357
Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 172 Ano 2011 N. 172/2011 Data da divulgação: Sexta-feira, 16 de setembro de 2011. Porto Velho - RO Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA ATOS DO PRESIDENTE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO, Portaria N. 0667/2011-PR Considerando o que consta no Ofício n. 942/2011, procolo n. 37683-67.2011, R E S O L V E: Autorizar, excepcionalmente, o pagamento de gratificação por serviços extraordinários em 2 (duas) horas diárias, após a 8ª (oitava) hora, perfazendo um total de 18 (dezoito) horas extras, no período de 01/08/2011 a 12/08/2011, às servidoras ANGELITA RODRIGUES ALBINO ARAÚJO, cadastro 204591-5, Técnico Judiciário, padrão 05 e FABIOLA SOUSA FERNANDES, cadastro 200002-4, Técnico Judiciário, padrão 21, lotadas no Cartório da 2ª Vara de Família da Comarca de Porto Velho/RO, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judiciário, com com fundamento no artigo 1º, § 1º, da Resolução nº 088/2009-CNJ. Portaria N. 0668/2011-PR Considerando o que consta no Ofício n. 006/2011/ADM/JECC, protocolo n. 45540-67.2011, R E S O L V E: Autorizar o pagamento de gratificação por serviços extraordinários em 2 (duas) horas diárias, após a 8ª (oitava) hora, perfazendo um total de 42 (quarenta e duas) horas extras, no período de 01/09/2011 a 30/09/2011, aos servidores abaixo relacionados, pertencentes ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judiciário, com fundamento no artigo 1º, § 1º, da Resolução nº 088/2009-CNJ. Nome Cadastro Lotação ROBERVAL LIMA DA SILVA 203265-1 Cartório Distribuidor dos Juizados Especiais da Comarca de Porto Velho/ RO CARLOS MAGNO SILVA SOUZA 204888-4 Cartório Distribuidor dos Juizados Especiais da Comarca de Porto Velho/ RO DEUSDETE PEREIRA DOS SANTOS 002981-5 Administração dos Juizados Especiais da Comarca de Porto Velho/RO PRESIDENTE - Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes VICE-PRESIDENTE - Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia CORREGEDOR-GERAL - Desembargador Paulo Kiyochi Mori SECRETÁRIO JUDICIÁRIO - Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO - Administrador José Leonardo Gomes Donato DIRETOR DA DIGRAF - Administrador José Delson Ribeiro ESTADO DE RONDÔNIA PODER JUDICIÁRIO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 ...tjro.jus.br/novodiario/2011/20110916604-NR172.pdfPrecatorio nrº 2003324-10.2002.8.22.0000 Requerente: Empresa Brasileira

Embed Size (px)

Citation preview

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 1

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    N. 172/2011 Data da divulgao: Sexta-feira, 16 de setembro de 2011. Porto Velho - RO

    Poder Judicirio

    TRIBUNAL DE JUSTIA

    PRESIDNCIA

    ATOS DO PRESIDENTE

    O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies legais que lhe so conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO,

    Portaria N. 0667/2011-PRConsiderando o que consta no Ofcio n. 942/2011, procolo n. 37683-67.2011,R E S O L V E:Autorizar, excepcionalmente, o pagamento de gratificao por servios extraordinrios em 2 (duas) horas dirias, aps a 8

    (oitava) hora, perfazendo um total de 18 (dezoito) horas extras, no perodo de 01/08/2011 a 12/08/2011, s servidoras ANGELITA RODRIGUES ALBINO ARAJO, cadastro 204591-5, Tcnico Judicirio, padro 05 e FABIOLA SOUSA FERNANDES, cadastro 200002-4, Tcnico Judicirio, padro 21, lotadas no Cartrio da 2 Vara de Famlia da Comarca de Porto Velho/RO, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, com com fundamento no artigo 1, 1, da Resoluo n 088/2009-CNJ.

    Portaria N. 0668/2011-PRConsiderando o que consta no Ofcio n. 006/2011/ADM/JECC, protocolo n. 45540-67.2011,R E S O L V E:Autorizar o pagamento de gratificao por servios extraordinrios em 2 (duas) horas dirias, aps a 8 (oitava) hora,

    perfazendo um total de 42 (quarenta e duas) horas extras, no perodo de 01/09/2011 a 30/09/2011, aos servidores abaixo relacionados, pertencentes ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, com fundamento no artigo 1, 1, da Resoluo n 088/2009-CNJ.Nome Cadastro Lotao

    ROBERVAL LIMA DA SILVA 203265-1 Cartrio Distribuidor dos Juizados Especiais da Comarca de Porto Velho/RO

    CARLOS MAGNO SILVA SOUZA 204888-4 Cartrio Distribuidor dos Juizados Especiais da Comarca de Porto Velho/RODEUSDETE PEREIRA DOS SANTOS 002981-5 Administrao dos Juizados Especiais da Comarca de Porto Velho/RO

    PRESIDENTE - Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes

    VICE-PRESIDENTE - Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

    CORREGEDOR-GERAL - Desembargador Paulo Kiyochi Mori

    SECRETRIO JUDICIRIO - Bacharel Juclio Scheffmacher de Souza

    SECRETRIO ADMINISTRATIVO - Administrador Jos Leonardo Gomes Donato

    DIRETOR DA DIGRAF - Administrador Jos Delson Ribeiro

    ESTADO DE RONDNIAPODER JUDIC IRIO

    DIRIO DA JUSTIA ELETRNICO

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 2

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    Portaria N. 0669/2011-PRConsiderando a Resoluo 017/2011-PR , publicada no DJE n. 110, de 16/06/2011,Considerando o que consta no Ofcio n. 006/2011, datado de 28/06/2011, protocolo n. 33281-40.2011, R E S O L V E:I Cessar os efeitos da Portaria 33084/2007-PR, publicada no DJ n. 212, de 14/11/2007, referente designao da

    servidora DENIZE APARECIDA SESTITO DA SILVA, cadastro 002936-0, Tcnico Judicirio, padro 21, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, para exercer o cargo de Escriv Judicial pro Tempore;

    II Designar a servidora em referncia para exercer o cargo em comisso de Diretora de Cartrio, DAS-3, da Vara do Juizado Especial Cvel e Criminal da Comarca de Pimenta Bueno/RO;

    III Efeitos a partir da publicao desta Portaria.

    Portaria N. 0670/2011-PRConsiderando a Resoluo 017/2011-PR , publicada no DJE n. 110, de 16/06/2011,Considerando o que consta no Ofcio n. 027/ADM/2011, datado de 08/08/2011, protocolo n. 40950-47.2011, R E S O L V E:I Cessar os efeitos da Portaria 1163/2009-PR, publicada no DJ n. 226, de 07/12/2009, referente designao do servidor

    RONALDO LUCHI, cadastro 205343-8, Tcnico Judicirio, padro 01, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, para exercer o cargo de Oficial Contador pro tempore da Comarca de So Francisco do Guapor/RO;

    II Designar o servidor em referncia para exercer o cargo em comisso de Diretor de Cartrio Contador da Comarca de So Francisco do Guapor/RO, DAS-3;

    III Efeitos a partir da publicao desta Portaria.

    Portaria N. 0671/2011-PRConsiderando a Resoluo 017/2011-PR , publicada no DJE n. 110, de 16/06/2011,Considerando o que consta no Ofcio n. 027/ADM/2011, datado de 08/08/2011, protocolo n. 40950-47.2011, R E S O L V E:I Cessar os efeitos da Portaria 1161/2009-PR, publicada no DJ n. 226, de 07/12/2009, referente designao do servidor

    JOSE RICARDO DA SILVA SOUZA, cadastro 203563-4, Tcnico Judicirio, padro 12, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, para exercer o cargo de Escrivo Judicial pro Tempore do Cartrio Cvel da Comarca de So Francisco do Guapor/RO;

    II Designar o servidor em referncia para exercer o cargo em comisso de Diretor do Cartrio Cvel da Comarca de So Francisco do Guapor/RO, DAS-3;

    III Efeitos a partir da publicao desta Portaria.

    Portaria N. 0672/2011-PRCONSIDERANDO o Dia do Servidor Pblico, 28 de outubro, sexta-feira, e o feriado de Finados, 2 de novembro, quarta-

    feira, ambos de 2011, e por razes de convenincia administrativa,CONSIDERANDO a deliberao do Tribunal Pleno Administrativo em sesso realizada no dia 12/09/2011,RESOLVE:I - Transferir, excepcionalmente, do dia 28/10/2011 para o dia 31/10/2011 as comemoraes alusivas ao Dia do Servidor

    Pblico;II - Suspender o expediente no dia 31/10/2011, em razo das comemoraes de que trata o item I desta portaria, e no dia

    01/11/2011;III - Os prazos que, por ventura, devam iniciar-se ou completar-se nos dias mencionados no item II desta portaria ficam

    automaticamente prorrogados para o dia 03/11/2011;IV - Durante o perodo mencionado, o planto judicial funcionar normalmente.

    Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.

    Porto Velho-RO, 15 de setembro de 2011.

    Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 3

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    CONSELhO DA MAGISTRATURA

    ATO DO PRESIDENTE

    ATO N 877/2011-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o constante do Processo n. 0025699-23.2010, s fls. 02/05, R E S O L V E:

    CONCEDER trinta dias de Licena Especial ao Juiz de Direito LEONARDO LEITE MATTOS E SOUZA, titular da 1 Vara Cvel da Comarca de Rolim de Moura, referentes ao primeiro lustro (2005/2010), e, por imperiosa necessidade de servio, converter o benefcio em pecnia, nos termos do artigo 137, 3, da Lei Complementar 94/93, a ser pago conforme o disposto no despacho de fl. 05 e disponibilidade financeira.

    Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 15 de setembro de 2011.(a)DES. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

    SECRETARIA JUDICIRIA

    DESPAChOS

    TRIBUNAL PLENO

    Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTE Precatorio nr 2003324-10.2002.8.22.0000Requerente: Empresa Brasileira de Telecomunicaes S/A - EMBRATELAdvogada: Joana DArc Cavalcante da Silva (OAB/RO 1134)Advogada: Flora Maria Castelo Branco Correia Santos (OAB/RO 391A)Advogado: Marcia Valeria de Oliveira de Melo e Silva (OAB/PA 6396)Advogado: Eduardo Costa Jardim de Resende (OAB/RJ 21095)Advogado: Luiz Carlile Fontenelle Cerqueira (OAB/PA 2585)Advogado: David Alves Moreira (OAB/RO 299B)Advogado: Ivanildo Pereira de Lima (OAB/RO 348E)Advogado: Daisy Crisstimo Cavalcante (OAB/RO 4146)Requerido: Municpio de Guajar-Mirim - ROProcurador: Jos Antonio Barbosa da Silva (OAB/RO 1340)[...]Vistos,Certifique-se nos autos os efetivos depsitos, por parte do ente devedor, no percentual previsto na norma constitucional.Certifique-se ainda a natureza do crdito cobrado por meio deste precatrio e a sua respectiva ordem cronolgica de pagamento.Ao Dejupleno para o necessrio.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 12 de setembro de 2011.Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    Despacho DO PRESIDENTEPrecatorio nr 2003325-92.2002.8.22.0000Requerente: Empresa Brasileira de Telecomunicaes S/A - EMBRATELAdvogada: Flora Maria Castelo Branco Correia Santos (OAB/RO 391A)Advogada: Joana DArc Cavalcante da Silva (OAB/RO 1134)Advogado: Luiz Carlile Fontenelle Cerqueira (OAB/PA 2585)Advogado: David Alves Moreira (OAB/RO 299B)Advogado: Ivanildo Pereira de Lima (OAB/RO 348E)Requerido: Municpio de Guajar-Mirim - ROProcurador: Francisco Cacilmare Alencar da Silva (OAB/RO 203B)[...]Vistos,Certifique-se nos autos cumprimento das disposies contidas na emenda 62/2009, pela parte devedora, bem como o efetivo depsito no percentual previsto na norma constitucional.Certifique-se ainda a natureza do crdito cobrado por meio deste precatrio e a sua respectiva ordem cronolgica de pagamento.Ao Dejupleno para o necessrio.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 12 de setembro de 2011.Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    Despacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 2014451-32.2008.8.22.0000Requerente: Paulo Enedino de Vasconcelos MartinsAdvogado: Moacir Oscar Schneider (OAB-RO 206-B)Requerido: Instituto Nacional do Seguro Social - INSSProcuradora: Maria Creusa Machado Magalhes (OAB/RO 178B)[...]Vistos.Ante a informao de fl. 89 e a juntada dos documentos de fls. 76/88 decreto a extino deste precatrio, com supedneo no art. 296, inc. VI, do RITJ/RO.Cumpra-se o disposto no inciso IX do referido dispositivo, enviando cpia desta deciso para ser juntada aos autos que deram origem requisio.Efetuadas as anotaes de praxe, arquivem-se.Publique-se, intime-se, cumpra-se.Porto Velho - RO, 12 de setembro de 2011.(a) Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    Despacho DO PRESIDENTE Precatrio nr 0001398-47.2010.8.22.0000Requerente: Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondnia - SENGEAdvogado: Hlio Vieira da Costa (OAB/RO 640)Advogada: Znia Luciana Cernov de Oliveira (OAB/RO 641)Requerido: Instituto de Previdncia dos Servidores Pblicos do Estado de Rondnia - IPERON[...]Vistos.Ante a juntada da cpia do laudo mdico fl. 111, manifeste-se o eminente Procurador-Geral de Justia.Publique-se, intime-se, cumpra-se.Porto Velho - RO, 12 de setembro de 2011.(a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20033241020028220000&argumentos=20033241020028220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20033259220028220000&argumentos=20033259220028220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20144513220088220000&argumentos=20144513220088220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00013984720108220000&argumentos=00013984720108220000

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 4

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    Tribunal PlenoDespacho DO RELATORArguio de Inconstitucionalidade nr 0005600-33.2011.8.22.0000Arguente: Estado de RondniaProcuradora: Jersilene de Souza Moura(OAB/RO 1676)Arguido: Joo de Brito BarbosaAdvogado: Daniel Henrique de Souza Guimares(OAB/GO 24534)Advogado: Daniel Puga(OAB/GO 21324)Relator:Juiz Francisco Prestello de Vasconcellos Procuradoria de Justia.Porto Velho, 15 de setembro de 2011.Jorge Luiz dos Santos LealJuiz Convocado em Substituio Regimental

    Despacho DO RELATORArguio de Inconstitucionalidade nr 0005941-59.2011.8.22.0000Arguente: Estado de RondniaProcurador: Joel de Oliveira(OAB/RO 147B)Arguido: Jos Carlos da SilveiraAdvogado: Daniel Henrique de Souza Guimares(OAB/GO 24534)Advogado: Daniel Puga(OAB/GO 21324)Relator:Juiz Francisco Prestello de Vasconcellos Procuradoria de Justia.Porto Velho, 15 de setembro de 2011.Jorge Luiz dos Santos LealJuiz Convocado em Substituio Regimental

    Despacho DO RELATORArguio de Inconstitucionalidade nr 0005942-44.2011.8.22.0000Arguente: Estado de RondniaProcurador: Joel de Oliveira(OAB/RO 147B)Arguido: Edimilson Arago de OliveiraAdvogado: Daniel Puga(OAB/GO 21324)Advogado: Daniel Henrique de Souza Guimares(OAB/GO 24534)Relator:Juiz Francisco Prestello de Vasconcellos Procuradoria de Justia.Porto Velho, 15 de setembro de 2011.Jorge Luiz dos Santos LealJuiz Convocado em Substituio Regimental

    Tribunal PlenoAo Penal - Procedimento Ordinrio nr 0003149-35.2011.8.22.0000Autor : Ministrio Pblico do Estado de RondniaR : Ana Lucia Dermani de AguiarAdvogado : Reginaldo Ferreira Lima (OAB/RO 2118)Ru : Luiz Carlos Rodrigues dos SantosAdvogado: Francisco Svio Arajo de Figueiredo (OAB/RO 1534)EDITAL DE INTIMAOO EXCELENTSSIMO DESEMBARGADOR SANSO SALDANHA, RELATOR DOS AUTOS DA AO PENAL N 0003149-35.2011.8.22.0000, NA FORMA DA LEI:Faz saber a todos quanto o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que se processam junto ao Tribunal de Justia, situado na Rua Jos Camacho, 585, Olaria, nesta

    Capital, os autos supramencionados, em que autor o Ministrio Pblico do Estado de Rondnia e rus Luiz Carlos Rodrigues do Santos e outros, ficando pelo presente, o denunciado LUIZ CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS, brasileiro, casado, natural de Jaru/RO, filho de Joaquim Rodrigues dos Santos e de Maria dos Anjos Batista dos Santos, inscrito no R.G. n 483.851 SSP/RO, residente na Av. Manoel Melgar, 6517 So Jos, na cidade de Nova Mamor/RO, atualmente em lugar incerto e no sabido, intimado, para tomas as providncias que entender necessrias, de conformidade com o r. despacho de fl. 185, dos autos da Ao Penal em epgrafe.OBSERVAES:1) Prazo: 15 (quinze) dias, findo o qual correro os 5 (cinco) dias para a realizao do ato processual;2) O presente Edital ser afixado no trio desta Corte e publicado na forma da lei (no Dirio da Justia);3) Teor da denncia: Consta do incluso inqurito policial que, no dia 26 de junho de 2009, por volta das 22h, no interior da residncia do Presidente da Cmara de Vereadores do Municpio de Nova Mamor, Vereador Orlando Oliveira Rocha, os denunciados, LUIZ CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS e ANA LCIA DERMANI DE AGUIAR, ofereceram vantagem indevida ao Vereador Reinaldo Paulino de Oliveira para o fim de determin-lo a, na qualidade de agente pblico, praticar ato de ofcio.Apurou-se que o denunciado LUIZ CARLOS, vereador no municpio de Nova Mamor, concorria presidncia da respectiva Casa de Leis. Assim, com intuito de garantir mais votos eleio para o aludido cargo, solicitou denunciada ANA LCIA que convencesse o vereador Reinaldo a aceitar a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para que firmasse o compromisso de votar em LUIZ CARLOS.Desta feita, no dia, hora e local acima mencionados, a denunciada ANA LCIA ofereceu a sobredita quantia vtima e, na presena desta, ligou para o denunciado LUIZ CARLOS para o fim de, por telefone, ratificar a sobredita proposta de corrupo.Ante o exposto, o Ministrio Pblico denuncia LUIZ CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS e ANA LCIA DERMANI DE AGUIAR como incursos no art. 333, caput, do Cdigo Penal, requerendo, recebida e autuada a denncia, sejam os rus citados para responder ao penal e, ao final do processo, condenados, ouvindo-se por ocasio da instruo a vtima e as testemunhas abaixo arroladas.Guajar-Mirim, 30 de dezembro de 2009.Matheus Gonalves SobralPromotor de JustiaDado e passado aos quinze dias do ms de setembro do ano dois mil e onze, nesta cidade de Porto Velho, capital do Estado de Rondnia, o qual, para constar, eu _________________ Bel. Sayury da Costa Tourinho, Diretora do Departamento Judicirio do Tribunal Pleno em exerccio, o subscrevi.(a) Desembargador Sanso SaldanhaRelator

    Departamento Pleno AdministrativoDespacho DO RELATORProcesso Administrativo nr 0015283-31.2010.8.22.0000Recorrente: Os Assistentes Sociais e Psicologos do Tribunal de Justia do Estado de RondniaRecorrido: Tribunal de Justia do Estado de RondniaRelator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos,Trata-se de processo administrativo em que os assistentes sociais e psiclogos, lotados no servio de apoio psicossocial s Varas de Famlia da Comarca de Porto Velho objetivam a transformao da denominao da gratificao de indenizao

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00056003320118220000&argumentos=00056003320118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00059415920118220000&argumentos=00059415920118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00059424420118220000&argumentos=00059424420118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00031493520118220000&argumentos=00031493520118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00152833120108220000&argumentos=00152833120108220000

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 5

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    de transporte em Gratificao de Atividade ExternaGAE, bem como seja mantida a liberao de veculo para a realizao das visitas domiciliares/institucionais.Discorrem sobre a sistemtica do trabalho que desenvolvem e a importncia do mesmo.Aduzem que a modificao da nomenclatura pretendida no acarretar qualquer impacto financeiro no oramento deste Tribunal, vez que no haver alterao de percentuais, alm do que possibilitar a manuteno do veculo, com j vem sendo feito h sete anos, sem qualquer prejuzo Instituio. Encaminhados os autos ao Departamento de Consultoria Jurdica-Conjur, este manifestou-se no sentido de que o art. 18, 4 da Lei Complementar n 568/2010, no veda a concesso de gratificao de transporte cumulada com a disponibilizao de veculo, podendo a administrao proceder alterao na Resoluo n 023/2010-PR. Bem como asseverou que no h vedao legal quanto percepo da gratificao de indenizao de transporte ser diversa do auxlio transporte, bem como a concesso de dirias, por possurem natureza jurdica diversas.O Presidente deste Tribunal de Justia proferiu deciso s fls. 17/18 indeferindo o pedido do servidor.s fls. 23/28, foi apresentado pedido de reconsiderao pugnando pelo deferimento do pedido inicial ou no sendo este o entendimento, sejam os autos encaminhados apreciao do Tribunal Pleno.Submetido novamente apreciao do Presidente deste Tribunal foi mantido o indeferimento pleito, sendo o feito, ento, encaminhado ao Pleno Administrativo para anlise do recurso. o que havia de relevante a relatar.Trata-se de processo administrativo em que os requerentes objetivam a renomeao da Gratificao de Indenizao de Transporte para Gratificao de Atividade Externa, bem como seja mantida a liberao de veculo do Tribunal para a realizao de visitas domiciliares/institucionais.Decido monocraticamente em razo de modificao superveniente da questo jurdica tratada nestes autos. que, aps a postulao feita, e com claro objetivo de resolver a contento e no interesse tambm da administrao a questo apresentada, o Presidente desta Corte, com aprovao do Pleno, fez editar a Resoluo n 015/2011/PR, publicada no DJE n. 108/11, de 14.6.2011, que alterou a Resoluo n. 023/2011-PR referente gratificao de indenizao de transporte, que, dando nova redao a dispositivo que se opunha pretenso dos interessados, contemplou a possibilidade de pagamento de verba com fim de indenizar despesas com transporte e conduo utilizados no cumprimento das peculiaridades das funes de assistente social e psiclogo em juzo. No meu sentir, a nova redao dada ao 4 do artigo 4 da referida resoluo, com o acrscimo dos 5 e 6, veio de encontro com os anseios dos interessados signatrios da inicial, bem assim, aos demais servidores deste poder que exercem as funes de assistente social e psiclogo.Dessa forma, v-se claramente a perda do objeto da questo apresentada, razo pela qual, monocraticamente assim o reconheo e determino o arquivamento deste feito.Publique-se.Porto Velho, 15 de setembro de 2.011Porto Velho - RO, 15 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    1 CMARA CVEL

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 0013253-51.2009.8.22.0002Recorrente: D. C.Advogado: Jos de Oliveira Heringer(OAB/RO 575)Advogado: Cloves Gomes de Souza(OAB/RO 385B)Recorrida: N. Z.Advogado: Agnaldo Arajo Nepomuceno(OAB/RO 1605)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.D. C. interps recurso especial com fundamento no art. 105, inc. III, a, da CF, alegando que o julgado de fls. 637/639v contrariou o art. 4 Lei de introduo s Normas do Direito Brasileiro, os arts. 884, 1790 e 1725 do CC, os arts. 459, pargrafo nico, 462 e 535, incs. I e II, do CPC e os art. 5, incs. II, XXXV, LIV, LV, 93, inc. IX, e 226, do CF, por assim posicionar-se:[...].No deve ser conhecido o agravo retido, cujos argumentos no foram reiterados, nos termos do disposto no art. 523, 1, do CPC.Mantm-se a partilha dos bens determinada na sentena, ante a no demonstrao de erro na diviso. cabvel a condenao ao pagamento de honorrios na reconveno, ainda que tenha sido julgada extinta sem resoluo do mrito, fixando-se os honorrios de acordos com os parmetros do art. 20 do CPC.O recorrido apresentou contrarrazes pugnando pela no admisso do recurso. No mesmo sentido foi o parecer da Procuradoria de Justia. o breve relatrio.Tratou-se de ao pelo rito ordinrio proposta pela recorrida visando ao reconhecimento e dissoluo de unio estvel. A pretenso foi julgada parcialmente procedente, reconhecendo a unio estvel a partir de 10/8/1987 e decretando a sua dissoluo, bem como partilhou os bens e as dvidas do casal na proporo de 50%. Em sede de apelao, a sentena foi mantida. Opostos embargos declaratrios, foram rejeitados.Da o inconformismo do recorrente.De plano se v que a pretenso do recorrente esbarra no bice da Smula n. 7 do STJ. que o Tribunal a quo firmou sua fundamentao na anlise do conjunto ftico-probatrio constante dos autos, de forma que, para entender diversamente, seria necessrio o seu reexame, o que invivel em sede de recurso especial.Do que se v, quanto alegada ofensa aos art. 5, incs. II, XXXV, LIV, LV, 93, inc. IX, e 226, do CF , que no cabe recurso especial para anlise de normas constitucionais porquanto o Superior Tribunal de Justia somente analisa ofensa a normas infraconstitucionais, nos estritos termos do art. 105, III, a, da CF.Ademais, as alegaes genricas quanto s prefaciais de afronta ao artigo 535 do Cdigo de Processo Civil no bastam abertura da via especial pela alnea a do permissivo constitucional, a teor da Smula 284 do Supremo Tribunal Federal (STJ. Segunda Turma. REsp 1151559/SP, relator o Ministro Castro Meira, DJe de 27/11/2009).Posto isso, no admito este recurso especial.Publique-se e intime-se.Porto Velho, 13 de setembro de 2011.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00132535120098220002&argumentos=00132535120098220002

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 6

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    Despacho DO PRESIDENTERecurso Extraordinario nr 0013253-51.2009.8.22.0002Recorrente: D. C.Advogado: Jos de Oliveira Heringer(OAB/RO 575)Advogado: Cloves Gomes de Souza(OAB/RO 385B)Recorrida: N. Z.Advogado: Agnaldo Arajo Nepomuceno(OAB/RO 1605)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.D. C. interps recurso extraordinrio com fundamento no art. 102, inc. III, a, da CF, alegando que o julgado de fls. 637/639v violou os art. 5, incs. II, XXXV, LIV, LV, 93, inc. IX, e 226, do CF, por assim posicionar-se:[...].No deve ser conhecido o agravo retido, cujos argumentos no foram reiterados, nos termos do disposto no art. 523, 1, do CPC.Mantm-se a partilha dos bens determinada na sentena, ante a no demonstrao de erro na diviso. cabvel a condenao ao pagamento de honorrios na reconveno, ainda que tenha sido julgada extinta sem resoluo do mrito, fixando-se os honorrios de acordos com os parmetros do art. 20 do CPC.O recorrido apresentou contrarrazes pugnando pela no admisso do recurso. No mesmo sentido foi o parecer da Procuradoria de Justia. o breve relatrio.Tratou-se de ao pelo rito ordinrio proposta pela recorrida visando ao reconhecimento e dissoluo de unio estvel. A pretenso foi julgada parcialmente procedente, reconhecendo a unio estvel a partir de 10/8/1987 e decretando a sua dissoluo, bem como partilhou os bens e as dvidas do casal na proporo de 50%. Em sede de apelao, a sentena foi mantida. Opostos embargos declaratrios, foram rejeitados.Da o inconformismo do recorrente.Do que se v que a pretenso dos recorrentes esbarra no bice da Smula n. 279 do STF. que o Tribunal a quo firmou sua fundamentao na anlise do conjunto ftico-probatrio constante dos autos, de forma que, para entender diversamente, seria necessrio o seu , o que invivel em sede de recurso extraordinrio.Posto isso, no admito este recurso extraordinrio.Publique-se e intime-se.Porto Velho, 13 de setembro de 2011.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    1 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 0007093-02.2008.8.22.0016Recorrente: Sabemi Seguradora S/AAdvogado: Homero Bellini Junior(OAB/RS 24304)Advogado: Pablo Berger(OAB/RS 61011)Advogado: Vinicius Nascimento Saldanha de Oliveira(OAB/RO 1933)Advogado: Lizandra Cabral Palma(OAB/RS 49446)Recorrido: Lucino Coelho RodriguesAdvogado: Jos Neves Bandeira(OAB/RO 182)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.A matria tratada nestes autos j foi apreciada pelo Superior Tribunal de Justia sob o regime dos Recursos Repetitivos, previsto no art. 543-C do CPC, e teve como leading cases

    REsps 1.197.929/PR e 1.199.782/PR, ambos de relatoria do Ministro Luis Felipe Salomo.Nos referidos julgamentos, a 2 Seo do e. Superior Tribunal de Justia consolidou sua jurisprudncia a respeito da responsabilidade objetiva de fornecedores de servios ou produtos pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros. Assim constituiu a ementa dos referidos julgados:RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVRSIA. JULGAMENTO PELA SISTEMTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL.INSTITUIES BANCRIAS. DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO.1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: As instituies bancrias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de emprstimos mediante fraude ou utilizao de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno.2. Recurso especial provido. (REsp 1199782/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMO, SEGUNDA SEO, julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011)RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVRSIA. JULGAMENTO PELA SISTEMTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL.INSTITUIES BANCRIAS. DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO.1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: As instituies bancrias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de emprstimos mediante fraude ou utilizao de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno.2. Recurso especial provido.(REsp 1197929/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMO, SEGUNDA SEO, julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011)Com efeito, da anlise do acrdo proferido pela 1 Cmara Cvel desta Corte Estadual, tem-se que a sua deliberao est a passos juntos ao da Instncia Superior, seno vejamos:[].Constatada a negligncia de agente financeiro em conceder emprstimo consignado em folha de pagamento para terceira pessoa portando documentos falsos, situao que acarretou no comprometimento da renda de pensionista de idade avanada, configura-se o dano moral, sendo necessria sua reparao.Sendo assim, considerando que o entendimento extrado do leading case ultrapassa os limites dos processos individuais em que proferidos, no h motivo para este recurso ser admitido.Saliento, por oportuno, a fim de evitar litigncia de m-f, que da iterativa jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia que no cabe agravo de instrumento contra deciso que nega seguimento a recurso especial com base no art. 543, 7, inciso I, do CPC (Especial. QO no Ag 1154599/SP, relator o Ministro Csar Asfor Rocha, DJe de 12/5/2011).Posto isso, com base no inc. I do 7 do art. 543-C do Cdigo de Processo Civil, no admito este recurso especial.Publique-se e intime-se.Porto Velho, 14 de setembro de 2011.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00132535120098220002&argumentos=00132535120098220002http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00070930220088220016&argumentos=00070930220088220016

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 7

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    1 Cmara CvelDespacho DO RELATOREmbargos de Declarao nr 1103381-62.2007.8.22.0005Embargante: Martima Seguros S.AAdvogado: Carlos Antnio Harten Filho(OAB/PE 19357)Advogado: Charles Baccan Jnior(OAB/RO 2823)Advogado: Wyliano Alves Correia(OAB/RO 2715)Embargado: Fbio Marcelo LaluceAdvogado: Jair Ferraz dos Santos(OAB/RO 2106)Advogado: Francisco Altamiro Pinto Junior(OAB/RO 1296)Relator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos.O embargante se manifestou, fl. 245, pela desistncia dos embargos de declarao opostos s fls. 223/243.Posto isso, homologo a aludida desistncia para que surta seus efeitos legais e determino a baixa dos autos ao juzo de origem para as demais providncias.Publique-se.Porto Velho - RO, 15 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009448-28.2011.8.22.0000Agravante: R. de O.Defensor Pblico: Defensoria Pblica do Estado de Rondnia( )Agravante: M. E. de O. L. Representada por sua me R. de O.Defensor Pblico: Defensoria Pblica do Estado de Rondnia( )Agravado: Esplio de L. C. V. L.Relator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos, Rosimeire de Oliveira interps agravo contra deciso proferida pelo juzo da 2Vara Cvel da Comarca de Rolim de Moura, que dentre outras determinaes, indeferiu o pedido de assistncia judiciria gratuita nos autos de inventrio.A agravante sustenta que no tem condies de suportar o pagamento das custas processuais, razo pela qual requer a modificao da deciso para que lhe seja concedido o benefcio da justia gratuita o relatrio.Decido.Destaco de plano que o recurso no deve ser conhecido. Isto porque o recurso enviado via fax deve guardar perfeita identidade com a via originais posteriormente encaminhadas. No bastasse isso, a teor do disposto no art. 525, I e II do CPC, nus do agravante apresentar, quando da interposio do agravo, as peas obrigatrias e as essenciais, ou seja, aquelas fundamentais compreenso da controvrsia. No caso dos autos, contudo, ao apresentar o recurso via fax o fez sem juntar qualquer documento, nem mesmo as peas obrigatrias, tendo somente por ocasio da apresentao da via original apresentado diversos documentos, dentre os quais a deciso agravada e certido de intimao. Contudo, a juntada tardia evidencia a precluso, o que implica no no conhecimento do recurso. Sobre o tema cito os seguintes julgados:AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA INADMISSO DE RECURSO ESPECIAL. PETIO TRANSMITIDA VIA FAX INCOMPLETA. ART. 4 DA LEI N. 9.800/1999.- A petio do recurso enviada via fax deve corresponder, in totum, cpia dos originais posteriormente remetidos.

    Agravo regimental improvido. (STJ -AgRg no Ag 1341367 / SP, T2, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJe 6.5.2011.AGRAVO REGIMENTAL. AUSNCIA DE JUNTADA DE PEA ESSENCIAL COMPREENSO DA CONTROVRSIA NA INSTNCIA ORDINRIA. REEXAME DE PROVA. SMULA 7. ART. 525 DO CPC. AGRAVO IMPROVIDO. Tendo o Tribunal a quo considerado que as peas faltantes no agravo eram essenciais para a perfeita compreenso da controvrsia, o acolhimento da pretenso recursal demandaria o vedado reexame de matria de fato. Inafastvel a incidncia do verbete n. 7 da Smula do STJ. O agravo de instrumento deve ser instrudo com as peas obrigatrias e as essenciais ao exame da questo controvertida. Precedentes do STJ. Agravo regimental improvido. (STJ AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO N 1.378.855 - MA (2011/0004089-1), T2, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, J. em 19.5.2011)AGRAVO (ART. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73 EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISO MONOCRTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO, LIMINARMENTE, AO RECURSO PROTOCOLIZADO VIA FAX, SEM NENHUMA DAS PEAS OBRIGATRIAS E ESSENCIAIS PREVISTAS NO DISPOSITIVO LEGAL - JUNTADA POSTERIOR E EXTEMPORNEA DE DOCUMENTOS NECESSRIOS INSTRUO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO - INADMISSIBILIDADE - INTELIGNCIA DO ART. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73 - RECURSO DESPROVIDO. cedio que a Lei http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/126896/le i -do- fax - le i -9800-99h t tp : / /www. jusbras i l . com.br /legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73pena de negativa de seguimento, posto que no se admite a juntada posterior de tais documentos, em face da configurao da precluso consumativa. sabido que quando interposto recurso de agravo via fac-smile, os documentos obrigatrios e necessrios devem ser apresentados simultaneamente com a petio recursal, no ato de sua interposio, conforme remansoso entendimento jurisprudencial e doutrinrio, pois verificada a deficincia na formao do instrumento, impe-se a prolao de juzo negativo de admissibilidade. (TJSC - AG 508830 SC 2008.050883-0, Rel. Paulo Roberto Sartorato, J. em 15.5.2009)Agravo de Instrumento interposto via fac-smile, sem estar acompanhado das cpias das peas necessrias e obrigatrias e desprovido do comprovante de pagamento das custas devidas pela sua interposio - Inadmissibilidade - Recurso no conhecido. (TJSP - Agravo de Instrumento n 0157870-31.2011.8.26.0000, Rel. Silvia Rocha, J. em 10.8.2011)

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=11033816220078220005&argumentos=11033816220078220005http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00094482820118220000&argumentos=00094482820118220000http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/126896/lei-do-fax-lei-9800-99http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/126896/lei-do-fax-lei-9800-99http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/cdigo-processo-civil-lei-5869-73

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 8

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    Agravo regimental. Interposio de agravo de instrumento. Fac-smile. Necessidade de colao de todas as peas necessrias e teis. No conhecimento. Fazendo uso do fax, cabe ao agravante transmitir no s a petio com as razes, mas tambm todas as cpias dos autos principais que compem seu recurso, pois nesse momento que ocorre a prtica do ato processual, sendo impossvel cogitar de posterior apresentao das peas, por ser inadmissvel ao transmitente alterar a mensagem transmitida. A falta de peas que permitam realizar o exame do recurso enseja o no conhecimento daquele. (TJ/RO Agravo em Agravo de Instrumento n 0002679-725.2009.8.22.0000, Rel. Des. Kiyochi Mori, J. em 17.11.2009)Posto isso, monocraticamente, no conheo do recurso em razo do recurso enviado via fax no corresponder, in totum, com as cpias dos originais posteriormente juntados. Alm disso, tambm motivo para o no conhecimento do agravo, a ausncia das peas obrigatrias quando da interposio do recurso via fax.Por tais razes, monocraticamente, nego seguimento ao agravo.Porto Velho - RO, 14 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009630-14.2011.8.22.0000Agravante: Carelli - Centro Oeste Imveis Ltda.Advogado: Josemrio Secco(OAB/RO 724)Advogada: Cristiane Tessaro(OAB/RO 1562)Agravado: Antnio Sebastio Heguedus FilhoAdvogado: Watson Mueller(OAB/RO 2835)Advogado: Roberto Carlos Mailho(OAB/RO 3047)Relator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos.Carelli Centro Oeste Mveis interpe agravo com pedido de efeito suspensivo da deciso proferida nos autos execuo de ttulo judicial proposta por Antnio Sebastio Heguedus Filho, que determinou a desconstituio da personalidade jurdica do agravante, bem como determinou a incluso de seus scios no polo passivo da lide.Sustenta a agravante que a Sr Miriam Leda Carelli Teixeira parte ilegtima para responder pelas dvidas da empresa porque no integra o quadro societrio. Aduz que inexiste nos autos comprovao dos requisitos previstos no art. 50 do CC a ensejar a desconstituio da personalidade jurdica, e que a manuteno da deciso pode lhe causar prejuzos porque os bens dos scios podero vir a ser penhorados a qualquer momento.Requer liminarmente a suspenso da deciso agravada, e que ao final seja esta reformada declarando a ilegitimidade passiva de Mirian Leda Carelli Teixeira, bem como seja reconhecida a inexistncia dos requisitos a ensejar a desconsiderao da personalidade jurdica. o relatrio. Decido.Para a concesso de efeito suspensivo a recurso de agravo de instrumento indispensvel a demonstrao da presena concomitante da fumaa do bom direito e o perigo da deciso agravada ensejar risco de leso grave ou de difcil reparao parte agravante (perigo na demora).A fumaa do direito evidente e decorre da deciso agravada que decretou a desconstituio da personalidade jurdica da

    empresa agravante e que determinou a incluso de seus scios no polo passivo da ao.O perigo da demora tambm est demonstrado porquanto o patrimnio pessoal dos scios da agravante poder ser objeto de penhora a qualquer momento.Assim, diante da presena dos requisitos permissveis concesso do agravo, concedo efeito suspensivo deciso agravada, at o julgamento de seu mrito deste recurso.Comunique-se ao juzo de primeira instncia, solicitando informaes.Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contra minuta ao presente recurso, no prazo do inciso V do artigo 527 do CPC.Aps conclusos.Intimem-se.Publique-se.Porto Velho - RO, 14 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009654-42.2011.8.22.0000Agravante: Malta Assessoria de Cobrana LtdaAdvogado: Geraldo Tadeu Campos(OAB/RO 553A)Agravado: Mauricio de Oliveira ManduAdvogado: Douglas Augusto do Nascimento Oliveira(OAB/RO 3190)Relator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos, Malta Assessoria de Cobranas Ltda. interps agravo contra deciso que indeferiu o pedido de intimao do agravante do despacho que determinou a renovao da citao (fls. 62-dos autos originrio) por considerar que no havia ocorrido a estabilizao processual. A deciso agravada ainda determinou que fosse certificado o prazo de citao de fls. 63-v, bem como a intimao das partes para especificarem as provas que pretendem produzir, sob pena de julgamento antecipado da lide.Sustenta a agravante que a inexistncia de publicao do despacho que anulou a citao constitui nulidade absoluta, bem como deve ser devolvido o prazo agravante para apresentao de defesa.Requer a antecipao da tutela para que sejam cancelados todos os autos posteriores ao despacho de fls. 62, devolvendo-se agravante o prazo para apresentar defesa. Alternativamente, requer a suspenso da deciso agravada. Ao final requer a converso da tutela antecipada em definitiva para o fim de decretar a nulidade e no caso de improvimento do agravo prequestiona artigos que indica s fls. 09. o relatrio. Deixo de conhecer do pedido de antecipao de tutela, porquanto descabido este pleito em sede de agravo.Considerando a alegao de nulidade absoluta, e a possibilidade do agravante ter seu direito de defesa cerceado, defiro a suspenso da deciso agravada.Comunique-se ao juzo de origem, solicitando informaes.Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contrarrazes, no prazo de 10 dias, aps conclusos.Oficie-se.Publique-se.Porto Velho - RO, 14 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00096301420118220000&argumentos=00096301420118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00096544220118220000&argumentos=00096544220118220000

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 9

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009683-92.2011.8.22.0000Agravante: Llio Oliveira de MeloAdvogada: Lucimar Sombra de Oliveira(OAB/RO 573A)Advogada: Ktia Cilene Gomes Ribeiro(OAB/RO 2160)Agravada: Unimed RondniaAdvogado: Francisco Arquilau de Paula(OAB/RO 1B)Advogado: Breno Dias de Paula(OAB/RO 399B)Relator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos, Llio Oliveira de Melo interps agravo de instrumento contra deciso que indeferiu o pedido de reativao da liminar (que restabeleceu o servio de assistncia mdica prestado pela agravada). Consta dos autos que a liminar anteriormente deferida foi revogada na sentena que julgou improcedente o pedido do autor/agravante. A deciso agravada dispe que, em razo do recurso de apelao, ter sido recebido no efeito suspensivo e devolutivo, inexiste fundamento para restabelecer a liminar previamente revogada pela sentena.Sustenta a agravante que a manuteno da deciso ir lhe causar prejuzos porque trata-se de pessoa idosa e que ficar sem o plano de sade. Aduz que a manuteno da liminar no trar qualquer prejuzo agravada, pois ir continuar recebendo em dia as mensalidades do plano. Alega ainda que, como a apelao que interps foi recebida tambm no efeito suspensivo, deve permanecer suspenso os efeitos da sentena, devendo a liminar subsistir.Requer liminarmente a manuteno da liminar que restabeleceu o plano de sade, at que haja o transito em julgado da sentena e, ao final, a reforma da sentena e provimento do agravo. o relatrio. A concesso de liminar em agravo deve cingir-se suspenso da deciso agravada. Considerando que no h pedido de liminar para concesso de efeito suspensivo, intime-se a agravada para querendo apresentar contrarrazes.A seguir conclusos.Publique-se.Intimem-sePorto Velho - RO, 14 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009794-76.2011.8.22.0000Agravante: Sebastiana do Nascimento de OliveiraAdvogada: Danbia Aparecida Vidal Petrolini(OAB/RO 3256)Agravada: J. Luiz dos Santos Metalrgica - MERelator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos.O agravante impugna a deciso que indeferiu o pedido de justia gratuita nos autos da ao de reparao por danos materiais e morais, decorrente de acidente de trnsito.Sustenta ser pacfica a jurisprudncia no sentido de que o pedido do benefcio, por si, suficiente para gerar a presuno da necessidade, no se exigindo a comprovao do estado de miserabilidade.Cita julgados que lhe favorecem.Relatei. Decido.O benefcio da assistncia judiciria ao economicamente deficiente assegurado pela Constituio da Repblica, art. 5,

    inc. LXXIV, fazendo jus ao direito aquele que se declara sem condies de prover a despesa do processo judicial por lhe comprometer os meios de subsistncia, independentemente de prova.Demais disso, a Lei n. 1.060/50 garante a assistncia judiciria gratuita a todos aqueles que se declararem hipossuficientes. E, esse o argumento utilizado pelo agravante, sustentando que no tem condies de arcar com as custas do processo, sobremodo porque era seu esposo, que veio a bito em razo do acidente de trnsito narrado nos autos de origem, quem sustentava o lar.Ressalte-se que a gratuidade da justia somente poder ser indeferida se a parte contrria oferecer prova convincente de que quem a requer dispe de boa condio financeira. Do contrrio, o pedido dever ser acolhido.Nesse sentido, cito jurisprudncia deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justia: Agravo. Assistncia judiciria gratuita. Simples afirmao. Possibilidade.A simples afirmao da parte quanto ao seu estado de miserabilidade suficiente para o deferimento da justia gratuita (TJ/RO, 1 Cmara Cvel, Agravo de Instrumento n. 100.014.2007.011176-0 - Relator : Juiz Guilherme Ribeiro Baldan j. Em 8/7/2008).A concesso dos benefcios da assistncia judiciria gratuita no se condiciona prova do estado de pobreza do requerente, mas to-somente mera afirmao desse estado, sendo irrelevante o fato do pedido haver sido formulado na petio inicial ou no curso do processo (STJ, AgRg nos EDcl no Ag 728657/SP, Relatora: Ministra Nancy Andrighi, DJ. 2.5.2006).A agravante formulou expresso pedido para concesso dos benefcios da gratuidade judiciria na petio inicial (fl. 26), tornando-se absolutamente desnecessria a juntada de outros documentos comprobatrios de sua condio de miservel na forma da lei, j que presumvel a condio de hipossuficincia financeira.Assim, considerando que a deciso impugnada est em confronto com a jurisprudncia dominante deste Tribunal e do STJ, dou provimento monocrtico ao presente agravo, nos termos do artigo 557, 1-A, do Cdigo de Processo Civil, c/c o art. 139, IV, do RITJ/RO, concedendo a gratuidade judicial requerida.Oficie-se.Transitada em julgado, arquivem-se os autos.Porto Velho - RO, 14 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009802-53.2011.8.22.0000Agravante: Gustavo Valerio Braga da SilvaAdvogado: Josim Alves da Costa Jnior(OAB/RO 4156)Advogada: Alciene Loureno de Paula Costa(OAB/RO 4632)Agravada: Tim Celular S/ARelator:Des. Raduan Miguel FilhoVistos.Trata-se de agravo interposto contra deciso que indeferiu pedido de antecipao os efeitos da tutela para a excluso do nome do agravante do cadastro de inadimplentes. Na deciso agravada o juzo a quo indeferiu a pretenso do agravante por considerar que no h nos autos pedido de desconsiderao da obrigao, mas apenas danos morais, no havendo qualquer manifestao acerca da existncia e

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00096839220118220000&argumentos=00096839220118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00097947620118220000&argumentos=00097947620118220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00098025320118220000&argumentos=00098025320118220000

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 10

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    validade da obrigao que a originou.Sustenta o agravante inexistncia de relao jurdica com a agravada e ilicitude da inscrio. Aduz que esto presentes os requisitos para antecipao da tutela, sobremodo porque est desempregado e a negativao o desqualifica para o mercado de trabalho, alm do que, limita a obteno de crdito.Requer a concesso da tutela antecipada para que seja determinada a retirada imediata do nome da agravante do cadastro de inadimplentes, e ao final, a procedncia do agravo cancelando a inscrio indevida. o relatrio. Decido.No caso, agravante requereu antecipao da tutela para a retirada do restrio creditcia que recai sob seu nome. Na narrativa dos fatos relata que foi teve seu nome negativado indevidamente pela agravada por dvida inexistente. Porm, no pedido, requereu to somente a condenao da requerida/agravada ao pagamento de indenizao por dano moral. O caput do art. 273, que autoriza a antecipao dos efeitos da tutela, prescreve que o juiz poder, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequvoca, se convena da verossimilhana da alegao.Note-se que a concesso do instituto limita-se a antecipar o julgamento do pedido, certo e determinado (ou determinvel), formulado na pea inicial.Nos autos a agravante requereu condenao ao pagamento de indenizao por dano moral, e no a declarao de inexistncia do dbito ou a discusso sobre a validade da dvida que ensejasse a prvia retirada da restrio creditcia. H portanto dissonncia entre o pedido de antecipao de tutela e o pedido de mrito da ao principal. Em razo disso, o indeferimento do pedido de antecipao de tutela que diverge do pedido final da ao no causa perigo de leso grave e de difcil reparao ao pedido final da autora, razo pela qual converto o presente agravo em retido, com fundamento no artigo 527, II do CPC.Procedidas s anotaes necessrias, remeta-se origem.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 15 de setembro de 2011.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    2 CMARA CVEL

    2 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTERecurso Especial nr 0247114-47.2009.8.22.0001Recorrente: Jonair Gonalves de ArajoAdvogado: Orlando Ribeiro do Nascimento(OAB/RO 177)Advogado: Jos Olvio de Jesus Arajo(OAB/RO 1398)Recorrido: Sindicato dos Trabalhadores em Sade no Estado de Rondnia - SINDSADEAdvogado: Marcelo Lessa Pereira(OAB/RO 1501)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.Intime-se os recorrentes para regularizarem a representao processual, no prazo de 5 (cinco) dias.Aps, voltem-me conclusos.Porto Velho, 13 de setembro de 2010.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    2 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTEAgravo em Recurso Extraordinrio nr 1004955-32.2004.8.22.0001Agravante: Fundao Sistel de Seguridade SocialAdvogado: Joo Joaquim Martinelli(OAB/MG 1796A)Advogado: Tiago de Oliveira Brasileiro(OAB/MG 85170)Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A)Advogado: Samuel dos Santos Jnior(OAB/RO 1238)Advogado: dison Fernando Piacentini(OAB/RO 978)Agravada: Osmarina Souza dos SantosAdvogado: Luiz Zildemar Soares(OAB/RO 701)Agravada: Maria Rosa IurczakiAdvogado: Luiz Zildemar Soares(OAB/RO 701)Agravado: Francisco Antnio BarrosoAdvogado: Luiz Zildemar Soares(OAB/RO 701)Agravado: Joselino Martins RamosAdvogado: Luiz Zildemar Soares(OAB/RO 701)Relator:Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.Em diligncia ao stio do Supremo Tribunal Federal constatei que no houve o trmino do julgamento dos Recursos Extraordinrios n. 591797, 626307 e 632212, representativos da controvrsia contida nestes autos.Assim, baixe-se o feito ao departamento, onde dever permanecer pelo prazo de 90 (noventa) dias.Decorrido tal prazo, com ou sem publicao do acrdo, tornem-me conclusos.Publique-se, cumpra-se e intime-se.Porto Velho, 14 de setembro de 2011.(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

    2 Cmara CvelDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009294-10.2011.8.22.0000Agravante: Jos Francisco PortelaAdvogado: Ansio Feliciano da Silva(OAB/RO 36A)Advogada: Sandra Maria Feliciano da Silva(OAB/RO 597)Agravante: Maria da Conceio Magalhes PortelaAdvogado: Ansio Feliciano da Silva(OAB/RO 36A)Advogada: Sandra Maria Feliciano da Silva(OAB/RO 597)Agravado: Mamor Pneus Comrcio Importao e Exportao LtdaAdvogado: Leri Antonio Souza e Silva(OAB/RO 269A)Advogado: Roberto Pereira Souza e Silva(OAB/RO 755)Relator:Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto por Jos Francisco Portela contra deciso interlocutria proferida nos autos de ao monitria em fase de cumprimento de sentena movida em desfavor de Mamor Pneus Comrcio Importao e Exportao Ltda.O agravante insurge contra o despacho de fl. 115 (105 dos autos originrios), proferida pelo juzo da 4 vara cvel da comarca de Porto Velho, a seguir transcrita:Frustrada a tentativa de bloqueio on line e intimada a requerer o que de direito, a parte exequente requereu a intimao do executado para que apresente bens para garantia da execuo (fl. 103). Indefiro o pedido, uma vez que a medida pretendida tem se mostrado incua, servindo apenas para a realizao de diversos atos que no surtem efeito prtico algum,

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02471144720098220001&argumentos=02471144720098220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=10049553220048220001&argumentos=10049553220048220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00092941020118220000&argumentos=00092941020118220000

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 11

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    acarretando nica e to somente o gasto de dinheiro pblico e o alongamento - desnecessrio - do feito. Note-se que a parte executada deixou transcorrer in albis o prazo para pagamento espontneo do dbito, muito embora tenha sido devidamente intimada para faz-lo, na forma do art. 475-J, do CPC. Intime-se a parte exequente para que se manifeste em termos de prosseguimento. Silenciando, intime-se nos moldes do art. 267, pargrafo 1, do CPC. Estando o feito em fase de cumprimento de sentena, determino a escrivania que promova a respectiva alterao da classe processual. Cumpra-se. Int. Porto Velho-RO, tera-feira, 16 de agosto de 2011.Argi, o agravante, em sntese, que a deciso agravada no est fundamentada, nem possui dispositivo e, por isso, fere o devido processo legal. Argumenta que o pedido por ele realizado, de requerer a manifestao da parte agravada para que apresente bens penhora, encontra amparo legal e se o agravado for intimado e no se manifestar poder responder nos termos do art. 600, IV e 601, do CPC.Pede o provimento do recurso para reformar a deciso agravada. o relatrio.Decido.O recurso foi interposto contra deciso interlocutria proferida na fase de cumprimento de sentena o que, por sua natureza, no permite a converso em retido.Pois bem. O pedido do agravante implica na determinao da intimao da parte agravada para que apresente bens penhora, sob pena de incorrer no disposto nos artigos 600, IV e 601 do CPC.Determinam tais artigos:Art. 600. Considera-se atentatrio dignidade da Justia o ato do executado que: (...)IV - intimado, no indica ao juiz, em 5 (cinco) dias, quais so e onde se encontram os bens sujeitos penhora e seus respectivos valores.Art. 601. Nos casos previstos no artigo anterior, o devedor incidir em multa fixada pelo juiz, em montante no superior a 20% (vinte por cento) do valor atualizado do dbito em execuo, sem prejuzo de outras sanes de natureza processual ou material, multa essa que reverter em proveito do credor, exigvel na prpria execuo.Entendo que a aplicao dos referidos artigos no possvel nesta fase em que se encontra o processo originrio, pois, para que o faa deve ao menos ser demonstrada a existncia de dolo no processo, o que no ocorreu, pois os procedimentos realizados nos autos so insuficientes para comprovar que a empresa devedora est, por exemplo, ocultando bens, j que no houve tentativa de penhora por oficial de justia na busca de bens da devedora.Todavia, assim pedindo, o agravante demonstra que tem interesse em prosseguir com o cumprimento de sentena por meio de penhora de bens da empresa devedora.Analisando os autos, abstrai-se que no houve penhora de bens por oficial de justia, e a nica tentativa de penhora restou frustrada e constituiu em tentativa de bloqueio de valores, via bacenjud, que, por ser insuficiente o saldo, no foi efetivado, conforme se v dos documentos de fls. 103/110.Como corolrio do que prev o art. 475-J, do CPC, o juiz determinar a expedio de mandado de penhora e avaliao que ser feita por oficial de justia com a lavratura do respectivo auto.

    Vejamos o texto do referido dispositivo legal:Art. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou j fixada em liquidao, no o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenao ser acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se- mandado de penhora e avaliao. (g.n.)Conforme visto, o texto do CPC claro ao mencionar que em sede de cumprimento de sentena, no realizado o pagamento voluntrio pelo devedor, o montante do valore ser acrescido de multa de 10%, devendo o credor formalizar ou requer a instaurao do cumprimento de sentena, ocasio em que o juiz dever determinar a expedio de mandado de penhora e avaliao. evidente que, poder o credor exercer a faculdade de indicar bens passveis de constrio na ocasio em que requer a instaurao do cumprimento de sentena, com vistas a possibilitar a busca de bem especfico.No exercida essa faculdade, porm, deve o magistrado determinar a expedio de mandado de penhora, ocasio em que o oficial de justia dever dirigir-se ao endereo do devedor para penhorar os bens para garantir a dvida, lavrando o respectivo auto de penhora e de avaliao. Alis, realizada a constrio e intimado o devedor, poder ele impugnar o cumprimento de sentena na forma do do 1 do art. 475-J do CPC.Entendo que tal medida se mostra adequada e decorre tambm do impulso oficial (CPC, art. 262). O STJ j pontuou em sua jurisprudncia o procedimento do cumprimento de sentena:PROCESSUAL CIVIL EXECUO ADMINISTRATIVO CUMPRIMENTO DE SENTENA DIVERGNCIA JURISPRUDENCIAL NO CONFIGURADA AUSNCIA DE VIOLAO DOS ARTIGOS 535 DO CPC CITAO ART. 475-J DO CPC MULTA DO ART. 620 DO CPC CABIMENTO DECORRNCIA AUTOMTICA DO NO-CUMPRIMENTO DE SENTENA.1. Inexistente a alegada violao do art. 535 do CPC, pois a prestao jurisdicional foi dada na medida da pretenso deduzida, conforme se depreende da anlise do acrdo recorrido.2. No se h falar em ofensa ao 475-J, pois no seria sequer necessria a citao da parte, j que o referido dispositivo prev o adimplemento voluntrio da obrigao no prazo de 15 dias. A citao s se dar do procedimento seguinte: a expedio do auto de penhora e avaliao, requerida pelo credor, em caso de no satisfao da dvida no citado prazo.3. No caso, a citao ocorreu em razo do processo ter ficado paralisado, pelo o que se aplicou, por analogia, o disposto no art. 475-J, 1, do CPC.Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1058744/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/11/2008, DJe 27/11/2008)Vejamos o entendimento dos Tribunais ptrios:Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NO ESPECIFICADO. EXECUO. DETERMINAO DE PENHORA NO ROSTO DOS AUTOS, DE OFCIO. ART. 674 DO CPC. POSSIBILIDADE. IMPULSO OFICIAL NOS ATOS EXECUTRIOS. VIABILIDADE. INTERESSE DA JURISDIAO NA SATISFAO DO CRDITO DO CREDOR. AGRAVO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. (Agravo de Instrumento N 70024243172, Sexta Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Artur Arnildo Ludwig, Julgado em 15/05/2008)

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 12

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    Ementa: EXECUO FISCAL. EXTINO POR ABANDONO DE CAUSA. NO CONFIGURAO. O processo civil comea com iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, conforme regra do art. 262, do CPC. Citado o devedor e no paga a dvida e tampouco garantida a execuo, deve a execuo prosseguir com expedio do mandado de penhora e termos processuais posteriores. Sentena de extino desconstituda. APELAO PROVIDA. (TJ/RS - Apelao Cvel N 70011617792, Primeira Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Henrique Osvaldo Poeta Roenick, Julgado em 01/06/2005) [g.n.]EMENTA: CUMPRIMENTO DE SENTENA - AUSNCIA DE PAGAMENTO - MEDIDA LEGAL - EXPEDIO DO MANDADO DE PENHORA E AVALIAO - EXTINO DO PROCESSO POR INRCIA DO CREDOR - DESCABIMENTO.- Em cumprimento de sentena, diante da ausncia de pagamento do montante da condenao pelo apelado, a medida legal a expedio do mandado de penhora e avaliao, nos termos dos artigos 475-J do CPC, sendo incabvel a extino do processo por inrcia do credor. (TJ/MG - APELAO CVEL N 1.0433.06.194441-2/002 - COMARCA DE MONTES CLAROS - APELANTE(S): JJ DERIVADOS PETRLEO LTDA - APELADO(A)(S): RONY SOARES DE SANTANA - RELATOR: EXMO. SR. DES. JOS ANTNIO BRAGA)Desta forma, a penhora de bens possvel nesta fase, por diligncia a ser realizada via oficial justia, por impulso do juiz, j que foi demonstrada a vontade do agravante em prosseguir com o cumprimento de sentena.Assim vejo que a prxima providncia processual a determinao de expedio de mandado de penhora e avaliao pelo juzo a quo.Posto isso, nos termos do art. 557, 1-A, do CPC, dou parcial provimento monocrtico ao recurso para determinar o prosseguimento do cumprimento de sentena com a expedio de mandado de penhora e avaliao que ser realizado por oficial de justia.Comunique-se o juzo a quo sobre o teor desta deciso.Procedidas s anotaes necessrias, transitado em julgado, arquive-se.Publique-se.Intime-se.Cumpra-sePorto Velho - RO, 15 de setembro de 2011.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

    2 Cmara CvelDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009608-53.2011.8.22.0000Agravante: Ilda Libra DozoretzAdvogado: Jeverson Leandro Costa(OAB/RO 3134)Advogada: Kelly Mezzomo Crisstomo Costa(OAB/RO 3551)Agravado: Bv Financeira S.A CFIAgravado: Banco do Brasil S/ARelator:Des. Alexandre MiguelVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto pela autora agravante em face da deciso do Juzo da 2 Vara Cvel da Comarca de Vilhena que nos autos da ao declaratria de inexistncia de relao jurdica c/c indenizao por dano moral e material pleiteou a antecipao da tutela para cessar os descontos no autorizados em sua conta corrente (Banco

    do Brasil S/A) para pagamento de emprstimo no contratado perante a agravada BV Financeira S/A CFI.A deciso agravada de fls. 25v./26, assim disps:Custas iniciais recolhidas. A autora ingressou com ao declaratria de inexistncia de relao jurdica c/c indenizao por danos morais e materiais e pedido de tutela antecipada em face de BV FINANCEIRA S/A CFI e BANCO DO BRASIL S/A. Alegou ter sido surpreendida por um dbito em sua conta corrente junto ao segundo requerido, sendo utilizado para saldar o dbito desconto no valor de R$ 410,14 em 27.07.2011, sem qualquer autorizao sua. Disse que a instituio bancria lhe informou que o desconto foi realizado haja vista um financiamento autorizado pela primeira requerida BV Financeira. Aduziu no existir qualquer negcio jurdico entre a requerente e a primeira requerida e muito menos autorizao para que o segundo requerido procedesse ao desconto de valores de sua conta corrente. Pugnou pela concesso da medida liminar no sentido de cessarem os descontos em conta para pagamento de uma dvida inexistente. RELATEI BREVEMENTE. DECIDO. A inteligncia do art. 273 inc. I, diz que: O juiz poder, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que existindo prova inequvoca, se convena da verossimilhana da alegao e: I - haja fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao. No existe neste momento processual, prova inequvoca da verossimilhana da alegao, pois o feito encontra-se em sua fase inicial. Ademais, no h probabilidade de dano irreparvel ou de difcil reparao ao aguardar-se a instruo probatria para o deslinde deste feito. Sendo assim, deixo de conceder a antecipao da tutela neste momento processual, por incabvel. Defiro a inverso do nus da prova. Citem-se os requeridos para querendo apresentarem contestao no prazo legal. Com a contestao, havendo preliminares ou juntada de documentos, ao autor para impugnao. Expea-se o necessrio. Vilhena-RO, tera-feira, 30 de agosto de 2011Alega que os requisitos para a concesso da antecipao da tutela esto presentes, uma vez que a cpia do Boletim de Ocorrncia demonstra a irregularidade desconto indevido na sua conta corrente decorrente de emprstimo no realizado, bem como a cpia do extrato da conta corrente com o dbito no autorizado, deixam evidente a atuao fraudulenta.Aduz que a concesso da tutela medida que se impe diante da probabilidade da ocorrncia de dano irreparvel, pois persistindo os descontos indevidos a sua situao econmica se tornar comprometida e o abalo moral ser mais evidente na angstia e indignao de no poder honrar com seus compromissos j assumidos.Requer a concesso do efeito suspensivo ativo para evitar que a agravante venha a sofrer maiores danos e no mrito o provimento do recurso para conceder a antecipao de tutela cessando os descontos em sua conta corrente decorrentes da relao jurdica que pretende seja declarada inexistente.Examinados, decido. Com efeito, entendo cabvel, em aes desta natureza, o deferimento de tutela antecipada para suspenso de desconto em conta corrente, quando a pretenso mantm correspondncia direta com o pedido final, no sentido da declarao de inexistncia da relao contratual entre as partes, como no caso dos autos.A situao demonstrada pela agravante exige o deferimento da tutela antecipada, pois esta medida para evitar danos ainda

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00096085320118220000&argumentos=00096085320118220000

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 13

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    mais graves e de difcil reparao, e, de acordo com os autos, encontram-se presentes os pressupostos do art. 273, do CPC, considerando-se a existncia de inmeros casos de fraude em casos semelhantes.Note-se que, em sede de cognio sumria, verifico a prova inequvoca que induz verossimilhana na alegao da agravante, no sentido da ausncia da relao contratual entre as partes, relativamente ao contrato de emprstimo, que pudesse dar origem ao dbito objeto do desconto em sua conta corrente.Ademais, a hiptese induz perigo de dano irreparvel ou de difcil reparao, decorrente do referido desconto por dvida, em tese, no contrada pela agravante.J decidi em caso contrrio a este, em que foi concedida a antecipao de tutela em primeiro grau e sobreveio recurso pleiteando a reforma da deciso para indeferi-la (Agravo de Instrumento n. 0003141-58.2011.8.22.0000, j. 07/04/2011) que:(...) Ao contrrio dos seus argumentos, poder ocorrer o risco de dano inverso (periculum in mora inverso) desfavorvel agravada, caso se suspenda os efeitos da deciso a quo, visto que percebe apenas o valor de 01 (um) salrio mnimo a ttulo de aposentadoria, e por bvio, os valores descontados pelo agravante em folha de pagamento, correspondem quase 30% de sua renda mensal, motivo este que se sobrepe s alegaes apresentadas pelo agravante. Por conseguinte, concluo que no restou demonstrado a existncia de dano irreparvel ou de difcil reparao ao agravante. Sob este aspecto, possvel, portanto, o deferimento da antecipao de tutela tal como de fato ocorreu. (...)Portanto, a agravada aposentada e percebe a ttulo de proventos R$ 1.949,05 (fl. 24v.), sendo que o desconto de R$ 410,14 reduz em muito a capacidade econmica da agravante.Ainda, com a inverso do nus da prova conferido na deciso agravada, cabe aos agravados demonstrarem que a agravante realizou o contrato que ora est implicando nos descontos, o que lhe d todo o crdito da verossimilhana.Ademais, o STJ j manifestou entendimento, com base no art. 543-C do CPC, sobre a matria, demonstrando a verossimilhana das alegaes da autora agravante. Nesse sentido:RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVRSIA. JULGAMENTO PELA SISTEMTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL.INSTITUIES BANCRIAS. DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO.1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: As instituies bancrias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de emprstimos mediante fraude ou utilizao de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno.2. Recurso especial provido.(REsp 1199782/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMO, SEGUNDA SEO, julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011)RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVRSIA. JULGAMENTO PELA SISTEMTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL.

    INSTITUIES BANCRIAS. DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO.1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: As instituies bancrias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de emprstimos mediante fraude ou utilizao de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno.2. Recurso especial provido.(REsp 1197929/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMO, SEGUNDA SEO, julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011)Presentes, pois, os pressupostos legais concesso da tutela antecipada, impe-se o provimento do recurso.Para garantir o cumprimento da deciso h que se aplicar de ofcio multa caso haja eventual descumprimento da ordem judicial, porquanto possui previso nos arts. 287 e 461, 3 e 4, ambos do CPC.Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery (in Cdigo de Processo Civil Comentado, RT, 10 ed., 2008, p. 673), ao analisar o art. 461, 4, do CPC lecionam:Imposio da multa. Deve ser imposta a multa, de ofcio ou a requerimento da parte. O valor deve ser significativamente alto, justamente porque tem natureza inibitria. O juiz no deve ficar com receio de fixar o valor em quantia alta, pensando no pagamento. O objetivo das astreintes no obrigar o ru a pagar o valor da multa, mas obrig-lo a cumprir a obrigao na forma especfica. A multa apenas inibitria. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de no cumprir a obrigao especfica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser prefervel a obrigao na forma especfica a pagar o alto valor da multa fixada pelo juiz.Assim, a hiptese implica na imposio de multa, no valor R$ 400,00 (quatrocentos reais), devendo eventual descumprimento da ordem judicial, ser limitado a dez dias, pois tal quantia atende proporcionalidade e no importa em enriquecimento indevido da parte beneficiria.Posto isto, com fulcro no art. 557, 1-A, do CPC, dou provimento ao recurso com a reforma da deciso agravada para conceder a antecipao da tutela cessando os descontos na conta corrente da agravante no banco do Brasil S/A referentes s parcelas provenientes de contrato com agravada BV Financeira S/A CFI, com a aplicao de multa diria no valor de R$400,00, limitando-a a 10 dias, diante de eventual descumprimento judicial.Oficie-se ao juzo da causa dando cincia da deciso. Aps as devidas anotaes, arquivem-se os autos. Publique-se. Porto Velho - RO, 13 de setembro de 2011.Desembargador Alexandre MiguelRelator

    Despacho DO RELATORApelao nr 0020229-29.2009.8.22.0017Apelante: Seguradora Lder dos Consrcios do Seguro DPVAT S.A.Advogado: Alexandre Paiva Calil(OAB/RO 2894)Advogada: Michele Luana Sanches(OAB/RO 2910)Advogado: Edyen Valente Calepis(OAB/MS 8767)Advogada: Adriana Janes da Silva(OAB/RO 3166)

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00202292920098220017&argumentos=00202292920098220017

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 14

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    Apelado: Jos Clio de SouzaAdvogado: Edson Luiz Rolim(OAB/RO 313A)Relator:Des. Alexandre MiguelVistos etc.Considerando que no h procurao nos autos do patrono do autor da demanda, intime-se para que regularize sua representao processual no prazo de 10 dias, observando-se as consequncias do art. 13, I, do CPC.Publique-se.Intime-se.Porto Velho - RO, 14 de setembro de 2011.Desembargador Alexandre MiguelRelator

    2 Cmara CvelDespacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009792-09.2011.8.22.0000Agravante: Microsoft Informtica LtdaAdvogado: Vinicius Jcome dos Santos Jnior(OAB/RO 3099)Advogado: Andr Del Cistia Ravani(OAB/SP 183020)Agravada: Milla Favaro LessaAdvogada: Wanderly Lessa Mariaca(OAB/RO 1281)Relator:Des. Roosevelt Queiroz CostaVistos.Trata-se de agravo de instrumento manejado contra deciso proferida em autos de cautelar de exibio de documentos em que o Juzo deferiu liminar para determinar que a Microsoft Informtica Ltda fornea dados que permitam localizar remetente annimo de mensagens eletrnicas (e-mails) ofensivas. No houve imposio de multa.A requerida, ora agravante, insurge-se contra a deciso, alegando que a determinao de cumprimento impossvel, visto que a pessoa jurdica responsvel pelo servio de correio eletrnico hotmail a empresa controladora, a saber, Microsoft Corporation S. A., e no a empresa controlada, Microsoft Informtica Ltda. Alega ilegitimidade passiva.Argumenta, ainda, que o caso de falta de interesse de agir, afirmando que a ao de exibio de documentos incabvel para obter as informaes solicitadas, por no se tratarem de documentos comuns entre as partes. Diz que se aplica ao caso a legislao estrangeira e que, no obstante, o ordenamento constitucional ptrio protege o direito ao sigilo de correspondncia, o que impede o cumprimento da ordem emanada do Juzo de origem.Requer, liminarmente, a suspenso dos efeitos da deciso agravada e, no mrito, o afastamento da obrigao exibitria. o relatrio.Decido.Como consta da deciso hostilizada, a pretenso da requerente/agravada que a requerida/agravante seja compelida a exibir os dados de cadastro de e-mail de terceiro, que tem remetido mensagens ofensivas requerente. O objetivo da obteno dessas informaes que a requerente possa tomar as medidas judiciais cabveis para pleitear indenizao por danos morais em face da pessoa responsvel pelas ofensas.O Juiz determinou, liminarmente, que a agravante fornea os referidos dados. Esta afirma que so quatro os impedimentos ao cumprimento da obrigao: no ostentar legitimidade passiva; ser a relao regida por legislao estrangeira; no se tratar de documento comum; e haver impedimento constitucional emanado do direito ao sigilo de correspondncia.

    Quanto ao primeiro ponto de insurgncia, a agravante parte legtima para responder, visto que faz parte do mesmo grupo econmico da empresa qual tenta direcionar a responsabilidade. Isso porque em caso de relao de consumo, a responsabilidade pelo dano ao consumidor solidria entre as co-fornecedoras (controladora e controlada), aplicando-se a teoria da aparncia, notadamente quando ambas as empresas fazem parte do mesmo conglomerado econmico. Seguem precedentes do STJ sobre o tema:Processual Civil. Recurso Especial. Reviso de clusulas contratuais. Legitimidade. Banco lder de conglomerado financeiro.- O banco lder de conglomerado financeiro parte legtima para responder ao de reviso de clusulas de contrato de mtuo feneratcio, realizado em suas instalaes, com pessoa jurdica diversa, mas integrante do mesmo grupo econmico. Aplicao da teoria da aparncia.Recurso especial provido. (REsp 879.113/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/09/2009, DJe 11/09/2009).RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ANTECIPAO DE TUTELA. RETIRADA DE PGINA DA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES. CONTEDO OFENSIVO HONRA E IMAGEM. ALEGADA RESPONSABILIDADE DA SOCIEDADE CONTROLADORA, DE ORIGEM ESTRANGEIRA. POSSIBILIDADE DA ORDEM SER CUMPRIDA PELA EMPRESA NACIONAL.1. A matria relativa a no aplicao do Cdigo de Defesa do Consumidor espcie no foi objeto de deciso pelo aresto recorrido, ressentindo-se o recurso especial, no particular, do necessrio prequestionamento. Incidncia da smula 211/STJ.2. Se empresa brasileira aufere diversos benefcios quando se apresenta ao mercado de forma to semelhante a sua controladora americana, deve tambm, responder pelos riscos de tal conduta.Recurso especial no conhecido. (REsp 1021987/RN, Rel. Ministro FERNANDO GONALVES, QUARTA TURMA, julgado em 07/10/2008, DJe 09/02/2009).Quanto ao segundo ponto de insurgncia, relativo aplicao da lei estrangeira, o STJ examinou detalhadamente a matria em acrdo que, versando sobre caso semelhante, reconheceu como vlida a aplicao da lei vigente no territrio onde ocorreu o fato danoso, qual seja, a lei brasileira:DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AO DE INDENIZAO POR UTILIZAO INDEVIDA DE IMAGEM EM STIO ELETRNICO. PRESTAO DE SERVIO PARA EMPRESA ESPANHOLA. CONTRATO COM CLUSULA DE ELEIO DE FORO NO EXTERIOR.1. A evoluo dos sistemas relacionados informtica proporciona a internacionalizao das relaes humanas, relativiza as distncias geogrficas e enseja mltiplas e instantneas interaes entre indivduos.2. Entretanto, a intangibilidade e mobilidade das informaes armazenadas e transmitidas na rede mundial de computadores, a fugacidade e instantaneidade com que as conexes so estabelecidas e encerradas, a possibilidade de no exposio fsica do usurio, o alcance global da rede, constituem-se em algumas peculiaridades inerentes a esta nova tecnologia, abrindo ensejo prtica de possveis condutas indevidas.3. O caso em julgamento traz baila a controvertida situao do impacto da internet sobre o direito e as relaes jurdico-

    http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00097920920118220000&argumentos=00097920920118220000

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro de 2011 Tribunal de Justia - RO 15

    Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 172 Ano 2011

    sociais, em um ambiente at o momento desprovido de regulamentao estatal. A origem da internet, alm de seu posterior desenvolvimento, ocorre em um ambiente com caractersticas de auto-regulao, pois os padres e as regras do sistema no emanam, necessariamente, de rgos estatais, mas de entidades e usurios que assumem o desafio de expandir a rede globalmente.4. A questo principal relaciona-se possibilidade de pessoa fsica, com domiclio no Brasil, invocar a jurisdio brasileira, em caso envolvendo contrato de prestao de servio contendo clusula de foro na Espanha. A autora, percebendo que sua imagem est sendo utilizada indevidamente por intermdio de stio eletrnico veiculado no exterior, mas acessvel pela rede mundial de computadores, ajuza ao pleiteando ressarcimento por danos material e moral.5. Os artigos 100, inciso IV, alneas b e c c/c art. 12, incisos VII e VIII, ambos do CPC, devem receber interpretao extensiva, pois quando a legislao menciona a perspectiva de citao de pessoa jurdica estabelecida por meio de agncia, filial ou sucursal, est se referindo existncia de estabelecimento de pessoa jurdica estrangeira no Brasil, qualquer que seja o nome e a situao jurdica desse estabelecimento.6. Aplica-se a teoria da aparncia para reconhecer a validade de citao via postal com aviso de recebimento-AR, efetivada no endereo do estabelecimento e recebida por pessoa que, ainda que sem poderes expressos, assina o documento sem fazer qualquer objeo imediata. Precedentes.7. O exerccio da jurisdio, funo estatal que busca composio de conflitos de interesse, deve observar certos princpios, decorrentes da prpria organizao do Estado moderno, que se constituem em elementos essenciais para a concretude do exerccio jurisdicional, sendo que dentre eles avultam: inevitabilidade, investidura, indelegabilidade, inrcia, unicidade, inafastabilidade e aderncia.No tocante ao princpio da aderncia, especificamente, este pressupe que, para que a jurisdio seja exercida, deve haver correlao com um territrio. Assim, para as leses a direitos ocorridos no mbito do territrio brasileiro, em linha de princpio, a autoridade judiciria nacional detm competncia para processar e julgar o litgio.8. O Art. 88 do CPC, mitigando o princpio da aderncia, cuida das hipteses de jurisdio concorrente (cumulativa), sendo que a jurisdio do Poder Judicirio Brasileiro no exclui a de outro Estado, competente a justia brasileira apenas por razes de viabilidade e efetividade da prestao jurisdicional, estas corroboradas pelo princpio da inafastabilidade da jurisdio, que imprime ao Estado a obrigao de solucionar as lides que lhe so apresentadas, com vistas consecuo da paz social.9. A comunicao global via computadores pulverizou as fronteiras territoriais e criou um novo mecanismo de comunicao humana, porm no subverteu a possibilidade e a credibilidade da aplicao da lei baseada nas fronteiras geogrficas, motivo pelo qual a inexistncia de legislao internacional que regulamente a jurisdio no ciberespao abre a possibilidade de admisso da jurisdio do domiclio dos usurios da internet para a anlise e processamento de demandas envolvendo eventuais condutas indevidas realizadas no espao virtual.10. Com o desenvolvimento da tecnologia, passa a existir um novo conceito de privacidade, sendo o consentimento do interessado o ponto de referncia de todo o sistema de tutela da privacidade, direito que toda pessoa tem de dispor com

    exclusividade sobre as prprias informaes, nelas incluindo o direito imagem.11. reiterado o entendimento da preponderncia da regra especfica do art. 100, inciso V, alnea a, do CPC sobre as normas genricas dos arts. 94 e 100, inciso IV, alnea a do CPC, permitindo que a ao indenizatria por danos morais e materiais seja promovida no foro do local onde ocorreu o ato ou fato, ainda que a r seja pessoa jurdica, com sede em outro lugar, pois na localidade em que reside e trabalha a pessoa prejudicada que o evento negativo ter maior repercusso. Precedentes.12. A clusula de eleio de foro existente em contrato de prestao de servios no exterior, portanto, no afasta a jurisdio brasileira.13. Ademais, a imputao de utilizao indevida da imagem da autora um posterius em relao ao contato de prestao de servio, ou seja, o direito de resguardo imagem e intimidade autnomo em relao ao pacto firmado, no sendo dele decorrente. A ao de indenizao movida pela autora no baseada, portanto, no contrato em si, mas em fotografias e imagens utilizadas pela r, sem seu consentimento, razo pela qual no h se falar em foro de eleio contratual.14. Quando a alegada atividade ilcita tiver sido praticada pela internet, independentemente de foro previsto no contrato de prestao de servio, ainda que no exterior, competente a autoridade judiciria brasileira caso acionada para dirimir o conflito, pois aqui tem domiclio a autora e o local onde houve acesso ao stio eletrnico onde a informao foi veiculada, interpretando-se como ato praticado no Brasil, aplicando-se hiptese o disposto no artigo 88, III, do CPC.15. Recurso especial a que se nega provimento. (REsp 1168547/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMO, QUARTA TURMA, julgado em 11/05/2010, DJe 07/02/2011)Quanto ao terceiro ponto, a alegada falta de cabimento da ao exibitria, a tese no se sustenta, pois a interpretao do termo documento comum no indica documento comum s partes, e sim, documento sobre cujo contedo resida um interesse comum, no caso, a identidade de quem tem ofendido a agravada com mensagens eletrnicas.O quarto e ltimo ponto, acerca do sigilo de correspondncia garantido constitucionalmente, tambm fica afastado, pois garantia h de ser mitigada quando o anonimato d margem conduta ilcita, devendo-se possibilitar vtima que promova a responsabilizao do ofensor. H precedente versando sobre essa matria, tambm emanado do STJ:RECURSO ESPECIAL - AO CAUTELAR DE EXIBIO DE DOCUMENTOS - INFORMAES ACERCA DA ORIGEM DE MENSAGENS ELETRNICAS DIFAMATRIAS ANNIMAS PROFERIDAS POR MEIO DA INTERNET - LIDE CONTEMPORNEA - POSSIBILIDADE DE IDENTIFICAO DO AUTOR - ACESSO AOS DADOS CADASTRAIS DO TITULAR DE CONTA DE E-MAIL - MANDADO JUDICIAL - NECESSIDADE - SIGILO DE DADOS - PRESERVAO - NUS SUCUMBENCIAIS - CONDENAO - IMPOSSIBILIDADE - AUSNCIA DE RESISTNCIA DO PROVEDOR - PRINCPIO DA CAUSALIDADE - AFASTAMENTO - NECESSIDADE - RECURSO ESPECIAL PROVIDO.I - A presente controvrsia uma daquelas questes que a vida moderna nos impe analisar. Um remetente annimo utiliza-se da Internet, para e por meio dela, ofender e denegrir a imagem e reputao de outrem. Outrora, a carta era um dos meios para tal.

  • DJE. N. 172/2011 - sexta-feira, 16 de setembro