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Este documento foi preparado pelo consórcio Bain & Company / Gas Energy como sumário do Estudo de Diversificação da Indústria Química Brasileira. Para acessar os Relatórios do Estudo, favor acessar o site: www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Apoio_a_estudos_e_pesquisas/BNDES_FEP/prospeccao/chamada_industria_quimica.html Diversificação da Indústria Química Brasileira Sumário do Estudo Novembro de 2014 Estudo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Diversificação da Indústria Química Brasileira§ão da... · Este documento foi preparado pelo consórcio Bain & Company / Gas Energy como sumário do Estudo de Diversificação

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Este documento foi preparado pelo consórcio Bain & Company / Gas Energy como sumário do Estudo de Diversificação da Indústria Química Brasileira. Para acessar os Relatórios do Estudo, favor acessar o site: www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Apoio_a_estudos_e_pesquisas/BNDES_FEP/prospeccao/chamada_industria_quimica.html

Diversificação da Indústria Química Brasileira Sumário do Estudo

Novembro de 2014

Estudo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

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O Estudo de Diversificação da Indústria Química Brasileira foi financiando pelo BNDES/FEP

• Estudo de regimes regulatórios

• Referenciais para gestão dos recursos futuros (fundos soberanos)

• Propostas para fortalecer cadeia de valor de bens e serviços de E&P

• Aprimoramentos do marco regulatório

• Unificação e padronização das agências reguladoras

• Metas de desempenho das autoridades portuárias

• Framework para concessão

• Incentivos para a exploração de aeroportos

• Métricas e incentivos para os gestores públicos

• Simplificação das agências de regulação

BNDES/FEP – Fundo de Estruturação de Projetos

O&G Aeroportos Portos Química

• Oportunidades de diversificação da indústria química brasileira

- Fora do escopo: termoplásticos, farmacêuticos e fertilizantes

• Instrumento/ações de uma política industrial para o setor

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Priorização e validação

S4

Relatório 7

Desenho das políticas de desenvolvimento

O Estudo foi executado em 18 meses

Desenho dos modelos de negócio

Detalhamento econômico financeiro

Priorização inicial dos segmentos

Mapea-mento e segmen-

tação

Caracterização dos segmentos selecionados

Mapeamento e melhores práticas de

políticas desenvolvimento

S2

S1

Relatório 2

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

PE

S Seminários PE Painel de especialistas

Priori-zação final das

oport.

S3 Relató- rio 4

Relatório 3

Relatório 6

Relató- rio 5

Fech

am

en

to

F

Relatório 1

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O Estudo foi documentado em Relatórios que estão disponíveis para a sociedade no website do BNDES

Relatório 1 • Proposta de segmentação da indústria química (+ anexos)

Relatório 2 • Proposta de priorização dos segmentos da indústria química (+ anexos)

Relatório 3

• Políticas de desenvolvimento – mapeamentos das melhores práticas

• Segmentos foco secundário (Ác. acrílicos; Catalisadores; Cloro; Colas, adesivos e selantes; Corantes, óx. titânio e tintas; Inter. industriais; Der. metano; Der. propeno; O. elastômeros; Prod. limpeza; Reag. labor.)

Análise dos segmentos de foco primário de acordo com a metodologia do Diamante de Porter

• Defensivos agrícolas • Oleoquímicos • Químicos para E&P

• Óleos Lubrificantes • Químicos para concreto • Químicos para mineração

Relatório 4

Análise dos segmentos de foco primário de acordo com a metodologia do Diamante de Porter

• Aditivos alimentícios • Derivados de celulose • Poliuretanos

• Aromas, sabores e fragrâncias • Derivados de silício • Químicos renováveis

• Aromáticos • Fibras de carbono • Químicos para couro

• Butadieno e derivados • Poliamidas especiais • Tensoativos

• Cosméticos e prod. hig. pessoal • Poliésteres de alta tenacidade

Relatório 5 • Pesquisa sobre a competitividade local dos segmentos

• Políticas públicas de desenvolvimento

Relatório 6

• Modelos econômico-financeiros (Fibra de carbono, Metionina, Siloxano, Polialfaolefina)

• Matéria-prima petroquímica • Regulação • Inovação e tecnologia

• Matéria-prima cana-de-açúcar • Infraestrutura • Fiscal

Relatório 7 • Relatório Final (Resumo)

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Inicialmente, a indústria química foi dividida em 66 segmentos, agrupando produtos pela lógica de negócios

Deriv. de

alcatrão

Orgânicos básicos

Ácido acrílico e deriv.

Ác. me-tacrílico e deriv.

Ácidos graxos e

deriv.

Aromá-ticos

Butadieno, Isopreno e deriv.

Deriv. de

celulose

Ceras e parafinas do petr.

Copolí-meros

Cumeno e deriv.

Elastô-meros

Deriv. de eteno

Deriv. de metano

Óxido de eteno e deriv.

Deriv. de propeno

Derivados vinílicos

Lubrifi-cantes

Intermediários de química fina

Intermediários para resinas

Polímeros especiais

Aramidas Fibras de carbono

Policar-bonatos

Poliacetais

Poliamidas especiais

Poliester de alta

tenacidade

Poliéteres polióis e

Poliuretanos

Politetra-metileno éter glicol

Resinas epóxidas

Polibuti-leno te-reftalato

Catalisadores e aditivos

Aditivos alimentícios

Aditivos para construção

Aditivos para couro

Aditivos para mineração

Aditivos para E&P

Aditivos para polímeros

Catalisadores Fragrâncias e

aromas

Tintas, pigmentos, coran-tes e produtos afins

Corantes org. sin-téticos

Tintas para im-pressão

Tintas, vernizes e prod. afins

Sabões, deterg., prod. limp. e cosmét.

Produtos de

limpeza

Cosmé-ticos

Outros

Explo-sivos

Fluidos refrige-rantes

Reag. de labo-ratório

Colas, ad. e selantes

Colas, adesivos

e selantes

Defen-sivos

Defen-sivos

Fotográ-ficos

Filmes, revelado-

res e papéis

Cad

eia

Inorgânicos básicos

Ácidos inorgâ-nicos

Deriv. de

Alumínio

Deriv. de Boro

Cloro e Álcalis

Deriv. de

Cobalto

Fósforo branco e deriv.

Gases indus-triais

Iodo e deriv.

Material radio-ativo

Deriv. do

Níquel

Óxido de titânio e deriv.

Deriv. do

Nióbio

Sulfatos Deriv. de

terras raras

Urânio Deriv. de carbono

elementar

Deriv. de Silício

Nota: Os segmentos Farmacêutico,Fertlizantes e plásticos commodities (PE, PP, PVC e PET) estão fora do escopo

Intermediários industriais

Mercad

o

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32 segmentos foram selecionados para aprofundamento no Estudo (19 de foco “1” e 13 de foco “2”)

Valor agregado

(US$/kg)

Crescimento importações

(CAGR 08-12)

0,75 3%

0,93 6%

2,99 10%

Importação + Exportação (US$B) e número de segmentos

Nota: (1) Média da soma de importações e exportações durante o período de 2008 a 2012; (2) A bioquimica também foi selecionada para estudo e foi analisada como um segmento. Por ser transversal aos demais, não é considerada na análise deste quadro; Fonte: AliceWeb, Análise Bain/Gas Energy

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19 segmentos de foco “1” foram estudados em maior detalhe, além dos químicos a partir de renováveis

Segmento Mercado BR

(US$ B, 2012)

Share do Brasil (%)

Cresc. mundial (07-12)

Cresc. brasileiro (07-12)

Importação (US$ M)

Exportação (US$ M)

Preço unitário

(US$/kg)

Cosméticos 41,8 9,7% 4,1% 12,4% 830 580 5,4

Defensivos 9,7 20,5% 7,6% 16,1% 5.400 500 11,3

Ad. alimentícios p/ animais1 1,10 10,0% 3,7% 10,1% 458 310 2,5

Derivados butadieno e isopreno2 1,95 5,7% 1,1% 3,2% 860 740 2,5

Aromas, sabores e fragrâncias 1,20 5,1% 3,3% 6,5% 295 317 5,2

Químicos para E&P 0,71 3,6% 11,2% 24,6% 85 9 1,7

Tensoativos 1,54 5,7% 3,0% 6,9% 315 185 3,0

Derivados de aromáticos3 2,52 1,6% 3,8% 5,2% 1.154 0 1,2

Poliuretanos 1,50 3,5% 1,6% 5,8% 944 83 2,7

Derivados de celulose 0,33 1,3% 6,3% 1,1% 190 37 3,5

Lubrificantes 4,5 3,5% 1,0% 2,6% 1.127 209 2,4

Ad. alimentícios p/ humanos1 0,65 3,0% 3,8% 4,1% 367 625 2,8

Oleoquímicos 0,66 2,8% 8,1% 23,2% 230 179 1,7

Fibra de carbono 0,10 9,4% 7,9% 107,4% 97 0 24,4

Quím. para benef. de minérios 0,19 4,1% 2,3% 7,6% 93 8 2,2

Químicos para couro 0,38 8,1% 2,8% 3,7% 111 83 1,7

Derivados de silício 0,42 3,0% 3,7% 5,2% 190 536 2,5

Químicos para concreto 0,17 1,7% 3,7% 5,0% 30 4 1,1

Poliamidas especiais 1,28 1,7% 1,9% -5,2% 509 14 3,4

Poliésteres de alta tenacidade 0,13 2,1% 4,5% -3,0% 70 10 2,0

(1) Segmento de aditivos alimentícios foi dividido para facilitar a análise; (2) Exceto butadieno e isopreno; (3) Exceto BTX Nota: A “Química a partir de renováveis”, transversal aos demais segmentos, também foi analisada para identificação de oportunidades

Co

mp

eti

tivid

ad

e

+

- + Química a partir de renováveis

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Foco estratégico nos segmentos com mercados locais relevantes e/ou matérias primas locais competitivas

BASE DEMANDA

Atratividade do mercado local

• Alavancar mercado para fortalecer cadeia produtiva com competitividade global

QUÍMICOS E&P

COSMÉTICOS

DEFENSIVOS

VANTAGEM COMPARATIVA BASE MATÉRIA-PRIMA

MP competitiva / tecnologia emergente

• Estabelecer base química a partir de renováveis

QUIM. BIOMASSA

Matéria prima competitiva potencial

• Aumentar disponibilidade e fortalecer cadeia produtiva

OLEOQUÍMICOS PETROQUÍMICOS

CADEIAS A JUSANTE

CADEIAS A JUSANTE

Matéria prima competitiva e disponível

• Agregar valor no Brasil

AROMAS E FRAG. DERIV. CELULOSE AD. ALIMENTÍCIOS

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Brasil tem potencial para atrair investimento em diversos segmentos químicos

IMPACTO DAS OPORTUNIDADES NA BALANÇA 2030 (US$B)

O QUE ALMEJAMOS PARA CADA SEGMENTO

• Alcançar 30% da produção global (20% consumo; 10% export.)

• Agregar valor dos hidrocarbonetos do pré-sal no Brasil, fortalecendo cadeias químicas e indústrias a jusante

• Estabelecer cadeia local competitiva para atender necessidades do segmento (esp. Fluidos de Perfuração)

• Tornar-se líder global em produtos com base renovável

• Atingir autossuficiência em óleos e fortalecer a cadeia a jusante (estabelecer plat. exportação deriv. Palma)

• Adensar as 3 maiores cadeias da celulose solúvel e alavancar subprodutos para a indústria química

• Liderar exportações entre os países da América Latina

• Expandir capacidade de prod. de óleos básicos para atender demanda local crescente

• Exportar silicone com produção local de siloxano

• Agregar valor localmente aos extratos naturais, visando o atendimento do mercado global

• Diversos

Nota: 1- Inclui: Aromáticos; Butadieno, Isopreno e Derivados; Poliamidas Especiais; Poliésteres de Alta Tenacidade; e Poliuretanos e seus Intermediários. 2- Inclui impacto dos demais produtos provenientes do polo e que não são foco primário do Estudo (ex.: combustíveis e termoplásticos). 3- Segmentos de foco primário Fonte: Análises Bain / GasEnergy

Coprodutos do polo petroquímico2

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Impacto potencial das oportunidades identificadas é de US$22-38B na balança comercial em 2030

Nota: 1 - Segmentos de foco primário 2 - Inclui impacto dos demais produtos provenientes do polo e que não são foco primário do Estudo (ex.: combustíveis e termoplásticos) Fonte: Análises Bain / Gas Energy

Investimentos entre US$33-47B para captura das oportunidades

2 1 1

US$38B

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(1)Assume WACCEUA=7,8%, WACCBR=9,2%, planta com vida útil de 15 anos, modelo a preços reais, valor terminal como múltiplo de 8x EBITDA e depreciação linear a 10 anos. Não inclui IPI-P/C-ICMS sobre preço de venda. Fonte: Intratec, Bloomberg, Análise Bain

Brasil vs. EUA

(1)

Porém, alguns investimentos não seriam competitivos frente a concorrência externa: metionina

(custo EUA rota convencional=100)

• CAPEX no Brasil é 42% superior ao dos EUA

• Gás natural ~130% mais caro e representa:

• 90% do gap em utilidades

• 55% do gap da metilmercaptana

CUSTO DE PRODUÇÃO PARA ATENDER MERCADO BRASILEIRO: METIONINA (rota convencional)

Cash cost

EXEMPLO

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12

Porém, alguns investimentos não seriam competitivos frente a concorrência externa (2/2): siloxano

(1)Assume WACCEUA=7,8%, WACCBR=9,2%, planta com vida útil de 15 anos, modelo a preços reais, valor terminal como múltiplo de 8x EBITDA e depreciação linear a 10 anos. Não inclui IPI-P/C-ICMS sobre preço de venda. Fonte: Intratec, Bloomberg, Análise Bain

(custo EUA rota convencional=100)

CUSTO DE PRODUÇÃO PARA EXPORTAR: SILOXANO

Brasil vs. EUA

• CAPEX no Brasil é 45% superior ao dos EUA

• Gás natural equivale a 43% do gap de utilidades

• Eletricidade equivale a 23% do gap de utilidades

Cash cost

(1)

EXEMPLO

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Ações e políticas industriais devem ser implementadas para aprimorar ambiente de investimento

• Priorização dos desafios tecnológicos

• Inclusão da química no PNPC (Plataformas de Conhecimento) / “Inova Química”

• Profissionalização dos NITs para intermediação das negociações de PI entre empresa e universidades

• Flexibilização da lei 8666 para ICTs

• Diminuição do prazo para concessão de patentes

• Ajustes na Lei do Bem

INFRAESTRUTURA

MP CANA-DE-AÇÚCAR REGULAÇÃO

FISCAL

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

MP PETROQUÍMICA

• Reforma tributária: Desenho e aprovação do IVA Federal

• Renovação do Reintegra e ajuste nas alíquotas de ICMS

• Aprovação da desoneração de investimentos (REPEQUIM), e da matéria-prima renovável (REIQ-Inovação)

• Aumento da isonomia competitiva

- Flexibilização da Lista de Exceções a Tarifa Externa Comum

• Ferroviário: Priorização de alguns trechos do PIL e criação de conexões ferroviárias

• Rodoviário: Melhorias no acesso aos portos e concessões previstas

• Marítimo: Aumento da eficiência dos portos e incentivos à competição

• Dutoviário: melhoria da infraestrutura de gás + viabilização de UPGNs

• Registro de defensivos: - Simplificação do registro de

modificações “simples” - Gestão da fila - Aumento da capacidade de

processamento de pedidos - Simplificação da exportação e isonomia

da fiscalização de importados

• Acesso a biodiversidade

• Regulamentação da demanda: - Ex: biocombustíveis 2G, biodegradáveis,

padrões de isolamento térmico, energia eólica, carros de baixo consumo/elétricos, uso de hidrofugantes e hidrorepelentes em obras públicas

• Manutenção da desoneração da matéria prima de 1.a e 2.a geração

• Alinhamento gradual da política de combustíveis (preço local vs. internacional) associado a política nacional de MP petroquímica

• Extração de etano/propano do gás natural

• Utilização do petróleo e gás do pré-sal da União para garantia de disponibilidade e competitividade

• Desoneração de investimentos (REPEQUIM)

• Condições de financiamento competitivas

• Desoneração dos bioprodutos (REIQ-Inovação)

• Incentivos a projetos greenfield em biorrefinarias de químicos renováveis - Ex. semiárido: disponibilização de

infraestrutura mínima de logística e irrigação com compartilhamento do risco com investidor privado

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Política de combustíveis: Maior demanda por gasolina e % de etanol na mistura tem reduzido produção de nafta

Breakdown da produção anual de gasolina e nafta no Brasil (Mt/ano)

Nafta Gasolina

PRODUÇÃO DE NAFTA PRETERIDA PELA DE GASOLINA

• Etanol relativamente mais caro do que gasolina causa migração do consumo para gasolina

• Nafta tem sido utilizada na gasolina para balancear a maior octanagem do etanol adicionado à gasolina

Fontes: ANP, Bain / Gas Energy

PROPOSTAS

• Estabelecer política de preços para a gasolina A consistente com o mercado internacional, com o objetivo de equilibrar os fatores econômicos decisórios para reduzir o uso da nafta disponível localmente na gasolina

• Estabelecer política nacional de suprimento de matéria-prima petroquímica, associada a fontes nacionais ou importadas competitivas, e integrada à política de suprimento e abastecimento de combustíveis

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Extração de etano/propano: composição do GN no Brasil possibilita maior disponibilidade de etano e propano

PARCELA IMPORTANTE DO ETANO E PROPANO SÃO “QUEIMADOS”

PROPOSTAS

• Aprimorar requisitos técnicos e especificações relacionados ao GN seco para estimular a separação do etano para uso petroquímico, considerando aspectos técnicos e econômicos - Limitar % de etano permitido no gás

natural seco

• Os requisitos devem considerar aspectos regionais e temporais devido à: - Necessidade de escala mínima de

fluxo de gás natural para separação econômica do etano

- Necessidade / desenvolvimento de demanda por etano em condições competitivas

Fonte: ANP, MME e análises Bain / GasEnergy

Parcela de etano e propano no gás natural produzido no Brasil (%)

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ESTIMATIVA

Petróleo e gás da União: parcela da União pode ser decisiva para aumentar a disponibilidade de MP PQ

Projeção de oferta inflexível local de gás natural1 (Mm3/dia)

Produção Cenário Downside

Produção Extra Cenário Upside

Produção Real

Bolívia TOP2

Notas: 1- A oferta de gás natural ao mercado deduz da produção os consumos para reinjeção, fornecimento de energia das plataformas, queima, perdas em transporte e redução pela extração de líquidos nas UPGN’s 2 - Contrato com a Bolívia é de 30 Mm3/dia com o mínimo de 24Mm3/dia de Take-or-Pay Fontes: ANP, Petrobrás – plano estratégico, Bain / Gas Energy

Produção exceto Pré-Sal

Produção Pré-Sal (s/ União)

Parcela União (Libra)

Projeção de oferta de petróleo no Brasil (Mbbl/dia)

6% 6%

Parcela União (Libra)

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17

Uma cadeia petroquímica competitiva é importante para diversos setores da economia

TEXTIL

QUÍMICOS E&P COSMÉTICOS

AUTOMOTIVO MAQUINAS E EQUIP

ELETRODOMÉSTICOS TINTAS ESPECIAIS

FERTILIZANTES

CONSTRUÇAO CIVIL

CALCADOS

VESTUÁRIO

MOVEIS

DEFENSIVOS AGRIC Petróleo

Gás Natural

Eteno

Propeno

Aromáticos

PRODUTOS 1A GERAÇÃO

Butadieno

Cadeia C1

Estirênicos

Poliure-tanos

Tensoa-tivos

Poliamidas

PRODUTOS 2A GERAÇÃO

Termo- plásticos

BORRACHAS

PLASTICOS E EMB.

Nafta

Etano

Metano

MP PETRO-QUÍMICAS

Propano

Butano

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Este documento foi preparado pelo consórcio Bain & Company / Gas Energy como sumário do Estudo de Diversificação da Indústria Química Brasileira. Para acessar os Relatórios do Estudo, favor acessar o site: www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Apoio_a_estudos_e_pesquisas/BNDES_FEP/prospeccao/chamada_industria_quimica.html

18

Principais premissas utilizadas na construção do modelo proposto

•Industrialização do P&G do pré-sal no Brasil, aumentando a disponibilidade de fornecimento de produtos petroquímicos básicos no longo prazo

•Leilões de contrato de longo prazo que viabilizem a construção de novas plantas petroquímicas competitivas nas cadeias estudadas

•Mecanismos que permitam a transferência da competitividade também para as cadeias à jusante da 2G

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19

Uma das formas de utilização do P&G da União é o leilão deste P&G com controle de sua destinação para a química

Cadeia C1

Estirênicos

Poliuretanos

Tensoativos

Poliamidas Metano

Eteno

Propeno

Aromáticos

Petróleo

Gás Natural

PRODUTOS 1.A GERAÇÃO

PRODUTOS 2.A GERAÇÃO

Butadieno Termo-

plásticos

TEXTIL

QUÍMICOS E&P COSMÉTICOS

AUTOMOTIVO MAQUINAS E EQUIP

ELETRODOMÉSTICOS TINTAS ESPECIAIS

FERTILIZANTES

CONSTRUÇAO CIVIL

CALCADOS

VESTUÁRIO

MOVEIS

DEFENSIVOS AGRIC

BORRACHAS

PLASTICOS E EMB.

INSUMOS DA UNIÃO

1

• Refinaria, cracker e reforma e/ou UPGN

• Plantas petro-químicas diversas

Leilão de Petróleo e Gás Natural

Volumes mínimos produtos de 1G para novos projetos locais

Políticas de fortalecimento da cadeia a jusante

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20

A segunda forma considerada seria o leilão dos próprios produtos de primeira geração

Cadeia C1

Estirênicos

Poliuretanos

Tensoativos

Poliamidas

Petróleo

Gás Natural

PRODUTOS 2.A GERAÇÃO

Termo- plásticos

INSUMOS DA UNIÃO

Leilão dos produtos de 1G para novos projetos locais

TEXTIL

QUÍMICOS E&P COSMÉTICOS

AUTOMOTIVO MAQUINAS E EQUIP

ELETRODOMÉSTICOS TINTAS ESPECIAIS

FERTILIZANTES

CONSTRUÇAO CIVIL

CALCADOS

VESTUÁRIO

MOVEIS

DEFENSIVOS AGRIC

BORRACHAS

PLASTICOS E EMB.

PPP para processamen-to do petróleo e do GN (tolling)

2

• Refinaria, cracker e reforma e/ou UPGN

• Plantas petro-químicas diversas

Políticas de fortalecimento da cadeia a jusante

Metano

Eteno

Propeno

Aromáticos

PRODUTOS 1.A GERAÇÃO

Butadieno

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Ambos os modelos possuem prós e contras; deve se avaliar a receptividade dos investidores antes de definir o modelo

Principais dimensões para avaliação comparativa

Leilão P&G

Leilão Prod. 1G

Facilidade implementação (menor complexidade)

Integração entre o refino e a petroquímica

Financiabilidade (menor risco investidor)

Valor agregado para a União

1 2

Legenda: Menor Maior

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Benefícios socioeconômicos criados pelo incentivo são significativos frente à redução no valor de venda da União

IMPACTO DIRETO ESTIMADO

Investimento US$20-25B (impacto direto no PIB de ~US$8-10B)

Balança comercial

US$5-7B / ano

a partir de 2025

PIB (recorrente)

US$5,5-6,5B / ano

a partir de 2025

Arrecadação US$1,0-1,3B / ano

a partir de 2025

Empregos criados

3-4 mil diretos

(+ 8-9 mil indiretos)

Desconto no petróleo2

US$0,5-1,2B / ano

a partir de 2025

Nota: 1- Carga de etano e propano vindo de potencial UPGN com capacidade para 7Mm3/dia 2- Cenário com redução do imposto de importação dos produtos de 2ª geração em 50%

Configuração consideradas para polo petroquímico

• Carga de entrada

- 200mil barris/dia

- 330 kta de etano1

- 360 kta de propano1

• Refino e 1ª geração

- Refinaria com PFCC

- Reforma

- Cracker carga leve

• 2ª geração

- Estirênicos

- Poliuretantos

- Tensoativos

- Poliamidas

- Termoplásticos

SIMULAÇÃO

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Parcialmente endereçados pelo atual Estudo

Principais aspectos para implementação do modelo

• Modelagem das especificações técnicas mínimas dos projetos

• Modelagem macro do processo concorrencial

• Desenho das alternativas de modelo empresarial e operacional

• Desenho do processo concorrencial e requisitos

• Detalhamento do modelo de gestão dos projetos (papéis, responsabilidades e governança)

• Proposta de estrutura governamental para gestão do processo concorrencial, dos aspectos contratuais, técnicos e operacionais

• Desenho de estruturas de financiamento para viabilização do investimento

• Desenho de outros incentivos viabilizadores (ex. fiscais)

• Elaboração de minutas contratuais

ESCOLHA DO MODELO DETALHAMENTO DO MODELO

• Avaliação jurídica e mitigação de eventuais lacunas regulatórias

• Modelagem da governança para gestão do processo

NÃO EXAUSTIVO

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Ações e políticas industriais devem ser implementadas para aprimorar ambiente de investimento

• Priorização dos desafios tecnológicos

• Inclusão da química no PNPC (Plataformas de Conhecimento) / “Inova Química”

• Profissionalização dos NITs para intermediação das negociações de PI entre empresa e universidades

• Flexibilização da lei 8666 para ICTs

• Diminuição do prazo para concessão de patentes

• Ajustes na Lei do Bem

INFRAESTRUTURA

MP CANA-DE-AÇÚCAR REGULAÇÃO

FISCAL

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

MP PETROQUÍMICA

• Reforma tributária: Desenho e aprovação do IVA Federal

• Renovação do Reintegra e ajuste nas alíquotas de ICMS

• Aprovação da desoneração de investimentos (REPEQUIM), e da matéria-prima renovável (REIQ-Inovação)

• Aumento da isonomia competitiva

- Flexibilização da Lista de Exceções a Tarifa Externa Comum

• Ferroviário: Priorização de alguns trechos do PIL e criação de conexões ferroviárias

• Rodoviário: Melhorias no acesso aos portos e concessões previstas

• Marítimo: Aumento da eficiência dos portos e incentivos à competição

• Dutoviário: melhoria da infraestrutura de gás + viabilização de UPGNs

• Registro de defensivos: - Simplificação do registro de

modificações “simples” - Gestão da fila - Aumento da capacidade de

processamento de pedidos - Simplificação da exportação e isonomia

da fiscalização de importados

• Acesso a biodiversidade

• Regulamentação da demanda: - Ex: biocombustíveis 2G, biodegradáveis,

padrões de isolamento térmico, energia eólica, carros de baixo consumo/elétricos, uso de hidrofugantes e hidrorepelentes em obras públicas

• Manutenção da desoneração da matéria prima de 1.a e 2.a geração

• Alinhamento gradual da política de combustíveis (preço local vs. internacional) associado a política nacional de MP petroquímica

• Extração de etano/propano do gás natural

• Utilização do petróleo e gás do pré-sal da União para garantia de disponibilidade e competitividade

• Desoneração de investimentos (REPEQUIM)

• Condições de financiamento competitivas

• Desoneração dos bioprodutos (REIQ-Inovação)

• Incentivos a projetos greenfield em biorrefinarias de químicos renováveis - Ex. semiárido: disponibilização de

infraestrutura mínima de logística e irrigação com compartilhamento do risco com investidor privado

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Apesar de existirem diversas iniciativas em andamento, alguns investimentos são inviabilizados pelo elevado capex

O CAPEX É O PRINCIPAL ENTRAVE PARA INVESTIMENTOS NA ROTA INTEGRADA

Custo total de produção do n-butanol Custo indexado para EUA rota convencional=100

(*) Créditos com a venda de subprodutos subtraídos dos custos com outras matérias-primas e insumos. Fonte: Intratec, Análise Bain/Gas Energy

Pesquisa e Desenvolvi-mento (P&D)

Planta Piloto/ Escalona-mento

Produção

EXISTEM OPORTUNIDADES PARA MELHORAR CADA ETAPA

Lei do bem PNPC

Inova química

REPEQUIM

PAISS

EXISTENTE ADICIONAL PROPOSTO

REIQ-Inovação

Debênture perpétua

participativa

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Infraestrutura existente

Existem duas alternativas para fortalecer a cadeia química baseada na cana-de-açúcar

INSUMOS AGRÍCOLAS

PRÉ-TRATAM. FERMENTAÇÃO

PROCESSO QUÍMICO

• Desoneração de investimentos (REPEQUIM)

• Condições de financiamento competitivas

• Desoneração da MP renovável(REIQ-Inovação)

• Incentivos a projetos greenfield em biorrefinarias de químicos renováveis

- Ex. semiárido: disponibilização de infraestrutura mínima de logística (escoamento da produção e insumos) e captação de água (irrigação)2

- PPP: compartilhamento do risco com investidor privado

Projeto greenfield1

Investimento

2

1

Caldo de cana

Palha Bagaço

Açúcar e etanol

(1G e 2G)

Álcoois e Polióis Ácidos Outros

TEXTIL

QUÍMICOS E&P COSMÉTICOS

AUTOMOTIVO MAQUINAS E

EQUIP

ELETRODO- MÉSTICOS

TINTAS ESPECIAIS

CONSTRUÇAO CIVIL

CALCADOS

VESTUÁRIO

MOVEIS

DEFENSIVOS AGRIC

BORRACHAS

PLASTICOS E EMB.

ADITIVOS ALIM.

(1) Uso de variedades de cana-de-açúcar mais adaptadas ao solo (ex. cana energia) podem melhorar rentabilidade e sustentabilidade do projeto (2) Já existe o projeto da PPP Salitre para irrigação e a Agrovale na região de Juazeiros/BA

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Infraestrutura existente

Projeto Greenfield

Investimento no projeto

R$ 1,4B impacto direto PIB: R$670M

R$ 3,9B impacto direto PIB: R$1,8B

Balança comercial R$ 240M/ano

a partir de 2020

R$ 800M/ano

a partir de 2020

PIB R$ 180M/ano

a partir de 2020

R$ 600M/ano

a partir de 2020

Arrecadação R$ 40M/ano

a partir de 2020

R$ 100M/ano

a partir de 2020

Empregos 100 diretos 2 mil1 diretos

In

cen

tivo

s g

overn

o

Renúncia Fiscal (REPEQUIM)

R$ 8M/ano R$ 8M/ano

Subsídio/Financ. R$ 13M/ano R$ 37M/ano

Incentivo PPP - R$ 18M/ano

TOTAL R$ 21M/ano R$ 63M/ano

Renúncia Fiscal (REIQ)3 R$ 15M/ano R$ 15M/ano

Biorrefinaria propiciaria uma arrecadação adicional de R$40-100M/ano, além de criar até 2 mil empregos

Configurações consideradas para as biorrefinarias

• Premissas

- 71mil ha área plantada; 60mil ha área colhida

- 5Mta de cana

- n-butanol: 100 kta

• Infra existente

- n-butanol (bagaço e palha)

2 1

(1) Plantio e colheita mecanizados; (2) Sob o ponto de vista governamental é necessário avaliar diferentes alternativas para o uso da água (ex: geração de energia e fruticultura) e seus respectivos impactos socioeconômicos; (3) considera investimento adicional de P&D de 4% do faturamento bruto anual para e empresa produtora de bio n-butanol.

• Greenfield1

- Plantação de cana-de-açúcar

- Irrigação2 e logística

- Usina de açúcar e etanol

- n-butanol (bagaço e palha)

SIMULAÇÃO

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Em suma, o Estudo oferece um conjunto consistente de propostas para posterior detalhamento e implementação

Oportunidades de diversificação da indústria

química brasileira

Instrumento/ações de uma política industrial para o

setor

• Dezenas de oportunidades fundamentadas nas vantagens comparativas sustentáveis do Brasil

- Aprofundamento em 21 segmentos químicos

• Investimentos potenciais de US$33-47B

• Melhoria potencial de US$22-38B na balança comercial

• + potencial da química a partir da biomassa

• Propostas concretas em seis dimensões:

- Infraestrutura

- Fiscal

- Regulação

- Inovação e Tecnologia

- Matéria-prima Fóssil (Petroquímica)

- Matéria-prima Renovável (Cana de Açúcar)

OBJETIVOS DO ESTUDO ENTREGAS DO ESTUDO

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Considerações finais

•Esse estudo é resultado de um grande esforço do Consórcio, em colaboração com o BNDES e forte participação da indústria

•As propostas apresentadas visam estabelecer uma base técnica para posterior detalhamento e implementação de iniciativas relacionadas

•O sucesso do estudo depende do trabalho em parceria entre governo e iniciativa privada, coordenado por uma governança integrada e bem articulada e com foco em resultados concretos

•O Consórcio agradece a oportunidade e, com o sentimento de dever cumprido, espera que o Estudo possa servir de referência para o desenvolvimento sustentável da Indústria Química Brasileira

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