DOMINGO.22.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31738A

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DESPORTO P.24

ABC PERDEU COM O BENFICA NO SÁ LEITE

STAND Nº1

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região P.11

DIREITOS HUMANOS DEVEM BALIZAR RELAÇÕES ENTRE ESTADOS E RELIGIÕES

JOSÉ RODRIGO DE LIMA VENCEU CONCURSO DE FOTOS DA SEMANA SANTA

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Braga promete dar prioridade às causas humanitárias do Lions

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Theatro Circo celebrou 103 anoscom portas abertas à comunidade

Vitória de Guimarães perto do adeus à Europa

BRAGA O Theatro Circo celebrou, ontem, em Braga,103 anos com um dia recheado de atividadesde acesso gratuito. P.08

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património | Arquivo Municipal de Valença

HOJE

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Braga comemora 300 anos da trasladação das relíquias de S. João Marcos

Ciclo de Música Sacra aposta na divulgação do canto juvenilBRAGA P.06-07 RELIGIÃO P.16

BRAGA P.04-05

02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

No passado dia 19 de Mar-ço, o Papa Francisco, com a sua energia e capacidade de explicar com singeleza e profundidade a doutrina da Igreja, publicou a Exortação

Apostólica Gaudete et exultate – “Alegrai-vos e exultai” –, na qual quer chamar a atenção de todos os fiéis sobre o chamamento à san-tidade no mundo actual.

Desde os primeiros cristãos que a santi-dade é uma meta para todos os que se bap-tizam. Por outras palavras, este sacramento, ao conceder ao novo cristão tantos bens – graça de Deus, dons do Espírito Santo, filia-ção à Igreja, filiação divina, perdão do peca-do original – dispõe a pessoa a abalançar-se para a aventura da santidade, isto é, para se tornar um filho de Deus que ame de verdade o seu Pai e procure, em todas as circunstân-cias, fazer a sua vontade, que nem sempre é fácil e atraente, porque, como nos ensinou Jesus Cristo: “quem quiser seguir-me, pegue na sua cruz de todos os dias”. O baptizado não é excepção relativamente a este aviso do Mestre. Mas é apetrechado, digamos assim, com todos os meios que Deus põe à sua dis-posição para vencer as dificuldades e todo o rol de asperezas que a sua vida comporta.

Nesta ordem de ideias, o chamamento à santidade não é um caminho específico e complexo que só alguns cristãos podem percorrer, através de um tipo de vida mui-to particular, apenas reservado para certas almas de eleição.

Não. Deus chama todo o homem e, em concreto, todo o cristão, seja qual for a sua condição, a ser santo. À maior parte, Deus indica-lhe um caminho que tem no sacra-mento do matrimónio uma concretização clara e nítida. Casar não é uma situação de menor responsabilidade para com a santi-dade. Como é óbvio, requer de quem rece-be este sacramento um caminho propício às exigências da sua condição. A quem se casa, Deus chama-o a ser, por exemplo, um por-tador de novas almas ao mundo, através da procriação generosa. Educar a prole, indi-car-lhe os horizontes que Deus coloca à sua frente para praticar o bem, sustentar a fa-mília, procurar criar um ambiente de afa-bilidade e de verdadeiro amor, etc., tudo is-to é uma fonte de santificação fantástica e manifesta, da parte de Deus, uma confiança profunda na capacidade que o ser humano tem para realizar uma verdadeira obra-pri-ma de caridade e benevolência.

Tudo isto exige generosidade e enfren-

tamento corajoso das dificuldades inerentes à vida de família, onde todo o seu membro se sente mais à vontade. Talvez por isso, às vezes, aproveite essa mesma liberdade de movimentos e de acção, para tomar cer-tas atitudes que não são as mais desejáveis e agradáveis para os outros membros. Po-rém, a educação que os pais providenciam, a sua compreensão aliada à necessária exi-gência, faz naufragar, quase sempre, à nas-cença ou nos primeiros sintomas estas más iniciativas. O ambiente do lar é o berço ex-celente das virtudes mais nobres e dos ideais mais humanos. Basta fazermos um pouco de exame de consciência para compreender tudo o que cada um recebeu da sua família para se tornar um homem de bem, honra-do, compreensivo, enfim, um cidadão ho-nesto cumpridor dos seus dever, e, no caso concreto da nossa vida de relação com Deus, um bom cristão.

Como tem, pois, razão, o Papa Francisco, em chamar-nos a atenção para a realidade de que ser santo é para todos e não apenas para aqueles que são chamados à vida reli-giosa, mais ou menos retirada ou de clau-sura, ao sacerdócio, etc. Deus, que é Pai de todos, não tem atitudes – digamos – prefe-renciais, que retirem ao laicado o dever da santidade e apenas a reserve para alguns es-colhidos. Nosso Senhor não fez excepções: “Sede perfeitos, como o vosso Pai celestial é perfeito”, isto é, devemos procurar ser san-tos como Deus o é.

Mas atenção: Deus chama a todos à san-tidade, supondo que as pessoas enfrentem este ideal com sinceridade, competência e honestidade adequada. Ninguém prepara o matrimónio como deve ser, fazendo do na-moro um joguete prévio “a-ver-se-dá-cer-to” o futuro casamento. Nos dias de hoje, é muito frequente que os namorados anteci-pem os actos próprios e íntimos dum casal que se comprometeu a ser fiel e a manter a unidade e indissolubilidade do vínculo ma-trimonial contraído. Este compromisso não está consolidado nem realizado, em pleni-tude, no noivado. Se os seus protagonistas não têm em conta esta realidade, os resul-tados de tais comportamentos, geralmente, são muito negativos e contribuem para o nú-mero tão elevado de divórcios próprio dos nossos dias. E o divórcio espelha sempre as consequências dum lar arruinado, que tan-tos problemas traz à sociedade.

Também o noivado é santificável e san-tificante, desde que seja vivido como Deus o idealizou.

Também precisamde tempo livre para brincar

Papa Francisco: a santidade é para todos

1.Estamos a viver num tempo de estranho surrealismo po-lítico, que só pode ser mesmo um tempo de transição. E os si-nais são tantos… Um exemplo: a revolução cultural da limpe-

za das florestas está a traduzir-se numa de-vastação e cortes cegos que faz mais estra-gos do que um incêndio por todo o país…Só falta exigir carpetes na floresta. Outro exemplo: toda a gente sabe que o país es-tá mergulhado numa grave crise de nata-lidade, da qual já dificilmente há retorno; apesar disso, nem politicamente se fala no assunto nem nada se faz para o resolver. E cada vez se agrava mais: no 1.º trimestre deste ano, nasceram menos 371 bebés do que no mes-mo período do ano passado. Mais: as Farmácias anunciaram, há dias, que as vendas da Pílula do Dia Seguinte aumentaram 45%. Não julgo a liberdade dos outros; lembro apenas que as opções individuais também têm uma dimensão social e que as condições polí-ticas e sociais também as podem influen-ciar. Concluindo: as crianças tornaram-se “uma preciosidade rara” que deve ser mui-to bem tratada. Só que a moda social qua-se não lhes permite tempo livre para ser crianças: mal acabam o seu horário de tra-balho na escola ou no jardim infantil, são levadas para centros de ocupação de tem-pos livres… e só regressam a casa, stressa-das, lá para o fim da tarde. Esquecem-se que elas também precisam de tempo livre pa-ra brincar. Dir-se-á que, na maior parte dos casos, é por os pais estarem no emprego… É verdade. Mas, ninguém faz nada politi-camente para melhorar essa dificuldade?

Não admira, portanto, que se veja fre-quentemente crianças stressadas, ansiosas e com irrequietude… Agora, virou moda rotulá-las de hiperactivas (e medicá-las co-mo tal) só porque andam mais agitadas e ansiosas… Cuidado, pois aquilo a que cha-mam hiperactividade pode muito bem não o ser… E se, em vez de comprimidos, lhe dessem mais atenção, afecto e tempo para serem crianças? Mas, há mais: as tais acti-vidades de ocupação dos tempos livres podem ser subsidiadas, mas se as crianças ficarem em casa com a Mãe ou com os Avós já não se paga nada… Passa-se o mesmo com os idosos: se os puserem num Lar, podem receber ajudas de custo; se preferem fi-car na sua casa, com um familiar a tomar conta deles, já não recebem nada. Porquê?

2. A criança precisa de tempo livre e de sentir que tem atenção para brincar. Brincar faz parte do seu desenvolvimen-to pessoal, intelectual, afectivo, social. Ao brincar, em seu modo de faz de conta, nin-guém a critica se fez bem ou se fez mal, pode expressar os seus sentimentos positi-vos ou negativos, convive, constrói mode-los de relação e de comportamento, des-cobre novas actividades, fala do seu dia a dia, constrói-se como pessoa. E, sentindo que estão com ela e estão atentos às suas necessidades, sente-se segura e confiante. Na escola ou jardim de infância é diferen-te, existe mais o grupo e menos o indiví-

duo e há regras que têm de cumprir. Isso é importante para a sua socialização, mas a criança também precisa da atenção e da relação de confiança mais próxima que só os Pais ou os Avós que ficam com ela lhe podem dar. Há o tempo da escola e há o tempo da família. É por isso que ela em casa se permite fazer coisas que sabe que na escola lhe são proibidas. E não é por falta de respeito aos pais ou aos avós que as faz; pelo contrário, é um sinal de con-fiança neles, porque sente necessidade de o fazer e sabe que o pode fazer, porque gostam dela e lho toleram. A vida não se faz toda direitinha como uma linha rec-ta. Ninguém funciona assim… Muitas ve-zes, a necessidade de transgredir a regra é uma forma de a compreender e procu-rar aceitar.

3. Uma recomendação aos Pais: pro-porcionem às crianças tempo necessário pa-ra dormir. Elas precisam de dormir mais tempo do que o adulto. Um bom sono é essencial para a sua saúde, para o seu de-senvolvimento e para a sua aprendizagem. Hoje, as crianças deitam-se tarde demais e levantam-se cedo demais… E também já é tempo de a Escola aprender que o tem-po de a criança estar em casa não é para fazer trabalhos que deviam ter sido feitos na escola. Tantas vezes a criança, à noi-te, já não tem tempo nem disposição pa-ra fazer esses trabalhos, faz tudo a correr ou são outros que os fazem por ela… e de-pois fica ansiosa e dorme mal por causa disso. A escola não pode tomar conta da vida da criança…

Um outro gesto que pode melhorar o sono da criança, desde que feito com o co-ração: os Pais irem despedir-se dela, ao dei-tar, contar-lhe uma história pessoal e dar um beijo. É tão íntimo, tão terno e tão calman-te para a criança… E ela gosta tanto de fa-lar disso aos amigos... São laços de afec-to que se criam para a vida. Um dia, elas hão-de falar disso aos seus filhos...

Para uma educação mais tolerante, os Pais não devem apontar, na cara, os erros dos filhos. Eles estão em crescimento e a apren-der. Não exijam deles que sejam perfei-tos de um dia para o outro (por acaso, os pais já são perfeitos?). E ouçam-nos e este-jam atentos às suas queixas. Deixem-nos de-sabafar. Não os reprimam, chamando-lhe queixinhas. Isso afasta-os. Se lhes falta essa intimidade, eles sentem-se sós, ficam ten-sos, com dores de cabeça, dormem mal, andam distraídos na escola, com falta de apetite… Pode não se detectar nada fisica-mente, mas o conflito íntimo está lá… E, quando prolongado e não resolvido, po-de dar origem a formas de comportamen-to reactivo, que são difíceis de gerir e nem sempre os pais percebem e aceitam, por-que funcionam como uma forma de recu-sa agressiva que pede atenção e carinho... Há quem lhe chame birras, mas isso não são birras. Conheci muitos casos destes, mas só me lembra de um em que os pais en-tenderam como deviam agir e o conflito se solucionou…

p. rui rosas da silvaM. Ribeiro Fernandes

22.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

José Rodrigo de Lima venceu concurso de fotografia "Semana Santa de Braga"

FRancisco de Assis

O bracarense José Ro-drigo de Carvalho Faria Lima foi o ven-cedor do 10.º con-

curso de fotografia "Se-mana Santa de Braga". Os prémios foram entregues anteontem, na FNAC do Braga Parque, com a or-ganização a saudar par-ticipantes, vencedores e patrocinadores, entre eles o quase centenário jornal Diário do Minho.

Depois de alcançar um segundo lugar na edição anterior, José Rodrigo Li-ma desta vez superou-se e atingiu o lugar mais al-to do pódio, conseguin-do, como prémio, uma máquina EOS 77D C/ 18-135 IS Pack, no valor de 1.249 euros; e uma assi-natura digital anual do Diário do Minho, no va-lor de 60 euros.

O 2.º prémio foi para Luís Vilaça, 27 anos, tam-bém de Braga. Arreca-dou uma EOS M50 BLK 15-45 IS STM, no valor de 749 euros; e uma as-sinatura digital anual do Diário do Minho, no valor de 60 euros. Na terceira posição ficou Miguel da Silva Sampaio, 40 anos, de Braga. Levou para ca-sa uma EOS 2000D 18-55 IS II, no valor de 539 euros; e assinatura digital do Diário do Minho.

Na sua intervenção, Abel Rocha, da organi-zação, lembrou que esta é uma iniciativa da Co-missão da Semana San-ta de Braga, com o apoio

à divulgação da Entidade Regional de turismo Por-to e Norte de Portugal e da loja FNAC de Braga, tendo como media par-tner o jornal “Diário do Minho”, e com o patrocí-nio exclusivo da Canon. O objetivo, revelou este responsável, é «sensibili-zar todos os amantes da fotografia para o tema em particular, e em geral pa-ra esta época tão especial da cidade de Braga, bem como estimular e difun-dir a criatividade na arte da fotografia».

O cónego Luís Miguel Rodrigues, presidente da Comissão da Semana San-ta de Braga, deu os para-béns aos vencedores, mas também aos participantes que, através da fotografia,

«enalteceram as soleni-dades da Semana Santa e a Paixão, Morte e Res-surrição de Cristo», des-tacando ainda a colabo-ração da Porto e Norte, «que é uma mais-valia» na promoção da Sema-na Santa de Braga.

Por sua vez, Marco Sousa, responsável da Porto e Norte de Portu-gal, em Braga, congra-tulou-se com o concur-so, considerando que é uma boa forma de «en-volver as pessoas», neste caso nas solenidades da Semana Santa de Braga. «Sem as pessoas, nenhu-ma iniciativa tem suces-so», lembrou.

Marco Sousa louvou ainda o papel do Diário do Minho, na divulgação

da cidade de Braga e do Minho.

Quanto a Luís Carlos, diretor-geral do Diário do Minho, deu conta da satis-fação pelo envolvimen_to do jornal na iniciativa, até pela importância da

Organização saudou e deu os parabéns aos participantes e enalteceu o papel do Diário do Minho na promoção da cidade e da região

A tradicional fotografia de conjunto com os premiados, organização e patrocinadores do concurso

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fotografia. «Hoje a maio-ria das pessoas limita-se a ler os grandes títulos e ver as fotografias», disse, lembrando que o jornal entrou em modo de celebração do cente-nário.

Menções honrosas e assinaturas DM Para além dos três primei-ros lugares, o júri atribuiu dez menções honrosas. Foram eles André Rodri-gues, João Miguel Gomes Silva, Jorge Manuel Ro-cha Pimenta, Luís Bra-ga Simões, Silvino Jorge Rodrigues, Sofia Carolina Rodrigues Brandão Bahia, todos de Braga; António Alves Tedim, de Morei-ra da Maia; António Cos-ta Pinto, de Condeixa-a--Nova; Bruno Ismael da Silva Alves, do Póvoa de Lanhoso; e a José Pedro Martins, de Vila do Conde;

De referir que todos os premiados receberam uma assinatura digital do Diário do Minho.

Quanto ao sorteio, no local, para uma assinatu-ra anual digital do Diário do Minho, foi para Bruna Fonseca.

Ao todo, houve 161 inscrições validadas; 92 concorrentes, 517 fotos a concurso e 22 fotografias premiadas.

Braga De um modo geral, a qualidade das fotos foi excelente.

A sala da FNAC Braga esteve bem composta na entrega dos prémios do concurso

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

O Arcebispo Primaz, o presidente da Câmara Municipal de Braga e o vice- -reitor para o Desenvolvimento Institucional da Universidade do Minho aceitaram ontem o desafio lançado pelo presidente do Lions Internacional para se tornarem membros do Lions Clube de Braga. O juramento, feito na sessão de abertura da Convenção Nacional dos Lions Clubes, compromete as instituições que os novos membros representam com a promoção das causas humanitárias e os valores da maior Organização Não Governamental do mundo.

Joaquim martins fernandes

Falando já como no-vo membro do Lions Clube de Braga – a adesão foi formula-

da e aceite antes da sessão de abertura da Conven-ção Nacional e o juramen-to feito no final da sessão – o Arcebispo Primaz ga-rantiu que a Arquidioce-se «está sempre disponí-vel para colaborar com a causa dos Lions Clu-bes». Isso porque se trata de uma Organização Não Governamental (ONG) que «presta serviços im-prescindíveis» à socieda-de e porque «são muitos os problemas a que im-porta responder». D. Jorge Ortiga levou mais longe a urgência de respostas aos «problemas sociais» e de-safiou os lions a não limi-tarem a sua ação aos ser-

Arcebispo D. Jorge Ortiga sugeriu algumas propostas estratégicas para o novo plano de ação dos Lions Clubes, que é definido hoje em Braga

Braga assume dar prioridade às arquidiocese, câmara municipal e universidade do minho comprometidas com as ações da maior organização não governamental do mundo

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nitárias a nível nacional e mundial», propôs o pre-lado bracarense, apontan-do «a construção da paz» como a «grande causa por que vale a pena lutar».

Salientando que «a paz é muito mais do que a au-sência de guerra», o Ar-cebispo de Braga pediu também «muita sensibili-dade» para a resolução dos problemas gerados pelas guerras que existem. «De-vemos sentir que há algo que podemos fazer e para o qual nos devemos mo-bilizar», acentuou o líder da Igreja bracarense, que não deixou de advertir para a necessidade de os Lions Clubes também fo-carem a sua ação na defe-sa e promoção da ecologia

social. «Temos um mundo que não é nosso. Foi-nos legado e devemos traba-lhar para o entregarmos melhor do que o recebe-mos aos nossos vindou-ros», salientou o prelado, que defendeu um mode-lo ecológico promotor da «qualidade de vida» e que não se limite a «plantar árvores».

Para D. Jorge Ortiga, a humanidade «precisa de uma ecologia integral», que «pode e deve ser ins-pirada em S. Francisco de Assis», que olhava a natu-reza como a casa comum de pessoas e animais. «A ecologia humana é uma causa humanitária que nos deve mobilizar a todos», apelou D. Jorge Ortiga.

viços que desempenham. «É um imperativo moral assumirmos uma atitude de serviço a quem mais necessita e a quem mais precisa de ajuda», vincou o prelado bracarense, su-blinhando a necessida-de de todos os membros da maior ONG do mun-do adotarem uma atitude diametralmente oposta à dos que se servem dos serviços em que desem-penham funções.

«É fundamental ser contra-corrente dos que se servem dos seus servi-ços e pensarmos no bem comum e nunca no inte-resse pessoal. Mas para is-so é necessário promo-vermos o entendimento entre as pessoas e interio-

rizarmos a ideia de que to-dos somos um», salientou D. Jorge Ortiga. É que «se não nos entendermos uns com os outros e se não tra-balharmos numa lógica de convivência social, não es-taremos a promover uma sociedade de unidade, on-de há espaço para um res-peito muito grande pela diferença», referiu.

Aproveitando o facto de a Convenção Nacio-nal dos Lions Clubes ser um momento de defini-ção das linhas de atuação estratégica para os próxi-mos anos, o Arcebispo de Braga não deixou de dar o seu contributo para o fu-turo plano de ação. «Apelo aos lions que assumam e promovam causas huma-

Pormenores

D. Jorge apontou a cultura como uma causa humanitária, que deve ser centrada na promoção e respeito pelos valores humanos.

A pobreza foi outro tema da intervenção do Arcebispo, que apontou o seu combate como um sinal de sociedades mais desenvolvidas.

22.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Organização elege o sarampo como intervenção prioritária

O presidente do Con-selho Nacional dos Governadores dos Lions Clubes do Dis-

trito Múltiplo 115, José Manuel Carvalho Lopes, apontou ontem a doença do sarampo como uma das grandes prioridades da organização para o próximo ano. «Lanço aos companheiros dos Lions Clubes do país o desafio

causas humanitárias do Lions

de uma doação contra o sarampo: uma vacina, uma vida», disse o diri-gente nacional. Carvalho Lopes falava na sessão de abertura da 49.ª Conven-ção Nacional e das vigé-simas nonas Convenções Distritais do Centro Nor-te e Centro Sul, que en-cerram hoje na Universi-dade do Minho.

O dirigente nacional

Presidente do Conselho Nacional de Governadores pediu apoio especial dos Lions para a promoção da saúde

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fez saber que «este é o momento de caminhar em conjunto, porque as pessoas precisam de mais atenção» e apontou a ne-cessidade de os lions es-tenderem a ajuda finan-ceira para o combate a outras doenças como a diabetes e o cancro». O auxílio ao drama das ins-talações de oncologia pe-diátrica foi um outro rep-

to lançado pelo dirigente nacional, que enquadrou os desafios num dos lemas dos Lions Clube, que re-side no «desejo de servir e ser mais participativo».

Reconhecendo que «nem sempre consegui-mos o que queremos», Carvalho Lopes contrapôs que «quando somos mui-tos e queremos com muita força, nós conseguimos».

Município garante continuidadedas políticas de inovação social

O presidente da Câmara Municipal de Braga defendeu ontem que a capital minhota «não é apenas uma cidade de grande dinamismo eco-nómico, mas também social». O autarca, que fa-lava depois de ter sido convidado a ser lion pe-lo presidente internacional da organização, o indiano Naresh Aggarwal, deu conta que «não é por acaso que Braga também é a cidade dos arcebispos».

Destacando o «bom» relacionamento que exis-te entre o poder económico e os agentes que se dedicam às causas sociais, o edil sublinhou que também o Município de Braga colocou as polí-ticas de inclusão social no centro das priorida-des da gestão camarária. «É fundamental que possamos dar um pouco dos nossos recursos e do nosso tempo para servir os outros» destacou Rio, salientando que «hoje é preciso ter uma vi-são que assente na consciência de sociedade e de pertença à comunidade».

«É isso que tem acontecido em Braga», ale-gou, assegurando que o Município «tem uma grande sensibilidade social, que resulta de uma visão integrada e da conjugação de esforços en-tre os agentes sociais, os agentes económicos e os próprios munícipes». Uma conjugação que «faz com que a cidade seja também uma refe-rência na inovação social», resumiu Ricardo Rio.

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Rio tornou-se lion a convite do presidente internacional

Destaque

O presidente do Lions Clube de Braga, Carlos Silva, enalteceu ontem o papel que a Câmara de Braga tem assumido na ajuda à atividade desenvolvida pela organização humanitária. «Mas agora tem mais uma razão para servir mais e melhor», vincou o antigo administrador

dos Serviços Sociais da Universidade do Minho, tendo reforçado a intenção de «uma maior ajuda aos outros».

Centenas de membros definemfuturo da organização lionística

Várias centenas de membros dos vários Lions Clubes das zonas Norte e Centro es-tão, desde ontem, em sessões de trabalho na Universidade do Minho, em Braga, para definirem o plano de ação da organização para os próximos anos. Os delegados das convenções nacional e regionais do Norte e do Centro são ainda chamados a eleger os novos dirigentes e a aprovar o relatório e contas da gestão do último ano lionístico.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Túmulo das relíquias de S. João Marcosterá sido feito com pedras nacionais

José Carlos Ferreira

O túmulo com as re-líquias de S. João Marcos, que se en-contra na igreja de

S. João Marcos, também conhecida por igreja do Hospital, em Braga, terá sido concretizado com pedras nacionais, nomea-damente das zonas de Lis-boa, Setúbal e Alentejo.

A tese foi defendi-da ontem por Eduardo Duarte, da Faculdade de Belas Artes da Universi-dade de Lisboa, contra-riando, assim, a informa-ção que este túmulo teria vindo de Roma.

Segundo o docen-te, que falava ontem no colóquio "A Devoção a S. João Marcos", inserido no programa das come-morações dos 300 anos da trasladação das relí-quias de S. João Marcos, que decorreu no Centro Interpretativo das Me-mórias da Misericórdia de Braga, este é um tú-mulo de grande qualida-de artística que respeita a técnica dos imbutidos em mármore, também conhecida por técnica florentina. Trata-se de uma técnica muito cara que foi usada entre a se-

gunda metade do século XVII e a primeira meta-de do século XVIII, sendo João Antunes o seu maior divulgador em Portugal. O túmulo de Santa Joa-na Princesa é considera-do um dos mais impor-tantes nesta técnica, e é muito semelhante ao de S. João Marcos.

Eduardo Duarte re-

velou que no túmulo de S. João de Marcos identi-ficou mármores de Estre-moz e Vila Viçosa, mármo-res vermelho e amarelo de Negrais, mármore preto de Vila Viçosa e brecha da Arrábida, uma pedra que é, atualmente, proi-bida de extrair.

«O túmulo é obra na-cional, de grande quali-

dade, talvez da oficina, ou de um discípulo de João Antunes. O túmulo é um relicário urbano, que é ai-greja, sendo, por isso, um verdadeiro templo-mau-soléu em Braga», salien-tou o docente.

Na sessão de abertura do colóquio, o provedor da Santa Casa da Miseri-córdia de Braga lembrou

o momento em que foi aberto este túmulo, com a presença do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.

«Não só foi desmon-tado o túmulo em már-more, mas também o que se encontrava dentro do próprio túmulo em már-more. Vimos, realmente, as relíquias que lá esta-vam, chegámos até a re-

Arca tumular foi concretizada com a técnica de imbutidos em mármore

Túmulo que guarda as relíquias de S. João Marcos, patrono da igreja do Hospital

DM tirar dois exemplares que

estão ainda em cofre para ver se conseguimos deter-minar a data aproximada dessas relíquias. Elas es-tavam muito bem con-servadas, havia um te-cido em damasco muito bem conservado e tam-bém um pergaminho as-sinado por D. Rodrigo de Moura Teles. Ao fechar-mos a urna teve-se a cau-tela também de se fazer um pergaminho assinado por D. Jorge Ortiga que lá ficou dentro», contou.

Bernardo Reis lembrou ainda que as relíquias de S. João Marcos, segundo consta, «remontam ao sé-culo XII, quando chegaram a Braga trazidas pelo tem-plário D. Gualdim Paes, ao tempo das Cruzadas».

«Estiveram em diversos espaços, tendo sido trans-feridas no século XVI pa-ra a igreja do Hospital de S. Marcos, onde passaram a ser veneradas até aos nossos dias», acrescentou.

Ora, é precisamente a comemoração dos 300 anos desta trasladação pa-ra o altar-mor, ocorrida a 27 de abril de 1718, por ação do Arcebispo de Bra-ga D. Rodrigo de Moura Teles que a Misericórdia está agora a comemorar.

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Mesa da sessão de abertura do colóquio O professor Eduardo Duarte, à direita, trouxe um novo olhar sobre o túmulo

22.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Livro apresentado ontem na Santa Casa da Misericórdia de Braga Um dia em cheio para aquela comunidade escolar

"Património e Devoção" enriquece a históriae a cultura de Braga

Colégio Paulo VI abriu as portas e entusiasmou os pais

Francisco de Assis

O auditório do Centro Interpretativo das Memória da Santa Casa da Misericór-

dia de Braga foi ontem palco do lançamento do livro "Património e De-voção", coordenado pe-las professoras Elisa Lessa e Marta Lobo de Araújo. Os intervenientes de uma forma geral consideram que se trata de uma pu-blicação que vem «enri-quecer ainda mais a já rica história e cultura de Bra-ga» e não só.

O evento, realizado no âmbito das come-morações dos 300 anos da transladação das relí-quias de S. João Marcos, contou com a presença de Lídias Dias, vereado-ra da Cultura e Educação

Francisco de Assis

O colégio Paulo VI, em Braga, abriu ontem as portas, pela pri-meira vez, aos pais

e à comunidade escolar em geral, para mostrar as instalações, mas so-bretudo o inovador pro-jeto educativo, centrado nos alunos. Uma iniciati-va que deixou os pais en-tusiasmados com o que viram, para satisfação da direção do colégio.

Ao longo do dia, foi um entrar e sair de pais e fa-

miliares no colégio, onde assistiram a vários espe-táculos de música, teatro, dança e desporto. Houve ainda espaço para a apre-sentação do livro "Lava-gem das Mãos", de Nel-son Plácito.

Para além da diversão, as explicações do proje-to educativo, dadas pelos próprios alunos, demons-trando não só conheci-mento da matéria mas também capacidade e de-senvoltura de falar em pú-blico, deixaram satisfeitos e entusiasmados os pais e familiares dos educandos.

Os sorrisos e os comen-tários positivos deixados à saída e em conversa com responsáveis do colégio

da Câmara Municipal de Braga; João Lobo, presi-dente da Mesa da Assem-bleia Geral da Santa Casa; e as duas coordenadoras da obra.

Na plateia, para além de bracarenses anónimos e notáveis, estiveram o provedor da Misericór-dia de Braga e alguns dos autores.

O livro foi apresenta-do por Francisco Ribeiro da Silva, da Santa Casa da Misericórida do Porto.

Paulo VI confirmaram o «sucesso» da iniciativa, que tem tudo para ser re-petido no próximo ano.

Isso mesmo confirmou ao Diário do Minho, Nel-son Moreira, diretor pe-dagógico do estabeleci-mento escolar. «Vi muito entusiasmo. Todo o feed-back que estamos a ter por parte dos pais, novos e antigos, é muito bom. Estão felicíssimos. Por-que, no dia a dia, os pais conhecem apenas a sala de aula, quando vão levar os filhos. Hoje [ontem], ti-Na sua intervenção,

alem de elogiar o livro pela sua pertinência, es-te responsável elogiou, igualmente, a coopera-ção entre as Misericóri-dias de Braga e do Porto.

Lídia Dias regozijou--se por mais este traba-lho de «divulgação e va-lorização do património de Braga».

O livro "Património e Devoção" tem textos de vários autores, para além de textos das duas coordenadoras.

De referir que o pro-grama das comemorações dos 300 anos da trans-ladação das relíquias de S. João Marcos prossegue no dia 25 de abril, com eucaristia solene, na igre-ja do Hospital, às 10h30, solenizada pelo Coro da Casa de Braga.

sa forma de ensino», dis-se, acrescentando: a nossa linha pedagógica vai na li-nha das inteligências múl-tiplas. Uma teoria muito simples, com cerca de 30 anos, que nos diz que ca-da um de nós tem nove inteligências, desenvol-vidas de uma forma dis-tinta. O nosso propósito é preparar os nossos alu-nos para vida», resumiu.

Ao longo do dia, tam-bém houve comes e be-bes, graças à Associação de Pais. E não faltaram as famosas "batatas dou-

radas" do colégio. Recorde-se que o lema

dos centros educativos da congregação das Escravas da Santíssima Eucaristia é “Mais humanos, mais cristãos e mais felizes”.

Cooperação entre as

Misericórdias de Braga e do Porto é bom

exemplo

veram a oportunidade de conhecer a escola toda, as instalações e ver as dinâ-micas pedagógicas que implementamos aqui ao longo dos cinco anos e ver com os próprios olhos es-

O livro é considerado «um valioso» contributo para a cultura e história de Braga

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Uma vez mais, o auditório da Santa Casa esteve bem composto para o lançamento do livro

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Alunos do Paulo VI divertiram-se de vários formas

A música e a dança fizeram parte das ações ao longo do dia de portas abertas no Paulo VI

08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Theatro Circo celebrou 103 anoscom portas abertas à comunidade

José Carlos Ferreira

O Theatro Circo ce-lebrou ontem 103 anos com um dia recheado de ativi-

dades de acesso gratuito.Ao longo de todo o dia

foram realizadas várias oficinas dirigidas, não só aos mais pequenos, mas também aos seus pais.

Desta forma preten-deu-se atrair as famílias à maior sala de espetá-culos da cidade de Bra-ga, que corresponderam ao apelo.

Segundo Berta Almei-da, da Produção do Thea-tro Circo, da parte da ma-nhã foram realizadas as oficinas de pintura so-bre azulejo, realização de ilustração em marcador de livro e demonstração de joalharia. De tarde, os

participantes tiveram à sua disposição as ofici-nas de pintura decora-tiva em alfinete de peito em pasta cerâmica, um

Oficinas atraíram muitas famílias

Pais e filhos aderiram às oficinas comemorativas dos 103 anos do Theatro Circo

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postal do Theatro – rea-lização de um postal em aguarela, e pintura deco-rativa de flores tridimen-sionais em gesso.

A par disto, foi também realizada uma exposição com vários trabalhos rea-lizados por crianças e por adultos no âmbito des-

tas oficinas. «Quisemos que toda a gente tivesse a oportunidade de experi-mentar. A entrada foi li-vre e gratuita, portanto, as pessoas puderam experi-mentar todas as secções que promovemos», disse.

Por isso mesmo, a or-ganização teve a preocu-pação de ter oficinas com grande capacidade, ou se-ja, para cerca de 150 pes-soas por secção. «Portan-to, as pessoas puderam ir rodando e experimentar as diversas oficinas me-diante a lotação», acres-centou.

Questionada sobre a adesão das pessoas, Berta Almeida garante que foi muito grande. Aliás, sa-lientou, antes da abertura, às 10h00, já havia um gru-po de crianças de uma as-sociação à porta do Thea-

tro Circo que aguardava.Para além das oficinas,

a programação do aniver-sário do Theatro Circo in-cluiu também um espe-táculo à noite.

"As Canções de Leo-nard Cohen" apresentou algumas das canções mais emblemáticas do compo-sitor canadiano. Em pal-co estiveram David Fon-seca, Jorge Palma, Márcia Mazgani, Miguel Guedes e Samuel Úria que inter-pretaram as suas canções de eleição.

No final houve ainda um espetáculo de video-mapping no exterior do Theatro Circo, nomea-damente na fachada do edifício, da autoria do artista João Martinho Moura, com a colabora-ção musical de António Rafael.

UMinho desenvolve tecnologia inovadora para reaproveitar desperdícios alimentares

O Centro de Engenha-ria Biológica (CEB) da Universidade do Minho (UMinho) es-

tá a desenvolver uma «tec-nologia inovadora» para criar produtos alimen-tares mais ricos em vita-minas e minerais, a par-tir do reaproveitamento de excedentes alimen-tares, anunciou aquela instituição.

Em comunicado envia-do à Lusa, o CEB expli-ca que o processo em de-senvolvimento «utilizado tem níveis de eficiência ecológica acima dos 95%, mas permite criar pro-dutos alimentares muito pouco processados, man-tendo-se muitas das suas

caraterísticas originais».O objetivo, adianta o

texto, é «aproveitar des-perdícios do setor ali-mentar para criar comi-da saudável».

A instituição explica que bagaço de uva, soro de leite, resíduos de casta-nha, tomate e batata «são alguns dos, até aqui, des-perdícios que vão agora ser utilizados para criar produtos de valor acres-centado, ganhando uma nova vida enquanto ali-mentos saudáveis e de ele-vada qualidade».

A tecnologia em de-senvolvimento apresen-ta duas grandes vantagens ao nível ecológico: «Por um lado, utiliza tecno-

Centro de Engenharia Biológica

Centro de Engenharia Biológica em atividade desde 1995

logias inovadoras, ami-gas do ambiente, que po-

dem ser implementadas à escala industrial e mais

eficientes. Por outro lado, destaca-se pelo facto de dar uma nova vida e uti-lização a uma considerá-vel quantidade de desper-dícios que habitualmente resultam da indústria ali-mentar», enumera.

Segundo explica o co-municado, «até ao mo-mento, já foi possível de-senvolver vários tipos de géis de proteína recorren-do ao soro de leite (…)», sendo que «a estes géis são acrescentadas vitami-nas e minerais, o que os transforma não só em no-vos alimentos, mas tam-bém em produtos de valor acrescentado que contri-buem para uma alimen-tação saudável».

Uma das possíveis utili-zações deste tipo de solu-ções será «como alimento energético para despor-tistas de alto rendimen-to ou no desenvolvimen-to de revestimentos para proteção de produtos ali-mentares, como o caso dos queijos e ou charcu-taria», lê-se.

Além de criar alimen-tos saudáveis e de quali-dade, aponta o CEB, «ou-tra grande vantagem deste projeto reside no facto de reduzir a pegada ambien-tal, através de um melhor aproveitamento dos re-cursos, contribuindo tam-bém para tornar a eco-nomia mais sustentável».

Redação/Lusa

DR

22.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

A Semana Cultural da Escola Profissional de Braga (EPB) de-corre entre amanhã

e sexta-feira. O certame é organiza-

do pelas alunas Mariana Gomes e Nicole Rodri-gues, finalistas do Curso Técnico de Secretariado.

O primeiro dia acolhe três iniciativas dentro de

portas, o Ciclo de Cine-ma, uma aula de kickbo-xing com o mestre Mário Franco e a apresentação da obra de Filipe Faro da Costa, poeta, contista e tradutor. Realiza-se ainda, nesse dia, o peddy paper “À descoberta de Braga”.

O dia 24 inicia com o mítico torneio de futebol masculino a realizar-se no

Campo das Camélias, o ci-clo de cinema a marcar o 25 de abril e uma aula de defesa pessoal da Bukan School of Krav Maga.

O torneio masculino tem continuidade no dia 26 de abril, seguido do torneio de futebol femi-nino. Inserida na rota das ECO-Escolas, a EPB rece-be, durante essa tarde, a

Iniciativas decorrem entre amanhã e sexta-feira

bandeira verde entregue por alunos da EB 2,3 Frei Caetano Brandão.

O dia 27 é dedicado à VIII Caminhada pela Saú-de e Bem-estar ao Bom Jesus para convívio e in-centivo a estilos de vida saudáveis, que contem-plam ainda atividades de peddy paper, torneio de sueca e zumba.

EPB promove Semana CulturalVOLUNTÁRIOS RECEBEM CERTIFICADOS

Cerimónia O Município de Braga promove, amanhã, pelas 18h45, no Posto de Turismo, a entrega de certificados de participação aos vo-luntários do projeto "How can I help?".

A iniciativa contará com a presença de Altino Bessa, vereador da Câmara Municipal de Braga.

Fruto de uma parceria entre o Município e a escola de línguas International House de Bra-ga, e promovido pela Creative Zone, o projec-to ‘How can I help?’ formou alunos voluntários que ajudaram os visitantes durante a Semana Santa de Braga na obtenção de direções, infor-mação e dicas que se mostrem necessárias na interação com os mesmos.

Tratou-se de uma ajuda itinerante fornecida por 57 voluntários que estiveram nas ruas do centro histórico, junto aos monumentos, com-plementando a informação dos postos de in-formação de Turismo.

COLÉGIO LEONARDO DA VINCI PROMOVE DÁDIVA DE SANGUE

Solidariedade O Instituto Português do Sangue e da Transplantação vai estar nas no-vas instalações do Colégio Leonardo da Vinci, na rua de Santa Margarida, no dia 30 de abril, entre as 9h00 e as 12h30, para uma campanha de recolha de sangue e de medula óssea.

RUA DO ALFERES ALFREDO FERREIRACOM TRÂNSITO CORTADO

Amanhã O Município de Braga informou que, por motivo de reparação de fuga de água, vai encerrado o trânsito automóvel na Rua do Al-feres Alfredo Ferreira, amanhã, entre as 13h30 e as 17h30.

CARREIRA 73 DOS TUBCOM PERCURSO ALTERNATIVO

Autocarros Os Transportes Urbanos de Bra-ga (TUB) informaram que, devido a obras no pavimento na estrada de Pousada, entre a pa-ragem “Principal III (Bouça)” até à paragem de Gregossa, a partir de amanhã, entre as 8h00 e as 18h00, e por tempo indeterminado, os au-tocarros da carreira 73 – Avenida Central - Na-varra/Pousada passam a efetuar percurso alter-nativo, nos dois sentidos de trânsito.

CARLA CERQUEIRA EM CONVERSANA CRAVEIRO DA SILVA

Debate A investigadora da Universidade do Minho Carla Cerqueira vai estar, na próxima quinta-feira, a partir das 21h30, na Bilblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em mais uma "Con-versas do PSI para SI", com José Luís Gomes. O tema da sessão é "Feminismo e Feminismos. Quem tem medo dos feminismos?".

Breves

A AGERE-EM informa que na noite de 24 para 25 de Abrilnão haverá Recolha de Resíduos.

Solicitamos a sua colaboração para manter a cidade limpa.Não coloque os sacos na rua.

A cidade ganha com isso.Nós agradecemos.

10 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (14 .ª Parte)

De Inglaterra, com Ebene-zer Howard, para a Euro-pa e desta para o mundo, o salto das Cidades-Jar-dim não foi grande e o tem-po não foi longo. As publi-cações sucediam e a impren-sa tratou de dar a conhe-cer conceitos tão revolu-cionários de cidades mais humanas e menos maqui-nais.

Citando, ainda, Cintia Pessolato Efraim – re-fere que «a proposta de cidade-jardim de

Ebenezer Howard não se referia a um modelo espa-cial: constituía um “esque-ma teórico de uma cidade autônoma” com gestão co-munitária, de dimensão li-mitada por uma faixa agrí-cola circundante, com uma grande taxa de área verde, bem diferente das cidades de até então.

A autora refere que […] a paisagem urbana de Le-tchworth influenciou os subúrbios do século XX nas formas de ocupação, que integram arquitetu-ra e paisagem e as tipolo-gias arquitetônicas. Susci-tou também pesquisas de habitação social na Euro-pa do entre-guerras, re-sultando na busca por ha-bitações dignas, mas com baixo custo para o opera-riado. Os subúrbios ou bairros-jardim prolifera-ram mundialmente, liga-dos a cidades existentes, ao contrário dos conceitos de Howard, avesso a gran-des distâncias e concentra-ções urbanas. Este modelo foi, e ainda é, amplamen-te aplicado no contexto norte-americano.

O sucesso deste padrão urbano está fundamenta-do em referências formais como: ruas sinuosas e ar-borizadas, integração en-tre edificações e jardins,

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

acomodação às condições naturais e à variedade de modelos de casas desen-volvidos, o que levou a ser aplicado em diversos contextos urbanos por to-do o mundo. Nos subúr-bios-jardim britânicos, por exemplo, a construção isolada era um objetivo, como forma de contrapo-sição às residências gemi-nadas e enfileiradas dos centros urbanos. Nos pro-jetos habitacionais eco-nômicos, ainda que não fossem residências uni-familiares, as unidades eram agrupadas duas a duas ou quatro a quatro em um ou dois pavimen-tos, mas buscava-se sem-pre a aparência de casa isolada.

A partir da segunda

metade do século XIX, a expansão do transporte coletivo acaba favorecen-do o surgimento de subúr-bios-jardim, geralmen-te localizados em zonas de expansão, ou destaca-dos do restante da malha urbana. Esse modelo ur-banístico foi muito va-lorizado no século XX. As paisagens criadas nas cidades-jardim e subúr-bios-jardim inspiraram a implantação de vários bairros na Europa, EUA e América do Sul, inclu-sive no Brasil, como é o caso do Jardim América e do Pacaembu, ambos em São Paulo».

As influências das Cidades-JardimA influência das Cidades-

-Jardim correu as cidades industriais da Europa, de modo muito particular, atendendo aos proble-mas advindos da evolu-ção industrial. Mas, deu soluções para refletir, nas cidades onde o viver era uma sorte e sobreviver era um desafio.

Com evolução própria de conceitos e aplicabili-dade prática ao terreno, por vezes condicionada, as adaptações não foram problema, consideran-do o fim último que era melhorar a vivência hu-mana. Com este princí-pio foram criadas cida-des novas, de raiz, onde até o número de habitan-tes foi considerado.

Como já referimos, muitos foram os países

aderentes. No Brasil mul-tiplicaram-se os exemplos nas diferentes situações, cujas carências humani-tárias eram significativas em subúrbios humanos, onde as respostas foram sendo dadas na medida do progresso político e desenvolvimento urba-nístico, considerando a cultura e mentalidade da época. E, mais poderia ser exemplificado – ou-tras cidades são expressão do movimento Cidades--Jardim, além dos cita-dos, passando pelos res-tantes continentes.

As Cidades-Jardim em Portugal São algumas as cidades repensadas à luz dos con-ceitos do movimento mo-

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

DR

Vista do Bom Jesus (Largo do Pelicano) sobre a Cidade de Braga

dernista – Cidades-Jardim – conduzindo-se a uma revisão do urbanismo de cidade em Portugal.

No Porto, a título de exemplo, o atelier de Mo-reira da Silva vai receber influências dos jardins de Serralves. “A zona do la-go romântico, localizada numa cota inferior, con-traria a anterior organiza-ção, num espaço lido ago-ra por traçados orgânicos de acessos adaptados à to-pografia do terreno. Solu-ções essas adoptadas pelo atelier de Moreira da Silva nos seus planos de urba-nização além das aprendi-zagens adquiridas na sua formação teórica com os criadores do conceito da cidade-jardim, com pro-fessores e colaboradores como De Gröer (grande influenciador no urbanis-mo português da década de quarenta) e do profun-do conhecimento do fenó-meno das cidades-jardim”.

Mais tarde “no Plano de Urbanização de Águe-da, David Moreira da Sil-va, aplicou todos ensina-mentos adquiridos numa clara linha da cidade-jar-dim. No plano de urba-nização da Vila de Águe-da, lemos as propostas de crescimento e de transfor-mação da vila de modo a possibilitar o seu funcio-namento, conciliando as vantagens da cidade e do campo: ruas, espaços ver-des, o esquema clássico da organização do espaço em traçados rectilíneos a par de outros orgânicos, numa clara adaptação à topografia, a disposição de habitações unifamilia-res, a imposição do ver-de privado, a criação de espaços cívicos e as gran-des vias de ligação com o exterior”.

(continua no próximo

domingo)

22.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Direitos humanos devem balizar as relações entre os estados e as religiõesOs direitos humanos devem balizar as relações entre os estados e as religiões. A deputada Catarina Marcelino lembrou ontem, durante a última conferência do IV Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade "Terra Justa", em Fafe, que «nada nem ninguém deve colocar em causa a Declaração Universal dos Direitos Humanos»

Alexandre Gonzaga

A deputada Catari-na Marcelino lem-brou ontem, em Fafe, que «nada

nem ninguém deve co-locar em causa a Decla-ração Universal dos Di-reitos Humanos».

A ex-secretária de Es-tado para a Cidadania e a Igualdade entre 2015 e 2017, que falava na con-ferência "Religião e Igual-dade: desafios da Cidada-nia", referiu que «nem o relativismo cultural e reli-gioso, nem os estados po-dem questionar» os prin-cípios deste documento.

Durante a iniciativa, que reuniu no Café Ar-cada especialistas e reli-giosos de diversas confis-sões cristãs e religiões, a deputada socialista deu o exemplo do uso do véu is-lâmico. «Em França tenta impor-se o laicismo, proi-bindo-se o uso do véu em determinados espaços.

Catarina Marcelino participou no debate que decorreu no Café Arcada, em Fafe, no âmbito do Encontro "Terra Justa"

Região A justiça passa por tratar cada um de acordo com as suas necessidadesFREI FERNANDO VENTURA

Isso significa que mui-tas meninas são retiradas da escola sob um pretex-to profundamente ques-tionável», referiu Catari-na Marcelino, explicando que, por outro lado, «no Irão existe a obrigatorie-dade legal do véu», «im-posições inadmissíveis» à luz dos direitos humanos.

Culturas interferem nas religiõesA propósito, o responsá-vel pelo Centro Cultural Islâmico do Porto deixou bem claro que, «uma coisa é o Islão, entendido como a mensagem de Deus, e, outra coisa, são os muçul-manos e seus atos».

Para Jaime Soares, «di-versas culturas têm-se in-trometido nas religiões e conferido interpretações equivocadas aos textos, com o fim específico de oprimir as pessoas».

"Terra Justa" encerrou com a conferência "Religião e Igualdade: desafios da cidadania"

sas mulheres do espaço do debate público».

Tribalismospolíticos e religiososNa sequência do debate, Fernando Ventura mos-trou-se contra qualquer tipo de «tribalismo polí-tico ou religioso». «Des-

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ira

prezo profundamente a concepção daqueles que colocam um "carimbo" na testa do outro e tentam moldá-los à mera concep-ção das suas ideias», ati-rou o frade capuchinho, aludindo aos conceitos de tolerância e liberdade.

Para o primeiro em-

baixador "Terra Justa", «o desafio feito por Deus a Moisés no Sinai é tam-bém lançado a cada um de nós, o que significa que somos chamados a cons-truir esta relação de igual-dade e justiça», «uma jus-tiça que passa por tratar cada um de acordo com as suas necessidades».

No debate moderado por Joaquim Franco, do Observatório para a Li-berdade Religiosa, par-ticiparam ainda Mariana Vital, da linha de Inves-tigação Religião e Géne-ro na Universidade Lu-sófona, Miguel Castro, da Igreja Evangélica de Fafe, Teresa Vasconcelos, do Movimento Graal, e Pau-lo Mendes Pinto, da Uni-versidade Lusófona.

A edição deste ano do Encontro "Terra Justa" ter-minou ontem à noite, no Teatro-Cinema de Fafe, com um concerto solidá-rio a favor da organização internacional "Human Ri-ghts Watch". A apresenta-ção "Nação Valente" ficou a cargo de Sérgio Godinho.

«Não podemos genera-lizar o Islão, pois é muito diverso. O Médio Orien-te representa apenas 13% dos quase 2 biliões de mu-çulmanos no mundo e cada país tem a sua for-ma de viver a sua cren-ça», reforçou.

«O uso da burka é pré--histórico, pois já era utili-zada no Iémen, em adora-ção à deusa da fertilidade Idris, e também foi identi-ficado nas ruínas de Palmi-ra. Com o passar dos anos, algumas culturas legaliza-ram o seu uso, até por ne-cessitarem de um sistema jurídico no país», referiu o responsável islâmico, que disse estar «contra a bal-canização» da sua religião.

Apontando como exemplos opostos os ca-sos da França e do Irão, Jaime Soares acredita que «vedar ou impor o uso do véu visa apenas retirar es-

Mural das Causas à esperade novos "inquilinos" em 2019O Mural das Causas, que se encon-tra na Praça 25 de Abril, em Fafe, recebeu até ontem 11 mensagens de personalidades (ainda vivas ou pós-tumas) e organizações.

Maria de Lourdes Pintasilgo é a úl-tima "inquilina" do marco, que con-ta com mensagens alusivas a Leo-nor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, Irmã Carmen Eli-sa Bandeo, da Rede Talitha Kum,

Manuela Eanes, presidente do Ins-tituto do Apoio à Criança, Maria de Jesus Barroso Soares, António Guter-res, Bruno Ugarte, da Human Rights Watch, Artur Santos Silva, da Funda-ção Calouste Gulbenkian, Enfermei-ras Paraquedistas Portuguesas, Frei Mussie Zerai, da Agenzia Habeshia, a organização Capacetes Brancos da Síria, e Madalena Marçal Grilo, da Unicef Portugal.

Vedar ou impor o uso do véu islâmico visa apenas retirar as mulheres do espaço do debate público.JAIME SOARES

12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Prémio Príncipe da Beira 2017 distingue processo inovador para tratar diabetes

Cientista Sílvia Vieira recebeu galardão em Guimarães

O Prémio Príncipe da Beira 2017 foi entre-gue, em Guimarães, à investigadora Síl-

via Vieira por um «proces-so inovador» que permite o «rápido tratamento» da diabetes tipo 1, diminuin-do os efeitos secundários para o doente.

«A nossa ideia é pegar nas células que produzem a insulina, tentar protege--las para depois colocá--las no doente com uma fonte de insulina que está sempre presente no orga-nismo», simplificou a in-vestigadora à margem da entrega do galardão, pelas mãos de Afonso de Bra-gança, Príncipe da Beira, título conferido em 1734 ao primogénito do her-deiro presuntivo da Co-roa de Portugal.

O prémio Príncipe da Beira, instituído pela Fun-dação Dom Manuel II, pela Universidade do Mi-nho e pelo Município de Guimarães e que tem

laborar para o desenvol-vimento de terapias avan-çadas e impulsionar o desenvolvimento de uma nova geração de investiga-dores com formação foca-da naquela área científica.

Em representação do Município, Adelina Pin-

Entrega do prémio decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães,

um valor de 15 mil euros premeia anualmente a ex-celência da investigação e pretende contribuir para abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das ciên-cias biomédicas.

Pretende também co-

to destacou a importância deste prémio para Guima-rães «uma cidade históri-ca, mas que não está pa-rada no tempo ao marcar uma posição firme atra-vés da aposta no conhe-cimento, investigação e inovação».

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Encontro Nacional de Vereadores da Juventude aponta participação como palavra-chave

Guimarães

Guimarães foi a cida-de escolhida para o 2.º Encontro Nacio-nal de Vereadores da

Juventude, este ano sob o tema "Juventude e Desen-volvimento Sustentável", e a organização ficou a car-go da Casa da Juventude de Guimarães.

Naquele encontro, João Paulo Rebelo, secretário de Estado, evidenciou a importância do papel das autarquias na definição das políticas públicas de juventude, bem como a proximidade que estas

Rui Reis, por sua vez, sublinhou a «ligação um-bilical» entre a Universida-de do Minho e a Câmara de Guimarães no desen-volvimento de projetos que têm permitido uma ação conjunta na área do conhecimento.

D. Afonso de Bragan-ça, que anunciou o ven-cedor do Prémio Príncipe da Beira, sublinhou o pa-pel do Município de Gui-marães «pelo exemplo de interesse científico e cul-tural» na associação a es-te Prémio.

 «Além do estímulo de ver o nosso trabalho dis-tinguido será uma grande ajuda, desde a aquisição de reagentes, formações para ter acesso a equipa-mentos, visitas a outros la-boratórios. Será, sem dú-vida, uma ajuda enorme», destacou a galardoada.

O trabalho de Sílvia Vieira «está em andamen-to mas será aprofunda-do nos Estados Unidos da

América de forma a pas-sar para ensaios clínicos mais aprofundados», se-gundo explicou a cientista.

«O projeto premiado visa criar um dispositivo para tratamento da diabe-tes tipo 1. O método con-siste no encapsulamento das células produtoras de insulina num hidrogel de origem natural, que pos-teriormente são colocadas em invólucros que pro-movem a vascularização do dispositivo. Este é um processo bastante inova-dor, uma vez que permi-tirá o rápido tratamento da diabetes, diminuin-do os efeitos secundários para o doente», explicou a organização do evento.

Além de Sílvia Vieira, num total de 16 candida-turas, foram distinguidos com a Menção Honro-sa PPB 2017 o investiga-dor Diogo M. P. Libânio Monteiro, com um traba-lho sobre a população mi-crobiana do cólon.

podem estabelecer com os jovens desde tenra idade.

O governante desta-cou, ainda, o trabalho do IPDJ em matérias de es-tudo e observação de prá-ticas, nomeadamente em Políticas Municipais de Juventude.

Outras das ideias for-tes da intervenção do se-cretário de Estado foi a de «empoderamento» dos jo-vens, de forma a que to-da a sua energia criadora possa ser aproveitada para a tomada de decisões, de-finindo-se a palavra «par-

ticipação» como a pala-vra-chave que domina a

preocupação atual. Adelina Pinto, verea-

dora da Educação, Cultura e Juventude, afirmou ser para Guimarães um pra-zer receber tão importan-te encontro, insistindo na ideia da importância das políticas municipais para a juventude e de uma pers-petiva integrada que pos-sa assentar em vários eixos de intervenção: o empo-deramento (de todos em todo o território), a for-mação cultural, a defesa do Património e o despor-to. Adelina Pinto disse que um plano para a juventu-de só ganha com o con-

tributo dos jovens, sendo atual preocupação da au-tarquia a lacuna que ainda falta resolver que se pren-de com a participação.

A Casa da Juventude or-ganizou o evento, tendo Filipa Pereira, em seu no-me, referido a importân-cia de serem estabelecidos laços, de se criarem redes de contacto e do trabalho colaborativo de todos os jovens com o objetivo de serem aprendidas táticas municipais distintas. «Os jovens têm um papel es-tratégico», referiu.

Secretário de Estado participou no encontro

 

DR

22.04.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Esposende investe no combate ao insucesso escolar

A Câmara de Espo-sende vai imple-mentar, a partir de maio, o Proje-

to Municipal de Combate ao Insucesso Escolar, que se prolongará até abril de 2021, num investimento de 871 mil euros.

Em comunicado, a Câ-mara refere que o projeto visa a melhoria da quali-dade das aprendizagens e dos resultados escola-res, o combate ao insuces-so escolar, a intervenção

com as famílias e a arti-culação da ação das es-colas com os diferentes parceiros locais.

A redução das saídas precoces do sistema edu-cativo, combatendo, local-mente, o insucesso esco-lar, e outro objetivo.

Os destinatários são os alunos do pré-escolar e dos ensinos básico e se-cundário em situação ou em risco de abandono e insucesso escolar.

O Projeto Municipal

de Combate ao Insuces-so Escolar de Esposende está estruturado em três subprojetos: Núcleo de Intervenção com os Alu-nos e as Famílias, Clubes de Motivação e Ativação de Competências e Edu-cação pela Arte.

Interdependentes en-tre si, estes subprojetos desenvolvem-se ao lon-go de 36 meses, concre-tizando-se com a criação de uma equipa multidisci-plinar constituída por pro-

fissionais das áreas de psi-cologia e terapia da fala e por equipas de profissio-nais para o funcionamen-to de oficinas e clubes, em diversas áreas de espe-cialização e atuação, no-meadamente nas áreas de biologia, informática, ma-temática, teatro, música, dança, xadrez e karaté.

Tudo isto com a su-pervisão científica de um consultor na área da educação.

Redação/Lusa

Projeto de 871 mil euro sarranca em maio

Iniciativas decorrem amanhã

Barcelos assinala Dia do Livro

A Biblioteca Munici-pal de Barcelos vai comemorar o Dia Mundial do Livro,

que se assinala amanhã, 23 de abril, com várias iniciativas. O ponto alto é o sarau literário e cul-tural nesse dia, às 21h30, no Teatro Gil Vicente, para o qual os espectadores es-tão convidados a levarem livros consigo que serão, depois, oferecidos a ins-tituições de solidarieda-de social.

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Projeto Municipal de Combate ao Insucesso Escolar vai-se prolongar até abril de 2021

ção do Coro de Câmara de Barcelos.

O Dia Mundial do Livro será também assinalado nas escolas do concelho. O ilustrador bracarense Sebastião Peixoto esta-rá na EB1 de Alvelos com os alunos e nas escolas se-cundárias de Barcelinhos e Alcaides de Faria. Se-bastião Peixoto ilustrou o livro ”Quando eu for… grande” que, em 2012, foi nomeado o melhor livro infanto-juvenil pela Socie-

dade Portuguesa de Auto-res, e editado na Colômbia e na China e, em 2017, ga-nhou um "gold award" na THESIF (The Seoul Illus-tration Fair).

Já na Biblioteca Muni-cipal, durante todo o dia, realizar-se-ão oficinas de desenho e pintura por Ser-gio Astorga. Aos leitores que requisitem um livro será oferecida uma rosa, tradição que se iniciou na Catalunha e que se esten-deu por todo o mundo.

O evento contará com “Sons de Coimbra”, agru-pamento de fado coim-brão interpretado por Pau-lo Sampaio, acompanhado por Domingos Mateus, Miguel Assis, António To-mé Pereira e Mário Frei-tas (guitarra) e Paulo Alão, Mário Neiva e José Antó-nio Teixeira (viola).

Haverá, ainda, “Mo-mentos de Poesia”, com a declamação de poetas barcelenses, pelo grupo “Haja Ânimo”, e a atua-

BREVEs

GNR APREENDE CARTUCHOSE VÁRIAS ARMAS DE FOGO

Vieira do Minho A GNR de Vieira do Minho apreendeu ontem várias armas de fogo, cartu-chos e dois coletes de caça. A apreensão ocor-reu no âmbito da investigação de um processo de alegadas ameaças.

Os militares procederam a uma busca domi-ciliária e outra numa viatura.

«Foram apreendidas duas arma de fogo tipo caçadeira, 91 cartuchos de calibre 12, uma car-tucheira e dois coletes de caça com cartuchei-ras acopladas», referiu fonte da GNR.

O processo de investigação prossegue, sendo que até ao momento são desconhecidas deten-ções. O caso está entregue ao DIAP.

MULHER FERIDA EM DESPISTE SEGUIDO DE CAPOTAMENTO

Vila Verde Uma mulher sofreu ontem um acidente de viação quando seguia sozinha na viatura, na freguesia de S. Vicente, concelho de Vila Verde.

A condutora perdeu o controlo do carro e acabou por entrar em despiste e capotar. So-correram a vítima os Bombeiros Voluntários que receberam o alerta às 10h00, para o lugar de Fontelas.

«Numa primeira informação, havia o regis-to de uma vítima encarcerada, situação que não se veio a confirmar», referiu fonte dos bombei-ros, acrescentado que a vítima foi transportada ao Hospital de Braga com ferimentos conside-rados «ligeiros».

A GNR de Vila Verde tomou conta da ocorrência.

COLISÃO ENTRE DUAS VIATURASDEIXA MULHER FERIDA

Guimarães Uma colisão entre dois carros, na manhã de ontem, no concelho de Guimarães, fez um ferido.

O acidente ocorreu em Pevidém, na avenida Sociedade Musical de Pevidém. A vítima, uma mulher de 49 anos, foi considerada «ferido li-geiro», tendo sido transportada ao Hospital de Guimarães. A GNR tomou conta da ocorrência.

JOVEM FERIDO EM DESPISTE DE MOTO

Póvoa de Lanhoso Um jovem, de 18 anos, ficou ontem ferido num despiste de mota, na freguesia de Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso.

O acidente ocorreu na estrada que liga o cen-to da vila ao concelho de Guimarães, via Tai-pas. O condutor foi transportado para o Hos-pital de Braga pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. A GNR da Povoa de Lanho-so tomou conta da ocorrência.

Nuno Cerqueira

14 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Fusão de redes de água do Alto Minho «cai» em caso de tentativa de privatização

O presidente da Câma-ra de Viana do Cas-telo afirmou que, «se algum Governo qui-

ser privatizar a Águas de Portugal», a fusão dos sis-temas em baixa de águas e saneamento do Alto Mi-nho, atualmente em estu-do, fica sem efeito.

«Se algum Governo quiser privatizar a em-presa Águas de Portugal, esta parceria cai, ficando os municípios novamen-te com a gestão das re-des», assegurou José Ma-ria Costa.

O socialista, que é tam-bém presidente da Co-munidade Intermunici-pal (CIM) do Alto Minho, deu esta garantia, sexta--feira, numa reunião da Assembleia Municipal e após a apresentação, pela CDU, de uma moção de contestação à fusão, que acabaria por ser chumba-da por maioria. O docu-

mento comunista rejeita o que classifica de «negócio inaceitável pelo facto de a empresa Águas de Portu-gal ficar com 51% do capi-tal da empresa multimu-nicipal a criar».

Na resposta, José Ma-ria Costa afirmou que «o modelo de gestão desta

Garantia do presidente da Câmara de Viana do castelo

Edil disse que foi dada atenção aos direitos dos trabalhadores dos serviços municipalizados

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Dois alvarinhos entre os cinco vencedores do concurso “Os Melhores Verdes”

Os cinco melhores vi-nhos verdes de 2017 são o Quinta de Li-nhares Azal, o Quin-

ta da Raza Colheita Selec-cionada Avesso, o Casal de Ventozela Loureiro e dois alvarinhos da Quin-ta do Regueiro.

A eleição dos melhores vinhos verdes é uma ini-ciativa anual da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVR-VV) e os vencedores deste ano, eleitos entre mais de 280 concorrentes, foram conhecidos durante um jantar-gala, no terminal de cruzeiros, em Matosi-

nhos, sexta-feira à noite.Os vinhos vencedores

receberam os prémios "Best of", a principal ca-tegoria deste concurso, e foram escolhidos por «um júri composto por con-vidados de nove países», de acordo com a CVRVV.

Desde 2009 que a CVR-VV inclui a categoria "Best of" no Concurso Melho-res Verdes, destinada a promover um "Top 5" al-vo de maior divulgação e promoção internacional.

Os vinhos Quinta do Regueiro são da sub-re-gião de Monção e Mel-gaço, ao passo que o da

Quinta de Linhares é pro-duzido numa quinta situa-da em Penafiel, o Quinta da Raza é feito com uvas da sub-região de Basto e o Casal de Ventozela do Vale do Ave.

O júri deste concurso distinguiu com ouro 13 vinhos, sendo que entre estes premiados figuram mais dois Casal de Vento-zela, um da casta loureiro e outro alvarinho.

Os restantes distin-guidos com ouro são os Quinta D'Amares Supe-rior, Pluma rosé, Portal do Fidalgo alvarinho, Op-ção arinto, Quinta da Le-

vada azal e Quinta da Li-xa trajadura, dois vinhos da Casa de Vilacetinho, um Tapada dos Monges da casta tinta vinhão, um espumante Muralhas de Monção e uma aguarden-te Delícia.

As exportações de vi-nho verde atingiram «60 milhões de euros em 2017, o maior valor de sem-pre», disse à agência Lu-sa o presidente da CVR-VV, acrescentando haver «boas perspetivas comer-ciais para este ano» por-que «2017 foi um ótimo ano» tanto pela produção, «com mais 30 por cento do que no ano anterior», como pela qualidade.

Manuel Pinheiro enfa-tizou a necessidade de a região dar «um novo pas-so», que consiste em «criar mais valor para o negó-cio», para «que o agricul-

tor seja melhor remune-rado». «As participações no concurso registam um aumento a cada edição» e isso é sinónimo de uma Região mais competitiva», orientada para o cresci-mento e para a presença em diferentes mercados", referiu também.

Estados Unidos e Ale-manha continuam a ser os países que mais vinho verde compram e segun-do, Manuel Pinheiro, têm também surgido «boas no-tícias» de outros merca-dos externos, como Poló-nia, Brasil e Japão.

Redação/Lusa

Gala distinguiu vinhos da região

As exportações de vinho verde atingiram «60 milhões de euros em 2017, o maior valor de sempre».

parceria vai permitir aos municípios continuar a in-fluenciar as suas decisões».

«Compete aos muni-cípios, através da comis-são de parceria – que in-tegra dois representantes das autarquias, dois da Águas de Portugal e um nomeado por ambos –,

aprovar os investimen-tos a fazer e, consequen-temente, os tarifários a aplicar. As redes de dis-tribuição de água são e continuarão a ser perten-ça dos municípios e não serão nunca alienáveis», sustentou.

O autarca adiantou que

«os trabalhos de estudo e análise em curso, realiza-dos pelos representantes dos municípios, da CIM do Alto Minho e da Águas de Portugal, visam a cons-tituição de uma parceria público-privada».

«Caso a empresa ges-tora do sistema integra-do deixe de integrar o se-tor empresarial do Estado, nos termos dos modelos contratuais instituídos e do quadro legal comunitá-rio aplicável, ocorre a ca-ducidade automática dos contratos outorgados en-tre os municípios e o Es-tado, passando a gestão a ser realizada por uma em-presa detida unicamente pelos municípios», referiu.

Para José Maria Cos-ta, «esta solução é uma solução de futuro, uma vez que vai permitir criar uma empresa sustentável e robusta, capaz de resol-ver os problemas infraes-

truturais que afligem hoje a maioria dos concelhos».

Frisou ainda que, na construção desta parceria foi dado o maior cuidado aos direitos dos atuais co-laboradores dos Serviços Municipalizados de Sa-neamento Básico de Via-na do Castelo (SMSBVC).

«Estes colaboradores mantêm o seu víncu-lo contratual no local de origem, podendo efetuar, se o entenderem, a cele-bração de um acordo de cedência de interesse pú-blico», sustentou.

A criação da empre-sa multimunicipal para a gestão das redes de água, em baixa, e do saneamen-to, foi anunciada em ja-neiro. Na altura, José Ma-ria Costa adiantou que durante este mês os dez concelhos do distrito de Viana do Castelo iriam decidir sobre o assunto.

Redação/Lusa

22.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Aprender sem escola

Contrato de Seguro

Espaço Aberto

Quando celebra um contrato de seguro, seja de que nature-za for, a companhia

de seguro deve entregar--lhe três tipos de condi-ções: as gerais, as especiais e as particulares. As condi-ções gerais são um conjun-

E nsino Doméstico (ED) ou homeschooling é uma prática de ensino lec-cionado no domicí-

lio do aluno, por um fa-miliar ou por pessoa que com ele habite, e que se torna responsável pela ac-ção educativa.

Esta modalidade de edu-cação domiciliar, onde a instrução é dada em família e não nas escolas, tornou-se um fenómeno social com mais de dois milhões de es-tudantes e com uma taxa de crescimento anual entre os 7 e os 15%. Nasceu nos Es-tados Unidos, na década de sessenta, está legalizada e é muito comum em paí-

to de cláusulas contratuais previamente elaboradas e apresentadas pelo segu-rador. Incluem os aspetos básicos do contrato segu-ro, normalmente comuns para riscos com caraterísti-cas semelhantes. Definem, por exemplo, as coberturas e exclusões gerais e os direi-tos e obrigações das partes.

Nas condições gerais es-tão incluídas as cláusulas que se aplicam a qualquer segurado que subscreva o mesmo seguro.

Deve ainda ser informa-do sobre as condições es-peciais do contrato. Nestas condições, é apresenta-

ses como Estados Unidos, Áustria, Bélgica, Canadá, Austrália, França, Norue-ga, Portugal, Rússia, Itália e Nova Zelândia, o que sig-nifica que sendo a escolari-dade obrigatória, as crian-ças não têm forçosamente que frequentar uma escola pública ou privada.

O ED desenrola-se ten-do por base as metas cur-riculares estabelecidas pe-los respectivos Ministérios da Educação mas adaptadas ao indivíduo e, ao que lhe é significativo, por acredi-tar que toda a pessoa é úni-ca e irrepetível nas suas 5 dimensões: física, social, emocional, racional e trans-cendente. Desenvolve-se e transmite-se em família, in-serida na comunidade edu-cativa, respeitando os valo-res educacionais integrais: morais e cristãos, as carac-terísticas e os talentos indi-viduais de cada membro e a participação plena e har-moniosa na sociedade.

Pode parecer que o ho-

do um conjunto de cláu-sulas que complementam ou especificam as condi-ções gerais.

E por fim, o seu contra-to deve prever ainda con-dições particulares. Nestas condições, estão previstas as cláusulas que adaptam o contrato à situação concreta de um tomador do seguro. Identificam, nomeadamen-te, as coberturas constantes das condições especiais que foram escolhidas, os valo-res do capital seguro que foram acordados, as fran-quias que as partes estabe-leceram, os beneficiários, as caraterísticas relevantes da

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

MARIA SUSANA MEXIA

ESPAÇO DECO

sua preferência e apresen-tar as habilitações acadé-micas do responsável pelo percurso de aprendizagem da criança. 

Para se frequentar ensi-no doméstico, e contraria-mente ao que muitas pes-soas possam imaginar, é necessário ritmo, discipli-na e auto-regulação. É im-portante não esquecer que, apesar de toda a liberdade inerente, há exames obri-gatórios para realizar no fi-nal de cada ciclo, pelo que a criança poderá não estar convenientemente prepa-rada se não houver algu-ma regulação do processo de aprendizagem.

Caso pondere a opção de ensino doméstico, su-giro que pesquise, que leia, que se informe e que envol-va a sua família numa de-cisão que é tão importante. Deve ter em conta os prós e os contras, uma vez que apesar de existirem casos de sucesso, também have-rá casos onde o ensino do-

méstico não funcionou. Não se esqueça que cada caso é um caso, cada família é uma família, e que nem tudo o que serve a uns serve para todos. https://ensinodomes-ticocatolico.wordpress.com ou ou https://maeducado-ra.wordpress.com

No entanto, não há dúvi-da que o número dos adep-tos do ensino doméstico se acentuou imenso nas últi-mas décadas, após a publi-cação de várias obras so-bre pedagogia centradas nos aspectos negativos do ensino publico, da agressi-vidade na dinâmica social do ambiente escolar, receio de possíveis perigos, como drogas, bullying, sexualida-de precoce, conservação de valores morais, culturais, ideológicos e religiosos, fle-xibilidade de conteúdo cur-ricular, experimentação de modelos educativos que se adaptem ao desenvol-vimento particular do alu-no, flexibilidade geográfi-ca e de horários.

meschooling exige menos dos estudantes e prejudique o desenvolvimento intelec-tual dos mesmos, mas isso não acontece. Em alguns países onde a prática está regulamentada, é exigida uma avaliação anual dos alunos educados em casa, na qual eles precisam de provar que estão a par dos conteúdos correspondentes ao seu ano escolar. O teste avalia ainda a capacidade dos estudantes de respon-der a perguntas, fazer de-duções com base nas suas observações, de raciocinar logicamente, usar compu-tadores, avaliar riscos, op-timizar recursos e produzir um trabalho final.

É um projecto educacio-nal abrangente, criativo e ambicioso que deve ser vi-vido e apoiado em comu-nidade educativa para me-lhor desenvolvermos toda a potencialidade de cada um dos envolvidos. 

Não frequentando a es-cola diariamente pode pa-

recer que as oportunida-des de socialização ficam bastante reduzidas, mas os pais com crianças em en-sino doméstico procuram inscrevê-los em activida-des extra (desporto, músi-ca, informática, línguas, es-cutismo, etc.), não só para poderem aprender outros conteúdos, mas sobretu-do para terem oportuni-dade de estarem com ou-tras crianças da sua idade, relacionando-se com elas, partilhando experiências e adquirindo competên-cias sociais.

Também as famílias que praticam o ensino domés-tico estão conectadas umas com as outras através das redes sociais (fóruns, blo-gues, sites e grupos do Fa-cebook), boletins, reuniões, excursões com quem parti-lham dúvidas, dificuldades e actividades.

Sendo as famílias livres de escolher esta modalida-de de ensino, basta para is-so, assinalar na matrícula a

LÚCIA MIRANDAJurista DECO

pessoa ou bem seguros e a data do início do contrato.

Assim, sempre que con-trate um seguro, deve ter especial atenção às condi-ções particulares, pois de-las consta o conteúdo espe-cífico do contrato subscrito por si. No entanto, deve ter igualmente atenção às res-tantes condições, gerais e especiais, de onde constam, normalmente, as exclusões de cada uma das cobertu-ras. É através da análise das condições gerais que con-seguirá perceber em que si-tuações pode ou não acio-nar determinada cobertura da sua apólice. Quando ce-lebra um contrato de segu-ro deve-lhe ser entregue a apólice. Da apólice deve constar a identificação com-

pleta das partes envolvidas no contrato; a natureza do seguro, os riscos cobertos, a duração do contrato e os países onde é válido; os di-reitos e as obrigações do segurador, do tomador do seguro, do segurado e do beneficiário; o valor má-ximo que o segurador paga se o contrato de seguro for acionado ou a forma como será determinado; o valor total do prémio; o conteú-do da prestação do segu-rador em caso de sinistro ou a forma como será de-terminada e a lei aplicável ao contrato e as condições de arbitragem em caso de conflito com o segurador.

Para além destas infor-mações, a apólice deve ain-da conter, em letras desta-

cadas e de maior dimensão, as cláusulas que definam as situações em que o contrato pode ser invalidado, reno-vado, suspenso ou cessado por iniciativa de qualquer das partes; as cláusulas que definem o que está e o que não está coberto pelo segu-ro e as cláusulas que defi-nem prazos para o tomador do seguro ou o beneficiá-rio avisar o segurador (por exemplo, sobre se pretende ou não renovar o contrato).

Se pretender esclarecer esta ou outras questões po-derá contactar-nos na Ave-nida Batalhão Caçadores 9, em Viana do Castelo, atra-vés do 258 821 083 ou pa-ra o endereço de correio eletrónico deco.minho@deco.pt.

16 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Ciclo de Música Sacra apostana divulgação do canto juvenil

S. Pedro de Rates prepara-se para receber um dos principais eventos culturais da Póvoa de Varzim

Programa foi apresentado no salão nobre da sede da Junta de Freguesia

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ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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O Senhor continua hoje a chamar. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede.» PAPA FRANCISCO

Jorge Oliveira

A igreja românica de S. Pedro de Rates (Póvoa de Varzim) prepara-se para re-

ceber o XIII Ciclo de Mú-sica Sacra, o qual com-preende um encontro de coros paroquiais, cin-co concertos, uma confe-rência e um curso de mú-sica sacra.

Preservar e dar a co-nhecer a música histó-rica no âmbito sacro é o principal objetivo deste evento que é organizado, em maio, pela associação Melodiartes em conjunto com a paróquia de S. Pe-dro de Rates e com a Jun-ta de Freguesia e com o apoio da Câmara Muni-cipal da Póvoa de Varzim.

Nesta edição, um dos destaques vai para o can-to juvenil, com a presen-ça, em palco, de dezenas de crianças e jovens dos Pequenos Cantores de Es-posende, dos Pequenos Cantores de Vieira do Mi-nho e dos Pequenos Can-tores da EMPV – Póvoa de Varzim.

"Sons da espiritualida-de cristã no período me-dieval" é um dos concer-tos mais aguardados. Está a cargo de "Na Rota do Pe-regrino" Ensemble, for-mação que integra músi-cos do Porto e é dirigido por um «grande investi-gador» vindo de Barce-lona, Maurício Molina, indicou ontem, na apre-

sentação, José Abel Carri-ço, diretor artístico e pro-gramador do evento.

Além de compositores conhecidos nacional e in-ternacionalmente, nes-te ciclo serão executadas também obras de autores locais «reconhecidos» co-mo Josué Trocado (1882--1962), Arnaldo Moreira (1879-1962), Eduardo da Fonseca (1863-1938), Pe. António Domingues Cor-reia (1877-1953) no con-certo "A música sacra na vivência povoeira".

Segundo José Abel Car-riço, alguma das obras destes autores poveiros de finais do séc. XIX e iní-cios do séc. XX estão a ser estudadas e ainda não saí-ram do papel. Vão ser in-terpretadas pelo Ensemble Instrumental de Cordas.

O ciclo começa no dia 5 de maio com um encon-tro de quatro coros pa-roquiais locais, às 21h30,

em que participa pela pri-meira vez o Grupo Co-ral Paroquial de Laúndos. A este juntam-se os corais de Balazar, da Lapa e de Arcos e S. Pedro de Ra-tes.

Nesse dia tem lugar a primeira sessão do IX Curso de Música Sacra que compreende técnica vocal e de direção coral, assim como órgão litúr-gico e palestra. A segunda

Concertos

6 DE MAIOSons da espirituali-dade cristã no perío-do medieval – "Na Rota do Peregrino" Ensemble. 18h45.

12 DE MAIOA música sacra num contexto coral nacional e europeu – Coro Polifónico de Amarante, Órfeão de Guimarães e Capela Marta-Póvoa de Varzim. 21h30.

13 DE MAIOA frescura sagrada no canto juvenil - Pequenos Canto-res de Esposende, de Vieira do Minho e da EMPV – Póvoa de Lanhoso. 18h30.

20 DE MAIOMúsica e religião do renascimento barro-co – Eva Braga Si-mões (soprano), Hu-go Sanches (tiorba e alaúde) e Carmi-na Repas Gonçal-ves (viola da gam-ba). 18h30.

25 DE MAIOA música sacra na vivência poveira - Ensemble Instru-mental de Cordas. 21h30.

27 DE MAIOMaria, Mãe dolorosa e Mãe gloriosa – En-semble Instrumen-tal de Cordas e So-pros, Coral "Ensaio" (Póvoa de Varzim). 18h30.

DM

sessão realiza-se no dia 19 e conta com os mesmos formadores ( João M. Du-que, Emanuel Pacheco e José Carlos Azevedo).

Para a conferência de apresentação, no dia 6 de maio, às 18h00, no Nú-cleo Museológico de Ra-tes, foi convidado o mu-sicólogo José M. Pedrosa Cardoso que irá abordar o contexto e conteúdo mu-sical deste XIII Ciclo de

Música Sacra.José Abel Carriço asse-

vera que não faltam moti-vos para uma deslocação a S. Pedro de Rates duran-te o próximo mês e acre-dita que a igreja români-ca «vai encher».

A entrada em todos os eventos é gratuita.

Na apresentação do ci-clo, cujo orçamento ron-da os 20 mil euros, esteve também o vice-presiden-te da Câmara da Póvoa de Varzim, o presidente da Junta de Freguesia de Rates e a presidente da associação Melodiartes.

Luís Diamantino Batis-ta, que também é vereador da Cultura, realçou a im-portância da componen-te formativa para a conti-nuidade deste evento e o despertar do espírito crí-tico. Quanto à programa-ção, elogiou as escolhas e a opção de convidar os gru-pos de jovens cantores e dar destaque ao compo-sitores poveiros.

O presidente da Junta de Rates, Paulo João Silva, agradeceu a todos quan-tos mantém este proje-to de pé e fez votos para que esta edição, número 13, traga sorte para a pro-jeção do evento.

Por sua vez, a presiden-te da Melodiartes convi-dou a população da vila e todos os poveiros a assis-tir a este ciclo que se tor-nou uma «referência» no campo da música e é pa-ra continuar.

DM

Igreja românica de S. Pedro de Rates

22.04.18 / DOMINGO / Religião / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Arciprestado de Vila do Conde/ Póvoa de Varzim. Afirma que inicialmente recusou a ideia de ser pa-dre, mas a «inquietação ia persistindo» e o amor de Deus «falou mais alto».

Vítor Hugo da Silva Gonçalves é natural da paróquia de Fânzeres, Ar-ciprestado de Gondomar, e residente na paróquia de S. João da Balança, Ar-ciprestado de Terras de Bouro.

O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, pre-side hoje às ordena-ções de quatro diá-

conos, numa celebração, a partir das 15h30, na Crip-ta do Sameiro.

São candidatos ao dia-conado os seminaristas Fernando Jorge Brandão Carneiro, 27 anos, José Tiago Pereira Varanda, 33 anos, Manuel José Sousa Torre, 23 anos, e Vítor Hu-go da Silva Gonçalves, de 25 anos.

Os quatro frequentam o Seminário Conciliar da Arquidiocese de Braga e preparam-se para a última etapa antes do sacerdócio.

Fernando Carneiro é natural e residente na pa-róquia de Guilhofrei, Arci-prestado de Vieira do Mi-nho, e confessa que a sua comunidade paroquial e o pároco tiveram um «gran-de contributo» no seu des-pertar vocacional.

José Tiago Pereira Va-randa nasceu em S. Pedro de Penude, Arciprestado de Lamego, e reside na paróquia de Refojos, Ar-ciprestado de Cabeceiras de Basto. Refere que Jesus

Candidatos são ordenados na Cripta do Sameiro

DR

Arquidiocese de Bragaacolhe quatro novos diáconos

D. Jorge Ortiga preside às ordenações

Cristo o marcou «profun-damente» e foi Ele que o trouxe para este caminho. Entrou para o Seminário aos 28 anos, não porque tinha a certeza que iria ser padre, mas porque con-fiava que, se Deus o cha-mava a sê-lo, dar-lhe-ia as «forças para Lhe ser sem-pre fiel».

Natural de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim, Manuel José Sousa Torre, reside na paróquia de Balazar,

Breve

D. JOSÉ CORDEIRO DIZ QUE A IGREJAPRECISA DE JOVENS «DESTEMIDOS»

Bragança-Miranda O bispo de Bragan-ça-Miranda pediu ontem aos jovens que sejam «destemidos» na luta por «profun-dos ideais» como a «paz, amor, confiança, equidade, liber-dade e justiça», sublinhando que a «Igreja» precisa dos mais jovens.

«A Igreja precisa de jo-vens, a Diocese de Bragan-ça-Miranda precisa de jovens destemidos que lutem por al-tos e profundos ideiais sem desis-tir: paz, amor, confiança, equidade, liberdade e justiça», afirmou D. José Cordeiro, por ocasião do Dia Diocesano da Juventude.

A partir de três verbos propostos para a sema-na de oração pelas vocações, escutar, discernir e viver, D. José Cordeiro assinalou «sinais de pri-mavera» na diocese. «A Igreja presente em Bra-gança-Miranda tem necessidade de novas vo-cações ao sacerdócio e à vida consagrada para continuar fiel ao Evangelho e a viver da Euca-ristia nos desafios da cultura contemporânea».

Aos cerca de 500 jovens reunidos em Vimio-so, o prelado destacou a «oração intensa, conti-nuada e confiante» como passos para uma vo-cação discernida.

«A vocação não é uma realidade estática, mas dinâmica e de permanente discernimento para todos, novos e velhos, clero e leigos», indicou, sublinhando o quão as paróquias devem ser lu-gares «autenticamente» cristãos onde «se cele-bra o Mistério, se escuta a Palavra e se contem-pla o rosto do Amor».

D. José Cordeiro apontou o Seminário e as casas de formação como «escolas do Evangelho da Vocação», ao serviço da formação de «futu-ros» sacerdotes e consagrados.

Redação/Ecclesia

Reconheceu a sua vo-cação em tenra idade, quando a sua mãe lhe dis-se para ir à catequese pe-la primeira vez. «Inicial-mente não queria, mas a minha mãe disse que iria conhecer uma pessoa es-pecial e, de facto, assim foi. Posso dizer, hoje, que me apaixonei pela Sua fi-gura cada vez mais, e ao longo do tempo, o meni-no que não queria ir a ca-tequese quis ser padre».

Papa enaltece «compromisso estável»de quem se prepara para o sacerdócio

Vaticano

O Papa Francisco ma-nifestou ontem o seu apreço pelo «com-promisso estável»

dos seminaristas da Co-munidade do Venerável Colégio Inglês de Roma, que se preparam para o sacerdócio.

«Isso é mais difícil pa-ra vocês do que foi para mim, por causa da «cultu-ra do provisório» de hoje

em dia», ressaltou Fran-cisco, na audiência ontem de manhã, no Vaticano, a um grupo de cerca de 50 pessoas. «Na vida cristã há um só obstáculo rele-vante diante de cada um de nós: o medo. Mas po-demos superá-lo com o amor, a oração e o bom humor. Desse modo espe-ro que não tenham medo das dificuldades e das pro-

vações e da luta incessan-te contra o pecado», afir-mou aos presentes.

O Papa deu o exemplo de São Tomás de Cantuá-ria, padroeiro do Colé-gio, que não deixou que os seus pecados e limites fossem um impedimen-to para "servir a Deus até o fim".

No caminho de supera-ção «é vital durante estes

DRanos de seminário alimen-

tar a vida interior apren-dendo a fechar a porta de sua cela interior a partir de dentro», acrescentou.

Francisco apontou o serviço ao próximo como sentido para a vocação, vi-vido em «em colaboração com outros sacerdotes, re-ligiosos e leigos, homens e mulheres».

Redação/Ecclesia

18 DIÁRIO DO MINHO / Vocações / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Semana de Oração pelas Vocações

15-22abr.2018

A CHAMADA DO SENHOR

Não há nada mais prático Do que encontrar a Deus; Do que amá-Lo de um modo absoluto, E até ao fim.

Aquilo pelo que estejas enamorado E arrebate a tua imaginação, Afectará tudo.

Determinará O que te há-de fazer levantar de manhã E o que farás dos teus finais de tarde; Como vais passar os fins de semana, O que vais ler A quem deves conhecer; O que te partirá o coração E o que te encherá de espantoCom alegria e gratidão.

Enamora-te, permanece enamorado, E assim, tudo ficará decidido.

Pe. Arrupe

ORAÇÃO

7.º Passo

ESCUTAR

DISCERNIRTrago em mim uma alegria que não posso conter! Sou feliz, muito feliz… Estás comigo e nada me falta! Decido ir Contigo e enches-me o colo da vida das maravilhas infindáveis das Tuas riquezas!Deixei que me encontrasses, Senhor Jesus, e não mais perdi o rasto da Tua alegria! Agora, que quero levar cada irmão a viver este encontro Contigo, sinto que esta gau-diosa esperança se multiplica numa torrente de sorrisos e em novas razões de festa!Não esqueço a recomendação da raposa ao Principezi-nho: “O essencial é invisível aos olhos”! E o essencial é não deixar de Escutar, Discernir e Viver a Tua chamada… O essencial é comunicar a Tua alegria a todos… É amar, amar e amar… Para que possam florir mil rosas nos planetas dos sonhos, dos afectos, das vontades e dos projectos de cada filho Teu!Vamos, leva-me a percorrer este caminho belo da Voca-ção! Vamos, temos para viver uma história de amor em Passos de Esperança!

Disse Jesus: “Em verdade vos digo: quem deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, fi lhos ou campos por minha causa e por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e fi lhos, e campos, juntamente com perseguições, e, no tempo futuro, a vida eterna.” (Mc 10, 29-30)Realmente o “hoje” proclamado por Jesus assegura-nos que Deus continua a “descer” para salvar esta nossa humanidade e fazer-nos participantes da sua missão. O Senhor continua ainda a chamar para viver com Ele e segui-Lo numa particular relação de proximidade ao seu serviço direto. É belo – e uma graça grande – estar inteiramente e para sempre consagrados a Deus e ao serviço dos irmãos! (Mensagem do Papa Francisco para o 55.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações)

VIVER

Tiago VarandaDiácono

COMO ME DEIXEI CATIVAR POR DEUS QUE CHAMA?Tal como a raposa ensina ao principezinho, na obra de Saint-Exupéry: para que uma pessoa se deixe cativar por outra, é necessário que se deixe demorar com ela, num olhar e numa presença persistentes. Posso dizer que, na minha experiência pessoal, também foi assim que me fui deixando cativar por Deus. Foi na Pessoa de Jesus que fui, a pouco e pouco, reconhecendo esse olhar e essa presença de Deus dentro de mim. Des-te olhar e desta presença foi surgindo uma relação pessoal com Jesus, que progressivamente foi dando sentido à minha vida! Descobri assim o valor da oração, não como um mero recitar de palavras, mas como uma presença diante de Alguém que me olha, que me escuta, que me espera… Aos poucos, fui-me demorando diante dessa presen-ça, fui-me deixando cativar e assim foi surgindo a amizade com Jesus, que vem crescendo ao longo do tempo e que me impele a segui-lO!

18 DIÁRRRRRRRRRRRRRRRRRIOOOOOIOOOOOOOOOIOOOIOIOOOOOIIIIIIIIII DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MIMMMMMIMMMMIMMMMMIMMMMIMIMMMMIMMMMMMMIIINHNNNNNNNNNN O / Vocaww.diariririiiriiriirrirrr odoodo iminminho.hho.pttpt

ENCONTRASTE-ME!

DESCUBRO-TE

PERTENÇO-TE! ENTREGO-ME!

DUVIDO…

i ático

ORAÇÃOOOO

ESTREMEÇO…

SOU FELIZ!

Consulte a sua Bíblia, em Act 4,8-12, e complete o texto abaixo, relativo da liturgia deste IV Domingo da Páscoa:

«Naqueles dias,_____________________, cheio do Espírito Santo, disse-lhes:«_____________________ do povo e anciãos,já que hoje somos _____________________

sobre um _____________________ feito a um enfermoe o modo como ele foi _____________________,ficai sabendo todos vós e todo o povo de ___________________:É em nome de _____________________, o Nazareno,que vós crucificastes e Deus _____________________ dos mortos,é por Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa _____________________.»

SINTO-ME SINAL DE ESPERANÇA?Esta amizade com Jesus, por Quem vou sendo mergu-lhado neste mistério do amor de Deus por mim e por qualquer outra pessoa, faz dilatar o meu coração, trans-bordando num desejo enorme de que outros possam fazer esta experiência de encontro com Jesus. Sinto que este desejo pode ser um sinal de esperança para muitos que, nos nossos tempos fortemente secularizados, vão permitindo que se obscureça o seu olhar para Deus, deixando assim cegar os seus olhos interiores para o verdadeiro sentido da existência, que só se encontra em Jesus, a manifestação mais plena do amor de Deus por cada ser humano!

22.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

josé costa lima

O Sporting de Braga regressou, proviso-riamente, ao último lugar do pódio da

I Liga, depois de ter ven-cido o marítimo, na sex-ta-feira. Os insulares ain-da conseguiram travar as investidas dos bracaren-ses na primeira parte, mas após o intervalo a qualida-de da equipa do Sporting de Braga acabou por des-bloquear o nulo. Os golos de Vukcevic e Paulinho ti-veram, contudo, um de-nominador comum: Ri-cardo Horta.

O jogador português, de 23 anos, foi determi-nante para o triunfo dos homens da casa, assistin-do os colegas para os dois remates certeiros na noi-te de anteontem. Com 12 golos marcados esta tem-porada, Ricardo Horta es-tá, provavelmente, no me-

lhor momento da carreira e os números acumula-dos comprovam o pico de forma do jovem fute-bolista Nunca como até aqui marcou tanto e em 2017/18 já tem oito assis-tências, só atrás de Esgaio (10). Tudo isto num to-tal de 40 jogos realizados em todas as competições, menos quatro do que na época transacta.

Ricardo Horta foi uti-lizado em 44 partidas na temporada passada, então cedido pelos espanhóis do Málaga aos guerreiros, e a sua estadia em Braga coincidiu com a entrada, na reta final do campeo-nato, de Abel Ferreira pa-ra o comando técnico dos bracarenses. Ainda assim, bem a tempo de avaliar se valeria a pena o esfor-ço da direção em contar novamente com o portu-guês em 2017/18. O téc-

nico mostrou-se franca-mente agradado com os desempenhos de Ricardo Horta e, devido à mobi-lidade que pode empres-tar ao ataque (extremo, atrás do ponta de lança ou como avançado mó-vel), nem hesitou sobre a sua continuidade. Em julho, a SAD fez a vonta-de ao treinador e o ata-cante acabaria por vincu-lar-se com o Sporting de Braga, desta vez em defi-nitivo, para os cinco anos seguintes.

A época superlativa de Ricardo Horta não passa despercebida a outros em-blemas com um poderio financeiro acima da mé-dia e, no final da época, António Salvador pode-rá receber a visita de al-

guns emblemas europeus interessados na contrata-ção do internacional sub--21, que tem um valor de mercado a rondar os 5 mi-lhões de euros.

O dinheiro conta muito para que o equilíbrio da tesouraria minhota impe-re, mas Salvador só abri-rá mão deste ativo se as propostas rocem o irre-cusável. Se os milhões são importantes na visão do presidente do Sporting de Braga, a ambição tam-bém pesará nas decisões administrativas, pois é as-sumido o desejo de levar a equipa principal a um iné-dito título de campeão... até 2021, ano de cente-nário. E Ricardo Horta faz certamente parte de uma base de jogadores da atualidade que podem ser a base para a equipa principal tentar o troféu mais ambicionado pelo universo braguista.

atacante do sporting de braga na melhor época da carreira

Um Horta sempre influente

VITÓRIA DE GUIMARÃES DERROTADO NA FEIRAA equipa de José Peseiro deslocou-se ao terreno do Fei-rense saiu derrotado na tarde de ontem: 2-1 foi o resultado fi nal.

duelo da 19.ª jornada

Equipa feminina defronta QuintajenseO Sporting de Braga tem esta tarde (16h00) mais um compromisso no campeonato nacional de futebol feminino. A equipa arsenalista, treina-da por Miguel Santos, desloca-se ao reduto do Quintajense FC, em jogo correspondente à 19.ª jornada da competição.

«Vamos ao Quintajense FC para vencer a par-tida. Queremos manter o registo de vitórias e o nosso nível de jogo.

O SC Braga vai querer vencer o jogo do pri-meiro ao último minuto. Vai ser um jogo do tu-do ou nada para o adversário, mas tenho a cer-teza que não vamos entrar relaxados.

Temos de manter os nossos princípios e a nossa forma de jogar como em todos os jogos», disse Miguel Santos, citado pelo site oficial do Sporting de Braga.

Influência do atacante

contribuiu para ser um dos

indiscutíveis de Abel.

Ricardo Horta foi decisivo na partida com o Marítimo

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DESPORTOABC NÃO EVITOU

DERROTA CASEIRA FRENTE AO SL BENFICA

(30-31)

20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

O Feirense venceu on-tem em casa o Vitó-ria de Guimarães, por 2-1, e reforçou

a esperança de se manter na I Liga portuguesa de futebol, graças a um go-lo de Briseño a cinco mi-nutos do final, resultado que, por outro lado, deixa a formação vitoriana ca-da vez mais longe de um lugar europeu.

Com apenas um triun-fo nas 11 jornadas anterio-res, o Feirense mostrou uma determinação evi-dente na fase inicial do jo-go, com o setor interme-diário da equipa de Nuno Manta Santos a exercer uma pressão intensa sobre o Vitória de Guimarães.

E acabou por ser dos pés de Crivellaro que saiu a primeira oportunida-

equipa de josé peseiro permitiu a reviravolta ao aflito feirense

Quinto lugar é cada vez mais uma miragem vitoriana

de de perigo para a equi-pa ‘fogaceira’, quando o avançado brasileiro re-matou cruzado à entrada da área, com a bola a sair perto do poste da baliza de Miguel Silva (7).

O Vitória de Guimarães foi mais eficaz e colocou--se em vantagem pouco depois, num remate for-te de Raphinha desviado por um defesa do Feiren-se, que acabou por trair o guarda-redes Caio Secco, aos 11 minutos.

Contudo, a resposta do Feirense surgiu no minu-to seguinte. Após uma boa iniciativa de Luís Macha-do na esquerda, que dei-xou um adversário pelo caminho, João Silva surgiu no coração da área para rematar para o fundo da baliza de Miguel Silva (12).

O ritmo intenso man-teve-se e o Feirense es-teve perto de dar a volta

ao resultado num remate de Edson Farias que saiu a centímetros do poste da baliza de Miguel Silva (22). Pouco depois, foi a vez de Luís Machado, de cabeça, obrigar o guarda--redes do Vitória de Gui-marães a uma grande de-fesa (29).

Golo anulado aos conquistadores Ainda antes do interva-lo, Pedro Henrique intro-duziu a bola na baliza de Caio Secco, mas o árbi-tro Luís Ferreira assinalou uma falta ofensiva, inva-lidando o golo dos vima-ranenses, aos 44 minutos.

O Feirense iniciou a se-gunda parte com a mes-ma determinação, mas foi o Vitória de Guima-rães quem esteve perto de marcar, num remate colo-cado de Matheus (50), que saiu perto do poste da ba-liza de Caio Secco.

Pouco depois, o Fei-rense dispôs de uma boa oportunidade para se co-locar na frente do marca-dor, num rápido contra--ataque conduzido por

Luís Machado, que viu Miguel Silva negar-lhe o golo com mais uma gran-de defesa, aos 55 minutos.

O Vitória de Guimarães acabou por ter algum as-cendente e Tallo Júnior, que entrou para o lugar de Rafael Martins, teve nos pés duas oportunida-des de colocar os vimara-nenses em vantagem, mas Caio Secco evitou o golo com boas intervenções

(66 e 70).Nos últimos minutos,

o Feirense balanceou-se no ataque e acabou por colher os frutos da pres-são exercida.

Na sequência de um canto, Briseño antecipou--se à defesa do Vitória de Guimarães e colocou o Feirense em vantagem com um cabeceamento eficaz, aos 85 minutos.

Redação/Lusa

Sturgeon tenta levar a melhor sobre o central Briseño

José Peseiro, treinador do guimarães

«O árbitro foi infeliz»José Peseiro, técnico do Vitória de Guimarães, não gostou da arbitragem do juiz da AF Braga, Luís Ferreira, sobretudo pelo facto de o árbi-tro ter anulado um golo aos minhotos quando o duelo estava empatado a uma bola.

«Foi um jogo emotivo, com duas equipas que queriam vencer, teve emoção e brilho. Porém, o árbitro não foi feliz neste jogo, houve uma dua-lidade de critérios grande... mas não ponho in-tenção nisso.

Foram erros que penderam quase sempre em prejuízo do Vitória de Guimarães. Ainda as-sim não perdemos por causa do árbitro», come-çou por dizer.

«O Feirense não tem responsabilidade nenhu-ma disso, mas o resultado é injusto. Se a 1.ª par-te foi equilibrada, na 2.ª fomos melhores», fe-chou Peseiro.

Nuno Manta: «Eu acredito!»O técnico do Feirense, Nuno Manta, elogiou a crença dos seus jogadores para chegar aos três pontos.

«Continuamos na zona de despromoção, mas encurtámos distâncias para os adversários. Era fundamental vencer, conseguimos, e agora te-mos de pensar no Vitória de Setúbal. O foco des-ta equipa é a permanência. E eu acredito», subli-nhou Nuno Manta.

I Liga – 31.ª jornada

Rio Ave desloca-sea Moreira de CónegosA jornada 31 da I Liga prossegue hoje, com o Moreirense a receber o Rio Ave. Eis as parti-das de hoje: Tondela-Aves .................................................. 16h00Chaves-Portimonense .................................. 16h00Moreirense-Rio Ave .......................................18h00Sporting-Boavista ........................................... 20h15

Resultados de ontemFeirense-Vitória de Guimarães .........................2-1Paços Ferreira-Belenenses ................................. 1-1Estoril-Benfica .......................................................1-2

Feirense esteve a

perder, mas consumou a

reviravolta na 2.ª parte.

ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO

Feirense 2 1 VitóriaÁrbitro: Luís Ferreira (AF Braga)

CaioJean Sony

(Hugo Seco, 72)Flávio Ramos

BriseñoKakuba

BabancoTiago Silva

Luís MachadoEdson Farias

Crivellaro (Cris, 89)

João Silva (Karamanos, 80)

ao intervalo:1 - 1

Miguel SilvaJoão AurélioJubal (Moreno, 76)Pedro HenriqueKonanRafael MirandaMatheusHéldonSturgeon (Wakaso, 67)RaphinhaRafael Martins (Tallo Júnior, 60)

Nuno Manta Treinador José Peseiro

Golos: 0-1, Raphinha, aos 11 minutos; 1-1, João Silva, 12; 2-1, Briseño, 85.

Disciplina: cartão amarelo para Pedro Henrique (28), Luís Machado (31), Matheus (33), Tallo Júnior (71) e Tiago Silva (73).Assistência: cerca de quatro mil espectadores.

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22.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

O treinador do Mo-reirense, Petit, pro-meteu ontem «uma grande atitude e in-

tensidade de jogo» para vencer na receção de hoje ao Rio Ave, em jogo da 31.ª

jornada da I Liga (18h00).«Acredito que se tiver-

mos uma grande atitude, uma grande intensidade de jogo, sabendo os mo-mentos de jogo, vamos vencer. O Rio Ave gosta

moreirense defronta hoje rio ave (18h00) e petit quer equipa «focada»

«Se tivermos uma grande atitude vamos vencer»

de ter muita bola. Traba-lhámos esta semana para quando não tivermos bo-la sabermos pressionar, quando tivermos saber-mos circular», disse Petit na conferência de impren-sa de antevisão à partida.

«Vai ser um jogo muito difícil contra uma equipa de muita qualidade, com bons princípios de jogo e com um bom treinador. Mas nós regressamos a casa, estamos num bom momento, queremos dar continuidade. Será um jo-go extremamente difícil, mas estamos focados, sa-bemos aquilo que quere-mos, temos ambição de querer conquistar os três pontos», juntou o treina-dor dos minhotos.

Quanto a contas, con-vidado a revelar quais os cálculos que tem feito so-bre a luta pela manuten-ção, o treinador apontou

que procura «focar jogo a jogo».

«A mensagem que pas-samos para os jogadores é jogo a jogo. Se conse-guirmos o nosso objeti-vo, que são os três pon-tos, ficamos mais perto da permanência».

Petit considerou que nesta reta final os jogos estão a ficar mais «difí-ceis e previsíveis», porque as «equipas conhecem-se umas às outras» e «já não existem segredos», este-ja em causa um candidato ao título ou um lugar eu-ropeu ou a luta pela fu-ga à descida de escalão, garantindo que man-tém «fé» em alcançar o objetivo.

«Tal como quando che-guei aqui no primeiro dia, continuo a acreditar que vamos conseguir o nosso objetivo», fechou.

Redação/Lusa

Petit apelou ao apoio do público no jogo de hoje

miguel cardoso, técnico do rio ave

«Moreirense é uma equipa intensa» Na antevisão ao duelo do Rio Ave em Moreira de Cónegos, Miguel Cardoso antecipou «um jo-go difícil para ambas as equipas», destacando al-gumas qualidades do adversário.

«Sabemos que o Moreirense é uma equipa que sem bola é agressiva e intensa a defender, e que com bola quer jogar. Trabalhamos essas ca-racterísticas, e vamos encarar este jogo de forma competente, pois só assim poderemos trazer pon-tos», sublinhou, em declarações à Agência Lusa.

Com equipa da foz do Ave empenhada em conservar o quinto lugar do campeonato, que poderá dar acesso às competições europeias, o treinador disse que está também atento às pres-tações dos mais diretos rivais.

«Seria falso dizer que não fazemos contas, mas vivemos das nossas intenções, quer nos treinos quer nos jogos, embora colhendo proveito do que menos bom acontece aos adversários. Todos os jogos serão de 'tripla'. Não sei quantos pontos serão precisos, mas é preciso continuar a somar e estarmos a atentos a todas as equipas envolvi-das nesta luta», assumiu.

Sobre o episódio com Guedes, que tinha as-sumido a marcação de uma grande penalidade sem autorização da equipa técnica, o treinador deu por encerrado no assunto. «Não acho que tenha desestabilizado o grupo. Acredito que no momento possa ter mexido um pouco, mas não me parece que esta questão nos vá melindrar».

ii liga – 35.ª jornada

Famalicão nos AçoresNos restantes jogos da 35.ª jornada da II Liga, destaque para a visita do FC Famalicão ao ter-reno do Santa Clara, emblema açoriano que é terceiro classificado e um dos candidatos à su-bida de divisão. Eis os encontros agendados pa-ra esta tarde:

16h00: Sporting de Braga B-Académico de Vi-seu, Penafiel-Oliveirense, Leixões-Arouca e San-ta Clara-Famalicão.

Académica vence último Na tarde de ontem realizaram-se dois encontros da 35.ª jornada da II Liga. A Académica de Coim-bra recebeu o Real SC, último da classificação, e venceu por 1-0. Já o União da Madeira defrontou o Sporting da Covilhã, tendo a formação madei-rense vencido também por 1-0.

ii liga: arsenalistas espreitam permanência ante candidato à subida

SC Braga B recebe Viseu

A equipa do Sporting de Braga B pode dar hoje um pas-so quase definiti-

vo rumo à permanência na II Liga em caso de vi-tória na receção ao Aca-démico de Viseu, emble-ma treinado por um velho conhecido dos arsenalis-tas, Manuel Cajuda.

Se o Sporting de Bra-ga B quer garantir um lu-gar na II Liga na próxima época, o Académico de Viseu espera continuar na luta pela subida de di-visão, objetivo assumido pelos seus responsáveis.

«Os jogadores já estão assimilar o que nós, equi-pa técnica, queremos. As dinâmicas têm aparecido e isso é importante para os

nossos objetivos. No en-tanto, espera-nos um jo-go dificílimo, uma equipa com jogadores experien-tes, com classe e temos de

Sporting de Braga procura a quarta vitória seguida na II Liga

DM

DM

contratriar o adversário de todas as formas», dis-se Wender, na antevisão ao duelo de hoje, agenda-do para as 16h00, no Es-

tádio 1.º de Maio, no pri-meiro dos últimos quatro jogos que restam dispu-tar do campeonato da II Liga portuguesa.

Vasco Seabra, técnico do Famalicão

DM

22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

josé costa lima

Com um ponto soma-do na fase final do campeonato nacio-nal de juvenis (apu-

ramento de campeão), o Sporting de Braga está já a seis pontos do líder da classificação, o FC Porto. Ontem, em duelo da ter-

ceira jornada, a equipa orientada por Rui San-tos perdeu com o Benfi-ca, numa partida em que esteve em superiorida-de numérica durante 50 minutos.

E, mesmo a jogar com 10 homens, as águias lá fi-zeram o 1-2, perto do in-tervalo, remate certeiro

sc braga sofreu o 1-2 do benfica quando jogava em superioridade

Nem uma expulsão precoce "abanou" uma águia felina

que acabou por ser deci-sivo para o desfecho da contenda.

Nos minutos iniciais, o Benfica mostrou acuti-lância ofensiva, criou um par de oportunidades para se chegar à frente, mas foi no aproveitar de um er-ro do guarda-redes Bru-no que Embaló teve via aberta para marcar o pri-meiro.

O mais difícil parecia estar feito, uma vez que os encarnados mostra-vam-se superiores em to-dos capítulos, mas o Spor-ting de Braga só precisou de um clique para equili-brar as contas. Na sequên-cia de um pontapé de can-to, Guilherme saltou mais alto do que os adversários e fez o empate.

Os guerreiros mostra-vam-se então ao adver-sário e a verdade é que a igualdade trouxe uma nova chama para os ho-mens orientados por Rui Santos. As oportunida-des de golo verificavam--se agora nas duas áreas e só os guarda-redes evita-vam males maiores para Braga e Benfica nesta fa-se do jogo.

iniciados – apuramento de campeão

SC Braga derrotadono reduto do SportingO Sporting de Braga foi ontem derrotado pe-lo Sporting, em Alcochete, por 3-2, em encon-tro da quarta jornada do campeonato nacional de iniciados. Os arsenalistas estiveram a vencer por duas bolas a zero, mas na segunda parte con-sentiram a reviravolta aos leões.

Nos outros jogos, a Académica perdeu por 3-0 na receção ao Benfica, enquanto o FC Porto re-cebeu e derrotou o Santarém por 4-0.

Classificação: 1.º Benfica (12 pontos); 2.º Spor-ting (10); 3.º FC Porto (7); 4.º Santarém (3); 5.º SC Braga (3); 6.º Académica (0).

DM

CIDADE DESPORTIVA DO SC BRAGA

Árbitros Rui Silva; Bruno Pereira e José Teixeira (AF Vila Real)

SC Braga 1Bruno, Carlos Gomes (Yan Said, 59’), Bru-no Rodrigues, Guilherme, Pedro Mar� ns, Vasco Moreira, Tiago Fernandes, Schur-rle (Edgar, 46’), Diogo Vieira, Jota (Lucas Souza, 46’) e Edu

Treinador Rui Santos

Benfi ca 2João Monteiro, João Ferreira, Alexandre Penetra, Rafael Brito, Sandro Cruz, Hen-rique Jocu, Nuno Cunha (Tomás Tavares, int.),Ronaldo Camará, Umaro Embaló, Hugo Nunes e Gonçalo Gomes (Gonçalo Ramos, int.) (Bernardo Silva, 64’).

Treinador Renato Paiva

Golos: 0-1, por Umaro Embaló (4’); 1-1, por Guilherme (11’); 1-2, por Gonçalo Gomes (40’+1). Disciplina: cartão amarelo a Ronaldo Ca-mará (29’), Lucas Souza (50’) e Pedro Mar-� ns (69’). Vermelho direto a João Ferreira (32’)SC Braga não evitou nova derrota no nacional de juvenis

campeonato de portugal

Dérbis minhotos a fechar fase regular A última jornada da fase regular do Campeona-to de Portugal (série A) reserva um dérbi à mo-da do Minho. A AD Oliveirense, que já garantiu a permanência no terceiro escalão do futebol nacional, recebe, hoje à tarde, o Vilaverdense, emblema treinado por António Barbosa que na semana passada confirmou a presença no play--off de acesso à II Liga. Já o Torcatense recebe o Fafe, ao passo que o líder Vizela defronta, ex-tramuros, o Atlético dos Arcos.

Eis os jogos para hoje, agendados para as 16h00:

Oliveirense-Vilaverdense, Pedras Salgadas--Merelinense, Bragança-S. Martinho, Atlético dos Arcos-Vizela, Montalegre-Mondinense, Câ-mara de Lobos-Mirandela e Torcatense-AD Fafe.

juvenis – apuramento de campeão

Vitória perdeu em casa com o FC Porto

O Vitória de Guimarães não fez melhor que o rival Sporting de Braga e também perdeu na receção ao FC Porto, em jogo a contar para a fase final do campeo-nato nacional de juvenis (apuramento de campeão). Os azuis e brancos triunfaram por 3-1 na cidade-berço.

Nos outros jogos desta terceira jornada, o Sporting foi ao terreno do Belenenses triunfar por 3-1 e o Sporting de Braga foi derrotado intramuros ante o Benfica (1-2).

Classificação: 1.º FC Porto (7 pontos); 2.º Sporting (5); 3.º Benfica (5); 4.º Vitória de Guimarães (2); 5.º Be-lenenses (2); 6.º SC Braga (1).

rui Santos, técnico do sc braga

«Não podemos ter medo do Benfica»O Sporting de Braga tentou chegar ao empa-te na segunda parte mas não conseguiu "salvar" um ponto. «Houve momentos em que jogámos mais com o coração do que com a cabeça», re-conheceu Rui Santos, treinador dos arsenalistas. «Não estou satisfeito com o nosso desempenho. É certo que temos o dever de respeitar o Benfi-ca, mas não podemos ter medo do nosso adver-sário. Tínhamos que dar mais. Se queremos es-tar entre os grandes, temos de mostrar ambição desde o início», acrescentou.

Renato Paiva, treinador do Benfica, elogiou o «compromisso fantástico» dos seus jogadores.

«Tiveram uma entrega excelente, um carác-ter excecional e, mesmo com 10 jogadores, pa-recia que estávamos com 20 jogadores em cam-po. Estou muito, muito orgulhoso».

Perto da meia hora, o Benfica ficou reduzido a 10 jogadores, por expul-são do lateral João Ferrei-ra. Poderia pensar-se que a tarefa do Benfica com-plicar-se-ia, mas o jogo mostrou o contrário. A águia surgiu de rompante e, felina perante as adver-sidades, pôs-se novamen-te em vantagem perto do descanso.

A perder por 2-1 e com mais um futebolista nas quatro linhas, o Sporting de Braga teve, porém, di-ficuldades em impor o seu jogo. Rui Santos me-xeu, Yan Said até poderia ter feito o golo do empa-te, mas as transições do Benfica eram igualmen-te um perigo evidente na área dos minhotos.

O jogo estava aberto, intenso, mas prevaleceu a maior maturidade do Benfica, que assim levou 3 pontos do Minho.

Ainda assim, nos des-contos, os lisboetas "so-correram-se" da atenção do seu guarda-redes pa-ra conquistar a primeira vitória nesta fase. O Spor-ting de Braga continua à procura dela.

jogo antecipado do campeonato de portugal

Arões despede-se com derrota

Em duelo antecipado da última jornada da fase regular do Campeonato de Portugal, o Arões perdeu na deslo-cação ao Minas de Argozelo. Ambas as equipas, recor-de-se, vão regressar aos distritais na próxima época.

22.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

pedro vieira da Silva

oVieira SC perdeu, ontem à tarde, uma excelente oportuni-dade para somar três

pontos e assumir, provi-soriamente, a liderança da Pró-Nacional, por tro-ca com o Maria da Fonte, que só joga esta tarde, em Brito. Basta dizer que, aos 85 minutos, os forastei-ros venciam por 2-0. Mas houve mais, muito mais...

A primeira parte este-ve longe de ser bem dis-putada. Foi cinzenta, co-mo o tempo.

Destaque, apenas, para um bom remate de São

vieira sc, a cinco minutos do final, vencia por 2-0 e falhou tanto...

Um hino ao desperdícioESTÁDIO HORÁCIO QUEIRÓS, EM

FORJÃES

Árbitros João Costa, com Ricardo Cunha e Anthony Oliveira

Forjães SC 2João; Varajão, Tiago (Reguila, 77), Carlos e Ricardo; Óscar (Tiago Lopes, 65'), Pos� -ga e João Sousa; Bruno, São Bento e Peão (Carlinhos, 65)

Treinador Miguel Magalhães

Vieira SC 2Pedro Silva; Lamela, Gil, Elio e Pedro Cas-tro; Gos� nho, Bruno Cunha e João Varan-da; Vieirinha (João Silva, 83), Ismael (Cláu-dio Sampaio, 70) e Luca

Treinador Miguel Paredes

Golos: 0-1, por Ismael (58), 0-2, por Gost-inho (85), 1-2, por Bruno (86), 2-2, por Ricardo (89)Disciplina: cartão amarelo a Peão (3), Bruno Cunha (67), Gos� nho (80) e Ricar-do (90). Vieira SC esteve, neste lance, perto do golo. Foram muitas as oportunidades desperdiçadas

DR

Bento, que obrigou Pe-dro Silva a intervenção apertada.

A segunda parte co-meçou com um bom remate do extremo dos locais, Bruno, mas foi a turma de Vieira do Mi-nho a chegar à vantagem, após uma perda de bo-la infantil de Carlos, que foi aproveitada por Lu-ca que, num ápice, fugiu para a área e assistiu Is-mael, que só teve de en-costar para o golo.

O Forjães SC reagiu, tentou o empate, de no-vo por Bruno, mas, a par-tir daí, só deu Vieira SC.

Em poucos minutos, o

Vieira SC podia ter am-pliado a vantagem, mas Mário Vieira, em duas ocasiões, e Bruno Cunha, após assistência de Má-rio Vieira, este já com o guarda-redes do Forjães fora da baliza, deixaram o técnico da turma viei-rense e os adeptos pre-sentes em Forjães à beira de um ataque de nervos.

Mas, aos 85 minutos, Bruno Cunha apontou um livre na direita, com Gostinho, na pequena área, a desviar para o go-lo (o guarda-redes dos lo-cais pareceu mal batido).

O Forjães SC reduziu no minuto seguinte, com

um remate portentoso de Bruno, mas o Vieira SC, através do recém-entra-do Cláudio, poderia ter chegado ao 1-3, mas o avançado dos forastei-ros teve pontaria a mais e acertou, com estrondo, na barra.

Miguel Magalhães já tinha colocado toda a carne no assador – Re-guila foi o último a en-trar – e viu a sua equipa empatar, por Ricardo, após canto de João Sousa.

No último suspiro do jogo, o Vieira SC esteve perto do 2-3, num lan-ce em que os forasteiros ficaram a pedir penálti.

AF Braga

Amigos de Urgeses vencem em PevidémO Amigos de Urgeses, lanterna vermelha da Pró--Nacional da AF Braga, venceu, ontem, no reduto do Pevidém SC, sétimo classificado, por duas bolas a zero.

Nos outros jogos da tarde destaque, ainda, pa-ra o empate do GD Joane no reduto do GD Por-to d' Ave, a zeros.

A AD Ninense bateu, em casa, o "aflito" Águias da Graça, resultado que permite à equipa de Ni-ne igualar o GD Joane no terceiro posto.

A turma de Padim da Graça pode, esta tarde, ser "apanhada" pela GD Prado (tem menos três pontos), ver o FC Marinhas aproximar-se e, ain-da, ser ultrassado pelo CCD Santa Eulália.

Outros resultados de ontem:Forjães SC-Vieira SC ............................................2-2AD Ninense-Águias da Graça ............................1-0Pevidém SC-Amigos de Urgeses ..................... 0-2GD Porto d' Ave-GD Joane ................................0-0

HonraSoarense-Águias de Alvelos ............................... 1-2Este FC-GD Gerês ............................................... 0-2FC Prazins e Corvite-Celoricense ...................0-1Berço SC-CD Lousado ........................................5-2Ases Santa Eufémia-Emilianos FC ..................2-2Ronfe-CD Regadas .............................................. 3-0Operário FC Antime-AD Pica ...........................1-0

I DivisãoFC Amares B-MJ Póvoa ......................................2-4Alegrienses-Esporões ......................................... 0-2Arsenal da Devesa-GD Ribeira do Neiva ........1-1Maximinense-AD Gondifelos .......................... 3-0Os Sandinenses-ADC Telhado ......................... 5-0GD Selho-Águias de Tabuadelo........................ 3-1Santiago Mascotelos-UD Polvoreira ...............1-0CO Campelos-S. Cosme .................................... 3-0Vasco da Gama-São Nicolau ..............................5-2Silvares-São Tiago Pinheiro ............................. 4-0

Jogos de hojePró-Nacional (todos às 16h00): Brito-Maria da Fonte, CCD Santa Eulália-GD Serzedelo, FC Ma-rinhas-AD Esposende, GD Prado-CC Taipas e SC Cabreiros-SP Arcos

Divisão de Honra (todos às 16h00)Celeirós-Vila Chã, Sequeirense-Bairro da Mise-ricórdia, Pedralva-Caldelas, Roriz-AFC Martim, Terras de Bouro-Dumiense, Ruivanense-UD Ai-rão e Bairro-Ponte

I Divisão (às 16h00)Cabanelas-Ucha, Louro-Carreira, Granja-Via-todos, Realense-Pousa, Guisande-Juventude de Mouquim, Lanhas-São Mamede d' Este, ACD Ser-zedelo-Peões, Merelim S. Paio-Rendufe, Sobre-posta-Aboim Nóbrega, Palmeiras-Adaúfe Delães--Fradelos, Valinha-Operário FC, Gonça-Fórum Airão, Arco Baúlhe-Mosteiro, Guilhofrei-Fare-ja, Gandarela-Fermilense, Cavez-Rossas e Pica B-Mota ( José Novais).Figueiredo-MARCA (11h00).

Miguel Magalhães (técnico do Forjães SC)

«Empate acaba por se ajustar»

Miguel Magalhães, técnico do Forjães SC, considerou «justo» o empate.

«A primeira parte foi repartida, mas, mesmo assim, as melhores situações foram nossas. Na segunda par-te, o Vieira SC chegou ao golo após um erro nosso. E, a partir daí, tivemos de assumir as despesas do jogo mas, depois, sofremos o 0-2, isto numa altura em que tínha-mos arriscado tudo porque perder por 1 ou 2 para nós é igual. Mas esta equipa tem uma crença enorme, acre-dita sempre, e não é a primeira vez que recuperámos de uma desvantagem. No cômputo geral, o resultado é justo face ao que se passou durante os 90 minutos», vincou o técnico da turma de Forjães, realçando, ain-da, o bom registo caseiro (não perde desde novembro de 2017). Segue-se, agora, o jogo dos quartos de final da Taça da AF Braga, com o FC Amares.

Miguel paredes (técnico do vieira sc)

«Um dos jogos mais frustrantes da minha carreira de técnico»Miguel Paredes, técnico do Vieira SC, estava, no final, desolado com o empate que soube «a der-rota». «Foi um dos jogos mais frustrantes da mi-nha carreira. No primeiro tempo foi equilibra-do, mas depois, na segunda, fomos melhores, fizemos um golo, depois o segundo e desper-diçámos uma série de ocasiões na cara do golo. Incrível. Não tivemos maturidade mas, mesmo assim, podíamos ter vencido, porque no final há um penálti a nosso favor não marcado», disse.

24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

antónio valdemar

Mas que alma enor-me tem esta equi-pa do ABC, que é capaz de sair do

fundo do poço e reer-guer-se quando todos já pensam que está morta e enterrada.

Ontem, frente ao Ben-fica, saiu para o intervalo a perder por sete golos e pensava-se que o jogo es-tava entregue. Mas foi pu-ro engano.

A equipa de Jorge Rito fez uma segunda parte so-berba de raça, de querer e com uma vontade enorme

de conseguir mais uma surpresa. E não o conse-guiu por muito pouco. Porém, foi capaz de le-var a indecisão do jogo até ao final. A dois minu-tos do fim estava a perder por dois golos e perdeu a oportunidade de reduzir a diferença. Primeiro numa perda atacante de Carlos Martins e, depois, numa falta ofensiva que deixou alguma dúvidas. Grilo deu nova embalagem aos en-carnados, aumentando o score para três golos, mas mesmo assim os acade-mistas ainda marcaram mais dois golos, deixan-

Academistas ESTAVAm A PERDER POR SETE GOLOS ao intervalo

Final empolgante do ABCcausou calafrios no Benfica

do a diferença na margem mínima (31-30).

O jogo abriu com um golo do ex-academista Pe-dro Seabra que deu iní-cio a uma excelente pri-meira parte do Benfica. A equipa de Carlos Re-sende esteve muito for-te nas transições e conse-guiu um materializar em golos muitos dos ataques realizados, mantendo ao mesmo tempo uma gran-de eficácia ofensiva, que lhe permitiu embalar no resultado e ir para o des-canso com sete golos de diferença (11-18).

No início do segun-

Hugo Rosário tenta rematar perante a oposição de Ricardo Pesqueira e Cavalcanti

andebol (apuramento de campeão)

Sporting bate PortoO Sporting venceu, ontem, no Dragão Caixa, por 30-27, em partida relativa à 5.ª jornada do Ande-bol 1 (apuramento de campeão). Eis os resultados:

Apuramento de campeãoABC/UMinho-Benfica ...............................30-31Porto-Sporting .............................................27-30AA Avanca-Madeira SAD ...........................25-22

ManutençãoCD Xico Andebol-Belenenses ..................25-26São Bernardo-Boa Hora ............................26-26

Ave

lino

Lim

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Jorge Rito (técnico do ABC/UMInho)

«Acreditámos que era possível ganhar»

O treinador do ABC/UMinho, Jorge Rito, enalteceu o espírito e garra dos jogadores, que acreditaram que era possível ganhar ao Benfica.

«Nós acreditámos desde o início, mas depois da pri-meira parte ficou mais difícil. O que tinha dito aos jo-gadores era que os nossos adeptos mereciam uma ale-gria, tínhamos de vencer por eles. Na primeira parte, o Benfica fez um jogo muito forte e, principalmen-te, nas transições fez a diferença. Na segunda parte, ti-vemos mais eficácia na finalização, uma organização mais agressiva e, essencialmente, acreditámos que era possível ganhar. Foi pena não termos marcado mais um ou dois golos. Mas valeu pelo empenho dos atle-tas, que acreditaram, e pelo ambiente que se criou. Foi um bom jogo», disse.

PAVILHÃO FLÁVIO SÁ LEITE, BRAGA

Árbitros Ruben Maia e André Nunes (AA Aveiro)

ABC/UMinho 30Humberto Gomes (G.R., 1); Hugo Rocha (8), Nuno Silva (7), Dario Andrade, (4) Car-los Mar� ns (1), Hugo Rosário (4), Tomás Albuquerque (3). Jogaram ainda Cláudio Silva (GR), Delcio Pina, Roberto Ferreira, Carlos Bandeira, João Peixoto, Belmiro Al-ves (1), Ricardo Magalhães, Francisco Silva (1) e Rui Ferreira

Treinador Jorge Rito

Benfi ca 31Hugo Figueira (GR); Davide Carvalho (6), Pedro Seabra (3), João Pais (7), Belone Moreira (5), Paulo Moreno e Alexandre Cavalcan� (4). Jogaram ainda Miguel Es-pinha (GR), João Silva (2), Tiago Ferro (1), André Alves (1), Ricardo Pesqueira, Nuno Grilo (2), Arthur Patrianova, Francisco Pe-reira e Ales Silva.

Treinador Carlos Resende

Ao intervalo: 11-18

carlos resende (técnico do benfica)

«Nunca podemos darnada por garantido»Para Carlos Resende estes jogos são bons para o crescimento dos jogadores.

O treinador do Benfica sublinhou, ainda, que nunca deu como ganho o jogo.

«Não podemos dar nada por garantido. Não dei no final da primeira parte, nem nos minutos finais e o resultado era completamente diferen-te. O desporto tem essas possibilidades, mas em nenhum momento dei por ganho o jogo. A dife-rença foi apenas de um golo, mas houve um con-junto de condições que colocámos que podiam ser diferentes de acordo com o resultado.

Estamos a falar das seis melhores equipas do campeonato e diria que até é bom para o ande-bol português que estas dificuldades aconteçam, porque a única forma que os jogadores têm de crescer é fazendo bons jogos, disputados e con-tra bons adversários. Hoje (ontem) foi um desses bons jogos», rematou.

Após a vitória no Flávio Sá Leite, a turma encar-nada soma 49 pontos, menos quatro que o Spor-ting, mas os leões têm menos um jogo. O Porto, com a derrota desta tarde, em casa, com os leões, soma agora 45, mais três que o ABC/UMinho.

do ato, Hugo Rocha fa-lhou um livre de sete me-tros. Do outro lado, David Carvalho não perdoou na mesma distância. Pensava--se que o jogo ia manter a mesma fórmula dos pri-meiros 30 minutos.

No entanto, com o an-dar do relógio os acade-mistas foram recuperan-do terreno devido a uma melhor eficácia ofensiva e também a uma orga-nização defensiva mais agressiva. Na reta final, o ABC ainda acreditou que era possível chegar ao triunfo, mas o Benfi-ca não permitiu.

Ave

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Nuno Silva foi o melhor marcador do ABC/UMinho no jogo de ontem, com sete golos

22.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

a Associação Académica da Universidade de Avei-ro que na final venceu a Associação de Estudan-

campeonatos universitários: equipa da universidade do minho subiu ao pódio

Basquetebol masculino arrecada bronze

tes do Instituto Superior da Maia por 71-66, após prolongamento. 

O futebol era uma das

competições onde a Uni-versidade do Minho de-positava maior esperança, mas a sorte não esteve do

Equipa masculina da Universidade do Minho terminou no 3.º lugar

No final da primeira semana de competi-ção das Fases Finais dos Campeonatos

Nacionais Universitários (CNUs) 2018, que decor-rem em Aveiro, o balan-ço para as equipas da As-sociação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) acabou por ser pouco positivo: apenas uma medalha de bronze, arrecadada ontem, no últi-mo dia de competição, pe-lo basquetebol masculino.

Das equipas da AAUMi-nho, ao final da semana e ainda na luta pelas me-dalhas, apenas chegaram o basquetebol e futebol masculinos. As duas for-mações minhotas lutavam pela medalha de bronze, mas a conquista foi apenas para a equipa de basque-tebol, que venceu o Insti-tuto Superior de Ciências Empresariais e do Turis-mo, por 70-63.

Nesta competição, a equipa campeã nacional universitária acabou por ser a formação anfitriã,

entre as cidades de guimarães e braga

Estafeta da Amizade hoje na estrada

Estafeta da Amizade começa em Guimarães e termina em Braga

A Estafeta da Amiza-de, prova de atletis-mo que anualmen-te une as cidades de

Braga e Guimarães, está agendada para hoje, pe-las 10h00, numa orga-nização conjunta das au-tarquias das duas cidades minhotas. A prova, que vai para a sua terceira edição, realiza-se pela estrada na-cional (EN101) e terá um propósito 100% solidário com a Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Inca-pacidades de Braga e com a Cooperativa de Educa-ção e Reabilitação de Ci-dadãos Inadaptados do Concelho de Guimarães.

Refira-se que será atri-buído o valor de 50% das receitas de inscrições pagas a cada uma das instituições.

A partida será dada pe-las 10h00, na Alameda Dr. Alfredo Pimenta, em Gui-marães, e a chegada será na Av. Dr. Francisco Pi-res Gonçalves (PEB), em Braga, com uma extensão de cerca de 20 km. A hora de chegada dos atletas es-tá prevista para as 12h30.

Existem troféus para as 3 primeiras equipas clas-sificadas na meta e meda-lhas para todos os partici-pantes a serem entregues ao participante que che-ga à meta.

hóquei em patins

OC Barcelos e Juv. Viana perderam

O OC Barcelos foi ontem derrotado no Dragão Caixa, pavi-lhão do FC Porto, em jogo da 21.ª jornada do campeonato na-cional de hóquei em patins. A turma barcelense foi incapaz de travar o campeão nacional em título e perdeu por 7-4.

Já o Juventude de Viana, na estreia de André Azevedo no banco de suplen-tes, também não fez melhor, aver-bando um desaire por 4-3 na casa da UD Oliveirense.

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lado dos minhotos. Após ter perdido o acesso à fi-nal depois de derrotada nas "meias" pela Associa-ção de Estudantes da Fa-culdade de Engenharia da Universidade do Porto por 3-0, os minhotos lutavam agora pela medalha que restava – o bronze. 

Frente à Universidade Católica Portuguesa, os do Minho continuaram sem a “estrelinha”.

Depois de um empate sem golos no tempo re-gulamentar, nas grandes penalidades a Universi-dade Católica Portugue-sa – Centro Regional do Porto venceu a AAUMi-nho por 4-3. 

Nesta modalidade, a final foi entre a Associa-ção de Estudantes da Fa-culdade de Engenharia do Porto, que venceu a Associação Académica da Universidade de Trás--os-Montes e Alto Dou-ro por uma bola a zero, com o golo decisivo a sur-gir já nos minutos finais o encontro.

AF Viana – i divisão

Vianense venceu Ponte da Barca

O Vianense venceu, on-tem, em casa, a AD Ponte da Barca, por duas bolas a zero, em partida antecipa-da da 27.ª jornada da I Di-visão da AF Braga.

Com este resultado, o Vianense passa a somar 62 pontos, mais dois que o AD Limianos, que rece-be, esta tarde, o SC Cou-rense e, caso vença, assu-me, de novo a liderança da tabela.

Outros jogos de hojeEis os outros jogos de ho-je: Limianos-Courense, Monção-Neves, Moreira do Lima-Valenciano, AD Campos-Cerveira, Lanhe-ses-Távora, Vila Franca--Correlhã e Vitorino de Piães-Chafé.

II DivisãoMelgacense-Anais, Deu-criste-Vila Fria, Cardie-lense-Darquense, Ânco-ra Praia-Arcozelo, Cas-telense-Raianos, Perre--Longos Vales, Bertian-dos-ADECAS, Fachen-se-Ancorense e UD Morei-ra-Lanhelas.

26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

Alguns dos melhores atletas do circuito regional da moda-lidade vão marcar

presença, hoje, no II Dua-tlo de Vila Nova de Cervei-ra. Encerrado o período de inscrições, as previsões foram superadas, contan-do com a participação de mais de 200 atletas fede-rados e não federados, 20% dos quais oriundos de Espanha. A realização da prova impõe alguns con-dicionalismos de trânsi-to no período da manhã.

O fator competitivo

aliado ao convívio e ao trajeto delineado por en-tre algumas das mais im-portantes artérias do cen-tro histórico cerveirense conferem um caráter sin-gular ao evento, cativan-do um número maior de participantes relativamen-te à primeira edição. Um dos destaques vai para a inscrição de atletas espa-nhóis, cuja participação em 2017 foi residual.

O II Duatlo de Cervei-ra é composto por três provas: a primeira, com partida às 9h00, é para

corrida num percurso de duas voltas, seguida de 17km de ciclismo em qua-tro voltas e 2,5km de cor-rida, no final.

Organizado pela Pe-dal’Arte – Associação de Cicloturismo e Triatlo de Vila Nova de Cervei-ra, com o apoio da Câma-ra Municipal e da Federa-ção de Triatlo de Portugal, o II Duatlo na variante Sprint de Duatlo de Estra-da tem classificação para o Circuito Regional Norte de Duatlo e Circuito Nor-te Jovem.

evento decorre hoje no concelho minhoto

Mais de 200 atletas presentes no II Duatlo de Cerveira

os escalões de Benjamins e Infantis com distâncias de 800m de corrida, se-guida de 1000m de ciclis-mo e 250m de corrida no final; meia hora mais tar-de, tem lugar a prova dos escalões Iniciados e Ju-venis, com distâncias de 1000m de corrida, 1400m de ciclismo e, para finali-zar, 600m de corrida.; às 10h00 realiza-se a prova anfitriã na distância Sprint de Duatlo de Estrada para os atletas federados, ama-dores e equipas estafetas, com distâncias de 5km de

Cerveira recebe hoje a segunda edição do duatlo

DM

30.º aniversário do clube

Arsenal de Cresposorganiza caminhadaA Associação Cultural, Recreativa e Desportiva Arsenal de Crespos comemora, no próximo dia 25 de Abril (quarta-feira), 30 anos de atividade com a 1.ª Caminhada das Capelas. A iniciativa, que conta com o apoio da Junta da União das Freguesias de Crespos e Pousada, está inserida na programação de Braga 2018 – Cidade Euro-peia do Desporto.

No dia em que se celebra a liberdade, em Cres-pos e Pousada também serão assinaladas as três décadas de serviço da ACRD Arsenal de Crespos. Para esse dia está prevista a celebração de uma missa, às 9h15, e uma caminhada com arranque marcado para as 10h00. Os interessados deve-rão inscrever-se na sede do clube.

Ainda de acordo com a organização, «durante a tarde não faltará a animação, com vários jogos tradicionais e muita música popular». As inscri-ções para a caminhada têm um custo de cinco euros, que inclui um kit com t-shirt da iniciativa e água. Por mais 10 euros está incluído o almoço.

voleibol

Sporting empataeliminatóriaO Sporting derrotou ontem em casa o Benfica, por 3-0, no segundo jogo da final do campeo-nato nacional de voleibol, e anulou a vantagem dos campeões nacionais, que tinham vencido o primeiro encontro. No Pavilhão João Rocha, em Lisboa, o Sporting, primeiro classificado da fase regular, ganhou com os parciais de 25-19, 25-20 e 25-21, desforrando-se da derrota sofri-da há uma semana na Luz, também por 3-0 (25--21, 25-23 e 25-18). O terceiro encontro da final, disputada à melhor de cinco, realiza-se hoje, de novo no recinto dos leões, enquanto o quarto jo-go está marcado para 28 de abril, na Luz. Uma eventual quinta partida terá lugar a 1 de maio, no Pavilhão João Rocha.

ucrânia

Shakhtar firme na liderança

O Shakhtar Donetsk, do treinador português Paulo Fonse-ca, venceu ontem o Vorskla Poltava, por 4-2, e aumentou para seis pontos a vantagem na liderança do campeonato ucraniano de futebol. A quatro jornadas do termo da fase final, o campeão Shakhtar Donetsk soma 66 pontos, mais seis do que o Dínamo Kiev, segundo com menos um jo-go, que hoje se desloca a casa do Veres, sexto e último po-sicionado da série dos primeiros.

A formação de Paulo Fonseca chegou à vantagem de 3-0, com golos do brasileiro naturalizado ucrania-no Marlos, aos 23 e 47 minutos, e de Viktor Kovalenko, aos 50, mas o Poltava reduziu para a diferença mínima de 3-2. O golo da tranquilidade do Shakhtar Donetsk surgiu pelo brasileiro Alan Patrick, aos 88 minutos.

inglaterra

Wolverhampton conquistatítulo de campeão

O Wolverhampton, do treinador português Nuno Espíri-to Santo, sagrou-se ontem campeão do ‘Championship’, a segunda liga inglesa de futebol, após golear fora o Bolton por 4-0, na 44.ª e antepenúltima jornada.

O quarto título da história dos ‘Wolves”, que estava à dis-tância de um ponto, surgiu já depois de a equipa liderada pelo técnico luso ter garantido, matematicamente, a subida.

Com Ruben Neves, Diogo Jota e Hélder Costa no ‘on-ze’ e Roderick no banco, o Wolverhampton impôs-se ao conjunto de Filipe Morais com golos de Douglas (16 mi-nutos), Afobe (45+1), Diogo Jota (53), assistido por Hélder Costa, e Coady (66), de penálti. O Wolverhampton dispu-tou a 'Premiership' pela última vez em 2011/12.

vitória ante o tottenham

Mourinho na final da Taça de Inglaterra

O Manchester United, comandado por José Mourinho, tornou-se ontem no primeiro finalista da Taça de Ingla-terra em futebol, após dar a volta ao resultado e vencer o Tottenham por 2-1, no Estádio de Wembley, em Londres.Os ‘red devils’, que hoje saberão se na final de 19 de maio vão defrontar o Chelsea ou o Southampton, praticamente começaram o jogo em desvantagem, com golo do avança-do Dele Alli (11 minutos), mas deram a volta com tentos do atacante Alexis Sánchez (24) e do médio Ander Herrera (62).

Esta será a 20.ª final da Taça de Inglaterra para o Man-chester United, que conquistou o troféu por 12 vezes, a última das quais na época 2015/16. Em caso de vitória, os 'red devils' igualam o recorde de triunfos, que perten-ce ao Arsenal.

22.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

10h30 Magazine Liga Campeões; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Fotobox; 13h05 Ciclismo: Liège--Bastogne-Liège (direto); 16h00 3 às 16; 16h30 Magazine FIFA: Rússia 2018; 17h00 3 às 17; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Volta ao mundo; 20h50 TecNet; 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

10h45 Imagens de marca; 10h55 Tenho cancro. E depois?; 11h00 Jornal síntese; 11h45 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame informá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h45 Boa vida; 16h55 Tenho cancro. E depois?; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 18h00 Jornal sín-tese; 18h45 Futuro hoje; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

10h45 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h45 Ephe-mera; 15h00 No� cias; 15h30 NXT: o próximo passo; 15h45 Cinebox; 16h00 No� cias; 16h30 No� cias; 16h45 Portugal Fashion; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 19h00 No� cias; 20h00 Futebol mais (ao minuto Spor� ng x Boavista); 22h00 Prolongamento; 00h00 No� cias

07h20 Primeira Liga: Feirense x Vitória SC e Estoril x Benfi ca; 11h15 Segunda Liga: Gil Vicente x Nacional (direto); 13h20 Primeira Liga: Estoril x Benfi ca; 14h00 Liga Italiana: Chievo x Inter Milão (direto); 16h00 Primeira Liga: Desp. Chaves x Por� monense (direto); 18h00 Primeira Liga: Moreirense x Rio Ave (direto); 20h15 Primeira Liga: Spor� ng x Boavista (direto); 22h30 Ténis/Fed Cup: Alemanha x Rep. Checa

07h00 Liga Espanhola: Celta Vigo x Valência; 08h50 Final Taça do Rei: Sevilha x Barcelona; 11h00 Liga Espanhola: Girona x Espanhol (direto); 13h20 World Superbike 300/G.P. Holanda: corrida (direto); 14h05 Magazine Taça Libertadores da América; 15h00 Taça de Inglaterra: Chelsea x Southamp-ton (direto); 16h55 Golfe/European Tour: Trophee Hassan II (direto); 17h30 Liga Espanhola: Las Palmas x Alavés (direto); 19h45 Liga Espanhola: Atl. Madrid x Bé� s (direto); 21h40 Liga Francesa: Bordéus x Paris SG; 23h30 Liga Russa: Lokomo� v x UFA

05h50 Tombstone; 08h20 O sorriso de Mona Lisa; 10h20 Super 8; 12h15 Tarzan; 13h55 Terminal de aeroporto; 16h10 A saga twilight, amanhecer (parte 2); 18h10 Non-Stop; 20h00 Exterminador implacável: a salvação; 22h00 O expatriado; 23h50 Rédea solta; 01h40 A emigrante

04h30 Firewall; 06h15 Jobs; 08h00 Mentes criminosas; 12h15 Einstein; 13h00 S.W.A.T.: força de intervenção; 13h50 As voltas da vida; 15h45 Invencíveis; 17h35 Firewall; 19h30 O juiz; 22h00 Sem reservas; 23h52 Rostos na mul� dão; 01h40 Einstein; 02h30 Quan� co

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Peixe-Dragão – O novo pirata das Caraíbas 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 Lendas do futuro 16h00 Festa da Flor 18h00 Filme: Num outro tom 20h00 Telejornal 21h00 Got Talent Portugal 23h00 Filme: Mulher de ouro 01h15 Peixe-Dragão – O novo pirata das Caraíbas

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 12h45 Voz do cidadão 13h00 Caminhos 13h30 70x7 14h00 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h00 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h50 A mentira da verdade 18h20 Filme: Corto Maltese – O pátio secreto dos arcanos 20h00 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Madeira prima 21h00 Paraíso 21h30 Jornal 2 22h15 O gerente da noite 23h00 Curso de cultura geral 23h50 PAUS 01h05 Cinemax

06h45 As novas aventuras de Peter Pan, Masha and Bear, Lego Friends, Endangered species, Dragon Ball Super, Zak Storm, Power Rangers 10h30 As feiticeiras 11h00 Filme: Ratatui 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h45 Fama show 15h00 Filme: Tartarugas Ninja 17h45 Filme: Super-Homem, o regresso 20h00 Jornal da noite 21h35 Divertidamente 23h00 O outro lado do paraíso 00h40 Filme: Mata-os suavemente

06h30 Campeões e detetives 08h00 Detetive maravilhas 08h35 O bando dos quatro 10h10 Querido, mudei a casa! 11h10 Missa 12h30 Somos Portugal: Paços de Ferreira 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal: Paços de Ferreira 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, mudei a casa!

ENTRETENIMENTOFESTA DA FLOR

TRANSMISSÃO DIRETA DA GRANDE FESTA DA FLOR, NA MADEIRA, QUE TEM COMO PONTO ALTO O DESFILE DE MIL E QUINHENTOS FIGURANTES PELA PRINCIPAL AVENIDA DA CIDADE DO FUNCHAL RTP1, 16h00

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 3 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

Sala 4 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 5 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – NOITE DE JOGO (M/12)Sessões: 15h20 – 17h30 – 19h30 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 2 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLOSessões: 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – dob. (M/3)Sessões: 11h00* – 13h40

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 16h00 – 18h50 – 21h40 – 00h30

Sala 2 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER (M/14)Sessões: 13h10 – 15h50 – 18h20 – 21h00 – 00h05

Sala 3 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessão: 00h01**

Sala 4 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h30 – 16h10 – 18h40

Sala 4 – MADAME (M/12)Sessões: 21h10 – 23h40

Sala 5 – GAME NIGHT (M/14)Sessões: 13h45 – 16h20 – 19h00 – 21h30 – 00h15

Sala 6 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 10h40* – 13h05 – 15h30 – 18h00

Sala 6 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 20h40 – 00h00***

Sala 7 – DEATH WISH: A VINGANÇA (M/16)Sessões: 13h35 – 16h25 – 19h15 – 22h00 – 00h40

Sala 8 – SOLDADO MILHÕES (M/12)Sessões: 13h20 – 15h45 – 18h10 – 20h50*** – 23h50

Sala 8 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/12)Sessão: 21h30**

Sala 9 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA (M/14)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h05 – 21h50 – 00h25

Sala 9 – ROCK DOG – dob. (M/6)Sessão: 11h20*

*Sábado e domingo **Terça-feira ***Exceto terça-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA – 2D (M/14)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 2 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h30 – 17h40 – 19h50

Sala 2 – RÉPLICA VIOLENTA – 2D (M/16)Sessões: 22h00 – 00h10*

Sala 3 – NOITE DE JOGO – 2D (M/14)Sessões: 13h00 – 17h20 – 19h30 – 21h40 – 23h50*

Sala 3 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 4 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 15h20 – 17h30 – 19h40

Sala 4 – SOLDADO MILHÕES – 2D (M/12)Sessões: 21h50*** – 23h55

Sala 4 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/12)Sessão: 21h50 (Terça, 24/04)

Sala 5 – RESPOSTA ARMADA – 2D (M/12)Sessões: 16h00 – 18h00 – 20h00 – 22h00 – 00h00*

Sala 5 – ACERTA O PASSO – 2D (M/12)Sessão: 13h40

Sala 6 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h30 – 16h50 – 19h10 (3D) – 21h30 – 23h45*

Sala 6 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessão: 00h05 (Terça, 24/04)

Sala 7 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 12h50 – 15h10

Sala 7 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER – 2D (M/14)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h05*

Sala 8 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 12h40

Sala 9 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 13h00 – 15h00 – 17h00

Sala 9 – ASSIM NÃO VAIS LONGE – 2D (M/12)Sessões: 19h00 – 21h20 – 23h40*

Sala 10 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 15h50

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 18h20 – 21h10 – 23h55**

Sala 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessão: 23h55* (Terça, 24/04)

Sala 11 – A RAPARIGA NO NEVOEIRO – 2D (M/6)Sessões: 14h10 – 18h50 – 21h30 – 00h10*

Sala 11 – MADAME – 2D (M/12)Sessão: 16h50

Sala 12 – ATÉ NOS VERMOS LÁ EM CIMA – 2D (M/12)Sessões: 16h40 – 19h10 – 21h40 – 00h15*

Sala 12 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/3)Sessões: 12h40 – 14h40

*Sessão válida sexta-feira, sábado e vésp. feriado **Sexta-feira e sábado ***De quinta-feira a segunda-feira

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 10h00 A Nossa Terra, Direnor; 12h00 Contraponto, António Magalhães; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresen-tação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Rosso; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

28 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 22.04.18www.diariodominho.pt

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

9 25 8 7

3 8 9 15 2 9 3 1 69 37 3 6 4 9 8

4 1 2 55 3 1

7 3

DIFICULDADE: DIFÍCIL

1 2 63 1 7

7 3 6 96 9

4 88 1

9 4 7 55 6 71 8 3

SUDOKU

HUMORApós terem conseguido furtar algumas galinhas do poleiro, dois gatunos vão para a margem do rio depená-las. Aparece o guarda-rios e pergunta:– O que estão a fazer?– Nada de especial, senhor guarda. As galinhas queriam tomar banho e pediram-nos para lhes tirarmos a roupa!

* Solução do número anterior4 9 7 1 3 8 2 6 52 3 1 5 6 9 7 8 45 8 6 2 4 7 1 3 98 4 9 7 5 1 6 2 36 7 5 9 2 3 8 4 11 2 3 4 8 6 5 9 73 6 4 8 7 5 9 1 29 5 2 6 1 4 3 7 87 1 8 3 9 2 4 5 6

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«Não meças os resultados de uma vida pelos sapatos quando não foram os teus pés que os calçaram». Rita Bruno, jornalista

VEJA SE SABE…A Fundação ______ revela amanhã, dia 23 de abril, os fi nalistas do prémio para melhor professor do ano?

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:Pinheiro - Rua do Caires, n.º 82

AMARES: Pinheiro Manso

BARCELOS: Oliveira

CABECEIRAS DE BASTO: Azevedo Carvalho

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Cumieira

GUIMARÃES: Vitória

PÓVOA DE LANHOSO: Matos Vieira

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO:

CalendárioRibeirão

VILA VERDE: Medeiros

VIANA DO CASTELO: Abelheira

ARCOS DE VALDEVEZ: Fá� ma

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Codeço

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Vila

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

PAUSA

R: Varkey.

1 3 2 4 8 6 7 5 99 4 6 5 2 7 8 1 37 5 8 3 1 9 6 4 25 7 3 2 4 1 9 8 62 1 4 9 6 8 3 7 56 8 9 7 5 3 1 2 43 6 5 1 7 2 4 9 88 2 1 6 9 4 5 3 74 9 7 8 3 5 2 6 1

DOMINGO IV DA PÁSCOABranco – O� cio próprio (Semana IV do Saltério). Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal. Act 4, 8-12;Sal 117 (118), 1 e 8-9. 21-23. 26 e 28cd e 29 1 Jo 3, 1-2 Jo 10, 11-18

* Domingo do Bom Pastor. * Dia Mundial de Oração pelas Vocações.

Horizontais: 1- Dar a saber. 2- Lá (inv.); Dirigir-se (a); Mem-bro do corpo das aves. 3- As que duram toda a vida. 4- Or-dem ofi cial afi xada em lugares públicos ou publicada nos jornais; Alumínio (s.q.). 5- Mulher rica e avarenta (pop.); Cinquenta e cinco em num. romana (inv.). 6- Homem desajeitado no ves� r. 7- Manada de éguas. 8- Grupo de dois cantores que atuam juntos; Anafados. 9- Ósmio (s.q.); Soleira da porta. 10- Tareia; Afeganistão (abrev.).

Ver� cais: 1- Alegres. 2- Argumentar contra; Hábito. 3- SantaSé. 4- Camada gordurosa que se forma à super� cie do leite (inv.); Nota musical. 5- Moeda da Suazilândia. 6- Cadeia de elos metálicos. 7- Referir-se a. 8- Fronteira; Cidade da Holanda, sede do Tribunal Internacional de Jus� ça.9- Libertadora. 10- Cabelos brancos; Cân� cos em honra da Virgem ou dos santos.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Gáudio; Mas. 2- Rolos; Pato. 3- Astrágalo. 4- Rã; ESE. 5- Mavioso. 6- Soja; Dália. 7- Alentejo. 8- Rh; Tosa; Mó. 9- Comedir; AT. 10- Asa; OA; Pua. Ver� cais: 1- grau; Sarça. 2- Aos molhos. 3- Ultraje; MA. 4- Doravante. 5- isa; Todo. 6- Geodesia. 7- Passajar. 8- Maléolo. 9- ato; Mau. 10- Só; Chacota.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto EditoraCom o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

22.04.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

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Rua do Areal de Baixo, S. Vicente – BragaMISSA DE 30.º DIA DE FALECIMENTO

DE

Maria Deolinda AlvesSeus fi lhos, noras, netos, bisnetos e demais família participam

a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebradamissa de 30.º dia em sufrágio da saudosa falecida D. MARIA DEOLINDA ALVES, hoje, domingo, pelas 19h00, na igreja paroquialde S. Vicente.

Antecipadamente agradecem a todos os que assistam a este ato religioso. A FAMÍLIA

Mire de Tibães – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Ana Joaquina Dias GomesSeu marido, fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família

cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr.ª ANA JOAQUINA DIAS GOMES, de 91 anos de idade, natural de Mire de Tibães.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na sua residência, na Rua do Mosteiro, n.º 43, em Mire de Tibães – Braga. O seu funeral realiza-se hoje, domingo, dia 22, com levantamento pelas 17h00 para o Mosteiro de Tibães, onde à sua chegada será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveitam o ensejo para comunicar que será celebrada missa de7.º dia em sufrágio de sua alma domingo, dia 29, às 11h00, no Mosteiro de Tibães – Braga.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar, com a sua presença, nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Mire de Tibães, 22 de abril de 2018Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: agencia.f.s.martinhodetibaes@gmail.com

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTOE MISSA DE 7.º DIA

DE

Ana Joaquina Dias GomesA gerência comunica a todos os seus clientes, fornecedores e amigos o

falecimento de seu ente querido, Sr.ª ANA JOAQUINA DIAS GOMES, de 91 anos de idade, esposa do fundador desta mesma empresa, Sr. Francisco Martins.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na sua residência, na Rua do Mosteiro, n.º 43, em Mire de Tibães – Braga. O seu funeral realiza-se hoje, domingo, dia 22, com levantamento pelas 17h00 para o Mosteiro de Tibães, onde à sua chegada será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveita o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma no domingo, dia 29, às 11h00, no Mosteiro de Tibães – Braga.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar, com a sua presença, nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Mire de Tibães, 22 de abril de 2018Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: agencia.f.s.martinhodetibaes@gmail.com

A GERÊNCIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTOE MISSA DE 7.º DIA

DE

Ana Joaquina Dias GomesA gerência comunica a todos os seus clientes, fornecedores e amigos

o falecimento de seu ente querido, Sr.ª ANA JOAQUINA DIAS GOMES, de 91 anos de idade, mãe do fundador desta mesma empresa, Sr. Joaquim Gomes Martins.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na sua residência, na Rua do Mosteiro, n.º 43, em Mire de Tibães – Braga. O seu funeral realiza-se hoje, domingo, dia 22, com levantamento pelas 17h00 para o Mosteiro de Tibães, onde à sua chegada será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveita o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma no domingo, dia 29, às 11h00, no Mosteiro de Tibães – Braga.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar, com a sua presença, nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Mire de Tibães, 22 de abril de 2018Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: agencia.f.s.martinhodetibaes@gmail.com

A GERÊNCIA

TRANSPORTES SANTOS LORDELO, LDA.PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Custódia Martins da Cruz Ferreira(Família Cavaco)

A gerência participa a todos os fornecedores, clientes e amigos o falecimento da Sr.ª CUSTÓDIA MARTINS DA CRUZ FERREIRA, irmã dos sócios.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Lomar.

A missa de corpo presente realiza-se hoje, domingo, dia 22, às 15h00, na igreja paroquial de Lomar, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima quinta-feira, dia 26, às 19h15, na igreja paroquial de Lomar.

A gerência agradece a todos aqueles que honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 253 200 240 / 968 225 005 / 253 672 027 / 964 148 996A GERÊNCIA

Dume – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Maria Celeste Pereira RodriguesSua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pes-

soas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr.ª MARIA CELESTE PEREIRA RODRIGUES, de 90 anos de idade, natural e residente que foi em Dume, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na capela de Nossa Senhora do Rosário, Dume.

O seu funeral realiza-se hoje, domingo, pelas 18h30, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério da mesma freguesia.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 22 de abril de 2018 Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: geral@eurofuneraria.com – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Maria da ConceiçãoRodrigues Vilas Boas

Eterna SaudadeA família participa a todas as pessoas das suas relações e amizades

que será celebrada missa de 1.º aniversário de falecimento do nosso ente querido, para sempre recordado com muito amor e saudade, hoje, domingo, pelas 18h30, na igreja de Santo Adrião – Braga.

A FAMÍLIA

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O ministro do Ambien-te anunciou ontem, em Alijó, um inves-timento de 16,2 mi-

lhões de euros para inter-vir em 1360 quilómetros de rede hidrográfica de 57 concelhos afetados pelos incêndios em 2017.

«Em 57 concelhos nós vamos intervir em 1360 quilómetros de rede hi-drográfica, aplicando, em conjunto com as autar-quias, 16,2 milhões de eu-ros, dos quais 4,2 milhões de euros já estão em exe-cução, e dizem respeito à zona onde ocorreram os trágicos incêndios de Pe-drogão», afirmou João Pe-dro Matos Fernandes.

O governante presidiu ontem, em Alijó, distri-to de Vila Real, à assina-tura de protocolos com 18 municípios do Norte, que vão receber dois mi-lhões de euros para inves-tir em «projetos urgentes e inadiáveis» de regulari-

Municípios afetados pelos fogosvão receber 16,2 milhões

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PASSANDO A AGUACEIROS FRACOS. VENTO FRACODE NORDESTE, TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.

DOMINGO 22.ABRIL.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU COM PERÍODOS DE MUITO NUBLADO,PASSANDO A AGUACEIROS FRACOS. VENTO FRACODE NORTE, TORNANDO-SE FRACO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

O Governo tem margem para aumentos na função pública?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

zação fluvial.Alijó, Almeida, Arcos

de Valdevez, Braga, Caste-lo de Paiva, Chaves, Fafe, Figueira de Castelo Rodri-go, Macedo de Cavaleiros, Monção, Murça, Pinhel, Ribeira de Pena, Sabu-gal, Torre de Moncorvo, Trancoso, Vieira do Mi-nho e Vila Nova de Foz Côa foram os 18 municí-pios abrangidos.

Depois, até à primei-ra semana de maio, serão assinados protocolos com autarquias do Centro do país, que vão receber qua-tro milhões de euros, e do Tejo, que vão receber seis milhões de euros.

As verbas são dispo-nibilizadas ao abrigo do Fundo Ambiental e por intermédio da Agência Portuguesa do Ambiente.

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Descubra as sete diferenças

Estação Imagem distinguefotos de Gonçalo Delgado

Gonçalo Delgado ven-ceu no domínio de Ar-te e Espetáculos nos prémios Estação Ima-gem 2018 Coimbra, com "A Semana San-ta de Braga".

A fotojornalista da agência France-Presse Patrícia de Melo Mo-reira venceu o prémio Estação Imagem 2018 Coimbra com o traba-lho "Verão Negro", so-bre os incêndios que assolaram o país no

ano passado.As bolsas de Estação

Imagem 2018 Viana do Castelo e Coimbra fo-ram entregues, respe-tivamente, a Gonçalo Delgado, com um pro-jeto sobre a forma co-mo as famílias no Mi-nho vivem através da agricultura, e a Bruno Silva, com a proposta de abordar a «proble-mática da saudade» em Coimbra.

Redação/Lusa

1 - Janela da porta; 2 - Cano do telhado; 3 - Quadro no interior; 4 - Saco das compras; 5 - Janelas do último nível; 6 - Trave da fachada (mais à esquerda); 7 - tamanho da janela da casa à direita.Soluções:

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«Trata-se claramente de prevenir e de criar um território mais resisten-te e trata-se mesmo de melhorar, introduzindo aqui técnicas de engenha-ria natural que já têm al-guma robustez científica em Portugal, mas que não são tão comuns como is-so», afirmou.

João Pedro Matos Fer-nandes salientou que se vão fazer obras «sem betão».

«A rede hidrográfica é fundamental na estrutu-ração do território (…) O conjunto de ecossistemas que existem à volta desta mesma rede hidrográfi-ca é absolutamente fun-damental para estruturar o território e dar-lhe resi-liência. Dito de outra for-ma, uma rede hidrográfi-ca limpa, que tem nas suas margens a vegetação que é suposto ter, é mais re-sistente ao fogo», referiu.

Nuno Cerqueira

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DOMINGO • 22 DE ABRIL DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31738

de 22 de abril de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

ARQUIVO MUNICIPALValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

II Diário do MinhoDOMINGO, 22 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoNa edição desta semana do suplemento do Património, depois de termos percorrido as igrejas paroquiais do concelho de Valença, visitamos agora o Arquivo Municipal.

Depois de Viana do Castelo, este foi o segundo arquivo mu-nicipal a ser criado no distrito, com a função primordial de guardar a documentação histó-rica do concelho.

Assim, o Arquivo Municipal de Valença nasceu por delibera-ção camarária de 29 de abril de 1997, onde foi aprovada a transferência dos fundos docu-mentais com valor de conser-vação permanente para a deno-minada Casa das Varandas. Já no século XXI, este serviço da Câmara de Valença, transferiu--se para o palacete onde es-teve instalada a Assembleia Valenciana e que foi mandado construir, para sua residência pelo General António Vicente de Queirós, conde de Ponte de Santa Maria.

Atualmente, o Arquivo Muni-cipal de Valença guarda e tem disponível para consulta um to-tal de 33 fundos documentais.

Aliás, quem queira escrever a história deste concelho do distrito de Viana do Castelo tem que ir obrigatoriamente a este Arquivo Municipal. Nele encontra-se, por exemplo, uma peça notável que é o Foral Ma-nuelino de Valença, datado de 1 de junho de 1512.

> ATUAL EDIFÍCIO DO ARQUIVO MUNICIPAL DE VALENÇA

> OS PRIMEIROS DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA CASA DAS VARANDAS> OS DOCUMENTOS ESTAVAM INICIALMENTE GUARDADOS NO SÓTÃO DA CÂMARA

POR DELIBERAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL

Arquivo Municipal de Valençafoi criado a 29 de abril de 1997

O executivo da Câmara Municipal de Valença, liderado então pelo major Alberto Pereira

de Castro, decidiu criar o Arquivo Municipal a 29 de abril de 1997.Segundo o responsável pelo Ar-quivo Municipal de Valença, esta deliberação autorizava a transfe-rência dos fundos documentais que estavam guardados no sótão do edifício da Câmara para a Casa das Varandas.Este imóvel, recorda, era per-tença do município e, naquela altura, estava disponível para que se começasse a tratar da docu-mentação mais antiga e histórica do concelho. Rafael Estanqueiro lembra ainda que a medida visou, fundamentalmente, preservar o arquivo histórico e proporcionar condições para que fosse consul-tado pelos investigadores. «Na

de uma seleção, foi realizada uma eliminação dos documentos que eram desncessários. «Posso dizer que, desde essa altura até ao mo-mento já eliminámos cerca de 500 metros lineares de documentação, o equivalente a 11 toneladas. Portanto, documentação perfeita-mente eliminável, que só ocupava espaço e não servia para nada», explicou.

PATRIMÓNIODO CONCELHOApós este trabalho, o responsável pelo Arquivo Municipal de Valen-ça conta que avançou, em 1999, para avaliação do património ar-

quivístico do concelho, começan-do pelas Juntas de Freguesia.«Eu consegui visitar as Juntas de Freguesia todas num espaço de dois, três anos. Fizemos o levan-tamento do existente, nalguns casos houve até intervenções de preservação e conservação e verifi cámos que havia bastante património. Não tanto quanto nós pensávamos, porque houve Juntas de Freguesia que simplesmento nos disseram que só tinham do-cumentos do seu mandato e do mandato anterior», conta.Por outro lado, acrescenta ainda o arquivista, neste trabalho também verifi cou que havia pouco cuidado

em preservar este património.Assim, Rafael Estanqueiro diz ter conseguido estabelecer três protocolos de colaboração, que permitiu o ingresso da documen-tação no Arquivo Municipal a título de depósito. «Ou seja, a do-cumentação continua a pertencer às Juntas de Freguesia, mas está guardada aqui», acrescenta.Nos outros casos, a documenta-ção continua nas Juntas, mas foi tratada pelo Arquivo Municipal, que possui um catálogo onde está toda a informaçãos sobre o patri-mónio existente. «Eu sei o que lá está porque tenho no catálogo», disse.

altura, o presidente da Câmara, o major Pereira de Castro, a par da sua veia de investigador, foi várias vezes solicitado por inves-tigadores de fora do concelho no sentido de consultarem a docu-mentação do arquivo e, mediante o estado em que estava o arquivo, ele nem sempre autorizava essas consultas por razões óbvias de segurança. Face a isso, foi pedida ajuda e orientação técnica ao Arquivo Distrital de Viana do Cas-telo para se começar a fazer o Ar-quivo Municipal de Valença», con-ta. E, salienta ainda o arquivista, esta foi uma «ajuda valiosíssima e inestimável» de Maria Olinda Alves Pereira, que era a diretora do Arquivo Distrital de Viana do Castelo, e das suas assessoras, Maria Clotilde de Mendonça Ama-ral, que é a atual diretora, da Mar-garida e da Ivone. «Elas foram incansáveis, fi zeram um trabalho inesgotável aqui connosco, de apoio técnico, de apoio prático e de formação», acrescenta.Por isso, Rafael Estanqueiro su-blinha que, aquilo que parecia à partida um trabalho megalómano, que o era realmente, acabou por ser bastante facilitado. Tal como ainda hoje acontece, tendo por base uma portaria regulamentar, naqueles dias houve uma necessi-dade de fazer uma triagem daqui-lo que era para guardar e do que era para destruir. E, depois de uma primeira avaliação, seguida

IIIDiário do Minho DOMINGO, 22 de abril de 2018PATRIMÓNIO

> A DOCUMENTAÇÃO ESTÁ GUARDADA EM TRÊS DEPÓSITOS

Arquivo continua a preservare a difundir o património

> SALA DE HIGIENIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO > OS FUNDOS DIZEM RESPEITO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O responsável pelo Ar-quivo Municipal de Valença salienta que, desde que foi criado

em 1997 até aos dias de hoje, este serviço continua a preservar e a difundir o património que é fun-damental para escrever a história do município.Aqui, o público tem acesso a um conjunto de informação que é a memória do concelho, podendo desenvolver as suas pesquisas e realizar os seus trabalhos.«Nós temos uma sala de leitura e, na hora de serviço, as pessoas po-dem vir. Nós temos os catálogos e quem quiser pode consultá-los e pode tirar fotocópias», afi rma Rafael Estanqueiro.A par desta divulgação e dispo-nibilização dos documentos, o Arquivo Municipal de Valença também tem por prática realizar exposições e, sempre que solici-tado, colaborar noutras mostras com os documentos e a informa-ção que possui.Ao todo, o Arquivo Municipal de Valença tem cerca de mil e 500 metros lineares de documenta-ção, eliminando cerca de 50 me-tros todos os anos.Contudo, para que todos os documentos históricos estejam em boas condições de consulta é necessário todo um trabalho técnico que aqui é realizado mi-nuciosamente e com toda a com-petência.Assim, desde logo todos os docu-mentos encontram-se divididos por três depósitos devidamente equipados para que não haja de-gradação deste património.Por estarmos a falar de um patri-mónio extremamente sensível, há uma grande preocupação com o controlo ambiental dos depósi-tos. «Aqui, o problema do papel e do arquivo são as variações de temperatura e da humidade. Se estiverem sempre no mesmo sítio mais ou menos com as mesmas condições, preservam-se muitos mais anos», disse.Outra grande preocupação que o Arquivo Municipal de Valença tem é em relação aos novos do-cumentos que chegam aos seus depósitos.

Depois da Câmara autorizar a aceitação de um documento exte-rior ao município, ele entra para a sala da “Receção de Documentos” para uma primeira avaliação. «Me-diante isso é que nós decidimos se o documento pode ser tratado e ser guardado no depósito ou se é necessário fazer algum procedi-mento técnico para desinfestação. Até ao momento nunca aconte-ceu. E nesse caso, nós não esta-mos preparados para isso e tería-mos que contratar uma empresa», explica o arquivista.Para tratar dos documentos, o Arquivo Municipal de Valença tem

uma técnica de conservação e res-tauro. Jessi Cruz sublinha a impor-tância do trabalho que realiza para que este património esteja sempre nas melhores condições. «Nós tra-balhamos sempre para preservar a documentação. Aqui não faze-mos propriamente restauro, mas essencialmente a preservação e a conservação do documento para futuramente as pessoas poderem consultar», disse.Segundo explicou, por vezes os documentos chegam em mau es-tado porque estavam guardados em sótãos, ou em garagens, ou mesmo em locais com ratos. Por

isso, é imperioso fazer a higieni-zação destas peças documentais, para depois realizar o seu acondi-cionamento para preservar toda a informação.

FUNDOS DOCUMENTAISNeste momento, o Arquivo Muni-cipal de Valença guarda um total de 33 fundos documentais ligados à administração pública e que po-dem ser consultados pelo público.Os documentos que integram es-tes fundos abrangem várias áreas, desde a administação do concelho até ao Tribunal Judicial da Comar-

ca de Valença.Por outro lado, aqui também se encontra a documentação que algumas Juntas de Freguesia do concelho decidiram depositar e os documentos que foram recolhidos nas escolas primárias do concelho depois do seu encerramento.Para além de trabalhar obedecen-do às normas técnicas inerentes aos arquivos, a verdade é que o Arquivo Municipal de Valença é um serviço certifi cado, o que obriga a procedimentos técnicos rígidos para que todos estes docu-mentos sejam tratados e estejam conservados da melhor forma.

IV Diário do MinhoDOMINGO, 22 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

> FORAL ATRIBUÍDO DO D. MANUEL I A VALENÇA

DIGITALIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO É O PRÓXIMO PASSO A DAR

Foral Manuelino de Valença de 1512é o documento mais antigo do arquivo

O documento mais an-tigo que se encontra no Arquivo Municipal de Valença é o Foral

Manuelino do concelho, datado de 1512.Para o responsável do arquivo este documento é a “joia da co-roa” e, por isso, é o documento que mais orgulha este arquivo.Trata-se de um documento com iluminura do século XVI que, como vinca Rafael Estanqueiro, é a raiz do concelho de Valença.Questionado sobre se tem cui-dados especiais com este foral, o arquivista responde que não, vincando, contudo, que ele se encontra agora em muito me-lhores condições do que há uns anos. «Inicialmente ele estava guardado num cofre de uma ins-tituição bancária, onde não tinha condições nenhumas porque era um cofre cheio de humidade e com variações de temperaturas», conta.Agora, acrescenta, está guardado juntamente com outra documen-tação, dentro de uma caixa, com uma quota, tal como qualquer outro documento.Sendo um documento essencial para entender a história de Va-lença, o arquivista confessa que o Foral passado pelo rei D. Ma-nuel I a Valença é poucas vezes consultado pelos investigadores.No entanto, para o tornar mais conhecido, Rafael Estanqueiro faz questão de o mostrar quando

recebe visitantes. «Quando nós temos visitas guiadas ao Arquivo Municipal é logo um dos docu-mentos que eu mostro. Tento sempre mostrar uma diversidade de documentos e evidenciar que o mais antigo é este e o mais mo-derno é um CD, onde está grava-da, por exemplo, uma Assembleia Municipal», disse.

DIGITALIZAÇÃODO ARQUIVOOlhando agora para o futuro, o Arquivo Municipal de Valença quer disponibilizar os seus docu-mentos através da internet.Para tal, adianta Rafael Estan-queiro, terá que ser realizada a digitalização da documentação e todo um trabalho de descrição de cada peça.«Temos que pegar nestes fundos todos, descrevê-los informatica-mente num programa próprio e específi co que outras Câmaras já têm, e associar a descrição à imagem, que é para a pessoa que está remota poder saber o que é que existe no Arquivo Municipal de Valença, que quota é que tem, como é que está e ver se interes-sa. Não poderá imprimir porque a imagem terá, entre outras proteções, uma marca de água», explicou.Desta forma, uma pessoa que es-teja em Lisboa poderá ver se um documento lhe interessa antes de fazer uma deslocação a Valença para fi car com uma cópia.

> CAIXA QUE GUARDA O FORAL MANUELINO > SCANNER QUE VAI PERMITIR A DIGITALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS