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josecarloshenriques
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8/20/2019 Dizer Poeticamente
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POETAR
Um metier das musas.Desde o início, inquietação.
Sobressaltos e saltos dos verbosSubstantivos termulantesDa doença que cura a raão.
!er o que "# $oi vistoAmar o que $oi amado%undo, sem&re novo mundoPor que raão,!e"o'te assim, tão diversamente(
Onde diem soin)o, di*o solidão,Onde +dio, di*o &aião,Onde bril)o, di*o evid-ncia,Onde $alar, di*o sil-ncio,Sem dierSem dier, com&reendo, tudo... /o imenso mar do que dier não &ossoO que di*o, mesmo se "# ditoA*ora, 0 meu, &ode ser de outro, sem s-'lo de todo.
1 &alavra escrava do sentirDe que vale eistir, se não &osso die'la(1 dier diminuído, o que vale saber Para, de novo, somente sentir(
2ombate $irme e tensoObra da estran)a vontade de continuar a dier O indiível que se abri*a /aquilo que se 0.
2ada &alavra *eme as doresDo &arto inusitado do es&antoSe a &ronuncio, sinto que $altaO eato encanto do calar, tanto.
Sou eu, em &rimeira &essoaAli mesmo onde não mais estou2esso a $alaPois, a*ora e antes,O mundo $alante, em mim $alou.
Sinto ainda $ul*urar
8/20/2019 Dizer Poeticamente
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A $ul*urante destrea da raão3 ora de conte'laA&enas lo*os $oste e ainda ser#s2ala'tePara sentir a quase dor do &oetar.
As musas são sa*radas, /ão as devemos &ro$anar Todo dier 0 sil-ncio, ao menos do essencial.3 "#, de novo, o &oetar.