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7/23/2019 Dma-c71-112 Reg.fluxo Ip Led http://slidepdf.com/reader/full/dma-c71-112-regfluxo-ip-led 1/13  DMA-C71-112/E DEZ 2013  Emissão:  EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Rua C amilo C astelo Branco , 43  1505-044 LISBOA  Tel.: 210021500  Fax: 210021444 E-mail: [email protected] Divulgação: EDP Distribuição – Energia, S.A. GBCO – Gabinete de Comunicação Rua C amilo C astelo Branc o, 43  1050-044 LISBOA  Tel.: 210021684  Fax: 210021635  APARELHOS DE ILUMINAÇÃO ELÉCTRICA E ACESSÓRIOS Comando e regulação do fluxo luminoso de luminárias com tecnologia LED Características e ensaios Elaboração:  DTI Homologação: conforme despacho do CA de yy-mm-dd Edição:

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Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A.

DTI – Direcção de Tecnologia e InovaçãoRua Camilo C astelo Branco, 43  1505-044 LISBOA  Tel.: 210021500  Fax: 210021444E-mail: [email protected]

Divulgação: EDP Distribuição – Energia, S.A.GBCO – Gabinete de ComunicaçãoRua Camilo C astelo Branco, 43  1050-044 LISBOA  Tel.: 210021684  Fax: 210021635 

APARELHOS DE ILUMINAÇÃO ELÉCTRICA E ACESSÓRIOS

Comando e regulação do fluxo luminoso de luminárias comtecnologia LED

Características e ensaios

Elaboração: DTI Homologação:conforme despacho do CA de yy-mm-dd

Edição: 1ª

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ÍNDICE

0  INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 3 

1  OBJETO ...................................................................................................................................................................... 3 

2  CAMPO DE APLICAÇ ÃO ....................................................................................................................................... 3 

3  NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................................................................................ 4 

4   TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................ 4 

5  ABREVIATURAS ......................................................................................................................................................... 5 

6  REGRAS GERAIS ....................................................................................................................................................... 5 

ANEXO A ......................................................................................................................................................................... 12 

ESQUEMA ELÉTRICO ...................................................................................................................................................... 12 

ANEXO B .......................................................................................................................................................................... 13 

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0 INTRODUÇÃO

O presente documento foi elaborado com vista a uma uniformização de ensaios aplicáveis à instalação de

equipamento que faz o comando e controlo do fluxo luminoso das luminárias com capacidade de regulação defluxo através de um sistema de micro-cortes (CFL-MC).

Os micro-cortes consistem em supressões padronizadas da alimentação elétrica e codificados no fornecimento de

energia eléctrica.Trata-se de uma tecnologia de comunicação e sistema de controlo de fluxo por comando através

de cortes codificados no fornecimento de energia elétrica.

Será instalado no interior do PTD (Posto de Transformação e Distribuição).

O sistema visa adaptar de forma simples e compatível, circuitos de iluminação em várias luminárias de tecnologia

LED habilitadas para regulação de fluxo através de um comando central e conforme esquema representado na

figura 1.

Fig: 1 - Esquema de comando

1 OBJETO

Este documento destina-se a estabelecer as características e ensaios aplicáveis ao sistema de controlo de fluxo

luminoso das luminárias com tecnologia LED, referidas na secção 16 do DMA-C71-111/N de 2013.

Ainda de acordo com aquela mesma secção,as luminárias serão comandadas por um sistema de comunicação por

supressão da alimentação eléctrica. Os ciclos de supressão da alimentação são vistos pelas luminárias como

comandos para alteração da intensidade do fluxo luminoso.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

O Controlador de Fluxo Luminoso por Micro-Cortes ( CFL-MC) é instalado no PTD e onde liga cada circuito de

iluminação que sai do QGBT, conforme anexo A.

As designações dos produtos cobertos pelo presente documento são as que constam no quadro 1.

Quadro 1- Constituição do CFL-MC)

CodigoSAP

Referência EDP Local da Instalação 

a criar Módulo controladorPTDa criar Módulo de comando e programação

a criar Módulo de Micro-Cortes

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3 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Esta especificação incorpora disposições de outras publicações nos locais apropriados dos textos.

Quaisquer alterações das referidas edições só serão aplicáveis no âmbito do presente documento, se forem

objeto de inclusão específica, por modificação ou aditamento ao mesmo.As publicações tidas em conta para a elaboração desta especificação encontram-se no quadro 2 seguinte.

Publicação Edição Título

DMA-C71-111/N 2013 Luminárias de iluminação pública -tecnologia LED

EN 55015 2009Limits and methods of measurement of radio disturbance characteristics

of electrical lighting and similar equipment (CISPR 15:2005)

NP EN 60529 2013 Graus de proteção assegurados pelos invólucros (código IP)

IEC 60664-1 2007Insulation coordination for equipment within low-voltage systems-

principles, requirements and tests

EN 50102 1995 Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipmentagainst external mechanical impacts (IK code)

EN 61000-3-2 2009Limits for harmonic current emissions (equipment input current ≤ 16 A

per phase

EN 61000-3-3 2008

Limitation of voltage changes, voltage fluctuations and flicker in public

low-voltage supply systems, for equipment with rated current ≤16 A per

phase and not subject to conditional connection

EN 61547 2009 Equipment for general lighting purposes-EMC immunity requirements

IEC 62103 2003 Electronic equipment for use in power installations

IEC 60870-2-2 1996Operation conditions: Environmental conditions (climatic, mechanical

and other non-electrical influences)

IEC 60439-1 2004 Low-voltage switchgear and controlgear assemblies

4 TERMOS E DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente documento, são aplicáveis os termos e definições indicados nas normassupracitadas, de entre os quais se transcrevem os seguintes:

4.1-sistema de controlo de fluxo luminoso (CFL-MC)Equipamento para instalação no interior de um posto de transformação e distribuição, constituído por diversas

unidades, as quais, no seu conjunto, possibilitam o controlo e comando das luminárias LED com variação de fluxo

luminoso.

4.2 –ensaio de tipoEnsaio efetuado sobre um ou vários aparelhos realizado segundo uma dada conceção para verificar que responde

a certas especificações .

São ensaios de natureza tal que, uma vez realizados, não precisam de ser repetidos, a não ser que ocorram

mudanças nas matérias primas, na conceção ou no processo de fabrico, que possam alterar as características do

equipamento

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4.3 ensaio de série (também designados por ensaios de rotina)Ensaios previstos para serem efectuados de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série, quer sob a

forma de ensaios individuais, quer sob a forma de ensaios por amostra, com vista a verificar que uma dada

fabricação satisfaz critérios definidos. 

5 ABREVIATURAS

No presente documento são usadas as seguintes abreviaturas:

CFL-MC Controlador de Fluxo Luminoso com Micro-Cortes

DMA Documento normativo (Materiais e aparelhos - Características e ensaios).

ENEC  Certificação eléctrica sobre normas europeias (Europ ea n Norms Elec trica l C ertif ic a tio n ).

IEC  Norma internac ional emitida pela Comissão Electrotécnica Internacional.

PTD Posto de Transformação e Distribuição.

6 REGRAS GERAIS

O equipamento deve funcionar nas condições normais de serviço , em tensão alternada 230 V com uma tolerância

de (-20% a +15%), frequência de 50 Hz 5% -classe F3, no que respeita às condições ambientais a que o

equipamento fica sujeito, deverá poder suportar as seguintes temperaturas:

- funcionamento, ( -5ºC , +55ºC)-classe C (IEC 60870-2-2)secção 3.2- armazenamento e transporte (-40ºC , +70ºC)- classe C3 (1K5)-tabela 1 e 2 –IEC 60870-2-2

- temperatura de ar ambiente no local da instalação (interior do Posto de Transformação) compreendida entre -

5ºC e +40ºC, com um valor médio num período de 24 horas que não exceda + 35ºC e com um valor médio anual

que não exceda os 20ºC;

-condições mecânicas – classe Bm

7- CARACTERÍSTICAS

7.1-GeneralidadesO equipamento deve ser construído com matérias capazes de suportar os constrangimentos mecânicos, elétricos

e térmicos, e também os efeitos da humidade, susceptíveis de serem encontrados nas condições de

funcionamento definidos na secção 6 do presente documento.

No âmbito de possíveis intervenções de manutenção, a montagem ou desmontagem dos diferentes elementos

constituintes deve poder ser realizada sem a utilização de quaisquer ferramentas especiais.

7.2 –Conceção e construçãoO equipamento deverá ser concebido para ser instalado num local com grau de poluição 2 e para suportar uma

tensão ao choque atmosférico de 4kV, conforme IEC 60664-1.

Na execução deverá ser tido em conta as distâncias mínimas de isolamento no ar de 3mm e 4mm de linhas de

fuga, conforma norma IEC 60439-1-tabelas 14 e 16.

Para os circuitos impressos, os valores das linhas de fuga devem estar de acordo com a tabela 16 da IEC 60439-1.

7.2.1- Quadro do CFL-MCTodos os elementos constituintes devem ficar alojados num quadro, no interior do PTD, o quadro deverá possuir

uma porta com sistema de fecho e de acordo com a figura abaixo.

Os módulos serão fixados em calha DIN.

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O invólucro deve possuir as características seguintes:

- garantir o grau de proteção mínimo IP 2X;

- classe de isolamento I ou II.

Fig 2: Quadro com os Módulos incorporados

7.2.2 -Proteção contra os choques eléctricosA proteção contra choques elétricos deve obedecer ao estipulado na IEC 60439-1, secção 7.4.

7.2.2.1- Proteção contra contactos diretosA proteção é garantida pelo invólucro, o qual deve assegurar no minimo IP 2X, de acordo com a NP EN 60529.

As partes ativas devem estar completamente cobertas de isolação com materiais que suportem os esforços

mecânicos, elétricos e térmicos, quando em serviço, conforme o estipulado pela IEC 60439-1, subsecção 7.4.2.1.

7.2.2.2- Proteção das pessoas contra contactos indirectosA proteção é obtida da seguinte forma:

Para os equipamentos da classe I:

-através de uma conexão equipotencial de todas as partes metálicas e da ligação destas à terra de proteção.

Para os equipamentos da classe II:

-através de duplo isolamento ou do isolamento reforçado, não havendo qualquer parte ativa acessível.

7.2.3- Proteção contra ações mecânicasO invólucro deve suportar uma energia de impacto correspondente a IK07. Os ensaios devem estar de acordo

com a EN 50102, secção 7.

7.2.4 – Identificação das ligaçõesOs bornes ou terminais de ligação devem estar identificados e de acordo com a IEC 60445.

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7.2.5 –Terminais para circuitos de saídaOs terminais devem permitir a ligação de cabos de iluminação pública de secção máxima de 25mm2.

7.2.6- HumidadeNão se devem verificar condensações no equipamento instalado no interior do invólucro.

Desta forma todo o equipamento deve, nas condições de humidade atmosférica e variação de temperatura

previstas garantir uma ventilação por convecção natural adequada, de modo a prevenir condensações prejudiciais

no seu interior, sem comprometer o índice de proteção (IP) especificado.

8 –MARCAÇÃOO CFL-MC deve ser dotado de uma placa de características colocada em local bem visível no seu interior, com

marcação durável, indelével e bem legível, em que conste:

- identificação do fabricante;

-referência do modelo, de modo a que seja possível a sua identificação com vista a obter toda a informação

correspondente, junto do fabricante ou no seu catálogo;

-data de fabrico , sob a forma YYWww ( exemplo) 05W10 – 10ª semana do ano 2005

- IP;

-IK;

-tensão de alimentação (V);

-frequência (Hz);

-corrente nominal (A);

-identificação dos bornes de entrada, saída e equipamento auxiliar (IEC 60439-1-secção 5.2)

A fixação da placa não deve ser feita com parafusos, rebites ou outros dispositivos semelhantes, a fim de que a

mesma não possa vir a prejudicar os graus de proteção especificados para o CFL-MC.

9 –ENSAIOSAs características do equipamento devem ser confirmadas através de ensaios a efectuar em laboratórios

acreditados para o efeito.Os ensaios devem ser realizados com o equipamento na sua posição normal de serviço e

devidamente equipado.

9.1 Ensaio visualO equipamento seleccionado para os ensaios devem ser previamente sujeitos a uma verificação visual nos

seguintes aspectos:

- eventuais defeitos de fabrico;

- disposição dos equipamentos;

- verificação da marcação.

Devem ser verificados, em pormenor, os seguintes aspetos:

dimensões, peso, acessibilidade e qualidade dos revestimentos protetores dos equipamentos;

qualidade e identificação dos fios e dos terminais acessíveis do exterior;

qualidade da montagem dos vários componentes e módulos dos equipamentos, nomeadamente no que

respeita às cartas eletrónicas (implantação, soldaduras e conectores);

- identificação dos componentes, verificando a sua disposição e concordância com a documentação fornecida,bem como os números de série das cartas eletrónicas;

- indicações, legíveis e indeléveis, existentes nas placas sinaléticas dos equipamentos, destacando:

- as funções realizadas;

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- a identificação do construtor;

- o número de identificação dos equipamentos;

os valores nominais da alimentação dos equipamentos.

9.2 Verificação do grau de proteção IPA verificação dever ser feita conforme especificado na IEC 60439-1 secção 8.2.7

9.3 Verificação da indelebilidade da marcaçãoEste ensaio destina-se à verificação da indelebilidade da marcação acima referida na secção 8.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na secção 8.2 da norma EN 50298.

As marcações feitas por moldagem, puncionagem, gravação ou processo similar não devem ser

submetidos a este ensaio.

9.4 - Propriedades dielétricasO objetivo é o de determinar se o equipamento possui as características necessárias para se evitar o choque

eléctrico e para se assegurar um correto funcionamento do mesmo quando a operar em condições de

sobretensões transitórias.

As entradas e saídas digitais e as entradas de alimentação do CRFL-MC devem ser isoladas galvanicamente e

capazes de suportar:

-a tensão suportável ao choque atmosférico e, conforme especificado na IEC 62103, secção 9.4.5.1, valor máximo

aplicável 4kV.

-a tensão de ensaio à frequência industrial e conforme especificado na IEC 62103, secção 9.4.52, valor máximo

aplicável 2,5 kV.

O ensaio de tensão à frequência industrial tem por objetivo verificar a integridade da isolação sólida dos materiais

e a conceção do CFL-MC no que diz respeito à sua capacidade em suportar as sobretensões temporárias.

9.5 - Compatibilidade electromagnética (CEM)

Os equipamentos podem estar sujeitos a diversos tipos de perturbações electromagnéticas, pelo que devem, para

avaliação do seu desempenho, ser sujeitos a ensaios de:

a) - imunidade a transitórios eléctricos rápidos, de acordo com a IEC 61000-4-4-valor do ensaio 2 kV modo

comum;

b) - ondas de choque, de acordo com a IEC 61000-4-5-valor do ensaio 2 kV modo comum;

c) - ondas oscilatórias amortecidas, de acordo com a IEC 61000-4-12- valor do ensaio 2,5 kV modo comum;

d) - imunidade a descargas electrostáticas(ESD), de acordo com a IEC 61000-4-2- valor do ensaio 6kV , descarga ao

contacto;

e) - imunidade ao campo magnético à frequência da rede, de acordo com a IEC 61000-4-8, valor do ensaio 30/300

A/m;

f) - imunidade a campos magnéticos radiados de acordo com a IEC 61000-4-3, valor do ensaio 10 V/m;

g) – emissão de harmónicas de corrente, de acordo com a IEC 61000-3-2;

h) – flutuações de tensão e flicker ,de acordo com a IEC 61000-3-3.

9.6- Ensaios climáticos9.6.1 FrioO objetivo deste ensaio éo de comprovar o bom funcionamento do equipamento a baixas temperaturas. O ensaio

deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-1.

O grau de severidade do ensaio é o seguinte:

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ensaio Ae: o equipamento é introduzido na câmara de ensaios à temperatura do laboratório. Colocar o

equipamento em funcionamento. A temperatura é depois ajustada até se atingir a temperatura desejada. Manter

o equipamento exposto a essa temperatura durante o tempo desejado;

aceitação: realização, com sucesso, de um conjunto de ensaios funcionais durante e após o período de ensaio;

temperatura: -15 ºC ± 3 ºC; duração: 16 horas.

9.6.2  Calor secoObjetivo: comprovar o bom funcionamento do equipamento a altas temperaturas.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-2.

O grau de severidade do ensaio é o seguinte:

ensaio Be: o equipamento é introduzido na câmara de ensaios à temperatura do laboratório. Colocar o

equipamento em funcionamento. A temperatura é depois ajustada até se atingir a temperatura desejada. Manter

o equipamento exposto a essa temperatura durante o tempo desejado;

aceitação: realização, com sucesso, de um conjunto de ensaios funcionais durante e após o período de ensaio;

temperatura: +55 ºC ± 3 ºC;duração: 16 horas.

9.6.3 Calor húmidoObjetivo: comprovar o bom funcionamento do equipamento em condições de elevada humidade relativa.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-78.

O grau de severidade do ensaio é o seguinte:

temperatura: +40 ºC± 2 ºC;

duração: 4 dias (96 horas);

humidade: 93 ± 2%.

9.6.4 Ensaios mecânicos

9.6.4.1 Vibração (sinusoidal)Objetivo: comprovar a capacidade do equipamento suportar vibrações (sinusoidais) com a severidade

especificada.

O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-6.

O grau de severidade do ensaio (classe Bm da norma IEC 60870-2-2) é o seguinte:

amplitude da aceleração: 1 g;

gama de frequência: 9 Hz a 200 Hz. (em alternativa poderão ser utilizados os valores de referência da norma IEC

60068-2-6: 10Hz a 200Hz)

10- INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE COMANDO DE FLUXO LUMINOSO

10.1- Alimentação do CFL-MCO CFL-MC é alimentado a 230V com uma tolerância da classe AC3 ( -20%C a +15%) a partir do QGBT e conforme

ligações mostradas no anexo A.

Deverá existir um disjuntor bipolar na entrada da alimentação do CRFL-MC, de características tais como:

- corrente nominal de acordo com o valor da saída (16.. 32..)A.

- insensível a sobretensões transitórias.

10.2- Princípio de FuncionamentoO funcionamento, será de acordo com a secção 16.1 do DMA C71-111/N de 2013.

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10.3 DescriçãoO sistema de comando colocado a montante no circuito eléctrico codifica a onda sinusoidal da

rede eléctrica alternada sempre que se pretende transmitir uma ordem aos equipamentos a

 jusante, de acordo com o principio de funcionamento da secção 16 do DMA-C71-111/N de 2013.

3/7

10.4 - Módulo ControladorO dispositivo deverá possibilitar a programação até 4 níveis de fluxo luminoso num ciclo de 24 horas,

proporcionando uma gestão dinâmica dos equipamentos de iluminação. O módulo controlador é o cérebro do

automatismo e depende de um ou mais módulos de micro-cortes que têm a função de realizar as supressões de

tensão.

Este módulo de controlo poderá ser complementado com o módulo de comando e programação.

Este módulo deverá reservar em memória todas as programações realizadas num período de 2 anos, no caso de

haver falha de alimentação.

10.5 – Módulo de Micro-Cortes

A potência máxima de saída para cada módulo é de 2300 W.

Os módulos de micro-cortes são módulos independentes cuja função é suprimir a onda de tensão de acordo com

a codificação lógica e física e de acordo com a secção 16 do DMA-C71-11/N.

As ordens são enviadas pelo módulo controlador através de um BUS de comunicações RS 232.

O módulo controlador deverá ter capacidade para gerir até 10 módulos de micro-cortes de uma forma

independente.

10.6 – Módulo de comando e programaçãoEste módulo tem a função de promover o interface Homem-Máquina com o controlador do sistema.

Deverá disponibilizar um display de 16 x 2 linhas de modo a permitir localmente o seguinte:

- acertar a hora/data/dia da semana;

-programar perfis de regulação de fluxo independentes para cada módulo de micro-cortes;

-permitir ligação manual;

-testar um determinado fluxo para cada módulo de micro-cortes de modo independente;

-colocar em modo automático, manual ou de programação, como a seguir se indica.

4/7

10.6.1- Modo automáticoNo modo automático são executadas programações agendadas, sendo a regulação de fluxo

comandada única e exclusivamente pelo dispositivo de controlo consoante a hora. Os valores

dos fluxos são previamente programados neste equipamento para cada hora respectiva e

consolidarão no seu conjunto um determinado perfil desejado.

10.6.2- Modo manualO módulo controlador quando operado por um utilizador localmente, poderá operar em modo

manual passando o fluxo a ser regulado directamente pelos botões de controlo do aparelho.

Este modo permite que um utilizador escolha em determinado momento o fluxo pretendido

cancelando a execução do modo automático.

10.6.3- Modo de programaçãoAtravés de uma operação directa no local um utilizador pode entrar em modo de programação

e editar, criar ou apagar tarefas de agenda de regulação de fluxo. Auxiliado por um conjunto

de botões e um visor alfanumérico poderão ser igualmente consultadas as tarefas agendadas.

Cada tarefa tem um fluxo e uma hora associada que corresponde ao comando a ser executado.

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O módulo de programação e programação deverá vir equipado com interface Ethernet de modo a poder integrar

esta solução numa rede de comunicações do PTD e assim possibiliat a sua reprogramação, controlo, actuação e

sincronização remotamente. Para este fim deverá ser disponibilizado um sistema/software remoto.

11 – ENSAIOS DE SÉRIEDevem ser realizados os seguintes ensaios:

- de funcionamento, no que respeita ao software instalado;

- de funcionamento no que respeita ao sistema de comunicações

12 – INFORMAÇÃO A APRESENTAR EM CONCURSOS E PROPOSTAS

O fabricante do equipamento deve apresentar em concursos e propostas informação técnica detalhada dos

equipamentos propostos. Deve ainda apresentar para cada produto proposto os ensaios tipo referidos no anexo

B.

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2- INFORMAÇ

1212/7

ANEXO A

ESQUEMA ELÉTRICO

(Informativo)

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ANEXO B

Ensaios Tipo

DMA Ensaios tipoValores

de referência

Valores apresentados

 pelo LaboratórioLaboratório Observações

9.2 Grau de protecção IP2X

9.3 Verificação da indelebilidade da marcação -

9.4 Ensaios dieléctricos -

- Ensaio ao choque atmosférico 4 kV

- Sobretensões temporárias à frequência industrial 2,5 kV

9.5 Compatibilidade electromagnética -- Imunidade a transitórios elé tricos rápidos ( modo comum) 2 kV

- ondas de choque(modo comum) 2 kV

- ondas oscilatórias amortecidas (modo comum) 2,5kV

- imunidade a descargas electrostáticas (ESD) 6kV

- imunidade ao campo magné tico à f requência da rede 30/300 A/m

- imunidade a campos magnéticos radiados 10V/m

- emissão de harmónicas de corrente -

- flutuações de tensão e flicker -

9.6 Ensaios climáticos -

9.6.1 Frio -15ºC ± 3ºC

9.6.2 Calor seco +55ºC ± 3ºC

9.6.3 Calor húmido +40ºC ± 2ºC

9.6.4 Ensaios mecânicos -

9.6.4.1 V ibrações (amplitude) 1g (9Hz a 200Hz)