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SEGUNDA-FEIRA. 19. MAR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31705 DM DM DM Santuários devem preservar a sua essência espiritual RELIGIÃO P.16 Sp. Braga continua a espalhar goleadas Desfile de Bois da Páscoa enchem de festa e cor centro de Arcos de Valdevez DESPORTO P.19-20 REGIÃO P.13 Estúdios Lima/Vila Verde BRAGA P.07 HOSPITAL DE BRAGA TEM UM CASO SUSPEITO DE SARAMPO DESPORTO P.28 MARIANA MACHADO CAMPEÃ NACIONAL DE CORTA-MATO DR Ponte de Lima diversifica oferta para prolongar estadia dos turistas BRAGA P.04-05 REPORTAGEM P.10-12 Chaves, 1 Sp. Braga, 4 Passos de Celeirós convidam à generosidade

DM a espalhar goleadas - Diário do Minho · "sancho pança e de dom quixote", quem ousa lutar contra figuras de vento – reais ou virtuais – se não lhes reconhece identidade,

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SEGUNDA-FEIRA.19.MAR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31705

DM

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Santuários devem preservara sua essência espiritual RELIGIÃO P.16

Sp. Braga continuaa espalhar goleadas

Desfile de Bois da Páscoaenchem de festa e corcentro de Arcos de Valdevez

DESPORTO P.19-20

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BRAGA P.07

HOSPITALDE BRAGATEM UM CASO SUSPEITODE SARAMPO

DESPORTO P.28

MARIANA MACHADOCAMPEÃNACIONALDE CORTA-MATO

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Ponte de Limadiversifica ofertapara prolongarestadia dos turistas

BRAGA P.04-05

REPORTAGEM P.10-12

Chaves, 1Sp. Braga, 4

Passos de Celeirós convidam à generosidade

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02 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Ser doutor, professor doutor, mestre, ou ter uma pós graduação é uma espécie de obsessão pa-ra muitos dos políticos portugueses. Foi Miguel Relvas, foi José Sócrates, foram uns licencia-dos por múltiplas equivalência e ultimamente foi o secretário-geral do PSD, Feliciano Barrei-

ras Duarte a “inventar” mais um título académico para en-riquecer o seu currículo académico, o de investigador vi-sitante, da universidade da Califórnia, em Berkeley. Esta tentação de querer ser sem ser, revela nestes senhores a in-capacidade de chegar ao topo por mérito próprio e a con-sequente frustração de ficar pelo caminho. Sofrem de fo-me social. Talvez a cura esteja na humildade de voltarem a ser estudantes, reiniciando os cursos interrompidos ou co-meçando alguns, fazendo o que todos os estudantes fazem: estudar. Não lhes fica nada mal este processo de obtenção de grau académico, o que lhes fica mal é quererem tê-lo à má fila, assim como quem coloca na lapela uma medalha de honra que lhe não pertence. Segundo me consta, nos parti-dos ditos da direita, o título académico de doutor ou enge-nheiro coloca a ascensão partidária na primeira fila da grelha de partida, posição privilegiada em relação aos que as não possuem. Na esquerda parece que se o título é coisa secun-dária, vale muito mais a indefetível militância e convicção ideológica que o título, podendo este ser considerado pa-ra estudos de assuntos complexos mas nunca como degrau de ascensão. Disseram-me que era assim. Nunca ninguém perguntou ao Jerónimo de Sousa em que faculdade andou, nem ele o menciona, nem que o tenha consentido que lho atribuam, ainda que capciosamente. Ao contrário diz e pa-rece ter orgulho de ter sido um operário que ascendeu no seu partido por acreditar naquilo em que acredita: o mar-xismo-leninismo. Penso que onde ele tem orgulho, os ou-tros devem ter vergonha. A sociedade colabora quase sem-pre com a distinção entre doutores e não doutores. Sempre ouvi dizer, entre sr. doutor, e nunca ouvi dizer, entre se-nhor carpinteiro, ou eletricista. Sempre ouvi dizer, senhor doutor Mário Soares e nunca ouvi dizer senhora engenheira Merkel. Lembram-se, com certeza, do “escândalo” que foi, cá na parvónia dos doutores, quando o ministro da econo-mia professor Álvaro, disse que nas universidades onde era professor, lhe chamavam sr. Álvaro? E aqui, na parvónia dos doutores, foi ironizado, foi ridicularizado, xingado a vários tons, desde as redes sociais aos palcos do motejo, o Sr Álva-ro aparecia sempre. E todos nos ríamos porque no íntimo achávamos, que o senhor ministro não deveria ser chamado pelo seu nome, mas pelo menos pelo seu título académico, isto é, por senhor professor doutor Álvaro Pereira. Somos assim, temos a cultura do doutor. Tinha um familiar que fi-cava zangado quando, em sala de espera de tratamento, o chamavam pelo nome, em vez de o chamar por sr. doutor fulano. E porquê? Porque o nosso código social é assim e os que assim são tratados têm o ouvido e o ego sintonizados para responder a este estímulo social; não sendo assim tra-tados parece-lhes ser destratados. Daí o sortilégio de querer ser doutor. Compreendemos os que indevidamente usam o título sem o ter, porque são pobres de espírito, mas não se-rão estes pobres de espírito que ganharão o reino do céu. Quanto muito ganharão o ridículo.

Há dias vi e anotei algo sobre o título em epígrafe: os famosos que negam a existência de Deus… Era uma razoável lista de três dezenas, na sua maioria americanos e anglo-saxónicos… Eis alguns e umas tantas: daniel radcli-

ffe, julianne moore, joaquin phoenix, brad pitt, jo-die foster, morgan freeman, woody alleen, angeli-na jolie, john lennon, uma thurman, ian mckellan, jack nicholson, sean penn… Cada um e cada qual apresentam as suas razões para se sentirem felizes sem Deus, para verberarem o (seu) ateísmo teóri-co/prático, para acharem que não têm razões em favor de Deus, considerando-O um ente morto… Uns tantos são (ditos) cómicos, outros carregam complexos a-religiosos ancestrais, numa mistura de espiritualidades à medida e a gosto, nalguma

autossuficiência, questionando até, com alguma arrogância, a inteligência de que n’Ele acredita…

= Ora, se alguém acha que outrem precisa de ser combatido, é porque esse tal não existe ou por-que, na sua existência, incomoda? Se a tal espécie de cruzada anti-Deus é tão difundida será por dar ou não promoção a quem nela participa? Haverá interesse em dizer-se contra, só porque isso cap-ta alguma atenção dalguns incautos? Para além do "sancho pança e de dom quixote", quem ousa lutar contra figuras de vento – reais ou virtuais – se não lhes reconhece identidade, presença ou relação?

Há questões que, por serem minimamente con-troversas, como que dão maior projeção aos inter-venientes… mesmo que os argumentos aduzidos sejam mais ou menos falsos ou até ardilosamente mentirosos. Com efeito, das anotações apresenta-das pelos citados famosos, perpassa um certo quê de orgulho e dalguma petulância de quem não é capaz de reconhecer, por momentos que seja, a sua fragilidade, pela possível razão de se encontrar no estrelato… sabe-se a que custo e usando que meios!

= Ora, será que a aura de sucesso desses tais fa-mosos não consegue distinguir as suas qualidades, as possíveis carreiras ou mesmo os eflúvios mo-mentâneos com o reconhecimento de Alguém que

Os famosos rejeitam Deus? O sortilégioé superior e não é obstáculo, mas antes suporte da vida? Talvez seja mais conveniente não acredi-tar em Deus, mas antes andar de rédea-solta para esmagar os outros sem olhar a meios? Agora que veio à luz a promiscuidade do "me too", ainda te-rão medo dum Deus que faz viver em respeito moral duns pelos outros/as ou escondem-se sob a penumbra do anonimato, iludindo-se sem Deus?

É uma graça bem significativa ter o dom de acreditar em Deus, tenha-se ou não formação re-ligiosa/cristã. Quanta gente gostaria de ter fé pa-ra resolver os seus problemas mais básicos, desde as questões existenciais mais simples até aos pro-blemas mais complexos… Quanta gente gostaria de ter luz para entender os seus problemas, dei-xando Deus iluminá-los com verdade e simplici-dade… Quanta gente gasta tanto do seu tempo em dar solução a questões e problemas que a ignorân-cia humana continua a reproduzir, pela simples razão de querer ser dono daquilo que é, na maior parte das vezes, mero administrador…

= Conta-se dum grande cientista o episódio seguinte.

Viajava de comboio um já venerável senhor, de barbas brancas e ar recolhido, que ia passando por entre os dedos as contas do Rosário. À sua fren-te ia um jovem com ar rebelde, que, a dado mo-mento, meteu conversa com o tal senhor. Eis que desancou no velho senhor por ele ainda acreditar nessas coisas de religião, quando devia era acredi-tar na ciência e na resposta que ela dá para a solu-ção dos problemas do mundo e não nessas cren-dices de religião… e desfiou todas as suas razões de intelectual em fase de fabrico… Quase chega-dos ao termo da viagem, o jovem sábio solicitou ao tal senhor de barbas e cabelos brancos que lhe desse o seu endereço para que ele pudesse enviar as referências de alguns livros que o podiam ilus-trar sobre a solução científica dos problemas do mundo… O senhor tirou, então, do bolso, um pe-queno cartão onde estava escrito: ‘Louis Pasteur, academia francesa de ciências’… Claro que o jovem intelectual terá engolido muitas das suas teorias, quando quis dar lições ao velho, que reza o terço no comboio…

Mutatis mutandis: assim os famosos do mundo do espetáculo poderiam ser convidados a terem um pouco mais de humildade, pois dos arrogan-tes não reza a história, antes os sepulta no esque-cimento rápido e atroz!

António sílvio [email protected]

paulo [email protected]

Os famosos do mundo do espetáculo poderiam ser convidados a terem um pouco mais de humildade, pois dos arrogantes não reza a história, antes os sepulta no esquecimento rápido e atroz.

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Bombeiros Voluntários de Braga vão ter uma Equipa de Intervenção Permanente

Carla esteves

O s Bombeiros Volun-tários de Braga vão dispor de uma Equi-pa de Intervenção

Permanente (EIP), com-posta por cinco elemen-tos que estarão no quartel durante oito horas por dia prontos a acorrer a qual-quer situação de emergên-cia. O anúncio foi ontem feito pelo vice-presidente da Câmara de Braga, Fir-mino Marques, durante a cerimónia de comemo-ração do 141.º aniversá-rio da Associação Hu-manitária e Beneficente dos Bombeiros Voluntá-rios de Braga, que inte-grou a entrega de divisas de bombeiros de tercei-ra aos estagiários do cur-so de 2017, recentemente promovidos.

O Município de Braga acedeu assim afirmativa-mente ao desafio lançado pelo Secretário de Estado da Proteção Civil, mos-trando-se disponível pa-ra assinar o protocolo de constituição da referida EIP com a maior brevi-dade possível.

O anúncio foi feito durante a cerimónia do 141.º aniversário dos Voluntários de Braga

Braga A EIP será compostapor cinco elementosque estarão disponíveisno quartel ao longo de oito horas.

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A EIP custará entre 40 a 50 mil euros por ano, valor que será suporta-do em partes iguais pelo Município de Braga e pe-lo Estado, nomeadamente pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Neste momento a au-tarquia bracarense aguar-da apenas o despacho do

Governo e todos os ele-mentos necessários à formalização do proces-so, para dar seguimento aos procedimentos para a abertura do concurso para admissão dos cin-co elementos da equipa.

Segundo Firmino Mar-ques o protocolo a ser ce-lebrado entre a Câmara e

a ANPC «será, à partida, permanente no tempo», estando os trâmites de-pendentes da legislação que vier a ser criada pa-ra regular as EIP.

«As EIP vão permitir um reforço ao nível da prevenção e da seguran-ça no concelho, reforçan-do os meios de forma di-

EIP deverá estar pronta a trabalharjá na próxima época de fogos O presidente da direção dos Bombeiros Voluntá-rios de Braga, António Ferreira, disse ontem que o objetivo é que a EIP esteja pronta a trabalhar já na próxima época de fogos, respondendo assim ao apelo lançado pelo próprio secretário de Esta-do da Proteção Civil, que pediu a maior urgência neste processo.

O capitão António Ferreira mostrou ainda o seu regozijo pelo facto de os Voluntários de Braga terem sido contemplados com a criação desta equipa a tí-tulo excecional, já que as localidades que têm uma companhia de bombeiros sapadores profissionais,

reta, e juntando-se a um grupo de bombeiros sa-padores (em princípio 13), que estão na iminência de serem admitidos», referiu Firmino Marques.

O sistema de contrata-ção da EIP será autóno-mo do sistema de con-tratação pública, já que os cinco elementos de-verão ser recrutados en-tre os voluntários que já prestam serviço no quar-tel e que reúnam deter-minadas condições, in-cluindo ter pelo menos dois anos de serviço efe-tivo. Já o líder desta equi-pa terá de ser um bom-beiro de primeira com vários anos de serviço, e categoria de sub-chefe ou chefe.

O presidente da dire-ção dos Bombeiros Vo-luntários de Braga, ca-pitão António Ferreira, recebeu esta notícia com grande satisfação, salien-tando que será uma enor-me vantagem ter «uma equipa de cinco elemen-tos disponíveis durante oito horas, que possam sair ao primeiro toque da sirene para um acidente

hoje

ou uma catástrofe».

Elementosselecionados entre os melhoresSegundo o capitão An-tónio Ferreira «estes ele-mentos vão ser seleciona-dos entre os melhores» e ser-lhes-á atribuída uma viatura preparada para múltiplas funções.

«Procuraremos que a EIP seja composta por elementos uns mais ha-bilitados para umas coisas e outros para outras», re-velou o presidente da di-reção, acrescentando que «esta decisão do Municí-pio de Braga, que junta-mente com a ANPC, está na disposição de sustentar uma equipa destas, obri-ga-nos a ser mais compe-tentes, mas também nos dá o descanso de poder socorrer mais facilmente quem precisa», afirmou.

A EIP vai também de encontro aos anseios do comandante dos Volun-tários, António Macha-do, que na sua interven-ção solicitara «um maior investimento» neste cor-po de bombeiros.

e que por esse motivo já dispõem de equipas des-te tipo, não são abrangidas com a criação de EIPS

nos voluntários, a não ser que, a título excecional o Município se disponibilize a suportar essa despesa.

Obras no quartel para breveNo que respeita às urgentes obras no quartel, o res-ponsável revelou que a intervenção ainda não ar-rancou porque os 520 mil euros mais IVA que o Estado disponibiliza para a requalificação se têm mostrado insuficientes para as construtoras, que não se apresentaram a concurso. O projeto sofreu já alguns ajustamentos e será lançado um segun-do concurso, havendo indícios de que há uma em-presa disponível para avançar. Caso se verifique, as obras terão incío dentro de três meses e deverão es-tar concluídas num prazo máximo de nove meses.

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A Cruz Vermelha de Braga promove, entre hoje e o dia 23 de março,a iniciativa "Portas Abertasà Comunidade". As valênciasda instituição estão abertas a escolas, empresas e grupos.

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Pregador dos Passos de Celeirós pediu mais generosidade e menos indiferença

Francisco de Assis

A Estrada Nacional 14, em Celeirós, foi on-tem "ocupada" por uma grande multi-

dão de fiéis e curiosos pa-ra a majestosa procissão Senhor dos Passos. Este ano, pela primeira vez, foi presidida por um bispo, neste caso D. Francisco Senra Coelho, bispo au-xiliar de Braga, mas o pre-gador foi, uma vez mais, o cónego José Paulo Abreu que pediu aos presentes mais generosidade, para combater os egoísmos, a indiferença que grassam na nossa sociedade.

Sempre ao seu estilo entusiasta e convincente, o deão da Sé de Braga le-vou os fiéis a uma viagem as personagens bíblicas, mas especial ênfase a Ju-das e a Pilatos, mas tam-bém à multidão que, num momento estava a dar vi-vas a Cristo e no momento seguinte já pedia a sua pri-são e morte, em detrimen-to do criminoso Barrabás.

«É a grande injustiça da humanidade, um pecado que certamente temos de pedir perdão. E é pecado também não reconhecer as benesses que recebe-

mos de Deus. Cristo, que passou o tempo a fazer o bem, que curou os doen-tes, que matou a fome às multidões, espalhou gene-rosidade por tudo quanto era sítio, não merecia cer-tamente que a multidão gritasse crucifica-o», disse.

A atitude de Judas, em trair Jesus por 30 moe-das, mereceu o alerta do pregador, lembrando, por um lado, «o valor excessi-vo» que se dá ao vil metal, levando famílias a rasgar 50, 60, 70 anos de pacífica convivência, quando che-ga a altura das partilhas; por outro lado, «a dor se ser traído por aqueles que comem connosco, pes-soas da nossa confiança. A tantas vezes nós não traí-mos Cristo, quando não fazemos aquilo que Ele nos pede».

O lavar das mãos de Pi-latos, motivou um pedi-do de mais generosidade e menos indiferença, co-modismo e egoísmo pe-rante aqueles que sofrem e os problemas do próxi-mo. «Felizmente», refe-riu o cónego José Paulo Abreu, temos Verónica e Maria, «o lado bom da hu-manidade, que vai pedin-do ao Filho que nos salva.

Mais uma grande manifestação de Fé com a presença do bispo auxiliar de Braga e o cónego José Paulo Abreu

A procissão dos Passos de Celeirós contou este ano com o bispo auxiliar de Braga, mas também com autoridades civis

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Cónego José Paulo Abreu voltou a prender a atenção dos fiéis Jesus carrega a Cruz das «misérias e pecados dos homens»

A majestosa procissão dos Santos Passos de Celeirós voltou a juntar uma grande multidão que, por fé, devoção ou mera curiosidade, compareceu para rezar, ouvir o pregador e ver o grande espetáculo da encenação da condenação, morte e ressurreição de Cristo.

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Francisdo de Assis

Ao lado da «grande manifestação de fé», como a classi-ficou o bispo auxi-

liar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, a procis-são dos Passos de Celei-rós deixa orgulhosa a fre-guesia, o pároco Fernando

Apolinário Marques; e o presidente da União de Freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro, Ma-nuel Gastão.

A palavra «orgulho» foi a mais usada pelos res-ponsáveis. Aliás, tanto pa-ra o pároco como para o autarca, a procissão dos Passos é a «maior festa

da freguesia», superior à Festa de Santa Ana. «Sin-to muito orgulho. É uma tradição antiga, mais ve-lha do que eu e já tenho 59 anos; é um momento de união e é um grande trabalho feito pelo senhor padre Fernando Apoliná-rio e a sua equipa», elo-giou Manuel Gastão.

Por seu turno, o páro-co agradeceu a presença de D. Francisco, de Ri-cardo Rio e do presiden-te da Junta, e elogiou os colaboradores. «Sou pá-roco aqui há 26 anos e te-nho orgulho de contri-buir para esta procissão. Ajuda-me a ser pároco. Não preciso de fazer reu-

niões. As pessoas apare-cem espontaneamente».

O presidente da Câma-ra de Braga fez questão de dizer que esteve em Ce-leirós, para prestar «tribu-to» àqueles que organizam «uma das mais emblemá-ticas procissões deste pe-ríodo da Quaresma».

De facto, uma das mar-

cas da procissão de Celei-rós é a encenação da Pai-xão, Morte e Ressureição de Cristo, momentos de catequese, mas também atrativos pelo espetáculo.No início da tarde de pa-lavra, D. Francisco pediu aos cristãos que agarrem na fé e naquilo que é pere-ne e não em banalidades.

Um anjo a confortar Jesus, antes de ser traído por um dos seus, no Monte das Oliveiras

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Foram muitos aqueles que quiseram ouvir, rezar e ver as encenações em Celeirós

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Verónica recompensada com imagem de Cristo que, como Maria, é o lado bom da humanidade

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Os tradicionais quadros bíblicos não faltaram na procissão de Celeirós

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Procissão dos Passos orgulha CeleirósRicardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, regresou ao "local de partida" para prestar «tributo» à organização

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Parque Aventura do Picoto conhece terceira “aventura” para a sua adjudicação

Executivo camarário aprova hoje concessão à empresa “Mirra Norte”

Pode estar para breve o desfecho da con-cessão do direito de superfície de um ter-

reno do Monte Picoto, em Braga, para a construção de um Parque Aventu-ra, após duas tentativas frustradas anteriores. O executivo da Câmara de Braga aprova hoje a atri-buição do direito de su-perfície à empresa “Mirra Norte, atividades despor-tivas e de lazer, Lda.” a concessão do espaço, já que foi aquela que apre-sentou a melhor propos-ta (mais de 200 mil euros) face ao valor base aponta-do pelo Município (cerca de 107 mil euros).

Segundo os documen-tos da agenda da reunião do executivo camarário,

Parque Aventura do Monte Picoto tem conhecido vários avanços e recuos dos privados

DR

O executivo da Câma-ra de Braga aprova hoje a entrega das obras de reabilita-

ção do Mercado Muni-cipal à empresa "Costeira – Engenhartia de Cons-trução SA", por um total de quase 4,6 milhões de euros (4588 mil euros).

Aquela empresa ficou classificada em primei-ro lugar no concurso pú-blico que teve propostas das empresas: DST – Do-mingos da Silva Teixei-ra, S.A (2.º classificado); Construções Refoiense, Lda (3.º classificado); Ac-ciona Construcción, SA Mercado Municipal vai entrar em obras

DM(4.º classificado).

Será também definido o contrato de locação das estruturas para o Merca-do Municipal Provisório que funcionará no Campo da Vinha e Pópulo, numa operação de custará qua-se 885 mil euros aos co-fres da autarquia.

Considerando a exis-tência de vendedores no espaço exterior do mer-cado todos os dias da se-mana e pelo facto de no espaço provisório, a venda ambulante só é permitida às quintas e sábados, será proposto que façam ven-das no interior do espaço.

Mercado Municipal reabilitado por quase 4,6 milhões de euros

Câmara aprova entrega da obra à empresa "Costeira – Engenharia de Construção"

em 19 de fevereiro últi-mo, o júri municipal ana-lisou as propostas apre-sentadas à terceira hasta pública organizada para a constituição do direi-to de superfície sobre a parcela de terreno com uma área de 14.300 me-tros quadrados, sita no Parque do Monte Picoto, em Braga, para implanta-ção de um “Parque Aven-tura”. Apresentaram pro-postas duas empresas: a “Magna Shop, Lda.” com 120.000 euros e a “Mirra Norte, atividades despor-

ga espera poder ver avan-çar para o terreno um equipamento há muito desejado.

Na primeira tentati-va, que se realizou no fi-nal de 2016, após a has-ta pública foi adjudicado o terreno para o Par-que Aventura à empre-sa “Aktiworks, Lda.” por um valor de 315.600 eu-ros. Só que a empresa vi-ria a comunicar a desis-tência do negócio logo no início do ano de 2017.

Volvidos alguns me-ses, a Câmara de Braga lançou uma nova hasta pública a qual deu como vencedor a “Diverlanho-so” que ofereceu 151.000 euros pelo direito de su-perfície do terreno. De-corridos os prazos para a formalização da cons-tituição do direito de su-perfície, a empresa co-municou também a sua desistência.

"Mirra Norte" ofereceu201 mil euros.

tivas e de lazer, Lda.” com o valor de 201.106 euros,

que obviamente ganhou o concurso.

Com esta terceira ten-tativa, a Câmara de Bra-

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Hospital de Braga temum caso suspeito de sarampoe vai vacinar profissionais

O Hospital de Braga identificou ontem um «caso provável de sarampo» de um

dos seus colaboradores e vai vacinar os profissio-nais da unidade de saúde.

Em informação envia-da ao Diário do Minho e à agência Lusa, fonte ofi-cial do Hospital de Bra-ga refere que o caso de sarampo «ainda não foi confirmado laboratorial-mente», mas que «foram tomadas medidas de con-tingência em coordena-ção com as autoridades de Saúde Pública, para aplicação de ações pre-ventivas», entre as quais «a vacinação de profissio-nais do hospital».

Segundo a edição "onli-

medidas de contingência foram tomadas de imediato

Possível caso de sarampo no Hospital de Braga ainda não foi confirmado laboratorialmente

Retificação

Na notícia publicada na edição do Diário do Mi-nho do passado sábado, dia 17 de março, pági-na 10, com o título "Greve de um auxiliar de educação obriga a encerrar escola em Braga", – referente à EB1 do Bairro da Misericórdia –, o Diário do Minho atribuiu indevidamente as declaraçoes à coordenadora da escola. Apesar de ter pedido para falar com a coordenadora Aurora Barroso, quem de facto prestou as de-clarações foi uma docente da escola, pelo que apresentamos o devido pedido de desculpas a Aurora Barroso pelo incómodo que a notícia lhe possa ter causado.

DR

ne" do Expresso, a pacien-te com sarampo é uma médica anestesista, que regressou com sinais da doença, depois de uma deslocação profissional ao Algarve.

O último boletim in-formativo da Direção--Geral de Saúde, de sá-bado à noite, dava conta de 36 casos de sarampo num universo de 87 si-tuações suspeitas, na re-gião Norte.

«Dos 87 casos repor-tados, 36 foram confir-mados laboratorialmen-te pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricar-do Jorge e 25 foram in-firmados; os restantes 26 casos aguardam resultado laboratorial», segundo o

comunicado que indica ainda que «todos os ca-sos reportados são adul-tos, estando um interna-do em situação clínica estável».

Redação/Lusa

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Mais de 170 jovens participaram no sarau cultural "Disney: Where dreams come true"

Alunos do D. Diogo celebram magia da Disneyem sarau abrilhantado por Mário Augusto

Carla Esteves

O mundo mágico da Disney foi o tema do magnífico Sa-rau Cultural do Co-

légio D. Diogo de Sousa, que contou com a parti-cipação de um universo de mais de 170 alunos, que em palco demonstraram o seu talento para as mais diversas artes. Este ano, o espetáculo, que constitui um dos pontos altos do ano letivo, foi ainda abri-lhantado pela presença do crítico de cinema Mário Augusto, que brindou a comunidade escolar com momentos de cultura e entretenimento.

À conversa com o Diá-rio do Minho, ainda an-tes de ser entrevistado por dois alunos do Co-légio acerca do seu livro recentemente publicado

"Caderno Diário da Me-mória", Mário Augusto re-velou que tem especial gosto em participar em atividades realizadas pe-las escolas, «contando his-tórias para aprender tam-bém com aqueles a quem as conta».

O jornalista, escritor e crítico de cinema elo-giou o trabalho desenvol-vido pelos alunos do Co-légio D. Diogo de Sousa, realçando que «o empe-nho, a arte, a determina-ção e a magia fazem toda a diferença».

Segundo Mário Au-gusto apesar do interes-se pelas novas tecnologias, muitos destes jovens con-tinuam a gostar de cine-ma tradicional e clássico, pelo que faz todo o senti-do prosseguir no estudo e divulgação do cinema.

«No fundo trata-se de

contar as his-tórias que a magia do ci-nema guar-da e sendo o cinema uma coisa tão coletiva e que reúne as pessoas, é fá-cil conseguir encantar as pessoas com as histó-rias que o cinema tem», afirmou.

No que respeita em concreto ao universo Dis-ney, que inspirou o tema "Disney: where dreams come true", Mário Au-gusto considera tratar--se de «uma marca com uma fórmula gerida com arte e com um toque de magia que não é igual a nenhuns outros estúdios».

Já em palco, em entre-vista a dois alunos do Co-légio, o escritor referiu-se

Mário Augusto

falou sobre a magia da Disney

e revelou um pouco do seu novo livro .

O jornalista e crítico de cinema Mário Augusto encantou a audiência Os alunos representaram e dançaram, levando um pouco da arte da Disney ao palco

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em particular ao seu novo

livro, que nos leva ao passado, e relembra memórias

de infân-cia de quem

nasceu nos anos 70/80.Para melhor comuni-

car socorreu-se de dois vídeos, um sobre a épo-ca, e outro com o teste-munho crítico dos seus filhos mais novos.

O diretor do Colégio D. Diogo de Sousa, pa-dre Cândido Sá, realçou que o Sarau Cultural «é sempre um momento al-to da vida dos alunos no 12.º ano», sendo esta uma realização muito cara ao Colégio».

Para o diretor da ins-tituição um dos aspetos

mais importantes desta iniciativa prende-se com o facto de constituir uma oportunidade para dar a conhecer outros saberes que os alunos cultivam, além da parte académica, nomeadamente a dança, a música e outros domí-nios da cultura.

«São várias as artes pre-sentes neste sarau, o que bem demonstra que o Co-légio D. Diogo de Sousa vai além do mero estu-do académico, e centra--se também nas artes e na educação para a cultura», argumentou.

Para o diretor do Co-légio D. Diogo são preci-samente estes domínios que «acabam por com-plementar a sua formação enquanto seres humanos».

«É um orgulho gran-de ter alunos que se em-penham e usam os seus

tempos livres para pre-parar um espetáculo que vão apresentar aos pais e às famílias», sustentou.

Sandra Mesquita, coor-denadora do Departa-mento de Português e La-tim, que organiza o sarau cultural, revelou que os alunos estão muito à von-tade nestas realizações, frequentes no Colégio, consistindo a única di-ficuldade em gerir tanta gente em palco.

«Mas é muito compen-sador, pois encontramos aqui capacidades que por vezes desconhecemos nos alunos. Por outro lado é uma atividade que pro-move a entreajuda en-tre as turmas, e em que eles aprendem e se aju-dam uns aos outros. O mais bonito é este lado humano e altruista que eles têm», afirmou.

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Entre Aspas “ASPA - Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural” Apartado 78 4711 - 909 BRAGA (Portugal)www.aspa.pt | Blogue: aspa35anos.blogspot.com        Facebook: ASPA PATRIMONIO | mail: [email protected]

O conhecimento acerca de Bracara Augusta está consolidado, sabendo-se onde ficava o Forum, bem como o Teatro e os banhos anexos (1), por exemplo. Foi estabelecido o modelo urbano

segundo o qual a cidade foi projetada no tempo de Augusto (2). Foram identificados vestígios de edifí-cios públicos e privados, bem como os eixos viários urbanos, as necrópoles e os caminhos que irradia-vam de BA (2).

Há, todavia, uma desproporção entre o conheci-mento e a valorização de ruínas, problema da respon-sabilidade do poder central e do município que nun-ca quiseram acompanhar a dinâmica dos estudos, tal como seria desejável, aproveitando os fundos euro-peus. Aliás, ao longo de várias décadas a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho apresentou sucessivos projetos para o efeito (parte publicados na Revista Forum) mas que não tiveram sequência.

A referência aos testemunhos do passado ilustre de Braga que aguardam valorização seria matéria para um longo artigo.

Todavia, este texto não incide sobre a questão referida nos dois anteriores parágrafos, mas sobre um outro aspecto, normalmente pouco salientado: as áreas de reserva arqueológica de Bracara Augusta.

Bracara foi uma grande cidade e como tal, apesar do seu estudo arqueológico sistemático se ter prolon-gado por mais de 4 décadas e prosseguir sem esmo-recer, ainda se conservam zonas intactas que podem reservar interessantes surpresas, tal como aconteceu aquando dos trabalhos arqueológicos que precede-ram a construção no espaço do demolido edifício dos Correios de Braga e terrenos anexos, a poente e a sul.

Em princípio as zonas de reserva deveriam ser preservadas, constituindo um legado para o futuro.

Uma análise exaustiva de todas essas áreas obri-garia a redigir muitas páginas, pelo que apenas va-mos citar alguns exemplos que ilustram a riqueza do subsolo arqueológico de Braga.

Uma vasta superfície por estudar é o Campo das Carvalheiras. Admite-se que no subsolo do Largo se conservem diversos vestígios, designadamente: umas das ruas que irradiavam do Forum para norte, cujo início está fossilizado na Rua do Conselheiro Jerónimo Pimentel; a cloaca existente sob a rua; as estruturas das domus que tinham fachadas para esse cardus (designação romana para os eixos orientados de sul para norte); e, finalmente, os tramos de ou-tras duas artérias, no sentido oeste-leste (decumanus), sendo que um deles corresponde ao prolongamen-to da rua conservada na chamada Insula das Carva-lheiras. As expectativas acerca da riqueza arqueoló-gica desta área são tanto mais relevantes quanto se admite que o subsolo da zona nunca terá sido afec-tado por construções, pelo que deduz dos sucessi-vos mapas da cidade.

Com fachada para o Campo das Carvalheiras des-

taca-se, no lado nascente, a Casa Pimentel, classifi-cada como Imóvel de Interesse Público e onde fun-ciona a CAVAGRI. No logradouro do palácio, talvez se conservem testemunhos da antiga Rua Verde, as-sinalada no Mapa de Braunio e que fossilizou o Car-dus Maximus da urbe.

Em tempos idos, na Baixa Idade Média, o Campo das Carvalheiras estendia-se até ao Alto da Cividade, incluindo o espaço onde fica o Largo Paulo Orósio. Infelizmente a abertura da Rua Frei Caetano Bran-dão e o rebaixamento de todo o espaço terão des-truído inúmeros vestígios. Nota-se perfeitamente a diferença de cota entre o pavimento do Largo e a do jardim (mais de 1,5 metros) da Casa dos Condes de São Martinho. Este ponto é de crucial interesse. Note-se que os vestígios do cruzamento entre o car-dus e o decumanus ficam a cerca de 90 cm acima da atual cota do Largo Paulo Orósio.

Outro largo da cidade em cujo subsolo existem ruí-nas é o de S. Paulo. Quando se procedeu a um proje-to de arranjo do pavimento, observaram-se as cristas de muros romanos, mas foi decidido não proceder as escavações. A trama dos muros ficou registada no pi-

so atual do Largo, mas só futuros trabalhos arqueo-lógicos poderão determi-nar se correspondem a uma domus ou a outro tipo de edifício. Neste ponto a cota do pavimento do de-cumanus (rua romana oes-te-leste) fica poucos centí-metros abaixo da calçada do Largo, pelo que se po-de concluir que a rua da época romana descia sua-vemente no sentido leste.

Pouco se sabe acerca do que se esconde sob o Lar-go do Paço, sendo certo que sob o Largo João Pe-culiar se conserva a mu-ralha tardia da urbe.

Também o Largo de Santiago é um mistério por esclarecer no que diz respeito ao que poderá estar no subsolo, embo-ra aparentemente a co-ta tenha sido rebaixada, embora não tanto como no Largo Paulo Orósio.

Mas as reservas ar-queológicas não se limi-tam aos locais públicos referidos nos parágrafos precedentes. No próximo Entre Aspas vamos desta-

car outros espaços de grande interesse, reserva pa-ra futuros estudos.

Francisco Sande Lemos

Notas:

(1) – (2015) – El Teatro Romano de Bracara Augusta y la Urba-

nización del Noroeste Peninsular. MARTINS, Manuela; RIBEI-

RO, Jorge; MAR, Ricardo; MAGALHÃES, Fernanda; MARTI-

NEZ PEÑIN, Raquel. Férvedes, 8, pp 321-330. Vilalba (Lugo). (2)– (2012) – Urbanismo e arquitetura de Bracara Augusta. Socie-

dade, economia e lazer. MARTINS, Manuela; RIBEIRO, J.; MA-

GALHÃES, Fernanda; BRAGA, Cristina. IN:Evolução da paisa-

gem urbana: sociedade e economia. Coordenação: Maria do

Carmo Ribeiro, Arnaldo Sousa Melo. Edição: CITCEM – Cen-

tro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memó-

ria». Pp 29-68. Braga.

Artigos disponíveis on line no RepositoriUM (Universida-

de do Minho).

As imagens são reproduzidas do Google Earth e datam de 2016.

Bracara: Reservas Arqueológicas - I

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10 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Ponte de Lima aposta na diversificação da oferta turística para prolongar a permanência dos visitantes no concelho. Turismo de natureza, náutico e equestre são algumas das potencialidades que o município quer rentabilizar, afirmando a sua atratividade na eurorregião. O surgimento de novos projetos empresariais mostra o dinamismo do setor.

Luísa Teresa Ribeiro

«Ponte de Lima pri-ma pela diversi-dade e é isso que queremos mostrar

aos visitantes, pois muitos só conhecem uma parte do potencial do conce-lho». É desta forma que o vereador do Turismo da Câmara de Ponte de Lima apresenta o desa-fio que o município tem pela frente.

Paulo Sousa adianta que a estratégia municipal passa por «estruturar uma oferta que possibilite que os visi-tantes fiquem mais noites em Ponte de Lima e usu-fruam de todo o seu po-tencial. «Felizmente, Ponte de Lima tem uma grande

diversidade em termos de oferta turística, que vai des-de o turismo de natureza, ao náutico e ao equestre», afirma.

Este responsável refere que está a ser feito um es-forço no sentido de criar condições para que «haja uma maior sustentabili-dade económica associada à fileira do turismo, que tem vindo a crescer mui-to e em vários setores, se-ja no Caminho de Santia-go, no turismo equestre e de natureza ou no turis-mo gastronómico, que atrai largas centenas de milhares de visitantes a Ponte de Lima».

«Contudo, como tam-bém há cada vez mais em-presas a trabalhar neste

setor, necessitamos de es-truturar melhor a oferta, posicionando-nos pela nossa qualidade, de ma-neira a aumentarmos a es-tadia média de cada visi-tante», declara.

O vereador salienta que o turismo é «cada vez mais importante» para o con-celho, representando já «uma grande fatia da eco-nomia local». «Na restau-ração, temos mais de mil pessoas que dependem diretamente do turismo e muitas outras que de-pendem indiretamente», exemplifica.

Paulo Sousa revela que, dadas as caraterísti-cas do território, o con-celho aposta «no turis-mo segmentado de alto

valor acrescentado, que proporcione aos visitan-tes experiências diferen-ciadoras e de muita quali-dade», em vez do turismo de massas.

O membro do execu-tivo diz que se nota que «aldeias que estavam a so-frer um retrocesso demo-gráfico estão a ganhar um novo impulso». «É possí-vel criar experiências de visitação ligadas à natu-reza. Estou certo que is-so irá dinamizar as nossas aldeias e trazer maior re-torno económico para os seus habitantes, que po-dem organizar ativida-des ligadas, por exemplo, à recriação das tradições locais», explica.

Este responsável salien-

ta que a preocupação com a qualidade da oferta tam-bém se nota nos agen-tes económicos. «São so-bretudo projetos ligados à nossa identidade local, com preocupações rela-tivamente à preservação ambiental e à valoriza-ção das tradições», afirma.

Alguns destes proje-tos foram apresentados na Feira de Caça, Pesca e Lazer. «Queremos proje-tar as empresas que desen-volvem atividades turísti-cas, para que consigamos estruturar a nossa oferta no sentido de posicionar-mos Ponte de Lima como um destino cada vez mais atrativo na eurorregião do Norte de Portugal e Gali-za», adianta.

Ponte de Lima diversifica ofertapara prolongar estadia dos turistas

O concelho de Ponte de Lima aposta no turismo equestre, náutico e de natureza

Reportagem Ponte de Lima quer proporcionar «uma experiência de visitação rica e atrativa» que seduza os turistas.

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Concelho tem condiçõespara ser potência no BTT

Atividades de ciclismo de montanha têm retorno económico para as zonas mais rurais do concelho

A égua Boneca, do Centro Equestre do Vale do Lima

Ponte de Lima tem condições para se afirmar como um centro de referência

a nível mundial de ciclis-mo de montanha. A con-vicção é de Sandro Silva, da Associação Pé do Negro BTT Aventura, que está a dinamizar uma rede com-posta por oito trilhos na zona norte do concelho.

Este responsável expli-ca que os Mountain Bike Trails que dinamizam, o Bike Park na Serra d’Arga

e a Pump Track no Par-que da Vila criam as con-dições para Ponte de Lima «se afirmar como potên-cia mundial nesta moda-lidade». «Ponte de Lima é um diamante em bruto no "mountain bike"», diz.

Depois de ter consegui-do mobilizar 130 atletas na edição do ano passa-do de uma prova de en-duro, a associação quer atrair mais de 210 atletas à terceira edição do En-duro Challenge Visit Pon-

te de Lima, que decorre nos dias 2 e 3 de junho.

Outro dos objetivos passa por ter no conce-lho, em 2019, uma pro-va pontuável para o mun-dial de BTT.

«Com a realização des-ta tipologia de eventos, vi-samos a dinamização do concelho e em especial das aldeias envolventes dos trilhos. Estas aldeias possuem trilhos ancestrais à espera que os amantes do "mountain bike" os

explorem, assim como uma série de outros tri-lhos, criados de raiz», re-fere a associação.

Sandro Silva diz que esta modalidade em as-censão gera rendimen-to para o concelho, pois para além da inscrição e do transporte para o lo-cal das provas, os atletas, equipas técnicas, familia-res e aficionados enchem as casas de alojamento lo-cal nas zonas mais rurais do concelho.

Turismo equestre a crescer

O concelho de Ponte de Lima afirma-se co-mo uma referência no turismo eques-

tre, preparando-se para promover, ao longo des-te ano, cinco eventos li-gados aos cavalos, adian-ta o vereador do Turismo, Paulo Sousa.

A importância de Pon-te de Lima neste setor é confirmada por Vanes-sa Gomes, da JPimenta, empresa responsável pe-lo Centro Equestre do Va-le do Lima.

Esta responsável defen-de que Ponte de Lima é «um destino equestre in-ternacional» e que a pro-cura está a crescer.

Os visitantes procuram

experiências diversifica-das, desde os que parti-cipam em competições, aos que fazem passeios a cavalo ou de charrete até aos que fazem estágios no Centro Equestre do Vale do Lima. É possível des-cobrir uma parte do ter-ritório de Ponte de Lima a cavalo, com um itinerá-rio pelas ecovias e outro pela Serra d’Arga.

O Centro Equestre do Vale do Lima tem 50 bo-xes, possuindo condições para o alojamento de ca-valos e aulas de equitação. Mesmo quem não tem conhecimentos de equi-tação pode aventurar-se numa experiência nesta área, mediante marcação.

O Centro Aventura, si-tuado na Quinta de Pen-tieiros, na Área de Paisa-gem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d'Arcos, tem registado mais procura, quer no número de pessoas quer no tempo que os visitan-tes passam em atividades.

Ricardo Teixeira refere que este equipamento tem atraído muitas pessoas ao concelho, ajudando a

combater a sazonalidade. Por seu turno, Vítor

Melo, do Parque Aven-tura Time Out, localiza-do na Quinta do Casal do Condado, na Facha, tam-bém faz um balanço po-sitivo da procura.

O responsável adianta que esta estrutura apos-ta em receber «grupos de desporto e lazer», pri-mando pelo «atendimen-to personalizado».

Centros de aventuraregistam mais procura

Uma casa histórica, com muitas estórias para con-tar. Um jardim com 30 camélias centenárias, en-tre outros motivos de in-teresse, como duas arau-cárias e um ipê amarelo. Uma mata com cerca de quatro hectares em ple-no centro da vila de Pon-te de Lima.

Estes são alguns dos inúmeros motivos para visitar a Casa de Nossa

Casa d'Aurora temcamélias centenárias

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Senhora d'Aurora. Rosário Sá Coutinho,

co-proprietária, refe-re que, apesar de «pare-cer um museu, é uma ca-sa vivida, habitada», que vai deliciar os visitantes com muitas histórias da família.

Salões imponentes, móveis da Índia de ma-deira rendilhada ou uma coleção de moinhos de ca-fé prometem surpreender.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Reportagem / SEGUNDA-FEIRA/ 19.03.18www.diariodominho.pt

Ponte de Lima tem-se pautado pela promoção de setores estratégicos para o concelho, no qual temgrande tradição, nomeadamente o turismo equestre.Paulo Sousa | Vereador

Novos investimentos vão alargar oferta de alojamento

Ponte de Lima vai ter mais camas para receber os visitantes

Ponte de Lima tem atualmente 2100 ca-mas à disposição dos turistas, mas este nú-

mero vai aumentar com a concretização de novos investimentos, que tradu-zem a dinâmica que este setor está a atravessar no concelho. As novas uni-dades diversificam as op-ções à disposição dos vi-sitantes, num concelho que é conhecido pela ex-celência do seu turismo de habitação.

Na área da Paisagem Protegida, em S. Pedro d’Arcos, está a ser cons-truído o Eco Green Ho-tel, que vai ter 57 quartos. Representando um inves-timento de 5 milhões de euros, com uma candida-tura aprovada pelo Portu-gal 2020, a nova unidade

Alto Minho tem de trabalhar em conjunto

O Alto Minho tem de trabalhar como um todo se quiser ter alguma hipótese de atrair o turismo de massas, defende João Pereira, da Travel Nor-te, um operador turístico de Ponte de Lima, es-pecializado no Porto e Norte de Portugal, a fun-cionar desde 2016.

Este responsável refere o bom exemplo do Douro, que trabalha como um todo, conseguindo um grande fluxo de visitantes. «O Porto e Douro têm crescido muito, afirmando-se como desti-no de eleição da Europa», diz.

Este responsável refere que ainda é difícil atrair turistas para o Minho, especialmente em época baixa. Em seu entender, a região precisa de um conjunto de equipamentos que propor-cione aos turistas atividades durante todo o ano, mesmo na época mais chuvosa.

Cerveja artesanal em homenagem a Ponte de Lima

A 1163, marca de cerveja artesanal, é um dos exemplos da dinâmica empresarial do concelho de Ponte de Lima. O projeto surgiu em 2016 pe-la mão de Victor Rodrigues, que antes tinha tra-balhado na área da enologia.

Em relação ao nome, o empresário explica que se trata da data da concessão do foral a Ponte de Lima no calendário hispânico. «Foi uma forma de prestar homenagem a Ponte de Lima», revela.

O catálogo tem, atualmente, quatro cerve-jas artesanais, sendo a mais original a rosé, com groselha.

promete assumir-se como uma referência na pers-petiva ambiental.

Também o empreendi-mento Cerquido Village & Spa, localizado na fregue-sia de Estorãos, pretende aumentar o número de camas e alargar a rede de

trilhos. Existe a ideia de criar uma pequena mer-cearia que sirva os turistas e as comunidades locais.

No centro da vila, o Ho-tel Império do Norte tam-bém vai aumentar o nú-mero de camas.

Para o centro urbano existem algumas ideias que passam pela recupe-ração de edifícios.

Para além destes pro-jetos, o vereador do Tu-rismo destaca o aumento do alojamento local e da diversificação de ativida-des, que levam os turis-tas às zonas mais recôndi-tas do território limiano.

«No turismo de natu-reza, temos infraestrutu-ras que permitem que os membros das famílias que nos visitam usufruam de experiências adaptadas às

diferentes faixas etárias, desde as mais radicais, como downhill ou o en-duro, até às mais calmas, como as ecovias», refere Paulo Sousa.

Este responsável aponta como uma mais-valia do concelho o facto de exis-tir «um conjunto de in-fraestruturas e empresas que possibilita que o vi-sitante possa usufruir de atividades de rio, mon-tanha ou equestres sem ter de trazer equipamen-to apropriado».

O vereador lembra ainda que, para além do Festival Internacional de Jardins, o concelho tem jardins públicos muito bonitos, a rota das camé-lias e jardins privados de grande qualidade ligados aos solares limianos.

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

ver e valorizar. Com efeito, dos cerca

de trinta bois das raças minhota e barrosa que, ontem, desfilaram, en-galanados e cangados à moda antiga, pelas prin-cipais artérias de Arcos de Valdevez, numa tradição pascal com mais de se-

Região Manda a tradição que os animais que desfilam sejam abatidos para a Páscoa.

A carne de cachena distingue-se por ser sucukenta, muito tenra, com cor rosácea clara e consistência.

inconfundível

A vaca cachena da Peneda é a mais pequena da raça bovina e uma das mais pequenas do mundo, com altura máxima de 110 cm.

Desfile de "Bois da Páscoa" enchem de festa e cor o centro dos Arcos A vila de Arcos de Valdevez voltou, ontem, a cumprir o tradicional desfile dos "Bois da Páscoa". O desfile de bovinos, acompanhados de ranchos folclóricos, encheram de festa e cor as ruas do centro da vila.

Rui de Lemos

Atradição do des-file dos "Bois da Páscoa", nascida há mais de sete déca-

das, voltou, ontem a cum-prir-se em Arcos de Val-devez, levando às ruas do centro da vila uma multi-dão de populares que não prescinde de ver de per-to as duas dezenas de va-cas de raça cachena, cer-ca de 30 bois, a recriação de diversos quadros cam-pestres e muita etnogra-fia, ao som de cantares e concertinas.

«Quem prova carne ca-chena uma vez, prova lo-go mais duas ou três, em Arcos de Valdevez», afian-ça David Coelho, do talho "Bom Gosto", garantindo que «não há nada que se lhe compare» em quali-dade e sabor. Trajado a rigor, ao lado do criador que lhe fornece a «carne certificada» que comer-cializa, o talhante afiança que a clientela das mar-gens do rio Vez conhece de cor a textura e o sabor inconfundíveis da car-ne típica e de denomi-nação de origem prote-gida, que aquele evento ajuda também a promo-

Os melhores exemplares da raça minhota e barrosã, a par da cachena, voltaram a encantar

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te décadas, mais de duas dezenas de vacas de raça cachena passaram, des-de o ano passado, a in-tegrar o conjunto. Tudo acompanhado por mais de 500 figurantes, tam-bém vestidos à moda anti-ga, com os trajes regionais, e muita música folclórica e tradicional.

A tradição do desfile dos bois da Páscoa, nas-ceu há mais de sete dé-cadas «por iniciativa dos proprietários de talhos estabelecidos na sede de concelho, para darem a conhecer os bovinos que seriam abatidos por altu-ras da Páscoa, mas agora também para valorizar a cachena», ilustrou o ve-reador da Cultura, Ole-

gário Gonçalves.Todos os bovinos do

desfile são «os melhores exemplares da raça mi-nhota e barrosa, proprie-dade dos talhos aderentes, que apresentam os corpu-lentos e bem enfeitados animais, cangados à mo-da antiga. E manda a tra-dição que os animais que desfilam, comprados pe-los talhos do concelho, se-jam abatidos antes da Pás-coa para que a sua carne seja consumida durante os festejos da época Pas-cal», explicou.

«Uma festa muito bo-nita, com tradição e his-tória que ninguém quer perder por nada», con-clui Júlio Barros, criador de Melgaço.

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14 DIÁRIO DO MINHO / Região / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

promover o sucesso educativo é o objetivo Vice-presidente da Câmara de Barcelos avalia iniciativa

Conselho Municipalde Educação de Esposendetomou posse

Projeto “Canecas” com balanço positivoum ano depois do arranque

T omou posse o Con-selho Municipal de Educação de Espo-sende, «espaço de

ligação à comunidade, promovendo o seu en-volvimento e participa-ção, na prossecução de uma política educativa que tem como fim últi-mo a promoção do su-cesso educativo e uma melhor integração so-cial», anunciou ontem a autarquia.

«Os membros deste ór-gão que hoje iniciam a sua atividade vão desenvol-ver um trabalho de pro-ximidade com as escolas, tendo a garantia de dispo-nibilidade do Município de Esposende para uma colaboração em todas as áreas», disse o presiden-te da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, que também pre-side ao Conselho Muni-cipal de Educação.

Por seu turno, a verea-dora da Educação, Angé-lica Cruz, lembrou que a ação do Conselho Mu-nicipal de Educação vi-sa promover «a reflexão constante sobre as ques-

A vice-presidente da Câmara Muni-cipal de Barcelos, Armandina Salei-

ro, faz um balanço «ex-tremamente positivo» do Projeto Canecas 2017, bem como das atividades que se realizarão ao lon-go deste ano.

Durante uma iniciati-va, que decorreu na Esco-la EB2,3 Rosa Ramalho, Armandina Saleiro con-siderou que este projeto «cruza várias dimensões, nomeadamente patrimó-nio, artesanato, educação e inclusão». E concluiu di-zendo que «Barcelos além de uma cidade educado-ra, é agora uma cidade

criativa, e este projeto é a prova viva da criativi-dade dos jovens que são agora reconhecidos pela comunidade pelo traba-lho que desenvolvem».

Para este ano há várias atividades propostas, de-signadamente visitas a es-colas para dar a conhecer o projeto; sessões de es-clarecimento; convite a artistas plásticos barce-

lenses que irão lançar o desafio aos jovens alunos para darem asas à imagi-nação; e exposições.

Tratando-se de um projeto inovador o “Ca-necas” tem como princi-

cionamento do referido sistema.

Integram o Conselho Municipal de Educação de Esposende, além do presidente da Câmara Municipal e da vereadora da Educação, o presiden-te da Assembleia Muni-cipal, um representante da Delegação Regional de Educação do Norte, os di-retores dos Agrupamen-tos e das Escolas Secun-dária Henrique Medina e Escola Profissional de Esposende, representan-tes dos docentes dos vá-rios níveis de educação//ensino, representantes das associações de pais, representantes de servi-ços públicos de saúde, da segurança social, de ser-viços de emprego e for-mação profissional, da área da juventude e do desporto e das forças de segurança.

Entretanto, outros agentes serão cooptados, de modo a que esta refle-xão seja o mais abrangen-te possível e proporcio-ne a melhor articulação das políticas educativas municipais.

três ideias-chave: a inclu-são social, a promoção do artesanato e dos produtos locais e a cooperação com o Caminho de Santiago.

Na passagem por Bar-celinhos, os caminheiros de Santiago levam uma recordação única: canecas desenhadas pelos alunos com NEE, do Agrupamen-to de Escolas Rosa Rama-lho. Produzidas no conce-lho, as peças de cerâmica são totalmente persona-lizadas pelos estudantes e colocadas nas escolas, à mercê dos caminhei-ros. Além das canecas, o projeto envolve, também, a produção e a promoção de bolachas, chás, com-

potas e ervas aromáticas.A iniciativa conta com

o apoio do Município de Barcelos, no âmbito das Cidades Educadoras, da EDP Solidária Inclusão Social 2016, um programa da Fundação EDP, entre outros, desenvolvendo-se numa lógica de trabalho em rede com múltiplas instituições do domínio educativo.

pal objetivo proporcionar experiências significati-vas que permitam e fa-cilitem, através da arte, a promoção, a autonomiza-ção e o desenvolvimento de competências ligadas ao mundo do trabalho. Trata-se de um projeto interdisciplinar e comu-nitário desenvolvido pelo Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho que cruza

Conselho Municipal de Educação de Esposende quer maior aproximação com as escolas

As canecas foram desenhadas por alunos com NEE, do Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho

O projeto Canecas cruza as dimensões do artesanato e dos produtos locais, da inclusão social e da Cooperação com o Caminho de Santiago.

tões relacionadas com Educação, de molde a proporcionar, pela edu-cação, o desenvolvimento global dos alunos e, con-sequentemente, a melho-ria da qualidade de vida dos cidadãos».

A Lei de Bases do Sis-tema Educativo (LBSE) prevê a organização do sistema educativo de for-ma a «descentralizar, des-concentrar e diversificar as estruturas e ações edu-cativas, de modo a pro-porcionar uma correta adaptação às realidades, um elevado sentido de participação das popula-ções, uma adequada in-serção no meio comuni-tário e níveis de decisão eficientes».

Por isso, o Conselho Municipal de Educação funciona como instância de coordenação e consul-ta, tendo por objetivo a promoção e coordena-ção da política educati-va a nível municipal, ar-ticulando a intervenção dos agentes educativos e dos parceiros sociais in-teressados, analisando e acompanhando o fun-

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Ponto de vista SESSÃO NA CASA DO TERRITÓRIO

Reflexãopara o Dia do Pai

Famalicão promove oficina de apoio às candidaturasaos Selos Visão’25

Nem todos os países celebram o DIA DO PAI na mesma data. En-tre nós, em Portugal, o DIA DO PAI, é comemorado no dia 19 de

Março, dia de S. José.Na actuais circunstâncias sócio-cul-

turais, não quero, não devo nem pos-so deixar de assinalar e sublinhar a im-portância desta efeméride. Porque sou Pai. Porque sou cidadão interventivo na res publica. Porque estou atento e me preocupa o des-moronamento da nossa iden-tidade cultural e espiritual.

Assistimos, tantas vezes ca-lados e indife-rentes, a uma campanha sis-temática pa-ra “rasurar” do nosso quotidia-no o sentido da palavra PAI e, até mesmo, a própria pala-vra como “discriminatória” e sexista. O mesmo sucede com a palavra Mãe! Já são incontáveis, entre nós, as tenta-tivas de não se celebrar os Dias do Pai e da Mãe!... E, como vamos tendo pão e circo…

Para a corrente ideológica dominan-te, ditatorial, urge apagar estas designa-ções que “ofendem” (!) a variedade de géneros e a sua identidade.

Assistimos, cada dia mais corrente-mente, a uma chamada “escrita e lingua-gem inclusivas”, imposta nos sistemas de ensino e nos “media” e que nos obrigam a banir toda a linguagem “machista” e sexista tal como Pai ou Mãe! Estão a im-por-nos uma nova gramática que anu-la o masculino e o feminino, logo Pai e Mãe, substituídos por um idiota “Pro-genitor 1 ou A” e “Progenitor 2 ou B”.

Com o recurso aos chamados “Ban-cos de esperma”, de dadores anónimos, logo se impede/dificulta a possibilida-de de as crianças saberem quem é o seu Pai. Trata-se de um verdadeiro atenta-

do indigno contra o direito fundamen-tal de cada um saber quem é o seu Pai, um indivíduo do sexo masculino e que, começa por dar espermatozóides, dos quais será eleito um, e que transforma aquele em Pai. É assim que cada Pai co-meça a sua função na paternidade. Di-go, começa e é aí, precisamente, que se inicia a função da paternidade e que a morte nunca conseguirá apagar.

Assim, face a este ataque cerrado a um conceito natural da biologia para não falar da antropologia familiar, que se impõe celebrar o DIA DO PAI, que, como se disse se inicia na fecundação de um óvulo por um espermatozóide e continua(rá) pela vida fora tanto em si como na relação com o outro que, assim inicia a sua vida, e na relação com a Mãe que não a dona do filho nem uma indife-rente e simples “barriga de aluguer” ou “

portadora” de uma vida que espera nascer e a que tal em esse direito. O Pai não é um mero forne-cedor de es-permatozói-des nem a Mãe um sim-ples “tubo de ensaio”.

Ser Pai é um privilé-gio natural que tem de se

saber assumir com toda a responsabili-dade. Sempre e em todas as circunstân-cias da vida e que se prolongam para lá da morte. É-se Pai para sempre. Nenhum Pai se pode e deve demitir das responsa-bilidades inerentes. De todas as respon-sabilidades. Igualmente, nenhum Pai pode ser “demitido” pelo livre arbítrio dos filhos.

Neste DIA DO PAI chama-se a aten-ção da sociedade para esta grave situa-ção sócio-antrológica das campanhas mais ou menos declaradas, algumas bem descaradas, contra a paternida-de (o mesmo se passa com a materni-dade) e a que temos de nos saber opor energicamente e determinação contra a ditadura do pensamento único e des-naturado que nos estão a impor de for-ma ditatorial.

Celebremos o DIA DO PAI, com ale-gria e com e na gratidão. Lembremos os que já partiram. Rezemos pelos pais que não sabem ser pais.

(O autor não acata o chamado AO)

A Casa do Território do Parque da De-vesa, em Famali-cão, acolhe, dia 20

deste mês, pelas 10h00, uma oficina de prepara-ção e apoio às candidatu-ras aos Selos Famalicão Visão’25. As inscrições pa-ra a oficina decorrem até domingo, através do en-vio de nome e entidade que representa para o [email protected].

Aquela oficina desti-na-se aos interessados em conhecer as tipolo-gias de projetos, iniciativas ou ações que podem ser reconhecidas. Além disso, serão prestados apoios na identificação da catego-ria mais adequada a ca-da candidatura e escla-recidas as dúvidas sobre o formulário.

Refira-se que, neste momento, estão aber-tas as candidaturas aos Se-los Famalicão Visão’25, a chancela municipal que reconhece e valoriza pu-blicamente iniciativas, ações ou projetos, produ-tos ou serviços que contri-buem para a afirmação do concelho como uma so-ciedade coesa e solidária, com uma economia ino-vadora e empreendedo-ra, em convivência com uma paisagem urbano--rural ambientalmente qualificada e única.

O período das candi-daturas decorre até 31 de maio e o formulário de inscrição está disponível online, na página oficial do município. Podem con-correr aos selos empre-sas, associações, escolas ou movimentos informais.

A atribuição dos Selos Famalicão Visão’25 acon-tece pelo terceiro ano con-secutivo, tendo sido já re-

Ser Pai é um privilégio natural que tem de se saber assumir com toda a responsabilidade. Sempre e em todas as circunstâncias da vida e que se prolongam para lá da morte. É-se Pai para sempre.

carlos aguiar gomes

conhecidos cerca de duas dezenas e meia de proje-tos. No fundo, o selo re-presenta um prémio que identifica e reconhece as boas práticas com impac-tos positivos no território, na economia e na socie-dade, que sejam inova-doras e inspiradoras, que expressem os valores e reforcem a identidade famalicense.

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16 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de

ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. […]

Para o crente, para nós, como Abraão, como São José, a esperança

que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo,

está fundada sobre a rocha que é Deus. PAPA FRANCISCO

Santuários devem ofereceruma experiência espiritual a todos.

Santuários e suas celebrações não podemser «momentos etnográficos e ocos»

D. Nuno Almeida apelou à preservação da essência espiritual dos lugares sagrados

Centenas de pessoas participaram na Procissão Penitencial que ligou a igreja de Santa Cruz ao santuário do Bom Jesus do Monte

Álvaro Magalhães

O bispo auxiliar de Braga D. Nuno Al-meida pelou ontem para que os santuá-

rios não se deixem despir do caráter espiritual que os define nem despojem as suas celebrações da ri-queza sagrada e as trans-formem em meros «mo-mentos etnográficos».

O prelado, que falava, no santuário do Bom Je-sus do Monte, na homilia da Missa campal que en-cerrou a Procissão Peni-tencial, destacou a impor-tância dos «lugares santos» como são os santuários na vida das pessoas, mesmo as que não os procuram com intuito espiritual.

«Como é urgente vir a lugares belos como es-te santuário para conse-guirmos ter silêncio», de-clarou o bispo auxiliar. D. Nuno Almeida alerta que, na atualidade, «nem em nossas casas conse-guimos ter silêncio», nem o ambiente favorável ao encontro connosco mes-mos.

Num presente cheio de ruído e dispersão, o prelado apelou para que não se deixe «roubar a es-sência» daquele lugar sa-grado como é o santuário do Bom Jesus do Monte e dos outros santuários.

É que, salientou o bispo auxiliar, «mesmo aqueles que aqui vêm fazer turis-mo ou pela prática des-

portiva ou de lazer, vêm atraídos por Jesus Cristo mesmo sem o saberem ou terem consciência».

Foi, na continuidade desta ideia que o bispo auxiliar de Braga chamou a atenção de todos os res-ponsáveis para a necessi-dade de não deixarem que as celebrações se trans-formem em meros mo-

mentos etnográficos» pro-gramados e organizados para o espetáculo ou para multiplicar lucros e rendi-mentos e assim, se trans-formarem em atos «ocos».

D. Nuno Almeida fala-va para mais de 300 pes-soas que se concentraram na esplanada do santuário do Bom Jesus para parti-ciparem no encerramen-to da procissão peniten-cial que ligou a igreja de Santa Cruz, na cidade de Braga, até ao santuário candidato a Património da Humanidade.

O prelado elogiou a beleza e o ambiente sa-grado e de silêncio que é

possível desfrutar-se na-quele local e manifestou a sua «gratidão» à Con-fraria do Bom Jesus do Monte, aos seus órgãos, ao reitor e outros sacer-dotes que garantem o ser-viço religioso e assistência espiritual. Mas também agradeceu aos funcioná-rios, aos benfeitores, aos voluntários e aos muitos peregrinos.

«A alma deste santuário é a experiência de fé», sus-tentou D. Nuno Almeida , apontando que a missão dos santuários e dos luga-res santos é que possibili-tem a todos uma «expe-riência espiritual».

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Lausperene Quaresmal 2018

Março19: S. Lázaro 20 e 21: Carmo22 e 23: Congregados24 e 25: S. Vicente26 e 27: Senhora a Branca28 e 29: Instituto Mons. Airosa

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Religião / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

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D. Nuno Almeida falou da missão da educação cristã

Escolas Católicasdevem ter «comunicação de amor»

As Escolas Católi-cas em Portugal devem privilegiar uma «comunicação

de amor» que possibilite a construção de projetos de vida fortes. Foi esta a mensagem deixada pelo bispo auxiliar de Braga D. Nuno Almeida, sába-do, aos professores de 10 escolas católicas do Norte do país, reunidas no Co-

légio das Caldinhas, em Santo Tirso.

Segundo o Secretaria-do Nacional da Educação Cristã (SNEC), D. Nuno Almeida convidou as Es-colas Católicas a seguirem uma pedagogia «da comu-nicação do amor» assen-te em três pontos: «Uma comunicação que evan-gelize pelo exemplo» e que seja capaz «de parti-

lhar a experiência do en-contro com Jesus»; uma segunda «comunicação que impele ao seguimen-to» e que não se contente «apenas uma transmissão de conhecimento mas que convoque, mesmo que de modo muito ténue, ao en-contro com Jesus Cristo»; uma terceira etapa de co-municação que «anteci-pe já o que anuncia» nu-

Colégio das Caldinhas, da Companhia de Jesus, acolheu no sábado a reunião das Escolas Católicas do Norte

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ma tensão que «é o “já” e o “ainda não totalmen-te” do Reino de Deus que procuramos viver».

Disse ainda que «a cer-teza de que amamos é um princípio educativo fabu-loso e dá identidade às es-colas. Isto dá sentido e va-lor ao trabalho da escola. Deixa de ser um encon-tro humano, e uma for-mação para ser um en-

contro com a verdade e a vida que é Jesus Cristo».

Na edição norte da ini-ciativa promovida pelo Departamento da Escola Católica (DEC) do SNEC, na abertura dos trabalhos e em representação do Ar-cebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, D. Nuno Almeida refletiu sobre o tema “Co-mo é que a Escola Católi-ca anuncia o Cristo vivo?”.

«Diante do rosto de Cristo que sentimentos exprimo em mim? Qual foi o momento que me senti mais próximo, mais em comunhão com Je-sus Cristo? Quais são as pessoas que mais me aju-daram a encontrar Jesus Cristo, e a quem estou grato?», questionou o pre-lado. E continuou: «Quem

de nós não quer ver Jesus? Os jovens de hoje esperam que não só falemos de Je-sus mas, de certa forma, o façamos ver».

Para o prelado «a mis-são da escola católica de-ve estar ativa na missão e vocação da Igreja: A ur-gência e a atualidade de mostrar a todos o rosto belo de Cristo ressusci-tado. Presente em cada cristão e no meio de nós», sustentou.

O bispo auxiliar de Bra-ga pediu aos responsáveis uma «Escola Católica que seja capaz de ajudar a pes-soa a encontrar o amor verdadeiro, aquele que faz de cada um condutor da sua própria vida», através de uma «lógica do serviço total de Jesus».

Aos docentes o prela-do lembrou que a «tare-fa de educar é semelhan-te à sementeira»: «Educar é como semear. O fruto não está garantido nem é imediato. Se nada se se-mear nada se recolherá. Implica condescendên-cia, por vezes, e mão fir-me, noutras ocasiões. É preciso não perder o âni-mo», sustentou.

«Educar é como semear. O fruto não está garantido nem é imediato», disse D. Nuno Almeida aos professores reunidos.

Mensagem dos bispos para o Dia do pai

Afeto e gratidão a todos os pais

A Comissão Episcopal do Laicado e Famí-lia (CELF) dirige uma mensagem a

todos os pais, por ocasião da celebração do seu dia, a 19 de março, manifestan-do «afeto e gratidão» pelo papel que desempenham nas famílias.

«Como é bom ser pai e como é belo ser filho e ser filha! Neste dia dedicado ao Pai, dirigimos com ale-gria uma saudação cheia

de afeto e gratidão a to-dos os pais atentos e de-dicados à bela e difícil ta-refa da educação de seus filhos», refere o texto, en-viado à Agência Ecclesia.

O organismo da Con-ferência Episcopal Portu-guesa destaca a importân-cia da presença paterna «nos momentos marcan-tes e inaugurais» da vida dos seus filhos. «Um pai sabe bem como é exigen-te, nos tempos atuais, a

missão de educar: quanta proximidade, quanta do-çura e quanta firmeza são necessárias», acrescenta.

O texto cita o Papa Francisco para desta-car que um pai deve es-tar «próximo dos filhos no seu crescimento» e ser «presente, sempre».

«Um bom pai faz per-guntas diretas, não evi-ta as conversas difíceis e com poucas palavras diz o que tem a dizer mes-

mo quando isso lhe cus-ta», pode ler-se.

«Inspirados e abençoa-dos por S. José e por Ma-ria de Nazaré, que pais e filhos nunca se esqueçam de que tudo passa, me-nos o amor: permanece o amor que se recebeu, o amor que se deu e, sobre-tudo, o amor que se parti-lhou. Como é bom ser pai e como é belo ser filho e ser filha!», conclui a men-sagem do CELF.

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18 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Será que o povo vai na “onda”?

Hospital de Braga: descoordenação ou desalinhamento?

Espaço Aberto

De vez em quando, o Hospital de Braga desdobra-se em mar-keting mediático pa-

ra anunciar a premiação de “óscares”, reportados à in-questionável boa prática e excelência clínica.

Em boa verdade, no seu universo das valências mé-dicas e técnicas, a compe-tência e o elevado profissio-

Enquanto uns espe-ravam pelos ventos ciclónicos da, en-tretanto, passada

tempestade “Félix” e das suas expectantes ondas, de cerca de 15m, nessa altu-ra uma leve brisa centris-ta se fazia sentir vinda de Lamego. E a onda que As-sunção Cristas mais domi-nou foi a de que está pre-parada para surfar a das legislativas de 2019 pro-curando equilibrar-se, so-zinha no seu marear elei-toral, sem o apoio do seu

nalismo e desempenho dos seus colaboradores prima--se pela prestação da quali-dade dos serviços credíveis e francamente satisfatórios junto do seu público-alvo.

Nestas andanças da me-ritocracia e do reverso da medalha, urge arregaçar as mangas para colmatar a longa ausência da exce-lência administrativa nal-guns focos identificados e reveladores de impacto negativo e penalizador no acolhimento e tratamen-to processuais devidos aos utentes do Serviço Nacio-nal de Saúde.

No organigrama do hos-pital público bracarense existe um serviço de orien-

anterior parceiro de coliga-ção, o PSD, embalada pe-la força dos resultados das Autárquicas, em que dei-xou este partido para trás.

A sua aposta tem como principal objetivo procu-rar destronar esta “nova onda” de aliados que sus-tentam António Costa. O que só faz sentido se der-rotar o PS, conquistando – à sua direita parlamen-tar – 116 deputados que o impedissem de reunir al-go semelhante. E, embora consciente de que em elei-ções as maiorias absolutas são passado que raramen-te voltará a Portugal e, pe-los vistos, a qualquer ou-tro país europeu, sentiu a necessidade de acomodar o novo eleitorado do CDS dentro do contexto dos ri-cos, dos quadros e das eli-tes. Não, sem deixar no ar

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

NARCISO MENDES

ALBINO GONÇALVES

a matemática tese de coli-gação com Rui Rio.

Ora, tendo Cristas afir-mado que as vitórias elei-torais de nada valem, sem maioria absoluta, parece--me por demais eviden-te que este novo Governo orientado pela “geringon-ça”, não será fácil travá-lo, graças aos engenhosos re-sultados positivos da eco-nomia. E depois, porque tem um primeiro-minis-tro, de sorriso matreiro, ca-paz de uns mimos a Passos Coelho e, ao mesmo tem-po, dar beijos e abraços à extrema-esquerda, para evitar o ciúme habitual. Aliás, o país já começa a ficar preocupado com os “amuos” do PCP e do BE, outrora aguerridos e bom-básticos, mas agora man-sos como cordeiros ainda que com o país, financei-

ramente, na corda bamba.É que estamos a ficar

com esta espécie de “on-da” mais deplorável – à luz da hermenêutica – do que aquela que tivemos no Es-tado Novo. Sim, porque Salazar não transigia nos seus objetivos e propó-sitos, nem tão pouco nas suas teses, dado que era antes quebrar que torcer e nada dado a arranjinhos ou a camaleónicas ideolo-gias de conveniência, co-mo aquilo que agora se vê. E depois, porque tinha nos seus manuais um compro-misso de conduta – anti-comunista – para com os nossos países aliados a cuja palavra, honrada, não fal-tou. Daí os muitos dos ali-cerces seguros, que agora ninguém valoriza, mas que muito nos valeram, tais co-mo uma conta recheada de

cerca de 800 toneladas de barras de ouro e um Im-pério que já se foi.

Mas, afinal, será que não saímos disto? De um país acomodado aos interesses do momento, sem proje-to de vida e de futuro. Em que há uma espécie de ta-pa buracos, cujos remen-dos não vão chegando, por força das ideologias, ou-trora varridas dos países de Leste, averbadas nos compêndios estalinistas e marxistas da era da indus-trialização em massa. Paí-ses que, hoje, anseiam por surfar a “onda” a CEE, en-quanto os partidos conse-lheiros da atual governança procuram minar a coe-são europeia – por forma a criarem o caos – que é daquilo de que se alimen-tam, bem como das clas-ses pobres que se acabas-sem sumiriam.

Será que o povo vai na “onda” dos resultados “bo-nitões” proporcionados

por Centeno, o Ronaldo da Europa, para as A. de Ra-ting? Quando a realidade é que vai faltando dinheiro para muita coisa no país, já em estado de carência, como se vê nos constran-gimentos financeiros em setores como os da saúde, educação, justiça, etc.. Sen-do o investimento público aquele que mais sofre com tais manobras!

Veja-se o que vai por aí em termos de degradação do património nacional. Quantos edifícios de inte-resse público (como o Forte de Santo António da Bar-ra, no Estoril, onde Sala-zar, ao contemplar as on-das, caiu da cadeira) estão em ruínas? E todos sabe-mos porquê. É que o estado já nem dinheiro abona pa-ra porcas e parafusos, que vão caindo, da ponte que o velho ditador inaugurou, novinha em folha, rebati-zada de “25 de Abril”. Ago-ra, imagine-se tudo o resto.

tação de utentes com a fun-ção específica de proporcio-nar um diagrama de tarefas simplificadas e desburocra-tizadas capazes de propor-cionar um eficiente atendi-mento ao público dentro dos padrões inovadores no tempo de espera e delinear uma estratégia de interes-se no âmbito do “feedba-ck” nas suas necessidades básicas de afluência à Ins-tituição de Saúde Pública.

Impressiona-nos a de-nominação deste alegado serviço centrado especifica-mente em orientar os uten-tes do Hospital de Braga, quando os sinais são de des-coordenação ou desalinha-mento dos procedimentos

instituídos no cumprimen-to da política de trabalho nesta esfera administrativa.

Vejamos, entre outros, o mau exemplo no contexto da imprecisão, que traduz uma ineficácia transversal aos direitos dos utentes do SNS, para garantir a quali-dade e a transparência da informação:

Mário (nome fictício) tem um problema pato-lógico que requer uma in-tervenção cirúrgica. O seu médico de Saúde Fami-liar faz o pedido electró-nico ao Hospital de Braga. Decorridos alguns meses, e após insistência sobre o ponto da situação, é-lhe dada a conhecer uma lon-

ga espera para a realização da cirurgia. Sem esperar, meteu pés ao caminho e conseguir com celeridade uma intervenção cirúrgi-ca fora do país. Posterior-mente, e já operado rece-beu da ACSS um cheque com uma lista de Institui-ções à escolha no intuito de reduzir o longo tempo que não pode ser garanti-do pelo Hospital de Braga. O utente Mário agradeceu o “simpático” gesto e devol-veu o respectivo cheque, in-formando a Administração Central do Serviço de Saú-de, IP da sua intervenção ci-rúrgica já realizada. Surreal e hilariante, para não dizer anedótico, o cidadão Mário estupefacto e sem vocabu-lário na ponta da língua, re-cebeu do Hospital de Bra-ga, uma missiva registada e “entristecida”, assinala-da de cruz a sua “desistên-cia da intervenção cirúrgi-

ca”, quando em tempo útil comunicou pelas vias ade-quadas ao Serviço com in-cumbência na gestão dos inscritos para cirurgia, a realização do acto médico--cirúrgico e a exclusão do seu nome nos bons e demo-rados ofícios do estabeleci-mento hospitalar bracaren-se na longa lista de espera para cirurgia. O utente Má-rio nem queria acreditar na nesta mistela de expediente disfuncional resultante de algo que revela descoorde-nadas ou desalinhamentos entre pessoas ou Serviços, no uso metódico do facili-tismo despreocupado de in-dagarem a realidade situa-cional do cidadão.

Assim, parece ser justo um maior envolvimento global através da optimiza-ção de serviços administra-tivos eficazes e afectos aos interesses dos utentes do SNS no Hospital de Braga.

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

AF BRAGAO Maria da Fonte reassumiu, ontem, o comandoda Pró-Nacional,ao bater o Serzedelo por 3-1.DESPORTO

VITÓRIAREGRESSOU

AOS TRIUNFOSNA I LIGA

CORTA-MATOA atleta do Sporting de Braga, Mariana Machado, sagrou-se ontem campeã nacionalde corta-mato, em Portalegre.

SC BRAGA MANTÉM PRESSÃO PARA O SPORTING

GUERREIROS DAS GOLEADAS

O Sporting de Bra-ga venceu ontem o Desportivo de Cha-ves por 4-1, em jogo

da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e continua a quatro pon-tos do terceiro classifi-cado Sporting.

Os Guerreiros do Mi-nho — que nas duas saídas tinham goleado em Gui-marães (5-0) e Estoril (6-0)— começaram a desenhar a vitória com Bruno Viana (27) e Ricardo Horta (38) e aumentaram a vantagem com Paulinho (73) e no-vamente Ricardo Horta (90+1), e os transmonta-nos ainda reduziram por Platiny (76).

Com estes três pon-tos, os arsenalistas somam 61 e a sexta vitória segui-da, mantendo os quatro pontos para o Sporting, adversário da próxima

jornada. Já os flavienses sofrem a terceira derro-ta consecutiva e descem ao oitavo lugar, com 36 pontos.

A jogar novamente em casa, Luís Castro fez qua-tro alterações no "onze" chamando Domingos Duarte, em detrimento de Maras, para a defesa, João Patrão e Stephen Eustáquio ocuparam os lugares de Bressan e Pe-dro Tiba no meio-cam-po, enquanto Matheus Pereira regressou para o ataque para substituir Davidson.

Já Abel Ferreira trocou apenas Rosic por Raul Sil-va, depois de na última jornada ter vencido o Mo-reirense por 3-0.

A equipa da casa entrou bem na partida e, aos dois minutos, Djavan, depois de boa combinação com

por Bruno Viana, num re-mate de primeira, dando a melhor sequência a um livre de Jefferson.

O Sporting de Braga ganhou poderio no jogo, ia dominando e materia-lizou essa superioridade por Ricardo Horta num remate colocado, aumen-tando a vantagem.

Quase a recolher aos balneários, Wilson Eduar-do não conseguiu finali-zar da melhor forma um cruzamento na direita, desperdiçando a opor-tunidade de fazer o ter-ceiro do encontro e do Sporting de Braga.

Os comandados de Luís Castro não se deram como vencidos e regressa-ram dos balneários mais pressionantes, com Ri-cardo, por duas vezes, a defender da melhor for-ma, primeiro a um cabe-

Patrão, atirou por cima, logo depois foi a vez de Paulinho que, num bom trabalho pela direita, viu Goiano cortar para canto.

A resposta dos "arsena-listas" não se fez esperar com Paulinho a obrigar Ricardo a uma grande de-fesa, de seguida coube aos "flavienses" reagirem com Patrão, a passe de Perdi-gão, a rematar em jeito com a bola a sair muito por cima.

Com o jogo dividido, Esgaio serviu Ricardo Horta na perfeição, mas valeu Domingos Duarte para cortar.

Bruno Viana a abrirAs equipas iam propor-cionando um jogo interes-sante, bem jogado e divi-dido e, numa bola parada e desatenção de Djavan, surgiu o primeiro golo

ceamento de Paulinho e depois a um pontapé de Ricardo Horta.

Antes, Matheus Perei-ra, depois de ganhar es-paço, rematou por cima.

Os minhotos estavam

mais recuados, mas isso não era sinónimo de fal-ta de controlo, contudo, o Desportivo de Chaves corria atrás do prejuízo e William esteve muito perto de reduzir a des-vantagem a desviar um cruzamento rasteiro de Paulinho, mas a bola saiu a rasar o poste.

Depois, em dois mo-mentos diferentes, as equipas ficaram a pedir grande penalidade com Bruno Paixão a não ter esse entendimento.

O Sporting de Braga não perdia fôlego na fren-te e, novamente num er-ro de Djavan, surgia o ter-ceiro golo com assinatura de Paulinho, aos 73 mi-nutos, depois de servido por Ricardo Horta.

... e Ricardo Hortaa fecharLuís Castro mexeu na equipa e lançou Platiny no jogo que, mal tocou na bola, reduziu a vanta-gem, três minutos depois.

Com um bom espe-táculo no Municipal de Chaves, Paulinho, por duas vezes, ainda atirou por cima das redes, mas Ricardo Horta tratou de dilatar a vantagem para o Sporting de Braga já nos descontos (90+1).

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ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA

Chaves 1 4 SC BragaÁrbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)

RicardoPaulinho

Nuno André CoelhoDomingos Duarte

Djavan(Furlan, 75')

JeffersonJoão Patrão

(Davidson, 57')Stephen Eustáquio

Matheus PereiraPerdigão

(Platiny, 75')William

ao intervalo:0 - 2

MatheusMarcelo GoianoBruno VianaRaul SilvaJeffersonVukcevicRicardo Horta(Xadas, 90+2')André Horta(Danio, 82')Ricardo EsgaioPaulinhoWilson Eduardo(Fábio Martins, 71')

Luís Castro Treinador Abel Ferreira

Golos: 0-1, Bruno Viana, 27 minutos; 0-2, Ricardo Horta, 38; 0-3, Paulinho, 73; 1-3, Pla-tiny, 76; 1-4, Ricardo Horta, 90+1.

Disciplina: cartão amarelo para Ricardo Esgaio (75) e Domingos Duarte (81). Assistência: 4219 espectadores

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Abel Ferreira subli-nhou no final da partida que o Spor-ting Clube de Braga

«é uma equipa equilibra-da» e considerou «justo» o triunfo obtido» ante o Chaves.

«Foi uma vitória justa, de uma equipa que so-freu, que tem um proces-so de jogo bem assinala-do e temos de ser mais fortes que os nossos ad-versários e ter esta men-talidade de jogar sempre para ganhar, seja onde for contra quem for. Só assim conseguimos uma equipa competitiva», disse.

«É preciso manter o controlo, o foco e o equi-líbrio naqueles que são os

Abel Ferreira espera um Braga com a «intensidade» de ontem

«Jogadores têm um chip nas costas e quem não corre não joga»

Paulinho faz o terceiro golo do Sporting de Braga

momentos importantes do jogo. A minha equi-pa é uma equipa equili-brada. Temos a dinâmi-ca treinada, cada um sabe quais são os espaços que tem de ocupar quando estamos com um bloco mais recuado. Os joga-dores levam o chip nas costas e sabem que quem não corre, não joga. Hoje [ontem] fomos melhores. Acredito que o resultado podia ter outro número, mais golos para o nosso adversário e para nós», sublinhou.

O técnico dos arsenalis-tas elogiou ainda os seus atletas pela forma como encaram a segunda parte e também por ter segui-

do à risca os seus alertas. «Eu disse aos meus joga-dores que os jogos de 2-0 são muito complicados, mas esta equipa é equili-brada nos quatro elemen-tos: rendimento, técnico, tático e o físico. Nós sabe-mos que não vamos ga-nhar sempre, mas vamos lutar sempre para vencer», destacou.

Os elogios foram tam-bém estendidos aos adep-tos que ontem “invadi-ram” a cidade de Chaves. «Com esta massa associa-tiva fica mais fácil. Se que-remos ser grandes, temos de ser grandes em tudo e a determinado momen-to parecia que estávamos a jogar em casa».

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Guerreiros do Minho em grande

Sexta vitória consecutivaO Sporting de Braga somou, ontem, em Chaves, a sexta vitória consecutiva na I Liga, três delas fora de portas. Aqui, contam-se as goleadas em Gui-marães (5-0) e no estoril (6-0).

Pelo 5.º jogo consecutivo a marcar

Ricardo Horta ganhou-lhe gostoO avançado Ricardo Horta marcou, ontem, pe-lo quinto jogo consecutivo, e desta vez até bisou, somando já cinco jogos consecutivos a marcar. O sadino soma já oito golos com a camisola do Sporting de Braga na I Liga.

Apenas uma alteração

O regresso de RaulComo se previa, Abel Ferreira fez regressar ao onze o defesa central Raul Silva, que frente ao Moreirense tinha cumprido um jogo de casti-go. Foi, de resto, a única alteração na equipa, re-lativamente ao jogo com o Moreirense. No ban-co ficou Rosic.

«Título? Enquanto não tivermos as mesmas ar-mas andaremos a lutar por fora».

Sobre as pretensões de poder lutar pelo título de campeão nacional, Abel Ferreira, disse que en-quanto o clube não dis-puser das mesmas armas dos que os outros conti-nuará a ser um outsider.

«Uma coisa é querer, outra é poder e outra é fazer. Temos de estar conscientes da realida-de. Vamos fazer o nos-so caminho, ser realistas e pôr os pés no chão. Is-to obriga-nos a ser muito astutos. A história dos clu-bes ditam muito daquilo que é sua força. Enquan-to não competirmos com as mesmas armas, anda-remos sempre a lutar por fora», disse.

Abel Ferreira agradeceu apoio dos bracarenses

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

Ricardo Horta desta-cou «o espírito de grupo» vivido no seio do balneário

arsenalista para explicar o bom momento do Braga.

«O segredo esteve no espírito de equipa e na-

cia necessária para quan-do não temos adversário que taticamente não estão a este nível consigamos bons resultados. Sempre que essas equipas do to-po da Liga portuguesa nos agridem no último terço tem tido sucesso o que nos tem atirado para fora dos pontos. Os dados es-tatísticos são muito iguais e é uma pena que o resul-tado seja tão desnivelado. Não podemos deixar des-bravar caminho até por-que o objetivo principal da época está consegui-do», vincou.

«Já demos respostas fortes com esta proposta de jogo e não vamos aban-donar a forma de jogar desta equipa. Vamos con-tinuar esse caminho, em-bora saibamos que vamos ter sabores amargos como o de hoje. Tenho alguma dificuldade em ver um re-

Ricardo Horta continua com veia goleadora

«Saímos daqui com uma grande vitória»

Ricardo Horta (que bisou no encontro) faz o 2-0

quilo que vimos a traba-lhar até aqui. O Chaves é uma equipa difícil de ba-ter, mas a partir do pri-meiro golo as coisas fica-ram mais fáceis e saímos daqui com uma grande vitória».

O extremo do Braga não se alongou em co-mentários sobre a ausên-cia da chamada à seleção nacional. «Já lá estive. Mas estou focado no trabalho aqui em Braga. Temos agora paragem da sele-ção para preparar a re-ceção ao Sporting. Temos vindo a desempenhar o nosso trabalho e olhámos muito para dentro. Jun-tos vamos ser mais for-tes», disse.

Luís Castro:«Custa olhar parao resultado e não sentir amargura»O treinador do Chaves, Luís Castro diz que não vai abandonar a forma de jogar, mesmo que em alguns jogos sofra dissa-bores como aconteceu ontem.

«Espero que estes jo-gos nos deem a experiên-

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Plantyni marcou um golão

«Não atrapalhao nosso objetivo» Platiny entrou e marcou um grande golo, mas que não evitou a derrota da equipa frente ao Sp. Braga. No entanto, o brasileiro diz que esta golea-da não vai atrapalhar a caminhada do Chaves naI Liga, que ainda sonha com o 5.º lugar. «Esta der-rota não atrapalha nada o nosso objetivo. Foi pe-na não termos pontuado, mas encontrámos uma equipa muito forte, principalmente nas transi-ções. Agora é levantar a cabeça e pensar no pró-ximo jogo. Ganhamos força e união, pois quali-dade temos», disse.

PRÓXIMA JORNADA

P. Ferreira - Chaves

Rio Ave - Estoril

Marítimo - Feirense

Portimonense - Moreirense

Aves - SetúbalBelenenses - FC Porto

Benfica - Guimarães

Boavista - Tondela

Sp. Braga - Sporting

27.ª JORNADA

Guimarães 2 - 1 Aves

Moreirense 2 - 1 Belenenses

Feirense 0 - 2 Benfica

FC Porto 2 - 0 Boavista

Chaves 1 - 4 Sp. Braga

Tondela 1 - 2 Marítimo

Setúbal 1 - 1 Portimonen.

Sporting 2 - 0 Rio Ave

Estoril 1 - 1 P. Ferreira

LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 FC Porto 27 22 4 1 70 : 14 56 70

2 Benfica 27 21 5 1 71 : 16 55 68

3 Sporting 27 20 5 2 53 : 17 36 65

4 Sporting Braga 27 20 1 6 62 : 24 38 61

5 Rio Ave 27 12 4 11 33 : 35 -2 40

6 Marítimo 27 11 6 10 27 : 38 -11 39

7 Boavista 27 11 3 13 28 : 37 -9 36

8 Chaves 27 10 6 11 33 : 43 -10 36

9 Guimarães 27 10 3 14 35 : 49 -14 33

10 Portimonense 27 8 7 12 39 : 46 -7 31

11 Tondela 27 8 5 14 30 : 39 -9 29

12 Belenenses 27 7 8 12 23 : 36 -13 29

13 Aves 27 6 7 14 28 : 39 -11 25

14 Setúbal 27 5 10 12 30 : 49 -19 25

15 Moreirense 27 6 7 14 22 : 39 -17 2516 P. Ferreira 27 6 7 14 28 : 47 -19 25

17 Feirense 27 7 2 18 24 : 38 -14 23

18 Estoril 27 6 4 17 24 : 54 -30 22

Jonas (Benfica) ............................................................................................................. 31

Bas Dost (Sporting) ................................................................................................... 22

Marega (FC Porto) ..................................................................................................... 20

MELHORES MARCADORES

sultado tão desnivelado. O Braga é muito forte no último terço, mas mes-

mo assim custa olhar pa-ra o resultado e não sen-tir amargura», rematou.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Um "bis" de Hurta-do permitiu ontem ao Vitória de Gui-marães derrotar o

Desportivo das Aves por 2-1 e encerrar uma série de cinco encontros sem triunfos, em jogo da 27.ª jornada da I Liga.

O médio peruano inau-gurou o marcador aos oito minutos, de gran-de penalidade, e apon-tou o golo do triunfo vi-toriano aos 71, já depois de Amilton ter empata-do, aos 39.

Os anfitriões quiseram ter bola no início e rema-taram com perigo, pela primeira vez, aos qua-tro minutos, por Rafael Martins.

Dois minutos volvidos, o ponta de lança brasilei-ro sofreu falta de Amil-ton no interior da gran-de área avense, e Hurtado encarregou-se de colo-car a equipa da casa na

frente, aos oito, cobran-do a grande penalidade para o lado contrário ao escolhido pelo guardião Adriano Fachini.

Forçada a assumir a iniciativa, a turma de Vila das Aves adiantou-se no

Vitória bateu Aves, na estreia de José peseiro a vencer

Bis de Hurtadono regresso aos triunfos

terreno, mas foi o Vitória que esteve perto de dila-tar a vantagem, num re-mate ao poste de Hurta-do, aos 23 minutos.

Os vimaranenses man-tiveram o controlo do jo-go até aos 10 minutos fi-

nais da primeira parte, quando o Desportivo das Aves ganhou ascendente.

Miguel Silva ainda tra-vou um primeiro remate forte de Nildo, com pou-co ângulo, aos 39, mas o Desportivo das Aves igua-lou, no mesmo minuto, com um desvio de Amil-ton fora do alcance do guardião vimaranense.

Os vitorianos, princi-palmente o seu setor de-fensivo, acusaram o golo sofrido, e os pupilos de José Mota quase opera-ram a reviravolta no úl-timo lance da primeira parte, concluído com um remate a centímetros do poste direito de Rodrigo Soares, aos 45+1 minutos.

O equilíbrio de forças marcou os primeiros 20 minutos da segunda par-te, destacando-se apenas, nesse período, um cabe-ceamento de Raphinha, em boa posição, para as

Hurtado na celebração do golo

JOGO ESTÁDIO D. AFONSO HENRIQUES

Vitória 2 1 AvesÁrbitro: João Pinheiro (AF Braga)

Miguel SilvaJoão Aurélio

JubalPedro Henrique

KonanRafael Miranda

Mattheus OliveiraHurtado

(João Afonso, 90+1')Héldon

(Sturgeon, 79')Raphinha

(Vigário, 84')Rafael Martins

ao intervalo:1 - 1

Adriano FachiniRodrigo SoaresDiego GaloPonckNélson LenhoTissoneVítor Gomes(Falcão, 44')Braga(Alexandre Guedes, 75')NildoAmilton(Hamdou Elhouni, 69') Derley

José Peseiro Treinador José Mota

Golos: 1-0, Hurtado (8 minutos (grande penalidade); 1-1, Amilton (39'); 2-1, Hurtado (71').

Disciplina: cartão amarelo para Raphinha (55'), Hurtado (72') e Ponck (75'). José Mota, treinador do Desportivo das Aves, expulso do banco de suplentes (87').Assistência: cerca de 12.000 espectadores.

VSC

Com vitória caseira frente ao Belenenses

Moreirense deixou zona de descidaESTÁDIO JOAQUIM DE ALMEIDA FREITAS

Moreirense 2 1 BelenensesÁrbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria).

JhonatanRúben Lima

Hichem BelkerouiAndré Micael

SagnaAlfa SemedoÂngelo Neto

(Rafael Costa, 70')TozéBilel

(Dramé, 60')Ronaldo Peña

Zizo(Arsénio, 79')

ao intervalo:1 - 0

Filipe MendesGonçalo SilvaSasso(Nathan, 46')Nuno TomásYebdaAndré Sousa(Bakic, 72')Florent HaninGeraldesLicáFredyTiago Caeiro(Maurides, 46')

Pe� t Treinador Silas

Golos: 1-0, Florent, 27 minutos (própria baliza); 1-1, Licá, 49 minutos; 2-1, Tozé (84')

Disciplina: Cartão amarelo para Hichem Belkeroui (19'), Alfa Semedo (32'), Ronaldo Peña (42'), André Micael (57'), André Sousa (59'), Ângelo Neto (66'), Tozé (68'), Licá (82'), Bakic (82') e Rúben Lima (90').Assistência: 1669 espectadores.

O Moreirense venceu o Belenenses por 2-1, em jogo da 27.ª jor-nada da I Liga, um

resultado que permitiu aos vimaranenses saírem da zona de despromoção.

Florent, com um au-togolo aos 27 minutos, "ofereceu" o 1-0 ao Mo-reirense, mas Licá, apenas quatro minutos depois do início do segundo tempo conseguiu o empate que Tozé viria a desfazer a seis minutos do fim.

Numa primeira par-te sem grande qualidade de jogo e parca em lances de real perigo, a sorte aca-bou por sorrir ao Morei-rense quando Florent fez um autogolo, aos 27 mi-

mãos de Fachini, ao mi-nuto 58, e um remate de Heldon ao lado, aos 63.

O guardião avense impediu que os vitoria-nos se recolocassem na dianteira do marcador, quando se esticou para evitar o golo num dis-paro de Rafael Martins, que tabelou em Diego Galo, aos 66 minutos, mas nada pode fazer pa-ra travar o oitavo golo de Hurtado no campeona-to, num remate à "boca da baliza" em resposta a

passe de Heldon.Nos minutos finais,

o duelo teve mais in-terrupções e tornou-se mais quezilento, princi-palmente entre os bancos de suplentes – o treina-dor do Aves, José Mota, e o diretor desportivo do Vitória, Flávio Mei-reles, foram expulsos – com os avenses a ficarem apenas perto do empate, aos 90+5, num remate de longe de Diego Galo tra-vado por Miguel Silva.

Lusa

nutos, após canto marca-do por Tozé na esquerda.

Dois minutos depois, os vimaranenses estive-ram perto do segundo. Fi-lipe Mendes – que foi so-lução de recurso para Silas que perdeu André Morei-ra no aquecimento devi-do a uma lesão no joelho esquerdo – chegou pri-meiro que Ronaldo Peña, mas não agarrou a bola e, na insistência, Bilel e Ne-to atrapalharam uma re-carga que podia ser fácil e certeira.

A equipa de Belém rea-giu aos 35 minutos, com um remate violento de Li-cá à entrada da área que acabou numa grande de-fesa de Jhonatan, mas na

segunda parte, o Belenen-ses entrou transfigurado, mostrando muito mais capacidade de pressão no último terço e logo aos 49 minutos Licá fez o empate com um remate após cru-zamento de Fredy.

Os locais sentiram a en-trada forte do adversário e foi com dificuldade que começaram a progredir no terreno, mas acaba-ram voltar a aproximar--se da baliza adversária.

Aos 59 minutos, Rú-ben Lima quase marcou de canto direto, e aos 77 foi a vez de Bakic, do la-do da equipa do Restelo, rematar para defesa do guarda-redes. Peña tam-bém teve tudo para fazer

o 2-1 para os da casa, mas o remate rasteiro saiu li-geiramente ao lado (79).

Aos 84 minutos o Mo-reirense voltou à vanta-gem, com um golo "nasci-do" de uma bola despejada na área do Belenenses que sobrou para a ofensiva da casa. Rafael Costa falhou a conclusão, mas Tozé foi "mortífero".

Até ao final assistiu-se a muito querer de parte a parte. Por um lado, o Moreirense a querer fi-car com a bola, por ou-tro o Belenenses a ten-tar o tudo por tudo para chegar à frente, mas o re-sultado acabaria por não se alterar.

Lusa

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

Um golo de Gaston Camara e outro de João Vasco garanti-ram o triunfo do Gil

Vicente sobre o Benfica B, por 2-1, em jogo da 30.ª jornada da II Liga.

O Benfica B adiantou--se no marcador aos cin-co minutos, com um golo de Lystcov, na sequência de um pontapé de livre à entrada da área, cobrado por Heriberto e com re-carga do central, depois de bola ser devolvida pela barra. O Gil Vicente rea-giu bem e criou algumas

oportunidades junto à ba-liza de Zlobin, enquanto a equipa da casa respondia com jogadas de contra--ataque, em que também conseguia criar algum pe-rigo, mas pecava na finali-zação. Aos 14 minutos, os jogadores do Gil Vicente reclamaram grande pe-nalidade por mão na bo-la de um defesa do Ben-fica, mas o árbitro nada assinalou.

O golo do empate sur-giu com alguma naturali-dade, aos 26 minutos, na sequência de um lance in-

Frente ao Benfica B

Gil Vicente venceu no Seixal

dividual de Gaston Cama-ra, que rematou sem hi-póteses de defesa para o guarda-redes do Benfica.

Na segunda parte, o Gil Vicente reentrou bem e chegou ao segundo golo aos 50 minutos, por in-termédio de João Vasco, que ganhou em corrida à defensiva contrária e, já dentro da área, rematou forte e rasteiro.

O Gil Vicente, em joga-da de contra-ataque, vol-tou a estar perto do golo pouco depois, por inter-médio de Gaston Cama-ra, que pareceu ter sido derrubado dentro da área. O árbitro, bem colocado, nada assinalou e mandou seguir o jogo.

Aos 68 minutos, mais uma grande perdida do Gil Vicente, desta vez

por João Vasco, que, iso-lado, permitiu a defesa do guarda-redes Zlobin, numa altura em que o re-sultado já era lisonjeiro para equipa do Benfica B. Até final, o Gil Vicen-te controlou o jogo, não permitiu qualquer opor-tunidade de golo à equi-pa do Benfica B e esteve sempre mais perto de au-mentar a vantagem.

Lusa

Gilistas festejam o triunfo

JOGO NO CAIXA FUTEBOL CAMPUS, SEIXAL

Benfi ca B 1 2 Gil VicenteÁrbitro: Bruno Rebocho (AF Lisboa)

Ivan ZlobinAlex Pinto

LystcovFerro

Pedro AmaralFlorentino Luís

(Martin Chrien, 71')Keaton Parks

(Anthony Carter, 85')Gedson

João FélixZé Gomes

(Chris Willcok, 64')Heriberto

ao intervalo:1 - 1

João CostaRicardinhoTormenaSandroGabrielKodjo(Miguel Abreu, 76')JonathanJames IgbekemeGaston Camara(Alioune Fall, 69')João VascoAndré Fontes(Frederic, 87')

Hélder Cristóvão Treinador Pedro Ribeiro

Golos: 1-0, Lystcov (5'); 1-1, Gaston Camara (26'); 1-2, João Vasco (50’).

Disciplina: Cartão amarelo para Heriberto (81), João Costa (82) e Ferro (90). Cartão ver-melho direto para Ferro (90+5).Assistência: cerca de 500 espectadores.

GVFC

PRÓXIMA JORNADA

União Madeira - AroucaSanta Clara - Benfica B

Varzim - Sp. Braga BCova Piedade - FC Famalicão

Sporting B - NacionalReal SC - FC Porto B

Académica - OliveirenseCovilhã - Ac. Viseu

Gil Vicente - PenafielVitória B - Leixões

Classificação J V E D Golos Dif. Pts1 Penafiel 30 15 8 7 46 : 35 11 532 Académica 30 15 6 9 53 : 33 20 513 Arouca 29 14 8 7 34 : 26 8 504 Nacional 29 13 11 5 55 : 36 19 505 Santa Clara 29 14 7 8 39 : 31 8 496 FC Porto B 29 15 3 11 43 : 39 4 487 Académico Viseu 29 12 11 6 37 : 30 7 478 Leixões 30 11 11 8 40 : 34 6 44

9 Vitória B 29 12 5 12 38 : 39 -1 41

10 Benfica B 30 12 5 13 44 : 50 -6 4111 FC Famalicão 29 11 7 11 37 : 37 0 4012 Varzim 29 9 9 11 30 : 32 -2 3613 Covilhã 29 9 9 11 26 : 32 -6 3614 UD Oliveirense 29 9 9 11 31 : 36 -5 3615 Cova Piedade 30 9 7 14 29 : 36 -7 3416 Sporting B 30 8 8 14 36 : 53 -17 3217 U. Madeira 30 8 7 15 32 : 42 -10 3118 Gil Vicente 29 7 9 13 24 : 33 -9 3019 Sp. Braga B 29 6 11 12 30 : 40 -10 2920 Real SC 28 6 5 17 35 : 45 -10 23

30.ª JORNADA

Arouca 1 - 0 AcadémicaFC Porto B 3 - 0 Covilhã

Ac. Viseu 1 - 0 Cova PiedadeBenfica B 1 - 2 Gil Vicente

Braga B 1 - 2 Real SCFamalicão 1 - 1 Vitória B

Leixões 1 - 1 Sporting BNacional 3 - 0 Varzim

Oliveirense 2 - 1 Un. MadeiraPenafiel 3 - 0 Santa Clara

II L��� 2017/2018

Iniciados

Sp. Braga na lutapelo título nacionalO Sporting de Braga é uma das equipas que vai participar na fase final do campeonato nacional de iniciados e consequente luta pelo título na-cional. A segunda fase da competição concluiu--se ontem e confirmou o nome das equipas que vão participar na etapa derradeira da competi-ção, como é o caso de FC Porto e Sporting de Braga, na zona norte, Académica de Santarém na zona centro, e Benfica e Sporting, zona sul.

A Académica é a 3.ª melhor classificada em 2.º lugar e vai ter de disputar um playoff de apura-mento, juntamente com o Belenenses, que con-seguiu igual posição na zona sul

Ontem, o Sporting de Braga venceu no ter-reno do Dragon Force por 2-0 e o FC Porto re-cebeu e bateu o Feirense por 3-1.

Iniciados do SC Braga na luta pelo título

DR

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Futebolistas do Sporting de Braga festejam mais uma goleada

PRÓXIMA JORNADAMondinense - Mirandela

Fafe - ArõesTorcatense - Vizela

Montalegre - S. MartinhoCâmara Lobos - Vilaverdense

Argozelo - MerelinenseAt. Arcos - AD OliveirenseBragança - P. Salgadas

25.ª JORNADA P. Salgadas 0 - 1 Mirandela

Arões 1 - 1 MondinenseVizela 0 - 1 Fafe

S. Martinho 0 - 0 TorcatenseVilaverdense 1 - 0 MontalegreMerelinense 1 - 0 Câmara Lobos

AD Oliveirense 3 - 0 ArgozeloBragança 1 - 1 Atlético Arcos

Classificação J V E D Golos Dif. Pts1 Vizela 25 17 7 1 40 : 10 30 582 Vilaverdense 25 16 6 3 57 : 26 31 543 Fafe 25 15 5 5 36 : 18 18 504 Mirandela 25 13 5 7 33 : 25 8 445 Merelinense 25 12 7 6 44 : 22 22 436 S. Martinho 25 11 6 8 34 : 28 6 397 AD Oliveirense 25 9 11 5 36 : 22 14 388 Pedras Salgadas 25 9 7 9 29 : 27 2 349 Montalegre 25 9 7 9 35 : 31 4 34

10 Torcatense 25 9 5 11 23 : 31 -8 3211 Câmara Lobos 25 9 3 13 26 : 41 -15 3012 Bragança 25 7 6 12 27 : 37 -10 2713 Atlético Arcos 25 5 9 11 24 : 43 -19 2414 Arões 25 4 8 13 21 : 35 -14 2015 Mondinense 25 4 4 17 23 : 62 -39 1616 Argozelo 25 2 2 21 23 : 53 -30 8

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

CAMPEONATO DE PORTUGAL

Equipa feminina do Sp. Braga "despachou" Valadares

Quinta vitória consecutivadas arsenalistas

josé costa lima

O Sporting de Braga somou, ontem, a quinta vitória con-secutiva na I Divi-

são nacional de futebol feminino. O poderio do emblema minhoto foi notório ao longo do en-contro com o Valadares e o triunfo acabou por surgir com naturalida-de, frente a um conjun-to de Vila Nova de Gaia que, recorde-se, na tem-porada passada empa-tou a zero bolas na des-locação ao terreno das bracarenses.

Depois de um aviso logo aos 20 segundos, Andreia Norton colo-cou o Braga na frente do marcador com um grande remate de fora da área. A vocação ofen-siva das locais não pa-rou e Laura Luís atirou ao poste, antes de tam-bém fazer o gosto o pé, aos 32’, após um traba-lho fantástico de Fran-cisca pela direita. Antes do intervalo, houve tem-po para Pauleta bisar em somente quatro minutos. 

Com quatro golos de vantagem ao intervalo, o Sporting de Braga conti-nuou a dominar a parti-da após o descanso, pe-

ESTÁDIO 1.º DE MAIO, BRAGA QUINTEIRO �GONDIZALVES�

Árbitros Sandra Bastos; Cris� ana Cos-ta e Rodrigo Roque (AF Aveiro)

Sp. Braga 6Rute Costa, Babi (Guita, 64’), Diana Gomes, Jana, Regina, Dolores c., Paule-ta (Bruna Rosa, 64’), Vanessa Marques, Francisca (Ágata, 64’), Andreia Norton e Laura Luís.

Treinador Miguel Santos

Valadares 0Barradas; Tita, Inês, Ivone, Rute, Lean-dra, Sara (Lúcia, int.), Micas c., Cris� na (Carolina, 64’), Cheganças e Marta (Sa-ra Pereira, 72’).

Treinador Sérgio Barreto

Golos: 1-0, por Andreia Norton (7’); 2-0, por Laura Luís (32’); 3-0, por Pauleta (40’); 4-0, por Pauleta (44’); 5-0, por Laura Luís (59’); 6-0, por Jana (63’).

rante um Valadares que nunca incomodou Rute Costa e denotou dificul-dades em chegar ao úl-timo terço do campo. A etapa complementar foi, portanto, um passeio pa-ra as guerreiras do Mi-nho, que ampliaram os números e ainda fize-ram descansar algumas das suas jogadoras com mais minutos nas pernas.  

Segue-se, no próxi-mo domingo, o com-promisso para a Taça de Portugal, no terreno do Boavista.

Miguel Santos: «mais uma boa exibição»«Fizemos nova boa exi-bição, contra uma equi-pa que joga bem. Resol-vemos bem o problema e de forma categórica. Foi das nossas melho-res exibições na primeira parte e depois do inter-valo mostrámos grande atitude. Vencemos bem, não sofremos e até fica-ram mais golos por mar-car», disse, no final do encontro, o treinador do Sporting de Braga, Mi-guel Santos.

Sérgio Barreto: «insatisfeito mas contente»«Não posso estar total-mente satisfeito, mas es-tou contente com o que as jogadoras tentaram fazer. Hoje tínhamos algumas condicionantes por causa de lesões. Sofremos o go-

lo cedo, mas depois con-seguimos criar algumas situações que condiciona-ram o ataque do Sp. Braga. Reagimos bem na segunda parte, não nos desorgani-zámos e tentámos ter mais posse de bola», disse Sér-gio Barreto, treinador do Valadares.

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

LIGA FEMININA

18.a JORNADACF Benfica 0 -0 Estoril

Sporting 8 -1 CadimaA-dos-Francos 3 -2 Ferreirense

Albergaria 2 -0 BoavistaVilaverdense 3 -0 Quintajense

Sp. Braga 6 -0 Valadares

Classificação J V E D Golos Pts1 Sporting 18 17 1 0 80 : 4 522 Sp. Braga 18 15 2 1 93 : 7 473 Estoril 18 12 3 3 48 : 17 394 Vilaverdense 18 9 3 6 32 : 31 305 Valadares 18 8 1 9 25 : 35 256 CF Benfica 18 7 4 7 28 : 32 257 Boavista 18 8 0 10 26 : 38 248 Albergaria 18 6 4 8 25 : 31 229 Ferreirense 18 4 4 10 18 : 38 16

10 A-Dos-Francos 18 4 2 12 26 : 62 1411 Cadima 18 3 3 12 19 : 56 1212 Quintajense 18 1 1 16 5 : 74 413 Belenenses 17 3 1 13 13 : 60 114 Pontinha 17 0 0 17 3 : 136 0

PRÓXIMA JORNADAValadares CF Benfica

Estoril - SportingCadima - A-Dos-Francos

Ferreirense - AlbergariaBoavista - Vilaverdense

Quintajense - Sp. Braga

Fafe venceu em VizelaA AD Fafe impôs, ontem, a primeira derrota ao FC Vizela no Campeonato de Portugal e animou a luta pela subida de escalão.

SCB

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

oSC Maria da Fon-te cumpriu a sua obrigação, venceu a frágil formação do

Serzedelo e voltou ao co-mando da Pró-Nacional.

O triunfo obtido on-tem frente a um adversá-rio que parece condena-do à despromoção surgiu com toda a naturalidade e nunca esteve em causa.

O dominio dos poven-ses ficou bem patente des-de o primeiro minuto, on-de Ricardo Cruz viu um golo anulado por alegada posição irregular (deixou dúvidas) e prosseguiu du-rante os primeiros 45 mi-nutos, onde a vantagem de 2-0 até pecou por escassa.

Henrique (6'), Ricardo Cruz (19' e 29') e Miguel Ribeiro (23'), desperdi-çaram boas ocasiões para marcar mas o jogo acabou por ficar desbloqueado em apenas um minuto.

Cabreira abriu o ativo aos 34 minutos e no mi-nuto seguinte, Marna fez o 2-0. Começava a ganhar assim forma uma possí-vel goleada, dada a dife-rença de andamento das equipas mas tal não che-gou a acontecer.

O Serzedelo, que na primeira parte apenas

Telmo, aqui em luta com Schuster, fechou a contagem para os marifontistas

Alberto Fernandes, técnico do M. Fonte

«Fizemos a nossa obrigação»O técnico do Maria da Fonte, Alberto Fernan-des, disse que a sua equipa venceu justamen-te, mas não gostou do abrandamento na se-gunda metade.

«Gostei mais da primeira parte, onde fize-mos dois golos nos primei-ros 45 minutos, tivemos mais oportunidades e um golo anulado que já vimos nas imagens, é limpo. No geral, fi-zemos a nossa obriga-ção, que era ganhar.

Na segunda parte, a partir do momento em que fizemos o terceiro go-lo abrandámos demasiado. Já fiz sentir isso aos jogadores. Uma equipa co-mo a nossa não pode abrandar assim. Temos que respeitar os adeptos e os sócios, que vêm aqui para ver um jogo inteiro. Permitimos que o Serzedelo chegasse com algum perigo à nos-sa área e que fizesse um golo. A vitória da mi-nha equipa foi justa, já que foi aquela que criou mais oportunidades», destacou.

Fernando FontÃo, técnico do Serzedelo

«Demos dois golos ao adversário»Fernando Fontão, técnico do GD Serzedelo, não gostou da forma como a sua equipa atuou durante a primeira parte.

«Tínhamos uma estratégia delineada para este jogo, mas conseguimos dar 45 minutos de avan-ço ao Maria da Fonte.

Até estávamos a conseguir fechar os espaços, mas em termos de agressividade e cortar espaço ao por-tador da bola, tivemos dificuldade», disse.

O treinador do GD Serzedelo destacou al-guma falta de confiança nos jovens atletas que lide-ra que foi impedimento pa-ra um rendimento mais elevado nesta partida e também no campeonato.

«Não tivemos a personalidade que deve-ríamos ter, nem agressividade, no bom senti-do. No processo ofensivo foi a mesma coisa. Não conseguimos fazer a bola circular e hou-ve falta de confiança para assumir a posse de bola.

Conseguimos retificar isso na segunda par-te, mas não de acordo com o que pretendíamos.

Perdemos 3-1 e demos dois golos ao adversá-rio, com erros individuais que a este nível se pa-gam caro, sobretudo frente a adversários fortes como o que defrontámos hoje [ontem].

CAMPO DOS MOINHOS NOVOS �PÓVOA DE LANHOSO�

Árbitros Rúben Mar� ns; Carlos Pacheco e Luís Silva

Maria Fonte 3Miguel; Ruizinho, Vítor Hugo, Henri-que (Diogo, 90+1'), Miguel Ribeiro (Bru-no Oliveira, 81'), Telmo, Ricardo Cruz (Jorge, 68'), Cabreira, João Filipe, João Paulo e Marna

Treinador Alberto Fernandes

Serzedelo 1Luís; Xico, Davide, Loureiro, Schuster, Dio-go, Ricardo (Quim, 87'), Xelas, Miguel (An-dré, 65'), Kingsley e Zezinho.

Treinador Fernando Fontão

Golos: 1-0, por Cabreira (34'); 2-0, por Marna (35'); 3-0, por Telmo (54') e 3-1, por Kingsley (73').Disciplina: cartão amarelo a Cabreira (74') e Bruno Oliveira (87')

Marna apontou o segundo golo do SC Maria da Fonte A

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aos 11 minutos, num li-vre direto, esteve perto do golo, nunca teve ar-gumentos para travar os marifontistas e isso con-tinuou bem patente no primeiro quarto de hora da segunda parte.

Ricardo Cruz, que ain-da persegue o seu primei-ro golo no Maria da Fonte após o seu regresso, teve uma perdida clamoro-sa logo a abrir o segun-do tempo e na resposta, o Serzedelo poderia ter re-

duzido, mas a cabeça da de Zezinho, solto na área dos locais, saiu muito por cima da baliza de Miguel.

Este lance serviu de alerta para os locais que voltaram a colocar inten-sidade no jogo e chegaram ao terceiro golo, por Tel-mo. O extremo do Maria da Fonte viu bem uma sí-da precipitada do guarda--redes Luís e conseguiu um golo de belo efeito que praticamente sentenciou a partida.

A partir daqui, o Maria da Fonte baixou de ren-dimento e permitiu que o Serzedelo se atrevesse mais em saídas em con-tra-golpe e numa delas lá surgiu o golo de hon-ra, apontado por Kings-ley (73').

Até ao fim, o Maria da Fonte até poderia ter di-latado a vantagem mas Telmo viu um defesa da do Serzedelo intercetar o seu remate em cima da linha de golo.

SC Maria da Fonte venceu GD Serzedelo

Recuperação do comando feita com naturalidade

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26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

Classificação J V E D Golos Dif. Pts1 Ribeirão 1968 22 15 7 0 48 : 21 27 522 Berço 22 15 3 4 52 : 23 29 483 Ronfe 22 14 6 2 48 : 20 28 484 Airão 22 13 4 5 52 : 29 23 435 Ruivanense 22 11 7 4 39 : 28 11 406 Ponte 22 8 8 6 30 : 25 5 327 Celoricense 22 9 4 9 37 : 36 1 318 S. Paio 22 8 7 7 32 : 33 -1 319 Antime 22 8 5 9 38 : 38 0 29

10 Pica 22 8 5 9 34 : 30 4 2911 Bairro 22 6 9 7 22 : 30 -8 2712 Sta. Eufémia 22 6 7 9 29 : 42 -13 2513 Prazins Corvite 22 6 3 13 22 : 38 -16 2114 Regadas 22 3 5 14 15 : 40 -25 1415 Lousado 22 2 3 17 18 : 54 -36 916 Emilianos 22 2 1 19 16 : 45 -29 7

SÉRIE A

AF Braga � Honra 2017/18

SÉRIE B

22.ª JORNADA

Airão 3-1 LousadoCeloricense 0-0 Ponte

Prazins e Corvite 2-0 EmilianosRuivanense 1-1 S. Paio

Berço 4-0 RegadasBairro 2-2 Antime

Santa Eufémia 0-2 RonfeRibeirão 2-0 Pica

PRÓXIMA JORNADAPica - Airão

Lousado - CeloricensePonte - Prazins e Corvite

Emilianos - RuivanenseS. Paio - Berço

Regadas - BairroAntime - Santa Eufémia

Ronfe - Ribeirão

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGA

22.ª JORNADA

Alvelos 2-1 B.º MisericórdiaVila Chã 5-0 CaldelasCeleirós 0-4 Martim

Soarense 1-2 Santa MariaSequeirense 1-1 Gerês

Pedralva 0-4 T. BouroRoriz 1-0 Este FC

FC Amares 3-0 Dumiense

PRÓXIMA JORNADADumiense - Alvelos

B.º Misericórdia - Vila ChãCaldelas - CeleirósMartim - Soarense

Santa Maria - SequeirenseGerês - Pedralva

T. Bouro - RorizEste FC - FC Amares

Classificação J V E D Golos Dif. Pts1 FC Amares 22 15 5 2 49 : 11 38 502 Martim 22 13 6 3 38 : 15 23 453 T. Bouro 22 11 7 4 34 : 20 14 404 Santa Maria 22 12 4 6 34 : 21 13 405 Dumiense 22 11 3 8 31 : 31 0 366 Este FC 22 9 7 6 29 : 25 4 347 Roriz 22 8 8 6 28 : 22 6 328 Vila Chã 22 9 4 9 36 : 28 8 319 Celeirós 22 7 8 7 28 : 34 -6 29

10 Alvelos 22 8 4 10 32 : 32 0 2811 Gerês 22 6 9 7 25 : 24 1 2712 Soarense 22 7 4 11 29 : 41 -12 2513 B. Misericórdia 22 5 5 12 26 : 43 -17 2014 Pedralva 22 5 4 13 15 : 32 -17 1915 Caldelas 22 5 4 13 17 : 43 -26 1916 Sequeirense 22 1 6 15 13 : 42 -29 9

Taipas venceu em Padim da Graça e entra na luta pelo primeiro lugar

Adeptos do Esposende apoiaram mesmo a perder 4-0

PRÓXIMA JORNADAJoane - Urgeses

Ninense - Maria FonteSerzedelo - Brito

Esposende - PevidémVieira - Águias GraçaTaipas - Santa Eulália

SP Arcos - MarinhasPorto d'Ave - Forjães

Cabreiros - Prado

26.ª JORNADA

Urgeses 0 - 3 NinenseMaria Fonte 3 - 1 Serzedelo

Brito 0 - 1 EsposendePevidém 2 - 1 Vieira

Águias Graça 0 - 1 TaipasSt.ª Eulália 3 - 0 S. Paio d'Arcos

Marinhas 3 - 1 Porto d'AveForjães 2 - 0 Cabreiros

Prado 0 - 3 Joane

Classificação J V E D Golos Dif. Pts1 Maria Fonte 26 15 8 3 40 : 19 21 532 Vieira 26 15 6 5 46 : 28 18 513 Taipas 26 14 7 5 45 : 29 16 494 Joane 26 13 7 6 43 : 26 17 465 Forjães 26 12 8 6 41 : 32 9 446 Pevidém 26 13 5 8 34 : 24 10 447 Ninense 26 11 10 5 44 : 27 17 438 S. Paio d'Arcos 26 13 4 9 36 : 33 3 439 Brito 26 11 7 8 32 : 24 8 40

10 Esposende 26 10 7 9 37 : 42 -5 3711 Porto d'Ave 26 9 7 10 35 : 38 -3 3412 Cabreiros 26 8 9 9 23 : 26 -3 3313 Prado 26 8 4 14 34 : 45 -11 2814 Águias Graça 26 8 4 14 25 : 29 -4 2815 St.ª Eulália 26 6 8 12 46 : 51 -5 2616 Marinhas 26 5 6 15 21 : 35 -14 2117 Serzedelo 26 4 2 20 24 : 53 -29 1418 Urgeses 26 2 5 19 14 : 59 -45 11

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGA

PRÓ NACIONALRotatividade continua na pró-nacional

M. Fonte de novo na frente

Semana sim, sema-na não... assim vai o topo da tabela clas-sificativa da Pró-Na-

cional. Agora é o Maria da Fonte quem regressa ao comando, por troca com

Divisão de Honra

FC Amares e RibeirãovenceramO FC Amares e o Ribeirão, respetivamentem lí-deres das Séries A e B da Divisão de Honra, ven-ceram os encontros disputados na 22.ª jornada da competição e continuam destacados no to-po da classificação.

Na Série A, o Amares bateu o Dumiense por 3-0 e continua a liderar com mais cinco pontos que o Martim, segundo, que nesta ronda ven-ceu em Celeirós por 4-0. Já na Série B, o Ribei-rão recebeu e bateu o Pica por 2-0 e soma mais quatro pontos que Berço e Ronfe, segundos, que também venceram nesta ronda. O Berço goleou o Regadas por 4-0 e o Ronfe venceu por 2-0 em Santa Eufémia.

o Vieira, que o tinha "subs-tituído" na ronda anterior.

A jogar em casa, o Ma-ria da Fonte aproveitou bem o deslize do Viei-ra, sábado, em Pevidém, onde perdeu por 2-1, e,

com uma vitória sobre o Serzedelo (3-1) passou a ser o novo líder da tabe-la, com mais dois pon-tos que aquele adversário.

De resto, quem vai aproveitando (e bem) es-

te "semana sim... semana não" dos dois primeiros é o CC Taipas, conjunto que ocupa o terceiro posto, mas já recuperou alguns pontos a estes dois adver-sários, pelo que agora es-tá a apenas dois do Viei-ra e a quatro do Maria da Fonte. Numa luta que pa-recia a dois, o Taipas não adormeceu, e tambem "es-tá lá". Ontem somou no-vo triunfo, desta feita por 1-0, em Padim da Graça.

O GD Joane venceu em Prado e segue na quar-ta posição, com 46 pon-tos, podendo igualmente considerar-se que tam-bém se encontra na luta pela liderança.

Já o GD Porto d'Ave, continua a cair na tabela. Ontem perdeu por 3-1 nas Marinhas e ocupa agora a 11.ª posição, com 34 pon-tos, apenas mais um que o Cabreiros.

Ronfe continua na 2.ª posição da Série B

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

antónio valdemar

Uma cabeçada de Tia-go Carneiro, a três minutos do des-canso, deu a vitó-

ria ao Taipas no terreno do Águias da Graça e co-locou de novo os Caça-dores na rota do primei-ro lugar, a quatro pontos do líder Maria da Fonte e a dois do Vieira, segundo, na Pró-Nacional.

Foi claramente melhor o resultado do que a exi-bição dos taipenses que mesmo a jogar com mais um elemento, desde os 28

Diogo Leite (marcado por Rogério), sofreu a falta que ditou a expulsão de Pedro

Miguel Veiga, técnico do águias da graça

«Mesmo com 10 criámos três situações de golo»Miguel Veiga lamentou ter jogado mais uma vez em inferioridade numérica. O treinador do Águias da Graça diz que assim é mais difí-cil de jogar de igual com os adversários.

«É o segundo jogo que tenho este tipo de contrariedades e, depois, não consigo dividir o jogo como pretendia. Mesmo assim parabéns ao Taipas que marcou um golo, mas não conseguiu fa-zer muito mais e res-peitou o Águias da Graça. Nós mais de 70 minutos a jogar com menos um joga-dor tivemos três opor-tunidades de golo, mas não conseguimos concreti-zar. Não há grande alarme, porque a Pró-Nacional é uma divisão com grandes equi-pas e nós sabemos o que temos de fazer para atingir os nossos objetivos», rematou.

António Carvalho, técnico do Taipas

«Vitória na baseda dedicação e empenho»António Carvalho ficou contente com os três pontos conquistados mas não gostou da exibição.

«Já sabíamos que ia ser um jogo difícil, por-que o Águias da Graça iria dar tudo por tudo para nos di-ficultar a vida. Não nos adaptamos bem ao sin-tético. Foi um jogo ganho na base da for-ça, dedicação e em-penho. Vamos conti-nuar a trabalhar e no fim fazemos as con-tas. Tivemos uma sema-na atípica, pois na quinta--feira não treinamos e isso tudo conta. Foi importante a vitória que era o nos-so foco», finalizou.

PARQUE DE JOGOSDE PADIM DA GRAÇA�

ÁrbitrosJosé Ribeiro; Bruno Duartee José Vasconcelos

Ág. Graça 0Nuno, Leandro, Alexandre, Pedro, Rogério, Jardel (João Paulo, 74’), Abílio, Moreira, Ruca (Graça, 54’), Flavinho e Frances (Al-berto, 63’).

Treinador Miguel Veiga

Taipas 1João Ferreira; Sau, António, Ricardo Soa-res Figueiras, Hugo Veiga, Moreira (Ricar-do Sousa, 66’), Rui Pereira, Tiago Carneiro e Diogo Leite (Ricardo Sousa, 66’).

Treinador António Carvalho

Golos: 0-1, por Tiago Carneiro (43').

Disciplina: cartão amarelo a Alexandre (51’), Jardel (43’), Rogério (45’), Abreu (80’) e Tiago Carneiro (90+1’). Vermelho direto a Pedro (28’).

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minutos da primeira par-te, não foram capazes de impor o seu jogo e puse-ram-se mesmo a jeito de sofrer o empate.

O jogo começou repar-tido, embora com o andar do relógio os Caçadores das Taipas tivessem mais domínio territorial nunca foram capazes de incomo-dar verdadeiramente a ba-liza defendida por Nuno.

Mas o triunfo dos foras-teiros começou a ser de-senhado aos 28 minutos, quando Leandro, fez um passe disparatado que iso-lou Diogo Leite. O avança-do acabou por ser derru-bado pelo central Pedro, que viu o cartão verme-

Águias da Graça jogou desde os 28 minutos com menos um jogador

lho, deixando a equipa do Águias da Graça a jo-gar com menos um ele-mento muito cedo.

Na sequência do livre, o médio Abreu, obrigou o guardião adversário a desviar a bola para os fer-ros, provocando também a melhor situação de golo até ao momento.

A equipa de Miguel Vei-ga respondeu e Flavinho (42’) teve nos pés o pri-meiro golo. O extremo da casa isolou-se e na ca-ra de Pedro Ferreira re-matou muito por cima da baliza. No minuto se-guinte, o Taipas marcou o golo que valeu os três pontos. Rui Pereira tirou

um bom cruzamento na direita e Tiago Carneiro correspondeu com uma boa cabeçada para o fun-do da baliza.

Na segunda parte espe-rava-se que o Taipas fos-se para cima do adversá-rio na tentativa de “matar” o jogo o mais cedo pos-sível, até porque tinha a vantagem de estar a jo-gar com mais um jogador. Mas não. O que assisti-mos foi a uma boa reação do Águias, que provocou muitas dores de cabeça à defensiva contrária, em-bora também não tenha criado nenhuma situação como a que foi desperdi-çada por Flavinho.

O jogo terminou mes-mo com a equipa de An-tónio Carvalho a segurar

o golo trazido da primei-ra parte, tentando explo-rar o contragolpe.

Rui Pereira desenhou o lance para o golo de Carneiro

Cabeça de Carneiro coloca CC Taipasna rota da subida

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28 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BRAGAI D������

20.a JORNADAMerelim SP 6 - 1 Amares B

ACD Serzedelo 2 - 1 SobrepostaS. Mamede d'Este 1 - 0 Palmeiras

Peões 1 - 5 AlegriensesRendufe 0 - 1 Arsenal

MJ Póvoa 0 - 1 Ribeira NeivaAboim Nóbrega 1 - 3 Esporões

Adaúfe 1 - 0 Lanhas

19.a JORNADADelães 2 - 3 Selho

Mascotelos 0 - 1 SandinensesValinha 0 - 1 Fradelos

Campelos 9 - 0 TelhadoGonça 1 - 0 Tabuadelo

Fórum Airão 1 - 1 PolvoreiraS. Cosme 1 - 1 Operário

19.a JORNADAArco Baúlhe 1 - 1 Guilhofrei

Gandarela 1 - 1 Vasco GamaSilvares 2 - 1 Mosteiro

Cavez 2 - 2 S. NicolauPica B 4 - 1 FarejaMota 0 - 2 Fermilense

Rossas 3 - 0 S. Tiago

SÉRIE A SÉRIE B SÉRIE C SÉRIE D

Classificação J V E D Golos Pts1 Louro 19 14 1 4 39: 15 432 Pousa 19 11 7 1 32: 15 403 MARCA 19 11 6 2 38: 22 394 Viatodos 19 7 9 3 34: 26 305 Gondifelos 19 8 3 8 31: 22 276 Figueiredo 19 8 3 8 25: 28 277 Sp. Ucha 19 6 8 5 25: 23 268 Guisande 19 7 5 7 20: 29 269 Maximinense 19 6 7 6 36: 25 25

10 Mouquim 19 7 4 8 28: 28 2511 Granja 19 6 6 7 25: 24 2412 Realense 19 5 4 10 27: 38 1913 Carreira 19 0 7 12 17: 39 714 Cabanelas 19 0 4 15 16: 59 4

Classificação J V E D Golos Pts1 S. Mamede 20 19 0 1 63: 13 572 Esporões 20 17 2 1 54: 13 533 Merelim S. Paio 20 13 3 4 41: 27 424 Alegrienses 20 11 5 4 51: 32 385 ACD Serzedelo 20 9 6 5 30: 31 336 Sobreposta 20 9 6 5 31: 21 337 Adaúfe 20 8 5 7 30: 30 298 Rib. Neiva 20 7 4 9 31: 36 259 Rendufe 20 7 3 10 28: 32 24

10 Palmeiras 20 6 6 8 26: 27 2411 FC Amares B 20 6 4 10 36: 51 2212 Arsenal 20 2 11 7 22: 30 1713 Aboim Nóbrega 20 3 7 10 23: 38 1614 Peões 20 4 3 13 31: 58 1515 Lanhas 20 1 7 12 15: 32 1016 MJ Póvoa 20 1 2 17 14: 55 5

Classificação J V E D Golos Pts1 Sandinenses 19 17 2 0 59: 17 532 Mascotelos 19 12 4 3 43: 17 403 Polvoreira 19 11 7 1 41: 19 404 Fradelos 19 11 3 5 40: 20 365 S. Cosme 19 10 2 7 29: 23 326 Campelos 19 9 5 5 54: 36 327 Gonça 19 9 2 8 31: 27 298 Selho 19 7 3 9 28: 34 249 Valinha 19 7 1 11 26: 33 22

10 Delães 19 6 2 11 32: 39 2011 Operário 19 5 5 9 33: 37 2012 Tabuadelo 19 3 3 13 20: 45 1213 Telhado 19 2 2 15 11: 68 814 Fórum Airão 19 1 5 13 13: 45 8

PRÓXIMA JORNADA

Louro - FigueiredoSp. Ucha - MaximinenseCarreira - GranjaMARCA - Realense

Gondifelos - GuisandeViatodos - Mouquim

Pousa - Cabanelas

PRÓXIMA JORNADA

Lanhas - Merelim SPFC Amares B - ACD Serzedelo

Sobreposta - S. Mamede d'EstePalmeiras - Peões

Alegrienses - RendufeArsenal - MJ Póvoa

Ribeira Neiva - Aboim NóbregaEsporões - Adaúfe

PRÓXIMA JORNADA

Sandinenses - SelhoFradelos - MascotelosTelhado - Valinha

Tabuadelo - CampelosPolvoreira - Gonça

Operário - Fórum AirãoS. Cosme - Delães

PRÓXIMA JORNADA

Vasco Gama - GuilhofreiMosteiro - Gandarela

S. Nicolau - SilvaresFareja - Cavez

Fermilense - Pica BS. Tiago - MotaRossas - Arco Baúlhe

Sandinenses vence em Mascotelose tem o título

O Sandinenses "disparou", ontem, no topo da Série C da I Divisão da AF Braga ao vencer no terreno do Mascotelos por 1-0, em encontro da 19.ª jornada da prova. Com o triunfo, o Sandinenses tem o título nas mãos, ou não somasse já mais 13 pontos que Mas-cotelos e Polvoreira, con-juntos que dividem a se-gunda posição.

Na Série A, o Louro ven-ceu em Maximinos (3-1) e continua líder, o mesmo acontecendo na B com o S. Mamede, que venceu o Palmeiras por 1-0.

Na Série D, o Guilho-frei empatou (1-1) em Ar-co de Baúlhe, pelo que as duas equipas continuam no topo, separados por dois pontos com vanta-gem para o conjunto de Vieira do Minho.

19.a JORNADACabanelas 0 - 2 Figueiredo

Maximinense 1 - 3 LouroSp. Ucha 0 - 1 GranjaRealense 2 - 1 CarreiraGuisande 1 - 3 MARCAMouquim 0 - 0 Gondifelos

Pousa 1 - 0 Viatodos

Classificação J V E D Golos Pts1 Guilhofrei 19 13 6 0 53: 13 452 Arco Baúlhe 19 13 4 2 44: 12 433 Fermilense 19 12 5 2 51: 20 414 Rossas 19 11 4 4 32: 22 375 Cavez 19 8 4 7 35: 33 286 Pica B 19 7 4 8 32: 38 257 Mota 19 8 1 10 28: 46 258 Gandarela 19 5 9 5 30: 29 249 Silvares 19 4 8 7 26: 28 20

10 S. Nicolau 19 6 2 11 37: 49 2011 Vasco Gama 19 5 4 10 24: 33 1912 S. Tiago 19 5 2 12 23: 48 1713 Mosteiro 19 4 3 12 22: 40 1514 Fareja 19 2 4 13 24: 50 10

Mariana Machado, atleta do Sporting de Braga, sagrou--se, ontem, cam-

peã nacional de juniores em corta-mato, ao ven-cer a prova disputada em Monforte, Portalegre.

Em seniores, Rui Tei-xeira, do Sporting, sagrou--se campeão nacional de

SC Braga: Corta-mato longo

Mariana Machado campeã nacional

Mariana Machado no pódio

DR

corta-mato longo e co-letivamente, o Sporting acabou por conquistar o título, sagrando-se tricam-peão, numa prova em que o campeão em título, Rui Pinto (Benfica), conquis-tou o segundo lugar.

O Sporting já tinha ga-rantido o acesso à Taça dos Clubes Campeões Eu-

ropeus de Corta-Mato em 2019 (seniores masculinos e femininos), como vence-dor dos títulos europeus deste ano. Em juniores masculinos, Ruben Sou-sa (Sporting) conquistou o título de campeão na-cional e o Benfica venceu por equipas. Em femini-nos venceu o Sporting.

Basquetebol em Braga

Illiabum venceu Benfica e conquistou a TaçaO Illiabum conquistou ontem pela primeira vez na sua história a Taça de Portugal de bas-quetebol, ao vencer o Benfica, que tinha con-quistado as últimas quatro edições, por 91-83, em encontro disputado em Braga.

A formação de Ílhavo, que disputava a sua terceira final, depois dos desaires de 1988/89 e 1991/92, liderou o encontro do princípio ao fim e ao intervalo ganhava por 22 pon-tos (55-33).

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE VIANA DO CASTELO

AF Viana - I DIVISÃO

PRÓXIMA JORNADA

Lanheses - Vila Franca

Chafé - Vianense

Távora - Campos

Correlhã - Moreira Lima

P. Barca - Limianos

Cerveira - Monção

Valenciano - Neves

Courense - Vit. Piães

23.ª JORNADA

Vitorino Piães 2-0 Vila Franca

Vianense 3-2 Lanheses

Campos 3-2 Chafé

Moreira Lima 2-3 Távora

Limianos 2-1 Correlhã

Monção 3-1 Ponte Barca

Neves 2-1 Cerveira

Courense 2-5 Valenciano

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Vianense 23 17 1 5 50 : 24 26 522 Limianos 23 15 6 2 61 : 24 37 513 Neves 23 15 3 5 53 : 28 25 484 Cerveira 23 11 7 5 43 : 29 14 405 Lanheses 23 10 7 6 41 : 35 6 376 Monção 23 10 6 7 38 : 40 -2 367 Campos 23 11 3 9 39 : 35 4 368 P. Barca 23 9 6 8 33 : 35 -2 339 V. Piães 23 9 5 9 37 : 33 4 32

10 Correlhã 23 6 9 8 35 : 32 3 2711 Courense 23 7 6 10 27 : 39 -12 2712 Chafé 23 7 4 12 32 : 43 -11 2513 Moreira Lima 23 6 7 10 30 : 38 -8 2514 Valenciano 23 4 9 10 30 : �� -7 2115 Távora 23 1 10 12 22 : 38 -16 1316 Vila Franca 23 1 1 21 17:78 -61 4

26.ª JORNADA

Longos Vales 3-3 ADECAS

Lanhelas 2-4 Ancorense

Moreira 0-2 Raianos

Perre 1-2 Arcozelo

Bertiandos 2-1 Anais

Fachense 4-0 Vila Fria

Castelense 3-2 Cardielense

Âncora-Praia 3-0 Deucriste

Melgacense 0-1 Darquense

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE VIANA DO CASTELO

AF Viana - II DIVISÃO

PRÓXIMA JORNADA

Darquense - Longos Vales

ADECAS - Lanhelas

Ancorense - Moreira

Raianos - Perre

Arcozelo - Bertiandos

Anais - Fachense

Vila Franca - Castelense

Cardielense - Âncora-Praia

Deucriste - Melgacense

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Cardielense 26 18 4 4 98 : 30 68 582 Arcozelo 26 18 3 5 57 : 32 25 573 Âncora Praia 26 18 3 5 51 : 25 26 574 Ancorense 26 17 2 7 73 : 45 28 535 Castelense 26 15 4 7 64 : 36 28 496 Bertiandos 26 14 4 8 61 : 41 20 467 Raianos 25 14 4 7 55 : 36 19 468 Anais 26 13 3 10 60 : 46 14 429 Fachense 26 12 4 10 56 : 47 9 40

10 Darquense 26 11 4 11 42 : 48 -6 3711 Vila Fria 26 10 6 10 43 : 39 4 3612 Melgacense 26 10 4 12 48 : 46 2 3413 Perre 26 9 3 14 36 : 54 -18 3014 ADECAS 26 7 5 14 28 : 50 -22 26

15 Lanhelas 26 8 1 17 42 : 70 -28 2516 Deucriste 26 7 3 16 30 : 52 -22 2417 Longos Vales 25 1 3 21 28 : 94 -66 618 Moreira 26 1 0 25 17 : 98 -81 3

Corrida da Cruz Vermelha juntou perto de meio milhar de pessoas

Solidários com o Centro Comunitário de Prado

Alan foi o padrinho da corrida solidária

antónio valdemar

A vila de Prado aco-lheu, ontem de ma-nhã, a III Corrida Solidária da Cruz

Vermelha, que contou com a presença de perto de meio milhar de pes-soas, que assim contribuí-ram para ajudar o Centro Social da Cruz Verme-lha de Prado. Para além dos muitos anónimos, que não tiveram medo às previsões do mau tem-po, que por acaso até se portou bem, tendo ape-nas chovido na parte fi-nal da corrida, marcaram também presença na ini-ciativa Alan, do SC Braga, que apadrinhou a corri-da solidária, o Vereador

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do Desporto do Municí-pio de Vila Verde, Patrí-cio Araújo e o Presidente da Junta da Vila de Prado, Albano Bastos, que fize-ram uma caminhada de 5 quilómetros.

«Quanto aos vencedo-res da III Corrida Solidá-ria da Vila de Prado na distância de 10 quilóme-tros, Miguel Vieira, cortou a meta no primeiro lugar, seguido de Paulo Macedo e de João Martins. Em fe-minino, Laura Silva ven-ceu pela segunda vez con-secutiva esta prova. Na segunda posição cortou a meta Helena Oliveira e o último lugar do pódio foi para Carla Salgado.

«O dinheiro desta ini-ciativa visa dois projetos

que são dinamizados no Centro Comunitário: uma engomadoria, que chama--se o “Ferrinho” e também o projeto o “Chefe Huma-nitário” de organização de eventos do grupo. Ambos os projetos têm como re-cursos humanos pessoas que estão em situação de vulnerabilidade e com di-ficuldade em entrar no mercado de trabalho. Nós precisamos de comprar uma série de equipamen-tos para que estes pro-jetos possam ser poten-ciado. O nosso limite era as 700 inscrições, mas o tempo não ajudou. Es-tiveram presentes perto de 500 pessoas o que foi muito bom», disse Susa-na Gonçalves, coordena-

dora do Centro Comu-nitário da Vila de Prado.

Recorde-se que os 10 euros de cada inscrição reverteram para este Cen-tro Comunitário.

Presidente da Cruz Vermelha: «É uma prova feita por amadores»Armando Osório, mos-trou-se satisfeito com a adesão da população a mais uma iniciativa so-lidária. O presidente da Delegação da Cruz Ver-melha de Braga revelou ainda alguns dos proje-tos que estão a ser de-senvolvidos pela Cruz Vermelha. «É uma prova feita por pessoas amado-ras. A ajuda muitas aju-das de empresas. A nos-sa coroa e o nosso ADN são as minorias étnicas, os sem abrigos e os to-xicodependentes. Prado tem um conjunto de cer-ca de 70 famílias a viver em barracas. Hoje essas as crianças não faltam às aulas e aparecem lá lim-pos e aquele bairro não tem água. É uma luta que mantido junto da câma-ra. Sem que é difícil mas não podemos empurrar com a barriga para den-tro. Isto tem de ser resol-vido», disse.

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Caminhada foi bastante participada

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30 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal (+ mundo automóvel); 10h00 3 às 10; 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12 (+ desporto); 13h00 Trio d'ataque; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 Vinganças amargas; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Tudo é economia; 00h00 24 Horas

06h00 Edição da manhã; 09h45 Espaços e casas; 10h00 Jornal das 10; 10h45 The next big idea; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal meio-dia (+ desporto); 13h00 Jornal síntese; 13h25 Os europeus; 13h35 The next big idea; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal síntese; 20h45 Edição da noite; 21h45 O dia seguinte; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h15 Prolongamento; 00h00 25ª Hora

06h00 Nascar Cup Series: Auto Club 400; 09h20 NBA Ac� on; 09h45 NBA: New Orleans Pelicans x Boston Cel� cs; 12h00 Primeira Liga: Spor� ng x Rio Ave, Vitória SC x Desp. Aves, Desp. Chaves x SC Braga, Moreirense x Belenenses e Spor-� ng x Rio Ave; 22h00 Informação: juízo fi nal (direto); 23h10 Liga Espanhola: Barcelona x At. Bilbao; 02h10 Mundial/G.P. Europa: MXGP

06h00 Liga Italiana: AC Milan x Chievo; 07h00 Liga Holande-sa: Sparta Roterdão x Ajax; 08h50 Liga Espanhola: Leganés x Sevilha; 10h40 Liga Italiana: Nápoles x Génova; 12h30 Premier League, Liga Espanhola, Bundesliga, Liga Italiana e Liga Francesa (resumos); 12h20 Liga Holandesa: golos; 15h10 Liga Espanhola: Real Madrid x Girona; 17h05 Bundesliga: B. Dortmund x Hannover 96; 19h00 Liga Espanhola: Villarreal x At. Madrid; 20h50 Bundesliga: Leipzig x B. Munique; 22h50 Liga Francesa: Nice x Paris SG; 00h40 Magazine Taça Libertadores da América; 01h30 NBA: San Antonio Spurs x Golden State Warriors (direto)

06h00 Batalha no pacífi co; 08h20 Dois irmãos; 10h05 Iden� -dade dupla; 11h40 Alex & Emma; 13h15 Magic Mike; 15h05 O diário da nossa paixão; 17h10 Fomos soldados...; 19h30 Jogos de poder: o atentado; 21h30 Caos; 23h20 Desperado; 01h10 O úl� mo reduto 2

06h30 Isto é o fi m!; 08h10 Einstein; 09h45 Inesquecível; 11h15 Mentes criminosas; 12h45 Inves� gação criminal; 14h20 Chicago fi re; 15h05 Mentes criminosas; 15h55 Ladrões com es� lo; 17h10 Mentes criminosas; 18h00 Inves� gação criminal; 19h40 Chicago fi re; 20h35 The blacklist; 21h25 S.W.A.T.: força de intervenção; 23h15 Chicago fi re; 00h00 Trip de família

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h15 O sábio 14h45 Agora nós 17h30 Portugal em direto 19h10 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 Gala Quinas de Ouro 23h00 Anos a viver perigosamente 00h00 Sem ofensa 01h00 O sábio 01h25 5 para a meia-noite

07h00 Zig zag 10h35 Desalinhado/Bob's burgers 11h00 Euronews 11h35 Maravilhas da China 12h10 Curso de cultura geral 13h00 Candice Renoir 14h00 Sociedade civil: Dia do Pai 15h00 A fé dos homens 15h35 Cobras na cidade 16h35 Magnífica Itália 17h00 Zig zag 20h45 Bob's burgers 21h15 Hora da sorte: lotaria 21h30 Jornal 2 22h15 Crónicas, uma história familiar 23h15 Filme: Estômago 01h10 Club atlas: São Paulo

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta 20h00 Jornal da noite 21h45 Paixão 22h45 Espelho de água 00h00 O outro lado do paraíso 01h00 Investigação criminal 01h45 C.S.I. Cyber

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h45 Sedução 15h30 Espírito indomável 16h15 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story 01h15 Defesa à medida

DESPORTOGALA QUINAS DE OURO

COM APRESENTAÇÃO DE PEDRO PINTO E ANDREIA MATOS, A RTP TRANSMITE A GALA QUE PREMEIA OS MELHORES DO FUTEBOL, FUTSAL E FUTEBOL DE PRAIA EM 2017RTP1, 21h00

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h35**

Sala 1 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

Sala 3 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 3 – MARK FELT – 2D (M/12)Sessões: 21h55* – 21h55**

Sala 4 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 5 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELAA IDADE DA PEDRA – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 15h10

PREDADORES DA NOITE (M/16)Sessões: 17h10 – 19h10 – 21h30 – 23h55*

TAD E O SEGREDO DO REI MIDAS – dob. (M/6)Sessão: 13h00

TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 15h20 – 17h50 (3D) – 21h20 – 23h50*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h10** – 15h30*

Sala 1 – LADY BIRD (M/14)Sessões: 15h30** – 18h00** – 21h00 – 23h40

Sala 2 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 13h30 – 16h20 – 19h10 – 21h50 – 00h35

Sala 3 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 (3D) – 21h30 – 00h25

Sala 4 – CATEGORIA 5 (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 21h40 – 00h20

Sala 4 – A FORMA DA ÁGUA (M/16)Sessão: 18h45

Sala 5 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 5 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 14h10 – 17h20 – 20h50*** – 21h15**** – 00h00*** – 00h25****

Salas 6 – COCO (M/6)Sessão: 11h50*

Sala 6 – AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 14h30 – 17h50 – 21h10 – 00h25

Sala 7 – A IDADE DA PEDRA – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h40 – 16h10 – 18h50

Sala 7 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 21h40*** – 00h15***

Sala 8 – FERDINANDO – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 8 – COM PAIXÃO (M/12)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h00 – 21h20

Sala 9 – PROUD MARY (M/14)Sessão: 00h10

Sala 9 – COCO – dob. (M/6)Sessão: 11h10*

Sala 9 – PREDADORES DA NOITE (M/16)Sessões: 14h20 – 16h50 – 19h20 – 22h00 – 00h30

*Sábado e domingo **Exceto quinta-feira e sexta-feira ***Exceto quinta-feira ****Só quinta-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – COM PAIXÃO (M/12)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 2 – AGENTE VERMELHA – 2D Atmos (M/16)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 3 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h50

Sala 3 – ESCOLHE TU! – 2D (M/12)Sessões: 12h40 – 17h10 – 23h40*

Sala 3 – LADY BIRD – 2D (M/14)Sessões: 19h20 – 21h30

Sala 4 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D (M/6)Sessões: 13h20 – 15h10

Sala 4 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D Atmos (M/16)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h05*

Sala 5 – A FORMA DA ÁGUA – 2D (M/16)Sessões: 13h40 – 21h10 – 23h40*

Sala 5 – TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA – 2D (M/16) Sessões: 16h10 – 18h40

Sala 6 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 (3D) – 21h30 – 00h00*

Sala 7 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 16h00 – 18h00

Sala 8 – PROUD MARY – 2D (M/14)Sessões: 20h00 – 22h00 – 00h05*

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D (M/6)Sessão: 15h30

Sala 8 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 23h50*

Sala 9 – CIÚME – 2D (M/12)Sessões: 16h40 – 19h30 – 21h40 – 23h55*

Sala 9 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h20

Sala 10 – PANTERA NEGRA – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 11 – PREDADORES DA NOITE – 2D (M/16)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50 – 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 12 – A HORA MAIS NEGRA – 2D (M/12)Sessão: 16h00

Sala 12 – MARVIN – 2D (M/14)Sessão: 18h40

Sala 12 – EU, TONYA – 2D (M/16)Sessões: 13h30 – 21h10 – 23h40*

*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vital; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 16h00 À tarde é que é, Carlos Lopes; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 O Cubo, Nídio Amado; 01h00 Janela Amarela, Paulo Sousa; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 Praça do Mu-nicípio (rep.), Alexandre Praça; 21h00 Anacronismos, Dioní-sio Monteiro; 22h00 O Domínio dos Deuses, Pedro Portela

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 31 www.diariodominho.pt

SEGUNDA�FEIRA DA SEMANA VS. JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM SANTA MARIA SOLENIDADE Branco – Ofício da solenidade. Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.Leituras2 Sam 7, 4-5a. 12-14a. 16; Sal 88 (89), 2-3. 4-5. 27 e 29; Mt 1, 16. 18-21. 24a ou Lc 2, 41-51a. [Do Evangelho:] «José fez como lhe ordenara o Anjo do Senhor» ou «Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura».

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: DIFÍCIL

6 4 38 1 6 97 2 1

2 39 8 5

76 8 32 6 9 7

5 4 8

SUDOKU

HUMORO pai do Joãozinho:– O quê?! O primeiro período escolar ainda não terminou e tu já és o mais indisciplinado da turma! Lembras-te que me prometeste ser bom e obediente e eu também te prometi só castigar-te se não o fosses?O Joãozinho:– Lembro-me, sim pai. Olhe, como eu não cumpri a minha promessa, também o pai escusa de cumprir a sua…

5 1 7 9 6 2 8 3 48 6 4 3 5 7 1 9 23 2 9 4 8 1 6 5 77 4 3 8 1 6 9 2 56 9 5 7 2 3 4 8 11 8 2 5 4 9 3 7 64 3 8 6 7 5 2 1 92 5 6 1 9 8 7 4 39 7 1 2 3 4 5 6 8

* Solução do número anterior7 4 9 8 6 5 3 1 21 6 8 4 2 3 5 7 92 3 5 1 9 7 8 6 48 9 4 2 3 1 7 5 63 7 6 5 8 4 9 2 15 1 2 6 7 9 4 3 84 8 1 3 5 6 2 9 79 2 3 7 1 8 6 4 56 5 7 9 4 2 1 8 3

* Solução do número anterior

VEJA SE SABE…O pon� fi cado do Papa Francisco iniciou-se em que dia e mês do ano de 2013?

CALENDÁRIO

FARMÁCIAS

BRAGA:Coelho - Praça do Município, 65

AMARES: Marques Rego

BARCELOS: Lamela CABECEIRAS DE BASTO: Azevedo Carvalho

CALDAS DE VIZELA: Alves

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Quinchães

GUIMARÃES: Barbosa

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

PAUSA

R. 19 de março.

DIFICULDADE: FÁCIL

5 4 16 9 5

8 1 5 46 4 9 3

4 9 7 52 5 6 9

2 9 7 64 3 2

1 2 7

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Bairro

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: São Bento

ARCOS DE VALDEVEZ: Torres

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Cerqueira

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

Horizontais: 1- Diz-se de uma coisa reles ou mal feita (pop.). 2- Suf. de conjunto; País da África Ocidental. 3- So-bra de madeira cortada; Milímetro (símb.). 4- Descaramen-to; Ruminante domés� co. 5- Muito grande; E� ópia (abrev.). 6- Osso da primeira série do carpo. 7- Falta de ape� te. 8- Nome masculino; Forma do verbo rir; Letra do alfabeto grego. 9- Interjeição usada para afugentar galinhas; É um fruto. 10- Indivíduo que manifesta temperamento anormal, desequilibrado, e não se adapta a nada.

Ver� cais: 1- Prato japonês; Adorno feminino. 2- Mulher que toma conta de crianças; Carinhosos. 3- Designa� vo que se dá, no comércio, à potassa mais pura e branca. 4- Ódio profundo e reservado. 5- Dar tratos a; Nota musical. 6- Pes-soa que tem grande admiração por alguém ou algo; Fér� l. 7- Ín� mo; Que é venenoso. 8- Rádio (s.q.); Dois em num. romana; Nesse caso. 9- Leiloar. 10- Ponto que não se pode ou não se deve ultrapassar; Composição poé� ca lírica.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Bombás� co. 2- Idio� a; Ac. 3- Pernós� co. 4- Atro; Taró. 5- Reabsorção. 6- Doula; Dr. 7- Ivo; Rentar. 8- Disco; HU. 9- OM; Rabat. 10- Escleroma. Ver� cais: 1- Bipar� do. 2- Odete; Vime. 3- Mirrados. 4- Bonobo; CXC. 5- Ato; Suro. 6- Sístole; Ré. 7- Tataranhar. 8- IRC; Tubo. 9- Caçoada; Am. 10- Oco; Orreta.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

QUEM FALA ASSIM…«Eu gosto muito de São José porque é um homem forte e de silêncio». Papa Francisco

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32 DIÁRIO DO MINHO / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

UMinho

O Centro de Ciência e Tecnologia Têx-til da UMinho desenvolveu um ves-tido que transmite a força e a leve-za do ballet, ao converter a dança

em cor e luz. O projeto, chamado “LI-GHTness”, foi criado por Hélder Carva-lho, investigador e professor do Depar-tamento de Engenharia Têxtil, Rachel Boldt e Virgínia Viana, alunas do mes-trado em Design e Marketing de Produ-to Têxtil, Vestuário e Acessórios, e ainda pela empresa vimaranense Ballet Rosa.

O vestido usa um acelerómetro e dois sensores de força colocados nas pontas dos sapatos que detetam o tipo de mo-vimento e a sua intensidade, exibindo os seus efeitos de forma visual. Além de potenciar a coreografia, a peça enfatiza e interpreta os momentos em que a baila-rina executa o difícil e icónico en poin-te (em bicos dos pés).

O potencial do projeto permite per-ceber a força e resistência que os prati-cantes empregam na sua arte. O produto poderá ainda traduzir diferentes concei-tos estéticos e conceptuais para vários ti-pos de espetáculo.

No universo da dança, os movimentos dos bailarinos e a sua dramatização são decisivos para a construção da informa-ção a ser comunicada. Ao exprimir suavidade e leveza na configuração de uma coreografia, gera-se a ideia no espectador de uma facilida-de natural para executar os passos. Esta abor-dagem contrasta com a premissa de que a bai-larina deve essencialmente ter força muscular e condições físicas.

“O ‘LIGHTness’ explora precisamente a di-cotomia entre a beleza leve e fluida apresenta-da pela bailarina e a força e o empenho aplica-dos nos seus passos do ballet”, resume Hélder Carvalho, responsável pela parte eletrónica e de software deste “figurino cénico tecnológico”.

O projeto surgiu quando Rachel Boldt e Vir-gínia Viana quiseram demonstrar a força e o sofrimento que as bailarinas protagonizam no palco. Aliás, esta aproximação dos alunos de De-sign aos “smart wearables” tem bastantes anos na UMinho e com trabalhos promissores.

Os sensores no vestido captam os movimen-tos e materializam-nos, através da iluminação led com cores mais frias ou quentes, quando há o emprego da força, bem como a sua intensida-de, que é baseada num conceito metalinguístico aliado à lógica computacional. Já no “en poin-te”, através dos sensores dos sapatos transmite--se ao vestido a informação para a emissão de uma luz especial, “que significa a recompen-sa daquele momento”, descrevem os autores.

Vestido converte dança em cor e luzHelder Carvalho

Escola de EngenhariaUniversidade do Minho

“possibilita diferentes efeitos luminosos que são de-terminados fundamentalmente pela arte da coreo-grafia desenvolvida”.

Entretanto, com igual tecnologia e dispositivos de receção de interatividade, consegue-se criar efeitos estéticos e conceptuais muito variados de luminosi-dade e, dessa forma, aplicações comerciais para di-versos tipos de espetáculo, o que abre outras portas. A pesquisa apresentou ainda novas possibilidades no universo do ballet, como sapatos de ponta de caráter pedagógico à iniciação da dança, que podem indicar o correto posicionamento dos pés.

O “LIGHTness” une os avanços da investigação têx-til com a computação, experimentando as possibilida-des estéticas comunicativas do vestuário. Tecnologia vestível, e-têxtil, têxteis eletrónicos, tecidos inteligen-tes são termos que indicam a aplicação de tecnologias com funções adicionais a roupas e acessórios.

DR

Têxteis inteligentesOs dispositivos que cap-tam a interação, sobretu-do os sensores de pressão, são integráveis em peças de vestuário e não inter-ferem no seu desempe-nho primário. As especia-lidades envolvidas neste trabalho foram as de de-sign de moda, modelação, materiais, eletrotecnia, prototipagem e programação.

O produto desenvolvido tem três partes fundamen-tais, que comunicam sem fios entre si: um vestido in-terativo, uma base eletrónica de processamento e uns sapatos de ballet. O vestido exterioriza de forma lú-dica, por difusão de luz, a interação da dança com a força e movimento, o qual é captado pela base eletró-nica com recurso a um acelerómetro, fitas de led neo-pixel e um módulo de processamento. É este módu-lo que interpreta os dados recolhidos pelos sensores e distr ibui a ordem de programação aos leds e sapatos; já os sapatos intercetam a intensidade da força apli-cada no ato da dança, através de sensores de pressão.

Para Hélder Carvalho, no mundo do espetáculo há oportunidade da buscar novas plataformas de emis-são conceptual, logo o novo vestido “potencializa o poder de comunicação da dança e enriquece a lin-guagem apresentada”. O contexto do “LIGHTness”

DR

DR

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19.03.18 / SEGUNDA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 33 www.diariodominho.pt

Adão José GomesFerreira

PAI!!!Foste e serás sempre o nosso herói... As tuas fi lhas...Com SAUDADE...Hoje, dia 19, mandamos celebrar uma missa para celebrar a

data do teu aniversário natalício, na igreja paroquial de Palmeira, às 19h30. A FAMÍLIA

EDITAL N.º ED/85/2018ALTERAÇÃO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 26/87

DOUTOR MIGUEL SOPAS DE MELO BANDEIRA, Vereador do Pelouro do Urba-nismo Ordenamento e Planeamento da Câmara Municipal de Braga:

FAZ SABER QUE, nos termos do art.º 78.º do D.L. n.º 555/99, de 16 de dezem-bro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e por meu despacho de 2018/01/18, praticado no uso de competências subdele-gadas por despacho do Sr. Presidente da Câmara de 2017/11/0, são alteradas as prescrições do ALVARÁ DO LOTEAMENTO N.º 26/87, em nome de FRANCISCO JOSÉ PIMENTA LOPES TEIXEIRA, respeitante ao prédio sito no Lugar da Verdas-ca ou Pedreiras, Freguesia de Palmeira, deste concelho, alterações essas que respeitam o PDM e constam do seguinte:

Mantém-se a área total a lotear,A presente alteração refere-se ao lote 1 e consiste no seguinte:Na redução da área de implantação que passa de 130 m2 para 116,50 m2;Na redução da área de construção que passa de 230 m2 para 116,50 m2;Na supressão do anexo e redução de 1 piso, passando de 2 pisos acima da cota

de soleira para 1 piso acima da cota de soleira;Não há alteração às obras de urbanização;Para constar se mandou passar o presente edital e outros de igual teor que

vão ser afi xados nos lugares de estilo, publicitado no site do Município e publi-cado num jornal de âmbito local.

Braga e Direção Municipal (DMUOP) 2018/03/08

O VEREADOR,Miguel Sopas de Melo Bandeira (Doutor)

DIREÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO, ORDENAMENTO E PLANEAMENTO

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Joaquina Cândida Fernandes(1922-2018)

Seus fi lhos, nora, genros, netos, bisnetos e demais família cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento do seu ente querido.

O corpo encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Lamaçães em Braga. O funeral, com missa de corpo presente, realiza-se hoje, às 16h30, na igreja paroquial de Lamaçães.

Após a cerimónia religiosa irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

A missa de 7.º dia será celebrada na sexta-feira, dia 23, às 19h00, na mesma igreja.

Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nestas cerimónias religiosas.

A FAMÍLIAFunerária Sto. Adrião de José Dias – Tel.: 969 412 981 / 253 248 625 – Largo do Espadanido, Quinta da Capela – Braga

RESIDÊNCIA TERESIANA(Rua Dr. Elísio de Moura, S. Vítor – Braga

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Irmã Adelaide Mendes GonçalvesA Comunidade Religiosa da Residência das Irmãs Teresianas, participa

a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Irmã ADELAIDE MENDES GONÇALVES, de 81 anos de idade, natural de S. Clemente de Sande, Guimarães, residente que foi na Comu-nidade Religiosa das Irmãs Teresianas de Verim, Póvoa de Lanhoso.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na capela privativa da Residência Teresiana, na Rua Dr. Elísio de Moura, em Braga.

O seu funeral realiza-se hoje, segunda-feira, com missa de corpo pre-sente às 15h30 e fi nda esta irá a inumar no cemitério de Monte d'Arcos, em jazigo da Comunidade Teresiana.

Braga, 19 de março de 2018A COMUNIDADE RELIGIOSA DAS IRMÃS TERESIANAS

Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

Stand 1: Av. das Barreiras, n.º 288 / Tamel S. Veríssimo / Barcelos Stand 2: Rua Dr. Francisco Sá Carneiro / VF S. Pedro / Barcelos Telef. 253 826 181 Fax. 253 826 182 Mov. 932 748 421www.gilcar.pt

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34 DIÁRIO DO MINHO / Publicidade / SEGUNDA-FEIRA / 19.03.18www.diariodominho.pt

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Alerta-se para a possib-ilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

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O secretário-geral do PSD, Feliciano Barrei-ras Duarte, demitiu-se ontem, um mês após ter sido eleito no con-gresso de fevereiro e depois de polémicas em torno do seu cur-rículo académico.

«Espero que a mi-nha demissão faça ces-sar os ataques à direção do PSD e permita que o Dr. Rui Rio, a quem agradeço a confiança e a amizade, bem co-mo a sua equipa, con-sigam atingir os obje-tivos que justamente perseguem, pois isso é o que é o melhor para o País e deve constituir a única preocupação de todos e de qualquer de nós», escreve Feli-ciano Barreiras Duar-te em comunicado di-vulgado ontem ao final da tarde.

Esta é a primeira baixa na direção do no-vo presidente do PSD, Rui Rio.

O deputado do PSD explica, no comunica-do, que a sua demis-

são foi apresentada «de forma irrevogá-vel» ao presidente do partido, e acrescenta que Rui Rio lhe ma-nifestou o seu «apoio e solidariedade».

«Conversei com o Dr. Rui Rio e manifes-tei-lhe a minha vonta-de de deixar o cargo de secretário-geral do PSD, tendo em conta os ataques de que esta-va a ser alvo e os efei-tos desses ataques no seio da minha família; o Dr. Rui Rio manifes-tou-me o seu apoio e solidariedade, tendo compreendido e acei-te todos os meus argu-mentos», afirma Bar-reiras Duarte.

O ex-secretário-ge-ral do PSD salienta que, apesar de estar no com-bate político deste os tempos de estudante, e de entender que este combate «é duro», con-siderou que «não vale tudo» e que o limite é ter atingido gravemen-te a sua família.

Redação/Lusa

Feliciano Barreiras Duartedemite-se do cargode secretário-geral do PSD

Plano contra a seca mantém-se.........................................................................................................................................................................

O plano para enfrentar a seca, com novas ligações a partir do Alqueva ou aproveitamento de águas resi-duais tratadas, vai continuar, apesar de as albufeiras estarem mais cheias depois das chuvas, disse ontem o ministro do Ambiente.

Todo o plano contra a seca «se mantém rigorosa-mente de pé», apesar da chuva que tem caído nos úl-timos dias, garantiu João Matos Fernandes em entre-vista à agência Lusa, a propósito do Fórum Mundial da Água, que começa hoje em Brasília e no qual o go-vernante vai participar.

«Quando falamos das novas ligações a partir do Alqueva, da utilização dos efluentes das 50 maiores

ETAR [estações de tratamento de águas residuais] do país, estamos a falar de trabalhos em curso e quando implicam empreitadas, como é o caso do Alqueva, al-guns para o ano 2019 outros para 2022, todos se man-têm em curso», explicou. No Alqueva, algumas liga-ções já estão a avançar, nomeadamente a de Mértola.

O governante referiu que também continua a ava-liação de origens alternativas às águas superficiais, usando velhas origens que entretanto foram inter-rompidas porque outras surgiram para abastecer os grandes sistemas e «não deixou de estar programado aquele que era o mais evidente e iminente que era a limpeza dos fundos das albufeiras».

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SEGUNDA-FEIRA 19.MARÇO.2018

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REPÓRTER BETA / [email protected]

N.º 1513

Entre a Avenida General Carrilho da Silva Pinto e Avenida da São Ben-to, Variante do Fojo, existe uma “bolachinha”, conhecida como rotunda da Força Aérea. Ora, o motivo que traz cá o repórter a discorrer sobre o assunto, ilustrado pelo retrato que aqui se exibe, é de fácil conclusão.

Como vossas mercês bem veem, o estado descuidado em que se encontra a rotunda e o monumento, em nada dignifica os homens que voam nos céus em defesa da nossa Pátria. Com efeito, triste sorte a do monumento, aban-donado à sua sorte e à pouca limpeza que o circunda, a que se acrescenta a falta de iluminação que coloca em perigo noturno os automobilistas que ali são obrigados a passar.

Assim, facilmente se percebe o apelo aos senhores mandantes para queantes que algum condutor faça do local uma verdadeira pista de aterragem o tornem bem visível a quem dele se acerque. Porque se assim se perpetua… boa bai ela!

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PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753),José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa;Colaboradores: Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente,J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex.Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium.Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

# política

PS ASSINALA ANIVERSÁRIO

COM HOMENAGEM A 45 FIGURAS

DA SUA HISTÓRIA

O PS inicia a partir de hoje as comemorações do seu 45.º aniversário, com um programa em que assinala a ação de 45 figuras da sua história, começando com o fun-dador e primeiro secre-tário-geral, Mário Soares.

Após Mário Soares, na evocação dos 45 rostos do PS, seguem-se os funda-dores Maria de Jesus Bar-roso e Salgado Zenha, o primeiro presidente da Assembleia da Repúbli-ca, Vasco da Gama Fer-nandes, e o presidente da Assembleia Constituinte, Henrique de Barros.

Ao longo dos próxi-mos 45 dias, o PS assina-la também 45 marcas que considera ter deixado no percurso democrático do país desde que foi funda-do em 19 de abril de 1973, na cidade alemã de Bad Munstereifel.

Como primeira das 45 marcas a assinalar, o PS escolheu a aprovação da Constituição da Re-pública em abril de 1976.

O prazo para a limpeza dos terrenosdeve ser prolongado?