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Tópicos em Sistemas de Computação 10/20/14 UNESP São José do Rio Preto 1 © Prof. Adriano Mauro Cansian DNS Parte 1 - Características e Conceitos Tópicos em Sistemas de Computação – 2014 Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian [email protected] Estagiário Docente: Vinícius Oliveira [email protected] 1 © Prof. Adriano Mauro Cansian Referência para estudo O tratamento uTlizado neste tópico é o mesmo adotado pelo livro Craig Hunt TCP/IP Network Administra5on. Este tratamento é excelente e suficiente para o administrador de redes e UNIX. Entretanto, por algumas vezes, este texto não é muito formal, ou seja, ignora alguns conceitos, considerandose o ponto de vista acadêmico e mais aprimorado. Para alunos que desejam ir mais a fundo na questão, e aprimorar sua formação e seus conhecimentos em gerenciamento, recomendase uma leitura atenta do capítulo 14 (DNS: The Domain Name System) de TCP/IP Illustrated Volume 1 The Protocols, de Richard Stevens . Tratase de um texto excelente, de fácil compreensão e com excelentes ilustrações que auxiliam no entendimento. Créditos – Fair Use: este material foi produzido a parTr de um dos livrostexto adotados no disciplina: Hunt, Craig TCP/IP Network Administra5on O’Reilly & Associates, Inc. 1.a Edição Capítulo 3, pag. 51 e Capítulo 8, pag 167. Este material pode usar citações e figuras de outros autores. Direitos reservados aos autores. Todas as citações feitas em caráter didáTco para uso em sala de aula. 2

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   1  

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 Mauro  Cansia

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DNS  

Parte 1 - Características e Conceitos

Tópicos  em  Sistemas  de  Computação  –  2014    

Prof.  Dr.  Adriano  Mauro  Cansian  [email protected]  

 Estagiário  Docente:  Vinícius  Oliveira  [email protected]  

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Referência para estudo

•  O  tratamento  uTlizado  neste  tópico  é  o  mesmo  adotado  pelo  livro  Craig  Hunt  -­‐  TCP/IP  Network  Administra5on.  Este  tratamento  é  excelente  e  suficiente  para  o  administrador  de  redes  e  UNIX.  Entretanto,  por  algumas  vezes,  este  texto  não  é  muito  formal,  ou  seja,  ignora  alguns  conceitos,  considerando-­‐se  o  ponto  de  vista  acadêmico  e  mais  aprimorado.  Para  alunos  que  desejam  ir  mais  a  fundo  na  questão,  e  aprimorar  sua  formação  e  seus  conhecimentos  em  gerenciamento,  recomenda-­‐se  uma  leitura  atenta  do  capítulo  14  (DNS:  The  Domain  Name  System)  de  TCP/IP  Illustrated  -­‐  Volume  1  -­‐  The  Protocols,  de  Richard  Stevens  .  Trata-­‐se  de  um  texto  excelente,  de  fácil  compreensão  e  com  excelentes  ilustrações  que  auxiliam  no  entendimento.  

•  Créditos  –  Fair  Use:  este  material  foi  produzido  a  parTr  de  um  dos  livros-­‐texto  adotados  no  disciplina:  Hunt,  Craig  -­‐  TCP/IP  Network  Administra5on  -­‐  O’Reilly  &  Associates,  Inc.  -­‐  1.a  Edição  -­‐  Capítulo  3,  pag.  51  e  Capítulo  8,  pag  167.  Este  material  pode  usar  citações  e  figuras  de  outros  autores.  Direitos  reservados  aos  autores.  Todas  as  citações  feitas  em  caráter  didáTco  para  uso  em  sala  de  aula.  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

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Introdução  

•  Nomes e endereços •  Tradução •  Do /etc/hosts para o Bind

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Introdução: nomes e endereços (1)

Toda  interface  de  rede  que  compõe  uma  rede  TCP/IP  possui  um  endereço  IP  formado  por  32  bits.      Este  endereço  é    representado  na  forma  numérica  como:  

xxx.yyy.zzz.kkk!200.145.1.1!

Entretanto,  lembrar  de  endereços  de  um  computador  pelo  número  era  muito  desconfortável  e  pouco  prá<co.  

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Introdução: nomes e endereços (2)

•  Além  disso,  o  endereço  de  um  computador  poderia  necessitar  ser  alterado,  devido  a,  por  exemplo,  uma  mudança  de  rede  jsica  ou  de  roteamento.    

 •  Neste  caso,  todos  os  usuários  daquele  computador  

precisariam  ser  avisados  de  que  o  endereço  foi  mudado.    •  Em  virtude  principalmente  destes  fatos,  foi  considerado  

que  um  nome  poderia  ser  atribuído  e  associado  a  qualquer  disposi<vo  que  possua  um  endereço  IP.    

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Introdução: nomes e endereços (3)

•  É  muito  mais  fácil  um  humano  se  lembrar  de  nomes  do  que  de  números.  •  Além  do  fato  do  nome  poder  ser  manTdo  numa  

eventual  mudança  de  endereço  IP.        

 Entretanto  à  O  soBware  da  camada  de  rede  e  a    pilha  TCP/IP    operam  apenas  com  os  endereços    numéricos.    

 Nomes  e  números  podem  ser  usados  indisTntamente,  mas  os  nomes  são  sempre  lembrados  com  mais  facilidade.  

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Tradução / Conversão Por  exemplo:      % ssh METAL.dcce.ibilce.unesp.br!!% ssh 200.145.202.125!    à  conduzem  ao  mesmo  computador.      Quando  se  uTlizam  nomes  é  necessário  que  exista  um  serviço  que  efetue  a  conversão  deste  nome  em  um  número  IP  para  que  se  estabeleça  a  conexão.  

•    Existe  um  processo  de  “conversão”  •  Chama-­‐se  processo  de  TRADUÇÃO.  

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/etc/hosts!

•  A  tradução  entre  nomes  e  números  passou  por  diversos  estágios  durante  o  desenvolvimento  da  Internet  e  das  redes  que  a  precederam.  

   •  Inicialmente  exisTa  uma  tabela,  chamada  hosts.txt,  

manTda  por  um  órgão  chamado  DDN-­‐NIC,  e  que  era  distribuída  para  todos  os  computadores  da  Internet:  •  usada  no  /etc/hosts.txt  •  (análoga  à  atual  tabela    /etc/hosts  )  

   •  Com  o  crescimento  da  Internet  este  esquema  se  tornou  

inviável,  exigindo  a  criação  de  um  serviço  mais  eficiente  para  a  resolução  de  nomes.    

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/etc/hosts para o DNS

hosts.txt  à  foi  subsTtuído  por  um  banco  de  dados  distribuído  denominado  Domain  Name  Service,  conhecido  simplesmente  como  DNS,  que  foi  concebido  por  Paul  Mockapetris,  em  1983.  

•  Em  1984,  quatro  estudantes  da  Universidade  de  Berkeley  —  Douglas  Terry,  Mark  Painter,  David  Riggle  and  Songnian  Zhou  —  escreveram  a  primeira  implementação  do  DNS  para  o  UNIX,  que  passou  a  ser  manTda  por  Ralph  Campbell  e  denominou-­‐se  Berkeley  Internet  Name  Daemon.  

   •  Em  1985,  Kevin  Dunlap  da  DEC  Digital  Equipament  Co.  (comprada  pela  

HP)  significaTvamente  re-­‐escreveu  a  implementação  do  e  mudou  seu  nome  para  BIND  -­‐  Berkeley  Internet  Name  Domain.    

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Bind O  BIND  é  manTdo  pela  Internet  Systems  Consor?um  (www.isc.org)      •  DNS  à  foi  desenvolvido  para  oferecer  uma  alternaTva  à  

resolução  de  nomes  através  do  arquivo  /etc/hosts.txt,  e  que  pudesse  garanTr  seu  funcionamento  eficiente  mesmo  em  face  do  crescimento  explosivo  da  Internet.  •  PermiTndo  ao  mesmo  tempo  que  informações  sobre  

computadores  novos  fossem  rapidamente  disseminadas  conforme  a  necessidade.    

•  Deu  escalabilidade  à  tradução  de  nomes.  

•  As  especificações  do  DNS  encontram-­‐se  descritas  na  RFC-­‐1034  e  RFC-­‐1035.  

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DNS x /etc/hosts

O  DNS  resolve  dois  problemas  com  relação  ao  /etc/hosts:      •  DNS  é  facilmente  escalonável  à    a  base  é  distribuída  e  não  

reside  numa  única  tabela.        •  DNS  dissemina  facilmente  à  isso  garante  que  novas  

informações  sobre  novos  hosts,  sejam  disseminados  para  o  resto  da  rede.    •  Além  disso  a  informação  só  é  disseminada  para  aqueles  

que  precisam  dela.  Isso  será  discuTdo  em  seguida.  

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Funcionamento  do  DNS  

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Como o DNS funciona (1)

•  Um  cliente  faz  uma  requisição  a  UM  SERVIDOR  DE  DNS  local  ou  remoto,  previamente  configurado.  •  Este  é  o  “servidor  recursivo”  (discuTdo  mais  adiante).  

•  O  Servidor  de  DNS  recursivo  recebe  um  request  de  informações  sobre  um  host  para  o  qual  ele  (servidor)  não  possui  cache  da  informação.  

•  O  servidor  passa  a  requisição  para  um  authorita?ve  server:  •  responsável  por  manter  informação  correta  e  

atualizada  sobre  o  domínio  consultado.  

(figura  e  mais  detalhes  a  seguir)  13  

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Como o DNS funciona (2) •  Quando  o  authorita?ve  server  responde  à  o  server  

recursivo  faz  cache  da  resposta  para  uso  futuro.  •  Na  próxima  vez  que  o  server  recursivo  receber  um  request  

sobre  aquele  domínio,  ele  responde  por  si  próprio.  

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Como o DNS funciona (3)

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Como  host  sabe  quem  é  seu  servidor  recursivo?  

•  Configuração manual no host do(s) IP(s) do(s) servidor(es) à pode (e deve) haver mais de um.

•  Provisão automática para o host, por protocolo de provisionamento DHCP (na rede local), ou protocolos similares: LDAP, Active Directory, ou outros.

•  Host pode ser seu próprio recursivo. –  Processo servidor de DNS rodando na máquina local com

arquivo de cache. •  Neste caso o host consulta seu próprio processo recursivo de

DNS e cache.

–  Boa solução: DJBDNS (http://cr.yp.to/djbdns.html)

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DNS: porta 53/udp

•  O  serviço  de  DNS  é  associado  à  porta  53  UDP,  e  é  chamado  de  “domain”.  

•  Aparece  no  /etc/services.  

•  Fonte  de  confusão  para  iniciantes:  não  confundir  com  um  anTgo  serviço  de  nomes  associado  à  porta  42,  chamado  “nameservice”.    

•  Consulte  /etc/services  ,  e/ou  a  documentação  do  seu  sistema.    

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Hierarquia  e  governança  de  domínios  de  DNS  

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Hierarquia de domínios

•  DNS  NÃO  possui  uma  base  de  dados  central  com  todos  os  IPs  da  Internet.  

•  A  Informação  é  distribuída  ao  longo  de  milhares  de  nameservers.  

•  Organizados  numa  hierarquia  similar  à  estrutura  de  diretórios  de  um  filesystem  UNIX.    

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Hierarquia de domínios x filesystem

Hierarquia  de  domínios  comparada  com  um  filesystem  Unix     20  

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Hierarquia de domínios

•  DNS  tem  um  root  domain  (domínio  raiz)  no  topo  da  hierarquia  de  domínio.    •  Este  root  domain  é  servido  por  root  servers.  •  Representado  por  um  “.”  (ponto).  

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Hierarquia de domínios

•  root  domain  fica  no  topo  da  hierarquia  de  domínio.    •  Representado  por  um  ponto  “.  “  •  O  root  domain  é  servido  por  root  servers.  

•  Abaixo  do  root  domain  à  estão  os  top  level  domains  =  TLD  

•  Dois  Tpos  básicos  de  top  level  domains:    Organizacional  e  Geográfico.  

•  Organizacional  são  nomes  de  domínios  genéricos  de  primeiro  nível  com  códigos  genéricos  (ou  gTLD  –  Generic  TLD)  

•  gTLD  à    .com    .org    .net        .mil    .edu          .gov    .....    

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Hierarquia de domínios

 •  Geográfico:  Nomes  de  domínios  de  primeiro  nível  com  códigos  de  países.  

•  Chamados  de  ccTLD  –  Country  Code  TLD      Geográfico  ou  ccTLD  à      .br    .jp    .ar    .uk    .nz    .au      Geográfico-­‐organizacional  à    .com.br  .org.br    .gov.br  

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Recapitulando •  Genérico:

gTLD – Generic Top Level Doman

.com .org .net .mil .edu .gov

•  Geográfico: ccTLD – Country Code Top Level Domain

.br .jp .ar .uk .nz .au •  Geográfico-organizacional

.com.br .org.br .gov.br .eng.br 24  

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Root servers (1)

Os  root  servers  à  somente  possuem  informações  completas  sobre  os  domínios  de  top  level  (TLDs:  gTLD  e  ccTLD).      •  São  os  root  servers  que  possuem  os  apontadores  para  os  

servidores  de  top  level  ou  para  os  “registry”    •  (ver  governança  mais  adiante)      Nenhum  servidor  (nem  mesmo  os  root  servers)  possui  informações  completas  sobre  todos  os  domínios,  mas  os  root  servers  possuem  ponteiros  para  os  servers  dos  gTLDs  e  ccTLDs.    Assim  à  os  root  servers  não  possuem  a  resposta  para  um  request,  mas  eles  sabem  para  quem  perguntar.  

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Root servers (2) •  Root  servers  são  operados  por  13  organizações  conhecidas  

como  "root  server  operators".    

•  Esta  localização  e  seus  respecTvos  endereços  raramente  são  alterados.  Atualmente  são  377  root  servers,  incluindo  os  espelhos.  

   •  Os  nomes  são  da  seguinte  forma:    

“letra”.root-servers.net!  onde  “letra”  é  a  letra  “nome”  do  root  nameserver,  de  A  até  M.    •  Relação  dos  endereços:    

•  h�p://www.root-­‐servers.org/  •  h�p://www.internic.net/zones/named.root  

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Root servers map

Os  nomes  são  formados  da  seguinte  forma:  “letra”.root-­‐servers.net,  onde  “letra”  é  a  letra  do  nome  root  nameserver,  variando  de  A  até  M.  

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List of root servers

h�p://www.iana.org/domains/root/servers  

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Governança  de  DNS  

ICANN, Registry e Registrar

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ICANN Os  TLDs  são  delegados  pelo  ICANN  aos  “registry”  ou  “registradores”.    O  que  é  a  ICANN?  -­‐  hop://www.icann.org/      ICANN  -­‐  Internet  Corpora?on  for  Assigned  Names  and  Numbers      •  Órgão  mundial  responsável  por  estabelecer  regras  do  uso  da  

Internet.    •  EnTdade  sem  fins  lucraTvos  e  de  âmbito  internacional,  responsável  

pela:  •  Distribuição de numeração IP. •  Designação de identificações de protocolos. •  Controle dos sistemas de nomes de domínios de primeiro nível

gTLD e ccTLD.

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ICANN e IANA

•  AnTgamente  estas  aTvidades  eram  originalmente  prestadas  mediante  contrato  com  o  governo  dos  EUA,  pela  Internet  Assigned  Numbers  Authority  (IANA)  e  outras  enTdades.    

•  A  ICANN  hoje  cumpre  a  função  da  IANA.    •  Recomendado:  veja  a  explicação  da  evolução  da  governança  

em  h�p://www.icann.org/en/about/unique-­‐authoritaTve-­‐root  

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ICANN e o DNS Qual  é  a  função  da  ICANN  no  DNS?    •  A  ICANN  é  responsável  por  coordenar  o  controle  dos  elementos  técnicos  do  DNS  que  garantem  a  “resolução  universal”.  

•  Manter  uma  Raiz  unificada  do  DNS  (Unified  Root  Servers).  

•  Isso é realizado através da supervisão da distribuição das identificações exclusivas usadas nas operações da Internet e a distribuição de nomes de domínio de primeiro nível (como .com, .info, org, etc....)

•  Na prática isso é o que permite um usuário da Internet achar qualquer endereço válido.

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Registry (1)

•  REGISTRY  é  a  enTdade  delegada  pela  ICANN  para  armazenar  e  administrar  os  registros  de  um  determinado  TLD,  seja  ele  um  gTLD  ou  ccTLD.    

   •  O  REGISTRY  mantém  disponível  em  seus  servidores  as  

informações  dos  endereços  IP  dos  nomes  de  domínio  de  segundo  nível  relaTvos  ao  TLD  que  administra.  

•  Um  REGISTRY  também  é  chamado  de  NIC  -­‐  Network  Informa?on  Center.  

Ver:  h�p://en.wikipedia.org/wiki/Network_InformaTon_Centre  

33  

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n  

Registry (2)

•  Cada  gTLD  ou  ccTLD  tem  apenas  um  Registry.  

•  O  Registry  opera  a  raiz  do  seu  TLD.  •  Tecnicamente  opera  seu  TLD  apontando  para  os  servidores  autorizados.  

•  O  Registry  mantém  apenas  informações  de  servidores  de  DNS.  

•  Controla  as  polí<cas  de  alocação  de  nomes.  •  O  Registry  gerencia  o  registro  de  domínios  de  um  TLD,  operando  em  conjunto  com  o  REGISTRAR.  

•  É  tecnicamente  diferente  de  um  REGISTRAR.  34  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

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n  

Registrar (1)

Registrar,  ou  agente  de  registro,  é  a  enTdade  credenciada  por  um  Registry  para  proceder  o  registro  de  nomes  de  domínio  requerido  por  qualquer  pessoa  ou  enTdade.    •  Um  TLD  (gTLD  ou  ccTLD)  pode  ter  vários  Registrars.    •  Registrar  mantém  as  informações  do  proprietário  do  

domínio  em  um  banco  de  dados.  •  O  Registrar  informa  o  Registry  que  um  determinado  

domínio  está  sob  sua  reponsabilidade.  •  Informa  apenas  o  ponteiro  para  os  servidores  de  DNS  

daquele  domínio.  

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n  

Registrar (2) Leituras  recomendadas:  •  Funcionamento  de  um  Registrar:  

h�p://en.wikipedia.org/wiki/Domain_name_registrar    •  Aspectos  históricos  e  de  mercado  sobre  como  evoluiu  o  sistema  de  registro  de  nomes:  h�p://www.icann.org/en/resources/registrars/accreditaTon/history  

 •  ICANN  atualmente  reconhece  os  seguintes  domínios  de  nível  superior  genéricos  (gTLD):  h�p://www.iana.org/domains/root/db    (root  zone  database)  h�p://www.icann.org/registrar-­‐reports/accredited-­‐list.html    Em  alguns  países  o  Registry  também  atua  como  Registrar.    

36  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   19  

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n  

Alguns TLDs e Registrys http://www.iana.org/domains/root/db

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n  

Registrant

•  Registrant  é  a  enTdade  ou  pessoa  que  registra  um  domínio.  

•  Como  ocorre  o  registro  de  um  domínio:  

•  Consiste  em  ter  um  domínio  publicado  nos  sistemas  de  um  Registry  para  que,  quando  o  Registry  for  quesTonado  sobre  "-­‐  Qual  o  servidor  de  DNS  do  domínio  taldominio.com?"  ele  responda  com  um  apontador  para  o  IP  do  servidor.    •  Registrant  faz  o  registro  de  seu  domínio  no  Registrar  e  informa  os  

dados  técnicos  (os  servidores  de  DNS),  os  dados  administraTvos  (contatos,  endereços,  pessoas)  e  os  dados  de  cobrança.  

•  O  Registrar  informa  para  o  Registry  o  nome  do  domíno  sobre  aquele  TLD  e  os  apontadores  IP  dos  servidores  de  DNS.  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   20  

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n  

Registro de um domínio

•  Ter  um  domínio  registrado  significa  "exisTr"  na  internet,  ou  seja,  um  Registry  (e  somente  um  Registry)  é  capaz  de  responder  a  pergunta:  

     "sim, eu sei quem é o domínio xyz.com, e o servidor DNS que contém informações detalhadas sobre esse domínio é o abc.com".      Exemplificando,  o  registro.br,  que  é  o  registry  de  domínios  terminados  em  .br  sabe  que  os  servidores  de  DNS  do  domínio  adr.pro.br    são:      adr.pro.br nameserver = ns7.zoneedit.com.!adr.pro.br nameserver = ns14.zoneedit.com.!    Authoritative answers can be found from:!ns7.zoneedit.com internet address = 216.122.7.155!    

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Processo de registro

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   21  

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n  

Hierarquia do registro de nome

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Relacionamento registry x registrar

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   22  

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n  

Registro de nomes no .BR

•  No  Brasil  o  REGISTRO.BR  é  o  REGISTRY  do  domínio  .br  •  h�p://www.registro.br    (No  Brasil,  o  REGISTRY  também  atua  como  REGISTRAR)      •  registro.br  é  coordenado  pelo  NIC.BR  

•  Núcleo  de  Informação  e  Coordenação  do  Ponto  br  •  hop://www.nic.br/  

   •  NIC  É  uma  en<dade  civil,  sem  fins  lucra<vos,  que  desde  

dezembro  de  2005  implementa  as  decisões  e  projetos  do  Comitê  Gestor  da  Internet  no  Brasil  (CGI.BR).  •  O  NIC.br  é  considerado  o  braço  execuTvo  do  CGI.br  

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n  

Atribuições do NIC.BR (1)

•  Manter os nomes de domínios que usam o <.br> , e a distribuição de números de Sistema Autônomo (ASN#) e endereços IPv4 e IPv6 no País, por meio do Registro.br;

•  Realizar o tratamento e resposta a incidentes de segurança em computadores envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil, atividades do CERT.br;

•  Desenvolver projetos de suporte ou melhoria da infra-estrutura de redes no País:

•  Interconexão direta entre redes (PTT.br); •  Distribuição da Hora Legal brasileira (NTP.br) •  Estes Projetos estão a cargo do CEPTRO.br.

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   23  

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n  

Atribuições do NIC.BR (2)

•  Produzir e divulgar indicadores, estatísticas e informações estratégicas sobre o desenvolvimento da Internet no Brasil, sob responsabilidade do CETIC.br;

•  Promover estudos e recomendar procedimentos, normas e padrões técnicos e operacionais, para a segurança das redes e serviços de Internet (pelo GTER e GTS).

•  Dar suporte técnico e operacional ao LACNIC - Registro de Endereços da Internet para a América Latina e Caribe.

•  Hospedar o escritório brasileiro do W3C, que tem como principal atribuição desenvolver padrões para Web.

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n  

Composição do nic.br

•  Registro.br  -­‐  Registro  de  domínios  no  ccTLD  ".br”.  •  CERT.br  -­‐  Centro  de  Estudos,  Resposta  e  Tratamento  de  Incidente  de  Segurança  no  Brasil.  

•  CETIC.br  -­‐  Centro  de  Estudos  sobre  as  Tecnologias  da  Informação  e  da  Comunicação.  

•  CEPTRO.br  -­‐  Centro  de  Estudos  e  e  Pesquisas  em  Tecnologia  de  Redes  e  Operações.  

•  W3C  Brasil  -­‐  Escritório  brasileiro  do  W3C  (World  Wide  Web  Consor5um).  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   24  

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n  

CGI.br

•  NIC.BR  é  definido  pelo  CGI.br  –  Comitê  Gestor  da  Internet  no  Brasil.  

•  Entre  as  diversas  atribuições  do  CGI.br  destacam-­‐se:    

•  A  coordenação  da  atribuição  de  endereços  internet  (IPs)  e  do  registro  de  nomes  de  domínios  usando  <.br>;  

•  O  estabelecimento  de  diretrizes  estratégicas  relacionadas  ao  uso  e  desenvolvimento  da  internet  no  Brasil;  

•  A  coleta,  organização  e  disseminação  de  informações  sobre  os  serviços  internet,  incluindo  indicadores  e  esta�sTcas.    

47  

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n  

Organograma CGI.br e nic.br

h�p://www.nic.br/sobre-­‐nic/nicbr.htm  48  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   25  

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n  

Composição do cgi.br

h�p://www.cgi.br/sobre-­‐cg/definicao.htm  49  

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n  

Funcionamento  do  DNS  

Questões técnicas e tecnológicas a respeito da operação do DNS

50  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   26  

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n  

Como ocorre uma resolução de nome (1)

Quem  é  www.acme.com.br    ?  (qual  o  IP  de  www.acme.com.br  ?)  

51  

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n  

Como ocorre uma resolução de nome (2)

Root  server  

Registry  para  .net  

Autorita<vo  para  Domínio  Unixwiz.net  

52  

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Tópicos  em  Sistemas  de  Computação   10/20/14  

UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   27  

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n  

Bind, resolver e named

Algumas  definições:    •   No  Unix  à  o  serviço  DNS  é  implementado  através  do  so�ware  

BIND.    •  BIND  :  Berkeley  Internet  Name  Domain      •  O  BIND  é  um  sistema  cliente  servidor.        •  O  lado  cliente  do  BIND  à    chama-­‐se  resolver.      •  resolver  à    envia  perguntas  relaTvas  a  informações  conTdas  no  

DNS  a  servidores  de  nomes  (nameservers).  O  servidor  DNS  responde  à  estas  perguntas.    

   •  O  lado  servidor  do  DNS  à  chama-­‐se  named.  

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n  

Domínio

•  Parte  da  hierarquia  de  um  domínios  é  idenTficada  por  um  “nome  de  domínio”  ou  domain  name.  

 •  Um  domínio  sempre  está  relacionado  como  uma  “zona”  e  os  

termos  podem  ser  usados  de  forma  equivalente.    •  Os  nomes  de  domínio  são  escritos  a  parTr  do  nome  mais  

específico  (ou  seja,  o  nome  do  host)  até  o  menos  específico  (o  top-­‐level  domain),  com  cada  uma  das  partes  do  domínio  separada  por  um  ponto    “  .  ”  

   •  O  root  domain  é  idenTficado  por  um  único  ponto    “  .  ”  

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UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   28  

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n  

Zona

•  O  termo  “zona”  (zone)  refere-­‐se  a  informações  conTdas  em  um  arquivo  do  banco  de  dados  do  DNS.    •  Tecnicamente  a  zona  é  o  conjunto  de  

informações  que  descreve  um  domínio.  •  As  configurações  de  zona  estão  associadas  às  

definições  do  domínio.      •  Alguns  dos  arquivos  de  configuração  de  DNS  são  

chamados  de  “arquivos  de  zona”  (zone  files).  

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n  

FQDN

FQDN  à  Fully  Qualified  Domain  Name      •  Começa  com  um  nome  de  host  específico,  e  termina  com  

um  top-­‐level  domain      •  Por  exemplo:  firewall.sjrp.unesp.br  é  o  FQDN  

de  um  host  chamado  “firewall”  dentro  do  sub-­‐domínio  “sjrp”,  do  domínio  unesp.br.  

 •  Um  domínio  pode  delegar  subdomínios  a  outras  partes  da  

organização  à  delega5on  

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n  

Delegation e subdomain

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Delegation e subdomain

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UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   30  

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CaracterísTcas  do  sistema  de  nomes  

Funcionamento do bind server

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n  

Características do bind

• O  so�ware  BIND  pode  ser  configurado  de  diversas  maneiras.    

• Os  conceitos  para  as  configurações  mais  comuns  são  apresentadas  a  seguir.    

• É  muito  importante  estar  familiarizado  com  a  nomenclatura  e  os  termos  uTlizados.  

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UNESP  -­‐  São  José  do  Rio  Preto   31  

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n  

Servidor primário ou master

•  Servidor  primário  ou  servidor  MASTER  à  é  a  fonte  oficial  de  todas  as  informações  a  respeito  de  um  domínio  específico.    

•  É  o  que  deve  manter  todas  as  informações  atualizadas  sobre  o  domínio.      •  Ele  carrega  as  informações  a  respeito  do  domínio  a  parTr  de  arquivos  locais  

(arquivos  de  zona  e  outros)  manTdos  pelo  administrador  do  domínio.    •  O  servidor  primário  é  o  servidor  mestre  devido  ao  fato  de  que  pode  

responder  a  qualquer  pergunta  sobre  seu  domínio  com  total  autoridade  à  por  isso  é  chamado  de  authorita?ve  server.  

   Importante  à  Só  pode  exis<r  APENAS  UM  servidor  primário  (master)  para  cada  domínio  !  

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n  

Servidores secundários (1)

•  Servidores  secundários  (ou  escravos  –  “slave”):  •  São  aqueles  que  transferem  (copiam)  um  conjunto  completo  de  informações  a  par<r  do  servidor  primário.    

 •  Servidores  secundários  NÃO  possuem  arquivos  de  zona  

próprios.      •  Os  arquivos  descrevendo  as  zonas  à  são  transferidos  do  

servidor  primário,  e  armazenados  no  servidor  secundário  como  arquivos  locais.  

 •  Esta  transferência  chama-­‐se  zone  transfer.    

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n  

Servidores secundários (2) •  Os  servidores  secundários  (ou  slaves)  também  são  

frequentemente  conhecidos  como  backup  servers.    

•  Mantém  uma  cópia  backup  dos  arquivos  do  servidor  primário.  

   •  O  servidor  secundário  mantém  uma  cópia  completa  de  

todas  as  informações  a  respeito  do  domínio,  e  também  responde  a  perguntas  com  autoridade.    •  Consequentemente,  um  servidor  secundário  também  é  

considerado  autorita<vo  para  um  domínio.  •  Os  servidores  primário  e  secundários  são  apontados  na  

configuração  de  DNS  da  “zona  pai”  acima  do  domínio.  

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n  

Servidores secundários (3) •  Server  secundário  à    deve  responder  sempre.    

•  Para  quem  está  de  fora  da  organização  não  é  possível  dis<nguir  um  servidor  primário  de  um  secundário,  pois  ambos  respondem  com  autoridade  pelo  domínio.  

•  É  usado  para  manter  o  sistema  de  resolução  de  nomes  de  um  domínio  em  funcionamento  no  caso  de  uma  falha  ou  sobrecarga  do  servidor  primário.  (Existem  temporizadores  e  caches  que  serão  discuTdos  mais  adiante.)  

•  DEVE  exisTr  mais  de  um  servidor  secundário  para  cada  domínio.  

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n  

Delegação na zona pai

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DNS em example.com é a zona pai deve conter os apontadores para os servidores primário e

secundários de at.example.com e de.example.com (zonas filhas de example.com)

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n  

Redundância do secundário

•  Os RFCs recomendam que, para cada domínio, exista pelo menos um servidor secundário fora da rede física onde reside o servidor primário do domínio ou zona.

•  Por redundância, visando evitar a paralisação total de um domínio inteiro, no caso de uma falha no segmento de rede onde reside o servidor primário. •  (Como já mencionado existem temporizadores de TTL e caches que

serão discutidos mais adiante na configuração da zona).

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Relação primário e secundário Transferência automática da zona

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n  

Últimas definições: servidores recursivos

Servidores recursivos ou Caching-only: •  São servidores que rodam o programa named, mas

não são fontes oficiais de informação a respeito de domínios. Servem como intermediários para uma rede local ou um ISP. Fazem as perguntas recursivas

•  Estes servidores obtém a resposta a todas as

perguntas que lhe são direcionadas a partir de algum servidor remoto, primário ou secundário, ou eventualmente de outro cache (depende de como a estrutura da rede está organizada).

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Últimas definições: Client only

•  Client only à são apenas clientes de DNS, e não mantém processos servidores.

•  É o caso da maioria das máquinas de um domínio. Ou seja, a maioria das máquinas utiliza a resolução de nomes dos servidores.

•  Entretanto, como já mencionado: opcionalmente, em algumas

situações, um client only pode rodar um servidor recursivo para responder a consultas para ele mesmo, fazendo consultas recursivas a partir dos root server •  Exemplo: DJBDNS - http://cr.yp.to/djbdns.html •  Útil quando você não deseja confiar no servidor recursivo

provisionado automaticamente para você pelo DHCP. 69  

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n  

Resumo – DNS Parte 1

Até aqui vimos: •  Funcionamento do DNS.

•  Governança de DNS e Internet.

•  Funcionamento do sistema de nomes.

•  Operação do DNS.

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