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CARTILHA DO PLANO ENERGIAS DO BRASIL ENERPREV - Previdência Complementar do Grupo Energias do Brasil

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CARTILHA DO PLANOENERGIAS DO BRASIL

ENERPREV - Previdência Complementar do Grupo Energias do Brasil

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Hoje vivemos em um cenário no qual devemos levar em conta dois pontos importantes: o aumento da longevidade, ou seja, as pessoas estão vivendo mais, algo que, somado à queda do número de nascimentos, conduz ao envelhecimento da população.

É possível observar o aumento da população com idade superior a 60 anos, fato que ocorre, principalmente, por conta do progresso da medicina. Na pirâmide da sociedade brasileira já se percebe uma redução de jovens, comparado à quantidade de pessoas na terceira idade.

Isso significa que no futuro não tão distante haverá menos força de trabalho à disposição. Os jovens e adultos terão que cuidar da economia e dos desafios promovidos por esta situação, principalmente com relação à previdência social.

Uma forma de se assegurar o futuro é investir em um plano de previ-dência complementar, visto que apenas o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderá não ser suficiente para garantir o mesmo padrão de vida na aposentadoria.

Ter uma vida boa e equilibrada passa também por uma adequada educação previdenciária e financeira.

Introdução

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Em 1990, o INPS se fundiu ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) para formar o Instituto Nacional de Seguridade Social. O INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), que funcionava junto ao INPS, foi extinto e seu serviço passou a ser coberto pelo SUS.

1990

A Previdência Social é um “seguro” que garante a renda do contribuinte ao final da sua vida laboral e possibilita, no caso de falecimento do segurado, o pagamen-to de pensão aos seus familiares. Entre os benefícios existentes, destacam-se o de aposentadoria, pensão por morte e auxílio doença/acidente de trabalho.

Quem contribui para o INSS deve saber que o valor máximo (teto) concedido pelo governo é de R$ 5.189,82 (referência de 2016).

Em 1964, foi criada uma comissão para reformular o sistema previdenciário, que culminou com a fusão de todos os IAPs (Ins-tituto de Aposentadorias e Pensões) no INPS (Instituto Nacional da Previdência Social) em 1966.

Em 24 de janeiro de 1923, foi sancionado pelo Congresso Nacional o Decreto-lei n° 4.682/23, proposto pelo deputado Eloy Chaves, sendo o marco inicial da legislação previdenciária no Brasil. 1923

1966

Previdência Social

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CARTILHA ENERPREV 5

Administradas por bancos ou seguradoras, recolhe contribuições e paga benefícios aos seus participantes e segurados.

Têm a finalidade de administrar e operar planos de benefícios previdenciários criados por empresas (patrocinadoras) para seus empregados (participantes) ou por pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial (instituidores) para seus associados (participantes).

SISTEMA DA PREVIDÊNCIASOCIAL

REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA

REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIASOCIAL

É o seguro destinado ao cidadão brasileiro, por meio de contribuição social. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho.

Administrado por ente público da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sua finalidade é gerir a previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo, sejam eles servidores em atividade, aposentados ou pensionistas.

A estrutura organizacional da Previdência Social funciona da seguinte maneira:

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EFPC’S

A Previdência Complementar é facultativa e tem como finalidade proporcionar ao indivíduo um complemento à renda fornecida pela previdência social (INSS). Ao optar em fazer um plano de previdência complementar, a pessoa se compromete a contribuir para uma “poupança mensal” de longo prazo durante o período de acumulação (data de contratação até a data de início do recebimento do benefício), no qual o contribuinte, que é denominado “Participante”, contribui mensalmente, durante o período em que está ativo, com uma quantia para que seja constituída a “poupança previdenciária” que será a base para o futuro pagamento do benefício, seja em forma de renda mensal, em resgate ou em portabilidade.

Previdência Complementar

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CARTILHA ENERPREV 7

EFPC’SAs Entidades Fechadas de

Previdência Complementar (EFPC’s) se submetem a órgãos governamentais:

Comissão de Valores Mobiliários É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda do Brasil, tendo poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado, abrangendo todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários.

Superintendência Nacional de Previdência Complementar É responsável pela supervisão e fiscalização das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), também conhecidas como fundos de pensão.

Superintendência de Seguros Privados É responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.

Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar Órgão responsável por promover políticas públicas com vistas ao desenvolvimento do Regime de Previdência Complementar – RPC.

Conselho Monetário Nacional É o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.

Conselho Nacional de Previdência Complementar É responsável por regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, sendo esta a denominação do antigo Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

SRPC

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Os órgãos estatutários da entidade são responsáveis pela administração e fiscalização da Enerprev, sendo compostos pelos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Executiva da entidade.

Entre as responsabilidades dos conselheiros e dirigentes, destacam-se a de estabelecer normas e práticas que promovam o desenvolvimento institucional, a excelência no cumprimento das obrigações legais e administrativas e o aten-dimento dos interesses das patrocinadoras, participantes e assistidos.

Além dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e a Diretoria Executiva, a entidade pode constituir outras instâncias de decisão, como conselhos consultivos e/ou comitês (de investimento, de risco, entre outros), observado seu porte e o número de planos e de patrocinadores.

Governança de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC)Conheça mais a respeito da governança e das responsabilidades dos

dirigentes e membros dos conselhos deliberativo e fiscal.

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CARTILHA ENERPREV 9

Organograma da Previdência Complementar e suas respectivas responsabilidades.

É responsável pela definição da política geral de administração tando da Enerprev quanto de seus planos de benefícios.

É responsável por exercer o controle interno da entidade, fiscalizar o cumprimento da legislação e emitir relatórios, manifestando-se perante a entidade, seus participantes, assistidos e patrocinadoras.

É responsável pela direção e coordenação dos trabalhos da Diretoria Executiva, atuando como o principal supervisor e coordenador das atividades da Enerprev.

Responsável pela gestão previdenciária da Enerprev.

Responsável pela gestão financeira e contábil da Enerprev.

Conselho Deliberativo

Diretoria de Seguridade

Conselho Fiscal

DiretorPresidente

Diretoria Financeira

1

2

4 4

3

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Visão Ser reconhecida como uma Entidade de Previdência Complementar altamente comprometida com a satisfação de seus participantes, através de uma gestão idônea e competente dos planos de benefícios, tendo por meta alcançar rentabilidade que venha a propiciar aos beneficiários melhores condições de aposentadoria.

Missão Administrar planos de benefícios previdenciários com alto padrão de qualidade, adequados às expectativas dos participantes e patrocinadoras, de forma eficiente, flexível e transparente, num ambiente organizacional dinâmico e com respeito à legislação que rege a atividade.

Objetivos Estabelecer relacionamento sólido, transparente, respeitoso e pro-ativo com os participantes, beneficiários, patrocinadoras, órgãos reguladores e fiscalizadores e instituições financeiras; garantir sigilo e a integridade das infor-mações dos participantes; manter a qualidade dos serviços prestados a serem desenvolvidos com comprometimento, transperência e competência; garantir o equilíbrio econômico-financeiro dos planos de aposentadoria administrados, através de uma estrutura ágil, eficiente e enxuta, com baixos custos adminis-trativos; estabelecer canais de comunicação adequados e de fácil acesso aos participantes e beneficiários.

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CARTILHA ENERPREV 11

O Plano de Benefícios Energias do Brasil

Economia O custeio administrativo de sua previdência privada é pago pela patrocinadora do seu plano.

Flexibilidade O participante pode alterar sua contribuição duas vezes ao ano, nos meses de junho e dezembro, sendo que a alteração passará a valer no mês posterior a sua solicitação.

Proteção Em caso de situações imprevistas, é oferecido o benefício de invalidez ou pensão por morte.

Vantagem Fiscal A obtenção de benefícios fiscais exclusivos é um dos diferenciais dos planos de previdência privada. Neles, o Imposto de Renda é cobrado apenas quando é feito o resgate do montante acumulado ou quando a renda passa a ser recebida. Isso significa que o percentual de rendimento sempre incidirá sobre uma base maior de dinheiro, aumentando o capital acumulado ao longo do tempo.

Outro benefício é a possibilidade de deduzir, em até 12% da sua renda bruta anual, os valores investidos na previdência privada. Com isso, você reduz o valor da obrigação e, ao mesmo tempo, constitui sua poupança previdenciária.

O Plano de Benefícios Energias do Brasil é estruturado na modalidade de contribuição definida e criado com o objetivo de conceder benefícios

de caráter previdenciário aos participantes ativos, beneficiários e participantes assistidos vinculados às patrocinadoras. As principais

vantagens em participar deste plano são:

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Como participar?Para aderir ao plano Energias do Brasil, o participante deverá preencher o termo de adesão ao Plano, disponibilizado no site da Enerprev (www.enerprev.com.br)

e optar pelas seguintes alternativas de contribuição:

Contribuição Básica É a contribuição mensal obrigatória, na qual o partici-pante define o quanto quer contribuir por mês, conforme o seu percentual de escolha que varia de 1% a 7% do salário base. A base da contribuição não considera remunerações variáveis como, por exemplo, adicionais por horas extras. Nesta modalidade de contribuição, a patrocinadora contribuirá com o mesmo valor do participante, o que ajuda a compor maior volume à poupança previdenciária. Basicamente, o saldo da conta é a soma das duas contribuições, a do partici-pante e a da patrocinadora.

Esta vantagem só é válida para àqueles contribuintes que optam por declarar seu imposto de renda no modelo completo.

Poupança Compartilhada Todo participante ativo recebe uma contribuição da patrocinadora, de acordo com o percentual e o tipo de contribuição escolhida. Isto assegura que, no futuro, o saldo de contas que servirá de base para o cálculo da sua renda adicional na aposentadoria seja ainda maior.

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CARTILHA ENERPREV 13

Contribuições Voluntárias O participante pode escolher ter uma contribuição mensal equivalente ao percentual de sua escolha, que incidirá sobre o seu salário base. Também pode ser anual, através da definição de um valor único a escolha do participante. Este tipo de contribuição é feito adicionalmente à contribuição básica. É importante ressaltar que não há a contrapartida da patrocinadora nesta forma de contribuição.

Portabilidade O participante pode transferir para o Plano Energias do Brasil o saldo que tiver em outro plano de previdência. Este saldo será contabilizado na conta do participante e controlado separadamente em uma sub-conta definida como Conta Portabilidade. A conta portabilidade, quando constituída por recursos oriundos de outra entidade de previdência fechada de previdência complementar, não poderá ser resgatada, conforme os termos da legislação vigente. Esta regra não se aplica quando os recursos são recebidos de um plano administrado por uma entidade aberta de previdência complementar.

Portanto, o seu benefício futuro será composto pelas suas contribuições, pelas contribuições que a patrocinadora efetua em seu nome e pela rentabilidade obtida com os investimentos feitos pela entidade.

Contribuições do participante

Contribuições da patrocinadora

Rendimento das aplicações

Saldo da conta total individual

É necessário entender que a rentabilidade dos investimentos é repassada ao seu saldo de contas através da apuração mensal da cota do Plano Energias do Brasil. Portanto, é muito importante você entender como é calculada a rentabilidade do seu plano de benefícios.

=+ +

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O que é Cota do Plano?

Assim, quando se faz uma contribuição para o plano de benefício, se está “com-prando” um determinado número de cotas.

Compra de Cotas

Exemplo Suponha que o participante e patrocinadora tenham contribuído com R$ 100,00 cada um no momento da adesão ao plano de previdência complementar, totalizando R$ 200,00 e o valor da cota na data de operação (dia ou mês) era R$ 1,50. Portanto, o saldo total de cotas adquiridas será de 133,33 cotas.

Quando um participante efetua a contribuição mensal ao plano, o valor da contribuição é convertido em quantidades de cotas, ou seja, a contribuição é dividida pelo valor da cota na data da operação, que resultará no número de cotas adquiridas.

A cota do plano de benefícios, também chamada de “cota previdencial”, cor-responde a fração do patrimônio já atualizada pela rentabilidade dos investi-mentos, somada às receitas e saída de despesas, permitindo ao participante a apuração individual de seu patrimônio total no plano de benefícios.

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CARTILHA ENERPREV 15

Contribuição do participante

Contribuição da patrocinadora

+R$ 100,00 R$ 100,00

VALOR DA CONTRIBUIÇÃOR$ 200,00 QUANTIDADE

DE COTAS ADQUIRIRDASR$ 133,33

VALOR DA COTA R$ 1,50

=

As cotas são calculadas e divulgadas mensalmente no site da Enerprev.

Essas contribuições são controladas em contas individuais para cada partici-pante do plano, de forma a permitir, a qualquer momento, a verificação do saldo acumulado pelo participante e pela patrocinadora.

No momento da aposentadoria, essa poupança será transformada em um benefício até o esgotamento do saldo acumulado, respeitando os termos do regulamento do plano de benefícios.

Contribuições do Participante

(Compra de Cotas)

Contribuições da Patrocinadora

(Compra de Cotas)

Retorno dos investimentos

(Rentabilidade)

+ +PAGAMENTO DOS BENEFÍCIOS (VENDA DE COTAS)

O saldo da conta é dado pelo número de cotas vezes o valor da cota.

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Venda de Cotas

Exemplo Um participante irá rece-ber um benefício de aposentadoria no valor de R$ 1.500,00 e o valor da cota nesta data era de R$ 1,70, que corresponde ao saldo de cotas do par-ticipante de 882,35.

Benefício R$

1.500,00 Quantidade de COTAS ABATIDAS

882,35Valor da

COTA R$ 1,70

=Com base nos exemplos acima, pode-se concluir que as operações de compra e venda de cotas não alteram o valor da cota e sim a quantidade. O resultado dos investi-mentos, positivo ou negativo, implica em variação no valor da cota.

Cabe destacar que além do resultado dos investimentos, existem outras receitas e despesas que são consideradas no cálculo da cota, como o patrimônio do mês ante-rior, rentabilidade dos investimentos e despesas com administração.

Importância do TempoO tempo que você contribuirá para o seu plano de aposentadoria terá

impacto direto no volume de recursos que você poderá acumular.

E quando falamos de tempo em um plano de previdência, falamos de duas etapas:

Período de acumulação das contribuições ao plano, que acontecem desde sua adesão até o momento da sua aposentadoria; Período de recebimento do benefício.

Semelhante ao procedimento utilizado na compra de cotas, quando um par-ticipante recebe um benefício de aposentadoria do plano Energias do Brasil o valor pago também é convertido em quantidades de cotas dividindo-se o valor do benefício pelo valor da cota vigente na data da operação.

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CARTILHA ENERPREV 17

Quanto mais cedo se contribui para um plano de previdência complementar como, por exemplo, por volta dos 25 anos, seu aporte mensal para manter uma renda prevista ou esperada será menor do que uma pessoa que adere ao plano de previ-dência complementar aos 45 anos.

Para ilustrar, se um indivíduo deseja acumular um saldo de R$ 200.000,00 e inicia sua contribuição aos 25 anos, este terá que contribuir mensalmente com R$ 246,00.

No entanto, se ele iniciar sua contribuição somente aos 45 anos, o valor de mensal de contribuição passara a ser de R$ 1.296,00.

Em alguns casos, em função do tempo que os recursos ficam aplicados, a renta-bilidade obtida representa a maior parcela do saldo de conta total.

Quanto antes você começar a poupar, mais influência a rentabilidade terá sobre o seu saldo de conta total e maior será a sua poupança para a aposentadoria.

Isso se dá pelo fato do dinheiro investido ser corrigido pela rentabilidade, que é a variável que remunera o investimento.

25 anos

aos

aos 45 anos

R$ 1.296,00ao mês

R$ 246,00ao mês

INÍCIO INVESTIMENTOCONTRIBUIÇÃO

Saldo Acumulado

R$ 200.000,00

Claro que, para simplificar este exemplo, desconsideramos a existência de custos administrativos, rentabilidades mensais das cotas dos planos e a contribuição da patrocinadora.

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IsentoAté 1903,98

7,5%1903,99 até 2826,65

15,0%2826,66 até 3751,06

22,5%3751,07 até 4664,69

27,5%Acima de 4664,69

Os regimes de tributaçãoNa previdência complementar existem dois regimes tributários distintos

(progressivo e regressivo) que incide no momento do benefício. Ambas as opções estão disponíveis aos participantes no momento da adesão

ao plano de previdência.

Regime Progressivo Utiliza a mesma tabela usada no cálculo do IR sobre o salário do participante na empresa. Este regime de tributação utiliza alíquotas progressivas nos percentuais de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, conforme o valor do rendimento tributável da pessoa física. Esse regime permite ajuste na declaração anual do Imposto de Renda. Para resgate, o IR será de 15% na fonte, como antecipação do imposto devido na declaração de ajuste anual.

BASE (R$) ALÍQUOTA

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CARTILHA ENERPREV 19

35%Até 2 anos

30%Acima de 2 até 4 anos

25%Acima de 4 até 6 anos

20%

10%

Acima de 6 até 8 anos

Acima de 10 anos

15%Acima de 8 até 10 anos

Regime Regressivo Caso o participante tenha optado pela tabela regressiva, a alíquota do imposto de renda irá regredir 5% a cada 2 anos de aniversário de cada contribuição realizada, até o limite de 10% de imposto exclusivo na fonte, aplica-do sobre o valor do benefício. Assim, o participante poderá ter várias alíquotas incidindo sobre o montante recebido a título de benefício, dependendo da data da realização de cada contribuição e o momento da solicitação do seu resgate de contribuição ou benefício de prestação continuada.

A tributação pela tabela regressiva é definitiva e realizada em separado dos demais rendimentos auferidos pelo participante. Assim, diferentemente da tabela progressiva, onde é possível realizar ajuste na declaração de IR, a tributação pela tabela regres-siva não permite recalculo do imposto na declaração de ajuste anual.

PRAZO DE ACUMULAÇÃO ALÍQUOTA NA FONTE

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Benefícios ProgramadosEm caso de desligamento da patrocinadora, invalidez ou falecimento, são oferecidas as seguintes opções a título de benefícios, conforme

previsto no Regulamento.

Aposentadoria por valor fixo Benefício estabelecido pelo assistido, não podendo ser superior a 2,5% do Saldo de Conta Aplicável existente no mês anterior à data de requerimento e este poderá ou não optar por receber uma parte à vista (até 25% do saldo total). O valor monetário escolhido será

transformado, mensalmente, em quotas e abatido do Saldo de Conta Aplicável.

Aposentadoria Será concedida quando você atingir os seguintes requisitos:

Aposentadoria por Renda Financeira Benefício calculado de acordo com o valor acumulado no saldo de contas do participante, que poderá ou não optar por receber uma parte à vista (até 25% do saldo total) e o restante em renda mensal, podendo variar entre 0,1% e 2,5% do valor res-tante do seu saldo de contas. O percentual escolhido pelo

Término do vínculo empregatício; Idade Mínima de 55 anos; Mínimo de 03 anos de vínculo ao plano.

participante pode ser alterado durante os meses de junho e novembro, tendo validade para os meses posteriores à sua alteração. A efetivação do recebimento do benefício começa a partir da data de requerimento e termina na data de falecimento do participante ou com o esgotamento do seu saldo de contas.

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CARTILHA ENERPREV 21

Aposentadoria por Prazo Certo O benefício é calculado em função do prazo definido pelo participante no ato da requisição do benefício, respeitando-se o prazo mínimo de 05 anos, sendo que também é mantida a opção pela antecipação de uma parte à vista (até 25% do saldo total).

Vale ressaltar que quando o benefício de aposentadoria for inferior a Unidade Previdenciária, cujo valor é de R$ 350,00 (referência 2016), será quitado a título de pagamento único o restante do seu saldo de contas, sendo encerrado o seu vínculo com o plano de previdência.

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Portabilidade Existe ainda a possibilidade de se fazer a transferência de 100% das contas participante e patrocinadora para outra entidade de previdência complementar ou sociedade seguradora autorizada a operar planos de benefícios de previdência complementar. Essa opção só está disponível para os participantes com, no mínimo, 3 anos de vinculação ao plano.

Resgate Existe, ainda, a alternativa pelo recebimento do valor total referente às contribuições individuais feitas pelo participante.

Autopatrocínio O participante poderá permanecer no plano, pagando, além de suas contribuições, as que seriam pagas pela patrocinadora.

Além disso, é necessário o pagamento do valor referente às despesas administrativas do plano.

Benefício Proporcional Diferido Se preferir, o participante pode deixar o seu saldo de contas no plano de benefícios até que tenha direito de receber a aposentadoria, sendo necessário o pagamento da cobertura para despesas admi-nistrativas do plano. Essa opção só está disponível para os participantes com, no mínimo, 3 anos de vinculação ao plano.

Institutos

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CARTILHA ENERPREV 23

Benefícios não programadosO regulamento do plano assegura ainda a cobertura de eventuais riscos que causem a invalidez ou o falecimento do participante. Os benefícios assegurados

para estes casos são:

Invalidez Será concedido um benefício calculado de acor-do com a opção do participante, considerando as mesmas regras e opções válidas para o cálculo da aposentadoria (Renda Financeira, Renda por um valor Fixo e Renda por Prazo Certo).

Pensão por Morte No caso do falecimento do participante na ativa, ou seja, que ainda não é recebedor de benefício na entidade, será oferecido um benefício calculado de acordo com a opção do beneficiário, considerando as regras e opções válidas para o cálculo da aposentadoria (Renda

Financeira e Prazo Certo). No caso do falecimento do participante após o início do recebimento do seu benefício, o beneficiário receberá sua pensão de acordo com a opção exercida pelo participante no momento da requisição do benefício de aposentadoria.

Estas e outras informações a respeito das regras do Plano Energias do Brasil, estão disponíveis no site www.enerprev.com.br

No site você também poderá acompanhar os resultados dos investimentos que impactam a cota do seu plano de benefícios, simular o valor do seu benefício futuro, acessar o Relatório Anual de Informações e muita mais.

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Telefone Endereço E-mail

São Paulo(11) 2185-5611(11) 2185-54855

Espírito Santo(27) 3348-4259

São PauloRua Gomes de Carvalho, 1.996 - 9º andarVila Olímpia, São Paulo SPCEP: 04547-006

Espírito SantoAv. Lourival Nunes nº 390,Planalto de CarapinaPrédio H Serra/ESCEP: 29162-748

São [email protected]

Espírito [email protected]

Você também poderá contatar a Enerprev, através de um dos canais de atendimento que

disponibilizamos a seguir: