evolução lenta, variável e descendente

� Face, cintura escapular, tronco e cintura pélvica

� Raro – 1: 100.000

� CPK normal

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58

Distrofias Congênitas Benignas

� Distrofias metabólicas

� Miotonias

� Miastenia grave

� Distrofias inflamatórias

Distrofias Metabólicas

� Eletromiografia e CPK normais

� Déficit motor proximal e hipotonia que tende a melhorar

� Alteração do metabolismo lipídico

� Disfunção mitocôndrial

Miotonias

� Dificuldade de relaxamento muscular pós contração

� Segmentos distais – rigidez

� Contração voluntária ou percussão muscular

� Fadiga muscular importante

Miotonias

� Repetições anormais de trinucleotídeos do DNA

� Mais de 50 cópias de CTG (normal 5-27)

� Gene miotonina do cromossomo 19

� Deficiência de colinesterase verdadeira: catalizam a hidrólise de ACTH

Doença de Steinert *

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Doença de Steinert

� Mais comum na vida adulta- 1:8000� Dificuldade de relaxamento muscular� Atrofia e fraqueza muscular subseqüente� Falência generalizada� Musculatura esquelética difusa� Falência cardiorespiratória, olhos, coração, sistema

endócrino, SNC e SNP� Infertilidade, diabetes e redução da inteligência

Miastenia Grave

� Funcionamento anormal da junção neuromuscular

� Fraqueza e fadiga muscular

generalizada

� Defeito na transmissão

do impulso

Miastenia Grave

� Anticorpos barram a ação da acetilcolina

� Receptores diminuídos

� Alteração na qualidade da contração muscular

� Autoimune – 3F:2M

� Fatal, acometem músculos respiratórios

Miastenia Grave

� Piora com exercícios físicos

Verdade ?

� Fadiga rápida com contrações prolongadas e repetitivas

� Acometimento musculatura olhos, mastigação fonação e membros

� Tratamentomedicamentosocolinesterásicos

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Miopatias Inflamatórias

Polimiosites:

� Infecção viral

� Fraqueza e deteriorização muscular

� Acometimento proximal e generalizado

� Déficit Motor

� Raro, causa desconhecida

� CPK normal 30%

� Erupções cutâneas

� Febre cansaço e perda de peso

� Qualquer idade

Tratamento e Atividades Específicas

� Distinguir o tipo de patologia

� Manter e ganhar FM

� Melhorar a resistência muscular

� Prevenir encurtamentos

� Evitar complicações

� Cifoescolioses

� Déficit respiratório

� Movimentação ativa

Tratamento e Atividades Específicas

� Estimular locomoção e marcha

� Equilíbrio

� Minimizar a progressão da doença

� Melhor qualidade de vida

Tratamento e Atividades Específicas

� Solo

� Aquática

� Priorizar estabilidade de tronco

� Independência

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Patologias OrtopédicasDisplasia Congênita de

Quadril

Displasia Congênita de Quadril

� Alteração morfológica na forma do acetábulo

� Com ou sem instabilidade ou

luxação

� Adquiridas ou congênitas

Displasia Congênita de Quadril

Congênitas:

Atípicas ou embrionárias:� Alteração no 1 trimestre

da gravidez

Típicas:� Isolada ou associada a

outras patologias� Peri ou pós natal

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Displasia Congênita de Quadril

Fatores Influentes:

Genética:

� Mulheres – hormonios

� 5F: 1M - 1:1000

� 50% bilateral

Displasia Congênita de Quadril

Mecanismos:

� Ação muscular e movimentos da criança na vida uterina e pós parto

� Apresentação ao nascer

� Feto grande, sentado...

Displasia Congênita de Quadril

Fatores Predisponentes:

� Frouxidão ligamentar

� Instabilidade anatômica

� Má posição intra – uterina

� Influências genéticas

Displasia Congênita de Quadril

Fatores Ambientais:

� Cultural

� Enfaixar a criança em extensão

� Formação acetabular necessita donúcleo cefálico - contato da cabeça

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63

Displasia Congênita de Quadril

Diagnóstico:� Instabilidade

imperceptível – 2 meses

Barlow:� Luxação

Ortolani:� Recolocação

Displasia Congênita de Quadril

Após 2 meses de vida:

� Alteração da abdução

� Tendões adutores encurtados

� Discrepância de MMII

� Instabilidade pélvica

Displasia Congênita de Quadril

Galeazzi:

� Menor altura do fêmur do lado da luxação

� Tíbia *

Displasia Congênita de Quadril

Tredelemburg:

� Insuficiência do glúteo médio

� Báscula de pelve

� Instabilidade transversa

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Tratamento e Atividades Específicas

Conservador:

Suspensório de Pavilik:

� De 0 à 4º mês de idade� Manter por 3 meses� Uso diário, 24h� Flexão 90º, abdução 70º

Tratamento e Atividades Específicas

Tração de Zênite:

� Diagnóstico tardio, 4 à 18 meses

� Falha do pavilik

� Luxação e encurtamento de adutores

Tratamento e Atividades Específicas

� Mínimo de 7 dias de uso

� Redução sob anestesia

� Tenotomia dos adutores

� Flexão de quadril 90º

� Joelhos em extensão

...

Tratamento e Atividades Específicas

Gesso pelve podálico:

� 16 semanas

Aparelho de Velenski

� Estabilidade� Após 18 meses até 7 a 11

anos de idade

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Tratamento e Atividades Específicas

Tratamento e Atividades Específicas

16 semanas:

� Liberação de carga

� Descarga de peso

� Trinar marcha

� Ganhar FM

� Evoluir nos exercícios

� Promover flexibilidade

� Equilíbrio

� Manter atividade física

ComplicaçõesNecrose, reluxação e fratura

Legg Calve Perthes Legg Calve Perthes

1910:

� Arthur Legg – EUA� Jacques Calve – Fança� George Perthes –Alemanha

Necrose Avascular da Cabeça do Fêmur

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Legg Calve Perthes

� Artéria circunflexa medial e lateral

� Artéria femoral superficial e profunda

� Causa desconhecida

� Sinovite, fenômenos trombolíticos

Legg Calve Perthes

Incidência:

� 4M:1F

� 80% - 4 a 9 anos

� Varia 2 aos 13 anos

� 10% bilateral

Legg Calve Perthes

Quadro Clínico:

� Dor no quadril

� Irradiada antero medial de joelho

� Claudicação

� Limitação de ADM

� Déficit de abdução, flexão e rotação interna

� Encurtamento de adutores

Legg Calve Perthes

Diagnóstico:

� RX

� Osso necrótico

� Cabeça em menor altura

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Legg Calve Perthes

Fases:

� Necrose ou Deformação

� Fragmentação

� Reossificação

� Residual ou Sequela

Legg Calve Perthes

Necrose:

� Duração 6 meses

� Opacidade óssea

Legg Calve Perthes

Fragmentação:

� 1 ano de duração

� Tentetiva de reabsorção

� Início de revascularização

Legg Calve Perthes

Reossificação:

� Invasão do tecido de granulação

� Formação de matriz cartilaginosa

� Reparação dura 2 anos

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68

Legg Calve Perthes

Sequela:

� Ascenção do trocanter

� Aumento do impacto

Classificação de Stulberg

Congruência ou não, dobradiça

Tratamento e Atividades Específicas

Objetivos:

� Proteger a integridade da epífise de crescimento

� Realizar cirurgias se necessário em caso de seqüela

� Ostetomia subtrocantérica varizante ou Salter

� Melhorar a centralização e estresse da articulação

Tratamento e Atividades Específicas

Após Consolidação:

� Evoluir com os exercícios e mobilidade

� Isotônicos e ativos� FM glúteos e abdutores� ADM rotação interna e

abdução� Descarga de peso � Equilíbrio

Epifisiólise

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69

Epifisiólise

� Escorregamento da epífise proximal do fêmur

� Enfraquecimento da cartilagem no período de crescimento

� Fase de estirão

Doença Sazonal*

Epifisiólise

Epidemiologia:

� Pré – adolescência e adolescência

� 11 à 14 anos meninas, 3 à 15 anos meninos –2M:1F

� Lado esquerdo + acometido, 60% bilateral

Epifisiólise

Etiologia:

� Nenhuma explicação convincente� Traumática� Anatômica: retroversão acentuada� Familiar: hereditariedade 2-7%� Hormonal e biotipo: obesos, alto e magro

Epifisiólise

Quadro Clínico:

� Assintomático de início

� Dor na face ântero medial da coxa e joelho

� Claudicação

� Limitação funcional: RI, abdução e flexão

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70

Epifisiólise

Agudo:

� Instáveis� Trauma� Quadro agudo de dor

súbita persistente� Incapacidade de

deambulação

Cronico:

� Estáveis� Passa desapercebido� Deformidade do colo� Progressiva� Contração muscular

força o escorregamento

Epifisiólise

� Sinal de Drehman

� Flexão quadril

� Rotação externa durante o movimento

� Involuntariamente

Epifisiólise

RX:

� Desalinhamento da cabeça em relação a diáfise

� Alargamento da placa

� Diminuição da altura da cabeça femoral

Epifisiólise

Classificação Radiológica:

Grau 0 - Pré-escorregamento.

Grau I - Escorregamento inferior a 1/3 da epífise femoral em relação ao colo - 25%

Grau II - Escorregamento inferior a ½ -50%

Grau III - Escorregamento superior a ½-75%

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71

Epifisiólise

25%50%75%

Tratamento e Atividades Específicas

Objetivos:

� Bloquear o escorregamento e evitar complicações

� Considerar o grau

� Agudo ou crônico

Tratamento e Atividades Específicas

Complicações:

Condrólise:

Destruição e morte da cartilagem, provoca rigidez dolorosa e limitação funcional

Necrose Avascular, Osteartrose e Quebra de Síntese

Tratamento e Atividades Específicas

� Irregularidades articulares acorre com a inatividade

� Restabelecer a condição funcional do indivíduo após o tratamento cruento ou incruento

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72

Tratamento e Atividades Específicas

Cirurgias:

Fixação in Situ:

� Biomecânica

considerável

Tratamento e Atividades Específicas

� Promover flexibilidade

� Respeitar tempo de consolidação

� Evolução dos exercícios de fortalecimento

Tratamento e Atividades Específicas

� Propriocepção e marcha

� Respeitar fechamento da fise para exercícios de impacto

Paralisia Braquial Obstétrica PBO

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73

PBO

� Paralisia de parte ou de toda a extremidade superior

� Lesão por tração ou compressão do plexo braquial

� Manobras de parto

PBO

� Separação forçada entre a cabeça e o ombro

� Parto de nádegas

PBO PBO

Plexo Braquial:

� Fascículo Medial:ulnar e mediano

� Fascículo Posterior:radial e axilar

� Fascículo Lateral:músculo cutâneo e mediano

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74

PBO

Quadro Clínico:

� Localização anatômica e tipo de ruptura

� Neuropraxia:interrupção temporária da condução nervosa

� Axoniotmese:bloqueio por lesão parcial de axônio e mielina

� Neurotmese:rotura completa do nervo

PBO

� Fibras superiores são mais acometidas por neurotmese

� Sofrem avulção

� RN grande e mãe pequena

� Parto prolongado e crânio volumoso

PBO

Tipos:

Erb-Duchenne:

� Paralisia alta C5/C6

� Mais comum 75%

� Areflexia biciptal

PBO

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75

PBO

Klumpke:

� Paralisia baixa, C8/T1

� Mão

� Menos comum

� Flexão cotovelo C7 lesão triciptal

PBO

Exame Clínico:

� Atento a postura de repouso do braço lesionado

� RN: flacidez e movimentos espontâneos

� Avaliar FM e ADM e reflexos

PBO

Exames Complementares:

� RX: fraturas e deformidades

� Mielografia: RX e contraste

� Ressonância Nuclear Magnética

� Eletroneuromiografia

Tratamento e Atividades Específicas

Conservador:

� RN: enfaixamento toracobraquial contra o padrão de deformidade – 10 dias

� Promove menor deformidade e redução de edema

� Estimulação precoce

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76

Tratamento e Atividades Específicas

� Estimular o DNPM

� Proteção contra maiores estiramentos

� Estimulação sensorial

� Melhora não depende da quantidade de exercícios e sim da extensão da lesão

Tratamento e Atividades Específicas

Cirúrgico:

� Resultados clínicos indesejados até 3º mês

� Casos tardios de deformidades

� Reconstrução do plexo braquial

� Server

Tratamento e Atividades Específicas

� Reconstrução do Plexo:

� Neurorrafia

� Enxertos

� P.O. gesso por 6 semanas

� Paralisias inferiores

� Klumpke

� Cirurgia é ineficiente

� Grande quantidade de fibras

Tratamento e Atividades Específicas

Server:

� Tenotomia do peitoral maior e subescapular

� Melhorar a abdução e rotação externa

Server L´episcopo:

� Transferência do redondo maior e grande dorsal

� Recuperar a capacidade funcional

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Tratamento e Atividades Específicas

Objetivos:

� Exercícios ativos para membro superior

� Respeitar musculatura preservada

� Ganhar FM e ADM

Tratamento e Atividades Específicas

Tratamento e Atividades Específicas

� Treino proprioceptivo

� Descarga de peso

Tratamento e Atividades Específicas

� Evitar contraturas e aderências

� Alongamentos

� Promover independência

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Patologias RespiratóriasBonquiectasia

Bronquiectasia

� Dilatações anormais e irreversíveis dos brônquios

� Por destruição do tecido de sustentação da parede brônquica e alteração da mucosa

Bronquiectasia

� Associadas ou não à infecções virais ou bacterianas de repetição na infância

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Bronquiectasia

Classificação:

Congênita:

� Displasia pulmonar

� Desenvolvimento da árvore brônquica

Adiquirida:

� Ocasionadas por processo de obstrução brônquica

� Infecção crônica

Bronquiectasia

� Ventilação pulmonar depende diretamente da integridade do sistema neuromuscular

Distrofias

Miastenia Grave

Esclerose Múltipla

Traumatismos...

Bronquiectasia

RX:

� Cilíndrica: regular sem afunilamento

� Cística Sacular

� Varicosa: irregular com dilatação

Bronquiectasia

Quadro Clínico:

� Tosse seca ou úmida

� Expectoração abundante

� Purulenta e mau cheirosa

� Febre

� Escarro com estrias d sangue

� Dor torácica

� Sibilos e roncos

� Bronquite associada

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Tratamento e Atividades Específicas

Objetivos:

� Controlar ou reduzir a quantidade se secreção

� Melhorar a oxigenação e expansão pulmonar

� Reduzir a dispinéia

Tratamento e Atividades Específicas

� Drenagem postural

� Manobras de higiene brônquica

� Reespanção pulmonar

Tratamento e Atividades Específicas

Com o Crescimento:

� Melhorar condicionamento cardiorespiratório

� Atividade física

Tratamento e Atividades Específicas

Cuidado:

� Exercícios leves

� Excesso pode causar broncoespasmo

� Observe sinais: tosse, aperto torácico, dispnéia

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Displasia Boncopulmonar Displasia Boncopulmonar

� Má formação broncopulmonar em prematuros dependentes de ventilação mecânica, caudada por uso de oxigênio, nos primeiros dias de vida

� Concentração acima de 21%

� Período superior ou igual 28 dias

Displasia Boncopulmonar

Incidência:

� 5.000-10.000 neonatos/ano

� Peso < 1000g

� IG < 32 semanas

� Oxigenioterapia

Displasia Boncopulmonar

� Lesão inicialmente aguda

� Causa inflamação

� Estiramento exagerado das estruturas

� Aumento da pressão interna dada pela VM

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Displasia Boncopulmonar

� Hipertrofia da musculatura lisa

� Alterações vasculares

� Reparação alterada

� Fibrose

Displasia Boncopulmonar

Oxigêneo por VM:

� Inibe síntese de DNA

� Inflamação

� Diminui surfactante

� Instabilidade alveolar

� Atelectasia

Displasia Boncopulmonar

Etiologia:

Infecção:

� Pré e pós – natal

Persistência do canal arterial

Displasia Boncopulmonar

� Aumento do luxo sanguíneo pulmonar

� Diminui a complacência e aumenta a resistência

Genética e Desnutrição:

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Displasia Boncopulmonar

RX:

� Hiperinsuflação� Expessamento

brônquico� Atelectasia e fibrose� Aumeneto da área

cardíaca

Displasia Boncopulmonar

Quadro Clínico:

� Auscuta pulmonar pobre

� Tacpinéia e

� Deformidade torácica

� Tosse

� Menor resistência aos exercícios

� Dispnéia

Displasia Boncopulmonar

Nova Displasia:

� Uso de corticóide pré-natal

� Surfactante exógeno

� Desmame precoce Bom prognóstico

Tratamento e Atividades Específicas

Objetivos:

� Controlar a sintomatologia e prevenir infecções

� Garantir o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor adequado

� Promover função pulmonar tão normal quanto possível

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Tratamento e Atividades Específicas

� Dinâmica respiratória comprometida

� Broncodilatadores

� Corticóides

Tratamento e Atividades Específicas

� Observar recorrência

� Atividade física leve

� Exercício causa broncoespasmo

� Ressecamento das vias aéreas

� Natação

Atividade Física no Portador de Deficiência

Atividade Física no Portador de Deficiência

Porque ?� Visa melhorias específicas e localizadas

� Melhora habilidade para coordenar movimentos, estando mais rápido, ágil e flexível

� Melhorar FM, velocidade, coordenação, equilíbrio e ritmo...

� Melhora da qualidade de vida

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Atividade Física no Portador de Deficiência

Objetivos:� Melhorar e desenvolver a auto-estima, auto-

valorização e auto-imagem

� Orientar a possibilidade de prática esportiva, para saúde ou competição e alternativa de lazer e inserção social

� Estimular independência e promover experiência com sua possibilidades, potencialidades e limitações

Atividade Física no Portador de Deficiência

Modalidades Esportivas:

� Baseada na classificação funcional

� Arco e flecha, atletismo, basquetebol, bocha, ciclismo...

� Iatismo, tênis de campo, tênis de mesa...

� Dança

Atividade Física no Portador de Deficiência

� Futebol e equitação... � Voleibol e natação...

Atividade Física no Portador de Deficiência

� Melhor desempenho

� Redução de esforço

� Estabilidade

� Bad Ragaz e Halliwiki

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Atividade Física no Portador de Deficiência

Conclusão:� A escolha de um esporte depende em grande parte das

oportunidades oferecidas, da condição econômica...

� Da aptidão da pessoa ou da falta de condição do próprio deficiente tendo em vista o grau de sua deficiência

� É preciso dar a esse aluno deficiente plenas capacidades de desenvolver suas capacidades criativas e espontâneas, através da ATIVIDADE FÌSICA

Referências Bibliográficas

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1990´s. Early Hum Dev 1999;53:193-218.� 7. Hack M, Taylor HG. Perinatal brain injury in preterm infants and later neurobehavioral function.

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� 16- Teixeira, L.Atividade Física Adaptada e Saúde: da teoria a prática, São Paulo, Editora Phorte 2008� 17-Diane E, Sally O, Ruth F Desenvolvimento humano, Cap1: 50-51,São Paulo 2006

Obrigada....

.... pela atenção !!!