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Juvêncio Guilherme Chigona Dívida Pública interna Moçambique Evolução, Vantagens e Desvantagens Trabalho de Pesquisa Bibliográfica, a ser entregue a Docente da Cadeira de Finanças Públicas, Curso de Contabilidade e Auditoria IV ano, Pós Laboral. Docente: dra: Lucília Consolo. Universidade Pedagógica Delegação de Nampula

Divida Publica Interna - Mocambique

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Juvêncio Guilherme Chigona

Dívida Pública interna – Moçambique

Evolução, Vantagens e Desvantagens

Trabalho de Pesquisa Bibliográfica, a ser

entregue a Docente da Cadeira de Finanças

Públicas, Curso de Contabilidade e

Auditoria IV ano, Pós Laboral.

Docente: dra: Lucília Consolo.

Universidade Pedagógica

Delegação de Nampula

Juvêncio Guilherme Chigona

Divida Pública Interna

Evolução, Vantagens e Desvantagens

Universidade Pedagógica

Delegação de Nampula

2013

Índice

I. Introdução ..................................................................................................................................... 6

1. CONCEITOS BÁSICOS .............................................................................................................. 7

1.1. Dívida Pública Interna.......................................................................................................... 7

CARACTERÍSTICAS DA DIVIDA PÚBLICA INTERNA .................................................................. 8

Causas da Crise da Dívida ................................................................................................................... 9

Razões Aventadas para a Crise de Dívida: ..................................................................................... 9

2. EVOLUÇÃO DÍVIDA PÚBLICA INTERNA DE MOÇAMBIQUE ......................................... 10

Período 1999-2006 ........................................................................................................................... 10

Período 2010 ate primeiro Trimestre de 2013. ............................................................................. 11

Amortização das dívidas ................................................................................................................. 12

3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA DIVIDA PUBLICA INTERNA ............................... 13

3.1. Vantagens da dívida interna. .................................................................................................. 13

3.2. Desvantagens da dívida Pública Interna. ............................................................................... 14

4. Conclusão ......................................................................................................................................... 15

5. Bibliografia. ..................................................................................................................................... 16

I. Introdução

O presente trabalho de pesquisa, visa debruçar-se, sobre a divida publica interna, tema que

constitui uma extrema importância no estudo pois trata-se de questões de valores e vida de um

estado no endividamento com residentes no país. Por outro lado esta a evolução da divida

publica e as razões de endividamento e as vantagens e desvantagens de endividamento interno.

Segundo, Grupo Moçambicano da Dívida, de forma genérica, entende-se por dívida, uma

quantia emprestada acrescida de juros, com uma previsão de pagamento futuro. Tendo em

conta a residência dos agentes envolvidos na contratação dos empréstimos distinguem-se duas

categorias de dívida: dívida interna ou dívida externa.

Para a concretização deste trabalho nos foi possível através de pesquisas bibliográficas e

webigráficas, e ciente na limitação do mesmo, aguardamos a crítica construtiva.

1. CONCEITOS BÁSICOS

1.1.Dívida Pública Interna

Para http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADvida_interna, Dívida interna é a parte da dívida

pública que representa o somatório dos débitos, resultantes de empréstimos e financiamentos

contraídos por um governo, com entidades financeiras de seu próprio país. A dívida interna é

complementada com a dívida externa para formar a dívida pública.

A Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro - Lei (SISTAFE) - define a Dívida Pública Interna como:

“Aquela que é contraída pelo Estado com entidades de direito público ou

privado, com residência ou domiciliadas no País, e cujo pagamento é exigível

dentro do território nacional”,

Existem dois instrumentos principais que os governos emitem no processo de contratação de

empréstimos internos: títulos de tesouro e obrigações de tesouro.

Título de Tesouro

É Títulos de crédito emitido a breve data pelo governo, geralmente vendidos a desconto em

vez de pagarem juros, com um vencimento de um ano ou inferior a um ano. Também é possível

os títulos de tesouro pagarem juros no termo do prazo de pagamento e serem emitidos ao par

(100% do valor facial).

Obrigações de Tesouro

É um Instrumento de médio e longo prazo emitidos ao par (100% do valor facial) e com juros

pagáveis anual ou semestralmente.

Johnson, (2001:7-8), citado por GDM (Grupo Divida Moçambique), diz que em geral existem

três razões principais para o endividamento público interno, a conhecer.

Financiar o défice orçamental.

Se o Governo não for capaz de fazer face aos seus compromissos de despesas a partir de receitas

mobilizadas a nível nacional, tais como impostos e direitos, e de doações e empréstimos de

fontes externas, pode então contrair empréstimo a nível nacional.

Em muitos países menos desenvolvidos estas receitas normais estão aquém do volume de

despesas fixado, havendo então a necessidade de se recorrer a outras fontes e no caso

endividamento interno para o financiamento do défice é tomado como o último recurso pois

esta perante um risco de penalização do sector privado, que fica sem recursos suficientes para

financiar os seus investimentos.

Implementar a Política Monetária.

O Governo na política monetária através de uma alteração de oferta de moeda na economia.

Fá-lo através da compra ou venda de títulos do tesouro, isto é, através das operações de mercado

aberto. A venda de títulos do tesouro por parte do estado reduz a oferta de moeda e absorve a

liquidez, pois as pessoas e as instituições compram títulos de tesouro e ficam assim com menos

dinheiro, ao passo que as compras de títulos do tesouro por parte do estado injectam dinheiro

na economia, pois as pessoas vendem títulos do tesouro e ficam com mais dinheiro.

Desenvolvimento do sistema financeiro.

Para desenvolver e aprofundar os mercados do sector financeiro é necessário haver uma oferta

e uma gama firme de instrumentos de instrumentos financeiros a transaccionar. No início deste

processo o governo oferece geralmente títulos do tesouro de curto prazo, que proporcionam

uma rentabilidade certa e desenvolvem a confiança dos investidores nos instrumentos públicos

de dívida.

No entanto, o aprofundamento do mercado financeiro pode ser conseguido através da oferta de

instrumentos de mais longo prazo com estruturas diversas de taxas de juro (fixas e flutuantes).

O valor dos títulos emitidos é fixado em moeda nacional, mas casos há em que os valores são

convertidos para moeda externa. Neste segundo caso, além dos encargos derivados da taxa de

juros, há que ter em conta a taxa de câmbios, dados os riscos de sua flutuação.

CARACTERÍSTICAS DA DIVIDA PÚBLICA INTERNA

Descriçao Características Ilações

Dívida

interna de

autoria do

Governo

Geralmente se caracteriza pela

“colecta” de dinheiro da

economia através da venda de

BTs e títulos da autoridade

monetária, onde se associa

uma determinada taxa de

juros.

Este passa a constituir uma alternativa concreta de

aplicação de fundos pelos investidores, dadas as

taxas de juro concorrenciais e, é, por isso, tomado

também como um mecanismo de desenvolvimento

do sistema financeiro. O Governo pode aproveitar a

poupança mobilizada para financiar défices de curto

prazo.

Dívida

interna de

autoria das

empresas

Caracteriza-se pela

mobilização de poupança

pelas empresas (sector

privado) através da emissão de

seus títulos.

Naturalmente, as taxas de juro aplicadas têm de ser

concorrenciais para atrair investidores.

Nos países menos desenvolvidos esta prática não é

comum, devido ao subdesenvolvimento das suas

empresas ante a responsabilidade de emitir títulos.

Causas da Crise da Dívida

A década 80 foi marcada pela subida dos passivos de muitos países menos desenvolvidos. Dava

(2005) refere, por exemplo, que foi em meados daquela década que a dívida acumulada de

Moçambique subiu de forma desproporcional resultado de um conjunto de factores de índole

interno e externo, chegando a ser 10 vezes mais que o volume das exportações do país e 50 %

do PIB, em 1994. (GDM, 2006).

Fala-se em crise da dívida, uma vez os níveis de endividamento atingidos estarem foram do

controle das autoridades em termos de cumprimento das obrigações de pagamento do

respectivo serviço. São dívidas cujo cumprimento da obrigação de pagamento é incerto.

Na vertente do país devedor, os altos níveis de endividamento são vistos como um entrave ao

investimento público, bem como diminuição de recursos públicos para aplicações alternativas

que podem acelerar o ritmo de crescimento do país, assumindo-se que o serviço da dívida a

que o país é exposto anualmente drena recursos dos “bolsos” do Estado.

Na perspectiva do credor, os altos níveis de endividamento, acompanhados de dificuldades

crescentes em fazer face ao respectivo serviço pelos devedores põem em risco a estabilidade

financeira internacional, pois a falta de pagamento pode alimentar pressões indesejáveis e

retaliações por parte dos credores, ao mesmo tempo que isso significa uma redução do seu

activo.

Os esforços de alívio da dívida são tomados na tentativa de salvaguardar os interesses tanto

dos credores como dos devedores e, em última instância, do sistema financeiro internacional.

Razões Aventadas para a Crise de Dívida:

De âmbito interno

1. Calamidades naturais

Redução do nível da actividade económica

Aumentam os níveis de pobreza.

Reduzem o stock de capital físico e humano, reduzindo, consequentemente, o produto

e o rendimento dos países afectados; provocam a flutuação de preços das exportações

e importações, afectando o rendimento do sector público e privado;

Movimentam populações, aumentando a despesa pública; aumentam o custo do

transporte; entre outros.

2. Políticas económicas ineficientes

‘Após a independência, a produção nacional passou a ser controlada directamente pelo

Estado, através da nacionalização das empresas e surgimento de empresas estatais,

parte significativa delas tendo sido abandonadas pelos antigos proprietários (colonos).

Ao assumir o controle da produção através das empresas estatais o Estado viu o volume

das suas despesas a aumentar, facto que se agravou com o baixo nível de rendimento

das mesmas, não conseguindo no mínimo igualar o volume de produção ao volume da

despesa pública nelas alocada. O Estado passou então a drenar recursos sem retorno’,

(GDM, 2006).

Outros aspectos nefastos constatados na política económica do país no período pós

Independência foram:

A política de subsídios governamentais que aumentava o fardo das despesas do

Estado sem razão óbvia, no mínimo económica, de existir. Apontam também a

contracção de empréstimos para projectos considerados ambiciosos e sem

garantia de rentabilidade a taxas de juro comerciais (altas).

2. EVOLUÇÃO DÍVIDA PÚBLICA INTERNA DE MOÇAMBIQUE

Período 1999-2006

Segundo GDM (2006), ‘Uma leitura dos dados oficiais publicados pelo FMI nos relatórios de

avaliação do desempenho económico de Moçambique no âmbito da facilidade de crescimento

e redução da pobreza (PRGF) indica que, apesar de não se considerar insustentável, a dívida

pública interna do País evoluiu rapidamente’.

Em Dezembro de1999De um stock de 51.9 mil milhões de Meticais, a dívida pública interna

atingiu 3.366.9 mil milhões de Meticais em Dezembro de 2005 e espera-se que entre 2006 a

2008 se situe ao nível de 8500 mil milhões de Meticais.

A maior proporção da dívida encontra-se titulada em bilhetes de tesouro (entre 50-57%) e o

remanescente em obrigações do tesouro e garantias. Estes montantes representam entre 0.1%

a 4.3% do PIB e entre 0.8% a 33.5% das receitas públicas. Tendo em conta as marcas de

referências preliminares definidas para a análise de sustentabilidade da dívida pública interna

(vide caixa 1), estes rácios revelam claramente que a dívida pública interna do Tesouro Público

é sustentável.

Tabela1. Evolução e Indicadores de Sustentabilidade da Dívida Pública Interna de

Moçambique 1999-2005 (GDM, 2013).

Embora seja sustentável, a dívida pública interna apresenta um serviço da dívida mais oneroso

porque as taxas de juros associadas são relativamente mais elevadas as taxas de juro indexadas

às taxas de juro de mercado.

Tendo em conta este e outros aspectos, o Estado Moçambicano têm estado a priorizar donativos

na contratação de novos financiamentos, representando 80% do seu financiamento externo. No

entanto os donativos não satisfazem as necessidades do País por isso se continua a contrair

empréstimos concessiona com um elemento de donativo mínimo de 35%.

Período 2010 ate primeiro Trimestre de 2013.

Por outro, lado e num passado recente, segundo, www.averdade.co.mz (acesso em 10/10/013),

‘A dívida pública interna moçambicana foi agravada em 23,2%, em 2010, cenário largamente

influenciado pela dívida contraída pelo Estado junto à banca para financiar a extinta empresa

Transportes Públicos de Maputo (TPM) e posteriormente assumida pelo Estado’.

Pesou, igualmente, para este estágio, o financiamento bancário para subsídio aos combustíveis

e construção dos complexos que hoje hospedam os Ministérios do Trabalho, Função Pública e

do Turismo. No mesmo período, entretanto, as operações financeiras activas totalizaram 2386,3

milhões de meticais, o correspondente a 85,4% do valor orçamentado e a uma diminuição em

57,6%, face ao exercício económico anterior, segundo a Conta Geral do Estado acabada de ser

aprovada pela Assembleia da República (AR).

O nível de realização das operações financeiras justifica-se pela redução da adesão do Estado

a novas participações no capital social de empresas, de desembolsos para acordos de

retrocessão e pela redução de saneamentos a empresas deficitárias, tais como Auto Gás e

Empresa Moçambicana de Sementes (SEMOC).

Amortização das dívidas

Como sabemos que amortização, e o pagamento gradual de uma divida ou empréstimo de

capital emprestado. Enquanto isso, as amortizações da dívida pública liquidadas, igualmente

em 2010, ascenderam a 1662,1 milhões de meticais, o correspondente a 89,8% do valor

orçamentado e a um crescimento real de 18,6%, em relação ao ano anterior de 2009.

As amortizações foram de 1043,8 milhões de meticais para a dívida externa e 618,3 milhões

de meticais para a dívida interna, representando crescimentos em termos reais de 19,6% e

17,0%, respectivamente.

No entanto, o saldo acumulado da dívida pública externa no final do exercício económico de

2010 era de 141.501,3 milhões de meticais, o correspondente a 43,8% do Produto Interno Bruto

(PIB), sendo de 122.754 milhões de meticais de dívida externa e 18.747,4 milhões de meticais

de dívida interna. (http://www.verdade.co.mz).

Segundo o Boletim da Dívida Publica, ‘O stock total da dívida pública interna no período em

análise situou-se em MZN 24.671,39 milhões, tendo aumentado em MZN 2.582,5 milhões, o

equivalente a 11.7%, comparado com o período homólogo de 2012, influenciado pela emissão

das OT´s no terceiro trimestre de 2012, tendo o stock das OT´s crescido de MZN 7.375,9

milhões para MZN 10.526,0 milhões, conforme ilustra a tabela 2.

No que diz respeito aos BT´s, registou-se um aumento de 9,1%, cerca de MZN 500,00 milhões,

tendo registado um stock de MZN 6.000,00 milhões.

No que concerne a composição do stock da divida pública interna por tipo de taxas de juro, no

primeiro trimestre de 2013, constatou-se que 57% (MZN 14.061,8 milhões) do stock da dívida

pública interna era a taxas de juros variáveis e 43% (MZN 10.609,5 milhões) a taxas de juro

fixas, que comparado ao período homólogo de 2012 verificou-se uma redução do stock a taxas

de juro fixa de 3% e um aumento do stock a taxas de juro variáveis de 26%.

3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA DIVIDA PUBLICA INTERNA

3.1. Vantagens da dívida interna.

No entanto é óbvio que quando a dívida assume valores muito elevados, não se

pode simplesmente aumentar impostos desmedidamente, pois é um completo roubo para os

contribuintes., http://mexicancondom.blogspot.com.

A dívida interna esta na posse de residentes no país, ser interna cria a possibilidade de

os nacionais terem a liquidez, circulação da moeda, riqueza, e enriquece o mercado;

O governo pode aumentar impostos, aplicar taxa sobre quem possui obrigações,

reduzindo assim o valor a pagar, ou gerando receita para pagar;

O governo pode ainda aplicar taxas sobre os activos estrangeiros dos residentes.

O governo pode controlar e fácil de manipular de a dívida de modo a pagar menos ou

não;

Os juros resultantes dessas obrigações não irem para o exterior, como na dívida externa,

mantendo o dinheiro no país e o poder de compra.

A segunda vantagem é a de garantia de um pagamento;

3.2. Desvantagens da dívida Pública Interna.

A dívida pública é que a decisão do Governo de falhar internamente, é bastante impopular,

pois quem vota é a população residente, e iriam castigar os governos por estas medidas

impopulares. Outra desvantagem é a dívida interna ser insuficiente para cobrir a oferta,

Ibidem http://mexicancondom.blogspot.com.

No entanto, caso de a dívida estar na posse de elementos estrangeiros, os governos deixam de

ter alternativas, pois não lhes podem aplicar impostos. Como os países precisam sempre do

investimento do estrangeiro, precisam de manter a credibilidade de cumprimento para que lhes

possam satisfazer sempre que necessitem as necessidades, a taxas de juro baixas, representando

a confiança dos mercados no país.

O risco como bem se sabe que qualquer actividade ele esta presente;

Não espere taxas muito elevadas de rentabilidade em um investimento seguro como os

Títulos Públicos.

Escolha o tipo de título público que irá comprar.

A primeira compra requer uma certa burocracia (cadastro);

Para se cadastrar, será preciso ter comprovantes patrimoniais e de renda, além de toda

a documentação pessoal.

4. Conclusão

Apos a leitura e a respectiva compilação do presente trabalho de pesquisa, chagamos a seguinte

conclusão: Constitui, dívida publica interna é a parte da dívida pública do somatório

dos débitos, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos por um governo, com

entidades financeiras de seu próprio país. Existem dois instrumentos principais que os governos

emitem no processo de contratação de empréstimos internos: títulos de tesouro (com um

vencimento de um ano ou inferior a um ano) e obrigações de tesouro (Instrumento de médio e

longo prazo emitidos ao par).

As três razões principais para o endividamento público interno, a conhecer, Financiar o défice

orçamental ( Se o Governo não for capaz de fazer face aos seus compromissos de despesas a

partir de receitas mobilizadas a nível nacional); Implementar a Política Monetária ( O

Governo na política monetária através de uma alteração de oferta de moeda na economia. Fá-

lo através da compra ou venda de títulos do tesouro); e Desenvolvimento do sistema

financeiro (Para desenvolver e aprofundar os mercados do sector financeiro é necessário haver

uma oferta e uma gama firme de instrumentos de instrumentos financeiros a transacionar).

As razoes de endividamento são citadas como os acidentes natuais, a fraca politica fiscal dai

que o país para sair da situação recorre ao endividamento.

As vantagens do endividamento interno são:

A dívida interna esta na posse de residentes no país, ser interna cria a possibilidade de os

nacionais terem a liquidez, circulação da moeda, riqueza, e enriquece o mercado; O governo

pode aumentar impostos, aplicar taxa sobre quem possui obrigações, reduzindo assim o valor

a pagar, ou gerando receita para pagar; O governo pode ainda aplicar taxas sobre os activos

estrangeiros dos residentes. O governo pode controlar e fácil de manipular de a dívida de modo

a pagar menos ou não; Os juros resultantes dessas obrigações não irem para o exterior, como

na dívida externa, mantendo o dinheiro no país e o poder de compra.

As Desvantagens da dívida Pública Interna são: a falta de liquidez da banca nacional. O risco

como bem se sabe que qualquer actividade ele esta presente; Não espere taxas muito elevadas

de rentabilidade em um investimento seguro como os Títulos Públicos. Escolha o tipo de título

público que irá comprar. A primeira compra requer uma certa burocracia (cadastro); Para se

cadastrar, será preciso ter comprovantes patrimoniais e de renda, além de toda a documentação

pessoal.

5. Bibliografia.

GRUPO DIVIDA MOCAMBIQUE. Dívida Externa e Interna de Moçambique: Evolução,

Desafios e Necessidade de uma Estratégia Consistente e Inclusiva. SD. Maputo, Moçambique.

Julho de 2006.

DIRECÇÃO NACIONAL DO TESOURO. BOLETIM TRIMESTRAL SOBRE A DÍVIDA

PÚBLICA: JANEIRO A MARÇO DE 2013; Maputo, Maio de 2013

Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro - Lei (SISTAFE).

Fontes webigráficas (acessadas em

http://mexicancondom.blogspot.com

http://mude.nu/titulos-da-divida-publica-como-saber-se-vale-a-pena-investir/

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-31572005000400009&script=sci_arttext

http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADvida_interna

www.averdade.co.mz