133
Consórcio: Rio de Janeiro Novembro/2015 Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD Documento 5 – Componente 2

Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

  • Upload
    hathu

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Consórcio:

Rio de Janeiro

Novembro/2015

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

Documento 5 – Componente 2

Page 2: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

ii

Consórcio:

QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

No DA REVISÃO DATA VERIFICADO POR VISTO DO COORDENADOR

00 10/2014

FINAL 11/2015

Page 3: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

iii

Consórcio:

FICHA TÉCNICA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GOVERNADOR: Luiz Fernando de Souza

VICE-GOVERNADOR: Francisco Oswaldo Neves Dornelles

SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES (SETRANS)

SECRETÁRIO: Rodrigo Goulart de Oliveira Vieira

SUBSECRETÁRIO: Oswaldo de Andrade Dreux

SUBSECRETÁRIO: Delmo Manoel Pinho

COMPANHIA ESTADUAL DE ENGENHARIA DE

TRANSPORTES E LOGÍSTICA (CENTRAL)

DIRETOR PRESIDENTE: Roberto Marques da Costa Neto

EQUIPE TÉCNICA (SETRANS)

Supervisão Geral: Delmo Manoel Pinho

Gestor do Contrato: Roberto Amarante Campos

Fiscalização do Contrato:

André Luiz Siqueira de Aguiar

Diogo da Silva Martins

Eduardo Duprat Ferreira de Mello

Vicente de Almeida Junior (Suplente)

CONSÓRCIO EXECUTOR LOGIT / SYSFER / DB

Coordenação Geral:

Wagner Colombini Martins

Coordenação Adjunta:

Regina Amélia Oliveira

CONSULTORES ESPECIALISTAS:

Antônio Edmundo Rezende

Bento Lima

Newton Rabello de Castro

Olivier Girard

EQUIPE CHAVE:

Ana Beatriz Figueiredo de Castro Monteiro

Beatriz Berti da Costa

Fernando Augusto Howat Rodrigues

Kátia Regina Santos Oliveira Custódio

Marcelo Gomes Ramos

Mario Eduardo Garcia

Osires Nogueira Beverinotti

Saul Germano Rabello Quadros

Sergio Henrique Demarchi

Ubiraci de Souza Leal

Wolfgang Franz Pelousek

EQUIPE TÉCNICA LOGIT:

Adam Sussumu Tamura

Andre Kennusar

André Minoru Oda

Augusto Pirani Ghilardi

Carlos Antonio Aires Gaspar

Diego Lopes da Silva Ferrette

Diogo Barreto Martins

Dong Hui Kim

Douglas Francisco Capelossi

Fabiana Takebayashi

Fernando Kuninari

Fuad Jorge Alves José

Giancarllo Curi Babbini

Hélio Benedito Costa

Ivanice Schütz Veiga

Lucas Coppieters

Luiz Henrique Altopiedi

Manoel Henrique Gollegã Placido

Mario Sergio Beloni Ramunno

Mauro Yochikaz Okada

Pedro Correia Tredezini

Roberto Camanho

Rodrigo Deusdará Laboissière

Rubens Augusto de Almeida Junior

Thiago Affonso Meira

Yosef Mentzer

EQUIPE TÉCNICA SYSFER:

Fábio Souza Ramos

Jorge Fernando Monte Pinto

José Carlos Soares Leitão Filho

Marcelo Correa do Monte Pinto

Mario Valverde

Paloma Dias dos Santos

Rodrigo Chaloub Dieguez

EQUIPE TÉCNICA DB:

Eduardo Wiens

Marcelo Perrupato

Peter Kurt Mirow

Sthael Matolla

Page 4: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

i

Consórcio:

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 10

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................................ 11

1.1. OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 11

1.2. METODOLOGIA DE TRABALHO ........................................................................................................................... 12

2. PESQUISAS DE TRÁFEGO E MATRIZES ORIGEM/DESTINO............................................................................. 14

2.1. PESQUISAS DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO ................................................................................................................ 14

2.2. ATIVIDADES PRÉ PESQUISA ............................................................................................................................... 14

2.2.1. Autorizações e Apoio para Execução das Pesquisas ......................................................................... 14

2.2.2. Reconhecimento de Campo dos Postos de Coleta ............................................................................ 15

2.2.3. Revisão da Localização dos Postos de Pesquisa ................................................................................ 15

2.2.4. Treinamento dos Pesquisadores ....................................................................................................... 20

2.2.5. Cronograma das Pesquisas ............................................................................................................... 21

2.2.6. Definição das Equipes ....................................................................................................................... 22

2.2.7. Realização das Pesquisas .................................................................................................................. 22

2.2.7.1. Instalação / Montagem dos Postos de Pesquisa ........................................................................................... 23

2.2.7.2. Contagens Volumétricas e Classificatórias – CVC .......................................................................................... 24 2.2.7.3. Pesquisas de Origem e Destino – OD ............................................................................................................ 27 2.2.7.4. Acompanhamento das Pesquisas .................................................................................................................. 32

2.3. DADOS LEVANTADOS EM CAMPO ...................................................................................................................... 35

2.3.1. Tabulação e Consistência dos Dados ................................................................................................ 37

2.3.2. Tratamento das Pesquisas de CVC .................................................................................................... 37

2.3.3. Tratamento das Pesquisas de Origem e Destino .............................................................................. 40

2.3.4. Resultados Observados ..................................................................................................................... 43

2.3.4.1. Veículos de Passeio: Análise da amostra obtida ............................................................................................ 44 2.3.4.2. Caminhões: Análise da amostra obtida ......................................................................................................... 49

2.4. ESTIMATIVA DO VDMA PARA OS POSTOS DE PESQUISA ......................................................................................... 57

2.4.1. Volume Diário Médio Semanal – VDMS ............................................................................................ 58

2.4.2. Validação das Contagens de Radar .................................................................................................. 60

2.4.3. Fatores de Sazonalidade ................................................................................................................... 63

2.4.4. Perfil dos Postos ................................................................................................................................ 66

2.4.5. Avaliação do VDMA do Tráfego Alocado na Rede Rodoviária .......................................................... 67

2.5. MATRIZES ORIGEM-DESTINO ............................................................................................................................ 70

2.5.1. Zoneamento de Tráfego .................................................................................................................... 70

2.5.2. Fatores de Expansão ......................................................................................................................... 75

2.5.3. Matrizes OD Expandidas ................................................................................................................... 79

3. LEVANTAMENTO VISUAL EM CAMPO DAS VIAS PRINCIPAIS ........................................................................ 90

3.1. OBJETIVOS .................................................................................................................................................... 91

3.2. METODOLOGIA .............................................................................................................................................. 91

3.3. ESCOLHA DOS PARÂMETROS ............................................................................................................................. 92

3.4. ETAPAS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO – LVC.......................................................................................... 95

Page 5: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

ii

Consórcio:

3.5. PLANEJAMENTO ............................................................................................................................................. 95

3.6. DESENVOLVIMENTO DOS PROGRAMAS .............................................................................................................. 118

3.6.1. Módulo de Cadastro........................................................................................................................ 119

3.6.2. Módulo de Sinalização .................................................................................................................... 121

3.6.3. Módulo de Segurança ..................................................................................................................... 122

3.6.4. Módulo de Pavimento ..................................................................................................................... 123

3.6.5. Módulo de Ocupação Urbana / Obras ............................................................................................ 125

3.7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................................................... 126

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................ 129

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................................... 130

Page 6: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

iii

Consórcio:

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 – Localização dos postos de pesquisa. ................................................................... 17

Figura 2.2 – Localização final dos postos de pesquisa. ............................................................ 19

Figura 2.3 – Instalação do radar. .............................................................................................. 21

Figura 2.4 – Exemplo do esquema de ocupação de um posto básico de pesquisa. ................. 23

Figura 2.5 – Sinalização do posto 2.......................................................................................... 24

Figura 2.6 – Exemplos de leitura do radar. ............................................................................... 25

Figura 2.7 – Radar instalado. ................................................................................................... 25

Figura 2.8 – Radar instalado no poste da rodovia. ................................................................... 26

Figura 2.9 – Telas do aplicativo de contagem volumétrica. ...................................................... 27

Figura 2.10 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Tipo de veículo. .......................................... 28

Figura 2.11 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Tipo de caminhão. ...................................... 28

Figura 2.12 – Tela do aplicativo OD: Tipo de carroceria. .......................................................... 29

Figura 2.13 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Características do veículo. .......................... 29

Figura 2.14 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Características da viagem. .......................... 30

Figura 2.15 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Características da viagem (caminhões). ..... 31

Figura 2.16 – Tela do aplicativo de pesquisa OD: Perguntas qualitativas. ................................ 32

Figura 2.17 – Mapa do site de resultados das pesquisas. ........................................................ 33

Figura 2.18 – Gráficos disponíveis no site com os resultados das pesquisas. .......................... 34

Figura 2.19 – Consultas disponíveis no site com os resultados das pesquisas. ....................... 35

Figura 2.20 - Postos de Pesquisa considerados no estudo do PELC/RJ 2045. ........................ 36

Figura 2.21 – Período de pesquisa por radar e manual. ........................................................... 38

Figura 2.22 – Comparação do volume total de veículos, hora a hora, entre as contagens

obtidas por radar e manualmente. ............................................................................................ 40

Figura 2.23 – VDMS do posto de contagem 16. ....................................................................... 59

Figura 2.24 – Composição de classes do posto de contagem 16. ............................................ 59

Figura 2.25 – Exemplo de curva sazonal: Praça de pedágio Duque de Caxias e câmera de

fiscalização da RJ099 km 5,3. .................................................................................................. 64

Figura 2.26 – Mapa de postos de contagem secundários que dispõem de fator de

sazonalidade. ........................................................................................................................... 65

Figura 2.27 – VDMA 2014 para a classe de automóveis nos postos de pesquisa primários. .... 68

Figura 2.28 – VDMA 2014 para a classe de ônibus nos postos de pesquisa primários. ........... 68

Figura 2.29 – VDMA 2014 para a classe de caminhões nos postos de pesquisa primários. ..... 69

Figura 2.30 – Vale do Paraíba. ................................................................................................. 70

Figura 2.31 – Mesorregiões consideradas no zoneamento do PELC-RJ com a respectiva UF. 72

Page 7: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

iv

Consórcio:

Figura 2.32 – Malha da Ferrovia Transcontinental e da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste.

................................................................................................................................................. 73

Figura 2.33 – Municípios considerados no zoneamento do PELC-RJ. ..................................... 73

Figura 2.34 – Áreas de Planejamento consideradas no zoneamento do PELC-RJ. .................. 74

Figura 2.35 – Zoneamento de tráfego adotado para o estudo do PELC-RJ. ............................. 74

Figura 2.36 – Curvas de fatores de expansão de viagens. ....................................................... 76

Figura 2.37 – Comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz expandida para a classe

auto. ......................................................................................................................................... 77

Figura 2.38 – Comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz expandida para a classe

ônibus. ..................................................................................................................................... 77

Figura 2.39 – Comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz expandida para a classe

caminhões. ............................................................................................................................... 78

Figura 2.40 – Zonas relevantes de geração de viagens. .............................................................. 79

Figura 2.41 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, em torno do município do Rio

de Janeiro. ............................................................................................................................... 80

Figura 2.42 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, em torno do município de

Duque de Caxias. ..................................................................................................................... 81

Figura 2.43 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, em torno do município de

Itaguaí. ..................................................................................................................................... 81

Figura 2.44 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, sem considerar o fluxo do

município do Rio de Janeiro. .................................................................................................... 82

Figura 2.45 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, em torno do município do Rio de

Janeiro. .................................................................................................................................... 83

Figura 2.46 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, em torno do município de Duque de

Caxias. ..................................................................................................................................... 83

Figura 2.47 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, em torno do município de Itaguaí.

................................................................................................................................................. 84

Figura 2.48 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, sem considerar o fluxo do

município do Rio de Janeiro. .................................................................................................... 84

Figura 2.49 – Viagens expandidas para a classe de caminhões, em torno do município do Rio

de Janeiro. ............................................................................................................................... 85

Figura 2.50 – Viagens expandidas para a classe de caminhões, em torno do município de

Duque de Caxias. ..................................................................................................................... 86

Figura 2.51 – Viagens expandidas para a classe de caminhões, em torno do município de

Itaguaí. ..................................................................................................................................... 86

Figura 3.1 – Malha Rodoviária cadastrada. .............................................................................. 90

Figura 3.2 – Veículo com câmera utilizado no cadastramento de rodovias. .............................. 92

Figura 3.3 – Exemplos de imagens obtidas. ............................................................................. 92

Figura 3.4 – Parâmetros obtidos do tratamento das imagens de campo. ................................. 94

Page 8: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

v

Consórcio:

Figura 3.5 – Etapas do Levantamento Visual Contínuo. ........................................................... 95

Figura 3.6 – Cronograma do Levantamento Visual Contínuo. .................................................. 95

Figura 3.7 – Rodovias que compõe o Trecho A. ....................................................................... 96

Figura 3.8 – Rodovias que compõe o Trecho B. ....................................................................... 97

Figura 3.9 – Rodovias que compõe o Trecho C........................................................................ 98

Figura 3.10 – Rodovias que compõe o Trecho D. ..................................................................... 99

Figura 3.11 – Rodovias que compõe o Trecho E. ................................................................... 100

Figura 3.12 – Rodovias que compõe o Trecho F. ................................................................... 101

Figura 3.13 – Rodovias que compõe o Trecho G. .................................................................. 102

Figura 3.14 – Rodovias que compõe o Trecho H. ................................................................... 103

Figura 3.15 – Rodovias que compõe o Trecho I. .................................................................... 104

Figura 3.16 – Rodovias que compõe o Trecho J. ................................................................... 105

Figura 3.17 – Rodovias que compõe o Trecho K. ................................................................... 106

Figura 3.18 – Rodovias que compõe o Trecho L. ................................................................... 107

Figura 3.19 – Rodovias que compõe o Trecho M. .................................................................. 108

Figura 3.20 – Rodovias que compõe o Trecho N. ................................................................... 109

Figura 3.21 – Rodovias que compõe o Trecho O. .................................................................. 110

Figura 3.22 – Rodovias que compõe o Trecho P. ................................................................... 111

Figura 3.23 – Rodovias que compõe o Trecho Q. .................................................................. 112

Figura 3.24 – Rodovias que compõe o Trecho R. ................................................................... 113

Figura 3.25 – Rodovias que compõe o Trecho S. ................................................................... 114

Figura 3.26 – Rodovias que compõe o Trecho T. ................................................................... 115

Figura 3.27 – Rodovias que compõe o Trecho U. ................................................................... 116

Figura 3.28 – Rodovias que compõe o Trecho V. ................................................................... 117

Figura 3.29 – Rodovias que compõe o Trecho W. .................................................................. 118

Figura 3.30 – Módulos de análise desenvolvidos. .................................................................. 119

Figura 3.31 – Elementos observados no módulo de cadastro. ............................................... 120

Figura 3.32 – Exemplo de processamento via módulo de Cadastro. ...................................... 120

Figura 3.33 – Elementos observados no módulo de Sinalização. ........................................... 121

Figura 3.34 – Exemplo de processamento via módulo de Sinalização. .................................. 122

Figura 3.35 – Elementos observados no módulo de Segurança. ............................................ 122

Figura 3.36 – Exemplo de processamento via módulo de Segurança. ................................... 123

Figura 3.37 – Elementos observados no módulo de Pavimento. ............................................ 124

Figura 3.38 – Exemplo de processamento via módulo de Pavimento. .................................... 125

Figura 3.39 – Elementos observados no módulo de Ocupação Urbana. ................................ 125

Figura 3.40 – Exemplo de processamento via módulo de Ocupação Urbana. ........................ 126

Page 9: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

vi

Consórcio:

Figura 3.41 – Resultados do LVC. .......................................................................................... 126

Figura 3.42 – Player de Vídeo. ............................................................................................... 127

Figura 3.43 – Planilhas com filtros. ......................................................................................... 127

Figura 3.44 – Arquivo KMZ. .................................................................................................... 128

Page 10: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

vii

Consórcio:

LISTA DE QUADROS

Quadro 2.1 – Postos de pesquisa no cordon line da Região Metropolitana e barreiras fiscais. 16

Quadro 2.2 – Localização final dos trechos de pesquisa. ......................................................... 18

Quadro 2.3 – Datas de execução das pesquisas por posto. ..................................................... 21

Quadro 2.4 – Equipes de pesquisadores por posto e semana. ................................................. 22

Quadro 2.5 – Proporção de veículos entrevistados em relação ao volume total observado da

semana de pesquisa. ............................................................................................................... 42

Quadro 2.6 – Classes e agregação de veículos considerados no estudo do PELC. ................. 58

Quadro 2.7 – Volume diário médio semanal referente ao período da pesquisa, total de veículos.

................................................................................................................................................. 59

Quadro 2.8 – Distribuição de veículos segundo classe veicular PELC-04. ............................... 60

Quadro 2.9 – Quadro de correspondência de postos primários e secundários. ........................ 61

Quadro 2.10 – Fatores de ajuste de volume anual por variação de PIB total. ........................... 61

Quadro 2.11 – Validação de dados de contagem por radar. ..................................................... 62

Quadro 2.12 – Fatores de sazonalidade para cada posto de contagem primário, separado por

classe conforme agregação PELC-04. ..................................................................................... 65

Quadro 2.13 – VDMA dos postos de contagem primários e distribuição das classes veiculares.

................................................................................................................................................. 66

Quadro 2.14 – Proporção das viagens expandidas segundo faixa dos fatores de expansão para

as classes veiculares. .............................................................................................................. 78

Quadro 2.15 – Zonas relevantes de geração de viagens (65% do total das viagens

expandidas). ............................................................................................................................. 80

Quadro 2.16 – Relação de produtos por tipo de caminhão entrevistado. .................................. 87

Page 11: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

viii

Consórcio:

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Quantidade de entrevistas por tipo de veículos.................................................... 43

Tabela 2.2 – Distribuição do tipo de propriedade do veículo – veículos de passeio. ................. 44

Tabela 2.3 – Distribuição das viagens por tipo de combustível – veículos de passeio. ............. 44

Tabela 2.4 – Distribuição das viagens pelo tipo de rota escolhida – veículos de passeio. ........ 45

Tabela 2.5 – Distribuição das viagens pela frequência – veículos de passeio. ......................... 45

Tabela 2.6 – Distribuição das viagens por motivo – veículos de passeio. ................................. 46

Tabela 2.7 – Distribuição das viagens por modo alternativo – veículos de passeio. ................. 46

Tabela 2.8 – Distribuição das viagens por aspectos de infraestrutura rodoviária – veículos de

passeio. .................................................................................................................................... 47

Tabela 2.9 – Distribuição das viagens por tipo de problema principal das rodovias – veículos de

passeio. .................................................................................................................................... 47

Tabela 2.10 – Distribuição das viagens por tipo de problema secundário das rodovias –

veículos de passeio. ................................................................................................................. 48

Tabela 2.11 – Distribuição das viagens por tipo de solução para os problemas das rodovias –

veículos de passeio. ................................................................................................................. 48

Tabela 2.12 – Distribuição da categoria de caminhões. ............................................................ 49

Tabela 2.13 – Distribuição do tipo de carroceria – caminhões. ................................................. 49

Tabela 2.14 – Distribuição por tipo de placa – caminhões. ....................................................... 50

Tabela 2.15 – Distribuição por tipo de placa/carga perigosa – caminhões................................ 50

Tabela 2.16 – Distribuição do tipo de propriedade do veículo – caminhões. ............................. 51

Tabela 2.17 – Distribuição de RNTRC – caminhões. ................................................................ 51

Tabela 2.18 – Distribuição das viagens pelo tipo de rota escolhida – caminhões. .................... 51

Tabela 2.19 – Distribuição das viagens pela frequência – caminhões. ..................................... 52

Tabela 2.20 –Características do material transportado constatado nas pesquisas – caminhões.

................................................................................................................................................. 52

Tabela 2.21 – Distribuição por classe de carga – caminhões. .................................................. 53

Tabela 2.22 – Distribuição por tipo de carroceria – caminhões. ................................................ 53

Tabela 2.23 – Distribuição da classe de carga da viagem anterior – caminhões. ..................... 54

Tabela 2.24 – Quantidade de viagens por classe de carga x tipo de veículo – caminhões. ...... 55

Tabela 2.25 – Porcentual de viagens por classe de carga x tipo de veículo – caminhões. ....... 55

Tabela 2.26 – Distribuição das viagens de veículos de passageiros e carga. ........................... 56

Tabela 2.27 – Distribuição das viagens de veículos de passageiros. ....................................... 56

Tabela 2.28 – Distribuição das viagens de veículos de carga................................................... 57

Tabela 2.29 – Extrato da expansão das entrevistas da pesquisa OD primária. ........................ 88

Page 12: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

ix

Consórcio:

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres

AP – Área de Planejamento

CENTRAL - Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística

CNT – Confederação Nacional do Transporte

CVC – Contagem Volumétrica e Classificatória

DER – Departamento de Estradas de Rodagem

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

ERJ – Estado do Rio de Janeiro

FICO – Ferrovia de Integração Centro-Oeste

GPS – Global Positioning System (Sistema De Posicionamento Global)

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LVC – Levantamento Visual Contínuo

MT – Ministério dos Transportes

OD – Origem e Destino

PDTU – Plano Diretor de Transporte Urbano

PIB – Produto Interno Bruto

PME – Polícia Militar Estadual

PNT – Pesquisa Nacional de Tráfego

PRF – Polícia Rodoviária Federal

RMRJ – Região Metropolitana do Rio de Janeiro

RNTRC – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga

SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

SEST – Serviço Social do Transporte

SETRANS – Secretaria de Estado de Transportes

SNV – Sistema Nacional de Viação

UF – Unidade Federativa

VMDA / VMDM / VMDS – Volumes Médio Diário Anual / Mensal / Semanal

Page 13: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

10

Consórcio:

APRESENTAÇÃO

A elaboração deste Relatório de Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD, dentro das

atividades do Plano Estadual de Logística de Cargas do Rio de Janeiro – PELC/RJ

2045 – encontra-se prevista no Plano de Trabalho aprovado para o projeto, como parte

das atividades do Componente 2.

O Componente 2 – Definição das Pesquisas, Montagem da Rede de Transportes,

Projeções de Demanda e Matrizes OD, no escopo do qual este documento se insere,

trata-se de uma das etapas do projeto com maior grau de complexidade, pois além da

execução das pesquisas de campo, para levantamentos de dados de tráfego e de

caracterização da rede viária, trata da montagem da matriz de Origem-Destino das

viagens, um dos principais elementos para as simulações a serem descritas nas etapas

posteriores.

Assim, neste documento são tratados os aspectos referentes à execução das

pesquisas de campo, tratamento dos dados coletados em campo, estimativa do

Volume Diário Médio Anual – VDMA e elaboração das Matrizes Origem-Destino.

Page 14: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

11

Consórcio:

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A execução de pesquisa em campo é um procedimento que se inicia com o

planejamento das pesquisas. Com isso, definem-se os elementos e conformidades

técnicas e operacionais que servirão de orientação para os pesquisadores. Contudo, as

ações práticas e rotineiras, que se estabelece nos postos de pesquisas, devem

também seguir procedimentos, que em determinados aspectos, extrapolam as

diretrizes do próprio planejamento.

A estimativa do VDMA é o parâmetro fundamental de trechos de uma rede rodoviária,

para fins de subsídio às tomadas de decisões sobre tipos de projetos, intervenções

operacionais e formas de investimentos.

Para obter-se o VDMA depende-se das informações pesquisadas em campo, pela

contagem e classificação das viagens rodoviárias, bem como da coleta amostral de

entrevistas com os usuários das rodovias. Esses dados, armazenados, tratados,

avaliados em sua consistência estatística, quando associado com outras informações,

podem ser traduzidos em VDMA. Para tanto, alguns aspectos devem ser considerados

no desenvolvimento dos estudos e pesquisas necessários à sua obtenção.

Após o processamento da pesquisa de OD, inicia-se a etapa de expansão dos dados e,

na sequência, a consolidação das matrizes dos postos em uma única matriz semente.

Essa matriz precisa ser calibrada e ajustada de forma que seu carregamento na rede

seja coerente com os volumes contados em cada posto.

Assim, neste documento são tratados todos os aspectos referentes à execução e

resultados obtidos com as pesquisas de campo nos postos de coleta selecionados a

partir da análise da rede rodoviária estadual e das informações pré-existentes,

levantamento visual das características das principais rodovias, estimativas de VDMA e

elaboração das matrizes OD de viagens para o Estado do Rio de Janeiro.

1.1. OBJETIVO

O objetivo principal deste relatório é apresentar os resultados obtidos com a realização

da pesquisa de tráfego do PELC-RJ/2045 e as estimativas das matrizes origem-destino

e VDMAs, atendendo dessa forma às Atividades 2.2, 2.3 e 2.4 do Componente 2 do

Plano de Trabalho.

Page 15: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

12

Consórcio:

1.2. METODOLOGIA DE TRABALHO

O procedimento de obtenção das matrizes de origem-destino e de Volume Diário Médio

Anual – VDMA das classes analisadas depende de um processo de tratamento de

dados levantados em campo e de dados históricos da área de estudo, estes levantados

no Relatório D3 – “Relatório do levantamento de documentos, dados e informações e

mapeamento dos ativos logísticos”.

As pesquisas de campo são realizadas em determinados postos os quais são

escolhidos de forma a complementar os dados secundários já levantados, sendo

alguns dispostos próximos a locais onde há disponibilidade de dados anteriores ao

presente estudo. Como fonte de dados secundários são praças de pedágio, câmeras

de fiscalização de rodovias e pesquisas anteriores, de modo que são obtidos volumes

de referência para comparação, ajuste e estimação do VDMA para os postos da

pesquisa atual.

A quantidade de postos e o período em que se sucedem as pesquisas dependem

diretamente do orçamento disponível, uma vez que recursos humanos, técnicos, jurídicos

e tecnológicos são empregados para a execução do levantamento de dados.

Pesquisas de contagem volumétrica classificada auxiliam a estimação do VDMA do fluxo

de veículos em uma malha viária ao balizar a passagem de veículos nos postos

determinados e a classificação dos veículos permite segregar os fluxos em função do tipo.

Somado a isso, as pesquisas de origem e destino identificam, como o nome sugere, as

origens e destinos das viagens que passam pelo posto onde foi realizada a entrevista,

sendo possível direcionar os fluxos levantados, calibrando pelo volume observado

pelas contagens. Como resultado, podem ser estimados os fluxos de veículos por tipo

e por produto em função da expansão das viagens entrevistadas nos diversos postos

de pesquisa.

Os dados obtidos em campo são analisados, a fim de se descartar incoerências e

ajustar por meio de dados secundários quando necessário, sendo validados conforme

referências consideradas. Aos volumes obtidos por contagem devem ser aplicados

fatores de ajuste para adequar o efeito de sazonalidade mensal para se obter a média

em relação ao horizonte anual, o VDMA, para cada posto de pesquisa.

As entrevistas realizadas fornecem insumo para levantar a matriz de viagens entre as

zonas de tráfego consideradas para o estudo do PELC, sendo esta calibrada para cada

Page 16: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

13

Consórcio:

classe de veículo adotada pela modelagem, em função dos VDMAs calculados a partir

do processamento dos dados levantados de contagem volumétrica.

Em um passo seguinte, os VDMAs primários recém calculados serão incorporados ao

banco de dados de VDMAs secundários a fim de compor o modelo de alocação de

viagens, juntamente com os pares origem-destino resultantes do processamento da

pesquisa OD.

Page 17: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

14

Consórcio:

2. PESQUISAS DE TRÁFEGO E MATRIZES ORIGEM/DESTINO

2.1. PESQUISAS DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO

Após o planejamento das pesquisas apresentado no relatório D4 – “Plano Amostral e

Planejamento das Pesquisas”, foram desenvolvidas as atividades necessárias para a

efetiva execução das pesquisas de contagens volumétricas e origem e destino em 16

postos de pesquisas previamente selecionados.

As pesquisas foram realizadas de 11/agosto a 10/setembro de 2014, em 16 postos de

pesquisa. Em cada posto foi montada uma estrutura para a realização das pesquisas,

durante 12 horas por dia para as pesquisas de OD e CVC e 24 horas por dia para a

coleta de dados via radar.

Durante a realização das pesquisas, houve um acompanhamento da equipe técnica da

SETRANS, juntamente com a equipe do Consórcio, por meio de visitas de campo e

contatos telefônicos, além da verificação diária dos resultados obtidos com a coleta de

dados.

2.2. ATIVIDADES PRÉ PESQUISA

Após o planejamento das pesquisas apresentado no relatório D4 – “Plano Amostral e

Planejamento das Pesquisas”, foram desenvolvidas as atividades necessárias para a

efetiva execução da coleta de dados, como validação dos postos de pesquisas,

obtenção das autorizações necessárias junto às polícias rodoviária e estadual e às

concessionárias das rodovias, recrutamento da equipe de trabalho e a aplicação do

treinamento.

2.2.1. AUTORIZAÇÕES E APOIO PARA EXECUÇÃO DAS PESQUISAS

Para a realização das pesquisas, visando a boa execução dos trabalhos e a segurança

dos pesquisadores, é necessário o apoio da Polícia Rodoviária Federal - PRF e da

Polícia Militar Estadual. Esse apoio operacional consiste na sinalização de segurança,

com cones, abordagem e parada dos veículos à margem da rodovia para a realização

das entrevistas de OD.

Page 18: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

15

Consórcio:

Além dos ofícios enviados à PRF e PME, foram enviados ofícios para os diretores das

concessionárias das rodovias onde ocorreram as pesquisas, para se obter as

autorizações e apoio às execuções das pesquisas

Foi de fundamental importância a condução, pela SETRANS, das negociações com as

polícias rodoviária e estadual, para a garantia da execução de 12 horas ininterruptas da

pesquisa de Origem e Destino, com a devida segurança para a parada dos veículos.

2.2.2. RECONHECIMENTO DE CAMPO DOS POSTOS DE COLETA

As localizações dos postos de pesquisa foram definidas e validadas pela equipe

técnica da SETRANS, juntamente com os técnicos do consórcio. Normalmente, uma

vez definidas as localizações dos postos, destaca-se uma equipe para visitar a região

onde o posto será instalado e são levantados os locais mais próximos ao posto que

possam servir de apoio logístico às pesquisas. As posições dos postos de pesquisa

passam por um reconhecimento prévio, em que se identifica se tal localização contém,

efetivamente, as condições estabelecidas para manutenção da segurança e parada de

veículos a serem entrevistados, conforme estabelecido pelo planejamento técnico.

Também foram feitas verificações dos locais através de consulta ao banco de imagens

360 graus da pesquisa de Levantamento Visual Contínuo – LVC, detalhada no item 4

deste relatório.

2.2.3. REVISÃO DA LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS DE PESQUISA

Conforme apresentado no Relatório do Plano Amostral e Planejamento das Pesquisas

(D4), as contagens volumétricas e classificatórias, bem como as entrevistas de origem

e destino do PELC/RJ 2045, seguindo as diretrizes do Termo de Referência foram

planejadas para serem realizadas nos 12 postos de coleta da cordon line da Região

Metropolitana do Rio de Janeiro – RMRJ, estabelecida nos estudos do PDTU (2011), e

outros 5 nas barreiras fiscais, que representam a cordon line do Estado do RJ, nas

divisas com os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

Conforme detalhado no D4, para fins de planejamento da execução da pesquisa, a

localização dos 17 postos de pesquisa no Estado do Rio de Janeiro, delimitando uma

cordon line na Região Metropolitana e uma segunda cordon line no território estadual

Page 19: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

16

Consórcio:

(que podem ser observados na Figura 2.1), foi definida por meio da identificação dos

segmentos viários correspondentes conforme Quadro 2.1.

Quadro 2.1 – Postos de pesquisa no cordon line da Região Metropolitana e barreiras fiscais.

Posto Rodovia Código SNV Descrição

01 BR-101/RJ 101BRJ3350 BR-101 - Próximo a Conceição de Jacareí

02 BR-116/RJ 116BRJ1950 BR-116 - Próximo à Ponte Coberta, antes da Serra das Araras

03 RJ-127 127ERJ0030 RJ-127 - Próximo a Engenheiro Paulo de Frontin

04 RJ-125 125ERJ0150 RJ-125 - Entre Japeri e Conrado

05 BR-040/RJ 040BRJ9510 BR-040 - Próximo ao Belvedere (sentido Itaipava)

06 BR-040/RJ 040BRJ0910 BR-040 - Próximo ao Belvedere (sentido Rio de Janeiro)

07 RJ-107 107ERJ0050 RJ-107 - Rodovia Serra da Estrela - Petrópolis

08 BR-116/RJ 116BRJ1610 BR-116 - Próximo ao Garrafão, depois da Parada Modelo

09 RJ-116 116ERJ0010 RJ-116 - Entre Sambaetiba e o Posto da Polícia Rodoviária

Federal

10 BR-101/RJ 101BRJ3010 BR-101 - Em Tanguá, perto do Rio Tanguá e do posto da PRF

11 RJ-106 106ERJ0130 RJ-106 - Rodovia Amaral Peixoto (Serra de Mato Grosso)

12 RJ-122 122ERJ0010 RJ-122 - Próximo da área urbana de Guapimirim

13 BR-040/RJ 040BRJ0670 Posto Fiscal de Levy Gaspariam (Rodovia Rio-Belo Horizonte –

Km 6)

14 BR-101/RJ 101BRJ2710 Posto Fiscal de Mato Verde (Rodovia Gov. Mário Covas – Km

45)

15 BR-101/RJ 101BRJ3370 /

494BRJ0430 Posto Fiscal de Angra dos Reis (Rodovia Rio-Santos – Km 489)

16 BR-116/RJ 116BRJ2170 Posto Fiscal de Nhangapí (Rodovia Presidente Dutra – Km 324)

17 RJ-186 186ERJ0190 /

393BRJ0095B

Posto Fiscal de Timbó (RJ 186/BR 356 – Trevo de Itaperuna – Km

489)

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 20: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

17

Consórcio:

Figura 2.1 – Localização dos postos de pesquisa.

Fonte: Elaboração Consórcio

Após os contatos iniciais com a Polícia Rodoviária Federal e com a Polícia Rodoviária

Estadual e Militar do Estado do Rio de Janeiro, onde as localizações propostas foram

avaliadas, somaram-se análises dos técnicos da SETRANS com técnicos do Consórcio

a fim de refinar a definição dos locais de pesquisa.

Baseado nestas análises foram realizadas algumas visitas de campo para avaliar as

condições físicas dos trechos para implantação dos postos de pesquisa. Também

foram realizadas análises das filmagens 360º realizadas nos levantamentos LVC.

Novas discussões foram então realizadas entre as equipes técnicas para ajustes e

alterações nas localizações inicialmente propostas. Foi realizada uma análise de rede,

considerando a necessidade de incluir o trecho novo do Arco Metropolitano nos

segmentos de pesquisa e considerando para a cobertura viária os postos de pesquisa

da Pesquisa Nacional de Tráfego (Ministério dos Transportes, 2011), conforme

detalhado no Relatório do Plano Amostral e Planejamento das Pesquisas (D4).

Assim, a localização final dos trechos para implantação dos postos de pesquisa,

respeitando os critérios técnicos necessários para este trabalho, foi definida da forma

Page 21: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

18

Consórcio:

apresentada no Quadro 2.2, servindo como referência para definição em campo da

microlocalização da base de pesquisa pelos os agentes das Polícias envolvidos e

responsáveis pela segurança das paradas dos veículos na pista.

Quadro 2.2 – Localização final dos trechos de pesquisa.

Posto Rodovia Descrição do Trecho

01 BR-101/RJ Entre o Distrito Industrial de Santa Cruz (depois do entroncamento da RJ-099) e a Av. Brasil – km 392 – Posto Luar

02 BR-116/RJ Entre entroncamento da RJ-127 e da BR-465 – km 217 – próximo à entrada da balança ANTT / PRF

03 RJ-127 Próximo ao Posto 24 do BPRV – Paracambí

04 RJ-125 Próximo ao Posto 08 do BPRV – Arcádia

05 / 06 BR-040/RJ Pedágio de Xerém – km 104

07 BR-116/RJ BR-116 entre divisa MG/RJ e entroncamento RJ-154– km 40 – Águas Quentes – base CRT, pedágio desativado

08 BR-116/RJ Próximo Posto da PRF Bongaba / pedágio – km 133

09 RJ-116 Próximo à Praça pedágio Cachoeiras do Macacu - Rota 116

10 BR-101/RJ Entre RJ-124 e RJ-116 – próximo a Posto da PRF Rio Bonito

11 RJ-106 Próximo ao Posto 03 do BPRV – Serra de Mato Grosso / Maricá – km 43,5

12 BR-493 / RJ-109 Arco Metropolitano: entre entroncamento BR-101 e BR-465 – km 103

13 BR-040/RJ Entre Posto Fiscal de Levy Gasparian e entroncamento RJ-151 / BR-393 – km 6

14 BR-101/RJ Entre Posto Fiscal de Mato Verde e entroncamento com RJ-224 e RJ-228 – km 40,5 – praça de pedágio

15 BR-101/RJ

Entre Posto Fiscal de Angra dos Reis e entroncamento RJ-155 e RJ-149

Sentido Angra/Mangaratiba – próximo a Posto da PRF Verolme (Estaleiro)

– km 489

16 BR-116/RJ Entre Posto Fiscal de Nhangapi e entroncamento RJ 354 / BR 485 –

próximo ao Posto da PRF / pedágio de Itatiaia

17 RJ-186 Próximo ao Posto 18 do BPRV – Bom Jesus de Itabapoana – Referência Posto Fiscal de Timbó

Fonte: Elaboração Consórcio

As principais alterações observadas são nos seguintes postos:

Posto 01: foi deslocado para uma posição mais próxima ao porto de Itaguaí;

Posto 05 e 06: originalmente estes postos eram complementares, cada um deles em

um sentido do trecho da BR-040 que tinha fluxo segregado. Foram consolidados em

uma mesma posição de fluxo nos dois sentidos próximo ao pedágio;

Posto 07 e 08: foram deslocados para trechos adjacentes da mesma rodovia onde

houvesse melhores condições de montagem dos postos de pesquisa, pois nas

posições originais foi constatada a impossibilidade de operação dos postos de

pesquisas com a devida segurança;

Page 22: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

19

Consórcio:

Posto 09: foi deslocado para uma posição adjacente da mesma rodovia de forma

com que pudesse absorver os fluxos da posição original do posto 12, além dos fluxos

que seriam medidos na posição original do próprio posto 09;

Posto 12: por estar originalmente alocado numa posição próximo a uma área urbana

que mediria uma grande percentagem de fluxos locais e também por não se tratar de

uma rodovia estadual de grande fluxo esperado, foi decidido excluir aquela posição,

que teria seus fluxos medidos pelo posto 09, reposicionado e colocando o posto de

pesquisa 12 no trecho novo do Arco Metropolitano.

Assim, após a avaliação em campo dos agentes da Polícia, as concessionárias

responsáveis pela operação dos trechos concessionados, os técnicos do consórcio

responsáveis pela operação em campo, a coordenação técnica da pesquisa pelo

consórcio e mais os fiscais do projeto pela SETRANS, as posições em campo foram

definidas, conforme apresentado na Figura 2.2.

Figura 2.2 – Localização final dos postos de pesquisa.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 23: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

20

Consórcio:

2.2.4. TREINAMENTO DOS PESQUISADORES

O treinamento da equipe de pesquisadores foi realizado em dois dias, divididos em

treinamento teórico e treinamento prático.

O treinamento teórico foi composto de quatro módulos principais:

Um módulo introdutório sobre o objetivo da realização das pesquisas de Contagens e

OD e a metodologia a ser utilizada com os resultados obtidos, de forma a

conscientizar os pesquisadores da importância de se obter e registrar informações

qualitativas e quantitativas com segurança e confiabilidade. Ainda nesse módulo,

foram apresentados os equipamentos (tablets) que seriam utilizados para a pesquisa

e orientações sobre como utilizá-los corretamente.

Um módulo sobre a pesquisa de contagens volumétricas, onde foram apresentados

os tipos de veículos a serem pesquisados e, na sequência, o aplicativo específico da

pesquisa. Ao final deste módulo, os pesquisadores fizeram exercícios de identificação

dos veículos e carrocerias dos caminhões.

Um módulo sobre a pesquisa de origem/destino, onde foram repassados os tipos de

veículos já apresentados no módulo anterior e apresentados os tipos de carrocerias

de caminhões. Na sequência, o aplicativo específico da OD, tela a tela, onde todo o

questionário da entrevista foi detalhadamente explicado. Ao final deste módulo, os

pesquisadores fizeram exercícios de identificação dos tipos de veículos/carrocerias e

simularam entrevistas entre eles.

Um módulo sobre orientações específicas para os coordenadores em relação ao

tratamento com a polícia e ao comportamento diante das ocorrências em campo.

Foram passadas instruções gerais com relação à abordagem dos motoristas para as

entrevistas.

No treinamento prático foi ensinado o procedimento para a instalação dos radares,

conforme mostra a Figura 2.3.

Page 24: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

21

Consórcio:

Figura 2.3 – Instalação do radar.

Fonte: Elaboração Consórcio

2.2.5. CRONOGRAMA DAS PESQUISAS

Inicialmente as pesquisas iriam ser realizadas no mês de março, mas devido a

dificuldades operacionais e à Copa do Mundo, as pesquisas foram adiadas para o

segundo semestre de 2014.

As pesquisas foram realizadas em quatro semanas, de 11/agosto a 10/setembro, das 6

às 18 horas. Entre uma semana e outra, foi estabelecido o intervalo de um dia de

descanso para que as equipes se deslocassem de um posto ao outro e para que

pudesse ser feita a correta instalação do radar utilizado para a contagem automática

dos veículos no novo posto.

Os postos foram divididos em quatro grupos, sendo realizadas pesquisas simultâneas

por grupo, conforme pode ser observado no Quadro 2.3 a seguir.

Quadro 2.3 – Datas de execução das pesquisas por posto.

Semana de Pesquisa Postos de Pesquisa

11/08 a 17/08 3, 4, 9,11,12

19/08 a 25/08 1, 2, 10, 17

27/08 a 02/09 7, 13, 15, 16

04/09 a 10/09 5, 8, 14

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 25: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

22

Consórcio:

2.2.6. DEFINIÇÃO DAS EQUIPES

Na primeira semana, foram montadas 5 equipes de trabalho, com 6 a 7 pesquisadores

cada uma, conforme ilustrado no Quadro 2.4.

Quadro 2.4 – Equipes de pesquisadores por posto e semana.

Equipe de Pesquisa

Postos de Pesquisa

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

Equipe 1 12 2 16 5

Equipe 2 11 10 13 8

Equipe 3 3 1 15 -

Equipe 4 4 17 7 14

Equipe 5 9 - - -

Fonte: Elaboração Consórcio

A partir da segunda semana, a equipe 5 foi desfeita e seus pesquisadores remanejados

para as demais equipes.

Em pistas simples, as equipes eram compostas de um coordenador e seis

pesquisadores, sendo quatro para as entrevistas de OD e dois para a pesquisa CVC.

Para pistas duplas, mais dois pesquisadores de OD eram incluídos na equipe. Desta

forma, quatro pesquisadores ficavam posicionados em cada um dos lados da via,

sendo três para a realização das entrevistas de OD e um para a pesquisa CVC.

2.2.7. REALIZAÇÃO DAS PESQUISAS

As pesquisas foram realizadas em quatro semanas consecutivas, com início no dia 11

de agosto e término no dia 10 de setembro.

Na primeira semana, principalmente nos dois primeiros dias, além de chuva intensa,

houve alguns problemas operacionais que foram resolvidos a contento com o

acionamento da coordenação geral das pesquisas. Por essas razões, na primeira

semana de pesquisa, o número de entrevistas ficou um pouco abaixo do esperado. No

entanto, nas semanas subsequentes, o quantitativo de entrevistas foi bem maior, o que

possibilitou folga técnica para a análise de dados.

Nas demais semanas, houve ocorrência de chuva forte em alguns dos postos, o que

fez com a pesquisa, por solicitação da PRF, fosse interrompida em alguns momentos e

retomada, na sequência, de acordo com a melhoria das condições climáticas. Também,

por questões de segurança e sob orientação da polícia, houve dias em que o horário do

Page 26: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

23

Consórcio:

término da pesquisa foi encerrado um pouco antes do previsto, devido à falta de

luminosidade ou à pista escorregadia em função de chuvas. Apesar dessas

ocorrências, a amostra obtida mostrou-se satisfatória.

2.2.7.1. INSTALAÇÃO / MONTAGEM DOS POSTOS DE PESQUISA

A equipe de pesquisa chegava antes das 6 horas e, com o apoio das PRF ou PME, o

local era devidamente sinalizado, tendo como exemplo a montagem de posto ilustrada

na Figura 2.4.

Figura 2.4 – Exemplo do esquema de ocupação de um posto básico de pesquisa.

Fonte: Elaboração Consórcio

As pesquisas só se iniciavam após a conferência prévia das instalações, da segurança

e dos equipamentos. Para realização da pesquisa de origem e destino, o tráfego era

desviado para o acostamento, e, no caso dos postos de pesagem existentes ou postos

da Polícia Rodoviária, para a área interna dessas instalações. A PRF, em comum

acordo com o coordenador do posto de pesquisa, sinalizava para que alguns veículos

fossem para a área de entrevistas. Um exemplo da sinalização instalada pode ser visto

na Figura 2.5.

POLICIAL RODOVIÁRIO

SUPERVISOR

PESQUISADORCVC

PESQUISADORO/D

RESERVA O/D

RESERVACVC

Page 27: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

24

Consórcio:

Figura 2.5 – Sinalização do posto 2.

Fonte: Elaboração Consórcio

2.2.7.2. CONTAGENS VOLUMÉTRICAS E CLASSIFICATÓRIAS – CVC

As pesquisas de contagens volumétricas foram realizadas, simultaneamente, de duas

maneiras: manualmente, com a utilização de equipamentos do tipo tablet, por um

período de 4 horas/dia e, automaticamente, com radares, por um período de 24

horas/dia.

As contagens manuais foram feitas com tablets, que permitiam, através de um

aplicativo, que os pesquisadores contabilizassem os tipos de veículos observados nos

postos de pesquisa.

As contagens automáticas foram realizadas por meio de câmeras de radares de longo

alcance, que possibilitam a contagem dos veículos, a medição de suas velocidades e a

classificação em três classes veiculares: pequeno, médio e grande.

Essas contagens automáticas são complementadas e validadas com as informações

da contagem manual. O aparelho de radar permite a coleta de forma bidirecional,

unidirecional e bidirecional estendida como mostra a Figura 2.6.

Page 28: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

25

Consórcio:

Figura 2.6 – Exemplos de leitura do radar.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 2.7 e a Figura 2.8 mostram ilustram a instalação dos radares nos postos de

pesquisa.

Figura 2.7 – Radar instalado.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 29: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

26

Consórcio:

Figura 2.8 – Radar instalado no poste da rodovia.

Fonte: Elaboração Consórcio

Foi desenvolvido um aplicativo específico para a pesquisa CVC, cujo preenchimento

era bem simples, conforme pode ser observado na Figura 2.9. O pesquisador

identificava o tipo/categoria de veículo e selecionava na tela do tablet. Os dados eram

automaticamente armazenados pelo aplicativo e acumulados em períodos de 15

minutos.

Page 30: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

27

Consórcio:

Figura 2.9 – Telas do aplicativo de contagem volumétrica.

Fonte: Elaboração Consórcio

Os dados de contagens foram posteriormente expandidos através dos dados do radar,

cuja metodologia está detalhada no item 3.2.2 deste relatório.

2.2.7.3. PESQUISAS DE ORIGEM E DESTINO – OD

As pesquisas de origem e destino foram feitas por um período de 12 horas/dia, das 6

às 18 horas. As entrevistas foram feitas utilizando-se formulários eletrônicos instalados

em equipamentos do tipo tablets.

Os veículos eram escolhidos de maneira aleatória e conduzidos para a área das

entrevistas, onde o pesquisador fazia a abordagem do veículo pelo pesquisador para o

início da entrevista.

O questionário era diferente para cada grupo de veículos. Para caminhões, por

exemplo, havia perguntas sobre carga. O aplicativo, automaticamente, de acordo com

o tipo de veículo, selecionava as perguntas pertinentes.

Na Figura 2.10 apresenta a tela inicial do aplicativo para a seleção do tipo de veículo a

ser entrevistado.

Page 31: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

28

Consórcio:

Figura 2.10 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Tipo de veículo.

Fonte: Elaboração Consórcio

No caso de caminhão, o pesquisador ainda selecionava o tipo de caminhão abordado,

conforme ilustrado na Figura 2.11.

Figura 2.11 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Tipo de caminhão.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 32: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

29

Consórcio:

O tipo de carroceria também era registrado, conforme ilustrado na Figura 2.12.

Figura 2.12 – Tela do aplicativo OD: Tipo de carroceria.

Fonte: Elaboração Consórcio

A primeira parte do questionário referia-se às características físicas do veículo: tipo de

veículo, placa, ano, tipo de combustível, conforme pode ser visto na Figura 2.13.

Figura 2.13 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Características do veículo.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 33: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

30

Consórcio:

A segunda parte do questionário referia-se às características da viagem. O motorista

tinha que responder às questões de origem e destino da viagem, o motivo de escolha

da rota, a frequência de utilização da rota, o tempo de viagem entre a origem e o

destino e o motiva da viagem. Além disso, era perguntado sobre sua renda e como ele

faria a viagem, caso não o fizesse de automóvel, conforme mostrado na Figura 2.14.

Figura 2.14 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Características da viagem.

Fonte: Elaboração Consórcio

Para os veículos de carga, havia questões adicionais relativas ao produto transportado

e suas características, conforme ilustrado na Figura 2.15.

Page 34: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

31

Consórcio:

Figura 2.15 – Tela do aplicativo da pesquisa OD: Características da viagem (caminhões).

Fonte: Elaboração Consórcio

A última parte do questionário continha perguntas qualitativas relativas a aspectos da

infraestrutura rodoviária para saber o que o condutor considerava mais importante em

uma rodovia, quais seriam os maiores problemas e qual o tipo de obra que traria

melhoria para a rodovia. Na Figura 2.16 é apresentado um exemplo da tela do

aplicativo referente a essas perguntas qualitativas.

Page 35: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

32

Consórcio:

Figura 2.16 – Tela do aplicativo de pesquisa OD: Perguntas qualitativas.

Fonte: Elaboração Consórcio

2.2.7.4. ACOMPANHAMENTO DAS PESQUISAS

Durante a execução da pesquisa, o acompanhamento do trabalho de campo foi

realizado pela equipe de acompanhamento por meio de visitas a postos de pesquisas,

troca de informações por e-mail, contato telefônico diário com os coordenadores dos

postos e verificação diária dos resultados obtidos.

Os resultados das pesquisas OD puderam ser acompanhados diariamente através do

site disponibilizado em <http://pelc2040.cmt.ac/>, o que possibilitou à coordenação

verificar eventuais ajustes necessários por posto de pesquisa. Para a pesquisa CVC,

os dados da contagem manual eram disponibilizados, já expandidos pelos dados do

radar, ao final da semana de pesquisa.

Junto aos fiscais da SETRANS eram observados principalmente os quantitativos de

pesquisa de origem-destino de cada posto a cada dia, e discutidas a necessidade de

atenção especial àqueles postos, que por motivos diversos não atingiram as amostras

mínimas esperadas para cada dia. Também eram observadas as curvas de tráfego

geradas a partir das contagens volumétricas e classificatórias, mas apenas para uma

Page 36: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

33

Consórcio:

verificação de consistência em relação à amostra que estava sendo coletada de

veículos leves e pesados. A Figura 2.17 mostra o mapa do site.

Figura 2.17 – Mapa do site de resultados das pesquisas.

Fonte: Elaboração Consórcio

O site oferece várias combinações de consultas e filtros, permitindo análises tanto

globais, como detalhadas, sendo possível selecionar o tipo de relatório, o ponto, a data,

Page 37: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

34

Consórcio:

o sentido e a exportação dos dados em HTML ou em planilha eletrônica, como pode

ser visto na Figura 2.18 e na Figura 2.19.

Figura 2.18 – Gráficos disponíveis no site com os resultados das pesquisas.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 38: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

35

Consórcio:

Figura 2.19 – Consultas disponíveis no site com os resultados das pesquisas.

Fonte: Elaboração Consórcio

2.3. DADOS LEVANTADOS EM CAMPO

Para a realização do presente estudo foram realizadas pesquisas origem-destino e

pesquisas de contagem volumétrica e classificatória (CVC), além de terem sido

Page 39: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

36

Consórcio:

utilizados dados secundários (detalhados no D3 – “Relatório do levantamento de

documentos, dados e informações e mapeamento dos ativos logísticos”), como as

contagens da ANTT, do DER-RJ, do PDTU e da PNT, estudo que também serviu de

insumo para obtenção de dados de entrevistas OD.

A Figura 2.20 a seguir apresenta a localização desses postos de pesquisa. Os ícones

quadrados indicam postos de CVC e pesquisa OD, tanto primárias como secundárias,

enquanto os ícones de forma circular representam postos secundários dos quais se

obteve apenas dados de CVC.

Figura 2.20 - Postos de Pesquisa considerados no estudo do PELC/RJ 2045.

Fonte: Elaboração Consórcio

O subconjunto de pares origem-destino que passam pelos postos de pesquisa OD

(PELC + PNT), quando alocados na rede rodoviária passam pelas principais rodovias,

cobrem cerca de 4800 km de extensão (de um total 6700 km) no ERJ, dentre as quais

constam todas as rodovias federais e as principais rotas regionais, sendo estes fluxos

representados pelas linhas verdes.

É apresentado nos itens subsequentes o processamento das pesquisas primárias,

replicado para a PNT a fim de se obter as matrizes de entrevistas para as classes

veiculares do PELC.

Page 40: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

37

Consórcio:

2.3.1. TABULAÇÃO E CONSISTÊNCIA DOS DADOS

Os dados coletados nas pesquisas eram diariamente transmitidos remotamente para o

servidor de dados do projeto. O banco de dados passava, então, por um

processamento de verificação da consistência dos dados coletados.

Apesar das pesquisas terem sido executadas com tablets, onde houve um ganho

extraordinário com a validação automática da maioria das informações registradas (por

exemplo, o nome do município não é digitado pelo pesquisador, mas selecionado de

uma lista existente), ainda assim, é necessário que os dados passem por análises mais

detalhadas que possam identificar algum tipo de inconsistência, como, por exemplo, o

município de origem e destino informados não serem compatíveis com a rota do

veículo/localização do posto.

Os processos de consistência da base foram automatizados e estruturados de forma

que a cada nova sincronização entre os tablets e o servidor, os dados já eram

consistidos e consolidados.

2.3.2. TRATAMENTO DAS PESQUISAS DE CVC

As pesquisas de campo de contagem volumétrica classificada foram conduzidas

paralelamente de duas maneiras durante a semana de pesquisa, sendo a coleta de

dados realizada automaticamente por meio de câmeras de radar e manualmente por

grupos de pesquisadores dispostos em posições próximas à instalação dos

equipamentos de leitura automática.

As contagens obtidas pelo radar foram executadas ininterruptamente durante a semana

de pesquisa, ao passo que as contagens manuais foram realizadas por períodos de 4

horas para cada dia da semana, podendo variar entre o bloco do pico da manhã, o

bloco do pico da tarde e o bloco entre picos (diurno), conforme Figura 2.21.

Page 41: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

38

Consórcio:

Figura 2.21 – Período de pesquisa por radar e manual.

Fonte: Elaboração Consórcio

O processamento das imagens do radar é automático, classificando os veículos em

três grupos: Pequeno, Médio e Grande, de acordo com o comprimento estimado obtido

pelo vulto captado, operando com um erro nominal de 20%. De modo agregado,

entende-se que na categoria “Pequeno” se encontram motocicletas e bicicletas,

usualmente de baixo volume relativo, ao passo que são mais relevantes as demais

categorias, sendo em “Médio”, os veículos de passeio, vans, caminhonetas e utilitários

e em “Grande”, ônibus e caminhões.

A contagem manual foi realizada por meio de auxílio de tablets, cuja classificação foi

estratificada com maior detalhamento do tipo de veículo, totalizando 28 classes, sendo

20 dedicadas somente a caminhões.

Ambas as pesquisas de contagem foram analisadas e tratadas, a fim de sanar

eventuais inconsistências para que para a estimação e cálculo do Volume Médio Diário

Anual – VDMA possa partir de dados com confiabilidade e com ruídos mitigados. Da

combinação dos dados obtidos por radar e manualmente obtêm-se os volumes para o

período da semana de pesquisa, hora a hora, e classificados conforme pesquisa

manual, isto é, estratificado nas 28 classes.

O tratamento inicial aplicado aos resultados da pesquisa foi a verificação da coerência

do banco de dados, checando os elementos de redundância e corrigindo os registros

divergentes. Por exemplo, a correlação correta da localização, sentido e dia do posto

devem estar coerentes, podendo ser checados em função do relatório de campo do

pesquisador e do registro automático do radar ou do registro do tablete.

Após a validação do banco de dados, parte-se para a análise dos volumes, a fim de se

verificar a consistência da contagem entre a obtenção por radar e manual. A

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

hora

Período de pesquisa radar x manual

radar pico manhã pico tarde entre picos

radar

manual

Page 42: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

39

Consórcio:

comparação entre os volumes é feita pelo total de veículos, verificando-se o desvio em

relação à média observada, de modo que é esperado que este se encontre próximo ao

erro nominal da operação do radar, ou seja, que o desvio entre os volumes das

contagens seja em torno de 20%.

Eventualmente, pode-se notar desvios pontuais superiores a 20%, indicando

divergência mais significativa entre o volume observado pelo radar e o volume

observado pela contagem manual. Para estes casos, avalia-se com maior profundidade

qual dos dados deve ser tomado como mais confiável ou, em caso mais extremo, se os

dados devem ser descartados e adequados por imputação a partir de dados

secundários. Pontualidades podem ser a existência de congestionamento, uma vez que

para velocidade de tráfego inferiores a 40 km/h a captação de imagens pode ser

distorcida ou problemas na operação de tablete por parte do pesquisador, resultando

em contagens insuficientes, como no exemplo da Figura 2.22, onde, em destaque, a

contagem manual de quarta-feira do posto de contagem 13, sentido BA, se encontra

insuficiente em relação à constância da contagem por radar, sendo considerada, ainda

assim, a distribuição da classificação de veículos.

Page 43: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

40

Consórcio:

Figura 2.22 – Comparação do volume total de veículos, hora a hora, entre as contagens obtidas por radar e manualmente.

Fonte: Elaboração Consórcio

Como premissa, adota-se que a contagem pelo radar é mais confiável em termos de

volume e que a contagem manual é mais confiável em termos de classificação veicular,

sendo usada a proporção de tipos de veículos sobre a contagem total de veículos

obtida pelo radar. A confiabilidade das contagens obtidas por radar é validada no item

2.4.2, quando comparadas às contagens obtidas de praças de pedágio

correspondentes para a mesma semana de pesquisa e da expansão do volume diário

médio semanal de postos secundários próximos por meio do PIB.

2.3.3. TRATAMENTO DAS PESQUISAS DE ORIGEM E DESTINO

Os dados obtidos da pesquisa de origem e destino foram analisados a fim de se

detectar inconsistências que afetariam negativamente os consequentes processos de

estimação das matrizes de viagens.

O universo inicial de registros foi de 68.595 entrevistas, das quais após a triagem

preliminar resultaram em 68.390, sendo excluídas do banco de dados às entrevistas

não concluídas e rodadas de teste. Deste subconjunto, ainda foram identificadas as

0

100

200

300

400

500

600

700

Vo

lum

e o

bse

rva

do

(ve

ícu

los)

Posto de contagem 13 - sentido BA - Volume Total

Sum of TOTAL Sum of mTOTALradar manualdom seg ter qua qui sex sab

Page 44: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

41

Consórcio:

entrevistas que não poderiam ser incluídas para as análises seguintes, reduzindo a

quantidade amostral para 68.012.

As entrevistas desconsideradas, após a triagem preliminar, não chegam a totalizar

0,5% das entrevistas válidas, sendo que o conjunto desconsiderado engloba os

registros em que ocorreu um dos seguintes casos:

Declaração de município de origem e de destino incompatíveis com a rota que

passaria pelo posto de contagem;

Viagens declaradas com frequência não aplicável;

Viagens declaradas com tempo de percurso irreal.

Para o caso de viagens internacionais, alocou-se como ponto de acesso ao território

brasileiro o município de Foz de Iguaçu, sendo, ainda assim, relevante somente a UF

correspondente, uma vez que os fluxos se encontram distantes do estado do RJ.

Exceção com uma única viagem com origem no Equador, que foi simplesmente

descartada por não ser representativa.

O universo resultante, portanto, corresponde a 99,2% dos registros iniciais, mostrando-

se um processo eficiente a informatização dos dados coletados, dispondo de

quantidade extensiva de dados para as análises conseguintes.

As pesquisas de origem e destino foram realizadas concomitantemente às contagens

manuais, ou seja, compartilharam o mesmo período de pesquisa segundo o mesmo

padrão de intervalo de 4 horas, alternando entre picos de fluxo de tráfego.

Contudo, na pesquisa de origem e destino é realizada entrevista com os motoristas,

requerendo suporte da polícia rodoviária para abordagem dos veículos, sendo esta

feita amostralmente, correspondendo a um extrato do volume observado pela pesquisa

de contagem. O Quadro 2.5 apresenta esta proporção para cada posto de pesquisa,

por sentido e por classe veicular, conforme agregação intermediária da pesquisa,

sendo comparada a quantidade correspondente de entrevistas com o volume

acumulado da semana da pesquisa, segundo tratamento realizado conforme item 2.3.2,

justificando o valor decimal apresentado.

Vale salientar que a classe de caminhões do tipo reboque pode ter sido confundida

pelos pesquisadores na CVC, o que explica a divergência na proporção observada e

entrevistada. Por exemplo, no posto 4B foram observados 2,4 caminhões do tipo

reboque, ao passo que foram entrevistados 4. Para os casos em que a proporção

Page 45: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

42

Consórcio:

resultou nula, pode ser o caso em que de fato não houve volume ou em que o volume

observado de caminhão de reboque pode ter sido alocado a outra classe de caminhão.

A fim de mitigar este efeito, para fins futuros e de modelagem, a classe de caminhão

será agregada em uma única categoria, consolidada na coluna respectiva.

Quadro 2.5 – Proporção de veículos entrevistados em relação ao volume total observado da semana de pesquisa.

Posto de

pesquisa Moto Passeio Ônibus

Caminhão

Caminhão Leve Reboque Semi-

reboque

Semi-reboque especial

Ponto 1A 3,5% 1,6% 0,1% 2,5% 3,0% 7,2% 1,2% 1,6%

Ponto 1B 4,6% 1,9% 0,2% 1,3% 1,6% 4,7% 0,3% 1,6%

Ponto 2A 3,2% 2,9% 1,9% 1,5% 2,5% 42,6% 0,5% 0,4%

Ponto 2B 2,0% 2,7% 1,5% 1,3% 2,1% 26,7% 0,6% 0,3%

Ponto 3A 2,7% 4,1% 0,5% 7,7% 7,2% 45,0% 14,5% 0,0%

Ponto 3B 3,9% 4,6% 0,5% 6,2% 5,9% 0,0% 1,5% 21,3%

Ponto 4A 14,5% 11,5% 1,8% 10,7% 10,9% 0,0% 0,0% 0,0%

Ponto 4B 15,2% 14,4% 2,6% 19,4% 19,4% 164,4% 13,3% 0,0%

Ponto 5A 4,3% 2,3% 2,0% 3,3% 3,8% 5,2% 2,1% 2,7%

Ponto 5B 2,9% 2,3% 1,7% 3,0% 3,6% 6,9% 1,6% 1,5%

Ponto 7A 4,4% 9,1% 0,6% 4,6% 5,4% 6,8% 2,1% 2,9%

Ponto 7B 6,0% 8,6% 1,9% 4,4% 5,1% 21,3% 2,1% 1,1%

Ponto 8A 3,2% 2,5% 1,3% 2,6% 3,4% 3,6% 1,1% 0,9%

Ponto 8B 4,0% 3,7% 1,0% 4,7% 5,8% 9,2% 2,7% 3,3%

Ponto 9A 11,3% 6,6% 0,3% 9,4% 11,2% 62,1% 4,6% 2,5%

Ponto 9B 14,8% 10,4% 3,9% 7,9% 9,5% 0,0% 5,8% 0,7%

Ponto 10A 3,9% 2,5% 0,2% 2,8% 3,8% 56,4% 1,0% 1,0%

Ponto 10B 6,6% 2,6% 0,3% 1,9% 2,5% 2,0% 0,8% 0,9%

Ponto 11A 7,8% 6,8% 1,3% 8,3% 8,7% 0,0% 2,2% 0,0%

Ponto 11B 6,0% 5,8% 1,9% 6,4% 6,4% 0,0% 6,4% 0,0%

Ponto 12A 7,5% 6,4% 1,1% 2,8% 2,9% 17,3% 2,0% 3,6%

Ponto 12B 7,6% 5,5% 3,3% 2,1% 2,2% 28,1% 1,5% 1,6%

Ponto 13A 11,5% 6,9% 1,5% 3,0% 4,9% 28,0% 1,3% 2,4%

Ponto 13B 7,1% 7,0% 1,6% 2,7% 4,0% 74,1% 1,2% 0,3%

Ponto 14A 15,9% 9,3% 3,1% 3,0% 4,5% 10,2% 1,0% 1,4%

Ponto 14B 16,8% 7,5% 0,3% 3,0% 5,8% 1,0% 0,9% 0,3%

Ponto 15A 7,8% 6,1% 0,5% 6,1% 6,7% 41,8% 1,6% 0,0%

Ponto 15B 4,5% 5,7% 0,0% 6,8% 7,1% 50,2% 2,4% 7,4%

Ponto 16A 2,3% 2,4% 0,5% 2,1% 3,0% 7,1% 1,5% 0,9%

Ponto 16B 4,9% 2,3% 1,1% 1,9% 3,0% 22,5% 1,1% 0,5%

Page 46: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

43

Consórcio:

Posto de

pesquisa Moto Passeio Ônibus

Caminhão

Caminhão Leve Reboque Semi-

reboque

Semi-reboque especial

Ponto 17A 11,0% 11,7% 3,9% 13,4% 14,4% 58,2% 7,7% 5,4%

Ponto 17B 18,0% 11,0% 1,8% 9,7% 10,3% 66,2% 5,0% 3,1%

Fonte: Elaboração Consórcio

É possível notar que houve maior abordagem relativa de motos do que de ônibus

(média de 7,5% contra 1,4%), sendo esperado na análise de matriz de viagens os

fatores de expansão sejam maiores para a classe de ônibus. Para as classes de

veículos de passeio e de caminhões, as proporções são próximas a 5%. Os fatores de

expansão, todavia, serão apresentados no item 3.4.2, não sendo simplesmente a

expansão das entrevistas para cada posto de pesquisa, uma vez que as viagens

podem interferir em outros postos de contagem.

2.3.4. RESULTADOS OBSERVADOS

Foram feitas um total de 68.595 entrevistas, das quais 0,85% foram desconsideradas

durante a tabulação e consistência dos dados, conforme detalhado no item 3.2.3.

A Tabela 2.1 apresenta a distribuição de viagens por categoria e tipo de veículo para os

16 postos de pesquisa. Do total de viagens válidas, 78,5% foram realizadas por

veículos de passeio, 4,5% por motos, 0,9% por ônibus e 16,1% por caminhões.

Tabela 2.1 – Quantidade de entrevistas por tipo de veículos.

Categoria Tipo de Veículo Quantidade %

Passeio

Carro 45.592 85,4%

Picape 4.674 8,8%

Utilitário 1.951 3,7%

Van 1.148 2,2%

Subtotal 53.365 78,5%

Moto Moto 3.060 100,0%

Subtotal 3.060 4,5%

Ônibus Ônibus (2 eixos) 489 78,6%

Ônibus (3 eixos) 118 19,0%

Ônibus (4 eixos) 15 2,4%

Subtotal 622 0,9%

Caminhão Caminhão 10.965 100,0%

Subtotal 10.965 16,1%

Total 68.012 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 47: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

44

Consórcio:

Os resultados processados das pesquisas, tal como os dados brutos levantados se

encontram no anexo digital deste relatório.

2.3.4.1. VEÍCULOS DE PASSEIO: ANÁLISE DA AMOSTRA OBTIDA

Do total de 53.365 veículos de passeio entrevistados, 83,5% são veículos próprios,

10,6% são de empresa e 2,3% são alugados/fretados e o restante, serviço público, táxi

e outros, conforme apresentado na Tabela 2.2.

Tabela 2.2 – Distribuição do tipo de propriedade do veículo – veículos de passeio.

Propriedade Quantidade %

Próprio 44.536 83,5%

Empresa 5.648 10,6%

Alugado/Fretado 1.222 2,3%

Serviços Públicos 293 0,5%

Taxi 130 0,2%

Outros 1.536 2,9%

Total 53.365 97,1%

Fonte: Elaboração Consórcio

Segundo a amostra coletada, o tipo de combustível mais utilizado pelos veículos de

passeio é o bicombustível, com 61,2% das viagens. Na sequência vêm à gasolina, com

27, 1% e o diesel, com 6,5%, conforme pode ser observado na Tabela 2.3.

Tabela 2.3 – Distribuição das viagens por tipo de combustível – veículos de passeio.

Tipo de Combustível

Quantidade %

Bicombustível 32.634 61,2%

Gasolina 14.469 27,1%

Diesel 3.451 6,5%

GNV/gás natural 1.989 3,7%

Álcool 822 1,5%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Uma das perguntas da entrevista era em relação ao motivo da escolha da rota na

rodovia da localização do posto de pesquisa. O principal motivo foi o caminho mais

curto, com 51,9% da preferência dos condutores de veículos de passeio. Muitos

motoristas (30,3%) não escolheram nenhum dos motivos apresentados porque o

motivo da escolha da rota foi em razão de não haver outro caminho alternativo para a

Page 48: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

45

Consórcio:

viagem. Os quesitos asfalto/sinalização e segurança foram selecionados por cerca de

6,7% dos condutores, conforme apresentado na Tabela 2.4.

Tabela 2.4 – Distribuição das viagens pelo tipo de rota escolhida – veículos de passeio.

Motivo da Escolha da Rota Quantidade %

Caminho mais curto 27.717 51,9%

Outros 16.144 30,3%

Asfalto/sinalização 3.589 6,7%

Segurança 3.545 6,6%

Turismo/paisagem 706 1,3%

Porque não tem pedágio 684 1,3%

Porque tem menos pedágio 523 1,0%

Proximidade hotéis/postos 457 0,9%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Ao se analisar frequência da viagem dos motoristas, de acordo com a Tabela 2.5,

observa-se que a maioria (26, 7%) dos condutores realizam a viagem 2 ou mais vezes

por semana, seguido por aqueles que fazem a viagem eventualmente (15,3%) e 2 ou

mais vezes por mês (14,5%).

Tabela 2.5 – Distribuição das viagens pela frequência – veículos de passeio.

Frequência de Viagem Quantidade %

1 vez por dia 1.396 2,6%

1 vez por mês 6.653 12,5%

1 vez por semana 6.425 12,0%

2 ou mais vezes ao dia 2.331 4,4%

2 ou mais vezes ao mês 7.757 14,5%

2 ou mais vezes por semana 14.265 26,7%

Eventualmente 8.171 15,3%

Mais de 1 vez ao ano 6.367 11,9%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Ao serem perguntados sobre o motivo pelo qual estavam realizando a viagem, a

maioria dos deslocamentos ocorreram por causa do trabalho (47,6%), seguido pelo

motivo lazer, com 31,1% das respostas.

Page 49: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

46

Consórcio:

Tabela 2.6 – Distribuição das viagens por motivo – veículos de passeio.

Motivo da Viagem Quantidade %

Trabalho 25.395 47,6%

Lazer 16.612 31,1%

Pessoais 6.738 12,6%

Saúde 2.050 3,8%

Outros 912 1,7%

Estudo 904 1,7%

Compras 754 1,4%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Ao serem questionados sobre qual outro meio de transporte utilizariam para a

realização da mesma viagem, 82,3% dos entrevistados responderam que utilizariam

somente o carro, 12% utilizariam ônibus, conforme pode ser observado na Tabela 2.7.

Pelo resultado obtido nesta questão, chega-se à conclusão que há uma grande

preferência pela utilização do transporte individual.

Tabela 2.7 – Distribuição das viagens por modo alternativo – veículos de passeio.

Modo Alternativo Quantidade %

só carro 43.924 82,3%

Ônibus 6.394 12,0%

Outros 1.334 2,5%

Moto 1.075 2,0%

Avião 638 1,2%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Em relação a aspectos da infraestrutura rodoviária, 83,9% dos motoristas de veículos

de passeio elegeram as boas condições de pavimento/sinalização como o aspecto

mais importante da infraestrutura rodoviária. A ampliação do número de pistas foi

considerada por 9.7% dos motoristas como sendo o aspecto mais importante. A Tabela

2.8 contém todos os aspectos avaliados e suas respectivas porcentagens de

preferência.

Page 50: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

47

Consórcio:

Tabela 2.8 – Distribuição das viagens por aspectos de infraestrutura rodoviária – veículos de passeio.

Infraestrutura rodoviária Quantidade %

Boas condições de pavimento/sinalização 44.748 83,9%

Ampliação do número de pistas 5.168 9,7%

Travessia, acessos (pedestres, pessoas) 1.665 3,1%

Pontos de apoio (hotéis/postos) 1.365 2,6%

Não informada 419 0,8%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Os principais problemas existentes nas rodovias foram levantados de forma variada e

não houve grande maioria nas respostas. Como problemas principal e secundário,

foram apontadas a sinalização (27,7%) e a falta ou condições de acostamento (20,7%),

seguidos pelas condições de pavimento (23,1%) e sinalização (19,2%). As

porcentagens das demais opções podem ser observadas na Tabela 2.9 e na Tabela

2.10.

Tabela 2.9 – Distribuição das viagens por tipo de problema principal das rodovias – veículos de passeio.

Problema principal na rodovia Quantidade %

Sinalização 14.787 27,7%

Condições de pavimento 12.310 23,1%

Falta ou condições do acostamento 8.783 16,5%

Excesso de tráfego de caminhões 7.151 13,4%

Congestionamento frequente (mais de 2 vezes por semana) 3.933 7,4%

Travessia de pedestres/animais na pista 3.498 6,6%

Falta de pontos de apoio (postos de combustível, hotéis, restaurantes) 2.903 5,4%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 51: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

48

Consórcio:

Tabela 2.10 – Distribuição das viagens por tipo de problema secundário das rodovias – veículos de passeio.

Problema secundário na rodovia Quantidade %

Falta ou condições do acostamento 11.060 20,7%

Sinalização 10.246 19,2%

Condições de pavimento 8.827 16,5%

Não soube/não quis responder 8.199 15,4%

Excesso de tráfego de caminhões 4.735 8,9%

Falta de pontos de apoio (postos de combustível, hotéis, restaurantes) 3.957 7,4%

Travessia de pedestres/animais na pista 3.453 6,5%

Congestionamento frequente (mais de 2 vezes por semana) 2.888 5,4%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Na Tabela 2.11, observa-se que 27,1% dos motoristas de veículos de passeio apontam

com a ampliação do número de pistas (duplicação ou terceira pista) como uma possível

obra para solucionar os problemas das rodovias. Enquanto 23% sugerem que sejam

feitas obras de manutenção e conservação das pistas, 15% indicam que as condições

do acostamento deveriam ser melhoradas.

Tabela 2.11 – Distribuição das viagens por tipo de solução para os problemas das rodovias – veículos de passeio.

Solução para os problemas rodoviários Quantidade %

Ampliação do número de pistas (duplicação ou terceira pista) 14.450 27,1%

Manutenção e conservação do pavimento das pistas 12.249 23,0%

Melhorar as condições do acostamento 8.019 15,0%

Melhoria da sinalização 7.213 13,5%

Construção de travessia e acessos 4.000 7,5%

Ampliar os pontos de apoio (postos de combustível, hotéis, restaurantes)

3.925 7,4%

Construção de um contorno viário 3.183 6,0%

Aumento do número de pontos de pesagem de carga 326 0,6%

Total 53.365 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Os motoristas, de maneira geral, mostram sua insatisfação com a sinalização e as

condições de pavimento e acostamento e acreditam que com a ampliação do número

de pista ou com a manutenção de conservação dos pavimentos, as condições das

rodovias estariam bem melhores.

Page 52: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

49

Consórcio:

2.3.4.2. CAMINHÕES: ANÁLISE DA AMOSTRA OBTIDA

Do total de 10.965 caminhões entrevistados, 76,1% são caminhões leves, 18,3% são

semirreboques, 4,1%, reboques e 1,5% do tipo semirreboque especiais, conforme

apresentado na Tabela 2.12.

Tabela 2.12 – Distribuição da categoria de caminhões.

Categoria Quantidade %

Caminhão Leve 8.346 76,1%

Semi-reboque 2.004 18,3%

Reboque 450 4,1%

Semi-reboque especiais 165 1,5%

Total 10.965 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Conforme pode ser observado na Tabela 2.13, 26,8% dos caminhões possuem

carroceria do tipo baú simples e 24,7%, carroceria do tipo carga seca. As demais

carrocerias representam 48,5% do total.

Tabela 2.13 – Distribuição do tipo de carroceria – caminhões.

Tipo de Carroceria Quantidade %

Baú Simples 2.936 26,8%

Carga Seca 2.709 24,7%

Basculante 751 6,8%

Aberto 729 6,6%

Furgão 690 6,3%

Tanque 661 6,0%

Baú Frigorífico 453 4,1%

Sider 448 4,1%

Frigorífico / Baú Frigorífico 274 2,5%

Graneleiro 182 1,7%

Container (1x20') 181 1,7%

Silo 111 1,0%

Cana Inteira 105 1,0%

Betoneira 63 0,6%

Cegonheira 52 0,5%

Container (1x40') 52 0,5%

Botijões de Gás 51 0,5%

Container (1x20'+1x40') 41 0,4%

Bebidas 30 0,3%

Container (2x20') 19 0,2%

Container (2x40') 18 0,2%

Page 53: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

50

Consórcio:

Tipo de Carroceria Quantidade %

Compactador de Resíduos 11 0,1%

Florestal 11 0,1%

Canavieira / Cana Picada 7 0,1%

Outros 380 3,5%

Total 10.965 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Os caminhões que têm como atividade o transporte rodoviário de carga, mediante

remuneração (possuem placa vermelha), com capacidade de carga útil maior igual a

500 kg, têm que ser cadastrados na ANTT, que fornecerá o Registro Nacional de

Transportadores Rodoviários de Carga - RNTRC.

Os caminhões que transportam carga própria (placa cinza), sem cobrança de frete, são

emplacados como categoria particular e não têm inscrição no RNTRC.

De acordo com Tabela 2.14, dos 10.965 caminhões entrevistados, 74,5% possuem

placa vermelha. Destes, 6,3% transportam carga perigosa. Cerca de 4,1% dos

caminhões de placa cinza transportam carga perigosa, conforme pode ser visto na

Tabela 2.15.

Tabela 2.14 – Distribuição por tipo de placa – caminhões.

Placa Vermelha Quantidade %

Sim 8.166 74,5%

Não 2.799 25,5%

Total 10.965 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Tabela 2.15 – Distribuição por tipo de placa/carga perigosa – caminhões.

Tipo de Placa Carga Perigosa Total %

Vermelha

Sim 517 6,3%

Não 7.649 93,7%

Subtotal 8.166 100,0%

Cinza

Sim 116 4,1%

Não 2.683 95,9%

Subtotal 2.799 100,0%

Total 10.965

Fonte: Elaboração Consórcio

Em relação à propriedade do caminhão, a maioria (48,7%) são pertencentes à

transportadoras e 25,8% de autônomos, conforme pode ser visto na Tabela 2.16.

Page 54: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

51

Consórcio:

Tabela 2.16 – Distribuição do tipo de propriedade do veículo – caminhões.

Propriedade do Caminhão Quantidade %

Transportadora 5.340 48,7%

Próprio / Particular / Autônomo 2.826 25,8%

Empresa / Frota própria 2.799 25,5%

Total 10.965 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Dos caminhões que possuem RNTRC, 54,5% são de empresas de transporte, 44,8%

de transportadores autônomos, conforme pode ser observado na Tabela 2.17.

Tabela 2.17 – Distribuição de RNTRC – caminhões.

RNTRC Total %

ETC 4.447 54,5%

TAC 3.660 44,8%

CTC 59 0,7%

Total 8.166 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Uma das perguntas da entrevista era em relação ao motivo da escolha da rota na

rodovia. O principal motivo apontado pelos condutores dos caminhões foi o caminho

mais curto, com 51,9% da preferência dos condutores de veículos de passeio. Pelo fato

de não haver alternativa de caminho, muitos motoristas (30,3%) não escolheram nenhum

dos motivos apresentados. Os quesitos asfalto/sinalização e segurança foram

selecionados por cerca de 6,7% dos condutores, conforme apresentado na Tabela 2.18.

Tabela 2.18 – Distribuição das viagens pelo tipo de rota escolhida – caminhões.

Motivo da Escolha da Rota Quantidade %

caminho mais curto 5.232 47,7%

outros 2.646 24,1%

ordens da empresa 1.303 11,9%

segurança 766 7,0%

asfalto/sinalização 758 6,9%

porque tem menos pedágio 138 1,3%

proximidade hotéis/postos 64 0,6%

porque não tem pedágio 58 0,5%

Total 10.965 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Ao se analisar frequência da viagem, de acordo com a Tabela 2.19, observa-se que a

maioria (41,5%) dos condutores realizam a viagem 2 ou mais vezes por semana,

Page 55: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

52

Consórcio:

seguido por aqueles que fazem a viagem 1 vez por semana (14,7%) e 2 ou mais vezes

por mês (13,1%).

Tabela 2.19 – Distribuição das viagens pela frequência – caminhões.

Frequência Quantidade %

2 ou mais vezes por semana 4.546 41,5%

1 vez por semana 1.614 14,7%

2 ou mais vezes ao mês 1.438 13,1%

Eventualmente 1.212 11,1%

1 vez por mês 848 7,7%

2 ou mais vezes ao dia 539 4,9%

1 vez por dia 386 3,5%

Mais de 1 vez ao ano 382 3,5%

Total 10.965 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Na Tabela 2.20 observa-se que apenas 55% dos caminhões entrevistados

transportavam carga, o restante estava vazio. Dentre os caminhões com carga, o

volume médio de transporte constatado foi de 10,79 toneladas por caminhão. Esse

volume médio por caminhão foi utilizado na elaboração de um fator de conversão que

foi insumo para calibração e alocação das viagens no modelo. Os produtos relevantes

com amostra menor que 100 entrevistas foram agrupados na classe “Outros”.

Tabela 2.20 –Características do material transportado constatado nas pesquisas – caminhões.

Classe da carga Quantidade de veículos

entrevistados

% de veículos

com carga

Volume médio

(t/veículo com

carga)

Máquinas, equipamentos, veículos, autopeças, caldeiras, outros produtos de metal e eletrônicos 1357 59% 9,89

Alimentos e bebidas 2953 50% 9,46

Indústria naval, ferroviária, aérea 35 49% 5,50

Fármacos, químicos, higiene e hospitalar 620 58% 10,14

Plásticos e borracha 448 63% 8,56

Indústria gráfica 297 58% 6,97

Combustíveis (Gas. A, C, Diesel e óleo combustível) 335 49% 15,01

Cimento 251 50% 21,58

Produtos siderúrgicos 156 71% 15,30

Veículos Leves 115 50% 6,74

Outros 4127 53% 9,54

Page 56: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

53

Consórcio:

Classe da carga Quantidade de veículos

entrevistados

% de veículos

com carga

Volume médio

(t/veículo com

carga)

Total 10.694 55% 10,79

Fonte: Elaboração Consórcio

A maior parte do tipo de carga transportada é da classe carga embalada (46,1%),

seguida pela carga solta (18,3%) e granéis sólidos (18%), conforme mostrado na

Tabela 2.21.

Tabela 2.21 – Distribuição por classe de carga – caminhões.

Classe da carga Quantidade %

Carga Embalada 2.730 46,1%

Carga solta (peças e volumes) 1.083 18,3%

Granéis Sólidos 1.066 18,0%

Carga Frigorificada 348 5,9%

Granéis Líquidos 342 5,8%

Cargas Vivas 45 0,8%

Outros Produtos 308 5,2%

Total 5.922 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Pela Tabela 2.22 pode-se observar que a maior parte dos caminhões da amostra tem

carroceria informada como sendo do tipo baú simples (26,8%). Em seguida, com

24,7%, a carroceria do tipo carga seca.

Tabela 2.22 – Distribuição por tipo de carroceria – caminhões.

Tipo de Carroceria Quantidade %

Baú Simples 2.936 26,8%

Carga Seca 2.709 24,7%

Basculante 751 6,8%

Aberto 729 6,6%

Furgão 690 6,3%

Tanque 661 6,0%

Baú Frigorífico 453 4,1%

Sider 448 4,1%

Frigorífico / Baú Frigorífico 274 2,5%

Graneleiro 182 1,7%

Container (1x20') 181 1,7%

Silo 111 1,0%

Cana Inteira 105 1,0%

Betoneira 63 0,6%

Page 57: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

54

Consórcio:

Tipo de Carroceria Quantidade %

Cegonheira 52 0,5%

Container (1x40') 52 0,5%

Botijões de Gás 51 0,5%

Container (1x20'+1x40') 41 0,4%

Bebidas 30 0,3%

Container (2x20') 19 0,2%

Container (2x40') 18 0,2%

Compactador de Resíduos 11 0,1%

Florestal 11 0,1%

Canavieira / Cana Picada 7 0,1%

Outros 380 3,5%

Total 10.965 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

A Tabela 2.23 mostra a distribuição da classe de carga da viagem anterior somente

para as viagens com carroceria vazia, onde predomina a carga embalada (42,2%),

seguida de granéis sólidos (21,4%).

Tabela 2.23 – Distribuição da classe de carga da viagem anterior – caminhões.

Classe de Carga Anterior Quantidade %

Carga Embalada 2.130 42,2%

Granéis Sólidos 1.080 21,4%

Carga solta (peças e volumes) 736 14,6%

Outros Produtos 403 8,0%

Carga Frigorificada 314 6,2%

Granéis Líquidos 313 6,2%

Cargas Vivas 53 1,1%

Sem carga 14 0,3%

Total 5.043 100,0%

Fonte: Elaboração Consórcio

Através dos resultados apresentados na Tabela 2.24 e na Tabela 2.25 é possível ter

um panorama geral das classes de produtos transportadas por tipo de caminhão.

Aproximadamente 46% dos caminhões dos 10.965 veículos de carga entrevistados

estavam vazios. No entanto, através da Tabela 2.23, verifica-se que na viagem

anterior, 99,7% dos caminhões estavam transportando carga.

Page 58: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

55

Consórcio:

Tabela 2.24 – Quantidade de viagens por classe de carga x tipo de veículo – caminhões.

Classe de Carga

Tipo de Caminhão

Caminhão Leve

Reboque Semi-

reboque Semi-reboque

especiais Total

Carga Embalada 2.049 101 548 32 2.730

Carga Frigorificada 298 7 41 2 348

Carga solta (peças e volumes) 742 58 274 9 1.083

Cargas Vivas 42

3 0 45

Granéis Líquidos 166 29 128 19 342

Granéis Sólidos 716 82 250 18 1.066

Outros Produtos 245 9 50 3 307

Vazio 4.087 164 710 82 5.043

Total 8.346 450 2.004 165 10.965

Fonte: Elaboração Consórcio

Tabela 2.25 – Porcentual de viagens por classe de carga x tipo de veículo – caminhões.

Classe de Carga

Tipo de Caminhão

Caminhão Leve

Reboque Semi-

reboque Semi-reboque

especiais Total

Carga Embalada 24,6% 22,4% 27,3% 19,4% 24,9%

Carga Frigorificada 3,6% 1,6% 2,0% 1,2% 3,2%

Carga solta (peças e volumes) 8,9% 12,9% 13,7% 5,5% 9,9%

Cargas Vivas 0,5% 0,0% 0,1% 0,0% 0,4%

Granéis Líquidos 2,0% 6,4% 6,4% 11,5% 3,1%

Granéis Sólidos 8,6% 18,2% 12,5% 10,9% 9,7%

Outros Produtos 2,9% 2,0% 2,5% 1,8% 2,8%

Vazio 49,0% 36,4% 35,4% 49,7% 46,0%

Total 100% 100% 100% 100% 100%

Fonte: Elaboração Consórcio

Os resultados detalhados de CVC por dia e por posto podem ser obtidos no site

<http://pelc2040.cmt.ac/>.

Os dados de CVC levantados em campo foram processados para que se pudesse

dispor de contagem volumétrica classificada para cada posto de pesquisa conforme

agregação adotada para o PELC (28 classes ou 9 classes) ao longo do período de uma

semana de 7 dias de 24 horas.

A Tabela 2.26 apresenta a distribuição por posto, dos totais de veículos de passageiros

e carga. Todos os postos pesquisados apresentam maior volume de veículos de

passageiros ao se comparar com a quantidade de veículos de carga.

Page 59: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

56

Consórcio:

Tabela 2.26 – Distribuição das viagens de veículos de passageiros e carga.

Posto Veículos de Passageiros

Veículos de Carga Total

Posto 01 262.239 89,5% 30.752 10,5% 292.991

Posto 02 134.460 68,2% 62.766 31,8% 197.226

Posto 03 73.374 93,1% 5.403 6,9% 78.777

Posto 04 19.053 93,5% 1.335 6,5% 20.388

Posto 05 220.930 87,9% 30.552 12,1% 251.482

Posto 07 38.392 80,5% 9.312 19,5% 47.704

Posto 08 114.122 72,7% 42.759 27,3% 156.881

Posto 09 34.945 82,9% 7.232 17,1% 42.177

Posto 10 221.651 86,8% 33.677 13,2% 255.328

Posto 11 43.077 93,3% 3.103 6,7% 46.180

Posto 12 63.079 75,3% 20.681 24,7% 83.760

Posto 13 68.424 76,6% 20.867 23,4% 89.291

Posto 14 32.898 64,0% 18.537 36,0% 51.435

Posto 15 72.460 92,6% 5.824 7,4% 78.284

Posto 16 127.612 61,0% 81.478 39,0% 209.090

Posto 17 22.813 76,8% 6.893 23,2% 29.706

Fonte: Elaboração Consórcio

A Tabela 2.27 apresenta as quantidades de viagens entre os tipos de veículos de

passageiro. Pode-se observar que os deslocamentos nos trechos rodoviários

pesquisados são feitos, predominantemente, por automóveis.

A Tabela 2.28 apresenta as quantidades de viagens entre os tipos de veículos de

carga. Pode-se observar que os deslocamentos nos trechos rodoviários pesquisados

são feitos, predominantemente, por caminhões leves e semirreboques. Nos postos 2,

13 e 16, cuja quantidade de semirreboques é maior do que os caminhões leves.

Tabela 2.27 – Distribuição das viagens de veículos de passageiros.

Posto Auto Ônibus Motos Total

Posto 01 243.527 92,9% 10.870 4,1% 7.842 3,0% 262.239

Posto 02 126.918 94,4% 4.632 3,4% 2.910 2,2% 134.460

Posto 03 64.336 87,7% 4.064 5,5% 4.973 6,8% 73.374

Posto 04 17.455 91,6% 989 5,2% 610 3,2% 19.053

Posto 05 202.906 91,8% 8.189 3,7% 9.823 4,4% 220.929

Posto 07 33.440 87,1% 956 2,5% 3.996 10,4% 38.392

Posto 08 102.559 89,9% 7.756 6,8% 3.807 3,3% 114.122

Posto 09 32.551 93,2% 1.154 3,3% 1.240 3,5% 34.945

Posto 10 207.578 93,7% 8.099 3,7% 5.973 2,7% 221.651

Page 60: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

57

Consórcio:

Posto Auto Ônibus Motos Total

Posto 11 40.746 94,6% 1.220 2,8% 1.112 2,6% 43.077

Posto 12 59.870 94,9% 983 1,6% 2.226 3,5% 63.079

Posto 13 63.365 92,6% 2.831 4,1% 2.229 3,3% 68.424

Posto 14 29.708 90,3% 2.355 7,2% 836 2,5% 32.898

Posto 15 65.733 90,7% 3.125 4,3% 3.601 5,0% 72.460

Posto 16 118.263 92,7% 6.203 4,9% 3.146 2,5% 127.612

Posto 17 19.841 87,0% 565 2,5% 2.406 10,5% 22.813

Fonte: Elaboração Consórcio

Tabela 2.28 – Distribuição das viagens de veículos de carga.

Posto Caminhão Leve Semirreboque Reboque Semirreboque

Especiais Total

Posto 01 21.324 69,3% 8.401 27,3% 532 1,7% 495 1,6% 30.752

Posto 02 27.277 43,5% 33.053 52,7% 131 0,2% 2.305 3,7% 62.766

Posto 03 5.056 93,6% 329 6,1% 13 0,2% 5 0,1% 5.403

Posto 04 1.229 92,1% 100 7,5% 2 0,2% 3 0,2% 1.335

Posto 05 20.608 67,5% 8.899 29,1% 250 0,8% 795 2,6% 30.552

Posto 07 6.943 74,6% 2.055 22,1% 62 0,7% 252 2,7% 9.312

Posto 08 26.900 62,9% 13.982 32,7% 208 0,5% 1.669 3,9% 42.759

Posto 09 4.998 69,1% 1.881 26,0% 47 0,7% 306 4,2% 7.232

Posto 10 21.238 63,1% 11.010 32,7% 230 0,7% 1.199 3,6% 33.677

Posto 11 2.801 90,3% 296 9,5% 0 0,0% 6 0,2% 3.103

Posto 12 11.694 56,5% 8.209 39,7% 241 1,2% 537 2,6% 20.681

Posto 13 9.315 44,6% 10.213 48,9% 96 0,5% 1.244 6,0% 20.867

Posto 14 8.742 47,2% 8.283 44,7% 386 2,1% 1.126 6,1% 18.537

Posto 15 5.241 90,0% 529 9,1% 11 0,2% 43 0,7% 5.824

Posto 16 31.161 38,2% 46.256 56,8% 436 0,5% 3.624 4,4% 81.478

Posto 17 4.474 64,9% 1.971 28,6% 171 2,5% 276 4,0% 6.893

Fonte: Elaboração Consórcio

2.4. ESTIMATIVA DO VDMA PARA OS POSTOS DE PESQUISA

Os dados de CVC levantados em campo foram processados para que se pudesse

dispor de contagem volumétrica classificada para cada posto de pesquisa conforme

agregação adotada para o PELC (28 classes ou 9 classes) ao longo do período de uma

semana de 7 dias de 24 horas. A média deste volume, por posto de contagem,

configura o VDMS, volume diário médio semanal, que, por premissa da pesquisa,

configura uma semana representativa do mês correspondente, podendo ser

aproximado, portanto, como VMDM, volume diário médio mensal.

Page 61: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

58

Consórcio:

Diferentemente das contagens realizadas automaticamente em praças de pedágio, por

meio de classificação tarifária de eixos, pesquisas manuais em postos específicos para

a contagem classificada são onerosas para serem realizadas durante um ano inteiro a

fim de se calcular o VDMA, de modo que este deve ser estimado. Parte-se da premissa

de que a semana em que é realizada a pesquisa é um período típico do ano, de modo

que o VDMS possa ser expandido para a média anual sem distorções significativas.

Para se obter a estimativa de VDMA, é necessário considerar a sazonalidade de

tráfego no mês da pesquisa realizada. Por meio de dados históricos das fontes

secundárias de pesquisa volumétrica, é possível levantar curvas sazonais de

determinados postos, adotando-se o mesmo padrão por proximidade do posto de

pesquisa ou por fluxo da via (mesma rodovia, via paralela ou confluência), estendendo,

portanto, a estimativa para média diária anual. Todavia, a classificação dos volumes

dos dados secundários é distinta à classificação adotada no PELC, de modo que se

adota um nível mais agregado (4 classes) – Moto, Auto, Ônibus e Caminhão – para

efeito de comparação de dados. A fim de facilitar a agregação em classes, o Quadro

2.6 consolida os tipos de classificação considerados no estudo do PELC.

Quadro 2.6 – Classes e agregação de veículos considerados no estudo do PELC.

Agregação Classes

PELC-28 (28 classes) 3D, 4CD, 2C, 3C, 4C, 2S1, 2S2, 2S3, 3S1, 3S2, 3S3, 3T4, 3T6, 3T6B,

3Q4, 2C2, 2C3, 3C2, 3C3, 3D4, 4CB, 3CB, 2CB, Van, Caminhoneta,

Passeio, Moto e Utilitário.

PELC-09 (9 classes) Moto, Passeio e leves, Ônibus (2 eixos), Ônibus (3 eixos), Ônibus (4 eixos),

Caminhão Leve, Reboque, Semi-reboque e Semi-reboque especiais.

PELC-04 (4 classes) Moto, Auto, Ônibus e Caminhão.

Fonte: Elaboração Consórcio

2.4.1. VOLUME DIÁRIO MÉDIO SEMANAL – VDMS

Após tratar os dados de contagem volumétrica de cada posto de pesquisa para uma

semana completa (7 dias de 24 horas cada), calcula-se a média do volume diário

semanal total - VDMS, sendo considerado ambos os sentidos da via e podendo este

valor ser estratificado para cada classe definida no PELC. A Figura 2.23 apresenta a

distribuição de volumes totais observados no Ponto 16 em ambos os sentidos da via

para cada dia da semana e a Figura 2.24 ilustra a proporção de cada classe veicular

considerada em função do tipo de agregação adotada.

Page 62: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

59

Consórcio:

Figura 2.23 – VDMS do posto de contagem 16.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.24 – Composição de classes do posto de contagem 16.

Fonte: Elaboração Consórcio

O VDMS pode ser considerado representativo do mês, permitindo este ser expandido

diretamente para VDMA ao se aplicar um fator de sazonalidade mensal. O Quadro 2.7

apresenta o VDMS para o total de veículos, enquanto o Quadro 2.8 apresenta a

proporção das respectivas classes veiculares PELC-04.

Quadro 2.7 – Volume diário médio semanal referente ao período da pesquisa, total de veículos.

TOTAL dom seg ter qua qui sex sáb VDMS

Ponto 1 41099 41589 39576 40550 41326 47050 41801 41856

Ponto 2 26250 28036 27613 29427 30334 35068 20498 28175

Ponto 3 9692 11778 11431 11403 11058 12374 11041 11254

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

dom seg ter qua qui sex sáb

volu

me

to

tal

VDMS - Ponto 16

Volume diário - Ponto 16 VDMS

Passeio

Caminhoneta

3C2S33S3

Passeio e leves

Caminhão Leve

Semi-reboque

auto

caminhão

ônibus

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

PELC-28 PELC-09 PELC-04

Vo

lum

e to

tal

agregação

Ponto 16 - composição de classes

Page 63: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

60

Consórcio:

TOTAL dom seg ter qua qui sex sáb VDMS

Ponto 4 3386 3371 3070 2962 2027 2666 2917 2914

Ponto 5 37151 29604 36470 34624 34482 41049 38080 35923

Ponto 7 6738 6558 6127 6530 7044 8043 6664 6815

Ponto 8 25378 22513 23147 20857 21807 23348 19831 22412

Ponto 9 4961 6145 6142 5674 5763 7008 6484 6025

Ponto 10 37541 38371 30856 28891 36510 44335 38823 36475

Ponto 11 8473 6499 5488 5345 4907 7107 8361 6597

Ponto 12 10818 22183 10844 10232 9488 11912 8283 11966

Ponto 13 13028 12827 12107 11952 12419 14506 12452 12756

Ponto 14 6644 7523 7068 7081 7493 8331 7295 7348

Ponto 15 11062 11384 10297 10608 10644 13291 10998 11183

Ponto 16 27793 28521 28958 29836 31458 33445 29079 29870

Ponto 17 3285 4417 4503 4457 4471 4836 3737 4244

Fonte: Elaboração Consórcio

Quadro 2.8 – Distribuição de veículos segundo classe veicular PELC-04.

Ponto VDMS moto auto ônibus caminhão

Ponto 1 41856 3% 83% 4% 11%

Ponto 2 28175 2% 66% 2% 30%

Ponto 3 11254 6% 81% 5% 8%

Ponto 4 2914 3% 84% 5% 7%

Ponto 5 35923 4% 81% 3% 12%

Ponto 7 6815 8% 69% 2% 18%

Ponto 8 22412 2% 65% 5% 27%

Ponto 9 6025 3% 77% 3% 18%

Ponto 10 36475 2% 80% 3% 14%

Ponto 11 6597 2% 86% 3% 8%

Ponto 12 11966 3% 73% 1% 23%

Ponto 13 12756 3% 71% 3% 24%

Ponto 14 7348 2% 59% 4% 35%

Ponto 15 11183 5% 83% 4% 9%

Ponto 16 29870 2% 58% 3% 38%

Ponto 17 4244 8% 67% 2% 23%

Fonte: Elaboração Consórcio

2.4.2. VALIDAÇÃO DAS CONTAGENS DE RADAR

As contagens volumétricas realizadas por radar foram comparadas com as contagens

do mesmo período para as praças de pedágio/postos de contagem correspondentes

por localização, cuja relação é apresentada conforme Quadro 2.9. Os demais postos de

pesquisa se localizam distantes dos postos secundários, de modo que a comparação

não pode ser avaliada.

Page 64: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

61

Consórcio:

Quadro 2.9 – Quadro de correspondência de postos primários e secundários.

Posto de

pesquisa

primário (PELC)

Posto de referência secundário VDMS de referência

Ponto 05 Duque de Caxias (Concer) Estimativa por PIB

Ponto 08 P117 (PNT) Estimativa por PIB

Ponto 09 Cachoeiras de Macacu (Rota 116) Semana da pesquisa

Ponto 14 Campos dos Goytacazes (Autopista Fluminense) Semana da pesquisa

Ponto 16 Itatiaia (NovaDutra) Estimativa por PIB

Fonte: Elaboração Consórcio

Para as praças de pedágio em que não foi possível obter contagem de veículos por

classe tarifária para a semana de pesquisa, foram expandidos os dados secundários

por um fator de ajuste em função do PIB total. O PIB de 2014 será apresentado em

detalhes no relatório D8 e serve de base comparativa para a obtenção do fator de

ajuste para expandir o volume do ano do posto secundário de referência. Sendo assim,

para trazer o volume de um ano n para o ano de 2014, define-se o fator de ajuste como

a razão entre os PIBs:

O Quadro 2.10 apresenta os fatores de ajuste de alguns anos para o ano de 2014, de

modo a se comparar volumes no mesmo período.

Quadro 2.10 – Fatores de ajuste de volume anual por variação de PIB total.

ANO PIB em milhões de reais fa(n->2014)

2010 4.554.277 1.0748

2011 4.678.737 1.0462

2012 4.726.976 1.0356

2013 4.844.815 1.0104

Fonte: Elaboração Consórcio

Os volumes observados (VDMS) são comparados para cada dia de pesquisa, em totais

de veículos, sendo que o desvio médio é calculado em relação à contagem da praça de

pedágio/posto de contagem. O erro nominal da leitura do radar é da ordem de 20%, de

modo que desvios inferiores a esta faixa, validam os dados obtidos pela contagem. O

Quadro 2.11 apresenta a comparação entre os dados obtidos pela contagem

volumétrica por radar e os dados obtidos pelas praças de pedágio/postos de contagem

correspondentes, com o respectivo desvio.

Page 65: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

62

Consórcio:

Quadro 2.11 – Validação de dados de contagem por radar.

Volume diário

PELC referência

semana de 2014 Ponto 05 Duque de Caxias desvio

Dom 07/09 37151 32076 16%

Seg 08/09 29604 33647 -12%

Ter 09/09 36470 32925 11%

Qua 10/09 34624 33536 3%

Qui 04/09 34482 34285 1%

Sex 05/09 41049 37001 11%

sáb 06/09 38080 35054 9%

média 35923 34075 5%

semana de 2014 Ponto 08 P117 desvio

dom 07/09 25378 16820 51%

seg 08/09 22513 18620 21%

ter 09/09 23147 19083 21%

qua 10/09 20857 19369 8%

qui 04/09 21807 19462 12%

sex 05/09 23348 23801 -2%

sáb 06/09 19831 18559 7%

média 22412 19388 17%

semana de 2014 Ponto 09 Cachoeiras de Macacu desvio

dom 17/08 4961 6040 -18%

seg 11/08 6145 6794 -10%

ter 12/08 6142 6644 -8%

qua 13/08 5674 6100 -7%

qui 14/08 5763 6371 -10%

sex 15/08 7008 7573 -7%

sáb 16/08 6484 7002 -7%

média 6025 6646 -9%

semana de 2014 Ponto 14 Campos dos Goytacazes desvio

dom 07/09 6644 6816 -3%

seg 08/09 7523 7702 -2%

ter 09/09 7068 6935 2%

qua 10/09 7081 6891 3%

qui 04/09 7493 7419 1%

sex 05/09 8331 8621 -3%

sáb 06/09 7295 7538 -3%

média 7348 7417 -1%

Page 66: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

63

Consórcio:

Volume diário

PELC referência

semana de 2014 Ponto 16 Itatiaia desvio

dom 01/09 27793 28361 -2%

seg 02/09 28521 29750 -4%

ter 03/09 28958 29112 -1%

qua 28/08 29836 29652 1%

qui 29/08 31458 30314 4%

sex 30/08 33445 32715 2%

sáb 31/08 29079 30994 -6%

média 29870 30128 -1%

Fonte: Elaboração Consórcio

Em linhas gerais, os desvios observados entre a contagem por radar e os volumes de

referência estão dentro da faixa nominal do erro de leitura do aparelho. Todavia, nota-

se que o Ponto 08 apresentou maiores divergências entre os volumes obtidos pela

pesquisa atual e os volumes da PNT em 2011 expandidos pelo PIB. Vale a ressalva de

que o crescimento de tráfego é proporcional não somente ao PIB, mas também a um

fator de econômico de elasticidade de valor não trivial, que determina em que

proporção da variação do PIB o volume de tráfego é impactado.

Por exemplo, se for assumida uma proporção de 20% superior à variação do PIB para

este posto de pesquisa, o desvio obtido é em torno de 5%. Tal proporção pode estar

atrelada à atratividade da via ou da região, não sendo, contudo, prospectado tal

dimensão. Outro aspecto de ressalva é de que a comparação entre pesquisas distintas

depende ainda do erro de cada uma, sendo, portanto, mais conclusiva a comparação

com o volume de praças de pedágio.

Conclui-se, portanto, que apesar desta pontualidade, estando os desvios médios dentro

da faixa nominal de erro da leitura do aparelho, assume-se que as pesquisas

realizadas pela câmera de radar em cada posto de contagem são válidas e servem

para a estimação do VDMA dos demais postos.

2.4.3. FATORES DE SAZONALIDADE

A sazonalidade de determinado posto de contagem é a variação do volume de veículos

para cada mês em relação à média do ano respectivo e, tal qual o VDMA, pode ser

calculado quando há coleta de dados diariamente, como no caso dos dados

Page 67: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

64

Consórcio:

secundários obtidos das praças de pedágio da Agência Nacional de Transportes

Terrestres – ANTT e câmeras de fiscalização da DER (ver Figura 2.25), excetuando-se

as contagens secundárias do PNT, pois não foram realizadas durante o ano todo.

A agregação de classes veiculares a ser considerada para a análise segue o padrão

PELC-04, uma vez que para os diferentes postos de contagem secundários há uma

classificação distinta. Quando não há histórico de contagem em determinado posto,

maioria dos casos em que se foi realizada pesquisa de campo de dados primários, o

fator de sazonalidade a ser adotado corresponde ao de algum posto próximo do qual

se tem conhecimento da curva sazonal.

Figura 2.25 – Exemplo de curva sazonal: Praça de pedágio Duque de Caxias e câmera de fiscalização da RJ099 km 5,3.

Fonte: ANTT (2011), DER (2010) e Elaboração Consórcio

Portanto, para os postos p de contagem da ANTT e da DER a sazonalidade do mês i

pode ser calculada, para cada ano k, através da expressão:

Consequentemente, para os postos em que não há histórico de dados, o VDMA pode

ser estimado a partir do VDMS, baseando-se em um fator de sazonalidade de

referência

, que pode ser definido como a média dos registros de N anos, tal que

e:

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

fs -

fato

r d

e s

azo

nal

idad

e

fs -

fato

r d

e s

azo

nal

idad

e

Curva de sazonalidade de tráfego

fs_auto fs_ônibus fs_caminhão fs_total

fs_auto fs_ônibus fs_caminhão fs_total

Duque de Caxias - ANTT (2011)

RJ099 km 5,3 - DER (2010)

Page 68: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

65

Consórcio:

A Figura 2.26 apresenta os postos de contagem secundários os quais possuem dados

suficientes para o cálculo do fator de sazonalidade. Em função disso, determina-se

quais servirão de referência para a estimação do VDMA para os postos de contagem

primários.

Figura 2.26 – Mapa de postos de contagem secundários que dispõem de fator de sazonalidade.

Fonte: Elaboração Consórcio

O ajuste por fator de sazonalidade é realizado em função do período em que foi feita a

pesquisa de campo e em função dos postos de contagem secundários de referência,

de modo que para cada posto de contagem primário elege-se o fator correspondente,

conforme Quadro 2.12.

Quadro 2.12 – Fatores de sazonalidade para cada posto de contagem primário, separado por classe conforme agregação PELC-04.

Dado primário Dado secundário Fonte

Fator de sazonalidade

Posto mês Postos de Referência auto ônibus caminhão

Ponto 1 ago RJ099 km 5,3 DER 1.158 1.164 1.154

Ponto 2 ago Viúva e Viuvinha Graça Nova Dutra 0.964 1.003 1.003

Ponto 3 ago Viúva e Viuvinha Graça Nova Dutra 0.964 1.003 1.003

Ponto 4 ago RJ125 km 50,9 DER 1.046 1.179 0.962

Ponto 5 set Duque de Caxias Concer 0.961 1.020 1.020

Page 69: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

66

Consórcio:

Dado primário Dado secundário Fonte

Fator de sazonalidade

Posto mês Postos de Referência auto ônibus caminhão

Ponto 7 ago RJ130 km 27,3 e Sapucaia DER e

Rodovia do Aço

1.036 1.221 1.115

Ponto 8 set Santo Aleixo e Santa Guilhermina CRT 0.990 1.127 1.127

Ponto 9 ago Cachoeiras de Macacu Rota 116 1.205 1.173 1.276

Ponto 10 ago Rio Bonito e Rio Bonito DER e

Fluminense 0.914 1.032 1.032

Ponto 11 ago RJ118 km 3,3 e RJ106 km 58 DER 0.647 0.667 0.661

Ponto 12 ago Viúva e Viuvinha Graça Nova Dutra 0.964 1.003 1.003

Ponto 13 ago Simão Pereira Concer 0.945 1.074 1.074

Ponto 14 set Campos dos Goytacazes Fluminense 0.968 1.050 1.050

Ponto 15 ago RJ155 km 50 e RJ099 km 5,3 DER 1.335 1.414 1.430

Ponto 16 ago Itatiaia Nova Dutra 0.912 1.062 1.062

Ponto 17 ago RJ186 km 47 DER 1.179 1.220 1.230

Fonte: Elaboração Consórcio

Os fatores sazonais dos postos de contagem primários que possuem mais de um posto

de referência são obtidos pela média, de modo a absorver o comportamento médio da

região e a buscar continuidade do fluxo de tráfego. A classe “moto” não foi apresentada

no quadro acima, pois o volume é baixo e o impacto no fluxo de tráfego não é

significativo, sendo adotada a sazonalidade do “auto” como referência.

2.4.4. PERFIL DOS POSTOS

O Quadro 2.13 apresenta o VDMA dos postos de contagem para o ano da pesquisa

estimado conforme ajustes pelos fatores apresentados e com as respectivas

proporções de classes veiculares para a agregação PELC-04.

Quadro 2.13 – VDMA dos postos de contagem primários e distribuição das classes veiculares.

Posto de Contagem VDMA auto ônibus caminhão moto

Ponto 1 36143 83% 4% 11% 3%

Ponto 2 28832 65% 2% 31% 1%

Ponto 3 11617 82% 5% 7% 6%

Ponto 4 2788 86% 4% 7% 3%

Ponto 5 37033 81% 3% 12% 4%

Ponto 7 6465 71% 2% 18% 9%

Ponto 8 21752 68% 5% 25% 3%

Ponto 9 4958 78% 3% 16% 3%

Ponto 10 39143 83% 3% 12% 2%

Ponto 11 10172 88% 3% 7% 2%

Page 70: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

67

Consórcio:

Posto de Contagem VDMA auto ônibus caminhão moto

Ponto 12 12285 72% 1% 24% 3%

Ponto 13 13070 73% 3% 21% 3%

Ponto 14 7348 60% 4% 34% 2%

Ponto 15 8317 85% 4% 7% 5%

Ponto 16 30804 60% 3% 36% 2%

Ponto 17 3563 67% 2% 22% 8%

Fonte: Elaboração Consórcio

Em termos absolutos, nota-se um volume total de veículos superior a 30.000 nos

postos 1, 5, 10 e 16. Nota-se a predominância de automóveis de passeio por todos os

postos de contagem, havendo proporção considerável de caminhões nos postos 2, 14

e 16. Adicionalmente, em quantidade absoluta, a média diária anual de caminhões é

superior a 2000 veículos nos postos 1, 5, 8, 10, 12 e 13.

Em termos relativos, a proporção de ônibus é inferior a 5%, porém, em termos

absolutos, a média diária anual é superior a 1000 veículos nos postos 1, 5 e 10. O

volume médio de motos não tem impacto significativo sobre o tráfego da via, superando

a quantidade de 1000 veículos somente no posto 5. A distribuição e visualização

geográfica são apresentadas no item seguinte.

2.4.5. AVALIAÇÃO DO VDMA DO TRÁFEGO ALOCADO NA REDE RODOVIÁRIA

Os volumes observados, processados a partir dos dados levantados em pesquisa de

campo, foram georreferenciados sobre a rede rodoviária e apresentada nas figuras a

seguir. A Figura 2.27 apresenta o VDMA do ano-base para a classe auto, enquanto a

Figura 2.28 e a Figura 2.29 apresentam para as classes ônibus e caminhão,

respectivamente. A classe moto não foi apresentada, pois não será avaliado o impacto

da matriz de motos sobre o tráfego nas vias.

Page 71: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

68

Consórcio:

Figura 2.27 – VDMA 2014 para a classe de automóveis nos postos de pesquisa primários.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.28 – VDMA 2014 para a classe de ônibus nos postos de pesquisa primários.

Fonte: Elaboração Consórcio

Posto de PesquisaVDMA (A+B)

AutomóveisPosto de Pesquisa

VDMA (A+B)

Automóveis

01 30,034 10 32,428

02 18,804 11 8,996

03 9,532 12 8,870

04 2,386 13 9,580

05 30,149 14 4,382

07 4,609 15 7,034

08 14,798 16 18,518

09 3,860 17 2,405

Posto de PesquisaVDMA (A+B)

ÔnibusPosto de Pesquisa

VDMA (A+B)

Ônibus

01 1,334 10 1,121

02 660 11 261

03 579 12 140

04 120 13 377

05 1,146 14 320

07 112 15 316

08 983 16 834

09 141 17 66

Page 72: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

69

Consórcio:

Figura 2.29 – VDMA 2014 para a classe de caminhões nos postos de pesquisa primários.

Fonte: Elaboração Consórcio

Condizente com o quadro apresentado no item anterior, nota-se que os postos 1, 5 e

10 são relevantes para as diversas classes analisadas, correspondendo às rodovias

federais de acesso ao município do Rio de Janeiro, pela BR-040, BR-116 e BR-101,

apresentando volume absoluto significativo, totalizando um VDMA superior a 30.000

veículos.

O posto de pesquisa 16 localiza-se na Rodovia Dutra, eixo direto de ligação entre SP e

RJ, cujo VDMA total de veículo é também superior a 30.000. Todavia, o que se destaca

neste posto é o volume correspondente à classe de caminhões, uma vez que o polo

industrial do Vale do Paraíba, Figura 2.30, localizado ao longo desta rodovia é

adensado e, além disso, serve de eixo ligação entre as regiões Sul e Nordeste do país.

Posto de PesquisaVDMA (A+B)

CaminhõesPosto de Pesquisa

VDMA (A+B)

Caminhões

01 3,808 10 4,661

02 8,938 11 670

03 769 12 2,945

04 198 13 2,776

05 4,277 14 2,522

07 1,193 15 582

08 5,421 16 10,959

09 810 17 801

Page 73: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

70

Consórcio:

Figura 2.30 – Vale do Paraíba.

Fonte: Elaboração Consórcio

2.5. MATRIZES ORIGEM-DESTINO

Os dados obtidos da pesquisa de origem-destino refletem amostralmente as viagens

realizadas e que passam pelos postos de pesquisas durante o período de

levantamento de informações. Em conjunto com as pesquisas de contagem volumétrica

classificada é possível estimar por extrapolação o volume de viagens por tipo de

veículo e entre origem e destino. Consequentemente, obtém-se a distribuição e fluxos

de produtos, resultando em matrizes de origem-destino para as diversas cargas

analisadas.

2.5.1. ZONEAMENTO DE TRÁFEGO

A fim de se representar os fluxos de mercadorias e produtos, é necessário que se

identifique os locais de origem e destino das viagens, devendo considerar

adicionalmente o fluxo de veículos particulares, uma vez que estes interferem

diretamente no transporte de carga, ao ocupar as vias rodoviárias.

Page 74: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

71

Consórcio:

Todavia, a quantidade de pontos individuais de geração de demanda por transportes

na área de influência é de uma ordem de grandeza que inviabiliza a manipulação de

matrizes que representem as viagens entre pares de origem e destino, de modo que se

deve agregar espacialmente regiões que englobem estes pontos, definindo-as como

zonas de transporte representativas dos diversos fluxos de múltiplas origens e

destinos.

Em cada parte do estudo e em função da necessária precisão, algumas regiões

sofreram agregação maior ou menor para melhor representação das interações

importantes e para obtenção de resultados com a qualidade desejada.

As zonas de transporte constituem as menores unidades espaciais para fins de

planejamento regional de transportes. Tendo em vista estes parâmetros, são feitas as

simulações dos carregamentos dos fluxos de cargas nos diversos segmentos do

sistema de transportes em análise.

Compatibilizando com a rede de tráfego da modelagem, o zoneamento da área de

estudo é representado por um centroide, sendo um nó representativo de cada zona de

transporte e que se conecta com a malha viária de planejamento. Deste modo, cada

zona é identificada com um código que servirá de referência para a atribuição de

viagens e correspondência com a matriz de fluxo de veículos.

Para o planejamento do estado do Rio de Janeiro, primeiramente foram realizadas

análises setoriais, através de uma simulação de carga em nível nacional, onde se

buscou entender qual o perfil das cargas movimentadas no estado, sua relevância no

ponto de vista logístico e a relevância de cada região em relação ao estado.

Foram determinados cinco critérios distintos para o zoneamento da área de influência

do estudo, limitando-se ao território brasileiro, cuja classificação em ordem decrescente

de nível de agregação é descrita a seguir, conforme as delimitações geográficas

definidas pelo IBGE:

UF: a zona de transporte é a própria região da UF, esse critério foi adotado para os

estados das regiões Norte, Nordeste e Sul;

Mesorregião: a zona de transporte é a mesorregião (subdivisão de uma UF com

características socioeconômicas similares), esse critério foi adotado para as regiões

que possuem influência na logística do Rio de Janeiro, entretanto a segregação em

microrregiões não geraria alterações significativas nos fluxos. Esse critério foi adotado

Page 75: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

72

Consórcio:

para os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, além do norte de Minas Gerais,

conforme a Figura 2.31.

Figura 2.31 – Mesorregiões consideradas no zoneamento do PELC-RJ com a respectiva UF.

Fonte: Elaboração Consórcio

Microrregião: a zona de transporte é a microrregião, subdivisão de uma mesorregião

em que se agrupa municípios limítrofes, pertencente às UFs adjacentes ao RJ e

pertencentes aos estados do MT e GO que se encontram na área de influência das

futuras ligações, ver Figura 2.32 da FICO (EF-354: Ferrovia de Integração Centro-

Oeste) e da Ferrovia Transcontinental (EF-354), que chega ao litoral fluminense, pois

a competição modal pode interferir no escoamento da produção aos portos, uma vez

que o escoamento de granéis agrícolas pode ser uma realidade nos portos do RJ;

Page 76: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

73

Consórcio:

Figura 2.32 – Malha da Ferrovia Transcontinental e da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste.

Fonte: Elaboração Consórcio

Município: a zona de transporte é o município, esse critério foi adotado apenas para

o estado do Rio de Janeiro, conforme Figura 2.33.

Figura 2.33 – Municípios considerados no zoneamento do PELC-RJ.

Fonte: Elaboração Consórcio

Área de Planejamento: a zona de transporte é a zona de planejamento. Para o

município do Rio de Janeiro fez-se necessário segrega-lo em Áreas de Planejamento,

pois o município é extenso e concentra grande parte das viagens do estado. O

zoneamento do munícipio está apresentado na Figura 2.34 a seguir.

Page 77: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

74

Consórcio:

Figura 2.34 – Áreas de Planejamento consideradas no zoneamento do PELC-RJ.

Fonte: Elaboração Consórcio

O zoneamento resultou em 254 zonas de tráfego, sendo 19 UFs, 20 mesorregiões, 119

microrregiões, 91 municípios e 5 áreas de planejamento, sendo apresentado na Figura

2.35 a seguir.

Figura 2.35 – Zoneamento de tráfego adotado para o estudo do PELC-RJ.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 78: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

75

Consórcio:

2.5.2. FATORES DE EXPANSÃO

As viagens identificadas nas entrevistas da pesquisa origem-destino foram expandidas

a partir do VDMA obtido para as classes veiculares PELC-04 em cada posto de

pesquisa segundo procedimento de calibração do VISUM que se baseia em algoritmo

próprio baseado na Teoria dos Conjuntos Difusos (Fuzzy Set Theory). Tal

procedimento busca, de forma iterativa, a melhor combinação de fatores de expansão

sobre os pares de origem e destino da amostra que minimize o erro entre o VDMA

observado e o VDMA expandido para cada posto de pesquisa, uma vez que as viagens

podem passar por mais de um ponto de pesquisa.

Para as classes analisadas (auto, ônibus e caminhão), o erro obtido foi nulo, podendo

ser ajustada a matriz de entrevistas com os volumes obtidos por meio da pesquisa de

CVC. Tal ajuste apresentou alto grau de correlação, uma vez que se fixou somente os

dados da pesquisa de campo, mostrando coerência entre ambas, CVC e OD.

A Figura 2.36 apresenta a comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz

expandida das viagens para um caso qualquer, evidenciando as curvas de nível dos

fatores de expansão para o ajuste das viagens entrevistadas. Quanto maior a

inclinação da curva, maiores os fatores de expansão a serem aplicados sobre os pares

de origem e destino das viagens entrevistadas (região de expansão). Inclinações

inferiores à diagonal do gráfico (fator de expansão igual à unidade) indicam que há

inconsistência entre as pesquisas de origem-destino e os volumes das contagens

volumétricas, uma vez que a quantidade de viagens observadas seria inferior à

quantidade entrevistada, o que não pode acontecer (região de retração). Fatores de

expansão próximos à diagonal indicam que o ajuste necessário é mínimo, sendo a

quantidade de entrevistas próxima à quantidade observada no posto de pesquisa.

Page 79: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

76

Consórcio:

Figura 2.36 – Curvas de fatores de expansão de viagens.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 2.37 apresenta a comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz

expandida das viagens pertencentes à classe de automóveis, em que se pode notar

que a área hachurada do gráfico corresponde às viagens com fatores de expansão

inferiores à unidade, indesejáveis para a modelagem (região de retração). Em havendo

fatores inferiores a um, estes são fixados para não haver expansão e nem retração,

mantendo o volume entrevistado inalterado, replicando em um erro a ser computado no

desvio entre o VDMA observado e o VDMA estimado pela expansão das viagens para

cada posto de pesquisa.

Observa-se que a dispersão das viagens no gráfico se situa usualmente acima da

diagonal (região de expansão), sendo o mesmo válido para as classes de ônibus (ver

Figura 2.38) e de caminhão (ver Figura 2.39). A proporção de pares de origem edestino

inferiores à unidade são respectivamente 0,5%, 0,9% e 9,1%, sendo estes, portanto,

reajustados, e consequentemente é recalculado o erro entre o volume observado e o

volume estimado para todos os postos de pesquisa, cuja correlação mais divergente

resultou em R2=0,9987 para a classe de caminhões, ou seja, pode-se assumir que em

linhas gerais, o erro obtido se mantém nulo.

fexp = 0.5fexp = 1

fexp = 2

Ma

triz

est

ima

da

Matriz observada

Curvas de fatores de expansão de matriz de viagens

região de expansão região de retração

Page 80: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

77

Consórcio:

Figura 2.37 – Comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz expandida para a classe auto.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.38 – Comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz expandida para a classe ônibus.

Fonte: Elaboração Consórcio

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1,600

Mat

riz

Exp

and

ida

Matriz Pesquisa PELC

0

50

100

150

200

250

300

0 50 100 150 200 250 300

Mat

riz

Exp

and

ida

Matriz Pesquisa PELC

Page 81: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

78

Consórcio:

Figura 2.39 – Comparação entre a matriz de entrevistas e a matriz expandida para a classe caminhões.

Fonte: Elaboração Consórcio

O Quadro 2.14 apresenta a distribuição das viagens em função dos fatores de

expansão, estratificados por faixas e por classe veicular. Nota-se que a expansão das

viagens de ônibus se encontra defasada em relação às demais classes, tendo sido

pouco entrevistados e abordados veículos deste tipo de classe, resultando em fatores

superiores a 5 vezes a quantidade entrevistada para se atingir o volume de contagem.

Quadro 2.14 – Proporção das viagens expandidas segundo faixa dos fatores de expansão para as classes veiculares.

Faixa Caminhão Auto Ônibus

fexp <= 1,5 20% 12% 2%

1,5 < fexp <= 2,5 10% 24% 6%

2,5 < fexp <= 5 49% 46% 1%

5 < fexp <= 10 17% 16% 32%

10 < fexp <= 20 2% 1% 36%

20 < fexp <= 50 2% 0% 18%

fexp > 50 0% 0% 5%

Fonte: Elaboração Consórcio

Os fatores de expansão para cada par origem-destino e para cada classe veicular

estão disponibilizados em um CD anexado a esse relatório, uma vez que, para cada

classe, se tem um conjunto de dados da ordem de 0(n²), sendo o n o número de zonas

consideradas. O total de viagens resultantes da expansão sumariza uma quantidade

diária média anual de 218.000 viagens de automóvel, 9.500 viagens de ônibus e

42.600 viagens de caminhão pelos postos de pesquisa do PELC.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

0 200 400 600 800 1000

Mat

riz

Exp

and

ida

Matriz Pesquisa PELC

Page 82: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

79

Consórcio:

Para os postos da PNT, o procedimento de expansão é replicado de forma análoga,

porém já sobre o VDMA calculado para o ano-base de 2014.

2.5.3. MATRIZES OD EXPANDIDAS

A expansão das viagens levantadas pelas entrevistas modifica a proporção dos pares

de origem e destino, sendo apresentadas na Figura 2.40 as zonas relevantes de

geração de viagens que representam 65% (Curva ABC do Diagrama de Pareto) do total

de cerca de 270.000 viagens expandidas e apresentados na Figura 2.41 à Figura 2.51

os fluxos (como linhas de desejo) de maior relevância para cada classe veicular.

Figura 2.40 – Zonas relevantes de geração de viagens.

Fonte: Elaboração Consórcio

Para as classes veiculares analisadas, são apresentadas as linhas de desejo que

representam as viagens expandidas das entrevistas, filtrando-as pelos maiores

geradores de tráfego, de modo a visualizar os maiores fluxos e os fluxos que

independem do município do Rio de Janeiro, de modo a analisar o tráfego das viagens

passantes à capital e identificar polos secundários de geração de viagens.

A Figura 2.41 apresenta os maiores fluxos de automóveis em torno do município do Rio

de Janeiro, onde é possível notar a demanda por viagens na extensão de todo o

estado, evidenciando o polo econômico entre a cidade de São Paulo e a metrópole

carioca.

Page 83: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

80

Consórcio:

Quadro 2.15 – Zonas relevantes de geração de viagens (65% do total das viagens expandidas).

Zona Viagens expandidas auto ônibus caminhão

RIO DE JANEIRO 50.061 39.616 2.540 7.909

DUQUE DE CAXIAS 26.499 21.886 938 3.688

ITAGUAI 15.314 11.989 412 2.915

ANGRA DOS REIS 10.146 9.448 64 654

PARACAMBI 8.296 7.516 282 498

RIO BONITO 7.438 6.885 67 487

MENDES 7.076 4.510 152 2.415

PETROPOLIS 6.341 5.132 621 597

CAMPOS DOS GOYTACAZES 5.704 4.476 251 977

TERESOPOLIS 5.527 4.520 366 645

MANGARATIBA 5.454 5.000 188 267

NOVA IGUACU 5.229 4.457 165 608

SEROPEDICA 5.203 4.316 93 795

LITORAL SUL PAULISTA 4.961 4.092 241 632

SAO PAULO 4.859 2.986 237 1.636

MIGUEL PEREIRA 4.359 4.079 51 228

NITEROI 4.259 3.576 261 422

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.41 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, em torno do município do Rio de Janeiro.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 2.42 e a Figura 2.43 apresentam os fluxos principais em torno de Duque de

Caxias e de Itaguaí, respectivamente, sendo possível observar que os fluxos são

concentrados mais regionalmente e ainda há grande dependência da capital do estado.

Page 84: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

81

Consórcio:

Vale notar que entre estes dois municípios há ainda um volume relativo de viagens

totalizando uma média diária anual de cerca de 1.700 automóveis.

Figura 2.42 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, em torno do município de Duque de Caxias.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.43 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, em torno do município de Itaguaí.

Fonte: Elaboração Consórcio

Analisando o fluxo secundário de automóveis, ao se retirar os fluxos do município do

Rio de Janeiro da visualização, conforme Figura 2.44, é possível identificar viagens

pendulares e passantes à capital, ressaltando as viagens pela Baixada Fluminense e

pela região de Niterói e dos Lagos.

Page 85: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

82

Consórcio:

Figura 2.44 – Viagens expandidas para a classe de automóveis, sem considerar o fluxo do município do Rio de Janeiro.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 2.45 apresenta os maiores fluxos de ônibus em torno do município do Rio de

Janeiro, onde é possível notar a demanda por viagens na extensão de todo o estado,

tal como viagens entre as capitais dos estados próximos. Usualmente são linhas

rodoviárias, regulares de turismo ou fretados.

A Figura 2.46 e a Figura 2.47 apresentam os fluxos principais em torno de Duque de

Caxias e de Itaguaí, respectivamente, sendo possível observar que os fluxos são

concentrados entre municípios próximos, atendendo as demandas da Baixada Leste.

Similar ao que ocorre com a classe de automóveis, para a classe de ônibus os fluxos

secundários se concentram na região da Baixada Fluminense e na região de Niterói e

dos Lagos. Adicionalmente, foi identificado volume relativo significante entre São Paulo

e Juiz de Fora e entre São Paulo e Salvador.

Page 86: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

83

Consórcio:

Figura 2.45 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, em torno do município do Rio de Janeiro.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.46 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, em torno do município de Duque de Caxias.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 87: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

84

Consórcio:

Figura 2.47 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, em torno do município de Itaguaí.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.48 – Viagens expandidas para a classe de ônibus, sem considerar o fluxo do município do Rio de Janeiro.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 2.49 apresenta os maiores fluxos de caminhões em torno do município do Rio

de Janeiro, onde é possível notar viagens relevantes de longa distância, sendo

considerado estado mais longínquo, principalmente da região Sul do país. Como

principal eixo econômico interestadual tem-se o fluxo São Paulo – Rio de Janeiro,

seguido por Vila Velha – Rio de Janeiro; e como eixos regionais, tem-se Itaguaí – Rio

Page 88: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

85

Consórcio:

de Janeiro e Duque de Caxias – Rio de Janeiro, caracterizados respectivamente pela

zona portuária e pela zona industrial, imediatamente adjacente à metrópole carioca.

Figura 2.49 – Viagens expandidas para a classe de caminhões, em torno do município do Rio de Janeiro.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 2.50 e a Figura 2.51 apresentam os fluxos principais em torno de Duque de

Caxias e de Itaguaí, respectivamente. Nota-se um fluxo alto de caminhões por toda a

Baixada Leste, em especial entre Duque de Caxias e Magé, polos industriais periféricos

do município do Rio de Janeiro. A demanda de viagens entre Itaguaí e a capital do

estado é também muito mais expressiva em relação aos demais fluxos oriundos da

região portuária. Ao se retirar o município do Rio de Janeiro da análise de fluxo de

caminhões, nota-se que o único fluxo secundário relevante é o já mencionado entre

Duque de Caxias e Magé, não sendo, portanto, pertinente apresentar figura adicional.

Page 89: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

86

Consórcio:

Figura 2.50 – Viagens expandidas para a classe de caminhões, em torno do município de Duque de Caxias.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 2.51 – Viagens expandidas para a classe de caminhões, em torno do município de Itaguaí.

Fonte: Elaboração Consórcio

As matrizes expandidas são apresentadas na integra incorporadas ao modelo no

software Visum.

A classe de caminhões pode ser segregada de acordo com o tipo de carga declarada

nas entrevistas de origem-destino. Contudo, os diversos produtos levantados na

Page 90: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

87

Consórcio:

pesquisa foram agregados conforme relevância do estudo do PELC, reduzindo de

cerca de 700 para 25 itens, sendo alocado a maioria como Outros produtos de Carga

Geral. O Quadro 2.16 apresenta a relação entre os produtos relevantes para o estudo e

o tipo de caminhão entrevistado.

Quadro 2.16 – Relação de produtos por tipo de caminhão entrevistado.

Produto Caminhão

Leve Reboque

Semi-reboque

Semi-reboque

especiais Total

Milho 6 1 3 4 14

Trigo 5 1

6

Cana 7

1

8

Soja 3

1 4

Minério de ferro 3 2 6 3 14

Carvão e Coque 3 17 35 5 60

Bauxita

0

Farelo de soja 2

1 3

Óleo de soja

0

Açúcar 7 2 5 2 16

GLP 27 2 7

36

Combustíveis (Gas. A, C, Diesel e óleo combustível)

191 24 93 31 339

Etanol 7 2 12 9 30

Produtos petroquímicos de segunda geração

33 1 14

48

Cimento 72 39 128 13 252

Produtos siderúrgicos 78 14 62 3 157

Veículos Leves 79 6 32

117

Veículos Pesados 2

3

5

Máquinas, equipamentos, veículos, autopeças, caldeiras, outros produtos eletrônicos

958 68 327 13 1366

Alimentos e bebidas 2533 69 346 18 2966

Indústria naval, ferroviária, aérea 30 1 5

36

Fármacos, químicos, higiene e hospitalar

428 44 141 9 622

Plásticos e borracha 315 11 124 4 454

Indústria gráfica 244 9 45 1 299

Outros 3346 142 615 45 4148

Total 8379 455 2004 162 11000

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 91: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

88

Consórcio:

A Tabela 2.29 mostra de forma resumida a expansão dos dados de entrevistas para o

volume observado em contagem, sendo que no anexo digital (“(...)\Anexos

Digitais\Matriz de entrevistas PELC.xlsb”) é apresentada a matriz expandida de

entrevistas da pesquisa primária do PELC para os produtos cujo fluxo rodoviário foi

identificado como relevante no ERJ.

Tabela 2.29 – Extrato da expansão das entrevistas da pesquisa OD primária.

Produto ( ) Entrevista

original

Entrevista

ajuste Expansão

Outros 3779 4007 20876 5,21

Máquinas, equipamentos, veículos, autopeças,

caldeiras, outros produtos eletrônicos 1262 1262 6641 5,26

Alimentos e bebidas 2699 2699 15195 5,63

Indústria naval, ferroviária, aérea 32 32 173 5,40

Fármacos, químicos, higiene e hospitalar 570 570 3344 5,87

Plásticos e borracha 392 392 2293 5,85

Indústria gráfica 262 262 1420 5,42

Milho 12 0 0 -

Trigo 6 0 0 -

Cana 7 0 0 -

Soja 3 0 0 -

Minério de ferro 13 0 0 -

Carvão e Coque 58 0 0 -

Bauxita 0 0 0 -

Farelo de soja 3 0 0 -

Óleo de soja 0 0 0 -

Açúcar 15 0 0 -

GLP 36 0 0 -

Combustíveis (Gas. A, C, Diesel e óleo

combustível) 311 311 1523 4,90

Etanol 28 0 0 -

Produtos petroquímicos de segunda geração 42 0 0 -

Cimento 241 241 1146 4,75

Produtos siderúrgicos 145 145 801 5,52

Veículos Leves 112 112 707 6,31

Veículos Pesados 5 0 0 -

Total 10033 10033 38591 3,85

Fonte: Elaboração Consórcio

A matriz de entrevistas requerida para a calibração do modelo deve ser composta tanto

pela parcela oriunda da pesquisa primária executada no presente estudo do PELC

como pela parcela oriunda da PNT, processada para o mesmo ano-base. Adota-se

Page 92: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

89

Consórcio:

como critério de consolidação o máximo valor quando o mesmo par origem-destino

apresentar fluxos distintos para cada uma das fontes de entrevista.

A análise das matrizes origem-destino dos produtos relevantes só é pertinente quando

tratado o volume de caminhões de forma agregada, uma vez que a pulverização da

classificação de cargas não permite significância estatística para a expansão das

viagens, sendo a calibração de tais produtos conduzida no relatório D8 – “Relatório das

modelagens e projeções, teste do modelo e da montagem do banco de dados”, em que

os outros modais e dados de importação e exportação são considerados.

Page 93: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

90

Consórcio:

3. LEVANTAMENTO VISUAL EM CAMPO DAS VIAS PRINCIPAIS

Tendo em vista os objetivos estratégicos do Estado do Rio de Janeiro em relação ao

PELC e, considerando que as investigações adicionais para a sazonalidade não

agregariam valor ao projeto, ficou decidido:

A sazonalidade será tratada na modelagem a partir de dados históricos de praças de

pedágios rodoviários, movimentações portuárias de cargas;

Em seu lugar foi realizado o Levantamento Visual de Campo – LVC por meio de

filmagens, em uma extensão expressiva da malha rodoviária fluminense.

As vantagens obtidas com esta decisão foram:

Essas filmagens servirão como cadastro georreferenciado da malha rodoviária,

registrando e catalogando trechos de pista simples/dupla e interseções;

Esta alteração, além da agregação de novas informações, permitiu se que as

pesquisas OD e de contagem volumétrica classificatória - CVC fossem realizadas em

um único período compatibilizando os períodos de investigação com a apresentação

dos relatórios;

Nos locais em que o projeto indicar necessidade de ampliações será reavaliada a

ocupação verificada na faixa de domínio, podendo ser classificada

(comercial/residencial (porte)/cultura).

A malha viária onde foi realizado o levantamento visual contínuo é apresentada na Figura 3.1.

Figura 3.1 – Malha Rodoviária cadastrada.

Fonte: Elaboração Consórcio

Legenda

Rodovias Troncais - Federais - Concedidas Rodovias Não Troncais - Estaduais - Não Concedidas

Rodovias Troncais - Federais - Não Concedidas

Rodovias Não Troncais - Federais - Não Concedidas

Rodovias Não Troncais - Estaduais - Concedidas Rodovias Não Troncais - Municipais - Concedidas

Rodovias Não Troncais - Estaduais - Em contrução Rodovias Não Troncais - Municipais - Não Concedidas

Rodovias Não Troncais - Estaduais - Não Concedidas -

Trecho a confirmar

Legenda

Rodovias Troncais - Federais - Concedidas Rodovias Não Troncais - Estaduais - Não Concedidas

Rodovias Troncais - Federais - Não Concedidas

Rodovias Não Troncais - Federais - Não Concedidas

Rodovias Não Troncais - Estaduais - Concedidas Rodovias Não Troncais - Municipais - Concedidas

Rodovias Não Troncais - Estaduais - Em contrução Rodovias Não Troncais - Municipais - Não Concedidas

Rodovias Não Troncais - Estaduais - Não Concedidas -

Trecho a confirmar

Page 94: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

91

Consórcio:

3.1. OBJETIVOS

O Levantamento Visual Contínuo tem por objetivo a criação de um cadastro com

registro da situação das rodovias, extremamente rico em informações, que poderá

servir de base para a SETRANS planejar futuras concessões, além de facilitar o

processo decisório para a eventual ampliação da malha atual.

Além disto, utilizar os dados das filmagens, para:

Diagnosticar a malha rodoviária Estado do Rio de Janeiro;

Identificar as deficiências desta malha;

Registrar os pontos críticos nela existentes, através do cruzamento desses dados

com os da polícia sobre pontos de maior incidência de acidentes;

Avaliar as rodovias, considerando as distintas situações viárias: por tipo de gestão

(pública ou concedida), por regiões geográficas e por tipos de rodovias (federais ou

estaduais);

Identificar a infraestrutura de apoio disponível aos usuários, existente a margem das

rodovias.

3.2. METODOLOGIA

Com base nos parâmetros da metodologia da Pesquisa CNT de Rodovias do Serviço

Social do Transporte - SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte -

SENAT, foi efetuado um cadastramento de rodovias, através de um veículo dotado de

câmeras de alta resolução que permitiram a gravação de vídeo panorâmico, que aliado a

um sistema GPS permitiu cadastrar elementos de forma georreferenciada (ver Figura 3.2).

O Sistema é composto por 1 câmera esférica, formada por seis câmeras de precisão,

resolução de 30 Mega Pixels, que cobre 90% de uma esfera completa. A interface

utilizada é USB 3.0, que possui velocidade de 5Gbit/s, permitindo um workflow de pós

processamento com alta qualidade de imagem aliada a uma máxima flexibilidade de

uso, permitindo a exportação das imagens com resolução de 8.000 x 4.000 pixels.

Esta resolução possibilita a utilização de zoons recorrentes para análise de detalhes

conforme apresentado na Figura 3.3.

Page 95: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

92

Consórcio:

Figura 3.2 – Veículo com câmera utilizado no cadastramento de rodovias.

Figura 3.3 – Exemplos de imagens obtidas.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.3. ESCOLHA DOS PARÂMETROS

Com objetivo de estimar os custos necessários para colocar estas rodovias em um padrão

de qualidade elevado, foram levantados os parâmetros apresentados na Figura 3.4.

Os dados foram coletados a partir do deslocamento do carro ao longo dos trechos

rodoviários, trafegando com velocidade máxima de 70 km/h. A coleta de dados ocorreu

apenas quando havia luz natural e boas condições de visibilidade, por, no máximo, 8

horas diárias. Dessa forma, em situações adversas,como chuva ou neblina, a coleta foi

suspensa até que as condições ideais de pesquisa fossem restabelecidas.

Todo percurso foi filmado entre os dias 12 a 28 de Março de 2014, com a captura de 4

frames por segundo de vídeo, o que gerou 144.000 frames por dia, totalizando

2.448.000 frames que resultaram um banco de dados de 20 Terabytes.

Page 96: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

93

Consórcio:

Para avaliação as imagens sofreram um tratamento, onde cada frame foi comprimido,

georreferenciado e dividido em 16 pedaços para facilitar o manuseio e análise, em um

processo que levou cerca de 60 dias.

Em paralelo, foram desenvolvidos cinco softwares de avaliação dos aspectos das vias

que foram realizados de três maneiras: ocorrência, início e fim e predominância.

A forma de ocorrência é utilizada nas variáveis pontuais, em que se observa a

presença ou a ausência de um item específico. Exemplos de variáveis registradas

quanto à ocorrência são: placas de sinalização, pontes, viadutos, passarelas e

infraestruturas de apoio.

Já a forma de início e fim refere-se a às variáveis lineares como tipo de pista, 3ª faixa,

marginal, defensa, acostamento, etc.

E, por fim, a forma de predominância está relacionada à incidência de determinado

aspecto em maior quantidade que os demais em aproximadamente 500 metros, como

na análise do Pavimento, classificando em cinco níveis (péssimo, ruim, regular, bom e

ótimo).

Page 97: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

94

Consórcio:

Figura 3.4 – Parâmetros obtidos do tratamento das imagens de campo.

.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 98: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

95

Consórcio:

3.4. ETAPAS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTÍNUO – LVC

Estabelecidos os critérios para a avaliação das rodovias, a pesquisa foi desenvolvida

levando em conta as seguintes etapas, apresentadas na Figura 3.5, e de acordo com o

cronograma do LVC, que é apresentado na Figura 3.6.

Figura 3.5 – Etapas do Levantamento Visual Contínuo.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 3.6 – Cronograma do Levantamento Visual Contínuo.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.5. PLANEJAMENTO

A malha proposta partiu de uma pré-seleção das rodovias onde foram indicadas todas

as rodovias troncais do estado, bem como as vias que atendiam os 30 municípios com

maior PIB no estado e também com população superior a 30 mil habitantes.

Foi necessária a definição de um ordenamento lógico para os trechos a serem

percorridos, de forma que as viagens fossem otimizadas. Para tanto, as rodovias foram

quebradas em 23 trechos, classificados de A a W, apresentados nas figuras a seguir:

Page 99: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

96

Consórcio:

Figura 3.7 – Rodovias que compõe o Trecho A.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 100: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

97

Consórcio:

Figura 3.8 – Rodovias que compõe o Trecho B.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 101: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

98

Consórcio:

Figura 3.9 – Rodovias que compõe o Trecho C.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 102: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

99

Consórcio:

Figura 3.10 – Rodovias que compõe o Trecho D.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 103: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

100

Consórcio:

Figura 3.11 – Rodovias que compõe o Trecho E.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 104: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

101

Consórcio:

Figura 3.12 – Rodovias que compõe o Trecho F.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 105: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

102

Consórcio:

Figura 3.13 – Rodovias que compõe o Trecho G.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 106: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

103

Consórcio:

Figura 3.14 – Rodovias que compõe o Trecho H.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 107: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

104

Consórcio:

Figura 3.15 – Rodovias que compõe o Trecho I.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 108: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

105

Consórcio:

Figura 3.16 – Rodovias que compõe o Trecho J.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 109: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

106

Consórcio:

Figura 3.17 – Rodovias que compõe o Trecho K.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 110: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

107

Consórcio:

Figura 3.18 – Rodovias que compõe o Trecho L.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 111: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

108

Consórcio:

Figura 3.19 – Rodovias que compõe o Trecho M.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 112: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

109

Consórcio:

Figura 3.20 – Rodovias que compõe o Trecho N.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 113: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

110

Consórcio:

Figura 3.21 – Rodovias que compõe o Trecho O.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 114: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

111

Consórcio:

Figura 3.22 – Rodovias que compõe o Trecho P.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 115: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

112

Consórcio:

Figura 3.23 – Rodovias que compõe o Trecho Q.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 116: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

113

Consórcio:

Figura 3.24 – Rodovias que compõe o Trecho R.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 117: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

114

Consórcio:

Figura 3.25 – Rodovias que compõe o Trecho S.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 118: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

115

Consórcio:

Figura 3.26 – Rodovias que compõe o Trecho T.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 119: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

116

Consórcio:

Figura 3.27 – Rodovias que compõe o Trecho U.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 120: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

117

Consórcio:

Figura 3.28 – Rodovias que compõe o Trecho V.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 121: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

118

Consórcio:

Figura 3.29 – Rodovias que compõe o Trecho W.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.6. DESENVOLVIMENTO DOS PROGRAMAS

Em paralelo ao levantamento dos dados em campo, inicia-se a etapa de

desenvolvimento dos programas de análise. Para tanto, foram desenvolvidos 5

módulos, sendo cada um responsável pela análise de variáveis específicas. Os

módulos desenvolvidos são apresentados na Figura 3.30.

Page 122: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

119

Consórcio:

Figura 3.30 – Módulos de análise desenvolvidos.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.6.1. MÓDULO DE CADASTRO

Neste módulo, procurou-se identificar os elementos de simples verificação, que não

requerem nenhuma avaliação de estado de conservação. Os itens cadastrados neste

módulo são observados na Figura 3.31.

A seguir, na Figura 3.32, é apresentado um exemplo de processamento via módulo de

cadastro.

Page 123: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

120

Consórcio:

Figura 3.31 – Elementos observados no módulo de cadastro.

Fonte: Elaboração Consórcio

Figura 3.32 – Exemplo de processamento via módulo de Cadastro.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 124: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

121

Consórcio:

3.6.2. MÓDULO DE SINALIZAÇÃO

O módulo de sinalização identifica elementos de sinalização vertical, indicando seu

atual estado de conservação que pode ser classificado em:

Bom – A pintura está visível e reflletindo a luz de maneira satisfatório;

Regular – Pintura desgastada mas ainda é possível a identificação da sinalização;

Ruim – Quando o desgaste da pintura é tamanho que sua identificação é

impossibilitada..

A Figura 3.33 apresenta os elementos identificados no módulo de sinalização. Por sua

vez, a Figura 3.34 apresenta um exemplo da execução do processamento via Módulo

de Sinalização.

Figura 3.33 – Elementos observados no módulo de Sinalização.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 125: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

122

Consórcio:

Figura 3.34 – Exemplo de processamento via módulo de Sinalização.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.6.3. MÓDULO DE SEGURANÇA

O módulo de Segurança processa as imagens de maneira a identificar os elementos da

rodovia responsáveis por garantir a segurança dos usuários como defensas e a

existência ou não de acostamento. Na Figura 3.35, estão apresentados os elementos

identificados neste módulo.

Figura 3.35 – Elementos observados no módulo de Segurança.

Fonte: Elaboração Consórcio

A seguir, na Figura 3.36 observa-se o processamento via módulo de segurança.

Page 126: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

123

Consórcio:

Figura 3.36 – Exemplo de processamento via módulo de Segurança.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.6.4. MÓDULO DE PAVIMENTO

O módulo de pavimento classifica os trechos da rodovia de acordo com a qualidade do

pavimento, atribuindo-os as seguintes categorias:

Ótimo - o pavimento apresenta ótima condição e existe perfeita regularidade

superficial.

Bom - o pavimento apresenta sinais de desgaste

― Freq. Corrugações ≤ 10%;

― ≤ 1 Buraco / 500 m;

― Trinca ≤ 25 %;

― Jacaré ou Remendo ≤ 10 %

Regular - observa-se a presença de trincas em malha e/ou remendos mal executados

― Freq. Afundamentos/Ondulações ≤ 10%;

― ≤ 2 Buracos / 500 m;

― 25 % <Trinca ≤ 50 %;

― 10% ≤ Jacaré ou Remendo ≤ 50 %

Ruim - o pavimento pode apresentar defeitos como afundamento, ondulação e

buraco em conjunto ou isoladamente

― Freq. Afundamentos/Ondulações ≤ 50%;

― 3 Buracos / 500 m;

― Trinca > 50 %;

Page 127: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

124

Consórcio:

― Jacaré ou Remendo > 50 %

Péssimo - o pavimento apresenta elevada quantidade de buracos ou ruína total da

superfície de rolamento.

― Freq. Afundamentos/Ondulações ≥ 50%;

> 3 Buracos / 500 m.

Neste módulo também são identificados os elementos de Sinalização Horizontal,

referentes às pinturas de faixas. A Figura 3.37 apresenta todos os elementos

levantados neste módulo.

Figura 3.37 – Elementos observados no módulo de Pavimento.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 3.38 apresenta um exemplo de processamento utilizando o módulo de

pavimento.

Page 128: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

125

Consórcio:

Figura 3.38 – Exemplo de processamento via módulo de Pavimento.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.6.5. MÓDULO DE OCUPAÇÃO URBANA / OBRAS

O módulo de ocupação urbana é responsável por indicar a existência ou não de

aglomerados urbanos ao longo da rodovia, e também se no momento do levantamento

de dados estavam ocorrendo obras na via. A Figura 3.39 apresenta todos os elementos

levantados neste módulo.

Figura 3.39 – Elementos observados no módulo de Ocupação Urbana.

Fonte: Elaboração Consórcio

A Figura 3.40 apresenta um exemplo do software no módulo de ocupação urbana,

processando um dos frames do estudo.

Page 129: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

126

Consórcio:

Figura 3.40 – Exemplo de processamento via módulo de Ocupação Urbana.

Fonte: Elaboração Consórcio

3.7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A entrega dos resultados se dará através de um banco de dados de imagens, as quais

podem ser acessadas de maneira dinâmica através de um software específico, também

fornecido. Serão, também, disponibilizadas diversas planilhas com resultados, bem

como arquivos georreferenciados possíveis de serem acessados pelo Google Earth. A

Figura 3.41 apresenta as possíveis formas de apresentação dos resultados.

Figura 3.41 – Resultados do LVC.

Fonte: Elaboração Consórcio

A partir do Player de vídeo é possível selecionar o trecho da rodovia, o elemento a ser

analisado, e percorrer a rodovia em várias velocidades, conforme apresentado na

Figura 3.42.

Page 130: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

127

Consórcio:

Figura 3.42 – Player de Vídeo.

Fonte: Elaboração Consórcio

Outra forma de apresentação é em Planilha com filtros, conforme apresentado na

Figura 3.43.

Figura 3.43 – Planilhas com filtros.

Fonte: Elaboração Consórcio

As planilhas simplificadas, por rodovia, estão disponibilizadas em um CD anexado a

esse relatório.

Page 131: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

128

Consórcio:

Finalmente pode-se visualizar no Google Earth, através de um arquivo „*.kmz‟ conforme

apresentado na Figura 3.44.

Figura 3.44 – Arquivo KMZ.

Fonte: Elaboração Consórcio

Page 132: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

129

Consórcio:

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa de contagem volumétrica classificada serviu de base para a estimação e

obtenção dos volumes diários médios anuais de postos de pesquisa, sobre os quais

foram feitas entrevistas de pesquisa origem-destino, resultando na obtenção de

matrizes de viagens segregada por tipo de veículo e obtendo a proporção da

distribuição de produtos relevantes dentro da malha rodoviária analisada em função

dos postos de pesquisa.

Os resultados obtidos da pesquisa de LVC também contribuiu para a robustez do

banco de dados, fornecendo informações das características físicas e geométricas das

vias por onde foi feito o levantamento.

Por meio do processamento dos dados de pesquisa, portanto, foi possível ampliar o

banco de dados de volumes para cada classe veicular analisada e das matrizes de

viagens com o comportamento de tráfego atual (ano de 2014), enriquecendo o modelo

de alocação do estudo. Todavia, as matrizes de produtos são somente calibradas em

conjunto com os dados de importação e exportação e em consideração da malha viária

com os demais modais da rede, cujo procedimento é apresentado no relatório D8 –

“Relatório das modelagens e projeções, teste do modelo e da montagem do banco de

dados”.

Page 133: Documento 5 Componente 2 - arquivos.proderj.rj.gov.brarquivos.proderj.rj.gov.br/setrans_pelc_imagens/SCSEditaImprensa/... · Definição das Equipes ... 2.5.3. Matrizes OD Expandidas

Pesquisas de Tráfego e Matrizes OD

130

Consórcio:

BIBLIOGRAFIA

CENTRAL. Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Rio de

Janeiro – PDTU/RMRJ, 2011

Ministério dos Transportes. Pesquisa Nacional de Tráfego 2011 - PNT. Brasília, DF:

Secretaria de Política Nacional de Transportes, 2011