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Divisão Sul-Americana - 1 o trimestre 2013 EM COMUNHÃO, RELACIONAMENTO E MISSÃO VOCÊ LEPRA! Ainda Hoje? “UM AMIGÃO” Seu melhor amigo no “face”

Divisão Sul-Americana - 1o otrimestre 2013 filepráticos de Ellen White nas áreas de Comunhão, Relacionamento e Missão. Você vai se impressionar com o que vai ler. Em um de seus

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Divisão Sul-Americana - 1o trimestre 2013Divisão Sul-Americana - 1 trimestre 2013Divisão Sul-Americana - 1o trimestre 2013

EM COMUNHÃO, RELACIONAMENTO

E MISSÃO

VOCÊ

LEPRA!Ainda Hoje?

“UM AMIGÃO”Seu melhor amigo

no “face”

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AFAM: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Todos os direitos reservados. Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores.

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Área Feminina da Associação Ministerial

Revista TrimestralAno 13 – Nº 49 – Janeiro-Março de 2013

Jornalista ResponsávelMárcia Raposo Ebinger – MTB 21.171

Editoração Márcia Raposo Ebinger

Coordenação geral AFAM-DSAWi lia ne Steiner Mar ro ni

Se cre tá ria DSAErleni Nemes

Lí de res da AFAM – Uniões Bra si lei rasUnião Cen tral Bra si lei ra: Sonia Rigoli dos SantosUnião Cen tro-Oes te Bra si lei ra: Dé bo ra Mei ra Sil vaUnião Sudeste Bra si lei ra: Sara M. Guimarães LimaUnião Nor des te Bra si lei ra: Rosário Costa e SilvaUnião Nor oes te Bra si lei ra: Analu ZahnUnião Nor te-Bra si lei ra: Marília DantasUnião Sul-Bra si lei ra: Denise Lopes

Visite o site: http://www.igrejaadventista.org.brE-mail da Redação: [email protected]

Diagramação, impressãoe acabamento:

Chefe de arteMarcelo de Souza

Projeto gráfi coVilma Baldin

Programação visualRithielle Mareca

CapaIlustração de Vandir Dorta Jr.sobre foto de Werner Heiber (Fotolia)Arte: Rithielle Mareca

7820/27882

ISSN: 2236-7896

AFAM: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Todos os direitos reservados. Não é permitida a reprodução total ou parcial de matérias deste periódico sem autorização por escrito dos editores.

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AFAMDIVISÃO SUL-AMERICANA

5Í n d i c e

3 editorial

4 mensagem – Ellen White e os três enfoques do discipulado 6 para crianças – Como é Deus?

7 testemunhando – Jesus, nosso porto seguro

8 minha jornada – Minha atitude frente ao viver diário

9 nutrição – Maria Isabel vegetariana / Bolo de castanha

10 Cuidando da sua saúde – Conheça melhor o PROASA

12 nossos dias – Meu “amigo no face”, meu “amigão”

14 vida familiar – Nossos fi lhos leprosos

16 vida espiritual – Ano novo, esperança renovada

18 humor

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Um novo ano se apresenta, com novos começos e oportunidades em todas as áreas da vida. Cabe a

você defi nir o que é mais importante e o que promoverá melhor qualidade de vida emocional, física e

espiritual.

Nossa dica é que você viva intensamente o grande lema proposto pela Igreja: Comunhão, Relacionamento

e Missão. Queremos mesmo que ele saia do papel, deixe de ser teoria e se transforme numa grande realidade

na vida de cada um de nós – é discipulado na prática.

E para estimulá-la a viver estas três palavras, nesta edição você conhecerá um pouco mais sobre os hábitos

práticos de Ellen White nas áreas de Comunhão, Relacionamento e Missão. Você vai se impressionar com o

que vai ler. Em um de seus escritos ela mencionou: “Enquanto me achava de joelhos em oração, meu fardo

deixou-me, e meu coração se aliviou”.

Que a experiência dela seja sua também, não só em 2013, mas durante cada dia da sua vida. Que Deus

lhe conceda esta graça!

Boa leitura!

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Com carinho,

Wiliane Steiner Marroni

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Ellen White e os três enfoques do discipulado

Comunhão: Desde a infância, Ellen apre-sentou uma rara sensibilidade espiritual. A doloro-sa experiência de seu acidente aos 9 anos de idade, despertou-lhe o interesse em temas cruciais como a salvação, o preparo para a morte e a vida eterna. O estudo da Bíblia e a oração alimentaram sua fé.

Nos anos seguintes, Ellen foi impactada pela pregação de Miller sobre a iminente volta de Jesus. Ela enfrentou dias de incerteza e dúvidas que a motivaram a orar com determinação em busca da paz e alegria na salvação em Jesus.

“Enquanto me achava de joelhos em oração, meu fardo deixou-me, e meu coração se aliviou... Eu tinha no coração a certeza de que Ele [Jesus] com-preendia minhas provações e comigo simpatizava. Nunca poderei esquecer essa segurança preciosa da compassiva ternura de Jesus para com alguém tão indigno de Sua atenção.” 1

Herbert Douglas sugere que se não fosse por esse relacionamento com o Senhor, sua fé não te-ria suportado o grande desapontamento de 22 de outubro de 1844. 2

Em seus escritos há centenas de conselhos e testemunhos sobre o valor da oração e estudo da Bíblia para o crescimento espiritual. E em seu lar, o casal White ensinava aos filhos, hábitos de oração e estudo da Bíblia.

É impossível falar de comunhão sem citar o livro Caminho a Cristo, uma preciosa joia literária sobre arrependimento, conversão, oração e a comunhão diária com Deus.

RelaCionamento: Ellen sempre va-lorizou o relacionamento com os irmãos da fé e com os que não pertenciam à Igreja. Relatos de sua adolescência dão conta de suas atividades em pequenos grupos de oração e reuniões em casas de amigos. O crescimento do movimento adventista foi fortalecido em reuniões nos lares, onde os fiéis de-dicavam tempo para testemunhar, estudar a Bíblia e orar. Foi numa destas reuniões que Ellen teve sua primeira visão em dezembro de 1844.

Por outro lado, a maior parte de seus escritos foram cartas onde ela revela amor, preocupação e interesse na salvação de pessoas próximas como familiares e coobreiros. Ela também escreveu para pessoas não tão conhecidas, sempre com a preo-cupação de enviar uma mensagem individual que as conduzisse a Cristo. Enfim, Deus colocou sobre ela a difícil tarefa de orientar a vida espiritual de muita gente.

missão: Ellen e seu esposo eram apaixonados pela missão. Entregaram-se de todo coração ao tra-balho, sem poupar nada, nem mesmo a companhia dos filhos. Viagens, pregações, reuniões de estudos eram parte de sua agenda. Porém, vamos considerar o que ela fazia em caráter pessoal: Ainda que re-conhecida como grande pregadora ela não deixava de aproveitar cada oportunidade para testemunhar.

Arthur White escreveu que Ellen, sua avó, tinha profundo interesse na conversão de seus familiares. Em 1872, ela e o esposo, convidaram a sobrinha

Proposto pela liderança da Igreja, o lema Comunhão, Relacionamento e Missão, pode ser facilmente colocado na companhia de lemas que vem e vão deixando poucas marcas e transformações práticas.

A questão é o que fazer para que este trio de palavras tenha significado prático. Que impacto terão sobre a sua vida e consequentemente sobre a igreja? Neste artigo desejo citar alguns exemplos práticos de como Ellen White desenvolveu sua própria experiência de comunhão, relacionamento e missão.

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Mary e sua mãe, uma das irmãs mais velhas de Ellen que não eram adven-tistas, para um período de descanso nas montanhas do Colorado. Em seu diário ela relatou que à som-bra de uma grande árvore, leram cerca de 60 páginas dos livros O Grande Conflito e Spiritual Gifts. Mary ficou profundamente inte-ressada e “nós ficamos felizes de ver a maneira atenta com que ela ouvia...”3 Ao longo dos anos ela en-viou as publicações Review, The Instructor, Signs of the Times e The Watchman para suas irmãs que não eram adventistas.

ConClusão: Comunhão, relacionamento e missão são pa-lavras que definem bem a vida e ministério de Ellen White. Ênfase no cristianismo prático é o que en-contramos em sua vida. Tem você o desejo de reavivar a experiência do discipulado em sua própria vida? Lembre-se: Sua resposta determinará os resultados.

“Leia a íntegra deste artigo na Revista Ministério/1º/2013.”

1 Ellen White – Vida e Ensinos, pág. 18.2 Ver Herbert Douglas – A Mensageira do Senhor,

pág. 503 Arthur White – Ellen White – The Human

Interest Story, The Ministry Magazine, July, 1948.

Pr. Almir Marroni é Vice-

presidente e Coordenador de

Espírito de Profecia da DSA.

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Para crianças

Certa vez, em uma sala de aula de 3º. ano fundamental, a professo-ra perguntou às crianças quem saberia explicar quem é Deus.

Uma das crianças levantou a mão e disse:- Deus é o nosso Pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está

nela. Fez também a todos nós como fi lhos dEle.A professora, querendo buscar mais respostas, foi

mais longe:- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viram?

Todos fi caram em silêncio...Paulo, um menino muito tímido, levantou a mãozinha e disse:

- A minha mãe me disse que Deus é como o sal que ela coloca no arroz. Quando o arroz está pronto a gente não

vê mais o sal, mas sabemos que ele está lá. Sem ele, a comida fi ca sem sabor. Deus existe e está sempre

no meio de nós, só que não O vemos. Se Ele sair de perto, nossa vida fi ca sem sabor.

A professora sorriu e disse:- Muito bem Paulo, eu ensinei muitas coisas a

vocês, mas você me ensinou algo mais pro-fundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso sal e que dá o sabor

ideal à nossa vida!A sabedoria não está no conhecimento, mas

na vivência de Deus em nossa vida. Existem mui-tas teorias, mas só Deus sabe dar o sabor certo, na

hora certa, no ponto certo.Além disso, quando Jesus esteve aqui na terra disse: “Vós sois o sal da terra”, Mateus 5:13. Isso signifi ca que assim

como Ele dá sabor à nossa vida, nós também devemos ser o sal na vida das pessoas que estão perto de nós.

Que a sua vida tenha o gostoso tempero de Deus!

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Como é Deus?

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Testemunhando“Vós sois as Minhas testemunhas”

(Isaías 43:10)

Sair da zona de conforto e ser transferida para um lugar desconhecido. Este é um dos desafi os da família ministerial. Estávamos em um distrito

próximo a Palmas, capital do Tocantins, quando chegou o aviso de transferência para o extremo norte do Estado, aqui mais conhecido como “Bico do Papagaio”. Meu coração estava em angústia. Eram grandes os desafi os: meu esposo reavivar as igrejas e eu a Escola Adventista que passava por situações caóticas em todas as áreas.

Nossa primeira viagem para Araguatins foi conduzi-da pela coordenadora das escolas do campo, professora Marly, em agosto de 2010. Ela, bem extrovertida, tenta-va me animar, porém quanto mais andávamos maior se tornava minha angústia. Sempre tive medo de rios, de mar. E agora, lá estava eu encarando o rio Tocantins, em uma balsa que não me transmitia segurança. Meu medo era grande! Eu fi cava dentro do carro sem poder controlar meu choro. Viajamos pela Belém-Brasília e um curto pedaço da Transamazônica. Ao chegar à cida-de fi quei estarrecida e logo vieram algumas indagações: é aqui que vamos morar? Neste momento me tranquei no banheiro, chorei e questionei a Deus: Por que o Senhor nos enviou para aquele lugar?

Fomos apresentados na escola e na igreja. Senti uma certa frieza dos membros para conosco e em especial comigo. O que fazer por pessoas tão especiais? – pen-sei comigo - Orar pelo poder transformador do meu coração, da igreja e escola. Procurei me envolver com encontros e mostrar simpatia, para assim, reverter a situação. Com o passar dos dias percebi que as pessoas daquela região precisavam de tempo para demonstrar afeto por novas amizades.

Eu tinha pouco tempo para reverter a situação da escola que, de fato, estava bem desestruturada e falta-vam apenas cinco meses até o início das aulas em 2011.

Ainda tive que encarar o desafi o de implantar o Ensino Fundamental II, além de dar atenção ao Ministério da Criança e da Mulher. O trabalho foi árduo, mas gratifi cante.

Começaram as aulas e todos estavam felizes com o Ensino Fundamental I e II, escola reformada, profes-sores e funcionários qualifi cados e um bom número de alunos. No mês de abril de 2011 fi quei doente, depres-são profunda. E mais uma vez não entendia o porquê daquilo, mas mantive minha confi ança no Pai, com a segurança de que Ele não me abandonaria. Desde então me afastei dos trabalhos da escola e assim fi quei até dezembro de 2012. Passei a dedicar-me apenas à igreja. Ainda assim sentia muita tristeza e solidão. O rio Araguaia, que passa por dentro da cidade, por muitas vezes presenciou minha tristeza, pois ali era o lugar onde eu buscava a Deus em lágrimas. Com essas situa-ções adversas meu esposo já não se sentia seguro em me deixar sozinha. E foi neste momento que senti o amor da minha igreja. Irmãs faziam rodízio para cuidar de mim no hospital e em casa. Desta experiência aprendi lições para minha vida: não questionar o chamado de Deus, ter certeza de que estou em Suas mãos, amar as pessoas como elas são e ajudá-las a serem transforma-das pela Graça de Cristo. Por fi m, encontrei respostas para as minhas indagações.

Querida amiga de Ministério, Jesus não nos aban-dona. Com muito amor Ele nos carrega em Seus braços e conhece cada lágrima que cai dos nossos olhos. Sinta hoje o abraço de Jesus e fl oresça onde você estiver.

  Sônia Magalhães Monte é pedagoga e espo-sa de pastor. Serve a igreja no distrito de Jardim

Sevilha, em Gurupi – TO.7

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“Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom âni-mo. Não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares.” Josué 1:9

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Cada dia tem um começo e um fi m. Diante disso resolvi meditar: Qual é a minha atitude frente a um novo dia? Muitas vezes me levantei pensando nos problemas de ontem e nas lem-branças de dias felizes que não voltam mais. Então percebi que, apesar de minha devoção pessoal, ainda assim meus dias não come-çavam com alegria, pelo contrário, começavam com amargura e preocupação. Com o tempo me propus a mudar de pensamento, entendi que a felicidade de cada dia dependia de mim e de mais ninguém. Muitas ve-

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Minha atitude frenteao viver diário

zes, em meu egocentrismo pensei: Por que ninguém percebe que preciso de palavras de ânimo? Será que teria que morrer pra me valorizarem? Ficava pensando nas atitudes e palavras dos outros para conseguir a minha felicidade. Morava em mim uma mulher que buscava alimentar seu próprio “eu”.

Em épocas de Assembleias, quando aconteciam as trocas de distrito, foram muitas as vezes que fi quei pensando “por que devemos ir para aquele lugar”? E depois, ao chegar ao novo distrito, encontrava dezenas de motivos para alegrar-me e reconhecer que Deus sabe o que faz. Foi assim, com amargura no início, que aprendi que ninguém é responsável pela minha alegria, tudo depende da minha atitude.

Decidi que se realmente quero ser feliz cada dia, devo fazer três coisas:1) Levantar-me com Deus cada manhã e fazer tudo de forma que O agrade. 2) Pensar na felicidade dos outros.3) Sentir-me bem com o que tenho e sou. Estas conclusões nasceram de duas passagens bíblicas que impacta-

ram minha vida: “Nisto são manifestos os fi lhos de Deus e os fi lhos do diabo: todo aquele que não pratica a justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. Porque a mensagem que ouvistes desde o principio é esta: que nos amemos uns aos outros”. (1 João 3:10 e 11). “Alegrar-te-ás por todo o bem que o Senhor, teu Deus, te tem dado a ti e a tua casa…” (Deuteronômio 26:11)

Sou de Deus ou não sou. Tudo o que tenho são bênçãos do meu Pai Celestial. Além disso, Deus me dá felicida-de quando aprendo a viver servindo aos outros. Diariamente faço uma lista das bênçãos recebidas no dia anterior e do que posso fazer pelos outros. Nessa lista estão: meu lar, meu esposo, meus vizinhos, o vendedor que atende na loja que costumo frequentar, algum membro de igreja, etc.

Entre as coisas que posso fazer pelos outros estão:Telefonar para saber como está e se tem algum pedido especial de oração; receber visitantes em meu lar com

alegria; presentear a todos que encontrar com um livro da Igreja; estar disponível para os que quiserem conversar e abrir o coração. Esta lista pode ser muito maior dependendo de cada pessoa com a qual faça contato.

Agora tenho certeza de que minha felicidade diária depende de mim, dos meus hábitos, do que estou disposta a aprender e fazer. Aprendi que preciso lutar contra o pessimismo e sentir-me vitoriosa frente aos afazeres de cada dia. Sinto que meu dever é ser feliz, seja no distrito para onde Deus nos mande trabalhar, seja enfrentando uma doença, seja diante de qualquer notícia que possa chegar. Para desfrutar de uma relação feliz com os outros devo me sentir feliz comigo mesma.

Que minha experiência possa inspirá-la a enfrentar cada dia com uma atitude positiva, lembrando que a sua fe-licidade transbordará e benefi ciará a outros. Sei que nossa natureza nos empurra para o pessimismo, para a apatia, a rebeldia e até nos afasta de nosso amoroso Pai Celestial. Convido-a a nunca deixar de dar graças pelas bênçãos re-cebidas e por suas realizações. Alcance a felicidade que cada dia pode proporcionar começando sempre com Deus. Lembre-se que Deus criou a terra e tudo o que habita nela para a felicidade.

Lilian Galdo de Larico é esposa de pastor no território da União Boliviana.

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Nutrição

Maria Isabel Vegetariana

Ingredientes: 2 copos de arroz1 kg de glúten (carne vegetal) picado e frito1 cebola picadinha1 cabeça de alho amassada1/2 maço de cebolinha2 cenouras raladas1 lata de milho100g de azeitonas picadasCastanha do Pará fatiada e levemente torrada em forno

Modo de Fazer: Pique o glúten em cubos, frite em óleo quente e reserve. Acrescente ao arroz já cozido junto com todos os outros ingredientes crus, misture tudo e sirva ainda quente. Este prato pode ser acompanhado por uma deliciosa salada.

Bolo de Castanha

Ingredientes 1 copo de farinha de trigo 1 copo de farinha integral ¾ de copo de açúcar 1 copo de açúcar mascavo 1 colher de chá de bicarbonato 1 pitada de sal ¾ de copo de óleo de girassol ou azeite 1 colher de chá de baunilha 3 ovos 3 bananas nanicas cortadas 1 copo de castanha picada em pedaços (não muito pequenos) uva passa a gosto

Modo de Fazer:Misture os ingredientes secos, depois os ovos, óleo, baunilha e bananas. Coloque a castanha e as passas e misture mais um pouco. Prepare uma forma untada e polvilhada. Despeje a massa na forma e asse em forno pré-aquecido à 180°, por 45 minutos.

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Cuidando da

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PROASAc o n h e ç a m e l h o r o

Saúde é tudo o que a gente quer! E além de nós, há mais pessoas interessadas no nosso viver sau-dável. A Igreja Adventista no Brasil criou, há 28 anos, o Programa Adventista de Saúde, mais conhe-cido como PROASA. Seu objetivo é cuidar de pastores, obreiros e seus dependentes, buscando aten-der as necessidades de consultas e internações, além de facilitar negociações com clínicas e hospitais. Para explicar melhor o funcionamento deste convênio, entrevistamos seu diretor administrativo, Pierre Manoel Damasio. Com dez anos de experiência na obra adventista, em diversos setores administrativos, Pierre é casado com Alice e pai de Pedro e Filipe.

Entrevista concedida à Márcia Ebinger

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AFAM - Como é a estrutura de trabalho do PROASA? Quantos funcionários tem e que serviços realizam?Pierre - O PROASA é dividido por setores. Além da diretoria administrativa que coordena os traba-lhos, temos mais seis coordenações: credenciamen-to, autorizações, análise de contas, cadastro, conta-bilidade e o recém-criado setor de promoção à saú-de. Contamos com 25 profissionais qualificados. Os serviços realizados vão desde a inscrição de um be-neficiário até o acompanhamento dele em situações mais extremas. Credenciamos os locais onde nosso público se encontra nas mais diversas especialidades, analisamos todas as contas e depois finalizamos com o pagamento aos prestadores.AFAM - Quantos profissionais estão credenciados ao PROASA e como é esta distribuição pelo Brasil?Pierre - São aproximadamente mil prestadores creden-ciados, espalhados em todo território nacional. AFAM - Todas as especialidades médicas e laboratoriais são cobertas pelo plano?Pierre - Nós somos regulados pela ANS - Agência Nacional de Saúde, que nos diz as áreas que devem ser atendidas. Todos os procedimentos necessários para aten-der nossos beneficiários são cobertos, com exceção de plásticas relacionadas com estética.AFAM - Como é feito o serviço de credenciamento dos médicos e hospitais? É possível sugerir profissionais ao convênio?Pierre - Temos cinco profissionais que entram em con-tato com clínicas, laboratórios e hospitais. Para indicações criamos no nosso site (www.proasa.org.br) um local cha-mado “Indique seu Prestador”. Os nomes ali indicados junto com outros fatores são avaliados para a inclusão ou não deste prestador. Lembramos que para localidades onde há poucos beneficiários temos um recurso chamado reembolso, ou seja, após prévia autorização o atendimento é feito e o nosso cliente recebe o valor correspondente ao que pagou pelo serviço prestado.AFAM - E quanto aos usuários, que pessoas e regiões são atendidas?Pierre - As pessoas ligadas ao PROASA são os pastores, obreiros (funcionários com dedicação exclusiva) e seus dependentes que utilizam o produto PROASA Empresarial Apartamento.AFAM - Vocês estão trabalhando também com prevenção. Como este enfoque está chegando aos credenciados?Pierre - As pessoas têm a ideia de que um convênio médico serve para encaminhamento de seus clientes para médicos e hospitais. Mas nós, do PROASA, temos outro foco bem claro. Somos um plano de saúde que trabalha com prevenção e não somente com cura de patologias.

Nosso objetivo é ajudar nossos clientes a criarem hábi-tos saudáveis e um estilo de vida com qualidade. Para isto temos trabalhado em várias ações com metas preventivas.

Recentemente lançamos 12 projetos que vão mexer com nossos clientes. Acompanhe no site do PROASA os planos que já estão traçados para fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. Esses projetos foram escolhidos à luz daquilo que conhecemos como Igreja e também através de pesquisas e estudos divulgados.

Deus deixa claro através das leis de saúde que pre-cisamos de alguns hábitos para termos vida e evitar as doenças, que nada mais são que a violação dessas leis. Corrompemos nossos hábitos e não conseguimos separar 30 minutos por dia para exercícios físicos, para banho de sol e não respiramos de maneira adequada. Vivemos de forma estressada, somos ansiosos e depressivos e não temos tempo para a família. Sabemos também que precisamos tomar muita água, ter equilíbrio nas ativi-dades diárias, ter um sono reparador e uma alimentação saudável, mas raramente saímos da teoria. O PROASA quer ajudar seus usuários a transformarem estas orien-tações de Deus em mais do que prática, em hábitos, em estilo de vida.

Como convênio vamos continuar crescendo e ofe-recendo o melhor, mas queremos que nossos clientes vivam com qualidade. Por isso, durante cada mês de 2013, vamos falar sobre prevenção e hábitos saudáveis no site, no twitter e por email.

Saiba mais: www.proasa.org.br.

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3 Pierre Manoel Damasio, diretor administrativo do PROASA.

Equipe que trabalha na sede do PROASA, em Brasília-DF.

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Jesus quer ser um super amigo! O que você dirá a Ele?

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outro dia um amigo no facebook “postou” uma mensagem que chamou a minha atenção. A primeira parte dizia: “E as re-

des sociais tomaram conta de tudo. É possível escu-tar a resposta de uma fi lha de 12 anos, quando cha-mada para dormir: ‘mamãe, um minutinho, estou fechando meu face’; ou então: ‘estou indo, deixa só eu colocar minha foto com Bia, e vou em seguida’”.Isto me fez pensar: “Como seria nossa resposta, ao fi nal de um dia, se tivéssemos todo esse contato com nosso Amigo Jesus? Talvez assim: ‘Vou em seguida, mamãe, tenho que agradecer ao Senhor por uma grande bênção que Ele me deu hoje’. Ou então, ‘um minutinho, papai, porque não posso perder a opor-tunidade de pedir perdão a Deus por uma falta’”.

Que lindo costume! Esta relação de amizade não é apenas linda, mas imprescindível para a vitória frente às contínuas batalhas que enfrentamos cada dia.

Ainda mais para você, esposa de pastor! Quantas exigências! Você está na vitrine o tempo todo, diante do esposo, da família, da igreja, na rua, em tudo o que faz. Por onde quer que caminhe sempre há alguém que a observa, avalia, critica... ufa!

Há um segredo, às vezes esquecido: COMUNHÃO.1. “Sacia-nos de manhã com a tua benignidade”

Sl.90:14. Intimidade com Deus na primeira hora do dia. Falar com o Amigo, escutá-Lo, entregar seu dia nas mãos dEle.

2. “Orar sem cessar” 1Tes.5:17. Levar a sua agenda diária ao Senhor. Deixar que Ele a conduza. Subme-ter a Ele a liderança dos seus desafi os. Descansar e confi ar que Ele “tudo fará”, Sl.37:5.

3. “Em tudo dai graças” 1Tes.5:18. Há momentos no dia em que as coisas não acontecem da forma como planejamos. Porém, quando nos entregamos e deixamos que Ele nos guie, o resultado é confi ança, “paz com Deus”, Rom.5:1.

4. “Alegrai-vos sempre no Senhor!” Fil.4:4. Com a certeza da direção dEle, a alegria torna-se quase visível em cada momento do dia. A música está inti-mamente relacionada com a alegria que é expressa em sorrisos, carinhos e outros atos de amor.

5. “Minha noite triste cai, longe a luz do sol se vai. Quero, pois, em Ti, meu Deus, repousar dos fardos meus”, hino muitas vezes cantado nos cultos familiares vespertinos. “Oh, vinde a Mim, cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei”. É o Amigo que está sempre ao nosso lado dando paz, tranquilidade e a certeza de que o dia foi bem vivido.

Mais que um amigo do facebook, muitas vezes desconhecido, temos O Amigo! Ele a conhece, a ama, e quer viver bem perto de você. Ele diz: “Jamais re-tirarei a minha bondade, nem desmentirei a minha fi delidade” Sl. 89:33.

Que bênção! Que bom é ter este “Amigão”! E há algo mais. Você não é a única a ganhar. Ganha seu esposo, o pastor, ganha sua família, seus fi lhos, ganha sua Igreja, seus irmãos. Que bênção!

Amiga, este é o chamado de Jesus para você: “Olhe, estou à porta e bato. Se alguém ouvir a mi-nha voz, e abrir a porta, entrarei e cearei com ele”. O Senhor quer ter esta intimidade com você. Um super Amigo! O que você dirá a Ele?

O pastor Stanley Arco é presidente da União Boliviana.

Meu “amigo no face”

um “amigão!“

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“Como eu almejaria que Jesus se encontrasse à porta de nossas igrejas, recebendo os ‘nossos filhos leprosos’! Tenho certeza que Seu olhar de amor, Seu sorriso sincero de boas-vindas e Seu abraço caloroso fariam com que eles nunca mais quisessem sair dali.”

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ao fazer o ano bíblico, me deparei várias vezes com os capítulos 13 e 14 de Leví-ticos, onde estão as leis acerca da lepra e

do leproso, nas mais diversas situações.Sempre imaginei como deveria ser naqueles dias, quando o conhecimento da ciência médica era bem limi-tado. Pessoas sozinhas, abandonadas, vivendo com outros com o mesmo infortúnio, longe da família e dos amigos. Sem condições de higiene e vendo o próprio corpo ser consumido dia a dia pela lepra. Pior que o corpo ser consumido, penso em como eles deveriam se sentir consumidos pela sauda-de dos filhos, da esposa ou do marido e dos pais. Por vezes, os leprosos avistavam os seus queridos de longe, mas nem podiam desfrutar bem daquele momento, pois tinham que clamar em altos bra-dos: “Imundo! Imundo!” (Lv. 13:45). Não é de se admirar que a lepra fosse tão temida.

os “lepRosos” de hoje

A vida nos ensina lições muitas vezes bastante duras, mas sei que em tudo Deus tem um propó-sito e muitas vezes o sofrimento nos torna pes-soas mais bondosas, menos críticas e amorosas. Há poucos dias, meditando a respeito dos le-prosos e como era o tratamento que eles rece-biam, vi que há uma grande semelhança entre o tratamento dispensado a eles e aos nossos fi-lhos, que já pertenceram ao rebanho do Senhor e que agora se encontram afastados do aprisco. São vistos como “imundos”, como pessoas com quem não se deve manter nenhum contato, a fim de que seja evitado o “contágio”. Não há para com eles nenhum ato de simpatia e tampouco de apre-ço. A atitude, em geral, reflete o seguinte pensa-mento: “Devem estar longe do nosso arraial. Afinal de contas, eles conhecem a verdade, então por que se afastaram? Sabem onde os membros se encontram, sabem o caminho da igreja e, se qui-serem voltar, as portas estarão abertas, desde ‘que

se apresentem primeiro ao sacerdote’ (passem pelo rebatismo)”.

o difíCil Caminho de volta

Porém, basta abrir os olhos e observar aten-tamente o que acontece quando aqueles que se afastaram decidem fazer uma visita à igreja. Eles são olhados com desconfiança, as pessoas reparam muito em suas vestes ou se estão ou não usando or-namentos. Os cumprimentos são frios e os sorrisos bem amarelos. Parece que a presença desses “imun-dos” incomoda a “nossa santidade”. É difícil acon-tecer um sorriso verdadeiro, uma alegria por vê-los de volta, ainda que estejam apenas fazendo uma visita. Salvo raras e honrosas exceções de velhinhas piedosas que, provavelmente através do sofrimen-to, já aprenderam um pouco mais sobre o amor! Esses “leprosos” têm a sensação que ali não é o lugar deles, afinal não são bem-vindos. Os sentimentos que carregam de vazio e carência do amor cristão são passados por alto. Apenas quando se encontram com outros “leprosos” eles se sentem aceitos e amados. Como eu almejaria que Jesus se encontrasse à por-ta de nossas igrejas, recebendo os “nossos filhos le-prosos”! Tenho certeza que Seu olhar de amor, Seu sorriso sincero de boas-vindas e Seu abraço caloroso fariam com que eles nunca mais quisessem sair dali. É lamentável que nós, a quem foi confiado o de-ver de refletir a Sua luz, estejamos tão distantes do Mestre, a ponto de não conseguirmos nem ao menos esboçar o brilho da Sua presença. É imprescindível que o Espírito Santo trabalhe não somente no coração dos nossos filhos, mas também em nosso coração. Somente assim, com atos de bondade e simpatia que brotam de um coração unido ao de Cristo, poderemos atrair as ovelhas feridas e doentes que estão distantes do aprisco.

Regina Mary Silveira Nunes trabalha no setor

educacional da Casa Publicadora Brasileira

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Ano novo, esperança renovada“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira

terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o ta-bernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” (Apocalipse 21:1-4).

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A celebração do ano novo é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveil-ler, que em português significa “despertar”. Este é sempre um momento de reflexão. Os últimos dias do ano nos trazem a sensação de que as coisas poderão mudar.

Milhares ficam felizes com as festas de fim de ano. Organizam jantares e almoços que são geral-mente momentos inesquecíveis, quando família e amigos reunidos comemoram a esperança de dias melhores. Desde criança aprendi a apreciar muito essas comemorações, os sorrisos, os abraços, o colo da minha avó querida, os tios e primos, todos reunidos. Quantas alegrias presenciei ao longo de minha vida nas festas de fim de ano.

A verdade, no entanto, é diferente. Enquanto muitos corações se alegram por reverem seus entes queridos, muitos outros estão em prantos pela perda. Enquanto muitos estão em volta de uma belíssima mesa desfrutando uma deliciosa refeição, tantos outros nada têm. Pode parecer piegas e mesmo desconfortante falar de tristeza neste momento. Mas fico pensando como vou comemorar o novo ano, se o coração do meu pai está em frangalhos? Se meu irmão caçula, o mais querido, mais próximo, faleceu depois de uma fatalidade?

Parece contraditório, ano novo, esperança de melhoras, mas as lágrimas insistem em cair. Por mais que tente contê-las, nada pode ser feito. Quantas famílias estão neste momento enfren-tando a dor, a doença. Quantos estão sofrendo pelo descaso, pela falta de amor. Sabe, a verdade é que este precisa ser o momento de parar e pen-sar nestas coisas. É tempo de refletirmos sobre o nosso mundo, nossa sociedade, pensar no ser humano e ver que muitas coisas não estão indo bem. Este é certamente o tempo de renovarmos

as nossas esperanças, não no novo ano, com suas novidades, mas em Deus, nossa grande esperan-ça de glória eterna.

Desde criança aprendi que no Céu, não haverá lágrimas, e desde então, sempre tenho trazido comigo esta belíssima passagem: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o taber-náculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” (Apocalipse 21:1-4).

Tenho esperado ansiosamente por este dia, ali, todas as razões serão esclarecidas, toda dor removida e todas as alegrias restauradas.

Nas páginas da Bíblia lemos: “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver es-tejais vós também” (João 14:3). Esta precisa ser a razão de nossa alegria. Mesmo que as lágrimas insistam em rolar, renove suas esperanças nA-quele que um dia voltará e nos libertará desse julgo de dor e sofrimento. Este é o momento de nos alegrarmos, pois com o despertar de mais um ano, temos a certeza de que nossa redenção se aproxima.

Jorgeana Longo é esposa de Pastor.

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peixe fora d’água

A mãe precisou sair e pediu à fi lha mais velha, Rosa, que observasse o irmão menor, Marcos, fazendo suas tarefas de casa. Depois de uma hora a mãe telefonou para saber se o menino estava estudando. Rosa disse:- Mamãe, Marcos está como um peixe na água!- É? O que ele está fazendo?- Nada!

perdão na hora certa

 O pai foi buscar o fi lho Kenny, na escola e recebeu a seguinte informação da professora:- Pastor, hoje o Kenny precisou fi car de castigo.- O que houve? – perguntou o pai.- Não foi nada grave, ele mesmo vai contar para o senhor.Ao entrarem no carro o pai interrogou:- Filho, o que aconteceu para que você precisasse fi car de castigo?- Pai, posso fazer uma oração antes de contar?Não tendo como negar tal pedido, o pai responde afi rmativamente. O garoto se ajoelha no chão do carro e vai orando por todo o percurso. Quando entram em casa o pai fala:- Pronto fi lho, conte-me agora mesmo o que aconteceu na escola.- Sabe o que é papai, eu orei para Jesus, conversei com Ele sobre isso e Ele me disse que já me perdoou e que eu não preciso mais te contar! 

EVANGELISMO INTEGRADO 2013

Treinamento Via Satélite para a Semana Santa – 23 de fevereiroParticipe do treinamento para todos os pastores, líderes de igreja e líderes de Pequenos Grupos para o evangelismo de Semana Santa, pela TV Novo Tempo- Canal Executivo. (15h - Horário de Brasília).

10 Dias de Oração - 10 Horas de Jejum e Oração – 28 de fevereiro a 9 de marçoBusca pelo Espírito Santo - Reavivamento e Reforma.

Amigos de Esperança – 23 de marçoCada membro levando um amigo de esperança para uma programação especial na igreja e, na sequência, para tomar uma refeição na sua casa.

Semana Santa – 24 a 31 de marçoDe domingo a quinta-feira, a Semana Santa ocorrerá nos lares e Pequenos Grupos, e de sexta-feira a domingo, nas igrejas.

Impacto Esperança – 20 de abrilDistribuição do livro A Grande Esperança ou do DVD A Última Esperança.

Evangelismo Web – 13 a 16 de agosto – www.esperanca.com.br

Evangelismo Via Satélite – 16 a 23 de novembroOrador: Pr. Luis Gonçalves. O evangelismo será transmitido de um Pequeno Grupo para milhares de Pequenos Grupos. Transmissão TV Novo Tempo, Canal Executivo, www.esperanca.com.br.

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