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PODER JUDICIÁRIO
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
N° N° N° N° 169169169169////2008200820082008 Divulgação: segundaDivulgação: segundaDivulgação: segundaDivulgação: segunda----feira, 08 de setembro de 2008.feira, 08 de setembro de 2008.feira, 08 de setembro de 2008.feira, 08 de setembro de 2008. Publicação: terçaPublicação: terçaPublicação: terçaPublicação: terça----feira, 09 de setembro de 2008.feira, 09 de setembro de 2008.feira, 09 de setembro de 2008.feira, 09 de setembro de 2008.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Praça dos Três Poderes
Brasília - DF
CEP: 70175-900
Telefone: (61) 3217-3000
www.stf.gov.br
Ministro Gilmar Mendes
Presidente
Ministro Cezar Peluso
Vice-Presidente
Alcides Diniz da Silva
Diretor-Geral
2008
PRESIDÊNCIA
DISTRIBUIÇÃO
Ata da Centésima Octogésima Terceira Distribuição realizada em
03 de setembro de 2008. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de
processamento de dados:
AÇÃO CAUTELAR 2.147-2 (1) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 122330 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : BANCO FENÍCIA S/A
ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.799-8 (2) PROCED. : AMAPÁ ORIGEM : AC - 22542005 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS EM
EDUCAÇÃO DO ESTADO DO AMAPÁ
ADV.(A/S) : AMILCAR HECHT DA COSTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAPÁ ADV.(A/S) : PGE-AP - OTÁVIO JOSÉ DE VASCONCELOS
FARIAS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 638.850-9 (3) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : REOMS - 200161000056102 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : SÉRGIO FIRIGATO
ADV.(A/S) : FERNANDA FERREIRA ALMEIDA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - SIMONE PEREIRA DE CASTRO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.107-7 (4) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 3102927 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : JOÃO ADÃO BISS LISBOA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FUAD SALIM NAGI AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - DULCE ESTHER KAIRALLA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.613-4 (5) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AC - 49332006 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-SE - CRISTIANE TODESCHINI AGDO.(A/S) : ANGELA MARIA MAGALHÃES GARCIA
MORENO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NEIDE MARTINS CARDOSO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.276-7 (6) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 200103990190938 - TRF-3A.REG./SP
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : CLAUDIONOR FRANCISCO PAZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : REYNALDO LUIZ CANIZZA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.659-7 (7) PROCED. : SERGIPE ORIGEM : AC - 25612006 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE ADV.(A/S) : PGE-SE - PATRÍCIA REGINA LÉO CAVALCANTI
AGDO.(A/S) : ANTONIA AUGUSTA SILVA SANTOS E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NEIDE MARTINS CARDOSO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.100-9 (8) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 7094527601 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CÍCERO FERREIRA DE LIMA
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO PEREZ ALVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE FREDERICO HENRIQUE
THIESSEN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : KELI GRAZIELI NAVARRO E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 2
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.881-0 (9) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AC - 44362006 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-RN - ANA QUEIROZ CARVALHO
AGDO.(A/S) : ANÍZIA DANTAS LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA ADILENE ALVES GERALDO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.328-4 (10) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2818565500 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : MILENA DAVI LIMA
AGDO.(A/S) : ANA PAULA DO AMARAL MOREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.943-7 (11) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200361060128291 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONTEP EMPRESA DE CONTABILIDADE LTDA
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EGBERTO GONÇALVES MACHADO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.784-8 (12) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 1807095900 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOSÉ ROBERTO GUARNETTI QUAGGIO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FLEIRE APARECIDO BARRETOS ANDOLFATO
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BAURU ADV.(A/S) : DANNY MONTEIRO DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.398-1 (13) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 1949145100 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COSTA RICA HABITACIONAL LTDA
ADV.(A/S) : PATRÍCIA MARIA FERREIRA GOMES PIZZOTTI
E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.811-1 (14) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : REOMS - 200103990543884 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : PS PLASTISPORT INDÚSTRIA E COMÉRCIO
LTDA ADV.(A/S) : EMERSON TADAO ASATO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.840-5 (15) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 39334847 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : MARIA LUIZA RODRIGUES DE ANDRADE MACHADO
ADV.(A/S) : MAURO CARDOSO CHAGAS
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.228-4 (16) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3413474500 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : MARCELO AUGUSTO BRITO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLÁUDIO LUIZ BACCAN ADV.(A/S) : CARLOS RODRIGO PINTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.836-9 (17) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : MS - 200400402582 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - FLÁVIO GUIMARÃES LAURIA
AGDO.(A/S) : JOSÉ MESSIAS TEJADA MEIRELLES ADV.(A/S) : ADÉLIA CRISTINA VARGAS RIBEIRO
GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.876-4 (18) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20060289185 - TJ/SC RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PAULO HOEPERS
ADV.(A/S) : MICHELLE VALMÓRBIDA HONORATO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA INTDO.(A/S) : VANDERLEI LUIZ RICKEN
ADV.(A/S) : ROBSON TIBÚRCIO MINOTTO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FORQUILHINHA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.987-1 (19) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 4550055500 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI ADV.(A/S) : JOSÉ BENEDITO DE ALMEIDA MELLO FREIRE
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : JOSÉ RUBENS A F RODRIGUES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.287-8 (20) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3812094900 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : LOOKPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
LUMINOSOS LTDA
ADV.(A/S) : PEDRO LESSI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SODEXHO PASS DO BRASIL SERVIÇOS E
COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : VOLNEI LUIZ DENARDI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.635-3 (21) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : AC - 20070052543 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : A NOTÍCIA S/A EMPRESA JORNALÍSTICA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 3
ADV.(A/S) : EDSON ROBERTO AUERHAHN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS BOTTAN
ADV.(A/S) : PAULO ARMÍNIO TAVARES BUECHELE E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.436-4 (22) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 112376505 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO BUENOS AIRES ADV.(A/S) : SANDRA LEICO KINOSHITA GOTO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HAYDEE RODRIGUES SOUZA ADV.(A/S) : DANILO AFONSO DE SÁ
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.513-5 (23) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4398944 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO
ADV.(A/S) : GLAUCY PEREIRA MEDEIROS CONCÓRDIA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DEVERSON BARROS DE FREITAS
ADV.(A/S) : DANIEL ONEZIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.171-1 (24) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 199961040063388 - TRF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : REAL CONSULTORIA DE IMÓVEIS S/C LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.602-6 (25) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 200404010496597 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ALZIRO WALDO GRAF E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.613-0 (26) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 521802007 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA
ADV.(A/S) : ALINE DIAS TORREÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RONALDO CÂNDIDO TEIXEIRA ADV.(A/S) : OTÁVIO CÉSAR TASCA DE CASTRO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.619-3 (27) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70012276630 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : LUIS SANTOS DO AMARAL OU LUIZ SANTOS
DO AMARAL
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO AMARO CAVALHEIRO
AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DAER/RS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.624-3 (28) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AMS - 200570000161470 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS AGDO.(A/S) : MARTINS ENGENHARIA CIVIL LTDA
ADV.(A/S) : DANILO PORTHOS SCHRUTT E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.633-2 (29) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 20045160015582402 - TRJEF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JANDIRA CAMILO JEREMIAS ADV.(A/S) : FLÁVIO BRITO BRÁS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : DYLMAR FIGUEIREDO GOMES FILHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.708-5 (30) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 70699082 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CASA X - MAGAZINE LTDA
ADV.(A/S) : LEANDRO SAAD E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS ALCEDO GARCIA ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO DE OLIVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.746-6 (31) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20077000604314 - TRCJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : JORGE LUIS DE MIRANDA
ADV.(A/S) : MARIVALDA MARQUES SOARES
AGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : CÂNDIDA RICARDO DE PAULA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.747-3 (32) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10518010018621001 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCO BRASILEIROS
S/A
ADV.(A/S) : MARCELO DE REZENDE CAMPOS MARINHO COUTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTONIO CHAVES ABDALLA
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE POÇOS DE CALDAS ADV.(A/S) : KÊNIA MARIA CAPOBIANCO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.748-1 (33) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024045032927001 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG ADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA
AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO
AGDO.(A/S) : ANALITA VALENTINA BRAZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 4
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.749-8 (34) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 200704000118091 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CECILIA MROGINSKI KOLANKIEWICZ E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.758-7 (35) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AI - 676906 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - BNB ADV.(A/S) : ANDRÉ SOARES DE AZEVEDO DE MELO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GERSON COUTO FILHO ADV.(A/S) : HAMILTON LUIZ CAMARDELLI AGLE E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.772-6 (36) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20087000112948 - TR.CÍVEL E CRIM RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A
ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO PEREIRA DE MESQUITA
ADV.(A/S) : CLÁUDIO RENATO DE LIMA DIAS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.775-8 (37) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : PROC - 324070560986 - TRCJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : THALITA CAROLINE MATEUS OKAMOTO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS
ADV.(A/S) : CYRO ROBERTO REZENDE GONÇALVES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.777-2 (38) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024062197355001 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : PAULO ANTÔNIO MACHADO DA SILVA FILHO AGDO.(A/S) : SÔNIA APARECIDA DE SOUZA
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.780-8 (39) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 780200611203408 - TST RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TNL CONTAX S/A
ADV.(A/S) : DAÍSON CARVALHO FLORES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE
AGDO.(A/S) : KRIS HELAINE CHAVES HORTA
ADV.(A/S) : SANDRO COSTA DOS ANJOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.789-3 (40) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20087000059144 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TERMINAL GARAGEM MENEZES CÔRTES S/A -
TGMC
ADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO SANTOS CAMPINHO ADV.(A/S) : DANIEL MORCILLO SOARES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FRANCELINO CORRÊA MARQUES
ADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS ALVES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.794-3 (41) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700130439 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PLANEJA COMERCIAL IMOBILIÁRIA LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.803-4 (42) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70018093864 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SUCESSÃO DE ELVIRA PORCIÚNCULA
OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.805-9 (43) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10105062022089001 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARES ADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AELI MARIA DA PAIXÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RÔMULO DOS SANTOS MENDES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.806-6 (44) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : ERR - 72484420017 - TST
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : AIDA NOVAIS GABRIELLI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO
S/A - EMBASA
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.807-3 (45) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EEDAIRR - 598199906202400 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI AGDO.(A/S) : MARIVALDO BATISTA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.808-1 (46) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5276755000 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TATIANA JORGE DA FONSECA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 5
AGDO.(A/S) : CAIXA BENEFICIENTE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SABRINA FERREIRA NOVIS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.809-8 (47) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200800105509 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE AGDO.(A/S) : CARVALHO HOSKEN S/A ENGENHARIA E
CONSTRUÇÕES
ADV.(A/S) : RENATA CARDOSO FIGUEIREDO DE MENEZES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.810-9 (48) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20087000067414 - TRCJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : VRG LINHAS AÉREAS S/A
ADV.(A/S) : DANIEL OLIVEIRA DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : MÁRCIO VINÍCIUS COSTA PEREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JÉSSICA PAULA ÉRICA TORRES BUENO
ADV.(A/S) : ANA SYLVIA BATISTA COELHO ALVES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.813-1 (49) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700156338 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FRANCISCO DE JESUS SOUZA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.815-5 (50) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700119099 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : CELPA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.816-2 (51) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : RESP - 739960 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE LEONILDA DROMANI PEDUTTI ADV.(A/S) : SILVIO VALENTIM VALENTE E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.817-0 (52) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20087000093383 - CRJECÍVEL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : MARTA GARCIA DE MIRANDA CARVALHO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROBERTO BENJÓ
AGDO.(A/S) : JOÃO JOSÉ PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : ALENCASTRO ARAÚJO DE MACEDO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.819-4 (53) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700136863 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO AGDO.(A/S) : PLANEJA COMERCIAL IMOBILIÁRIA LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.823-7 (54) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 2007001212300 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : RODOVIA DAS CATARATAS S/A
ADV.(A/S) : KLEBER DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CELSO GROSS ADV.(A/S) : CLAITON JOSÉ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.825-1 (55) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024057466625002 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DE
MINAS GERAIS - IPSM ADV.(A/S) : VINÍCIUS GODINHO SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GABRIEL FERNANDES DA SILVA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ CORRÊA CARVALHO PINELLI E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CARLOS JOSÉ DA ROCHA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.826-9 (56) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10702052359461001 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CRISTINA GROSSI DE MORAIS
AGDO.(A/S) : MATILDE DIAS CUNHA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA JOSÉ DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.827-6 (57) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : MS - 200700155785 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARIA LUIZA FAVERET
AGDO.(A/S) : CASCIANO PINTO FILHO ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA
MEIRELES ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.828-3 (58) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10431050188827001 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CRISTINA GROSSI DE MORAIS
AGDO.(A/S) : MARILANE FERNANDES SILVA NAVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAQUEL NOGUEIRA RAFAEL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.829-1 (59) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDERR - 1320200120102008 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : ALESSANDRA TEREZA PAGI CHAVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SANDRO APARECIDO DA SILVA
ADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.830-1 (60) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : PROC - 20087000153446 - CRJECÍVEL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : VALOR CAPITALIZAÇÃO S/A (EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL)
ADV.(A/S) : MONICLEDSON FERREIRA CARNEIRO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ROSEMAR GARCIA DE AGUIAR
ADV.(A/S) : LUIS EDUARDO DE BRITTO RABHA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.831-9 (61) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : EEDAIRR - 174200292424400 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO
DO SUL S/A - ENERSUL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MILTON JOSÉ RIBEIRO ADV.(A/S) : AILTON STROPA GARCIA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.832-6 (62) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700165864 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA
AGDO.(A/S) : COMPANHIA HOTÉIS TROCADERO ADV.(A/S) : MARCELO DE ASSIS GUERRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.833-3 (63) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 200572000041298 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : LUIZ EDUARDO SCOZ
ADV.(A/S) : FÁBIO LUIZ DA CUNHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : KÁTIA REGINA DOS ANJOS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.834-1 (64) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AMS - 200770000029990 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : POSITIVO INFORMÁTICA S/A
ADV.(A/S) : MARCELO BITENCOURT DE CAMPOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.837-2 (65) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : ERESP - 772146 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : SOCIEDADE EDUCACIONAL MAXI S/C LTDA ADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.838-0 (66) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : AMS - 200232000011603 - TRF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ALICE AIKO FUJIOKA YAMADA
AGDO.(A/S) : MARIA BARBOSA RODRIGUES
ADV.(A/S) : MARIA IRACEMA PEDROSA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.839-7 (67) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5296275700 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : NICOLINO LEMONACHE NETTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ MARÇAL FERREIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - ARY EDUARDO PORTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.840-8 (68) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4447685000 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ADRIANA MAZIEIRO REZENDE
AGDO.(A/S) : DIEGO SIRAGUSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO CAVALLARO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.841-5 (69) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20045160012903501 - TRJEF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : ERLY RIBEIRO CRISPIM ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.842-2 (70) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : AMS - 200435000160674 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFGO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : MARIA MADALENA COSTA MONÇÃO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.844-7 (71) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024063042980001 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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ADV.(A/S) : FLÁVIO COUTO BERNARDES AGDO.(A/S) : MARIA DA GLORIA COSTA ESTANISLAU
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.845-4 (72) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : RR - 64154720001 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CARLOS FERREIRA SOLEDADE JÚNIOR
ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO
S/A - EMBASA ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.848-6 (73) PROCED. : ALAGOAS
ORIGEM : AI - 863003 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MÁRCIA SANTOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.851-1 (74) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EEDAIRR - 205200403315400 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : AUGUSTA DE RAEFFRAY BARBOSA GHERARDI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA DE IRACEMA DE SÁ E SACCHI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.853-6 (75) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : EEDRR - 76351920018 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : JOÃO CARLOS CORDEIRO DE SOUZA
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO BANERJ S/A
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.854-3 (76) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : AI - 918094 - STJ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOIANÉSIA
ADV.(A/S) : MARIA PAULA FERREIRA FELIPETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EFICAZ AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA
ADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO FELKL KÜMMEL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.855-1 (77) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200500102322 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PG-RJ - CHRISTIANO DE OLIVEIRA TAVEIRA AGDO.(A/S) : EVILÁSIO DA SILVA PAIXÃO
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO SILVA CABRAL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.856-8 (78) PROCED. : PIAUÍ
ORIGEM : AI - 200601000179611 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
AGDO.(A/S) : WALBURG RIBEIRO GONÇALVES FILHO
ADV.(A/S) : MOISÉS ÂNGELO DE MOURA REIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONSTRUTORA CONSENSO LTDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NELSON NERY COSTA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.857-5 (79) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 799367 - STJ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LOURIVAL LUCIANI
ADV.(A/S) : VINÍCIUS BENTO GALLI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.859-0 (80) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70022798045 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : AURORA LIMA DE ANDRADE
ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.860-1 (81) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5723795400 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARCIO LUCIO GONZAGA
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LUIZ EDUARDO PORTILHO D'ANTINO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.861-8 (82) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : PROC - 56070507 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : THALITA CAROLINE MATEUS OKAMOTO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ACÁCIO FERNANDES ROROREDO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RITA DE CÁSSIA GORGULHO MENDES ADV.(A/S) : CYRO ROBERTO REZENDE GONÇALVES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.862-5 (83) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : AMS - 200435000168648 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFGO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : LUIZ CESAR FERREIRA DA ROCHA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELIPE CARLOS SCHWINGEL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.863-2 (84) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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ORIGEM : AI - 70020558318 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREV
ADV.(A/S) : JOSÉ RENATO BORGES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ
AGDO.(A/S) : WERNER BREITSAMETER FILHO
ADV.(A/S) : MIRIAM PANDOLFO PANITZ E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.864-0 (85) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AMS - 200171000260845 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EXCELSIOR S/A PNEUS E ACESSÓRIOS ADV.(A/S) : DAIMAR PAULO SOMM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.865-7 (86) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : EAIRR - 70815220000 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS AGDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO
S/A - EMBASA
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.871-4 (87) PROCED. : RONDÔNIA ORIGEM : AC - 10000120050039236 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIA ADV.(A/S) : PGE-RO - TEREZINHA DE JESUS BARBOSA
LIMA
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DO ESTADO DE RONDÔNIA - SINGEPERON
ADV.(A/S) : ZÊNIA LUCIANA CERNOV DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.873-9 (88) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AI - 200701000186549 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES ATIVOS,
APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE
MINAS GERAIS - SINDSEP/MG
ADV.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.874-6 (89) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 903583 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOÃO RAMPAZZO
ADV.(A/S) : JOSÉ CÍCERO CELESTINO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.876-1 (90) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : EDARR - 136057200490001000 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ISABEL MARIA PINHÃO DA SERRA COSTA
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO BANERJ S/A ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.877-8 (91) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : RR - 68843420004 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : LUCIVALDO OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO
S/A - EMBASA
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.878-5 (92) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024062197413001 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE ADV.(A/S) : PAULO ANTÔNIO MACHADO DA SILVA FILHO
AGDO.(A/S) : ELLEN NEWMAR LYRIO
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.879-2 (93) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AI - 200701000309425 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MARCELO SANTANA GALVÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VICENTE DE PAULA MENDES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.880-3 (94) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200551010237338 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : JOSÉ PONCIANO DOS SANTOS ADV.(A/S) : EDILCEMA PEREIRA DE ALMEIDA
AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.881-1 (95) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : EDRR - 1498200405001000 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : SERGIO LUIZ MACEDO PEREIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS - SERPRO
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NILTON CORREIA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.882-8 (96) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20087000046676 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO
ADV.(A/S) : JOÃO THOMAZ PRAZERES GONDIM
ADV.(A/S) : SANDRA JURADO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOAQUIM NEVES PAIVA
ADV.(A/S) : PÉRICLES DE SOUZA CRISPIM
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 9
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.883-5 (97) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 978316 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ARISTIDES MARCOMINI
ADV.(A/S) : ANDERSON SILVA DOLCE E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.884-2 (98) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 904674 - STJ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CARLOS CAMARGO
ADV.(A/S) : MAURO ANDRÉ KRUPP E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.885-0 (99) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AI - 867885 - STJ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FLIKS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA ADV.(A/S) : FLÁVIA ANDRÉS CARAM CATALDO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRADESCO SEGUROS S/A ADV.(A/S) : RITA ALCYONE SOARES NAVARRO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.886-7 (100) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 808850 - STJ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTONIO RODRIGUES
ADV.(A/S) : ISABELA VIANA REIS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.887-4 (101) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AIRR - 313200344402400 - TST
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO - CODESP
ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA
ADV.(A/S) : BRUNO WIDER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO PEREIRA DE SOUZA
ADV.(A/S) : ENZO SCIANNELLI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.888-1 (102) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 200334000019860 - TRF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : DISTRIBUIDORA BABI DE BALAS E BISCOITOS
LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDILSON JAIR CASAGRANDE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.889-9 (103) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AIRR - 330199609309406 - TST
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : PROFORTE S/A - TRANSPORTE DE VALORES
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ARISTIDES BATISTA DE PAULA ADV.(A/S) : LEONARDO KAYUKAWA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEG - SERVIÇOS ESPECIAIS DE SEGURANÇA
E TRANSPORTES DE VALORES S/A ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO BERTOCCO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.890-0 (104) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700215560 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS R VELLOZO
AGDO.(A/S) : JACOB BRYSKIER
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.892-4 (105) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AIRR - 2979200143102404 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI AGDO.(A/S) : ANTÔNIO SÉRGIO LISBOA
ADV.(A/S) : RUBENS GARCIA FILHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.893-1 (106) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AIRR - 275200502801400 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DÉBORAH CABRAL SIQUEIRA DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NELSON FERREIRA FILHO ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO CABRAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.896-3 (107) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : APCRIM - 70007642655 - TJE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA FREITAS JARDIM ADV.(A/S) : ANGELA MARIA RICALDE GERVASIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.904-7 (108) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 90030375275 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : GIVAUDAN DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : FERNANDO ANTONIO ALBINO DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.905-4 (109) PROCED. : MINAS GERAIS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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ORIGEM : AMS - 200438000428737 - TRF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E
DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : ARLINDO MEIRELES SANTOS ADV.(A/S) : JÚLIO MAGALHÃES PIRES DUARTE E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.906-1 (110) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : AC - 200433000235874 - TRF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : EDITE APARECIDA SANTOS SILVA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS F. MACEDO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.907-9 (111) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700165939 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ELAINE TISSER
AGDO.(A/S) : VENERÁVEL E ARQUIEPISCOPAL ORDEM TERCEIRA DE NOSSA SENHORA DO MONTE
DO CARMO
ADV.(A/S) : LUANA SILVA SANTORO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.908-6 (112) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AC - 200633030000277 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
ADV.(A/S) : JOSÉ JORGE DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS F. MACEDO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.909-3 (113) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AC - 200533020000019 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : WALDIR ARAUJO GUIMARÃES
ADV.(A/S) : BRUNO TÍNEL DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.910-4 (114) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024061205381001 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG
ADV.(A/S) : CLÁUDIO JOSÉ RESENDE FONSECA AGDO.(A/S) : IVO SOUZA LESSA
ADV.(A/S) : CELSO LUCAS DE SÁ E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.911-1 (115) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 71001624279 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : MARCELO KRUGER AGDO.(A/S) : MAURO LUIZ HATWIG
ADV.(A/S) : PAULA DUARTE MACHADO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.912-9 (116) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 28129 - CRJECÍVEL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : WAY OUT AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMO
LTDA ADV.(A/S) : SANDRO BONUCCI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TÁRCIO FRANÇOLIN TAPIAS
ADV.(A/S) : ROSANA PAOLA LORENZON E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.913-6 (117) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 324080585007 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : THALITA CAROLINE MATEUS OKAMOTO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOÃO PRUDENCIANO DA SILVA FILHO ADV.(A/S) : NEWTON MARQUES DA MOTTA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.914-3 (118) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700138533 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA
ADV.(A/S) : ROGÉRIO PIMENTEL SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE BARENCO RIBEIRO
AGDO.(A/S) : SUZANA FERNANDES
ADV.(A/S) : LEANDRO DE BARROS PAES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.915-1 (119) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 324080584992 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : ANA LAURA DE CASTRO SANTOS
ADV.(A/S) : ACÁCIO FERNANDES ROROREDO
AGDO.(A/S) : VICTOR DE PAIVA NUNES ADV.(A/S) : NEWTON MARQUES DA MOTTA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.916-8 (120) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200671130015356 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : DERLI DOS SANTOS SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JAQUELINE BÜTTOW SIGNORINI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA DE BENTO GONÇALVES -
CEFET/BG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.917-5 (121) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AI - 200600226972 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : ISAAC MOTEL ZVEITER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIZABETH MÁRCIA PONTES FALCI E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.918-2 (122) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AMS - 200261260089501 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : ROBERTO LASINGER GUEDES ADV.(A/S) : JOÃO DEPOLITO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.919-0 (123) PROCED. : PARAÍBA
ORIGEM : AI - 719196 - STJ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - BNB
ADV.(A/S) : ANDRÉ SOARES DE AZEVEDO DE MELO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ROSEANA VILLARIM PIMENTEL FELINTO
ADV.(A/S) : ELIZABETH DE SOUSA BEZERRA
AGDO.(A/S) : JUSSARA VILLARIM PIMENTEL ADV.(A/S) : THÉLIO FARIAS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.920-1 (124) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EAIRR - 1799200344102404 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO - CODESP
ADV.(A/S) : BRUNO WIDER ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTI BESERRA
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO DE MENEZES LESSA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO EDUARDO LYRA MARTINS PEREIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.921-8 (125) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AMS - 200570000161470 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : MARTINS ENGENHARIA CIVIL LTDA
ADV.(A/S) : DANILO PORTHOS SCHRUTT E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.922-5 (126) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AMS - 200471000318617 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
E CIÊNCIAS DA SAÚDE - IAHCS
ADV.(A/S) : NATASHA ARAIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.930-7 (127) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5486365700 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JUDIT ZOLTAN HALASZ
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS BRATEFIXE JUNIOR E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ERICSON CRIVELLI AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO - IPESP
ADV.(A/S) : ELIANA POLASTRI PEDROSO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.931-4 (128) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5875255600 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : YOSHIE IDERIHA ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CÉLIA MARIZA DE OLIVEIRA WALVIS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.932-1 (129) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE ORIGEM : AC - 200484000009126 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CLESITO CESAR FECHINE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HALLRISON SOUZA DANTAS
AGDO.(A/S) : UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.934-6 (130) PROCED. : PARÁ
ORIGEM : AI - 200701000304724 - TRF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DO
PARÁ - SINTSEP
ADV.(A/S) : EDEVALDO ASSUNÇÃO CALDAS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.939-2 (131) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 200461820110950 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : MARCIA ELENA DE MORAES TORGGLER
AGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : MARA TEREZINHA DE MACEDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAIMUNDA MONICA MAGNO ARAUJO BONAGURA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.943-5 (132) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : AMS - 200533000056664 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : MATHEUS COSTA SANTOS ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO LEAL SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.947-4 (133) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AI - 200701000179574 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES ATIVOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DE MINAS
GERAIS - SINDSEP/MG
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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ADV.(A/S) : MARCELINA CARREIRA ALVIM E OUTRO(A/S)
ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 149-8
(134)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : ADPF - 122640 - STF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE ARGTE.(S) : GOVERNADORA DO ESTADO DO PARÁ
ARGDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 150-1
(135)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : ADPF - 122793 - STF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE ARGTE.(S) : PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPS
ADV.(A/S) : ROBERTO JOÃO PEREIRA FREIRE
ARGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
HABEAS CORPUS 96.013-8 (136) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 122328 - STF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : ADRIANO JOSÉ SIQUEIRA NASCIMENTO
IMPTE.(S) : LUIZ HENRIQUE DE SOUZA
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA DE RIBEIRÃO
PRETO
HABEAS CORPUS 96.014-6 (137) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 122067 - STF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : AIRES VICENTE GOMES
IMPTE.(S) : AIRES VICENTE GOMES
HABEAS CORPUS 96.015-4 (138) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 122292 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : AIRES VICENTE GOMES IMPTE.(S) : AIRES VICENTE GOMES
HABEAS CORPUS 96.016-2 (139) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : HC - 122577 - STF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : MANOEL FRANCISCO ALVES SILVA
IMPTE.(S) : JOAB RIBEIRO COSTA
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 114936 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 96.017-1 (140) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : HC - 122700 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ABSALÃO FELIX DA SILVA
IMPTE.(S) : WALLACE MARTINS E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 104610 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 96.018-9 (141) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : HC - 122601 - STF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO
PACTE.(S) : RAPHAEL LUIZ DE VASCONCELOS DA ROCHA OU RAPHAEL LUIZ VASCONCELLOS DA
ROCHA MACHADO OU RAPHAEL LUIZ DA
ROCHA MACHADO IMPTE.(S) : ACLIZIO CALAZANS
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 96.019-7 (142) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : HC - 122720 - STF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : CARLOS HENRIQUE DE MORAES
IMPTE.(S) : VITOR RACHID COLUCCI DAHER COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 96.020-1 (143) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 122790 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : MARCOS ALBERTO MARTINI
IMPTE.(S) : ANELISE PONS DA SILVA LOPES
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 96.021-9 (144) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 122906 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : MAGUIL RODRIGUES PEREIRA IMPTE.(S) : MAGUIL RODRIGUES PEREIRA
HABEAS CORPUS 96.022-7 (145) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : HC - 122897 - STF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : PAULO HENRIQUE ALVES CAVALCANTE
IMPTE.(S) : PAULO HENRIQUE ALVES CAVALCANTE
COATOR(A/S)(ES) : JUÍZA DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVA IGUAÇU
HABEAS CORPUS 96.023-5 (146) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : HC - 122995 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : LUCIANA LINS PEREIRA
IMPTE.(S) : JOSÉ RAWLINSON FERRAZ
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 105054 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
HABEAS CORPUS 96.024-3 (147) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : HC - 122896 - STF RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : GIVALDO DE LIMA RODRIGUES
IMPTE.(S) : GIVALDO DE LIMA RODRIGUES COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE PETROLINA
HABEAS CORPUS 96.025-1 (148) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : HC - 123002 - STF RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : JOSÉ OSWALDO FERRAZ DE SOUZA OU JOSÉ
OSWALDO FERRAZ DE SOUSA IMPTE.(S) : MARCELO OLIVEIRA DE ALMEIDA
COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 13
HABEAS CORPUS 96.026-0 (149) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : HC - 122907 - STF RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE PACTE.(S) : MÁRCIO BATISTA DA SILVA
IMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 96.027-8 (150) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : HC - 123004 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : MARIA JOSÉ BEZERRA
PACTE.(S) : JOSÉ CARLOS BEZERRA
PACTE.(S) : JOSÉ CARLOS BEZERRA JÚNIOR IMPTE.(S) : JOSÉ AUGUSTO BRANCO E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS Nº 99294 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
HABEAS CORPUS 96.028-6 (151) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : HC - 123003 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JOSÉ IRAM DE LIMA OU JOSÉ IRAN DE LIMA
IMPTE.(S) : JOSÉ EDUARDO SANTANA
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
MANDADO DE SEGURANÇA 27.548-1 (152) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 122808 - STF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO IMPTE.(S) : ZUILA SOUSA BEZERRA PEREIRA ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO
IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (PROCESSO
Nº 00312820060)
MANDADO DE SEGURANÇA 27.549-9 (153) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 122807 - STF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO IMPTE.(S) : MARIA LUCIA SERPA MARTINS ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (PROCESSO Nº 00312820060)
MANDADO DE SEGURANÇA 27.550-2 (154) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : MS - 122814 - STF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA IMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS FERREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO (TC Nº 00244920053)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
MANDADO DE SEGURANÇA 27.551-1 (155) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 122875 - STF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI IMPTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA REIS CARACAS ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO (PROCESSO Nº 00039220041) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
MANDADO DE SEGURANÇA 27.552-9 (156) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : MS - 122806 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : NEUDO LOPES VIANA
ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO ( PROCESSO Nº 01535419997)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
MANDADO DE SEGURANÇA 27.553-7 (157) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 122879 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO IMPTE.(S) : SONIA MARIA PEREIRA TORRES ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TC Nº 00241520039)
MANDADO DE SEGURANÇA 27.554-5 (158) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : MS - 122874 - STF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA IMPTE.(S) : JOSÉ DE RIBAMAR DA SILVA E SILVA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO (TC Nº 00244920053) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
MANDADO DE SEGURANÇA 27.555-3 (159) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : MS - 122876 - STF
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE IMPTE.(S) : CALCEDONIA DE JESUS BARBOSA FERREIRA
ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E
OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO (PROCESSO Nº 00245020054)
MANDADO DE SEGURANÇA 27.556-1 (160) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : MS - 122815 - STF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO IMPTE.(S) : ERMELINDA SOARES DE SOUSA
ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO (PROCESSO Nº 00728420011)
RECLAMAÇÃO 6.516-2 (161) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : RCL - 122293 - STF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : JOSÉ UBALDINO ALVES PINTO JÚNIOR
ADV.(A/S) : ALEXANDRE BAPTISTA PITTA LIMA RECLDO.(A/S) : JUIZ ELEITORAL DA 122ª ZONA ELEITORAL DE
PORTO SEGURO (PROCESSO Nº 3572/2008)
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL INTDO.(A/S) : COLIGAÇÃO "PORTO DE TODOS OS SONHOS"
INTDO.(A/S) : COLIGAÇÃO "FRENTE POPULAR PORTO
SEGURO NOVO"
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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INTDO.(A/S) : COLIGAÇÃO "A HORA É DE MUDAR" INTDO.(A/S) : COLIGAÇÃO "AVANÇA PORTO"
RECLAMAÇÃO 6.517-1 (162) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : RCL - 122565 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE
SOUSA RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE (AGRAVO DE
INSTRUMENTO Nº 20080020549) INTDO.(A/S) : JOÃO NETO FERREIRA
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO TEOTÔNIO DE MELO FILHO E
OUTRO(A/S)
RECLAMAÇÃO 6.518-9 (163) PROCED. : TOCANTINS ORIGEM : RCL - 122559 - STF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIRG ADV.(A/S) : SILÉIA MARIA RODRIGUES FACUNDES E
OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE GURUPI (PROCESSO Nº 00224-2008-821-
10-00-9)
INTDO.(A/S) : JOSÉ MENDONÇA DE ABREU FILHO ADV.(A/S) : GISSELI BERNARDES COELHO
RECLAMAÇÃO 6.519-7 (164) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : RCL - 122628 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : RICARDO NAGÃO RECLDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (RECURSO
ESPECIAL Nº 1054452)
INTDO.(A/S) : IRENA KRAPF ADV.(A/S) : PAULO FRANCISCO SARMENTO ESTEVES E
OUTRO(A/S)
RECLAMAÇÃO 6.520-1 (165) PROCED. : PARÁ
ORIGEM : RCL - 122634 - STF RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : ESTADO DO PARÁ
ADV.(A/S) : PGE-PA - IBRAIM JOSÉ DAS MERCÊS ROCHA RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª
REGIÃO (PROCESSOS Nº 00897-2008-013-08-
00-0, 00398-2008-008-08-00-7, 00293-2008-007-08-00-1, 00184-2008-015-08-00-9, 00390-2008-
012-08-00-3, 00343-2008-015-08-00-5, 00394-
2008-016-08-00-3, 00732-2008-009-08-00-9, 00398-2008-006-08-00-4 E 00421-2008-015-08-
00-1)
INTDO.(A/S) : ANA TELMA CARVALHO DE FARIAS ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO CARVALHO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ANA LÚCIA BARBOSA LIMA
ADV.(A/S) : JOSÉ ACREANO BRASIL JÚNIOR INTDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO BITTENCOURT DE SENA
ADV.(A/S) : PAULO BOSCO MILÉO GOMES VILAR
INTDO.(A/S) : CLÁUDIA DO SOCORRO DE LIRA MACEDO ADV.(A/S) : SÉRGIO AUGUSTO DE CASTRO BARATA
JÚNIOR
INTDO.(A/S) : JEREMIAS DA COSTA PINHEIRO
ADV.(A/S) : FERNANDO VALE CORRÊA JUNIOR INTDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DA SILVA
INTDO.(A/S) : SANDRA MARIA CARDOSO SHOJI MUNIZ
ADV.(A/S) : MÁRCIO ARRAIS INTDO.(A/S) : HELENA DA CONCEIÇÃO BASTOS GOMES
ADV.(A/S) : ANA CAROLINA DE MELO AMARAL GIRARD
INTDO.(A/S) : ANNE JACQUELINE SOUZA DAS CHAGAS ADV.(A/S) : DENIS DA SILVA FARIAS
INTDO.(A/S) : MARIA NAZARÉ BRASIL DA COSTA
ADV.(A/S) : JOÃO VELOSO DE CARVALHO
RECLAMAÇÃO 6.521-9 (166) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : RCL - 122997 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECLTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCO ADV.(A/S) : PGE-PE - MARIA DO SOCORRO MARQUES
CARNEIRO DA CUNHA
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO (PROCESSO Nº 01660-2006-004-06-00-
4)
INTDO.(A/S) : EDILEIDE TERTULIANO DE LIMA ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE MELO SILVA SALES E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 517.462-0 (167) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 200504010255203 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ALZIRO WALDO GRAF E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.332-8 (168) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3317545800 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : ALICE RABELO ANDRADE RECDO.(A/S) : NELI ROCHA VILLAS BOAS
ADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.943-7 (169) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2914925100 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : SELMA OSHIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ADRIANE MIRANDA SARAIVA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.627-5 (170) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : AC - 2007202492 - TJ/SE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-SE - CRISTIANE TODESCHINI RECDO.(A/S) : MARIA LÊDA FÉLIX
ADV.(A/S) : DANIEL GUSTAVO MENEGUZ MORENO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.365-5 (171) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : AC - 199650010016110 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : TECNOVIX TECNOLOGIA EM SERVIÇOS LTDA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.339-8 (172) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 200571020035149 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ANTONIO MARTINS BASTOS FILHO
ADV.(A/S) : LISIANI CALVANO PEREIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.340-1 (173) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70012797536 - TJE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : AMIR SANTOS JOBIM
ADV.(A/S) : CLAUDIA GAY BARBEDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WERNER CANTALÍCIO JOÃO BECKER E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ETORE VITOR MALABARBA ADV.(A/S) : JOSÉ EUCLÉSIO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.341-0 (174) PROCED. : PARAÍBA
ORIGEM : AI - 20020050173091001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - BNB
ADV.(A/S) : DANILO DUARTE DE QUEIROZ
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ADV.(A/S) : YURI ARAGÃO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.343-6 (175) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 70020461927 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SANCLER BROCCA DE SOUZA
ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.344-4 (176) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AMS - 2003720000097222 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ROLAND RABELO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÍLVIO DOBROWOLSKI
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.345-2 (177) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 9502140095 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ATRI-NYLOX DO BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : ANTONIO VALVERDE NEGREIROS JUNIOR RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.346-1 (178) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 200472070017049 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : SILÉSIO ORLANDI
ADV.(A/S) : FABIANO FRETTA DA ROSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.347-9 (179) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700142193 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - LAURO GAMA JUNIOR
RECDO.(A/S) : EDITORA O DIA S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ MANOEL FERNANDES COSTA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.349-5 (180) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70015931892 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
RECDO.(A/S) : MARIA LIBERDADE BALIARI FIGUEIREDO
ADV.(A/S) : ALICE DOLORES LUDWIG E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.352-5 (181) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70020866372 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BEATRIS SINARA EHLERT E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.354-1 (182) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700145333 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
RECDO.(A/S) : ALEXANDER SWIOKLO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.355-0 (183) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20070321091000000 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : DANIEL DE SOUZA BENEVIDES
ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DIAS DE PINHO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ADV.(A/S) : PGE-MS - NATHÁLIA DOS S PAES DE BARROS
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.356-8 (184) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : MS - 20050009016460 - TJE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - JOSÉ GOMES DE PAULA PESSÔA
RODRIGUES RECDO.(A/S) : HUMBERTO FRANCISCO FELIPE ROCHA
ADV.(A/S) : JOSÉ NILO AVELINO FILHO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.357-6 (185) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : APCRIM - 70009145343 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : SERLI ISSLER DA SILVA RECTE.(S) : LUIZ CESAR FELIPETTO
ADV.(A/S) : ELENA ERLING SEVERO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RÚBIA ABS DA CRUZ RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.358-4 (186) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2901675100 - TJ/SP RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - GEORGIA TOLAINE MASSETTO TREVISAN
RECDO.(A/S) : SÔNIA DE LOURDES SOARES BUSCHINELLI
ADV.(A/S) : MARIA LÚCIA MORENO LOPES E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.359-2 (187) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10079041756663001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : TORA LOGÍSTICA ARMAZÉNS E TERMINAIS
MULTIMODAIS S/A
ADV.(A/S) : LUIZ CLÁUDIO ISAAC FREIRE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CONTAGEM
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS CARLINI PEREIRA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.360-6 (188) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : EDEEDAGRR - 104200391111002 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PGE-RR - THICIANE GUANABARA SOUZA
RECDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DOS SANTOS
ADV.(A/S) : JOSÉ RIBAMAR ABREU DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.361-4 (189) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : PROC - 200562010076221 - TRJEF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : FERNANDO CARLOS SIGARINI DA SILVA
RECDO.(A/S) : NAIR MORALES GOIS
ADV.(A/S) : LUCIANO NASCIMENTO CABRITA DE SANTANA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.362-2 (190) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : EEDRR - 1711200238104009 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO
RECTE.(S) : CALÇADOS BEIRA RIO S/A ADV.(A/S) : CLÁUDIO ARAUJO SANTOS DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANGELA M. RAFFAINER FLORES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ALCEU NUNES
ADV.(A/S) : ALZIRO ESPÍNDOLA MACHADO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.363-1 (191) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024045300472002 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
PATRÍCIA MOTA VILAN
RECDO.(A/S) : LAURINDO ANTONIO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : JULIANA MARA PORFÍRIO GOMES E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.364-9 (192) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3666845900 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA BERNADETE BOLSONI
PITTON
RECDO.(A/S) : HÉLCIO APARECIDO MARCELINO ADV.(A/S) : APARECIDO INÁCIO E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.365-7 (193) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : ERR - 1190200106615001 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI
RECDO.(A/S) : OSVALDO LUIZ LOPES LAS CASAS ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS LONGO
RECDO.(A/S) : VIVO S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.366-5 (194) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 200561000092320 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS
CARVALHO PALAZZIN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : PAULO MARQUES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ILMAR SCHIAVENATO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.367-3 (195) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024062676879001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : PAULO ANTÔNIO MACHADO DA SILVA FILHO
RECDO.(A/S) : ÂNGELA MÁRCIA FAUSTINO LIMA ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 17
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.368-1 (196) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 200251010219074 - TRF
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIMED INCONFIDENTES - COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO LTDA
ADV.(A/S) : LILIANE NETO BARROSO ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.369-0 (197) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3689705900 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - JANE TEREZINHA DE CARVALHO GOMES
RECDO.(A/S) : ALEXANDRE CAMARGO FERNANDES
ADV.(A/S) : GESIEL DE SOUZA RODRIGUES E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.370-3 (198) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : PROC - 200785015003930 - TRJEF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ERUNDINA DOS SANTOS SILVA
ADV.(A/S) : ANA LÍCIA NEVES MATOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ADRIANA FRANCO MELO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.371-1 (199) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024061286605002 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE ADV.(A/S) : CRISTIANO REIS JULIANI
RECDO.(A/S) : ROBERTO CALDEIRA SOARES
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.372-0 (200) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : MS - 20060043266 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - ADRIANE SIMÕES ASSAYAG
RIBEIRO RECDO.(A/S) : IGREJA DO CULTO ECLÉTICO DA FLUENTE
LUZ UNIVERSAL
ADV.(A/S) : FRANCISCO SÁLVIO BARBOSA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.373-8 (201) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20060019021000100 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : HAZBUN LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ DE SOUZA DANTAS ELALI E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - MARICÉU MARINHO DE OLIVEIRA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.374-6 (202) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AIRR - 18144200290009007 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS PROFESSORES DAS REDES PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO
PARANÁ - APP
ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.375-4 (203) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : AC - 200583020000246 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : AMARO LUIZ ESPÍNDOLA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA JOSÉ DO AMARAL E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.378-9 (204) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10702030492632001 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S/A
ADV.(A/S) : HELVÉCIO FRANCO MAIA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM
RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CARLOS JOSÉ DA ROCHA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.380-1 (205) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70018793794 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) : RAFAEL LAZZARI SOUZA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SUCESSÃO DE ANTÔNIO LUIS AMADO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OTÁVIO ORSI DE CAMARGO ADV.(A/S) : TONI ROBERTO KUNZLER SALDANHA
CHEIRAN E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.383-5 (206) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : EARR - 443200401703008 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO HAUTEQUESTT BECHARA
ADV.(A/S) : ALOÍSIO DE OLIVEIRA MAGALHÃES DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.384-3 (207) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 7382905700 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARISA MIDORI ISHII RECDO.(A/S) : MARIA JOSE DA SILVA MARIM
ADV.(A/S) : JOSÉ FIORINI E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 18
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.385-1 (208) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20070056761 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - FRANCISCO IVO CAVALCANTI
NETTO RECDO.(A/S) : NAPOLEÃO BEZERRA NETO
ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA AMORIM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.386-0 (209) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200061000041362 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : WHIRLPOOL S/A
ADV.(A/S) : MARIA RITA GRADILONE SAMPAIO LUNARDELLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.389-4 (210) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : AI - 11019000618 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS -
ESCELSA
ADV.(A/S) : ORLANDO DE OLIVEIRA GIANORDOLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO COELHO DIAS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 592.396-7 (211) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : REOMS - 95030721164 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ELUMA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO ADV.(A/S) : PAULO FERNANDO DE MOURA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PGFN - LÍGIA SCAFF VIANNA
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.544-1 (212) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 12654 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ADILSON PASSOS LOYOLA ADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.545-0 (213) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 11409 - STF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : COMUNIDADE EVANGÉLICA DE RIO DO SUL ADV.(A/S) : LUIZ VICENTE VIEIRA DUTRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.546-8 (214) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 7695 - STJ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : LUIZ CARLOS CALHEIROS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALÉDIO MAGALHÃES RANGEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.547-6 (215) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : RMS - 122626 - STF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : MARIA APARECIDA RODRIGUES
ADV.(A/S) : LEANDRO CAMPOS MATIAS RECDO.(A/S) : RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº
3963 (21620/2008) DO TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL
MINISTRO DISTR REDIST TOT
MIN. CELSO DE MELLO 23 0 23
MIN. MARCO AURÉLIO 15 0 15
MIN. ELLEN GRACIE 19 0 19 MIN. CEZAR PELUSO 40 0 40
MIN. CARLOS BRITTO 16 0 16
MIN. JOAQUIM BARBOSA 23 0 23 MIN. EROS GRAU 19 0 19
MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 21 0 21
MIN. CÁRMEN LÚCIA 17 0 17 MIN. MENEZES DIREITO 22 0 22
TOTAL 215 0 215
Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição.
ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE , Coordenadora de Processamento Inicial, ROSEMARY DE ALMEIDA , Secretária Judiciária.
Brasília, 03 de setembro de 2008.
DECISÕES E DESPACHOS
PETIÇÃO AVULSA EM HABEAS CORPUS 94.306-3 (216) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : MARCEL FERREIRA DE OLIVEIRA IMPTE.(S) : MARCEL FERREIRA DE OLIVEIRA
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 92727 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DESPACHO: Trata-se de petição avulsa no habeas corpus no
94.306. Em 9.4.2008, o relator não conheceu do writ, em decisão que
transitou em julgado em 22.4.2008.
A parte peticiona - Protocolo no 58.945/2008, de 29.4.2008 - requerendo a reconsideração da decisão que examinou o habeas corpus.
A decisão impugnada foi publicada no DJE em 15.4.2008. O prazo
recursal encerrou-se em 22.4.2008 e os autos foram enviados à Seção de Baixa de Processos desta Corte em 24.4.2008. O agravo regimental somente
foi protocolado em 29.4.2008. Verifica-se, portanto, a intempestividade do
pedido recursal. Dessa forma, nada há a deferir na Petição no 58.945/2008.
Publique-se. Arquive-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro GILMAR MENDES
Presidente
SECRETARIA JUDICIÁRIA
DECISÕES E DESPACHOS DOS RELATORES
PROCESSOS ORIGINÁRIOS
AÇÃO CAUTELAR 1.700-9 (217) PROCED. : SERGIPE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 19
REQTE.(S) : ESTADO DE SERGIPE ADV.(A/S) : PGE-SE - ANTÔNIO JOSÉ DE OLIVEIRA
BOTELHO
REQDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Vistos. Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir,
justificando-as.
Publique-se. Intimem-se. Brasília, 02 de setembro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
AÇÃO CAUTELAR 2.040-9 (218) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM REQDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Vistos.
Manifeste-se o requerente sobre a contestação e esclarecimentos
de fls. 267/269. Após, conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
AÇÃO CAUTELAR 2.127-8 (219) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REQTE.(S) : EUFRÁSIO TENÓRIO DANTAS
ADV.(A/S) : RODRIGO CAVALCANTE FERRO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
COMPETÊNCIA - PRERROGATIVA DE FORO - DISCIPLINA DE ENVERGADURA MAIOR E ESTRITA.
HABEAS CORPUS - LIMINAR - EXTENSÃO - ARTIGO 580 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - IMPROPRIEDADE.
1. A Assessoria assim resumiu o pedido formulado na inicial de
folha 2 a 7:
Pleiteia-se na ação cautelar a extensão dos efeitos da liminar deferida pelo ministro Gilmar Mendes no Habeas Corpus nº 95.485.
Esclarece o requerente que o Juízo da 17ª Vara Criminal de
Maceió, Estado de Alagoas, acolhendo representação da Polícia Civil, decretou-lhe a prisão temporária, bem assim dos Deputados estaduais João
Beltrão Siqueira e Antonio Ribeiro de Albuquerque. Diz imputar-se-lhes a
prática do crime de homicídio do Cabo da Polícia Militar reformado José Gonçalves da Silva Filho. O Deputado estadual Antonio Ribeiro de
Albuquerque teria impetrado habeas no Tribunal de Justiça, que indeferiu a
liminar. Contra o referido ato, formalizou idêntica medida no Superior Tribunal de Justiça, não logrando êxito. Daí a impetração do Habeas nº
95.485, no qual deferida a liminar pelo Ministro-Presidente desta Corte, que
entendeu existente ilegalidade no ato em que se fundamentou a custódia do paciente, a autorizar a relativização do Verbete nº 691 da Súmula do
Supremo, salientando envolver a espécie Deputado estadual e, portanto,
detentor de foro por prerrogativa de função. Ressaltou que o fato de se encontrar o Deputado afastado do exercício do cargo eletivo não afasta a
competência do Tribunal de Justiça para julgá-lo, submetendo-o ao Tribunal
do Júri. A medida acauteladora foi concedida, por ser incompetente o Juízo criminal para decretar a prisão do paciente.
O requerente argumenta que, enquanto o Deputado estadual era
posto em liberdade, ele, simples mecânico de automóveis, tinha contra si
prorrogação da prisão temporária. Aduz que, embora não haja denúncia formalizada contra os agentes, o inquérito é único. Desse modo, evidenciada
a conexão probatória, assevera impor-se o encaminhamento do processo ao
Tribunal de Justiça, considerada a impossibilidade de separação do processo e do julgamento. Afirma pertinente a aplicação do artigo 580 do Código de
Processo Penal em face da identidade de situação entre os investigados e,
porque declarada a incompetência do Juízo criminal que decretou a custódia do co-réu Deputado Federal, pede a extensão dos efeitos da medida,
observados os termos do Verbete nº 704 da Súmula do Supremo.
Vossa Excelência determinou a requisição do Habeas Corpus nº 95.485 - processo apenso -, que se encontrava na Procuradoria Geral da
República, para apreciar o pedido de extensão da liminar deferida.
2. Tomo o pleito como a encerrar simples pedido de extensão considerado o disposto no artigo 580 do Código de Processo Penal. Mostra-
se desnecessário haver procedimento a revelar ação de natureza
acauteladora. No mais, a base lançada no ato que se pretende estendido foi tão-
somente a incompetência do Juízo tendo em conta a prerrogativa de foro.
Forçoso é concluir pela existência de peculiaridade a afastar a extensão. Nem se diga que o inquérito há de ser único. Conforme tenho
sustentado, a prerrogativa de foro decorre de norma estrita, não se podendo
conceber que os institutos da conexão e da continência, versados no Código de Processo Penal, acabem por elastecer a competência excepcional, que
está prevista na Carta do Estado. O Supremo, passo a passo, vem firmando
essa jurisprudência. 3. Indefiro a extensão.
4. Apensem a ação cautelar ao processo relativo ao Habeas Corpus
nº 95.485-5/AL, em curso sob a minha relatoria, devolvendo-o à Procuradoria Geral da República.
5. Publiquem.
Brasília, 1º de setembro de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.000-2 (220) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - FRANCISCO ANTONIO NOGUEIRA
BEZERRA E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DESPACHO : Especifiquem as partes, no prazo comum de cinco
dias, as provas que pretendem produzir, justificando sua pertinência.
Publique-se. Brasília, 02 de setembro de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.049-3 (221) PROCED. : SERGIPE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-SE - ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Vistos.
Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando-as.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 02 de setembro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 20
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.138-5 (222) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - DEIRDRE DE AQUINO NEIVA
REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Vistos.
1. Declaro encerrada a instrução. 2. Vista sucessiva às partes para deduzirem, em 5 (cinco) dias,
razões finais (art. 249 do RISTF).
3. Após, conclusos. Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Relator
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.186-2 (223) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Vistos.
Manifeste-se o autor sobre a contestação. Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Relator
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.117-7 (224) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - PPS ADV.(A/S) : ROBERTO JOÃO PEREIRA FREIRE
REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com
pedido de medida liminar, ajuizada pelo Partido Popular Socialista - PPS, objetivando a declaração de inconstitucionalidade dos artigos 2º, 3º, 4º, 5º e
6º da Medida Provisória 437, de 29 de julho de 2008, a qual, dentre outras
providências, transformou a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República em Ministério da Pesca e Aqüicultura.
Em consulta ao sítio na internet da Presidência da República,
constatei que a Medida Provisória 437/2008, ora impugnada, foi expressamente revogada pela Medida Provisória 439, publicada no D.O.U.
de 29 de agosto de 2008 - Edição Extra, cujo inteiro teor transcrevo:
“Art. 1o Fica a União autorizada a conceder crédito ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, no montante
de até R$ 15.000.000.000,00 (quinze bilhões de reais) em condições
financeiras e contratuais a serem definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda.
§ 1o Para a cobertura do crédito de que trata o caput , a União
emitirá, sob a forma de colocação direta, em favor do BNDES, títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão definidas pelo
Ministro de Estado da Fazenda.
§ 2o Os títulos serão emitidos mantida a equivalência econômica com valor previsto no caput .
§ 3o Em contrapartida ao crédito concedido nos termos do caput , o
BNDES poderá utilizar, a critério do Ministério da Fazenda, créditos detidos contra a BNDESPAR - BNDES Participações S.A.
§ 4o Fica assegurada ao Tesouro Nacional remuneração compatível
com seu custo de captação externo em reais, para prazo equivalente ao dos
créditos recebidos, na data da efetivação da concessão pela União do crédito ao BNDES.
Art. 2o O BNDES poderá recomprar da União, a qualquer tempo, os
créditos referidos no § 3o do art. 1o, admitindo-se a dação em pagamento de bens e direitos de sua propriedade, a critério do Ministro de Estado da
Fazenda.
Art. 3o Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4 o Fica revogada a Medida Provisória n o 437, de 29 de julho de 2008.
Brasília, 29 de agosto de 2008; 187o da Independência e 120o da
República”. [grifei]
A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que “se a norma inquinada de inconstitucionalidade em sede do controle abstrato deixa
de integrar o ordenamento jurídico, porque revogada, torna-se insubsistente
o interesse de agir, o que implica prejudicialidade, por perda do objeto” (ADI 795, rel. min. Maurício Corrêa, Pleno, DJ de 06.12.1996). No mesmo sentido:
ADI 520, rel. min. Maurício Corrêa; ADI 1952-QO, rel. min. Moreira Alves. Em
outras palavras, “a revogação ulterior da lei questionada realiza, em si, a função jurídica constitucional reservada a ação direta de expungir do sistema
jurídico a norma inquinada de inconstitucionalidade” (ADI 709, rel. min. Paulo
Brossard, DJ 24.06.1994). Ante o exposto, com fundamento no art. 21, IX do Regimento Interno
do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicada a presente ação direta de
inconstitucionalidade, por perda superveniente de seu objeto. Fica prejudicado o pedido de medida liminar.
Publique-se.
Arquive-se. Brasília, 02 de setembro de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.123-1 (225) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA
BRASILEIRA - PSDB ADV.(A/S) : RODOLFO MACHADO MOURA E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com
pedido de medida liminar, ajuizada pelo Partido da Social Democracia Brasileira - PMDB, objetivando a declaração de inconstitucionalidade da
Medida Provisória 437, de 29 de julho de 2008, que, dentre outras
providências, transformou a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República em Ministério da Pesca e Aqüicultura.
Em consulta ao sítio na internet da Presidência da República
constatei que a Medida Provisória 437/2008, ora impugnada, foi expressamente revogada pela Medida Provisória 439, publicada no D.O.U.
de 29 de agosto de 2008, cujo inteiro teor transcrevo:
“Art. 1o Fica a União autorizada a conceder crédito ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, no montante de
até R$ 15.000.000.000,00 (quinze bilhões de reais) em condições financeiras
e contratuais a serem definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda. § 1o Para a cobertura do crédito de que trata o caput , a União
emitirá, sob a forma de colocação direta, em favor do BNDES, títulos da
Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda.
§ 2o Os títulos serão emitidos mantida a equivalência econômica
com valor previsto no caput . § 3o Em contrapartida ao crédito concedido nos termos do caput , o
BNDES poderá utilizar, a critério do Ministério da Fazenda, créditos detidos
contra a BNDESPAR - BNDES Participações S.A. § 4o Fica assegurada ao Tesouro Nacional remuneração compatível
com seu custo de captação externo em reais, para prazo equivalente ao dos
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 21
créditos recebidos, na data da efetivação da concessão pela União do crédito ao BNDES.
Art. 2o O BNDES poderá recomprar da União, a qualquer tempo, os
créditos referidos no § 3o do art. 1o, admitindo-se a dação em pagamento de bens e direitos de sua propriedade, a critério do Ministro de Estado da
Fazenda.
Art. 3o Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4 o Fica revogada a Medida Provisória n o 437, de 29 de julho de 2008.
Brasília, 29 de agosto de 2008; 187o da Independência e 120o da
República”. [grifei]
A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que “se a norma inquinada de inconstitucionalidade em sede do controle abstrato
deixa de integrar o ordenamento jurídico, porque revogada, torna-se
insubsistente o interesse de agir, o que implica prejudicialidade, por perda do objeto” (ADI 795, rel. min. Maurício Corrêa, Pleno, DJ de 06.12.1996). No
mesmo sentido: ADI 520, rel. min. Maurício Corrêa; ADI 1952-QO, rel. min.
Moreira Alves. Em outras palavras, “a revogação ulterior da lei questionada realiza, em si, a função jurídica constitucional reservada a ação direta de
expungir do sistema jurídico a norma inquinada de inconstitucionalidade” (ADI 709, rel. min. Paulo Brossard, DJ 24.06.1994).
Ante o exposto, com fundamento no art. 21, IX do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicada a presente ação
direta de inconstitucionalidade, por perda superveniente de seu objeto. Publique-se.
Arquive-se.
Brasília, 02 de setembro de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.134-7 (226) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO - CONAMP
ADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL
Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, proposta pela Associação Nacional dos Membros do
Ministério Público - CONAMP - em face do inciso I do art. 15 da Lei
8.625/1993, in verbis: “Ao Conselho Superior do Ministério Público compete:
I - elaborar as listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, caput e
104, parágrafo único, II, da Constituição Federal”. Alega afronta ao estabelecido no art. 94 da Constituição Federal:
“Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de
advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de
dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes”.
Devido à relevância da matéria e o seu especial significado para a
ordem social e a segurança jurídica, adoto o procedimento abreviado previsto no art. 12 da Lei 9.868/99.
Solicitem-se informações. Imediatamente após, ouça-se
sucessivamente a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 3 de setembro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.497-2 (227) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REU(É)(S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª
REGIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REU(É)(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DA
JUSTIÇA DO TRABALHO DA SEGUNDA REGIÃO - AMATRA - SP
ADV.(A/S) : SERGIO LAZZARINI E OUTRO(A/S)
Vistos.
Manifeste-se a autora sobre a contestação.
Publique-se. Intimem-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.509-0 (228) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : LYCANTHIA CAROLINA RAMAGE E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR MARTINS CASARIN E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Vistos. 1. Fls. 238, 240, 242, 244, 246, 248, 250: defiro os pedidos de
desistência, sem a oitiva da parte contrária (art. 267, § 4º, do CPP, a
contrario sensu). Retifique-se a autuação.
2. Fls. 252/268: manifestem-se os autores.
Publique-se. Intimem-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
AÇÃO PENAL 409-2 (229) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO REVISOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REU(É)(S) : JOSÉ GERARDO OLIVEIRA DE ARRUDA FILHO
ADV.(A/S) : JOÃO MARCELO LIMA PEDROSA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de ação penal, ajuizada contra José Gerardo Oliveira de Arruda Filho, com o objetivo de apurar o crime descrito no inciso IV do art. 1º
do Decreto-Lei nº 201/1967 (“IV. Empregar subvenções, auxílios,
empréstimos ou recursos de qualquer natureza, em desacordo com os planos ou programas a que se destinam”).
2. Pois bem, o acusado postula a realização de diligência, nos
termos do art. 10 da Lei nº 8.038/90. Isto para que se realize perícia em 16 passagens molhadas, construídas nas comunidades do município de
Caucaia/CE. Perícia por meio da qual pretende comprovar a inocorrência do
desvio de finalidade aludido na inicial acusatória. Tudo para esclarecer, por meio de uma perícia de engenharia civil, que a construção das passagens
molhadas “atingiu a mesma finalidade da obra inicialmente projetada de
construção de açude público no município de Caucaia-CE, ou seja, o represamento de água para fins de evitar a cheia no Rio Ceará e
conseqüente armazenamento de água...” (fls. 927/928).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 22
3. Abri vista dos autos ao Ministério Público Federal. Órgão que opinou nos seguintes termos (fls. 959/961):
“(...)
2. Trata-se de ação penal em que JOSÉ GERARDO OLIVEIRA DE ARRUDA FILHO foi denunciado sob a acusação de ter empregado recursos
transferidos pelo Ministério do Meio Ambiente para finalidade diversa da
pactuada em convênio. 3. Concluída a inquirição de testemunhas, acusação e defesa foram
intimadas para requerimento de diligências, oportunidade em que o
Ministério Público Federal nada requereu e a defesa solicitou a realização de perícia nas passagens molhadas construídas no Município de Caucaia -
CE.
4. A defesa visa comprovar que, mesmo alterado o objeto do convênio, a construção de passagens molhadas atingiu a mesma finalidade
da obra inicialmente projetada, qual seja, um açude (fls. 927/953).
5. Entretanto, entende o Ministério Público Federal que a realização de perícia técnica é inútil para a instrução do feito, uma vez que, mesmo
que a obra efetivamente realizada se prestasse aos mesmos fins da
acordada em convênio - e não se presta -, o crime já estaria configurado pela irregularidade financeira.
6. O acusado foi denunciado por empregar recursos públicos
federais em desacordo com os planos e programas orçamentários a que se destinavam, hipótese que se amolda ao tipo previsto no art. 1º, IV, do
Decreto-lei nº 201/67.
7. Trata-se de crime que pressupõe uma irregularidade financeira, ou seja, se os recursos repassados não forem integralmente aplicados
conforme os planos ou programas a que se destinam, consideram-se
indevidamente aplicados. No mesmo sentido é a lição de WALDO FAZZIO JÚNIOR:
“Os incisos IV e IX, do art. 1º, tratam de lesões ao Erário e
centralizam-se em benefícios financeiros (subvenções, auxílios e empréstimos, bem como recursos outros de qualquer natureza) que têm sua
destinação subvertida:
(...) Assim, no primeiro caso, o delito se perfaz com o d esvio de
finalidade de valores públicos. Nada mais do que o emprego irregular de recursos públicos. A irregularidade consiste em não os aplicar conforme a programação orçamentária aprovada pela C âmara. Quer o
legislador dizer que o Prefeito manipula tais recursos como se fossem seus,
ignorando sua destinação adequada e previamente estabelecida.” - grifou-se.
8. No presente caso, a documentação oriunda do Ministério do
Meio Ambiente evidencia a aplicação irregular dos recursos federais confiados ao acusado por meio do convênio nº 208/97, celebrado com a
Prefeitura Municipal de Caucaia - CE, uma vez que consta do convênio
cláusula referente à dotação orçamentária que apresenta os números dos projetos e subprojetos em que os recursos estão alocados, não sendo
permitida sua utilização para outros fins.
9. O parecer técnico nº PT-D065/2001 da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente demonstra não só a utilização
indevida dos recursos, mas também a diferença entre as passagens
molhadas construídas pelo réu e o açude previsto no convênio (fls. 38/39): “Ocorre que, embora a Prefeitura tenha alegado a manutenção da
integridade assumida na celebração do convênio (fls. 247), uma vez que a
área de intervenção seria a mesma, não é pertinente o novo destino pleiteado para o recurso. Isto porquê (sic), no convênio, cláusula terceira -
da dotação orçamentária, estão citados os números dos projetos e
subprojetos em que os recursos referidos estão alocados, e ao consultar a funcional programática dos mesmos, constatou-se que os seus respectivos
títulos, construção de Barragem e Construção de Açude, respectivamente,
não permitem que os recursos sejam utilizados no tipo de obra ora proposta.” - grifou-se.
10. Pelo exposto, requer o Ministério Público Federal o indefe-
rimento da diligência indicada pela defesa, tendo em vista que sua realiza-ção iria apenas retardar um processo que já se arrasta há mais de 6 anos.”
(Sem destaques no original)
4. Presente esta moldura, tenho que o pedido é de ser indeferido. Isto porque a fase instaurada por força do art. 10 da Lei 8.038/90 tem por
objetivo permitir às partes a produção de provas complementares àquelas
produzidas no curso da instrução criminal. Tudo no mais amplo respeito à máxima da verdade real.
5. Sucede que tal oportunidade residual probatória não é de ser
usada como instrumento de dilação indevida da instrução processual. É dizer: a teleologia da norma não avança para o campo da reabertura do
espaço da produção probatória. Antes disso, circunscreve-se a oportunizar o
revide ou mesmo a confirmação de fatos e dados surgidos ao longo da marcha processual. A sinalizar, então, que a perícia requestada apenas
contribuiria para um prolongamento ainda maior da instrução criminal e, não,
propriamente, para a demonstração de alguma causa de exclusão de ilicitude, tipicidade ou culpabilidade, ou mesmo da materialidade delitiva. Pelo
que não vislumbro prejuízo para a defesa do réu, mormente porque tal
diligência nem sequer foi requestada no momento oportuno (defesa prévia). 6. Esse o quadro, indefiro o pedido e dou por encerrada a instrução
criminal. Nos termos do art. 11 da Lei 8.038/90, intimem-se as partes
(observada a ordem legal) para a apresentação das alegações finais. Publique-se.
Brasília, 18 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 2.039-6 (230) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : ROQUE CÔNSOLO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA
NUSDEO
Vistos.
Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando-as.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 02 de setembro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 2.058-1 (231) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : PEDRO PAULO NUNES TEIXEIRA BRAGA
ADV.(A/S) : DÁRIO MARTINS DE LIMA E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Vistos.
1. Declaro encerrada a instrução processual.
2. Vista sucessiva às partes para deduzirem, em 10 (dez) dias, razões escritas (art. 262 do RISTF).
Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 2.074-5 (232) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 23
REU(É)(S) : CIA CENTER HOTEL E TURISMO ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S)
Vistos. Cite-se.
Publique-se. Intime-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
Relator
AG.REG.NA MEDIDA CAUTELAR NO MANDADO DE SEGURANÇA 27.410-7
(233)
PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CORCINO GOMES DA SILVA NETO
ADV.(A/S) : MARCELO AZEVEDO PALMA AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA
UNIÃO (TC Nº 01217619990 E 01053320010)
DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão
em que o presidente desta Corte, em 09.07.2008, indeferiu a medida liminar
no presente mandado de segurança (fls. 244-248). É pacífico nesta Corte o entendimento de que não cabe agravo
regimental contra decisão que defere ou indefere o pedido de liminar em
mandado de segurança (Súmula 622). Por outro lado, o agravante não trouxe novos argumentos que
justifiquem a alteração do entendimento esposado quando do indeferimento
da liminar. Ante o exposto, não conheço do presente agravo regimental.
Publique-se.
Encaminhem-se os autos ao procurador-geral da República. Brasília, 02 de setembro de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AG.REG.NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.242-3 (234) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE OLEGÁRIO
ADV.(A/S) : ISRAEL MENDONÇA SOUZA AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE
PRESIDENTE OLEGÁRIO
AGDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO INTDO.(A/S) : JADER FERREIRA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : SÔNIA ARANTES SALES VARGAS
DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 686/688. Peço dia para
julgamento do mérito do presente conflito.
Publique-se. Brasília, 3 de setembro de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NA RECLAMAÇÃO 3.799-1
(235)
PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IRITUIA ADV.(A/S) : CLÁUDIO RONALDO BARROS BORDALO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA ÚNICA DO TRABALHO DE CAPANEMA (AÇÃO CIVIL
PÚBLICA Nº 1200/2005)
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO
INTDO.(A/S) : BENEDITO AUGUSTO BANDEIRA FERREIRA
DECISÃO AGRAVO - JUÍZO DE RETRATAÇÃO. 1. Por meio da decisão de folha 139, neguei seguimento a embargos
de declaração, consignando: RECURSO - INTERPOSIÇÃO - OPORTUNIDADE - EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO - NEGATIVA DE SEGUIMENTO. 1. O acórdão atacado mediante estes embargos de declaração foi
publicado no Diário da Justiça de 9 de maio de 2008, sexta-feira (certidão de
folha 111). Excluído tal dia da contagem, o sábado e o domingo que se
seguiram, o termo final, contado em dobro, ocorreu no dia 21 imediato, quarta-feira. Este recurso somente veio a ser protocolado em 23 seguinte
(folha 118) e, portanto, fora do prazo fixado em lei. Ressalto que na minuta
ora apresentada não se mencionou qualquer fato que pudesse implicar a projeção do termo final do lapso de tempo em comento.
Diante da extemporaneidade, nego seguimento aos declaratórios.
2. Publiquem. Daí o agravo regimental de folha 141 a 144, no qual o Município de
Irituia afirma que os embargos foram encaminhados ao Supremo, por meio
de petição eletrônica, em 15 de maio, ocorrendo a protocolação do original no dia 23 seguinte, oportunamente, portanto.
2. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos
de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia regularmente constituído (folha 8), restou protocolada no prazo assinado em
lei, contado em dobro.
O envio da petição dos declaratórios não estava certificado no processo. Apenas depois da interposição do agravo é que a Seção de
Protocolo de Petições consignou, à folha 148, em 27 de agosto de 2008, o
fato de os embargos terem sido remetidos eletronicamente em 15 de maio de 2008.
Vê-se, assim, a tempestividade do recurso, nos termos do disposto
na Lei nº 9.800/99 e do artigo 5º da Resolução/STF nº 287/2004. 3. Reconsidero a decisão de folha 139. Restabeleçam a autuação
dos embargos de declaração, vindo-me o processo para o exame cabível.
4. Publiquem. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.625-9 (236) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA SUSTE.(S) : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE ITAJUBÁ SUSDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SUSDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO
DE ITAJUBÁ INTDO.(A/S) : JORGE LUIZ FERNANDO
INTDO.(A/S) : LUIZ FELIPE DOS SANTOS FERNANDES
ADV.(A/S) : LUIZ PAULO ZUCARELI E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : AREVA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA LTDA (ANTERIORMENTE
DENOMINADA ALSTOM BRASIL LTDA) ADV.(A/S) : JANSEN FRANCISCO C. NOGUEIRA E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : AGF BRASIL SEGUROS S/A ADV.(A/S) : ANGÉLICA LUCIÁ CARLINI E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : IRB - BRASIL RESSEGUROS S/A
ADV.(A/S) : EDGARD PEREIRA VENERANDA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de conflito negativo de competência suscitado
pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Itajubá/MG em face do Juízo da Vara do Trabalho de Itajubá e do Superior Tribunal de justiça.
Pelo que se extrai dos autos, a demanda tem por base ação de
reparação de danos materiais e morais ajuizada por Jorge Luiz Fernando e Lúcia de Fátima Santos Fernandes (já falecida - fls. 646) em face de Alstom
Brasil Ltda., hoje denominada Areva T&D Energia Ltda., perante o suscitante,
que declinou da competência para o Juízo da Vara do Trabalho de Itajubá
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 24
(fls. 561-562). Este, por sua vez, suscitou conflito negativo de competência ao Superior Tribunal de Justiça (fls. 616), o qual declarou competente o
Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Itajubá/MG (fls. 628-629).
Inconformado com o acórdão do STJ, o suscitante lançou mão do presente conflito negativo de competência, no qual alega, em síntese, que a
decisão atacada não está de acordo com a atual jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal (fls. 640-643). Relatei.
Decido.
Não há como prosperar o pleito sob enfoque. Com efeito, não se cuida de conflito de competência entre o
suscitante e o STJ, mas sim entre o Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da
Comarca de Itajubá/MG e o Juízo da Vara do Trabalho de Itajubá, o qual, como dito, já foi dirimido pelo Superior Tribunal de Justiça (CC 63.298, rel.
min. Nancy Andrighi, DJ de 04.08.2006).
Na verdade, o que o suscitante pretende é rediscutir conflito negativo de competência já decidido pelo tribunal competente, nos termos
do art. 105, I, d, da Constituição.
Daí por que a hipótese sob exame não se amolda ao disposto no art. 102, I, o, da Constituição.
Nesse sentido, cito o seguinte precedente:
“Pretende o Juízo da 3ª Vara Cível de Itajubá-MG, sob o argumento de ter havido ofensa ao entendimento da Corte, que o Supremo Tribunal
Federal reexamine a matéria julgada pelo Superior Tribunal de Justiça no
CC nº 48.733. Conforme previsto no art. 102, inc. I, letra ‘o’, da Constituição
Federal, compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal decidir ‘os
conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais’.
No caso, contudo, o conflito negativo de competência se deu entre
juízos de primeiro grau da Justiça Comum e da Justiça Trabalhista, e não entre o Juízo Cível da 3ª Vara de Itajubá-MG e o Superior Tribunal de
Justiça. A questão foi analisada e dirimida pelo STJ, em estrita observância
ao art. 105. inc. I, letra ‘d’, da Constituição Federal, por meio de decisão transitada em julgado no dia 16.05.2005 (fls. 138).
Ao juízo suscitante cumpria, portanto, dar regular seguimento ao
processo, uma vez definida sua competência para tanto pelo Superior Tribunal de Justiça. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal, em conflito de
competência, reexaminar outro conflito já decidido pelo tribunal dotado
dessa medida de jurisdição.” (CC 7.307, rel min. Cezar Peluso, DJ de 19.06.2007.)
Na mesma linha, cito, ainda, o CC 7.138 (rel. min. Ellen Gracie, DJ
de 29.04.2003.) e o CC 7.129 (rel. min. Sydney Sanches, DJ de 19.02.2002.).
Do exposto, nego seguimento ao pedido , com apoio no art. 21, §
1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Remetam-se os autos ao suscitante.
Publique-se e intimem-se.
Brasília, 1º de setembro de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NA EXTRADIÇÃO 906-1 (237) PROCED. : REPÚBLICA DA CORÉIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : CHONG JIN JEON
ADV.(A/S) : DANIEL LEON BIALSKI E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : REPÚBLICA DA CORÉIA ADV.(A/S) : RENATO BORGES REZENDE
Petições/STF nº 113.439/2008 e 113.809/2008 DECISÃO
EMBARGOS DECLARATÓRIOS - JULGAMENTO - PEDIDO DE SUSPENSÃO - RELEVÂNCIA NÃO DEMONSTRADA - INDEFERIME NTO.
1. Eis as informações prestadas pela Assessoria:
O advogado do extraditando noticia haver formalizado habeas
corpus contra a decisão mediante a qual o Ministro de Estado da Justiça
indeferiu o pedido de concessão de refúgio. Afirma que o procedimento estaria eivado de vícios que acarretariam a nulidade do ato administrativo.
Teria havido cerceamento do direito de defesa e afronta ao devido processo
legal. Assevera que o advento de decisão concessiva de habeas traria como conseqüência a suspensão do processo extradicional, nos termos do artigo
34 da Lei nº 9.474/97. Requer sejam os embargos de declaração levados a
julgamento após decisão relativa a liminar pleiteada na impetração submetida ao crivo do Superior Tribunal de Justiça.
Esclarece, também, haver peticionado à Embaixada da Coréia, à
Suprema Corte coreana e ao Ministério das Relações Exteriores da Coréia (documento 3), visando a obter resposta afirmativa no sentido de que,
conforme determinação do Supremo, seria respeitada a redução da pena
fixada, descontando-se os dias em que o extraditando esteve preso no Brasil. Por não ter havido resposta, presume o advogado que a limitação contida no
acórdão desta Corte não seria observada. Reafirma, por fim, a necessidade
de prorrogação da entrega do extraditando à República da Coréia, por estar respondendo a ação penal no Brasil. Aponta ser este o entendimento
adotado pelo Supremo no julgamento do Habeas Corpus nº 82.261, de que
foi relator o ministro Nelson Jobim. Registro que os embargos declaratórios estão em mesa, para
julgamento.
2. O processo é orgânico e dinâmico, somente cabendo a paralisação quando agasalhada pela ordem jurídica. A circunstância de haver
em curso habeas corpus voltado a infirmar o que decidido em procedimento
a encerrar pedido de refúgio não leva a sobrestar-se o processo de extradição. O poder de cautela é ínsito ao Judiciário. Deveria vir à balha, na
impetração, ato afastando a eficácia do indeferimento do refúgio.
Também não vinga o que pleiteado a partir da necessidade de o Governo requerente, a República da Coréia, assumir o compromisso relativo
à detração. Este será formalizado quando da entrega do extraditando.
Prevalece, de qualquer modo, a presunção do que normalmente ocorre, e não o extravagante. Em face do princípio da reciprocidade internacional, há
de se imaginar que a República da Coréia observará as balizas do acórdão
referente à extradição. Idêntica sorte tem o pedido alusivo ao fato de o extraditando estar a
responder processo no Brasil. Nessa hipótese, cumpre ao Presidente da
República a definição da entrega imediata, ou não, do extraditando. 3. Indefiro o pleito formulado.
4. Lancem o teor desta decisão no relatório atinente aos embargos a
serem apreciados. 5. Publiquem.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
EXTENSÃO NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 95.886-9
(238)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO REQTE.(S) : ALCIONE MARIA MELLO DE OLIVEIRA
ATHAYDE
REQTE.(S) : MARIO DONATO D'ANGELO REQTE.(S) : PEDRO PAULO PELLEGRINO RODRIGUES
REQTE.(S) : ISMAR ALBERTO PEREIRA BAHIA
REQTE.(S) : MARCO ANTONIO LUCIDI REQTE.(S) : CLARO LUIZ DANTAS DA SILVA
REQTE.(S) : GILSON CANTARINO O'DWYER
REQTE.(S) : LUIZ HENRIQUE DIAS DO CARMO MINISTÉRIO REQTE.(S) : REINALDO BARBOSA DE AZEVEDO
REQTE.(S) : MARCELO MAIA GONÇALVES CARVALHO
ADV.(A/S) : MAURO COELHO TSE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCIO LUIZ DONICCI E OUTRO
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DA SILVA LEITE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RICARDO XAVIER DE A. FEIO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO
ADV.(A/S) : MARCIA DINIZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLOVIS SAHIONE E OUTRO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 25
ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO OLIVEIRA FREITAS ADV.(A/S) : JOÃO JEFERSON MANHÃES DA SILVA
REQDO.(A/S) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 111796 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de pedidos de extensão em “habeas corpus”
formulados por Marco Antonio Lucidi (fls. 132/133), Claro Luiz Dantas da Silva (fls. 127/128, mediante “fax”) e Gilson Cantarino O’Dwyer (fls.
135/139, mediante “fax”), que foram denunciados , juntamente com outros réus e com o paciente do presente “writ”, por delitos relacionados ao “desvio de recursos públicos do Fundo Estadual de Saúde” (fls. 21).
Cabe examinar , preliminarmente, a admissibilidade do pedido de
extensão em sede de “habeas corpus”. Como se sabe , a eficácia extensiva das decisões benéficas tem
fundamento normativo no art. 580 do CPP, que permite a extensão de tais
decisões, quando proferidas em sede recursal, se fundadas “em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal (...)”.
A jurisprudência dos Tribunais e o magistério da doutrina, no
entanto, têm admitido , excepcionalmente, a aplicação do efeito extensivo previsto na norma legal referida (que se filia , historicamente, ao art. 469 do
Código de Processo Penal do Estado do Rio Grande do Norte, editado sob a égide da Constituição de 1891), mesmo nas hipóteses em que a decisão benéfica tenha sido proferida em sede não -recursal, como , por exemplo,
em ação de revisão criminal (DAMÁSIO E. DE JESUS, “Código de Processo Penal Anotado ”, p. 359, 7ª ed., 1989, Saraiva) ou , como na espécie, em ação de “habeas corpus ” (RTJ 101/127 - RTJ 114/119 - HC 78.021/RJ - HC 80.454/RJ - HC 93.790/RJ, v.g.).
A norma inscrita no art. 580 do Código de Processo Penal - que conferiu , em caráter excepcional, efeito extensivo às decisões benéficas
proferidas em sede recursal penal - tem um claro objetivo : dar efetividade , no plano jurídico, à garantia de eqüidade .
Esse é o sentido em que se orienta o magistério de autorizados
doutrinadores (DAMÁSIO E. DE JESUS, “Código de Processo Penal Anotado ”, p. 359, 7ª ed., 1989, Saraiva; JOSÉ FREDERICO MARQUES, “Elementos de Direito Processual Penal ”, vol. IV/211, item n. 1.055,
Forense; BENTO DE FARIA, “Código de Processo Penal ”, vol. III/307,
1960, Record Editora; EDUARDO ESPÍNOLA FILHO, “Código de Processo Penal Brasileiro Anotado ”, vol. VI/71-73, 6ª ed., 1965, Borsoi;
MAGALHÃES NORONHA, “Curso de Direito Processual Penal ”, p. 343,
item n. 191, 19ª ed., 1989, Saraiva e ARY AZEVEDO FRANCO, “Código de Processo Penal ”, vol. 2/276, 6ª ed., 1956, Forense, dentre outros autores
eminentes).
Conheço , pois, destes pedidos de extensão. Passo , em conseqüência, a apreciá-los .
Entendo possível o acolhimento dos pedidos de extensão em
causa, eis que a situação descrita em referidos pleitos - protocolados , nesta Suprema Corte, em 29/08/2008, sob nº 120.303/2008, nº
120.072/2008 e 120.341/2008 - é essencialmente idêntica à exposta nos
autos do HC 95.886-MC/RJ, de que sou Relator. Com efeito , os ora requerentes estão na mesma situação em que
se acha o paciente, beneficiado pela concessão de medida cautelar que lhe deferi nos autos deste processo de “habeas corpus”.
É que os ora requerentes e o paciente em referência (Itamar
Guerreiro) tiveram sua prisão preventiva decretada na mesma decisão (fls.
21/26), que se apoiou em idênticos fundamentos, por mim considerados inconsistentes em face da jurisprudência constitucional prevalecente
nesta Suprema Corte.
Constato , desse modo, que há, entre os ora requerentes e o paciente, Itamar Guerreiro, identidade de situação, o que viabiliza o deferimento dos pedidos de extensão ora em exame, considerada , para
esse efeito, a própria jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em questão.
Assinalo , para efeito de registro, que estendi , a vários co-réus (fls.
105/107), os efeitos do provimento liminar anteriormente deferido ao paciente.
Sendo assim, defiro os pedidos em questão, para , na linha da
decisão que proferi nos autos do HC 95.886-MC/RJ, de que sou Relator,
suspender , cautelarmente, em relação a Marco Antonio Lucidi, Claro Luiz Dantas da Silva e Gilson Cantarino O’Dwyer, ora requerentes, a eficácia da
decisão que lhes decretou a prisão preventiva nos autos do Processo nº
2008.001.079373-7 (21ª Vara Criminal da comarca do Rio de Janeiro/RJ), expedindo-se , imediatamente, em favor desses mesmos requerentes, se
por al não estiverem presos, os pertinentes alvarás de soltura.
Comunique-se , com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão e, também, daquela que se acha a fls. 68/74 , ao E. Superior
Tribunal de Justiça (HC 111.796/RJ), ao E. Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro (HC 2008.059.04916) e à ilustre magistrada da 21ª Vara Criminal da comarca do Rio de Janeiro/RJ (Processo nº 2008.001.079373-
7).
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
HABEAS CORPUS 92.297-0 (239) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : HÉLIO BUENO
IMPTE.(S) : HÉLIO BUENO ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE PAULA
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DE MONTE SIÃO
Trata-se de habeas corpus, assim autuado em razão da conversão
do recurso extraordinário criminal interposto por HÉLIO BUENO contra decisão de Turma Recursal dos Juizados Cíveis e Criminais da Comarca de
Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, proferida no HC 881.592/06.
Eis o quadro fático: Hélio Bueno ingressou com habeas corpus preventivo perante a Turma Recursal de Pouso Alegre/MG porque,
executado junto com outro co-devedor solidário em razão de dívida de fiança
locatícia, temia a decretação de sua prisão civil por depositário infiel (fl. 2). Esclarece o impetrante, na inicial, que, para a garantia do débito
exeqüendo, foi penhorada uma motocicleta, posteriormente substituída por
um doze avos de um prédio residencial e, mais tarde, a pedido do exeqüente, novamente substituída por um automóvel VW Gol. A dívida garantida é de R$
4.577,91 (quatro mil, quinhentos e setenta e sete reais e noventa e um
centavos), oriunda de aluguéis, IPTU e contas de água e luz atrasados (fls. 10-12). Os bens objeto da penhora são aqueles enumerados no auto de
partilha do genitor do paciente (fls. 45-52).
Informa que a última substituição da penhora, no entanto, não se realizou, uma vez que o automóvel em questão encontrava-se alienado
fiduciariamente (fl. 3) e que já realizou parte do pagamento da dívida (fls. 44
e 71). Sustenta, em síntese, não ser cabível a prisão civil por dívida
solidária de encargo que jamais assumiu e cita o teor da Súmula 304 do
Superior Tribunal de Justiça - “é ilegal a decretação da prisão civil daquele que não assume expressamente o encargo de depositário judicial” - (fl. 5).
Consta dos autos, ainda, declaração firmada pelos executados de
que não dispõem de numerário suficiente para arcarem com as despesas do processo sem prejuízo do sustento próprio (fls. 31 e 32), bem como o acordo
judicial homologado pelo juízo que julgou extinta a ação, nos termos do art.
269 do Código de Processo Penal (fl. 41). A prisão civil do paciente, decretada em 27/4/2006 (fls. 89-90), foi
sustada por medida liminar concedida pela Turma Recursal de Pouso Alegre
em 8/5/2006 e revogada quando do julgamento do mérito do habeas corpus (fls. 137-138 e 143-145).
Em 2/8/2007, neguei seguimento ao RE, o converti em habeas
corpus e deferi medida liminar de ofício para sustar os efeitos do decreto de prisão civil expedida pelo Juizado Especial de Monte Sião, até o julgamento
final deste writ.
As informações foram prestadas em 23/8/2007 (fls. 178-223). O Ministério Público Federal, em perecer da lavra do Subprocurador-
Geral da República, Edson Oliveira de Almeida, opinou pela confirmação da
medida liminar (fls. 225-226).
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É o relatório. Decido. Bem examinados os autos, creio que o habeas corpus é de ser
encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mantidos os efeitos
da medida liminar até ulterior pronunciamento daquela Corte local. Isso porque, nos termos do decidido pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal no HC 86.834/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, “a competência
para o julgamento de habeas corpus é definida pelos envolvidos - paciente e impetrante”. Eis o inteiro teor da ementa do citado julgado:
“COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - DEFINIÇÃO. A
competência para o julgamento do habeas corpus é definida pelos envolvidos - paciente e impetrante.
COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - ATO DE TURMA
RECURSAL. Estando os integrantes das turmas recursais dos juizados especiais submetidos, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, à
jurisdição do tribunal de justiça ou do tribunal regional federal, incumbe a
cada qual, conforme o caso, julgar os habeas impetrados contra ato que tenham praticado.
COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - LIMINAR. Uma vez ocorrida
a declinação da competência, cumpre preservar o quadro decisório decorrente do deferimento de medida acauteladora, ficando a manutenção,
ou não, a critério do órgão competente”.
No mesmo sentido, o HC 86.009-QO/DF, Rel. Min. Carlos Britto, que bem assentou tratar-se de competência absoluta e, assim,
improrrogável, a competência dos Tribunais locais para julgar habeas
corpus que tenham por autoridade coatora Turma Recursal de Juizados Especiais. Eis o teor da ementa:
“QUESTÃO DE ORDEM. HABEAS CORPUS CONTRA ATO DE
TURMA RECURSAL DE JUIZADO ESPECIAL. INCOMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALTERAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
REMESSA DOS AUTOS. JULGAMENTO JÁ INICIADO. INSUBSISTÊNCIA
DOS VOTOS PROFERIDOS. Tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal, modificando sua
jurisprudência, assentou a competência dos Tribunais de Justiça estaduais
para julgar habeas corpus contra ato de Turmas Recursais dos Juizados Especiais, impõe-se a imediata remessa dos autos à respectiva Corte local
para reinício do julgamento da causa, ficando sem efeito os votos já
proferidos. Mesmo tratando-se de alteração de competência por efeito de
mutação constitucional (nova interpretação à Constituição Federal), e não
propriamente de alteração no texto da Lei Fundamental, o fato é que se tem, na espécie, hipótese de competência absoluta (em razão do grau de
jurisdição), que não se prorroga.
Questão de ordem que se resolve pela remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, para reinício do
julgamento do feito”.
Isso posto, determino a remessa dos presentes autos ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, mantidos os efeitos da liminar
implementada até o efetivo julgamento da ação por aquela Corte local.
Publique-se. Brasília, 2 de setembro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
HABEAS CORPUS 95.536-3 (240) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : CÍCERO AUGUSTO CHRISOSTOMO MACHADO
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Cícero Augusto Chrisostomo Machado de acórdão
do Superior Tribunal de Justiça (recurso especial 989.863, rel. min. Felix
Fischer), cuja ementa segue transcrita: “ EXECUÇÃO PENAL. RECURSO ESPECIAL. FALTA GRAVE.
PERDA DOS DIAS REMIDOS. PRESCINDIBILIDADE DE AUDIÊNCIA EM
JUÍZO. PRÉVIO INTERROGATÓRIO DO CONDENADO EM
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. DEVIDO PROCESSO LEGAL. OCORRÊNCIA.
I - É prescindível o interrogatório, em juízo, do condenado que
cometeu falta grave durante a execução da pena, para fins de perda dos dias remidos, sendo suficiente a oitiva em procedimento administrativo (v.g. : RHC
15636/RJ, 6ª Turma , Rel. Min. Hamilton Carvalhido , DJ de 02/08/2004).
II - In casu , com o prévio interrogatório do condenado no procedimento que visava à apuração do cometimento de falta grave, foram
plenamente atendidos os princípios constitucionais do devido processo legal,
do contraditório e da ampla defesa. Recurso provido.”
O paciente cumpre pena em estabelecimento prisional e foi
submetido a procedimento administrativo disciplinar para a apuração de falta grave. O juízo da execução penal homologou o procedimento e decretou a
perda dos dias remidos (fls. 71).
Ao julgar agravo em execução de pena interposto pela defesa, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul reformou a decisão de
primeiro grau (fls. 96-101).
Desse acórdão, sobreveio recurso especial interposto pelo Ministério Público ao Superior Tribunal de Justiça, que restabeleceu a decisão do juízo
da execução (fls. 135-140).
Daí a impetração do presente habeas corpus, no qual se pede a “nulidade do procedimento administrativo que visava apurar a falta grave
cometida pelo apenado” ou “da decisão judicial que decretou a perda dos
dias” remidos, com a determinação de que o paciente seja ouvido em juízo. Para tanto, alegaram-se, em síntese, dois motivos: (1) o condenado não teria
sido defendido por advogado no procedimento administrativo disciplinar; (2) o
paciente não foi ouvido em juízo. É o relatório.
Decido.
Não estão presentes os requisitos autorizadores da medida pretendida.
Com efeito, em relação ao primeiro argumento, o impetrante sequer
tem certeza do que está a alegar, tanto que usa a expressão “ao que tudo indica” para sustentar que a defesa do apenado, no procedimento
administrativo disciplinar, teria sido realizada por servidora da própria
penitenciária, e não por advogado (fls. 7). Ademais, nada impede que a defesa tenha sido feita por pessoa que seja advogada e também servidora
estadual.
Quanto ao segundo argumento, ainda que se admita a presença, à primeira vista, da “fumaça do bom direito”, o mesmo não se pode dizer no
que toca ao “perigo na demora”.
Isso porque, mesmo que se aceite a tese de que o paciente deveria ser ouvido em juízo, não bastando a sua oitiva no procedimento
administrativo disciplinar, o que acarretaria a recuperação dos dias remidos
por ele, ainda assim, nenhuma urgência há no pleito sob enfoque, dado que o condenado não gozará do instituto da remição imediatamente, mas apenas
futuramente, por ocasião do término do cumprimento da pena, não se tendo
notícia de que tal esteja para ocorrer em breve. Do exposto, indefiro o pedido de liminar .
Solicitem-se informações ao Juízo de Direito da Vara de Execuções
Penais de Porto Alegre/RS. Recebidas as informações, dê-se vista à Procuradoria-Geral da
República.
Publique-se e intime-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECONS. EM HABEAS CORPUS 95.741-2 (241) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : EVALDO NUNES DE SENA OU EVALDO NUNES
SENA IMPTE.(S) : EVALDO NUNES DE SENA
ADV.(A/S) : NILSON GIBSON
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 27
DECISÃO
Vistos.
O impetrante, através de petição subscrita pelo advogado Nilson Gibson, apresenta pedido de reconsideração da decisão que indeferiu o
pedido de liminar formulado no writ (Petição/STF nº 121.260/08). Contudo,
não traz qualquer elemento novo que modifique o entendimento exposto na decisão questionada, limitando-se a reiterar as alegações da petição inicial.
Indefiro o pedido de reconsideração pelos motivos já expostos na
decisão de fls. 44 a 46, ressaltando que os autos já estão instruídos com as informações, sendo recomendável que se aguarde o parecer do Ministério
Público Federal, para posterior julgamento do mérito da impetração.
Intime-se. Brasília, 3 de setembro e 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 95.806-1 (242) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : ROBSON SOARES SOUZA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº
2008.01.034544-2 DO SUPERIOR TRIBUNAL
MILITAR
DECISÃO
Vistos. Habeas corpus , com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria
Pública da União em favor de Robson Soares de Souza, buscando o
deferimento de liberdade provisória ao paciente ou a concessão de menagem (fl. 14).
Aponta como autoridade coatora o Ministro Francisco José da Silva Fernandes , do Superior Tribunal Militar, que indeferiu o pedido de liminar no HC nº 2008.01.034544-2/RS, impetrado àquele Tribunal
castrense com o mesmo objetivo ora pretendido.
Sustenta a impetrante, inicialmente, estar o paciente sofrendo flagrante constrangimento ilegal a ensejar o excepcional abrandamento da
Súmula nº 691 desta Suprema Corte.
Para tanto, assevera que “... o artigo 452 do CPPM que estabelece a imediata prisão para os acusados de crime de deserção pelo prazo
máximo de 60 dias fere frontalmente a Constituição Federal” (fl. 8). Afirma
que a prisão cautelar não pode ser automática, mas devidamente fundamentada (art. 93, inc. IX, da CF) em elementos concretos, nos termos
do art. 312 do Código de Processo Penal.
Decido. Tem-se, nos autos, que o paciente foi preso, em 17/7/08, por ter se
ausentado da Unidade Militar onde presta serviço, o que culminou na sua
denúncia pelo crime de deserção, previsto no art. 187 do Código de Penal Militar.
A defesa requereu liberdade provisória ou, alternativamente,
concessão de menagem domiciliar, sendo o pleito indeferido pelo Conselho Permanente da 2ª Auditoria da 3ª Circunscrição Judiciária Militar (fl. 36), o
que motivou a impetração de habeas corpus ao Superior Tribunal Militar, lá
sendo a liminar indeferida pelos seguintes fundamentos: “Trata-se de habeas corpus impetrado em favor do Sd Ex
ROBSON SOARES SOUZA respondendo a processo perante a 2ª Auditoria
da 3ª CJM, como incurso no art. 187 do CPM. Requer o Impetrante, liminarmente, a concessão de liberdade
provisória ou, alternativamente, o benefício da menagem em favor do
paciente. Ao primeiro exame, pelos documentos que instruem a inicial, não
vislumbro a ocorrência de um dos pressupostos autorizadores da medida
cautelar, qual seja, o fumus boni juris , em face dos Arts 452 e 453 do CPPM e Art. 5º, LXI, da Constituição Federal que não amparam a proteção
do Impetrante.
Diante do exposto, indefiro a liminar requerida” (fl. 46).
Preliminarmente, registro que a jurisprudência desta Corte é no sentido da inadmissibilidade da impetração de habeas corpus , nas causas
de sua competência originária, contra decisão denegatória de liminar em
ação de mesma natureza impetrada a Tribunal Superior, antes do julgamento definitivo do writ (HC nº 76.347-QO/MS, Primeira Turma, Relator o Ministro
Moreira Alves , DJ de 8/5/98; HC nº 79.238/RS, Primeira Turma, Relator o
Ministro Moreira Alves , DJ de 6/8/99; HC nº 79.776/RS, Primeira Turma, Relator o Ministro Moreira Alves , DJ de 3/3/00; HC nº 79.775/AP, Segunda
Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa , DJ de 17/3/00; HC nº 79.748/RJ,
Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 23/6/00; entre outros). Esse entendimento está representado no enunciado da Súmula nº
691/STF (“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”).
E, de fato, o rigor na aplicação da Súmula nº 691/STF tem sido
abrandado por julgados desta Suprema Corte em hipóteses excepcionais em que: a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar
para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão
concessiva de medida liminar pelo Tribunal Superior apontado como coator importe a caracterização ou a manutenção de situação que seja
manifestamente contrária à jurisprudência do STF (HC nº 84.014/MG,
Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 25/6/04; HC nº 85.185/SP, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 1º/9/06; e
HC nº 88.229/SE, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski ,
DJ de 23/2/07; e as seguintes decisões monocráticas: HC nº 85.826-MC/SP, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 3/5/05; e HC nº 86.213-MC/ES,
Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 1º/8/05).
Na hipótese vertente, verifica-se, porém, não haver flagrante ilegalidade capaz de afastar, pelo menos neste primeiro exame, a incidência
do enunciado da Súmula nº 691 desta Corte.
Não há como ter-se por desprovida de fundamentação ou teratológica a decisão que entende não haver elementos suficientes,
demonstrados de plano, para o deferimento da liminar, principalmente porque
fundada em precedentes daquela Corte Militar. Pode e deve o magistrado, ao apreciar o pedido inicial, pautar-se no poder geral de cautela para buscar
outros elementos formadores das razões de decidir além daqueles trazidos
pela impetração, sem que tanto caracterize constrangimento ilegal, abuso de poder ou teratologia.
Vale ressaltar, ainda, que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, justificada apenas quando a decisão impugnada estiver eivada de ilegalidade flagrante,
demonstrada de plano. Com muito maior rigor deve ser tratada a questão,
portanto, quando a pretensão formulada for contrária à súmula desta Suprema Corte (Súmula nº 691/STF).
Com essas considerações, não tendo, por ora, como configurado
constrangimento ilegal passível de ser afastado mediante o deferimento da liminar ora pretendida, indefiro-a.
Solicitem-se informações.
Intime-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 95.910-5 (243) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO PACTE.(S) : CRISTIANE INÁCIO DOS SANTOS VIDAL
IMPTE.(S) : CRISTIANE INÁCIO DOS SANTOS VIDAL COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO Vistos.
Habeas corpus , com pedido de liminar, impetrado por Cristiane
Inácio dos Santos Vidal, em benefício próprio, buscando, em suma, a aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº
11.343/06, a progressão de regime prisional com observância do art. 112 da
LEP e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 28
Aponta como autoridade coatora a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que concedeu a ordem no HC nº 96.242/SP, Relator o
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho , impetrado com o mesmo objetivo ora
pretendido. Decido.
Consta nos autos ter sido a paciente/impetrante condenada a 3
anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 58 dias-multa, pela prática do crime previsto no art. 12, caput da Lei nº
6.368/76 (tráfico de drogas), c/c art. 40, inc. III, da Lei nº 11.343/06 (infração
praticada nas dependências de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares e etc.).
Contra a sentença condenatória, a defesa impetrou habeas corpus
ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo postulando a reforma da sentença, em especial, para que fosse fixado regime prisional mais brando,
e fosse afastada a causa especial de aumento de pena prevista no art. 40,
inc. III, da Lei nº 11.343/06 e, ainda, a redução prevista no art. 33, § 4º, do mesmo diploma legal. A ordem, contudo, não foi conhecida.
Buscando os mesmos benefícios, foi impetrado o Habeas Corpus
nº 96.242/SP ao Superior Tribunal de Justiça, que, em 20/5/08, concedeu a ordem, nos termos da ementa seguinte:
“HABEAS CORPUS . PACIENTE CONDENADA POR TRÁFICO DE
DROGAS. PENA CONCRETIZADA EM 3 ANOS E 6 MESES DE RECLUSÃO, EM REGIME INICIAL FECHADO. CRIME DE TRÁFICO
COMETIDO NA VIGÊNCIA DA LEI 6.368⁄76. REDUÇÃO DE 1⁄6 ATÉ 2⁄3 DA
PENA. RETROATIVIDADE DO § 4o. DO ART. 33 DA LEI 11.343⁄06 (NOVA LEI DE DROGAS). INADMISSIBILIDADE. COMBINAÇÃO DE LEIS.
APLICAÇÃO DE UMA OU OUTRA LEGISLAÇÃO, EM SUA
INTEGRALIDADE, CONFORME FOR MELHOR PARA A ACUSADA OU SENTENCIADA. VEDAÇÃO À SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITO, POR SE TRATAR DE
CRIME DE TRÁFICO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. CRIME HEDIONDO COMETIDO ANTES DA LEI 11.464⁄07. PROGRESSÃO DE REGIME.
EXIGÊNCIA DE CUMPRIMENTO DE 2⁄5 DA PENA PELO TRIBUNAL DE
ORIGEM. ULTRATIVIDADE DA LEX MITIOR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PRECEDENTES DO STJ. RESSALVA DO PONTO DE VISTA DO
RELATOR. ORDEM CONCEDIDA.
1.A redução da pena de 1⁄6 até 2⁄3, prevista no art. 33, § 4o. da Lei 11.343⁄06, objetivou suavizar a situação do acusado primário, de bons
antecedentes, que não se dedica a atividades criminosas nem integra
organização criminosa, proibida, de qualquer forma, a conversão em restritiva de direito.
2.Embora o referido parágrafo tenha a natureza de direito material,
porquanto cuida de regra de aplicação da pena, tema regulado no Código Penal Brasileiro, mostra-se indevida e inadequada a sua aplicação
retroativa à aquelas situações consumadas ainda na vigência da Lei
6.368⁄76, pois o Magistrado que assim procede está, em verdade, cindindo leis para criar uma terceira norma - uma lei de drogas que prevê pena
mínima para o crime de tráfico de 3 anos, passível de redução de 1⁄6 até
2⁄3, para agentes primários e de bons antecedentes, possibilitando, em tese, a fixação da sanção em apenas 1 ano de reclusão; contudo, essa
norma jamais existiu no ordenamento jurídico brasileiro, não podendo ser
instituída por via de interpretação. 3.Na hipótese, o § 4o. faz referência expressa ao caput do art. 33
da nova Lei de Drogas, sendo parte integrante deste, que aumentou a pena
mínima para o crime de tráfico de 3 para 5 anos. Sua razão de ser está nesse aumento, para afastar qualquer possível ofensa ao princípio da
proporcionalidade, permitindo ao Magistrado que, diante da situação
concreta, mitigue a sanção penal do traficante ocasional ou do réu primário, de bons antecedentes e não integrante de organização criminosa; assim,
não há como interpretá-lo isoladamente do contexto da novel legislação.
4.A solução que atende ao princípio da retroatividade da lei mais benéfica (art. 2o. do CPB e 5o., XL da CF⁄88), sem todavia, quebrar a
unidade lógica do sistema jurídico, vedando que o intérprete da Lei possa
extrair apenas os conteúdos das normas que julgue conveniente, é aquela que permite a aplicação, em sua integralidade, de uma ou de outra Lei,
competindo ao Magistrado singular, ao Juiz da VEC ou ao Tribunal Estadual
decidir, diante do caso concreto, aquilo que for melhor à acusada ou sentenciada.
5.A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos, para condenado por crime de tráfico ilícito de drogas, não atende ao disposto no art. 44, III do CPB, sendo insuficiente e inadequada
qualitativamente à prevenção do delito, à reprovação da conduta ou à
ressocialização do agente. 6.Entretanto, as Cortes Superiores do País (STF e STJ) já
assentaram, em inúmeros julgados, a possibilidade dessa substituição, para
delitos cometidos sob a égide da Lei 6.368⁄76, em vista da declaração de inconstitucionalidade do § 1o. do art. 2o. da Lei 8.072⁄90, para penas que não
ultrapassem 4 anos.
7.Esta Corte já pacificou a orientação de que o lapso temporal exigido para a progressão de regime dos condenados por crimes hediondos,
antes da vigência da Lei 11.464⁄07, é o previsto no art. 112 da LEP (1⁄6).
Precedentes. 8.Revela-se inaceitável, do ponto de vista jurídico, que os
condenados por crimes hediondos ou equiparados possam progredir de
regime carcerário nas mesmas condições de tempo exigidas para os condenados por crimes comuns, pois isso significa mitigar a nota de
hediondez do delito, tornando iguais, para esse efeito, situações de todo
dessemelhantes. 9.Ordem concedida, em consonância com o parecer ministerial, para
que o Juiz da VEC analise a possibilidade de redução da pena com fulcro no
art. 33, § 4o. da Lei 11.343⁄06, aplicando, se for o caso, em sua integralidade, a legislação que melhor favorecer a paciente, bem como para reconhecer a
possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de
direitos, após verificar o preenchimento dos requisitos exigidos, notadamente, a satisfação das condições subjetivas para a fruição do
benefício (art. 44, III do CPB ) e, ainda, para que o Juiz da Vara de
Execuções Penais aprecie o requerimento de progressão de regime do paciente, decidindo-o como entender de direito, atentando para a satisfação
dos requisitos objetivos e subjetivos, na forma como disciplinados pelo art.
112 da LEP” (fls. 11/11-verso). O deferimento de liminar em habeas corpus , como se sabe,
constitui medida excepcional por sua própria natureza, justificada apenas
quando a decisão impugnada estiver eivada de ilegalidade flagrante, demonstrada de plano, ou quando a situação apresentada nos autos
representar flagrante constrangimento ilegal.
Aliás, pelo que se verifica na decisão ora questionada, a ordem foi concedida à paciente “... para que o Juiz da VEC analise a possibilidade de
redução da pena com fulcro no art. 33, § 4o. da Lei 11.343⁄06, aplicando, se
for o caso, em sua integralidade, a legislação que melhor favorecer a paciente, bem como para reconhecer a possibilidade de substituição da pena
privativa de liberdade por restritivas de direitos, após verificar o
preenchimento dos requisitos exigidos, notadamente, a satisfação das condições subjetivas para a fruição do benefício (art. 44, III do CPB ) e,
ainda, para que o Juiz da Vara de Execuções Penais aprecie o requerimento
de progressão de regime do paciente, decidindo-o como entender de direito, atentando para a satisfação dos requisitos objetivos e subjetivos, na forma
como disciplinados pelo art. 112 da LEP”.
Com efeito, a partir do juízo de cognição sumária próprio desta fase processual, não é possível afirmar que a decisão do Superior Tribunal de
Justiça, concessiva de habeas corpus , esteja causando constrangimento
ilegal à paciente a justificar o deferimento da medida liminar nos termos em que requeridos na inicial.
Ante o exposto, indefiro a medida liminar.
Por estarem os autos devidamente instruídos com cópia do inteiro teor do acórdão proferido pela autoridade apontada como coatora, dispenso
as informações.
Oficie-se, contudo, ao Juízo da Vara de Execuções Criminais de Santana/SP, que, ao que parece, é o responsável pela execução da pena
(inf. de fl. 24), para que informe sobre a atual situação prisional da paciente.
Intime-se. Brasília, 2 de setembro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 29
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 95.969-5 (244) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : FÁBIO RIZZO DE TOLEDO
IMPTE.(S) : WILLEY LOPES SUCASAS E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,
impetrado por Willey Lopes Sucasas e outros em favor de Fábio Rizzo de Toledo, contra ato do Superior Tribunal de Justiça.
Narra a inicial que o paciente foi denunciado pela suposta prática
dos delitos tipificados nos arts. 288, caput, 312, § 1º, 316 e 328, parágrafo único, todos do Código Penal.
Afirmam os impetrantes que, por ser o paciente Delegado de
Polícia, o Juiz de Direito determinou a intimação desse para que apresentasse defesa preliminar. Ocorre que o Ministério Público estadual
pediu reconsideração dessa decisão, tendo por base a Súmula 330 do STJ,
no que foi atendido. Tal ato motivou a impetração de habeas corpus perante o Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo, o qual denegou a ordem. Seguiu-se
nova impetração agora para o Superior Tribunal de Justiça, que também denegou o pedido de hebeas corpus, em acórdão assim ementado:
“HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIMES
FUNCIONAIS. AÇÃO PENAL INSTRUÍDA POR INQUÉRITO POLICIAL. DEFESA PRELIMINAR PREVISTA NO ART. 514 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL. DESNECESSIDADE. SÚMULA N.º 330/STJ.
1. Encontrando-se a denúncia ofertada em desfavor do ora Paciente - funcionário público - embasada em inquérito policial, afigura-se
desnecessário a obediência ao disposto no art. 514 do Código de Processo
Penal. Incidência da Súmula n.º 330 desta Corte. 2. Ordem denegada.” (fl. 19)
Segue a narrativa afirmando-se, em síntese, que, ao negar ao
paciente o direito de apresentar defesa preliminar, nos termos do art. 514 do Código de Processo Penal, o ato do Juízo de primeira instância, confirmado
pelo TJSP e pelo STJ, violou o princípio constitucional do devido processo
legal. Requer, ao final, a concessão de medida liminar para que seja
suspenso o andamento do processo 2050/2006, da 2ª Vara Criminal da
Comarca de Piracicaba/SP, até o julgamento de mérito do presente writ. É o relatório. Decido.
Em um primeiro exame dos autos, tenho como presentes os
pressupostos viabilizadores para o deferimento da medida liminar deduzida. A Primeira Turma desta Suprema Corte, ao julgar o HC 89.686/SP,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence, assentou entendimento, com base em
precedente do Plenário (HC 85.779/RJ, Redatora para o acórdão a Min. Cármen Lúcia), de que a denúncia respaldada em elementos colhidos do
inquérito policial não dispensa a obrigatoriedade da notificação prévia do
acusado, nos termos do art. 514, do Código de Processo Penal. Destaco, por oportuno, trecho da ementa desse julgado:
“(...)
3. Ao julgar o HC 85.779, Gilmar, Inf.STF 457, o plenário do Supremo Tribunal, abandonando entendimento anterior da jurisprudência,
assentou, como obter dictum, que o fato de a denúncia se ter respaldado
em elementos de informação colhidos no inquérito policial, não dispensa a obrigatoriedade da notificação prévia (CPP, art. 514) do acusado. 4. Habeas
corpus deferido, em parte, para, tão-somente quanto ao paciente, anular o
processo a partir da decisão que recebeu a denúncia, inclusive, a fim de que se obedeça ao procedimento previsto nos arts. 514 e ss. Do C.Pr.Penal
e, em caso de novo recebimento da denúncia, que o seja apenas pelo delito
de concussão” (DJ 17/8/2007). Nesse mesmo sentido cito o HC 91.760/PI, Rel. Min. Cármen Lúcia,
e o HC 95.542/SP, decisão do Presidente no período de férias coletivas.
Isso posto, presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, justifica-se, por ora, a suspensão da ação penal, razão pela qual defiro a medida liminar e suspendo o trâmite da Ação Penal 2050/2006, em curso
perante a 2ª Vara Criminal da Comarca de Piracicaba/SP, até o julgamento final deste writ.
Solicitem-se informações. Após, ouça-se o Procurador-Geral da
República. Comunique-se.
Publique-se.
Brasília, 2 de setembro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 96.003-1 (245) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : JULIANO EPIFANI COSTA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar,
impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de Juliano Epifani Costa, contra ato do Superior Tribunal de Justiça.
Narra a inicial que o paciente foi condenado pela prática do crime
tipificado no art. 155, caput, do Código Penal por ter furtado uma bicicleta, avaliada em R$ 70,00 (setenta reais) e uma garrafa de uísque, avaliada em
R$ 21,80 (vinte e um reais e oitenta centavos). Pelos referidos delitos foi
sentenciado a pena de um ano e seis meses de reclusão e vinte dias-multa, sendo essa substituída por duas penas restritivas de direitos,
correspondentes à prestação de serviços à comunidade, e dez dias-multa.
Afirma a impetrante que o Juízo de primeira instância rejeitou a tese de insignificância da conduta do agente, o que foi confirmado pelo Tribunal
de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, ao julgar a apelação.
Alega que impetrou habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, o qual denegou a ordem pleiteada, em acórdão assim ementado:
“HABEAS CORPUS. FURTO SIMPLES. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. NÃO RECONHECIMENTO. APLICAÇÃO DO PRIVILÉGIO (ART. 155, § 4º, DO CP). MANUTENÇÃO DA NEGATIVA PELA
CORTE DE ORIGEM. BENS RELEVANTES. REITERAÇÃO CRIMINOSA.
IMPORTÂNCIA PARA O DIREITO PENAL. CONDUTA TÍPICA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO DEMONSTRADO.
1. A aplicação do princípio da insignificância, causa excludente de
tipicidade admitida pela doutrina e pela jurisprudência, demanda o exame do preenchimento dos requisitos objetivos e subjetivos exigidos para o seu
reconhecimento, traduzidos no reduzido valor do bem furtado e na
favorabilidade das circunstâncias em que foi cometido o fato criminoso e daquelas relativas à pessoa e conduta do agente, sob pena de restar
estimulada a prática reiterada de furtos de pequeno valor.
2. Considerando-se que a negativa de aplicação do princípio da insignificância está fundada não só na lesão ao bem jurídico tutelado, mas
também no comportamento do paciente, que em pequeno espaço de tempo
cometeu dois furtos, demonstrando personalidade voltada à prática delitiva, e não se mostrando a res furtiva irrelevante para as vítimas e para o Direito
Penal, não incorre em constrangimento ilegal a decisão do Tribunal
impetrado que, com base nas provas dos autos, manteve a negativa de absolvição, por não preenchidos os pressupostos para o reconhecimento do
crime de bagatela.
3. Ordem denegada” (fl. 41). Sustenta mais, em síntese, que a conduta do paciente não configura
fato penal relevante, bem como as condições pessoais do réu não podem
afastar o reconhecimento da aplicação do princípio da insignificância à espécie.
Requer, ao final, a concessão de liminar para suspender os efeitos
da decisão proferida pelo TJMS na apelação criminal 2007.019579-5. É o breve relatório. Decido.
Em um primeiro exame dos autos, tenho como ausentes os
pressupostos autorizadores para a concessão da medida liminar deduzida. Com efeito, nesse juízo prévio de delibação, entendo que a decisão
atacada possui fundamentos hábeis à denegação da ordem, lastreados na
proteção específica do bem jurídico tutelado.
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Isso posto, sem prejuízo de um exame mais aprofundado dos fatos quando do julgamento do mérito, indefiro a medida liminar .
Solicitem-se informações à autoridade impetrada. Após, ouça-se o
Ministério Público Federal. Publique-se.
Brasília, 2 de setembro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
INQUÉRITO 2.616-6 (246) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INDIC.(A/S) : PAULO ROBERTO GOMES MANSUR
DESPACHO: Dou-me por suspeito, por razões supervenientes de foro íntimo (art. 135, parágrafo único, e art. 277 do RISTF).
Encaminhem-se, pois, os autos à Presidência, para redistribuição.
Publique-se. Int.. Brasília, 02 de setembro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
INQUÉRITO 2.717-1 (247) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INDIC.(A/S) : DORA MARIA DA COSTA INDIC.(A/S) : ELVÉCIO MOURA DOS SANTOS
INDIC.(A/S) : ALCIONE NOVAIS DOS SANTOS
DECISÃO (REFERENTE À MANIFESTAÇÃO DO PGR DE FLS.
154-156): Trata-se de inquérito instaurado perante o Superior Tribunal de
Justiça com o objetivo de apurar a suposta prática de crimes contra a Administração Pública pela então Desembargadora do Tribunal Regional do
Trabalho da 18ª Região, e atual Ministra do Tribunal Superior do Trabalho,
Dora Maria da Costa, pelo Desembargador Presidente do Tribunal Regional da 18ª Região Elvécio Moura dos Santos e por Alcione Novais dos Santos.
Em função de Dora Maria da Costa encontrar-se atualmente
ocupando o cargo de Ministra do Superior Tribunal do Trabalho, o Superior Tribunal de Justiça declinou de sua competência para o conhecimento e
processamento do presente feito em favor desta Corte (Fls. 142).
Consta dos autos que a então Desembargadora Dora Maria da Costa atuou no Processo Administrativo 2.012/2004, instaurado para apurar
o suposto furto de duas máquinas fotográficas nas dependências da
Diretoria do Serviço de Distribuição de Mandados Judiciais do TRT da 18ª Região, chefiada, à época, pela indiciada Milena Guimarães de Mello, que é
filha da Desembargadora do Trabalho Ialba-Luza Guimarães de Mello. Em
face do suposto favorecimento á servidora, quando do julgamento do recurso administrativo interposto, foi instaurado inquérito para apurar a
suposta prática de crimes contra a Administração Pública pela Ministra, pelo
Desembargador Presidente do Tribunal Regional da 18ª Região Elvécio Moura dos Santos e por Alcione Novais dos Santos.
É o relatório.
Decido. O Ministério Público Federal concluiu, após a análise dos presentes
autos, que as condutas atribuídas à Ministra Dora Maria da Costa são
atípicas. Acolho o parecer do Ministério Público Federal (Fls. 154-156).
Do exposto, determino o arquivamento do presente feito em relação
à Ministra do Tribunal Superior do Trabalho Dora Maria da Costa e a conseqüente remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, para que
este tome as providências que entender cabíveis em relação às supostas
condutas delituosas dos demais indiciados. Cumpra-se.
Publique-se.
Brasília, 2 de setembro de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
PETIÇÃO 3.908-4 (248) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
REQDO.(A/S) : JOÃO LÚCIO MAGALHÃES BIFANO
ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Por ser o requerente parte passiva do termo circunstanciado autuado, aqui, como PETIÇÃO, e, portanto, objeto das
investigações realizadas neste feito, defiro o pedido de extração de cópia
dos autos (fl. 74). Este ato, entretanto, deverá ocorrer nas dependências da Seção de Reprografia desta Corte.
Publique-se. Int..
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
PETIÇÃO 4.207-7 (249) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQDO.(A/S) : ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : ELSON RODRIGUES DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Por ser o requerente parte passiva do inquérito, autuado, aqui, como PETIÇÃO, e, portanto, objeto das investigações realizadas neste
feito, defiro o pedido de extração de cópia dos autos (fls. 158). Este ato,
entretanto, deverá ocorrer nas dependências da Seção de Reprografia desta Corte.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
PETIÇÃO 4.303-1 (250) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQDO.(A/S) : PAULO PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : RUBEN DARIO LEME CAVALHEIRO
DECISÃO: 1. Trata-se de inquérito policial, autuado, aqui, como
PETIÇÃO, instaurado a fim de apurar eventual prática dos crimes previstos nos arts. 197, 202, 286, 287 e 288, todos do Código penal, pelo Deputado
Federal PAULO PEREIRA DA SILVA e por HEIGUIBERTO NAVARRO (fl.
02). O Ministério Público Federal, em parecer da lavra da
Subprocuradora-Geral da República, Cláudia Sampaio Marques, requer o
arquivamento da petição, nos seguintes termos: “(...)
A investigação baseou-se, inicialmente, em notitia criminis oferecida
pela FIAT AUTOMÓVEIS S/A afirmando que, durante uma manifestação realizada em 29/09/1999, os líderes sindicais teriam impedido a entrada dos
empregados na fábrica por meio de violência e graves ameaças, inclusive
causando lesões corporais em alguns trabalhadores (fls. 04/08 e 39/42). A noticiante apresentou várias reportagens sobre o movimento
realizado pelos metalúrgicos, contendo manifestações dos sindicalistas que
supostamente demonstrariam o intuito de prejudicar a empresa e sabotar seus produtos (fls. 09/33).
As diligências realizadas no curso da investigação estão
devidamente relatadas às fls. 225/232.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 31
Com a diplomação de PAULO PEREIRA DA SILVA no mandato de Deputado Federal, o juízo da 9ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte
declinou de sua competência e determinou a remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal (fls. 235). Ainda que as condutas atribuídas ao Deputado Federal PAULO
PEREIRA DA SILVA e a HEIGUIBERTO NAVARRO correspondessem aos
delitos dos arts. 197, 202, 286, 287 e 288, do Código Penal, seria forçoso reconhecer a ocorrência da prescrição. Dentre tais dispositivos, a maior
parte das penas cominadas corresponde a 3 (três) anos de detenção.
De acordo com o art. 109, IV, do Código Penal, a pena não superior a 4 (quatro) anos prescreve em 8(oito) anos. Conforme consta nos autos, os
supostos atos ilícitos ocorreram em 29/09/1999 e as declarações realizadas
por meio da imprensa escrita foram prestadas durante o mês de outubro do mesmo ano, já tendo transcorrido desde então lapso superior a 8 anos.
Assim, está prescrita a pretensão punitiva do Estado em relação
aos fatos objeto da presente investigação. Pelo exposto, requer o Ministério Público Federal o arquivamento
dos autos com fundamento no art. 107, IV, do Código Penal” (fls. 240-241).
2. Assiste razão à PGR. O termo inicial do curso da prescrição penal in abstracto é o dia 29
de setembro de 1999, data em que os supostos atos ilícitos se teriam
consumados (fl. 05). A prescrição da pretensão punitiva do Estado, antes de transitar em
julgado a sentença final, regula-se pelo máximo da pena privativa de
liberdade cominada ao crime. Observe-se, que, dentre os dispositivos penais suso mencionados, a maior das penas cominadas é de 3 (três) anos
de reclusão (art. 288 do CP). E, no caso de concurso de crimes, a extinção
da punibilidade incidirá, isoladamente, sobre a pena de cada um. Nos termos do inc. IV do art. 109 do Código Penal, a prescrição
penal in abstracto consuma-se em 08 (oito) anos, que, hoje, transcorrido
sem a incidência de nenhuma causa legal interruptiva, já se operou antes da chegada dos autos a esta Corte.
3. O inc. II do art. 3º da Lei nº 8.038/90 confere ao relator a
prerrogativa de decretar a extinção da punibilidade do agente, com efeito de coisa julgada material, sem necessidade de audiência do Colegiado (cf.:
INQ nº 2.083, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , j. 08.08.2005).
4. Assim, declaro extinta a punibilidade (art. 61 do Código de Processo Penal c/c inc. IV do art. 107 do Código Penal) dos fatos imputados
a PAULO PEREIRA DA SILVA e a HEIGUIBERTO NAVARRO.
Publique-se. Int.. Após, ao arquivo.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
PETIÇÃO 4.396-1 (251) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO REQTE.(S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA ADV.(A/S) : JOSY MARIA QUIRINO RODRIGUES
REQDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL CÍVEL
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO
DECISÃO
Vistos. Trata-se de ação civil pública proposta por José Carlos Barbosa.
O requerente não possui legitimidade para propor ação civil pública,
nos termos da Lei nº 7347/85, com a redação da Lei nº 11.448/07. Do exposto, indefiro a petição inicial.
Arquive-se.
Publique-se. Brasília, 02 de setembro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECLAMAÇÃO 1.071-6 (252) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE. : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV. : NAZARENO CÉSAR MOREIRA REIS RECLDO. : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE PERNAMBUCO
DESPACHO : Em razão das informações de fls. 80-96, abra-se vista
dos autos ao reclamante, para que diga se ainda tem interesse jurídico no
prosseguimento do feito. A intimação deverá ser realizada na pessoa do advogado-geral da
União, ou de quem lhe fizer as vezes.
Intime-se. Publique-se. Brasília, 02 de setembro de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECLAMAÇÃO 1.184-4 (253) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE. : RONALDO LÁZARO TIRADENTES
ADVDA. : DANIELE MARTINS MESQUITA RECLDO. : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
AMAZONAS
INTDO. : DIÓGENES VIDAL PESSOA NETO ADV. : JOSÉ PAIVA DE SOUZA FILHO
DESPACHO: Esta Corte fixou o entendimento de que - para a aplicação do disposto no art. 102, I, n, da Constituição - é necessária a
manifestação formal (de impedimento ou suspeição) por parte dos membros
do tribunal de origem. Tal manifestação pode dar-se espontaneamente ou em decorrência da oposição de exceção. Precedentes: AO-AgR 1.401 (rel.
min. Eros Grau, DJ de 07.12.2006, p. 35), AO-QO 1.045 (rel. min. Carlos
Britto, DJ de 10.09.2004, p. 44) e AO-AgR 973 (rel. min. Ellen Gracie, DJ de 16.05.2003, p. 91).
Todavia, se o demandante tiver ajuizado exceção de suspeição ou
impedimento e esta houver sido rejeitada pelos exceptos, vem à tona, então, a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar a
própria exceção. Nesse sentido, a Rcl 2.084 (rel. min. Ricardo Lewandowski,
DJe-098 de 02.06.2008), a AO-QO 202 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 11.03.1994, p. 4.110) e o MS 21.306 (rel. min. Carlos Velloso, DJ de
12.02.1993, p. 1.452).
Ocorre que, no caso, não se sabe ao certo se as exceções opostas pelo reclamante foram ou não julgadas, nem quais e quantos
desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas,
atualmente, declararam-se impedidos ou suspeitos, especialmente porque as informações de fls. 474-475 e 488 (dos autos da Rcl 1.184) foram prestadas
há mais de dois anos.
Sendo assim, solicitem-se ao TJAM informações detalhadas e atualizadas acerca das exceções de suspeição ou impedimento opostas pelo
reclamante em relação à apelação cível 229900206 e à apelação criminal
19700411-4, devendo ser mencionado se elas já foram julgadas, bem como quais e quantos desembargadores declararam-se suspeitos ou impedidos e,
destes, quais eventualmente já se aposentaram. Deverá ser informado,
ainda, a situação processual atual das apelações acima indicadas. Publique-se e intimem-se.
Brasília, 2 de setembro de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECLAMAÇÃO 6.196-5 (254) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE (AGRAVO DE
INSTRUMENTO Nº 2007.003439-4)
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 32
INTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - RICARDO GEORGE FURTADO DE
MENDONÇA E MENEZES
DECISÃO: Trata-se de reclamação proposta pelo Procurador-Geral
da República, contra ato do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do
Norte, nos autos do Agravo de Instrumento n. 2007.003439-4. 2. O reclamante alega que o ato impugnado ao estabelecer prazo
para que o interessado regularize a situação dos Delegados de Polícia do
Estado do Rio Grande do Norte violou a decisão prolatada por esta Corte no julgamento da ADI n. 3.441. Sustenta que o ato reclamado usurpa a
competência do Supremo na medida em que dá aplicação restritiva a
referida ação direta de inconstitucionalidade. 3. A decisão impugnada tem o seguinte teor: “[a] 3ª Câmara Civil,
em Turma, à unanimidade de votos, deu provimento parcial ao agravo, para
determinar que o Estado do Rio Grande do Norte proceda, no prazo improrrogável de 1 (um) ano, a contar da publicação do presente acórdão, a
substituição de todos os policiais militares ou civis não integrantes da
Carreira, que estejam ocupando o cargo de Delegado de Polícia de carreira, com determinado na sentença de primeiro grau”. [fl.364]
4. Requer liminarmente a suspensão dos efeitos da decisão
proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte nos autos do Agravo de Instrumento n. 2007.003439-4, em trâmite perante a 3ª
Câmara Civil daquele Tribunal.
5. As informações que foram prestadas dizem respeito ao andamento processual do agravo de instrumento. [fls. 364/369]
6. É o relatório. Decido.
7. O reclamante aponta como violada a decisão proferida na ADI n. 3.441, Relator o Ministro CARLOS BRITTO. Na ocasião do julgamento da
ação direta mencionada, DJ de 9.3.07, esta Corte afirmou a impossibilidade
do policial civil ou militar desempenhar as atividades de direção e de chefia das Delegacias de Polícia do interior do Estado do Rio Grande do Norte. A
vedação limitou-se ao exercício de atividades privativas dos Delegados de
Polícia de carreira por policial civil ou militar. 8. O acórdão foi ementado nos seguintes termos:
“CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE. IMPUGNAÇÃO DA EXPRESSÃO “PODEM SER EXERCIDAS POR POLICIAL CIVIL OU MILITAR E
CORRESPONDEM, EXCLUSIVAMENTE, AO DESEMPENHO DAS
ATIVIDADES DE DIREÇÃO E CHEFIA DAS DELEGACIAS DE POLÍCIA DO INTERIOR DO ESTADO”. PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 4º DA LEI Nº
7.138, DE 25 DE MARÇO DE 1998, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE. Em frontal violação ao § 4º do art. 144 da Constituição, a expressão
impugnada faculta a policiais civis e militares o desempenho de atividades
que são privativas dos Delegados de Policia de carreira. De outra parte, o § 5º do art. 144 da Carta da República atribui às
polícias militares a tarefa de realizar o policiamento ostensivo e a
preservação da ordem pública. O que não se confunde com as funções de polícia judiciária e apuração de infrações penais, estas, sim, de competência
das polícias civis.
Ação procedente”. 9. Na ocasião o Plenário fixou o entendimento no sentido de que
“[...] essa exigência constitucional tem a sua explicação no fato de que
incumbe aos delegados de polícia exercer funções de polícia judiciária, além de presidir as investigações para a apuração de infrações penais, o
que requer amplo domínio do Ordenamento Jurídico do País”.
10. Há perfeita identidade e similitude de objeto entre o ato impugnado e a decisão reclamada.
Presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora,
defiro a medida liminar para suspender os efeitos da decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, nos autos do Agravo
de Instrumento n. 2007.003439-4, até o julgamento final desta reclamação.
Oficie-se ao Governador do Estado do Rio Grande do Norte a fim de que esclareça o estágio atual do processo de substituição dos servidores
não concursados.
Publique-se.
Brasília, 2 de setembro de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECLAMAÇÃO 6.396-8 (255) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECLTE.(S) : DEVAIR VALIM DE MELO
ADV.(A/S) : RICARDO ALEXANDRE RODRIGUES PERES E
OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (ACÓRDÃOS
Nº 2.204/2006, 2.755/2007, 3.506/2006, 600/2004
E 620/2008)
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,
ajuizada por Devair Valim de Melo contra decisão do Tribunal de Contas da União, que julgou irregulares as contas referentes ao período em que o
reclamante foi prefeito de Nobres-MT (1997-2000).
O reclamante alega ofensa à Súmula Vinculante nº 3 desta Corte, porque “não teve seu nome publicado na pauta de julgamentos” do TCU e
não foi intimado “para o ato de julgamento de suas contas” (fls. 05), o que
feriu seu direito ao contraditório e à ampla defesa. Em síntese, alega que a Corte de Contas procedeu ao julgamento das prestações de contas objeto da
presente reclamação sem observar o devido processo legal.
Afirma, ainda, que ingressou com ação declaratória de nulidade de ato jurídico administrativo com pedido de antecipação dos efeitos da tutela
contra as decisões proferidas pelo TCU e que, portanto, estando as tomadas
de contas sub judice, milita em favor do impetrante a presunção de inocência, de modo que ele não pode sofrer qualquer restrição em seus
direitos políticos até a decisão final do processo (fls. 14).
Requer a concessão da liminar para suspender os efeitos dos seguintes acórdãos do TCU: 2.204/2006; 2.755/2007; 3.506/2006; 600/2004;
e 620/2008.
No mérito, requer a procedência do pedido para anular os citados acórdãos.
Informações prestadas a fls. 91-107. O TCU argúi, preliminarmente,
o não-cabimento da reclamação tendo em vista que “a súmula vinculante nº 3 do STF, que supostamente daria respaldo à presente ação, não trata do
processo de julgamento de contas pelo TCU, mas sim dos processos cujas
decisões possam resultar na anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, o que não é o caso dos acórdãos impugnados
pelo reclamante” (fls. 92).
No mérito, afirma que não houve qualquer ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa nos processos de tomadas de conta contra o
reclamante julgados pelo TCU.
É o relatório. Decido.
A Súmula Vinculante nº 3 está assim redigida:
“NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA
QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE D O ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO”.
(grifei)
Como se vê, a Súmula Vinculante nº 3 se dirige, única e
exclusivamente, às decisões do Tribunal de Contas da União que anulem ou revoguem atos administrativos que beneficiem algum interessado, situação
esta absolutamente diversa das tomadas de contas, procedimento próprio
em que a Corte de Contas verifica a regularidade da utilização das verbas públicas pelos responsáveis. Confira-se, acerca da tomada de contas, o art.
7º da lei 8.443/1992:
“Art. 7° As contas dos administradores e responsáve is a que se refere o artigo anterior serão anualmente submetidas a julgamento do
Tribunal, sob forma de tomada ou prestação de contas, organizadas de
acordo com normas estabelecidas em instrução normativa.
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Parágrafo único. Nas tomadas ou prestações de contas a que alude este artigo devem ser incluídos todos os recursos, orçamentários e extra-
orçamentários, geridos ou não pela unidade ou entidade”.
Em outras palavras, o procedimento de tomadas de contas não envolve a anulação ou a revogação de um ato administrativo que beneficia
o administrador público.
Ademais, os precedentes que subsidiaram a elaboração da Súmula Vinculante nº 3 tratam tão-somente de decisões da Corte de Contas que
cancelaram aposentadorias ou pensões. Em nenhum deles há referência a
procedimentos de tomadas de contas. Assim, é evidente a não adequação da hipótese descrita nos autos
à Súmula Vinculante nº 3, razão por que inviável a reclamação.
Do exposto, com fundamento no art. 21, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento à presente reclamação.
Fica prejudicada a análise do pedido de medida liminar.
Brasília, 03 de setembro de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECLAMAÇÃO 6.475-1 (256) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : SALETE NARDELLI & CIA LTDA ME
ADV.(A/S) : GIOVAN NARDELLI
RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ
(PROCESSO Nº 005.08.009789-2 E
005.08.009789-2/001) RECLDO.(A/S) : RELATOR DA RECLAMAÇÃO Nº 2008.047779-3
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
SANTA CATARINA
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,
proposta por Salete Nardelle e CIA LTDA ME, contra atos do Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Balneário Camboriú/SC, nos autos dos
processos ns. 005.08.009789-2 e 005.08.0089-2/001 e do Tribunal de
Justiça de Santa Catarina, nos autos da Reclamação n. 2008.047779-3. 2. A reclamante alega que a autoridade reclamada violou o disposto
na Súmula 323 desta Corte porque determinou a apreensão de mercadorias
legalmente adquiridas com fins apenas fiscalizatórios. apreendidas apenas penhora de bens móveis, de uso doméstico,
em desacordo com o disposto na Lei n. 8.009/90.
3. Sustenta que “não será eventual dificuldade de cobrança de crédito tributário que vai legitimar uma atitude indevida por parte do Fisco,
através do Ministério Público, consistente em transformar a apreensão das
mercadorias em meio coercitivo de pagamento” [fl. 6]. 4. A plausibilidade jurídica do pedido --- fumus boni iuris --- estaria
configurada, vez que afrontada Súmula do STF. E o periculum in mora seria
evidente, pois a medida de apreensão obsta o exercício da propriedade e causa danos irreparáveis.
5. Requer a concessão de medida liminar para determinar a
imediata desconstituição da apreensão e também a devolução das mercadorias apreendidas por força do que decidido nos autos n.
005.08.009789-2.
6. É o relatório. Decido. 7. A pretensão do reclamante firma-se em eventual afronta ao
disposto na Súmula 323 desta Corte.
8. O pedido não é compatível com a via da reclamação. A hipótese dos autos não consubstancia descumprimento direto de decisão proferida
por esta Corte.
9. O Ministro MAURÍCIO CORRÊA, na ocasião do julgamento da RCL-Agr n. 1.852, DJ de 8.3.02, afirmou que “[i]nexistindo identidade ou
mesmo similitude de objetos entre o ato impugnado e a decisão tomada por
esta Corte [...], não há falar em violação à autoridade desta, sendo incabível o uso da reclamação”.
10. Este Tribunal reconheceu que a inobservância de enunciado de
súmula, desprovido de efeitos vinculantes, não viabiliza o processamento de
reclamação. Nesse sentido, a RCL n. 5.102, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, DJ de 15.5.07; a Rcl n. 3.043, Relatora a Ministra ELLEN GRACIE,
DJ de 1.2.05; a Rcl n. 3.839, Relator o Ministro GILMAR MENDES, DJ de
17.10. 05 e a Rcl n. 3.112, Relator o Ministro CELSO DE MELLO, DJ de 20.3.06.
11. A reclamação não se destina à substituição de recursos
administrativos ou à substituição de ações previstas na legislação processual. Não se presta, ainda, à mitigação dos trâmites dessas ações ou
à antecipação de seus resultados. Consoante consignou o Ministro CEZAR
PELUSO na ementa do acórdão da RCL-ED n. 4.395, DJ de 13.2.07, “[r]eclamação não pode ser conhecida como recurso ou outro remédio
jurídico que a parte deveria usar”.
12. A preservação da competência desta Corte e a garantia da autoridade de suas decisões [artigo 102, I, "l", da CB/88], circunstâncias que
autorizam a propositura de reclamação, não se fazem presentes no caso.
Nego seguimento à reclamação, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF, ficando prejudicado o pedido de medida liminar.
Arquivem-se os autos.
Brasília, 2 de setembro de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECLAMAÇÃO 6.493-0 (257) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : GILBERTO ROCHA DE ANDRADE
ADV.(A/S) : GILBERTO ROCHA DE ANDRADE
RECLDO.(A/S) : JUÍZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE TREMEMBÉ
Trata-se de reclamação constitucional, ajuizada por Gilberto Rocha de Andrade, contra ato do Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de
Tremembé, Estado de São Paulo, por afronta a autoridade da decisão desta
Suprema Corte consubstanciada na 11ª Súmula Vinculante. Alega o reclamante, em síntese, que encontra-se preso no P-II de
Tremembé/SP, pela prática, em tese, do delito previsto no art. 171 do Código
Penal (fl. 2). Afirma que foi algemado injustificadamente ao ser transportado para
a audiência e assim permaneceu durante o ato processual (fl. 2).
Sustenta que invocou a Súmula Vinculante nº 11 aprovada pelo Plenário desta Suprema Corte que limita o uso de algemas a casos
excepcionais (fls. 2-3).
Argumenta, mais, que, i) está preso por uma condenação de 1 ano e meses, com prestação de serviços comunitários, no regime aberto, ii) é
advogado militante há 27 anos, iii) não tentou fugir, não cometeu crime
contra a vida e com violência, iv) é cardiopata grave safenado (fl. 3). Ao final, requer o seguinte:
“Que seja oficiado o Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de
Tremembé - SP, para enviar a esta Corte o interrogatório e a ata da audiência realizada no dia 18/8/2008 às 13:50 onde ficou constando às
razões do Juízo e do MP.
Que sejam apurados procedimentos criminais administrativos e cíveis contra a Juíza, o Representante do MP, os Policiais da escolta e do
presídio, por infringir a Lei, devendo com as informações o Juízo enviar os
nomes das partes envolvidas. Que seja anulado o interrogatório, pois o Juízo, MP e policiais
agiram em desacordo com a Lei” (fls. 4-5).
É o breve relatório. Decido. Com efeito, o Supremo Tribunal Federal aprovou, na Sessão
Plenária de 13 de agosto de 2008, a 11ª Sumula Vinculante, consolidando
jurisprudência da Corte no sentido de que o uso de algemas limita-se a casos excepcionais.
O texto aprovado possui o seguinte teor:
“Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena
de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de
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nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
Na espécie, verifico a impossibilidade de comprovação dos fatos
alegados na inicial, em razão da ausência de provas nos autos. Isso posto, requisitem-se informações ao Juízo da 2ª Vara Criminal
da Comarca de Tremembé/SP, e, em especial, as cópias do interrogatório e
da ata de audiência realizada no dia 18/8/2008 às 13:50 horas. Publique-se.
Brasília, 1º de setembro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.521-2 (258) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO
PUBLICITÁRIA - ISCP
ADV.(A/S) : FELIPE INÁCIO ZANCHET MAGALHÃES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Ouça-se a Procuradoria-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 3 de setembro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.525-5 (259) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : PESCA VIVA COMÉRCIO DE PESCADOS LTDA
ADV.(A/S) : SIDNEY PINHEIRO FUCHIDA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : RELATORA DA AÇÃO RESCISÓRIA Nº 3870 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Ouça-se a Procuradoria-Geral da República. Publique-se.
Brasília, 3 de setembro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSOS
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 564.824-9 (260) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : ADEMIR COELHO ARAÚJO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GILMAR DA CONCEIÇÃO MORAES
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA - AUTOS VERSANDO A MATÉRIA - SOBRESTAMENTO.
1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 561.574-0/PE, concluiu
pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta da
República, da regulamentação expedida pela Agência Nacional de Telecomunicações, no que desobriga as operadoras de telefonia fixa a
discriminar, nas faturas de cobrança, os pulsos excedentes à franquia
mensal. Além disso, admitiu a relevância do debate acerca da competência dos juizados especiais cíveis para apreciar a demanda, em face da argüição
da complexidade da matéria e a necessidade de o órgão regulador figurar
no pólo passivo. 2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular o mesmo
tema, determino o sobrestamento destes autos.
3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.
4. Publiquem. Brasília, 13 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 580.164-5
(261)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A (ATUAL
DENOMINAÇÃO DE BANCO SANTANDER
BANESPA S/A) ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTROS
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ICHIRO NISHITANI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DANIEL ALVES PEREIRA INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIADEMA
ADV.(A/S) : LUIZ GOUVEA LOPES JARDIM
DESPACHO (Petições Avulsas STF ns. 107.267/2008 e
110.134/2008)
1. Juntem-se. 2. O Agravado requer juntada de procurações e que, “apenas no
âmbito dessa E. Corte Superior, sejam todas as publicações e intimações
realizadas em nome da Dra. Isabela Braga Pompilio”. 3. Observe, a Secretaria, o que requerido , nos termos do § 2º do
art. 82 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
Publique-se . Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 586.469-5 (262) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : BERVELI TERESINHA JORDÃO AGDO.(A/S) : PROMOTOR DE JUSTIÇA DA VARA DA
INFÂNCIA E JUVENTUDE DE SANTO ANDRÉ
DECISÃO: Vistos, etc.
Reconsidero a decisão de fls. 82.
O agravo, contudo, não merece acolhida, ante a deficiência na sua instrução. É que não consta dos autos cópia do inteiro teor do aresto
impugnado. Desatendido, portanto, o § 1º do art. 544 do CPC. Como é
sabido, incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência
responde.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.032-1 (263) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SANTA VIRGÍNIA AGRO PECUÁRIA LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SILVESTRE DE LIMA NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - PAULA NELLY DIONIGI
DESPACHO: AGRAVO REGIMENTAL. MANIFESTAÇÃO DO AGRAVADO.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 35
1. Em 11 de março de 2008, neguei seguimento ao agravo de instrumento interposto por Santa Virgínia Agro Pecuária Ltda. e outros
contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto contra
julgado do Superior Tribunal de Justiça. 2. Em 8 de abril de 2008, interpõem Santa Virgínia Agro Pecuária
Ltda. e outros, o presente agravo regimental. Requerem, em síntese, “se
digne apreciar as presentes razões, especialmente a fim de manifestar a prestação jurisdicional a que fazem jus pelo fato novo trazido à colação,
bem assim dando provimento ao pedido das agravantes e considerar, em
última análise, prejudicados todos os recursos ainda não julgados desta causa, inclusive os das ora agravantes, posto que decorreram da alegada
falta de trânsito em julgado da multa por litigância de má-fé aplicada à
agravada pelo STJ, agora já preclusa, resolvida e mantida” (fl. 232). 3. Em 26 de junho de 2008, os Agravantes protocolizaram a
Petição STF n. 92.088/2008. Afirmam que “o agravo regimental trouxe ao
conhecimento de Vossa Excelência um fato novo: o trânsito em julgado da matéria que fundamentou todos os recursos e incidentes opostos pela
Fazenda Pública do Estado de São Paulo e dos quais decorreu o presente
apelo (...) Este ‘fato novo’ determinou a prejudicialidade da matéria argüida pela agravada em seus apelos, em especial a questão relativa à multa a ela
aplicada pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça por litigância de má-fé,
ensejando a sua preclusão, único tema objeto deste caso” (fl. 246). 4. Manifeste-se o Agravado sobre as informações con stantes
dos autos. Publique-se. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.646-9
(264)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : RUHTRA LOCAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO PARISI LAURIA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO DE PAULA NOGUEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUCIANA MARIA GUALTER BASTOS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 112702/2008)
Junte-se. Defiro o pedido de prioridade na tramitação deste agravo, nos termos do art. 71 da Lei n. 10.741/2003.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.272-2
(265)
PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP ADV.(A/S) : LUIZ OTÁVIO BOAVENTURA PACÍFICO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SAUL MATHEUS BERTOLACCINI ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO POZZA
DESPACHO: (Petições Avulsas STF ns. 90.510, 90.765 e 93.298/2008)
1. Em 4 de junho de 2008, neguei seguimento ao agravo de
instrumento, por estar ilegível parte do recurso extraordinário. A decisão foi publicada em 20 de junho de 2008 (fl. 138).
2. Em 23 de junho de 2008, Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP, ora Agravante, protocolizou agravo regimental contra aquela
decisão.
3. Estas petições têm identidade de fundamento e de parte e insurgem-se contra a mesma decisão do agravo regimental anexado aos
autos (fls. 140-142), razão pela qual nada há a prover quanto ao que requerido. Devolvam-se as presentes petições ao adv ogado subscritor.
Publique-se .
Brasília, 21 de julho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.374-2 (266) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : VILSON SANTINI ADV.(A/S) : ROBERTO BRZEZINSKI NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARANÁ
1. Referente às petições nºs 110.514/2008 e 111.517/2008. Juntem-
se. 2. Não merece prosperar o pedido de sobrestamento do feito até o
julgamento e o trânsito em julgado do Ag 1015450, pelo Superior Tribunal de
Justiça, porque a rejeição deste agravo de instrumento, fundada na falta de preenchimento de requisito formal da repercussão geral (art. 543-A, § 2º,
CPC), impede o trânsito do recurso, inviabilizando a análise do mérito.
3. Prossiga-se o feito. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.437-3 (267) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESSO BRASILEIRA DE PETRÓLEO LTDA ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : POSTO DE COMBUSTÍVEIS ITAICÉ LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADRIANO ALMEIDA FONSECA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo regimental em agravo de instrumento
contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. A agravante alega a existência da preliminar formal de repercussão geral.
3. Assiste razão à agravante. Torno sem efeito a decisão de fl. 558 e
passo à análise do agravo de instrumento. 4. O agravo não merece provimento. O Superior Tribunal de Justiça
decidiu matéria de sua competência. Para dissentir-se do acórdão recorrido
seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta,
circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido, o RE
n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-
AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
5. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 36
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.703-5 (268) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE AGDO.(A/S) : NELSON LUIZ DIAS DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ NELSON LOPES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão
proferida em agravo de instrumento, que determinou a subida dos autos do
recurso extraordinário para exame da preliminar de repercussão Geral. 2. O agravo não merece conhecimento. Este Tribunal, interpretando
os artigos 305, 316 e 317 do RISTF, fixou o entendimento de que não cabe
agravo regimental contra a deliberação de relator que determina o processamento do recurso não admitido [AI n. 144.452-AgR, 1ª Turma, DJ
de 25.3.94; AI n. 239.645-AgR, 1ª Turma, DJ de 12.11.99, e AI n. 167.809-
AgR, 2ª Turma, DJ de 24.5.96]. 3. Confirmando esse entendimento, transcrevo recente julgamento
da Segunda Turma [AI n. 446.650-AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ
de 3.2.06], nos seguintes termos: “A Jurisprudência desta Corte não admite a interposição de agravo regimental contra despacho que determina a
subida dos autos para melhor exame do recurso extraordinário, excetuadas
as hipóteses relativas aos pressupostos de conhecimento do próprio agravo de instrumento, como, por exemplo, a intempestividade e a regularidade do
traslado, que não podem ser reexaminados após a chegada dos autos
principais, em virtude do trânsito em julgado do despacho que lhe deu provimento.”
4. Esse entendimento também se aplica a decisão que determina a
subida dos autos para exame da repercussão geral. Nego seguimento ao agravo regimental com fundamento no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.364-8 (269) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : RENATO LUIS MELLO VAROTO
ADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS MARTINS ANTUNES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
Referente às petições nºs 82.816/08 e 105.991/08.
1. Contra a decisão publicada no Diário da Justiça de 23.06.08, cujo trânsito em julgado deu-se no dia 30.06.08 (certidão de fl. 103), foi
protocolada a petição do presente recurso em 1º.08.08, intempestivamente,
portanto. 2. Ademais, não merece prosperar a irresignação do agravante
quanto ao pedido de suspensão do processo, por ter o Plenário desta Corte,
no julgamento da ADPF 130, confirmado decisão liminar do Ministro Carlos Britto que suspendeu alguns dispositivos da Lei de Imprensa, porquanto a
rejeição do agravo de instrumento, fundada na falta de preenchimento de
requisito de admissibilidade (deficiência na formação do traslado), impede o trânsito do recurso, inviabilizando a análise do mérito.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 204.513-6 (270) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE. : COMPANHIA UNIÃO DOS REFINADORES -
AÇÚCAR E CAFÉ
ADVDOS. : ANA MARIA GUELBER CORRÊA E OUTROS AGDO. : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV. : PGE-SP - MARGARIDA MARIA PEREIRA
SOARES
DESPACHO: Dou-me por impedido por motivo de foro íntimo. À
Presidência, para redistribuição. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 279.920-3 (271) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : HÉLIO PINTO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR
AGDO.(A/S) : MARIA ANTÔNIA DA COSTA ADV.(A/S) : NILZE MARIA PINHEIRO ARANHA E OUTROS
DECISÃO: A matéria veiculada na presente sede recursal - discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial
previsto na Lei nº 8.742/93 - será apreciada no recurso extraordinário
representativo da controvérsia jurídica suscitada no RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, em cujo âmbito o Plenário desta Corte
reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado
recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 413.253-2 (272) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : VANESSA MIRNA B. GUEDES DO REGO
AGDO.(A/S) : SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CARIDADE
ADV.(A/S) : FABIO ADRIANO STURMER KINSEL E OUTRA
DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 243/247, restando prejudicado , em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls. 267/276.
Passo a examinar , desse modo, o presente recurso extraordinário.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente
confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR
PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 566.622/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 37
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da necessidade, ou não, de lei
complementar para a disciplinação normativa das exigências a serem preenchidas pelas entidades beneficentes de assistência social para efeito
de reconhecimento da imunidade prevista no § 7º do art. 195 da
Constituição. Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 440.406-1 (273) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - LORENO WEISSHEIMER AGDO.(A/S) : ADEMAR PORTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS ZACCHI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, após
reconhecer , em processo anterior, a existência de repercussão geral da
questão constitucional igualmente versada na presente causa, julgou o RE 565.714/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, nele proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 4,
que possui o seguinte conteúdo:
“Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de
servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.”
(grifei ) Essa orientação, agora revestida de eficácia vinculante, confirma ,
integralmente, a decisão objeto do presente recurso de agravo.
Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em referência, nego seguimento ao presente recurso de agravo (RISTF, art.
21, § 1º, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/07).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.295-9 (274) PROCED. : RORAIMA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : GERMANO COSTA ANDRADE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GERMANO COSTA ANDRADE
AGDO.(A/S) : ERICSSON TELECOMUNICAÇÕES S/A ADV.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BENEDICTO PEREIRA PORTO NETO
DESPACHO: (Referente à Petição nº 100.779) Junte-se. Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.738-4 (275) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : OSMAR LEITE DA SILVA ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO DALLAPICCOLA SAMPAIO
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Reconsidero a decisão de fls. 400/401, restando prejudicado , em conseqüência, o exame do recurso interposto a fls.
419/426.
Passo a examinar , desse modo, o presente recurso extraordinário. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, após reconhecer , em
processo anterior, a existência de repercussão geral da questão
constitucional igualmente versada na presente causa, julgou o RE 565.714/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, nele proferindo decisão que desautoriza a pretensão de direito material deduzida pela parte ora
recorrente. Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 4,
que possui o seguinte conteúdo: “Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não
pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor
público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.” (grifei ) Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art.
557, “caput”). Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 516.808-5 (276) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - PAULO MENDES DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : CANADÁ TRANSPORTES E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : ARMEU BERGMANN E OUTRO(A/S)
Petição/STF nº 102.860/2008 DESPACHO AGRAVO REGIMENTAL - PREJUÍZO - ELUCIDAÇÃO. 1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Canadá Transportes e Comércio Ltda., em peça subscrita por
profissionais da advocacia regularmente credenciados, aponta a perda de
objeto do agravo regimental acima identificado, tendo em vista a edição da Súmula Vinculante nº 8. Por fim, requer seja a União condenada ao
pagamento da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo
Civil, caso não desista do citado recurso. O processo está no Gabinete.
3. Ante o quadro, diga a União sobre a perda de objeto do agravo
regimental. 4. Publiquem.
Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 528.256-2 (277) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - SARA RIBEIRO BRAGA FERREIRA
AGDO.(A/S) : BANCO EUROPEU PARA A AMÉRICA LATINA
S/A - BEAL E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 38
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (PET SR/STF n. 112.842/2008) Defiro o pedido de extração de cópia dos autos, a ser realizada na
Secretaria do Tribunal, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, arquive-se a petição. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.171-8 (278) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CUSTÓDIO ALVES BARRETO NETO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES
DECISÃO: A matéria veiculada na presente sede recursal - indenização por danos materiais e morais em virtude de alegada omissão
inconstitucional do Chefe do Poder Executivo na implementação da medida
a que se refere o art. 37, X, da Constituição - será apreciada no recurso extraordinário representativo da controvérsia jurídica suscitada no RE 565.089/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, em cujo âmbito o Plenário desta
Corte reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional. Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos,
que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do
mencionado recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.240-6 (279) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE
JESUS
AGDO.(A/S) : AMAURY PASSOS DE ARAÚJO E OUTRO ADV.(A/S) : AUTA DE AMORIM GAGLIARDI MADEIRA
AGDO.(A/S) : HENRIQUE OTAVIANO DA SILVA E OUTRO
ADV.(A/S) : PAULO LOBATO TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
Petição/STF nº 98.518/2008 DESPACHO REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - SUBSTABELECIMENTO -
JUNTADA - INTIMAÇÕES. 1. Juntem. 2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
Amaury Passos de Araújo e outros requerem a juntada de
substabelecimento, subscrito por profissional da advocacia regularmente credenciado, e indicam o nome da Dra. Auta de Amorim Gagliardi Madeira
para constar das futuras intimações.
O processo está no Gabinete. 3. Observem o que requerido quanto às intimações, ante a
regularidade da representação processual.
4. Publiquem. Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.109-5 (280) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG ADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA
AGDO.(A/S) : MARCOS WELLINGTON DE CASTRO TITO
ADV.(A/S) : MARIA PAULA TEIXEIRA GOMES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VALMY LESSA COUTO NETO
DECISÃO: O credor exeqüente Marcos Wellington de Castro Tito
requer a extração de carta de sentença (fls. 243), para efeito de possibilitar
a execução provisória do julgado. Não há como deferir esse pleito, eis que a base normativa que
lhe dava sustentação foi revogada com o advento da Lei nº 11.232, de 22/12/2005, que se tornou plenamente eficaz - decorrido o período de “vacatio legis” - seis (06) meses após a sua publicação.
Com efeito , a Lei nº 11.232/2005 revogou , dentre outros, os arts.
589 e 590 do CPC, que dispunham sobre a carta de sentença, eliminando-a como instrumento viabilizador da instauração do procedimento de
execução provisória (HUMBERTO THEODORO JÚNIOR, “Curso de Direito Processual Civil ”, vol. II/94, item n. 678-b, 41ª ed., 2007, Forense; FLÁVIO CHEIM JORGE, FREDIE DIDIER JR. e MARCELO ABELHA RODRIGUES,
“A Terceira Etapa da Reforma Processual Civil ”, p. 183, item n. 63, 2006,
Saraiva, v.g.). Presentemente , a disciplina ritual da execução provisória, em nosso
sistema processual, acha-se prevista no art. 475-O do CPC, acrescido
pela Lei nº 11.232/2005. Esse novo diploma legislativo, ao alterar o Código de Processo
Civil, suprimiu , como anteriormente assinalado, a carta de sentença ,
passando a regular o “iter” procedimental da execução provisória no art. 475-O do CPC, assim definindo , para esse efeito, as peças que devem instruir
a petição do exeqüente:
“Art. 475-O (...). .......................................................
§ 3º Ao requerer a execução provisória , o exeqüente instruirá a
petição com cópias autenticadas das seguintes peças do processo, podendo o advogado valer-se do disposto na parte final do art. 544, § 1º:
I - sentença ou acórdão exeqüendo;
II - certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo;
III - procurações outorgadas pelas partes;
IV - decisão de habilitação, se for o caso; V - facultativamente, outras peças processuais que o exeqüente
considere necessárias.” (grifei )
Sendo assim, indefiro o pedido de fls. 243. Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.020-2 (281) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CUSTÓDIA SILVA CASTRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDUJAR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 418.918/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, nele proferindo
decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 39
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 1,
que possui o seguinte conteúdo:
“Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do caso concreto,
desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de
adesão instituído pela Lei Complementar 110/2001.” (grifei ) Essa orientação, agora revestida de eficácia vinculante, confirma ,
integralmente, a decisão objeto do presente recurso.
Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em referência, nego seguimento ao presente recurso (RISTF, art. 21, § 1º, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/07).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.845-4 (282) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ADELIA DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDÚJAR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar
questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 418.918/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, nele proferindo
decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede
processual. Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 1,
que possui o seguinte conteúdo: “Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a
decisão que, sem ponderar as circunstâncias do caso concreto,
desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela Lei Complementar 110/2001.” (grifei )
Essa orientação, agora revestida de eficácia vinculante, confirma ,
integralmente, a decisão objeto do presente recurso. Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso (RISTF, art. 21, § 1º, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/07).
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.172-0 (283) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : GILVANDRO RODRIGUES DA SILVA ADV.(A/S) : LUCELIA LUCIANO DE OLIVEIRA AZEVEDO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Dada a relevância da controvérsia, torno sem efeito a
decisão agravada e determino a remessa dos autos à Procuradoria Geral da
República para elaboração de parecer. À Secretaria, para as providências.
Publique-se.
Brasília, 6 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.827-9 (284) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS
E OUTRO
ADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA AGDO.(A/S) : MARTA FRANCISCA DE ARAÚJO ROSA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAOLA COELHO GERSZTEIN E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria veiculada na presente sede recursal -
discussão em torno da constitucionalidade, ou não, da cobrança de contribuição para o custeio do serviço de assistência médico-hospitalar de
servidores públicos, com fundamento no art. 149, § 1º, da Constituição - será apreciada no recurso extraordinário representativo da controvérsia jurídica suscitada no RE 573.540/MG, Rel. Min. GILMAR MENDES, em cujo âmbito o Plenário desta Corte reconheceu existente a repercussão geral da
questão constitucional. Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que
permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado
recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.995-5 (285) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : PRELÚDIO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS S/A
ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAC E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: A decisão da presente causa está a depender da
conclusão do julgamento do RE 201.512/MG , Rel. Min. MARCO AURÉLIO,
ora em curso perante o Plenário desta Corte. Aguarde-se , portanto, a conclusão do julgamento referido.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que
permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 296.924-6 (286) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE. : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV. : EDUARDO DE OLIVEIRA GOUVÊA
AGDAS. : HERCI MARIA RABELO PESSAMILIO E OUTRA ADV. : JORGE SOUZA DOS SANTOS
DECISÃO: Juntem-se as petições avulsas nºs 107083/2007 e 108130/2007.
Homologo o pedido de desistência requerido nas petições supra pelo
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO e subscrito por advogado com poderes para desistir.
Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 462.453-7 (287) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MESASUL COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ALIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ TRIGO E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. ISENÇÃO PARCIAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO
PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO E
RECURSO PROVIDOS. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: “MANDADO DE SEGURANCA. Mercadorias que compõem a cesta
básica do Estado do Rio Grande do Sul. Conflita com o princípio da não-
cumulatividade, norma vedadora da compensação do valor recolhido na operação anterior. O fato de ter-se redução da base de cálculo nas
operações subseqüentes não autoriza a anulação proporcional do credito
fiscal das operações anteriores. A anulação só tem pertinência nos casos de isenção e não-tributação, na forma do art. 155, II, § 2º, letras 'a' e 'b', e art.
20, § 1º, da Lei Complementar 87/96. Ilegalidade do disposto no art. 10, §
10º, da Lei 8.820/89, por conflitar com o princípio da não-cumulatividade, assegurado constitucionalmente. Não aplicação no caso. Segurança
concedida. Apelo provido” (fl. 40).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia entre a decisão
recorrida e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 2º, e 155, § 2º, alíneas a e b, da Constituição da República.
Sustenta, em síntese, que “na redução da base de cálculo,
portanto, têm-se uma isenção parcial, ou seja, exclui-se parte do valor da operação tributável” (fl. 73).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Razão jurídica assiste ao Agravante. 5. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 174.478, Relator o
Ministro Cezar Peluso, este Supremo Tribunal Federal reformulou
entendimento anterior sobre a matéria e firmou-se no sentido de que não é possível a compensação dos créditos relativos à entrada de insumos
realizada com redução da base de cálculo, por consubstanciar isenção fiscal
parcial. Confira-se, a propósito, o mencionado julgado do Plenário:
“EMENTA: TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias.
ICMS. Créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização de produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo.
Caso de isenção fiscal parcial. Previsão de estorno proporcional. Art. 41,
inc. IV, da Lei estadual nº 6.374/89, e art. 32, inc. II, do Convênio ICMS nº 66/88. Constitucionalidade reconhecida. Segurança denegada.
Improvimento ao recurso. Aplicação do art. 155, § 2º, inc. II, letra “b”, da CF.
Voto vencido. São constitucionais o art. 41, inc. IV, da Lei nº 6.374/89, do Estado de São Paulo, e o art. 32, incs. I e II, do Convênio ICMS nº 66/88”
(DJ 30.9.2005).
E ainda: “EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. VEDAÇÃO AO CREDITAMENTO
EM RAZÃO DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE
AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (RE
256.204, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 15.12.2006).
Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
6. Pelo exposto, dou provimento a este agravo , na forma art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário , nos termos do art. 557, § 1º-A, do mesmo diploma legal.
Considerando a Súmula 512 deste Supremo Tribunal Federal, deixo de condenar ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência.
Publique-se. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 487.685-1 (288) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - PATRICIA DE O. GARCIA R.
MACHADO AGDO.(A/S) : ENDESP ENDEREÇOS DE SÃO PAULO LTDA
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO AGUIAR NICOLATTI
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. ADICIONAL DO
IMPOSTO DE RENDA - AIR. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
de Justiça de São Paulo: “REPETIÇÃO DO INDÉBITO - REEXAME NECESSÁRIO - Adicional
de Imposto de Renda - Inconstitucionalidade da Lei n. 6.352/88 (arts. 155, II,
e 146 da CF) - Juros de mora a partir do trânsito em julgado da sentença, incidindo em 1% ao mês (arts. 167, parágrafo único, e 161, par. 1º, do CTN) -
Incidência da correção monetária a partir dos recolhimentos indevidos - art.
165 do CTN e Súmula 46 do TFR - Observada prescrição qüinqüenal - Reexame necessário improvido” (fl. 24).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do necessário prequestionamento da matéria constitucional e a natureza infraconstitucional
da matéria em debate.
3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 5º, caput, da Constituição da República.
Argumenta que “a intenção do legislador foi penalizar os particulares
que não honram suas obrigações fiscais, impondo-lhes o dever de pagar juros calculados à base de 1% ao mês, daí a regra específica do Código
Tributário Nacional. No tocante às obrigações do Poder Público, entendeu
que a sociedade não deveria arcar com encargos moratórios superiores àqueles previstos no Direito Civil, aplicáveis às contendas em geral, sem
exceção, motivo pelo qual o erário público deve suportar, na devolução de
tributos, juros de 6% ao ano” (fl. 39). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. A pretensa afronta ao art. 5º, caput, da Constituição teria sido
suscitada em embargos declaratórios, ponderando o Agravante ter sido, assim, satisfeito o requisito do prequestionamento.
Entretanto, tem-se atendido o requisito do prequestionamento
quando oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. Quando,
suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o
pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode - e deve -, então, haver a oposição de Embargos Declaratórios para que se supra a omissão,
como é próprio deste recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão
julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido argüida na causa, é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência
do prequestionamento.
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A inovação da matéria em sede de embargos é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento.
Primeiramente, porque, se não se questionou antes (pré-questionou), não
se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve
omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela
ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte, que não tenha cuidado de
providenciar o necessário questionamento em momento processualmente
próprio. Nesse sentido:
“EMENTA: 1. Recurso extraordinário: descabimento: dispositivo
constitucional dado por violado (CF, art. 5º, II) não analisado pelo acórdão recorrido: incidência das Súmulas 282 e 356. 2. Embargos de declaração,
prequestionamento e Súmula 356. Os embargos declaratórios só suprem a
falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. (...)” (AI
596.757-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
10.11.2006). Dessa forma, não foi atendido o requisito do prequestionamento.
Incide, na espécie, a Súmula 282 deste Supremo Tribunal Federal, uma vez
que a questão constitucional somente foi suscitada nos embargos opostos em face dos termos da decisão recorrida.
5. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se
dá na espécie -, melhor sorte não acudiria o pleito do Agravante, pois o Tribunal a quo apreciou a questão com base na legislação
infraconstitucional. Para se concluir de forma diversa, seria necessária a
análise dessa legislação, o que não é inviável em recurso extraordinário. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. TERMO INICIAL DA INCIDÊNCIA DE JUROS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE
NEGA PROVIMENTO” (AI 662.683-AgR, de minha relatoria, DJ 7.12.2007).
6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 503.972-5 (289) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FÁTIMA MENEZELLO THORLAY GOMES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DE SANTANA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A -
BANESPA
ADV.(A/S) : JOSÉ DE PAULA MONTEIRO NETO E OUTRO(A/S)
DECISÃO DECRETO-LEI Nº 70/66 - CONTROVÉRSIA QUANTO À
RECEPÇÃO PELA CARTA DE 1988 - AUSÊNCIA DE PRECEDENT E DO PLENO - SOBRESTAMENTO.
1. Está em jogo a constitucionalidade, ou não, do Decreto-Lei nº
70/66, no que viabiliza a execução direta, pelo credor, sem recorrer ao
Judiciário. As Turmas vêm divergindo sobre a recepção do citado decreto pela Carta de 1988. Enquanto a Segunda Turma concluiu não haver sido
recebido o diploma - Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº
269.419-3/DF, relatado pelo ministro Carlos Velloso -, a Primeira Turma tem entendimento diverso - Recursos Extraordinários nos 223.075-1/DF e
287.453-1/RS, relatados pelos ministros Ilmar Galvão e Moreira Alves,
respectivamente. Em época passada, afetei ao Pleno o Recurso
Extraordinário nº 280.575-1/SP. O então recorrente, porém, desistiu do citado recurso, o que impediu fosse a matéria apreciada pelo Colegiado Maior.
Então, afetei o Recurso Extraordinário nº 556.520-3/SP, que versa sobre o
mesmo tema. 2. Ante o quadro, tudo recomenda sejam sobrestados estes autos.
3. À Assessoria para o acompanhamento devido.
4. Publiquem. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 505.453-1 (290) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
S/A - BANRISUL ADV.(A/S) : ÉDISON AIRON DE ALMEIDA MACHADO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FÁTIMA NUNES PARNOFF ADV.(A/S) : PEDRO RODRIGO DE ARAUJO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS
LEGAIS - INVIABILIDADE. 1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado
no exame de processo da competência da Corte. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Documento assinado digitalmente.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.042-5 (291) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SPAIPA S/A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE
BEBIDAS ADV.(A/S) : MARCOS MIRANDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ERICA UEMURA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO
DE SEGURANÇA. CABIMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido teve como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de São Paulo: “MANDADO DE SEGURANÇA - Decadência - Caracterização -
Súmula 430 do STF: pedido de consideração na via administrativa não
interrompe o prazo para o mandado de segurança - Procedimento administrativo que não composta censura - Recurso da decisão do Chefe do
Posto Fiscal, que indeferiu o pedido, foi dirigido ao Tribunal de Impostos e
Taxas. Conhecido pelo Inspetor Fiscal, não foi acolhido. O procedimento foi indiciado por simples notificação e ao Tribunal de Impostos e Taxas dirige-se
o recurso ordinário em procedimento indiciado por Auto de Infração e
Imposição de Multa. Aqui se trata de simples notificação que causou
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recolhimento a menor, denunciando a ausência do pagamento - da multa de mora e da correção monetária - Processo extinto, nos termos do artigo 18 d
Lei n. 1533/51 - Recurso improvido” (fl. 11).
3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa
à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 57-59).
4. A Agravante alega que teria sido contrariado o arts. 5º, inc. XXXIV, XXXV e LXIX, da Constituição da República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão de direito não assiste à Agravante. 6. O Tribunal a quo apreciou a questão com base na legislação
infraconstitucional.
A alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso
extraordinário, conforme o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n.
636.326, de minha relatoria: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO DE MANDADO DE
SEGURANÇA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. RECURSO DESPROVIDO” (AI 573.652-
AgR, de minha relatoria, DJ 20.4.2007).
Nada há a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se .
Brasília, 24 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 548.817-5 (292) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : AEROCLUBE DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : VALDENEI FIGUEIREDO ORFÃO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : CARLOS ROBICHEZ PENNA
DECISÃO
Vistos. Aeroclube de São Paulo interpõe agravo de instrumento contra a
decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade
aos artigos 5º, incisos XXXV, LIV, LV, e 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma
do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado: “PROCESSUAL CIVIL. REGIMENTAL. PREQUESTIONAMENTO
DE QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO
ART. 535 DO CPC. NÃO-OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N. 211/STJ. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7/STJ.
1. Não cabe a esta Corte Superior de Justiça intervir em matéria de competência do STF, tampouco para prequestionar questão constitucional,
sob pena de violar a rígida distribuição de competência recursal disposta na
Lei Maior. 2. O julgador não está obrigado a responder a todos os argumentos
levantados pelas partes.
3. ‘Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciado pela Tribunal a quo ’ (Súmula n. 211/STJ).
4. Tendo o Tribunal de origem apoiando-se no conjunto fático-probatório para acolher a pretensão do autor, tal entendimento não pode ser
modificado por esta Corte. Incidência da Súmula n. 7 do STJ.
5. Agravo regimental a que se nega provimento” (fl. 363). Opostos embargos de declaração (fls. 367/368), foram rejeitados
(fls. 369 a 373).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de declaração, conforme expresso na certidão de folha 374, foi publicado em
4/10/04, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no
Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral
das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, haja vista que todos os dispositivos constitucionais indicados como violados carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de
origem não cuidaram das referidas normas as quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios opostos pelo recorrente. Incidem na
espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 560.236-9 (293) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS AGDO.(A/S) : ELISMAR FRANCISCO DE SOUZA
ADV.(A/S) : MÁRIO GUILHERME DA SILVA JÚNIOR
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso
extraordinário. 2. Incognoscível o agravo.
Está incompleto o agravo de instrumento, pois não foi trazida aos
autos cópia da certidão de intimação do acórdão recorrido. Ora, o traslado completo das peças obrigatórias do processo, como
o exige o art. 544, § 1º, do CPC, é imprescindível à cognição do recurso. É o
que já se acentuou em caso idêntico: “1. Falta ao instrumento cópia das razões do recurso extraordinário,
das respectivas contra-razões (ou certidão de sua não-interposição) e da
certidão de publicação do acórdão recorrido, peças de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (art. 544, § 1º, do
Código de Processo Civil).
2. Esclareço, por oportuno, no que tange à ausência das razões recursais, que, em vez de o recorrente juntar ao instrumento cópia das
razões do recurso extraordinário, procedeu à juntada das razões do recurso
especial, conforme se verifica a fls. 65-71, o que corresponde, evidentemente, à inexistência daquela peça.
3. Do exposto, nego seguimento ao presente agravo” (AI n° 470.298 ,
Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA ). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 571.600-6 (294) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : PROCESSOR INFORMÁTICA LTDA
ADV.(A/S) : ANTONIO GRAEFF MARTINS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLÁUDIO LEITE PIMENTEL
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. REDUÇÃO DA BASE DE
CÁLCULO. ESTORNO PROPORCIONAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 43
PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Décima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“TRIBUTÁRIO. ICMS. CREDITAMENTO E REDUÇÃO DA BASE
DE CÁLCULO. Se o contribuinte opta pelo benefício da redução da base de cálculo, não pode pretender também valer-se do creditamento referente à
entrada de mercadorias tributadas. Não obstante, a ilegalidade reside tão
somente na utilização da base de cálculo reduzida, e não na compensação que tem matriz constitucional. Art. 138 do CTN. A denúncia espontânea
somente isenta da multa, quando acompanhada do pagamento do imposto.
Recurso desprovido” (fl. 20). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de afronta à
Constituição e a circunstância de que “a decisão atacada decidiu o tópico atacado unicamente com base na norma constitucional (art. 155, § 2°, I),
sem nada referir acerca de aplicação de norma local em detrimento da Lei
Maior”(fls. 63-64). 3. A Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 155, § 2º, inc.
I e II, alínea a e b, da Constituição da República.
Argumenta que “o princípio da não-cumulatividade do ICMS não pode, jamais, sob qualquer ângulo, ser tratado ou vislumbrado como sendo
benefício de natureza fiscal. Trata-se, a toda evidência, de princípio cuja
função é evitar que o imposto em questão incida em cascata, ocasionando inflação e a conseqüente oneração do processo produtivo” (fl. 41).
Afirma, também, que “o fundamento central do aresto recorrido, no
sentido de que o contribuinte tinha opção por um regime de base de cálculo cheia ou por um outro regime de base de cálculo reduzida está
manifestamente equivocado, já que não se tratava de uma opção, mas sim
de uma imposição” (fl. 49). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Razão jurídica não assiste à Recorrente.
O acórdão recorrido guarda perfeita consonância com a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmada no julgamento do Recurso
Extraordinário n. 174.478, Relator o Ministro Cezar Peluso, segundo a qual
não é possível a compensação dos créditos relativos à entrada de insumos realizada com redução da base de cálculo, por consubstanciar isenção fiscal
parcial.
Confira-se, a propósito, o mencionado julgado do Plenário: “EMENTA: TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias.
ICMS. Créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização
de produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo. Caso de isenção fiscal parcial. Previsão de estorno proporcional. Art. 41,
inc. IV, da Lei estadual nº 6.374/89, e art. 32, inc. II, do Convênio ICMS nº
66/88. Constitucionalidade reconhecida. Segurança denegada. Improvimento ao recurso. Aplicação do art. 155, § 2º, inc. II, letra “b”, da CF.
Voto vencido. São constitucionais o art. 41, inc. IV, da Lei nº 6.374/89, do
Estado de São Paulo, e o art. 32, incs. I e II, do Convênio ICMS nº 66/88” (DJ 30.9.2005).
E ainda:
“EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. VEDAÇÃO AO CREDITAMENTO EM RAZÃO DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE
AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (RE 256.204, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 15.12.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 580.322-6 (295) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : LUIZA SABINO FURLANI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CONSTANTINO SÉRGIO DE PAULA RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ENRIQUE HECTOR PAGLIETTINI
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LORENZETTI BUENO E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO
POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE NOVAÇÃO E CONFISSÃO
DE DÍVIDA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REEXAME DE PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DESTE SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL - Contrato de novação
e confissão de dívida - Cálculos do contador judicial que demonstram que não havia dívida a ser confessada - Inexistência de objeto do contrato -
Nulidade reconhecida - Execução extinta - EMBARGO INFRINGENTE NÃO
PROVIDO” (fl. 116). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do necessário
prequestionamento (fls. 21-22). 4. Os Agravantes alegam que teria sido contrariado o art. 5º, inc.
LIV, da Constituição da República.
Argumentam, em síntese, que “inaceitável é a negativa de seguimento do Recurso Extraordinário, impedindo que o mesmo seja
apreciado por esse C. Supremo Tribunal Federal, está ele negando vigência
a nossa Carta Magna, a qual contempla aos agravantes o seu amplo direito de defesa, uma vez que ao não permitir ou melhor, até de aceitar aquele E.
Tribunal a quo a admissão para apuração de valores, os seus próprios
íncides de atualização monetária, certamente, está cerceando o amplo direito de defesa dos agravantes e, assim ferindo um dos mais sagrados princípios
constitucionais” (fl. 17).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste aos Agravantes.
6. A norma constitucional não foi examinada pelo acórdão recorrido.
Tampouco foram opostos embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356
do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido: “AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL
SUSCITADA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO [Supremo Tribunal Federal]. O tema constitucional suscitado no apelo extremo não foi
objeto de análise prévia, e conclusiva, pelo Tribunal de origem. Pelo que
incidem as Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido” (AI 582.949-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ
29.2.2008 - grifo nosso).
7. Ainda que superado esse óbice - o que não se dá na espécie -, não acudiria melhor sorte aos Agravantes, pois o Tribunal de origem
asseverou que “correta a conclusão a que chegou a d. maioria no v. acórdão
embargado, no sentido de que inexistia objeto (dívida a novada) para celebrar-se em 20/3/93 contrato de confissão de dívida, motivo pelo qual tal
contrato foi acertadamente considerado nulo pela d. maioria, de modo que
era mesmo o caso de extinguir-se a execução” (fl. 118).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 44
Concluir de forma diversa do que foi decidido pelo Tribunal de Justiça demandaria o reexame das provas colhidas nos autos, procedimento
incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do
que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. 8. Ademais, assentada é a jurisprudência deste Supremo Tribunal
Federal no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da devida
prestação jurisdicional, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se dependentes de exame prévio de normas
infraconstitucionais, configuram, apenas, ofensa indireta à Constituição da
República. Nesse sentido: “PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO
PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-
AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).
Nada há a prover quanto às alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 596.185-6
(296)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GERALDO BATISTA VALENTE
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS BENÍCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARÍLIA MONZILLO DE ALMEIDA
AZEVEDO
DECISÃO (Na Pet. 115175/2008)
Junte-se. Defiro no prazo (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos do
§ 2º do art. 82 do RISTF. À Secretaria para providências.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 597.020-5 (297) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
OSVALDO NUNES FRANÇA AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE MAQUIPEL MÁQUINAS
EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO LTDA
ADV.(A/S) : JOEDE NUNES TAVARES
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO
FISCAL. MASSA FALIDA. MULTA. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO
PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DESTE SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. FALÊNCIA ANTECEDENTE
AO EXECUTIVO. MULTA NÃO CONTEMPLADA, A TEOR DA LEI
FALIMENTAR. SUPREMACIA AO CTN E À PRÓPRIA LEF.
PROCEDÊNCIA PARCIAL. SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME NECESSÁRIO. PREJUDICADA A APELAÇÃO VOLUNTÁRIA” (fl. 16).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do necessário prequestionamento e a harmonia do acórdão recorrido com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal Federal (fls.32-34).
4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 150, § 6°, da Constituição da República.
Argumenta que, “em não havendo pagamento integral no prazo
estabelecido pela legislação tributária, todas as legislações estaduais, com amparo no citado artigo 161 do CTN, impõem multas e juros, que subsistem
contra empresas em regime falimentar, já que em nosso sistema federativo,
por força do artigo 150, § 6° não subsistem as cham adas isenções heterônomas” (fl. 27).
Assevera que “a norma constitucional tem nítido caráter moralizador,
impedindo as chamadas Leis Frankstein, que, a pretexto de tratar de assunto inteiramente diverso, acabavam por conceder anistia, remissão ou outros
benefícios fiscais. A partir, pois, da Constituição de 1998, qualquer benefício
fiscal, incluindo aí a exclusão de multas (anistia) dependerá de lei específica, da pessoa jurídica competente para instituir o tributo (União, Estado,
Município)” (fl. 29).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
6. A norma constitucional não foi objeto de debate e decisão prévios
no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, na espécie, as
Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido: “AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL
SUSCITADA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. O tema constitucional suscitado no apelo extremo não foi objeto de análise prévia, e
conclusiva, pelo Tribunal de origem. Pelo que incidem as Súmulas 282 e 356
desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido” (AI 582.949-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 29.2.2008 - grifo nosso).
Não há, pois, o que prover quanto as alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.296-2 (298) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ELAINE RODRIGUES AGDO.(A/S) : SONIMAGE DIAGNÓSTICO MÉDICO POR
ULTRA-SOM LTDA
ADV.(A/S) : HAILTON RIBEIRO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário,
devidamente processado, para melhor exame. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.922-5 (299) PROCED. : PARAÍBA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : HÁLIDA RUBIA SOUSA RIBEIRO DA COSTA ADV.(A/S) : JOCÉLIO JAIRO VIEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRADESCO SEGUROS S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ EDÍSIO SIMÕES SOUTO E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
À EXECUÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça da Paraíba:
“Agravo de Instrumento. Processo Executivo. Débito sucumbencial já quitado. Impossibilidade de prosseguimento. Extinção do processo
executivo. Provimento.
- Tendo havido o pagamento dos honorários sucumbenciais ao advogado anterior da agravada, não pode haver nova execução, diante da
impossibilidade de fazê-lo, já que o débito encontra-se quitado. Portanto, a
execução deve ser extinta. - Provimento do agravo” (fl. 131).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do necessário prequestionamento da matéria constitucional suscitada no recurso.
4. A Agravante alega que teria sido contrariado o art. 105, inc. III,
da Constituição da República. Sustente que houve usurpação da competência do Superior
Tribunal de Justiça para apreciar a legalidade do arbitramento de honorários
em sede de execução à execução. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste à Agravante.
6. Cumpre considerar se teria sido atendida a exigência do prequestionamento da matéria constitucional.
Tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando
oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. Quando,
suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o
pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode - e deve -, então, haver a oposição de Embargos Declaratórios para que se supra a omissão,
como é próprio deste recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão
julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido argüida na causa é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a
ocorrência do prequestionamento.
A inovação da matéria em sede de embargos é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento.
Primeiramente, porque, se não se questionou antes (pré-questionou), não
se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve
omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela
ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte, que não tenha cuidado de
providenciar o necessário questionamento em momento processualmente
próprio. No caso dos autos, a matéria argüida não foi debatida no Tribunal
de origem. Tampouco foi objeto de embargos de declaração, o que, de
resto, somente supriria aquele requisito processual se tivesse sido tempestivamente posta à análise judicial e sobre ela se tivesse omitido o
Tribunal a quo. É que os embargos declaratórios opostos com a intenção de
inovar a matéria cuidada, apenas para introduzir matéria constitucional e buscar-se um atalho processual indevido para se ter acesso ao recurso
extraordinário não é aceitável no sistema jurídico vigente.
Assim, falta ao recurso o requisito indispensável do prequestionamento. Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 deste
Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS ARTS. 5º, INC. II; 7º, INC.
XXXVI; 37, INC. II, E 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 614.305-AgR, de minha relatoria, Primeira
Turma, DJ 20.4.2007).
E: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS
LEGAIS - INVIABILIDADE. O recurso extraordinário não é meio próprio a
chegar à interpretação de normas estritamente legais. RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PREQUESTIONAMENTO - CONFIGURAÇÃO -
RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a
matéria haver sido argüida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de
juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável
a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a
respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a
conclusão sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o
agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista
no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé” (RE 444.532-AgR, Rel. Min. Marco
Aurélio, Primeira Turma, DJ 24.8.2007).
Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se .
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.963-1 (300) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TELEMIG CELULAR S/A ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - GUSTAVO ALCIDES DA COSTA
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 582.525/SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da constitucionalidade, ou não, da Lei
nº 9.316/96, “que veda a dedução do valor equivalente à contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base de cálculo e da base de
cálculo do Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IRPJ)”.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 46
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.021-9 (301) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/A
ADV.(A/S) : MARCELO TESHEINER CAVASSANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VALTER APARECIDO DIAS
ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO RUMIATO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento ao recurso extraordinário. 2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo
5º, inciso XXXVI, da Constituição do Brasil. Sustenta a impossibilidade de
revisão de contrato já que este fora satisfeito plenamente com a quitação voluntária do saldo devedor, estando assim sob o manto do ato jurídico
perfeito.
3. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida no plano da legislação infraconstitucional --- Lei n. 8.078/90, Código de Defesa
do Consumidor. Trata-se, portanto, de ofensa indireta à Constituição,
insuficiente para desafiar a via extraordinária. 4. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à
Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a ofensa
direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à
norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do
recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99].
5. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame dos fatos e provas e das cláusulas contratuais que o orientou, o que é vedado nesta instância mercê de
incidência das Súmulas ns. 279 e 454 do STF.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 612.198-0 (302) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CARLOS VICTOR MUZZI FILHO AGDO.(A/S) : AMÉRICA FUTEBOL CLUBE
ADV.(A/S) : EDUARDO MANEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JULIANA JUNQUEIRA COELHO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 106.247 )
Junte-se. Indefiro o pedido. É que o agravado, ora peticionante, não pode
requerer desistência do recurso interposto pela outra parte (artigo 501 do
Código de Processo Civil). Publique-se.
Brasília, 21 de agosto 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 613.069-7 (303) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
MÁRCIO JOSÉ DE AGUIAR BARBOSA
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE OBJETO COMÉRCIO
SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO DE ALMEIDA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.
MASSA FALIDA. MULTA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, fundamentado no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:
“EMENTA: TRIBUTÁRIO/FALÊNCIA - MULTAS TRIBUTÁRIAS -
DEVEDOR FALIDO - RESTRIÇÃO À COBRANÇA POR MEIO DE EXECUÇÃO FISCAL. A interpretação lógica do disposto no art. 23, parágrafo
único, inc. III da Lei de Falências impõe a conclusão de que a restrição à
cobrança de multas tributárias se aplica aos créditos tributários cobrados por meio de execução fiscal. Condicionamento da cobrança de juros à apuração
do ativo e ao pagamento do principal, de acordo com o art. 26 da LF e
aplicação da correção monetária nos moldes do Decreto- Lei 858/69. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA -
APLICAÇÃO DO ART. 21, ‘CAPUT’ DO CPC” (fl. 11).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 67-70).
4. O Agravante assevera que a decisão recorrida teria afrontado os arts. 150, § 6º, e 151, inc. III, da Constituição da República.
Sustenta que “os arts. 23, parágrafo único, III, e 26 da Lei de
Falências não poderiam ser aplicados para afastar multa e juros fiscais, uma vez que integram o crédito tributário, a teor dos arts. 113 e 161 do CTN,
sendo que o § 6º do art. 150 da Constituição veda a concessão de qualquer
forma de exoneração fiscal que não seja por lei específica (lei que regule apenas a matéria ou o correspondente tributo)” (fl. 46).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste ao Agravante. 6. O Tribunal a quo decidiu a controvérsia com base em legislação
infraconstitucional aplicável à espécie. Assim, a alegada afronta à
Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso
extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de
Minas Gerais, assim ementado: ‘Tributário. Execução Fiscal. Certidão de Dívida Ativa. Presunção de Liquidez e Certeza. SELIC. Concordata. Multa
fiscal. Incidência. A vedação prevista no inciso do parágrafo único do art. 23
do Decreto-Lei nº 7.661/45 aplica-se somente aos casos de falência, não sendo possível sua interpretação extensiva para as hipóteses de concordata,
em razão da diversidade dos institutos. A certidão de dívida ativa goza de
presunção de liquidez e certeza, cumprindo à parte interessada ilidir a presunção, demonstrando a ilegalidade na cobrança. A taxa SELIC pode ser
utilizada para o cálculo dos juros moratórios, uma vez que não existe
incompatibilidade constitucional, a única limitadora da lei, entre seu conteúdo misto e a finalidade de recomposição da dívida ativa. Nega-se provimento ao
recurso.’ (fls. 114) Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, ter
havido violação aos arts. 150, I e 192, § 3º, da Constituição Federal. 2. Inconsistente o recurso. Os temas constitucionais suscitados no
extraordinário não foram objeto de nenhuma consideração no acórdão
recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356). Ademais, o acórdão impugnado decidiu a
causa com base na legislação infraconstitucional, de modo que eventual
ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso
extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação,
aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria
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apenas indireta à Constituição da República. 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de
28.05.1990, e 557 do CPC)” (AI 521.524, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão
monocrática, DJ 30.11.2004). E ainda:
“DECISÃO: - Vistos. Autos conclusos em 09.02.2004. O acórdão
recorrido, em apelação cível, manteve a sentença que julgou procedentes os embargos à execução fiscal, entendendo que a multa fiscal não é
exigível da massa falida, nos termos do art. 23, parágrafo único, III, da Lei
de Falências. Daí o recurso extraordinário, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, com alegação de ofensa aos arts. 150, § 6º; e 151, III, da
mesma Carta, que foi inadmitido. A decisão é de ser mantida. A uma,
porque as questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário não foram objeto de debate e decisão no acórdão recorrido. Incidem as Súmulas
282 e 356-STF. A duas, porque o acórdão decidiu a causa com base em
normas infraconstitucionais. É dizer, a ofensa à Lei Maior, se ocorrente, seria indireta, reflexa, o que não autoriza a admissão do recurso
extraordinário, conforme reiteradas decisões da Suprema Corte (RE
144.840/SP, AI 208.774-AgR/DF, AI 208.864-AgR/SP, AI 146.952-AgR/PA, inter plures) (...)” (AI 490.091, Rel. Min. Carlos Velloso, decisão
monocrática, DJ 18.8.2004).
Não há, pois, o que prover quanto ás alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.195-1 (304) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE FARROUPILHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VALDECIR PEDRO FONTANELLA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PARTIDO DOS TRABALHADORES - DIRETÓRIO
MUNICIPAL DE FARROUPILHA
ADV.(A/S) : GERSON ANTONIO TOIGO INTDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE
FARROUPILHA
DECISÃO: Discute-se no presente recurso a constitucionalidade da
Lei n. 2.945/05, do Município de Farroupilha/RS, que cria cargos em comissão.
2. O Tribunal a quo decidiu que a lei é inconstitucional, vez que
criou cargos que não possuem caráter de direção, chefia e assessoramento, violando o disposto no artigo 37, V, da Constituição do Brasil.
3. Afirmou ainda que a lei municipal não fixou as atribuições
específicas dos cargos. 4. Os agravantes sustentam que os cargos em comissão
preenchem os requisitos previstos no artigo 37, V, da CB/88.
5. Para dissentir-se do acórdão impugnado, seria necessário o reexame da matéria fático-probatória, providência vedada nesta instância
mercê de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
6. Seria indispensável ainda a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição
dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do
extraordinário. Nesse sentido, RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de
Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.501-6 (305) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ANTÔNIO DE MOURA
ADV.(A/S) : JOÃO ROBERTO GALVÃO NUNES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : HERMES ARRAIS ALENCAR E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento que negou seguimento a recurso
extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa ao art. 5º, LV e LVI, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A parte agravante deixou de juntar a cópia do inteiro teor da petição de embargos de declaração, opostos contra o
acórdão recorrido, o que inviabiliza a verificação do prequestionamento no
presente caso. Segundo a jurisprudência, o agravo de instrumento deve ser
instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato
conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo, com base no
§ 1º do art. 21 do RISTF e no art. 557 do CPC.
Ademais, a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 338.461-AgR/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 341.583/SP, Rel. Min. Nelson Jobim; AI
614.966/RJ, de minha relatoria; AI 572.418/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa;
AI 465.810/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 629.864-5 (306) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : COSME DAVID RANGEL SOARES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ RIBEIRO DE FREITAS
ADV.(A/S) : MARIA FRANCISCA MOURA DO NASCIMENTO
DECISÃO
Vistos. Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE interpõe agravo
de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXV, LIV, LV e LVII, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Terceira
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO PELA
QUAL SE PROCURA EXONERAÇÃO DO PAGAMENTO DE TARIFA RELATIVA A ESGOTO SANITÁRIO EM RAZÃO DO NÃO OFERECIMENTO
DO SERVIÇO. INVERSÃO CORRETA DO ÔNUS DA PROVA ANTE A
HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. INDEFERIMENTO DO EFEITO
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 48
SUSPENSIVO. AGRAVO REGIMENTAL. IMRPOVIMENTO DO RECURSO, PREJUDICADO O AGRAVO REGIMENTAL.
I - Ação ordinária pela qual o Agravado pretende a procedência do
pedido a fim de que se exclua da conta de fornecimento de água do Autor os valores referentes ao fornecimento do serviço de esgoto sanitário,
postulando na inicial a inversão do ônus da prova. Ora, provar que o
Autor/Agravado não é beneficiário desse serviço demanda a produção de prova pericial que deve ser suportada pela Ré, ante a comprovada
hipossuficiência econômica;
II - O art. 527, III, do CPC, não exerce comando. Faculta ao relator a concessão liminar e que deve se vincular aos requisitos previstos no art.
558 da legislação processual que, na hipótese, não se verificaram;
III - Improvimento do recurso, prejudicado o agravo regimental” (fl. 64).
Opostos embargos de declaração (fls. 68 a 70), foram rejeitados
(fls. 73/74). Alega a recorrente, em suma, que “não há de se conceder a
inversão do ônus da prova ao autor-recorrido, com base em sua
hipossuficiência econômica ou processual pois esta já foi cabalmente superada, tanto pela concessão da GJ, como pela assistência de experiente
Advogada” (fl. 87).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração, conforme expresso na certidão de folha 75, foi publicado em
19/9/05, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral
das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. A irresignação não merece prosperar.
A discussão acerca do cabimento da inversão do ônus da prova
está restrita ao plano da legislação processual ordinária. Desse modo, alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se
ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso
extraordinário. Nesse sentido, anote-se: “Código de Defesa do Consumidor. Inversão do ônus da prova.
Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz da
legislação infraconstitucional pertinente ao caso; a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou
reflexa, que não enseja reexame em recurso extraordinário: incidência,
mutatis mutandis , do princípio da Súmula 636” (AI nº 617.306/RJ- AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 10/8/07).
“Processual. Tempestividade de recurso. Fundamento da decisão
agravada inatacado. Ônus da prova. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Reexame de fatos e provas (Súmula 279). Regimental
não provido” (AI nº 439.571/SP-AgR-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro
Nelson Jobim , DJ de 26/3/04). “ACÓRDÃO QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA ACERCA DA
DISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS DA PROVA COM BASE EXCLUSIVAMENTE
NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE. Hipótese em que ofensa à Carta da República, se existente, seria reflexa e indireta, não
ensejando a abertura da via extraordinária. Incidência, ainda, das Súmulas
282 e 356 desta Corte. Agravo desprovido” (AI nº 405.738/MG-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ilmar Galvão , DJ de 19/12/02).
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO
POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -
RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado
que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do
contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem
configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma,
Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.697-8 (307) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : G R SOUZA COSTA LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : THIAGO FERRAZ DE ARRUDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : SIMONE APARECIDA DELATORRE E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa ao art. 5º, XIII, XXXVI, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão à luz da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Leis 3.820/60 e 5.991/73). A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Ademais, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 918.639/SP, com trânsito
em julgado em 20/8/2008), tornaram-se definitivos os fundamentos
infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF). Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.086-0 (308) PROCED. : RONDÔNIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : VALDIR RAUPP DE MATOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROMILTON MARINHO VIEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA
(PET STF nº 106575/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de cinco dias.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.741-1 (309) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : PAULO CÉSAR CRUZ PEREZ
ADV.(A/S) : RIVADÁVIA BRAYNER CASTRO RANGEL E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário interposto contra acórdão
do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado:
“PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DELITO DE DESCAMINHO. CIGARROS NACIONAIS DESTINADOS À
EXPORTAÇÃO. VENDA PROIBIDA NO TERRITÓRIO NACIONAL.
INTELIGÊNCIA DO ART. 334, §1º, "B", DO CÓDIGO PENAL, C/C DECRETO Nº 1.593/77. PRESCRIÇÃO RETROATIVA. INOCORRÊNCIA.
PENA DE PERDIMENTO AO VEÍCULO UTILIZADO PARA O
COMETIMENTO DO ILÍCITO. DESCABIMENTO. APELO INTERPOSTO PELA DEFESA CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
1. Da data da consumação do delito até a data do recebimento da
denúncia transcorreram, aproximadamente, 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, e,
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entre a data do recebimento da denúncia e a data do trânsito em julgado para a acusação decorreu, aproximadamente, 1 (um) ano e 5 (cinco) meses.
Como a pena in concreto aplicada foi de 1 (um) ano de reclusão, incide in
casu o art. 109, V, do CP, em que se prevê, no caso, a prescrição de quatro anos, resultando daí que inocorreu a aventada prescrição retroativa.
2. O veículo transportador de mercadoria contrabandeada não tem
sua perda decretada como conseqüência da condenação, vez que, embora utilizado como instrumento para a prática do delito, não consiste em coisa
cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito.
3. A venda ou o transporte de cigarros nacionais destinados à exportação constitui prática assemelhada ao crime de descaminho. Na
ausência de identificação do real proprietário da mercadoria apreendida,
considera-se como tal o possuidor ou transportador do produto. 4. Autoria e materialidade delitivas comprovadas.
5. Apelo Criminal interposto pela Defesa conhecido e provido em
parte. Sentença a quo parcialmente reformada.” (fls. 92-93s) Alega o recorrente violação ao art. 5°, caput e § 2°, da Constituição
Federal, e requer seja conhecido e provido este recurso para que seja
reformado o acórdão recorrido. 2. O caso é de prescrição.
Aprecio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal, a
questão relativa à consumação do prazo prescricional. Tendo em vista que o recorrente foi condenado à pena de 1 (um)
ano de reclusão, a prescrição da pretensão punitiva, regulada nos termos
do disposto no art. 109, inc. V, c.c. art. 110, § 1°, ambos do Código Penal, dá-se no prazo de 4 (quatro) anos .
Ora, publicada a sentença condenatória em 12 de junho de 2004
(fl. 61), o prazo prescricional esgotou-se, quando menos, em 11 de junho de 2008.
3. Isto posto, declaro extinta a punibilidade do crime pelo qual foi
condenado o recorrente, pela prescrição da pretensão punitiva, em conformidade com o disposto nos arts. 107, inc. IV, e 109, inc. V, do Código
Penal, e julgo prejudicado o recurso.
Oportunamente, retornem os autos à origem. Publique-se. Int..
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 635.776-6 (310) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTE E
CIRCULAÇÃO S/A - EPTC
ADV.(A/S) : JANINE LUEHRING GRONGO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MERIDIONAL ENGENHARIA LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO AZEVEDO PONZI E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a e b, da Constituição Federal,
alegou-se ofensa aos arts. 5º, LV, e 97 da mesma Carta. O Superior Tribunal de Justiça conheceu em parte do recurso
especial interposto por MERIDIONAL ENGENHARIA LTDA E OUTROS e,
nessa parte, deu-lhe provimento para “determinar a nulidade do auto de infração de trânsito” (REsp 945.745/RS, com trânsito em julgado em
30/6/2008).
Assim, resta prejudicado o recurso, ante a perda superveniente do objeto (RISTF, art. 21, IX).
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.944-8 (311) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCORBRÁS ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIOS LTDA
ADV.(A/S) : MARLY DE SOUZA FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA FERNANDES DA SILVA ADV.(A/S) : NAGIB ALEXANDRE CHAUL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário de acórdão assim ementado (fls. 11):
“CONSORCIADO DESISTENTE. RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS
IMPORTÂNCIAS PAGAS. Ao consorciado desistente é assegurado o direito à restituição imediata das prestações pagas, sendo nula de pleno direito a
cláusula que estipula devolução das parcelas somente ao final do grupo
consorcial, posto serem consideradas iníquas e abusivas cláusulas que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada frente ao grupo
consorcial. Recurso conhecido e provido.”
No recurso extraordinário alega violação do disposto nos arts. 5º, XXXVI, e 22, XX, da Constituição federal.
É o breve relatório. Decido.
Em casos análogos ao presente, relativos também à questão da devolução, pelo consórcio, das parcelas pagas pelo consorciado, no caso de
desistência, ambas as Turmas desta Corte (cf. RE 246.255-AgR, rel. min.
Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 15.10.1999, e RE 252.524-AgR, rel. min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ de 28.04.2000) decidiram como está
sintetizado na ementa do último desses recursos:
“CONSÓRCIO. DESISTÊNCIA DO PARTICIPANTE. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE APLICOU À ESPÉCIE O CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE QUE DEVE PREVALECER O PACTUADO
PELAS PARTES. AFRONTA AO ATO JURÍDICO PERFEITO. Não há como se pretender haja o acórdão recorrido, ao concluir pela
incidência do Código de Defesa do Consumidor, violado o ato jurídico
perfeito, representado pelo contrato firmado entre as partes. A discussão demandaria o exame da legislação infraconstitucional e de cláusula
contratual, o que não dá margem ao cabimento do recurso extraordinário.
Agravo Regimental improvido.” Nesse sentido, ainda, RE 375.626 (rel. min. Nelson Jobim, DJ
08.05.2003) e RE 382.925 (rel. min. Carlos Velloso, DJ 03.06.2003).
Portanto, as questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário são alegações de ofensa indireta ou reflexa à Constituição, o
que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.
Do exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 27 de maio de 2007.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.978-6 (312) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : WALTER CAMOZZI FILHO ADV.(A/S) : FÁBIO CÉSAR DE ALESSIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO RURAL S/A
ADV.(A/S) : MURILO LEÃO AYRES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Walter Camozzi Filho interpõe agravo de instrumento contra a
decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade
ao artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, assim ementado:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO JURÍDICO CUMULADA COM REVISÃO DE DÉBITO. DISCUSSÃO DE ENCARG OS APLICÁVEIS NA EVOLUÇÃO DO DÉBITO. PEDIDOS FORMULADO S NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO JULGADOS IMPROCEDNETES.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 50
OCORRÊNCIA DE COISA JULGADA MATERIAL. EXTINÇÃO DO F EITO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
I. Tendo em vista a sentença transitada em julgado que extinguiu
os embargos à execução com apreciação do mérito, julgando improcedentes os pedidos formulados pela curadora especial, é
incomportável, em sede desta ação anulatória, a rediscussão da matéria
concernente aos encargos aplicáveis na evolução do débito, em virtude da ocorrência da coisa julgada material e do expresso comando contido no art.
474 do Código de Processo Civil.
II. Comprovada pelas provas carreadas a ocorrência de coisa julgada entre dois processos, impõe-se a extinção do segundo, sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 267, V, do Código de Processo
Civil. APELAÇÃO CONHECIDA EIMPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA ” (fl. 110).
Opostos embargos de declaração (fls. 121 a 123), não foram
conhecidos por serem intempestivos (fls. 131 a 139). Decido.
Não merece prosperar o apelo, uma vez que a recorrente foi
intimada do acórdão atacado no recurso extraordinário, proferido no julgamento da apelação cível, em 10 de abril de 2006, segunda-feira (fl.
120). Iniciada a contagem do prazo no primeiro dia útil seguinte, 11 de abril
de 2006, terça-feira, o prazo terminou em 25 de abril de 2006, terça-feira. O recurso extraordinário, todavia, foi protocolado somente em 14 de junho de
2006 (fl. 141), após o término do prazo. É, portanto, intempestivo o recurso
extraordinário. Ressalte-se que a jurisprudência desta Corte está consolidada no
sentido de que os embargos de declaração intempestivos não suspendem o
prazo para interposição de recurso extraordinário. Anote-se: “Não suspende o prazo para a manifestação de recurso
extraordinário a intempestiva oposição de embargos declaratórios ao
acórdão recorrido” (RE nº 239.421/SC-AgR , Primeira Turma, Relator o Ministro Octavio Gallotti , DJ de 7/12/2000).
“Recurso extraordinário não conhecido. 2. Embargos declaratórios
rejeitados, no Tribunal de origem, porque intempestivos. Inocorrência de suspensão do prazo recursal 3. Agravo regimental a que se nega
provimento” (RE nº 201.990/ES-AgR , Primeira Turma, Relator o Ministro
Néri da Silveira , DJ de 24/11/2000). “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Decisão que
negou seguimento ao agravo pela intempestividade do recurso
extraordinário. Embargos de declaração não conhecidos no Tribunal de origem não interrompem o prazo para interposição de recurso
extraordinário. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº
492.452/SP-AgR , Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 17/12/04).
No mesmo sentido, analisando questão idêntica, as seguintes
decisões monocráticas: AI nº 518.464/MT, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 15/2/05; AI nº 546.148/GO, Relator o Ministro Eros Grau ,
DJ de 26/4/05 e RE nº 288.077/PB, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de
6/8/04. Ressalte-se, por fim, que o recurso extremo não ataca o acórdão
proferido no julgamento dos embargos declaratórios tidos por intempestivos
pelo Tribunal de origem. Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.620-3 (313) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS BARRIGA VERDE LTDA
ADV.(A/S) : PEDRO ANSELMO BOLZANI E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM URV. TABELA
REMUNERATÓRIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL: INTIMAÇÃO
DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTES DE 3.5.2007. DESNECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO FORMAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgou apelação em ação ordinária, nos termos seguintes:
“ADMINISTRATIVO. SUS. PLANO REAL. REAJUSTE DO VALOR
DOS PROCEDIMENTOS HOSPITALARES. Espécie em que deve ser reconhecido o direito da autora ao
percentual de 9,56%, correspondente à diferença do valor de conversão do
cruzeiro real no real, entre junho e julho de 1994, pago pela autoridade governamental, em relação ao devido pela prestação de serviços ao SUS a
contar de 1º de julho de 1994” (fl. 80).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ofensa indireta à Constituição.
4. A Agravante alega que “se no acórdão existe fundamento
constitucional e infraconstitucional, ambos devem ser admitidos pelo Tribunal a quo, sob pena da incidência da Súmula 283 do STF, que considerada
necessária a interposição de recurso extraordinário e especial quando a
decisão recorrida assentar em fundamento constitucional e infraconstitucional” (fl. 6).
No recurso extraordinário, sustenta que o Tribunal de origem teria
afrontado os arts. 2º, 5º, caput, inc. XXXVI, LV e § 2º, 37, 195, § 10, 197, e 199, § 1º, da Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Em preliminar, a então Recorrente fora intimada do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão
geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso
extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro
Sepúlveda Pertence.
6. Razão jurídica não assiste à Agravante. O Tribunal de origem apreciou a questão à luz da legislação
infraconstitucional que disciplinou os critérios de conversão dos valores em
decorrência do Plano Real. Para ser reexaminada, seria necessária a análise de matéria infraconstitucional, o que é inviável em recurso extraordinário.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse
ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“RE, a, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4a Região, assim ementado (f. 470v): ‘ADMINISTRATIVO. CONVÊNIO PARA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS FIRMADO COM O SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE. PLANO REAL. CONVERSÃO DOS VALORES. A Medida Provisória nº 542, de 30-06-94, determinou que, na conversão dos
valores estabelecidos em cruzeiros reais para reais, se observasse a
paridade entre a Unidade Real de Valor - URV e o Cruzeiro Real fixada pelo Banco Central do Brasil para o dia 30 de junho de 1994, tendo este
estabelecido o valor da URV como sendo correspondente a CR$ 2.750,00
(dois mil setecentos e cinqüenta cruzeiros reais) para a data. Tratando-se de paridade estabelecida em lei e fixada pelo BACEN no uso de suas
atribuições legais, não poderia o Ministério da Saúde fixar padrão de
conversão diverso do estabelecido na lei, ensejando aviltamento significativo de sua dívida para com quem lhe presta serviços. Verba honorária ora fixada
em 10% do valor da condenação, a teor da jurisprudência desta Corte.’ Alega
o RE violação dos artigos 5o, caput, XXXVI, § 2º; 37, caput; 197 e 199, § 1o, da Constituição. A União afirma que a adoção de fator de conversão diverso
para as prestadoras de serviços médicos que atendem pelo Sistema Único
de Saúde é resultado de um amplo acordo firmado entre o Ministério da
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 51
Saúde, o Ministério da Fazenda e entidades nacionais dos prestadores e que esse acordo libera a União de quaisquer outras obrigações. Decido.
Além de a questão ser adstrita à interpretação de cláusula contratual
(Súmula 454), o acórdão recorrido limitou-se a aplicar a legislação infraconstitucional pertinente ao caso; a alegada violação dos dispositivos
constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, que não
enseja reexame na via do recurso extraordinário: incide, mutatis mutandis, o princípio da Súmula 636. Nego seguimento ao RE (art. 557, caput,
C.Pr.Civil)” (RE 434.347, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 2.3.2006, grifos
nossos). E:
“Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento na alínea ‘a’
do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Acórdão cuja ementa é a seguinte:
‘ADMINISTRATIVO. CONVÊNIO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
MÉDICOS FIRMADO COM O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. PLANO REAL. CONVERSÃO DOS VALORES. SENTENÇA ULTRA PETITA. CONSELHO
NACIONAL DE SAÚDE. Acolhida a preliminar de sentença ultra petita para
excluir da condenação a correção monetária anterior ao pedido de conversão, reduzindo-a aos limites do pedido. A Medida Provisória nº 542,
de 30-06-94, determinou que, na conversão dos valores estabelecidos de
cruzeiros reais para reais, se observasse a 'paridade entre a Unidade Real de Valor - URV e o Cruzeiro Real fixada pelo Banco Central do Brasil para o
dia 30 de junho de 1994, tendo este estabelecido o valor da URV como
sendo correspondente a CR$ 2.750,00 (dois mil setecentos e cinqüenta cruzeiros reais) para a data. Tratando-se de paridade estabelecida em lei e
fixada pelo BACEN no uso de suas atribuições legais, não poderia o
Ministério da Saúde fixar padrão de conversão diverso do estabelecido na lei, ensejando aviltamento significativo de sua dívida para com quem lhe
presta serviços. A Resolução nº 175/95, do Conselho Nacional de Saúde,
detém competência para aprovar critérios e reajustes dos procedimentos do SUS, e não para estabelecê-los, cuja competência é do Ministério da
Saúde.’ 2. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao caput e aos
incisos XXXVI, LIV e LV do art. 5º; bem como ao § 1º do art. 199, todos da Carta Magna. 3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que
para se chegar à conclusão pretendida pela recorrente seria necessário o
prévio exame da legislação infraconstitucional aplicável ao presente caso (Medida Provisória nº 542/94, convertida na Lei nº 9.069/95; Lei nº 8.880/94;
e Decreto nº 99.438/90). Logo, a ofensa ao Magno Texto, se existente, dar-
se-ia de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via extraordinária. 4. De outra parte, a solução da controvérsia exigiria o
reexame do conjunto probatório dos autos, bem como de cláusulas
contratuais, o que é inviável em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas 279 e 454 desta excelsa Corte. Assim, frente ao caput do art.
557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso”
(RE 478.680, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 10.3.2006, grifos nossos). 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se .
Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.766-8 (314) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : GUILHERME LOPES ALVES LAMAS
AGDO.(A/S) : BRUNO PISANI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DEOLINDA RAFAEL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - Execução Fiscal - Prescrição - Alegação em exceção de pré-executividade - Possibilidade - Peças que
permitem o completo exame dos fatos - Alegação da prescrição colhida -
Agravo provido. PRESCRIÇÃO INTECORRENTE - Prazo - Início a contar da
inscrição na dívida ativa - Interrupção com a citação válida do executado -
Art. 174 do CTN - Inocorrente a citação, interrompe-se o lapso prescricional com o comparecimento dos executados nos autos - Prescrição intercorrente
caracterizada - Inaplicabilidade da Súmula 106 do STJ - Agravo de
instrumento provido.” 2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo
146, III, “b”, da Constituição do Brasil.
3. O agravo não merece provimento. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à Constituição, que autoriza
admissão do recurso extraordinário, é a ofensa direta, frontal, e não a ofensa
indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à norma infraconstitucional, é esta que conta
para a admissibilidade do recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de
30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99]. 4. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas, providência
vedada nesta instância, em face da incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.389-8 (315) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIVERSO ONLINE S/A ADV.(A/S) : LÍVIA BALBINO FONSECA SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SONIA MARIA DE OLIVEIRA PIRAJÁ
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. VALOR DA
CAUSA. RECOLHIMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de São Paulo: “VALOR DA CAUSA - Ação com pedido declaratório cumulado com
de repetição de indébito e instruída com documento apontando a importância
de R$ 5.323.356,02 como o valor recolhido a maior de ICMS - Acolhimento da impugnação com fixação do valor da causa nesse valor e determinação
do recolhimento da diferença de custas - Nas ações declaratórias com
pedido cumulativo de repetição de indébito, como acontece na espécie, o valor da causa deve corresponder ao da totalidade dos valores a serem
restituídos, como na ação de repetição de indébito propriamente dita -
Recurso improvido” (fl. 285). Os Embargos de Declaração opostos, sob a alegação de que teria
havido ofensa aos arts. 258, 259 e 260, do Código de Processo Civil, e ao
art. 5º, inc. XXXV, LIV, LV, da Constituição da República, foram rejeitados (fls. 303-306).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a correta fundamentação do
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 52
acórdão recorrido e a ausência de ofensa aos artigos constitucionais tidos como afrontados (fls. 369 e 370).
4. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc.
XXXV, LIV, LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. Assevera que “no caso presente, entende a Recorrente ter sido
violado pelo v. acórdão o disposto no art. 93, inc. IX, da Constituição
Federal, decorrente da nulidade, eis que instado a se manifestar sobre questões que restaram omissas no r. ato decisório, consubstanciadas na
violação do art. 5º, incisos XXXV, LIV, LV, da Constituição Federal, o E.
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim não o fez, permanecendo omisso” (fl. 315).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. Cumpre anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou
as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação
jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter
sido a conclusão contrária aos interesses da Agravante. 7. O Tribunal de origem analisou a controvérsia à luz da legislação
infraconstitucional aplicável a espécie. Assim, a ofensa à Constituição, se
tivesse ocorrido, seria indireta, o que não permite o acesso à via extraordinária. Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:
“(...) 2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de
ofensa ao art. 5º, XXXV, LIV, LV, da CF. Ofensa constitucional indireta. Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que,
irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de
normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. 3. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Fundamentação
do acórdão recorrido. Existência. Não há falar em ofensa ao art. 93, IX, da
CF, quando o acórdão impugnado tenha dado razões suficientes, embora contrárias à tese da recorrente. 4. RECURSO. Agravo. Regimental.
Jurisprudência assentada sobre a matéria. Argumentação velha. Caráter
meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a
interposição de agravo, manifestamente inadmissível ou infundado, deve o
Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao agravado” (AI 489.374-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Primeira Turma, DJ 5.11.2004).
8. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no
sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação
infraconstitucional, configurariam ofensa indireta à Constituição da República. Nesse sentido:
“PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO
PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-
AgR, de minha relatoria, DJ 20.4.2007). 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.746-2 (316) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LYGIA HELENA CARRAMENHA
BRUCE
AGDO.(A/S) : GEOMAPAS EDITORA DE MAPAS E GUIAS LTDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE COLI NOGUEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. 1. IMUNIDADE: ART.
150, INC. VI, ALÍNEA D, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ATLAS, MAPAS, GUIAS E PLANTAS. PRECEDENTES. 2. REPASSE DO IMPOSTO
AO CONSUMIDOR FINAL: IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS.
SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“ICMS - Imunidade tributária - Mapas, guias, Atlas e plantas -
Incidência no imposto no art. 150, VI, ‘d’, da CF - Publicações comercializadas pela autora que se enquadram como periódicos, destinados
à informação de interesse público em geral, razão pela qual merecem gozar
da imunidade constitucional - De se observar, no entanto, que, caso a promovente tenha repassado o tributo ao consumidor final, deverá recolhê-lo
aos cofres públicos, sob pena de enriquecimento injusto - Procedência do
pedido decretada em primeiro grau - Reexame necessário e apelo da Fazenda Estadual não providos, com observação” (fl. 219).
3. A decisão agravada teve como fundamentos para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia entre o acórdão recorrido e a jurisprudência deste Supremo Tribunal e a impossibilidade do
reexame de provas (fls. 249-250).
4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 150, inc. VI, alínea d, da Constituição da República, “pelo fato da decisão proferida ter
apresentado interpretação extensiva do dispositivo legal apontado, em que
pese relativo à imunidade...” (fl. 4). Sustenta “a não aplicabilidade da imunidade ao caso, não só em
abstrato como em concreto, visto que vinha sendo declarado ICMS, com o
que não só houve o reconhecimento sobre o tributo ser devido, como sobre ter sido exigido dos consumidores finais...” (fl. 6).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 6. O Tribunal a quo decidiu que “tais publicações comercializadas
pela apelada se enquadram como periódicos destinados à informação de
interesse público em geral, uma vez que de tempos em tempos são necessárias atualizações de dados, exigindo trabalho técnico especializado,
com todo um aparato profissional necessário ao desenvolvimento do serviço,
razão pela qual merecem mesmo gozar da imunidade tributária” (fl. 221). Esse entendimento guarda perfeita consonância com a
jurisprudência deste Supremo Tribunal, segundo a qual “não estão excluídos
da imunidade constitucional as publicações que cuidam de informações genéricas ou especificas, sem caráter noticioso, discursivo, literário, poético
ou filosófico, mas de inegável utilidade pública, como e o caso das listas
telefônicas” (RE 101.441, Rel. Min. Sydney Sanches, Plenário, DJ 19.8.88). Nesse sentido, em caso análogo, foi proferida a seguinte decisão
monocrática: AI 620.136, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJE 5.12.2007,
trânsito em julgado em 17.12.2007. 7. Quanto à alegação de repasse para o consumidor final do valor de
ICMS, o Tribunal de Justiça de São Paulo salientou o seguinte:
“De resto, cumpre observar que caso a autora tenha repassado o ICMS ao consumidor final, deverá recolhê-lo aos cofres públicos, sob pena
de enriquecimento injusto.
Logo, diante do suposto repasse do imposto incidente na circulação para o preço das mercadorias comercializadas, não há como desconstituir
eventual cobrança executiva dos valores respectivos.
Bem de ver que a partir do destaque do ICMS nas notas fiscais emitidas, os adquirentes têm, em princípio, o direito de se creditar do importe
destacado, realidade essa que desborda em inescondível prejuízo para o
erário” (fls. 222-223). Para o deslinde da controvérsia sobre o repasse do imposto aos
consumidores finais, seria necessário o reexame de provas, o que não
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 53
viabiliza o processamento válido do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.795-7 (317) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MÁRIO MIRANDA DE MATTOS
ADV.(A/S) : JOELMA NORBERTA SILVA BARROS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS ADV.(A/S) : WILSON DE SOUZA CARLOS
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (artigo 102, III, a, da Constituição) que tem
como violados os arts. 5º, LV, e 93, IX, da Carta Magna.
Consta dos autos que, em ação penal privada, o agravante foi condenado, como incurso nos arts. 189, I e 196, I, da Lei 9.279/1996, à
pena de multa.
No agravo de instrumento, argumenta-se que, ao contrário do que firmado pela decisão que inadmitiu o processamento do recurso
extraordinário na origem, estão presentes todos os pressupostos para seu
conhecimento. Contudo, a juíza de direito da Vara Única da Comarca de Bom
Sucesso/MG, informa, por meio da Petição 91326/2008 (Ofício nº
315/2007), a qual ora determino seja juntada aos autos, que foi declarada extinta a punibilidade do ora agravante, com fulcro no art. 107, V, do Código
Penal.
Do exposto, com base no art. 21, IX, do RISTF, julgo prejudicado o agravo de instrumento, pela perda do objeto.
Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.430-1 (318) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALTENIR ALVES DAVID
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO GROLLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DOUTOR ULYSSES ADV.(A/S) : NELSON ANTONIO SGUARIZI E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DO DEVIDO
PREQUESTIONAMENTO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DESTE
SUPREMO TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL: INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTES DE
3.5.2007. DESNECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O Tribunal de Justiça do Paraná julgou apelação em mandado
de segurança, nos termos seguintes:
“MANDADO DE SEGURANÇA - PROCESSO DE CASSAÇÃO DE PREFEITO - ALEGADA IRREGULARIDADE NA INSTAURAÇÃO DA
COMISSÃO PROCESSANTE DO MUNICÍPIO PARA LEGISLAR SOBRE A
MATÉRIA - VALIDADE DOS ATOS PRATICADOS - RECURSO DESPROVIDO.
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do devido prequestionamento e a ofensa indireta à Constituição.
4. O Agravante alega que “quanto aos princípios constitucionais
suscitados, manifestou-se (...) através dos competentes embargos de declaração, trazendo à baila a matéria constitucional que desde a exordial
tentava a compreensão dos organismos judicantes, pois insculpidas na
Norma Maior, ao que foi ignorado pelo i. relator” (fl. 5). No recurso extraordinário, sustenta que o Tribunal a quo teria
afrontado os arts. 5º, inc. LIV e LV, e 37, caput, da Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste ao Agravante.
6. Em preliminar, o então Recorrente fora intimado do acórdão
recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso
extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro Sepúlveda Pertence.
7. A pretensa afronta ao mencionado dispositivo constitucional teria
sido suscitada apenas em embargos de declaração opostos (fls. 191-196), ponderando o Agravante ter sido, assim, satisfeito o requisito do
prequestionamento.
Entretanto, tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento
processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. Quando,
suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode - e deve -, então,
haver a oposição de Embargos Declaratórios para que se supra a omissão,
como é próprio deste recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido argüida na causa, é
que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência
do prequestionamento. A inovação da matéria em sede de embargos é juridicamente
inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento.
Primeiramente, porque, se não se questionou antes (pré-questionou), não se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo
lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do
órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para
suprir a omissão da parte, que não tenha cuidado de providenciar o
necessário questionamento em momento processualmente próprio. Nesse sentido:
“I. RE: PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA 356. O QUE, A TEOR
DA SÚMULA 356, SE REPUTA CARENTE DE PREQUESTIONAMENTO É O PONTO QUE, INDEVIDAMENTE OMITIDO PELO ACÓRDÃO, NÃO FOI
OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; MAS, OPOSTOS ESSES,
SE, NÃO OBSTANTE, SE RECUSA O TRIBUNAL A SUPRIR A OMISSÃO, POR ENTENDÊ-LA INEXISTENTE, NADA MAIS SE PODE EXIGIR DA
PARTE, PERMITINDO-SE-LHE, DE LOGO, INTERPOR RECURSO
EXTRAORDINÁRIO SOBRE A MATÉRIA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO SOBRE A RECUSA, NO JULGAMENTO DELES, DE
MANIFESTAÇÃO SOBRE ELA (...)” (RE 210.638, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, DJ 19.6.1998 - grifos nossos). Dessa forma, não foi atendido o requisito do prequestionamento.
Incide, na espécie, a Súmula 282 deste Supremo Tribunal Federal, uma vez
que a questão constitucional somente foi suscitada nos embargos opostos em face dos termos da decisão recorrida.
8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.487-3 (319) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : NELITO FRANCISCO MADUREIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EVANDRO FRANÇA MAGALHÃES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MGI - MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S/A ADV.(A/S) : GERALDO CISILIO FONSECA MOTA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Nelito Francisco Madureira e outra interpõem agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, LIV e LV, e 93,
inciso IX, da Constituição Federal. Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:
“EXECUÇÃO - Quitação do principal - extinção do feito - impossibilidade - prosseguimento em relação aos honorários advocatícios
executados nos mesmos autos.
- Quitada a dívida principal pelo executado, impõe-se o prosseguimento da execução para o pagamento dos honorários
advocatícios, uma vez que ao advogado é dado pleitear referida verba nos
próprios autos em que atuou profissionalmente, sendo certo, ademais, que não seria razoável exigir-se deste instauração de nova execução, quando
nada impede o prosseguimento da anterior” (fl. 683).
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fls. 675 a 679). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração
foi publicado em 28/5/04, conforme expresso na certidão de folha 680, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das
questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não merece prosperar a irresignação.
Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que os agravantes tiveram acesso
aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso,
mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão dos recorrentes, tendo o Tribunal de origem justificado suas
razões de decidir.
Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos
de defesa apresentados pelos então agravantes, mas que fundamente as
razões que entendeu suficiente à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ
de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra
Ellen Gracie , DJ 18/5/01). Por outro lado, a jurisprudência desta Corte está consolidada no
sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo
legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas
infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à
Constituição da República, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do
recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa
julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas
infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI 594.887 - AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra
Cármen Lúcia , DJ de 30/11/07).
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS -
INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -
RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do
devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário. Precedentes.” (AI-AgR nº 360.265/RJ, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02).
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.448-0 (320) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARÍTIMA SAÚDE SEGUROS S/A
ADV.(A/S) : MARIANA FREITAS DE CARVALHO F. ROSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DELAZIR FRAÇÃO POLTRONIERI
ADV.(A/S) : ARNALDO MACEDO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Marítima Saúde Seguros S.A. interpõe agravo de instrumento contra
a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 196 da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Nona Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:
“Plano de saúde - Limitação de transplante - Cláusula abusiva inválida - Embargos infringentes rejeitados” (fl. 512).
Opostos embargos de declaração (fls. 290 a 296), foram
desacolhidos (fls. 300 a 302). Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de folha 525, foi publicado em 14/3/06, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07,
a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, haja vista que, além de situar-
se no âmbito da legislação infraconstitucional, a análise da controvérsia suscitada pela agravante demandaria o reexame de cláusulas contratuais e
das provas dos autos, operações vedadas em sede de recurso
extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 454 desta Corte. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PLANO DE SAÚDE. MAJORAÇÃO DE CONTRAPRESTAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL E DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS (SÚMULA
454). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557,
§ 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI nº
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681.515/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 20/6/08).
“AGRAVO REGIMENTAL. PLANO DE SAÚDE. REEXAME DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS. IMPOSSIBILIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 454/STF. Alegação de violação direta e frontal do art. 5º, XXXV, LIV, LV, da
Constituição federal. Necessidade de exame prévio de norma
infraconstitucional para a verificação de contrariedade ao Texto Maior. Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. - Alegação de violação direta e
frontal do art. 93, IX, da Constituição federal. O acórdão recorrido está
devidamente fundamentado, ainda que com sua fundamentação não concorde o ora agravante. Não é cabível recurso extraordinário para
reexame de cláusulas contratuais. Óbice da Súmula 454/STF. Agravo
regimental a que se nega provimento” (AI nº 528.895/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 3/8/07).
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PREQUESTIONAMENTO. OFENSA REFLEXA. MATÉRIA FÁTICA E INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS
279 E 454 DO STF. PLANO DE SAÚDE. DIREITO À INFORMAÇÃO.
RELAÇÃO CONSUMERISTA. I - Decisão monocrática que negou seguimento ao agravo de instrumento em razão da ausência de
prequestionamento, da configuração de ofensa reflexa à Constituição e da
necessidade de reexame de matéria fática e de interpretação de cláusulas contratuais. II - Inexistência de novos argumentos capazes de afastar as
razões expendidas na decisão ora atacada, que deve ser mantida. III -
Agravo regimental improvido” (AI nº 560.316/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 6/10/06).
“AGRAVO REGIMENTAL. PLANO DE SAÚDE. PRAZO DE
CARÊNCIA. Não é cabível recurso extraordinário para reexame de cláusulas contratuais. Óbice da Súmula 454/STF. Agravo regimental a que
se nega provimento” (AI nº 551.003/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o
Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 5/5/06). “PRETENSÃO RECURSAL QUE DEMANDARIA O EXAME DE
CLÁUSULAS DO CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE. Caso em que
ofensa à Carta da República, se existente, dar-se-ia de forma reflexa ou indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária. Incidência, no caso,
das Súmulas 454 e 636 desta colenda Corte. Agravo desprovido” (AI nº
533.565/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 9/4/06).
Ademais, tenho entendido que o tema posto nos autos é de
natureza claramente infraconstitucional, sendo o recurso extraordinário impróprio para enfrentá-lo.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.928-4 (321) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ZOOMP CONFECÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SONIA MARIA DE OLIVEIRA PIRAJÁ
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. EXECUÇÃO
FISCAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR FALTA DE INTERESSE DE
AGIR. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL
INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“MANDADO DE SEGURANÇA - ICMS - Contribuinte que busca
haver crédito, referente a operações realizadas com clientes inadimplentes, como vendas canceladas - Inviabilidade - Falta de interesse de agir -
Extinção decretada, desde logo - Sentença mantida - Recurso não provido”
(fl. 242). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência, na espécie, da
Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal (fls. 342-343). 3. A Agravante alega que teria sido afrontado o art. 5º, inc. XXXV e
LXIX, da Constituição da República.
Argumenta que “a Recorrida ao perceber que a Recorrente deixou de recolher os valores de ICMS, pois os compensou, com certeza lavrará o
auto de infração por falta de rcolhimento do ICMS, e essa situação de
eventual lavratura de auto de infração já é suficiente para caracterizar a possibilidade de impetração de mandado de segurança e o interesse de agir
da Recorrente” (fl. 261).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. Razão de direito não assiste à Agravante.
5. Os temas constitucionais suscitados não foram objeto de debate e
decisão prévios no Tribunal de origem, requisito indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 282 do
Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido, por exemplo, os seguintes julgados: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. PREQUESTIONAMENTO. MAGISTRADO. PROCESSO
ADMINISTRATIVO E DISPONIBILIDADE. NULIDADE. IMPOSSIBILIDADE. 1. Diz-se prequestionada a matéria quando a decisão impugnada haja
emitido juízo explícito a respeito do tema, inclusive mencionando o
dispositivo constitucional previamente suscitado nas razões do recurso submetido à sua apreciação. 2. Omissão do acórdão a respeito da matéria
constitucional. Imprescindibilidade da oposição dos embargos de declaração
para suprir a deficiência do julgado. Não incidência, na hipótese, dos óbices das Súmulas 282 e 356 desta Corte. 3. Processo Administrativo precedido de
sindicância, no qual foi assegurado ao servidor o exercício da ampla defesa e
do contraditório. Nulidade. Inexistência. Recurso extraordinário conhecido, mas não provido” (RE 415.760, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ
30.9.2005).
“E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - RAZÕES
RECURSAIS QUE IMPORTAM EM EVIDENTE INOVAÇÃO DA MATÉRIA
CONSTITUCIONAL - IMPOSSIBILIDADE PROCESSUAL - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO - SÚMULAS 282 E 356 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO IMPROVIDO. - A suscitação
tardia de matéria constitucional, que apenas vem a ser deduzida em sede de recurso interposto nesta Suprema Corte, não se revela possível na via
recursal extraordinária, em face da ausência de oportuno prequestionamento
explícito do novo tema jurídico. Precedentes” (RE 255.235-ED, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 2.2.2007).
6. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá
na espécie -, melhor sorte não acudiria o pleito da Agravante, pois a controvérsia foi decidida com base na legislação infraconstitucional. Assim, a
ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido, os julgados seguintes:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
EXECUÇÃO FISCAL. INTERESSE DE AGIR. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO” (AI 599.258-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ
21.9.2007). E ainda:
“Agravo regimental. Execução fiscal. Extinção. Falta de interesse de
agir. - Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional para a verificação de contrariedade ao Texto Maior. - Caracterização de ofensa
reflexa ou indireta. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI
327.033-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 12.11.2004).
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Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.040-9 (322) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : HEDLAINE GOMES DA SILVA ADV.(A/S) : LEANDRO MARTINS PATRÍCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LEONARDO PEREIRA SANTA CECÍLIA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A competência do Supremo Tribunal Federal para julgar o recurso extraordinário restringe-se às causas decididas em única ou
última instância (art. 102, III, da Constituição federal).
No caso em análise, a agravante não esgotou, quanto à decisão que pretende impugnar, as vias recursais ordinárias cabíveis, visto que, da
decisão monocrática que rejeitara a exceção de suspeição, não interpôs o
agravo para o órgão colegiado (art. 557, § 1º, do Código de Processo Civil). O conhecimento do recurso extraordinário é de ser obstado, por
aplicação da Súmula 281 do Supremo Tribunal Federal. No mesmo sentido,
o AI 198.725 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 17.10.1997) e o RE 199.961 (rel. min. Moreira Alves, DJ de 18.04.1997).
Do exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.470-0 (323) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO
ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBINSON NEVES FILHO
AGDO.(A/S) : OZEMÁRIO JOÃO DA CRUZ ADV.(A/S) : RAPHAEL RODRIGUES DE OLIVEIRA E SILVA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, LIV e LV, e 93,
inciso IX, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma
Julgadora da Primeira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, assim ementado: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CONSIGNATÓRIA.
CONSIGNAÇÃO DE VALOR QUE ENTENDER DEVIDO. POSSIBILI DADE. POSSE DO BEM. I- A natureza jurídica da Ação Consignatória permite que se instaure discussão acerca do ‘quantum debeatur’ , da mesma maneira
que é lícito à parte devedora depositar em juízo os valores que entender
devidos, sendo vedado ao Judiciário, tolhendo ao cidadão o direito de ação, assegurado constitucionalmente e a possibilidade de purgar a mora,
indeferir o depósito das parcelas vencidas e vincendas, mormente quando
existir nos autos prova inequívoca, postarem-se verossímeis as alegações do requerente e houver perigo de dano irreparável ou de difícil reparação. II- A consignação das parcelas vencidas e vincendas tem como conseqüência
a purgação da mora, a qual, por sua vez, traz como corolário a manutenção
do devedor na posse do bem alienado. III- Enquanto a dívida estiver sob discussão judicial, posta-se perfeitamente impossível a inscrição do nome do
agravado nos cadastros de proteção ao crédito. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO” (fl. 146).
Opostos embargos de declaração (fls. 149 a 154), foram rejeitados
(fls. 156 a 161).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração foi publicado em 28/6/06, conforme expresso na certidão de folha
162, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de instrumento nº 664.567/RS,
Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. A irresignação não merece prosperar. Lê-se no voto-condutor do
acórdão recorrido:
“Em verdade, é de conhecimento de todos que nos termos do art. 273, quando existir prova inequívoca e forem inverossímeis as alegações da
parte, com demonstração da possibilidade de dano irreparável ou de difícil
reparação, a antecipação de tutela se posta perfeitamente possível e adequada, como in casu ” (fl. 143).
A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de ser
incabível recurso extraordinário contra decisão que concede ou denega a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional. Sobre o tema, assim decidiu a
Primeira Turma, nos termos do voto do Senhor Ministro Moreira Alves ,
Relator: “Esta Primeira Turma, ao julgar o RE 232.387, decidiu que não cabe
recurso extraordinário contra acórdão que defere liminar por entender que
ocorrem os requisitos do ‘fumus boni iuris ’ e do ‘periculum in mora ’, porquanto o que o aresto afirmou, com referência ao primeiro desses
requisitos, foi que os fundamentos jurídicos alegados (no caso,
constitucionais) eram relevantes, e isso, evidentemente, não é manifestação conclusiva da procedência deles para ocorrer a hipótese de cabimento do
recurso extraordinário pela letra ‘a’ do inciso III do artigo 102 da Constituição,
que exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência ou por tê-lo interpretado erroneamente
ao aplicá-lo ou ao deixar de aplicá-lo.
A mesma fundamentação serve para não se conhecer de recurso extraordinário contra acórdão que dá provimento a agravo de instrumento,
para reformar, por entender, em última análise, que há verossimilhança - e
não manifestação conclusiva de procedência - da alegação para a obtenção da tutela antecipada, indeferida por decisão interlocutória de primeira
instância. Recurso extraordinário não conhecido” (RE nº 315.052/SP, DJ de
28/6/02). No mesmo sentido, anote-se:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA
DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA
ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO ‘FUMUS BONI JURIS ’ E DO
‘PERICULUM IN MORA’ - INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.
- Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou
que denegam a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente porque
fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do ‘periculum in mora ’ e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de
ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III,
da Constituição da República. Precedentes” (AI nº 597.618/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 29/6/07).“Tutela
antecipada: recurso extraordinário: inviabilidade: decisão recorrida de
natureza não definitiva. Precedente - RE 263.038, 1ª T., Pertence, DJ 28.04.2000; Súmula 735” (AI nº 581.322/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 10/8/06).
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.589-7 (324) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE GOVERNADOR
VALADARES ADV.(A/S) : MAURO JORGE DE PAULA BOMFIM
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARES
ADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DO DEVIDO
PREQUESTIONAMENTO: INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DESTE
SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgou ação direta de
inconstitucionalidade, nos termos seguintes:
“ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL - INDEPENDÊNCIA E HARMONIA DOS PODERES CONSTITUÍDOS - CRIAÇÃO DE DESPESAS -
COMPETÊNCIA. É da competência exclusiva do Poder Executivo Municipal
a criação de despesas para o Município, mediante lei de sua iniciativa, resultando inconstitucional lei de iniciativa da Câmara criadora de despesas,
a qualquer título ou área de atuação” (fl. 33).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência das Súmulas 282 e
356 deste Supremo Tribunal.
4. A Agravante sustenta que “não cuidou de opor embargos declaratórios, que deixariam, em tese, a matéria explícita e prequestionada.
Porém, mister o reconhecimento, que o Tribunal de origem vem utilizando-
se de duas métricas, sendo certo que quando se opõem embargos de declaração, o juízo de admissibilidade não raro os tem como insuficientes
para prequestionar a ofensa, e, por outro lado, quando se interpõe o recurso
extraordinário diretamente, alega-se que não houve prequestionamento por meio dos embargos declaratórios, não tendo o inconformismo como
prosperar” (fl. 5).
No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 48, inc. IV, da Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste à Agravante A norma constitucional suscitada no recurso extraordinário não foi
objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.
O cumprimento do requisito do prequestionamento se dá quando oportunamente suscitada a matéria, o que ocorre em momento
processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. Quando,
suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento explícito do órgão judicial competente é que pode - e deve,
então - haver a oposição de Embargos Declaratórios para que se supra a
omissão, como é próprio deste recurso. Na espécie vertente, não foi examinada a alegada contrariedade ao
art. 48, inc. IV, da Constituição da República. Tampouco foram opostos
embargos de declaração de modo a provocar o necessário prequestionamento.
6. Nem há que se falar em prequestionamento implícito da matéria
constitucional, pois a jurisprudência deste Supremo Tribunal pacificou-se no sentido de que o prequestionamento deve ser explícito.
Nesse sentido:
“RECURSO - PREQUESTIONAMENTO. A SIMPLES REFERÊNCIA DO TEMA NO RELATÓRIO NÃO REVELA O
PREQUESTIONAMENTO. DIZ-SE PREQUESTIONADA A MATÉRIA
QUANDO O ÓRGÃO JULGADOR HAJA EMITIDO JUÍZO EXPLÍCITO A RESPEITO. A ABORDAGEM HÁ QUE SER CLARA, PORQUANTO O
CONHECIMENTO DE DETERMINADO RECURSO NÃO PODE FICAR AO
SABOR DA CAPACIDADE INTUITIVA DOS INTEGRANTES DO ÓRGÃO,
MUITO MENOS DEVE ALICERCAR-SE NA PRESUNÇÃO DO EXTRAORDINÁRIO - DE DECISÃO IMPLÍCITA CONTRA EXPRESSO
DISPOSITIVO LEGAL. INCONSTITUCIONALIDADE - AUSÊNCIA DE
EXAME. NÃO CONSUSBSTANCIA VIOLÊNCIA AO INCISO XXXV DO ARTIGO 5. DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DECISÃO QUE CONCLUI PELA
IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAR-SE A PECHA, FACE AO MEIO
UTILIZADO NA IMPUTAÇÃO, COMO OCORRE, POR EXEMPLO, QUANDO ASSENTA A CORTE DE ORIGEM QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS,
NO MANDADO DE SEGURANÇA, NÃO CONTEMPLAM A
OPORTUNIDADE” (AI 134.982-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Segunda Turma, DJ 23.10.1990).
Tem-se, pois, nos termos da legislação vigente e da pacífica
jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal como ausente o requisito do prequestionamento. Incidem, nesse ponto, as Súmulas 282 e 356 deste
Supremo Tribunal.
7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 12 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.140-3 (325) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A -
BANESPA
ADV.(A/S) : SILMARA MONTEIRO BERNARDO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SERGIO VALÉRIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MÁRCIO BARROS DA CONCEIÇÃO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. A 24ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deu provimento ao recurso para deferir a antecipação de tutela
e permitir o depósito judicial, nos termos propostos pelos ora agravados.
3. O agravo não merece provimento. A pretensão deduzida pelo agravante encontra óbice no enunciado da Súmula n. 735 do Supremo
Tribunal Federal: “não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere
medida liminar”. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.211-1 (326) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FERNANDA TAVARES CALDAS
ADV.(A/S) : PATRÍCIA MEDINA RODRIGUES TAVARES
CALDAS
Petição/STF nº 94.510/2008 DESPACHO REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - PROCURAÇÃO -
SUBSTABELECIMENTO - JUNTADA - INTIMAÇÕES. 1. Juntem.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Banco Santander Meridional S/A requer a juntada de procuração e
de substabelecimento, indicando o nome da Dra. Isabela Braga Pompílio
para constar das futuras intimações, apenas no âmbito desta Corte. Os autos estão emprestados à referida advogada, conforme o
relatório de andamentos anexo.
3. Observem o que requerido quanto às intimações, ante a regularidade da representação processual.
4. Publiquem.
Brasília, 2 de julho de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.382-3 (327) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - WALESKA ASSIS DE SOUZA
AGDO.(A/S) : DINARTE VICENTE DE ALMEIDA NETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CYNTHIA RASLAN
DECISÃO
Vistos.
Estado de Mato Grosso do Sul interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário.
O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com
cópia integral do recurso extraordinário, peça obrigatória exigida pelo § 1° do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei n°
10.352, de 26/12/01. Incidência da Súmula nº 288/STF. Ressalte-se que
ausente cópia da folha 370 dos autos originais. Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser
efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de
eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-se: AI nº 519.466/SP-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ
de 22/10/04; AI nº 534.627/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro
Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06. Não conheço do agravo.
Intime-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.022-1 (328) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FLAVIO MURILO DAEMON
ADV.(A/S) : NILO CÉSAR MARTINS POMPÍLIO DA HORA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que, na instância de origem, não admitiu o processamento de recurso extraordinário.
2. Incognoscível o agravo.
Dispõe o art. 798, caput, do CPP, verbis: “Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e
peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado”.
Ora, publicada a decisão agravada em 10.01.2007, quarta-feira (fl. 27), o prazo para o agravo de instrumento começou a correr na quinta-feira,
dia 11.01.2007, e expirou no dia 15.01.2007 (segunda-feira). O agravo, no
entanto, somente foi protocolado no dia 16.01.2007, sem causa legal de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras.
Em se tratando de agravo de instrumento tirado em processo
criminal, não se aplica a Lei nº 8.950/94, que lhe aumentou o prazo para 10 (dez) dias, dando nova redação ao caput do art. 544 do CPC. Continua em
vigor o art. 28 da Lei nº 8.038/90, em relação aos processos regidos pela
legislação processual penal (súmula 699 ).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.111-3 (329) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ILMA MOREIRA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : NOÊMIA GÓMEZ REIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O recurso não merece conhecimento. O acórdão que julgou os embargos infringentes foi publicado no DJ de 29.3.06 [certidão de fl. 178]. A
petição de recurso extraordinário foi protocolada em 25.7.05, sem posterior
ratificação. 3. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de ser extemporâneo
o recurso extraordinário protocolado antes da publicação do acórdão que
julgou os embargos infringentes sem posterior ratificação. Nesse sentido, entre outros, o AI n. 653.882-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJE de
15.8.08; o RE n. 295.829-AgR, Relatora a Ministra Carmem Lúcia, DJE de
3.8.07; e o RE 439.515-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 29.4.05, assim ementado:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
INTERPOSTO ANTERIORMENTE À PUBLICAÇÃO DO JULGAMENTO DOS EMBARGOS INFRINGENTES. NECESSIDADE DE RATIFICAÇÃO DO RE.
I. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de ser
considerado extemporâneo o recurso extraordinário protocolizado antes da publicação do acórdão proferido em embargos infringentes, sem posterior
ratificação (RE 253.460/SP, AI 395.285-AgR/SP, AI 394.372-AgR/SP, AI
345.940-AgR/SP, AI 315.143/SP, AI 442.330-AgR/SP, AI 504.229/RJ e AI 512.212/PR, “DJ” de 22.02.2002, 07.03.2003, 13.12.2003, 22.02.2002,
15.08.2001, 06.8.2004, 05.10.2004 e 30.9.2004, respectivamente).
II. - Agravo não provido.” 4. Ademais, nos termos do artigo 498 do CPC, com a redação dada
pela Lei n. 10.352/01, o prazo para recurso extraordinário relativamente ao
julgamento unânime ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.751-1 (330) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA AUGUSTA CASTELA MIRANDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS ZVEITER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : POSTO FAGUNDÃO LTDA ADV.(A/S) : CLARICE DOYLE MAIA ABUZAID E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Maria Augusta Castela Miranda e outro interpõem agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 93, inciso IX,
da Constituição Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 59
Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim
ementado:
“AÇÃO RENOVATÓRIA. Contrato de locação comercial. O exato desempenho contratual é questão de mérito e a prova pode ser feita na
oportunidade própria. A ‘exceção branca’ (retomada) não pode ser invocada
se o locador não prova que ele constituiu o fundo de comércio. Laudo pericial que se refere ao ‘fundo de comércio do inquilino’ e ausência de
qualquer menção a respeito no contrato. Constituindo a clientela o ponto
fundamental do fundo de comércio, milita a presunção hominis em favor do inquilino. Duas ações e dois períodos contratuais. Aluguel arbitrado pelo
método da rentabilidade. Ônus sucumbenciais bem atribuídos quando o
litígio não envolve apenas proposta e contraproposta. Agravo retido rejeitado e recurso não provido. Voto vencido” (fl. 905).
Opostos embargos de declaração (fls. 959 a 967), foram rejeitados
(fls. 970 a 973). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração
foi publicado em 16/3/05, conforme expresso na certidão de folha 974, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das
questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de
motivação no acórdão recorrido, uma vez que os agravantes tiveram acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso,
mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à
pretensão dos recorrentes, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal
não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelos então agravantes, mas que fundamente as
razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº
463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra
Ellen Gracie , DJ 18/5/01).
Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios constitucionais da legalidade,
do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação
dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria
indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da
análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do
devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de
normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à
Constituição da República” (AI nº 594.887/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 30/11/07).“AGRAVO DE
INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA
MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O
Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações
de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº
360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de
20/9/02). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.848-1 (331) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : JOÃO ALÍPIO DE ARRUDA MADEIRO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA
AGDO.(A/S) : FÁBRICA DE SANDÁLIAS SANTO ANTÔNIO
LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ ROGÉRIO CARVALHO OLIVEIRA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas assim sintetizou o
acórdão recorrido (folha 118):
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. INCLUSÃO INDEVIDA EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANO MORAL. COMPROVADO.
QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO. MONTANTE EXCESSIVO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como
uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na
espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica. Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.757-3 (332) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ASSIRO PIERGENTILE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANE SIMONE KIMURA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LOANDA
ADV.(A/S) : JOSÉ C LARANJEIRA
AGDO.(A/S) : SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA MUNICIPAL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 60
DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE LOANDA - SOPREMU
ADV.(A/S) : EDIRLENE RODRIGUES MILHARESI
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 565.089/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da indenização por danos materiais e morais em virtude de alegada omissão inconstitucional do Chefe do
Poder Executivo na implementação da medida a que se refere o art. 37, X,
da Constituição. Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 656.193-6 (333) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : OSWALDO DOS ANJOS
ADV.(A/S) : MAURICIO LOSSIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO Vistos.
Oswaldo dos Anjos interpõe agravo de instrumento contra a
decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade à Emenda Constitucional nº 20/98.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, assim ementado:
“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INCIDENTE
SOBRE PROVENTOS DE SERVIDOR PÚBLICO ESTATUTÁRIO INATIVO. RESTITUIÇÃO. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. PRAZO PRESCRICIONAL DE
CINCO ANOS CONTADO A PARTIR DA EDIÇÃO DA MEDIDA
PROVISÓRIA QUE DETERMINOU A PERDA DA EFICÁCIA DA COBRANÇA. MP 1463-25, DE ABRIL DE 1998. AÇÃO AJUIZADA EM 2004.
PRESCRIÇÃO CONSUMADA SENTENÇA REFORMADA” (fl. 43).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do acórdão
recorrido em 18/10/06, como expresso na certidão de folha 42, não sendo
exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na
Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07. A irresignação não merece prosperar, haja vista que o tema trazido
no apelo extraordinário, acerca da impossibilidade de cobrança de
contribuição previdenciária dos inativos a partir da Emenda Constitucional nº
20/98, não foi apreciado pelo acórdão recorrido, carecendo, portanto, do necessário prequestionamento. É certo, também, que não foram opostos
embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão. Incidem
na espécie as Súmulas nº 282 e 356 desta Corte. Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.476-6 (334) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TRANSPORTADORA TEGON VALENTI S/A
ADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. REDUÇÃO DA BASE DE
CÁLCULO. ISENÇÃO PARCIAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO
PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO E RECURSO PROVIDOS.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
de Justiça do Rio Grande do Sul:
“DIREITO TRIBUTÁRIO E FISCAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
ICMS. OPERAÇÕES COM BASE DE CÁLCULO REDUZIDA. CREDITAMENTO PROPORCIONAL. POSSIBILIDADE. A regra geral é o
aproveitamento do crédito nas operações de entrada de mercadorias no
estabelecimento comercial e os débitos nas saídas. Tratando-se de operações que estejam ao abrigo da não incidência, em face da redução da
base de cálculo do tributo, cabe o aproveitamento proporcional do crédito
verificado na operação anterior. Respeito ao princípio da não-cumulatividade. Precedentes jurisprudenciais. APELAÇÃO DESPROVIDA. VOTO VENCIDO”
(fls. 135 e 139).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia da decisão recorrida
com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (fls. 106v-107v).
3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 155, § 2º, inc. I e XII, alínea c, da Constituição da República, e 34, § 8°, do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Sustenta que “o benefício da redução da base de cálculo é opção do contribuinte, que poderá adotá-la em substituição ao sistema de tributação
previsto na legislação estadual, hipótese em que ficará vedada a utilização
dos créditos fiscais relativos às entradas” (fl. 54). Assevera que “a opção já gerou efeitos concretos, âmbito tributário,
de natureza financeira. Não há como, agora, permitir-se a mudança de
regime, que resultaria, de fato, em duplo creditamento, um sobre o outro (redução da base de cálculo e compensação de créditos)” (fl. 56).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Razão jurídica assiste ao Agravante. 5. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 174.478, Relator o
Ministro Cezar Peluso, este Supremo Tribunal Federal reformulou
entendimento anterior sobre a matéria e firmou-se no sentido de que não é possível a compensação dos créditos relativos à entrada de insumos
realizada com redução da base de cálculo, por consubstanciar isenção fiscal
parcial. Confira-se, a propósito, o mencionado julgado do Plenário:
“EMENTA: TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias.
ICMS. Créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização de
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produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo. Caso de isenção fiscal parcial. Previsão de estorno proporcional. Art. 41,
inc. IV, da Lei estadual nº 6.374/89, e art. 32, inc. II, do Convênio ICMS nº
66/88. Constitucionalidade reconhecida. Segurança denegada. Improvimento ao recurso. Aplicação do art. 155, § 2º, inc. II, letra “b”, da CF.
Voto vencido. São constitucionais o art. 41, inc. IV, da Lei nº 6.374/89, do
Estado de São Paulo, e o art. 32, incs. I e II, do Convênio ICMS nº 66/88” (DJ 30.9.2005).
E ainda:
“EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. VEDAÇÃO AO CREDITAMENTO EM RAZÃO DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE
AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (RE 256.204, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 15.12.2006).
Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
6. Pelo exposto, dou provimento a este agravo , na forma do art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário , nos termos do art. 557, § 1º-A, do mesmo diploma legal.
Ficam invertidos os ônus da sucumbência. Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.108-9 (335) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : AUTO MECÂNICA E SERVIÇOS AIRTON LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO
Vistos.
Auto Mecânica e Serviços Airton Ltda. e outro interpõem agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário
interposto contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. ADMISSIBILIDADE. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA
DE SIMILITUDE ENTRE OS JULGADOS CONFRONTADOS.
DIVERGÊNCIA NÃO CONFIGURADA. (ACÓRDÃO EMBARGADO: AGRAVO REGIMENTAL INTERPOSTO CONTRA DECISÃO COLEGIADA;
ACÓRDÃO PARADIGMA: HONORÁRIOS. EXECUÇÃO NÃO
EMBARGADA) 1. Caracteriza-se a divergência jurisprudencial, quando da
realização do cotejo analítico entre os acórdãos paradigma e recorrido,
verifica-se a adoção de soluções diversas à litígios semelhantes. 2. Os embargos de divergência em recurso especial pressupõem
que os arestos paradigmas guardem identidade com as circunstâncias de
fato do acórdão embargado. 3. Precedentes: AgRg nos EREsp 509300 / SC; Relator(a) Ministro
JORGE SCARTEZZINI, SEGUNDA SEÇÃO, DJ de 22.02.2006; AgRg na
Pet 3758 / PR; Relator(a) Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA SEÇÃO, DJ de 20.02.2006; AgRg na Pet 3787 / SC; deste Relator, PRIMEIRA SEÇÃO,
DJ de 13.02.2006; AgRg nos EDcl nos EREsp 448594 / MA; Relator(a)
Ministro PAULO GALLOTTI, CORTE ESPECIAL, DJ de 12.12.2005. 4. In casu, o acórdão paradigma decidiu acerca do cabimento de
honorários advocatícios em execução não embargada, ao passo que o
decisum embargado não foi conhecido porquanto Agravo Regimental interposto contra decisão colegiada.
5. Agravo Regimental desprovido” (fl. 301).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em
30/10/06, conforme expresso na certidão de folha 302, não sendo exigível a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
A irresignação não merece prosperar. A agravante não indicou o dispositivo constitucional que teria sido
violado pelo acórdão recorrido, fundamentando as razões do recurso
extraordinário no artigo 322 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Aduz que, “no que tange ao aspecto material do cabimento do
Recurso Extraordinário temos que são necessários, com base no art. 322 do
RI do STF: a demonstração analítica da divergência jurisprudencial” (fl. 333). Entretanto, a divergência jurisprudencial não se inclui entre as
hipóteses previstas no artigo 102, incisos III, da atual Constituição Federal
para cabimento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso
extraordinário. Petição que não indica o permissivo constitucional.
Descabimento. Precedentes. 3. Artigo 322 do RISTF, redação anterior à Constituição Federal de 1988. Não cabe recurso extraordinário na hipótese
de divergência jurisprudencial. Competência do Superior Tribunal de Justiça.
4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 639.794/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 28/3/08).
“- CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. NÃO-CABIMENTO. SÚMULA 284-STF. QUESTÃO CONSTITUCIONAL: INDICAÇÃO EXPRESSA.
I. - A divergência jurisprudencial não se inclui entre as hipóteses de
cabimento do recurso extraordinário previstas no art. 102, III, alíneas a, b e c, da Constituição Federal. Incide, no caso, a Súmula 284-STF.
II. - O recurso extraordinário é inviável se a questão constitucional
não é posta com clareza, com a indicação expressa das normas constitucionais que se dizem ofendidas.
III. - Agravo não provido” (AI nº 505.375/SP-AgR, Segunda Turma,
Relator o Ministro Carlos Velloso , DJ de 20/5/05). Ressalte-se, outrossim, que o artigo 322 do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal estabelecia a forma de demonstração da
divergência para o recurso extraordinário amparado no artigo 119, inciso III, da Constituição pretérita. Ausente na Constituição Federal de 1988 a
hipótese de recurso extraordinário com base no dissídio jurisprudencial,
verifica-se que o referido artigo do Regimento Interno desta Corte não foi recepcionado pela Constituição vigente.
Anote-se, por fim, que a redação do artigo 322 do RISTF foi alterada
pela Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007, passando a dispor, in verbis :
“Art. 322. O Tribunal recusará recurso extraordinário cuja questão
constitucional não oferecer repercussão geral, nos termos deste capítulo. Parágrafo único. Para efeito da repercussão geral, será considerada
a existência, ou não, de questões que, relevantes do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico, ultrapassem os interesses subjetivos das partes.”
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.740-9 (336) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - HELIO JOSÉ MARSIGLIA JUNIOR AGDO.(A/S) : KIUTY INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
CALÇADOS LTDA
ADV.(A/S) : FABIANO SANCHES BIGELLI
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - ICMS: COMPENSAÇÃO.
CRÉDITOS ESCRITURAIS. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA.
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IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO E RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDOS.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“Embargos à execução - creditamento extemporâneo corrigido
monetariamente - possibilidade - a correção visa apenas recompor o valor da moeda não implicando em ganho de valor - sentença reformada.
Recurso da embargante provido e recurso voluntário da Fazenda e oficial
prejudicados” (fl. 21). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa
à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 66). 4. O Agravante assevera que a decisão recorrida teria afrontado os
arts. 5º, inc. II, e 155, § 2º, inc. I, da Constituição da República.
Sustenta que “a técnica do creditamento escritural, em atendimento ao princípio da não-cumulatividade, pode ser expressa através de uma
equação matemática, de modo que, adotando-se uma alíquota constante, a
soma das importâncias pagas pelos contribuintes, nas diversas fases do ciclo econômico, corresponda exatamente à aplicação desta alíquota sobre
o valor da última operação. Portanto, por ser essa operação matemática
pura, devem ficar estanques quaisquer fatores, econômicos ou financeiros, justamente em observância do princípio da não-cumulatividade (...) restaria
violado inclusive o princípio da isonomia, na medida em que os contribuintes
mais distantes do início do ciclo econômico beneficiar-se-iam em detrimento daqueles que estão mais próximos” (fl. 38).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
5. A matéria foi objeto de julgados do Supremo Tribunal Federal, que concluiu pela prevalência da tese defendida pelo Agravante. Por isso a
ele assiste razão, na forma do direito vigente.
6. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido da impossibilidade de correção monetária quanto aos créditos escriturais do
ICMS.
Nesse sentido: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS.
IMPOSSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA DE
CRÉDITOS ESCRITURAIS. PRECEDENTES DAS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
PROVIDO. 1. A incidência de correção monetária sobre o crédito foi objeto
de apreciação anterior deste Supremo Tribunal, concluindo-se no sentido de que, em se tratando de irregular lançamento de crédito em decorrência do
recolhimento do ICMS, não há incidência de correção no momento da
compensação com o tributo devido. 2. Essas operações de creditamento têm natureza meramente contábil: são os chamados créditos escriturais.
Aplica-se a eles técnica de contabilização para viabilizar a equação entre
débitos e créditos, para fazer valer o princípio da não-cumulatividade” (RE 386.475, de que fui Relatora para acórdão, Tribunal Pleno, DJ 22.6.2007).
E ainda:
“ICMS: aproveitamento de créditos extemporâneos ou acumulados de ICMS: correção monetária: inadmissibilidade em face do princípio da
não-cumulatividade (CF, art. 155, § 2º, I). Precedentes” (AI 228.372-AgR,
Rel Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 24.8.2007). O acórdão recorrido divergiu da jurisprudência deste Supremo
Tribunal.
7. Pelo exposto, dou provimento a este agravo , na forma do art. 544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário , nos termos do art. 557, § 1º-A, do mesmo diploma legal.
Ficam invertidos os ônus da sucumbência. Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.207-0 (337) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : IFER ESTAMPARIA E FERRAMENTARIA LTDA ADV.(A/S) : DANIEL DOS SANTOS PORTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CARLOS MIYAKAWA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL
CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC COMO ÍNDICE
DE CORREÇÃO MONETÁRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“EMBARGOS A EXECUÇÃO FISCAL - ICMS - Rejeição pronunciada
em primeiro grau - Certidão de dívida ativa que permite entrever o jato gerador da cobrança e a metodologia de cálculo utilizada - Não há que se
falar, outrossim, em ausência de regular lançamento - Sujeito passivo que
realizou as operações necessárias à formalização do crédito tributário, nos termos do art. 150 do CTN, sendo o valor respectivo exigível
independentemente de qualquer procedimento administrativo-fiscal - Multa
de mora que decorre do mero descumprimento da obrigação tributária no tempo devido, sendo considerada sanção típica - Distinção que deve ser feita
com o acréscimo imputável a titulo de juros moratórios, o qual se presta a
atenuar os prejuízos causados pelo inadimplemento do contribuinte - Admissível, ademais, a aplicação da taxa SELIC como índice de correção
monetária e de juros de mora a contar de 1999, diante da previsão especifica
em lei local - Inadmissibilidade, de resto, da compensação pretendida, não sendo apontados pela executada créditos líquidos e certos em seu favor,
apurados pelo Fisco ou judicialmente reconhecidos - Apelo da embargante
não provido” (fl. 146). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. 4. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc.
LV, 48, inc. I, 93, inc. IX, e 150, inc. I e III, da Constituição da República.
Sustenta, em síntese, que a taxa Selic não poderia ser aplicada no âmbito tributário.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante. 6. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal de origem
apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação
jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter
sido a conclusão contrária aos interesses da Agravante. 7. O Tribunal a quo decidiu a controvérsia com base na legislação
infraconstitucional aplicável à espécie. Assim, a alegada contrariedade à
Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA ACERCA DA NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO INCISO
LV DO ART. 5º DA MAGNA CARTA. INEXISTÊNCIA.
Questão eminentemente processual, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. Demais disso, não caracteriza cerceamento de defesa
a decisão que, motivadamente, indefere determinada diligência probatória.
Precedentes: Ais 382.214, Relator o Ministro Celso de Mello, e 114.548-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence. Agravo desprovido” (AI 557.383-AgR,
Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 4.8.2006).
E
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 63
“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DÉBITO TRIBUTÁRIO.
MULTA. TAXA SELIC. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. I
- A apreciação da questão relativa à incidência da Taxa SELIC sobre débitos tributários depende do prévio exame de normas infraconstitucionais.
A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. II - Agravo regimental
improvido”. (RE 446.257-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 23.11.2007).
Não há, pois, divergência entre a decisão agravada e a
jurisprudência do Supremo Tribunal. Assim, nada há a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 662.413-7 (338) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ROBERTO CARLOS DE OLIVEIRA DOS
SANTOS
ADV.(A/S) : JOSÉ BARBOSA GALVÃO CÉSAR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.
Era ônus do agravante impugnar os fundamentos da decisão
agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à incidência da súmula 279 e
quanto à ofensa reflexa, dois dos fundamentos utilizados para lhe negar
seguimento. E, como tal, é inepto o agravo. É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI
nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja
ementa reza: “EMENTA: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -
CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO
EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE
IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545
e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve
infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do
recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”
3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038, de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Int..
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.423-6 (339) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : WAGNER DE OLIVEIRA BEZERRA
ADV.(A/S) : IRAÇU ANTUNES DA ROCHA
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - JANAÍNA MARIA LOPA VALLADO
DECISÃO
Vistos. Wagner de Oliveira Bezerra interpõe agravo de instrumento contra a
decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade
ao artigo 40, §§ 4º e 8º, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quinta Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que entendeu ser
incabível estender ao recorrente a gratificação de encargos especiais concedida aos coronéis do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro, por ato do Governador do Estado, através de processo
administrativo. Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em
15/1/07, como expresso na certidão de folha 105, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº
664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a
demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que a jurisprudência
da Primeira Turma desta Corte está consolidada no sentido de que a possibilidade de extensão aos outros servidores militares da gratificação de
encargos especiais, concedida por processo administrativo apenas a um
grupo de oficiais em atividade na Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, é matéria de âmbito infraconstitucional
local, incabível de reexame em sede de recurso extraordinário. Incidência da
Súmula nº 280/STF. Anote-se: “CONSTITUCIONAL. MILITAR. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS
ESPECIAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 do
STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais locais
aplicáveis à espécie. Inadmissibilidade do RE, ante a incidência da Súmula
280 do STF. II - Agravo regimental improvido” (RE nº 535.003/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 9/5/08).
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
POLICIAL MILITAR. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS ESPECIAIS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVA (SÚMULA 279).
AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 642.354/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de
1º/2/08).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 647.323/RJ, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ 5/8/08; e AI nº 699.722,
Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ 14/3/08.
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.746-7 (340) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CRISTINA MENDES HANG
AGDO.(A/S) : RPA CONSTRUTORA E INCORPORADORA
LTDA ADV.(A/S) : DAVID GONÇALVES DE ANDRADE SILVA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO SANTOS SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. AQUISIÇÃO DE BENS
UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL. ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS.
COBRANÇA: IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 64
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Oitava
Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“TRIBUTÁRIO - ICMS - empresa de contribuição civil - aquisição de
materiais como insumo de suas obras em operações interestaduais - diferencial de alíquotas - inexigibilidade da exação - Precedentes - recursos
não providos” (fl. 72). Os embargos de declaração opostos foram rejeitados. 2. O Agravante alega que teria sido afrontado o art. 155, § 2º, inc.
VII, alíneas a e b, e VIII, da Constituição da República.
3. A decisão agravada adotou como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a inexistência de ofensa
constitucional direta.
Argumenta que, “tendo sido o ICMS pago por pessoa jurídica, tal como a apelada, contra qual pesa a presunção - hominis - de que
incorporou o tributo ao preço dos imóveis por ela negociados, a repetição
não pode dar-se em ação proposta para esse fim, a menos que se prove o empobrecimento do solvens, isto é, que o valor correspondente ao imposto
incidiu sobre o seu lucro, não tendo sido, sob forma, repassada aos preços
dos produtos e dos serviços que produz, ou presta, e cobra por eles” (fl. 99). Assevera que “não há que se cogitar da presunção de que
mencionados bens se destinaram às construções porque, se a autora
recolheu o ICMS na condição de contribuinte (cf. 155, § 2°, VII, a, da Constituição Federal), presume-se, isto sim, que os materiais foram
adquiridos para revenda” (fl. 104).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Razão de direito não assiste ao Agravante.
O acórdão recorrido guarda perfeita consonância com a
jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmada nos seguintes julgados:
“COMPETÊNCIA - MANDADO DE SEGURANÇA - ATO DE
SECRETÁRIO DE ESTADO. A regência da matéria não decorre da Carta da República, mas da legislação local, deixando o desfecho da controvérsia de
desafiar o recurso extraordinário. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE
MERCADORIAS E SERVIÇOS - ALÍQUOTA DIFERENCIADA - DIFERENÇA - COBRANÇA - CONSTRUTORA. As construtoras são, de
regra, contribuintes, considerado o tributo municipal - Imposto sobre
Serviços. Adquirindo material em Estado que pratique alíquota mais favorável, não estão compelidas, uma vez empregadas as mercadorias em
obra, a satisfazer a diferença em virtude de alíquota maior do Estado
destinatário. Interpretação do disposto no artigo 155, § 2º, inciso VII, da Constituição Federal” (AI 242.276-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Segunda
Turma, DJ 17.3.2000).
E: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. AQUISIÇÃO
DE BENS PARA UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL. ALÍQUOTA.
DIFERENCIAL. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. CF, art. 102, III, b.
I. - Somente a ofensa direta à Constituição autoriza a admissão do
recurso extraordinário. II. - Adquirindo material em Estado que pratique alíquota mais
favorável, as empresas de construção civil não estão compelidas, uma vez
empregadas as mercadorias em obra, a satisfazer a diferença em virtude de alíquota maior do Estado destinatário. Precedente.
III. - O pressuposto constitucional do recurso extraordinário, inscrito
no art. 102, III, b, da CF, é que tenha a decisão recorrida declarado a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal. Se isso não ocorreu, segue-
se a impossibilidade de o recurso, interposto com fundamento na citada
alínea b, ser admitido. IV. - Agravo não provido” (AI 505.364-AgR, Rel. Min. Carlos
Velloso, Segunda Turma, DJ 22.4.2005).
Nesse sentido, em casos análogos, foram proferidas as seguintes decisões monocráticas: AI 654.841, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ
10.10.2007, trânsito em julgado em 22.10.2007; RE 544.507, Rel. Min.
Gilmar Mendes, DJ 25.6.2007, trânsito em julgado em 6.8.2007; RE
482.112, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 15.12.2006, trânsito em julgado em 8.2.2007; RE 249.876, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 1º.8.2006, trânsito em
julgado em 14.8.2006; e RE 288.039, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ
10.11.2005; trânsito em julgado em 21.11.2005. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.124-1 (341) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GILMAR ARAÚJO DE JESUS
ADV.(A/S) : ALBA CRISTINA PEREIRA SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, X, LIV e LIV, e 144 da
Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma Recursal Cível e Criminal de Salvador/BA, assim ementado:
“RECURSO INOMINADO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO.
CONDUTA ARBITRÁRIA E ILEGAL DA RÉ. CONJUNTO PROBATÓRIO CARACTERIZADOR DO ATO ILÍCITO, DO NEXO DE CAUSALIDADE E
DOS EFEITOS DANOSOS SUPORTADOS PELA VÍTIMA, ORA
RECORRIDA, QUE TEVE O SEU NOME INSERIDO NOS CADASTROS RESTRITIVOS DE CRÉDITO, SEM SOLICITAR LINHA OU SERVIÇOS.
INEQUÍVOCO O ENTENDIMENTO SENTENCIAL DETERMINADOR DA
CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA, PELOS SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS, A BASE DE 20% DO VALOR QUE LHE CABE DA CONDENAÇÃO” (fl. 133).
Opostos embargos de declaração (fls. 138 a 140), foram rejeitados
(fls. 145 a 147). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração
foi publicado em 6/12/06, conforme expresso na certidão de folha 148, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das
questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
A irresignação não merece prosperar, haja vista que, quanto aos
fatos ensejadores dos danos morais e à responsabilidade da recorrente em indenizá-los, o acórdão recorrido, além de aplicar o Código de Defesa do
Consumidor, baseou seu convencimento a partir do conjunto probatório que
permeia a lide. Nesse caso, para acolher a pretensão da recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem seria necessária a
interpretação da legislação infraconstitucional pertinente e o reexame das
provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nº 279 e 636 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME
DE PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 65
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI nº 604.526/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a
Ministra Cármen Lúcia, DJ de 1º/2/08).
“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SÚMULA 279 DO STF. I - A apreciação do recurso
extraordinário demanda o exame de matéria de fato, o que atrai a incidência
da Súmulas 279 do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 634.072/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 22/6/07).
1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia de natureza infraconstitucional (Código de Defesa do Consumidor), decidida com base
em fatos e provas, de reexame vedado no recurso extraordinário: incidência,
mutatis mutandis , das Súmula 636 e Súmula 279. 2. Alegações improcedentes de negativa de prestação jurisdicional ou de violação do art.
5º, XXXV e LV, da Constituição Federal” (AI nº 597.064/BA-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 20/10/06). “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
NORMA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à
Constituição do Brasil. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do
recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 556.757/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o
Ministro Eros Grau , DJ de 12/5/06).
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. DANOS MORAIS. CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. REEXAME
DE FATOS E PROVAS. 1. A reforma do acórdão recorrido, por suposta
ausência de comprovação do dano moral sofrido pela agravada, pressupõe o reexame de fatos e provas, o que é inviável em sede extraordinária, nos
termos da Súmula STF nº 279. 2. Agravo regimental improvido” (RE nº
455.226/SP-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ de 18/11/05).
Ademais, tenho entendido que o tema, como posto nos autos, está
no plano infraconstitucional, sendo o recurso extraordinário impróprio para enfrentá-lo.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.255-1 (342) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A
ADV.(A/S) : NEIDE RIBEIRO DOS SANTOS INÁCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANDERSON NAZÁRIO PACHECO
ADV.(A/S) : EDNA NARA PFAU SANTOS DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
ABN AMRO Arrendamento Mercantil S.A. interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXIV, alínea “a”, XXXV,
XXXVI, LIV e LV, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Grupo de Câmaras de Direito Comercial do Tribunal de Justiça do Estado de Santa
Catarina, assim ementado:
“AGRAVO INTERNO. Negativa de seguimento a embargos de infringência. Razões recursais que não guardam sintonia com a decisão
impugnada, mas com o pleito infringente em si. Hipótese de divergência
temática. Não conhecimento. Erige a lei processual civil, como pressuposto objetivo da
admissibilidade de qualquer recurso, a sua motivação, incumbindo à parte
insurgente, em sede de agravo interno, atacar com precisão os
fundamentos dos quais se utilizou a decisão agravada para travar o trâmite dos embargos de infringência. Não feita essa impugnação específica, mas
limitando-se a recorrente a repisar os argumentos do pleito infringencial,
identifica-se clara hipótese de divórcio temático a autorizar o não conhecimento do recurso” (fl. 226).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 3/5/06, conforme expresso na certidão de folha 233, não sendo exigível a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.
A irresignação não merece prosperar, haja vista que todos os dispositivos constitucionais indicados como violados no recurso
extraordinário carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que
não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nº 282 e 356 desta Corte.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.715-7 (343) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUIS PAULO PESSOA GUERRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JACI DE OLIVEIRA CAVALCANTI
ADV.(A/S) : MARIA DA NATIVIDADE LEITE RIBEIRO DIAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a parte
recorrente indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns.
282 e 356 do STF.
3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 4. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual
ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro
Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
5. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de
que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00]. 6. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame dos fatos e provas que o orientou, o
que é vedado nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do STF. Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 66
AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.571-4 (344) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CORUMBAL CORRETORA DE SEGUROS LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ FONSECA FERNANDES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO
Vistos. Corumbal Corretora de Seguros Ltda. interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXV, e 153, inciso III, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO (ARTIGO 557, § 1º ,
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL) - ALEGAÇÃO DE DISSIDÊN CIA ENTRE A JURISPRUDÊNCIA DE DOIS TRIBUNAIS SUPERIORES - IMPERTINÊNCIA.
1. O artigo 557, do Código de Processo Civil, não hierarquiza a
jurisprudência dos tribunais. A jurisprudência, em algum tribunal superior, deve ser dominante, não vinculante.
2. O agravo legal deve ter por fundamento a inexistência da
invocada jurisprudência dominante e não a discussão de seu conteúdo. 3. Agravo improvido” (fl.324).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 24/5/06, conforme expresso na certidão de folha 326, não sendo exigível a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de
declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.617-5 (345) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S/A
ADV.(A/S) : ANA FLÁVIA DE AZEVEDO IZELLI E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE
RENDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. EXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM
DATA ANTERIOR. DECRETO-LEI N. 1.967/82. IRRETROATIVIDADE DE LEI. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. REPETIÇÃO DO INDÉBITO
E AÇÃO DECLARATÓRIA. JULGAMENTO CONJUNTO. DECRETO-LEI N. 1.967/82. EXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM DATA ANTERIOR. PRINCÍPIO
DA IRRETROATIVIDADE. VIOLAÇÃO. DEVOLUÇÃO DE VALOR
RECOLHIDO INDEVIDAMENTE. 1. O Decreto-lei n. 1.967/82 não pode ser aplicado à apuração do
imposto de renda relativo a exercício social encerrado em data anterior, em
homenagem ao princípio da irretroatividade. 2. A restituição das importâncias recolhidas indevidamente a título
de imposto de renda, devidamente corrigidas, acrescida de juros na forma do
art. 161, § 1º, do CTN. 3. Apelação e remessa oficial não providas” (fl. 32). 2. A Agravante alega, em seu recurso extraordinário, que o Tribunal
a quo teria afrontado o art. 150, inc. III, alínea b, da Constituição da República.
Afirma que, “tendo sido publicado antes de 1° de janeiro de 198 3, o
Decreto-Lei n. 1.967/82 aplica-se, portanto, a todos os fatos geradores ocorridos no exercício social encerrado durante o ano de 1982, haja vista que
o fato gerador somente se consuma em 1° de janeiro de 1983” (fl. 50).
Pede a reforma do acórdão recorrido para “reconhecer a constitucionalidade e a legalidade da tributação ora discutida” (fl. 50).
3. A decisão agravada adotou como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia do acórdão recorrido com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Razão jurídica não assiste à Agravante. 5. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no
sentido de que, uma vez que entrou em vigor em novembro de 1982, o
Decreto-Lei n. 1.967/82 não pode incidir sobre fato gerador já aperfeiçoado. No caso, o término do exercício social da empresa ocorreu em 28 de
fevereiro de 1982, não havendo, portanto, a possibilidade de aplicação
daquele decreto à apuração do imposto relativo a exercício já encerrado. Nesse sentido:
“TRIBUTÁRIO. Irretroatividade de lei. Decreto-Lei n. 1.967, de
23.11.82. Artigo 105 do Código Tributário Nacional. Se a lei entrou em vigor em novembro de 1982, não podia incidir sobre fato gerador já aperfeiçoado
desde janeiro desse ano. A lei incide sobre fatos geradores futuros ou
pendentes. (Artigo 105 do CTN). Recurso extraordinário conhecido e provido” (RE 115.167, Rel. Min. Carlos Madeira, Segunda Turma, DJ 17.6.1988).
E
“Tributário. Irretroatividade da lei. Decreto-Lei n. 1.967 de 23.11.82, art. 105 do CTN. Precedentes. (RREE 115.167 e 103.553).” (RE 224.745-
AgR, Rel. Min. Nelson Jobim, Segunda Turma, DJ 22.2.2002).
6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Tribunal.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 15 de julho de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.667-1 (346) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL AGDO.(A/S) : JEFERSON NECKEL GUEDES
ADV.(A/S) : ANDRÉ MACHADO MAYA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Prejudicado o recurso. Tendo em vista o trânsito em
julgado da decisão do Superior Tribunal de Justiça que, em consonância com
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 67
a jurisprudência desta Corte, deu provimento ao REsp n° 791.322 , não há o que se apreciar em recurso extraordinário.
Oportunamente, retornem os autos à origem.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.755-6 (347) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA JOVINA FAGUNDES DONDONI
ADV.(A/S) : MELISSA AGUIAR BATTISTI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
S/A - BANRISUL
ADV.(A/S) : RODRIGO FERNANDES DE MARTINO E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Maria Jovina Fagundes Dondoni interpõe agravo de instrumento
contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 1º, inciso III, e 7º, inciso X, da Constituição
Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim
ementado na parte que interessa:
“AGRAVO INTERNO. NEGÓCIO JURÍDICO BANCÁRIO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA
CORRENTE. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO ROTATIVO. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO PESSOAL COM
GARANTIA DE FIANÇA. .............................................................................................
DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO. CABIMENTO. LIMITAÇÃO AO PERCENTUAL DE 30% DOS VENCIMENTOS. Mostra-se
possível a contratação de desconto em folha de pagamento das prestações
atinentes a contrato bancário, desde que o valor do desconto não ultrapasse o total de 30% dos vencimentos do mutuário. Entendimento pacífico deste
órgão fracionário.
Agravo interno desprovido ” (fl. 128). Ressalte-se que o voto condutor do acórdão atacado faz menção,
expressamente, que “os descontos das prestações devidas em decorrência
de contratos de empréstimo diretamente na conta-corrente nada tem de ilegal” (fl. 135).
Opostos embargos de declaração (fls. 140 a 145), não foram
acolhidos (fls. 150/151). Sustenta a recorrente, em síntese, que “não mais concorda com os
descontos que são procedidos pela recorrida em sua folha de vencimentos
(salários). A partir do momento, pois, em que manifestou sua expressa contrariedade com estes malfadados descontos - ora indesejados - sua
indevida manutenção pelo recorrido passou a consistir-se no plano fático em
verdadeira expropriação compulsória de seus recursos salariais” (fl. 191). Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração, conforme expresso na certidão de fl. 152, foi publicado em 18/5/06, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI
664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a
demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que o acórdão
atacado concluiu pela validade da cláusula contratual que prevê o pagamento das parcelas mediante o desconto em folha de pagamento com
fundamento na análise do contrato celebrado entre as partes e na legislação
infraconstitucional que rege a matéria. Nesse caso, para divergir do
entendimento firmado pelo Tribunal de origem seria necessário o reexame das normas infraconstitucionais e das cláusulas do contrato dos autos, o que
é inadmissível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs
279 e 454 desta Corte. Sobre o tema, anote-se: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OFENSA REFLEXA À CF/88.
INADMISSIBILIDADE. 1. Acórdão de origem que considerou válida cláusula
contratual que prevê o pagamento de empréstimo bancário mediante o desconto em conta corrente. 2. É inadmissível o recurso extraordinário no
qual, a pretexto de ofensa a dispositivos constitucionais, pretende-se a
exegese de legislação ordinária. Ofensa à Constituição meramente reflexa ou indireta, de exame inviável nesta sede recursal. 3. Agravo regimental
improvido” (RE nº 417.869/DF-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra
Ellen Gracie , DJ de 10/12/04). No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº
642.554/RS, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 9/5/08, AI nº
697.670/RS, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 11/3/08, e AI nº 701.069/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 18/3/08.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.130-9 (348) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E
ASSISTÊNCIA - UBEA ADV.(A/S) : FABIO BRUN GOLDSCHMIDT
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. IMUNIDADE: ART. 150,
INC. VI, ALÍNEA C, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE
SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA, SEM FINS
LUCRATIVOS. IMPORTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS. OPERAÇÃO DE
NATUREZA NÃO MERCANTIL. IMUNIDADE. Procedida por sociedade sem fins lucrativos, de caráter educacional, a importação não se destina à
mercancia, mas às atividades de ensino. Não se constitui, por evidente,
operação de natureza mercantil ou assemelhada. Tratando-se de instituição de educação, a hipótese é de imunidade expressamente prevista no artigo
150, vi, c) da constituição federal. Os conceitos de renda, patrimônio e
serviços devem ser tomados em acepção ampla, levando em conta saber se a instituição de educação, como adquirente de bens importados, há de
suportar a carga financeira do tributo, ou se possível a transferência do peso
tributário. Se impossível compensar, mesmo atento ao mecanismo da não cumulatividade, que não se opera no caso pelo fato de a apelada não
praticar atos de mercancia, de circulação de mercadorias, impunha-se, como
se impõe o reconhecimento da imunidade. De outra forma estar-se-ia onerando seu patrimônio, renda ou serviço com a carga de ICMS incidente
sobre os bens importados, o que expressamente vedado pelo dispositivo
constitucional por último citado - art. 150, VI, c). E a razão de ser da imunidade está em viabilizar a própria atividade, ante a fragilidade e o
descaso do Estado na prestação dos serviços de educação e assistência.
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Apelo desprovido. Sentença confirmada em reexame necessário. Unânime” (fl. 46).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia do acórdão recorrido com a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal (fls. 82-83).
4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 150, inc. VI,
alínea c, da Constituição da República. Argumenta que “não há qualquer dúvida de que o ICMS não
constitui tributação sobre patrimônio ou renda, mas sim sobre operações
relativas à circulação de mercadorias, ainda que iniciadas no exterior (no caso, importação). As espécies tributárias são de tipologia cerrada,
juridicamente inconfundíveis, e é até elementar que a pura e simples
incidência desse imposto não o transforma em gravame tributária direto do patrimônio e da renda do adquirente das mercadorias, caso da recorrida” (fl.
60).
Afirma, também, que “não sendo o ICMS um tributo que incida sobre a renda, patrimônio ou serviços prestados pela recorrida não há falar-
se na imunidade prevista na mencionada norma constitucional. Não é
relevante, concessa venia, se os bens integrarão o ativo imobilizado ou se não serão comercializados com lucro, o que absolutamente desimporta para
fins da incidência do ICMS, mormente em se tratando de operações de
importação, cuja natureza especialíssima atrai referido tributo independentemente do negócio jurídico subjacente” (fl. 68).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste ao Agravante. O Tribunal de origem decidiu a controvérsia nos termos seguintes:
“(...) A Apelada é instituição de caráter educativo, sem fins
lucrativos, não distribuindo resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas de seu patrimônio (...)
No caso, procedida por sociedade sem fins lucrativos, de caráter
educacional, a importação não se destina à mercancia, mas às atividades de ensino nas suas escolas de aprendizagem industrial. Não se constitui,
por evidente, operação de natureza mercantil ou assemelhada.
Além disso, tratando-se de instituição de educação, a hipótese é de imunidade expressamente prevista no artigo 150, VI, ‘c’ da Constituição
Federal.
Oportuno dizer que os conceitos de renda, patrimônio e serviços devem ser tomados em acepção ampla” (fls. 49-50).
Esse entendimento guarda perfeita consonância com a
jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal. Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:
“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS. IMUNIDADE
TRIBUTÁRIA. INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. C.F., art. 150, VI, c. I. - Não há invocar, para o fim de ser restringida a aplicação da
imunidade, critérios de classificação dos impostos adotados por normas
infraconstitucionais, mesmo porque não é adequado distinguir entre bens e patrimônio, dado que este se constitui do conjunto daqueles. O que cumpre
perquirir, portanto, é se o bem adquirido, no mercado interno ou externo,
integra o patrimônio da entidade abrangida pela imunidade. II. - Precedentes do STF. III. - Agravo não provido” (RE 225.778-AgR, Rel. Min.
Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 10.10.2003).
E ainda: RE 237.497-AgR, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ 18.10.2002; e AI 378.454-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 29.11.2002.
Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.077-4 (349) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARA ELISABETE RODRIGUES DE BRUM
ADV.(A/S) : LUCIANA DE MORAES CARON E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S/A - BANRISUL
ADV.(A/S) : RODRIGO KOFF COULON E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Maria Elisabete Rodrigues de Brum interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 1º, inciso III, e 7º, inciso X, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Nona Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim
ementado:
“REVISIONAL. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA-CORRENTE.
CDC incidente. Juros limitados; abusividade. Capitalização e
comissão de permanência arredadas; cláusulas abusivas. Ilegitimidade do Banco para responder pelo desconto automático em folha de pagamento.
Suspensão do cadastro negativo em bancos de dados de consumo.
Apelo PROVIDO EM PARTE” (fl. 56). Opostos embargos de declaração (fls. 65 a 69), foi negado
seguimento por decisão monocrática (fls. 72/71). Interposto agravo interno
(fls. 76 a 77), não foi provido (fls. 80 a 82). Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão agravo interno, conforme
expresso na certidão de folha 83, foi publicado em 19/9/06, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07,
a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar.
Ressalte-se que o voto condutor do acórdão atacado faz menção, expressamente, que, “quanto aos descontos, é o Banco parte passiva
ilegítima vez que, no ponto, deve ser demandada a Associação que,
eventualmente, forneça o canal de descontos (consignação, em folha) à parte demandante” (fl. 61).
Este fundamento, suficiente à manutenção do acórdão recorrido,
ficou precluso, uma vez que não foi enfrentado no recurso extraordinário, o que faz incidir na espécie a Súmula nº 283 desta Corte, que assim dispõe, in verbis : “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida
assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles”. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
PROCESSUAL. RAZÕES EXTRAORDINÁRIAS QUE NÃO SE INSURGEM CONTRA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. É
inadmissível o recurso extraordinário quando a decisão recorrida assenta em
mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange a todos eles. Súmula 283/STF. Agravo regimental não provido” (RE nº 408.184/MG-AgR,
Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 30/9/05).
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO.
FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL NÃO RECORRIDO.
CONHECIMENTO DO EXTRAORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. VÍCIOS NO JULGADO. INEXISTÊNCIA. É inadmissível o recurso extraordinário, quando
a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o
recurso não abrange a todos eles. Matéria expressamente esclarecida no acórdão recorrido . Vícios no julgado. Inexistência. Embargos de declaração
rejeitados” (RE nº 162.926/SP-AgR-ED, Segunda Turma, Relator o Ministro
Maurício Corrêa , DJ de 4/4/03). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.343-2 (350) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MÁRIO J. F. MAGALHÃES
AGDO.(A/S) : ROSA ISABEL DE MORAIS ADV.(A/S) : DIRCEU MASCARENHAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Em consulta à internet, verifico que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial que visava ao mesmo fim a
que visa o recurso extraordinário. Essa decisão transitou em julgado.
Do exposto, julgo prejudicado o agravo, por perda do objeto. Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.064-1 (351) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BARROS CASSAL ADV.(A/S) : GIOVANI BORTOLINI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL INTDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DO
MUNICÍPIO DE BARROS CASSAL
ADV.(A/S) : ELISA MARIA ZENI INTDO.(A/S) : PREFEITO MUNICIPAL DE BARROS CASSAL
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. SERVIÇOS DE REGISTROS
PÚBLICOS, NOTARIAIS E CARTORÁRIOS. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO. PRECEDENTE DO PLENÁRIO. AGRAVO E RECURSO
EXTRAORDINÁRIO PROVIDOS.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 23, § 1º, ITENS 21 E 21.01, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE
BARROS CASSAL NA REDAÇÃO DADA PELA LCM Nº 336/2003.
NOTÁRIOS E REGISTRADORES. SERVIÇOS PÚBLICOS. ISS. IMUNIDADE RECÍPROCA.
Tratando-se, os serviços notariais e registrais, de serviços públicos,
atividade típica de Estado, tal como conceituado pelo sistema constitucional vigente, estão eles submetidos ao regime do direito público e da delegação
(CF, arts. 175 e 236) e não se confundem com exploração de atividade
econômica privada (CF, art. 173), por isso não se lhes aplica o § 3º do art. 150 da CF/88, incidindo sobre eles a imunidade constitucional recíproca
estabelecida na letra ‘a’ do inciso VI do mesmo art. 150 da Carta Magna.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA PROCEDENTE. POR MAIORIA” (fl. 84).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia do acórdão recorrido com a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal (fls. 151-153).
3. O Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 145,
inc. II, e 150, § 3º, da Constituição da República. Argumenta que “ao contrário do alegado na decisão agravada, o
acórdão proferido pelo Tribunal a quo está em conflito com a Constituição
Federal na esteira do que vem sendo decidido pelo STF na ADI nº 3089/DF” (fl. 10).
Afirma, também, que “o emolumento cobrado pelos cartórios do
Estado do Rio Grande do Sul não é taxa” (fl. 11).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Razão jurídica assiste ao Agravante.
No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.089,
Redator para o acórdão o Ministro Joaquim Barbosa, este Supremo Tribunal Federal decidiu que as pessoas que exercem atividade notarial não estão
imunes à tributação.
Confira-se, a propósito, a ementa desse julgado: “EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA ANEXA À
LEI COMPLEMENTAR 116/2003. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE
REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.
CONSTITUCIONALIDADE. Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e
21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a
tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN.
Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, caput, da
Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a
prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação
dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e §§ 2º e 3º da Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à
tributação recíproca pelos entes federados.
As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos
serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da
Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade contributiva.
A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de
entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou
delegação, devidamente remunerados.
Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas.
Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada
improcedente” (DJE 31.7.2008). Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
5. Pelo exposto, dou provimento a este agravo , na forma art. 544,
§§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário , nos termos do art. 557, § 1º-A, do mesmo diploma legal.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 678.241-1
(352)
PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A (ATUAL
DENOMINAÇÃO DO BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPA)
ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO
AGDO.(A/S) : SIMÉIA COMERCIAL LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VICTOR MAUAD
DECISÃO (Na Pet. 107266/2008) Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.233-4 (353) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 70
AGTE.(S) : LUIZ VICENTE DA SILVA ADV.(A/S) : MÁRCIO KERCHES DE MENEZES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
DECISÃO Vistos.
Luiz Vicente da Silva interpõe agravo de instrumento contra decisão
(fls. 127/128) que não admitiu recurso extraordinário, assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XLV, e 6º, caput , da Constituição
Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, proferido pela no
julgamento da Apelação Crime nº 312584-8
Decido. O agravo é intempestivo.
A publicação da decisão ora agravada ocorreu no DJ de 11/7/07 (fl.
129), e o agravo foi protocolado no dia 19/7/07 (fl. 2), quando exaurido o prazo de cinco dias previsto no artigo 28 da Lei nº 8.038/90.
Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente
no sentido de que o prazo para a interposição do agravo de instrumento em recurso extraordinário criminal é de cinco dias, conforme o artigo 28 da Lei
nº 8.038/90, não revogado, em matéria penal, pela Lei nº 8.950/94, de
âmbito normativo restrito ao Código de Processo Civil. Incidência da Súmula 699/STF (AI nº 640.461-AgR/PA, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 22/6/07).
No mesmo sentido: AI nº 655.692-AgR/RJ, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 31/8/07; AI nº 619.857-AgR/DF,
Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 15/6/07; e AI nº 476.707-AgR/RS,
Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 11/3/05. Ante o exposto, diante da deficiência apontada, não conheço do
agravo.
Intime-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.445-6 (354) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : EVARISTO ARAGÃO SANTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : IOLO ROMUALDO FAVORETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : KARIN FERNANDA AMICUSSI
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO
INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, contra acórdão que afastou os argumentos da
Agravante sobre a incompetência dos Juizados Especiais Comuns para a apreciação de matérias complexas e a indispensável presença da Agência
Nacional de Telecomunicações - Anatel, além de, no mérito, ter declarado a
ilegalidade da cobrança de assinatura básica. Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.
2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 567.454,
Relator o Ministro Carlos Britto, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste
recurso extraordinário.
3. O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de
conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos
principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 567.454, a teor do que dispõe o art. 543-B do Código de
Processo Civil.
No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu
questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo
Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.
4. Pelo exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, devendo ser obser vado quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil , nos termos do art. 328,
parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
Retornem os autos deste agravo de instrumento à origem para que sejam apensados aos autos principais.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.702-5 (355) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : LÚCIO CÂNDIDO DA SILVA
ADV.(A/S) : EGON BOCKMANN MOREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão
legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o
art. 37, X, da Constituição Federal. 2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 565.089, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 31.01.2008.
3. No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, sessão plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, sessão
plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com
repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para
os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
4. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.397-4 (356) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : EDUARDO LUIZ DA FONSECA PINTO
ADV.(A/S) : NEIDE MACIEL CORDEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - ELIANE ZOGHBI
DECISÃO Vistos.
Eduardo Luiz da Fonseca Pinto interpõe agravo de instrumento
contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 37, inciso XIII, e 40, §§ 4º e 8º, da Constituição
Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 71
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que entendeu ser
incabível estender ao recorrente a gratificação de encargos especiais
concedida aos coronéis da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, por ato do Governador do Estado, através de processo administrativo.
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 15/1/07, como expresso na certidão de folha 30, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº
664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
Não merece prosperar a irresignação. No que tange ao artigo 37, inciso XIII, da Constituição Federal,
apontado como violado, carece do necessário prequestionamento, sendo
certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e
356 desta Corte.
Por outro lado, a jurisprudência da Primeira Turma desta Corte está consolidada no sentido de que a possibilidade de extensão aos outros
servidores militares da gratificação de encargos especiais, concedida por
processo administrativo apenas a um grupo de oficiais em atividade na Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro,
é matéria de âmbito infraconstitucional local, incabível de reexame em sede
de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 280/STF. Anote-se: “CONSTITUCIONAL. MILITAR. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS
ESPECIAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 do
STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais locais
aplicáveis à espécie. Inadmissibilidade do RE, ante a incidência da Súmula
280 do STF. II - Agravo regimental improvido” (RE nº 535.003/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 9/5/08).
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
POLICIAL MILITAR. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS ESPECIAIS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVA (SÚMULA 279).
AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 642.354/RJ-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de
1º/2/08).
No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 647.323/RJ, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ 5/8/08; e AI nº 699.722,
Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ 14/3/08.
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.481-0 (357) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : COVADIS COMÉRCIO DE VIDROS E
ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS LTDA
ADV.(A/S) : OSCAR EDUARDO GOUVEIA GIOIELLI E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ ALICKE DE VIVO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ANTONIO DOMINGOS TIENGO
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO
FISCAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de São Paulo:
“EXECUÇÃO FISCAL - ICMS - Imposto declarado e não pago - Recebimento de apelação nos embargos à execução, independentemente de
preparo, é admissível, prevista a isenção no art. 6º da Lei 4.952/85 - Hipótese
de auto-lançamento. Desnecessidade de processo administrativo formal e de prévia notificação do contribuinte. Desnecessidade de perícia para apuração
do valor do imposto devido - Trata-se de imposto declarado e não pago. A
certidão de dívida ativa cumpre os requisitos do art. 2º da LF nº 6.830/80. O fato gerador, valor e acréscimos estão nela declinados. Não há nulidade. -
Ufesp. Legalidade. - A multa tem previsão legal, destina-se a incentivar o
cumprimento da lei (evitando que o descumprimento seja vantajoso para o devedor) e deve ser paga para o contribuinte inadimplente, não se
confundindo com a verba honorária imposta na sentença. Fica a multa
mantida em 20%. - Os juros são previstos no art. 161 do CTN e no art. 96, § 1º da LE nº 6.374/89 à taxa de 1% ao mês, que nada tem de excessiva. Não
cabe ao Judiciário, inexistindo excesso ou ilegalidade, fixar taxa diversa
daquela prevista em lei. - Nada impede que os juros de mora vinculados à ‘Taxa Selic’ sejam superiores a 12% (doze por cento) ao ano, pois o artigo
161, § 1º do Código Tributário Nacional, estabelece a taxa mínima que pode
ser exigida pelo Fisco, permitindo que a lei disponha de modo diverso. Não configuração do alegado anatocismo, como mera decorrência do índice
adotado” (fl. 183).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 238-239).
4. a Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, caput, e 150, inc. I e IV, da Constituição da República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante. 6. A questão discutida no caso é restrita ao âmbito da legislação
infraconstitucional e o reexame do acórdão recorrido demandaria a análise
prévia dessa legislação. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido: “Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição.
1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa
última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio
constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais
todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando
até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do
direito local”. (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo , (art. 557, caput, do Código de Processo Civil, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.331-7 (358) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 72
ADV.(A/S) : KEILA NASCIMENTO SOARES AGDO.(A/S) : CANDIDA ALONSO SANTANA
ADV.(A/S) : GUILHERME SARNO AMADO
DECISÃO: Discute-se nos presentes autos a constitucionalidade da
revisão do benefício previdenciário, nos termos do disposto no artigo 75 da
Lei n. 8.213/91, com a redação que lhe foi conferida pela Lei n. 9.032/95, que majorou o coeficiente do cálculo da renda mensal para o percentual de
100% [cem por cento] do salário de contribuição.
2. O INSS sustenta que a lei tem efeitos prospectivos, não atingindo atos que se concretizaram sob a vigência de legislação anterior.
3. Alega, ainda, que o respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico
perfeito e à coisa julgada, insculpido no inciso XXXVI do artigo 5º da Constituição do Brasil, consubstancia garantia do direito fundamental à
segurança jurídica.
4. O Supremo Tribunal Federal, na Sessão Plenária do dia 8 de fevereiro de 2007, ao julgar o RE n. 415.454 e o RE n. 416.827, firmou
entendimento segundo o qual seria inadmissível qualquer interpretação da
Lei n. 9.032/95 que importe aplicação de suas disposições a benefícios concedidos em momento anterior a sua vigência. Isso porque, se o direito
ao benefício foi adquirido anteriormente à edição da nova lei, o seu cálculo
deveria ser efetuado de acordo com a legislação vigente à época, momento em que atendidos os requisitos necessários.
5. Naquela ocasião proferi voto divergente, nos seguintes termos:
“Pedi vista dos autos porque tenho reconhecido, em decisões monocráticas, a incidência imediata da norma veiculada pelo artigo 3º da Lei
n. 9.032/95. O voto do relator, o eminente Ministro Gilmar Mendes, trouxe
ao debate argumentos que me pareceu adequado fossem bem examinados. Em síntese, sustenta que [i] não se verifica, no caso, qualquer
alteração global no regime previdenciário das pensões, com dano direto
para os eventuais beneficiários --- o que a recorrida pretendeu, na origem, foi a aplicação da lei ao cálculo das prestações futuras relativas a benefício
já concedido pelo INSS, sendo porém certo que ao caso se aplica o
princípio tempus regit actum; [ii] a recorrente não há direito adquirido, visto que a situação previdenciária é estatutária, não contratual, e não há direito
adquirido a regime jurídico; [iii] “a lei que majora o benefício da ‘pensão por
morte’ deve, necessariamente e de modo expresso, indicar a fonte de custeio total” --- incide o § 5º do artigo 195 da Constituição, definindo a
inconstitucionalidade da aplicação dos preceitos da Lei n 9.032/95 a
benefícios de pensão por morte concedidos em momento anterior. 02. - Não me convencem as razões do eminente relator.
O Tribunal a quo julgou procedente a pretensão da ora recorrida,
para determinar fosse alterado o percentual da pensão, de modo que se o adequasse à modificação introduzida pela Lei n. 9.032/95 no artigo 75 da
Lei n. 8.213/91.
A Lei n. 9.032/95, ao dar nova redação a esse artigo 75, estabeleceu que “o valor mensal da pensão por morte, inclusive a
decorrente de acidente de trabalho, consistirá numa renda mensal
correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-contribuição”. Não afetou os pressupostos constitutivos da concessão da pensão. Limitou-se a
alterar o quantum percebido, cujo parâmetro é a contribuição previdenciária
a que o beneficiário esteve obrigado. Por isso, reportando-me às razões do recorrente, observo de pronto que não há, no caso, violação de ato jurídico
perfeito.
03. - No que concerne à assertiva de que ao caso se aplica o princípio tempus regit actum, permito-me inicialmente reportar-me às razões
expostas no voto que proferi na ADI 3.105. Observei então que a tutela
estabelecida pelo artigo 5o, XXXVI, da Constituição do Brasil colhe situações que se manifestam em três planos: o da existência, o da validade
e o da eficácia1.
No que concerne ao plano da eficácia, a salvaguarda constitucional respeita ao direito adquirido, cujo conceito contempla situações de direito
nas quais se verificam os efeitos da situação jurídica. Aqui é necessário
apartarmos facta praeterita dos facta futura. O que, no entanto, interessa bem de perto considerarmos é a facta
pendentia, que encerra o momento presente; nele é que cumpre
averiguarmos os efeitos da lei.
Valho-me, em linhas gerais, da exposição de PONTES DE MIRANDA2, passando à margem de disputas teóricas. O direito funda-se,
irradia-se e constitui-se a partir de fator da vontade, da natureza ou da
verificação de deveres sancionados por ações que ocorrem em determinado momento. Os efeitos decorrentes do direito assim identificado é que se
impõe preservar. Esses efeitos dependem da lei que vige no momento em
que o direito ingressa no plano da existência ou em que se verifica determinada condição ou termo.
Considerada a dimensão temporal do fenômeno jurídico, tais efeitos
manifestam-se em três níveis: os efeitos produzidos no passado; os efeitos que serão produzidos no futuro, em situações nas quais a eficácia seja
condicionada ou a termo; e os que se produzem de forma sucessiva, no fluir
do tempo. Nos dois primeiros casos verificam-se pontos distintos, tanto ao nível
da existência quanto no da eficácia. No último, apresenta-se uma
composição linear que principia com a existência válida da situação considerada, de pronto surtindo os efeitos a ela inerentes ou dela
decorrentes, até sua extinção. É esse o traço do elemento sucessivo,
inerente aos efeitos que se devem produzir. No último caso, os efeitos produzidos são de natureza sucessiva,
isto é, algo lineal, em vez de punctual, na lição de PONTES DE MIRANDA3, o
que permite possamos identificar com precisão o tempo em que se produzem.
A lei aplica-se imediatamente aos efeitos que se manifestam nesse
período. Trata-se, então, da imediatidade da lei4-5. Aplicando-se a lei imediatamente, não afetará as condições de
validade de qualquer ato passado, nem alterará as conseqüências de um
direito já realizado6. Não obstante, aplicar-se-á às situações em curso, vale dizer, atingirá os efeitos [= direitos] que se verifiquem de forma sucessiva.
04. - De mais a mais é certo que a situação previdenciária dos
pensionistas é estatutária. Eles são titulares de direito adquirido a perceber pensões, mas não ao regime jurídico que a elas corresponde [veja-se o RE
92.232-6, rel. Min. MOREIRA ALVES - DJ de 09.05.80]. Alterações nesse
regime produzem efeitos imediatos sobre os pensionistas em qualquer sentido, seja para o que se poderia chamar o mal --- quando se os onerasse
--- seja para o bem --- como se dá no caso. Quanto a este ponto, aliás, creio
que o eminente Ministro relator --- que afirma “que a situação previdenciária é estatutária, não contratual, e não há direito adquirido a regime jurídico” ---
estará de acordo comigo.
05. - Por fim, a assertiva de que “a lei que majora o benefício da ‘pensão por morte’ deve, necessariamente e de modo expresso, indicar a
fonte de custeio total”, eis que incidiria aí o § 5º do artigo 195 da
Constituição, também não me convence. O argumento prova demasiado --- provaria que o artigo 3º da Lei n. 9.032/95, no quanto confere nova redação
ao artigo 75 da Lei n. 8.213/91, é inconstitucional.
Assim, salvo a hipótese de a Corte decidir pela inconstitucionalidade desse artigo 3º --- o que não está em debate nesta oportunidade --- não me
parece possa ser tida como inconstitucional a aplicação dos preceitos da Lei
n. 9.032/95 a benefícios de pensão por morte concedidos em momento anterior a sua vigência, desde então. Desde então até a vigência da Lei n.
9.528/97, atualmente vigente, que pelas mesmas razões acima
desenvolvidas aplica-se imediatamente à situação de que se cuida. Nego provimento ao recurso extraordinário.”
Ressalvado este meu entendimento, oposto ao da maioria do Pleno,
dou provimento ao agravo de instrumento, que converto em recurso extraordinário [CPC, art. 544, §§ 3º e 4º] e, desde logo, dou provimento a
este [CPC, art. 557, § 1º-A].
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
_____________________________ 1Ao cuidar do ato jurídico perfeito, o preceito constitucional está a referir situações existentes e válidas [mesmo que ainda não eficazes] ---
exemplificando: o testamento formalizado no regime da lei anterior, enquanto
vivo o testador, e, de forma geral, os negócios jurídicos sujeitos a condição
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 73
suspensiva. Nesses casos, verificados os pressupostos da existência e os elementos da validade, as situações mantêm-se íntegras, a salvo de
eventuais modificações, no direito positivo, que incidam sobre tais
pressupostos e elementos. Não se trata, então, de direito adquirido, mas de ato jurídico perfeito --- os contemplados pelo testamento feito no regime da
lei anterior [enquanto vivo o testador], ou os contratantes que se vincularam
sob condição suspensiva [enquanto esta não se verifica], não são titulares de "direito adquirido". Resulta nítida, destarte, a distinção entre direito
adquirido e ato jurídico perfeito, o que evita a confusão entre ambos,
quando o primeiro é submetido ao segundo e vice-versa. Pois é certo existir direito adquirido que não se funda em ato jurídico perfeito [os direitos do
nascituro, v.g.] e ato jurídico perfeito que não implica direito adquirido
[justamente os negócios sujeitos a condição suspensiva e o testamento, em ambos os casos enquanto, respectivamente, não verificada a condição, ou
vivo o testador]. 2 Comentários à Constituição de 1967 com a Emenda n. 1 de 1969, 2ª ed., vol. V, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1969. 3 - Ob. cit., p. 82. 4 Cf. PONTES DE MIRANDA, ob. cit., p. 80. 5 Vide PAUL ROUBIER, Le droit transitoire, 2éme edition, Dalloz et Sirey,
Paris, 1960, pp.292 e ss. 6 CARLOS MAXIMILIANO, Direito intertemporal ou Teoria da retroatividade das leis, Freitas Bastos, Rio, 1946, p.22.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.402-1 (359) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : EMBALAGENS JAGUARÉ LTDA ADV.(A/S) : VIVIANE DARINI TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA EMÍLIA TRIGO GONÇALVES DA COSTA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:
“EXECUÇÃO FISCAL. ICMS. Embargos à execução. Apelação.
Cerceamento de defesa. Inocorrência. Alegação de iliquidez baseada na majoração do ICMS. Exame judicial que dispensa dilação probatória, já que
o aumento tido como ilegal decorre diretamente da lei. Majoração de
alíquota de 17% para 18%, vinculada plano habitacional. Inconstitucionalidade reconhecida que não leva, todavia, à anulação do
título, mas à sua adequação, com o recálculo da dívida pela alíquota de
17%. Cumulação de juros com multa de mora e correção monetária. Possibilidade. Verbas que ostentam naturezas distintas. Multa moratória.
Previsão legal. Exclusão ou redução inadmissíveis. Legalidade da utilização
da UFESP como unidade de correção monetária de débitos fiscais, tendo por base IPC da FIPE. Matéria sedimentada no âmbito dos Tribunais
Superiores. Recurso parcialmente provido, mantida a sucumbência, por ter
sido mínima a derrota experimentada pela embargada” (fl. 59). No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 5°, LV, 22, VI, e 150, IV, da m esma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação infraconstitucional. A afronta à
Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso
extraordinário. Ademais, a apreciação da questão relativa à compensação dos
valores pagos maior em razão da majoração inconstitucional da alíquota
implica prévia interpretação de legislação infraconstitucional, o que inviabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes
decisões, entre outras: AI 487.846/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI
394.010/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 361.049/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa.
Outrossim, O Supremo Tribunal Federal tem decidido no sentido de
que o indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelo juízo a quo, não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa (AI
552.281/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 474.746-AgR/GO, Rel. Min.
Carlos Britto; AI 378.628/SP, Rel. Min. Celso de Mello).
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.557-9 (360) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA MARGARIDA NEVES LEITE
ADV.(A/S) : GILMAR CHAVES DE BARROS
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à
necessidade de discriminação nas contas telefônicas dos pulsos além da franquia, à competência dos Juizados Especiais para julgamento da causa e
à inclusão da Agência Reguladora (ANATEL) na lide.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 561.574, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 31.01.2008.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.601-9 (361) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : PAES MENDONÇA S/A ADV.(A/S) : HEITOR FARO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CARLOS ALBERTO BITTAR FILHO
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. REDUÇÃO DA BASE DE
CÁLCULO. ISENÇÃO PARCIAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO
PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Décima
Segunda Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“Ementa: Apelação - embargos à execução - multa por infração à
legislação tributária - creditamento indevido de ICMS por compras interestaduais - liquidez e certeza do débito preservada - recurso não
provido” (fl. 152). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 233-234).
3. A Agravante alega que teria sido afrontado o art. 155, § 2º, inc. I, da Constituição da República.
Argumenta que “a regra da não-cumulatividade determina um
mecanismo de compensação de créditos e débitos, sendo assegurado ao contribuinte, de modo peremptório, e pela própria Carta Magna, proceder a
dedução (abatimento), por ocasião da apuração do imposto devido nas
operações posteriores, dos montantes já cobrados nas operações anteriores” (fl. 199).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Razão jurídica não assiste à Agravante.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 74
O acórdão recorrido guarda perfeita consonância com a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmada no julgamento do Recurso
Extraordinário n. 174.478, Relator o Ministro Cezar Peluso, segundo a qual
não é possível a compensação dos créditos relativos à entrada de insumos realizada com redução da base de cálculo, por consubstanciar isenção fiscal
parcial.
Confira-se, a propósito, o mencionado julgado do Plenário: “EMENTA: TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias.
ICMS. Créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização
de produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo. Caso de isenção fiscal parcial. Previsão de estorno proporcional. Art. 41,
inc. IV, da Lei estadual nº 6.374/89, e art. 32, inc. II, do Convênio ICMS nº
66/88. Constitucionalidade reconhecida. Segurança denegada. Improvimento ao recurso. Aplicação do art. 155, § 2º, inc. II, letra “b”, da CF.
Voto vencido. São constitucionais o art. 41, inc. IV, da Lei nº 6.374/89, do
Estado de São Paulo, e o art. 32, incs. I e II, do Convênio ICMS nº 66/88” (DJ 30.9.2005).
E ainda:
“EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. VEDAÇÃO AO CREDITAMENTO EM RAZÃO DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE
AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (RE 256.204, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 15.12.2006).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante. 4. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.510-7
(362)
PROCED. : SERGIPE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : HIPERCARD - BANCO MÚLTIPLO S/A
ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PATRÍCIA FREIRE DE PAIVA CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA LUCIMAR O CALDAS
ADV.(A/S) : RAYMUNDO ALMEIDA NETO
DECISÃO (Na Pet. 108913/2008)
Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.845-9 (363) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - PAULO GONÇALVES DA COSTA
JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SÉRGIO FERRAZ RIBEIRO ADV.(A/S) : ARMANDO TRENTIN E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. REDUÇÃO DA BASE
DE CÁLCULO. ISENÇÃO PARCIAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO E
RECURSO PROVIDOS.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da
Segunda Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“MANDADO DE SEGURANÇA - ICMS - Gado bovino em pé -
Operação interestadual - Diferença de pauta fiscal - Direito líquido e certo ao creditamento com base no valor efetivamente recolhido - Ofensa o princípio
da não cumulatividade - Sentença mantida por seus próprios fundamentos -
Recurso oficial e voluntário não providos” (fl. 80). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 153-154). 3. O Agravante alega que teriam sido afrontados os arts. 5º, inc.
LXIX, e 155, § 2º, inc. I, da Constituição da República.
Sustenta que “o imposto recolhido na operação há de representar o valor efetivamente praticado e, se houver excesso, deverá o contribuinte
pedir a restituição de quem lhe cobrou a maior. Não há como prosperar o
crédito de imposto que não reflita a operação anteriormente praticada, pois gerará um desequilíbrio tanto de mercado como na receita do Estado de
destino. Conseqüentemente, a mercadoria posta em circulação estará
beneficiada com um crédito superior ao devido” (fl. 96). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Inicialmente, afasto o fundamento da decisão agravada, por ter
natureza constitucional a controvérsia em análise. 5. Razão jurídica assiste ao Agravante.
6. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 174.478, Relator o
Ministro Cezar Peluso, este Supremo Tribunal Federal reformulou entendimento anterior sobre a matéria e firmou-se no sentido de que não é
possível a compensação dos créditos relativos à entrada de insumos
realizada com redução da base de cálculo, por consubstanciar isenção fiscal parcial.
Confira-se, a propósito, o mencionado julgado do Plenário:
“EMENTA: TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias. ICMS. Créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização de
produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo.
Caso de isenção fiscal parcial. Previsão de estorno proporcional. Art. 41, inc. IV, da Lei estadual nº 6.374/89, e art. 32, inc. II, do Convênio ICMS nº 66/88.
Constitucionalidade reconhecida. Segurança denegada. Improvimento ao
recurso. Aplicação do art. 155, § 2º, inc. II, letra “b”, da CF. Voto vencido. São constitucionais o art. 41, inc. IV, da Lei nº 6.374/89, do Estado de São Paulo,
e o art. 32, incs. I e II, do Convênio ICMS nº 66/88” (DJ 30.9.2005).
E ainda: “EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. VEDAÇÃO AO CREDITAMENTO
EM RAZÃO DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE
AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (RE
256.204, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 15.12.2006).
Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido. 7. Pelo exposto, dou provimento a este agravo , na forma do art.
544, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil, e, desde logo, ao recurso extraordinário , nos termos do art. 557, § 1º-A, do mesmo diploma legal. Ficam invertidos os ônus da sucumbência.
Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.824-8 (364) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LAURO BRACARENSE FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ENIVALDO CACERES DA SILVA ADV.(A/S) : MAURÍCIO MOURA MONTEIRO JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 75
1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário interposto em face de acórdão que
determinou a baixa dos autos em diligência para comprovação da carência
financeira do agravado a fim de possibilitar a concessão do benefício da assistência judiciária. Não houve decisão de mérito.
2. Nas razões do recurso extraordinário, discute-se o cabimento da
restituição dos valores pagos a título de pulsos além da franquia da conta telefônica do agravado.
3. Verifica-se, portanto, que não merece prosperar a irresignação
da agravante, pois é inviável o processamento do recurso extraordinário quando este não ataca, com a objetividade necessária, os motivos do
acórdão recorrido e quando a sua fundamentação não permite a exata
compreensão da controvérsia. Incide, na espécie, o óbice da Súmula STF nº 284.
4. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.293-7 (365) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DROGARIA NOSSA SENHORA DA PENHA LTDA
ADV.(A/S) : MAURÍCIO MOURA MONTEIRO JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que não
admitiu o recurso extraordinário interposto em face de acórdão que manteve a sentença a qual extinguiu o processo por entender não haver prova de
débito pendente.
2. Nas razões do recurso extraordinário, discute-se o cabimento da restituição dos valores pagos a título de pulsos além da franquia da conta
telefônica do agravado.
3. Verifica-se, portanto, que não merece prosperar a irresignação da agravante, pois é inviável o processamento do recurso extraordinário
quando este não ataca, com a objetividade necessária, os motivos do
acórdão recorrido e quando a sua fundamentação não permite a exata compreensão da controvérsia. Incide, na espécie, o óbice da Súmula STF nº
284.
4. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.807-6 (366) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE FRANCA ADV.(A/S) : RONALDO XISTO DE PÁDUA AYLON
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à
obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos pelo Estado. 2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 566.471, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 06.12.2007.
3. No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, sessão plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria,
sessão plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de
matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de
origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
4. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.747-1 (367) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CBC INDÚSTRIAS PESADAS S/A
ADV.(A/S) : SILVIA ISABEL CURTI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANA CLÁUDIA DE LIMA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADRIANA BEROL DA COSTA STEVAUX
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa ao art. 5º, LIV, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão à luz da legislação infraconstitucional. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV, da Constituição, pode
configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o
conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-
AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar
Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello. Ademais, para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão
recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante
dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.105-1 (368) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -
COSIPA
ADV.(A/S) : VANESSA GODOY BENEDITO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NILZA COSTA SILVA
AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA
ELÉTRICA - DAEE ADV.(A/S) : BERNETE GUEDES DE MEDEIROS AUGUSTO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 1º, I, 5°, XXXV, LV, LXX III, 37, 59, e 60, § 4º, IV, da mesma carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a
omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV, da Constituição,
pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 76
por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.
Isso posto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.543-3 (369) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ÉPICE IMPORTAÇÃO COMÉRCIO E
REPRESENTAÇÃO LTDA ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO BARONE CARLOS DE
MENDONÇA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANOEL TAVARES PRAGANA AGDO.(A/S) : LASER GMBH
ADV.(A/S) : PAULO RODOLFO DE RANGEL MOREIRA
NETO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico
que a parte agravante não indicou o dispositivo constitucional autorizador do
recurso extraordinário, requisito indispensável ao seu conhecimento, a teor do art. 321 do RISTF. No mesmo sentido: AI 558.254-AgR/SP, de minha
relatoria; AI 357.834-AgR/BA, Rel. Min. Celso de Mello; AI 554.630-AgR/RJ,
Rel. Min. Carlos Velloso. Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o
acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação
infraconstitucional. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por
demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o
conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-
AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.988-7 (370) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃO
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO MARTINS AGDO.(A/S) : ARMANDO CAMPINAS REIS
ADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA SILVA JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa ao art. 146, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que a certidão de publicação do acórdão recorrido está em branco (fl. 143),
o que inviabiliza a aferição da tempestividade do recurso.
Segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias
ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A
falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo com base no § 1º do art. 21 do RISTF e no art. 557 do CPC.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Como tem
consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada
no acórdão recorrido.
Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.196-0 (371) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ LUIZ MARTINS
ADV.(A/S) : GILMAR CHAVES DE BARROS
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à
necessidade de discriminação nas contas telefônicas dos pulsos além da franquia, à competência dos Juizados Especiais para julgamento da causa e
à inclusão da Agência Reguladora (ANATEL) na lide.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 561.574, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 31.01.2008.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.478-8 (372) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : HIDROELETROGÁS COMÉRCIO DE PEÇAS E INSTALAÇÕES LTDA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
O presente recurso perdeu o objeto.
Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial para determinar o arquivamento da execução fiscal sem a
baixa na distribuição (REsp 1.005.647/SP, com trânsito em julgado em
3/7/2008). Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX).
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.221-9 (373) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ANTONIO DE SOUZA FILHO
AGTE.(S) : JOSÉ CARLOS INÁCIO DE LIMA
ADV.(A/S) : ANTONIO CAMILO ALBERTO DE BRITO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 77
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 5º, LIV, LV e LVII, e 93, IX, da CB/88.
3. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as
Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
5. A jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as
alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da
coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito,
situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n.
238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.192-4 (374) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SEBASTIÃO BATISTA FERRAZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : APARECIDO AMORINA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CRISTINA SIRULI ADV.(A/S) : PAULO CEZAR SANTOS VERCEZE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. A Terceira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo com fundamento no contexto fático-probatório
constante dos autos, proveu o recurso para julgar improcedente a ação
proposta. 3. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo
5º, incisos V, X e LV e LXXVIII, § 1º, da Constituição do Brasil.
4. O agravo não merece provimento. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à Constituição, que autoriza
admissão do recurso extraordinário, é a ofensa direta, frontal, e não a
ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à norma infraconstitucional, é esta
que conta para a admissibilidade do recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma,
DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99]. 5. Ademais, esta Corte tem reiteradamente decidido que “as
alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito,
situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
6. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas, providência vedada nesta instância, em face da incidência da Súmula n. 279 do
Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.499-1 (375) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JUREMA TERESINHA DE SOUZA WORM
ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA
AGDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : PEDRO DIAS GUERRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: AGRAVO DE INSTRUMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE
REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO
INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS
AUTOS À ORIGEM. Relatório
1. Agravo de instrumento de decisão que inadmitiu recurso
extraordinário interposto contra acórdão no qual se discute a constitucionalidade da capitalização mensal de juros (art. 5º da Medida
Provisória n. 2.170/2001).
Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO. 2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 568.396 o
Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da
questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário, tema que, ademais, é objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 2.316 e do
Recurso Extraordinário n. 582.760, este último de minha relatoria.
3. O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de
conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos
principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 582.760, a teor do que dispõe o art. 543-B do Código de
Processo Civil.
No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu
questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo
Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.
4. Pelo exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, devendo ser obser vado quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil , nos termos do art. 328,
parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
Retornem os autos deste agravo de instrumento à origem para que sejam apensados aos autos principais.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.911-9 (376) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : PLÍNIO VIEIRA PINHEIRO ADV.(A/S) : PEDRO MATOS PINHEIRO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 78
543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à
parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.162-9 (377) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ADELISCIO TEODORO VIEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JAIME DE ALMEIDA PINA
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - JANE TEREZINHA DE CARVALHO GOMES
DECISÃO: Vistos, etc. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua
conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC).
Publique-se.
Brasília, 23 de junho de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.870-9 (378) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : EDISMAR FERREIRA BRITO
ADV.(A/S) : MARIA LIGIA PEREIRA SILVA
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ANNA REGINA L. R. DE BARROS
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida, ante a ausência de
prequestionamento do dispositivo constitucional tido por violado (§ 2º e § 4º do art. 201), que tampouco foi alegado nos embargos declaratórios opostos.
Com efeito, tendo em vista as limitações da via extraordinária, o
apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da
matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame
nesta excepcional instância. Incide, portanto, no caso, o óbice da Súmula 282 desta colenda
Corte.
De mais a mais, a interposição do apelo extremo pela alínea “c” do inciso III do art. 102 da Carta Magna pressupõe que o acórdão recorrido
tenha julgado válida lei ou ato de governo local contestado ante a
Constituição, o que não ocorreu no caso.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.828-0 (379) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARTHA CECÍLIA LOVIZIO
AGDO.(A/S) : ORIEL LÚCIO NOGUEIRA ADV.(A/S) : FERNANDO QUARESMA DE AZEVEDO E
OUTRO(A/S)
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à
obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos pelo Estado.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 566.471, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 06.12.2007.
3. No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, sessão
plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, sessão plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com
repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos
extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
4. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.939-3 (380) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : JOSÉ MARTINS CARNEIRO
ADV.(A/S) : JANE RESINA FERNANDES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à
parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública. Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para
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que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.395-9 (381) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA
ELÉTRICA - CEEE
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MENEZES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IRLEI BERGMANN ROJHAN
ADV.(A/S) : RICARDO MOREIRA DA SILVEIRA
DECISÃO
Vistos. Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE
interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso
extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXVI, LIV e LV, 37, caput , 93, inciso IX, e 175 da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Sétima
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:
“AGRAVO INTERNO.
DECISÃO MONOCRÁTICA DE PARCIAL PROVIMENTO, DE PLANO. NÃO-FERIMENTO AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.
CABIMENTO. ART. 557, CAPUT E 1º-A, CPC.
Não há falar em ferimento ao princípio do duplo grau de jurisdição quando a decisão monocrática é proferida nos termos do caput e do § 1º-A,
do art. 557 do CPC, visto que fundamentada na manifesta parcial
procedência da pretensão deduzida no recurso. Hipótese em que a matéria debatida nos autos se encontra pacificada neste órgão fracionário, cuja
decisão vai ao encontro do entendimento proferido pelo egrégio STJ.
AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE REDE DE ENERGIA
ELÉTRICA. RESTITUIÇÃO DE EMPRÉSTIMO.
PRELIMINAR: CARÊNCIA DE AÇÃO POR AUSÊNCIA DE DOCUMENTO INDISPENSÁVEL. REPULSA. Caracteriza a obrigação da ré
em apresentar o contrato firmado entre as partes ante a determinação
judicial em ação cautelar de exibição de documento, é de se afastar a preliminar de carência de ação por ausência de documento indispensável
ao conhecimento da lide. De serem admitidos como verdadeiros os fatos
que, por meio do documento, a autora pretendia provar. Inteligência do art. 359 do CPC.
PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. Em se tratando de ação pessoal
proposta contra sociedade de economia mista, o prazo prescricional é vintenário, nos termos do art. 177 do CC/1916. Precedentes desta Corte e
do STJ.
CORREÇÃO MONETÁRIA. CLÁUSULA ABUSIVA. Cláusula contratual que prevê restituição apenas da importância histórica do valor da
participação no custeio da obra, sem incidência de correção monetária,
enseja enriquecimento sem causa, sendo nula de pleno direito. CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL. Correta a
determinação que inclui correção monetária no valor devido desde a época
do seu desembolso, pois que esta não significa acréscimo na importância do débito, senão que mera recomposição do valor pelo decurso do tempo.
Agravo interno desprovido” (fl. 179).
Opostos embargos de declaração (fls. 193 a 197), foram desacolhidos (fls. 200 a 203).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de declaração, conforme expresso na certidão de folha 204, foi publicado em
6/9/05, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no
Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar.
No que se refere aos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal, apontados como violados, carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos na apelação e
nos respectivos embargos de declaração não cuidaram das referidas normas, as quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios
opostos pela ora recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nº 282 e 356
desta Corte. Por outro lado, os embargos declaratórios só suprem a falta de
prequestionamento quando o acórdão é efetivamente omisso a respeito de
tema anteriormente suscitado. No caso em espécie, constata-se que a alegada violação dos artigos 5º, inciso XXXVI, e 37, caput, da Constituição
Federal, apesar de ter sido suscitada nos embargos de declaração, não foi
objeto das razões da apelação. Nesse sentido, confira-se: “1. Recurso extraordinário: descabimento: dispositivo constitucional
dado por violado (CF, art. 5º, II) não analisado pelo acórdão recorrido:
incidência das Súmulas 282 e 356. 2. Embargos de declaração, prequestionamento e Súmula 356. Os embargos declaratórios só suprem a
falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido
efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. 3. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: alegada violação a dispositivo constitucional
que, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que não enseja exame no
recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis , da Súmula 636” (AI nº 596.757-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ
de 10/11/06).
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. 1. Ao contrário
do que sustenta o agravante, os embargos de declaração, para fins de
prequestionamento, servem para suprir omissão do acórdão recorrido em relação à matéria suscitada no recurso cabível ou nas contra-razões e não
para inovar matéria constitucional não debatida nos autos. 2. Ausente o
prequestionamento do art. 129, III, da Constituição, dado como contrariado. Não prescinde desse requisito, inerente ao cabimento do recurso de natureza
extraordinária, a circunstância de poder a ilegitimidade ativa ad causam ser
analisada em qualquer grau de jurisdição. 3. Agravo regimental improvido” (RE nº 434.420-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ
de 14/6/05).
No tocante aos demais dispositivos indicados como violados, igualmente, não prospera o apelo, uma vez que para divergir do
entendimento firmado pelo Tribunal de origem seria necessário o reexame
das normas infraconstitucionais invocadas pelo acórdão recorrido e das cláusulas do contrato dos autos, o que é inadmissível em sede de recurso
extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 454 e 636 desta Corte. Sobre o
tema, anote-se: “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Financiamento.
Energia elétrica em propriedade rural. Controvérsia que envolve
interpretação da legislação infraconstitucional e de cláusula contratual. Aplicação da Súmula 454 do STF. Ofensa reflexa à CF/88. 3. Agravo
regimental a que se nega provimento” (AI nº 603.792/RS-AgR, Relator o
Ministro Gilmar Mendes , DJ de 11/4/08). “CASO EM QUE ENTENDIMENTO DIVERGENTE DO ADOTADO
PELO ACÓRDÃO RECORRIDO EXIGIRIA O REEXAME DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE E DO ACERVO PROBATÓRIO DOS AUTOS. A alegada ofensa à Carta da República, se existente, dar-se-ia
de forma reflexa ou indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária.
De outra parte, foi conferida prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da
parte agravante, o que não configura cerceamento de defesa. Agravo
desprovido” (AI nº 517.069/RS-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 9/12/05).
“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Eletrificação rural.
Financiamento. Devolução. Correção monetária. Matéria infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Precedentes.
Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que,
irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de
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normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. 2. RECURSO. Agravo. Regimental. Jurisprudência assentada
sobre a matéria. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição
de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente inadmissível ou
infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao
agravado” AI nº 490.491/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 15/4/05).
“Financiamento. Energia elétrica em propriedade rural. Controvérsia
infraconstitucional. Cláusula contratual (Súmula 454). Ausência de prequestionamento (Súmulas 282 e 356). Regimental não provido” (AI nº
460.071/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de
19/12/03). No mesmo sentido as seguintes decisões monocráticas: AI nº
705.341/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 19/8/08, AI nº
711.681/RS, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 4/6/08, e AI nº 576.595/RS, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 23/3/06.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.093-2 (382) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : ROSA MARIA SILVA DE MENDONÇA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VANESSA NAVARRO BARROS
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à
parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.213-2 (383) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CÉLIA MARIZA DE OLIVEIRA WALVIS
AGDO.(A/S) : FRANCISCA DE FÁTIMA NASCIMENTO DA
FONSECA
ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS AMARAL DIODATTI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à
parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública. Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.367-9 (384) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : DEMETERCO & CIA LTDA
ADV.(A/S) : ALDO DE MATTOS SABINO JÚNIOR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 116318/2008)
Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias.
Brasília, 28 de Agosto de 2008. ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.726-2 (385) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NILTON CORREIA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOÃO ALVES DO PRADO
ADV.(A/S) : MÁRIO DE OLIVEIRA E SILVA FILHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Companhia Vale do Rio Doce - CVRD interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos II, XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 81
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. Nega-se provimento ao agravo em que os fundamentos do despacho denegatório do recurso de revista não
foram desconstituídos” (fl. 90).
Colhe-se do voto condutor do acórdão recorrido: “O entendimento regional está em conformidade com a Orientação
Jurisprudencial nº 338/TST judiciosamente aplicada à espécie. Incide na
hipótese a Súmula nº 333 do TST c/c § 4º do art. 896 da CLT. O acórdão recorrido não contraria a Orientação Jurisprudencial nº 233/SBDI-1/TST,
pois se está tratando, na hipótese destes autos, de confissão e não de
prova oral ou documental. Decisão tomada pela valoração do conjunto probatório dos autos
não permite visualizar ofensa aos arts. 818 da CLT e 333, I, do CPC.
............................................................................................. Na equiparação Salarial argumenta a agravante:
‘A reclassificação instituída pelo plano de cargos e salários em
1988 não é, só por si, suficiente para autorizar a equiparação salarial, devendo ser indiscutivelmente, analisado todo o conjunto fático envolvendo
os contratos de trabalho do paradigma e reclamante’.
A pretensão da reclamada encontra óbice intransponível na Súmula 126/TST.
Relativamente à contemporaneidade do exercício das funções
equiparadas, foi destacado no acórdão regional que a própria defesa se encarregou de demonstrar que não há tempo, na função, superior a dois
anos.
Quanto à existência de quadro de pessoal organizado em carreira, a Turma Regional impôs como obstáculo a informação da própria reclamada
de que ele deixou de existir em 1988, em período anterior ao marco
prescricional (setembro de 1999). O recurso não combate tal fundamento (Súmula 422/TST)” (fls. 91/92).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 13/4/07, conforme expresso na certidão de folha 94, não sendo exigível a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator
o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos constitucionais indicados como violados carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de
declaração para sanar eventual omissão no acórdão atacado. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.840-7 (386) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : CARLOS ALEXANDRE LIMA DAVID E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARCÍLIA NUNES DA SILVA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE LACERDA ROSSONI
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE
REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS
AUTOS À ORIGEM.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso
extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, contra acórdão que afastou os argumentos da
Agravante sobre a incompetência dos Juizados Especiais Comuns para a apreciação de matérias complexas e a indispensável presença da Agência
Nacional de Telecomunicações - Anatel, além de, no mérito, ter declarado a
necessidade de serem detalhados os pulsos utilizados além da franquia contratada para a prestação de serviços de telefonia.
Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.
2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 561.574, Relator o Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a
existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste
recurso extraordinário. 3. O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional
torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de
conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso
Extraordinário n. 561.574, a teor do que dispõe o art. 543-B do Código de
Processo Civil. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o
Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu
questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra
acórdãos publicados antes de 3.5.2007.
4. Pelo exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, devendo ser obser vado quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil , nos termos do art. 328,
parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Retornem os autos deste agravo de instrumento à origem para que
sejam apensados aos autos principais.
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.894-8 (387) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : CARLOS ALEXANDRE LIMA DAVID E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JANILTON NAPOLEÃO
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE LACERDA ROSSONI
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à
necessidade de discriminação nas contas telefônicas dos pulsos além da franquia, à competência dos Juizados Especiais para julgamento da causa e
à inclusão da Agência Reguladora (ANATEL) na lide.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 561.574, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 31.01.2008.
3. No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, sessão
plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, sessão plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com
repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos recursos
extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
4. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.571-1 (388) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSÉ ALVES PIMENTA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 82
ADV.(A/S) : EURÍPEDES LUIZ DE AGUIAR AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O agravo não merece provimento. A parte recorrente não
apresentou preliminar formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais debatidas no caso, não
tendo sido observado o disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de
Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06. 3. Este Tribunal, quando do julgamento da Questão de Ordem no
AI n. 664.567, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6.9.07, fixou
entendimento no sentido de que “a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões
constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão
recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007”.
4. A intimação do acórdão impugnado deu-se, no caso em exame,
em data posterior à fixada naquele julgamento. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
327, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.280-9 (389) PROCED. : PARÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : LILA NUNES ERICHSEN
ADV.(A/S) : MIRZA GUARANI DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BETÂNIA DE FIGUEIREDO PESSOA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSIAS FERREIRA BATELHO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO JARDIM IPIRANGA
ADV.(A/S) : ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DE VIZINHANÇA. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO. EFEITOS. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Pará: “Recurso cível. Ação de obrigação de fazer. Direito de vizinhança.
Condomínio. Garagem. Acordo homologado perante o Juízo monocrático.
Recurso contra sentença homologatória. Descabimento. Pelo artigo 41 da Lei n° 9.099/95, “da sentença, excetuada a homologa tória de conciliação ou
laudo arbitral, caberá recurso para o próprio Juizado”. Recurso não
conhecido” (fl. 25). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que “não
restou demonstrada a alegada vulneração ao dispositivo arrolado, eis que as exigências constitucionais na solução das questões de fato e de direito
da lide foram atendidas pelo acórdão ao declinar, no julgado, as premissas
nas quais assentada a decisão” (fls. 96-97). 4. A Agravante alega que teriam sido afrontados os arts. 5°, caput,
inc. XXII, XXXI, LIV e LV e LXXVIII, e 93, inc. IX, da Constituição da
República.
Argumenta que “houve a realização de audiência, com homologação de acordo entre a autora e o condomínio, sendo que supostamente
representava o condomínio, pessoa estranha que não comprovou a
qualidade de síndica. O fato impede o reconhecimento da validade do acordo por violar o art. 12, IX, do CPC” (fl. 44).
Assevera que “o condomínio é parte ilegítima para celebrar acordo
sobre bem de terceiro. A legitimidade de parte, com previsão no art. 3° do CPC, exige a ligação direta entre a parte e o objeto de direito afirmado em
juízo. Sendo que a garagem não pode ser objeto do acordo formulado pelo
condomínio, pois é certo que não lhe pertence, nem tendo havido sequer uma única alegação de que a vaga seria do condomínio (e não de um
condômino)” (fl. 45).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante.
6. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte
agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.
7. Cumpre anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar
as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional
foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses da Agravante.
8. O Tribunal a quo apreciou a controvérsia à luz da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido: “Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição.
1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa
última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio
constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais
todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando
até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do
direito local” (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995 - grifos nossos).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.380-4 (390) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - GRAZIELLE VALERIANO DE PAULA ALVES
AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR
DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 83
ADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA AGDO.(A/S) : ZÉLIA AUTA DE OLIVEIRA MACIEL
ADV.(A/S) : SAMUEL OLIVEIRA MACIEL
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada, cobrança de contribuição compulsória para custeio de assistência médico-hospitalar, teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE
573.540/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso
extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino
a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.725-4 (391) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : PEDRO VOLPE
ADV.(A/S) : TÉRCIO FELIPPE BAMONTE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO INTERIOR DE SÃO PAULO S/A (EM
LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL)
ADV.(A/S) : ODAIR RODRIGUES GOULART E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 3. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
5. Ademais, para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a
espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta,
circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-
AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR,
Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros. 6. Por fim, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de
que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.183-0 (392) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : ALTAMIRA FERNANDES DE CASTRO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO CARREIRA ALVIM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.516-9 (393) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA BENEDITA MILITÃO
ADV.(A/S) : JAIR APARECIDO DELLA COLLETTA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DO DEVIDO
PREQUESTIONAMENTO: INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DESTE
SUPREMO TRIBUNAL. ARGUMENTOS EXPOSTOS QUE NÃO
INFIRMARAM TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:
“DIREITO TRIBUTÁRIO. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. PAGAMENTO EXTEMPORÂNEO. MULTA MORATÓRIA.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 84
1. O art. 600 da CLT foi revogado tacitamente pelo art. 2º da Lei nº 8.022/90, já que a matéria regulada no primeiro dispositivo foi integralmente
disciplinada no segundo (art. 2º,
§ 1º, da LICC). 2. O art. 2º da Lei nº 8.022/90 não mais se aplica às contribuições sindicais, pois o art. 1º, ao qual fazia remissão, foi revogado
pelo art. 24 da Lei nº 8.847/94. 3. Enquanto a arrecadação esteve a cargo
do Incra (até 11 de abril de 1990), o pagamento da contribuição sindical rural realizado após o vencimento sofria a incidência de juros e multa de
mora nos termos do art. 600 da CLT. 4. No período em que a arrecadação
competia à Secretaria da Receita Federal (de 12 de abril de 1990 a 31 de dezembro de 1996), as contribuições
pagas extemporaneamente sofriam a incidência de juros e multa moratória
em conformidade com o disposto no art. 2º da Lei nº 8.022/90. 5. A partir de 1º de janeiro de 1997, quando a arrecadação passou às respectivas
confederações (CNA e CONTAG), deixou de existir regramento legal para a
incidência de multa de mora sobre as contribuições sindicais pagas após o vencimento, porque a Lei nº 8.847/94 não traz previsão específica. 6. Para
evitar-se a reformatio in pejus, deve ser mantido o acórdão recorrido nos
termos em que prolatado, já que o recurso especial foi interposto exclusivamente pela Confederação Nacional da Agricultura - CNA. 7.
Recurso especial não provido” (fl. 27).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do devido de
prequestionamento da matéria constitucional e a circunstância de que a
ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 42-43). O Agravante alega que “não há como se admitir a ofensa reflexa ou
indireta da Constituição Federal, uma vez que o acórdão atacado decidiu
que o artigo 2° da Lei n° 8.022/90 (tratando acerca das receitas federais), teria revogado o artigo 600 da CLT, norma especial que prevê a cobrança
de multa da contribuição sindical, recepcionado constitucionalmente” (fl. 5).
No recurso extraordinário, sustenta que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 8°, inc. IV, e 149 da Constituiç ão da República, e arts. 10,
§ 2°, 34, § 5°, do Ato das Disposições Constitucion ais Transitórias.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Razão de direito não assiste à Agravante.
5. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte
agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.
6. A norma constitucional suscitada no recurso extraordinário não
foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, de modo a provocar o necessário
prequestionamento. Incidem, no ponto, as Súmulas 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL SUSCITADA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356
DO STF. O tema constitucional suscitado no apelo extremo não foi objeto de
análise prévia, e conclusiva, pelo Tribunal de origem. Pelo que incidem as Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido” (AI
582.949-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 29.2.2008 - grifo
nosso). 7. Ademais, a Agravante não impugnou, de forma específica, todos
os fundamentos da decisão agravada, o que inviabiliza o processamento do
recurso. Nesse sentido: “1. Agravo de instrumento que não ataca todos os fundamentos da
decisão que não admitiu o extraordinário: inviabilidade. Precedentes. 2.
Agravo regimental: motivação da decisão agravada: necessidade de
impugnação” (AI 621.941-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.061-1 (394) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TOZZETO E CIA LTDA
ADV.(A/S) : JOÃO CASILLO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO (referente à petição avulsa 40.578/2008) : Junte-se.
A 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, Seção Judiciária do Paraná, solicita a devolução dos autos devido à extinção da execução, nos termos do
art. 794, I, do Código de Processo Civil.
Do exposto, julgo prejudicado o agravo. Baixem os autos à origem.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.269-1 (395) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : RÁDIO ATLÂNTIDA FM DE PORTO ALEGRE
LTDA
ADV.(A/S) : ALAN PAULO DISCONZI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Superior Tribunal de Justiça negou provimento a agravo regimental, ante fundamentos assim sintetizados (folha 204):
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
TRIBUTÁRIO. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 131 E 458, II, DO CPC. INEXISTÊNCIA. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS SOBRE
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS DA EMPRESA. INADMISSIBILIDADE.
REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA N. 7⁄STJ. 1. Não viola os arts. 131 e 458, II, do CPC, acórdão que expede
motivação suficiente para decidir de modo integral a controvérsia suscitada.
2. Para entender de forma diversa da conclusão do Tribunal de origem, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante
dos autos, o que é inviável em sede de recurso especial, por esbarrar no
óbice da Súmula n. 7⁄STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial".
3. Agravo regimental improvido.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 85
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
O Superior Tribunal de Justiça, reportando-se ao que registrado
pelo Tribunal Regional, consignou não restar comprovado que os pagamentos efetuados correspondiam a parcela relativa à participação dos
empregados nos lucros das empresas
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.306-1 (396) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO CONGREGAÇÃO DE SANTA
CATARINA - HOSPITAL SANTA TERESA ADV.(A/S) : MARIA REGINA MARTINS ALVES DE MENEZES
E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SIMONE REGINA MEDEIROS FONSECA WERNECK
ADV.(A/S) : DEYNILSON LOPES MOREIRA DE ARAÚJO
AGDO.(A/S) : NELSON ARAÚJO DE SOUZA ADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO PACHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Associação Congregação de Santa Catarina - Hospital Santa
Teresa interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos X,
XXXV, LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado:
“AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. LESÕES EM DECORRÊNCIA DE
CIRURGIA DE CESARIANA. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. 1. O hospital ao permitir a utilização de suas dependências para
que médico faça cirurgia, com uso de seus equipamentos e prestando
serviços de apoio, também mantém relação jurídica com o paciente. 2. Tratando-se de relação de consumo, a responsabilidade do
hospital é objetiva e somente será afastada quando provar que não prestou
o serviço, que o defeito inexiste ou que a culpa é exclusiva da vítima ou de terceiro.
3. O laudo pericial constatou as lesões e o nexo causal, não
servindo para afastar a responsabilidade do prestador de serviços. 4. Dano moral que ocorre In re ipsa .
5. Quantum indenizatório fixado pelo juízo a quo , atendendo aos
princípios da proporcionalidade e razoabilidade. 6. Improvimento dos recursos” (fl. 216 e 217).
Opostos embargos de declaração (fls. 221 a 226), foram rejeitados
(fls. 228 e 229). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração
foi publicado em 7/6/06, conforme expresso na certidão de folha 230, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das
questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
A irresignação não merece prosperar.
Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no
caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à
pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Por outro lado, o acórdão recorrido, além de aplicar o Código de
Defesa do Consumidor, baseou seu convencimento a partir do conjunto probatório que permeia a lide. Nesse caso, para acolher a pretensão da
recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem seria
necessária a interpretação da legislação infraconstitucional pertinente e o reexame das provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso
extraordinário. Incidência das Súmulas nº 279 e 636 desta Corte. Nesse
sentido, anote-se: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA. IMPOSSIBILIDADE
DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI nº 604.526/RS-AgR, Primeira Turma, Relatora a
Ministra Cármen Lúcia, DJ de 1º/2/08).
“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SÚMULA 279 DO STF. I - A apreciação do recurso
extraordinário demanda o exame de matéria de fato, o que atrai a incidência
da Súmulas 279 do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 634.072/RJ-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de
22/6/07).
1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia de natureza infraconstitucional (Código de Defesa do Consumidor), decidida com base
em fatos e provas, de reexame vedado no recurso extraordinário: incidência,
mutatis mutandis , das Súmula 636 e Súmula 279. 2. Alegações improcedentes de negativa de prestação jurisdicional ou de violação do art.
5º, XXXV e LV, da Constituição Federal” (AI nº 597.064/BA-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 20/10/06). “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
NORMA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à
Constituição do Brasil. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do
recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 556.757/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro
Eros Grau , DJ de 12/5/06).
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. DANOS MORAIS. CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. REEXAME DE
FATOS E PROVAS. 1. A reforma do acórdão recorrido, por suposta ausência
de comprovação do dano moral sofrido pela agravada, pressupõe o reexame de fatos e provas, o que é inviável em sede extraordinária, nos termos da
Súmula STF nº 279. 2. Agravo regimental improvido” (RE nº 455.226/SP-
AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ de 18/11/05). Ademais, tenho entendido que o tema está no âmbito
infraconstitucional, sendo o recurso extraordinário impróprio para enfretá-lo.
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.479-2 (397) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : SERGIO AUGUSTO RABELLO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida. É que as alegadas ofensas às
garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se
existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via extraordinária. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência
desta colenda Corte, de que são exemplos o AI 517.643-AgR, da relatoria
do ministro Celso de Mello; e o AI 273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira Alves.
Incide, por fim, o óbice da Súmula 282 do STF.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 12 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.638-1 (398) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA DE GOIÁS - CEFET/GO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : JUSCÉLIO RICARDO LACERDA
ADV.(A/S) : HELEM CRISTINA VIEIRA CARVALHO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.808-2 (399) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SETA S/A - EXTRATIVA TANINO DE ACÁCIA E
OUTROS ADV.(A/S) : JAQUELINE FRANCESCHETTI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S)
Cite-se o Banco do Brasil S/A, através de seu procurador
regularmente constituído nos autos, para, querendo, contestar os pedidos formulados nas petições de fls. 2.276-2.277 e 2.282-2.284 no prazo de 5
(cinco) dias (CPC, art. 1.057).
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.791-8 (400) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : ANA KARINA SILVEIRA D'ELBOUX E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LEANDRA FERREIRA DE CAMARGO
AGDO.(A/S) : MILTON FABIO MAGINI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Município de Santo André interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do
permissivo constitucional.
O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com as cópias da procuração outorgada aos advogados da agravada e das
contra-razões ao recurso extraordinário ou prova da sua inexistência, peças
obrigatórias exigidas pelo § 1° do artigo 544 do Código de Proce sso Civil, com a alteração da Lei n° 10.352, de 26/12/01. Inci dência da Súmula nº
288/STF.
Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de eventuais
falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-se: AI nº
519.466/SP-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 22/10/04; AI nº 534.627/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06.
Não conheço do agravo. Intime-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.885-6 (401) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA
AGDO.(A/S) : IRACI DIAS NASCIMENTO DA SILVA ADV.(A/S) : GILBERTO JULIO SARMENTO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93. Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.887-1 (402) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : VALMIR GAUTO
ADV.(A/S) : SERGIO BARROS DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.893-8 (403) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA
AGDO.(A/S) : APARECIDA DAS NEVES
ADV.(A/S) : PLÍNIO MARCOS MILLÉO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.108-3 (404) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA
AGDO.(A/S) : ROSA DE LIMA CAVASIN
ADV.(A/S) : NILO NORBERTO NESI
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem,
para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.188-4 (405) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA
LETÍCIA SÉRA DE OLIVEIRA COSTA
AGDO.(A/S) : CONSUELO SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLARICE COUTO E SILVA DE OLIVEIRA
PRATES
DECISÃO
Vistos.
O Estado de Minas Gerais interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade
ao artigo 37, incisos X, da Constituição Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 88
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:
“DIREITO ADMINISTRATIVO - VENCIMENTOS - REAJUSTE
DADO PELO DECRETO 36.829/95 - DISTINÇÃO DE ÓRGÃOS - INADMISSIBILIDADE - REAJUSTE DEVIDO. - O Estado não pode dar
tratamento diferenciado a servidores de entidades diversas, porém
exercendo atividades iguais ou semelhantes, na medida em que a qualificação do trabalho pela importância se faz pelo cargo ou função,
nunca pela inadmissível distinção de tratamento de uma ou de outra
entidade” (fl. 196). Opostos embargos de declaração (fls. 212/213), foram rejeitados
(fls. 217/218).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração
foi publicado em 3/10/06, conforme expresso na certidão de folha 219, não
sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS,
Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07. A irresignação não merece prosperar, uma vez que a questão
relativa à extensão ou não do reajuste concedido pelo Decreto 36.829/95
aos servidores do recorrido restringe-se ao plano do direito local, insusceptíveis de reapreciação no recurso extraordinário. Incidência da
Súmula nº 280/STF. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. GRATIFICAÇÃO ESPECIAL PARA OCUPANTES DE CARGOS OU
FUNÇÕES COMISSIONADAS. EXTENSÃO AOS INATIVOS.
INTERPRETAÇÃO DE DIREITO LOCAL. O Tribunal a quo decidiu a questão em debate com base na interpretação dada às Leis estaduais
11.728, de 1994 e 9.529, de 1987. Assim, para se chegar a conclusão
diversa, seria necessária a análise de norma local, o que não é permitido em recurso extraordinário, à luz da Súmula 280 desta Corte. Agravo
regimental a que se nega provimento” (AI nº 490.312/MG-AgR, Segunda
Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 16/6/06). No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº
639.458/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 15/5/08; RE nº
548.602/MG, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ de 3/4/08, e AI nº 560.578/MG, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 21/3/06.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.264-8 (406) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA
AGDO.(A/S) : ELENI SANTANA FEITOSA
ADV.(A/S) : SONIA MARIA BELLATO PALIN
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.454-2 (407) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESPÓLIO DE IDALINA ALVES DE SOUZA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDREIA DADALTO
AGDO.(A/S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD
ADV.(A/S) : RICARDO BERMUDES MEDINA GUIMARÃES E OUTRO(A/S)
Despacho referente à Petição n.º 115089/2008: Junte-se. Sim quanto ao pedido de preferência (Lei 10.741/2003).
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.845-5 (408) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : PAES MENDONÇA S/A
ADV.(A/S) : NILO TORRES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. PRESUNÇÃO DE
LIQUIDEZ E CERTEZA DA CERTIDÃO DA DÍVIDA ATIVA. MULTA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região:
“EXECUÇÃO FISCAL. PROCESSUAL CIVIL. DESCONSTITUIÇÃO
DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. PRESUNÇÃO DE LIQUIDEZ E CERTEZA. ÔNUS DA PROVA. I - A Lei n° 6.830/80 define
em seu art. 2°, § 5°, os elementos necessários que deverá conter o Termo de
Inscrição de Dívida Ativa que, por força do § 6° do mesmo artigo, são os mesmos que a Certidão de Dívida Ativa deverá observar. No caso em
questão, a Apelante sequer juntou cópia da Certidão de Dívida Ativa a fim de
que se possa verificar a existência de inobservância à referida determinação legal. Destarte, nos termos do art. 3°, do diploma legal supramencionado, a
dívida ativa regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez,
só podendo ser ilidida por prova inequívoca. Ao que se percebe da decisão recorrida, a Embargante, ora Apelante, não trouxe aos autos elementos
suficientes que convencessem o Juiz a quo da falta de liquidez do título, bem
como não lograram demonstrar no presente recurso que procederam
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naquele sentido. II - As leis que disciplinam a intervenção do Estado no domínio econômico, inclusive para reprimir abuso de poder econômico
autorizam aos órgãos de controle e fiscalização a imposição de penalidades
(incluindo multas) para os infratores, não havendo, nesse sentido, qualquer violação ao disposto nos princípios e normas constitucionais. III -
Precedentes do STJ. IV - Apelação conhecida e não provida” (fl. 63). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a adequada fundamentação do
acórdão recorrido e a circunstância de que a ofensa à Constituição, se
tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 97-98). 3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts.
5º, inc. LV, 93, inc. IX, e 170 da Constituição da República.
Afirma que “a imposição de multa por desatendimento de preceito que contém comando incompatível com a ordem econômica disciplinada na
Constituição Federal, sem amparo em exceção nela prevista ou em lei que
dela decorra, viola frontalmente e obstensivamente o princípio da livre iniciativa” (fl. 83).
Assevera que “não há de cogitar de possibilidade de exercício do
direito de defesa pelo administrado, em relação ao tipo de sanção que lhe é imposta e à sua dosagem, se o auto de infração não é motivado” (fl. 85).
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. Razão de direito não assiste à Agravante. 5. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal apreciou as
questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional
foi concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão
tenha sido contrária aos interesses da ora Agravante. 6. O art. 170 da Constituição não foi objeto de debate e decisão
prévios no Tribunal a quo. Tampouco foi objeto dos embargos de
declaração opostos, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no ponto, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA
CONSTITUCIONAL SUSCITADA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356
DO STF. O tema constitucional suscitado no apelo extremo não foi objeto de análise prévia, e conclusiva, pelo Tribunal de origem. Pelo que incidem as
Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido” (AI
582.949-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 29.2.2008 - grifo nosso).
7. No mérito, a controvérsia foi decidida com base na legislação
processual pertinente. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à
Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “EMENTA: 1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia
decidida à luz de legislação infraconstitucional (C.T.N., art. 148 e L.
6.830/80, art. 3º) e que demanda o reexame de fatos e provas: incidência das Súmulas 636 e 279. 2. Alegações improcedentes de negativa de
prestação jurisdicional e de inexistência de motivação do acórdão recorrido”
(AI 564.519-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 20.10.2006).
E
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR, de minha relatoria, DJ 20.4.2007 - grifo no original).
E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda
Turma, DJ 11.5.2007.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.384-9 (409) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE ARAÚJO
ABREU
ADV.(A/S) : DILSON JOSÉ ROCHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. A União interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não
admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º,
caput, e 37, caput, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Turma do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:
“ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. POLÍCIA FEDERAL. MEDIDA CAUTELAR. PROVA DE CAPACIDADE FÍSICA.
1. A aprovação em segunda prova de capacidade física, realizada
por força de decisão judicial, e no curso de formação, no qual estão incluídos testes físicos, mais abrangentes do que os realizados na etapa anterior do
concurso, supre o insucesso original. Precedentes.
2. Apelação e remessa oficial a que se nega provimento” (fl.56). Opostos embargos de declaração (fls. 61 a 65), foram rejeitados (fls.
67 a 71).
Decido. Anote-se, inicialmente, que a recorrente foi intimada do acórdão dos
embargos de declaração em 6/5/05, como expresso na certidão de folha 74,
não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme
decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS,
Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07. Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o Tribunal de
origem concluiu pela aptidão física do candidato para o exercício do cargo
amparado na legislação infraconstitucional e nas provas dos autos. Assim, a alegada violação dos dispositivos constitucionais apontados seria - se
ocorresse - indireta ou reflexa, que não enseja reexame pela via
extraordinária. Incidência da Súmula nº 636 desta Corte. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONCURSO PÚBLICO. PROVA DE APTIDÃO FÍSICA. FAIXA ETÁRIA. CRITÉRIOS DIFERENCIADOS. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.
IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. A realização de
prova de aptidão física com base em critérios diferenciados pressupõe a existência de lei nesse sentido. 2. Para dissentir do acórdão impugnado seria
necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a
espécie. Eventual ofensa à Constituição somente se daria de forma indireta, circunstância que impede a admissão do agravo regimental. Agravo
regimental improvido.” (RE nº 451.938/MT-AgR, Primeira Turma, Relator o
Ministro Eros Grau , DJ de 17/3/06). “Concurso público. Exame de aptidão física. Recurso extraordinário:
descabimento: controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional, a
cujo exame não se presta o recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636” (AI nº 410.690/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 14/9/07).
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Concurso Público. Polícia Civil. Teste de aptidão física. 3. Matéria restrita ao âmbito da
legislação infraconstitucional. Precedente. 4. Agravo regimental a que se
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 90
nega provimento” (AI nº 406.098/PR-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 18/2/05).
“Concurso Público. Exame de aptidão física. Controvérsia
infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Exame de Lei Estadual. Súmula 280. Regimental não provido” (AI nº 436.595/SE-AgR, Segunda Turma,
Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 1/8/03).
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.394-0 (410) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : POTY RUY BUSCARONS
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL.
EXECUÇÃO FISCAL. 1. COMPATIBILIDADE DO ART. 34 DA LEI N.
6.830/80 COM A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988.
PRECEDENTE. 2. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR FALTA DE INTERESSE DE AGIR. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. 3. REPERCUSSÃO
GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “EXECUÇÃO FISCAL. VALOR ÍNFIMO. RECURSO CABÍVEL.
EMBARGOS INFRINGENTES. ART. 34 DA LEF. O art. 34 da Lei de
Execuções Fiscais, recepcionado pela Constituição de 1988, dispõe que, das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual
ou inferior a 50 (cinqüenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional -
ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração. A extinção da ORTN não derrogou o art. 34 da LEF, pois é possível apurar o valor de
alçada pela equivalência com os indexadores subseqüentes. Atualmente, 50
ORTN´s equivalem a 308,50 UFIRs, que, por sua vez, devem ser atualizados pelo IPCA-E após a extinção da UFIR em dezembro de 2000.
No presente caso, não superado o valor de alçada recursal, não se pode
conhecer da apelação interposta. Incabível a aplicação do princípio da fungibilidade, pois não há como reconhecer a escusabilidade do erro
cometido pela recorrente a teor dos inúmeros precedentes acerca da
matéria” (fl. 46). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa
à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. 3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art.
108, inc. II, da Constituição da República.
Argumenta que “exsurge, pois, à toda evidência, que, no plano da teoria da recepção constitucional, diante do estatuído no art. 108, II, da
CF/88 operou-se a revogação tácita do art. 34 da Lei n. 6.830/80” (fl. 75).
Requer seja declarada “a incompatibilidade do art. 34 da Lei n. 6.830/80 com a atual ordem constitucional” (fl. 76).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
4. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.
5. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no
sentido de que o art. 108, inc. II, da Constituição da República não revogou o art. 34 da Lei n. 6.830/80. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CONSTITUCIONALIDADE DA LEI 6.830/80. SUPERVENIÊNCIA DO ARTIGO 108, II, DA CB/88. REVOGAÇÃO TÁCITA.
NÃO OCORRÊNCIA. PRECEDENTE. 1. Este Supremo Tribunal Federal já
decidiu que o artigo 108, inciso II, da Constituição do Brasil, não revogou tacitamente o disposto do artigo 34 da Lei 6.830/80. Agravo regimental a que
se nega provimento” (AI 710.921-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma,
DJE 27.6.2008). 6. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá
na espécie -, melhor sorte não acudiria o pleito da Agravante, pois o reexame
do acórdão impugnado demandaria a análise prévia de legislação infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da
República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
EXECUÇÃO FISCAL. INTERESSE DE AGIR. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO” (AI 599.258-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ
21.9.2007). E ainda:
“Agravo regimental. Execução fiscal. Extinção. Falta de interesse de
agir. - Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional para a verificação de contrariedade ao Texto Maior. - Caracterização de ofensa
reflexa ou indireta. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI
327.033-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 12.11.2004). 7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (art.
557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.546-3 (411) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA AGDO.(A/S) : MARIA MADALENA PEREIRA DINIZ
ADV.(A/S) : FÁBIO PUPO DE MORAES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 91
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93. Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem,
para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.926-2 (412) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ANA CLAUDIA VERGAMINI LUNA
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO CEZAR PETRONI ADV.(A/S) : MARCELO TADEU XAVIER SANTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ RUBENS HERNANDEZ E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. O agravante alega violação do disposto no artigo 37, § 6º, da
Constituição do Brasil.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz do preceito constitucional que o recorrente indica como violado. Além disso, esse preceito não foi suscitado no
momento em que opostos os embargos de declaração. Aqui incidem as
Súmulas 282 e 356 do STF. 5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Ademais, o fundamento do acórdão não alcançou nível
constitucional. A controvérsia foi decidida no plano da legislação infraconstitucional pertinente. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de
forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n.
204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99]. 7. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas, providência
vedada nesta instância, em face da incidência do óbice da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.013-0 (413) PROCED. : RONDÔNIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO VELHO ADV.(A/S) : JEFFERSON DE SOUZA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NATY FALCÃO GOMES
DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que questões afetas à verificação
da ocorrência de prescrição se situam no campo infraconstitucional. Logo, a
adoção de entendimento diverso demandaria o reexame da legislação ordinária pertinente, providência vedada na instância extraordinária.
Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa,
embora em sentido contrário aos interesses da parte agravante. Incide, por fim, no caso, o óbice da Súmula 282 desta colenda Corte.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.226-9 (414) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BENEDITO REZENDE DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ROBERTO DE OLIVEIRA ARANHA
AGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIA
ADV.(A/S) : PGE-BA - MÁRCIO CÉSAR BARTILOTTI
DECISÃO
Vistos. Benedito Rezende de Oliveira interpõe agravo de instrumento contra
a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXV e LIV, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Câmara
Especializada do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. INTERPOSIÇÃO IMOTIVADA CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. RECURSO IMPROVIDO.
Não merece reforma a decisão proferida com fundamento suficiente,
atacada imotivadamente, denegatória de seguimento a agravo de
instrumento interposto com instrução deficiente” (fl. 50). Decido.
Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em
25/9/05, conforme expresso na certidão de folha 52verso, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na
Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos
constitucionais apontados como violados carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de
declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidência das
Súmulas n°s 282 e 356/STF. Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.429-1 (415) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ANDRÉ AUGUSTO FRANCESE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JANAÍNA REIS MIRON
AGDO.(A/S) : A TRIBUNA DE SANTOS - JORNAL E EDITORA LTDA
ADV.(A/S) : LUCIANA VAZ PACHECO DE CASTRO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 92
André Augusto Francese e outros interpõem agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXV, LV e LXXIV, da Constituição
Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Câmara de
Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim
ementado: “AGRAVO - INDENIZAÇÃO - APELO NÃO RECEBIDO POR
FALTA DE PREPARO - ADMISSIBILIDADE - GRATUIDADE CONCEDIDA,
REVOGADA - RECURSO NÃO PROVIDO” (fl. 106). Opostos embargos de declaração (fls. 112 a 137), foram rejeitados
(fls. 141 a 144).
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos
termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente
ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”. A irresignação não merece prosperar, uma vez que não houve
negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão
recorrido, uma vez que o agravante teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão
suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente,
tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir. Por outro lado, a discussão acerca da concessão do benefício da
justiça gratuita envolve a reapreciação do conjunto probatório que permeia a
causa e da legislação infraconstitucional pertinente (Lei nº 1.060/50), o que é inadmissível no recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e
636/STF. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. CONCESSÃO DE JUSTIÇA GRATUITA.
IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL E DE PROVAS (SÚMULA 279). PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO” (AI nº 634.408/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra
Cármen Lúcia , DJ de 30/11/07). “Recurso extraordinário: descabimento: ausência de
prequestionamento do tema do artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal:
controvérsia sobre concessão ou não de benefício da justiça gratuita, que envolve reexame de prova e da legislação infraconstitucional pertinente: a
alegada ofensa à Constituição, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que
não viabiliza o RE: incidência das Súmulas 282 e 356, 279 e, mutatis mutandis , do princípio da Súmula 636” (AI nº 656.345/RJ-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 31/8/07).
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. BENEFÍCIO CONCEDIDO COM BASE NA LEI
Nº 1.060/50. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. 1.
Controvérsia acerca da concessão do benefício da justiça gratuita, com fundamento na Lei nº 1.060/50. Circunstância em que eventual ofensa à
Constituição Federal ocorreria de forma indireta. 2. A reforma do acórdão
recorrido depende do reexame da matéria fático-probatória. Incidência do óbice da Súmula 279- STF. Agravo regimental a que se nega provimento”
(AI nº 338.101/RN-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa , DJ de 15/2/02).
Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.517-6 (416) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S/A ADV.(A/S) : ANDRÉ MARTINS DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO MARTINS DE ANDRADE
ADV.(A/S) : RODRIGO LEPORACE FARRET E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão
geral da controvérsia objeto dos presentes autos --- creditamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI incidente na aquisição de mercadorias e
insumos tributados aplicados na industrialização de produtos sujeitos à
alíquota zero ou isentos, em período anterior à Lei 9.779/99 --- que será submetida à apreciação do Pleno do Supremo Tribunal Federal, nos autos do
RE n. 562.980, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski.
2. O Plenário deste Tribunal, na Sessão do dia 20 de agosto de 2008, apreciando questão de ordem, decidiu estender a aplicação de
dispositivos da repercussão geral a todos os recursos extraordinários
interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007. Sendo assim, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir
o recurso extraordinário que, no entanto, ficará sobrestado na origem, para
que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.653-8 (417) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : EXPRESSO LUZIENSE LTDA
ADV.(A/S) : MARIA CLEUSA DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE CARVALHO CHAMON ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE CARVALHO CHAMON E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Expresso Luziense Ltda. interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário fundamentado na alínea “a”
do permissivo constitucional.
Decido. Vê-se, porém, que não se observou o prazo de 15 dias para a
interposição do recurso extraordinário, conforme estabelece o artigo 508 do
Código de Processo Civil. O acórdão dos embargos de declaração foi publicado no dia 14 de
dezembro de 2006, quinta-feira (fl. 213). Iniciado no primeiro dia útil
subseqüente, 15 de dezembro de 2006, sexta-feira, o prazo recursal expirou no dia 29 de dezembro de 2006, sexta-feira. O recurso extremo, todavia, foi
protocolado somente em 8 de janeiro de 2007, segunda-feira (fl. 227), após o
término do prazo. É, portanto, intempestivo. Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.834-3 (418) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : ISAAC MOTEL ZVEITER E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 93
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO FRANCISCO SIQUEIRA ADV.(A/S) : EDVALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 37, caput , e 93, inciso IX, da
Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Quinta
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim
ementado: “Ação de indenização por danos morais com pedido de devolução
em dobro de quantias indevidamente cobradas e pagas. Inaplicabilidade do
verbete da súmula 85 deste Tribunal por não estar a cobrança em foco baseada ou prevista em regulamento, não sendo lícito à concessionária
cobrar por serviço efetivamente não prestado. Correta a sentença. Não
provimento do apelo” (fl. 108). Opostos embargos de declaração (fls. 112 a 114), foram rejeitados
(fls. 117).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração, conforme expresso na certidão de folha 118, foi publicado em
25/9/06, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral
das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. A irresignação não merece prosperar.
Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de
motivação no acórdão recorrido, uma vez que a agravante teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante
decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão da
recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir. Anote-se, que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição
Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os
argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficiente à formação de seu
convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro
Joaquim Barbosa , DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ 18/5/01).
Por outro lado, no que tange ao princípio da legalidade, igualmente,
não prospera o apelo, uma vez que a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que afronta aos princípios
constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e
do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de
normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-
se: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do
recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da
coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de
normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP-AgR, Primeira Turma,
Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 30/11/07).“AGRAVO DE
INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA
DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O
Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da
motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº
360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de
20/9/02). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.276-5 (419) PROCED. : MATO GROSSO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO
ADV.(A/S) : PGE-MT - WYLERSON VERANO DE AQUINO
SOUSA AGDO.(A/S) : ROSE MARY DE QUEIROZ LIRA
ADV.(A/S) : MAURO THADEU PRADO DE MORAES
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à
obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos pelo Estado.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 566.471, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 06.12.2007.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.396-3 (420) PROCED. : MATO GROSSO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : NÍCOLAS FRANCESCO CALHEIROS DE LIMA
AGDO.(A/S) : MARIA DALI DA SILVA ADV.(A/S) : BRUNO MEDEIROS PACHECO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93. Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem,
para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 94
Ministro CELSO DE MELLO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.565-8 (421) PROCED. : MATO GROSSO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : FERNANDA VILELA ZAGATTO
AGDO.(A/S) : CARMEM RIBEIRO DE CARVALHO ADV.(A/S) : BRUNO MEDEIROS PACHECO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93. Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem,
para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.622-6 (422) PROCED. : MATO GROSSO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : NÍCOLAS FRANCESCO CALHEIROS DE LIMA AGDO.(A/S) : IAGO DE OLIVEIRA MELO
ADV.(A/S) : BRUNO MEDEIROS PACHECO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para
admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem,
para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.635-4 (423) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : BANCO BMG S/A
ADV.(A/S) : IRENE ZMOCH POZZOLINI DO COUTO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALBERTINA BRAMBILA SERÓDIO
ADV.(A/S) : SÁVIO GONÇALVES BORGES E OUTRO(A/S)
1. Falta ao instrumento o traslado do inteiro teor da petição de
recurso extraordinário.
2. Com base na Súmula STF nº 288 e no art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.761-0 (424) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CRISTIANE FERREIRA DA SILVA AGDO.(A/S) : SEBASTIANA RIBEIRO DA SILVA
ADV.(A/S) : WILLYAN ROWER SOARES
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.773-1 (425) PROCED. : PARANÁ
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 95
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA AGDO.(A/S) : MANOEL PAULINO DOS REIS
ADV.(A/S) : MARIA INÊS PRZYBYSZ DE PAULA
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.827-3 (426) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PAULO DE TARSO JACQUES DE CARVALHO
AGDO.(A/S) : RICARDO FRANCISCO STEIN
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO CARVALHO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos pelo Estado.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 566.471, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 06.12.2007. 3. No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso,
sessão plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria,
sessão plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos
recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de
origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC. 4. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.837-0 (427) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CRISTINE FERREIRA DA SILVA AGDO.(A/S) : JOSÉ SOBRAL DOS SANTOS
ADV.(A/S) : VANI DAS NEVES PEREIRA
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento
desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007,
determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.841-2 (428) PROCED. : MATO GROSSO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LÉA ÉMILE M JORGE DE SOUZA
AGDO.(A/S) : APARECIDO ROCHA
ADV.(A/S) : BRUNO MEDEIROS PACHECO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Sendo assim , e pelas razões expostas, afasto o sobrestamento desta causa, dou provimento ao presente agravo de instrumento, para admitir o recurso extraordinário a que ele se refere, e, nos termos do art.
328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, determino a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem,
para que , neste , seja observado o disposto no art . 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 96
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.275-2 (429) PROCED. : SERGIPE RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A ADV.(A/S) : JOÃO GONÇALVES VIANA JUNIOR E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARLENE BARBOSA DOS SANTOS ADV.(A/S) : IRISLENE GUIMARÃES DE JESUS E
OUTRO(A/S)
Ante o parcial provimento do recurso especial do agravante pelo
Superior Tribunal de Justiça (AI 1052550, rel. Min. Humberto Gomes de
Barros, DJE 26.06.2008), julgo prejudicado o presente agravo de instrumento.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.914-5 (430) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : BONDUELLE DO BRASIL COMERCIAL LTDA
ADV.(A/S) : PATRÍCIA SORIANI VIEIRA E OUTRO(A/S)
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à
constitucionalidade da expressão “observado, quanto ao art. 3º, o disposto
no art. 106, inciso I, da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional”, contida na segunda parte do art. 4º da Lei
Complementar 118/2005. Além disso, o recurso também trata da
aplicabilidade, no caso, do art. 97 da Constituição Federal. 2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 585.702, rel. Min. Marco Aurélio.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.468-3 (431) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : OSIVAL DANTAS BARRETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS - FUNCEF
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PARANAGUÁ DA SILVA CÉSAR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GASPAR PEDRO VIECELI E OUTRO(A/S)
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 76022/2008)
Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias.
Brasília, 28 de Agosto de 2008.
ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.728-4 (432) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO
AGDO.(A/S) : CELPA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
LTDA
1. O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso
especial do agravante (REsp 1.036.362, rel. Min. José Delgado, 1ª Turma, DJ 27.03.2008) e anulou a decisão recorrida para que outra seja proferida pelo
juiz de primeiro grau.
2. Ante o exposto, julgo prejudicado o presente agravo de instrumento por perda de objeto.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.109-1 (433) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CANANGU PARTICIPAÇÕES E
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
1. O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao recurso
especial do agravante (REsp 1.009.867, rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJ
31.03.2008) e determinou o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que o Município de Teresópolis seja ouvido previamente, prejudicada a
análise das demais questões.
2. Ante o exposto, julgo prejudicado o presente agravo de instrumento por perda de objeto.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.807-4 (434) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : KARINA TEIXEIRA DE AZEVEDO AGDO.(A/S) : ALDEMAR MANO DE LIMA
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS MARZABAL PAULINO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe agravo de
instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário, com
fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça que entendeu devida a revisão
do auxílio-acidente para 50% (cinqüenta por cento) do “salário de benefício”,
nos termos da nova redação da Lei nº 8.213/91, dada pela Lei nº 9.032/95. Opostos embargos de declaração (fls. 182 a 186), foram acolhidos
“sem efeitos modificativos, apenas para esclarecer que deve ser aplicada a
prescrição qüinqüenal” (fl. 189). Alega o recorrente contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, 195, §
5º, e 201 da Constituição Federal, uma vez ser incabível a revisão do
benefício previdenciário dos autos.
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 97
Decido. A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o §
3º ao artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração
da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06,
que introduziu os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil, e o
Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo
323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, na redação da
Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o
procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria
objeto do recurso. Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do
julgamento da Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS,
Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a
partir de 3/5/07, data da publicação da Emenda Regimental nº 21/07,
deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo.
No caso em tela, o recurso extraordinário possui a referida
preliminar e o apelo foi interposto contra acórdão publicado em 10/9/07 (fl. 192), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão
geral.
Os artigos 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil e 323, § 1º, in fine , do RISTF, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, prevêem que
haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária
a súmula ou jurisprudência dominante desta Corte, o que, efetivamente, ocorre no caso dos autos.
Com efeito, merece prosperar a irresignação, uma vez que no
julgamento dos Recursos Extraordinários nºs 415.454/SC e 416.827/SC, realizado em 8/2/07, Relator o Ministro Gilmar Mendes , o Plenário do
Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a aplicação dos
efeitos financeiros introduzidos pela Lei nº 9.032/95 não alcança os benefícios concedidos, ou cujos requisitos foram implementados, antes da
sua vigência, devendo ser aplicado o princípio tempus regit actum , tendo
em vista que a aplicação retroativa da referida lei caracterizaria ofensa aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição Federal.
Na sessão seguinte, decidiu o Plenário desta Corte que o
entendimento acerca da impossibilidade da extensão dos efeitos financeiros da Lei nº 9.032/95 a benefícios previdenciários concedidos em período
anterior à sua vigência inclui, além da pensão por morte, a aposentadoria
por invalidez e a aposentadoria especial. Nesse sentido, anote-se: “Previdência Social. Benefício previdenciário. Pensão por morte.
Aposentadoria por invalidez. Aposentadoria especial. Renda mensal. Valor.
Majoração. Aplicação dos arts. 44, 57, § 1º, e 75 da Lei nº 8.213/91, com as alterações da Lei nº 9.032/95, a benefício concedido ou cujos requisitos
foram implementados anteriormente ao início de sua vigência.
Inadmissibilidade. Violação aos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da CF. Recurso extraordinário provido. Precedentes do Plenário. Os arts. 44, 57, §1º, e 75
da Lei federal nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei nº 9.032/95, não se
aplicam aos benefícios cujos requisitos de concessão se tenham aperfeiçoado antes do início de sua vigência” (RE nº 470.244/RJ, Relator o
Ministro Cezar Peluso , DJ de 23/3/07).
Esse mesmo entendimento, firmado nos precedentes citados, aplica-se, também aos benefícios de auxílio-acidente, como no caso dos
autos. Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ACIDENTE DE TRABALHO. IMPOSSIBILIDADE DE RETROATIVIDADE
DA LEI N. 9.032/95. PRECEDENTES DO PLENÁRIO. REFORMA DO
ACÓRDÃO. RESTABELECIMENTO DE SENTENÇA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE nº 229.690/SP-
AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 29/6/07).
Ante o exposto, nos termos do artigo 544, § 3º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 9.756/98, conheço do agravo e dou
provimento ao recurso extraordinário para afastar a aplicação da Lei nº
9.032/95 aos benefícios concedidos antes da vigência do referido diploma
legal, com isenção do autor ao pagamento de custas e verbas de sucumbência, nos termos do art. 129, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 716.894-0 (435) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : HERMES MORAES PALMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DANIEL FERNANDO NARDÃO
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MILITAR. EQUIPARAÇÃO DE
REMUNERAÇÃO. ISONOMIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 339 DESTE
SUPREMO TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA
PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: “Apelação cível. Servidor público. Política de vencimentos do
Estado. Equiparação salarial. Reajustes da Lei 10.395/95. Descabimento.
Apelo desprovido” (fl. 17). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso a incidência, na espécie, da Súmula 339 deste
Supremo Tribunal Federal (fls. 52-55). 4. No recurso extraordinário, os Agravantes alegam que teriam sido
afrontados os arts. 5º, caput, inc. XXXVI, 7°, inc. VI, e 39, § 1º, da
Constituição. Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Inicialmente, é de se anotar que, apesar de terem sido os
Agravantes intimados depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.
6. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de
que a equiparação de vencimentos, em respeito ao princípio da isonomia, não pode ser concedida por decisão judicial, sendo necessária a edição de
lei específica para tanto. Incide, na espécie, a Súmula 339 do Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. RECONHECIMENTO DE PISO SALARIAL POR MEIO DE DECISÃO JUDICIAL. EXTENSÃO A
SERVIDORES QUE SE ENCONTRAM EM SITUAÇÃO IDÊNTICA. SÚMULA
339 DO STF. Consoante a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ‘não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos, sob fundamento de isonomia’ [Súmula
339 do STF]. Ademais, o § 1º do art. 39 da Magna Carta, redação anterior à EC 19/98, encerra preceito dirigido ao legislador, a quem compete
concretizar o princípio da isonomia, não cabendo ao Judiciário substituí-lo
nesse mister. Precedentes: ADI 1.776-MC, RE 160.850, RE 173.252, RE
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 98
192.659, RE 194.263, RE 205.855-ED-EDv, RE 228.522, RE 342.802-AgR e AI 373.929-AgR. Agravo regimental desprovido” (RE 475.915-AgR/CE,
Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 17.11.2006, grifos nossos).
7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.025-3 (436) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : BANCO SANTANDER S/A
ADV.(A/S) : PATRÍCIA VALERIANO DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente às Petições nºs 95.829 e 104.928 )
Tendo em conta o equívoco mencionado pela subscritora das petições, devolvam-se-lhe as mencionadas peças.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.322-8 (437) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS AGDO.(A/S) : BENEDITA HIPOLITA DE OLIVEIRA SIQUEIRA
ADV.(A/S) : CELSO GUIMARÃES RODRIGUES
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada - a inexigibilidade de título executivo, nos termos do art. 741, parágrafo único, do CPC, nos casos em que houve trânsito em julgado de
decisão que majorou o coeficiente de cálculo de benefícios previdenciários
para 100% do salário-de-benefício, ainda que concedidos antes da vigência da Lei 9.032/95 - teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE
586.068/PR, Rel. Min. Ellen Gracie).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso
extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único, do RISTF,
determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do
CPC.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.399-3 (438) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS
AGDO.(A/S) : RAIMUNDA RODRIGUES MAGALHÃES
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO SARAIVA DA SILVA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada - a inexigibilidade de título executivo, nos termos do art. 741, parágrafo único, do CPC, nos casos em que houve trânsito em julgado de
decisão que majorou o coeficiente de cálculo de benefícios previdenciários
para 100% do salário-de-benefício, ainda que concedidos antes da vigência da Lei 9.032/95 - teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE
586.068/PR, Rel. Min. Ellen Gracie).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e,
com base no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução
destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.417-3 (439) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS AGDO.(A/S) : GISCEULDA ÁLVARES FERRAZ
ADV.(A/S) : WOLMY BARBOSA DE FREITAS
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à aplicação
do parágrafo único do art. 741 do Código de Processo Civil no âmbito dos
juizados especiais federais. 2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 586.068, rel. Min. Ellen Gracie.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.420-9 (440) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS AGDO.(A/S) : VITÓRIA ROSA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada - a inexigibilidade de título executivo, nos termos do art. 741, parágrafo único, do CPC, nos casos em que houve trânsito em julgado de
decisão que majorou benefícios previdenciários para 100% do salário-de-
benefício, ainda que concedidos antes da vigência da Lei 9.032/95 - teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE 586.068/PR, Rel. Min. Ellen
Gracie).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e,
com base no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução
destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 99
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.423-1 (441) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS
AGDO.(A/S) : MARIA RITA FERNANDES SILVA ADV.(A/S) : RICARDO GONÇALVES GIL E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada - a inexigibilidade de título executivo, nos termos do art. 741,
parágrafo único, do CPC, nos casos em que houve trânsito em julgado de decisão que majorou benefício de auxílio doença para 91% do salário-de-
benefício, não obstante ter sido concedido antes da vigência da Lei
9.032/95 - teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE 586.068/PR, Rel. Min. Ellen Gracie).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade,
dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único, do RISTF,
determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja
observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.429-4 (442) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS AGDO.(A/S) : JULIÃO PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : ÉDEN LINO DE CASTRO
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à aplicação
do parágrafo único do art. 741 do Código de Processo Civil no âmbito dos
juizados especiais federais. 2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 586.068, rel. Min. Ellen Gracie.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.493-5 (443) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : BANCO BAMERINDUS DO BRASIL S/A - EM
LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
ADV.(A/S) : JOSÉ WALTER DE SOUSA FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULO AUGUSTO MACHADO PEREIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ PAES DE BARROS
GONÇALVES
Despacho referente à Petição n.º 90411/2008: Junte-se. Sim quanto às intimações e ao pedido de vista, que defiro
pelo prazo legal.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.655-5
(444)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S/A ADV.(A/S) : MAURÍCIO JOSÉ BARROS FERREIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO AYRES NORONHA TAVARES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VINICIUS TADEU CAMPANILE E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 111626/2008)
Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.718-7 (445) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : GILMAR TAVEIRA PIO
AGTE.(S) : CLÁUDIO CÉSAR MÉLDOLA ADV.(A/S) : CRISTINA CIBELI DE SOUZA SERENZA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR DO ESTADO DE
MATO GROSSO DO SUL
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz do preceito constitucional que a parte
recorrente indica como violado. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e
356 do STF.
3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 4. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual
ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro
Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
5. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame dos fatos e provas que o orientou, o que é vedado nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do STF.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.757-5 (446) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : CURTUME PANORAMA LTDA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 100
ADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS KLAUS
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto ao
reconhecimento do direito ao aproveitamento de crédito-prêmio do Imposto
sobre Produtos Industrializados-IPI de que trata o Decreto-Lei 491/69, em face do art. 41, § 1º, do ADCT.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 577.302, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJE 02.05.2008. 3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.874-1 (447) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS
AGDO.(A/S) : JOANA NUNES DE MELO
ADV.(A/S) : OSÓRIO EVANDRO DE OLIVEIRA SILVA E OUTRO(A/S)
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à aplicação do parágrafo único do art. 741 do Código de Processo Civil no âmbito dos
juizados especiais federais.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 586.068, rel. Min. Ellen Gracie.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.064-6 (448) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ELIANA MENEZES ROCHA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CÉLIA MOLLICA VILLAR
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ANI CAPRARA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. VIA
RECURSAL NÃO ESGOTADA NA ORIGEM: INCIDÊNCIA DA SÚMULA
281 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu
recurso extraordinário, fundamentado no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“SERVIDOR PÚBLICO - Revisão Geral Anual da Remuneração -
Aplicação do artigo 37, inciso X, da Constituição Federal - Impossibilidade - Necessidade de lei específica para o aumento desejado - A ausência da
norma regulamentadora não gera direito à indenização - Precedentes -
Julgamento proferido por decisão monocrática, consoante art. 557, do CPC - Confronto com jurisprudência dominante - Recurso desprovido” (fl. 46).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que de que não houve o esgotamento das vias ordinárias, como requisito previsto no art.
102, inc. III, da Constituição da República (fl. 136).
4. Os Agravantes asseveram que teriam sido afrontados os arts. 5º, inc. XXXVI e LV, e 37, inc. XV, da Constituição da República.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste aos Agravantes. 6. Em preliminar de repercussão geral, é de se ressaltar que, apesar
de terem sido os Agravantes intimados depois de 3.5.2007, não é o caso de
se iniciar o procedimento para a aferição da existência de repercussão geral da questão constitucional, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação
determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão”.
7. O agravo não pode ter seguimento, pois a decisão recorrida não é de única ou última instância. O recurso extraordinário foi interposto contra
decisão monocrática da Relator no Tribunal de Justiça de São Paulo, não
tendo ocorrido o esgotamento da instância recursal naquele Tribunal. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal firmou
entendimento no sentido de que a decisão possibilitadora do recurso
extraordinário é aquela proferida em única ou última instância, porque a exigência, insculpida no inc. III do art. 102 da Constituição da República, visa
ao esgotamento da jurisdição na origem. Incide, na espécie, a Súmula 281
deste Tribunal. Confira-se, por oportuno, o Agravo de Instrumento n. 662.440-AgR,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 7.12.2007:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE DECISÃO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA. VIA
RECURSAL NÃO ESGOTADA NA ORIGEM. SÚMULA 281 DESTE
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”.
Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.099-1 (449) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS
AGDO.(A/S) : BELMIRA PEREIRA PEIXOTO
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DA SILVA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele veiculada - a inexigibilidade de título executivo, nos termos do art. 741,
parágrafo único, do CPC, nos casos em que houve trânsito em julgado de
decisão que majorou benefícios previdenciários para 100% do salário-de-benefício, ainda que concedidos antes da vigência da Lei 9.032/95 - teve
repercussão geral reconhecida pela Corte (RE 586.068/PR, Rel. Min. Ellen
Gracie).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso
extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único, do RISTF,
determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do
CPC.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.133-5 (450) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS
AGDO.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS BUENO
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele veiculada - a inexigibilidade de título executivo, nos termos do art. 741,
parágrafo único, do CPC, nos casos em que houve trânsito em julgado de
decisão que majorou o coeficiente de cálculo de benefícios previdenciários para 100% do salário-de-benefício, ainda que concedidos antes da vigência
da Lei 9.032/95 - teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE
586.068/PR, Rel. Min. Ellen Gracie). Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade,
dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso
extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja
observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do
CPC. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.177-0 (451) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VALDIR EDUARDO DE BARROS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MAURO OSMUNDO DE MIRANDA ADV.(A/S) : NIVALDO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada - a inexigibilidade de título executivo, nos termos do art. 741,
parágrafo único, do CPC, nos casos em que houve trânsito em julgado de decisão que majorou o coeficiente de cálculo de benefícios previdenciários
para 100% do salário-de-benefício, ainda que concedidos antes da vigência
da Lei 9.032/95 - teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE 586.068/PR, Rel. Min. Ellen Gracie).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade,
dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único, do RISTF,
determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja
observado, quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.234-8 (452) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
FUNCEF
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CLAUZETE PARDO DE MENEZES
ADV.(A/S) : EUGÊNIO SALOMÃO RICHARD CÂMARA
Despacho referente à Petição n.º 90336/2008: Junte-se. Sim quanto às intimações e ao pedido de vista, que defiro
pelo prazo legal. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.509-1 (453) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SPBUS TRANSPORTES URBANOS LTDA ADV.(A/S) : FELIPE LEGRAZIE EZABELLA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CALVO COMERCIAL DISTRIBUIDORA LTDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUCIANO ROBINSON CALEGARI
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O recurso não merece conhecimento. A agravante deixou de
trasladar peça essencial à formação do instrumento. Não consta dos autos cópia integral da decisão que não admitiu o recurso extraordinário. Não tendo
sido observado o disposto no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil,
aqui incide a Súmula n. 288 do STF. Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.640-7 (454) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREV
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HEITOR SILVA
ADV.(A/S) : ANGELA VON MÜHLEN E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame
só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 3. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz do preceito constitucional que o recorrente
indica como violado. Além disso, os embargos de declaração opostos não
tiveram a virtude de prequestionar os temas. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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5. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.699-4 (455) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : JOSÉ GOMES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO ROSA
AGDO.(A/S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - LUDMILA DOS SANTOS RUSSI
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto ao
cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o
art. 37, X, da Constituição Federal.
2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089, rel. Min. Marco Aurélio, DJE 31.01.2008.
3. No julgamento do RE 540.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso,
sessão plenária de 20.08.2008, e do AI 715.423-QO, de minha relatoria, sessão plenária de 11.06.2008, esta Corte decidiu que, nos casos de
matérias com repercussão geral reconhecida, é possível a devolução dos
recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais de origem, para os fins previstos no art. 543-B, § 3º, do CPC.
4. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF, determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.043-1 (456) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
FUNCEF
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DALVA ELOY DALL'ORSOLETTA
ADV.(A/S) : NEIDA PEREIRA BANDEIRA
DESPACHO: (Referente à Petição nº 93.815) Junte-se e anote-se.
Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.421-5 (457) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : NL DISTRIBUIDORA DE GÁS LTDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SERAFIM LOPES GODINHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NATANAEL GUEDES DA SILVA
ADV.(A/S) : HEILANE FLAUSINO MAIA LIMA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AVIP GÁS LTDA E OUTROS
DECISÃO: Vistos, etc. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua
conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC).
Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.486-0 (458) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ ARNALDO RODRIGUES
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IPTU. EXECUÇÃO FISCAL:
PRESCRIÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA
PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: “AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - DIREITO
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - EXECUÇÃO FISCAL - IPTU -
PRELIMINAR DE VIOLAÇÃO AO CONTRADITÓRIO REJEITADA - MÉRITO - PRESCRIÇÃO CONFIGURADA. 1. Não obstante a observância da regra do
§ 4° do art. 40 da Lei n° 6.830/80, a Fazenda Munic ipal, em seu recurso de
Apelação, argüiu, em sua razões, as eventuais causas suspensivas ou interruptivas do prazo prescricional. 2. Em razão disso, não restou
comprovado o prejuízo, daí não se falar em nulidade (pás de nullité san
grief), já que o ato acabou atingindo sua finalidade, eis que pelo princípio da devolutividade, toda a matéria é devolvida ao Órgão ad quem. 3. Por se tratar
o IPTU de um tributo cujo lançamento é direto, o encaminhamento do carnê
de recolhimento ao contribuinte é suficiente para se considerar o sujeito passivo como notificado, sendo que ocorre em tal data a constituição do
lançamento definitivo, começando daí a fluir o prazo do art. 174 do CTN. 4. In
casu, depreende-se dos autos a existência de quatro créditos relativos aos exercícios de 2001/2004, sendo que todos foram concentrados numa
execução fiscal, a qual foi proposta em 26 de maio de 2005, quando já se
encontrava prescrito o direito da Fazenda em proceder à cobrança do crédito do exercício de 2001. 5. Recurso desprovido. Decisão mantida” (fl. 60).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de contrariedade direta à Constituição (fls. 96-97).
4. No recurso extraordinário, o Agravante alega que o Tribunal a quo
teria afrontado o art. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, da Constituição da República. Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
5. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte
agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 103
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade
do recurso extraordinário. 6. O Tribunal de origem apreciou a questão da prescrição do crédito
tributário do IPTU à luz da Lei n. 6.830/80, do Código de Processo Civil e do
Código Tributário Nacional. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à
Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:
“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição. 1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu
reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal.
2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio
constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as
competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando
até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito local” (AI 134.736-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence,
Primeira Turma, DJ 17.2.1995).
E: “RECURSO - ADEQUAÇÃO - DISCIPLINA. A definição do recurso
cabível não possui estatura constitucional, exaurindo-se a jurisdição sem o
acesso ao Supremo Tribunal Federal. PRESCRIÇÃO - DISCIPLINA. A controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição, cinge-se ao campo
legal, descabendo concluir pela violência à Constituição Federal. AGRAVO -
ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista
no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o
ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI 430.992-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 27.8.2004).
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.679-6 (459) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : IGL INDUSTRIAL LTDA
ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NORTEC ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA ADV.(A/S) : CRISTIANO NAMAN VAZ TOSTE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RHODIACO INDÚSTRIAS QUÍMICAS LTDA
ADV.(A/S) : RONALDO CORRÊA MARTINS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RHODIA BRASIL LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : IVONETE APARECIDA GAIOTTO MACHADO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO JANUZZI
ADV.(A/S) : MARCEL ROBERTO BARBOSA E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 102.955) Junte-se.
Ante o trânsito em julgado da decisão pela qual neguei seguimento ao agravo de instrumento (certidão de fls. 622), determino a baixa dos autos
à origem.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.703-3 (460) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DOS
SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSM
ADV.(A/S) : ARILDO RICARDO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ ALVES RIBEIRO ADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS VICTOR MUZZI FILHO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico
que a parte recorrente, na petição de recurso extraordinário, não indicou o dispositivo constitucional violado, o que caracteriza a deficiência de sua
fundamentação, tornando inviável o conhecimento do recurso a teor da
Súmula 284 do STF. No mesmo sentido: AI 636.405/DF, de minha relatoria; AI 488.500-AgR/SP e AI 582.519/PE, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI
541.541/AL, Rel. Min. Gilmar Mendes.
Ademais, verifico que a parte agravante não atacou o fundamento da decisão agravada, qual seja, a incidência da Súmula 284 do STF. Inviável,
portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. Nesse sentido,
menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 590.913-AgR/RS, Rel.
Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI
519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.018-1 (461) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : FELIPPE ZERAIK E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PEDRO LEOPOLDO PEREIRA DUARTE E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBINSON ROMANCINI
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. 2. No extraordinário, alega-se violação do disposto nos artigos 5º,
XXXVI, e 202 da Constituição do Brasil.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. A controvérsia foi decidida à luz da legislação infraconstitucional
pertinente. A ofensa à Constituição se houvesse, seria reflexa, conforme se depreende do teor dos seguintes julgados: AI n. 370.898-AgR, Relator o
Ministro Nelson Jobim, DJ de 31.10.02, e AI n. 419.971-AgR, Relator o
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 104
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 22.4.03; este último, ementado nos seguintes termos:
“ACÓRDÃO QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA, RELATIVA À
CORREÇÃO MONETÁRIA NO CÁLCULO DA DEVOLUÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PAGAS POR ASSOCIADO DESLIGADO DO PLANO DE
PREVIDÊNCIA PRIVADA, EXCLUSIVAMENTE À LUZ DAS CLÁUSULAS
CONTRATUAIS E DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE.
Hipótese em que ofensa à Carta da República, se existente, seria
reflexa e indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária. Agravo desprovido.”
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.039-1 (462) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : ANADIESEL LTDA ADV.(A/S) : TAYRONE DE MELO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento. Presentes os elementos necessários ao julgamento do mérito,
determino a conversão do feito em recurso extraordinário com fundamento
no disposto no artigo 544, §§ 3º e 4º, do CPC. À Secretaria para as providências.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.413-6 (463) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : RONALD SAMPAIO CARVALHOSA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 2. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu mera questão
processual ao negar provimento aos embargos em recurso de revista.
3. O entendimento deste Tribunal é firme no sentido de que a controvérsia a respeito da aferição dos pressupostos de admissibilidade dos
recursos trabalhistas é afeta à legislação infraconstitucional. Eventual
ofensa à Constituição do Brasil seria, quando muito, indireta [AI n. 486.403-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto, 1ª Turma, DJ de 22.4.05, AI n.
537.821-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ de 5.8.05, AI
n. 543.896-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 480.496-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma,
DJ de 17.2.06, entre outros julgados].
4. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que a verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de
violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-
se no campo infraconstitucional [AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro Celso
de Mello, DJ de 3.9.99, AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 16.12.05].
5. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame das cláusulas contratuais que o orientou, o que é vedado nesta instância mercê de incidência da Súmula n.
454 do STF.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.683-1 (464) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MARIA HELENA MARQUES DA SILVA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÉRGIO ELLERY SANTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO DR JOSÉ FROTA - IJF
ADV.(A/S) : SÍLVIA MARIA PIRES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O agravo não merece provimento. A parte recorrente não apresentou preliminar formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da
repercussão geral das questões constitucionais debatidas no caso, não tendo
sido observado o disposto no artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06.
3. Este Tribunal, quando do julgamento da Questão de Ordem no AI
n. 664.567, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6.9.07, fixou entendimento no sentido de que “a exigência da demonstração formal e
fundamentada no recurso extraordinário da repercussão geral das questões
constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da
Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007”.
4. A intimação do acórdão impugnado deu-se, no caso em exame, em data posterior à fixada naquele julgamento.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
327, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.765-9 (465) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES
DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL -
CASSEMS
ADV.(A/S) : FLÁVIA CRISTINA ROBERT PROENÇA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SANDRA MARCIA REZENDE BENITES
ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a parte
recorrente indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns.
282 e 356 do STF.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 105
3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 4. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual
ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro
Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.766-6 (466) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEVERINO SCHIAVINI ADV.(A/S) : SANDRA MARA MARAFON DA SILVA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu que não
houve a notificação do contribuinte, haja vista que a publicação dos editais
no Diário Oficial não supre a exigência legal. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação ao art. 37 da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o
acórdão recorrido, ao concluir que não houve a notificação do contribuinte, decidiu a questão com base no conjunto fático-probatório dos autos, o que
atrai a incidência da Súmula 279 do STF, e na interpretação sistemática de
normas infraconstitucionais, de modo que a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.829-8 (467) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : PAULO A DOS SANTOS E CIA LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - JOÃO MAURÍCIO VILLASBOAS
ARRUDA
Ante o parcial provimento do recurso especial da agravante pelo
Superior Tribunal de Justiça (REsp 302.190, relator para o acórdão Min. José Delgado, 2ª Turma, DJE 24.04.2008), julgo prejudicado o presente
agravo de instrumento.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.919-7 (468) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ROGÉRIO LEITE LOBO
AGDO.(A/S) : PROED GRÁFICA E EDITORA LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ DE PONTES VIEIRA JR E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS. LISTAS TELEFÔNICAS. IMUNIDADE: ART. 150, INC. VI,
ALÍNEA D, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:
“APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. ISS. LISTAS TELEFÔNICAS.
IMUNIDADE. SERVIÇOS GRÁFICOS QUE INTEGRAM A CONFECÇÃO E EDITIRAÇÃO DOS EXEMPLARES. ART. 150, VI, ‘d’, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL.
A ELABORAÇÃO DO TODO O PRODUTO E A NÃO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AUXILIARES OU SECUNDÁRIOS RESTARAM
COMPROVADAS PELO PRÓPRIO AUTO DE INFRAÇÃO, ONDE HÁ
MENÇÃO EXPRESSA À ELABORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO. OS SERVIÇOS NECESSÁRIOS PARA A ECLOSÃO DO PRODUTO
FINAL, EDITORAÇÃO, PRODUÇÃO INDUSTRIAL E DISTRIBUIÇÃO DAS
LISTAS TELEFÔNICAS ESTÃO INSERIDOS NO CONTEXTO DA IMUNIDADE ASSEGURADA NO TEXTO CONSTITUCIONAL.
CONFIGURADA A HIPÓTESE PREVISTA NA NORMA INSERIDA
NA CARTA MAGNA, ANTE A PROVA DOS AUTOS, HÁ QUE SE OBSERVAR A IMUNIDADE ALI CONCEDIDA.
A DECISÃO QUE RECONHECE A IMUNIDADE HÁ DE SER
MANTIDA. (...)” (fls. 113-114). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a harmonia entre o acórdão
recorrido e a jurisprudência deste Supremo Tribunal (fls. 150-152). 4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 150, inc. VI,
alínea d, da Constituição da República.
Argumenta, nas razões do extraordinário, que “A parte autora alega ser beneficiária da imunidade quanto ao ISS incidente sobre os serviços
gráficos de impressão de livros, jornais, revistas e periódicos. No entanto, tal
benefício fiscal, ao contrário do que reconhecido pelo r. acórdão, só alcança o produto acabado - o livro, o periódico, o jornal - e não o conjunto de
serviços gráficos e de composição gráfica necessários à confecção do
produto final” (fl. 130). Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
6. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o Agravante intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois se encontra presente outro fundamento suficiente para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 106
7. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou no sentido de que “não estão excluídos da imunidade constitucional as publicações que
cuidam de informações genéricas ou especificas, sem caráter noticioso,
discursivo, literário, poético ou filosófico, mas de inegável utilidade pública, como e o caso das listas telefônicas” (RE 101.441, Rel. Min. Sydney
Sanches, Plenário, DJ 19.8.88).
Nesse sentido: “IMUNIDADE - LISTAS TELEFÔNICAS - ANÚNCIO E
PUBLICIDADE. O fato de as edições das listas telefônicas veicularem
anúncios e publicidade não afasta o benefício constitucional da imunidade. A inserção visa a permitir a divulgação das informações necessárias ao
serviço público a custo zero para os assinantes, consubstanciando
acessório que segue a sorte do principal. Precedentes: Recurso Extraordinário nº 101.441/RS, Pleno, Relator Ministro Sydney Sanches, RTJ
nº 126, página 216 à 257, Recurso Extraordinário nº 118.228/SP, Primeira
Turma, Relator Ministro Moreira Alves, RTJ nº 131, página 1.328 à 1.335, e Recurso Extraordinário nº 134.071-1/SP, Primeira Turma, Relator Ministro
Ilmar Galvão, Diário da Justiça de 30 de outubro de 1992” (RE 199.183, Rel.
Min. Marco Aurélio, Segunda Turma, DJ 12.6.1998). 8. Quanto à alegação de extensão da imunidade aos serviços
gráficos, o Tribunal de origem salientou o seguinte:
“Por derradeiro, não socorre ao apelante a tese de que a imunidade tributária não abrange o conjunto de serviços gráficos e de composição
gráfica necessários à confecção do produto final, visto que, como restou
comprovado, esta não é a hipótese dos autos” (fl. 119). Para se concluir de forma diversa, seria necessário o reexame das
provas contidas nos autos e devidamente apreciadas, procedimento
incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.096-1 (469) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ORLANDO DANTAS DE MELLO
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
2. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida
com fundamento na legislação infraconstitucional de regência [Leis ns. 6.830/80 e 11.051/04]. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma
indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n.
204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99]. 3. Ademais, este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a
ofensa à Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a
ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à
norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do
recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.329-5 (470) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : PRIME LUMBER EXPORTAÇÃO E
IMPORTAÇÃO LTDA ADV.(A/S) : ILDA DANIELESKI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: A matéria debatida nestes autos --- crédito-prêmio do IPI instituído pelo decreto-lei n. 491/69 --- está submetida à apreciação do Pleno
do Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE n. 577.302, Relator o Ministro
Ricardo Lewandowski. Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do aludido
recurso.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.330-6 (471) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : GERALDA JULIA DE OLIVEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROSILENE SILVA LOMELINO
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
1. Falta ao instrumento o traslado do inteiro teor da decisão
agravada. 2. Com base na Súmula STF nº 288 e no art. 544, § 1º, do Código
de Processo Civil, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.359-4 (472) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : IRSA INSTITUTO DE RADIOLOGIA S/A
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ MAGDALENA DOURADO AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - JOÃO MAURÍCIO VILLASBÔAS
ARRUDA
DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento. Presentes os elementos necessários ao julgamento do mérito,
determino a conversão do feito em recurso extraordinário com fundamento
no disposto no artigo 544, §§ 3º e 4º, do CPC.
À Secretaria para as providências. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.448-6 (473) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ENEDIR PERRARO E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 107
ADV.(A/S) : JOÃO ZANOTTO FILHO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : OSCAR VINICIUS FERREIRA
DECISÃO: Os agravantes sustentam a existência de repercussão
geral das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido,
atendendo ao requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil.
Determino a subida dos autos principais, devidamente
processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.504-7 (474) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : MEIGLA MARIA ARAÚJO MERLIN E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : HELENITA VIEIRA MARCELO
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento. Presentes os elementos necessários ao julgamento do mérito,
determino a conversão do feito em recurso extraordinário com fundamento no disposto no artigo 544, §§ 3º e 4º, do CPC.
À Secretaria para as providências.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.521-8 (475) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : VILMA EHARA
AGDO.(A/S) : JOSUE BARRAGAN
ADV.(A/S) : ANDRÉ BENEDETTI DE OLIVEIRA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu que não cabe ação rescisória nos Juizados Especiais Federais.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, caput, I, XXXV, LV, LXIX, e § 2º, 37, 93, IX, 98, I, e § 1º, e 109, I, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não-cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má
interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à
Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre
outras: AI 562.212/RS, de minha relatoria; AI 592.110/RJ, Rel. Min. Cezar
Peluso; AI 645.007/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 524.388/RS, Rel. Min. Marco Aurélio.
Além disso, como tem consignado o Tribunal, por meio de
remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o
que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido
encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar
Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.560-6 (476) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : ELAINE TISSER
AGDO.(A/S) : CESAR AUGUSTO COELHO FERREIRA
ADV.(A/S) : VITOR CESAR LOURENÇO FERREIRA
DECISÃO: O agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil.
Determino a subida dos autos principais, devidamente processados,
para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.672-2 (477) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A
ADV.(A/S) : REYNALDO CUNHA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SILVIO FRANÇA DA SILVA
ADV.(A/S) : GILMAR TEIXEIRA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
3. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de
declaração. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do STF.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 5. Ademais, a controvérsia foi decidida à luz de legislação
infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma
indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n. 204.153-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 30.6.00, e AI n.
231.836-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, DJ de 3.9.99].
6. Por fim, para dissentir-se do acórdão impugnado, seria necessário o reexame da matéria fático-probatória, providência vedada nesta instância
mercê de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.675-4 (478) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CARLOS RAMIRES BRUM GONÇALVES ADV.(A/S) : LUCIANA MARTINS BARBOSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA - CEEE ADV.(A/S) : CAROLINE DE PIETRO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida. É que as alegadas ofensas às
garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se
existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via extraordinária. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência
desta colenda Corte, de que são exemplos o AI 517.643-AgR, da relatoria
do ministro Celso de Mello; e o AI 273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira Alves.
Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa,
embora em sentido contrário aos interesses da parte agravante. À derradeira, é assente neste Supremo Tribunal o entendimento de
que “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja
fundamentada; não que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,
corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do
acórdão está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence).
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.684-3 (479) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO FARIA GASPAR E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NELSON FERREIRA DA SILVA ADV.(A/S) : MARIA CÉLIA DE SOUZA DIAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, artigo 323]. Se inexiste questão
constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, artigo 102,
III, § 3º].
2. O agravo não merece provimento. A questão debatida neste agravo de instrumento diz respeito ao termo inicial do prazo prescricional
para o empregado pleitear em Juízo as diferenças da multa do FGTS
decorrentes dos expurgos inflacionários, em face da vigência da LC 110/01, bem como à responsabilidade do empregador.
3. Relativamente à questão da responsabilidade do empregador
pelo pagamento da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, esta é debatida no campo infraconstitucional, tal e qual a matéria relativa à
prescrição.
4. O Supremo fixou entendimento no sentido de que a “controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição cinge-se ao campo legal,
descabendo concluir pela violência à Constituição Federal” [AI n. 453.614-
AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 3.9.04]. 5. Nesse sentido: AI n. 594.130, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, DJ de 20.6.06; AI n. 594.348, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, DJ de 13.6.06. Nego seguimento ao agravo de instrumento com fundamento no
disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.846-3 (480) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S/A -
ESCELSA
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS ALVES PEREIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ MIRANDA LIMA
DECISÃO
Vistos.
Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. - Escelsa interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, 7º, inciso XXIX, e
37, § 6º, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais do Superior Tribunal do Trabalho que
manteve o direito do empregado à incidência de expurgos inflacionários na diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS e concluiu pela
responsabilidade do empregador pelo pagamento da referida diferença.
Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto
contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento
nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07.
Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do
artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a
redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Não merece prosperar a irresignação. No que se refere ao artigo 37, § 6º, apontado como violado, carece
do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos
embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nº 282 e 356/STF.
Quanto ao mérito, a jurisprudência da Corte é no sentido de que a
responsabilidade do empregador pelo pagamento da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS é questão que envolve a legislação ordinária
pertinente (Lei nº 8.036/90), a cujo exame não se presta o recurso
extraordinário. Esse mesmo entendimento é aplicado pelo Supremo Tribunal
Federal acerca da controvérsia do prazo prescricional, dirimida pelo Tribunal
local com base no princípio da actio nata e na Lei Complementar nº 110/01, cuja possível má aplicação, quando muito, poderia configurar ofensa indireta
ou reflexa aos dispositivos constitucionais invocados. Anote-se o voto
proferido pelo Ministro Carlos Britto no julgamento do AI nº 606.707/MG-AgR, in verbis :
“Tenho que não assiste razão à parte agravante. No caso, o aresto
impugnado entendeu que o reconhecimento do direito postulado - diferenças da multa de 40% sobre o FGTS - se deu com a edição da LC nº 110/2001.
Mais: a Corte de origem concluiu que o termo a quo do prazo prescricional
para o ajuizamento da ação trabalhista é o advento da referida lei complementar, e não a ruptura do contrato laboral. De se ver, portanto, que a
alegada violação constitucional, se existente, ocorreria de forma reflexa ou
indireta, o que não enseja a abertura da via extraordinária. 6. No tocante à responsabilidade do empregador pelo pagamento
das diferenças da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, melhor sorte
não socorre a parte agravante. É que o deslinde da controvérsia demandaria o reexame da legislação infraconstitucional pertinente, providência vedada
neste momento processual” (Primeira Turma, DJ de 24/8/07).
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 109
Nesse mesmo sentido o AI nº 659.563/DF-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 7/8/07, assim ementado:
“FGTS - MULTA DE 40% - COMPLEMENTAÇÃO DE SEU VALOR
- EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - PAGAMENTO - RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR RECONHECIDA PELO TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO - LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001 - PRAZO
PRESCRICIONAL PARA PROPOSITURA DA AÇÃO - CONTROVÉRSIA REVESTIDA DE CARÁTER MERAMENTE ORDINÁRIO - CONSEQÜENTE
INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRECEDENTES -
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO”. Ressalte-se que a Primeira Turma, na Sessão do dia 23/10/07,
reafirmou esse entendimento no julgamento de diversos recursos, dentre os
quais destaco: AI nº 648.884/SP-ED, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , e AI nº 628.495/SP-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia .
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.892-6 (481) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO
AMAZONAS - AMAZONPREV ADV.(A/S) : LUCIANE BARROS DE SOUZA
AGDO.(A/S) : ZENAIDE PEREIRA SOUZA
ADV.(A/S) : AMANDA LIMA MARTINS E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - LEILA MARIA RAPOSO XAVIER LEITE
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 2º, 5º, XXXVI, 37, XIII, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a,
da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Falta o necessário prequestionamento dos arts. 2º, 37, XIII, 61, § 1º, II, a, da CF. E como tem
consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso
extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o
recurso extraordinário foi julgado deserto, uma vez que a comprovação do preparo deu-se em desacordo com a determinação prevista no art. 511 do
Código de Processo Civil. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
no sentido de que incumbe ao recorrente comprovar, no ato de interposição do recurso, o pagamento do respectivo preparo.
No presente caso, trata-se de instituição sem fins lucrativos, com
natureza de serviço social autônoma e personalidade jurídica de direito privado, não estando dispensada, portanto, dessa exigência, conforme art.
511, § 1º, do Código de Processo Civil.
Além disso, a jurisprudência da Corte é no sentido que para ter acesso ao benefício da gratuidade, é necessário comprovar sua
incapacidade financeira. Nesse sentido cito o julgamento do RE
192.715/SP, Rel. Min. Celso de Mello, cuja ementa segue transcrita: “BENEFÍCIO DA GRATUIDADE - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO
PRIVADO - POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA
INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS - INEXISTÊNCIA, NO CASO, DE DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DO ESTADO DE
INCAPACIDADE ECONÔMICA - CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DE
ACOLHIMENTO DESSE PLEITO - RECURSO IMPROVIDO. - O benefício da gratuidade - que se qualifica como prerrogativa destinada a viabilizar,
dentre outras finalidades, o acesso à tutela jurisdicional do Estado - constitui
direito público subjetivo reconhecido tanto à pessoa física quanto à pessoa jurídica de direito privado, independentemente de esta possuir, ou não, fins
lucrativos. Precedentes. - Tratando-se de entidade de direito privado - com
ou sem fins lucrativos -, impõe-se-lhe, para efeito de acesso ao benefício da
gratuidade, o ônus de comprovar a sua alegada incapacidade financeira (RT 787/359 - RT 806/129 - RT 833/264 - RF 343/364), não sendo suficiente,
portanto, ao contrário do que sucede com a pessoa física ou natural (RTJ
158/963-964 - RT 828/388 - RT 834/296), a mera afirmação de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários advocatícios.
Precedentes”.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.961-5 (482) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : GERSON ALVES CERQUEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO-MINEIRA ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo
5º, XXXV, XXXVI e LV, da CB/88. 3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame
só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu mera questão processual ao negar provimento ao agravo de instrumento em recurso de revista.
5. O entendimento deste Tribunal é firme no sentido de que a
controvérsia a respeito da aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas é afeta à legislação infraconstitucional. Eventual ofensa
à Constituição do Brasil seria, quando muito, indireta [AI n. 486.403-AgR,
Relator o Ministro Carlos Britto, 1ª Turma, DJ de 22.4.05, AI n. 537.821-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ de 5.8.05, AI n. 543.896-AgR,
Relator o Ministro Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 480.496-
AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ de 17.2.06, entre outros julgados].
6. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de
que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.980-1 (483) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : OSIVAL DANTAS BARRETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ADV.(A/S) : JÚLIO CÉZAR LUCCHESI RAMACCIOTTI E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EUSTÁCHIO DOMÍCIO LUCCHESI
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 110
RAMACCIOTTI
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento ao recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:
“RECURSO DE EMBARGOS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
SEGURANÇA BANCÁRIA. INSTALAÇAO DE ARTEFATOS DE SEGURANÇA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 2º, INCISO II, DA LEI Nº
7.102/83. (...)” (fl. 549).
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa aos arts. 2º, 5, II, 22, I, 93, IX, 127, e 129, III, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas
constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, entre outras: AI 338.461-AgR/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 341.583/SP, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 614.966/RJ, de minha
relatoria; AI 572.418/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 465.810/RJ, Rel.
Min. Cezar Peluso. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta,
quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.
Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min.
Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI
563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Por fim, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE
por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a
normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.107-1 (484) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROGERIO ALBERTO DA ROCHA CORREIA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IPTU. EXECUÇÃO FISCAL:
PRESCRIÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da
Décima Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:
“AGRAVO INOMINADO EM APELAÇÃO. AGRAVO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR, QUE NEGOU SEGUIMENTO
AO RECURSO CONTRA SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE O
PEDIDO RECONHECENDO EX OFFICIO A PRESCRIÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS.
COBRANÇA DE DÉBITO DE IPTU REFERENTE AOS ANOS DE 1997 E
1998. PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. DESNECESSÁRIA OITIVA DA FAZENDA PÚBLICA. NEGO PROVIMENTO AO RECURSO” (fl.
55).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de contrariedade
direta à Constituição (fls. 98-100).
4. No recurso extraordinário, o Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, da Constituição da República.
5. Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
6. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do
recurso extraordinário.
7. O Tribunal de origem apreciou a questão da prescrição do crédito tributário do IPTU à luz da Lei n. 6.830/80, do Código de Processo Civil e do
Código Tributário Nacional. Para ser reexaminada, seria necessária a análise
prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido: “Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição.
1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa
última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio
constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais
todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando
até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do
direito local” (AI 134.736-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).
E:
“RECURSO - ADEQUAÇÃO - DISCIPLINA. A definição do recurso cabível não possui estatura constitucional, exaurindo-se a jurisdição sem o
acesso ao Supremo Tribunal Federal. PRESCRIÇÃO - DISCIPLINA. A
controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição, cinge-se ao campo legal, descabendo concluir pela violência à Constituição Federal. AGRAVO -
ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o
agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o
ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI 430.992-AgR, Rel. Min. Marco
Aurélio, Primeira Turma, DJ 27.8.2004). 8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.155-9 (485) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : HOSPITAL IRMANDADE DA SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE PRUDENTÓPOLIS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 111
ADV.(A/S) : PEDRO HENRIQUE DE SOUZA HILGENBERG E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, caput, XXXVI, LV e § 2º, 37, caput, 195, § 10, 197 e 199, § 1º, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas
constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, entre outras: AI 591.137/SC e AI 531.320/SC, Rel. Min. Gilmar Mendes; RE 437.743/PR, Rel. Min. Carlos Britto; RE 460.181/RS,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence.
Além disso, a violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista
processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o
recurso extraordinário. Por fim, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de fato e
a interpretação de cláusulas contratuais, o que atrai a incidência das
Súmulas 279 e 454 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.184-1 (486) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL
ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO FARIA GASPAR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO HÉLIO FERREIRA
ADV.(A/S) : MARIA CÉLIA DE SOUZA DIAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, artigo 323]. Se inexiste questão
constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão
geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, artigo 102, III, § 3º].
2. O agravo não merece provimento. A questão debatida neste
agravo de instrumento diz respeito ao termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear em Juízo as diferenças da multa do FGTS
decorrentes dos expurgos inflacionários, em face da vigência da LC 110/01,
bem como à responsabilidade do empregador. 3. Relativamente à questão da responsabilidade do empregador
pelo pagamento da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, esta é
debatida no campo infraconstitucional, tal e qual a matéria relativa à prescrição.
4. O Supremo fixou entendimento no sentido de que a “controvérsia
sobre a incidência, ou não, da prescrição cinge-se ao campo legal, descabendo concluir pela violência à Constituição Federal” [AI n. 453.614-
AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 3.9.04].
5. Nesse sentido: AI n. 594.130, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 20.6.06; AI n. 594.348, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, DJ de 13.6.06.
Nego seguimento ao agravo de instrumento com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.186-5 (487) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : DER/MG - DEPARTAMENTO ESTADUAL DE
ESTRADAS DE RODAGEM
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
BRENO RABELO LOPES AGDO.(A/S) : AIMORE DUTRA FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDGARD MOREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que reconheceu o
direito dos servidores inativos ao restabelecimento da gratificação ‘pro labore’, “cuja incorporação aos proventos já fora decidida por decisão judicial
transitada em julgado” (fl. 187).
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 1º, 2º, 5º, II, XXXV, LIV e LV, 37, XII, XIV, 40 § 2º, 61 § 1º,
II, a, 93, IX, e 169, § 1º, I e II, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A Corte tem se orientado no sentido de que a discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada, matéria
de legislação ordinária, não dá ensejo à abertura da via extraordinária. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 602.832-ED/SC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 608.978-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI
536.022-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Britto; AI 590.021-AgR/PI, Rel. Min. Cezar
Peluso; AI 451.773-AgR/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes. Por fim, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por
contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação da
ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.199-3 (488) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ÉDER SOUSA
AGDO.(A/S) : PEDRO FRANCISCO DE VARGAS
ADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88]. 2. O recorrente interpôs recurso extraordinário contra acórdão
suscetível de impugnação na via recursal ordinária, proferido em apelação
que, por maioria, reformou a sentença de 1º grau. Cabia, no caso, a oposição de embargos infringentes.
3. O recurso extraordinário, nos termos do disposto no inciso III do
art. 102 da Constituição do Brasil, apenas cabe contra decisão de única ou última instância. Aqui incide a Súmula 281 do Supremo.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.207-7 (489) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 112
ADV.(A/S) : PGE-CE - MARIA JOSÉ ROSSI JEREISSATI AGDO.(A/S) : LUIZA PINHEIRO TORRES
ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES
DECISÃO: O agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao
requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. Determino a subida dos autos principais, devidamente
processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo,
no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.215-9 (490) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HUMBERTO GOMES MACEDO AGDO.(A/S) : SINTDER - SINDICATO DOS TRABALHADORES
DO DER/MG
ADV.(A/S) : GABRIELA DOURADO NUNES DE LIMA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada, cobrança de contribuição compulsória para custeio de assistência
médico-hospitalar, teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE 573.540/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade,
dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino
a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado,
quanto ao recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.228-7 (491) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : GERSON LUIS HEGNER
ADV.(A/S) : PEDRO SYRIO SILVEIRA WENDEL
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. O agravo não merece provimento. O Supremo Tribunal Federal,
na sessão Plenária de 23.2.06, concluiu o julgamento do HC n. 82.559,
Relator o Ministro Marco Aurélio, ocasião em que declarou, incidenter tantum, a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 2º da Lei n. 8.072/90, que
veda a possibilidade de progressão de regime de cumprimento da pena nos
crimes hediondos definidos no artigo 1º do mesmo diploma legal. 3. Entendeu-se, naquela assentada, que a vedação de progressão
de regime prevista no texto normativo impugnado afronta o direito à
individualização da pena (CB, artigo 5º, LXVI), já que, ao não permitir que se considerem as particularidades de cada pessoa, a sua capacidade de
reintegração social e os esforços aplicados com vistas à ressocialização,
torna inócua a garantia constitucional. 4. O Tribunal explicitou, ainda, que a declaração incidental de
inconstitucionalidade envolve, unicamente, o afastamento do óbice
representado pelo texto normativo, sem prejuízo da apreciação, caso a
caso, pelo magistrado competente, dos demais requisitos pertinentes ao reconhecimento da possibilidade de progressão (Informativo n. 417/STF).
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.283-9 (492) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MANOEL OLÍVIO MAZZEGA ADV.(A/S) : MARIA DE FATIMA DOMENEGHETTI E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : MARCELO CAMATA PEREIRA
1. Revela-se deficiente o recurso porque não apontou, o agravante,
os dispositivos constitucionais que teriam sido violados pelo acórdão
recorrido (Súmula STF nº 284). Veja-se o AI 408.959-AgR, rel. Min. Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ 18.03.2005, e o RE 560.905-AgR, rel. Min. Eros Grau,
2ª Turma, DJE 10.04.2008, cuja ementa transcrevo:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. NÃO INDICAÇÃO DOS ARTIGOS VIOLADOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284-STF.
2. Controvérsia decidida à luz da legislação infraconstitucional.
Ofensa indireta à Constituição do Brasil. Inadmissibilidade do recurso extraordinário.
3. A agravante não conseguiu demonstrar de modo objetivo qual o
artigo da Constituição do Brasil teria sido violado pelo acórdão e a fundamentação respectiva capaz de ensejar a exata compreensão da
controvérsia. Incidência da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal Federal.
Agravo regimental a que se nega provimento.” 2. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.316-1 (493) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : DISTRIBUIDORA CURITIBA DE PAPÉIS E
LIVROS LTDA
ADV.(A/S) : ALEXEY GASTÃO CONSELVAN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - ANTONIO AUGUSTO CARDOSO
DÓREA FILHO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, LV e LXIX, e 37 da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A pretendida discussão em torno dos requisitos de admissibilidade do mandado de segurança possui natureza
meramente processual, que envolve a apreciação de normas
infraconstitucionais (RE 225.953/SP, Rel. Min. Celso de Mello; RE 212.537/SP e AI 556.279/MG, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 372.686/PA, Rel.
Min. Ellen Gracie).
Além disso, a violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista
processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o
recurso extraordinário.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 113
Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.333-2 (494) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : LUCIANA MUNIZ CORDEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EDONIL SILVA ADV.(A/S) : ANDRÉ BONO
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz do preceito constitucional que a parte recorrente indica como violado. Além disso, não foram opostos embargos de
declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns. 282
e 356 do STF. 3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede
a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.349-2 (495) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : JOSÉ LUIZ SATT KANAN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VALNEZ TERESINHA LUNARDI BITTENCOURT
E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a e b, da Constituição Federal, alegou-se ofensa aos arts. 5°, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, e 97, da mesma
Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV,
LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa
reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso
extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre
outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-
AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP,
Rel. Min. Celso de Mello.
Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação
da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas
infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Por fim, o presente caso não trata de acórdão que tenha declarado a
inconstitucionalidade de lei federal ou tratado, o que afasta o cabimento de
recurso extraordinário com base na alínea b do art. 102, III, da Constituição. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.352-8 (496) PROCED. : MARANHÃO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO
ADV.(A/S) : PGE-MA - CARLOS SANTANA LOPES
AGDO.(A/S) : CÉLIA MARIA ANGOTTI GONZALEZ ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE FALCÃO TEIXEIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUTEMBERG SOARES CARNEIRO
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a parte
recorrente indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns.
282 e 356 do STF.
3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 4. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual
ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro
Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.373-8 (497) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CÍCERO CASTELO BRANCO ADV.(A/S) : ROBERTO GREHS CASTILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 114
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo 5º da CB/88.
3. O agravo não merece provimento. Para dissentir-se do acórdão
recorrido, seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie --- Lei n. 5.315/67. Eventual ofensa à Constituição dar-
se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do
extraordinário. Nesse sentido, RE n. 213.733, Relator o Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ de 20.11.98, e AI n. 478.472-AgR, Relator o Ministro
Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ de 3.12.04, ementado nos seguintes termos:
“EMENTA: CONSTITUCIONAL. MILITAR. EX-COMBATENTE: CONCEITO. PENSÃO ESPECIAL. ADCT/88, art. 53, II. Lei 5.315, de 1967.
I. - O ADCT/88, art. 53, caput , não conceitua o ex-combatente,
deixando para a Lei 5.315/67 defini-lo. É na Lei 5.315/67, portanto, que se deve buscar o conceito de ex-combatente que fará jus aos benefícios
inscritos nos incisos do citado art. 53, ADCT. A questão, pois, de índole
infraconstitucional, não integra o contencioso constitucional. II. - Caso em que poderia ocorrer ofensa indireta ao art. 53, ADCT,
o que não autoriza a admissão do recurso extraordinário.
III. - Agravo não provido.” Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.397-0 (498) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - ABRAHAM NISSIM BENOLIEL AGDO.(A/S) : MARIA NAZARÉ DE VASCONCELOS
ADV.(A/S) : FLÁVIO CORDEIRO ANTONY E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5°, II, XXXVI, 37, XII I, e 40, § 8º, da mesma
Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Como se sabe, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a
verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a
normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Ademais, para se chegar ao exame da alegada ofensa à
Constituição, faz-se necessário analisar o conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmulas 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.442-7 (499) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGA
ADV.(A/S) : CAMILA DRUMOND ANDRADE AGDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO CAMARGO
ADV.(A/S) : JEANNETE MARQUES LAGE SILVA
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXVI, LIV, LV, e 37, XV, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A orientação desta Corte, por meio
de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de
ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação
processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.
Outrossim, para se chegar ao exame da alegada ofensa à
Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, bem como o conjunto fático-probatório constante dos autos, o que inviabiliza
o extraordinário, a teor das Súmulas 279 e 280 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.551-1 (500) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : GENIVALDO RODRIGUES PINHEIRO ADV.(A/S) : FERNANDA SILVA SOUSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : RAILSON JOSÉ TORRES BRAGA
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
2. O recorrente interpôs recurso extraordinário contra decisão
monocrática suscetível de impugnação na via recursal ordinária. 3. O recurso extraordinário, nos termos do disposto no inciso III do
artigo 102 da Constituição do Brasil, apenas cabe contra decisão de única ou
última instância. Aqui incide a Súmula n. 281 do Supremo Tribunal Federal. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.565-7 (501) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ROBERTO SARDINHA JUNIOR AGDO.(A/S) : CARVALHO HOSKEN S/A - ENGENHARIA E
CONSTRUÇÕES
ADV.(A/S) : RENATA CARDOSO FIGUEIREDO DE MENEZES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo município do Rio de Janeiro de decisão que inadmitiu recurso extraordinário
no qual se alega violação do disposto no art. 1º; 6º; 30, V, VI, VII, da
Constituição federal. O acórdão recorrido decidiu que a forma de cobrança do Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU) violara norma constitucional que vedava,
antes da Emenda Constitucional 29/2000, a utilização de alíquotas progressivas para o cálculo do valor do referido imposto.
O entendimento a respeito da vedação de progressividade de
alíquotas para a cobrança do IPTU e da inconstitucionalidade da remuneração do serviço de iluminação pública por meio de taxa, alinha-se
com a jurisprudência desta Corte (Súmulas 668 e 670).
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 115
O município sustenta a possibilidade de declaração de inconstitucionalidade com efeitos limitados no controle incidental quando
necessária à preservação da segurança das relações jurídicas e prevalência
do interesse social. Em princípio, a técnica da modulação temporal dos efeitos de
decisão reserva-se ao controle concentrado de constitucionalidade, em face
de disposição legal expressa. Não obstante, e embora em pelo menos duas oportunidades o
Supremo Tribunal Federal tenha aplicado a técnica da modulação dos
efeitos da declaração de inconstitucionalidade no controle difuso da constitucionalidade das leis, é imperioso ter presente que a Corte o fez em
situações extremas, caracterizadas inequivocamente pelo risco à segurança
jurídica ou ao interesse social. Não é o caso dos autos, pois a lei que instituiu o sistema de
alíquotas progressivas para o IPTU é anterior ao advento da Constituição
federal de 1988, razão por que as respectivas normas não foram sequer recebidas pelo sistema constitucional tributário atual. Por outro lado, o
agravante afirma que o sistema de tributação progressiva permaneceu
inalterado desde a edição da Lei 483/1983 até 1999. Em sentido semelhante, confira-se, v.g., o RE 370.734-AgR (rel.
min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de 22.04.2005), o AI 548.684-
AgR (rel. min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ de 17.03.2006), o AI 533.800-AgR (rel. min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ de 09.09.2005) e o AI
541.221-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ de
02.09.2005). Inexiste também a alegada ofensa ao art. 93, IX, da Constituição,
pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, tendo
enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a parte ora agravante.
Do exposto, nos termos do art. 557 do Código de Processo Civil e
do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao presente agravo.
Brasília, 19 de abril de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.655-6 (502) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA MADALENA FRANCO DE FIGUEIREDO
Ante o provimento do recurso especial do agravante pelo Superior
Tribunal de Justiça (REsp 1.000.535, rel. Min. Denise Arruda, DJ 16.04.2008), julgo prejudicado o presente agravo de instrumento.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.680-9 (503) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : HILDEGARDO NORONHA
Ante o provimento do recurso especial do agravante pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.042.221, rel. Min. Denise Arruda, DJ
06.05.2008), julgo prejudicado o presente agravo de instrumento.
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.681-6 (504) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SHERWIN-WILLIAMS DO BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MILITÃO BATISTA DE LIMA
ADV.(A/S) : VANDERLEI CÉSAR CORNIANI E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : UNIMED CAMPINAS - COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO
ADV.(A/S) : LUCIENE PEREIRA SCANDIUCI RIDOLFO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se, em suma, ofensa aos arts. 5º, II, XXXVI, LIV e LV, 7º, XXIX, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas
constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, entre outras: AI 338.461-AgR/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 341.583/SP, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 614.966/RJ, de minha
relatoria; AI 572.418/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 465.810/RJ, Rel.
Min. Cezar Peluso. Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode
configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o
conhecimento do recurso extraordinário. Além disso, não há contrariedade ao
art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes
decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI
589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-
AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Outrossim, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação
da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas
infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Por fim, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de fato e
a interpretação de cláusulas contratuais, o que atrai a incidência das
Súmulas 279 e 454 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.697-6 (505) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AURELIO JANUÁRIO SOBRINHO
ADV.(A/S) : ENZO SCIANNELLI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, artigo 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão
geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, artigo 102, III,
§ 3º].
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 116
2. O agravo não merece provimento. A questão debatida neste agravo de instrumento diz respeito ao termo inicial do prazo prescricional
para o empregado pleitear em Juízo as diferenças da multa do FGTS
decorrentes dos expurgos inflacionários, em face da vigência da LC 110/01, bem como à responsabilidade do empregador.
3. Relativamente à questão da responsabilidade do empregador
pelo pagamento da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, esta é debatida no campo infraconstitucional, tal e qual a matéria relativa à
prescrição.
4. O Supremo fixou entendimento no sentido de que a “controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição cinge-se ao campo legal,
descabendo concluir pela violência à Constituição Federal” [AI n. 453.614-
AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 3.9.04]. 5. Nesse sentido: AI n. 594.130, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, DJ de 20.6.06; AI n. 594.348, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, DJ de 13.6.06. Nego seguimento ao agravo de instrumento com fundamento no
disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.703-5 (506) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
FUNCEF ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VERA LÚCIA FABRE ADV.(A/S) : DAIANE FRAGA DE MATTOS
ADV.(A/S) : RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S)
(PET STF nº 108320/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de cinco dias.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.781-1 (507) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : CONSTANTINOS THEODORO GIVALOS
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo
5º, XXXV, LIV e LV, da CB/88. 3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. O recurso não merece provimento. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que
disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma
indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n.
157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n.
145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
5. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de
que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00].
6. Por fim, esta Corte fixou entendimento no sentido de que a “controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição cinge-se ao campo
legal, descabendo concluir pela violência à Constituição Federal” [AI
453.614- AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 3.9.04]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.797-1 (508) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREV
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO SANTOS DA SILVA
ADV.(A/S) : RICARDO BARROS CANTALICE E OUTRO(A/S)
Despacho referente à Petição n.º 108319/2008: Junte-se. Sim quanto às intimações e ao pedido de vista, que defiro
pelo prazo legal.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.808-7 (509) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MASSA FALIDA DO BANCO DO PROGRESSO
S/A
ADV.(A/S) : ROGÉRIO AVELAR E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RITA DE CÁSSIA CARDOSO DA LUZ
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 2º; 5º, caput, II, XXXV e LV; 21, VIII; e 93, IX, da CB/88.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame
só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88]. 4. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu mera questão processual
ao negar provimento ao agravo de instrumento em recurso de revista.
5. O entendimento deste Tribunal é firme no sentido de que a controvérsia a respeito da aferição dos pressupostos de admissibilidade dos
recursos trabalhistas é afeta à legislação infraconstitucional. Eventual ofensa
à Constituição do Brasil seria, quando muito, indireta [AI n. 486.403-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto, 1ª Turma, DJ de 22.4.05, AI n. 537.821-AgR,
Relator o Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ de 5.8.05, AI n. 543.896-AgR,
Relator o Ministro Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 480.496-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ de 17.2.06, entre
outros julgados].
6. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 117
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.809-4 (510) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CLELIO MACHADO DA ROSA
ADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
DECISÃO: O agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil.
Determino a subida dos autos principais, devidamente
processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.837-9 (511) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CENTRAL DE ÁLCOOL LUCÉLIA LTDA
ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTONIO DE CAMARGO
RODRIGUES DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOÃO APARECIDO MUNIZ
ADV.(A/S) : REINALDO CAETANO DA SILVEIRA
DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao
recurso especial por ausência de requisito de admissibilidade.
2. A recorrente sustenta ofensa ao disposto nos artigos 5º, II, XXXV, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição do Brasil.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88]. 4. O presente recurso não merece seguimento. O Superior Tribunal
de Justiça decidiu mera questão processual ao não conhecer do recurso
especial. Para dissentir-se do acórdão recorrido, seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à
Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro
Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros. 5. Ademais, o exame dos pressupostos de admissibilidade do
recurso especial é providência privativa do Superior Tribunal de Justiça.
Iterativas decisões deste Tribunal concluíram pela impossibilidade de apreciar-se essa matéria em recurso extraordinário, de modo a evitar a
subversão do sistema [AI n. 139.810-AgR, DJ de 1º.10.93; AI n. 235.713, DJ
de 8.10.99, e AI n. 292.667, DJ de 9.3.01]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.842-9 (512) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : NIDIA CALDAS FARIAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
AGDO.(A/S) : JOSÉ DE SOUZA LIMA FILHO
ADV.(A/S) : REJANE RIBEIRO NUNES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria discutida nestes autos --- constitucionalidade
do artigo 19-A da Lei n. 8.036/90, com a redação que lhe foi conferida pela Medida Provisória n. 2.164-41/01, que expressa ser devido o depósito do
FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja
declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2º, da Constituição do Brasil, quando mantido o direito ao salário --- está submetida à apreciação do
Pleno do Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADI n. 3.127, Relator o
Ministro Cezar Peluso. Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento da referida
ação direta.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.846-8 (513) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE FLORIANO PEIXOTO
ADV.(A/S) : RUDIMAR ROQUE SPANHOLO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO ROQUE DE PAULA
ADV.(A/S) : ALVADI ANTÔNIO GRISELI E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 2º, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Para se chegar ao exame da
alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais (Lei Complementar Municipal 6/99), o que
inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.
Além disso, para divergir da conclusão adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante
dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Por fim, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador
informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como
ocorreu. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.871-1 (514) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ROYTON QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA
ADV.(A/S) : RENATA AMOÊDO CAVALCANTE E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIA
ADV.(A/S) : PGE-BA - MARIO CESAR DA SILVA LIMA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 118
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a parte recorrente indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos
de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns.
282 e 356 do STF. 3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Ademais, para dissentir-se do acórdão impugnado seria
necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie, no caso, Lei n. 6.830/80. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia
de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário.
Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de
9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
30.4.93, entre outros. Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.899-1 (515) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA - CEEE ADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO BELLETI PRIMO
ADV.(A/S) : RICARDO MOREIRA DA SILVEIRA
DECISÃO: Vistos, etc.
Tenho que o agravo não merece acolhida. É que entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado, além da análise da legislação
infraconstitucional pertinente, demandaria o reexame de cláusulas
contratuais (Súmula 454 do STF). Logo, eventual ofensa à Magna Carta, se existente, ocorreria de forma reflexa ou indireta, o que não enseja a
abertura da via extraordinária.
Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos
interesses da parte agravante, não se configurando o alegado cerceamento
de defesa. Incide, por fim, o óbice da Súmula 282 do STF
Assim, frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF,
nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.922-1 (516) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : DANIEL SILVA AMARAL ADV.(A/S) : SABRINA NUNES BORGES
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SILVANA COELHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O agravo não merece provimento. Este Tribunal fixou
entendimento no sentido de que a controvérsia sobre o exame de aptidão
física em concurso público não constitui matéria constitucional. A alegada violação da Constituição, se houvesse, seria indireta ou reflexa, o que não
enseja reexame pela via extraordinária, conforme iterativa jurisprudência
deste Tribunal: v.g. RE n. 344.833, 1ª Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 27.3.03; AI n. 419.187-AgR, 2ª Turma, Relator o Ministro
Nelson Jobim, DJ de 6.6.03; AI n. 436.595-AgR, 2ª Turma, também relatado
pelo Ministro Nelson Jobim, DJ de 1º.8.03. Este último, ementado nos seguintes termos:
“EMENTA: Concurso Público. Exame de aptidão física. Controvérsia
infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Exame de Lei Estadual. Súmula 280. Regimental não provido.”
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.935-0 (517) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SAN REMO DE TERESÓPOLIS PARTICIPAÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
2. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida com
fundamento na legislação infraconstitucional de regência [Leis ns. 6.830/80 e 11.280/06]. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta,
circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n. 204.153-AgR,
DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99]. 3. Ademais, este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a
ofensa à Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a
ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à norma
infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do recurso” [AI n.
204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.953-8 (518) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GENITO JOSÉ ARBUSTI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA MARX KOTELINSKI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao
requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. Determino a subida dos autos principais, devidamente processados,
para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do
disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 119
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.958-4 (519) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ITAIPÚ BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNICON - UNIÃO DE CONSTRUTORAS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BUSSATO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO JANUÁRIO FILHO ADV.(A/S) : NEANDRO LUNARDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 3. O Tribunal Superior do Trabalho analisou matéria de sua
competência. A controvérsia foi decidida no plano da legislação
infraconstitucional pertinente. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n.
204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99].
4. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que a verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de
violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-
se no campo infraconstitucional [AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 3.9.99, AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro Carlos
Velloso, DJ de 16.12.05].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.991-9 (520) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : IARA VAZ FLOR DE MAIO
ADV.(A/S) : RODRIGO DA CUNHA PEREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARCELO PAVÃO JACOB ADV.(A/S) : LASARO CÂNDIDO DA CUNHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GUSTAVO GUERRA JACOB E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WANDER PAULO BRASIL PINTO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. O agravo não merece provimento. A agravante deixou de
impugnar os fundamentos que serviram de suporte à decisão agravada.
Esta deficiência técnica inviabiliza o processamento do agravo. Incide aqui a Súmula n. 287 do STF.
3. Ademais, a controvérsia foi decidida à luz de legislação
infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n.
204.153-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 30.6.00, e AI n.
231.836-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, DJ de 3.9.99]. 4. Além disso, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido
de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do
devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
5. Por fim, para dissentir-se do acórdão impugnado, seria necessário
o reexame da matéria fático-probatória, providência vedada nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.002-4 (521) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DA BAHIA ADV.(A/S) : PGE-BA - CRISTIANE DE ARAÚJO GÓES
MAGALHÃES
AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS SILVA DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FABIANO SAMARTIN FERNANDES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida com
fundamento na legislação local --- no caso sob exame, a Lei n. 7.145/97.
Incide aqui a Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário [AI n. 204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n.
231.836-AgR, DJ de 3.9.99]. 3. Ademais, este Tribunal quando do julgamento de caso análogo, o
AI n. 604.931-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 27.10.06, decidiu
nos seguintes termos: “AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.
GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL MILITAR - GAPM. EXTENSÃO
AOS SERVIDORES INATIVOS. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, QUE DECIDIU A CONTROVÉRSIA COM BASE NA
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL PERTINENTE (LEI Nº
7.145/97). INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO STF. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso
extraordinário. Agravo regimental desprovido.”
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.007-1 (522) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCO
ADV.(A/S) : PGE-PE - JULIANA BALBINOT LUCIAN
AGDO.(A/S) : ISAAC NERY PARENTE ADV.(A/S) : ROBERTO PAULINO DE ALBUQUERQUE
JÚNIOR E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
vinculada, fornecimento de medicamentos, teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE 566.471/RN, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou
provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução
destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao
recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 120
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.043-7 (523) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREV
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLEUZA MARIA DA SILVA GONÇALVES
ADV.(A/S) : MARIA HELENA SANTOS MOREIRA E OUTRO(A/S)
Despacho referente à Petição n.º 108323/2008: Junte-se. Sim quanto às intimações e ao pedido de vista, que defiro
pelo prazo legal.
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.053-3 (524) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL ADV.(A/S) : FELIPE DO CANTO ZAGO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AMADA PUJOL DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento. Presentes os elementos necessários ao julgamento do mérito,
determino a conversão do feito em recurso extraordinário com fundamento
no disposto no artigo 544, §§ 3º e 4º, do CPC.
À Secretaria para as providências. Publique-se.
Brasília, 12 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.078-2 (525) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA - CEEE/D
ADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PEDRO LEONEL PORTO GAYER ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR DE OLIVEIRA GONÇALVES
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 5°, LV, 93, IX, e 175 da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão com base na legislação ordinária, no caso, o Código de Defesa do
Consumidor - CDC. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 349.529/RS,
Rel. Min. Cezar Peluso; AI 537.096/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI
613.681-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 587.196-AgR/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia.
Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por
demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o
conhecimento do recurso extraordinário.
Por fim, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.
Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-
AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-
AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de
Mello. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.102-0
(526)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JULIO CESAR LOUREIRO JACQUES
ADV.(A/S) : IVONE DA FONSECA GARCIA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO BRTPREVE
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 108322/2008)
Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
À Secretaria, para providências.
Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.137-5 (527) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ERNANI AFONSO TREIN ADV.(A/S) : CLÁUDIO CALDEIRA ANTUNES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a parte recorrente indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as
Súmulas ns. 282 e 356 do STF. 3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Ademais, o acórdão recorrido está em harmonia com o
entendimento do STF no sentido de que é inconstitucional a cobrança da contribuição previdenciária sobre os proventos de inativos e pensionistas
após o advento da EC 20/98 até a edição da EC 41/03. Nesse sentido, o AI
n. 441.849-AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 14.12.04; o RE n. 435.787-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 29.3.05; o RE n.
405.885-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 16.8.05; e o RE n.
424.055-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 21.2.06. 5. Por fim, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que
“as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 121
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.167-4 (528) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FRIGORÍFICO NICOLINI LTDA ADV.(A/S) : NILSON GASTALDO GUERRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição do Brasil em oposição a
acórdão ementado nos seguintes termos [fl. 190: “TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ICMS INFORMADO EM
ATRASO. DENÚNICA ESPONÂNEA. MULTA. INADIIMPLÊNCIA. FATO
GERADOR. CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
1. Tratando-se de ICMS não informado não há falar em denúncia
espontânea. Aliás, sequer o fato de o contribuinte ter informado imposto com atraso e não pago imediatamente constitui denúncia espontânea.
2. O fato gerador do ICMS é a operação de circulação de
mercadorias. O inadimplemento do contrato de compra e venda que subjaz a operação de saída de mercadoria é fato estranho à relação tributária.
3. Nas execuções, os honorários advocatícios são fixados de
acordo com a apreciação eqüitativa do juiz. Hipótese em que a verba honorária deve ser reduzida.
Recurso provido em parte.”
2. Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto nos artigos 5º, inciso XXXV; 93, inciso IX, e 145, § 1º, da Constituição do Brasil.
3. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida à
luz da legislação infraconstitucional de regência. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido, AI n. 595.159, Relator o Ministro
Cezar Peluso, DJ de 24.3.06, AI n. 541.361-AgR, de que fui Relator, 1ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de
Mello, 2ª Turma, DJ de 20.10.00, entre outros.
4. Ademais, Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da
coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que inviabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n.
238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.202-5 (529) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL ADV.(A/S) : MÁRCIO BURIN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NEY ARAÚJO COUTO
ADV.(A/S) : MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
3. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz de todos os preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as
Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
5. Ademais, a agravante não impugnou todos os fundamentos que
serviram de suporte à decisão agravada. Esta deficiência técnica inviabiliza o processamento do agravo. A ausência de fundamentação que permita a
apreciação do recurso faz incidir aqui a Súmula n. 287 do STF.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.254-1 (530) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : BIANCA GALANT BORGES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROQUE MEURER ADV.(A/S) : LUCIANE SANTIN
DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao recurso especial do agravante [fls. 319-328].
Julgo prejudicado o agravo de instrumento por perda do objeto do
recurso extraordinário [RISTF, artigo 21, IX]. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.262-3 (531) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PEDRO ROBERTO ROGOWSKI BRITO ADV.(A/S) : DPE-RS - VIRGINIA FIGUEIRO DEGRAZIA
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral da controvérsia objeto dos presentes autos --- fornecimento de
medicamentos à paciente hipossuficiente --- que será submetida ao exame
do Pleno do Supremo Tribunal Federal nos autos do RE n. 566.471, Relator o Ministro Marco Aurélio.
2. O Plenário deste Tribunal, na Sessão do dia 20 de agosto de
2008, apreciando questão de ordem, decidiu estender a aplicação de dispositivos da repercussão geral a todos os recursos extraordinários
interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007.
Sendo assim, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário que, no entanto, ficará sobrestado na origem, para
que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos do Código
de Processo Civil.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 122
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.265-5 (532) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA AGDO.(A/S) : CIFRÃO - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA DA
CASA DA MOEDA DO BRASIL
ADV.(A/S) : CESAR BOECHAT
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. 2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
3. O recurso não merece conhecimento, pois apresentado extemporaneamente.
4. Na certidão de publicação da decisão que inadmitiu o recurso
extraordinário consta a data de 8.8.08. O agravo de instrumento foi interposto em 26.5.08. Daí a sua intempestividade prematura.
5. Ainda que a certidão de publicação contenha erro material, este
Tribunal fixou entendimento no sentido de que o ônus de fiscalizar a correta formação do instrumento é exclusivo do agravante [AI n. 237.361-AgR,
Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 1º.10.99].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 26 agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.317-3 (533) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREV
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ELIANE MARIA LOPES DOS SANTOS
ADV.(A/S) : CLAURIVETE FERRAZ DE ANDRADE E
OUTRO(A/S)
Despacho referente à Petição n.º 113179/2008: Junte-se. Sim quanto às intimações e ao pedido de vista, que defiro
pelo prazo legal.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.344-1 (534) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : OLINDA DA SILVA INVENINATO
ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são ineficazes
para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Ademais, o agravante não impugnou todos os fundamentos que serviram de suporte à decisão agravada. Esta deficiência técnica inviabiliza o
processamento do agravo. A ausência de fundamentação que permita a
apreciação do recurso faz incidir aqui a Súmula n. 287 do STF. Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.403-3 (535) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA NUNES PASSOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANA PAULA SILVA GOULART E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HELVÉCIO VIANA PERDIGÃO
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a parte recorrente indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as
Súmulas ns. 282 e 356 do STF. 3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Ademais, para dissentir-se do acórdão impugnado seria
necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta,
circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n.
148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR,
Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
5. Por fim, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.494-8 (536) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREV
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 123
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NELTON DA SILVA MEDEIROS
ADV.(A/S) : CRISTIAN FABRIS
(PET STF nº 113178/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de cinco dias. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.520-0 (537) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E
ESGOTOS - CEDAE
ADV.(A/S) : ISAAC MOTEL ZVEITER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SAVERIO BELLIZZI ADV.(A/S) : PAULO MÁRIO NOGUEIRA LEITE
DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida. É que o aresto impugnado, ao
contrário do consignado pela parte agravante, encontra-se fundamentado.
Anoto que é firme nesta colenda Corte o entendimento de que “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja
fundamentada; não que a fundamentação seja correta, na solução das
questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do
acórdão está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria
do ministro Sepúlveda Pertence). Noutro giro, observo que a jurisdição foi prestada de forma
completa, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente,
não se configurando o alegado cerceamento de defesa. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.535-2 (538) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO
CAMARGO
AGDO.(A/S) : MARIA AUGUSTA RIBEIRO DE SOUZA ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA EVANGELISTA DE
AZEVEDO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria debatida nestes autos --- constitucionalidade
da Lei n. 11.608/03, do Estado de São Paulo --- está submetida à
apreciação do Plenário deste Tribunal nos autos da ADI n. 3.154, Relator o Ministro Menezes Direito.
Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento definitivo
da aludida ação. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.552-3 (539) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ANDREIA ESPINDOLA ORIGE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANOEL DEODORO DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : DARIO PEDRO WILGES E OUTRO(A/S)
1. A hipótese dos autos versa sobre a discussão quanto à legalidade
da cobrança da tarifa de assinatura mensal. 2. Esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da
matéria no RE 567.454, rel. Min. Carlos Britto, DJE 27.03.2008.
3. Dessa forma, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, e, nos termos do art. 328 do RISTF,
determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem
como a observância, no tocante ao apelo extremo interposto, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.579-7 (540) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS DO
ESTADO DE MINAS GERAIS - DEOP/MG
ADV.(A/S) : ALCY TAYLOR DA COSTA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RAIMUNDO CÂNDIDO BERNARDINO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ARAKEN BRASILEIRO FERREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que o Tribunal de origem
entendeu procedente o pedido de indenização por danos morais e materiais
com base no conjunto probatório dos autos. Desse modo, conclusão diversa da adotada pelo aresto impugnado encontraria óbice na Súmula 279 desta
colenda Corte.
De mais a mais, as alegadas ofensas às garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se existentes, ocorreriam
de modo reflexo ou indireto. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência desta
colenda Corte, de que são exemplos o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; e o AI 273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira
Alves.
Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos
interesses da parte agravante.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.613-1 (541) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ELDA BORN
ADV.(A/S) : ÂNGELO REINA ABIB E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É que o aresto impugnado apreciou
a controvérsia sob o enfoque exclusivamente processual, cujo reexame é vedado nesta instância extraordinária.
Observo, de mais a mais, que a jurisdição foi prestada de forma
completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 124
contrário aos interesses da parte agravante, não se configurando o alegado cerceamento de defesa.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.615-5 (542) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ALEXANDRE AZEVEDO
AGDO.(A/S) : ACILINO AMORIM DE CARVALHO ADV.(A/S) : FÁBIO FREDERICO DE FREITAS TERTULIANO
E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao
requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. Determino a subida dos autos principais, devidamente
processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo,
no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.624-4 (543) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CAPEMI - CAIXA DE PECÚLIO, PENSÕES E
MONTEPIOS BENEFICENTE
ADV.(A/S) : JORGE LEANDRO DE MOURA MARTINS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANTONIO ABEL DOS SANTOS
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento ao recurso extraordinário. 2. A agravante alega violação do disposto nos artigos 5º, XXXVI, e
93, IX, da CB/88.
3. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
5. Destarte, a lide encontra-se no plano infraconstitucional, não ensejando, portanto, o cabimento do recurso extraordinário [AI n. 207.672-
AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 25.6.04, e AI n.
244.548-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 20.2.04]. 6. Além disso, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido
de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do
devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
7. Por fim, para dissentir-se do acórdão impugnado, seria necessário
o reexame da matéria fático-probatória e das cláusulas de contrato, providência vedada nesta instância mercê de incidência das Súmulas ns. 279
e 454 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.645-4 (544) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : DANIEL FERREIRA DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : LIONIO RAMOS DE CARVALHO JR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GABE S/A
ADV.(A/S) : MIGUEL GRIMALDI CABRAL DE ANDRADE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Discute-se no presente recurso a constitucionalidade da
penhora do bem de família do fiador em contrato de locação [artigo 3º da Lei n. 8.009/90, na redação conferida pelo artigo 82 da Lei n. 8.245/91].
2. Entendo que o artigo 3º, VII, da Lei n. 8.009/90, não foi recebido
pela Constituição do Brasil. A impenhorabilidade do imóvel residencial instrumenta a proteção do indivíduo e sua família quanto a necessidades
materiais, garantindo-lhes o provimento de sua própria subsistência.
3. Fiquei, todavia, vencido no julgamento do RE n. 407.688, Relator o Ministro Cezar Peluso, Sessão do dia 8.2.06, no qual decidiu-se que a
penhora do bem de família do fiador está em consonância com o disposto no
artigo 6º da CB/88, “já que é modalidade de viabilização do direito à moradia - o qual não deve ser traduzido, necessariamente, como o direito à
propriedade imobiliária ou o direito de ser proprietário de imóvel - porquanto,
atendendo à própria ratio legis da exceção prevista no art. 3º, VII, da Lei 8.009/90, facilita e estimula o acesso à habitação arrendada, constituindo
reforço das garantias contratuais dos locadores, e afastando, por
conseguinte, a necessidade de garantias mais onerosas, tais como a fiança bancária” [Informativo n. 415].
Ressalvado o meu entendimento pessoal, nego seguimento ao
agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.652-9 (545) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA REGINA VARGAS CORREA ADV.(A/S) : ARTUR GARRASTAZU GOMES FERREIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FEDERAÇÃO SINDICAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL - FESSERGS
ADV.(A/S) : RAFAEL KLARMANN DA SILVA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SUCV UNIÃO DE PREVIDÊNCIA
ADV.(A/S) : THANIA MARIA DUARTE E SILVA
INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE PROFESSORES TÉCNICOS DE ENSINO AGRÍCOLA - AGPTEA
ADV.(A/S) : MARCELO XAVIER VIEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO. INTIMAÇÃO DA RECORRENTE APÓS 3.5.2007. AUSÊNCIA DA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 125
PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL: INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“AÇÃO DE CANCELAMENTO DE DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO. CONTRATO DE MÚTUO. 1. Preliminares de ilegitimidade
passiva e de formação indevida de litisconsórcio afastadas. 2. Descabe
acolher pretensão de cancelamento dos descontos em folha de pagamento, expressamente autorizados pela devedora, mormente quando tão-somente
busca desvencilhar-se destes débitos periódicos, sem contudo acenar como
pretende continuar a adimplir com suas obrigações. Apelação provida parcialmente” (fl. 109).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que não teria sido atendido o requisito expresso no art. 102, § 3º, da Constituição da
República (fls. 166-167).
4. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 1°, inc. III, e 7º, inc. X, da Constituição da República.
Examinada a matéria trazida nos autos, DECIDO.
5. Razão de direito não assiste à Agravante. A Agravante foi intimada do acórdão recorrido em 16.1.2008 (fl. 16)
e, nos termos do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal no Agravo de
Instrumento n. 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, “a exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso
extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais discutidas
só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007”.
Após 3.5.2007, portanto, os recursos extraordinários devem
apresentar “preliminar formal e fundamentada” de repercussão geral da matéria constitucional, caso contrário, estará ausente requisito fundamental
para sua admissibilidade.
6. A Agravante não traz em seu recurso a preliminar exigida, o que o torna inadmissível. Nada há a prover quanto às alegações da parte
agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.656-8 (546) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MARCOS LEONE MENDES
ADV.(A/S) : RONALDO MARIANI BITTENCOURT E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS ASSIST.(S) : MILENA LAURINDA DOCHE E CÔNJUGE
ADV.(A/S) : JOSÉ MÁRCIO JANUÁRIO
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
3. O agravo não merece provimento. Para dissentir-se do acórdão
impugnado, seria necessário o reexame da matéria fático-probatória,
providência vedada nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
4. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de
que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.712-9 (547) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS
ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VIRGÍNIA SANTOS DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : NAISE HABIB LANTYER MELLO E OUTRO(A/S)
(PET STF nº 113227/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de cinco dias. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.721-8 (548) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A
ADV.(A/S) : ALETHEIA ZANZIN REZENDE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMES AGDO.(A/S) : FERNANDO DIAS DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIO JOSÉ VAN DEN BOSCH PARDO
(PET STF nº 112927/2008) DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de cinco dias.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.735-3 (549) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG
ADV.(A/S) : HUMBERTO GOMES MACEDO
AGDO.(A/S) : ELENIR DOS SANTOS FERREIRA ADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário, cuja matéria constitucional nele
veiculada, cobrança de contribuição compulsória para custeio de assistência
médico-hospitalar, teve repercussão geral reconhecida pela Corte (RE 573.540/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes).
Isso posto, preenchidos os demais requisitos de admissibilidade, dou
provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 126
com base no art. 328, parágrafo único do RISTF, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado, quanto ao
recurso extraordinário, o disposto no art. 543-B do CPC.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.800-3 (550) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : GLÁUCIO MONTEIRO MANSUR
ADV.(A/S) : HUGO LEITE JERKE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDNA MARIA DOS SANTOS PEREIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO BRÊTTAS
DECISÃO: Vistos, etc.
Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua
conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do
CPC).
Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.802-8 (551) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : RENÊ DA SILVA
AGTE.(S) : SÉRGIO MARTINS AJALA ADV.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO ROSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO
GROSSO DO SUL
DECISÃO CRIMINAL. INDEPENDÊNCIA DAS ESFERAS PENAL E
ADMINISTRATIVA. COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO PARA
DECIDIR SOBRE A PERDA DA GRADUAÇÃO DOS PRAÇAS COMO
PENA ACESSÓRIA DO CRIME QUE LHE COUBE JULGAR, INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO. PRECEDENTES. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE NÃO
OFENDE A JURISPRUDÊNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO SENTIDO DE QUE A PERDA DA GRADUAÇÃO NÃO PODER SER
IMPOSTA COMO PENA ACESSÓRIA DE CONDENAÇÃO CRIMINAL À
PENA DE PRISÃO SUPERIOR A DOIS ANOS. ALEGAÇÃO DE QUE UM DOS AGRAVANTES DEVERIA SER REFORMADO EM RAZÃO DE
ACIDENTE DE TRABALHO, QUE NÃO PRESCINDE DE REEXAME DE
FATOS E PROVAS, CIRCUNSTÂNCIA INVIÁVEL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA N. 279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (Representação para Declaração
do Posto e Patente dos Oficiais e Graduação de Praças n. 2004.012261-4): “DECLARAÇÃO DE PERDA DA GRADUAÇÃO - POLICIAIS
MILITARES - COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA - CO-AUTORIA
EM HOMICÍDIO QUALIFICADO - CONDENAÇÃO PELO TRIBUNAL DO JÚRI - PENAS SUPERIORES A 15 ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME
INTEGRALMENTE FECHADO - REPRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO CONHECIDA E JULGADA PROCEDENTE. Tendo sido os requeridos condenados criminalmente, com trânsito
em julgado da condenação, ao cumprimento de penas privativas de
liberdade superiores a 15 anos, revelaram condutas incompatíveis com o
cargo e ofensivas ao pundonor policial-militar, hipótese em que o Tribunal de Justiça tem competência para julgar sobre a incapacidade funcional dos
policiais militares, independentemente da solução do Conselho de Disciplina.
Julgada procedente a representação do Ministério Público para declarar a perda da graduação e exclusão das praças da corporação” (fl. 20).
Lê-se ainda do voto condutor do acórdão recorrido:
“(...) A juíza presidente do Tribunal do Júri, por certo, deixou de inserir na
sentença os efeitos da condenação, previstos no art. 92, I, b, do Código
Penal, sobre a perda do cargo, justamente porque essa disposição reclama o procedimento do art. 829, II, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça
(militar condenado na justiça comum ou militar, à pena privativa de liberdade
superior a dois anos, por sentença transitada em julgado). Portanto, tratando-se de pena privativa de liberdade superior a dois
anos, o Ministério Público não precisa aguardar a solução do Conselho de
Disciplina, dado que todos os aspectos da conduta delituosa e da personalidade dos agentes já passaram pelo amplo contraditório judicial.
Não há falar, portanto, em surpresa ou cerceamento à defesa, pois o
fato em que se enredaram os requeridos passou por exaustivos debates em dois graus de jurisdição, não comportando agora reabrir a instrução
probatória a respeito, também porque o Regimento Interno, ao regular a
matéria, não fez essa previsão, por se tratar de desdobramento da sentença condenatória.
De seu turno, cumpre anotar que o Conselho de Disciplina é
instância administrativa. As esferas administrativa e judiciária são independentes, e o fato da absolvição ou condenação naquela, de natureza
disciplinar, não impede o pronunciamento judicial diverso.
É inadmissível que diante de condenações criminais com penas privativas de liberdades acima de 15 anos de reclusão, no regime
integralmente fechado, a competência para decidir sobre exclusão de Polícia
Militar seja restrito ao próprio órgão corporativo. De outra parte, não procede a alegação de que o requerido Sérgio
Ajala sofreu acidente de trabalho, nas dependências da PM, em 6.4.2000,
estando incapacitado para o serviço, e deve ser reformado. Primeiro, porque o acidente deu-se muito depois do fato da denúncia, ao tempo em que o
mencionado devia estar cumprindo a pena que lhe foi imposta, em vez de
permanecer em serviço ativo. Segundo, porque os documentos vindos com a peça defensiva noticiam que ele sofreu somente uma lesão do ligamento do
joelho esquerdo, tanto que a Junta Médica conclui que encontra-se apto para
o serviço Policial Militar, apenas com recomendação para exercer preferencialmente atividades administrativas (fl. 90).
(...)
No mais, como bem explicitou o relator, a representação é procedente, pois inadmissível a permanência dos requeridos na Corporação
após a prática de delito de repercussão social, mormente quando se leva em
conta que se está diante de pessoas comprometidas com a segurança pública” (fls. 22-23).
Os embargos de declaração opostos pelos Agravantes foram
rejeitados (fls. 72-75). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência da Súmula 280 e a
harmonia do acórdão recorrido com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RE 121.533, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 30.11.1990) (fls. 53-
55).
4. Os Agravantes alegam, em seu recurso extraordinário, ofensa aos arts. 1º, inc. III, 2º, 3º, inc. I, 5º, inc. XXXVII, LV, LVI e LVII, e §§ 1º e 2º, 22,
inc. XXI, 37, caput, 42, § 1º, 93, inc. IX, 125, §§ 1º, 3º e 4º, e 142, § 3º, inc. VI
e VII, da Constituição da República, argumentando que: “(...)
11 - É nulo o acórdão que determinou a exclusão dos Recorrentes
das fileiras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, eis que há necessidade do anterior julgamento em Conselho de Justificação, para que seja
assegurada ao acusado ampla defesa.
(...) 14 - Não se pode esquecer que a norma do artigo 125 parágrafo 4º
da CF, consagrou o princípio da vitaliciedade das praças graduadas das
Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, não comportando
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mais a exclusão automática só pelo fato de ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a dois anos.
15 - Procedimento específico significa submetê-lo ao Conselho de
Justificação após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, com base no artigo 142, parágrafo 3º, incisos VI e VII da Constituição
Federal.
16 - É pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que, para se decidir a respeito da aplicação da medida
acessória, é imprescindível o exame subjetivo da conduta típica do acusado.
Deve ser levada em conta a natureza do crime, o quantum da pena imposta e especialmente a repercussão do fato delituoso para a corporação militar
no contexto social.
17 - Isso tudo porque é mister exame profundo da natureza do crime cometido pelo militar. É preciso que a conduta delitiva do réu esteja
eivada de desvalor ético moral que o torne indigno de permanecer no
quadro da Polícia Militar. Não basta a ofensa ao bem jurídico tutelado pela lei penal para justificar a medida, porquanto por essa conduta reprovável o
militar já foi condenado.
18 - Entende, pois, contraditória a decisão quando determina a exclusão dos Recorrentes, eis que a Emenda Constitucional n. 18/98 que
inseriu o parágrafo 3º ao artigo 142 da CF, fala somente da exclusão do
Oficial, sendo que, o artigo 125, parágrafo 4º da CF implicou na caducidade do artigo 102 do Código Penal Militar (STF RE 121.533/MG - Tribunal Pleno
- Relator Ministro Sepúlveda Pertence).
(...) 20 - Portanto, é postulado da jurisprudência dominante que para a
exclusão do policial militar das fileiras da Corporação, há necessidade de
procedimento específico, eis que o artigo 125 § 4º da Constituição Federal assim estabelece, ao contrário do decidido pelo TJMS.
21 - O Acórdão, mantendo a sentença condenatória, desrespeitou
ainda o art. 5º, LV da CF, pois não foram observados o contraditório e ampla defesa, eis que nos autos da Declaração de Perda do Posto e
Patente dos Oficiais e Graduação de Praças não lhes foi dado esses
direitos e, assim, a condenação não se baseou nas provas produzidas sob o crivo desses princípios constitucionais.
(...)
23 - Importa salientar, ainda, em relação ao Recorrente Sérgio Martins Ajala, que foi vítima de acidente de trabalho (...) quando executava
trabalho de manutenção a serviço da unidade, ficando incapaz para o
serviço policial militar, há de ser reconhecido o seu direito de reforma já que o motivo da incapacidade tem causa e efeito com o serviço militar.
24 - De fato, o descaso por parte da Administração Pública é
manifestamente claro, visto que recebeu em seus quadros um servidor em perfeito estado físico devidamente atestado, e, após utilizá-lo para os seus
fins institucionais e o mesmo sofrer acidente em ato de serviço (também
atestado), não lhe é dado o direito de ser reformado. (...)
27 - Data máxima vênia, a Administração Pública, laborou em
manifesto descaso, visto que o ato administrativo de não concessão da reforma do Recorrente, mesmo ciente de que foi acidentado durante o
serviço, deixa o campo da discricionariedade para ser qualificado como ato
arbitrário porquanto a atividade administrativa, mesmo quando discricionária, rege-se pelos princípios fundamentais da legalidade e da
moralidade administrativa, expressamente incorporados pela atual
Constituição Federal, em seu art. 37, caput, e sempre presentes em nossa tradição constitucional legal, doutrinária e jurisprudencial.
(...)” (fls. 36-38 - grifos no original).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.
A alegada ofensa aos arts. 1º, inc. III, 3º, inc. I, 5º, inc. XXXVII, LVI
e LVII, e §§ 1º e 2º, 22, inc. XXI, 37, caput, 42, § 1º, 93, inc. IX, e 125, §§ 1º e 3º, da Constituição não foi objeto de debate explícito pelo acórdão
recorrido, nem dos embargos de declaração opostos. Incidem, no caso, as
Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO A
PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO (...) RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que
emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de
prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário (...)” (AI 580.491-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 2.2.2007).
E ainda, entre outros, os Agravos de Instrumento ns. 605.567-AgR,
Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 13.4.2007; 581.574-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 7.4.2006; e 209.327-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ
12.5.1995; e o Recurso Extraordinário n. 485.383, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, DJ 16.2.2007. 6. Com relação à alegação de que, para que o Tribunal a quo
pudesse decidir pela perda da graduação seria necessário que se exaurisse
previamente a via administrativa, o acórdão recorrido ajusta-se à pacífica jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido de que, sendo
independentes as esferas penal e administrativa, compete ao Poder
Judiciário, nos termos do art. 125, § 4º, da Constituição da República, julgar a perda de graduação como pena acessória, desde que mediante
procedimento próprio, independentemente da existência de processo
disciplinar administrativo. Nesse sentido:
CONSTITUCIONAL. MILITAR. PRAÇA DA POLÍCIA MILITAR.
EXPULSÃO. C.F., art. 125, § 4º. I. - A prática de ato incompatível com a função policial militar pode implicar a perda da graduação como sanção
administrativa, assegurando-se à praça o direito de defesa e o contraditório.
Neste caso, entretanto, não há invocar julgamento pela Justiça Militar estadual. A esta compete decidir sobre a perda da graduação das praças,
como pena acessória do crime que a ela, Justiça Militar estadual, coube
decidir (...). II. - R.E. não conhecido” (Recurso Extraordinário n. 199.800, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 4.5.2001).
Na mesma linha: Recursos Extraordinários ns. 231.451-AgR, Rel.
Min. Nelson Jobim, DJ 4.10.2002; e 206.971, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 9.6.2000, e os Agravos de Instrumentos ns. 538.543-AgR, Rel. Min. Ellen
Gracie, DJ 3.2.2006; 286.636-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 23.2.2001;
210.220-AgR, Rel. Min. Octavio Gallotti, DJ 18.9.1998, entre outros. Ressalte-se que essa jurisprudência está consubstanciada na
Súmula n. 673 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual: “O art. 125, §
4º, da Constituição não impede a perda da graduação de militar mediante procedimento administrativo”.
7. Também não assiste razão jurídica aos Agravantes quanto à
alegação de que o Tribunal a quo teria ofendido o art. 5º, inc. LV, da Constituição e a orientação deste Supremo Tribunal de que a perda da
graduação não pode ser imposta como pena acessória de condenação
criminal à prisão superior a dois anos, mas somente por meio de procedimento específico (conforme o Recurso Extraordinário 121.533, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence, DJ 30.11.1990).
A jurisprudência deste Supremo Tribunal, em especial o precedente citado pelos Agravantes, concluiu que “o artigo 125, parágrafo 4, 'in fine', da
Constituição, subordina a perda de graduação dos praças das polícias
militares à decisão do tribunal competente, mediante procedimento específico, não subsistindo, em conseqüência, em relação aos referidos
graduados o artigo 102 do Código Penal Militar, que a impunha como pena
acessória da condenação criminal à prisão superior a dois anos” (Recurso Extraordinário 121.533, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 30.11.1990).
Na espécie vertente dos autos, a perda da graduação ocorreu em
procedimento próprio - Representação para Declaração do Posto e Patente dos Oficiais e Graduação de Praças n. 2004.012261-4 -, no qual, como
assentado no acórdão recorrido, foi dada aos Agravantes a oportunidade de
se manifestar nos termos do Regimento Interno do Tribunal a quo, oportunidade em que, inclusive, juntaram documentos (fl. 22).
Ademais, embora tenha partido dos elementos probatórios do
processo-crime, o Tribunal a quo não os utilizou para impor a perda da graduação como simples pena acessória da condenação criminal, mas
adotou-os como fundamento para concluir que, “como bem explicitou o
relator, a representação é procedente, pois inadmissível a permanência dos requeridos na Corporação após a prática de delito de repercussão social,
mormente quando se leva em conta que se está diante de pessoas
comprometidas com a segurança pública” (fl. 23).
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Dessa forma, não há falar em afronta ao entendimento deste Supremo Tribunal.
8. Por fim, no que concerne à alegação de que o Agravante Sérgio
Ajala teria que ser reformado em razão de acidente de trabalho, para decidir de forma diversa do Tribunal a quo, seria imprescindível afastar a premissa
segundo a qual, pelos documentos apresentados pela defesa, a lesão
sofrida não incapacitaria o Agravante para o serviço na Polícia Militar, o que só seria possível por meio do reexame dessas provas, ao que não se presta
o recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279 deste Supremo Tribunal
Federal. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.
8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal). Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.854-4 (552) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : HAMILTON PEREIRA MOTA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PABLO FELGA CARIELLO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARCELO ORTIGAO B DE CARVALHO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, XXXVI, 7°, VI, 37, XV, e 77, XVIII, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Além disso, para se chegar ao
exame da alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais (Lei Estadual 3.899/02), o que inviabiliza o
extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.
Ademais, para verificar se houve decesso pecuniário na remuneração dos servidores inativos, ora agravados, necessário seria o
reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a
incidência da Súmula 279 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.894-0 (553) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO
BRASIL
ADV.(A/S) : EMERSON CASTRO CORREIA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GLEIVON BEZERRA NASCIMENTO
ADV.(A/S) : CARLA GONÇALVES DE CARVALHO
DECISÃO: Vistos, etc.
O agravo não merece acolhida. É que o Tribunal de origem
entendeu procedente o pedido de indenização por danos morais com base no conjunto probatório dos autos. Portanto, conclusão diversa da adotada
pelo aresto impugnado encontraria óbice na Súmula 279 do STF.
Incide, por fim, o óbice da Súmula 282 do STF. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.919-1 (554) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : RAUL DOS SANTOS MARTINS
ADV.(A/S) : ALINE CORRÊA DE FREITAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : DIEGO TORRES
ADV.(A/S) : CLAUDIA PINHEIRO DA SILVA FERNANDEZ E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CLAUDIO SCHAUN DE BITTENCOURT
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário ao argumento de que o recorrente não
demonstrou, em preliminar, fundamentação visando demonstrar a existência
de repercussão geral. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa
aos arts. 133 e 170, da mesma Carta.
Assiste razão à agravante no que se refere à repercussão geral. Em preliminar, o autor discute a referida matéria ao enunciar que,
“Tendo repercussão geral a matéria tratada, haja vista cuidar do
interesse de toda classe de advogados do Brasil (...)” (fl. 48). Superada a decisão de fl. 72-73, e em homenagem ao princípio da
economia processual, deixo de encaminhar os autos ao Tribunal a quo para
novo exame de admissibilidade, uma vez que o recurso extraordinário não tem condições de prosperar, e passo a examiná-lo.
O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos verifico
que o agravante deixou de juntar cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso.
Segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento
deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A
falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo com
base no art. 21, § 1º, do RISTF, e no art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90. Além disso, como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula
282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional
suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a
teor da Súmula 356 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.942-9 (555) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE PESCADOS
KOWALSKY LTDA
ADV.(A/S) : GUSTAVO PACHER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - ANA CLÁUDIA ALLET AGUIAR
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O Tribunal de origem alicerçou o acórdão recorrido sobre
fundamentos infraconstitucionais e constitucionais. 3. O agravo de instrumento interposto contra a decisão que não
admitiu o recurso especial não foi provido. A circunstância impossibilita a
apreciação do extraordinário, pois o entendimento quanto à matéria legal tornou-se definitivo.
4. Neste sentido decidiu o Supremo, ao julgar caso análogo a este:
“É certo que esta Corte consolidou entendimento segundo o qual a imunidade do art. 155, § 2º, X, a, da Constituição (redação original), não se
estende aos serviços de transporte interestadual ou intermunicipal de
mercadorias destinadas ao exterior, conforme se pode observar pelas
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 129
seguintes decisões: RE 196.527/MG, Rel. Min. Ilmar Galvão; RE 212.637/MG, Rel. Min. Carlos Velloso; RE 244.151/MG, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; RE 208.092/MG, Rel. Min. Cezar Peluso.
Todavia, o acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária e a parte recorrente não atacou tais fundamentos.
Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 284 do STF. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 313.051/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 532.651/MG, Rel. Min. Ellen Gracie; AI
519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.
Observa-se, ademais, que, com a negativa de seguimento do recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça, tornaram-se definitivos
os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido
(Súmula 283 do STF). Nesse sentido, transcrevo a ementa do julgamento do RE 278.700-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie:
‘RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. ICMS.
EXPORTAÇÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA STF Nº 283. 1. Independente de ter o acórdão recorrido se apoiado no disposto no art. 155, § 2º, inciso X,
a da Constituição Federal, foi também invocada, como razão de decidir, a
norma do artigo 3º, II, da LC nº 87/96, premissa infraconstitucional que restou inatacada e se mostra suficiente para a mantença do acórdão
recorrido. Incidência da Súmula STF nº 283. 2. Agravo regimental
improvido.’” [RE n. 581.992-2, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de
7.5.08].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.964-6 (556) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA
ELÉTRICA - CEEE ADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE LISBOA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SÓ DIESEL LTDA
ADV.(A/S) : ALAN TADEU SOARES DELABARY E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida à
luz de legislação infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário
[AI n. 204.153-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 30.6.00, e AI
n. 231.836-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, DJ de 3.9.99]. 3. O entendimento deste Tribunal é firme no sentido de que “a
ofensa à Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a
ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à
norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do
recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99].
4. Ademais, para dissentir-se do acórdão impugnado, seria
necessário o reexame da matéria fático-probatória, providência vedada nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal
Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.973-5 (557) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : BOAINAIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO CARITA CORRERA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que afastou a
limitação para restituição ou compensação de pagamento ou recolhimento indevido de contribuição para a seguridade social arrecadada pelo INSS,
conforme previsto no art. 89 da Lei 8.212/91, com as alterações conferidas
pelas Leis 9.032/95 e 9.129/95. Para tanto, o acórdão impugnado entendeu que a declaração de
inconstitucionalidade pelo STF da contribuição previdenciária cuja
compensação se pleiteia dá direito à restituição in totum do que foi pago ou recolhido, ante a ineficácia plena da lei que instituiu o tributo.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa
aos arts. 5º, XXXV, XXXVI e LIV, 97, 102, III, e 105, III, a e c, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa
reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação
processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma
Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente
fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel.
Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI
563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
É certo, ainda, que a questão relativa aos limites da compensação
de tributos declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal foi decidida com base na interpretação de normas infraconstitucionais. A afronta
à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso
extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 531.160-AgR/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 508.279-AgR/BA, Rel.
Min. Carlos Velloso; AI 498.737-AgR/BA, Rel. Min. Eros Grau; AI 541.448-
AgR/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 487.948-AgR/PR, Rel. Min. Cezar Peluso.
Por fim, quanto ao art. 97 da Constituição Federal, a pretensão
recursal não merece acolhida. É que, no caso, não houve declaração de inconstitucionalidade de diploma legislativo por parte de órgão fracionário.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.013-2 (558) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : RONALDO MÁRIO NEVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PEDRO TORELLY BASTOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DIAMANTINO DUARTE FERNANDES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR GEMIN E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação ao art. 5º, II e XXXVI, da mesma Carta.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 130
O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas
infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Além disso, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE
407.688/SP, considerou ser legítima a penhora do bem de família
pertencente a fiador do contrato de locação, ao entendimento de que o art. 3º, VII, da Lei 8.009/90 não viola o disposto no art. 6º da CF/88 (redação
dada pela EC 26/2000). No mesmo sentido menciono as seguintes
decisões, entre outras: RE 415.626-AgR/SP, de minha relatoria; RE 477.953-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau; AI 585.772-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar
Peluso.
Ademais, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a
verificação da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a
normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF). Por fim, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de fato e
a interpretação de cláusulas contratuais, o que atrai a incidência das
Súmulas 279 e 454 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
PETIÇÃO AVULSA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.050-6
(559)
PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ARAPUÃ COMERCIAL S/A
ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - BÁRBARA LEBARBENCHON MOURA
THOMASELLI
DECISÃO (Na Pet. 114711/2008)
Junte-se. Defiro, nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.067-3 (560) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
PATRÍCIA CAMPOS DE CASTRO
AGDO.(A/S) : ELZA SILVA DA CONCEIÇÃO ADV.(A/S) : PAOLA COELHO GERSZTEIN
DECISÃO: Subam os autos, devidamente processados, para melhor exame.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.075-5 (561) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : FERNANDA ZETTLER GRUBER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EDSON LEANDRO DE SOUZA ADV.(A/S) : JAIRTON LEANDRO CARDOSO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. O agravante alega ofensa aos princípios da ampla defesa e do contraditório.
3. O presente recurso não merece seguimento. A jurisprudência
deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação
jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza
o acesso à instância extraordinária [AI n. 541.361-AgR, de que fui relator, 1ª
Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ de 20.10.00, entre outros julgados].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.079-4 (562) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : DEDIR HONÓRIO ADV.(A/S) : FREDERICO GUIMARÃES FONSECA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - JOSÉ
MAURO CATTA PRETA LEAL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário, interposto contra acórdão assim
ementado: “EMENTA: ADMINISTRATIVO - SERVIDOR PÚBLICO MILITAR -
ADICIONAL TRINTERNÁRIO - RESERVA REMUNERADA - TEMPO DE
SERVIÇO - DIREITO - INÍCIO - DATA CONSIGNADA NA LEI - RETROAÇÃO DA NORMA - IMPOSSIBILIDADE. Aos servidores que tenham
se transferido para a reserva remunerada em data anterior à publicação da
Emenda Constitucional nº 59/2003 e que tenham completado 30 anos de serviço, é devido o adicional trintenário, mas apenas a partir de 1º de
fevereiro de 2005, nos termos da Lei nº 15.436/2005, não havendo falar em
retroação da norma. Em reexame necessário, reforma-se a sentença, prejudicado o recurso voluntário” [fl. 120]
2. Alega-se, no extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 5º e 37
da CB/88. 3. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida com
amparo em legislação infraconstitucional local que disciplina a espécie --- Lei
Delegada Estadual n. 43/00 e Emenda Constitucional Estadual n. 59/03 ---, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Incide o óbice da
Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. Eventual ofensa à Constituição
dar-se-ia de forma indireta [AI n. 204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.089-1 (563) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA - CEEE D
ADV.(A/S) : IURE CASAGRANDE DE LISBOA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ARI BERGMANN DORING
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 131
ADV.(A/S) : RICARDO MOREIRA DA SILVEIRA
DECISÃO
Vistos. Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE
interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu recurso
extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI, LIV e LV, 93, inciso IX, e 175 da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Sexta
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, assim ementado:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. CEEE.
EMPRÉSTIMO PARA INSTALAÇÃO DE REDE ELÉTRICA EM PROPRIEDADE RURAL.
Não há porque afastar a aplicação do código de defesa do
consumidor ao caso concreto, considerando que suas normas são de aplicação imediata e a relação estabelecida entre as partes configura-se
como de consumo. Preliminar de carência de ação afastada. Os
documentos essenciais para a apreciação do direito sustentado pelo demandante estão presentes nos autos. Prescrição. Inocorrência. Trata-se
de ação pessoal, cujo prazo prescricional é de vinte anos. Cláusula
contratual que determina a devolução do empréstimo pelo valor histórico. Invalidade. Devida a correção monetária desde o desembolso. Juros
moratórios incidentes a partir da citação e no percentual de 1% ao mês.
Verba honorária mantida, em atenção às diretrizes do art. 20, §§ 3º e 4º, do Código de Processo Civil.
NEGARAM PROVIMENTO AOS RECURSOS” (fl. 186).
Opostos embargos de declaração (fls. 159 a 165), foram rejeitados (fls. 202/203).
Decido.
Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a
demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do
recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de
6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o
tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal,
com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira
parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra
razão”.
Não merece prosperar a irresignação. No que se refere aos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 93, inciso IX, da
Constituição Federal, apontados como violados, carecem do necessário
prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos na apelação e nos respectivos embargos de declaração não cuidaram das referidas
normas, as quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios
opostos pela ora recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nº 282 e 356 desta Corte.
No tocante aos demais dispositivos indicados como violados,
igualmente, não prospera o apelo, uma vez que para divergir do entendimento firmado pelo Tribunal de origem seria necessário o reexame
das normas infraconstitucionais invocadas pelo acórdão recorrido e das
cláusulas do contrato dos autos, o que é inadmissível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 454 e 636 desta Corte. Sobre o
tema, anote-se:
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Financiamento. Energia elétrica em propriedade rural. Controvérsia que envolve
interpretação da legislação infraconstitucional e de cláusula contratual.
Aplicação da Súmula 454 do STF. Ofensa reflexa à CF/88. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 603.792/RS-AgR, Relator o
Ministro Gilmar Mendes , DJ de 11/4/08).
“CASO EM QUE ENTENDIMENTO DIVERGENTE DO ADOTADO PELO ACÓRDÃO RECORRIDO EXIGIRIA O REEXAME DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE E DO ACERVO PROBATÓRIO
DOS AUTOS. A alegada ofensa à Carta da República, se existente, dar-se-
ia de forma reflexa ou indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária. De outra parte, foi conferida prestação jurisdicional adequada,
em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos
interesses da parte agravante, o que não configura cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (Ai nº517.069/RS-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto ,
DJ de 9/12/05).
“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Eletrificação rural. Financiamento. Devolução. Correção monetária. Matéria infraconstitucional.
Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Precedentes.
Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de
normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da
República. 2. RECURSO. Agravo. Regimental. Jurisprudência assentada sobre a matéria. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé. Imposição
de multa. Aplicação do art. 557, § 2º, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC.
Quando abusiva a interposição de agravo, manifestamente inadmissível ou infundado, deve o Tribunal condenar o agravante a pagar multa ao agravado”
AI nº 490.491/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJ
de 15/4/05). “Financiamento. Energia elétrica em propriedade rural. Controvérsia
infraconstitucional. Cláusula contratual (Súmula 454). Ausência de
prequestionamento (Súmulas 282 e 356). Regimental não provido” (AI nº 460.071/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de
19/12/03).
No mesmo sentido as seguintes decisões monocráticas: AI nº 705.341/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 19/8/08, AI nº
711.681/RS, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 4/6/08, e AI nº
576.595/RS, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 23/3/06. Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.090-1 (564) PROCED. : MATO GROSSO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CAMIFRA AGRO INDUSTRIAL LTDA
ADV.(A/S) : RYCHARDE FARAH E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO MATO GROSSO ADV.(A/S) : PGE-MT - MÔNICA PAGLIUSO SIQUEIRA
DECISÃO: A matéria discutida no recurso extraordinário não foi suscitada na apelação e, por isso, não foi apreciada no acórdão impugnado.
2. Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que “[s]e a
questão constitucional não foi suscitada oportunamente no recurso interposto perante o Tribunal de origem, são ineficazes e tardios os embargos de
declaração opostos para fins de prequestionamento” [RE n. 333.022-AgR, de
que fui relator, DJ de 28.10.05]. Incidem os óbices das Súmulas ns. 282 e 356 deste Tribunal. Nesse sentido: AI n. 541.721-AgR, Relator o Ministro
Gilmar Mendes, DJ de 3.2.06, e AI n. 384.460, Relator o Ministro Maurício
Corrêa, DJ de 2.5.03. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.110-6 (565) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ADRIANO CHAFIK LUEDY
ADV.(A/S) : GUSTAVO DE CASTRO SILVA ATAÍDE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 132
ROMEU ROSSI
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário, interposto de acórdão assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DISCRIMINATÓRIA -
TUTELA ANTECIPADA - REQUISITOS DO ART. 273 DO CPC - OCORRÊNCIA - DEFERIMENTO MANTIDO. Presentes os requisitos do art.
273 do CPC, se torna viável manter o deferimento de tutela antecipada,
visando restituir a porção de terras reconhecidamente devolutas. Recurso a que se nega provimento” (fl. 176).
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa ao art. 93, IX, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência
desta Corte o não-cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à
Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso
extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 562.212/RS, de minha relatoria; AI 592.110/RJ, Rel. Min. Cezar
Peluso; AI 645.007/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 524.388/RS, Rel. Min.
Marco Aurélio. Ademais, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe
seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o
julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal tem firme entendimento no
sentido de que, “contra acórdão que defere, ou mantém, liminar, por entender, em
última análise, que ocorrem os requisitos do ‘fumus boni iuris’ e do
‘periculum in mora’, porquanto a aferição da existência deles, além de se situar na esfera de avaliação subjetiva do magistrado, não é manifestação
conclusiva de sua procedência para ocorrer a hipótese de cabimento desse
recurso pela letra ‘a’ do inciso III do artigo 102 da Constituição, que exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional,
por negar-lhe vigência, ou por tê-lo interpretado erroneamente ao aplicá-lo
ou ao deixar de aplicá-lo” (RE 232.387/RO, Rel. Min. Ministro Moreira Alves).
Neste mesmo sentido: AC 1.180/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI
509.051/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence. Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo
acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.138-7 (566) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : MÁRCIO BURIN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO PACZEK
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO
JR. E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º]. 2. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
3. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida à luz de legislação infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de
forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n.
204.153-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, DJ de 3.9.99].
4. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à
Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a
contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à norma
infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ
de 3.9.99].
5. Ademais, o Supremo tem reiteradamente decidido que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa
julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n.
238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00]. 6. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas e a análise de
cláusulas de contrato, o que é vedado nesta instância, em face do óbice das Súmulas ns. 279 e 454 do STF.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.139-4 (567) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : HELEN MIRANDA BARBOSA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : NÍVIA CARDOSO GUIRRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do
CPC). Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.156-5 (568) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : PRODUTOS ALMENTÍCIOS AMAZONAS LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ALVES DOS REIS E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa
aos arts. 5º, LIV, LV, 93, IX, 97, 145, § 1°, 150, I, II, III, e 239 da mesma
Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e
LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 133
texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário.
Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o
acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim
Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de
Mello.
É certo, ainda, que a questão relativa aos limites da compensação de tributos declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal foi
decidida com base na interpretação de normas infraconstitucionais. A
afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões,
entre outras: AI 531.160-AgR/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI
508.279-AgR/BA, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 498.737-AgR/BA, Rel. Min. Eros Grau; AI 541.448-AgR/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 487.948-
AgR/PR, Rel. Min. Cezar Peluso.
Por fim, quanto ao art. 97 da Constituição Federal, a pretensão recursal não merece acolhida. É que, no caso, não houve declaração de
inconstitucionalidade de diploma legislativo por parte de órgão fracionário.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.179-0 (569) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E
PARTICIPAÇÕES S/A - APABA
ADV.(A/S) : FERNANDO TORREÃO DE CARVALHO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. 2. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido está em
consonância com o entendimento fixado pelo Plenário do Supremo Tribunal
Federal que, em Sessão realizada no dia 10 de outubro de 2002, concedeu medida cautelar nos autos da ADI n. 2.556, Relator o Ministro Moreira Alves,
nos seguintes termos:
“Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal nº 110, de 29 de junho de
2001. Pedido de liminar.
- A natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se
como contribuições sociais que se enquadram na subespécie “contribuições
sociais gerais” que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna.
- Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas
ofensas aos artigos 145, § 1º, 154, I, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a
concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de
infringência ao artigo 5º, LIV, da Carta Magna e ao artigo 10, I, de seu ADCT.
- Há, porém, plausibilidade jurídica no tocante à argüição de
inconstitucionalidade do artigo 14, “caput”, quanto à expressão “produzindo efeitos”, e seus incisos I e II da Lei Complementar objeto desta ação direta,
sendo conveniente, dada a sua relevância, a concessão da liminar nesse
ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, “ex tunc” e até final
julgamento, a expressão “produzindo efeitos” do “caput” do artigo 14, bem
como seus incisos I e II, todos da Lei Complementar federal nº 110, de 29 de junho de 2001.”
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no art. 21,
§ 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.182-5 (570) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS ADV.(A/S) : OTÁVIO AUGUSTO NEIVA DE MELO FRANCO
AGDO.(A/S) : WELLINGTON GERALDO OLIVEIRA CARVALHO
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ EUDSON MALVEIRA COSTA
DECISÃO: O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, interpretando a legislação do Município de Montes Claros, manteve decisão
de 1ª instância que julgou procedente o pedido formulado para reconhecer o
direito dos ora agravados à contagem do tempo de serviço público municipal prestado sob o regime celetista, para efeito de adicional de tempo de serviço.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto nos
artigos 1º; 5º; caput; 29 e 93, inciso IX, da Constituição do Brasil. 3. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida com
fundamento na legislação local. Incide, pois, o óbice da Súmula n. 280 do
Supremo Tribunal Federal [AI n. 445.167-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 19.9.03; AI n. 417.355-AgR, Relator o Ministro Nelson Jobim,
DJ de 13.6.03, e RE n. 263.534-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de
5.3.04]. 4. Ademais, este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “as
alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito,
situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.246-4 (571) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : ASA NORTE INDUSTRIAL MADEIREIRA ADV.(A/S) : MARCELO TORRES MOTTA E OUTRO(A/S)
Ante o provimento do recurso especial da agravante pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 1048346, rel. Min. Castro Meira, 2ª Turma, DJ
20.05.2008), julgo prejudicado o presente agravo de instrumento.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.260-3 (572) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
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AGDO.(A/S) : LUCIANO DA LUZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS F MACEDO
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional,
não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
2. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida
com fundamento na legislação infraconstitucional de regência [Leis ns. 8.216/91 e 8.270/91]. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma
indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n.
204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99]. 3. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à
Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a ofensa
direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à
norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do
recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99].
4. Ademais, não cabe recurso extraordinário por ofensa ao princípio
da legalidade quando necessária a revisão da interpretação conferida a textos normativos infraconstitucionais [Súmula n. 636/STF].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.263-5 (573) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SEABRA ADV.(A/S) : JOSÉ SOUZA PIRES
AGDO.(A/S) : MARLÚCIA DE ARAÚJO TEIXEIRA
ADV.(A/S) : ANTONIO ITALMAR PALMA NOGUEIRA FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O recurso não merece provimento. O acórdão impugnado não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que a parte recorrente indica como violados. Além disso, os embargos de declaração
são ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui
incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do STF. 3. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney
Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede
a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
5. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
6. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame dos fatos e provas que o orientou, o
que é vedado nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do STF. Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.281-3 (574) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : VDO DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
MEDIDORES LTDA ADV.(A/S) : ANDREA DE TOLEDO PIERRI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EMPRESA URBANA.
CONTRIBUIÇÃO PARA O INCRA: EXIGIBILIDADE. PRECEDENTES.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que não admitiu
Recurso Extraordinário, fundamentado no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 3ª Região: “TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PRA O FUNRURAL E INCRA.
EXIGIBILIDADE. 1. Nos termos da legislação vigente à época, a empresa
urbana estava obrigada a recolher contribuição para o FUNRURAL e para o INCRA. 2. A lei, ao instituir o adicional de atividade exclusivamente rural (ao
contrário, a exigia de todos os empregadores). 3. Com o advento da
Constituição de 1988, ficou explicitado o custeio universal da Seguridade, em regime de plena solidariedade. 4. Recurso de apelação a que se nega
provimento” (fl. 75).
2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. 3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariados os arts.
153, e 165, inc. XVI, da Constituição da República de 1967.
Sustenta que “o contribuinte de uma contribuição social,
necessariamente, deverá possuir nexo de causalidade com a obrigação tributária que lhe é imposta, sob pena de violação do texto constitucional.
Conclui-se, desta maneira, que estando a Recorrente filiada ao Sistema
Geral da Previdência Urbana, encontrava-se desobrigada de proceder ao recolhimento da contribuição ao INCRA e FUNRURAL” (fls. 86-87).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada
de que a controvérsia demandaria o exame de legislação infraconstitucional,
pois a matéria é de natureza constitucional.
Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão da Agravante.
5. É de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte recorrente
intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não
é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois,
nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n.
21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de
inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.
6. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no
sentido de que não há óbice à cobrança de empresa urbana da contribuição ao INCRA, destinada a cobrir os riscos a que se sujeita toda a coletividade
de trabalhadores. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO AO INSTITUTO NACIONAL DE
COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA. EXIGIBILIDADE.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 474.600-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJE
4.4.2008).
E ainda: “EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.
Cobrança de contribuição social, de empresa urbana, destinada ao INCRA.
Financiamento do FUNRURAL. Não ocorrência de impedimento. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 607.202-
AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJE 1º.2.2008).
7. Nada há, pois, a prover quanto as alegações da parte agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.289-1 (575) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : NATURATIVA FARMÁCIA LTDA ADV.(A/S) : CARLOS MAGNO AMARAL OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO CATALINA ADV.(A/S) : LEONARDO MIGUEL SAAD E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, artigo 323]. Se inexiste questão
constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, artigo 102,
III, § 3º].
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo 5º, inciso LIV, da Constituição do Brasil.
3. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida no
plano da legislação infraconstitucional. Trata-se, portanto, de ofensa indireta à Constituição, insuficiente para desafiar a via extraordinária.
4. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à
Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a
contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à
norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR,
2ª Turma, DJ de 3.9.99].
5. Ademais, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que é
vedado nesta instância, em face do óbice da Súmula n. 279 do Supremo
Tribunal Federal. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.305-7 (576) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ELCIO CARLOS DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : VINÍCIUS MARCELO BORGES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - OSMAR JOSÉ NORA
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, III, “a” e “c”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo 5º, “caput” e incisos I, XXXV, XXXVI, XLI e LV, da CB/88, bem como nos
artigos do CPC, do Decreto n. 20.910/32 e das Leis n. 9.873/99 e 9.784/99.
3. Preliminarmente, ressalte-se a impossibilidade de apreciação de matéria infraconstitucional no âmbito da via extraordinária. Esta está
abrangida pela competência do Superior Tribunal de Justiça, devendo ser
objeto de recurso especial. 4. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas
282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 6. Ademais, o fundamento do acórdão não alcançou nível
constitucional. A controvérsia foi decidida no plano da legislação
infraconstitucional pertinente. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n.
204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99].
7. A jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que a verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de violação do
direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-se no campo
infraconstitucional [AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 3.9.99, AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de
16.12.05].
8. Esta Corte fixou o entendimento de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da
motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e
da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não
viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o
Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00]. 9. Por fim, relativamente à alínea “c” do artigo 102 da Constituição
do Brasil, melhor sorte não assiste ao recorrente. É que o acórdão
impugnado não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.306-4 (577) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : NUTRIMENTAL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
DE ALIMENTOS
ADV.(A/S) : ANTÔNIO ROBERTO MOREIRA DE MOURA FERRO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
INTDO. : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 136
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS
DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário,
devidamente processado, para melhor exame. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.351-0 (578) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : VERA LUCIA FERNANDES MARTINS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OVÍDIO ROCHA BARROS SANDOVAL JUNIOR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CARLOS ALBERTO LORENZETTI
BUENO
DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento. Presentes os elementos necessários ao julgamento do mérito,
determino a conversão do feito em recurso extraordinário com fundamento
no disposto no artigo 544, §§ 3º e 4º, do CPC.
À Secretaria para as providências. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.379-1 (579) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MÓVEIS NAVES LTDA ADV.(A/S) : MARIA CLEUSA DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURICIO BHERING ANDRADE
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
2. O agravo não merece provimento. O fundamento do acórdão não
alcançou nível constitucional. A controvérsia foi decidida com fundamento na legislação infraconstitucional de regência. Daí porque eventual ofensa à
Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário [AI n. 204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99].
3. Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “a ofensa à
Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a
contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à
norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do recurso” [AI n. 204.153-AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR,
2ª Turma, DJ de 3.9.99].
4. Ademais, o Supremo tem reiteradamente decidido que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da
coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n.
238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.391-5 (580) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SILVA COSTA ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADV.(A/S) : NELSON GAUER DA SILVA COSTA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento. Presentes os elementos necessários ao julgamento do mérito,
determino a conversão do feito em recurso extraordinário com fundamento
no disposto no artigo 544, §§ 3º e 4º, do CPC.
À Secretaria para as providências. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.399-3 (581) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDICATO DOS PROFESSORES DO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO DAVIDOVICH E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : HUMBERTO PESSOA PAES PINTO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O agravo não merece acolhida. É que as razões do apelo extremo
se apresentam divorciadas da fundamentação do aresto impugnado. É de se aplicar, portanto a Súmula 284 desta colenda Corte.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.415-9 (582) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JAIRO ROBSON DE AMORIM ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA
MEIRELES ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO
AGDO.(A/S) : AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A ADV.(A/S) : RAQUEL DA SILVA DE FARIA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR.
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA: IRREGULARIDADES NO
MEDIDOR. INDENIZAÇÃO: DANOS MORAL E MATERIAL. REEXAME DE PROVAS: IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA
PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 137
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio de
Janeiro: “Súmula: Acordam os Juízes que integram a Turma Recursal dos
JEC’s, por unanimidade, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento para
julgar improcedente o pedido, face o laudo de fls. 43/46” (fl. 86). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa
à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta e a incidência, na espécie, da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
4. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 1º, inc.
III, 5º, inc. V, X, XXXXII, LIV e LV, 93, inc. IX, 170, inc. V, e 175, parágrafo único, inc. II e IV, da Constituição da República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se realçar que, apesar de ter sido o
Agravante intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda
Regimental n. 21/2007 -, a repercussão geral presume-se “quando o recurso (...) impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade
do agravo de instrumento.
6. De se anotar que não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação. A Turma Recursal apreciou as
questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar
as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a
conclusão contrária aos interesses da parte agravante.
7. Ademais, a questão em debate foi decidida com base na aplicação e na interpretação da legislação infraconstitucional. Assim, a
alegada ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. 8. Além disso, para o deslinde da matéria posta à apreciação
judicial, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos
autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame das provas contidas nos autos e devidamente apreciadas nas instâncias
originárias, hipótese incabível em recurso extraordinário. Incide, na espécie,
a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 600.110-AgR, de minha relatoria, DJ
30.11.2007). Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do
Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.425-5 (583) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : EDUARDO KOCH
ADV.(A/S) : TANIA TARCILA FONTELA LISCANO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULA DUARTE MACHADO
DECISÃO: O agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao
requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. Determino a subida dos autos principais, devidamente processados,
para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do
disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.435-1 (584) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : LÊUCIO DE LEMOS NETTO ADV.(A/S) : SERGIO ALEX SERRA VIANNA
AGDO.(A/S) : CARREFOUR ADMINISTRADORA DE CARTÕES
DE CRÉDITO, COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : HUMBERTO BRAGA DE SOUZA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, X, XXXV e LV, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A orientação desta Corte, por meio
de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa
ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual
ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o
acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim
Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP,
Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello. Além disso, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo
acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.441-9 (585) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CIA 9 ENTRETENIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : ELIANE DURÃES CAMPOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMISSARIADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE CABO FRIO
DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida, ante a ausência de
prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados (inciso
I do art. 22, § 3º do art. 24 e inciso I do art. 150), não havendo sido opostos embargos declaratórios para suprir eventual omissão.
Com efeito, tendo em conta as limitações da via extraordinária, o
apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da
matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 138
nesta excepcional instância. Incide, portanto, no caso, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.465-1 (586) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HELIO DE JESUS LIMA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IPTU. EXECUÇÃO
FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:
“AGRAVO INTERNO. EXECUÇÃO FISCAL. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO DA PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO REFERENTE AO IPTU DE
1995/2000. EXEGESE DO ARTIGO 219, § 5º, DO CPC. INEXIGIBILIDADE
DA OITIVA DA FAZENDA PÚBLICA. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO NÃO CONFIGURADA. DESPROVIMENTO DO
RECURSO.
A possibilidade de pronunciamento, ex offício, da prescrição está prevista no § 5º do art. 219 do CPC, o qual não prevê a necessidade de
prévia oitiva da outra parte para a sua aplicação. O referido crédito já se
encontrava prescrito quando do ajuizamento da ação. Entendimento pacificado neste Tribunal no sentido de inexistência de violação ao princípio
do contraditório ante a inexistência de prévia oitiva da Fazenda Pública.
Recurso improvido” (fl. 64). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa
à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. 3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 5º,
inc. XXXV, LIV e LV, da Constituição.
Suscita, ainda, preliminar na qual defende a repercussão geral da questão constitucional contida no recurso extraordinário.
Argumenta que, “no que pese o § 4º, do art. 40 da Lei n.
6.830/1980, acrescido pela Lei n. 11.051/2004, permitir a declaração da prescrição de ofício, não se pode afastar a necessidade de prévia intimação
do exeqüente, sob pena de malferir o princípio do devido processo legal e a
própria lei que facultou a extinção do crédito tributário prescrito, conforme se verifica no § 4º, do art. 40 da Lei 6.830/80, acrescido pela Lei n. 11.051/04”
(fl. 6).
Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se realçar que, apesar de ter sido o
Agravante intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, a repercussão geral presume-se “quando o recurso
(...) impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do
agravo de instrumento. 5. O Tribunal de origem apreciou a questão da prescrição do crédito
tributário do IPTU à luz das Leis ns. 6.830/80 e 11.051/2004, do Código de
Processo Civil e do Código Tributário Nacional. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada
afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que
não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:
“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição. 1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu
reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal.
2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio
constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as
competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando
até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito local”. (AI 134.736-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence,
Primeira Turma, DJ 17.2.1995).
E ainda: “RECURSO - ADEQUAÇÃO - DISCIPLINA. A definição do recurso
cabível não possui estatura constitucional, exaurindo-se a jurisdição sem o
acesso ao Supremo Tribunal Federal. PRESCRIÇÃO - DISCIPLINA. A controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição, cinge-se ao campo
legal, descabendo concluir pela violência à Constituição Federal. AGRAVO -
ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista
no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o
ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI 430.992-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 27.8.2004).
6. Ademais, assentada é a jurisprudência deste Supremo Tribunal
Federal no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da devida prestação jurisdicional, do devido processo legal, do contraditório e da ampla
defesa, se dependentes de exame prévio de normas infraconstitucionais,
configuram, apenas, ofensa indireta à Constituição da República. Nesse sentido:
“PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO
PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, DJ 20.4.2007). 7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.493-5 (587) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
AGDO.(A/S) : SCHI - TECH PRODUTOS MÉDICOS LTDA ADV.(A/S) : FERNANDO SAAD VAZ
SUSTE.(S) : JUÍZO FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA
DE ANÁPOLIS - GO SUSDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 6ª VARA - GO
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 139
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. CRIAÇÃO DE VARA FEDERAL. PROVIMENTO DA CORREGEDORIA-GERAL. REDISTRIBUIÇÃO. PRINCÍPIOS DO JUIZ
NATURAL, DA LEGALIDADE, DA INDELEGABILIDADE DA JURISDIÇÃO E
DA PERPETUATIO JURISDICIONIS. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE.
1. Não há violação aos princípios do juiz natural, da legalidade, da
indelegabilidade da jurisdição e da perpetuatio jurisdicionis - art. 87 do CPC, nos casos de redistribuição de processos em decorrência da criação de
novas varas, determinada por Provimento da Corregedoria-Geral.
Precedentes desta Corte. 2. Conflito conhecido, declarando-se a competência do Juízo
Federal da Subseção Judiciária de Anápolis-GO, ora suscitante” (fl. 11).
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa ao art. 5º, II, XXXVII e LIII, da mesma Carta.
Entendo imprescindível o acesso aos autos originais.
Isso posto, preenchidos os pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo de instrumento para que subam os autos em que
processado o recurso extraordinário.
Após, manifeste-se a Procuradoria-Geral da República. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.504-1 (588) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANRISUL S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL ADV.(A/S) : ROSSANA FRIDERICHS LUZZI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO
ADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no
artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição do Brasil, em oposição a
acórdão ementado nos seguintes termos [fl. 15]: “APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À
EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - ISS.
ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING). ITEM 79 DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR Nº 57/87. COMPETÊNCIA PARA A EXAÇÃO.
LOCAL DO FATO GERADOR. PRECEDENTES DO STF, STJ E DESTA
CORTE. I - Não merece ser conhecida matéria veiculada nas razões que
jamais foi apresentada ao juízo do primeiro grau.
II - A prestação habitual de serviços de leasing por empresa está sujeita ao ISS.
III - Compete ao município em que se deu efetiva prestação do
serviço (fato gerador) a tributação a título de ISS, conforme disposto no art. 12 do Decreto-lei nº 406/68.
APELAÇÃO PARCIALMENTE CONHECIDA E DESPROVIDA”.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto nos artigos 93, IX, e 156, III, da Constituição do Brasil.
3. O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida à
luz da legislação infraconstitucional de regência. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a
admissão do extraordinário. Nesse sentido, AI n. 595.159, Relator o Ministro
Cezar Peluso, DJ de 24.3.06, AI n. 541.361-AgR, de que fui Relator, 1ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de
Mello, 2ª Turma, DJ de 20.10.00, entre outros.
4. Ademais, este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da
coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito,
situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que inviabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n.
238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.506-5 (589) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : RENERINA PIMENTA SÃO MARTINHO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES
AGDO.(A/S) : ANTONIA DO VALLE SILVA JARDIM
ADV.(A/S) : RODRIGO FONTES DA COSTA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento. Presentes os elementos necessários ao julgamento do mérito,
determino a conversão do feito em recurso extraordinário com fundamento
no disposto no artigo 544, §§ 3º e 4º, do CPC.
À Secretaria para as providências. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.512-2 (590) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARA REGINA FERREIRA NORONHA
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO AGDO.(A/S) : CLAÚDIO RANGEL
ADV.(A/S) : HIPÓLITO ELÁDIO RODRIGUEZ FONTENLA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O agravo não merece acolhida. É que entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado exigiria o reexame do acervo probatório dos
autos (Súmula 279 do STF), providência inviável na instância extraordinária.
Noutro giro, as alegadas ofensas às garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se existentes, ocorreriam de modo
reflexo ou indireto. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência deste Supremo
Tribunal, de que são exemplos o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; e o AI 273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira Alves.
De mais a mais, a jurisdição foi prestada de forma completa, em
decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da parte agravante.
Incide, por fim, no caso, o óbice da Súmula 282 do STF.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 140
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.535-7 (591) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A ADV.(A/S) : ALEXANDRE PORTUGAL PAES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ANDRÉ TOSTES
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie, no caso,
Lei n. 6.830/80. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE
n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-
AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.544-6 (592) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ZULEICA PASSOS GOMES ADV.(A/S) : RENATO DEL SILVA AUGUSTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
DESPACHO: Aguarde-se na Secretaria o julgamento do recurso
especial admitido na origem [fls. 128.133]. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.599-4 (593) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIMED PORTO ALEGRE SOCIEDADE
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : SILVANA VIANNA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : WILSON JOSÉ MALLMANN
ADV.(A/S) : EUCLIDES MATTÉ
DECISÃO: Vistos, etc.
Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do
CPC). Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.610-3 (594) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARCELO ALEJANDRO MOLLICA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA
MEIRELES
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
AGDO.(A/S) : CIA SÃO GERALDO DE VIAÇÃO ADV.(A/S) : WAGNER PINHEIRO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que a discussão alusiva à
necessidade de produção da prova pleiteada se restringe ao âmbito
infraconstitucional, o que não enseja a abertura da via extraordinária. De mais a mais, as ofensas às garantias do devido processo legal,
do contraditório e da ampla defesa, se existentes, ocorreriam de modo
reflexo ou indireto. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência deste Supremo Tribunal, de que são exemplos o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro
Celso de Mello; e o AI 273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira Alves.
Por outra volta, anoto que o aresto impugnado se encontra devidamente fundamentado. Note-se que “não se pode dizer não
fundamentado o acórdão que adota os fundamentos da sentença de primeira
instância, incorporados como razão de decidir e, por isso, a confirma” (RE 179.557). De mais a mais, é assente nesta colenda Corte o entendimento de
que “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja
fundamentada; não que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,
corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do
acórdão está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence).
Incide, por fim, no caso, o óbice da Súmula 279 do STF.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.627-1 (595) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMMOND
AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO
AGDO.(A/S) : VERA LÚCIA GOMES DA SILVA
ADV.(A/S) : ANDRÉ CORRÊA CARVALHO PINELLI
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 5°, XXXV, LV, 150, II, d a mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pacificada no
sentido de que é inconstitucional a cobrança da contribuição previdenciária
sobre os proventos de inativos e pensionistas após o advento da EC 20/98 até a edição da EC 41/2003. Nesse sentido: RE 435.210-AgR/AL, Rel. Min.
Ellen Gracie; RE 435.787-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; RE
405.885-AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 424.055-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa.
Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional,
por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o
conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-
AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Por fim, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso
especial pelo Superior Tribunal de Justiça (Ag 1.017.989/MG, com trânsito
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 141
em julgado em 2/4/2008), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.631-3 (596) PROCED. : BAHIA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALICE GIBI HABIB ZOUGHBI
ADV.(A/S) : ANTÔNIO CESAR JOAU E SILVA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO JONAS
ADV.(A/S) : ROBERVAL SANTANA FERREIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS. ÔNUS.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL
INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Pará: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE
COTAS CONDOMINIAIS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
Em se tratando de obrigação real, que é estabelecida por causa da coisa, a responsabilidade das despesas condominiais é do proprietário” (fl. 37).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 14).
4. A Agravante alega que teria sido afrontado o art. 5°, inc. LIV e
LV, da Constituição da República. Argumenta que “a ação do Julgador Monocrático praticada vai de
encontro ao quanto inferido no art. 130, do Código de Ritos, que impõe ao
Juiz o dever de demonstrar as provas requeridas pelas partes” (fl. 244). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante.
6. O Tribunal a quo apreciou a controvérsia à luz da legislação infraconstitucional aplicada à espécie. Assim, a alegada contrariedade à
Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1.
Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de
provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos
princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa
reflexa à Constituição da República” (AI 594.887-AgR, de minha relatoria,
DJ 29.11.2007). E
“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição. 1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu
reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal.
2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio
constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais
todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando
até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do
direito local” (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995 - grifos nossos).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.641-0 (597) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TECUMSEH DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : DÉCIO FRIGNANI JUNIOR E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário,
devidamente processado, para melhor exame. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.664-4 (598) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -
COSIPA
ADV.(A/S) : RODRIGO ABDALLA MARCONDES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JURACY RAMOS ALMEIDA
ADV.(A/S) : RICARDO GUIMARÃES AMARAL E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5°, II e XXXVI, e 7°, XXIX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa
à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse
sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel.
Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.
Ademais, ambas as Turmas desta Corte entendem que o debate
acerca do prazo prescricional para reclamar diferenças referentes à multa de 40% do FGTS, bem como da responsabilidade do empregador pelo
pagamento daquelas diferenças, torna inviável o recurso extraordinário por
envolver questões de caráter infraconstitucional. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 669.927-AgR/MG, Rel. Min. Celso de
Mello; RE 540.482-AgR/MA, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 628.821-AgR/SP,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence. Além disso, o Tribunal entende não ser cabível a interposição de RE
por contrariedade ao art. 5º, II, da Constituição Federal, quando a verificação
da ofensa envolva a reapreciação de interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal a quo (Súmula 636 do STF).
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 142
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.677-2 (599) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JOÃO PINHEIRO
ADV.(A/S) : FLÁVIO DE MENDONÇA
AGDO.(A/S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG
ADV.(A/S) : EDENILSON PIRES DE ALVARENGA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto no artigo
5º, LIV e LV, da CB/88.
3. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, esses preceitos não foram suscitados no
momento em que opostos os embargos de declaração. Aqui incidem as Súmulas 282 e 356 do STF.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
4. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.698-2 (600) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : LOURIVAL MARTINS ADV.(A/S) : ZULAMIR CARDOSO DA ROSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : GERALDO ERNESTO MONDARDO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, alegou-se violação aos arts. 5°, caput, 194, IV e 201, §§ 1º
e 4º, da Constituição. A pretensão recursal não merece acolhida. É que o recorrente, na
petição do recurso extraordinário, não demonstrou, em preliminar, a
existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, consoante determinam o art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei
11.418/2006, e o art. 327, § 1º, do RISTF.
O Tribunal, ao julgar Questão de Ordem no AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decidiu que
“a exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso
extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de
03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de
30 de abril de 2007” (Ata de julgamento publicada em 26/6/2007). No caso, a intimação do acórdão recorrido deu-se em 17/8/2007 (fl.
3), data posterior àquela fixada no referido julgamento.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Bem examinados os autos, verifico que a parte agravante não indicou o dispositivo
constitucional autorizador do recurso extraordinário, requisito indispensável
ao seu conhecimento, a teor do art. 321 do RISTF. No mesmo sentido: AI 558.254-AgR/SP, de minha relatoria; AI 357.834-AgR/BA, Rel. Min. Celso de
Mello; AI 554.630-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.
Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.736-5 (601) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO
AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É que o aresto impugnado se limitou a examinar o cabimento de recurso trabalhista, matéria restrita ao
âmbito processual, que não enseja a abertura da via extraordinária.
De mais a mais, a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos
interesses da parte agravante, o que não caracteriza o alegado cerceamento
de defesa. Incide, por fim, no caso, o óbice das Súmulas 282 e 356 desta
colenda Corte.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.759-0 (602) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A
ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE PAJUNK SILVEIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDITH SANTANA
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO ALMEIDA CANUTO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário. 2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos
artigos 3º, I, 5º, LIV, e 93, IX, da CB/88.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso, esses preceitos não foram suscitados no
momento em que opostos os embargos de declaração. Aqui incidem as
Súmulas 282 e 356 do STF. 5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 143
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Ademais, para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária
a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede
a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
7. A jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da
coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”,
circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n.
238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00]. Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.800-8 (603) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRADESCO ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO LTDA ADV.(A/S) : THAÍS LARISSA SCHRAMM CARVALHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SIDNEY F GUIMARÃES FILHO - ME
DECISÃO: O Tribunal de origem assentou que a devolução das
parcelas de consórcio pagas, em caso de desistência do consorciado, deve ocorrer de imediato, sendo abusiva a cláusula contratual que prevê a
restituição apenas ao final.
2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, artigo 323]. Se inexiste questão constitucional, não
há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
3. O agravo não merece provimento. Entendimento diverso do
adotado pelo acórdão recorrido implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas e a análise de cláusulas contratuais, o que é vedado nesta
instância, em face da incidência das Súmulas ns. 279 e 454/STF.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.819-0 (604) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CAMILA CAETANO DE MOURA
ADV.(A/S) : FRANCISCO BALBUENA DAL FORNO
ADV.(A/S) : NÁDIA LUCY KINCZEL CAETANO
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão
geral da controvérsia objeto dos presentes autos --- fornecimento de medicamentos à paciente hipossuficiente --- que será submetida ao exame
do Pleno do Supremo Tribunal Federal nos autos do RE n. 566.471, Relator
o Ministro Marco Aurélio.
2. O Plenário deste Tribunal, na Sessão do dia 20 de agosto de 2008, apreciando questão de ordem, decidiu estender a aplicação de
dispositivos da repercussão geral a todos os recursos extraordinários
interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007. Sendo assim, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir
o recurso extraordinário que, no entanto, ficará sobrestado na origem, para
que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.852-4 (605) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA
APARECIDA DOS SANTOS AGDO.(A/S) : ZILDA SILVA DIAS DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : RODRIGO RABELO DE FARIA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:
“CONSTITUCIONAL - FUNÇÃO PÚBLICA - APOSENTADORIA COMPULSÓRIA COM VENCIMENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
SERVIÇO - DIREITO ASSEGURADO. Desde que preenchidas as condições
constitucionais para o reconhecimento de todos os direitos, as vantagens e as concessões inerentes ao exercício de cargo efetivo, pelo lapso de tempo
prestado ao serviço público pelo servidor ocupante de função pública, não há
como deixar de reconhecer-lhe também o direito à aposentadoria, mesmo porque, houve contribuição específica ao Instituto de Previdência dos
Servidores do Estado de Minas Gerais. De mais a mais, a própria
Constituição do Estado de Minas Gerais, em seu art. 287 c/c com art. 36, I e II, garante o direito à aposentadoria compulsória ao servidor submetido ao
regime de convocação não ocupante de cargo efetivo” (fl. 195).
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 37, II, e 40, § 13, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido.
Ademais, para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais,
bem como o conjunto fático-probatório constante dos autos, o que inviabiliza
o extraordinário, a teor das Súmulas 279 e 280 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.854-9 (606) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : VIAÇÃO REDENTOR LTDA
ADV.(A/S) : VITOR IORIO ARRUZZO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FLÁVIO DAMIÃO EVARISTO ADV.(A/S) : SÉRGIO ALEXANDRE QUIRINO DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, X, XXXV e LIV, e 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A orientação desta Corte, por meio
de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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XXXV, LIV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação
processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso
extraordinário. Ademais, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe
seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o
julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre
outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-
AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP,
Rel. Min. Celso de Mello.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.902-8 (607) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : APAE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE ARAÇATUBA
ADV.(A/S) : JOÃO ANTONIO JUNIOR
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário.
2. Indaga-se nestes autos da constitucionalidade da exigência de imposto sobre operações financeiras - IOF, incidentes sobre rendimentos e
ganhos de capital auferidos por instituição de educação e assistência social,
sem fins lucrativos, em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável, nos termos do artigo 12, § 1º, da Lei n. 9.532/97, em face da
imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, “c”, da Constituição do Brasil.
3. O agravo não merece provimento. Este Tribunal suspendeu a eficácia do § 1º do artigo 12 da Lei n. 9.532/97 [ADI n. 1.802-MC, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, DJ de 13.2.04], que excluía da
imunidade de que trata o artigo 150, VI, “c”, da Constituição, os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de
renda variável de entidades assistenciais.
4. Este Tribunal, em casos idênticos ao presente, fixou o seguinte entendimento:
“EMENTA: - Recurso extraordinário. Entidade de assistência social.
IOF. Imunidade Tributária. ARt. 150, VI, ‘c’. - No tocante às entidades de assistência social, que atendam aos
requisitos atendidos pela ora recorrida, esta Corte tem reconhecido em favor
delas a imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, ‘c’, sendo que, especificamente quanto ao IOF, a Segunda Turma, no AGRRE 232.080,
relator o eminente Ministro Nelson Jobim, reconheceu a aplicação dessa
imunidade, citando, inclusive, a decisão tomada nos EDAGRE 183.216, onde se salientou que ‘... o fato de a entidade proceder à aplicação de
recursos não significa atuação fora do que previsto no ato de sua
constituição’. Recurso extraordinário não conhecido”.
[RE n. 241.090, Relator o Ministro Moreira Alves, 1ª Turma, DJ de
26.4.02]. “EMENTA: Recurso extraordinário. Agravo regimental. 2. Imunidade
Tributária. Art. 150, VI, ‘c’, da CF. IOF e IR. 3. Entidade de assistência
social. 4. Agravo regimental a que se nega provimento”. [RE n. 211.390-AgR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma,
DJ de 6.9.02].
5. No mesmo sentido, o RE n. 249.980-AgR, Relator o Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ de 14.6.02; o RE n. 211.390-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 6.9.02, e o RE n. 230.128-AgR,
Relatora a Ministra Ellen Gracie, 1ª Turma, DJ de 8.11.02, entre outros.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.922-1 (608) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : BERNADETE DIAS GUIMARÃES
AGDO.(A/S) : MARLENE APARECIDA PINTO REZENDE ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado, no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 40, § 3°, 195, § 5° e 201, § 11 , da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. A orientação do Tribunal é no
sentido de que as contribuições previdenciárias não podem incidir em
parcelas indenizatórias ou que não incorporem a remuneração do servidor. Cabe aqui, por oportuno, a colação da ementa do RE 389.903-AgR/DF, Rel.
Min. Eros Grau, a seguir transcrita:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDENTE SOBRE HORAS EXTRAS E TERÇO
CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. IMPOSSIBILIDADE. Somente as parcelas
incorporáveis ao salário do servidor sofrem a incidência da contribuição previdenciária. Agravo regimental a que se nega provimento”.
No mesmo sentido: RE 545.317-AgR/DF, Rel. Min Gilmar Mendes.
Isso posto, nego seguimento ao recurso Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.937-3 (609) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA
AGDO.(A/S) : SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE
JANEIRO ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O agravante sustenta a existência de repercussão geral
das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao
requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil. Determino a subida dos autos principais, devidamente processados,
para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do
disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.939-8 (610) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BREDA RIO TRANSPORTES LTDA ADV.(A/S) : EURICO MOREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ALEXANDRE DA MOTA E SÁ
ADV.(A/S) : VIVIEN CAMPOS DE ALBUQUERQUE E OUTRO(A/S)
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Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, V, X, LIV, LV, e 93, IX, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão com base na legislação ordinária, no caso, o Código de Defesa do
Consumidor - CDC. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 349.529/RS,
Rel. Min. Cezar Peluso; AI 537.096/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI
613.681-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 587.196-AgR/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia.
Ademais, como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa
jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o
que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Além disso, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta,
quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.
Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min.
Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI
563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Por fim, para dissentir da conclusão a que chegou o acórdão
recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.030-8 (611) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO AGDO.(A/S) : PEDRO CLARK LEITE
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IPTU. EXECUÇÃO FISCAL:
PRESCRIÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323,
PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: “Agravo (art. 557, § 1°, do CPC). Execução Fiscal. I PTU. Prescrição
reconhecida de ofício pelo juízo, quanto aos exercícios cobrados, com base
no artigo 219, § 5°, do CPC (Lei n° 11.280/06). Man utenção. “Com o advento da Lei n° 11.280, de 16/02/06, com vigência a partir de 17/05/06, o
art. 219, § 5°, do CPC (...) passou a viger com a s eguinte redação “o juiz
pronunciará, de ofício, a prescrição”. (...) Id est, para ser decretada a prescrição de ofício pelo juiz, basta que se verifique a sua ocorrência, não
mais importando se refere-se a direitos patrimoniais ou não, e desprezando-
se a oitiva da Fazenda Pública. Concedeu-se ao magistrado, portanto, a possibilidade de, ao se deparar com o decurso do lapso temporal
prescricional, declarar, ipso fato, a inexistência de direito trazido à sua
cognição”. (Resp 836083, Rel. Min. José Delgado, julgado em 03.08.2006, DJ 31.08.2006). Agravo inominado desprovido” (fl. 49).
3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de contrariedade
direta à Constituição (fls. 84-85).
4. No recurso extraordinário, o Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, da Constituição da República.
Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
5. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do
recurso extraordinário.
6. O Tribunal de origem apreciou a questão da prescrição do crédito tributário do IPTU à luz do Código de Processo Civil e do Código Tributário
Nacional. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria
infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do
recurso extraordinário.
Nesse sentido: “Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição.
1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa
última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio
constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais
todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando
até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do
direito local” (AI 134.736-AgR, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).
E:
“RECURSO - ADEQUAÇÃO - DISCIPLINA. A definição do recurso cabível não possui estatura constitucional, exaurindo-se a jurisdição sem o
acesso ao Supremo Tribunal Federal. PRESCRIÇÃO - DISCIPLINA. A
controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição, cinge-se ao campo legal, descabendo concluir pela violência à Constituição Federal. AGRAVO -
ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o
agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o
ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI 430.992-AgR, Rel. Min. Marco
Aurélio, Primeira Turma, DJ 27.8.2004). 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.036-1 (612) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE
AGDO.(A/S) : CESAR AUGUSTO COELHO FERREIRA
ADV.(A/S) : VITOR CESAR LOURENÇO FERREIRA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 146
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que julgou
ilegítimos o sistema de alíquotas do IPTU, a Taxa de Iluminação Pública e a Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública, instituídos pelo Município do Rio
de Janeiro.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, requereu-se, em suma, a concessão de efeitos ex nunc à declaração de
inconstitucionalidade.
O agravo não merece acolhida. A respeito da possibilidade de se conferir efeitos ex nunc à declaração de inconstitucionalidade, a Primeira
Turma já se pronunciou em sentido contrário à tese do recorrente, ao julgar
o RE 392.139-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau, em acórdão cuja ementa segue transcrita:
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
IPTU. ALÍQUOTA PROGRESSIVA. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE COM EFICÁCIA PROSPECTIVA [EX NUNC]
EM SEDE DE CONTROLE DIFUSO. NÃO CONFIGURAÇÃO DOS
REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 27 DA LEI N. 9.868/99. 1. A possibilidade de atribuir-se efeitos prospectivos à declaração de
inconstitucionalidade, dado o seu caráter excepcional, somente tem
cabimento quando o tribunal manifesta-se expressamente sobre o tema, observando-se a exigência de quorum qualificado previsto em lei específica.
2. Em diversas oportunidades, anteriormente ao advento da Emenda
Constitucional n. 29/00, o Tribunal, inclusive em sua composição plenária, declarou a inconstitucionalidade de textos normativos editados por diversos
municípios em que se previa a cobrança do IPTU com base em alíquotas
progressivas. Em nenhuma delas, entretanto, reconheceu-se a existência das razões de segurança jurídica, boa-fé e excepcional interesse social, ora
invocadas pelo agravante, para atribuir eficácia prospectiva àquelas
decisões. Pelo contrário, a jurisprudência da corte é firme em reconhecer a inconstitucionalidade retroativa dos preceitos atacados, impondo-se,
conseqüentemente, a repetição dos valores pagos indevidamente. Agravo
regimental a que se nega provimento” (DJ 13/5/2005). No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:
RE 497.403-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello; RE 346.772-AgR/RJ, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence; AI 406.025-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 370.106-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.056-4 (613) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : JANAINA ROSÁRIA ANCHIETA DE SOUZA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE MOREIRA LOPES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARGARIDA GEMAL
ADV.(A/S) : SIMCHA PIKELHAIZEN E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa ao art. 93, IX, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão à luz da legislação infraconstitucional. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Ademais, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe
seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento,
tal como ocorreu.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.062-1 (614) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO JOÃO MOREIRA SALLES
ADV.(A/S) : PAULO TURRA MAGNI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JACIRA MELLO SPEROTTO
ADV.(A/S) : NEI FERNANDO CUNHA TOLOTTI E
OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A
ADV.(A/S) : CRISTIANO DA SILVA BREDA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se, em suma, ofensa ao art. 114 da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Ambas as turmas desta Corte entendem que compete à Justiça Comum o julgamento de pedido de
complementação de aposentadoria dirigido contra entidade de previdência
privada, por não decorrer essa complementação de contrato de trabalho (RE 175.673/DF, Rel. Min. Moreira Alves; RE 467.622/RS, Rel. Min. Carlos Britto;
RE 526.615-AgR/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 441.426-AgR/RS, Rel. Min.
Cezar Peluso; AI 556.099/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes). Nesse sentido, destaco trecho da decisão que proferi no CC
7.556/MG:
“(...) Percebe-se, assim, que, mesmo após as significativas alterações
decorrentes das EC 20 e 45, o constituinte não outorgou à Justiça do
Trabalho a competência para conhecer e julgar ações que discutam relações previdenciárias privadas, de natureza contratual, estabelecidas entre uma
entidade fechada de previdência complementar e seus beneficiários. Ainda
que assim não fosse, inexiste lei que remeta à Justiça do Trabalho a apreciação do tema.
Enfim, da leitura combinada dos arts. 144 e 202, § 2º, da
Constituição Federal, forçoso é concluir que o plano de benefício previdenciário contratado pelo empregador não integra o contrato de
trabalho, devendo as eventuais divergências em torno do fiel cumprimento
das cláusulas nele pactuadas serem dirimidas pela Justiça Comum. Isso posto, conheço do presente conflito negativo de competência
para declarar competente a Justiça Comum estadual, mantendo, assim, o
acórdão do Tribunal Superior do Trabalho. (...)”.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.069-2 (615) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ROBERTO SARDINHA JUNIOR AGDO.(A/S) : CARVALHO HOSKEN S/A - ENGENHARIA E
CONSTRUÇÕES
ADV.(A/S) : MICHELE SANTUZZI QUEIROGA PEREIRA DA COSTA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que julgou
ilegítimos o sistema de alíquotas do IPTU, a Taxa de Iluminação Pública e a
Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública, instituídos pelo Município do Rio de Janeiro.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 147
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, requereu-se, em suma, a concessão de efeitos ex nunc à declaração de
inconstitucionalidade.
O agravo não merece acolhida. A respeito da possibilidade de se conferir efeitos ex nunc à declaração de inconstitucionalidade, a Primeira
Turma já se pronunciou em sentido contrário à tese do recorrente, ao julgar
o RE 392.139-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau, em acórdão cuja ementa segue transcrita:
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
IPTU. ALÍQUOTA PROGRESSIVA. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE COM EFICÁCIA PROSPECTIVA [EX NUNC]
EM SEDE DE CONTROLE DIFUSO. NÃO CONFIGURAÇÃO DOS
REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 27 DA LEI N. 9.868/99. 1. A possibilidade de atribuir-se efeitos prospectivos à declaração de
inconstitucionalidade, dado o seu caráter excepcional, somente tem
cabimento quando o tribunal manifesta-se expressamente sobre o tema, observando-se a exigência de quorum qualificado previsto em lei específica.
2. Em diversas oportunidades, anteriormente ao advento da Emenda
Constitucional n. 29/00, o Tribunal, inclusive em sua composição plenária, declarou a inconstitucionalidade de textos normativos editados por diversos
municípios em que se previa a cobrança do IPTU com base em alíquotas
progressivas. Em nenhuma delas, entretanto, reconheceu-se a existência das razões de segurança jurídica, boa-fé e excepcional interesse social, ora
invocadas pelo agravante, para atribuir eficácia prospectiva àquelas
decisões. Pelo contrário, a jurisprudência da corte é firme em reconhecer a inconstitucionalidade retroativa dos preceitos atacados, impondo-se,
conseqüentemente, a repetição dos valores pagos indevidamente. Agravo
regimental a que se nega provimento” (DJ 13/5/2005). No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:
RE 497.403-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello; RE 346.772-AgR/RJ, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence; AI 406.025-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 370.106-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.117-1 (616) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MARIO SOBRAL ADV.(A/S) : ROQUE RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : FERNANDA ANDRADE MATTAR FURTADO
DECISÃO: Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral,
cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do
recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
2. O recorrente interpôs recurso extraordinário contra decisão monocrática suscetível de impugnação na via recursal ordinária.
3. O recurso extraordinário, nos termos do disposto no inciso III do
artigo 102 da Constituição do Brasil, apenas cabe contra decisão de única ou última instância. Aqui incide a Súmula n. 281 do Supremo Tribunal
Federal.
Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.118-9 (617) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA VELLOZO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SÉRGIO CHOUVIN VAREJÃO
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IPTU. EXECUÇÃO
FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro:
“EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. INTERRUPÇÃO DA FLUÊNCIA DO PRAZO COM A CITAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DESTA. ARTIGO 174-I DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO
NACIONAL. Fenômeno prescricional configurado. Negativa de seguimento ao agravo, eis que manifestamente improcedente. Matéria pacificada na
jurisprudência. Configuração do julgado. Desprovimento do agravo interno”
(fl. 93). 2. A decisão agravada teve como fundamento para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à
Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta. 3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 5º,
inc. XXXV, LIV e LV, da Constituição.
Suscita preliminar na qual defende a repercussão geral da questão constitucional contida no recurso extraordinário.
Argumenta que, “no que pese o § 4º, do art. 40 da Lei n. 6.830/1980,
acrescido pela Lei n. 11.051/2004, permitir a declaração da prescrição de ofício, não se pode afastar a necessidade de prévia intimação do exeqüente,
sob pena de malferir o princípio do devido processo legal e a própria lei que
facultou a extinção do crédito tributário prescrito, conforme se verifica no § 4º, do art. 40 da Lei 6.830/80, acrescido pela Lei n. 11.051/04” (fl. 6).
Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
4. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do
recurso extraordinário.
5. O Tribunal de origem apreciou a questão da prescrição do crédito tributário do IPTU à luz das Leis ns. 6.830/80 e 11.051/2004, do Código de
Processo Civil e do Código Tributário Nacional. Para ser reexaminada, seria
necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que
não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido: “Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na
alegação de ofensa reflexa à Constituição.
1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária
pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa
última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 148
2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais
todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as
competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do
direito local”. (AI 134.736-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence,
Primeira Turma, DJ 17.2.1995). E ainda:
“RECURSO - ADEQUAÇÃO - DISCIPLINA. A definição do recurso
cabível não possui estatura constitucional, exaurindo-se a jurisdição sem o acesso ao Supremo Tribunal Federal. PRESCRIÇÃO - DISCIPLINA. A
controvérsia sobre a incidência, ou não, da prescrição, cinge-se ao campo
legal, descabendo concluir pela violência à Constituição Federal. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o
agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista
no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI 430.992-AgR, Rel. Min. Marco
Aurélio, Primeira Turma, DJ 27.8.2004).
6. Ademais, assentada é a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da devida
prestação jurisdicional, do devido processo legal, do contraditório e da
ampla defesa, se dependentes de exame prévio de normas infraconstitucionais, configuram, apenas, ofensa indireta à Constituição da
República. Nesse sentido:
“PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR, de minha relatoria, DJ 20.4.2007).
7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.140-0 (618) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
PATRÍCIA CAMPOS DE CASTRO VÉRAS
AGDO.(A/S) : MÁRCIA CARDOSO SILVEIRA ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO CERCHI FERREIRA
DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário apresentado com
fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no extraordinário, a violação do disposto no art. 37, I e II, da CB/88.
3. O agravo não merece provimento. Para dissentir-se do acórdão
impugnado seria necessário o reexame da matéria fático-probatória que o orientou, bem como a análise da legislação local que disciplina a espécie ---
Lei Estadual n. 7.109/77 ---, circunstâncias que impedem a admissão do
extraordinário. Incidem os óbices das Súmulas n. 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta
(AI n. 204.153-AgR, DJ de 30.6.2000, e AI n. 231.836-AgR, DJ de
3.9.1999). Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do
RISTF.
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 382.298-2
(619)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE EMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE DEFESA DO
CONSUMIDOR - APADECO ADV.(A/S) : GISELE PASSOS TEDESCHI E OUTRA
ADV.(A/S) : LUIZ EDSON FACHIN
EMBDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - EULER BARROS FERREIRA LOPES E
OUTROS
Referente às Petições nºs 51.808/07 e 53.300/07
1. Trata-se de Embargos Infringentes interpostos pela Associação
Paranaense de Defesa do Consumidor - APADECO, em face de acórdão que rejeitou os embargos de declaração no agravo regimental, cujo aresto foi
proferido por maioria de votos.
2. O art. 530 do CPC, redação da Lei no 10.352, de 26 de dezembro de 2001, estabelece que: “Cabem embargos infringentes quando o acórdão
não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito,
ou houver julgado procedente ação rescisória”. Ademais, o art. 333 do RISTF estabelece que:
“Cabem embargos infringentes à decisão não unânime do Plenário
ou da Turma: I - que julgar procedente a ação penal;
II - que julgar improcedente a revisão criminal;
III - que julgar a ação rescisória; IV - que julgar a representação de inconstitucionalidade;
V - que, em recurso criminal ordinário, for desfavorável ao acusado.
Parágrafo único. O cabimento dos embargos, em decisão do Plenário, depende da existência, no mínimo, de quatro votos divergentes,
salvo nos casos de julgamento criminal em sessão secreta.”
Conforme se depreende dos autos, o acórdão que julgou a ação rescisória proferiu decisão pela sua improcedência, ou seja, hipótese não
contemplada pelo artigo 530 do CPC. Por outro lado, ainda que o STF tenha
dado provimento à ação rescisória ao prover o recurso extraordinário, tal artigo se aplica tão-somente às instâncias ordinárias e em relação aos
processos de competência originária deste Supremo Tribunal.
Veja-se, em caso similar, o RE 172.004-AgR, rel. Min. Celso de Mello, Plenário, unânime, DJ de 07.08.98, cujo trecho do voto transcrevo, na
parte que interessa à solução da controvérsia:
“A circunstância de o Plenário do Supremo Tribunal Federal, agindo em função de determinada situação concreta, haver declarado, incidenter
tantum (método de controle difuso ou por via de exceção), a
inconstitucionalidade de regra inscrita na Lei Orgânica do Município de Cidreira/RS em nada altera a questão do evidente descabimento do recurso
de embargos infringentes. É que esta modalidade recursal não se revelará
oponível, mesmo havendo declaração incidental de inconstitucionalidade , se o acórdão majoritário não houver sido proferido
no julgamento de qualquer das causas indicadas, em rol exaustivo, na regra
inscrita no art. 333 do RISTF. ” 3. Assim, sendo o recurso manifestamente incabível, nego-lhe
seguimento (art. 21, § 1º, do RISTF).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 555.766-4
(620)
PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI EMBTE.(S) : JORGE LUIZ PEIXOTO DOS ANJOS ADV.(A/S) : VIVIANE F. P. DE CAMPOS LOBO E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RESIDENCIAL IGUAÇU
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 149
ADV.(A/S) : VOLNEI MARTINS BEZ JÚNIOR E OUTRO(A/S)
Oficie-se o Tribunal a quo para que informe acerca da eventual
abertura de processo de inventário do Jorge Luiz Peixoto dos Anjos, ora embargante, falecido em 28 de janeiro de 2007, conforme certidão de óbito
juntado à fl. 356.
Encaminhe-se cópia dessa certidão. À Secretaria para providências.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.557-1
(621)
PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI EMBTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO BOTTO DE BARROS TOJAL E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : WANDERLEY MORETTI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WALTER GOMES FRANÇA E OUTRO(A/S)
Trata-se de embargos de declaração opostos contra decisão da 1ª
Turma desta Corte que negou provimento ao agravo regimental. Insurgiu-se o embargante contra suposta omissão no tocante à
inclusão dos juros compensatórios na justa indenização prevista no art. 5º,
XXIV, da Constituição Federal. Passo a decidir.
Como se sabe, os embargos de declaração visam sanar omissão,
obscuridade ou contradição de decisão judicial. O acórdão ora embargado não apresenta qualquer desses vícios.
A análise dos autos demonstra que o acórdão examinou de forma
adequada a matéria e apreciou, inteiramente, as questões que se apresentavam. As razões de decidir, adotadas por ocasião daquele
julgamento, são suficientes para afastar a pretensão do embargante.
Ocorre que a questão relativa à coisa julgada depende do prévio exame de matéria infraconstitucional, uma vez que os seus limites
encontram-se disciplinados em lei e, nesse sentido, decidiu o Tribunal a quo
que firmou entendimento no sentido de que não é cabível, in casu, discussão acerca da aplicação de juros compensatórios sob pena de ofensa
à coisa julgada.
Por fim, a jurisprudência desta Corte reconhece a competência do Relator para examinar a própria admissibilidade dos embargos
declaratórios, mesmo que opostos contra decisão colegiada. Nesse sentido:
ADI 1.138-ED/RJ, Rel. Min. Carlos Britto; MS 22.899-ED/SP, Rel. Min. Eros Grau; AI 414.533-AgR-ED-ED-EDv-AgR-ED/RN, MI 698-AgR-ED/DF e MS
25.893-AgR-ED/DF, de minha relatoria; AI 436.868-AgR-ED/RJ e RE
509.588-ED/SP e Ext 855-ED/CL, Rel. Min. Celso de Mello; AI 609.912-ED/BA, Rel. Min. Cezar Peluso; HC 89.906, Rel. Min. Cármen Lúcia.
Isso posto, rejeito, desde logo, os presentes embargos
declaratórios (art. 21, § 1º, do RISTF) e condeno os embargantes ao pagamento de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa,
ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito
do respectivo valor. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.211-5
(622)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA EMBTE.(S) : CASA FLORA LTDA
ADV.(A/S) : GRAZIELA PERRUCI ALVAREZ E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - FABRÍCIO SARMANHO DE ALBUQUERQUE
DESPACHO: Tratando-se de embargos de declaração com pedido de efeito modificativo, abra-se vista à parte contrária para a apresentação
das contra-razões.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.583-9 (623) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE EMBTE.(S) : HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ
ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO PEREIRA RODRIGUES E
OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : CÂNDIDA MELATI
ADV.(A/S) : LUIZA DE BASTIANI
Despacho referente à Petição n.º 96443/2008: Junte-se. Sim quanto às intimações e ao pedido de vista, que defiro
pelo prazo legal. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.183-7 (624) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO EMBTE.(S) : CIRCE LEA BADARACO COSTA ADV.(A/S) : ADAIR ALBERTO SIQUEIRA CHAVES E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDUJAR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 418.918/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, nele proferindo
decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 1, que possui o seguinte conteúdo:
“Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de
adesão instituído pela Lei Complementar 110/2001.” (grifei )
Essa orientação, agora revestida de eficácia vinculante, confirma , integralmente, a decisão objeto do presente recurso.
Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso (RISTF, art. 21, § 1º, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/07).
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.407-8 (625) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO EMBTE.(S) : PATER - PROJETOS E CONSTRUÇÕES
RODOVIÁRIAS LTDA
ADV.(A/S) : LEONARDO SPERB DE PAOLA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 150
DECISÃO: Trata-se de embargos de declaração opostos a
decisão, que, por mim proferida, conheceu e negou provimento ao
recurso extraordinário deduzido pela parte ora embargante (fls . 497/501). A parte ora embargante, alegando a ocorrência dos vícios a que
se refere o art. 535 do CPC, interpõe o presente recurso (fls . 508/510).
Cabe verificar , inicialmente, se se revelam processualmente viáveis os presentes embargos de declaração, considerada a norma
inscrita no art. 557, “caput”, do CPC, e tendo em vista , ainda, os poderes
que essa mesma regra legal confere ao Relator da causa (RTJ 173/948, v.g.).
Como se sabe , os embargos de declaração destinam-se ,
precipuamente, a desfazer obscuridades, a afastar contradições e a suprir omissões que eventualmente se registrem na decisão proferida pelo
Tribunal. Essa modalidade recursal só permite o reexame do ato decisório
embargado, quando utilizada com o específico objetivo de viabilizar um pronunciamento jurisdicional de caráter integrativo-retificador ,
vocacionado a afastar as situações de obscuridade, omissão ou
contradição, e a complementar e esclarecer o conteúdo da decisão proferida (RTJ 191/372-373 - RTJ 194/325-326, v.g.).
Desse modo , a decisão recorrida - que aprecia , como no caso,
com plena exatidão e em toda a sua inteireza , determinada pretensão jurídica - não permite o emprego da via recursal dos embargos de
declaração, sob pena de grave disfunção jurídico-processual dessa
modalidade de recurso, eis que inocorrentes , em tal situação, os pressupostos que justificariam a sua adequada utilização:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - INOCORRÊNCIA DE
CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU OMISSÃO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS .
- Os embargos de declaração destinam-se , precipuamente, a
desfazer obscuridades, a afastar contradições e a suprir omissões que eventualmente se registrem no acórdão proferido pelo Tribunal. A
inocorrência dos pressupostos de embargabilidade, a que se refere o art.
535 do CPC, autoriza a rejeição dos embargos de declaração, por incabíveis .”
(AI 338.127-ED-AgR/SP , Rel. Min. CELSO DE MELLO)
“Embargos declaratórios . Inexistência de omissão, contradição, obscuridade ou dúvida, no acórdão embargado (art. 337 do RISTF).
Embargos rejeitados .”
(RTJ 134/1296, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - grifei ) O exame dos autos evidencia que a decisão ora embargada
apreciou , de modo inteiramente adequado, as questões cuja análise se
apresentava cabível, não havendo , por isso mesmo, qualquer vício a corrigir, mesmo porque os fundamentos em que se apoiou a decisão
objeto do presente recurso revelavam-se plenamente suficientes para desautorizar a pretensão jurídica deduzida pela parte embargante, tanto que o recurso extraordinário por ela interposto foi improvido .
A inviabilidade dos presentes embargos de declaração, em decorrência da razão mencionada, impõe uma observação final: no desempenho dos poderes processuais de que dispõe, assiste , ao Ministro-
Relator, competência plena para exercer, monocraticamente , o controle
das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, legitimando-se , em conseqüência, os atos decisórios que, nessa condição,
venha a praticar.
Cumpre acentuar , neste ponto, que o Pleno do Supremo Tribunal Federal reconheceu a inteira validade constitucional da norma legal que
inclui , na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar trânsito, em decisão monocrática , a recursos , pedidos ou ações, quando incabíveis , estranhos à competência desta Corte, intempestivos, sem
objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência
predominante do Tribunal (RTJ 139/53 - RTJ 168/174-175 - RTJ 173/948). Nem se alegue que esse preceito legal implicaria transgressão ao
princípio da colegialidade , eis que o postulado em questão sempre
restará preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados no âmbito do Supremo
Tribunal Federal, consoante esta Corte tem reiteradamente proclamado
(RTJ 181/1133-1134, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - AI 159.892-AgR/SP , Rel. Min. CELSO DE MELLO).
Sendo assim , em face das razões expostas, e considerando ,
ainda, a competência do Relator para examinar a própria admissibilidade dos embargos de declaração, mesmo que opostos a decisão monocrática
(AI 586.597-ED/SC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO - AI 609.912-ED/BA , Rel.
Min. CEZAR PELUSO - RE 428.112-ED/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - RE 442.412-ED/RS, Rel. Min. CARLOS BRITTO, v.g.), não conheço , por manifestamente incabíveis, dos presentes embargos de
declaração (CPC, art. 557, “caput”; RISTF, art. 21, § 1º). Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.382-2 (626) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO EMBTE.(S) : LOURIVAL NAZARIO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADEMAR CORADINI
EMBDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDUJAR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar
questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 418.918/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE, nele proferindo
decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede
processual. Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 1,
que possui o seguinte conteúdo: “Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a
decisão que, sem ponderar as circunstâncias do caso concreto,
desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela Lei Complementar 110/2001.” (grifei )
Essa orientação, agora revestida de eficácia vinculante, confirma ,
integralmente, a decisão objeto do presente recurso. Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso (RISTF, art. 21, § 1º, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/07).
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.749-2 (627) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO EMBTE.(S) : ADEMIR DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SIMONE BRILHANTE DE MATTOS
EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARIA CRISTINA LOBÃO DA SILVA
DECISÃO: Recebo , como recurso de agravo, os presentes embargos de declaração, na linha da jurisprudência firmada por esta Corte (RTJ 145/664 - RTJ 153/834).
E, ao fazê-lo, reconsidero a decisão proferida a fls. 207, ficando
prejudicado , em conseqüência, o exame do recurso de fls. 214/215. Após , voltem-me os autos conclusos .
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.518-0
(628)
PROCED. : SÃO PAULO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 151
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO EMBTE.(S) : RESARBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUÍS FELIPE CAVALCANTE S. DE AZEVEDO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MARCELO MENDEL SCHEFLER
DESPACHO: Trata-se de embargos de declaração que se
revestem de caráter nitidamente infringente do julgado. Em tais condições, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, tendo presente a cláusula
constitucional que consagra a garantia do contraditório, impõe a prévia audiência da parte embargada:
“A garantia constitucional do contraditório impõe que se ouça,
previamente, a parte embargada na hipótese excepcional de os embargos
de declaração haverem sido interpostos com efeito modificativo.” (RE 144.981-ED/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)
Sendo assim , determino que se ouça, previamente , a parte
embargada, que poderá, querendo , manifestar-se no prazo de cinco (5) dias.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 166.679-0 (629) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE. : NUCLEOS INSTITUTO DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV. : ORLANDO FERNANDES NETO E OUTROS RECDO. : BANCO CREFISUL DE INVESTIMENTO S/A
ADV. : JORGE CAVALIER BANDEIRA E OUTROS
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que julgou legítima a aplicação do
fator de deflação instituído pela Lei nº 8.177/91 em operações com rendimento prefixado contratadas em data anterior à sua edição.
O recorrente sustenta, com fundamento no art. 102, III, a, violação
ao artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.
O Plenário da Corte, ao concluir o julgamento do RE nº 141.190 (Rel. p/ac. Min. NELSON JOBIM , DJ de 26.05.2006), proclamou a constitucionalidade do art. 13 do Decreto-Lei nº 2.335/87, com a redação do
Decreto-Lei nº 2.342/87, no qual consta a expressão questionada “ou com
cláusula de correção monetária pré-fixada”. Não há razão jurídica para não aplicar à Lei nº 8.177/91 a
orientação agora assentada (cf. RE nº 379.017, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJ de 14.10.2005; AI nº 235.851-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 18.10.2005; RE nº 149.073, Rel. Min. EROS GRAU, DJ
de 07.10.2005, RE nº 225.796, Rel. Min. GILMAR MENDES , DJ de
07.10.2005). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.1990, e 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 225.547-7 (630) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE. : SINDICATO DOS JORNALISTAS
PROFISSIONAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINDIJORNALISTAS
ADVDOS. : JOAQUIM FERREIRA SILVA FILHO E OUTROS
RECDO. : RADIO E TELEVISÃO ESPÍRITO SANTO - RTV-
ES ADV. : ALEXANDRE ZAMPROGNO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Espírito Santo que manteve a concessão
de medida liminar em ação de interdito proibitório.
Em consulta à internet, verifico que a ação principal (Processo 024.96.016688-2) transitou em julgado em 28.12.1999.
Do exposto, julgo prejudicado o recurso, por perda do objeto.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 289.840-6 (631) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTES. : ARNALDO NADIM MIZIARA E OUTROS
ADVDOS. : VALÉRIO ALVARENGA MONTEIRO DE CASTRO E OUTRAS
RECDO. : DISTRITO FEDERAL
ADVDA. : PGDF - BEATRIZ TORRENTS DE SORDI
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios que considerou válido o art. 9º da Lei
9.264/1996, que permitiu aos policiais civis do Distrito Federal optarem entre
o regime remuneratório previsto na referida lei ou permanecerem no regime da Lei Distrital 851/95.
Sustenta-se que a decisão recorrida teria violado o disposto nos arts.
5º, XXXVI, 21, XIV, 24, XVI, e 37, XV, da Constituição. Ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram
entendimento no sentido de que as modificações na Carreira de Policial Civil
do Distrito Federal pela Lei 9.264/1996, inclusive no tocante à opção entre diferentes regimes remuneratórios, não ofenderam os princípios da isonomia
e da irredutibilidade de vencimentos.
Confiram-se nesse sentido, v.g., os seguintes precedentes: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. POLÍCIA CIVIL. DISTRITO
FEDERAL. REGIME DE VENCIMENTOS. 1. Lei nº 9.264/96 que modificou a organização da Carreira de
Policial Civil do Distrito Federal até então regida pelo Decreto-Lei nº
2.266/85. Disposição do art. 9º que concedeu aos policiais a faculdade de escolher se permaneceriam no regime anterior ou se ingressariam na nova
fórmula de cálculo.
2. Não ofende o princípio da irredutibilidade de vencimentos lei que extingue gratificações e vantagens, mas preserva o montante global da
remuneração do servidor. A Lei 9.264/96, ao permitir que o servidor optasse
em ingressar no novo regime, evitou possível redução remuneratória. 3. É inviável ao Poder Judiciário substituir o legislador e conceder
aumento de remuneração de servidores públicos, com fundamento no
princípio da isonomia (Súmula STF nº 339). Precedente RE 289.320, rel. Min. Moreira Alves, DJ de 09/08/2002.
4. Recurso extraordinário conhecido e improvido.” (RE 344.450, rel.
min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ de 25.02.2005) “Polícia Civil. Regime Jurídico. Opção.
- Inexistência da alegada infringência aos artigos 5º, XXXV, LIV e
LV, e 93, IX, da Constituição. - Improcedência, no mérito - e tendo em vista a pretensão dos ora
recorrentes -, das alegações de ofensa aos princípios constitucionais da
isonomia, da irredutibilidade de vencimentos, do direito adquirido e da harmonia e independência dos Poderes.
Recurso não conhecido.” (RE 289.320, rel. min. Moreira Alves,
Primeira Turma, DJ de 09.08.2002) Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.
Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557,
caput, do Código de Processo Civil).
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 152
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 422.798-3 (632) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NILBER ANDRADE
RECDO.(A/S) : CEREALISTA NOVA SAFRA LTDA
ADV.(A/S) : LEONARDO AUGUSTO DE ALMEIDA AGUIAR E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS. REDUÇÃO DA BASE
DE CÁLCULO. ESTORNO PROPORCIONAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. PRECEDENTES.
RECURSO PROVIDO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Superior Tribunal de Justiça: “TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ICMS.
REGULAMENTO ESTADUAL. EFEITOS CONCRETOS. CABIMENTO.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. BASE DE CÁLCULO REDUZIDA. CRÉDITO DO TRIBUTO REFERENTE À OPERAÇÃO ANTERIOR. PROIBIÇÃO DE
APROVEITAMENTO INTEGRAL. VIOLAÇÃO À LEI COMPLEMENTAR
87/96. I - Admite-se mandado de segurança contra lei de efeitos concretos, revestida de caráter de ato administrativo. II - Conhece do recurso especial
interposto contra acórdão que se assenta em fundamentos constitucional e
infraconstitucional, distintos e suficientes para determinarem o desfecho adequado da lide. II - É de patente ilegalidade a conduta fiscal que
determina ao contribuinte estorno proporcional do imposto creditado,
sempre que a mercadoria que deu entrada no estabelecimento, quando da operação subseqüente, tiver sua base de cálculo reduzida para fins de
incidência do imposto. III - Ofensa à Lei Complementar 87/96, que disciplina
o regime da compensação de crédito do ICMS. Princípio da não-cumulatividade. IV - Recurso provido” (fl. 142).
2. O Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 155, § 2º,
inc. I, da Constituição da República. Argumenta que “não fosse a exigência do estorno proporcional do
crédito pelas aquisições interestaduais dos produtos da cesta básica,
beneficiário do tratamento seletivo a eles conferido seria, em última análise, o comerciante e não os trabalhadores de menor renda e estaria o Estado
suportando o diferencial apropriado pelo Estado de origem, instituindo-se,
com isso, um inusitado sistema de transferência de receitas tributárias não contempladas no texto constitucional” (fl. 158).
Assevera que “o direito ao crédito imposto, para ser imputado ao
débito pelas saídas tributadas, não é absoluto, como parece fazer crer o acórdão, uma vez que seu exercício sofre restrições constitucionais
explícitas e implícitas, que decorrem da própria sistemática pela qual se
opera, no plano infraconstitucional, o princípio da não-cumulatividade do ICMS” (fl.s 160-161).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Razão jurídica assiste ao Recorrente. O acórdão recorrido guarda perfeita consonância com a
jurisprudência deste Supremo Tribunal firmada no julgamento do Recurso
Extraordinário n. 174.478, Relator o Ministro Cezar Peluso, segundo a qual não ofende o princípio da não-cumulatividade a exigência de estorno
proporcional de crédito de ICMS relativo à entrada de mercadorias que,
posteriormente, têm sua saída tributada com base de cálculo ou alíquota inferior.
Confira-se, por oportuno, o mencionado julgado do Plenário:
“EMENTA: TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias. ICMS. Créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização de
produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo.
Caso de isenção fiscal parcial. Previsão de estorno proporcional. Art. 41, inc. IV, da Lei estadual nº 6.374/89, e art. 32, inc. II, do Convênio ICMS nº 66/88.
Constitucionalidade reconhecida. Segurança denegada. Improvimento ao
recurso. Aplicação do art. 155, § 2º, inc. II, letra “b”, da CF. Voto vencido. São constitucionais o art. 41, inc. IV, da Lei nº 6.374/89, do Estado de São Paulo,
e o art. 32, incs. I e II, do Convênio ICMS nº 66/88” (DJ 30.9.2005).
E ainda: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. ICMS. ESTORNO PROPORCIONAL. BASE DE
CÁLCULO REDUZIDA. 1. O Supremo fixou entendimento no sentido de que não ofende o princípio da não-cumulatividade a exigência de estorno
proporcional de crédito de ICMS relativo à entrada de mercadorias que,
posteriormente, tem sua saída tributada com base de cálculo ou alíquota inferior [RE n. 174.478, Redator para o acórdão o Ministro Cezar Peluso, DJ
de 30.9.05]. Agravo regimental a que se nega provimento.” (RE 478.605-
AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 19.6.2008). Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
4. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário (art.
557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Considerando a Súmula 512 deste Supremo Tribunal Federal, deixo
de condenar ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência. Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 422.877-7 (633) PROCED. : PARÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ETELVINA MARIA SILVA VILANOVA
ADV.(A/S) : CLÁUDIO RONALDO BARROS BORDALO E OUTRO(A/S)
1. A recorrida, com fundamento na Portaria 474/87-MEC, recebera gratificação pelo exercício de função comissionada, tendo incorporado à sua
remuneração os chamados “quintos” decorrentes dessa vantagem.
Mediante o Parecer 203/99, a Advocacia-Geral da União entendeu que a citada portaria não poderia dispor sobre valor de função comissionada,
o que só deveria ser feito por lei. Essa posição levou a Administração a
anular a concessão dessa vantagem e a conseqüente incorporação à remuneração dos servidores.
2. A servidora impetrou mandado de segurança para continuar
recebendo os “quintos’ incorporados aos seus vencimentos. A Corte de origem manteve a sentença que deferiu a segurança com base em três
fundamentos: 1. Decadência do direito da União de proceder a revisão do ato
que fixou o valor das funções comissionadas, ante o decurso do prazo de 5 anos; 2. Os “quintos” incorporados na vigência da Lei 7.596/87 e nos valores
fixados pela Portaria 474 não podem sofrer redução em razão da
transformação das funções de confiança em cargos de direção, provocada pela Lei 8.168/91, em respeito ao direito adquirido e à irredutibilidade de
vencimentos. 3. A portaria ora em discussão tem amparo na legislação
federal e na Carta pretérita. 3. As razões do recurso extraordinário, contudo, limitam-se a apontar
a ilegitimidade da Portaria 474/87 - MEC e a possibilidade de a
Administração invalidá-la, por força da Súmula STF 473. A ausência de impugnação ao primeiro dos fundamentos, relativo à decadência, suficiente
per se para manter o acórdão da origem atrai a incidência da Súmula STF
283. 4. Finalmente, a pretensão da recorrente também encontra o óbice
da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Menciono, dentre
outros julgados: RE 497.141-AgR/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 153
Turma, unânime, DJ 23.03.2007; RE 412.873/MT, rel. Min. Cezar Peluso, DJ 06.12.2005 e RE 423.719/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.03.2005.
5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário
(art. 557, caput, do CPC). Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 428.844-3 (634) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : ANA MARIA MAMED MERMEJO
RECDO.(A/S) : INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS CRISTAL
AMERICANO COMÉRCIO E TRANSPORTES LTDA
ADV.(A/S) : BETÂNIA CRISTINA OLIVEIRA LIMA E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: A parte ora recorrida, na petição de fls. 211, renuncia
ao direito em que se funda a ação. Cabe registrar , no entanto, que a ilustre Advogada subscritora da
petição em referência não dispõe de poder especial para renunciar , em
nome de sua constituinte. Sendo assim , faculto, à parte ora recorrida, a possibilidade de,
querendo , produzir, nestes autos, instrumento de mandato judicial com outorga de poder especial, à sua ilustre Advogada, para renunciar ao direito sobre que se funda a ação (CPC, art. 269, V). Prazo : quinze (15)
dias.
Publique-se. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 434.747-4 (635) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : DISTRIBUIDORA BRASÍLIA DE VEÍCULOS S/A -
DISBRAVE ADV.(A/S) : WAGNER SILVEIRA DA ROCHA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - MARLON TOMAZETTE
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 66664/2008)
Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias. Brasília, 28 de Agosto de 2008.
ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.131-3 (636) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MÁRCIA PINHEIRO AMANTÉA
RECDO.(A/S) : ANDRÉ AGENOR FELIPE
ADV.(A/S) : CLARETE CAROLINA LONGO VIEIRA E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 45 da Lei 8.212/91, que trata do prazo para apuração e constituição do crédito
tributário.
2. Daí o recurso extraordinário interposto pelo INSS. 3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar
os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o
RE 559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral
reconhecida, nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria
tributária, declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei
8.212/91 e também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de
suspensão do curso do prazo prescricional o arquivamento das execuções
fiscais de créditos tributários de pequeno valor. Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles
feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos
seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de
prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência,
razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 456.272-3 (637) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARCOS VALDEMAR RUFFO GOULART
ADV.(A/S) : JAQUELINE BÜTTOW SIGNORINI E OUTRO(A/S)
1. O recorrido, com fundamento na Portaria 474/87-MEC, recebera gratificação pelo exercício de função comissionada, tendo incorporado às
suas remunerações os chamados “quintos” decorrentes dessa vantagem.
Mediante o Parecer 203/99, a Advocacia-Geral da União entendeu que a citada portaria não poderia dispor sobre valor de função comissionada,
o que só deveria ser feito por lei. Essa posição levou a Administração a
anular a concessão dessa vantagem e a conseqüente incorporação à remuneração dos servidores.
2. O servidor impetrou mandado de segurança para continuar
recebendo os “quintos” incorporados aos seus vencimentos. A Corte de origem manteve a sentença que deferiu a segurança com base em três
fundamentos: 1. Decadência do direito da União de proceder a revisão do ato
que fixou o valor das funções comissionadas, ante o decurso do prazo de 5 anos; 2. Os “quintos” incorporados na vigência da Lei 7.596/87 e nos valores
fixados pela Portaria 474 não podem sofrer redução em razão da
transformação das funções de confiança em cargos de direção, provocada pela Lei 8.168/91, em respeito ao direito adquirido e à irredutibilidade de
vencimentos. 3. A portaria ora em discussão tem amparo na legislação
federal e na Carta pretérita. 3. A discussão em torno da decadência do direito para a
Administração rever seus atos envolve o reexame de legislação
infraconstitucional (art. 54 da Lei 9.784/99), o que é inviável em sede extraordinária.
Nos termos da Súmula STF 283, é incabível o exame das demais
questões trazidas no recurso extraordinário, em virtude do reconhecimento, com base em disposto em lei ordinária, do transcurso do prazo decadencial.
4. Finalmente, a pretensão da recorrente também encontra o óbice
da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Menciono, dentre outros julgados: RE 497.141-AgR/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª
Turma, unânime, DJ 23.03.2007; RE 412.873/MT, rel. Min. Cezar Peluso, DJ
06.12.2005 e RE 423.719/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.03.2005. 5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário
(art. 557, caput, do CPC).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 154
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 457.565-5 (638) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO BMG S/A
ADV.(A/S) : JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA A. M. PEREIRA
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
julgou constitucional o art. 1º da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do
valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica
(IRPJ).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 9.316/96, ao argumento de que, em
suma, houve alteração ilegítima da base de cálculo dos referidos tributos.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade da inclusão do valor da CSLL na sua própria base de
cálculo e na base de cálculo do IR - cuja repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 582.525/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 582.525/SP.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 458.686-0 (639) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES
ADV.(A/S) : MARIANA LARGURA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : VILMAR MURARO DA SILVA
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da
Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul, assim ementado (fls. 119): “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DEMOLITÓRIA. MUNICÍPIO DE
BENTO GONÇALVES. CASA EDIFICADA SEM PROJETO E LICENÇA
PARA CONSTRUÇÃO. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. Construção clandestina e precária à beira de via férrea desativada.
Tolerância da situação pela administração municipal há vários anos.
Demolição da residência que não se mostra razoável. Interpretação da legislação urbanística do Município que deve dar-se em conformidade com
os princípios e objetivos fundamentais da República (art. 1º, III, e art. 3º, III,
da Constituição Federal). Aplicação do princípio da proporcionalidade. DERAM PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO, POR MAIORIA,
VENCIDA EM PARTE A RELATORA.”
Alega no recurso extraordinário ofensa ao princípio da legalidade (art. 37, caput) e ao princípio da independência dos poderes (art. 2º).
O Ministério Público Federal opinou pelo desprovimento do recurso
(fls. 173-177). É o breve relatório. Decido.
A alegação de ofensa ao art. 2º, da Constituição, versa questão
constitucional não ventilada no acórdão recorrido e que não foi objeto de
embargos de declaração, faltando-lhe, pois, o indispensável prequestionamento (Súmulas 282 e 356/STF).
Por outro lado, a análise da apontada violação do art. 37, caput
(princípio da legalidade), da Constituição demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional. Trata-se, portanto, de alegação de ofensa
indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do
recurso extraordinário. Incide, mutatis mutandis, na Súmula 636/STF. Ademais, a controvérsia foi examinada à luz do direito local, o que
desautoriza a admissão do recurso extraordinário. Incide, no caso, o óbice da
Súmula 280/STF. Do exposto, nego seguimento ao recurso.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.356-4 (640) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : FABIANA MEILI DELL' AQUILA
RECDO.(A/S) : J.Z NAMOUR EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE VENTURINI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 166.918/07, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais
para subscrevê-lo (fls. 24 e 25). Em conseqüência, declaro extinto o
processo, sem resolução de mérito (CPC, art. 267, VIII), restando prejudicado , em conseqüência, o presente recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 461.258-5 (641) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CALÇADOS PRICAWI LTDA
ADV.(A/S) : GILBERTO TRAMONTIN DE SOUZA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HEITOR LUIZ BIGLIARDI
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MARCELO COLETTO POHLMANN
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da Constituição abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o
faturamento ou a receita, não abarcando a contribuição social sobre o lucro
líquido (CSLL). Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a
não-incidência da CSLL sobre o lucro decorrente de exportação.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - exclusão, da base de cálculo da CSLL, das receitas provenientes de operações de
exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal
Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja
observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 564.413/SC.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 155
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 462.324-2 (642) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : DAIBY S/A E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - JOSÉ CARLOS COSTA LOCH
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da Constituição, abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o
faturamento ou a receita, não abarcando a contribuição social sobre o lucro
líquido (CSLL). Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se
a não-incidência da CSLL sobre o lucro decorrente de exportação.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - exclusão, da base de cálculo da CSLL, das receitas provenientes de operações de
exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo
Tribunal Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 564.413/SC.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 470.782-9 (643) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - LUÍS
ANTÔNIO PRAZERES LOPES RECTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - LUÍS ANTÔNIO PRAZERES LOPES
RECTE.(S) : PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - LUÍS
ANTÔNIO PRAZERES LOPES
RECDO.(A/S) : TEREZINHA DO MENINO JESUS CANÇADO ADV.(A/S) : WERTHER BOTELHO SPAGNOL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 112.356/08, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais
para subscrevê-lo (fls. 25). Em conseqüência, declaro extinto o processo,
sem resolução de mérito (CPC, art. 267, VIII), restando prejudicado , em conseqüência, o presente recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 470.847-7 (644) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
RECTE.(S) : CURTUME VIPOSA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ADV.(A/S) : DALTON LUIZ DALLAZEM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - JOSÉ CARLOS COSTA LOCH
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da
Constituição, abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o
faturamento ou a receita, não abarcando a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a
não-incidência da CSLL sobre o lucro decorrente de exportação. O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo
Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007. No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - exclusão, da
base de cálculo da CSLL, das receitas provenientes de operações de
exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 564.413/SC.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.375-6 (645) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS CARRARO EDUARDO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BOECHAT RANGEL E OUTRO(A/S)
1. Os recorridos, com fundamento na Portaria 474/87-MEC, recebeu gratificação pelo exercício de função comissionada, tendo incorporado às
suas remunerações os chamados “quintos” decorrentes dessa vantagem.
Mediante o Parecer 203/99, a Advocacia-Geral da União entendeu que a citada portaria não poderia dispor sobre valor de função comissionada,
o que só deveria ser feito por lei. Essa posição levou a Administração a
anular a concessão dessa vantagem e a conseqüente incorporação à remuneração dos servidores.
2. Os servidores impetraram mandado de segurança para continuar
recebendo os “quintos” incorporados aos seus vencimentos. A Corte de origem manteve a sentença que deferiu a segurança com base em três
fundamentos: 1. Decadência do direito da União de proceder a revisão do ato
que fixou o valor das funções comissionadas, ante o decurso do prazo de 5 anos; 2. Os “quintos” incorporados na vigência da Lei 7.596/87 e nos valores
fixados pela Portaria 474 não podem sofrer redução em razão da
transformação das funções de confiança em cargos de direção, provocada pela Lei 8.168/91, em respeito ao direito adquirido e à irredutibilidade de
vencimentos. 3. A portaria ora em discussão tem amparo na legislação
federal e na Carta pretérita. 3. A discussão em torno da decadência do direito para a
Administração rever seus atos envolve o reexame de legislação
infraconstitucional (art. 54 da Lei 9.784/99), o que é inviável em sede extraordinária.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 156
Nos termos da Súmula STF 283, é incabível o exame das demais questões trazidas no recurso extraordinário, em virtude do reconhecimento,
com base em disposto em lei ordinária, do transcurso do prazo decadencial.
4. Finalmente, a pretensão da recorrente também encontra o óbice da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Menciono, dentre
outros julgados: RE 497.141-AgR/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª
Turma, unânime, DJ 23.03.2007; RE 412.873/MT, rel. Min. Cezar Peluso, DJ 06.12.2005 e RE 423.719/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.03.2005.
5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário
(art. 557, caput, do CPC). Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 471.528-7 (646) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
DO ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUÍS ANTÔNIO PRAZERES LOPES
RECDO.(A/S) : JOSÉ PIMENTA CASTELO BRANCO ADV.(A/S) : MAGNA BORGES SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 111.178/08, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais
para subscrevê-lo (fls. 10 e 50). Em conseqüência, declaro extinto o
processo, sem resolução de mérito (CPC, art. 267, VIII), restando prejudicado , em conseqüência, o presente recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.632-2 (647) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - LUÍS
ANTÔNIO PRAZERES LOPES RECDO.(A/S) : JOÃO DE SALLES CAMPOS
ADV.(A/S) : WERTHER BOTELHO SPAGNOL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 111.916/08, eis
que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais
para subscrevê-lo (fls. 25). Em conseqüência, declaro extinto o processo, sem resolução de mérito (CPC, art. 267, VIII), restando prejudicado , em
conseqüência, o presente recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.360-5 (648) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : AUTOMAX COMERCIAL LTDA
ADV.(A/S) : JOÃO DE SOUZA FARIA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - VALÉRIA SAQUES
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
julgou constitucional o art. 1º da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do
valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica
(IRPJ).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 9.316/96, ao argumento de que, em
suma, houve alteração ilegítima da base de cálculo dos referidos tributos.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade da inclusão do valor da CSLL na sua própria base de
cálculo e na base de cálculo do IRPJ - cuja repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 582.525/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 582.525/SP.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.374-5 (649) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INDÚSTRIAS PEDRO N. PIZZATTO LTDA
ADV.(A/S) : ROBERTO MACHADO FILHO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VIRGILIO CESAR DE MELO
ADV.(A/S) : ALESSANDRA GALLI
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MAGALI THAIS RODRIGUES LEDUR
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 564.413/SC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de exclusão, da base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), das receitas provenientes de exportações realizadas a partir da EC nº 33/2001.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.783-0 (650) PROCED. : SERGIPE
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : CAROLINE PAULA CAVALCANTE ADV.(A/S) : JAQUELINE DE JESUS MOTA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-SE - VLADIMIR DE OLIVEIRA MACEDO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 157
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão do
Segundo Grupo da Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de
Sergipe, assim ementado: “Agravo Regimental. Decisão que negou seguimento a Apelação
Cível com base no art. 557, do CPC. Matéria em confronto com a
jurisprudência dominante neste Tribunal de Justiça. Recurso conhecido e improvido.
- O Tribunal de Justiça de Sergipe já assentou o entendimento no
sentido de que, no caso em tela, não se aplica o art. 37, III e IV da Constituição Federal por disposição expressa em seu art. 142.”
(Fls. 173-179)
2. A recorrente alega nas razões de fls. 182-200, em síntese, violação ao art. 37, III e IV da Constituição Federal de 1988, e,
alternativamente, requer a consideração do princípio do fato consumado
haja vista já estar cursando a Academia de Polícia Militar, por força de tutela antecipada.
3. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo não-
conhecimento do recurso (fls. 215-217). 4. Inviável o presente recurso. Para que se pudesse modificar o
acórdão recorrido, seria imprescindível o reexame dos fatos e das provas da
causa, bem como a interpretação das cláusulas editalícias, hipóteses inviáveis em sede extraordinária, considerado o óbice das Súmulas STF nºs
279 e 454.
5. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 478.509-9 (651) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CEREAGRO S/A
ADV.(A/S) : PATRÍCIA APARECIDA SCALVIM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN- JOSÉ CARLOS COSTA LOCH
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da
Constituição, abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o
faturamento ou a receita, não abarcando a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se
a não-incidência da CSLL sobre o lucro decorrente de exportação. O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007. No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - exclusão,
da base de cálculo da CSLL, das receitas provenientes de operações de
exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 564.413/SC.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 478.698-2 (652) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : DJ INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA
ADV.(A/S) : WANIA MARIA BARBOSA DE JESUS E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - JOSÉ CARLOS COSTA LOCH
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 564.413/SC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de exclusão, da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), das receitas provenientes de
exportações realizadas a partir da EC nº 33/2001.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.182-0 (653) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : SUPERMERCADO GUANABARA S/A
ADV.(A/S) : RENATA HOFF E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
julgou constitucional o art. 1º da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do
valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica
(IRPJ).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 9.316/96, ao argumento de que, em
suma, houve alteração ilegítima da base de cálculo dos referidos tributos.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade da inclusão do valor da CSLL na sua própria base de
cálculo e na base de cálculo do IRPJ - cuja repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 582.525/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 582.525/SP.
Publique-se.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 158
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.332-2 (654) PROCED. : PARAÍBA
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : LENILDA DO NASCIMENTO MELO ADV.(A/S) : EMERSON MOREIRA DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
1. A recorrida, com fundamento na Portaria 474/87-MEC,
receberam gratificação pelo exercício de função comissionada, tendo
incorporado às suas remunerações os chamados “quintos” decorrentes dessa vantagem.
Mediante o Parecer 203/99, a Advocacia-Geral da União entendeu
que a citada portaria não poderia dispor sobre valor de função comissionada, o que só deveria ser feito por lei. Essa posição levou a
Administração a anular a concessão dessa vantagem e a conseqüente
incorporação à remuneração dos servidores. 2. A recorrida impetrou mandado de segurança para continuar
recebendo os “quintos” incorporados aos seus vencimentos. A Corte de
origem manteve a sentença que deferiu a segurança com base em três fundamentos: 1. Decadência do direito da União de proceder a revisão do
ato que fixou o valor das funções comissionadas, ante o decurso do prazo
de 5 anos; 2. Os “quintos” incorporados na vigência da Lei 7.596/87 e nos valores fixados pela Portaria 474 não podem sofrer redução em razão da
transformação das funções de confiança em cargos de direção, provocada
pela Lei 8.168/91, em respeito ao direito adquirido e à irredutibilidade de vencimentos. 3. A portaria ora em discussão tem amparo na legislação
federal e na Carta pretérita.
3. A discussão em torno da decadência do direito para a Administração rever seus atos envolve o reexame de legislação
infraconstitucional (art. 54 da Lei 9.784/99), o que é inviável em sede
extraordinária. Nos termos da Súmula STF 283, é incabível o exame das demais
questões trazidas no recurso extraordinário, em virtude do reconhecimento,
com base em disposto em lei ordinária, do transcurso do prazo decadencial. 4. Finalmente, a pretensão da recorrente também encontra o óbice
da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Menciono, dentre
outros julgados: RE 497.141-AgR/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, unânime, DJ 23.03.2007; RE 412.873/MT, rel. Min. Cezar Peluso,
DJ 06.12.2005 e RE 423.719/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.03.2005.
5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do CPC).
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.632-1 (655) PROCED. : MATO GROSSO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS RONDON
ADV.(A/S) : GUSTAVO FREIRE DE ARRUDA E OUTRO(A/S)
1. O recorrido, com fundamento na Portaria 474/87-MEC,
receberam gratificação pelo exercício de função comissionada, tendo
incorporado à sua remuneração os chamados “quintos” decorrentes dessa vantagem.
Mediante o Parecer 203/99, a Advocacia-Geral da União entendeu
que a citada portaria não poderia dispor sobre valor de função
comissionada, o que só deveria ser feito por lei. Essa posição levou a Administração a anular a concessão dessa vantagem e a conseqüente
incorporação à remuneração dos servidores.
2. O servidore impetrou mandado de segurança para continuar recebendo os “quintos” incorporados aos seus vencimentos. A Corte de
origem manteve a sentença que deferiu a segurança com base em três
fundamentos: 1. Decadência do direito da União de proceder à revisão do ato que fixou o valor das funções comissionadas, ante o decurso do prazo de 5
anos; 2. Os “quintos” incorporados na vigência da Lei 7.596/87 e nos valores
fixados pela Portaria 474 não podem sofrer redução em razão da transformação das funções de confiança em cargos de direção, provocada
pela Lei 8.168/91, em respeito ao direito adquirido e à irredutibilidade de
vencimentos. 3. A portaria ora em discussão tem amparo na legislação federal e na Carta pretérita.
3. As razões do recurso extraordinário, contudo, limitam-se a apontar
a ilegitimidade da Portaria 474/87 - MEC e a possibilidade de a Administração invalidá-la, por força da Súmula STF 473. A ausência de
impugnação ao primeiro dos fundamentos, relativo à decadência, suficiente
per se para manter o acórdão da origem atrai a incidência da Súmula STF 283.
4. Finalmente, a pretensão da recorrente também encontra o óbice
da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Menciono, dentre outros julgados: RE 497.141-AgR/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª
Turma, unânime, DJ 23.03.2007; RE 412.873/MT, rel. Min. Cezar Peluso, DJ
06.12.2005 e RE 423.719/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.03.2005. 5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário
(art. 557, caput, do CPC).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 484.210-6 (656) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MADEIRAS MARISOL LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JAIME LUIZ LEITE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : UNIÃO (SUCESSORA DA COMERCIALIZADORA BRASILEIRA DE ENERGIA EMERGENCIAL -
CBEE)
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA -
ANEEL
ADV.(A/S) : MÁRCIO PINA MARQUES INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA
S/A - CELESC
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a constitucionalidade dos encargos financeiros sobre a tarifa de energia elétrica, instituídos pela Lei nº
10.438/2002.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 576.189, sob a relatoria do
ministro Ricardo Lewandowski).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é
aplicável aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja
intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 159
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.412-1 (657) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : FUGA COUROS S/A ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA MEES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - JOSÉ CARLOS COSTA LOCH E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da
Constituição, abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o
faturamento ou a receita, não abarcando a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se
a não-incidência da CSLL sobre o lucro decorrente de exportação. O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007. No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - exclusão,
da base de cálculo da CSLL, das receitas provenientes de operações de
exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 564.413/SC.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 490.056-4 (658) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ESTOFADOS FALCON - INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA ADV.(A/S) : NESTOR FRESCHI FERREIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - PAULO AITA CACILHAS
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da Constituição, abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o
faturamento ou a receita, não abarcando a contribuição social sobre o lucro
líquido (CSLL). Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se
a não-incidência da CSLL sobre o lucro decorrente de exportação.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - exclusão, da base de cálculo da CSLL, das receitas provenientes de operações de
exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo
Tribunal Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 564.413/SC.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 490.802-6 (659) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MARCELO STUMM
ADV.(A/S) : CRISTINA S. DA S. LIMA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CARLOS BARBOSA ADV.(A/S) : JAIME ROQUE BERTOL
DECISÃO: A controvérsia jurídica objeto deste processo já foi dirimida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, que, ao julgar a ADI 3.089/DF, Rel. p/ o acórdão Min. JOAQUIM BARBOSA, fixou entendimento
consubstanciado em acórdão assim ementado: “AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA ANEXA À
LEI COMPLEMENTAR 116/2003. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE
REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.
CONSTITUCIONALIDADE. Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e
21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a
tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN.
Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, ‘caput’, da
Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a
prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação
dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e §§ 2º e 3º da Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à
tributação recíproca pelos entes federados.
As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos
serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da
Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade contributiva.
A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de
entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou
delegação, devidamente remunerados.
Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas.
Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada
improcedente.” Cumpre ressaltar , por necessário, que essa orientação plenária
vem sendo observada em decisões, que, proferidas no âmbito desta Corte,
versaram questão essencialmente idêntica à que ora se examina nesta sede recursal (AI 642.696/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - AI 685.187/SP, Rel. Min. MENEZES DIREITO - RE 466.170/RS, Rel. Min.
CEZAR PELUSO - RE 488.842/MG, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - RE 491.297/RS, Rel. Min. EROS GRAU - RE 580.253/RS, Rel. Min. CARLOS
BRITTO, v.g.).
O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte
firmou na análise da matéria em referência.
Sendo assim , e considerando as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento .
Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 160
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.614-8 (660) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : RODOBENS ADMINISTRAÇÃO E PROMOÇÕES
LTDA
ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR DE CASTILHO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : AUTO POSTO BOM SUCESSO LTDA
DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 98.289/08, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais para subscrevê-lo (fls. 06/07 e 08/08v.). Em conseqüência, declaro extinto
este procedimento recursal.
Publique-se. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.960-1 (661) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO GARCIA
ADV.(A/S) : VANDERLEI BRITO E OUTRO(A/S)
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 108755/2008)
Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias. Brasília, 26 de Agosto de 2008.
ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 493.467-1 (662) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : PASSAREDO AGROPECUARIA LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ MATTHES RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA
DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar agravo, em
sede de recurso especial, deduzido pela parte ora recorrente, culminou por
acolher a postulação por ela manifestada. Com o trânsito em julgado dessa decisão, que foi favorável à
pretensão jurídica deduzida pela parte ora recorrente, resultou sem objeto
o presente recurso extraordinário, motivo pelo qual julgo-o prejudicado (CPC, art. 543, § 1º).
Publique-se.
Brasília, 14 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 496.263-2 (663) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ADILSON JOSÉ DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ANTÔNIO DE SOUZA AMORIM E OUTRO(A/S)
1. O recorrido, com fundamento na Portaria 474/87-MEC, recebera gratificação pelo exercício de função comissionada, tendo incorporado à sua
remuneração os chamados “quintos” decorrentes dessa vantagem.
Mediante o Parecer 203/99, a Advocacia-Geral da União entendeu que a citada portaria não poderia dispor sobre valor de função
comissionada, o que só deveria ser feito por lei. Essa posição levou a
Administração a anular a concessão dessa vantagem e a conseqüente incorporação à remuneração dos servidores.
2. O servidor impetrou mandado de segurança para continuar
recebendo os “quintos’ incorporados aos seus vencimentos. A Corte de origem manteve a sentença que deferiu a segurança com base em três
fundamentos: 1. Decadência do direito da União de proceder a revisão do ato
que fixou o valor das funções comissionadas, ante o decurso do prazo de 5 anos; 2. Os “quintos” incorporados na vigência da Lei 7.596/87 e nos valores
fixados pela Portaria 474 não podem sofrer redução em razão da
transformação das funções de confiança em cargos de direção, provocada pela Lei 8.168/91, em respeito ao direito adquirido e à irredutibilidade de
vencimentos. 3. A portaria ora em discussão tem amparo na legislação
federal e na Carta pretérita. 3. As razões do recurso extraordinário, contudo, limitam-se a apontar
a ilegitimidade da Portaria 474/87 - MEC e a possibilidade de a
Administração invalidá-la, por força da Súmula STF 473. A ausência de impugnação ao primeiro dos fundamentos, relativo à decadência, suficiente
per se para manter o acórdão da origem atrai a incidência da Súmula STF
283. 4. Finalmente, a pretensão da recorrente também encontra o óbice
da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Menciono, dentre
outros julgados: RE 497.141-AgR/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, unânime, DJ 23.03.2007; RE 412.873/MT, rel. Min. Cezar Peluso, DJ
06.12.2005 e RE 423.719/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.03.2005.
5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do CPC).
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 499.995-1 (664) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFGO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : CAMILA DIAS CAVALCANTI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILLIAN XAVIER MACHADO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 500.171/GO, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, nele
proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 12, que possui o seguinte conteúdo:
“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.” O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado
em sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação plenária que venho
de referir. Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art.
557, “caput”). Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 500.152-1 (665) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : CÁSSIA INÁCIO GOMES E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 161
ADV.(A/S) : EMERSON MOL DA SILVA E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade da
cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas. 2. Daí o recurso extraordinário interposto pela universidade.
3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 13.8.2008, ao julgar
o RE 500.171/GO, rel. Min. Ricardo Lewandowski, com repercussão geral reconhecida no RE 567.801/MG, rel. Min. Menezes Direito, DJE de
23.5.2008, nos termos da Lei 11.418/2006, concluiu ser inconstitucional a
cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas por violar o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naquele
feito, o Plenário, por unanimidade, na mesma data, editou a Súmula Vinculante nº 12, nos termos seguintes: “A cobrança de taxa de matrícula
nas Universidades Públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição
Federal” (DJE de 22.8.2008). 4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a
orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência,
razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 501.214-0 (666) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
WALTER DO CARMO BARLETTA RECDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO ABREU CHEDID
ADV.(A/S) : VINICIUS DE FIGUEIREDO TEIXEIRA E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: Embora o processo se encontre no Supremo Tribunal
Federal, em virtude da interposição de recurso extraordinário, cabe ao Juízo de origem, no âmbito ordinário, a apreciação do pedido de desistência da
ação que se encontra a fls. 178.
Se referido pedido for deferido, ficará, em conseqüência, prejudicado o recurso extraordinário, sem necessidade de os autos
retornarem a este Tribunal.
Assim, baixem os autos à Vara de origem, para apreciação do pedido de desistência, devendo o Juízo comunicar a esta Corte seu
desfecho.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 501.658-7 (667) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : KRIEGER METALÚRGICA INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : ADEMIR GILLI JUNIOR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - PAULO AITA CACILHAS E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da
Constituição, abrange somente as contribuições sociais que possuem o faturamento ou receita como base de cálculo, não abarcando a CPMF nem
a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se, em suma, que a imunidade alcança a CSLL e a CPMF decorrentes de
receitas de exportação.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - não-incidência da CSLL e da CPMF sobre receitas provenientes de operações de
exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal
Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio; e RE 566.259/RS, de minha relatoria).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discutem-se questões idênticas àquelas apreciadas no RE
564.413/SC e no RE 566.259/RS. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 501.741-9 (668) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : CONEXPORT IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
LTDA
ADV.(A/S) : DANIEL EARL NELSON E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - PAULO AITA CACILHAS
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 564.413/SC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de exclusão, da base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), das receitas provenientes de exportações realizadas a partir da EC nº 33/2001.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.861-6 (669) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : OSMAR LIEBL F.I. ADV.(A/S) : ANGÉLICA SANSON ANDRADE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 162
Constituição, abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o faturamento ou a receita, não abarcando a contribuição social sobre o lucro
líquido (CSLL).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a não-incidência da CSLL sobre o lucro decorrente de exportação.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - exclusão,
da base de cálculo da CSLL, das receitas provenientes de operações de exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo
Tribunal Federal (RE 564.413/SC, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 564.413/SC. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 508.476-1 (670) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : GUSTAVO SALDANHA SUCHY E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JANAINA GIOZZA
RECDO.(A/S) : REGINA HELENA NOBREGA NUNES ADV.(A/S) : FLAVIA MARIZA WIECZOREK
DECISÃO: As partes transigiram , formalmente, na presente causa, conforme petição protocolada sob nº 49.396/08, fazendo-o por
intermédio de procuradores investidos de poderes especiais (fls. 63, 63v. e
204). Desse modo, homologo o acordo em questão, para que produza
os seus regulares efeitos legais, razão pela qual declaro extinto o
processo, com resolução de mérito (CPC, art. 269, III), restando prejudicado , em conseqüência, o presente recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.731-5 (671) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : JOÃO ERNESTO ARAGONÉS VIANNA RECDO.(A/S) : MERCEARIA SCHOFER LTDA ME
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida
por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos
tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos. O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112,
de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008): “SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº
8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE
559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III,
b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de
10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.935-1 (672) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : RENATO JOSÉ ABRAMO ADV.(A/S) : OLÍVIO VICENTE DE CAMPOS
1. O recorrido, com fundamento na Portaria 474/87-MEC, recebeu gratificação pelo exercício de função comissionada, tendo incorporado às
suas remunerações os chamados “quintos” decorrentes dessa vantagem.
Mediante o Parecer 203/99, a Advocacia-Geral da União entendeu que a citada portaria não poderia dispor sobre valor de função comissionada,
o que só deveria ser feito por lei. Essa posição levou a Administração a
anular a concessão dessa vantagem e a conseqüente incorporação à remuneração dos servidores.
2. O servidor impetrou mandado de segurança para continuar
recebendo os “quintos” incorporados aos seus vencimentos. A Corte de origem manteve a sentença que deferiu a segurança com base em três
fundamentos: 1. Decadência do direito da União de proceder a revisão do ato
que fixou o valor das funções comissionadas, ante o decurso do prazo de 5 anos; 2. Os “quintos” incorporados na vigência da Lei 7.596/87 e nos valores
fixados pela Portaria 474 não podem sofrer redução em razão da
transformação das funções de confiança em cargos de direção, provocada pela Lei 8.168/91, em respeito ao direito adquirido e à irredutibilidade de
vencimentos. 3. A portaria ora em discussão tem amparo na legislação
federal e na Carta pretérita. 3. A discussão em torno da decadência do direito para a
Administração rever seus atos envolve o reexame de legislação
infraconstitucional (art. 54 da Lei 9.784/99), o que é inviável em sede extraordinária.
Nos termos da Súmula STF 283, é incabível o exame das demais
questões trazidas no recurso extraordinário, em virtude do reconhecimento, com base em disposto em lei ordinária, do transcurso do prazo decadencial.
4. Finalmente, a pretensão da recorrente também encontra o óbice
da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Menciono, dentre outros julgados: RE 497.141-AgR/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª
Turma, unânime, DJ 23.03.2007; RE 412.873/MT, rel. Min. Cezar Peluso, DJ
06.12.2005 e RE 423.719/BA, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 15.03.2005. 5. Diante do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário
(art. 557, caput, do CPC).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.354-4 (673) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : FLÁVIA CAMPOS CORRÊA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LEONARDO DA CRUZ NOGUEIRA E
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 163
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar
questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 500.171/GO, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
nele proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora
deduzida nesta sede processual. Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 12, que possui o seguinte conteúdo:
“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.”
O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação plenária que venho
de referir.
Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art.
557, “caput”).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.396-0 (674) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO BMC S/A
ADV.(A/S) : CLEUZA ANNA COBEIN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOÃO LUIZ VIGGIANO
ADV.(A/S) : SIMONE FRANCO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Tendo em vista a informação prestada a fls. 199, de
que as partes celebraram acordo , julgo prejudicado o presente recurso.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.743-4 (675) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ANA CAROLINA DE SOARES DE FARIA LEMOS
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS GOBBI E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade da cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas.
2. Daí o recurso extraordinário interposto pela universidade.
3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 13.8.2008, ao julgar o RE 500.171/GO, rel. Min. Ricardo Lewandowski, com repercussão geral
reconhecida no RE 567.801/MG, rel. Min. Menezes Direito, DJE de
23.5.2008, nos termos da Lei 11.418/2006, concluiu ser inconstitucional a cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas por violar o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naquele feito, o Plenário, por unanimidade, na mesma data, editou a Súmula
Vinculante nº 12, nos termos seguintes: “A cobrança de taxa de matrícula
nas Universidades Públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal” (DJE de 22.8.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a
orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência, razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 513.547-1 (676) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : DARCOTON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
CONFECÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : CLEONI MARIA ESMÉRIO TRINDADE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - PAULO AITA CACILHAS
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 564.413/SC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à possibilidade de exclusão, da base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), das receitas provenientes de
exportações realizadas a partir da EC nº 33/2001. Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 513.558-6 (677) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : RENILSON CARVALHO TOMAZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARLÚCIO LUSTOSA BONFIM E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O presente recurso extraordinário revela-se
processualmente inviável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a
causa em estrita conformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame.
Com efeito, a colenda Segunda Turma desta Suprema Corte, ao julgar o RE 416.940-AgR/RN , Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, fixou entendimento que torna inacolhível a pretensão de direito material deduzida
pela parte ora agravante:
“SERVIDOR PÚBLICO DO PODER JUDICIÁRIO. CONVERSÃO EM URV. ÍNDICE DE 11,98%. LIMITAÇÃO TEMPORAL. IMPOSSIBILIDADE.
SUPERAÇÃO DO ENTENDIMENTO FIRMADO NO JULGAMENTO DA ADI
1.797 NO JULGAMENTO DA ADI 2.323. A questão relativa à limitação temporal do acréscimo de 11,98% à
remuneração dos servidores públicos foi analisada por esta Corte no
julgamento dos pedidos de medida cautelar na ADI 2.321, Min. Celso de Mello, DJ 10.06.2005 e na ADI 2.323, Min. Ilmar Galvão, DJ 20.04.2001,
restando superado o entendimento firmado na ADI 1.797 de incidência do
aludido percentual para o período de abril de 1994 a dezembro de 1996.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 164
Agravo regimental a que se nega provimento.” Cumpre ressaltar , por necessário, que esse entendimento vem
sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito do
Supremo Tribunal Federal, a propósito de questões essencialmente idênticas à que ora se examina nesta sede recursal (AI 478.425-AgR/SC ,
Rel. Min. ELLEN GRACIE - AI 482.126-AgR-ED/SP , Rel. Min. GILMAR
MENDES, v.g.). O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora
impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte
firmou na análise da matéria em referência. Sendo assim , pelas razões expostas, conheço do presente
recurso extraordinário, para negar-lhe provimento .
Publique-se. Brasília, 19 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.555-9 (678) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - GETULIO EUSTAQUIO DE AQUINO JUNIOR
RECDO.(A/S) : VILAS BOAS ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C
ADV.(A/S) : TIAGO STREIT FONTANA E OUTRO(A/S)
DESPACHO (referente às petições avulsas 54.272/2008 e 105.800/2008): Embora o processo se encontre nesta Corte em virtude da interposição de recurso extraordinário, é ao Juízo de origem que, no âmbito
ordinário, cabe apreciar o pedido a fls. 277.
Assim, determino a remessa dos autos à Vara de origem, para apreciação da petição avulsa 54.272/2008, que deverá devolvê-los a esta
Corte depois de julgado o referido pedido.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.731-4 (679) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ELETROCLIN NEUROLOGIA E
ELETROENCEFALOGRAFIA S/C LTDA
ADV.(A/S) : MARTIM ANTÔNIO SALES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ROSA METTIFOGO
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
entendeu pela constitucionalidade da revogação, por meio de legislação
ordinária, da isenção da COFINS concedida pela LC 70/91 às sociedades civis de prestação de serviços profissionais.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se,
em suma, que a revogação da referida isenção pela Lei 9.430/96 ofende o princípio constitucional da hierarquia das leis.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - controvérsia
sobre o processo legislativo, considerando a revogação, pela Lei 9.430/96, da isenção concedida pela LC 70/91 - cuja repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 575.093/SP, Rel. Min.
Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 575.093/SP.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 519.008-1 (680) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : PH INFORMÁTICA LTDA
ADV.(A/S) : ENICA HOSANA HOCHSCHEIDT
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 46
da Lei 8.212/91, que trata do prazo para cobrança do crédito tributário.
2. Daí o recurso extraordinário interposto pelo INSS. 3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar
os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o RE
559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral reconhecida, nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que apenas lei
complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária,
declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei 8.212/91 e também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de suspensão do curso
do prazo prescricional o arquivamento das execuções fiscais de créditos tributários de pequeno valor.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles
feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei
nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de
prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008). 4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a
orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência,
razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.694-8 (681) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - LUÍS
ANTÔNIO PRAZERES LOPES RECTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUÍS ANTÔNIO PRAZERES LOPES RECDO.(A/S) : JOSÉ HIPÓLITO DE MOURA FARIA
ADV.(A/S) : WERTHER BOTELHO SPAGNOL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 111.911/08, eis
que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais
para subscrevê-lo (fls. 25). Em conseqüência, declaro extinto o processo, sem resolução de mérito (CPC, art. 267, VIII), restando prejudicado , em
conseqüência, o presente recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.787-1 (682) PROCED. : MINAS GERAIS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 165
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : ARIEL AUGUSTO DE BRITO ROSA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS GOBBI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA FILHO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 500.171/GO, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
nele proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 12, que possui o seguinte conteúdo:
“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.” O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado
em sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação plenária que venho
de referir. Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art.
557, “caput”). Publique-se.
Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 523.106-2 (683) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : SANVEL VEÍCULOS LTDA
ADV.(A/S) : CÉSAR ALEXANDRE MORESCO
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 46
da Lei 8.212/91, que trata do prazo para cobrança do crédito tributário.
2. Daí o recurso extraordinário interposto pelo INSS. 3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar
os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o
RE 559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral reconhecida, nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que
apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria
tributária, declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei 8.212/91 e também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do
artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de
suspensão do curso do prazo prescricional o arquivamento das execuções fiscais de créditos tributários de pequeno valor.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida
naqueles feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que
tratam de prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008). 4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a
orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência,
razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 523.250-6 (684) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MAGALI THAIS RODRIGUES LEDUR
RECDO.(A/S) : ROQUE TELES DOS SANTOS
ADV.(A/S) : SIVONEI MAURO HASS
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 45
da Lei 8.212/91, que trata do prazo para apuração e constituição do crédito tributário.
2. Daí o recurso extraordinário interposto pela União.
3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o RE
559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral reconhecida,
nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária,
declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei 8.212/91 e
também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de suspensão do curso
do prazo prescricional o arquivamento das execuções fiscais de créditos
tributários de pequeno valor. Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles
feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos
seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de
prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência,
razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.590-1 (685) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO CENTRAL DO BRASIL ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL
DO BRASIL
RECDO.(A/S) : THEREZINHA DE CERQUEIRA ALEGRIA ADV.(A/S) : DANIELA ISOLA CERASI E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : IRENE AMORIM KNUPP MIRANDA E OUTRO(A/S)
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 7197/2007) Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 10(dez)dias.
Brasília, 26 de Agosto de 2008.
ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.598-2 (686) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MOZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR
RECDO.(A/S) : GUERINO SALVADOR
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos
tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 166
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112,
de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº
8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.” Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE
559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III,
b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de
10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 531.846-0 (687) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BMG CORRETORA S/A
ADV.(A/S) : JOÃO DÁCIO ROLIM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - ELYADIR FERREIRA BORGES
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que julgou constitucional o art. 1º da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do
valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base
de cálculo e da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica (IRPJ).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se
a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 9.316/96, ao argumento de que, em suma, houve alteração ilegítima da base de cálculo dos referidos tributos.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria -
constitucionalidade da inclusão do valor da CSLL na sua própria base de cálculo e na base de cálculo do IR - cuja repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 582.525/SP, Rel. Min.
Joaquim Barbosa). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 582.525/SP.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 531.982-2 (688) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : TRANSTARUGO T DE CARGAS LTDA E
OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 46 da Lei 8.212/91, que trata do prazo para cobrança do crédito tributário.
2. Daí o recurso extraordinário interposto pelo INSS.
3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o RE
559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral reconhecida,
nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária,
declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei 8.212/91 e
também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de suspensão do curso
do prazo prescricional o arquivamento das execuções fiscais de créditos
tributários de pequeno valor. Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles
feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos
seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de
prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência,
razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 534.015-5 (689) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : CLODOALDO IVAN FÁVERO ADV.(A/S) : MÁRIO LORENO CECHET E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES
ADV.(A/S) : MARIANA LARGURA
DECISÃO: A controvérsia jurídica objeto deste processo já foi
dirimida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, que, ao julgar a ADI 3.089/DF, Rel. p/ o acórdão Min. JOAQUIM BARBOSA, fixou entendimento
consubstanciado em acórdão assim ementado:
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA ANEXA À
LEI COMPLEMENTAR 116/2003. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.
CONSTITUCIONALIDADE.
Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e 21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a
tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN. Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, ‘caput’, da
Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação
dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e §§ 2º e 3º da
Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à tributação recíproca pelos entes federados.
As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à
tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da
Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços
confirma, ainda, capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de
entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com
inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados.
Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços
públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 167
Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada improcedente.”
Cumpre ressaltar , por necessário, que essa orientação plenária
vem sendo observada em decisões, que, proferidas no âmbito desta Corte, versaram questão essencialmente idêntica à que ora se examina nesta
sede recursal (AI 642.696/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - AI 685.187/SP, Rel. Min. MENEZES DIREITO - RE 466.170/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO - RE 488.842/MG, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - RE 491.297/RS, Rel. Min. EROS GRAU - RE 580.253/RS, Rel. Min. CARLOS
BRITTO, v.g.). O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora
impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte
firmou na análise da matéria em referência. Sendo assim , e considerando as razões expostas, conheço do
presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento .
Publique-se. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 534.053-8 (690) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : NELSON DE MARCHI
ADV.(A/S) : OLIVIO SANTIN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO
ADV.(A/S) : EUCLIDES SERAPIO FERREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A controvérsia jurídica objeto deste processo já foi
dirimida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, que, ao julgar a ADI 3.089/DF, Rel. p/ o acórdão Min. JOAQUIM BARBOSA, fixou entendimento consubstanciado em acórdão assim ementado:
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR 116/2003. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE
REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS. CONSTITUCIONALIDADE.
Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e
21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN.
Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, ‘caput’, da Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a
prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e §§ 2º e 3º da
Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à
tributação recíproca pelos entes federados. As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à
tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos
serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços
confirma, ainda, capacidade contributiva.
A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com
inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou
delegação, devidamente remunerados. Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços
públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas.
Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada improcedente.”
Cumpre ressaltar , por necessário, que essa orientação plenária
vem sendo observada em decisões, que, proferidas no âmbito desta Corte, versaram questão essencialmente idêntica à que ora se examina nesta
sede recursal (AI 642.696/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - AI 685.187/SP, Rel. Min. MENEZES DIREITO - RE 466.170/RS, Rel. Min.
CEZAR PELUSO - RE 488.842/MG, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - RE 491.297/RS, Rel. Min. EROS GRAU - RE 580.253/RS, Rel. Min. CARLOS
BRITTO, v.g.).
O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte
firmou na análise da matéria em referência.
Sendo assim , e considerando as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento .
Publique-se.
Brasília, 19 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.884-4 (691) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : ABEL SENHORINHO FERREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS GOBBI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA FILHO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar
questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 500.171/GO, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, nele
proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida
nesta sede processual. Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 12,
que possui o seguinte conteúdo: “A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.”
O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação plenária que venho
de referir.
Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art.
557, “caput”).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 536.463-1 (692) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : COMÉRCIO E ALIMENTOS MUNIZ LTDA
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 46
da Lei 8.212/91, que trata do prazo para cobrança do crédito tributário.
2. Daí o recurso extraordinário interposto pelo INSS. 3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar
os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o RE
559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral reconhecida, nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que apenas lei
complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária,
declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei 8.212/91 e também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de suspensão do curso
do prazo prescricional o arquivamento das execuções fiscais de créditos tributários de pequeno valor.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles
feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 168
seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de
prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência,
razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.655-9 (693) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - RODRIGO PEREIRA DA SILVA FRANK
RECDO.(A/S) : PINHOPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
EMBALAGENS LTDA ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DERBLI BITTENCOURT E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida
por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112, de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE 559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III, b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de 10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.603-2 (694) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/A ADV.(A/S) : EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLOVIS FRAGA SANT'ANNA RECDO.(A/S) : BEN HUR PEREIRA RAMOS
ADV.(A/S) : JAMIL ABDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GABRIEL DINIZ
DECISÃO: Homologo o pedido protocolado sob nº 110.138/08, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais para subscrevê-lo (fls. 47 e 48/49). Em conseqüência, declaro extinto este
procedimento recursal.
Publique-se. Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.745-0 (695) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA IJF
ADV.(A/S) : SÍLVIA MARIA PIRES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FERNANDO ANTONIO F CAVALCANTI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROXANE BENEVIDES ROCHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O presente recurso extraordinário revela-se
processualmente viável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a
causa em desconformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame.
O acórdão questionado em sede recursal extraordinária diverge da
orientação jurisprudencial firmada por ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal, no exame da matéria ora em análise (RE 247.656-AgR/PR ,
Rel. Min. ILMAR GALVÃO - RE 258.386-AgR/PR , Rel. Min. MAURÍCIO
CORRÊA - RE 283.495-AgR/PR , Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA - RE 294.221/PR, Rel. Min. MOREIRA ALVES, v.g.):
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
PISO SALARIAL PROFISSIONAL. FIXAÇÃO EM MÚLTIPLOS DO SALÁRIO-MÍNIMO. IMPOSSIBILIDADE . ARTIGO 7º, IV, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. Vinculação do piso-base ao salário-mínimo. Impossibilidade , a teor do disposto na parte final do inciso IV do artigo 7º da Constituição
Federal.
2. As garantias decorrentes da valorização dos profissionais do ensino, previstas no artigo 206, V, da Constituição Federal, são preceitos dirigidos ao legislador , dentro da política salarial promovida pelo Poder
Público, não cabendo ao Judiciário, que não tem tal função , a integração de eventual lacuna legislativa.
Agravo regimental a que se nega provimento.”
(RE 253.247-AgR/PR , Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei ) Esse entendimento nada mais reflete senão diretriz jurisprudencial,
que, fixada no regime constitucional anterior (RTJ 124/456, Rel. Min.
SYDNEY SANCHES - RTJ 125/975, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 125/982, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO - RTJ 127/811, Rel. Min. ALDIR
PASSARINHO - Rp 1.426/RS, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA - Rp 1.536/PA ,
Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, v.g.), ainda prevalece , agora sob a égide da Constituição de 1988 , no âmbito do Supremo Tribunal Federal (RTJ 129/494, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO - RTJ 132/615, Rel. Min.
SEPÚLVEDA PERTENCE - RTJ 144/113, Rel. Min. CELSO DE MELLO - RTJ 149/928, Rel. Min. MOREIRA ALVES - RTJ 158/369, Rel. Min.
MAURÍCIO CORRÊA - RTJ 161/24, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - AI 537.855-AgR/PI , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - AI 594.291-AgR/PI , Rel. Min. CEZAR PELUSO - AI 625.876/CE, Rel. Min. GILMAR MENDES - AI 689.688/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES - RE 328.742/RS, Rel. Min. CELSO
DE MELLO - RE 480.244/PI, Rel. Min. CARLOS BRITTO - RE 562.080/PI, Rel. Min. ELLEN GRACIE, v.g.).
Sendo assim , e tendo em consideração as razões expostas,
conheço do presente recurso extraordinário, para dar -lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º - A), em ordem a julgar improcedente a ação ordinária
promovida pela parte ora recorrida.
Fixo , a verba honorária, em R$ 100,00 (cem reais), valor esse a ser rateado entre os sucumbentes. Ressalvo a hipótese de ser, a parte ora
sucumbente, beneficiária da gratuidade, caso em que se lhe aplicará o art.
12 da Lei nº 1.060/50, observado , a esse propósito, o entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 245.175-AgR/SP , Rel.
Min. SYDNEY SANCHES (RT 781/170).
Publique-se. Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.390-5 (696) PROCED. : PARANÁ
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 169
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - DOLIZETE FÁTIMA MICHELIN
RECDO.(A/S) : AMIRI CONFECÇÕES E CALÇADOS LTDA
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 46
da Lei 8.212/91, que trata do prazo para cobrança do crédito tributário. 2. Daí o recurso extraordinário interposto pela União.
3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar
os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o RE 559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral
reconhecida, nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que
apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária, declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei
8.212/91 e também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do
artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de suspensão do curso do prazo prescricional o arquivamento das execuções
fiscais de créditos tributários de pequeno valor.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos
termos seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a
orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência, razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.499-5 (697) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ANDERSON CRISTIAN FERREIRA FÉLIX E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS GOBBI E OUTRO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 500.171/GO, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
nele proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 12, que possui o seguinte conteúdo:
“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.” O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado
em sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação plenária que venho
de referir. Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art.
557, “caput”). Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.928-8 (698) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : CONST/RAMBO LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILSON JAIR GERHARD
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 46
da Lei 8.212/91, que trata do prazo para cobrança do crédito tributário. 2. Daí o recurso extraordinário interposto pelo INSS.
3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar
os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o RE 559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral reconhecida,
nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que apenas lei
complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária, declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei 8.212/91 e
também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de suspensão do curso do prazo prescricional o arquivamento das execuções fiscais de créditos
tributários de pequeno valor.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos
seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei
nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a
orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência, razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.957-1 (699) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : KONSULTI CONSULTORIA SERVIÇOS E
NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LTDA
1. O acórdão recorrido decidiu pela inconstitucionalidade do art. 46
da Lei 8.212/91, que trata do prazo para cobrança do crédito tributário. 2. Daí o recurso extraordinário interposto pelo INSS.
3. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 11.6.2008, ao julgar
os RE 556.664/RS, 559.882/RS, 560.626/RS, rel. Min. Gilmar Mendes e o RE 559.943/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, com repercussão geral reconhecida,
nos termos da Lei 11.418/2006 (DJ 07.12.2007), concluiu que apenas lei
complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária, declarando, assim, a inconstitucionalidade dos art. 45 e 46 da Lei 8.212/91 e
também a incompatibilidade constitucional do parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-Lei 1.569/77, que determinava como causa de suspensão do curso do prazo prescricional o arquivamento das execuções fiscais de créditos
tributários de pequeno valor.
Em razão da declaração de inconstitucionalidade proferida naqueles feitos, o STF, em 12.6.2008 editou a Súmula Vinculante nº 8, nos termos
seguintes: “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei
nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário” (DJ de 20.6.2008).
4. Assim, o acórdão ora impugnado está em consonância com a
orientação firmada pelo Plenário desta Corte sobre a matéria em referência, razão pela qual nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 170
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.990-3 (700) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MADEIRAS GUAMIRANGA LTDA
ADV.(A/S) : MARCELO DE LIMA CASTRO DINIZ E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - DEYSI CRISTINA DA´ROLT
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
entendeu que a imunidade objetiva prevista no art. 149, § 2º, I, da
Constituição, abrange somente as contribuições sociais que incidem sobre o faturamento ou a receita, não abarcando a CPMF.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se,
em suma, que a imunidade alcança a CPMF decorrente de receitas de exportação.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - não-
incidência da CPMF sobre receitas provenientes de operações de exportação - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo
Tribunal Federal (RE 566.259/RS, de minha relatoria).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica àquela apreciada no RE 566.259/RS.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.153-3 (701) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - AFONSO AUGUSTO RIBEIRO COSTA
RECDO.(A/S) : CETRO - CENTRO DE TRATAMENTO OCOLÓGICO S/C LTDA
ADV.(A/S) : DANIELA FURTADO PINHEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AILTON SEBASTIÃO DA SILVA
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
adotou entendimento segundo o qual fere o princípio da hierarquia das leis a revogação, por meio de legislação ordinária, da isenção da COFINS
concedida pela LC 70/91 às sociedades civis de prestação de serviços
profissionais. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se,
em suma, ofensa ao princípio da reserva de plenário (art. 97 da CF) e à
constitucionalidade da revogação da referida isenção pela Lei 9.430/96. O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007. No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - controvérsia
sobre o processo legislativo e o princípio da reserva de Plenário,
considerando a revogação, pela Lei 9.430/96, da isenção concedida pela LC 70/91 - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal
Federal (RE 575.093/SP, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja
observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 575.093/SP. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.215-3 (702) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE CLÓVIS EDILBERTO D'ASSUMPÇÃO
ADV.(A/S) : MICHEL SALIBA OLIVEIRA E OUTRA
Petição/STF nº 107.109/2008 DESPACHO
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - PROCURAÇÃO - JUNTADA - INTIMAÇÕES.
1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete: O Espólio de Clóvis Edilberto D’Assumpção, em atenção a decisão
proferida por Vossa Excelência - cópia anexa -, requer a juntada de
procuração e de documentos que comprovam ser a viúva Aimara Riva de Almeida inventariante e representante do espólio. Indica o nome do Dr.
Michel Saliba Oliveira para constar das futuras intimações.
O processo está no Gabinete. 3. Observem o que requerido quanto às intimações, ante a
regularidade da representação processual.
4. Publiquem. Brasília, 8 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.310-9 (703) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : VERPAR CENTROS COMERCIAIS S/A
ADV.(A/S) : CARLOS SOARES ANTUNES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MARIA FERNANDA DE FARO SANTOS
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
julgou constitucional o art. 1º da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do
valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica
(IRPJ).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 9.316/96, ao argumento de que, em
suma, houve alteração ilegítima da base de cálculo dos referidos tributos.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade da inclusão do valor da CSLL na sua própria base de
cálculo e na base de cálculo do IR - cuja repercussão geral já foi reconhecida
pelo Supremo Tribunal Federal (RE 582.525/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 171
observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 582.525/SP.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.900-1 (704) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : CRUZEIRO SERVIÇOS GERAIS LTDA
RECDO.(A/S) : ODILON CARNEIRO DOS SANTOS
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida
por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112, de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE 559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III, b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de 10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.555-3 (705) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - LUIS ALBERTO SAAVEDRA
RECDO.(A/S) : BORTOLUZZI SUPERMERCADO LTDA
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida
por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112, de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE 559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III, b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de 10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 550.656-8 (706) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - LUIS ALBERTO SAAVEDRA
RECDO.(A/S) : CARMEN M.S. DALCANALE
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida por
inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112, de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE 559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III, b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de 10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.016-6 (707) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
RECDO.(A/S) : MARIA HELENA TORRES
ADV.(A/S) : RODRIGO MACHADO BIACCHI
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 562.045/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele
suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à possibilidade de fixação de alíquota progressiva para o
Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 172
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.030-1 (708) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : JOSÉ HAILTON DE OLIVEIRA LISBOA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EMERSON MOREIRA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO: O presente recurso extraordinário revela-se
processualmente inviável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a causa em estrita conformidade com a orientação jurisprudencial que o
Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame.
Com efeito, a colenda Segunda Turma desta Suprema Corte, ao julgar o RE 345.458/RS , Rel. Min. ELLEN GRACIE, fixou entendimento
que desautoriza a pretensão de direito material deduzida pela parte ora
recorrente: “RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. PROCURADORES AUTÁRQUICOS. REDUÇÃO DO
PERÍODO DE FÉRIAS. DIREITO ADQUIRIDO. 1. O vínculo entre o servidor e a Administração é de direito público,
definido em lei, por isso, não há que se invocar direito adquirido para tornar
imutável o regime jurídico. Jurisprudência pacífica deste Supremo Tribunal Federal.
2. É vedado ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
estender a servidores públicos prerrogativas que não lhes foram deferidas em lei, com base no princípio da isonomia. Aplicação do enunciado da
Súmula STF nº 339.
3. Impertinência da alegação de ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos. O abono de férias é parcela acessória que
deve ser paga quando o trabalhador goza o seu período de descanso anual.
Suprimidas as férias, desaparece o dever de pagar este abono. 4. Recurso extraordinário conhecido e improvido.”
O exame da causa em que interposto o apelo extremo em questão
evidencia que o acórdão impugnado ajusta-se à diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na matéria em referência.
Sendo assim , e considerando as razões expostas, conheço do
presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento . Publique-se.
Brasília, 1º de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.147-2 (709) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : FELIPPE ZERAIK E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : SANDOVAL JOSÉ DE LUNA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROBINSON ROMANCINI
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que determinou a
restituição plena das parcelas pagas a plano de previdência privada.
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 512).
A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art 202, da Constituição da República. Insiste a recorrente, com
fundamento nas cláusulas do contrato firmado pelas partes, na tese de que o
resgate da reserva de poupança não deveria incluir os expurgos inflacionários.
2. Inadmissível o recurso.
É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-probatório e na legislação infraconstitucional, de modo que eventual
ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e muito menos, pretensão de reexame de provas ou cláusulas contratuais
(súmulas 279 e 454 ).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.069-2 (710) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : ANDREA LOLLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ANDERSON RODRIGUES ADV.(A/S) : FRANCO LAUS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. O recorrente sustenta violação do disposto nos artigos 5º, XXXV,
e 192, § 3º, com a redação anterior à EC 40/03, da Constituição do Brasil. 3. O recurso não merece seguimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. A suposta violação do artigo 192, § 3º, não foi suscitada no momento em que opostos os embargos de declaração. Quanto
à alegada violação do artigo 5º, XXXV, os embargos de declaração são
ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
5. Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.967-3 (711) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : BRÁULIO SOARES ARCHANJO E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 173
ADV.(A/S) : EMERSON MOL DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar
questão constitucional essencialmente idêntica à versada na presente causa, julgou o RE 500.171/GO, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
nele proferindo decisão que desautoriza a pretensão recursal ora
deduzida nesta sede processual. Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 12, que possui o seguinte conteúdo:
“A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.”
O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação plenária que venho
de referir.
Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art.
557, “caput”).
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.814-1 (712) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : HENRY CHAGAS QUINTÃO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JAIR VIEIRA LIMA
ADV.(A/S) : CLAUDIO LUIS FARIAS CABRAL DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
(Petição STF nº 115363/2008) DESPACHO: Nada mais resta por decidir. Certificado o trânsito em
julgado da decisão, baixem os autos ao tribunal de origem.
Publique-se. Int.. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.939-3 (713) PROCED. : SANTA CATARINA RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA RECDO.(A/S) : ANTONIO VALDEVINO MORAES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ASDRÚBAL DA SILVA MENDES
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão da
5ª Turma de Recursos de Joinville, que não reconheceu as competências
de que trata o “artigo 96, inciso II, c/c o artigo 98, inciso I, todos da Constituição Federal, e - de forma reflexa - pela usurpação de competência
privativa e originária de Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina” (fl.
79), em acórdão assim ementado (fl. 88): “APELAÇÃO CRIMINAL. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DA
TURMA RECURSAL DIANTE DE SUA INCONSTITUCIONALIDADE. TESE
REJEITADA. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO CONSTITUCIONAL. PRECEDENTES.
POSSE DE ARMA DE FOGO. APREENSÃO DE ARMA,
DEVIDAMENTE REGISTRADA, EM POSSE DO RÉU, SEIS DIAS APÓS A EXPIRAÇÃO DA RESPECTIVA LICENÇA. ASÊNCIA DE ELEMENTOS
QUE DEMONSTREM O POTENCIAL PERIGO DA CONDUTA,
NOTADAMENTE TENDO EM VISTA O ESTREITO LAPSO DECORRIDO ENTRE O FIM DA LICENÇA E A APREENSÃO, BEM COMO EM FACE DO
LAPSO EM QUE O APELANTE POSSUIU CONSIGO A ARMA.
OBSERVÂNCIA AO PRIMADO DA RAZOABILIDADE. AUSÊNCIA DE OFENSA AO BEM JURÍDICO TUTELADO.
A existência e atuação das Turmas Recursais, no que toca à
apreciação de feitos de natureza criminal, encontra fundamento na Constituição do Estado de Santa Catarina (art. 91, com redação dada pela
EC nº 42/05), que a reconhece como órgão integrante do Poder Judiciário
deste Estado. Por outro lado, sua competência, outrora assentada na LC nº 77/93, é atualmente disciplinada pela Lei Complementar nº 339/06.
Precedentes deste Colegiado.”
Argumenta, o recorrente, que o acórdão contrariou o arts. 5°, II, XXXVII, LIII e LV, e seus parágrafos, todos da Constituição Federal, a
autorizar o manejo do recurso extraordinário (CF, art. 102, III, a).
Narra que o recorrido foi denunciado pelo órgão do Ministério Púbico pela suposta prática de crime descrito no artigo 10, caput, da Lei nº 9.437/97,
perante o Juizado Especial Criminal e Delitos de Trânsito na Comarca de
Joinville/SC, tendo o juiz de direito concluído pela procedência da ação. Posteriormente, desta decisão houve interposição tempestiva de recurso de
apelação, propugnando pela anulação da sentença e a absolvição do réu.
O Ministério Público, em seu parecer, apontou a inexistência legal da 5ª Turma de Recursos de Joinville, requerendo a remessa dos autos ao
Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Todavia, a Turma de Recursal,
“afastou a preliminar suscitada e reconheceu-se competente para julgar esse recurso, sob a assertiva de que estaria amparada na Lei Complementar nº
077/93, e da Emenda Constitucional nº 042/2005(estaduais).” (fl. 99)
Aduz que a falta de jurisdição enseja o excesso de poder jurisdicional, não havendo lei que tenha criado a Turma de Recursos
Criminais no Estado de Santa Catarina e, consequentemente, na comarca de
Joinville. Observa, pois, que o juiz natural é o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.
Requer o provimento do recurso extraordinário par que seja
reconhecida a “contrariedade dos artigos 5º, II e LIII, da Constituição Federal, seja “declarada a nulidade do processamento e julgamento do apelo perante
o órgão sem investidura jurisdicional válida.” (fl. 108)
2. O recorrido não apresentou contra-razões. (fls. 138). 3. Decisão do Juiz-Presidente da Turma de Recursos que admitiu o
recurso extraordinário (fls. 140).
4. Manifestação da Procuradoria-Geral da República no sentido do não-conhecimento do recurso (fls. 150).
5. Aproveito para transcrever trecho do parecer da Procuradoria-
Geral da República, da lavra do Dr. Edson Oliveira de Almeira (fls. 150): “(...)
O recurso não merece prosperar, pois cabe às Turmas Recursais o
julgamento dos recursos e outros meios de impugnação interpostos contra as decisões do Juizados Especiais Criminais. Conforme explicitado no acórdão
recorrido, e na própria petição de recurso extraordinário, a competência das
Turmas Recursais, no Estado de Santa Catarina, tem suporte na Lei Complementar 77/93, no art. 91 da Constituição do Estado (cfe. Emenda
Constitucional 42/2005), e na Lei Complementar 339/2006 (artigos 43 a 48).”
6. Da leitura do voto do relator da Turma de Recursos de Joinville/SC, observo que houve expressa referência à existência das Leis
Complementares estaduais n°s. 77/93 e 339/06 que pr evêem a existência do
órgão jurisdicional de 2° grau no âmbito dos Juizad os Especiais Criminais da Justiça Comum Estadual.
Desse modo, caso existisse violação à norma da Constituição da
República, tal afronta se daria de forma indireta ou reflexa, o que não autoriza o manejo do recurso extraordinário. Incide, ainda, no caso, a
orientação contida na Súmula n° 280, do STF: Por ofensa a direito local não
cabe recurso extraordinário. 7. Além disso, constato que os fundamentos de natureza legal do
acórdão impugnado, independentes e suficientes à sua manutenção, não
foram impugnados via recurso especial, o que também representa óbice ao conhecimento do extraordinário. Aplica-se, na espécie, a orientação contida
na Súmula n° 283, do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a
decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
8. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (Lei
n° 8.038/90, art. 38).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 174
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.630-7 (714) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : ITALIAN COMÉRCIO DE PIZZAS E CALZONES LTDA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida
por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos
tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos. O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112,
de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008): “SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº
8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE
559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia, Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III,
b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de
10.10.2007). Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego
provimento (art. 21, § 1º do RISTF). Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.632-9 (715) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SOCIEDADE CIVIL PARQUE RECREIO DA
COLINA ADV.(A/S) : HILTON HERMENEGILDO PAIVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : HÉRCULES GUERRA
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e assim ementado: “Apelação cível. Embargos à execução. IPTU. Sociedade civil sem
fins lucrativos. Imunidade tributária. Imprevisão legal. Ausência de PTA a
lastrear as Certidões de Dívida Ativa. Desnecessidade. 1. Somente aos partidos políticos e às instituições educacionais e
de assistência social, sem fins lucrativos, pode ser concedida a imunidade
tributária prevista no art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, não fazendo parte do rol elencado as sociedades civis de recreação.
2. Os tributos sujeitos a lançamento de ofício por determinação
legal - como o IPTU - não carecem de anterior PTA para a formalização do crédito tributário.
3. Recurso a que se nega provimento” (fl. 82).
A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art. 5º, II, XXXIV, LIV e LV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso.
Os temas constitucionais suscitados no extraordinário, não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito
do prequestionamento, que deve ser explícito (súmula 282 e 356).
Ademais, já assentou esta Corte que, “ainda que a questão constitucional surja originariamente no acórdão, para que haja o
prequestionamento dela (...), se faz mister que seja ela alegada em
embargos de declaração, sob o fundamento de que houve omissão na apreciação da questão sob o ângulo constitucional, para que se possibilite ao
Tribunal a quo que se manifeste sobre esse ponto” (AI 242.317- AgR, Rel.
Min. MOREIRA ALVES, D.J. 10.12.1999). Ainda que superado o óbice, melhor sorte não teria a recorrente. É
que suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla
defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio
de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a
Corte em caso análogo: “(...) As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do
contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem
configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de
28.6.2002. Cf., ainda, AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.9.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.733-9 (716) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS
DE RODAGEM DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO - FUNDERJ
ADV.(A/S) : PGE-RJ - ROBERTO HUGO DA COSTA LINS FILHO
RECDO.(A/S) : AMERICO MENDES DE CARVALHO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROSEMARY NASCIMENTO ROSA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O presente recurso extraordinário foi interposto contra
decisão, que, na forma do art. 40, § 4º, da Constituição Federal (redação
anterior à que resultou da promulgação da EC nº 20/98), assegurou , à parte ora recorrida, o direito à percepção da gratificação de encargos especiais ,
concedida a funcionários da ativa, vinculados à mesma categoria funcional.
O acórdão ora questionado ajusta-se à orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na análise da matéria ora em exame
(AI 207.384-AgR/RJ , Rel. Min. NELSON JOBIM - AI 207.594-AgR/RJ , Rel.
Min. CARLOS VELLOSO - AI 245.315-AgR/RJ , Rel. Min. SYDNEY SANCHES - AI 313.362/RJ , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - AI 314.610/RJ, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - RE 201.696/RJ, Rel. Min.
SYDNEY SANCHES, v.g.). Sendo assim , e pelas razões expostas, conheço do presente
recurso extraordinário para negar-lhe provimento .
Publique-se. Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.939-6 (717) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 175
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE CREMO CAL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE CAL LTDA
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos
tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112,
de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº
8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.” Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE
559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III,
b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de
10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.944-2 (718) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BENJAMIN AUGUSTO CARNEIRO LOPES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO HASENCLEVER BORGES NETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SERGIO TIMO ALVES
DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso extraordinário, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido
preceitos inscritos na Constituição da República.
Cabe enfatizar que a questão ora em exame foi decidida com base no direito local, sem qualquer repercussão direta no plano normativo da
Constituição da República, configurando , por isso mesmo, situação que
inviabiliza , por completo, por efeito do que dispõe a Súmula 280/STF, a possibilidade de utilização do recurso extraordinário.
Sendo assim , e pelas razões expostas, não conheço do presente
recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.960-4 (719) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : J G PINTURAS EM CALÇADOS LTDA (ME)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 46 da Lei 8.212/1991. A norma tida
por inválida estabelece que o prazo de prescrição para cobrança de créditos tributários destinados ao custeio da Seguridade Social é de dez anos.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112, de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE 559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III, b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de 10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.965-5 (720) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : FOTO MARZALL LTDA ADV.(A/S) : JAIME LUIZ LEITE E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que considerou inconstitucional os arts. 45 e 46 da Lei 8.212/1991. As
normas tidas por inválidas estabelecem prazo de prescrição e decadencial de
dez anos para cobrança de créditos tributários destinados ao custeio da Seguridade Social.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112, de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE 559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III, b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de 10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.719-4 (721) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MARIA REGINA GONÇALVES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FABIANE MARTINS SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 176
ADV.(A/S) : ANA CRISTINA SILVA SANTOS
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região e assim ementado: “PREVIDENCIÁRIO. COMPLEMENTAÇÃO DE PROVENTOS.
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. LEGITIMIDADE. SÚMULA Nº 18
DESTA CORTE. ART. 114 DA LEI 8.213/91. -A outorga de procuração para o advogado postular em juízo pode
ser dada pessoalmente pela parte ou através de um procurador, desde que
devidamente autorizado em mandato regular, estando, pois, observado, na espécie, o disposto no art. 1288 do Código Civil.
-‘O segurado da Previdência Social oficial, que recebe
complementação de benefício de entidade de Previdência Privada, tem legitimidade ad causam para propor ação em face da primeira, com vistas à
revisão de seu benefício previdenciário’ (Súmula 18 desta Corte).
- Não ocorre ausência de interesse de agir quando o segurado, recebendo complementação de proventos por entidade de previdência
privada, postula em juízo revisão de benefício previdenciário em face do
INSS. - A cláusula consignada na procuração outorgada pelo autor à
PREVIBANERJ não infringe o disposto no art. 114 da Lei n. 8.213/91, vez
que não houve, in casu, transferência ou cessão de benefício previdenciário” (fl. 95).
Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, ofensa ao art.
201, § 2º, da Constituição Federal. 2. Inviável o recurso.
O acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação
infraconstitucional pertinente, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no
sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que,
irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da
República.
Outrossim, apreciando questão análoga e refletindo a jurisprudência assentada da Corte a respeito, decidiu a Primeira Turma:
“(...)
Se na fixação da renda mensal inicial já se leva em conta o valor atualizado da média dos trinta e seis últimos salários de contribuição (CF,
art 202, caput), não há justificativa para que se continue a aplicar o critério
previsto na Súmula 260 do extinto Tribunal Federal de Recursos (‘no primeiro reajuste do benefício previdenciário, deve-se aplicar o índice
integral do aumento verificado, independentemente do mês de concessão’)”.
É o que se vê sintetizado à seguinte ementa: “Previdenciário: reajuste inicial de benefício concedido nos termos
do art. 202, caput, da Constituição Federal: constitucionalidade do disposto
no art. 41, II, da L. 8213/91. Ao determinar que ‘os valores dos benefícios em manutenção serão
reajustados, de acordo com as suas respectivas datas, com base na
variação integral do INPC’, o art. 41, II, da L. 8213/91 (posteriormente revogado pela L. 8542/92), não infringiu o disposto nos arts. 194, IV, e 201,
§ 2º, CF, que asseguram, respectivamente, a irredutibilidade do valor dos
benefícios e a preservação do seu valor real: se na fixação da renda mensal inicial já se leva em conta o valor atualizado da média dos trinta e seis
últimos salários de contribuição (CF, art 202, caput), não há justificativa para
que se continue a aplicar o critério previsto na Súmula 260 do extinto Tribunal Federal de Recursos (‘no primeiro reajuste do benefício
previdenciário, deve-se aplicar o índice integral do aumento verificado,
independentemente do mês de concessão’)” (RE nº 231.412, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 25.9.98. No mesmo sentido: RE nº 219.646, Rel. Min. MOREIRA ALVES , DJ de 19.2.99; RE nº 256.103, Rel.
Min. SYDNEY SANCHES, DJ de 25.2.2000; RE nº 418.130, Rel Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 29.3.2004).
3. Adotando, pois, os fundamentos dos precedentes e valendo-me
do disposto nos arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038/90, e 557 do CPC, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se. Int..
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.849-2 (722) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : FREDERICO KORNDÖRFER NETO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GILBERTO EIFLER MORAES ADV.(A/S) : ANA DIVA TELES RAMOS EHRICH
RECDO.(A/S) : CARLOS JORGE DE SOUZA
ADV.(A/S) : CARLOS JORGE DE SOUZA RECDO.(A/S) : MÁRIO CESAR DIAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIO RAMOS E OUTRO(A/S)
1. O recurso extraordinário (fls. 674-683) foi interposto antes da
publicação do acórdão dos embargos de declaração (fls. 727-731) - o qual
integra o aresto recorrido, formando com este a decisão de última instância - sem a necessária ratificação, o que obsta o trânsito do recurso; neste
sentido: AI 690.527-AgR/PA, rel. Min. Eros Grau, 2a Turma, unânime; AI
650.662-ED/SP, de minha relatoria, Pleno, unânime e AI 571.064-AgR/RS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, unânime (DJ 18.4.2008, 30.5.2008
e 06.6.2008, respectivamente).
2. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 25 agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.880-3 (723) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : VIAÇÃO DORICO LTDA ADV.(A/S) : DENIZE DE CASTRO PERDIGÃO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - SHIRLEY DANIEL DE CARVALHO
DESPACHO: (Referente às Petições nºs 66.813 e 89.914 ) Juntem-se.
Esclareça a parte recorrente se pretende renunciar ao direito sobre o
qual se funda a ação (inciso V do art. 269 do CPC) ou se deseja, tão-somente, a desistência do recurso extraordinário.
Publique-se
Brasília, 14 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.678-0 (724) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECTE.(S) : C. S. M COMPONENTES E MÁQUINAS PARA
CONSTRUÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : ROMEO PIAZERA JÚNIOR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : OS MESMOS
DECISÃO: Trata-se de recursos extraordinários interpostos pela União e por C.S.M. Componentes Sistemas e Máquinas para Construção
LTDA. de acórdão prolatado por Tribunal Regional Federal que entendeu que
a aplicabilidade do disposto no art. 3º, § 2º, III, da Lei 9.718/1998 não dependia da edição de decreto regulamentador.
Observo que a decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu
provimento ao recurso especial da União (fls. 242-251) que visava ao mesmo
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 177
fim a que visa o recurso extraordinário, já transitou em julgado (fls. 202 do apenso).
Quanto ao recurso extraordinário interposto por C.S.M.
Componentes Sistemas e Máquinas para Construção LTDA., sustenta a recorrente que a decisão viola o disposto nos arts. 5º, XXXIV, a, XXXV e LV;
93, IX; e 195, § 6º, da Constituição.
A análise da necessidade de regulamentação do disposto no art. 3º, § 2º, III, da Lei 9.718/1998 é questão de índole infraconstitucional, o que
afasta a competência desta Corte. Nesse sentido, confira-se o julgamento
do AI 597.158-AgR (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 10.11.2006), cuja ementa transcrevo:
“Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia relativa à
aplicabilidade do artigo 3º, § 2º, da L. 9.718/98, restrita ao âmbito infraconstitucional; alegada violação do artigo 150, I, da Constituição
Federal que, se ocorresse, seria indireta ou reflexa, que não enseja
reexame na via do recurso extraordinário: incidência, mutatis mutandis, da Súmula 636.”
Ainda, nesse sentido, v.g., os seguintes precedentes: AI 543.326
(rel. min. Marco Aurélio, DJ de 09.08.2006); AI 591.896-AgR (rel. min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ de 06.11.2006); AI 404.660-AgR (rel. min.
Celso de Mello, Segunda Turma, DJ de 17.11.2006); RE 476.199 (rel. min.
Carlos Britto, DJ de 23.05.2006) Do exposto, julgo prejudicado o recurso da União, por perda de seu
objeto, e nego seguimento ao recurso de C.S.M. Componentes Sistemas e
Máquinas para Construção LTDA (art. 557, caput, do Código de Processo Civil).
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.470-7 (725) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : EDGAR PACHÁ QUINTELA ADV.(A/S) : GROVER RICARDO CALDERÓN QUISPE
RECDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do
Superior Tribunal de Justiça que, no julgamento do recurso ordinário em habeas corpus, negou-lhe provimento em acórdão assim ementado (fl. 175):
“RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL.
DÉBITO ALIMENTAR. SÚMULA 309. TRÊS ÚLTIMAS PARCELAS ANTERIORES À CITAÇÃO. RECURSO IMPROVIDO.
- O procedimento do Habeas Corpus não permite apuração quanto
a alegada impossibilidade financeira para o pagamento da dívida alimentar. - É legal a prisão civil do alimentante inadimplente em ação de
execução contra si proposta, quando se visa o recebimento das últimas três
parcelas devidas a título de pensão alimentícia anteriores à citação, mais as que vencerem no curso do processo.
- Precedentes”.
O acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no julgamento do writ, ficou assim ementado (fl. 120):
“PRISÃO CIVIL. EXECUÇÃO DE DÍVIDA ALIMENTAR. HABEAS
CORPUS. DESCARACTERIZAÇÃO DA NATUREZA ALIMENTAR DAS PARCELAS VENCIDAS.
Não se ressente de ilegalidade decisão que decreta prisão do
devedor de alimentos que não paga e nem justifica o inadimplemento. A descaracterização da natureza alimentar das parcelas vencidas
deve ser analisada caso a caso, para que o devedor não se valha da
demora processual para impor maiores sofrimentos a credora. No caso dos autos, aceitável o número de parcelas que se
venceram durante o processo.
Ordem denegada.” 2. Narra, o recorrente, que vem sendo compelido a pagar 52
(cinqüenta e dois) meses de pensão alimentícia no valor mensal de R$
1.500,00 (um mil e quinhentos reais), totalizando a quantia aproximada de
R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais), nos autos da execução provisória. Informa que não teve oportunidade de justificar a impossibilidade
do pagamento dos valores em atraso, violando-se os princípios da ampla
defesa e do contraditório. Observa que perdeu o emprego público, passou a apresentar
doenças decorrentes de idade avançada, bem como apresentou propostas
de pagamento dos atrasados que foram recusadas. Aduz que o STJ, ao não se pronunciar acerca da ausência da
audiência de justificativa, afrontou a Constituição Federal, provocando
constrangimento ilegal ao recorrente. Houve oferecimento de proposta de pagamento do débito com a transferência de veículo automotor, bem como
de doação de imóvel. A recorrida tem intenção de se vingar ou de
enriquecer-se ilicitamente, não sendo possível a continuidade da exigência do pagamento de valores correspondentes a 50 (cinqüenta) meses de
pensão alimentícia.
Requer o provimento do recurso para o fim de ser cassado o acórdão recorrido, declarando-se a ilegalidade da prisão civil decretada.
3. Decisão que inadmitiu o recurso extraordinário (fls. 484/485).
4. Em razão de determinação feita nos autos do agravo de instrumento interposto contra a decisão que não admitiu o extraordinário, os
autos subiram a esta Corte (fl. 489).
5. Manifestação da Procuradoria-Geral da República no sentido do não conhecimento do recurso extraordinário (fls. 492/494).
6. O recurso extraordinário interposto pelo devedor de alimentos,
atingido pelo decreto de prisão civil, não merece seguimento. Relativamente aos pressupostos de admissibilidade do
extraordinário, observo que o acórdão recorrido não examinou o caso à luz
das normas constitucionais, e sim sob o enfoque da legislação infraconstitucional. A questão constitucional não havia sido suscitada por
ocasião do recurso ordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça
que denegou o habeas corpus. Aproveito para transcrever trecho do voto do relator do HC n°
363.109-4/0-00, do Tribunal de Justiça de São Paulo (fls. 121/124):
“A decisão atacada não é ‘descabida, abusiva e autoritária’, tampouco teratológica e arbitrária; ao contrário, está bem fundamentada, de
modo que o ato judicial de que resultou o mandado de prisão não afronta
literalmente o ordenamento jurídico, que reconhece tal sanção para o devedor que não cumpre prestação alimentar.
É verdade e não se ignora certa tendência jurisprudencial de
amenizar o rigor legal, no sentido de distinguir, na execução de alimentos, as parcelas vencidas, entre antigas e recentes, daquelas afastando-se a
natureza alimentar que nessas é reconhecida, variando-se a extensão delas,
das três às dez últimas prestações; àquelas se concebe feição indenizatória, a ser perseguida nos moldes do art. 732, do CPC; as recentes, a execução
fundada no art. 733.
Trata-se de respeitável exegese, firmada, expressa ou implicitamente, na visão tripartida de direito, como fato, norma e valor, pela
qual a lei não deve ser entendida sempre da mesma forma, quando diversos
forem os fatos por ela regidos e, em conseqüência, variados os enunciados éticos e morais. Com tal percepção teórica é possível divisar diferenças entre
as prestações vencidas, distinguindo as mais antigas das recentes, ao
argumento daquelas não mais se prestarem para suprir as necessidades que compõem a pensão alimentar e nem a prisão poder servir de instrumento de
vingança de familiares desavindos.
Entretanto, não é fácil fixar quais são as prestações recentes, nem é pacífico o entendimento que as limita às três últimas, isto porque não se deve
ignorar a especificidade de cada situação judiciária, designadamente, a do
Estado de São Paulo, tal o assoberbamento de seus servidores para atenderem número cada vez mais crescente da demanda da população, em
contraposição à constante falta de recursos para investimentos nas leis
orçamentárias. Tal estado de coisas leva a que a publicação de um simples despacho demore meses e a solução de processos, anos, o que constitui
severo ônus para os autores e titulares de direitos lesados.
No caso dos autos não se têm elementos para avaliar a demora ou não da execução, já que não se sabe quando foi ajuizada a ação de
separação do casal, nem quando foi proferida a decisão que fixou os
alimentos provisionais, senão que dela as partes foram intimadas em maio
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 178
de 2002, que o paciente interpôs agravo de instrumento, que o recurso acabou sendo desprovido e que a execução deu entrada em agosto de
2002. Desses parcos elementos, não se pode imputar à exeqüente demora
excessiva, nem que tenha a prestação alimentar se desnaturado com o decurso do tempo; ao contrário, tudo está a indicar que é o paciente quem
está tentando ganhar tempo, imputando à credora o ônus da demora
processual. Com efeito, citado para se defender na execução, ele se perdeu em
considerações impertinentes, seja quanto ao valor da pensão, seja com
relação à moradia da credora, seja com o fato da exeqüente morar com filhos maiores que poderão ajudar no sustento da casa, porque todas essas
circunstâncias foram ou deveriam ter sido analisadas na decisão coberta
pela preclusão (fls. 11/13). Demais disso, nem o valor se mostra excessivo - tanto que mantido por acórdão desta Corte -, nem tem cabimento alegar
que a credora mora em casa de irmã dele, paciente, porque, de duas uma,
ou é a primeira quem paga os aluguéis, ou é a segunda quem faz o favor de emprestar o imóvel para moradia. Por último, afrontosa ao direito e à moral
a alegação de inexistência de necessidade, porque a exeqüente reside com
filhos maiores, que trabalham e são capazes de concorrer para prover as necessidades do lar.
Ao que se vê, é mesmo o paciente quem vem se furtando ao
pagamento das pensões, tanto que na defesa acima referida, feita como justificativa do não pagamento dos alimentos, nenhuma referência fez
quanto à acumulação das parcelas vencidas (fls. 11/13). E, um ano depois,
em petição fundada em argumentação igualmente impertinente, propôs dação de um veículo usado em pagamento da dívida toda (fls. 60/62), o
que, como seria de se esperar, foi recusada pela exeqüente (fls. 63/65).
Por último, a alegação do impetrante carece de juridicidade, pois, embora afirmando não lhe ter sido dado oportunidade para pagar as três
últimas parcelas vencidas, ele, espontaneamente, não tomou tal iniciativa e,
ainda, deixou fluir os meses, com o vencimento das prestações até então vincendas. Ora essa obrigação era e é dele, paciente, tanto que precedente
do STJ, que compartilha do entendimento quanto às três últimas parcelas
vencidas, inclui na obrigação as vincendas, (...)” 7. Registro, portanto, que a solução dada ao habeas corpus
impetrado em favor do paciente não contemplou qualquer tipo de debate
acerca de possível violação à norma constitucional. Toda a fundamentação apresentada tem natureza infraconstitucional, notadamente as regras que
alicerçam a execução de obrigação alimentar no Direito de Família (CPC,
arts. 732 e 733). No âmbito do Superior Tribunal de Justiça, mais uma vez, a
questão foi debatida sob o enfoque infraconstitucional, destacando-se o
seguinte trecho do voto do relator (fl. 173): “Não há notícia nos autos de que o recorrente tenha conseguido,
por meio de ação revisional de alimentos, diminuir o valor mensal da
pensão, que foi fixado provisoriamente, em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Assim, ainda que possa se discutir se os débitos são pretéritos ou
não, a importância depositada em nada socorre o recorrente.
Diante de tal quadro, não enxergo ilegalidade no decreto de prisão, devendo ser mantido o acórdão recorrido. É que o STJ vem decidindo que
cabe prisão civil do alimentante que deixa de pagar as três últimas
prestações vencidas à data do mandado de citação e as vincendas durante o processo. A exemplo, dentre outros: HC 7.908/Barros Monteiro; HC
9.386/Zveiter; RHC 11.288/Sálvio; HC 7.705/Naves; RHC 14.881/Gonçalves
e HC 24.114/Nancy. O tema encontra-se inclusive sumulado (309), verbis: ‘O débito
alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as
três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo’.
Assim, para se ver livre da prisão civil, o recorrente deve recolher
as três parcelas anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo, o que não ficou demonstrado nos autos.
Acrescente-se que o habeas corpus, pelo seu caráter sumaríssimo,
limita-se a apreciar a legalidade ou não da decretação da prisão civil, não se mostrando via adequada para analisar a impossibilidade financeira para o
pagamento da dívida alimentar a que está obrigado o recorrente, porque
demanda o exame aprofundado de provas. (...)”
Desse modo, não há possibilidade de conhecimento do recurso extraordinário interposto devido à natureza infraconstitucional das questões
acima referidas. Ademais, a possível solução de tais questões exigiria o
revolvimento de matéria fático-probatória, encontrando-se óbice na orientação contida na Súmula n° 279, desta Corte: “Para simples reexame de
prova não cabe recurso extraordinário”.
8. A suposta violação ao devido processo legal no bojo da execução provisória a que responde o paciente, com efeito, sequer foi argumento
levado ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça, a impedir que a
matéria possa ser solucionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal. 9. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.771-4 (726) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUIS PAULO PESSOA GUERRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ BONIFÁCIO MONTEIRO E SILVA ADV.(A/S) : ANNALICE GOMES FERREIRA CASTRO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a cobrança de “pulsos além
da franquia” em serviço de telefonia fixa. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria sob exame (RE 561.574, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio). Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.539-3 (727) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO -
UCDB
ADV.(A/S) : LUÍS GUSTAVO ROMANINI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : PAULO ROBERTO GONÇALVES ISHIKAWA ADV.(A/S) : KATIUSCIA GOMES MENDONÇA ISHIKAWA E
OUTRO(A/S)
1. Trata-se de recurso extraordinário interposto, pela Universidade
Católica Dom Bosco - UCDB, contra acórdão que considerou ilegítima a
cobrança pelo estágio curricular obrigatório realizado no Núcleo de Prática Jurídica mantido pela universidade recorrente.
2. Inadmitido o recurso, subiram os autos em virtude do provimento
de agravo de instrumento. 3. O recurso não merece seguimento, pois a alegada ofensa à
Constituição somente ocorreria de forma indireta, a depender do exame da
legislação infraconstitucional em que se fundamentou o aresto atacado (Decreto 87.497/82 e Portaria 1.886/94 do MEC), o que inviabiliza o trânsito
do extraordinário. Nesse sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal: AI 491.192-AgR/MS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, unânime, DJ de 29.4.2005; AI 491.342-AgR/MS, rel. Min. Nelson Jobim,
unânime, DJ de 28.5.2004 e AI 523.171/MS, rel. Min. Cármen Lúcia, DJE de
15.4.2008, entre outros. 3. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557,
caput, do CPC).
Publique-se.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 179
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.531-3 (728) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO FINASA S/A
ADV.(A/S) : SABRINA CHAGAS PINTO CHIES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANDRÉ DA ROSA PEREIRA
ADV.(A/S) : JORGE LUIZ DOS SANTOS MORAES
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite
a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se
a constitucionalidade da MP 2.170/2001.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já
foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min.
Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.622-1 (729) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : SOCIEDADE BENEFICENTE DE PAROBÉ
ADV.(A/S) : RENATO LAURI BREUNIG E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Petição/STF nº 101.526/2008 DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO -CÓPIA DO PROCESSO. 1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
A advogada Carla Maria Dunley Sanseverino requer a extração de cópia integral do processo acima identificado, nos termos do artigo 7º, inciso
XIII, da Lei nº 8.906/94, tendo em vista o reconhecimento de repercussão
geral da questão constitucional nele suscitada. Indica o acadêmico do curso de Direito Fernando Tissi Ribeiro para providenciar e receber as cópias.
O processo está no Gabinete.
3. A obtenção de cópia de peças está compreendida no gênero direito de petição. Defiro o pleito, devendo a requerente arcar com o ônus
respectivo.
4. Publiquem. Brasília, 1º de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Em conseqüência, fica intimada a Dra. Carla Maria Dunley Sanseverino da
decisão acima.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.124-6 (730) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - LUIS MARCELO C. DE SOUSA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CHRISTIANE LIRA DE VASCONCELOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES ALBANO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso
extraordinário, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.
Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional,
acaso existente , apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de
legalidade fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem
meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel.
Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO),
torna-se inviável o acesso à via recursal extraordinária. Finalmente , cabe enfatizar que a verificação da procedência, ou
não, das alegações deduzidas pela parte recorrente implicará necessário
reexame dos fatos e das provas existentes nos autos, circunstância esta que impede o conhecimento do apelo extremo, nos termos da Súmula 279/STF.
Sendo assim , e pelas razões expostas, não conheço do presente
recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.079-2 (731) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : LINDOMAR KRETUZFELD
ADV.(A/S) : GUSTAVO NASCIMENTO FIUZA VECCHIETTI E
OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
julgou inconstitucional o art. 13 da Lei 8.620/93 quanto à expressão “e os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada” por invadir área
reservada à lei complementar, em contrariedade ao art. 146, III, b, da
Constituição Federal. Neste RE, fundado no art. 102, III, b, da Constituição, sustentou-se a
constitucionalidade do art. 13 da Lei 8.620/93.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - responsabilidade de sócio por crédito previdenciário devido por sociedade
por cotas de responsabilidade limitada - cuja repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 567.932/RS, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 567.932/RS.
Publique-se.
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 180
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.562-0 (732) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO FIAT S/A
ADV.(A/S) : MARLENE CHIARADIA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : RAUL GILBERTO DE MEDINA COELI DOS SANTOS
ADV.(A/S) : RUI OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite
a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. Neste RE, fundado no art. 102, III, a e b, da Constituição,
sustentou-se a constitucionalidade da MP 2.170/2001.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já
foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min.
Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.908-1 (733) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO DIBENS S/A
ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LÍVIA BORGES FERRO FORTES
RECDO.(A/S) : ADEMIR DA SILVA
ADV.(A/S) : JAMIL ABDELRAZZAK ABDALA ABO ABDO E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite
a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a e b, da Constituição, sustentou-se a constitucionalidade da MP 2.170/2001.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria -
constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min.
Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.774-1 (734) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS
ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FLORISVALDO OTÁVIO FERREIRA
ADV.(A/S) : WALDEMIR RODRIGUES GARCIA
DECISÃO: Discute-se no presente recurso extraordinário a
competência para processar e julgar ação ajuizada pelo recorrido pleiteando a cobertura de procedimentos médicos e cirúrgicos não previstos no plano de
saúde mantido pela empresa pública em favor de seus empregados.
2. O Tribunal a quo decidiu que compete à Justiça Comum --- no caso, ao Juizado Especial --- processar e julgar o feito. Confirmou, ademais,
a sentença que condenou a recorrente no pagamento das despesas havidas.
3. A recorrente alega a competência da Justiça do Trabalho, com respaldo no disposto no artigo 114 da Constituição do Brasil.
4. O Supremo, ao apreciar caso análogo, fixou entendimento no
sentido de que “[n]a fixação da competência da Justiça do Trabalho, em casos assim, não importa se a controvérsia tenha base na legislação civil. O
que deve ser considerado é se o litígio decorre da relação de trabalho” [RE n.
408.381-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ de 23.4.04]. No mesmo sentido, a decisão monocrática proferida no julgamento do AI n.
464.746-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 16.9.04.
Dou provimento ao recurso com esteio no disposto no artigo 557, § 1º-A, do CPC. Declaro invertidos os ônus da sucumbência, ressalvada a
hipótese de o recorrido encontrar-se alcançado pelos efeitos da justiça
gratuita. Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.224-9 (735) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : SUZANO BAHIA SUL PAPEL E CELULOSE S/A ADV.(A/S) : MAURÍCIO GRANADEIRO GUIMARÃES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO ZAMBOTTO ADV.(A/S) : JOSÉ BENEDITO DA SILVA E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve decisão que negou seguimento ao recurso de revista, por entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada ante sua iterativa e notória
jurisprudência. 2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do
empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos
inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário da empregadora que, inadmitido, foi encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 181
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional;
nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime,
DJ de 19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
7. Determino à Secretaria que retifique a autuação antes da publicação deste despacho, para que das intimações constem o nome do
patrono da recorrente conforme pedido à fl. 128.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.561-8 (736) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : SOELI BOENO CAMARGO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANILDO ANTONIO NICOLA E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite
a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a e b, da Constituição, sustentou-se a constitucionalidade da MP 2.170/2001.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria -
constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min.
Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.688-6 (737) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : DIBENS LEASING S/A - ARRENDAMENTO
MERCANTIL ADV.(A/S) : ROBERTO LOPES DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : COMÉRCIO DE CEREAIS RONDA ALTA LTDA
ADV.(A/S) : EVERSON LUIZ PANDOLFI E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a
constitucionalidade da MP 2.170/2001. O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo
Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007. No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria -
constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já
foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.382-3 (738) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : KARINE VOLPATO GALVANI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA HELENA NUNES RAMOS
ADV.(A/S) : CARLOS DUARTE JÚNIOR E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite
a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. Neste RE, fundado no art. 102, III, b, da Constituição, sustentou-se a
constitucionalidade da MP 2.170/2001.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já
foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min.
Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único,
do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja
observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.589-3 (739) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : KARINE VOLPATO GALVANI
RECDO.(A/S) : MARIA SALETE MENEZES DOS SANTOS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 182
ADV.(A/S) : EVANDRO SEBASTIÃO MORO E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano.
Neste RE, fundado no art. 102, III, b, da Constituição, sustentou-se
a constitucionalidade da MP 2.170/2001. O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007. No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria -
constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já
foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min. Marco Aurélio).
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.612-1 (740) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO FINASA S/A
ADV.(A/S) : RAFAEL NOGUEIRA SIMAS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANA CLARA ARRUDA DIAS
ADV.(A/S) : LISANDRA SCHANZ DA SILVEIRA
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
afastou a aplicação do art. 5º da Medida Provisória 2.170/2001, que permite
a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. Neste RE, fundado no art. 102, III, a e b, da Constituição,
sustentou-se a constitucionalidade da MP 2.170/2001.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3
de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade do art. 5º da MP 2.170/2001 - cuja repercussão geral já
foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 568.396/RS, Rel. Min.
Marco Aurélio). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 568.396/RS.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.832-9 (741) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : TOM BRENNER E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ALDEMAR DE JESUS OLIVEIRA PORTILHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CASSIO ALMEIDA LOPES CARVALHO E
OUTRO(A/S)
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 68119/2008)
Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias. Brasília, 28 de Agosto de 2008.
ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.934-1 (742) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : CAMILA MOLENDA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JUÍZA FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL DE CAXIAS DO SUL/RS
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com
fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição do Brasil, contra acórdão da Turma Recursal do Rio Grande do Sul.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos
artigos 5º, XXXV, LIII, LIV, LV, LXIX, e 98, I, da Constituição do Brasil. 3. O recurso não merece provimento. O acórdão recorrido não
apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente
indica como violados. Além disso, os embargos de declaração são ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas
ns. 282 e 356 do STF.
4. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª
Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. 5. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a
análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie, no caso, a
Lei n. 10.259/01. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido, o RE
n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-
AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
6. Ademais, a jurisprudência do Supremo fixou-se no sentido de que
“as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00]. Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.056-1 (743) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BRASAUTO CAÇADOR S/A
ADV.(A/S) : FLAVIA APOLO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANTÔNIO IVANIR DE AZEVEDO
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que julgou constitucional o art. 1º da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do
valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 183
de cálculo e da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica (IRPJ).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se
a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 9.316/96, ao argumento de que, em suma, houve alteração ilegítima da base de cálculo dos referidos tributos.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de
Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos
recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida
pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria -
constitucionalidade da inclusão do valor da CSLL na sua própria base de cálculo e na base de cálculo do IR - cuja repercussão geral já foi
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 582.525/SP, Rel. Min.
Joaquim Barbosa). Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo
único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 582.525/SP.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.487-6 (744) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : MURCIO KLEBER GOMES FERREIRA RECDO.(A/S) : LEODINA IGNACIO DE FARIAS
ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário contra decisão que
considerou devidos os honorários advocatícios nas execuções contra a Fazenda Pública oriundas de sentença proferida em ação coletiva, ainda
que não embargada a execução.
2. O recurso extraordinário não preenche os pressupostos de conhecimento. O acórdão recorrido firmou-se em dispositivos constitucional
e infraconstitucional. A fundamentação infraconstitucional transitou em
julgado e é suficiente para a manutenção da decisão exarada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Dessa maneira, é inócuo eventual
provimento do recurso extraordinário porque subsistiria a exegese adotada
pelo juízo a quo. Incide na espécie a Súmula n. 283 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido, RE n. 570.295 e AI n. 688.767, Relatora a Ministra
Cármen Lúcia, DJE de 25.2.08 e de 19.2.08; RE n. 507.991, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence, DJE de 11.12.07, RE n. 541.079-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto, cuja ementa transcrevo:
“EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO CONTRA O INSS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 1º-D DA LEI Nº 9.494/97,
INTRODUZIDO PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.180-35/2001.
PRECLUSÃO DE FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL SUFICIENTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO STF.
O Tribunal recorrido utilizou como razão de decidir também
fundamentos de índole infraconstitucional. Fundamentos que se mantiveram incólumes, ante o insucesso do recurso especial simultaneamente
interposto. Pelo que é inevitável a incidência da Súmula 283 desta excelsa
Corte.Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.”
Nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no
disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.316-6 (745) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCO
ADV.(A/S) : PGE-PE - JOAQUIM ADOLFO BARBOSA DANTAS
RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JESSÉ CARACIOLO CRUZ
ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO DE ALBUQUERQUE MEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 562.045/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma
controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de fixação de alíquota progressiva para o
Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação. Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.522-9 (746) PROCED. : ACRE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DO PARANÁ S/A -
TELEPAR ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO AMARAL
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que
julgou constitucional o art. 1º da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do
valor da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) da sua própria base de cálculo e da base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoa jurídica
(IRPJ).
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei 9.316/96, ao argumento de que, em
suma, houve alteração ilegítima da base de cálculo dos referidos tributos.
O Plenário desta Corte, em 20/8/2008, ao apreciar Questão de Ordem suscitada no RE 540.410/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, decidiu
estender a aplicação do art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos
cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de
maio de 2007.
No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - constitucionalidade da inclusão do valor da CSLL na sua própria base de
cálculo e na base de cálculo do IR - cuja repercussão geral já foi reconhecida
pelo Supremo Tribunal Federal (RE 582.525/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 184
Isso posto, determino, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que
seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no presente
extraordinário discute-se questão idêntica à apreciada no RE 582.525/SP. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.591-1 (747) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : GUILHERME SANTIAGO DE BARROS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAÍRA NEIVA GOMES
DECISÃO: Vistos, etc.
Tenho que incide, no caso, a Súmula Vinculante nº 12 do Supremo
Tribunal Federal. Súmula cuja dicção é a seguinte: “A cobrança de taxa de matrícula nas Universidades Públicas viola
o disposto no artigo 206, inciso IV, da Constituição Federal.”
Isso posto, e tendo em conta as disposições do caput do art. 557 do CPC e do § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.935-6 (748) PROCED. : MARANHÃO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO
ADV.(A/S) : PGE-MA - FLÁVIA PATRÍCIA SOARES
RODRIGUES RECDO.(A/S) : JOSÉ RIBAMAR SOUSA REIS
ADV.(A/S) : ALICE MICHELINE MATOS
DECISÃO: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ao
analisar a matéria ora em debate - extensão , aos servidores inativos do
Estado do Maranhão, da gratificação Adicional de Serviço Extraordinário, instituída pela Resolução nº 01/99 do governo estadual - tem enfatizado
que a discussão desse tema, além de envolver típica hipótese de direito
local (Súmula 280/STF), reclama , ainda, o necessário exame da legislação infraconstitucional maranhense, circunstância esta que afeta o próprio
conhecimento do apelo extremo.
Esse entendimento - cabe ressaltar - vem sendo observado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, fundada tanto em acórdãos
emanados da Colenda Segunda Turma quanto em decisões monocráticas proferidas por seus eminentes Juízes (RE 407.440-AgR/MA , Rel. Min. CARLOS VELLOSO - RE 407.623-AgR/MA , Rel. Min. ELLEN
GRACIE - RE 407.685-AgR/MA , Rel. Min. GILMAR MENDES - RE 420.059/MA, Rel. Min. CEZAR PELUSO):
“1. Análise do apelo extremo que envolve interpretação de
legislação local (Lei 7.356/98 e Resolução 001/99 do Estado do Maranhão),
relativa ao adicional por serviços extraordinários. Incidência da Súmula STF nº 280.
2. Agravo regimental improvido.”
(RE 425.308-AgR/MA , Rel. Min. ELLEN GRACIE) Sendo assim , e pelas razões expostas, não conheço do presente
recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 1º de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 577.110-5 (749) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : DENILSON NORONHA FREIRE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública.
Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o
disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº
11.418/2006). Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.825-3 (750) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : JOSÉ WILSON GERMANO DE FIGUEIREDO
RECDO.(A/S) : JOÃO ANTONIO PEREIRA ADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO INÁCIO DA SILVA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário
de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 185
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.294-3 (751) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : MOSMANN CONSTRUÇÕES LTDA ADV.(A/S) : AIRTOM PACHECO PAIM JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que considerou inconstitucional o art. 45 da Lei 8.212/1991. A norma tida
por inválida estabelece prazo decadencial de dez anos para cobrança de créditos tributários destinados ao custeio da Seguridade Social.
O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112, de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008):
“SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE
CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE 559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia,
Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III, b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em
diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de 10.10.2007).
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego provimento (art. 21, § 1º do RISTF).
Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.360-5 (752) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDA ADV.(A/S) : JAIRO ANDRADE DE MIRANDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAROLINA DE JESUS NUNES
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO Vistos.
Jairo Andrade de Miranda interpõe recurso extraordinário, com
fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:
“CONCURSO PÚBLICO - CANDIDATO QUE NÃO SE HABILITA
PARA NOMEAÇÃO EM CIDADE DIVERSA DE OPÇÃO - ARGÜIÇÃO DE PRETERIMENTO - NÃO CONFIGURAÇÃO.
1. Se o candidato deixa de se habilitar a fim de ser nomeado para
localidade diversa de opção, não pode argüir que foi preterido em vista de nomeação de outrem classificado em posição inferior.
2. Apelação desprovida” (fl. 126).
Opostos embargos de declaração (fls. 128 a 131), foram rejeitados (fls. 190 a 193).
Alega o recorrente contrariedade ao artigo 37, inciso IV, da
Constituição Federal. Sustenta que “resta, pois, evidenciado a preterição
vedada por nossos tribunais, consoante arestos inclusos, bem como a Súmula 15, do Excelso Pretório, inclusive, evidenciado no artigo 37, IV, da
vigente Carta Magna” (fl. 282).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração, conforme expresso na certidão de fl. 194, foi publicado em
3/7/03, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário. O Tribunal de origem afirmou a inexistência de desrespeito à ordem
classificatória do concurso amparado nos seguintes fundamentos:
“Os editais de fls. 37 e 44 convocaram todos os candidatos aprovados e que não lograram ser nomeados para o local onde fizeram
opção por falta de vaga para que se manifestassem quanto ao interesse de
preencher vagas existentes em outras localidades. O apelante não se pronunciou, enquanto as paradigmas sim e,
dessa forma, foram nomeadas para a função.
Portanto, não se colhe nenhuma ilegalidade no proceder da Administração, pois ao apelante foi franqueado o direito de ser designado
para outra localidade. Se não exerceu a faculdade, não pode atribuir a
outrem violação de direito. É incontroverso que as paradigmas não foram nomeadas para
Salvador, mas para localidades em que o apelante, se demonstrasse
interesse, também seria lotado. O fato de tempo depois uma delas ter sido designada para trabalhar
em Salvador em cargo de chefia não invalida o ato inicial de nomeação.
A respeito, correta a sentença, fls. 90/91: ‘A partir daí, alega o autor que ficou à espera da convocação para
assumir o cargo. Ocorre, no entanto, que verificando a Administração a
necessidade de provimento de cargos de procurador autárquico em outras localidades onde não haviam candidatos classificados, decidiu em 01.03.85,
convocar mediante edital aos candidatos aprovados para manifestarem a
intenção de serem nomeados para cidade diversa da qual haviam sido classificados. Esse edital encontra-se à fls. 38/38. A partir daí, foi elaborada a
classificação das opções apresentadas levando-se em consideração a
classsificação originária e resultando no quadro objeto do edital de fls. 39/43. Nova convocação nessa mesma conformidade veio a ser efetuada em
18.11.86 (fl. 44), que resultou na classificação das opções divulgadas em
23.11.87 (fl. 45). As candidatas ROZELLE ROCHA SILVA e MARCÉLIA MARIA
PEREIRA MAGALHÃES atenderam a referidos editais e manifestaram
opções, tendo sido classificadas para as cidades de Maceió e Tubarão como se pode ver às fls. 39 e 45. Nestas cidades foram admitidas. O fato de -
como comprova o documento de fl. 71 - a candidata MARCÉLIA MARIA
MAGALHÃES CRUZ encontrar-se já em 1989 exercendo as atribuições do cargo na cidade de Salvador, restou suficientemente esclarecido pelos
documentos de fls. 75/76, por onde se vê que a candidata fora admitida na
Procuradoria Regional do IAPAS em Santa Catarina, lotada na cidade de Tubarão, retornando a Salvador porque designada para exercer função de
chefia, onde restou definitivamente transferida.
Os fatos estão, portanto, esclarecidos. O autor não manifestou opção pela nomeação em outra cidade. Daí porque não efetivamente
nomeado. Será que os procedimentos adotados pela Administração
infringiram alguma regra editalícia a ponto de lesar direito do autor? Já respondi que não. E reafirmo a minha posição. Deveras, o único vínculo que
se estabeleceu entre a Administração e o classificado no certame em face
das disposições editalícias acima transcritas, foi o de convocar, através de mala direta, para admissão na cidade de inscrição do candidato classificado.
Assim, a regra estaria violada
se a Administração tivesse convocado por Edital os candidatos classificados para admissão na cidade de inscrição. Ora, não foi isso o que
ocorreu. A convocação por editais foi para opção por admissão em outra
cidade. E isso a Administração poderia faze-lo; já porque a admissão sempre esteve condicionada ao interesse e conveniência da Administração (item 9.2
do Edital - fl. 87; já porque a convocação para opção por outra localidade
mercê a regência normativa do certame em apreço (fls. 84/87) e atende aos
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade como norte de toda atividade administrativa.’
Pelo exposto, nego provimento à apelação” (fls. 123/124)
Nesse caso, para chegar a entendimento diverso do expresso no acórdão recorrido seria necessário o reexame dos fatos e das provas que
permeiam a lide, operação vedada nesta instância, a teor da Súmula nº
279/STF. Sobre o tema, anote-se: “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONCURSO PÚBLICO. ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO. PRETERIÇÃO.
REEXAME DOS FATOS QUE DERAM ENSEJO À CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. Concurso público. Nomeação de candidato.
Inobservância da ordem de classificação. Preterição. Reexame dos
documentos e fatos que deram ensejo à causa. Impossibilidade. Súmula 279/STF. Agravo regimental não provido” (RE 377.291/DF-AgR, Primeira
Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 7/10/05).
“Concurso público: pretensão à nomeação e posse em virtude de preterição, negada à base das provas: RE inviável: incidência da Súmula
279” (AI 516010/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 15/4/05).
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO.
INTERPRETAÇÃO DAS CLÁUSULAS EDITALÍCIAS. IMPOSSIBILIDADE. PRETERIÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS NA PRIMEIRA FASE DO
CERTAME. MATÉRIA ARGÜIDA NAS RAZÕES DO EXTRAORDINÁRIO.
PRECLUSÃO. 1. Critério de classificação dos candidatos para acesso à segunda fase do concurso público. Interpretação das cláusulas editalícias e
reexame da matéria fática no que se refere à ordem de classificação e
convocação dos aprovados na primeira fase do certame. Impossibilidade. Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal. 2. Ofensa ao disposto no
artigo 37, caput, I, II, III e IV, da Constituição Federal. Matéria não-
prequestionada. Incidência das Súmulas 282 e 356-STF. 3. Preterição dos candidatos-recorrentes. Inovação da lide nas razões do extraordinário,
tendo em vista que o pedido inicial do mandamus limitou-se ao direito de os
impetrantes participarem da segunda fase do concurso público ou de qualquer outro procedimento avaliatório capaz de garantir-lhes a
classificação final. Exame da controvérsia. Impossibilidade. Agravo
regimental não provido” (RE 227.553/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa , DJ de 19/4/02).
Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de
Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário. Intime-se.
Brasília, 26 de maio de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.939-5 (753) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO SOARES DE
MEDEIROS
RECTE.(S) : ARLENE CUSTÓDIO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
RECDO.(A/S) : OS MESMOS
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 561.836/RN, Rel. Min. EROS GRAU, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e
que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno da aplicabilidade da Lei nº 8.880/94
na conversão, em URV, da remuneração dos servidores públicos estaduais.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.352-0 (754) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : ENLE CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES
LTDA ADV.(A/S) : JAURO DUARTE GEHLEN E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão que considerou inconstitucional o art. 45 da Lei 8.212/1991. A norma tida por
inválida estabelece prazo decadencial de dez anos para cobrança de créditos
tributários destinados ao custeio da Seguridade Social. O acórdão recorrido está em consonância com a orientação firmada
pelo Supremo Tribunal Federal, expressa na Súmula Vinculante 8 (DJE 112,
de 20.06.2008 e DOU de 20.06.2008): “SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO
5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº
8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO.”
Por ocasião do julgamento do RE 556.664, do RE 559.882, do RE
559.943 e do RE 560.626 (rel. min. Gilmar Mendes e min. Cármen Lúcia, Pleno, j. 11.06.2008), a Corte entendeu haver reserva de lei complementar
para dispor sobre prescrição e decadência em matéria tributária (art. 146, III,
b da Constituição). Na oportunidade, a Corte seguiu a linha fixada em diversas decisões monocráticas (cf., e.g., RE 559.991, rel. min. Celso de
Mello, DJ de 19.09.2007 e o RE 502.648, de minha relatoria, DJ de
10.10.2007). Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário, mas a ele nego
provimento (art. 21, § 1º do RISTF). Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.613-3 (755) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INDÚSTRIA DE BORRACHAS NSO LTDA
ADV.(A/S) : PAULO ROGÉRIO B KALEF E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: A decisão da presente causa está a depender do
julgamento, pelo Plenário desta Corte, de processo já incluído em pauta (RE 566.819/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO). Aguarde-se , portanto, a realização do mencionado julgamento.
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Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do
mencionado recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.820-9 (756) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : IBM BRASIL - INDÚSTRIA, MÁQUINAS E
SERVIÇOS LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : NELSON ARCELI
ADV.(A/S) : TATIANA VEIGA OZAKI E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve
a decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-
se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade
do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os
depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional;
nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime,
DJ de 19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.212-5 (757) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : JANSSEN CILAG FARMACÊUTICA LTDA
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : APARECIDA RIBEIRO RANGEL GALVINO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARILSA DA COSTA HONÓRIO E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos
inflacionários. 3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para
o acesso à via extraordinária. 5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso
ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI
648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de 30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.344-0 (758) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : IBM BRASIL INDÚSTRIA, MÁQUINAS E
SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : MÁRCIA MARIA GUIMARÃES DE SOUSA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ ALOÍZIO FURTADO
ADV.(A/S) : TATIANA VEIGA OZAKI E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 188
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-
se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os
depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos
expurgos inflacionários. 3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem
para o acesso à via extraordinária. 5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o
acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime,
DJ de 19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007;
AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de 30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.384-9 (759) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : ADATEX S/A INDUSTRIAL E COMERCIAL
ADV.(A/S) : MÉRCES DA SILVA NUNES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão da presente causa está a depender da
conclusão do julgamento do RE 201.512/MG , Rel. Min. MARCO AURÉLIO,
ora em curso perante o Plenário desta Corte. Aguarde-se , portanto, a conclusão do julgamento referido.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos,
que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.528-1 (760) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : LUIS ANTÔNIO FERNANDES BERNARDINO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIS HENRIQUE SOARES DA SILVA
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DESPACHO: Vistos, etc.
Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que
informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do agravo de instrumento manejado contra a decisão denegatória do recurso especial simultaneamente
interposto (Ag 999.685), remetendo a esta colenda Corte a cópia pertinente.
Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente. Aguarde-se na Secretaria.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.875-7 (761) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : ALESSANDRA M GUALBERTO RIBEIRO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
RECDO.(A/S) : MARCO LÚCIO FAVALI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MÁRCIA APARECIDA CAMACHO E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do
empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 189
ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI
648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de 30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.087-1 (762) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI RECDO.(A/S) : CELIA ALTMEYER GENEHR
ADV.(A/S) : ELIANA SOFIA KOHL DE CESARO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao órgão
judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.090-1 (763) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI RECDO.(A/S) : BRUNO ANTUNES MOLINA
ADV.(A/S) : DELMAR PACHECO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu
existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93. Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.246-6 (764) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : CARLA RODRIGUES DA CUNHA LÔBO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : BARBARA BIANCA SENA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : PAULO JOSÉ FERNANDES
ADV.(A/S) : FABIANO JOSUÉ VENDRASCO E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos
inflacionários. 3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para
o acesso à via extraordinária. 5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso
ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI
648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 190
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.282-2 (765) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : PAULO NAVIER DOS REIS
ADV.(A/S) : SILVIO TEIXEIRA DA COSTA E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve
a decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-
se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade
do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os
depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional;
nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime,
DJ de 19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.283-1 (766) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA DA SILVA ADV.(A/S) : LEONARDO RIBEIRO DO NASCIMENTO E
OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos
inflacionários. 3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para
o acesso à via extraordinária. 5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso
ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI
648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de 30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.289-0 (767) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ -
CPFL
ADV.(A/S) : ALESSANDRA M. GUALBERTO RIBEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
RECDO.(A/S) : LUIZ YENES RODRIGUES ADV.(A/S) : MARCOS FERNANDO ALVES MOREIRA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 191
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência. 2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade
do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos
expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem
para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o
acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional;
nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de 19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007;
AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.349-7 (768) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : SCHWEITZER MAUDUIT DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : CRISTIANO BARRETO ZARANZA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : VERA LÚCIA PENA ADV.(A/S) : JORGE ROBERTO DA CRUZ
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência. 2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do
empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse
sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 585.856-1 (769) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - CLÁUDIO ROBERTO BARBOSA DE ARAÚJO
RECDO.(A/S) : EDMILSON ALVES DA SILVA
ADV.(A/S) : INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTRO
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por
meio eletrônico, apreciando o RE 563.965/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele
suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma
controvérsia jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da existência, ou não, de direito adquirido de servidores públicos ativos e inativos à subsistência do
denominado regime legal de “estabilidade financeira”.
Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos
presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o
disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 192
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.725-1 (770) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
RECDO.(A/S) : DELCI FERNANDO PEREIRA AQUINO
ADV.(A/S) : MARCILENE BARYTY NOVO INTDO.(A/S) : GENECI FRAGA DE SOUZA
ADV.(A/S) : VANDERLEI FERNANDES LEAL E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Discute-se no presente recurso extraordinário o direito
de condenados por crime hediondo à progressão do regime de cumprimento
de pena bem como a possibilidade de a existência de inquéritos policiais e ações penais em curso ser considerada mau antecedente.
2. O Pleno do Supremo declarou a inconstitucionalidade do artigo
2º do § 1º da Lei n. 8.072/90 [HC n. 82.959, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 1º.9.06]. Fixou ainda entendimento no sentido de que “[a]
existência de inquérito e de ações penais em andamento contra o Apelante
não é suficiente, no caso concreto, para configurar os maus antecedentes, tendo em vista que sequer é possível saber por quais crimes ele está
respondendo” [AO n. 1.046, de que fui relator, DJ de 22.6.07].
3. No mesmo sentido, o HC n. 86.186, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 17.8.07; o HC n. 84.088, Redator para o acórdão o Ministro
Joaquim Barbosa, DJ de 20.4.07, e o HC n. 84.687, Relator o Ministro Celso
de Mello, DJ de 27.10.06. Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.977-6 (771) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MARLI TERESINHA FREDO NAZÁRIO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JUSSARA GUGEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ BASSO
DECISÃO: Discute-se neste recurso extraordinário a
constitucionalidade de ato administrativo que tornou sem efeito a nomeação de servidores municipais aprovados em concurso público sem provas.
2. O acórdão recorrido decidiu que:
“EMENTA: AÇÃO DECLARATÓRIA. BENTO GONÇALVES, SERVIDOR PÚBLICO. EXONERAÇÃO DE SERVIDOR, OPERADA PELO
MUNICÍPIO, COM BASE EM DECISÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS, QUE
DETERMINOU A DESCONSTITUIÇÃO DOS ATOS ADMISSIONAIS EFETIVADOS COM DEFEITO, EIS VERIFICADO CONCURSO DE
ADMISSÃO SEM PROVAS, APENAS MEDIANTE A REALIZAÇÃO DE
TESTE PSICOTÉCNICO. VÍCIO ADSTRITO AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. MODIFICAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF E DA
4ª CÂMARA. INAPLICABILIDADE DO ART. 5º, LV DA CONSTITUIÇÃO,
POIS, INEXISTE NO CASO LITÍGIO COM OS IMPETRANTES, NÃO LHES TENDO SIDO IMPUTADA QUALQUER INFRAÇÃO. MERA NULIDADE DO
PRÓPRIO CONCURSO. APLICAÇÃO ‘TOUT COURT’ DA SÚMULA 473
DO STF. É PRECISO LEI LOCAL PARA ESTABELECER PRAZO PARA A ADMINISTRAÇÃO DECAIS DO SEU PODER DE INVALIDAR. LEI 3.474/04,
DO MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES, ALÉM DE SUPERVENIENTE
AOS FATOS - E, PORTANTO, SOB SUSPEITA DE FERIR O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE -, É INCONSTITUCIONAL, POIS TEVE ORIGEM
NO LEGISLATIVO E LEIS ACERCA DO REGIME JURÍDICO DO PESSOAL
MUNICIPAL SÃO DE EXCLUSIVA INICIATIVA DO PREFEITO. SUSPENSÃO EM LIMINAR, DO CITADO DIPLOMA LEGAL, APELO
PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA” [fl. 578].
3. Os recorrentes alegam que “diante do vasto tempo que os ora recorrentes prestaram efetivamente seus serviços ao recorrido, com evidente
aspecto de legalidade e boa-fé, é certo que tais aspectos devem ser
considerados, a fim de que seja aplicado o instituto da prescrição qüinqüenal, impossibilitando a administração pública rever seus atos e simplesmente
exonerá-los, ignorando outros princípios que trazem a segurança jurídica que
deve nortear a relação entre administrados e administradores” [fl. 624]. 4. O entendimento firmado pelo Tribunal de origem foi respaldado
por fatos e provas constantes dos autos, hipótese que inviabiliza o
seguimento do recurso, por incidir o óbice da Súmula n. 279 do Supremo. 5. Ademais, esta Corte fixou entendimento no sentido de que atos
nulos não produzem efeitos: RE n. 121.501, Relator o Ministro Marco Aurélio,
DJ de 20.10.95, e ADI n. 293, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 16.4.93.
6. O argumento de que a Administração teria o prazo decadencial de
cinco anos para rever o ato é insubsistente, haja vista que a aplicabilidade dessa norma restringe-se aos casos em que os atos produzam efeitos,
hipótese não configurada quando se cuide de atos nulos.
Nego seguimento aos recursos extraordinários com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.014-6 (772) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RECDO.(A/S) : ACÁCIO HENRIQUE DE AGUIAR E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O presente recurso extraordinário revela-se
processualmente viável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a
causa em desconformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria ora em exame.
Com efeito, o Plenário desta Suprema Corte, ao julgar o RE 208.790/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO (RTJ 176/957), fixou entendimento que torna acolhível a pretensão de direito material deduzida pela parte ora
recorrente:
“CONSTITUCIONAL. MINISTÉRIO PÚBLICO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO. ART. 129, III, DA
CF.
Legitimação extraordinária conferida ao órgão pelo dispositivo constitucional em referência, hipótese em que age como substituto
processual de toda a coletividade e, conseqüentemente, na defesa de
autêntico interesse difuso, habilitação que, de resto, não impede a iniciativa do próprio ente público na defesa de seu patrimônio, caso em que o
Ministério Público intervirá como fiscal da lei, pena de nulidade da ação (art.
17, § 4º, da Lei nº 8.429/92). Recurso não conhecido.”
Cumpre ressaltar , por necessário, que esse entendimento vem sendo observado em sucessivos julgamentos, proferidos no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito de questões essencialmente
idênticas à que ora se examina nesta sede recursal (AI 383.919-AgR/MG ,
Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - AI 497.618-ED/SP, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - RE 248.202/MG, Rel. Min. MOREIRA ALVES, v.g.).
O exame da presente causa evidencia que o acórdão ora
impugnado diverge da diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em referência.
Sendo assim , e considerando as razões expostas, conheço deste
recurso extraordinário, para dar-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º - A), em ordem a reconhecer a legitimidade ativa do Ministério Público para
ajuizar a presente ação, devendo , o Tribunal ora recorrido, afastada a
carência da ação, determinar o regular processamento e julgamento do feito.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 193
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.216-5 (773) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : GERALDO DE MATOS TAVARES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SERGIO ALVES ANTONOFF
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO PELO DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE
FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA. 1. EXTENSÃO AOS INATIVOS.
POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 2. NATUREZA DA GRATIFICAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
Relatório 1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,
alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “PROCESSUAL CIVIL - GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENO DE
ATIVIDADE DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA - GDAFA - EXTENSÃO
AOS SERVIDORES INATIVOS E PENSIONISTAS - POSSIBILIDADE - ARTIGO 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRECEDENTE DESTA
CORTE.
1. Estando a pretensão amparada pela legislação, não há que se falar em impossibilidade jurídica do pedido.
2. Nos termos do artigo 40, § 8º, da Constituição Federal, as
vantagens concedidas aos servidores em atividade serão estendidas aos servidores aposentados e aos pensionistas, mesmo aquelas decorrentes de
transformação ou reclassificação de cargo ou função.
3. Assim, a Gratificação de Desempenho de Atividade de Fiscalização Agropecuária, criada pela Medida Provisória nº 2.048-26/2000,
deve ser estendida aos servidores inativos e pensionistas, sob pena de
violação ao princípio da isonomia, uma vez que não está relacionada com a execução de tarefa específica pelos servidores em atividade.
4. Precedentes desta Corte e do Supremo Tribunal Federal.
5. Apelação e remessa, tida por interposta, às quais se nega provimento” (fl. 188).
2. A Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 40, § 8º, da
Constituição da República. Sustentam, em síntese, que:
“A gratificação em comento é extensiva aos aposentados e
pensionistas, preenchidas as condições estabelecidas no artigo 59 da norma legal sob exame.
No caso concreto, os demandantes são servidores inativados antes
da vigência da Medida Provisória n. 2.048/2000 (atual 2.229/2001), não preenchendo, os requisitos do seu artigo 59, de modo que a eles não pode
ser estendida a aludida gratificação” (fl. 229).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 3. Razão de direito não assiste à Recorrente.
4. O entendimento predominante neste Supremo Tribunal Federal é
no sentido de que as vantagens de caráter geral devem ser estendidas aos servidores inativos e aos pensionistas, com base no disposto no art. 40, §
8º, da Constituição. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. GRATIFICAÇÃO. INATIVOS. EXTENSÃO. REEXAME
DE LEGISLAÇÃO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
1. Este Tribunal firmou entendimento no sentido de que apenas as
vantagens de natureza de caráter geral podem ser estendidas aos inativos, com fundamento no artigo 40, §8º, da Constituição do Brasil.
2. O acórdão recorrido não distinguiu o caráter jurídico da
gratificação pleiteada. Para acolher as alegações do agravante de que se
trata de vantagem pessoal, seria necessária a análise da legislação circunstância que impede a apreciação do extraordinário. Súmula 280-STF.
Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 504.488-AgR, Rel. Min.
Eros Grau, Segunda Turma, DJ 14.3.2008 - grifos nossos). “EMENTA: Agravo regimental e embargos de declaração em agravo
de instrumento. 2. Recurso de Benedito Celso de Andrade Lima e outros.
Decisão monocrática do relator. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 3. Verba honorária. Aplicação do parágrafo 4o do artigo
20 do CPC. Precedentes. 4. Recurso do Estado de São Paulo. Abono
concedido aos trabalhadores da FEPASA, em atividade. Extensão aos inativos. Possibilidade. Caráter geral da gratificação. Precedente. 5. Agravos
regimentais a que se nega provimento” (AI 581.571-ED, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJ 14.3.2008). “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS
ESTADUAIS APOSENTADOS. EXTENSÃO DE VANTAGENS CONCEDIDAS AOS ATIVOS. NATUREZA DAS VANTAGENS.
CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
As vantagens de caráter genérico, concedidas aos servidores da ativa, são extensíveis aos inativos, por força do § 4o do art. 40 da Magna
Carta (redação originária).
Discussões acerca da natureza das parcelas que integram a remuneração ou os proventos do servidor não têm lugar em sede de recurso
extraordinário, dada a necessidade de se interpretar
a legislação infraconstitucional pertinente. Precedentes: RE 410.288-AgR, Relator Ministro Sepúlveda
Pertence; RE 141.189-AgR, Relator Ministro Marco Aurélio; e RE 281.260-
AgR, Relator Ministro Maurício Corrêa. Agravo regimental desprovido” (RE 408.186-AgR, Rel. Min. Carlos
Britto, Primeira Turma, DJ 10.3.2006).
5. Ademais, o Tribunal de origem entendeu que a Gratificação pelo Desempenho de Atividade de Fiscalização Agropecuária teria caráter geral,
devendo, por isso, ser estendida aos inativos e pensionistas (fls. 183-184).
Para se concluir de forma diversa, seria necessário o exame da legislação infraconstitucional aplicável à espécie, o que não é cabível em recurso
extraordinário.
Nesse sentido, os julgados nas seguintes decisões monocráticas: AI 714.211, Rel. Min. Eros Grau, DJ 6.6.2008; RE 436.455, Rel. Min. Gilmar
Mendes, DJ 17.3.2008; RE 475.036, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25.6.2008;
RE 586.699, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 30.5.2008; RE 571.309, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 14.12.2007; e RE 567.054, Rel. Min. Carlos Britto,
DJ 8.2.2008.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este recurso (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 13 de agosto de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.341-2 (774) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : A. GRINGS E CIA LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉIA MINUZZI FACCIN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA -
ANEEL
ADV.(A/S) : LÚCIA PENNA FRANCO FERREIRA RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : RIO GRANDE ENERGIA S/A ADV.(A/S) : CARLOS CEZIMBRA HOFF E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria debatida nestes autos --- constitucionalidade dos encargos previstos na Lei 10.438/02, que dispõe sobre a expansão da
oferta de energia elétrica emergencial --- está submetida à apreciação do
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 194
Pleno do Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE n. 576.189, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski.
Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do
aludido recurso. Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.351-0 (775) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO HOSPITALAR RIO NEGRINHO ADV.(A/S) : ALESSANDRA PIVETTA MORAES CAMISÃO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão
geral da controvérsia objeto dos presentes autos --- Entidade beneficente de
assistência social - Imunidade - Contribuições sociais - Artigo 195, § 7º, da Constituição federal. Determino o sobrestamento do presente feito até o
julgamento do aludido recurso.
Publique-se. Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.454-1 (776) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ALEX PEROZZO BOEIRA
RECDO.(A/S) : CESAR DALLA-LANA (REPRESENTADO POR
DIVA MARIA DALLA LANA) ADV.(A/S) : MARCOS ERNANI SENGER
INTDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema
em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.580-6 (777) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MULTISHOPPING EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS S/A
ADV.(A/S) : MARINA RODRIGUES CYRINO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Discute-se nestes autos a constitucionalidade da
incidência da contribuição para o PIS e a COFINS sobre a receita da locação
de bens imóveis. 2. O TRF da 2ª Região entendeu que “a compra e venda ou a
locação de imóveis, mesmo não considerados como mercadoria, caracteriza
prestação de serviço de qualquer natureza sujeita à incidência da COFINS” [fl. 156], nos termos do disposto no art. 2º da LC 70/91 e, posteriormente, no
art. 3º, § 1º, da Lei n. 9.718/98.
3. A recorrente alega violação do disposto nos artigos 5º, XXXV e LV, 69, 154, I, 195, I e § 4º, e 246, da Constituição do Brasil.
4. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos Recursos
Extraordinários ns. 346.084, 358.273, 357.950 e 390.840, Sessão do dia 9.11.05, declarou a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 3º da Lei n.
9.718/98. Decidiu que a previsão contida nesse texto normativo não poderia
ampliar o conceito de faturamento, acrescentando receitas diversas daquelas do produto da venda de mercadoria, de mercadoria e serviços e de serviço
de qualquer natureza ao conceito de receita bruta do contribuinte [LC 70/91,
artigo 2º]. A instituição de nova fonte destinada à manutenção da seguridade social somente seria admissível pela via de lei complementar [CB/88, artigo
195, § 4º].
5. Quanto à incidência da contribuição para a COFINS sobre as receitas de locação de bens imóveis, constata-se que a lide foi solucionada
com a observância de preceitos infraconstitucionais, especialmente daqueles
insertos na Lei Complementar n. 70/91. Essa circunstância inviabiliza a apreciação do extraordinário, tendo em vista que eventual ofensa à
Constituição do Brasil seria reflexa.
6. Outro não é o posicionamento adotado pelo STF, cujo entendimento é no sentido de que o fato gerador da COFINS é matéria
adstrita à esfera legal [AI n. 239.720-AgR, Relator o Ministro Nelson Jobim,
DJ de 14.4.00]. Nesse sentido: “EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO E
PROCESSUAL CIVIL. COFINS. RECURSO EXTRAORDINÁRIO:
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO. AGRAVO.
(...)
3. Ademais, como salientado na decisão agravada, "o enquadramento das autoras na condição de contribuintes para fins de
incidência da COFINS foi tomado com base no art. 2º da Lei Complementar
nº 70/91. Assim, eventual violação aos preceitos constitucionais invocados seria indireta".
4. E é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
admitir, em Recurso Extraordinário, alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação ou aplicação e mesmo
inobservância de normas infraconstitucionais.
5. Agravo improvido.” [AI n. 203.594-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 5.3.00]
Dou parcial provimento ao recurso, com esteio no artigo 557, § 1º-A,
do CPC, para determinar a exclusão do alargamento da base de cálculo da contribuição para o PIS e a COFINS prevista no § 1º do artigo 3º da Lei n.
9.718/98, vez que declarada a inconstitucionalidade desse texto normativo
por este Tribunal. Custas ex lege. Sem honorários de advogado [Súmula n. 512 do STF].
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 195
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.705-1 (778) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DA BAHIA ADV.(A/S) : PGE-BA - LUIZ PAULO ROMANO
RECDO.(A/S) : JOEL MALAQUIAS DE BARROS JÚNIOR E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ABDON ANTÔNIO ABBADE DOS REIS E
OUTRO(A/S)
DESPACHO : (Na petição avulsa nº 96366/2008)
Junte-se. Concedo vista dos autos pelo prazo de 5(cinco)dias.
Brasília, 28 de Agosto de 2008. ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.841-4 (779) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : PAULO MARCHEZAN
ADV.(A/S) : JORGE NILTON XAVIER DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Tribunal Regional Federal da 4ª Região deu
provimento ao agravo de instrumento interposto pelo recorrido por entender que a ação judicial proposta em desfavor da União pode ser intentada
também na capital do Estado, ainda que o autor seja domiciliado no interior.
2. A recorrente sustenta violação do disposto nos artigos 5º, LIII, e 109, § 2º, da Constituição do Brasil.
3. A 2ª Turma, por ocasião do julgamento do RE n. 233.990,
Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 1º.3.02, firmou o seguinte entendimento em hipótese análoga:
“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.
CAUSAS INTENTADAS CONTRA A UNIÃO FEDERAL. COMPETÊNCIA: ARTIGO 109, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PROPOSITURA DE
AÇÃO. FORO.
Ação judicial contra a União Federal. Competência. Autor domiciliado em cidade do interior. Possibilidade de sua proposição também
na capital do Estado. Faculdade que lhe foi conferida pelo artigo 109, § 2º,
da Constituição da República. Conseqüência: remessa dos autos ao Juízo da 12ª Vara Federal de Porto Alegre, foro eleito pela recorrente.
Recurso extraordinário conhecido e provido”.
4. No mesmo sentido: RE n. 370.623, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 27.10.04; AI n. 459.273, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ
de 19.9.03 e RE n. 456.934, Relator o Ministro Celso de Mello.
Nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no disposto no art. 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.886-4 (780) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : MERCANTIL VICTOR PROBST LTDA
ADV.(A/S) : RENATO MEDINA PASQUALI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel.
Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em
relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 567.932/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da inconstitucionalidade da
expressão “e os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada”, constante do art. 13 da Lei nº 8.620/93.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.933-0 (781) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : FRANCISCO FELIPE RODRIGUES DIAS E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HALLEY LINO DE SOUZA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 565.089/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da indenização por danos materiais
e morais em virtude de alegada omissão inconstitucional do Chefe do Poder Executivo na implementação da medida a que se refere o art. 37, X, da
Constituição.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.081-8 (782) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 196
RECDO.(A/S) : COMERCIAL DE BEBIDAS ULIANA LTDA ADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO RECH E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria veiculada na presente sede recursal - discussão em torno da constitucionalidade, ou não, do § 2º do art. 14 da
Lei nº 4.502/64, na redação dada pelo art. 15 da Lei nº 7.798/89 - será apreciada no recurso extraordinário representativo da controvérsia jurídica suscitada no RE 567.935/SC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, em cujo âmbito o Plenário desta Corte reconheceu existente a repercussão geral da
questão constitucional. Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos,
que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do
mencionado recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.082-6 (783) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : CAROLINA TENÓRIO DE MELLO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARBACENA ADV.(A/S) : GEISA ROSIGNOLI NEIVA
DECISÃO: O presente recurso extraordinário não se revela viável. É que , em situações assemelhadas à destes autos, a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em reiterados
pronunciamentos, tem assinalado não caber recurso extraordinário contra decisões (a) que deferem , ou não, provimentos liminares ou (b) que concedem , ou não, a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, pelo fato de tais atos decisórios - precisamente porque apenas fundados na verossimilhança das alegações ou na mera plausibilidade jurídica da
pretensão deduzida - não veicularem qualquer juízo conclusivo de
constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição.
Cabe assinalar , por necessário, que ambas as Turmas do
Supremo Tribunal Federal já firmaram entendimento no sentido de que o ato decisório - que apenas reconhece , como no caso ora em exame, a
ocorrência do “periculum in mora” e a relevância jurídica da pretensão
deduzida pelo autor - não traduz manifestação jurisdicional conclusiva em torno da procedência, ou não, dos fundamentos jurídicos alegados pela
parte interessada, inviabilizando , desse modo, a utilização do recurso
extraordinário, ante a ausência de contrariedade a qualquer dispositivo constitucional, ainda que o provimento de índole cautelar possa,
eventualmente, revestir-se de caráter satisfativo (AI 269.395/SP, Rel. Min.
CELSO DE MELLO - RE 226.471/RO, Rel. Min. ILMAR GALVÃO - RE 232.068-AgR/SP , Rel. Min. CELSO DE MELLO - RE 234.153/PE, Rel. Min.
MOREIRA ALVES - RE 239.874-AgR/SP , Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - RE 272.194/AL , Rel. Min. SYDNEY SANCHES, v.g.):
“RE - DEMANDA CAUTELAR - LIMINAR . A liminar concedida em
demanda cautelar, objeto de confirmação no julgamento de agravo de
instrumento, não é impugnável mediante recurso extraordinário.” (AI 245.703-AgR/SP , Rel. Min. MARCO AURÉLIO - grifei )
“Agravo regimental. Não cabimento de recurso extraordinário
contra acórdão que defere liminar por entender que ocorrem os requisitos do ‘fumus boni iuris’ e do ‘periculum in mora’.
- Em se tratando de acórdão que deu provimento a agravo para
deferir a liminar pleiteada por entender que havia o ‘fumus boni iuris’ e o ‘periculum in mora’, o que o aresto afirmou, com referência ao primeiro
desses requisitos, foi que os fundamentos jurídicos (no caso,
constitucionais) do mandado de segurança eram relevantes, o que , evidentemente, não é manifestação conclusiva da procedência deles para ocorrer a hipótese de cabimento do recurso ext raordinário pela
letra ‘a’ do inciso III do artigo 102 da Constituição (que é a dos autos) que
exige, necessariamente, decisão que haja desrespeitado dispositivo constitucional, por negar-lhe vigência ou por tê-lo interpretado erroneamente
ao aplicá-lo ou ao deixar de aplicá-lo.
Agravo a que se nega provimento.” (AI 252.382-AgR/PE , Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei )
“RE: cabimento: decisão cautelar, desde que definitiva: conseqüente
inadmissibilidade contra acórdão que, em agravo, confirma liminar, a qual, podendo ser revogada a qualquer tempo pela instância a quo, é insuscetível
de ensejar o cabimento do recurso extraordinário, não por ser interlocutória,
mas sim por não ser definitiva .” (RE 263.038/PE, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - grifei )
Cumpre referir , ainda, no sentido da presente decisão , a
existência de julgamento emanado da Colenda Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, cujo entendimento , sobre a matéria ora em análise,
reiterou a diretriz jurisprudencial que se vem de mencionar, advertindo -
mesmo tratando-se de hipótese de tutela antecipatória - não se revelar cabível a interposição de recurso extraordinário, por inocorrente , em tal
situação, “manifestação conclusiva” sobre matéria de índole constitucional
(RE 315.052/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES, “in” Informativo/STF nº 270). Não se pode perder de perspectiva , na apreciação da presente
causa, que o entendimento jurisprudencial ora referido sempre prevaleceu
no Supremo Tribunal Federal, cuja orientação , na matéria, ao admitir a possibilidade de interposição de recurso extraordinário contra decisão
interlocutória, tem enfatizado a necessidade de tal ato decisório revelar-se
definitivo (RTJ 17-18/114, Rel. Min. VICTOR NUNES - RTJ 31/322, Rel. Min. EVANDRO LINS):
“(...) O recurso extraordinário é admissível de decisão de caráter
interlocutório , quando ela configura uma questão federal, encerrada definitivamente nas instâncias locais.”
(RTJ 41/153, Rel. Min. HERMES LIMA - grifei ) Sendo assim , pelas razões expostas, não conheço do presente
recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.107-5 (784) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : TIAGO TWEEDIE LUIZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI RECDO.(A/S) : DANILO DE ASSIS ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CÁSSIO ALMEIDA LOPES CARVALHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que estendeu a bancários inativos parcela relativa à gratificação especial de função, com juros a partir da
citação, à taxa de 12% ao ano.
Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados (fl. 102). Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação aos arts.
5º, XXXV, e LV, 195, § 5º e 202, caput e § 2º, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso
extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,
faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).
Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme
a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera
interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia
omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão
constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à
seguinte ementa exemplar:
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 197
“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de
prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente
omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ainda que superado esse óbice, melhor sorte não teria a
recorrente, pois o acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-probatório e na legislação infraconstitucional pertinente, de
modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas
indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,
muito menos, pretensão de reexame de provas ou cláusulas contratuais
(súmulas 279 e 454). Por fim, descabida a alegação de ofensa ao art. 195, § 5º, da Carta
Magna, pois o dispositivo não diz respeito ao regime previdenciário privado,
conforme decidiu esta Corte no julgamento do AI nº 530.944/RS (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 5.8.2005). Consta da ementa:
“(...) 3. Recurso extraordinário: invocação impertinente do art. 195,
§ 5º, da CF, que diz respeito apenas à seguridade social financiada por toda a sociedade. 4. Agravo regimental: necessidade de impugnação dos
fundamentos da decisão agravada: precedentes”.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 19 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.232-2 (785) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : SANDRO MAURÍCIO DE ABREU TRINDADE E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ROBERTO BRITO ARAÚJO
DECISÃO: A Secretaria deste Tribunal certifica [fl. 79] que o recorrente não se manifestou a respeito do despacho de fls. 74.
Determino que seja reiterado o pedido de manifestação, por via
postal, com aviso de recebimento, sob pena de extinção do feito. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.277-2 (786) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE
E PREVIDÊNCIA DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : MARCELLO MACEDO REBLIN E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão
geral da controvérsia objeto dos presentes autos --- aplicação do artigo 741,
inciso II e parágrafo único do CPC, com a redação introduzida pelo artigo 10 da Medida Provisória n. 2.180-35 --- que será submetida a exame do Pleno
do Supremo Tribunal Federal nos autos do RE n. 586.068, Relatora a
Ministra Ellen Gracie.
Determino a devolução deste feito ao Tribunal de origem [RISTF, 328], para que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos
do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.280-2 (787) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : VILMA FREITAS DE MATTOS MARCONDES
RECDO.(A/S) : ANA MARIA MATHIAS GONÇALVES
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de
origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.281-1 (788) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : AIRTON D'AVILA KRAUSE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral. Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
apreciando o RE 568.647/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à possibilidade de expedição de precatório referente à
parte incontroversa nas execuções contra a Fazenda Pública.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 198
Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos
presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o
disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.567-4 (789) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : JMT ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES
LTDA
ADV.(A/S) : DANIELY VOTTO FONTOURA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão
geral da controvérsia objeto dos presentes autos --- constitucionalidade da Lei 9.316/96, no que veda a dedução do valor equivalente à contribuição
social sobre o lucro líquido - CSLL da sua própria base de cálculo e da base
de cálculo do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer natureza - IRPJ --- que será submetida a exame do Pleno nos autos do RE n. 582.525,
Relator o Ministro Joaquim Barbosa.
Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do aludido recurso.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.622-1 (790) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA
MACHADO RECDO.(A/S) : BERENI TANCREDO ROCHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANUEL DOS SANTOS FERNANDES RIBEIRO
E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Discute-se no presente recurso extraordinário o direito
de servidores públicos inativos ao benefício instituído pela LC 891/00, do Estado de São Paulo, com esteio no disposto no artigo 40, § 8º, da
Constituição do Brasil.
2. O Tribunal a quo decidiu que o benefício deve ser estendido aos inativos, vez que tem caráter geral.
3. O recorrente alega violação do disposto no artigo 40, § 8º, da
Constituição do Brasil. Sustenta o caráter condicional do benefício. 4. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].
5. A 2ª Turma deste Tribunal, no julgamento do RE n. 445.226-AgR, de minha relatoria, DJ de 20.10.06, fixou o seguinte entendimento:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. VANTAGEM. EXTENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.
1. Este Tribunal firmou entendimento no sentido de que apenas as
vantagens de caráter geral podem ser estendidas aos inativos. Precedentes.
2. A análise da natureza jurídica da parcela discutida --- se vantagem pessoal ou geral --- depende do exame da l egislação infraconstitucional que disciplina a espécie .
Agravo regimental a que se nega provimento”. [Grifei] 6. No mesmo sentido, o RE n. 473.822, Relator o Ministro Carlos
Britto, DJ de 15.5.06, o RE n. 472.200, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de
30.3.06, o RE n. 420.205, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 13.2.06, entre outros.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.653-1 (791) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : FIAT AUTOMÓVEIS S/A ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MANOEL MENDES DE SOUZA
ADV.(A/S) : WILLIAM JOSÉ MENDES DE SOUZA FONTES
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do
empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse
sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 199
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.687-5 (792) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : BANCO BAMERINDUS DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : EVARISTO ARAGÃO SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, após reconhecer a existência de repercussão geral da questão constitucional versada na presente causa, julgou o RE 559.943/RS, Rel. Min. CÁRMEN
LÚCIA, e o RE 556.664/RS, Rel. Min. GILMAR MENDES, neles proferindo
decisão que desautoriza a pretensão de direito material deduzida pela parte ora recorrente.
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema
Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 8, que possui o seguinte conteúdo:
“São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-
lei 1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.” (grifei )
O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado
em sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação plenária que venho de referir.
Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art. 557, “caput”).
Publique-se.
Brasília, 15 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.702-2 (793) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : THYSSENKRUPP METALÚRGICA CAMPO
LIMPO LTDA
ADV.(A/S) : VITOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : OSMAIR GONÇALVES DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NELSON MEYER E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve
a decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-
se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade
do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os
depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para
o acesso à via extraordinária. 5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso
ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI
648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de 30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.747-2 (794) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : SCHWEITZER MAUDUIT DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : CRISTIANO BARRETO ZARANZA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : NEI AUGUSTO CARDOSO
ADV.(A/S) : JORGE ROBERTO DA CRUZ
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos
inflacionários. 3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para
o acesso à via extraordinária.
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 200
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o
acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional;
nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de 19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007;
AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.781-2 (795) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : METALÚRGICA ROTA LTDA
ADV.(A/S) : GUSTAVO ENRICO ARVATI DÓRO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar a matéria de
sua competência, deu provimento ao recurso especial interposto pelo recorrente.
Julgo prejudicado o presente recurso por perda do seu objeto
[artigo 21, IX, do RISTF]. Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.851-7 (796) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE VOTORANTIM ADV.(A/S) : ADELINA MARIA GONÇALVES
RECDO.(A/S) : JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE VOTORANTIM
DECISÃO: O TJ/SP extinguiu a execução fiscal da fazenda
municipal --- por falta de interesse de agir ---, ao entendimento de ser irrisório o valor do título ora executado.
2. Ambas as Turmas deste Tribunal, em casos idênticos a este,
decidiram que a extinção de execuções fiscais em decorrência da falta de interesse de agir do autor, revelada pela insignificância ou pela pequena
expressão econômica do valor da dívida ativa em cobrança, constitui
questão infraconstitucional [RREE ns. 225.564, Primeira Turma, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 23.4.99; e 252.965, Segunda Turma, Redator
para o acórdão o Ministro Celso de Mello, DJ de 29.9.00].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.937-8 (797) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU
RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - LUIS MARCELO CAVALCANTI DE
SOUSA
RECDO.(A/S) : GLEYCE MELO DE OLIVEIRA SOUZA ADV.(A/S) : MARCELLE LUZIA DE MORAES SITIC
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição do Brasil,
contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 5º, II, e 37, caput, da Constituição do Brasil.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame
só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88]. 4. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos
preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso,
os embargos de declaração são ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do STF.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal,
deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da
Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Ademais, a jurisprudência do Supremo fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância
extraordinária (AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00).
7. Por fim, entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido
implicaria, necessariamente, o reexame da matéria fático-probatória que o orientou, providência vedada nesta instância, em face da incidência da
Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.992-1 (798) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO DIBENS S/A
ADV.(A/S) : ADRIANA PREIS CORRÊA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMES RECDO.(A/S) : DELMAR PEDRO FELL
ADV.(A/S) : GILSON JOSÉ POPIOLEKI DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: Defiro o pedido de vista formulado a fls. 304. Prazo :
cinco (5) dias. Publique-se.
Brasília, 22 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.016-3 (799) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : VERA LÚCIA BICCA ANDUJAR E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES HESS
ADV.(A/S) : AFONSO ZAGO E OUTRO(A/S)
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 201
DECISÃO: A controvérsia submetida a exame deste Tribunal
nestes autos diz respeito à validade do Termo de Adesão previsto na LC
110/01. 2. Poder-se-ia afirmar, preliminarmente, a impossibilidade de
conhecimento do extraordinário. Isto porque, para concluir-se pela violação
do princípio da intangibilidade do ato jurídico perfeito, é indispensável proceder-se à análise das cláusulas avençadas no termo de adesão, além
do que se impõe verificação a propósito da adequação do mencionado
ajuste às normas definidas pela legislação complementar que o previu. Acrescentar-se-ia a essa fundamentação o tema pertinente à inadequação e
à inviabilidade do recurso extraordinário para dirimir questões pertinentes a
condições da ação --- ausência de interesse de agir do autor --- e à invalidade do termo de adesão em razão de vício de vontade ---, matérias
disciplinadas pelo Código de Processo Civil e pelo Código Civil.
3. Esse entendimento, todavia, não foi o acolhido pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal ao julgar o RE n. 418.918, Relatora a Ministra
Ellen Gracie, DJ de 1º.7.05, quando foi declarada a legitimidade e a
constitucionalidade do termo de adesão firmado com fundamento na LC n. 110/01. Do voto-condutor desse julgado transcrevo os seguintes excertos:
“(...) Verifico do exame do caso concreto que o trabalhador
ingressou em juízo pleiteando a integralidade dos índices expurgados das contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, tal como
reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal. A inicial não aludiu à
formalização de acordo nem questionou a legitimidade da avença, tendo-se limitado, quando muito, a comparar os índices da lei com aqueles
proclamados pela jurisprudência.
(...) Não obstante haja silenciado quanto à adesão do acordo do FGTS, o trabalhador trouxe ao processo documento comprobatório do
pacto, o que ensejou provocação da Caixa Econômica Federal ao Juízo de
primeiro grau, no sentido da necessidade de observância do ajuste, com a conseqüente improcedência do pleito. O Julgador, no entanto, afastou
expressamente o acordo firmado pelo trabalhador, por considerar que o
desconhecimento do montante a ser recebido importava em vício na formação da vontade, impedindo ao pactuante avaliar devidamente as
cláusulas do ajuste.
[...] O teor da decisão recorrida representa o afastamento, de ofício, de um ato jurídico acabado, formalizado e cuja legitimidade não foi
questionada sequer pelo pactuante, mediante aplicação da teoria da
imprevisão e ao argumento da ocorrência de vício de consentimento. No que concerne à existência de vício de consentimento,
consistente no desconhecimento do trabalhador comum quanto às cláusulas
do ajuste, reputo incabível a sua proclamação em abstrato, como se fez com a adoção do Enunciado nº 21, uma vez que a perquirição acerca do
vício em algum dos elementos formadores da vontade do agente haverá de
ser demonstrada caso a caso, acordo a acordo, por demandar avaliação do elemento subjetivo do pactuante no momento da avença, consideradas as
circunstâncias específicas e indissociáveis da personalidade de cada um.
(...) O que está em causa, verdadeiramente, não é a vontade eventualmente viciada do agente, mas a constitucionalidade da regra instituidora do ajuste.
O que o Juizado Especial Federal fez, ao meu ver, foi afastar do mundo
jurídico as normas constantes da LC 110/2001, ainda que sem expressamente declarar-lhe a inconstitucionalidade.
[...] Em conclusão, considero evidenciada a natureza constitucional
da presente discussão, não obstante a tentativa de enquadramento da solução como decorrente de vício de vontade do trabalhador aderente.
O afastamento geral dos acordos firmados com base na Lei
Complementar nº 110/2001 traria como conseqüência o total esvaziamento dos preceitos encerrados nos arts. 4º, 5º e 6º desse diploma, que
disciplinam os termos e condições do ajuste. Assim, sob esse prisma, a
atuação do Julgador recorrido importou o afastamento de regra legal, o que equivale a uma declaração de inconstitucionalidade, a teor do que
consagram diversos precedentes deste Tribunal (RE 179.170, Rel. Min.
Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ de 30/10/98; e RE 240.096, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, unânime, DJ de 21/05/99).”
Dou provimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 557, § 1º-A, do CPC. Declaro invertidos os ônus da sucumbência, ressalvada
a hipótese de assistência judiciária gratuita.
Publique-se. Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.077-5 (800) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI
RECDO.(A/S) : ONDINA DE OLIVEIRA PEREIRA
ADV.(A/S) : LISIANNE PIRES STODUTO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do
benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda
Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário
de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.122-4 (801) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : WALDEMIR MARQUES
ADV.(A/S) : OLGA MARIA VIANNA STUDINSKI
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: O recorrente alega violação do disposto nos artigos 5º, caput e inciso LV, e 142, caput, § 3º, inciso X, da Constituição do Brasil. O
acórdão impugnado não apreciou a controvérsia à luz do preceito que a parte
recorrente indica como violado. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Incidem no caso os óbices das
Súmulas ns. 282 e 356 do STF.
2. O entendimento pacificado no Supremo é no sentido de que o prequestionamento deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, 1ª Turma, DJ de
15.10.99, e RE n. 192.031-AgR, 2ª Turma, DJ de 4.6.99]. A respeito do tema,
transcrevo a ementa do julgado proferido no AI n. 221.355-AgR, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 5.3.99:
“EMENTA: Agravo Regimental.
- Não tem razão o agravante. Só se dispensa, para efeito de prequestionamento de questão constitucional, a indicação do dispositivo
constitucional em causa, quando o acórdão recorrido, embora sem referi-lo,
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 202
julga a questão constitucional a ele relativa porque é ela a questão que foi discutida no recurso objeto de seu julgamento.
[...].”
3. Ainda que assim não fosse, a jurisprudência do Supremo afirma que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que inviabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.167-4 (802) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : FABIANA MEILI DELL´AQUILA
RECDO.(A/S) : ALBERTO PALOS MARTINHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CATIA CRISTIANE SILVA VIVANCO SOLANO E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão de órgão fracionário do respectivo tribunal que declarou a inconstitucionalidade
da Emenda Constitucional nº 29/2000, ao entendimento de que tal Emenda
viola princípios fundamentais da ordem constitucional. Ademais, nesse mesmo julgamento, após declarada a
inconstitucionalidade da EC 29/2000, decidiu-se pela inaplicabilidade da Lei
Municipal 13.250/2001, que dispõe sobre a progressividade do IPTU. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se,
em suma, ofensa ao art. 97, da mesma Carta.
O recurso merece acolhida. Isso porque esta Corte, em Sessão Plenária de 18/6/2008, corroborada pela discussão que envolveu o
julgamento do RE 482.090/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, que versava
sobre questão jurídica idêntica à dos presentes autos, aprovou a Súmula Vinculante 10, cujo teor segue transcrito:
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de
órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta a sua
incidência no todo ou em parte.”
Ressalte-se que, durante os debates, fixou-se entendimento de que a afronta ao art. 97 da Constituição persiste mesmo que o Tribunal a quo
tenha, por meio do pleno ou de seu órgão especial, declarado, após a
interposição do recurso extraordinário sob julgamento, a inconstitucionalidade do dispositivo afastado.
Nessa hipótese, a decisão atacada também será cassada, mas
apenas para aplicação, pelo relator ou pelo órgão fracionário, do precedente firmado pelo pleno ou pelo órgão especial competente para a declaração de
inconstitucionalidade.
Isso posto, conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º-A) para cassar o acórdão recorrido, a fim de que a
apreciação da questão de inconstitucionalidade da Emenda Constitucional
29/2000 seja submetida ao órgão competente do tribunal de origem, nos termos da decisão acima.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.494-1 (803) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO
RECTE.(S) : DESAFIO JOVEM DO CEARÁ ADV.(A/S) : FRANCISCO MAIA PINTO FILHO
RECDO.(A/S) : COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS -
AMBEV ADV.(A/S) : SILVANA R GUERRA BARRETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODOLFO LICURGO
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INVIABILIDADE - TUTELA ANTECIPADA - ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDER AL - RE - NEGATIVA DE SEGUIMENTO.
1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra provimento
judicial que haja resultado no julgamento da causa. O acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região implicou o acolhimento de pedido
formulado em agravo com o qual se pretendia a cassação de tutela
antecipada concedida em ação civil pública. O extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III do
artigo 102 da Constituição Federal no que estabelece a competência do
Supremo para julgar, mediante o citado recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo
constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou,
ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição. A decisão atacada tem natureza interlocutória.
2. Nego seguimento ao recurso.
3. Publiquem. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.581-5 (804) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - LEILA MARIA RAPOSO XAVIER LEITE RECDO.(A/S) : ORLANDO CABRAL DE HOLANDA
ADV.(A/S) : HELCIO RODRIGUES MOTTA
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por
meio eletrônico, apreciando o RE 563.965/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA,
reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma
controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da existência, ou não, de direito
adquirido de servidores públicos ativos e inativos à subsistência do denominado regime legal de “estabilidade financeira”.
Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o
disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº
11.418/2006). Publique-se.
Brasília, 18 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.767-2 (805) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARILICE MARQUETTI
ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS NERVO E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 203
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição do Brasil,
contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 5º, II, e 202, caput, da Constituição do Brasil.
3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88]. 4. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos
preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso,
os embargos de declaração são ineficazes para ventilar matéria não argüida oportunamente. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do STF.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Ademais, para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a
espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta,
circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-
AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR,
Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros. 7. Por fim, a jurisprudência do Supremo fixou-se no sentido de que
“as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido
processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária (AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de
20.10.00).
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.807-5 (806) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : PLÁSTICOS SUZUKI LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO RICARDO FRANCESCHETTO
JUNQUEIRA E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar a matéria de sua competência, deu provimento ao recurso especial interposto pelo
recorrente.
Julgo prejudicado o presente recurso por perda do seu objeto [artigo 21, IX, do RISTF].
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.835-1 (807) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU
RECTE.(S) : BASF S/A ADV.(A/S) : PAULO AUGUSTO GRECO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: A controvérsia submetida a exame nestes autos diz com a constitucionalidade da exigência de depósito prévio como pressuposto de
admissibilidade de recurso administrativo.
2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na Sessão do dia 28 de março de 2007, ao julgar processos sobre o tema [ADI n. 1.922 e ADI n.
1.976, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, por sucessão; ADI n. 1.074, de
que sou Relator; AI n. 398.933-AgR e AI n. 408.914-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence; RE n. 390.513, RE n. 389.383 e RE n. 388.359, Relator
o Ministro Marco Aurélio], declarou ser inconstitucional a exigência do
depósito prévio de percentual do valor do tributo cobrado como pressuposto obrigatório para a interposição de recurso administrativo voluntário.
3. Definiu, ainda, ser inconstitucional lei que determina o arrolamento
de bens no caso de interposição de recurso administrativo voluntário, vez que “[e]m ambas as situações, cria-se um empecilho desarrazoado para o
ingresso na segunda instância administrativa. Sob esse ângulo, torna-se
evidente que os canais possibilitados pela Constituição para recorrer administrativamente são igualmente obstruídos, seja pela exigência do
depósito prévio, seja pela exigência do arrolamento de bens”.
Dou provimento ao recurso extraordinário com esteio no disposto no artigo 557, 1º-A, do CPC.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.911-0 (808) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MARIA THEREZA DE AVELLAR FERNANDES
DE AZEVEDO PINTA
ADV.(A/S) : JAIRO NOGUEIRA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região que, em julgamento de remessa
necessária, apelação da União e recurso adesivo, reformou a sentença com base em fundamento que não constava da apelação interposta pela
Administração Pública.
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 68). A recorrente alega, com base no art. 102, III, a, violação ao art. 5º,
LV, da Constituição da República.
2. Inadmissível o recurso. O acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação
infraconstitucional atinente, de modo que eventual ofensa à Constituição
Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de
ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de
inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.
Quanto à alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal,
é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de que “(...) as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do
devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário” (AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.9.2002).
Ademais, transitou em julgado a decisão que não admitiu o recurso
especial interposto, permanecendo, assim, incólume fundamento legal e
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 204
bastante da decisão, o que inviabiliza o extraordinário ante os termos da súmula 283 .
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.008-8 (809) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/A ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANA CRISTINA MARTINS DE FIGUEIREDO
RECDO.(A/S) : RAUL ROMANI ADV.(A/S) : DALILA APARECIDA BRANDÃO DO SÊRRO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : BRASIL FERROVIAS S/A ADV.(A/S) : ANA CRISTINA MARTINS DE FIGUEIREDO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A questão debatida neste recurso extraordinário
respeita ao termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear
em Juízo as diferenças da multa do FGTS decorrentes dos expurgos inflacionários, em face da vigência da LC 110/01.
2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” 3. O Supremo fixou entendimento neste sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL. FGTS. MULTA DE 40%. EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.
Ambas as Turmas desta Corte firmaram o entendimento de que é
inviável em recurso extraordinário o debate acerca do prazo prescricional e da responsabilidade do empregador pelo pagamento da diferença da multa
compensatória de 40% incidente sobre as diferenças decorrentes dos
expurgos inflacionários não creditados nas contas vinculadas do FGTS. Isso porque tal discussão se encontra no âmbito infraconstitucional, de modo
que eventual violação da Constituição Federal, se existente, seria indireta
ou reflexa. Agravo regimental a que se nega provimento”. [AI n. 538.589-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de
29.6.07].
4. No mesmo sentido, o AI n. 580.957-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 22.6.07, o AI n. 628.821-AgR, Relator o Ministro
Sepúlveda Pertence, DJ de 26.4.07, o AI n. 620.922-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 29.6.07 e o AI n. 453.614-AgR, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 3.9.04.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.035-5 (810) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ MARCELO COCKELL
RECDO.(A/S) : JÚLIO ANTONIO CASTRO CALEGARI ADV.(A/S) : ALDENI MARTINS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria debatida nestes autos --- constitucionalidade da Lei n. 11.608/03, do Estado de São Paulo --- está submetida à apreciação
do Plenário deste Tribunal nos autos da ADI n. 3.154, Relator o Ministro
Menezes Direito. Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento definitivo
da aludida ação.
Publique-se. Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.146-7 (811) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ FAJARDO DE MELO
ADV.(A/S) : ITALO PAULUCCI CASCAPERA SOGNO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A controvérsia objeto dos presentes autos --- cobrança
de pulsos além da franquia --- será submetida a exame do Pleno do Supremo Tribunal Federal nos autos do RE n. 561.574, Relator o Ministro Marco
Aurélio.
Em razão disso, determino o sobrestamento do presente feito até decisão final no referido recurso.
Publique-se.
Brasília, 5 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.174-2 (812) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS
DE RODAGEM DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARÍLIA MONZILLO DE ALMEIDA
AZEVEDO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MANOEL RODRIGUES DE SÁ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROSEMARY NASCIMENTO ROSA E
OUTRO(A/S)
Pet. nº 100.346/STF - CPI/2008 DESPACHO
Junte-se. Defiro vista por 5 dias.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.176-9 (813) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -
COSIPA
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : COSME DE OLIVEIRA LIMA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DO AMARAL SANTOS E
OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 205
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-
se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade
do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os
depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional;
nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime,
DJ de 19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.180-7 (814) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - GLÍCIA PEREIRA BRAGA E SILVA RECDO.(A/S) : JOSÉ SEBASTIÃO DE SOUZA PRAZERES
ADV.(A/S) : JOSÉ MURILO GADELHA DE HOLLANDA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão da presente causa está a depender do
julgamento, pelo Plenário desta Corte, de processo já incluído em pauta (RE 477.274-AgR/MG , Rel. Min. EROS GRAU). Aguarde-se , portanto, a realização do mencionado julgamento.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que permanecerão na Secretaria desta Corte, até final julgamento do
mencionado recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.370-2 (815) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : COMPANHIA INDUSTRIAL E AGRÍCOLA
OMETTO
ADV.(A/S) : ELIMARA APARECIDA ASSAD SALLUM RECDO.(A/S) : MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : SOLANGE CRISTINA GODOY
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a
decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos
inflacionários. 3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento.
4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para
sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos
postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da
prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para
o acesso à via extraordinária. 5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da
diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso
ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI
648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de 30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados.
6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.436-9 (816) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : JOÃO GABRIEL RODRIGUES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LEONARDO MANOEL FORTES TUNES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DILSON COSME RAMOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ RUBENS COSTA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais e assim ementado:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 206
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE - NÃO CABIMENTO. Não cabe recurso contra despacho de
mero expediente, definido no art. 162, § 3º, do CPC, o que por si só já gera
a impossibilidade de conhecer do agravo de instrumento interposto” (fl. 14). Sustentam os recorrentes, com base no art. 102, III, a, violação ao
disposto no art. 5º, LV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. O tema constitucional suscitado no recurso extraordinário não foi
objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhe, assim, o requisito
do prequestionamento, que deve ser explícito (súmula 282 ). Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme
a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia
omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela
parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à
seguinte ementa exemplar:
“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de
prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente
omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ainda que superado esse óbice, noto que acórdão impugnado
decidiu a causa com base só em interpretação de legislação infraconstitucional (Código de Processo Civil e Código Civil Brasileiro), de
modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas
indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. De igual modo, suposta violação às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente
reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é
inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos:
“(...) as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário” (AI nº 372.358-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de
11.6.2002. Nesse sentido: AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.9.2002).
Por fim, é de salientar que o agravo de instrumento interposto de
decisão que não admitiu o recurso especial teve provimento negado pelo STJ, permanecendo, assim, incólume fundamento legal e bastante da
decisão, o que inviabiliza o extraordinário, ante os termos da súmula 283 .
3. Do exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 14 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.471-7 (817) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - KARLA BRITO NOVO
RECTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO AMAZONAS - AMAZONPREV
ADV.(A/S) : JEAN CARLOS PIMENTEL DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : DALCY DUARTE MADURO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MÁRCIO SILVA TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria veiculada na presente sede recursal -discussão em torno da existência, ou não, de direito adquirido de servidores
públicos ativos e inativos à subsistência do denominado regime legal de
“estabilidade financeira” - será apreciada no recurso extraordinário representativo da controvérsia jurídica suscitada no RE 563.965/RN, Rel.
Min. CÁRMEN LÚCIA, em cujo âmbito o Plenário desta Corte reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que
permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado
recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.579-9 (818) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO ADV.(A/S) : ADRIANA SANTOS BUENO ZULAR
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - PAULO GONÇALVES DA COSTA JUNIOR
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute a constitucionalidade da
taxa de prevenção e combate a incêndio.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 561.158, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é
aplicável aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja
intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.670-1 (819) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : BSB DO BRASIL EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
LTDA
ADV.(A/S) : GUILHERME BOMFIM MANO E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão de
órgão fracionário do respectivo tribunal que afastou a aplicação dos arts. 3º e 4º da LC 118/05, os quais prevêem regra, com efeito retroativo, no sentido de
que, para efeito de interpretação, a extinção do crédito tributário ocorre no
momento do pagamento antecipado, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação.
Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em
suma, ofensa ao art. 97 da mesma Carta. O recurso merece acolhida. Isso porque esta Corte, em Sessão
Plenária de 18/6/2008, corroborada pela discussão que envolveu o
julgamento do RE 482.090/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, que versava
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 207
sobre questão jurídica idêntica à dos presentes autos, aprovou a Súmula Vinculante 10, cujo teor segue transcrito:
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de
órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta a sua
incidência no todo ou em parte.”
Ressalte-se que, durante os debates, fixou-se entendimento de que a afronta ao art. 97 da Constituição persiste mesmo que o Tribunal a quo
tenha, por meio do pleno ou de seu órgão especial, declarado, após a
interposição do recurso extraordinário sob julgamento, a inconstitucionalidade do dispositivo afastado.
Nessa hipótese, a decisão atacada também será cassada, mas
apenas para aplicação, pelo relator ou pelo órgão fracionário, do precedente firmado pelo pleno ou pelo órgão especial competente para a declaração de
inconstitucionalidade.
Isso posto, conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º-A) para cassar o acórdão recorrido, a fim de que a
apreciação da questão de inconstitucionalidade dos arts. 3º e 4º da LC
118/05 seja submetida ao órgão competente do tribunal de origem, nos termos da decisão acima.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.687-6 (820) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI RECDO.(A/S) : LUCIA DESBESSEL
ADV.(A/S) : IRACILDO BINICHESKI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o
AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min. CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no
art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra
acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.985/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia
jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno dos critérios para concessão do benefício assistencial previsto na Lei nº 8.742/93.
Isso significa que, afastado o sobrestamento desta causa, impõe-
se, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao órgão
judiciário de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.760-1 (821) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MARIA DE LOURDES APOLINARIO ZEN E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FRANCISCO MAY FILHO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - MÔNICA MATTEDI
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra
acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que entendeu que “os efeitos da Lei 6.745/85 cessaram com a edição da LC 90/93 que, instituindo
o plano de cargos e salário para os servidores do Poder Judiciáiro,
estabeleceu novos padrões para os seus vencimentos” [fl. 380]. 2. Alega-se violação do disposto no art. 5º, XXVI, da CB/88.
3. O recurso não merece seguimento. O fundamento do acórdão não
alcançou nível constitucional. A controvérsia foi decidida no plano da legislação infraconstitucional pertinente. Eventual ofensa à Constituição dar-
se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do
extraordinário [AI n. 204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99].
4. Cabe salientar que a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no
sentido de que a verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada
situa-se no campo infraconstitucional [AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 3.9.99, AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 16.12.05].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.811-9 (822) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : TEXACO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : PATRÍCIA CORDOVIL ANTONINI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM E GIACOMET
DESPACHO: Defiro o pedido de vista formulado a fls. 449. Prazo :
cinco (5) dias. Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.821-6 (823) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : FELIPE FORTE COBO
RECDO.(A/S) : VALDECI MARTINS ADV.(A/S) : FLÁVIO FAIBISCHEW PRADO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A matéria debatida nestes autos --- constitucionalidade da Lei n. 11.608/03, do Estado de São Paulo --- está submetida à apreciação
do Plenário deste Tribunal nos autos da ADI n. 3.154, Relator o Ministro
Menezes Direito. Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento definitivo
da aludida ação.
Publique-se. Brasília, 5 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.887-9 (824) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 208
RECDO.(A/S) : MARIA BIDINOTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E
OUTRO(A/S)
Petição/STF nº 111.967/2008 DESPACHO
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - SUBSTABELECIMENTOS - JUNTADA - INTIMAÇÕES.
1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Maria Bidinoto e outros requerem a juntada de substabelecimentos,
subscritos por profissionais da advocacia regularmente credenciados, e
indicam o nome do Dr. Roberto de Figueiredo Caldas para constar das futuras intimações.
O processo está no Gabinete.
3. Observem o que requerido quanto às intimações, ante a regularidade da representação processual.
4. Publiquem.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.046-6 (825) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO VIEIRA DE CARVALHO
RECDO.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARRETO RIBEIRO ADV.(A/S) : TIAGO CARDOSO PENNA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIA MELLO E VARGAS E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Defiro o pedido de vista formulado a fls. 189. Prazo :
cinco (05) dias.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.082-2 (826) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BRASÍLIA GUAÍBA OBRAS PÚBLICAS S/A
ADV.(A/S) : ANA CLARA DA ROSA ALVES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ENCRUZILHADA DO SUL
ADV.(A/S) : KÁTIA ROSANE PEREIRA LOUZADA MULLER
INTDO.(A/S) : PREFEITO MUNICIPAL DE ENCRUZILHADA DO SUL
DESPACHO: Vistos, etc. Tendo em conta a informação de fls. 462, oficie-se ao Tribunal de
Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, requisitando-lhe a devolução do AI
708.437. Aguarde-se na Secretaria.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.104-7 (827) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
RECDO.(A/S) : NATALÍCIO TENÓRIO CAVALCANTI FREITAS LIMA
ADV.(A/S) : ABEL GOULART FERREIRA
DECISÃO: Discute-se neste recurso extraordinário a legitimidade do Ministério Público do Estado de Minas Gerais para promover a execução de
decisões emanadas do Tribunal de Contas daquele ente federativo.
2. O Tribunal de Justiça local reconheceu a ilegitimidade ativa do MP para executar o título oriundo do TCMG sob o fundamento de que,
“considerando-se executivo o título exarado por aquele Sodalício,
evidenciando a existência de crédito em favor da Fazenda Pública do Município de São Lourenço, o legitimado para propor a execução respectiva
seria aquela (a Fazenda Pública Municipal), e não o ora apelante, o
Ministério Público Estadual” [fl. 77]. 3. O recorrente sustenta que o provimento judicial violou o disposto
nos artigos 5º, LIV e LV; 71, II; 93, IX; 127; 129, III e IX; 131 e 132, da
Constituição do Brasil. 4. O recurso não merece prosperar. O Supremo, ao julgar o RE n.
223.037, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 2.8.02, manifestou o
seguinte entendimento: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUNAL DE
CONTAS DO ESTADO DE SERGIPE. COMPETÊNCIA PARA EXECUTAR
SUAS PRÓPRIAS DECISÕES: IMPOSSIBILIDADE. NORMA PERMISSIVA CONTIDA NA CARTA ESTADUAL. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. As
decisões das Cortes de Contas que impõem condenação patrimonial aos
responsáveis por irregularidades no uso de bens públicos têm eficácia de título executivo (CF, artigo 71, § 3º). Não podem, contudo, ser executadas
por iniciativa do próprio Tribunal de Contas, seja diretamente ou por meio do
Ministério Público que atua perante ele. Ausência de titularidade, legitimidade e interesse imediato e concreto. 2. A ação de cobrança somente pode ser proposta pelo ente público beneficiário da condenaç ão imposta pelo Tribunal de Contas, por intermédio de seus procurad ores que atuam junto ao órgão jurisdicional competente. 3. Norma inserida na
Constituição do Estado de Sergipe, que permite ao Tribunal de Contas local
executar suas próprias decisões (CE, artigo 68, XI). Competência não contemplada no modelo federal. Declaração de inconstitucionalidade,
incidenter tantum, por violação ao princípio da simetria (CF, artigo 75).
Recurso extraordinário não conhecido” [grifei]. Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.199-3 (828) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ELAINE COURA
RECDO.(A/S) : ANTÔNIO VIEIRA FILHO
ADV.(A/S) : DENIS FONSECA BARROSO E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DE
MINAS GERAIS - IPSM ADV.(A/S) : ARILDO RICARDO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais entendeu ser indevida a exigência da contribuição previdenciária instituída
pela Lei estadual n. 10.366/90.
2. Alega-se, no extraordinário, violação do disposto nos artigos 40, §§ 12; 42; e 195, II, da Constituição do Brasil.
3. O recurso não merece provimento. O Supremo fixou entendimento
no sentido de que a contribuição referente a inativos e a pensionistas deixou de ter suporte constitucional, tornando-se conseqüentemente inexigível
apenas a partir da promulgação da EC 20/98, que introduziu substancial
modificação no ordenamento positivo. Nesse sentido, ADI n. 2.189, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 9.6.00:
“EMENTA: I. Contribuição previdenciária: incidência sobre proventos
da inatividade e pensões de servidores públicos (L. est. 12.398/98 do
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 209
Paraná): densa plausibilidade da argüição da sua inconstitucionalidade, sob a EC 20/98, já afirmada pelo tribunal (ADInMC 2.010, 29.9.99).
1. Reservado para outra oportunidade o exame mais detido de
outros argumentos, é inequívoca, ao menos, a plausibilidade da argüição de inconstitucionalidade da norma local questionada, derivada da combinação,
na redação da EC 20/98, do novo art. 40, § 12, com o art. 195, II, da
Constituição Federal, e reforçada pela análise do processo legislativo da recente reforma previdenciária, no qual reiteradamente derrotada, na
Câmara dos Deputados, a proposta de sujeição de aposentados e
pensionistas do setor público à contribuição previdenciária. 2. O art. 195, § 4º, parece não legitimar a instituição de
contribuições sociais sobre fontes que a Constituição mesma tornara
imunes à incidência delas; de qualquer sorte, se o autorizasse, no mínimo, sua criação só se poderia fazer por lei complementar.
3. Aplica-se aos Estados e Municípios a afirmação da plausibilidade
da argüição questionada: análise e evolução do problema. Precedentes”.
4. A inexigibilidade das contribuições referidas perdura até a
vigência da EC 41/03. Nesse sentido, RE n. 435.210-AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 14.6.05:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS. 1. Contribuição previdenciária prevista na Lei 9.783/99. Incidência
sobre proventos e pensões de servidores públicos e pensionistas.
Inconstitucionalidade reconhecida pelo Plenário do STF no julgamento da ADI 2.010-MC.
2. Suspensão da cobrança dessa exação até a vigência da Emenda
Constitucional nº 41/03. 3. Agravo regimental improvido”.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.231-1 (829) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : JESSE PEREIRA DA SILVA ADV.(A/S) : ALCIDÉA RODRIGUES CONDE Y MARTIN
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : JACIRA ROSAS DE SOUZA
DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente apelo extremo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos
inscritos na Constituição da República.
O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário não se revela viável.
É que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e
das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Sendo assim , pelas razões expostas, não conheço do presente recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 14 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.236-1 (830) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE MOISES JOSÉ SZPIGIEL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTONIO ADOLAR WOLFF E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, após
reconhecer , em processo anterior, a existência de repercussão geral da
questão constitucional igualmente versada na presente causa, julgou o RE 482.090/SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, nele proferindo decisão que torna acolhível a pretensão recursal ora deduzida nesta sede processual.
Em conseqüência do referido julgamento, o Pleno desta Suprema Corte formulou o enunciado consubstanciado na Súmula Vinculante nº 10,
que possui o seguinte conteúdo:
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que, embora não declare expressamente
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta a sua incidência , no todo ou em parte.” (grifei )
O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado
em sede recursal extraordinária diverge da orientação plenária que venho de
referir e que , agora, mostra-se impregnada de eficácia vinculante. Sendo assim , e em face do enunciado sumular vinculante em
referência, conheço e dou provimento ao presente recurso extraordinário
(CPC, art. 557, § 1º - A), para o efeito de invalidar o acórdão ora questionado, determinando , em conseqüência, que o Tribunal recorrido
aprecie a controvérsia constitucional suscitada nesta causa, fazendo-o , no
entanto, com estrita observância do que dispõe o art. 97 da Constituição. Publique-se.
Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.255-8 (831) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - ELIANA LEITE GUEDES
RECDO.(A/S) : MARIA ELIZABETH BEZERRA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTRO
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por
meio eletrônico, apreciando o RE 563.965/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele
suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma
controvérsia jurídica ora versada na presente causa. O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos
feitos, refere-se à discussão em torno da existência, ou não, de direito adquirido de servidores públicos ativos e inativos à subsistência do
denominado regime legal de “estabilidade financeira”.
Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos
presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o
disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).
Publique-se.
Brasília, 18 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.276-1 (832) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
MARCONI BASTOS SALDANHA RECDO.(A/S) : MARIA APPARECIDA MALTA SOARES FERRO
ADV.(A/S) : AGNALDO ALVES DE SOUZA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 210
DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso extraordinário, sustentou que o Tribunal “a quo” teria vulnerado o preceito
inscrito no art. 71, inciso III, da Constituição da República.
Cabe referir , desde logo, que o tema concernente à alegada transgressão ao preceito constitucional em referência não se acha
devidamente prequestionado.
E, como se sabe, a ausência de prequestionamento explícito da matéria constitucional - por tratar-se de requisito de caráter essencial - torna
insuscetível de conhecimento o recurso extraordinário, cuja interposição
depende da efetiva apreciação, por parte do Tribunal “a quo”, do tema de direito constitucional invocado pela parte recorrente, sem prejuízo da
satisfação de outros pressupostos de índole formal.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a propósito desse tema, continua a exigir, como pressuposto necessário à adequada
interposição e conhecimento do recurso extraordinário, que o acórdão
recorrido tenha efetivamente examinado, de modo explícito , a controvérsia constitucional (RTJ 133/942 - RTJ 145/315 - RTJ 157/703 - RTJ 158/262 - RTJ 159/977 - AI 209.327-AgR/SP , Rel. Min. SEPÚLVEDA
PERTENCE, v.g.): “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, mesmo sob a
égide da Constituição de 1988 , continua a exigir o prequestionamento
explícito da matéria constitucional. A ofensa à Lei Fundamental da República - que se supõe direta e imediata - não dispensa o requisito
essencial do prequestionamento, que não se admite implícito .” (RTJ 153/989, Rel. Min. CELSO DE MELLO) Desse modo, ausente o indispensável prequestionamento da
matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368, Rel.
Min. MOREIRA ALVES - RTJ 131/1391, Rel. Min. CELSO DE MELLO - RTJ 144/300, Rel. Min. MARCO AURÉLIO), incidem as Súmulas 282 e 356
desta Corte.
Nem se diga que a matéria versada no art. 71, III, da Carta Política teria sido objeto de prequestionamento explícito, por parte do Tribunal
recorrido, pelo fato de o referido preceito constitucional haver sido
examinado no voto vencido, proferido quando do julgamento do mandado de segurança.
É que - não obstante o isolado pronunciamento constante do voto
vencido, que tratou da matéria inscrita no preceito constitucional mencionado -, os demais votos, que compuseram a posição majoritária ,
examinaram a controvérsia sob perspectiva diversa e com fundamento autônomo distinto daquele que motivou a manifestação dissidente, de tal modo que o acórdão objeto do presente recurso extraordinário resolveu a
questão sem haver enfrentado o tema pertinente ao que dispõe o art. 71,
III, da Constituição Federal. Esse entendimento - que nega relevo processual ao voto vencido,
para efeito de prequestionamento, em tema de recurso extraordinário - tem
sido observado por ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal: “O prequestionamento pressupõe a adoção de tese pelo Órgão
prolator da decisão atacada. Há de ter origem em manifestação explícita do
Colegiado sobre o tema jurígeno veiculado no recurso. A análise contida, unicamente, em voto vencido, mostra-se irrelevante . O silêncio da
maioria não é passível de ser afastado pelo fato de o dissidente haver esgrimido o tema , isto na declaração de voto juntada aos autos. Entendimento diverso implica a consagração do prequestionamento
implícito, presumindo-se refutada a matéria de defesa.”
(RTJ 144/327, Rel. Min. MARCO AURÉLIO - grifei ) “RE: prequestionamento: voto vencido .
Não se configura o prequestionamento , se, no acórdão recorrido,
apenas o voto vencido cuidou do tema suscitado no recurso extraordinário , adotando fundamento independente, sequer considerado
pela maioria.”
(RE 118.479/SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - grifei ) “VOTO VENCIDO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
Recurso extraordinário que se ressente do indispensável
prequestionamento , posto que os temas constitucionais tidos por violados foram abordados apenas no voto vencido do acórdão recorrido.
Voto condutor que teve fundamento constitucional independente, não suscitado nas razões recursais.
Precedentes (REs 118.479 e 215.083). Agravo regimental a que se nega provimento.”
(RE 279.557-AgR/SC , Rel. Min. ILMAR GALVÃO - grifei )
“Anistia. Art. 47, § 4º, do ADCT. Falta de prequestionamento . - Embora os votos vencidos tivessem examinado a quest ão sob
o ângulo do § 4º do artigo 47 do ADCT, o certo é que os votos vencedores
examinaram a questão como dizendo respeito ao prazo para o pedido de anistia em face da renegociação que entenderam existente, não se manifestando sobre o referido dispositivo do ADCT (em um apenas se disse
incidentemente que não havia prova efetiva do pagamento do débito anterior que veio a ser renegociado), omissão essa que não foi objeto de embargos
de declaração. Em casos dessa natureza, o fato de a questão constitucional invocada no recurso extraordinário t er sido objeto de exame pelos votos vencidos, mas não nos votos vence dores, não a torna prequestionada (Súmulas 282 e 356).
Recurso extraordinário não conhecido.” (RE 215.083/MS, Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei )
Sendo assim , pelas razões expostas, não conheço do presente
recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 13 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.293-1 (833) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ANA MARIA RIBEIRO DA SILVA ADV.(A/S) : EDUARDO LACERDA SIQUEIRA CAMPOS
ARAÚJO
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : FÁBIO BIONE MAIA DE A. FERREIRA
RECDO.(A/S) : MILTONÉIA MARIA MELO DO NASCIMENTO ADV.(A/S) : PAULO JOVINIANO ÁLVARES DOS PRAZERES
DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso extraordinário, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceito
inscrito na Constituição da República.
Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, acaso existente , apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação
reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de
legalidade fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da
Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel.
Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o acesso à via recursal extraordinária.
Sendo assim , e pelas razões expostas, não conheço do presente
recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 14 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.301-5 (834) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO
DO RIO GRANDE DO NORTE - DETRAN/RN
ADV.(A/S) : PGE-RN - RICARDO GEORGE FURTADO DE M
E MENEZES RECDO.(A/S) : MATIAS EDUARDO RUIZ
ADV.(A/S) : ZÓZIMO ARAÚJO BRASIL FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente apelo
extremo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceito inscrito
na Constituição da República.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 211
O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário não se revela viável.
É que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e
das provas existentes nos autos, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém na Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Sendo assim , pelas razões expostas, não conheço do presente recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.306-6 (835) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : BERNARDO FERREIRA MATIAS
ADV.(A/S) : MARCELO MATEDI ALVES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.
2. Alega-se, no recurso extraordinário, violação do disposto nos
artigos 5º e 37 da Constituição do Brasil. 3. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso
por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
4. O recurso não merece seguimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz do preceito constitucional que o recorrente
indica como violado. Além disso, os embargos de declaração opostos não
tiveram a virtude de prequestionar os temas. Aqui incidem as Súmulas 282 e 356 do STF.
5. O prequestionamento, no entendimento pacificado deste
Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o
Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].
6. Ademais, para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a
espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta,
circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido, o RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96, o AI n.
157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94, o AI n.
145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.361-9 (836) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSÉ CLÁUDIO VELLASQUEZ DA SILVA
ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO CABRAL E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve
a decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência.
2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se
com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta
vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade do
empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os depósitos
do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse
sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.362-7 (837) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : EMPESCA S/A CONSTRUÇÕES NAVAIS,
PESCA E EXPORTAÇÃO ADV.(A/S) : TANEY QUEIROZ E FARIAS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: A matéria veiculada na presente sede recursal - discussão em torno do prazo de vigência do crédito-prêmio do IPI previsto
no art. 1º do Decreto-lei nº 491/69 - será apreciada no recurso extraordinário
representativo da controvérsia jurídica suscitada no RE 577.302/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, em cujo âmbito o Plenário desta Corte
reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado
recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 212
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.372-4 (838) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MALHARIA DIANA LTDA
ADV.(A/S) : JAQUELINE OLIVEIRA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: A tramitação, nesta Corte, da ADI 2.594/DF , Rel. Min. CEZAR PELUSO, impõe o sobrestamento da presente causa, em cujo
âmbito se discute a mesma controvérsia constitucional veiculada naquele
processo de controle normativo abstrato. Sendo assim , os presentes autos aguardarão na Secretaria desta
Corte, voltando-me conclusos , quando encerrado o julgamento da causa
acima referida. Publique-se.
Brasília, 15 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.378-3 (839) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : EDMUNDO PEDRO STECKEL ADV.(A/S) : EDUARDO ANTONIO FELKL KUMMEL E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: A decisão da presente causa está a depender da
conclusão do julgamento do RE 363.852/MG , Rel. Min. MARCO AURÉLIO,
ora em curso perante o Plenário desta Corte. Aguarde-se , portanto, a conclusão do julgamento referido.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos,
que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 15 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.383-0 (840) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. ELLEN GRACIE RECTE.(S) : SÃO PAULO ALPARGATAS S/A
ADV.(A/S) : TARCÍSIO RODOLFO SOARES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ADEMAR TEIXEIRA DA COSTA ADV.(A/S) : MÁRIO MENDONÇA E OUTRO(A/S)
1. O acórdão recorrido, do Tribunal Superior do Trabalho, manteve a decisão que negou seguimento ao recurso de revista, ao entender que a
matéria discutida no presente feito está pacificada por sua iterativa e notória
jurisprudência. 2. De acordo com a Orientação Jurisprudencial 344/TST, o termo
inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear judicialmente
diferenças da multa do FGTS, decorrentes de expurgos inflacionários, deu-se com a vigência da Lei Complementar 110/2001, ressalvada a hipótese do
trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na
Justiça Federal, que reconhecesse direito à atualização do saldo da conta vinculada. Também é entendimento pacificado na Corte Trabalhista, nos
termos da Orientação Jurisprudencial 341/TST, que é de responsabilidade
do empregador o pagamento da diferença da multa de 40% sobre os
depósitos do FGTS, decorrente da atualização monetária em face dos expurgos inflacionários.
3. Daí o recurso extraordinário do empregador que, inadmitido, foi
encaminhado ao STF em virtude do provimento de agravo de instrumento. 4. O acórdão recorrido quando ratifica o entendimento quanto à
obrigação do empregador em depositar as diferenças da multa fundiária
decorrentes dos expurgos inflacionários ou estabelece o marco inicial para sua cobrança ou ainda discute a hipótese de admissibilidade de recurso
trabalhista, o faz sob vertente de matéria ordinária a depender de prévio
exame da legislação infraconstitucional. Assim, eventual contrariedade aos postulados da prescrição trabalhista decorrente do art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, da legalidade, do devido processo legal, da motivação
dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, porque dependentes de reexame prévio de normas
infraconstitucionais, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição da República, sem margem para o acesso à via extraordinária.
5. Finalmente, ambas as Turmas desta Corte entendem que a
discussão relativa ao termo inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS, decorrente da atualização
monetária em razão dos expurgos inflacionários, bem como à
responsabilidade do empregador pelo seu pagamento não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater à matéria infraconstitucional; nesse
sentido: AI 606.373-AgR/MG, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, DJ de
19.12.2006; RE 540.483/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, DJ de 24.4.2007; AI 648.884-ED/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ de
30.11.2007; e AI 703.507-AgR/SP, rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma,
unânime, DJ de 20.6.2008, dentre outros julgados. 6. Do exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com
fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.384-8 (841) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ROSIMAR CANDIDA
ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO POVOA SPOSITO RECDO.(A/S) : BRADESCO SEGUROS S/A
ADV.(A/S) : GRAZIELA ORTIZ TALAVERA GUERRA
THÉVENET E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o presente recurso
extraordinário, sustentou que a decisão recorrida teria vulnerado os preceitos inscritos no art. 5º, XXXV e LV, da Constituição.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reiteradamente
enfatizado que as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, do devido processo legal,
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito , situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição (RTJ 147/251 - RTJ 159/328 - RTJ 161/284 - RTJ
170/627-628 - Ag 126.187-ES (AgRg ), Rel. Min. CELSO DE MELLO - Ag 153.310-RS (AgRg ), Rel. Min. SYDNEY SANCHES - Ag 185.669-RJ (AgRg ), Rel. Min. SYDNEY SANCHES - Ag 192.995-PE (AgRg ), Rel. Min.
CARLOS VELLOSO - Ag 257.310-DF (AgRg ), Rel. Min. CELSO DE MELLO - RE 254.948-BA , Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g. ), o que não basta , só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária.
A espécie ora em exame não foge aos padrões acima mencionados,
refletindo , por isso mesmo, possível situação de ofensa indireta às prescrições da Carta Política, circunstância essa que impede - como
precedentemente já enfatizado - o próprio conhecimento do recurso
extraordinário (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO).
Sendo assim , e pelas razões expostas, não conheço do presente
recurso extraordinário.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 213
Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.424-1 (842) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MARY EMPREENDIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : ADRIANO CAMPOS COSTA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: A decisão da presente causa está a depender da conclusão do julgamento do RE 344.994/PR , Rel. Min. MARCO AURÉLIO, ora em curso perante o Plenário desta Corte. Aguarde-se , portanto, a conclusão do julgamento referido.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos, que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do
mencionado recurso extraordinário.
Publique-se. Brasília, 20 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.447-0 (843) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO - IPESP ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS GONÇALVES FAVA
RECDO.(A/S) : JUSSARA GUIMARÃES FERNANDES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA AUXILIADORA MANTOVANI ALVES DE
ALMEIDA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: A decisão da presente causa está a depender do
julgamento, pelo Plenário desta Corte, de processo já incluído em pauta
(RE 477.274-AgR/MG , Rel. Min. EROS GRAU). Aguarde-se , portanto, a realização do mencionado julgamento.
Sendo assim , impõe-se o sobrestamento dos presentes autos,
que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do mencionado recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 20 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.448-8 (844) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO
RECDO.(A/S) : FRANCISCA MARIA BENEVIDES DE ARRUDA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODRIGO MARCO ANDRADE DE LIMA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: A controvérsia suscitada na presente causa já foi dirimida por ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal (RE 439.360-AgR/RN , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE):
“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Vencimento.
Salário-mínimo. Servidor Público. Complementação por abono. Reflexos. 3. Remuneração total não inferior ao salário-mínimo. Precedentes. 4. Agravo
regimental a que se nega provimento.”
(RE 436.368-AgR/RN , Rel. Min. GILMAR MENDES)
O acórdão questionado nesta sede recursal extraordinária diverge dessa orientação jurisprudencial.
Sendo assim , pelas razões expostas, conheço do presente recurso
extraordinário, para dar-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º-A), em ordem a julgar improcedente a ação ajuizada pela parte ora recorrida.
As custas processuais e a verba honorária, que fixo em dez por
cento sobre o valor atualizado da causa, serão pagas pela parte que sucumbiu integralmente.
Ressalvo , no entanto, quanto aos encargos resultantes da sucumbência , a hipótese de ser, a parte vencida, eventual beneficiária da gratuidade, caso em que lhe será aplicável a cláusula de exoneração
prevista na Lei nº 1.060/50 (art. 3º), observando-se , no que couber, a
norma inscrita no art. 12 desse mesmo diploma legislativo, cuja incidência foi reputada compatível com o que dispõe o art. 5º, LXXIV, da Constituição
da República (RE 184.841/DF, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE).
Publique-se. Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.449-6 (845) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : LANIFÍCIO KURASHIKI DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : CLÁUDIO OTÁVIO XAVIER E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: A matéria veiculada na presente sede recursal - discussão em torno da constitucionalidade, ou não, da incidência da
contribuição previdenciária patronal sobre o total das remunerações pagas,
devidas ou creditadas a qualquer título aos empregados, conforme disposto no art. 22, inciso I, da Lei nº 8.212/1991 - será apreciada no recurso
extraordinário representativo da controvérsia jurídica suscitada no RE 565.160/SC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO.
Sendo assim , impõe-se os sobrestamento dos presentes autos,
que permanecerão na Secretaria desta Corte até final julgamento do
mencionado recurso extraordinário. Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.493-3 (846) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : JOSÉ BIANCHI ADV.(A/S) : GIOVANI BORTOLINI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE
CAXIAS DO SUL ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO DE AZEVEDO PONZI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto com
fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição do Brasil,
contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. 2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame
só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por
outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88].
3. A controvérsia foi decidida com amparo na legislação local, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Incide o óbice da
Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal. Eventual ofensa à Constituição
dar-se-ia de forma indireta. Nesse sentido, o RE n. 148.512, Relator o
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 214
Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro
Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.518-2 (847) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ASJA - INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES
LTDA
ADV.(A/S) : SHUBERT DE FARIAS MACHADO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do TRF da 5ª Região assim ementado:
“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA.
LUCRO LÍQUIDO. INCIDÊNCIA DO ART. 35 DA LEI 7.713/88. 1. O S.T.F. declarou a constitucionalidade do art. 35 da Lei n.
7.713/88, no que toca aos sócios quotistas e aos titulares de empresa
individual, quando o contrato social preveja a disponibilidade econômica ou jurídica imediata, pelos sócios, do lucro líquido apurado na data do
encerramento do período-base.
2. Apelação da Fazenda Nacional e remessa oficial providas.” 2. A recorrente sustenta violação do disposto no art. 153, II, da
Constituição do Brasil.
3. O recurso não merece conhecimento. O Pleno do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE n. 172.058, Relator o Ministro Marco
Aurélio, DJ de 13.10.95, ao decidir questão prejudicial de validade do artigo
35 da Lei n. 7.713/88, declarou a constitucionalidade das expressões "o titular de empresa individual" e "o sócio cotista", exceto, no tocante a esta
última, quando, segundo o contrato social, a destinação do lucro líquido a
outra finalidade que não a de distribuição não dependa do assentimento de cada sócio. Ainda nesse sentido, entre outros, RE n. 204.886, Relator o
Ministro Carlos Velloso, DJ de 28.2.97, ementado nos seguintes termos:
“EMENTA : - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. LUCRO LÍQUIDO. SÓCIO QUOTISTA. TITULAR DE EMPRESA
INDIVIDUAL. ACIONISTA DE SOCIEDADE ANÔNIMA. Lei nº 7.713, de
1988, artigo 35. I. - No tocante ao acionista de sociedade anônima, é
inconstitucional o art. 35 da Lei 7.713, de 1988, dado que, em tais
sociedades, a distribuição dos lucros depende principalmente, da manifestação da assembléia geral. Não há falar, portanto, em aquisição de
disponibilidade jurídica do acionista mediante a simples apuração do lucro
líquido. Todavia, no concernente ao sócio-quotista e ao titular de empresa individual, o citado art. 35 da Lei 7.713, de 1988, não é, em abstrato,
inconstitucional (constitucionalidade formal). Poderá sê-lo, em concreto,
dependendo do que estiver disposto no contrato (inconstitucionalidade material).
II. - Precedente do STF: RE 172.058-SC, Plenário, 30.06.1995.
III. - R.E. conhecido e provido.” 4. Entendimento diverso do adotado pelo acórdão recorrido quanto
à ocorrência ou não de efetiva distribuição do lucro líquido aos sócios das
empresas em questão implicaria, necessariamente, o reexame dos fatos e provas e das cláusulas contratuais que o orientaram, providências vedadas
nesta instância, em face da incidência das Súmulas ns. 279 e 454 do
Supremo Tribunal Federal. Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.530-1 (848) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : CALCINAÇÃO IMPERIAL LTDA
ADV.(A/S) : DENIZE DE CASTRO PERDIGÃO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 393.946/MG, Rel. Min. CARLOS VELLOSO (RTJ 193/766), confirmou a validade jurídico-constitucional do artigo 31 da Lei nº 8.212/91, na redação dada pela Lei nº 9.711/98, reputando legítima a retenção , por
parte do tomador do serviço, do percentual de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços para fins de contribuição
previdenciária.
Ressaltou-se , no referido julgamento, que a norma em questão, ao alterar a forma de arrecadação e fiscalização do recolhimento das
contribuições para a previdência, não criou , considerada a técnica da
competência residual da União (CF, art. 154, I), novo imposto, não instituiu empréstimo compulsório (CF, art. 148), nem contemplou nova fonte de
custeio para a Seguridade Social (CF, art. 195, § 4º).
Todos esses aspectos, apreciados pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 393.946/MG, Rel. Min. CARLOS
VELLOSO, restaram consubstanciados em acórdão assim ementado:
“CONSTITUCIONAL . TRIBUTÁRIO . PREVIDENCIÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL : SEGURIDADE. RETENÇÃO DE 11% SOBRE O
VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL OU DA FATURA DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO. Lei 8.212/91 , art. 31 , com a redação da Lei 9.711/98. I. - Empresa contratante de serviços executados mediante cessão
de mão-de-obra: obrigação de reter onze por cento do valor bruto da nota
fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher a importância retida até o dia 2 do mês subseqüente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou
fatura, em nome da empresa cedente da mão-de-obra: inocorrência de ofensa ao disposto no art. 150, § 7º, art. 150, IV, art. 195, § 4º, art. 154, I, e art. 148 da CF.
II. - R.E. conhecido e improvido.” (grifei )
O exame desta causa evidencia que o acórdão ora recorrido ajusta-se à orientação que o Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou
na resolução do litígio em questão.
Sendo assim , e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento.
Publique-se.
Brasília, 21 de agosto de 2008. Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.548-4 (849) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : EDSON ROSA FERREIRA
ADV.(A/S) : ROSA LUIZA DE SOUZA CARVALHO
RECDO.(A/S) : BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO S/A ADV.(A/S) : SILVIO DE JESUS GARCIA
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul e assim ementado:
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO -
NEGATIVA DE SEGUIMENTO - VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - RECURSO IMPROVIDO.
Ante o princípio da dialeticidade vigente em matéria recursal, não se
conhece de recurso que não ataca os fundamentos específicos da decisão
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recorrida e não demonstra os motivos que ensejariam sua reforma. Impõe-se, destarte, a negativa de seguimento ao recurso” (fl. 163).
Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao art.
5º, LIV e LV, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.
O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-
probatório e em legislação infraconstitucional, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má-interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.
E suposta violação às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à
Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria
de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em caso análogo: “As alegações de desrespeito aos
postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede
a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.6.2002. Cf., ainda, AI nº 360.265-AgR , Rel.
Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.9.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.553-1 (850) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : PEDREIRA DE FREITAS S/C LTDA
ADV.(A/S) : RICARDO OLIVEIRA GODOI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENAC
ADV.(A/S) : ROBERTO MOREIRA DA SILVA LIMA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC
ADV.(A/S) : TITO HESKETH E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de recurso extraordinário, interposto na forma da letra “a”
do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
2. Da leitura dos autos, observo que a Corte de origem reconheceu
a legitimidade do recolhimento, por empresas prestadoras de serviço, da contribuição destinada ao SESC e ao SENAC.
3. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao inciso I do art. 8º;
ao inciso I do art. 150; ao § 1º do art. 173; e ao art. 240, todos da Constituição Republicana, bem como ao § 5º do art. 34 do ADCT.
4. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. Isso porque as
ofensas à Carta Magna, se existentes, ocorreriam de modo indireto ou reflexo, o que não enseja a abertura da via extraordinária.
5. Precedentes: REs 470.518, sob a relatoria do ministro Marco
Aurélio; e 535.655-ED, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; bem como AIs 606.015-AgR, sob a relatoria do ministro Eros Grau; e 613.469-
AgR, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia.
6. Por outra volta, anoto que o Superior Tribunal de Justiça negou seguimento ao agravo de instrumento interposto contra decisão que
inadmitira o recurso especial manejado simultaneamente com o apelo
extremo. Pelo que permanecem incólumes os fundamentos infraconstitucionais do aresto impugnado, o que atrai a incidência da
Súmula 283 desta colenda Corte. Súmula cuja dicção é a seguinte:
“É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange
todos eles.”
Assim, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.561-1 (851) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS SILVA
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
2. Da leitura dos autos, observo que o Tribunal gaúcho, em sede preliminar, concluiu pela competência da Justiça Comum para processar e
julgar pedido de complementação de aposentadoria ajuizado contra entidade
de previdência privada. O que fez por entender que, no caso, se trata de relação jurídica de natureza civil. No mérito, a Corte de origem estendeu a
funcionário inativo do Banrisul o direito ao recebimento do “auxílio cesta-
alimentação” e do “abono salarial único”, vantagens concedidas a empregados em atividade.
3. Pois bem, a parte recorrente alega, em essência, violação ao
caput e ao inciso II do art. 5º; ao inciso XXVI do art. 7º; ao art. 114; ao § 5º do art. 195; bem como ao § 2º do art. 202; todos da Magna Carta.
4. Tenho que o recurso não merece acolhida. Isso porque, no
tocante à competência jurisdicional, o acórdão recorrido afina com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a título de
exemplo: RE 175.673, sob a relatoria do ministro Moreira Alves; bem como
AIs 439.032-AgR, sob a relatoria do ministro Nelson Jobim; 441.426-AgR, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso; 451.450, sob a relatoria do ministro
Sepúlveda Pertence; 458.151-AgR-ED, sob a relatoria do ministro Eros Grau;
498.260-AgR, sob a relatoria do ministro Carlos Velloso; 615.715-AgR, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes; e 661.947-AgR, sob a relatoria da
ministra Cármen Lúcia.
5. Por outra volta, anoto que, para se chegar à conclusão de que a relação entre as partes é decorrente de contrato de trabalho, se fazem
necessários o reexame do conjunto fático-probatório dos autos e a
interpretação de cláusulas contratuais, providências vedadas pelas Súmulas 279 e 454 desta colenda Corte (AI 598.723-AgR, sob a relatoria do ministro
Ricardo Lewandowski).
6. De mais a mais, pontuo que incide, no caso, a Súmula 636 desta Suprema Corte. Súmula cuja dicção é a seguinte:
“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio
constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.”
7. À derradeira, ressalto que é impertinente, para o deslinde da
controvérsia, a alegação de afronta ao § 5º do art. 195 do Magno Texto. É que o mencionado dispositivo, nas palavras do ministro Sepúlveda Pertence,
“diz respeito apenas à seguridade social financiada por toda a sociedade” (AI
530.944-AgR). Assim, frente ao caput do art. 577 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 216
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.569-7 (852) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MAUREN ROSI FONTANA FREITAS
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS
S/A
ADV.(A/S) : RICARDO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMES
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a constitucionalidade da
capitalização mensal de juros (Medida Provisória nº 2.170-36/2001). 2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 568.396, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio). 3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos
como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo
Civil é aplicável aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no
RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.587-5 (853) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIMED DE CASCAVEL - COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : JULIO ASSIS GEHLEN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCO TÚLIO DE ROSE
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO: Discute-se nestes autos a constitucionalidade da
incidência da contribuição social devida pelas cooperativas de trabalho médico.
2. O Supremo Tribunal Federal, no que respeita à
constitucionalidade da contribuição social instituída pela LC 84/96, fixou entendimento no seguinte sentido:
“Contribuição social. Constitucionalidade do artigo 1º, I, da Lei
Complementar nº 84/96. - Recentemente, o Plenário desta Corte, ao julgar o RE 228.321,
deu, por maioria de votos, pela constitucionalidade da contribuição social, a
cargo das empresas e pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, incidente sobre a remuneração ou retribuição pagas ou creditadas aos segurados
empresários, trabalhadores autônomos, avulsos e demais pessoas físicas,
objeto do artigo 1º, I, da Lei Complementar nº 84/96, por entender que não se aplica às contribuições sociais novas a segunda parte do inciso I do
artigo 154 da Carta Magna, ou seja, que elas não devam ter fato gerador ou
base de cálculos próprios dos impostos discriminados na Constituição. - Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido.
Recurso extraordinário não conhecido.”
[RE n. 231.435, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 12.2.99]. 3. No mesmo sentido, o AI n. 407.671-AgR, Relator o Ministro
Carlos Velloso, DJ de 20.5.05; o AI n. 493.017, Relator o Ministro Celso de
Mello, DJ de 19.11.07; e o RE n. 565.795, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 13.11.07.
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo
21, § 1º, do RISTF. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.590-5 (854) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA
RECDO.(A/S) : DULCE GOMES SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HELLEN DALVA DE ALMEIDA MACHADO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na
alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. 2. Da leitura dos autos, observo que o Tribunal de origem
reconheceu o direito à incorporação da Gratificação de Estímulo à Produção
Individual - GEPI aos proventos do instituidor do benefício de pensão por morte.
3. Pois bem, a parte recorrente aponta violação ao inciso XIII do art.
37 e ao inciso IV do art. 167 da Magna Carta. 4. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. Isso porque,
para se chegar a conclusão diversa da adotada pela Corte de origem, se faz
necessário o prévio exame da legislação infraconstitucional pertinente (Lei estadual nº 6.762/75). Pelo que a ofensa à Carta Magna, se existente,
ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via
extraordinária. 5. Precedentes: AIs 592.190-AgR, sob a relatoria do ministro Celso
de Mello; 606.044-AgR, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence;
695.141, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes; 695.638-AgR, sob a relatoria do ministro Eros Grau; 695.676, sob a relatoria do ministro Menezes
Direito; 709.020, sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia; e 715.173, sob a
relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; bem como RE 578.776, sob a minha relatoria.
Assim, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1o do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.617-1 (855) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - NEUSA DÍDIA BRANDÃO SOARES
PINHEIROS
RECDO.(A/S) : MARIA LEOMAR CASSIANO CORDOVIL ADV.(A/S) : AMANDA LIMA MARTINS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento , posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS , Rel. Min.
CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos
publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação
ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 217
Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 563.965/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide , em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.
O tema objeto do recurso extraordinário representativo de
mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos feitos, refere-se à discussão em torno da existência, ou não, de direito
adquirido de servidores públicos ativos e inativos à subsistência do
denominado regime legal de “estabilidade financeira”. Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na
redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos
presentes autos ao Tribunal de origem, para que , neste , seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº
11.418/2006).
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.660-0 (856) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : GILBERTO VARELA
ADV.(A/S) : AMANDA JOSÉ SCHNEIDER E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute o dever estatal de fornecer, gratuitamente, medicamentos de alto custo.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 566.471, sob a relatoria do ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos
como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra
acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de
Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso). Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.684-7 (857) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE
SÃO PAULO - IPREM
ADV.(A/S) : LUCIA SIMÕES MOTA DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LILIAN DAL MOLIN
RECDO.(A/S) : BENEDITA LUIZA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOEL DOS REIS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a conversão dos vencimentos e proventos dos servidores públicos de Cruzeiro Real para
Unidade Real de Valor (URV).
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 561.836, sob a relatoria do
ministro Eros Grau).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.694-4 (858) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MARIA RUTE ROSÁRIO DE ARAÚJO
ADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVA RECDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : MARCO PAULO ALVES DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais que não conheceu de agravo regimental, por ter sido interposto de decisão colegiada.
Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação aos arts.
5º, XXXV e XXXVI, e 170, V e X, da Constituição da República. Não foram opostos embargos de declaração.
2. Inadmissível o recurso.
Com efeito, os temas constitucionais ora suscitados não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito
do prequestionamento, que deve ser explícito (súmula 282 ).
Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base em interpretação da legislação infraconstitucional pertinente, de modo que
eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. 3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.708-8 (859) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : EDALMO PIMENTEL DE MENDONÇA
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO GALVÃO DUARTE DE
OLIVEIRA
DECISÃO: O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão
geral da controvérsia objeto dos presentes autos --- cobrança de pulsos além da franquia --- que será submetida a exame do Pleno do Supremo Tribunal
Federal nos autos do RE n. 561.574, Relator o Ministro Marco Aurélio.
Determino a devolução deste feito ao Tribunal de origem [RISTF, 328], para que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos
do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 28 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.728-2 (860) PROCED. : RONDÔNIA RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PORTO VELHO
ADV.(A/S) : KÁRYTHA MENÊZES E MAGALHÃES
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 218
RECDO.(A/S) : JACOB MARTINS DA SILVA
DECISÃO: O TJ/RO manteve a decisão que extinguiu a execução
fiscal, por falta de interesse de agir, tendo em vista o pequeno valor do débito.
2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo
exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há
como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso” [artigo 102, III, § 3º, da CB/88]. 3. O recurso extraordinário não merece seguimento. As Turmas
deste Tribunal, em casos idênticos a este, decidiram que a extinção de
execuções fiscais em decorrência da falta de interesse de agir do autor, revelada pela insignificância ou pela pequena expressão econômica do
valor da dívida ativa em cobrança, constitui questão infraconstitucional [RE
n. 225.564, Relator o Ministro Ilmar Galvão, 1ª Turma, DJ de 23.4.99; e RE n. 252.965, Redator para o acórdão o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ
de 29.9.00, entre outros].
4. Ademais, anoto que a jurisprudência do Supremo consolidou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da
legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do
contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto
da Constituição”, circunstância que inviabiliza o acesso à instância
extraordinária [AI n. 541.361-AgR, de que fui relator, 1ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma,
DJ de 20.10.00, entre outros julgados].
Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.807-6 (861) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO COSIPA DE SEGURIDADE SOCIAL
- FEMCO
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DA COMPANHIA FERRO E AÇO
DE VITÓRIA - COFAVI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUIZ PRETTI LEAL
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário contra decisão monocrática que negou seguimento aos embargos de declaração opostos
pela ora recorrente, sem a interposição de agravo regimental.
2. Não exauridas, pois, as instâncias ordinárias, ou seja, não se tratando “de causa decidida em única ou última instância”, é inadmissível o
recurso extraordinário (art. 102, III, da CF e súmula 281 desta Corte).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 29 de agosto de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.808-4 (862) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO BMD S/A (EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL)
ADV.(A/S) : SOLANGE TAKAHASHI MATSUKA RECDO.(A/S) : FRANCISCO HADDAD FILHO
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo e assim ementado:
“ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA - Pessoa jurídica - Não cabimento da
outorga do benefício quando não demonstrada a afirmação de estar impossibilitada de suportar os encargos do processo - Hipótese que também
não comporta o diferimento do pagamento das custas - Recurso desprovido,
por maioria.” (fl. 119). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 142).
O recorrente alega, com base no art. 102, III, a, violação ao art. 5º,
XXXIV, ‘a’, e LXXIV, da Constituição da República. 2. Inadmissível o recurso.
O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-
probatório e na legislação infraconstitucional pertinente (Lei nº 1.060/50), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas
indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, pretensão de reexame de provas (súmula 279 ).
Por fim, quanto à alegação de ofensa ao art. 5º, LXXIV, observo que
o acórdão impugnado decidiu em consonância com entendimento assente nesta Corte, traduzido pela seguinte ementa:
“ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA - PESSOA JURÍDICA. Ao
contrário do que ocorre relativamente às pessoas naturais, não basta a pessoa jurídica asseverar a insuficiência de recursos, devendo comprovar,
isto sim, o fato de se encontrar em situação inviabilizadora da assunção dos
ônus decorrentes do ingresso em juízo” (Rcl nº 1.905-AgR/ED , Rel. Min. MARCO AURÉLIO , DJ de 20.9.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 488.362-5 (863) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CLÁUDIA CAVALLARI FERREIRA
MARQUES
AGDO.(A/S) : MÁRIO FANGER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO QUEIROZ REGINA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE - AGRAVO DESPROVI DO.
1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 219
ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria
que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nos
282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de outro processo.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 6 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 494.527-2 (864) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : AGRO COMERCIAL YPÊ LTDA.
ADV.(A/S) : VICENTE RENATO PAOLILLO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CLÉRIO RODRIGUES DA COSTA
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 506.124-8 (865) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR DA DATAPREV - PREVDATA ADV.(A/S) : GUIDO ANTONIO SUCENA MACIEL E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SERGIO JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANTONIO VIEIRA GOMES FILHO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 508.092-1 (866) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOSÉ ALBERTO LOREDO DA CAL
ADV.(A/S) : PAULA SANTOS DA CAL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : NELIR FERREIRA DO COUTO
ADV.(A/S) : JULIO CESAR LOUREIRO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 538.906-3 (867) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CLAUDINEI ROMEU ANDRADE ADV.(A/S) : SUELI LUCAS PEREIRA MORAES DE SIQUEIRA
AGDO.(A/S) : BANCO CREDIBANCO S/A
ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 574.220-1 (868) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VITÓRIO LORENZETTI
ADV.(A/S) : VITÓRIO LORENZETTI
AGDO.(A/S) : MAURO GOMES JOHN ADV.(A/S) : ADRIANA LUCAS E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 584.080-1 (869) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PASSOS
ADV.(A/S) : MARIANA DRUMOND ANDRADE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALDO GURIAN JÚNIOR AGDO.(A/S) : MEDICAL SERVICE ASSISTÊNCIA MÉDICA S/C
LTDA
ADV.(A/S) : RICARDO MARCHI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.557-2 (870) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA
ADV.(A/S) : VIVIANE CARDOSO DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MANUEL MARQUES PEDROSA
ADV.(A/S) : HILDA LOURENÇO DIAS AGHIARIAN E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.018-3 (871) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : HOSPITAL SÃO JOSÉ LTDA
ADV.(A/S) : RENATO L. BREUNIG E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.327-6 (872) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MIRIAN COHEN LAMHUT ADV.(A/S) : ARY BERGHER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ CESÁRIO HERCULANO
ADV.(A/S) : ALEXANDRE LOPES DE OLIVEIRA
Despacho: Idêntico ao de nº 863.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 494.069-5 (873) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ELIEL RODRIGUES MARINS
ADV.(A/S) : JAILSON TENÓRIO DOS REIS
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 220
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses
cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento
fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente
serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria
estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 7 de agosto de 2008. Documento assinado digitalmente.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 540.839-6 (874) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SÔNIA FÁTIMA OLIVEIRA ALMEIDA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE BRONZEADO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : HERÁCLITO BEZERRA CAVALCANTI NETO
ADV.(A/S) : ODON BEZERRA CAVALCANTI SOBRINHO
Despacho: Idêntico ao de nº 873.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 549.289-6 (875) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : RICARDO ROSA ADV.(A/S) : JOSÉ RICARDO BIAZZO SÍMON E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA ANTONIA GANDARA CAPUANO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SIDNEY LACERDA DE ÁVILA
Despacho: Idêntico ao de nº 873.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 555.727-6 (876) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS
ADV.(A/S) : SÉRGIO TORRES MEURER AGDO.(A/S) : TRANSPORTE SÃO LUIZ LTDA
ADV.(A/S) : LINDOLPHO MORAIS MARINHO
Despacho: Idêntico ao de nº 873.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 604.877-3 (877) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AIRTON MARQUES
ADV.(A/S) : VICTOR HUGO RODRIGUES DA SILVA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 873.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 611.016-4 (878) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ODILON TAYER FILHO
ADV.(A/S) : NEY FAYET AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Despacho: Idêntico ao de nº 873.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 567.823-5 (879) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI
ADV.(A/S) : HUMBERTO BARRETO FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO PAULINO DA SILVA ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS
LEGAIS - INVIABILIDADE. 1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao
Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República,
pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como
uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução
se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na
espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de
forma consentânea com a ordem jurídica. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro
processo. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Documento assinado digitalmente.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.828-8 (880) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : JOSÉ LINHARES PRADO NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AURORA MARIA DE JESUS
ADV.(A/S) : SANDRA DINIZ PORFÍRIO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 879.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 221
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 486.377-9 (881) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : SÉRGIO DOS SANTOS DE BARROS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO DO RÊGO MONTEIRO DA COSTA
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DO RÊGO MONTEIRO DA
COSTA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento
em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos
interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à
transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais
do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra
no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria
estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 28 de agosto de 2008.
Documento assinado digitalmente. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.263-8 (882) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : IVANY CAVALCANTI PAULA
ADV.(A/S) : FERDINAND BROCKES
AGDO.(A/S) : RAIMUNDA LIMA TEIXEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HANS NORMAN JOESTING
Despacho: Idêntico ao de nº 881.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.472-4 (883) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FRATELLI VITA BEBIDAS S/A
ADV.(A/S) : BRUNO HENRIQUE GONÇALVES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDSON PINTO NEVES
ADV.(A/S) : DÁZIO VASCONCELOS E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 881.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 579.022-7 (884) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : MAGDA MONTENEGRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NILCE CARANGE POZZI
ADV.(A/S) : DONATO MENEGHETI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DE AGRAVO.
1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da
moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da
República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo
utilizado no exame de processo da competência da Corte. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Documento assinado digitalmente.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 590.043-3 (885) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MÁRCIA PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : ANTÔNIO LOPES NETO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE
SÃO PAULO - COSESP
ADV.(A/S) : ALBERTO EUSTÁQUIO PINTO SOARES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 884.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.932-2 (886) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : AZARIAS DE OLIVEIRA QUINTELA
ADV.(A/S) : HYLTON MONIZ FREIRE JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ELIZABETH CRISTINA CÂNDIDO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : JORGE LUIZ ALVES CASTRO E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 222
Despacho: Idêntico ao de nº 884.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.314-7 (887) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - RODRIGO PEREIRA DA SILVA FRANK
RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE AGATA COMÉRCIO DE
MÓVEIS E DECORAÇÕES LTDA
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a constitucionalidade do art. 13 da Lei nº 8.620/93. Dispositivo cuja dicção é a seguinte:
“O titular da firma individual e os sócios das empresas por cotas de
responsabilidade limitada respondem solidariamente, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à Seguridade Social.”
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 567.932, sob a relatoria do ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos
como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é aplicável aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos
cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no
RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso). Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.635-9 (888) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : P.A. SCHEID & CIA LTDA - MASSA FALIDA ADV.(A/S) : VALDECIR ANTONIO ALBARELLO
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 516.944-8 (889) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE MAHR E CIA LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.448-1 (890) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ADALBERTO ZAMBRANO ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.633-4 (891) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : OST E AFONSO LTDA/ME ADV.(A/S) : MARCUS SIQUEIRA DA CUNHA
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.248-2 (892) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MOZART LEITE DE OLIVEIRA JUNIOR
RECDO.(A/S) : ENIO DE PARIS
ADV.(A/S) : SIMONE TAIS BAGUINSKI E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : SERVIÇO ASSISTENCIAL DAS EMPRESAS DO
BARRACÃO
ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE WIEBBELLING
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.814-9 (893) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : CONSENA CONTABILIDADE E ASSESSORIA
S/C LTDA ADV.(A/S) : RAPHAEL ANDERSON LUQUE
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.760-1 (894) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE CONSTRUTORA CRETA LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.937-6 (895) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE SIBA COMERCIO DE
PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA ADV.(A/S) : FRANCISCO MACHADO
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.946-5 (896) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 223
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE RAMOS OLIVEIRA & FILHO
LTDA
ADV.(A/S) : ADAGIR BERTOLINI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.596-7 (897) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : AUTOPLATZ VEÍCULOS LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.460-1 (898) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE OBRAM ORGANIZAÇÃO E
BRAMBILLA LTDA
ADV.(A/S) : ANA ELIETE BECKER MACARINI KOEHLER E OUTRO(A/S)
INTDO. : EULEZIA BRAMBILLA ALEGRE ALARCON
ADV.(A/S) : PAULO MACARINI
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.747-2 (899) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : CIANCA COMÉRCIO DE PEÇAS PARA
TRATORES LTDA
ADV.(A/S) : MELQUIADES ARCOVERDE CAVALCANTI
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.001-1 (900) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : CHALÉ COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 887.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 428.435-9 (901) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECTE.(S) : JOÃO GOMES NETO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : OS MESMOS
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute o direito de servidores
públicos à indenização em decorrência de ato omissivo no tocante à revisão de vencimentos.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 565.089, sob a relatoria do ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como
o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos
cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no
RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso). Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 428.690-4 (902) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARIA SALETI LOCK VOGT E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 459.121-9 (903) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ANTONIO MOREIRA
ADV.(A/S) : LUIS FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.040-8 (904) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : RAIMUNDA REGINA LOPES DE MATTOS
ADV.(A/S) : SHEILA BARTOLOTTI RAVEDUTTI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.068-8 (905) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : JOAO ELCIMIR DA SILVA
ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 224
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.460-8 (906) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : IRIS SANTANA TORRES
ADV.(A/S) : SHEILA BARTOLOTTI RAVEDUTTI
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.500-1 (907) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : DAMIÃO PEREIRA LEOCADIO ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO SOUZA DE ALMEIDA
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.584-1 (908) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : JESUS PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.738-1 (909) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : JOSÉ RIBAMAR DE ABREU CARDOSO
ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 479.976-6 (910) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ELCY XIMENES DE ALBUQUERQUE ADV.(A/S) : SHEILA BARTOLOTTI RAVEDUTTI E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.519-9 (911) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CLAUDIO RODRIGUES DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.058-5 (912) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : OS MESMOS
RECDO.(A/S) : IRINEU ROQUE DOS SANTOS
ADV.(A/S) : ROSSANA LEAL ALVIM E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.624-4 (913) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : EDUARDO ALLGAYER OSORIO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HENRIQUE GIUSTI MOREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDRÉA ARAÚJO PERES
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.716-0 (914) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : JOSÉ RENATO BRAGA DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : FRANCISCA ALMERINDA FIGUEIRÓ ARAUJO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.266-1 (915) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ALTAMIR CICERO DE MIRANDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA DA PENHA BORGES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.292-1 (916) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ERCY MARTINS JOVANOVICHS ADV.(A/S) : MAURO IVANI SILVA CIERVO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.019-8 (917) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : JOÃO PLÁCIDO RODRIGUES DE MAGALHÃES
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.238-8 (918) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 225
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : JANE BEATRIZ SILVEIRA BITENCOURT E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.250-7 (919) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ALEXANDRE SANTOS RIBEIRO
ADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.631-6 (920) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ARNALDO DOS ANJOS MARTINS ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 901.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.777-4 (921) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : AGUINALDO MARIA RODRIGUES
ADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MÁRCIA DE CASTRO MARQUES
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute o direito de servidores
públicos à indenização em decorrência de ato omissivo no tocante à revisão
de vencimentos. 2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 565.089, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio). 3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos
como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo
Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de
Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.498-9 (922) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ZELY PINHEIRO DIAS PEREIRA
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : UBIRAJARA ARRAIS DE AZEVEDO
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV. : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.848-8 (923) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : VALDECI APARECIDO FAVARETO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO XAVIER DA SILVA RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - THOMAZ KOMATSU VICENTINI E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.567-1 (924) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ADELAIDE MARIA GARZEZI CARVALHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO DELEVEDOVE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIANE CRUZ LOTFI NERI
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.052-6 (925) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ELIANA MAGALHÃES CAMPOS DEVIDES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA GALLO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - RENY MACHADO
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.588-9 (926) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : MARINÊS PINHEIRO DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VALTER SANDI E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 549.265-6 (927) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : WAGNER JOSÉ CANOVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PRISCILA CARVALHO DE MORAES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - HELOISA PEREIRA DE ALMEIDA
MARTINS
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 226
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 549.438-1 (928) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : IDEVAL MARIO FRANCESQUINI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RICARDO FALLEIROS LEBRÃO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUÍS CLÁUDIO MÂNFIO
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 549.446-2 (929) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ENEIDA ALVES DA COSTA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADEGUINAL MARQUES CAMPOS JUNIOR
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.061-1 (930) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : RICARDO DA SILVA GUEDES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILLIAM LIMA CABRAL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - OTÁVIO AUGUSTO MOREIRA D´ELIA
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.075-1 (931) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CARLOS PRADO PINTO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUIZ ROBERTO LUCARELLI
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 551.152-9 (932) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ITAMAR FERRÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - VERA LÚCIA ABUJABRA MACHADO
Despacho: Idêntico ao de nº 921.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.919-2 (933) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : PEDRO LUIZ BARCELLOS MECHEREFFE E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : KÊNIA DO AMARAL MORAES E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute o direito de servidores
públicos à indenização em decorrência de ato omissivo no tocante à revisão
de vencimentos.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 565.089, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é
aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos
cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.928-1 (934) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ALBERTO SILVA FILHO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROGER BEGGIATO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 498.656-6 (935) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS
ROCHA
ADV.(A/S) : MARIA DE JESUS DE SOUZA LIMA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 498.674-4 (936) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : PAULO MAURÍCIO LEITE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO MARCELO SCHWINDEN DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 501.046-5 (937) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : NAIR CRESPO ADV.(A/S) : MAXSUEL BARROS MONTEIRO
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 502.414-8 (938) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : CEZAR REGIANI DE MACEDO FRANCO
MARTINI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA LEMOS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 227
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.022-4 (939) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : AIDA ELOISA LENA FIORIN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JORGE ORENGO CORRÊA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.305-3 (940) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SALVINA SANTINHO GRAMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTÔNIO ROBERTO SANDOVAL FILHO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA HELENA MARTONE
GRAZZIOLI
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.056-6 (941) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.187-2 (942) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : TÂNIA MARIA CLASEN CHAVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : KÊNIA DO AMARAL MORAES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 933.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.041-8 (943) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO JUNGES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NILTON EDUARDO SOUZA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute o direito de servidores públicos à indenização em decorrência de ato omissivo no tocante à revisão
de vencimentos.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 565.089, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo
Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra
acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.897-4 (944) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MARIA AUXILIADORA ELLEN MOREIRA FARIAS
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILLIAM LIMA CABRAL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIANE CRUZ LOTFI
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.095-2 (945) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : LAURA REGINA VILANOVA RAUSCH E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LEONOR LIMA DE FARIA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.196-7 (946) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : JUAREZ ANTÔNIO BORANGA DE QUADROS
ADV.(A/S) : FERNANDO ARIEL BARBOSA DOS REIS
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.013-3 (947) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : GASTÃO MORAES DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DE OLIVEIRA TOFFOLI E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - EBER GILBERTO CAVALCANTE
SOUZA
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.081-8 (948) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : TÂNIA MARCIA PAULO GIOFFI
ADV.(A/S) : DOMINGOS LOUREIRO DIAS
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.516-0 (949) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 228
RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : BIBIANA BALBUENA BARBOSA
ADV.(A/S) : FERNANDO ARIEL BARBOSA DOS REIS
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.859-8 (950) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUIZ ROBERTO LUCARELLI
RECDO.(A/S) : ELIANE BARUCH E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGA
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.987-0 (951) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CIZÉLIA MARIA EUPHOSINA ALEGRO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILLIAM LIMA CABRAL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIANA MARINI DELFIM
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.109-2 (952) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : RITA MARQUES DOS ANJOS
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.246-3 (953) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - REGINA CELI PEDROTTI VESPERO
FERNANDES
RECDO.(A/S) : CLEONICE MARIA ALVES GONZALES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PRISCILA CARVALHO DE MORAES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA
Despacho: Idêntico ao de nº 943.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 525.838-6 (954) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FREDERICO CEOLIN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RICARDO FALLEIROS LEBRÃO RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUZA DIAS
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute o direito de servidores públicos à indenização em decorrência de ato omissivo no tocante à revisão
de vencimentos.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 565.089, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é
aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos
cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.216-1 (955) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : DINARTE ARAÚJO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : HALLRISON SOUZA DANTAS E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 954.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 533.998-0 (956) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : PAULO RENATO MACIEL ÁVILA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAFAEL TREMPER LEONETTI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 954.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.552-7 (957) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : NASCIMENTO LEONEL ALVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALEXANDRE ARTUR ULBRICHT E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 954.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.941-7 (958) PROCED. : PIAUÍ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ADAIL DIOLINDO DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : LUIS CINÉAS DE CASTRO NOGUEIRA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 954.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.965-4 (959) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MÁRCIA DE CASTRO MARQUES
RECDO.(A/S) : EDMILSON FORTE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WELLINGTON NEGRI DA SILVA E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 229
Despacho: Idêntico ao de nº 954.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.323-1 (960) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELMA DE MEDEIROS VELUCI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS THOMAZ SEIXAS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA GALLO RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ALTIERE PINTO RIOS JUNIOR
Despacho: Idêntico ao de nº 954.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 538.343-1 (961) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MARCIA ANGELA RODRIGUES ARAUJO DE
OLIVEIRA
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT´ANNA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 954.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.752-0 (962) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : NEIDE APARECIDA FERREIRA DOTTO ADV.(A/S) : WILSON JOSÉ GERMIN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - REGINA CELI PEDROTTI VESPERO FERNANDES
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute o direito de servidores
públicos à indenização em decorrência de ato omissivo no tocante à revisão
de vencimentos. 2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 565.089, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio). 3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos
como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo
Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de
Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.259-6 (963) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SEBASTIANA REGINA NOVAES CARNEIRO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : IZABEL AZEVEDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - EBER GILBERTO CAVALCANTE SOUZA
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.368-1 (964) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - THAÍS TEIZEN RECDO.(A/S) : IVANY TEREZINHA PASTORI CONTRERA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : IZABEL AZEVEDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.433-5 (965) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : LUIZ FERNANDO FACIN
ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.741-5 (966) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ELIZABETH DOS SANTOS MENDES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ OTAVIO NEVES DE SOUZA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.203-6 (967) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARA JANETE DA SILVA
ADV.(A/S) : SERGIO RENATO DE MELLO
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.388-1 (968) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : EDWILSON RIBEIRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE ARTUR ULBRICHT E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.886-7 (969) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ODAIR LISBOA DORIA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OSVALDO LOURENÇO DA SILVA E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 230
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.553-7 (970) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ANA LUIZA FROTA LISBÔA
ADV.(A/S) : ROSSANA LEAL ALVIM E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.739-4 (971) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : PEDRO BELMONTE DUARTE ADV.(A/S) : GILBERTO MORESCO
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.809-9 (972) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ROSANGELA FONTANA DUTRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELIPE MOREIRA BELTRÃO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.442-1 (973) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL - UFRGS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : CELANIRA PEDROSO DE MORAES E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NESTOR JOSÉ FORSTER E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.445-5 (974) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : JOÃO ALBERTO CAPRE LARA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NILTON EDUARDO SOUZA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.895-7 (975) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : JACIRA ROSA CHAVES ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.580-1 (976) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : OSVALDO CRUZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILSON JOSÉ GERMIN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDO FRANCO
Despacho: Idêntico ao de nº 962.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.138-4 (977) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : JOSÉ VIEIRA LIMA
ADV.(A/S) : ABÍLIO CÉSAR DIAS NASCIMENTO RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA
ADV.(A/S) : ANTÔNIO DIRLEY BITENCOURT SANTOS
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute o direito de servidores
públicos à indenização em decorrência de ato omissivo no tocante à revisão de vencimentos.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 565.089, sob a relatoria do ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como
o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos
cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no
RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso). Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 25 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.343-3 (978) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ZEZINA DA SILVA SOARES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - RENY MACHADO
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.528-2 (979) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MANOEL BICO NETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILLIAM LIMA CABRAL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - DULCE MYRIAM C. F. HIBIDE
CLAVER
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 231
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.476-1 (980) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDO WAGNER FERNANDES
MARINHO
RECDO.(A/S) : SONIA MARIA SARAIVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RICARDO FALLEIROS LEBRÃO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.761-2 (981) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : GERALDO ECIO BARRETO NOBRE
ADV.(A/S) : WILSON JOSÉ GERMIN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LILIAN RODRIGUES GONÇALVES
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.800-7 (982) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FRANCISCO CARLOS BOANI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MÁRCIA MARIA DE BARROS CORRÊA
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.815-5 (983) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : HELENITA SOUZA PERDIGÃO
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : UBIRAJARA ARRAIS DE AZEVEDO
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.076-1 (984) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FÁTIMA APARECIDA MOSSIGNATTI
COSTENARO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : IZABEL AZEVEDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MÁRCIA MARIA DE BARROS
CORRÊA
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.315-9 (985) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARINA MARIANI DE MACEDO
RABAHIE
RECDO.(A/S) : NEUSA PIMENTA DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ DE OLIVEIRA TOFFOLI E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.221-2 (986) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : LENICE MARIA FRANCISCO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ OTAVIO NEVES DE SOUZA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.247-6 (987) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO DA ROSA
ADV.(A/S) : SÉRGIO RENATO DE MELLO
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.101-7 (988) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARY GALAN BOARON E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MAURÍLIO MARTINIANO GOMES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.148-3 (989) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECTE.(S) : ASSECAS - ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES
DO DNOCS
ADV.(A/S) : GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : OS MESMOS
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.180-2 (990) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : STELA PAULO DO NASCIMENTO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VALTER SANDI
RECDO.(A/S) : FUNASA - FUNDAÇÃO NASCIONAL DE SAÚDE ADV.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZA VICENTE
Despacho: Idêntico ao de nº 977.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.999-2 (991) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JANAÍNA SANTANA DE CARVALHO RECDO.(A/S) : PEDRO PAULO MOREIRA SOUSA
ADV.(A/S) : CLÁUDIA NASCIMENTO LORENS E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 232
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a cobrança de pulsos
além da franquia em serviço de telefonia fixa. 2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 561.574, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio). 3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos
como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo
Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de
Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 562.264-9 (992) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : MARIANA CRISTO LASSERRE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ TEIXEIRA DA SILVA FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANE CAMPELO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARINA CÁTIA B DE SENNA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.105-5 (993) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JANAÍNA SANTANA DE CARVALHO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : LOURDES ALMEIDA SOUZA
ADV.(A/S) : MARIA LUIZA NEVES NUNES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.120-9 (994) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA BERNARDES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : PABLO BONETTI HALLAK E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.189-6 (995) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : GISELLY MARTINELLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JORGE DA SILVA COSTA ADV.(A/S) : RICARDO VILLARES LANDULFO
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.244-2 (996) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : SUELY LAMEDA DA SILVA ADV.(A/S) : VITOR HILÁRIO CARNEIRO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.313-9 (997) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : AGENTIROBA RIBEIRO PINTO
ADV.(A/S) : ALEX BARBOSA DE MATOS
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.320-1 (998) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : MARCOS ALCÂNTARA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LUCINEIDE QUEIROZ DE AZEVEDO ADV.(A/S) : GERSON SANTOS SOUZA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.341-4 (999) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : ERIKA CORRÊA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANTÔNIO CARDOSO DE SÃO VÍTOR
ADV.(A/S) : MÁRCIO FRED ROCHA ANDRADE E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.394-5 (1000) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : THAÍS ANDRADE DAS NEVES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ALZIRA BULCÃO DA SILVA ADV.(A/S) : JOÃO GONÇALVES DE OLIVEIRA
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.447-0 (1001) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO CARDOSO DÓREA FILHO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ANTONIO ISIDORO DE OLIVEIRA FILHO
ADV.(A/S) : MARCOS SANTANA NEVES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.448-8 (1002) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : THAIS ANDRADE DAS NEVES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ANTÔNIO ROBESPIERRE LOPES DOS SANTOS ADV.(A/S) : RICARDO VILLARES LANDULFO
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.485-2 (1003) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JANAINA M SANTANA DE CARVALHO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : GONCIRITA SOUSA PEREIRA
ADV.(A/S) : MARCÍLIO SANTOS LOPES
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.489-5 (1004) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIO BRASIL ALCANTARA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ALEX SANTOS ALMEIDA ADV.(A/S) : JOSÉ BENEDITO BRASIL FILHO
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.491-7 (1005) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : PÚBLIO SEJANO MADRUGA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ADILSON DA SILVA
ADV.(A/S) : MARCOS SANTANA NEVES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.506-9 (1006) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO CARDOSO DÓREA FILHO
E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MAURO ALFREDO DE ALMEIDA MENEZES ADV.(A/S) : MARIA IVONETE FORTALEZA CERQUEIRA
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.675-8 (1007) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : GISELLY ANDRADE MARTINELLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARLI MARTINS
ADV.(A/S) : MARIA LUIZA NEVES NUNES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.752-5 (1008) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : MARCOS ALCÂNTARA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PÚBLIO SEJANO MADRUGA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : FRANCISCO TEMÍSTOCLES FEITOSA
ADV.(A/S) : JORGE EMANUEL LOBO RODRIGUES DE
MIRANDA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.755-0 (1009) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : LUCIANA PEREIRA CARNEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : EDSON CARNEIRO SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANÍSIO AMARAL VIANNA
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.782-7 (1010) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : ANDRÉ CUNHA ORRICO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : AUVÉRITON JOSÉ SILVA SANTOS ADV.(A/S) : MARCÍLIO SANTOS LOPES
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.936-6 (1011) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : GISELLY ANDRADE MARTINELLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : IRINEU ZANON
ADV.(A/S) : ANÍSIO AMARAL VIANA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.087-9 (1012) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : THAÍS ANDRADE DAS NEVES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CLERIVAL LEITE FERREIRA ADV.(A/S) : JACQUELINE MELO GOMES
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.959-1 (1013) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LAURO BRACARENSE FILHO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA EUNICE RIZZUTI
ADV.(A/S) : ADAILTON JOSÉ DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 991.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.578-6 (1014) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : FELYPE DE JESUS MEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ALCENI ALVES DA PENHA
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE LACERDA ROSSONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute a cobrança de pulsos além
da franquia em serviço de telefonia fixa.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 561.574, sob a relatoria do
ministro Marco Aurélio).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo
Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra
acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.607-3 (1015) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : ANDRÉ CUNHA ORRICO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : OSWALDO JOSÉ DE SANT'ANNA FILHO ADV.(A/S) : JOSÉ BENEDITO BRASIL FILHO
Despacho: Idêntico ao de nº 1014.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 569.688-0 (1016) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DAIRELE FONTES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANTÔNIO AUGUSTO CARDOSO DÓREA FILHO
RECDO.(A/S) : JOSÉ GONZAGA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : MARIA IVONETE FORTALEZA CERQUEIRA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1014.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.081-0 (1017) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : GISELLY MARTINELLI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA DOS SANTOS FILHO
ADV.(A/S) : MARCIO FRED ROCHA ANDRADE E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1014.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.969-8 (1018) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA HELENA BRITO DE SOUZA ADV.(A/S) : RODRIGO WAGNER SANTOS RIBEIRO
Despacho: Idêntico ao de nº 1014.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 416.335-7 (1019) PROCED. : MATO GROSSO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TRESCINCO DISTRIBUIDORA DE
AUTOMÓVIES LTDA
ADV.(A/S) : LUIZ GONÇALO DA SILVA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ARMANDO ANTONIO DE OLIVEIRA
DECISÃO: Vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute o cabimento da prisão civil
do depositário infiel.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 562.051, sob a relatoria do
ministro Cezar Peluso).
3. Por outra volta, esta colenda Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543 do Código de Processo Civil é
aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos
cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).
Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.078-2 (1020) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BANCO FINASA S/A
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS RIQUIERI
RECDO.(A/S) : ISAAC RODRIGUES DE MOURA ADV.(A/S) : GIORGI THOMPSON DE SOUZA
Despacho: Idêntico ao de nº 1019.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.572-6 (1021) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ADROALDO OMAR BISCHOFF
ADV.(A/S) : CAROLINO DE CARVALHO
Despacho: Idêntico ao de nº 1019.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.548-7 (1022) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DANIEL GOMES DE MIRANDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LIDUÍNA NORÕES DE MOURA ADV.(A/S) : AMARA ALBUQUERQUE DE MELO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a regularidade da cobrança
de assinatura básica mensal de serviço de telefonia fixa. 2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 567.454, sob a minha relatoria).
3. Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário. Com base no parágrafo único do art. 328 do RI/STF,
determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as
disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 235
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.880-1 (1023) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : DANIELE DE OLIVEIRA CASARA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : MICHELLE HOFFMANN PINHEIRO MACHADO
Despacho: Idêntico ao de nº 1022.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.466-3 (1024) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : NÁDIA CRISTINA HERMANN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PASTORI COMÉRCIO FARMACÊUTICO LTDA -
ME ADV.(A/S) : OZIEL MATOS HOLANDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1022.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.770-9 (1025) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DANIELLE XAVIER FABIANO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO RIBEIRO DE SOUZA
ADV.(A/S) : ROBERTO CARLOS BERNARDO ROCHA
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de processo em que se discute a regularidade da cobrança de assinatura básica mensal de serviço de telefonia fixa.
2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de
repercussão geral na matéria em exame (RE 567.454, sob a minha relatoria).
3. Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para
admitir o recurso extraordinário. Com base no parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam
observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 29 de agosto de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.033-8 (1026) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
AGDO.(A/S) : JOSÉ HUMBERTO RODRIGUES
ADV.(A/S) : JULIANE ERIKA PESSOA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1025.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.075-6 (1027) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : INDIANA SEGUROS S/A
ADV.(A/S) : RAPHAEL GARCIA FERRAZ DE SAMPAIO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto de acórdão
que deixou de aplicar o art. 3º e o art. 4º, segunda parte, da Lei Complementar 118/2005. Interpretados conjuntamente com o art. 106, I, do
Código Tributário Nacional (Lei 5.172/1966), os dispositivos mencionados
estabelecem a aplicação retroativa do entendimento segundo o qual o prazo de que dispõe o contribuinte para pedir judicialmente a restituição do indébito
tributário (prescrição) deve ser contado a partir do recolhimento indevido.
Sustenta-se, singelamente , violação do art. 97 da Constituição (reserva de Plenário para declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato
do Poder Público).
Por ocasião do julgamento do RE 482.090 (rel. min. Joaquim Barbosa, j. 18.06.2008), a Corte considerou contrário à regra da reserva de
Plenário para declaração de inconstitucionalidade (art. 97 da Constituição)
acórdão que - embora sem o explicitar - afasta a incidência dos arts. 3º e 4º, segunda parte, da Lei Complementar 118/2005, nos termos do art. 106, I, da
Lei 5.172/1996 (retroatividade da norma interpretativa), para decidir a causa
sob critérios diversos, alegadamente extraídos da Constituição (cf. Informativo STF 511/2008).
Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
Ante o exposto, conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento, para determinar a devolução dos autos a o Tribunal de origem e, assim, permitir a aplicação do quanto dis posto no art. 97 da Constituição.
Intime-se. Publique-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.406-3 (1028) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : G.M.S. CRESPO DE AZEVEDO - ME
ADV.(A/S) : ALUIZIO CARVALHO VIANA
Despacho: Idêntico ao de nº 1027.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. EROS GRAU
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 499.943-9 (1029) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : GLOBAL FIBER TRADING S/A ADV.(A/S) : DANIEL CREMA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - MAGALI THAIS RODRIGUES LEDUR
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na Sessão do
dia 20 de agosto de 2008, apreciando questão de ordem, decidiu estender a aplicação de dispositivos da repercussão geral a todos os recursos
extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de
maio de 2007. A repercussão geral da controvérsia objeto dos presentes autos foi
examinada por este Tribunal, quando do julgamento do processo em razão
do qual o andamento destes autos fora sustado.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 236
Determino a devolução deste feito ao Tribunal de origem [RISTF, 328], para que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos
do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 520.529-1 (1030) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ARTUR ALVES DA MOTTA RECDO.(A/S) : KILLING S/A TINTAS E SOLVENTES
ADV.(A/S) : ARMANDO JOSÉ FARAH E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1029.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. EROS GRAU
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 411.943-9 (1031) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : VERONICA ELY MOREIRA ADV.(A/S) : ADEMIR CANALI FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na Sessão do
dia 20 de agosto de 2008, apreciando questão de ordem, decidiu estender a aplicação de dispositivos da repercussão geral a todos os recursos
extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de
maio de 2007. A repercussão geral da controvérsia objeto dos presentes autos foi
examinada por este Tribunal, quando do julgamento do processo em razão
do qual o andamento destes autos fora sustado. Torno sem efeito a decisão agravada e determino a devolução
deste feito ao Tribunal de origem [RISTF, 328], para que seja observado o
disposto no artigo 543-B e seus parágrafos do Código de Processo Civil. Publique-se.
Brasília, 26 de agosto de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 430.820-7 (1032) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SELMI & CIA LTDA ADV.(A/S) : MILTON CARMO DE ASSIS JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - LUCIANA MOREIRA GOMES
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 432.908-5 (1033) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FORJAS TAURUS S/A ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ARTUR ALVES DA MOTTA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 434.267-7 (1034) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : GRAVIA INDÚSTRIA DE PERFILADOS DE AÇO
LTDA
ADV.(A/S) : RICARDO LUZ DE BARROS BARRETO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA A. M. PEREIRA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 435.933-2 (1035) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : VINICIUS DE CARVALHO MADEIRA
AGDO.(A/S) : TANAKA E POTRIK LTDA ADV.(A/S) : ADEMAR KENHITI ISSI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.421-1 (1036) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : PLASMAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
PLÁSTICOS LTDA ADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO POFFO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ARTUR ALVES DA MOTTA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 505.723-2 (1037) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MARIA RAULINA DE SOUZA GRANGEIRO
ADV.(A/S) : JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - R. PAULO DOS SANTOS NETO
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.937-6 (1038) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : RÁPIDO TRANSPORTE MOREIRA LTDA ( MASSA FALIDA)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 511.315-9 (1039) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : GRIFFE CALÇADOS LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 512.721-4 (1040) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE - IPE
ADV.(A/S) : PGE-RN - CRISTIANO FEITOSA MENDES AGDO.(A/S) : ANGELITA SOUZA DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO LUIZ MONTE DE HOLLANDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SÍLVIA KREPKE LEIROS DIAS
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 517.251-1 (1041) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - GETÚLIO EUSTÁQUIO DE AQUINO JÚNIOR
AGDO.(A/S) : JORGE ADÃO LEAL DA COSTA - ME
ADV.(A/S) : FERNANDO ARNDT E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.476-9 (1042) PROCED. : GOIÁS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFGO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : GEÓRGIA CYNARA COELHO DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO SENA RODRIGUES
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.505-6 (1043) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - CRISTIANO FEITOSA MENDES
AGDO.(A/S) : JOÃO MARIA DO MONTE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ NILSON DA SILVA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.873-0 (1044) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO
AGDO.(A/S) : ELIENE RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FRANCISCO DUTRA DE MACÊDO FILHO
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 526.937-0 (1045) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO
AGDO.(A/S) : ELIANE MARTINIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.098-0 (1046) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : MARTINS PATRIMONIAL DE SEGURANÇA LTDA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 527.480-2 (1047) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ SANTOS NEVES JUNIOR E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS GOBBI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA FILHO
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 531.644-1 (1048) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - PAULO RODRIGUES DA SILVA
AGDO.(A/S) : EFE EME TRANSPORTES E
REPRESENTAÇÕES LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 534.856-3 (1049) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - FABRÍCIO SARMANHO DE
ALBUQUERQUE AGDO.(A/S) : ZAMBERLAN E CIA LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.344-4 (1050) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : CALÇADOS CASTELLO LTDA ADV.(A/S) : VELTON FRANCISCO DE OLIVEIRA GOULART
INTDO.(A/S) : NELSON ROBERTO RORATO
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.797-1 (1051) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO
AGDO.(A/S) : CARLOS BERNARDO DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
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AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 538.160-9 (1052) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : HSBC CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS (BRASIL) S/A
ADV.(A/S) : TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.929-0 (1053) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO
AGDO.(A/S) : HELDER DE SOUZA DIÓGENES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LAVOISIER NUNES DE CASTRO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.400-5 (1054) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : DORVALINO WALTEMAR NOGARA
ADV.(A/S) : ROBERTO BELTRÃO RIZK E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.700-4 (1055) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - EDUARDO MUNIZ MACHADO
CAVALCANTI
AGDO.(A/S) : MEDIFAR DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.114-7 (1056) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM AGDO.(A/S) : ALEXANDRA DOS SANTOS ROSA
ADV.(A/S) : JACIMAR LUCIANO VALAR
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.047-2 (1057) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - FABRÍCIO SARMANHO DE
ALBUQUERQUE
AGDO.(A/S) : PAULO ANDRADE DOS SANTOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : AUGUSTO ROSSONI LUVISON
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 545.516-5 (1058) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - JOÃO BATISTA DE FIGUEIREDO
AGTE.(S) : INQUISA - INDÚSTRIA QUÍMICA SANTO ANTÔNIO S/A
ADV.(A/S) : RICARDO MICHELONI DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : OS MESMOS
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.060-9 (1059) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : RENATA DE CARVALHO ACCIOLY LIMA AGDO.(A/S) : PLUMA CONFORTO E TURISMO S/A
ADV.(A/S) : RAFAEL DA ROCHA GUAZELLI DE JESUS E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.669-1 (1060) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - FABRÍCIO SARMANHO DE
ALBUQUERQUE AGDO.(A/S) : AGOSTINHO SETTI E CIA LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ GERALDO MACHADO
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.791-3 (1061) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - EDUARDO MUNIZ MACHADO
CAVALCANTI
AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS DE LONDRINA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADRIANO RODRIGUES ARRIERO E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.533-0 (1062) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - GETÚLIO EUSTÁQUIO DE AQUINO
JÚNIOR AGDO.(A/S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS
KIRSCHNER LTDA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.925-4 (1063) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - GETÚLIO EUSTÁQUIO DE AQUINO
JÚNIOR
AGDO.(A/S) : JV COM/ DE BATERIAS LTDA/ ME
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 239
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.247-6 (1064) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MARTA HELENA DOS SANTOS MATOS ADV.(A/S) : ROBINSON FERNANDO ALVES
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - EIMAR SOUZA SCHRÖDER ROSA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.585-8 (1065) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - FABRÍCIO SARMANHO DE
ALBUQUERQUE AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ALCIDES SCHNEIDER
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.612-9 (1066) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - PAULO MENDES DE OLIVEIRA AGDO.(A/S) : CORESA IND DE EMBALAGENS LTDA MASSA
FALIDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.955-8 (1067) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MARISA ALBUQUERQUE MENDES
AGDO.(A/S) : M ROCHA REFRIGERAÇÃO LTDA (ME)
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.832-8 (1068) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MARISA ALBUQUERQUE MENDES
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE MULTI SOLADOS PARA
CALÇADOS LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.068-3 (1069) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : INDÚSTRIA DE CALÇADOS FASCINIO LTDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.153-1 (1070) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : TRIWER AUTO PEÇAS LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADEMIR MACANEIRO
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.225-2 (1071) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOÃO BATISTA OLIVEIRA NETO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : KATIA MANDELLI BAUER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.987-7 (1072) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MIRIAM DA ROSA CASSALI
ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.768-1 (1073) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : COMPANHIA QUIMICA DO RECONCAVO - CQR ADV.(A/S) : CLÁUDIA MADEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1031.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. EROS GRAU
AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.683-9 (1074) PROCED. : AMAZONAS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CARLOS MAGNO DUARTE DE SOUZA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FAUSTO MENDONÇA VENTURA
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, na Sessão do
dia 20 de agosto de 2008, apreciando questão de ordem, decidiu estender a aplicação de dispositivos da repercussão geral a todos os recursos
extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de
maio de 2007. A repercussão geral da controvérsia objeto dos presentes autos foi
examinada por este Tribunal, quando do julgamento do processo em razão
do qual o andamento destes autos fora sustado. Sendo assim, afasto o sobrestamento e dou provimento ao agravo
de instrumento para admitir o recurso extraordinário que, no entanto, ficará
sobrestado na origem, para que seja observado o disposto no artigo 543-B e seus parágrafos do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Brasília, 28 de agosto de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.357-9 (1075) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 240
AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROMANO SCHENATO ADV.(A/S) : PAULO AFFONSO PIRES
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.686-7 (1076) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : MONICA CRISTINA FELIZARDO VASCONCELLOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ENEDINA DO ESPIRITO SANTO
ADV.(A/S) : ANDRÉA MEDEIROS DOS SANTOS OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.820-6 (1077) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UIARA FERREIRA DE SOUZA
ADV.(A/S) : HALLRISON SOUZA DANTAS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE - UFRN
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.459-8 (1078) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : HEMO CORDS SERVIÇOS MÉDICOS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODRIGO DO AMARAL RIBEIRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MURILO VOUZELLA DE ANDRADE
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.720-3 (1079) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : OCTAVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUILHERME VEIGA DE MORAES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VALDEMIR BATISTA DE MORAES
ADV.(A/S) : JOSÉ GUILHERME SOUTO PEREIRA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.259-5 (1080) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SOFTER COMÉRCIO SERVIÇO LTDA ADV.(A/S) : GIULIANO ALMADA DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.759-7 (1081) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : HOSPITAL DE OLHOS ALTA PAULISTA S/C
LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MATHEUS RICARDO JACON MATIAS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.441-3 (1082) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : LAURO BRACARENSE FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : WORD CELL SANJOANENSE LTDA
ADV.(A/S) : IRIS VILELA DE LIMA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.443-8 (1083) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LAURO BRACARENSE FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VIVALDI VITOR DA SILVA ADV.(A/S) : RACHEL CÍNTIA MOREIRA MELO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.512-1 (1084) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LILIAN DOS SANTOS DIAS
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.471-5 (1085) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ERWIN MÜLLER
ADV.(A/S) : NEUSA LEDUR KUHN
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.574-2 (1086) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DANIEL MOSCARDINI LOPES ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.656-0 (1087) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
AGDO.(A/S) : VENOY DA SILVA TRILHA ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.453-1 (1088) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VALTOILTO FAGÁ
ADV.(A/S) : JOÃO MACIAS NOGUEIRA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.478-1 (1089) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SERJUSMIG - SINDICATO DOS SERVIDORES
DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RICARDO MAGALHÃES SOARES
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.492-0 (1090) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ CHERPINSKI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LESLIE JOSÉ PEREIRA DE ARRUDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.556-9 (1091) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : VICTOR JUNIOR DE TONI
ADV.(A/S) : VIRGÍLIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.608-7 (1092) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SÂMEQUE GUERRART ADV.(A/S) : DENISE DA SILVA GUERRART E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.735-0 (1093) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES ADV.(A/S) : ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS
AGDO.(A/S) : DURVAL FERREIRA
ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA SILVEIRA CESCONETTO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.685-1 (1094) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TEODORO MACHADO DA SILVA
ADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.140-6 (1095) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA JOAQUINA BRIGMANN FRAGOSO
ADV.(A/S) : CÉLIA MAZZAGARDI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.194-7 (1096) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AUGUSTO ANTUNES DE LIMA
ADV.(A/S) : ELIANE VARGAS ROCHA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.216-6 (1097) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES AGDO.(A/S) : JESUINO RIBEIRO
ADV.(A/S) : MARILU CRUZ GARCIA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.274-0 (1098) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LEONIRA FRANCISCA MARTELO FIOREZE E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GELSON JOÃO SAROLLI
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.327-5 (1099) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES AGDO.(A/S) : JOSÉ ALVES DE ASSIS
ADV.(A/S) : NEUSA ROCHA MARTINS
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.378-4 (1100) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SANDRA REGINA RODRIGUES
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA AGDO.(A/S) : JAYME PINTO PORTELLA
ADV.(A/S) : ANGÉLICA KOYAMA TANAKA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.497-5 (1101) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ERICEU TREIB
ADV.(A/S) : ANTONIO MANOEL DE ALBUQUERQUE
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.709-9 (1102) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA AGDO.(A/S) : REGINA GOLEMBA FERREIRA
ADV.(A/S) : ROBERTO NOBORU IAMAGURO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.940-0 (1103) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : LEONARDO DA SILVA GREFF E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDERSSON VIRGÍNIO DALL´ AGNOL
AGDO.(A/S) : JAIR FARIAS ADV.(A/S) : PAULA ZANATTA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.943-1 (1104) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : ANDERSSON VIRGINIO DALL'AGNOL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BIANCA GALANT BORGES
AGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA HOLLAS ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ VILNANOVA AUDINO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.029-8 (1105) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CARLOS EDUARDO VITORINO DA SILVEIRA
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO ITAÚBANK S/A
ADV.(A/S) : RODRIGO VENTURA MERG E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.112-6 (1106) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : LUIZ CARLOS DUZ ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : MICHELE MISSAGLIA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.881-1 (1107) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIOS PÚBLICO DA UNIÃO -
SINASEMPU
ADV.(A/S) : LUCIMAR ROBERTO DE LIMA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.089-5 (1108) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS GOMES MACHADO DA FONSECA
ADV.(A/S) : PAULO AFFONSO PIRES
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.253-3 (1109) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ERYKA FARIAS DE NEGRI AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.984-8 (1110) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SANTANDER BRASIL ADMINISTRADORA DE
CARTÕES E SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : LEONARDO OLIVEIRA SALGUEIRO ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARILIA FERREIRA CUNHA LIMA
ADV.(A/S) : CLÁUDIO FREITAS MALLMANN E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.300-0 (1111) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MARLY PUTINI RAMOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO DINIZ BRAGA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS ALBERTO ROHRMANN
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.336-2 (1112) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : CANDICE BINATO STANGLER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI
AGDO.(A/S) : MARCELO DE OLIVEIRA SALDANHA
ADV.(A/S) : FÁTIMA FARES JABBAR E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.409-1 (1113) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
ADV.(A/S) : BRUNO SOUTO DA FRANCA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JURACI BENTO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : WANDERLEY JOSÉ DANTAS E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.765-6 (1114) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARTA SANGIRARDI LIMA
AGDO.(A/S) : JONIR DE MEDEIROS
ADV.(A/S) : ARNON RECHE FUGIHARA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.962-0 (1115) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : PATRÍCIA AVELAR BORBOREMA FERREIRA
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA - UBEC
ADV.(A/S) : ALBERTO MAGNO DA MATA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.559-7 (1116) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CLEODILCE SCHNEIDER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DENISE ARANTES SANTOS VASCONCELOS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S/A
ADV.(A/S) : UBIRAJARA WANDERLEY JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.619-7 (1117) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : RICARDO MAGALHÃES PINTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULA QUINTAL DIAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DIRLENE GOMES DA SILVA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.034-5 (1118) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : IVANEIDA QUEIROS VILELA DA SILVA
ADV.(A/S) : NYEDJA NARA PEREIRA GALVÃO E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 704.421-9 (1119) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CRISTINA FURCHT DE AGUIAR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUCIANA MARTINS BARBOSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S/A
ADV.(A/S) : UBIRAJARA W LINS JUNIOR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DANTE ROSSI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.228-3 (1120) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
SÉRGIO JOSÉ BARCELOS AGDO.(A/S) : ANA ANGÉLICA SOUZA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAGNA BORGES SANTOS E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.146-1 (1121) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : INTENTU ENGENHARIA S/C LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO GONZAGA OLIVEIRA DE NATAL E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.173-8 (1122) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSILENE DOS SANTOS LOPES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLEIDE MARIA RAMALHO DE FARIAS
AGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 244
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.075-1 (1123) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO CARNEIRO CARDOSO
ADV.(A/S) : CLARA LUCIA CAVALCANTI COSTA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.871-1 (1124) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SATTYA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MOREGOLA E SILVA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.266-2 (1125) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : REJANE SANTOS MARTINS - ME E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : TOMÁS FLORIANI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.655-1 (1126) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - ZÉLIO MAIA DA ROCHA
AGDO.(A/S) : CARLA MARIA MARTINS GOMES ADV.(A/S) : SAUMIR DA SILVA RODRIGUES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.909-4 (1127) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CRISTIANE BELLONI ROCHA VEIGA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MÁRIO GENIVAL TOURINHO
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CLÁUDIO JOSÉ RESENDE FONSECA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 709.997-7 (1128) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU
AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO L TERRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SILVIO HELENO SANTOS FERREIRA
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA
MEIRELES
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS RIBEIRO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.651-4 (1129) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ALINE PAULA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA VARGAS DE BARCELOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : RICARDO DE ASSIS BRASIL E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 710.965-6 (1130) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : SANTHER - FÁBRICA DE PAPEL SANTA
THEREZINHA S/A
ADV.(A/S) : GILSON HERMANN KROEFF E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.235-3 (1131) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO DA COSTA
ADV.(A/S) : WALBER JOSE FERNANDES HILUEY E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.407-0 (1132) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : ROSANA MARIA SOUZA CRAVO ADV.(A/S) : MÁRCIO EDMUNDO DUARTE E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 711.697-8 (1133) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCO
ADV.(A/S) : PGE-PE - FRANCISCO MÁRIO MEDEIROS CUNHA MELO
AGDO.(A/S) : OTÁVIO DE LIMA CHAVES
ADV.(A/S) : SANDRA MARIA DE SIQUEIRA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
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STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 245
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.218-7 (1134) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : BIANCA GALANT BORGES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDERSON VIRGINIO DALL'AGNOL
AGDO.(A/S) : ELOI PEDRO SCHERER ADV.(A/S) : GILBERTO F SCAPINI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.263-2 (1135) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
AGDO.(A/S) : ANA ARAÚJO DE LIMA
ADV.(A/S) : MARIA BERNADETE NEVES DE BRITO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.267-1 (1136) PROCED. : PARAÍBA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA ODETE BEZERRA ATAIDE
ADV.(A/S) : NYEDJA NARA PEREIRA GALVÃO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.320-1 (1137) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : CARMÉLIA APARECIDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VERA LÚCIA SOARES BARBOSA CAMPOS E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.657-7 (1138) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SÓCIO-
EDUCATIVO DO RIO GRANDE DO SUL - FASE
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VALQUIR ALVES DORNELLES
ADV.(A/S) : CÉSAR AUGUSTO DARÓS
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.226-8 (1139) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : MÁRIO LÚCIO DE LIMA NOGUEIRA FILHO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
AGDO.(A/S) : FRANCINALDO CUNHA DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : AMÉRICO GOMES DE ALMEIDA
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 714.475-3 (1140) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UTIVESA UTINGA VEÍCULOS LTDA ADV.(A/S) : VALQUIRIA NONATO PASCHOAL E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.176-9 (1141) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TEREZINHA MARIA DE JESUS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROSANA ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BOM DESPACHO
ADV.(A/S) : CARLOS MAGNO VAZ GONTIJO
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.004-3 (1142) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : ANA DE LACERDA FIALHO
ADV.(A/S) : GIUSEPPE FABIANO DO MONTE COSTA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.036-7 (1143) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : FÁTIMA CAVALCANTI DE MACÊDO
ADV.(A/S) : GIUSEPPE FABIANO DO MONTE COSTA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.206-9 (1144) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : JOSEFA OLIVEIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : NYEDJA NARA PEREIRA GALVÃO E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.408-4 (1145) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : MÁRIO LÚCIO DE LIMA NOGUEIRA FILHO E
OUTRO(A/S)
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ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : ADDIRNA BARBOSA DA SILVA
ADV.(A/S) : BELINO LUÍS DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.450-8 (1146) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
AGDO.(A/S) : MARINALDO PAULINO DE LIMA ADV.(A/S) : PEDRO AUGUSTO DE ALMEIDA NETO E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1074.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. MENEZES DIREITO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 480.483-2 (1147) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : KÁTIA DE ARAÚJO LIMA
ADV.(A/S) : RAINEYRE MONTEIRO ROCHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,
concluiu, no exame do RE nº 565.089/SP, Relator o Ministro Marco Aurélio ,
pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se de discussão acerca do cabimento de indenização
por alegados danos patrimoniais sofridos por servidores públicos, em
decorrência de omissão do chefe do Poder Executivo de encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei prevendo a revisão geral e anual de seus
vencimentos.
Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes , Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste
Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime
previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria
constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos
extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.
Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de
Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso , Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à
anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto
no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem
para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.
Essa decisão aplica-se, igualmente, aos Recursos Extraordinários
nºs 406.765/DF, 462.423/MG, 474.479/DF, 480.483/AM, 486.002/SP, 507.101/SC, 509.163/SC, 513.054/RN, 514.364/RS, 515.960/SP,
521.966/SC, 524.138/SP, 528.570/SC, 534.918/CE, 536.935/RN,
537.022/RN, 537.251/SP, 537.317/SE, 537.334/SE, 537.785/RJ, 537.848/RJ, 537.896/RJ, 538.311/RJ, 541.463/RN, 541.978/RS,
542.082/SP, 544.103/SP, 546.471/RJ, 547.622/SP, 551.243/SP,
552.287/RS, 552.458/SP, 553.753/SP, 553.804/SP, 553.984/SP, 554.688/RN, 554.725/CE, 555.054/SP, 556.973/SP, 557.130/RJ,
557.183/RJ, 557.475/RJ, 557.514/RJ, 557.647/SP, 559.163/RJ, 559.334/SP,
562.942/SP, 563.067/RS, 565.783/PE, 566.093/SC, 572.670/SP,
573.092/SP, 579.303/RS, 579.486/RS, 579.489/RS, 579.553/RS, 579.567/RS, 579.579/RS, 580.057/SC, 580.081/RN, 580.087/PR,
580.139/CE, 580.637/RS, 580.917/SC, 581.168/RN, 581.948/RS,
581.997/RS, 582.995/RS, 583.390/PE, 585.604/MT, 585.619/PE, 586.821/GO, 587.114/RN e 587.127/RS.
Determino, ainda, que a Secretaria junte cópia desta decisão aos
autos anteriormente mencionados. Intime-se.
Brasília, 27 de agosto de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 507.101-4 (1148) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : RODRIGO COSTA MEDEIROS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÉRGIO PIRES MENEZES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 513.054-1 (1149) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CÍCERO INÁCIO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : TATIANA MENDES CUNHA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.364-3 (1150) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ARNO ROBERTO GUNTHER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLORENTINO CARMINATTI JUNIOR
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.960-4 (1151) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : VICENTINA RUGAI BARATELLA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA HELENA DA SILVA
FERNANDES
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 521.966-6 (1152) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : DJALMA CARLOS BERTONCINI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÉRGIO PIRES MENEZES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCELLO MACEDO REBLIN
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.138-6 (1153) PROCED. : SÃO PAULO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
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RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ROSALINA LUCILA ROSATTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILLIAM LIMA CABRAL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARIA MAURA BOLZAN DOMINGUES
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 528.570-7 (1154) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : MARIA DO CARMO DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SÉRGIO PIRES MENEZES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.022-4 (1155) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : ROSALY LAMAS DA CUNHA
ADV.(A/S) : ANDRÉA LUCAS SENA DE CASTRO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.317-7 (1156) PROCED. : SERGIPE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ERALDO FERREIRA
ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES OLIVEIRA RIBEIRO DE
LIMA
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.334-7 (1157) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : NORMA REGINA MIRANDA DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES OLIVEIRA RIBEIRO DE
LIMA
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.785-7 (1158) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : LUIZ JOSÉ DA SILVA ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 537.848-9 (1159) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : YVONNE HARCHAMBOIS GOMES
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.463-9 (1160) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA PONTES
ADV.(A/S) : MARCÍLIO MESQUITA DE GÓES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.978-9 (1161) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CRISTINA BELA CARDOSO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO DE TARSO DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 544.103-2 (1162) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : EPAMINONDAS MANOEL SARMENTO E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : DANIELLA DI CUNTO ALONSO MUNHOZ E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - VERA HELENA P VIDIGAL BUCCI
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.471-7 (1163) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : YARA CARVALHO SAMPAIO
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 552.287-3 (1164) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARIZA DE LOURDES DOS SANTOS OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELIPE MOREIRA BELTRÃO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.652-1 (1165) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARCOS ANSELMO SCHUELTER E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 278776
STF - DJe nº 169/2008 Divulgação: segunda-feira, 08 de setembro Publicação: terça-feira, 09 de setembro 248
ADV.(A/S) : ROGER BEGGIATO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.804-4 (1166) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : FELICIANO ALMEIDA DINIZ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CÉLIA MOLLICA VILLAR
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : LUZINETE MORAES CREMONESI
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 554.688-8 (1167) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : DILZA FERNANDES BRANDÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VALTER SANDI DE OLIVEIRA COSTA
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.054-1 (1168) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : DYRCI ARANTES TORALBA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CRISTIANA MARISA THOZZI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - JOSÉ LUIZ MAIO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.130-1 (1169) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ORLANDO LAMUNIER HOMEM
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.514-4 (1170) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : NILO FERREIRA GUIMARÃES JUNIOR
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 557.647-7 (1171) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : GINA DA CRUZ GARCIA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SELMA APARECIDA FERREIRA DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - REGINA CELI PEDROTTI VESPERO
FERNANDES
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.163-8 (1172) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : MARGARIDA FERREIRA DA COSTA
ADV.(A/S) : VALÉRIA TAVARES DE SANT'ANNA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.334-7 (1173) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UMBELINA APARECIDA BENTO DOS SANTOS
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GABRIELI CORCINO PIRES RIBEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : GUSTAVO CORTÊS DE LIMA
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - ANSELMO PRIETO ALVAREZ
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.783-3 (1174) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ERCILIA MARIA RESCIGNO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : RUTH MAGALHÃES SILVA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.093-1 (1175) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : AGENOR FIRMINIO DA SILVA JUNIOR E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : VIVIANE FERNANDEZ PRUDENCIO DE
CAMPOS LOBO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.092-1 (1176) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : DIOGO PINTO SILVA ADV.(A/S) : WILSON JOSÉ GERMIN
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCO ANTONIO DUARTE DE AZEVEDO
Despacho: Idêntico ao de nº 1147.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.303-6 (1177) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : ESTELA AFONSO XAVIER E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDIARA NERY PORTANTIOLO E OUTRO(A/S)
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