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    A Fraude

    do Sistema Monetrio

    Margarido

    Maio 201

    Dossier

    realizado

    porIvoMargarido

    Maio2013

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    Introduo

    O sistema bancrio uma parte particularmente hermtica e misteriosa do sistema econmico,que engloba muitas atividades distintas, e com implicaes muito diferentes.

    Enquanto os Bancos se limitaram a emprestar as suas prprias poupanas, ou a mobilizara poupana de terceiros, as suas atividades eram produtivas e irrepreensveis.

    At os grandes "Bancos de Investimento", que se desenvolveram medida que o capitalismoindustrial ia prosperando no sculo XIX, utilizavam normalmente capital prprio, ou o capitalinvestido ou emprestado por terceiros, para financiar a aquisio de capital de grandescorporaes. Vendiam ttulos a acionistas ou credores. O problema surgiu quando os Bancosde Investimento passaram a financiar ttulos do Estado, mergulhando-os profundamente nomundo da poltica, o que lhes concedeu um poderoso incentivo para pressionar e manipular

    Governos para que aumentassem impostos, proporcionando assim o pagamento dos ttulosgovernamentais em sua posse e dos seus clientes.

    De onde advm toda a poderosa e perniciosa influncia poltica dos Bancos de Investimentonos sculos XIX e XX? Particularmente dos Rothschild (na Europa Ocidental) e Jay Cookee os Morgan (nos EUA).

    J no final do sculo XIX, os Morgan tomaram a iniciativa de pressionar o governo dos EUApara que cartelizasse as indstrias nas quais os Morgan tinham interesse; primeiro asferrovias e depois as fbricas. A inteno era proteger esses setores da livre concorrncia

    utilizando o poder do Governo possibilitando-lhes restringir a produo e aumentar ospreos. Os Banqueiros de investimento tornaram-se num grupo bastante ativo em prol da

    cartelizao dos Bancos Comerciais.

    Os Bancos Comerciais emprestam o capital prprio e o dinheiro dos seus clientesdepositantes. Mas os bancos comerciais so, na verdade, "bancos de depsito" que assentamnuma fraude colossal. A maioria dos clientes acredita que o dinheiro dos seus depsitos estde facto nos bancos, podendo ser levantado a qualquer momento, mas esta ideia totalmentefalsa.

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    Um pouco de Histria

    Foi na Ilha de Jeckyl, que em 1910, representantes dos Rockefellers, Rothschilds, dos Morganse de outros bancos privados se reuniram secretamente para desenvolver a legislaoque criaria o Banco Central Americano, o Federal Reserve System, mais conhecido comoFederal Reservee, informalmente, como The Fed.

    Os Bancos Centrais so cartis bancrios que se associaram aos seus respetivos governos, nospases onde operam, aos quais lhe foi atribudo poder monopolizado para a criao do dinheiroda nao.

    Este foi o presente que lhes foi dado pelo poder poltico em retribuio pela parceria. Em troca,o que os bancos fariam pelos polticos? Prometeram criar dinheiro a partir do nada uma vezque passariam a faz-lo legalmente, sempre que o governo precisasse.

    Desde 2008 que somos testemunhas da maior impresso de dinheiro falso da histria. Estetruque financeiro disfara o esquema e oculta os culpados transformando o povo emescravos da dvida.

    No mesmo ano (1913) em que foi criado o FED tambm foi criada a Secretaria da ReceitaFederal que implementou o "Internal Revenue Service" (IRS), imposto criado para o povopagar as dvidas dos polticos e juros para os Bancos.

    O problema que o "FED" (Banco Central dos Estados Unidos) privado e independente doGoverno, estando disfarado de Banco Estatal. Assim, as suas decises no tm que serratificadas pelo Presidente ou por nenhum outro membro do Poder Executivo ou do PoderLegislativo, isto , o Governo no pode anular as decises que o FED toma.

    O FED imprime dinheiro baseado num sistema de dvidas que cria escassez, colocando umdeterminado e restrito grupo de pessoas numa posio privilegiada de acesso a todos os dadosda economia que mais ningum tem. Temos assim um grupo de banqueiros que sabeexatamente como a coisa funciona atribuindo-lhes a capacidade de imprimir dinheiro de umamaneira que protege os de dentro e prejudica todos os outros.

    Temos assim um parasita que manipula, vai crescendo e engrossando custa de todos.Vivemos numa economia de "verme", onde a elite financeira o "verme" que se alimenta dopovo.

    Assim nasceu o "FED", um Banco central com o monoplio de criar dinheiro de formairresponsvel apoiado por um governo com o monoplio da fora. Este modelo foi adaptado eadotado escala mundial.

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    Curiosamente, em Portugal o Imposto Sobre o Rendimento tambm designado pela sigla IRS(Internal Revenue Service), de origem americana. O IRS tributa o rendimento das pessoassingulares enquanto o IRC tributa o rendimento das pessoas coletivas. Tanto o IRS como o IRCso impostos sobre o rendimento que entraram em vigor no sistema tributrio Portugus em 1de Janeiro de 1989, aprovados pelo Decreto-Lei 442-A/88 de 30 de Novembroe Decreto-Lei442-B/88 de 30 de Novembro, respetivamente.

    Evidentemente eles no gostam que os Cidados comuns descubram o esquema ...

    Nota:

    Interessem-se por "The Creature from Jekyll Island" (1994), cujo autor G. Edward Griffin.Para alm de autor, tambm produtor e professor de poltica. Realizou diversosdocumentrios e escreveu vrios livros sobre temas frequentemente debatidosdesignadamente o sistema da Reserva Federal, tornando-se num ativo opositor daquelainstituio desde a dcada de 1960. G. Edward Griffin afirma que a Federal Reserve constituda por um cartel de bancos que criaram um instrumento de guerra e totalitarismo.

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    http://www.portaldocidadao.pt/NR/rdonlyres/F6BC8452-8F3E-4AF0-9186-3486D46ACC3F/0/DL442A88.pdfhttp://www.dgpj.mj.pt/DGPJ/sections/leis-da-justica/livro-viii-leis/pdf-viii-2/dl-442b-1988/downloadFile/file/DL_442B_1988.pdf?nocache=1182436835.79http://www.dgpj.mj.pt/DGPJ/sections/leis-da-justica/livro-viii-leis/pdf-viii-2/dl-442b-1988/downloadFile/file/DL_442B_1988.pdf?nocache=1182436835.79http://www.dgpj.mj.pt/DGPJ/sections/leis-da-justica/livro-viii-leis/pdf-viii-2/dl-442b-1988/downloadFile/file/DL_442B_1988.pdf?nocache=1182436835.79http://www.dgpj.mj.pt/DGPJ/sections/leis-da-justica/livro-viii-leis/pdf-viii-2/dl-442b-1988/downloadFile/file/DL_442B_1988.pdf?nocache=1182436835.79http://www.portaldocidadao.pt/NR/rdonlyres/F6BC8452-8F3E-4AF0-9186-3486D46ACC3F/0/DL442A88.pdf
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    A verdadeira histria do naufrgio do Titanic

    Os Illuminati no queriam que os seus interesses fossem descobertos eliminando assimquaisquer opositores que impedissem a concretizao dos seus projetos. Tratou-se de "umaforte rede conspirativa" contra um grupo de empresrios ricos (construtores, banqueiros,

    investidores, ...) que, em conjunto com trs grandes magnatas, se opunham firmemente criao da "Reserva Federal Americana", pois com a concretizao desse projeto "os Bancoscentralizariam e controlariam a economia mundial". Continuaramos assim a depender daNova Ordem Mundial(New World Order).

    Esta tragdia teve uma enorme repercusso na sociedade em geral, pois entre os falecidosestava tambm John Astor, "o homem mais rico" da poca, grande amigo de Nicola Tesla efinanciador das suas invenes, tendo nomeadamente descoberto a "ENERGIA LIVRE EINFINITA TOROIDAL" (Torus).

    Ser que a "verso oficial" no esconde outros factos? Poder tudo sido bem planeado comantecedncia e fazer parte de uma agenda?

    O vdeo acessvel atravs do link (http://youtu.be/m0mWGsZknOg) um convite reflexoque visa levar cada um dos leitores a questionar-se, a procurar e cruzar informao; soexpostos "os motivos secretos" que levaram o famoso transatlntico "Titanic" ao naufrgio.

    Cruzem informao, pesquisem, tirem as vossas prprias concluses, e acima de tudo ...desliguem a TV (meio propagandista para manter a populao alienada e desinformada).

    Nota:

    O termo "Illuminati" tem sido utilizado especificamente em referncia aos Illuminati daBaviera, uma sociedade secreta da era do Iluminismo fundada em 1 de maio de 1776 peloprofessor de lei cannica e jesuta Adam Weishaupt e pelo baro Adolph von Knigge, na cidadede Ingolstadt, Baviera, atual Alemanha.

    Nos tempos modernos, tambm usado para se referir organizao conspiracional quesecretamente controla os assuntos mundiais (normalmente como verso moderna ou como

    continuao dos Illuminati bvaros).

    O nome Illuminati algumas vezes utilizado como sinnimo de Nova Ordem Mundial. OsIlluminati so os crebros por detrs dos acontecimentos que levaro ao estabelecimento daNova Ordem Mundial, com os objetivos primrios de unir o mundo sob uma espcie de tiraniaglobal.

    A designao "Illuminati" est em uso desde o sculo XIV pelos Irmos do Livre Esprito, e nosculo XV, o ttulo foi assumido por outros entusiastas que argumentavam que a luz dailuminao provinha, no de uma fonte autorizada, mas secreta, de dentro, como resultado de

    um estado alterado de conscincia, ou "iluminismo", que representaria o esclarecimentoespiritual e psquico.

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    Definio do Sistema Monetrio

    Imaginem se no existisse um item na economia que fosse amplamente aceite para facilitar atroca de bens e servios. As pessoas dependeriam da troca direta. Mas uma economia quedependesse da troca direta teria problemas para afetar eficientemente os seus recursos.

    Nesse caso, as trocas s se fariam se houvesse dupla coincidncia de interesses, o que

    limitaria as transaes e por consequente inviabilizaria a economia. Assim, o sistemamonetrio foi criado para facilitar as trocas ou transaes.

    Aos dias de hoje, um sistema monetrio um conjunto de regras e instituies cujo objetivo organizar a moeda num determinado espao monetrio, habitualmente administrado peloEstado como parte da poltica econmica nacional. Existem tambm sistemas transnacionais,como a zona euro.

    O Sistema Monetrio do Reino de Portugal

    Entre 1128 e 1325 o sistema monetrio portugus sofreu poucas alteraes. A moeda demaior valor era o marco de ouro (foram raros no reino portugus) que valia 60 maravedis oumorabitinos. Em reis (embora os mesmos s tivessem surgido pela primeira vez em 1423)dava a cifra de 120$000 (cento e vinte mil reis). Um maravedi ou morabitino era tambm deouro e valia 2000 reis.

    Depois havia a libra de prata que valia 800 reis. O soldo de cobre e outras ligas que valia 40reis e o dinheiro que valia 3,33 reis. Estes valores no se mantiveram constantes, tiveramflutuaes, exceto o marco de ouro e o maravedis de ouro.

    Em 1423 o real branco equivalia a 700 soldos, e quando foi institudo, equivalia a 1 soldo deantes da crise 1383-85; as moedas do reino sofreram uma desvalorizao de 700 vezes empouco mais de 4 dcadas (a partir de 1350 os maravedis deixam de ter corrncia legal, sendosubstitudos pelas dobras de ouro, com mais peso mas menos valor.)

    S para dar alguns exemplos, a desvalorizao do real (que depois se popularizou res), entre

    1423 e 1910, e j agora para a atualidade, foi a seguinte:

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    1 real em 1423 = 22 res de 1910 (aprox. 0,42 euros) - desvalorizao 83600x1 real em 1436 = 20 res de 1910 (aprox. 0,38 euros) - desvalorizao 76000x1 real em 1470 = 6,8 res de 1910 (aprox. 0,13 euros) - desvalorizao 25840x1 real em 1527 = 5,2 res de 1910 (aprox. 0,10 euros) - desvalorizao 19760x1 real em 1577 = 4,4 res de 1910 (aprox. 0,084 euros) - desvalorizao 16720x1 real em 1630 = 4 res de 1910 (aprox. 0,076 euros) - desvalorizao 15200x1 real em 1654 = 3 res de 1910 (aprox. 0,057 euros) - desvalorizao 11400x1 real em 1663 = 2 res de 1910 (aprox. 0,038 euros) - desvalorizao 7600x1 real em 1730 = 1,7 res de 1910 (aprox. 0,032 euros) - desvalorizao 6460x1 real em 1789 = 1,55 res de 1910 (aprox. 0,029 euros) - desvalorizao 5890x1 real em 1821 = 1,35 res de 1910 (aprox. 0,026 euros) - desvalorizao 5130x1 real em 1830 = 1,2 res de 1910 (aprox. 0,023 euros) - desvalorizao 4560x1 real em 1852 = 1,15 res de 1910 (aprox. 0,022 euros) - desvalorizao 4370x1 real em 1887 = 1,13 res de 1910 (aprox. 0,021 euros) - desvalorizao 4290x1 real em 1900 = 1,1 res de 1910 (aprox. 0,021 euros) - desvalorizao 4180x

    1911 - 1 escudo = 1000 res; 1 escudo em 1911 = 19 escudos atuais.

    O padro ouro

    No mbito da implementao de formas de pagamento associados s transaes efetuadasentre agentes econmicos, os pases tm necessidade de criar regras, acordos e instituiesque garantam o funcionamento adequado dessas transaes, tanto de carter interno comoexterno (em que so definidas as taxas de cmbio internacionais). Nesse contexto, emdeterminadas pocas da evoluo histrica dos pases foi utilizada para aquele efeito aimplementao de um padro monetrio.

    Um padro monetrio corresponde assim a um valor ou matria adotado como base dosistema monetrio nacional ou internacional a partir do qual so definidos todos os outros tiposde moeda, designadamente as unidades monetrias.

    De entre os padres monetrios utilizados historicamente so de destacar: as mercadorias(moeda mercadoria), em que determinados bens eram utilizados como intermedirios nastrocas; os metais preciosos (padro metlico), em que o ouro e prata, isolada ouconjuntamente, so utilizados como base para as transaes. Atualmente, prevalecegenericamente o aspeto fiducirio da moeda, no existindo qualquer bem ou metal comopadro.

    De entre as experincias a nvel do padro metlico merece destaque aquela que ficouconhecida como padro-ouro, em que o ouro se assumiu como base ou padro dos sistemas

    monetrios dos pases que o utilizaram

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    Dentro do sistema de padro-ouro verificam-se, entretanto, algumas experincias comdiferentes caratersticas ao longo do tempo, que faz com que se possa falar em trs tipos desistemas padro-ouro fundamentais: padro espcies-ouro, padro barra-ouro e padrodivisas-ouro.

    O padro espcies-ouro foi utilizado em algumas situaes at ao incio da I Guerra Mundial ecaraterizava-se pelo facto de a circulao monetria se compor de moedas de ouro e notas debanco totalmente convertveis em ouro. As instituies monetrias procediam cunhagem dasmoedas a partir de barras de ouro, sendo que aquelas representavam a maior parte da moedaem circulao.

    No sistema padro barra-ouro, utilizado em alguns pases e perodos aps 1920, a circulaomonetria composta apenas por notas de banco convertveis em barras de ouro, traduzindoa necessidade de se retirar o ouro da circulao como forma de economizar.

    O padro divisa-ouro traduz uma situao em que, embora o ouro continue a ser a base do

    padro monetrio, j est garantida a sua convertibilidade total. Paralelamente, as divisas(moedas dos diferentes pases) podem ser conservadas como reservas cambiais. Este sistemafoi a base dos acordos de Bretton Woods, que, entre outros aspetos, permitiu a implementaode um sistema monetrio internacional baseado no padro divisas-ouro. Concretamente, foramdefinidas de forma fixa as cotaes dos pases aderentes em relao ao ouro ou ao dlar, peloque este passou a ter uma taxa de converso fixa naquele. O aparecimento do padro divisas-ouro esteve associado designadamente inflexibilidade dos restantes padres baseados noouro.

    O significado da moeda

    Moeda:o conjunto de ativos numa economia que as pessoas usam regularmente para comprarbens e servios de outras pessoas.

    A moeda tem trs funes na economia:

    1. Meio de troca- um item que os compradores do aos vendedores quando pretendemcomprar bens e servios.

    2. Unidade de medida- o padro que as pessoas usam para anunciar preos e registardbitos.

    3. Reserva de valor - um item que as pessoas podem usar para transferir poder decompra do presente para o futuro. A moeda no e a nica forma de reserva de valor.

    Liquidez: um conceito financeiro que se refere facilidade com que um ativo pode serconvertido no meio de troca da economia, ou seja, a facilidade com que ele pode ser

    convertido em dinheiro. O grau de agilidade de converso de um investimento sem perdasignificativa de seu valor mede a sua liquidez.

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    Um ativo tanto mais lquido quanto mais fcil for transform-lo em dinheiro vivo, ou seja, aliquidez pode ser entendida como a medida de interesse que o mercado tem em negociar esseativo. Ela pode variar conforme o tipo de investimento feito pela empresa, a sua perspetivade lucro e as conjunturas econmicas nacional e internacional.

    A moeda considerada como o ativo mais lquido, mas uma reserva de valor imperfeita.Quando h uma elevao geral dos preos da economia (inflao), por exemplo, o valor damoeda cai.

    Em anlise de crdito, a liquidez de um cliente refere-se probabilidade de que ele venha ahonrar os seus compromissos de curto prazo com os credores (comrcio, indstria, bancos,etc.), na data prevista. Ou seja, a sua capacidade de pagamento. Em princpio, se o clientedepende de um outro credor para liquidar o seu dbito junto de um primeiro credor, a sualiquidez menor.

    O grau de liquidez para os investidores estimado atravs do respetivo desconto do valor dos

    ttulos. Investimentos feitos atravs da private equity normalmente tm riscos adicionais.

    A liquidez tem valor. Quanto mais lquido for o negcio, menor a possibilidade de que venhaa enfrentar uma situao de insolvncia (isto , dificuldade de pagar dvidas ou comprar ativosnecessrios). Infelizmente, os ativos lquidos geralmente so menos rentveis. Por exemplo, osaldo de caixa o mais lquido dos ativos, mas algumas vezes no gera qualquer retorno, poisapenas est l, parado. Existe, portanto, uma escolha entre as vantagens da liquidez e a perdade lucros potenciais.

    O termo riqueza usado para referir o total de todas as reservas de valor, incluindo moeda e

    ativos no monetrios. Porque moeda o meio de troca da economia, o ativo mais lquido.

    Os tipos de moeda

    Moeda-mercadoriaMoeda sob a forma de uma mercadoria com valor intrnseco. Um exemplo da moeda-mercadoria o ouro. Quando uma economia usa ouro (ou moeda papel convertvel em ouro),diz-se que est a operar sob o padro ouro.

    Moeda-fiduciriaMoeda sem valor intrnseco que usada como moeda porque o Governo decretou. A aceitaode moeda fiduciria depende tanto das expectativas dos agentes e convenes sociais, como

    do decreto oficial.

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    constituda principalmente por cheques, ordens de pagamentos, ttulos de crdito, entreoutros. Moeda de papel com equivalncia em ouro inferior a 100% embora 100% convertvel.

    A sua origem remonta aos depsitos em ouro efetuados junto dos ourives, os precursores dosbancos. No incio, os recibos dos depsitos correspondiam exatamente quantidade de ouromantida nos cofres, mas os bancos passaram a emitir maior quantidade de certificados do queo ouro existente nos cofres, ou seja, sem o correspondente depsito em metal (ouro, prata),dado que com o decorrer do tempo viram que os seus clientes no exigiam a convertibilidadesimultnea dos seus depsitos.

    O valor desses recibos, ou as moedas de papel, dependia da confiana (fiducia, em latim) quemerecia o banco emissor. A circulao da moeda fiduciria nos pases que conservaram opadro ouro at os anos 60 do sculo XX era, em mdia, 30% a 40% superior s reservas dometal depositado, embora as autoridades monetrias desses pases em determinadosmomentos ultrapassem tais limites.

    O Sistema Monetrio Europeu (SME)

    Trata-se de um sistema de cmbios controlados, criado ao seio da Comunidade EconmicaEuropeia (hoje Unio Europeia) em 1979, motivado pelo ento recente abandono do sistemade divisas-ouro pelos EUA e o consequente incio da flexibilidade cambial. Destinou-se aestabelecer relaes comerciais cambiais mais estveis entre as moedas europeias e aprovocar uma aproximao entre os estados de desenvolvimento econmico dos vrios pasesda Comunidade. O Sistema Monetrio Europeu entrou em vigor a 13 de Maro de 1979, com oECU (European Currency Unit) a ser definido pelas oito moedas comunitrias, com margens deflutuao de 2,25% em relao taxa central (exceto a lira italiana, a quem foi concedida ahiptese de flutuar na banda larga de 6%).

    Ajustamentos peridicos permitiam a subida das taxas de cmbio das moedas mais fortes e adescidas das mais fracas, mas aps 1986 passou-se a utilizar alteraes s taxas de jurointernas para manter as taxas de cmbio dentro da banda de flutuao autorizada.

    No incio dos anos 90, o SME estava pressionado pelas condies e polticas econmicas muitodiferentes nos seus pases membros, nomeadamente tendo em conta o esforo de reunificaoda Alemanha, o que levou sada do Reino Unido do Sistema. Daqui resultou ochamado compromisso de Bruxelas, que alargou a banda de flutuao para 15%.

    Do SME fazem parte quatro elementos:

    O ECU (unidade de medida de todas as operaes no sistema), composto por um cabazde moedas. O seu valor uma mdia de quantidades fixas das moedas de todos osestados membros, ponderada pelo nvel do seu PIB no produto total da Unio;

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    O mecanismo de cmbio e de interveno: os Bancos Centrais so obrigados a manteras suas moedas dentro de duas cotaes limite (uma superior e outra inferior),mediante todos os meios ao seu alcance e, em especial, atravs de intervenes(compra e venda) no mercado cambial;

    Os mecanismos de apoio e de crdito, resultantes da obrigao de interveno dosBancos Centrais. Ser atravs destes mecanismos (financiamento a muito curto prazo,apoio monetrio a curto prazo e contribuio financeira a mdio prazo) que seencontraro os meios de financiamento necessrios s intervenes de apoio smoedas nacionais;

    O Fundo Europeu de Cooperao Monetria (FECOM); o sistema manteve uma relativaestabilidade (com uma mdia de 2 realinhamentos monetrios por ano), acolhendo apeseta espanhola (1989) a libra britnica (1990) e, em 1992, o Escudo portugus(todos na banda larga de 6%), at s crises cambiais de setembro de 1992 (momentoem que a libra britnica abandonou o mecanismo de taxas de cambio e a lira italianasuspendeu a sua participao) e do vero de 1993 (em que se deu a passagem dasmargens de flutuao para 15%, como forma de contornar os ataques especulativos avrias moedas).

    rgo da Unio Europeia criado em 1973 para ser o Agente das operaes do sistemamonetrio europeu. Extinto em 1 de Janeiro de 1994 (altura em que entrou emfuncionamento o Instituto Monetrio Europeu), era um fundo composto por reservas dedivisas e ouro de pases membros. Cabia-lhe a emisso em ECUs, em volumeequivalente ao das reservas de ouro e dlares dos pases membros, a favor dos bancos

    centrais que as cedessem. Os ECUs poderiam ser utilizados pelos bancos centraisapenas para liquidar dbitos entre si surgidos como resultado de intervenes nomercado de cmbios.

    Em Maio de 1998 um conjunto de pases, incluindo Portugal, acordou em fixar permanentementeas respetivas taxas de cmbio, dando origem ao Euro.

    A 1 de Janeiro de 1999 foi lanado o SME 2, que j no funciona com base no ECU (cabaz dasmoedas dos participantes) mas no Euro, que se tornou assim a referncia em torno da qual aflutuao mxima da taxa de cmbio no pode exceder os 15%. Este acaba por ser o caminho

    de entrada para os pretendentes utilizao do Euro.

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    Algumas definies

    ReservasDepsitos que os bancos recebem, mas que no usam para emprstimos.

    Qual a quantidade de moeda numa economia?O ativo mais bvio a ser includo na contagem a moeda-papel e a moeda-metlica(currency) nas mos do pblico. Mas estes ativos no so os nicos usados para comprarbens e servios. Os cartes de dbito e os cheques tambm o so. Assim, deve-se incluir osdepsitos ordem na contagem da moeda de uma economia. H outros ativos, por exemplo

    depsitos a prazo, que tambm se poderiam incluir.

    Criao de moeda com reservas parciais (reserva fracionria)Num sistema com reservas parciais, os bancos mantm s uma frao dos depsitos emreservas. Este rcio determinado conjuntamente por regulamentao e poltica do bancocentral. Nos EUA a reserva fracionria de 10% e na Europa de 2%.

    Os juros so o verdadeiro problemapor detrs da crise.

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    O que se passa em Portugal?

    Antes de avanar para a anlise da reserva fracionria e dos juros cobrados pelas InstituiesBancrias, convido a ver o documentrio "Os Donos de Portugal", que elucida muitos dos

    esquemas que acontecem no nosso pas, expondo as ligaes e percursos dos polticos

    evidenciando ainda os cargos que passaram a ocupar (aps a passagem pelo Governo) emempresas que ajudaram a privatizar.

    Conhecida a teia da poltica que organiza os grandes negcios e que escraviza os cidadosforando-os a financiar os seus investimentos e suportar as suas dvidas, podemos agoraverificar que;

    Quem dirigiu a privatizao passa a dirigir o que privatizou;

    Quem adjudicou a obra pblica passa a liderar a construtora escolhida;

    Quem negociou com o Estado a parceria pblico-privada passa a gerir a renda que

    antes atribuiu, ou vice-versa.

    A maior parte da dvida externa portuguesa no do Estado mas sim dos Bancos. O sistemafinanceiro abandonou assim definitivamente o crdito aos setores produtivos da economia.

    Portugal tornou-se cada vez mais dependente, produzindo cada vez menos daquilo queprecisava; o que consumia era cada vez mais importado.

    Com a crise financeira internacional, este castelo de dvidas desmoronou-se. O desempregogera despesa social e diminui a cobrana fiscal; os impostos sobre o consumo geram pobreza econtraem a produo; os servios pblicos degradam-se rapidamente; AS PERDAS DOSBANCOS PRIVADOS SO SOCIALIZADAS.

    Sob o regime da dvida a prpria democracia ameaada. Assim chegmos situao em quenos encontramos hoje. No foi por acaso;

    O atual cenrio intencionale tudo foi arquitetado h muito tempo.

    http://youtu.be/p4htKTyKT1shttp://youtu.be/p4htKTyKT1s
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    O Sistema Bancrio de reservas fracionrias

    O fator mais crucial de qualquer sistema econmico talvez seja o seu sistema bancrio. Noentanto, um sistema que pouqussimas pessoas compreendem. Alis, muitas nem sequerconhecem o seu funcionamento mais bsico (situao que apenas favorece os

    desGovernantes).

    Veremos seguidamente como funciona o sistema bancrio portugus cujo supervisor o Bancode Portugal (que tambm obedece a normas do Banco Central Europeu); por natureza, trata-sede um cartel legalizado e protegido pelo Estado. A histria do surgimento dos bancos centrais

    varia de pas para pas; porm, a sua funo de cartelizao do sistema bancrio a mesma,independente do continente.

    A atividade bancriaque assenta no sistemade reservas fracionrias

    fraudulenta.

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    A atividade bancria

    Um Banco possui vrios ativos, nomeadamente notas e moeda (caixa), emprstimosconcedidos e outros, como imveis e participaes em empresas. Estes ativos so detidospelos depositantes (passivo) e pelos donos do Banco (capital prprio). Quando os depositantes

    necessitam de dinheiro, dirigem-se ao banco, que sacrifica uma parte do ativo (as notas e asmoedas) para os remunerar. A regulao bancria necessria para evitar situaes em queos bancos no consigam remunerar os depositantes. Isto pode acontecer se:

    Todos os depositantes decidirem levantar o seu dinheiro ao mesmo tempo. Se istoacontecer, os bancos no tm notas e moedas suficientes para remunerar os seusdepositantes. Assim, tm que vender os outros ativos rapidamente para continuar aremunerar os depositantes. Estes ativos so pouco lquidos, pelo que a quantia que osbancos conseguem por eles muito inferior ao seu valor de mercado. Por conseguinte, omontante conseguido no suficiente para pagar a todos os depositantes;

    Os ativos desvalorizarem repentinamente. Se os ativos desvalorizarem o capital prpriodetido pelos donos dos Bancos a primeira parcela a ser reduzida. Todavia, se adesvalorizao reduzir o valor do capital prprio para zero, os depsitos dos clientestambm comeam a ser reduzidos.

    Note-se que estas situaes podem no ser causadas por m gesto. Se, por exemplo, quandotodos os depositantes acreditam que um determinado Banco est perto da falncia, h umacorrida s agncias. Consequentemente, sucede-se o previsto no primeiro ponto,independentemente da sade financeira real do Banco.

    Instrumentos de regulao bancria

    Garantia de depsitos

    As garantias de depsitos procuram evitar corridas aos bancos quando os depositantes noconfiam na sua solidez. O estado garante a cobertura dos depsitos at um certo montante.Desde Outubro de 2008, o ECOFIN decidiu declarar um nvel mnimo de 50.000 para asgarantias de depsitos dentro da Unio Europeia. Em Portugal, esse valor de 100.000desde Novembro de 2008 e a garantia dada pelo Fundo de Garantia de Depsitos.

    O Fundo de Garantia de Depsitos uma Instituio Estatalportuguesa de regulaobancria. Foi criado oficialmente atravs doDecreto-lei n 298/92 de 31 de Dezembro de 1992.

    A sua principal funo o reembolso dos depsitos at 100.000 quando um banco cobertopela garantia do fundo no tem capacidade para tal.

    http://www.bportugal.pt/pt-PT/Legislacaoenormas/Documents/DL298ano92.pdfhttp://www.bportugal.pt/pt-PT/Legislacaoenormas/Documents/DL298ano92.pdf
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    1 Pergunta

    Sendo os Bancos entidades privadas por que razo o Estado assume, em nome de

    todo os portugueses, a responsabilidade de pagar algo que que caberia aos acionistasdos Bancos suportar e resolver?

    2 Pergunta

    Por acaso os portugueses tambm beneficiam dos lucros dos Bancos privados?

    1

    Reservas mnimasOs bancos comerciais so obrigados a ter depsitos junto dos bancos centrais,denominados reservas. Estas reservas podem ser usadas pelos bancos em situaesde urgncia para reembolsar os depositantes. Na Zona Euro, o nvel mnimo de reservas dois por cento (2%).

    Requisitos de capitalPor requisitos de capital entende-se a dimenso mnima dos ativos que deve ser detidapelos donos dos Bancos - i.e. capital prprio. Quanto mais altos forem estes requisitos,

    menor a sensibilidade dos depsitos desvalorizao dos ativos. Conforme os acordos deBasileia, o requisito mnimo de capital a nvel internacional oito por cento.

    Restries de ativosEm certos pases os bancos no podem deter ativos com um preo muito voltil, comocarteiras de aes para uso em day trading.

    Fiscalizao

    Em quase todos os pases h autoridades responsveis pela fiscalizao das atividades dosbancos. Essas autoridades podem obrigar os bancos a vender certos ativos mais volteismesmo retirar-lhes as suas licenas de funcionamento. Em Portugal, as autoridadesresponsveis pela fiscalizao dos bancos so oBanco de Portugal, o Instituto de Segurosde Portugale aComisso do Mercado de Valores Mobilirios.

    Credor de ltimo recursoOs bancos centrais podem atuar como credores de ltimo recurso, isto , podem emprestardinheiro aos bancos para estes reembolsarem os depsitos quando mais ningum seencontra disposto a emprestar.

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    Como criado o dinheiro?

    Vejamos como os Bancos criam dinheiro a partir do nada cada vez que concedem crdito;analisemos a seguinte tabela:

    Sistema de emprstimo com reserva fracionria de 2% (exemplo com 200 ciclos)

    BancoComercial

    Valor depositado Valor emprestado Reservas

    1 10.000 9.800,00 200,00

    2 9.800,00 9.604,00 196,00

    3 9.604,00 9.411,92 192,08

    4 9.411,92 9.223,68 188,24

    5 9.223,68 9.039,21 184,47

    6 9.039,21 8.858,42 180,78

    7 8.858,42 8.681,26 177,17

    8 8.681,26 8.507,63 173,63

    9 8.507,63 8.337,48 170,15

    10 8.337,48 8.170,73 166,75

    11 8.170,73 8.007,31 163,41

    12 8.007,31 7.847,17 160,15

    13 7.847,17 7.690,22 156,94

    14 7.690,22 7.536,42 153,80

    15 7.536,42 7.385,69 150,73

    195 198,54 194,57 3,97

    196 194,57 190,68 3,89

    197 190,68 186,87 3,81

    198 186,87 183,13 3,74

    199 183,13 179,47 3,66

    200 179,47

    Reservas totais:

    9.820,53

    Total depositado: Total emprestado:Reservas totais + o ltimo valor

    depositado:

    491.206,03 481.206,03 10.000,00

    Dinheiro comercial criado +dinheiro do banco central:

    Dinheiro do Banco Comercialcriado:

    Dinheiro do Banco Central:

    491.206,03 481.206,03 10.000,00

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    Breve explicao

    O sistema de reserva fracionria permite que os Bancos Comerciais criem dinheiro sempre que concedido um novo emprstimo. Apesar de nenhum dinheiro ter sido fisicamente criado para

    alm do depsito inicial de 10.000 , os Bancos Comerciais criaram dinheiro virtual atravsde emprstimos.

    Na tabela acima, as duas caixas marcadas com a cor laranjaindicam a fase do processo emque se encontra o depsito inicial de 10.000 . As reservas totais somadas ao ltimo depsito(ou ltimo emprstimo), sero sempre iguais quantidade inicial, neste caso 10.000 .

    Enquanto o processo continua, os Bancos comerciais prosseguem com a criao de dinheiro apartir do nada.

    Vejamos como tudo se processa;

    Suponha-se que a Famlia A deposite 10.000 num Banco Comercial que guardar esseDinheiro. Partindo do princpio que a famlia que depositou os 10.000 nunca os levantar deuma s vez, o Banco vai investir esse dinheiro. Esse investimento , de maneira geral, feitosob a forma de emprstimos.

    Assim, imaginemos que a Famlia B tem a sua conta a zeros e solicita a esse Banco um

    emprstimo; se a Famlia B mostrar algumas garantias (emprego, casa, trabalho, salrio,patrimnio, ) de poder pagar esse emprstimo ento ele ser concedido uma vez que oBanco tem interesse em colher os lucros, ou seja, juros que da resultam.

    Evidentemente, o Banco empresta todo o dinheiro que tem disponvel para maximizar os seuslucros atravs de juros, o nico limite sendo a chamada reserva bancria mnima oureserva fracionria, que uma pequena quantidade de dinheiro retida nos cofres dosBancos. Na Unio Econmica Europeia, essa reserva de 2% (e nos EUA de 10%) para ageneralidade das responsabilidades mas atinge os 0% para responsabilidades especficas.

    Assim, dos 10.000 depositados inicialmente pela Famlia A, ficam 2% de reserva e 9.800 so emprestados Famlia B. Isto significa que como resultado desta operao de crditopassam a existir na economia mais 9.800 de depsitos ordem. Uma vez que os depsitos ordem fazem parte do bolo monetrio coletivo, a operao de crdito fez aumentar o stockde moeda na economia. Temos portanto mais 9.800 depositados e creditados na conta daFamlia B.

    No entanto, o Banco poder voltar a emprestar estes 9.800 ; para tal ter de deixar 2% emreserva e ir assim emprestar Famlia C 9.604 . Estes 9.604 podero ser novamenteemprestados, depositados, creditados e emprestados novamente s Famlias D, E, F, G e

    assim sucessivamente.

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    Se nos centrarmos s nos 2 primeiros emprstimos, vimos que dos 10.000 iniciais, 9.800 foram introduzidos no mercado seguindo-se mais 9.604

    Estamos agora com 19.404 . Este valor quase o dobro do dinheiro inicialmente depositado.

    Basta transportar este pequeno exemplo para a escala mundial, contando com produtosfinanceiros de alto risco de montantes exorbitantes que so diariamente especulados entre osBancos e as grandes Multinacionais, para se deduzir a deficincia do sistema e aprobabilidade de colapso.

    Claro que este processo facilitado graas a sistemas informticos atravs de uma simplesalterao de dgitos na conta daquele individuo que pede dinheiro emprestado sem que sejanecessrio produzir o dinheiro em suporte fsico. O sistema econmico criou por isso ummecanismo que facilita a criao e movimentao deste dinheiro digital, pois os bens eservios podem ser pagos com cheques ou por via eletrnica. O dinheiro fsico deixou de terrelevncia pois 98% do dinheiro que existe no mundo encontra-se sob a forma de dgitos emcomputadores.

    Contudo, este no o grande problema, j que pouco importante que o dinheiro se encontreem forma de notas, moedas, dgitos informticos, cheques ou se quisermos em cupes. O

    problema central que o dinheiro no entrou em circulao por uma necessidade natural daeconomia enquanto elemento neutro que serve para trocar os diferentes bens e servios, massim como dvida a juros perfilada como um negcio lucrativo, centrado no prprio dinheiro.

    Assim, enquanto todas aquelas famlias a quem lhes foi empresado o dinheiro vo produzindoe trocando bens por algarismos informticos, o dinheiro circula pela economia. Se a Famlia Bconseguir pagar a totalidade da dvida mais os juros, ento a sua conta volta a ficar a zeros,ou seja, no ponto em que se encontrava antes de pedir o crdito. Neste caso, os 9.800 queinicialmente foram criados voltam a circular sob novos emprstimos a juros ou servem parainvestimentos e aquisio de empresas. Os Bancos tornam-se assim acionistas de referncia

    das grandes Multinacionais.

    Mas uma iluso supor que todas as famlias obtenham este xito,porque matematicamenteimpossvel todos conseguirem pagar a totalidade dos emprstimos mais osrespetivos juros.

    Vejamos; os juros so uma certa percentagem de dinheiro exigida sobre o emprstimo de umadeterminada quantidade de dinheiro. Se o dinheiro todo aquele que existe em circulao,criado atravs dos emprstimos, de onde vem ento o dinheiro para pagar os juros?Delado nenhum, pois este simplesmente no existe.

    9.800 + 9.604

    --------------------

    = 19.404

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    O sistema no seu todo nunca voltar ao ponto inicial. Para pagar os juros mais dinheiro ter deser gerado a partir do nada atravs de mais emprstimos. Por sua vez, este novo dinheiroemprestado ser tambm afetado por juros que tero de ser pagos por novos emprstimos eassim sucessivamente. E ao contrrio do que se possa pensar, no so s os devedores quepagam juros; a maioria dos produtos inclui no seu preo final os juros que as empresasdevedoras tm de pagar, pois so considerados uma despesa. Da, os juros serem umproblema que atravessa toda a economia e toda a sociedade sem exceo, sabendo que suma reduzida minoria tira proveito de tudo isto.

    Resumindo, todo o dinheiro em dvida somado aos respetivos juros ultrapassa atotalidade existente em circulao. Assim, a dvida cresce a um ritmo exponencial querequer crescimento perptuo para no entrar em colapso. Isto conduz inevitabilidadematemtica de incumprimentos e falncias pois no h simplesmente dinheirosuficiente na economia para pagar todas as dvidas aos Bancos.

    A incapacidade de pagar a dvida e consequentemente entrar em falncia no umafraqueza de um agente econmico; uma imposio do Sistema Bancrio sociedade como um todo.

    Em vez de se encarar o dinheiro como um simples dispositivo social que se quer estvel numformato neutro que no incorpore nenhum bem ou servio, os juros corrompem esse princpioconvertendo o dinheiro numa mercadoria lucrativa. Sublinhe-se que o negcio que gira voltado dinheiro no produz nada e abstrai-se dos princpios que movem o ser humano nas suasnecessidades reais. Com este sistema, os Bancos enriquecem desmesuradamente; pagam

    juros baixos aos depositantes e cobram juros altos aos emprstimos que fizeram, com dinheirocriado do nada. por isso que meia dzia de famlias criam fortunas monumentais sem nadaproduzir.

    Veja a exemplificao atravs do vdeo;

    Porque falta dinheiro na economia? (O processo fraudulento de criao do Dinheiro)

    http://youtu.be/0zNdkiHNevAhttp://youtu.be/0zNdkiHNevA
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    Resumo

    Banco Central

    a instituio responsvel pelo controlo da oferta de moeda e pela superviso de todo o sistemafinanceiro, nomeadamente os bancos comerciais e outras instituies financeiras. , desta forma,a entidade pblica que controla um dos principais instrumentos de poltica macroeconmica: apoltica monetria. No caso portugus, e desde a adeso ao Euro, essa instituio o BCE(Banco Central Europeu), entidade que controla a oferta de moeda em todos os pases da"Zona Euro" e que dita as regras de funcionamento do sistema financeiro.

    Bancos Comerciais

    So intermedirios financeiros cujas principais atividades consistem em aceitar depsitosmobilizveis por cheque e outros meios de pagamento e em conceder emprstimos. Atravs dasua atividade de intermediao financeira, os Bancos Comerciais participam no processo decriao de moeda tendo, por isso, a sua atividade muito regulamentada pelas entidades quegerem a poltica monetria: os Bancos Centrais.

    O sistema de reserva fracionria composto por dois tipos de dinheiro:

    1 -Dinheiro do Banco Central: todo o dinheiro criado pelo Banco Central independenteda forma (notas, moedas ou dinheiro eletrnico atravs de emprstimos para bancosprivados efetuados atravs de transferncias eletrnicas, isto dgitos informticos).

    2 - Dinheiro de Banco Comercial: todo o dinheiro criado pelo sistema bancrio

    atravs de emprstimos concedidos aos clientes.

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    Multiplicador monetrio

    O Multiplicador Monetrio um termo que designa a variao na oferta de moeda originada

    pela variao em uma unidade na Base Monetria. O Multiplicador Monetrio representaassim o poder que os Bancos Comerciais tm para criar moeda atravs da sua atividade dedepositrio e de concesso de emprstimos.

    O valor do Multiplicador Monetrio depende essencialmente de duas variveis: a propensomarginal reteno de moeda e a taxa de reservas bancrias. Dado que alm de controlar aBase Monetria, o Banco Central controla tambm a taxa de reservas bancrias, esteconsegue ter um controlo praticamente total sobre a oferta de moeda.

    O grfico mostra a multiplicao de $100, atravs do sistema de reserva fracionria (comdiferentes taxas). Cada curva define um valor mximo.

    O mecanismo mais comumente utilizado, neste sistema, para medir a evoluo de suprimentode dinheiro especificamente designado pormultiplicador monetrio; calcula a quantidademxima de dinheiro que um depsito inicial pode criar com base numa determinada taxa dereserva. Esse fator designado por multiplicador.

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    Frmula

    O multiplicador monetrio(m) o oposto da necessidade de reserva(R):

    Esta frmula surge do facto que a soma das quantidades emprestadas pode ser formuladamatematicamente como uma srie geomtrica (srie que se obtm quando se tenta somar osinfinitos nos termos de uma progresso geomtrica com uma taxa comum de ).

    Para ajustar o escoamento (drenagem) de dinheiro (reduo do impacto da poltica monetriadevido necessidade de manter uma parte do dinheiro sob forma fsica e vontade dosbancos de ter reservas acima do montante exigido), utilizada a frmula abaixo, onde a

    drenagem o valor percentual de dinheiro a manter sob a forma fsica e a Taxa de reserva

    preferida a soma da Taxa de Reserva e a Taxa de reserva excedente do Banco:

    Exemplo:uma taxa de reserva (R) de 20% pode ser formulada da seguinte forma:

    Assim, o multiplicador monetrio (m) pode ser formulado da seguinte forma:

    Este nmero multiplicado pelo depsito inicial indica a quantidade mxima de dinheiro quepode ser criada.

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    Conceito de Base Monetria

    A Base Monetria representa as responsabilidades monetrias lquidas do Estado perante asociedade e corresponde soma de todas as notas e moedas emitidas peloBanco Centrale

    colocadas disposio do pblico e que podem estar sob a forma de dinheiro na posse das

    famlias e das empresas ou sob a forma de reservas bancrias.

    A colocao na posse do pblico destas notas e moedas efetuada atravs das

    operaes

    de

    openmarket, constituindo estas uma forma do Banco Central controlar a oferta monetria,

    um importante instrumento de poltica macroeconmica.

    Conceito de operaes de Open Market

    As operaes de open-market (em portugus, operaes de mercado aberto) consistem emtcnicas de interveno dos Bancos Centrais nos mercados monetrios atravs da compra evenda de ttulos (geralmente so utilizadas obrigaes do governo). Atravs destas operaes,os Bancos Centrais conseguem regular a oferta de moeda numa economia e, por essa via,influenciar as taxas de juro praticadas pelos bancos comerciais.

    Criao de dinheiro atravs do mecanismo Quantitative easing

    Quantitative Easing a expresso anglo-saxnica utilizada para caraterizar uma polticamonetria ocasionalmente usada pelos Bancos Centrais e que pretende aumentar a quantidadede dinheiro em circulao na economia. Esta poltica, que est atualmente a ser usada pelaReserva Federal Norte-Americana (FED) para estimular a economia dos Estados Unidos,baseia-se na compra de obrigaes de dvida pblica por parte da autoridade monetria, deforma a aumentar a liquidez do sistema financeiro.

    Esta poltica tende a ser usada quando o valor da taxa de juro prximo de zero, o queimpossibilita a autoridade monetria de recorrer ao preo do dinheiro para estimular aeconomia. Por exemplo, a FED ao comprar obrigaes de longo prazo, estar a baixar as taxasde juro de longo prazo, mantendo as taxas de juro baixas por mais tempo. Na Europa, estapoltica no rene adeptos entre os economistas, porque potencialmente geradora deinflao. Para evitar o aumento generalizado do nvel de preos, a autoridade monetria terque vender os ttulos adquiridos, posteriormente adoo da poltica. Uma operao delicadadesignada por secagem da economia.

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    Anlise crtica

    Expostos os principais conceitos bsicos do Sistema Monetrio avancemos para a anlisecrtica e objetiva das consequncias deste sistema sobre a sociedade.

    Conclumos que a dvida cresce a um ritmo exponencial que requer crescimento perptuo para

    no entrar em colapso. Forosamente, o crescimento impe o consumismo sociedade. Assimpara potenciar o crescimento perptuo, a Indstria programa o tempo de vida dos produtosque fabrica o que causa graves desequilbrios no planeta; assistimos ao desperdcioirresponsvel de recursos do planeta mas os Governantes culpam o povo taxando-o, atquando?

    Convido a visionar a reportagem A Indstria programa o tempo de vida dos produtos quefabrica , que evidencia a forma como a indstria programa a durabilidade dos produtosincentivando e at forando ao consumismo.

    Por sua vez, o consumismo estimulado pelos Bancos Comerciais de uma forma muitosimples; ciclicamente e na ltima dcada quem no se lembra de ver os bancos potenciarem ocrdito ao mximo, isto , oferecerem dinheiro fcil s pessoas, quer atravs de cartes decrdito (muitas vezes enviados diretamente por correio), crditos para viagens, para mveis,para viaturas, para casas, para consumo, enfim crditos para tudo e mais alguma coisa?

    Pessoalmente, presenciei comportamentos muito duvidosos por parte de vrios BancosComerciais, nomeadamente aquando da aprovao de crditos imobilirios com taxas deesforo prximas de 60%. Apesar de ter alertado os clientes acerca dos riscos deste tipo deoperaes, o acesso a dinheiro fcil potenciado pela aprovao do prprio Banco (que tira

    partido do facto da maioria das pessoas desconhecer os mecanismos bsicos do funcionamentodo sistema monetrio) conduziu muitas famlias insolvncia.

    http://youtu.be/WAIrGxEuDk0http://youtu.be/WAIrGxEuDk0http://youtu.be/WAIrGxEuDk0http://youtu.be/WAIrGxEuDk0
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    Frequentemente oio profissionais da Banca afirmarem que a culpa exclusivamente de quemcontrai crditos, uma vez que ningum forou ao endividamento. Devo discordar, pelo simplesfacto de que todo o sistema foi desenvolvido para forar a maioria das pessoas a endividar-se.Mais grave ainda, o facto de nenhum profissional da Banca explicar e exemplificar, aos seusclientes, que o vcio de forma que carateriza o sistema monetrio bem real e queinevitavelmente fora ao incumprimento das famlias e das empresas; matemtico.

    Convido aqueles que alguma vez contraram um crdito a analisar as clusulas dos seuscontratos; concluiro que nenhum contrato de crdito/financiamento descreve este mecanismode forma explcita nem identifica os riscos reais que so incontornveis, por outras palavras,este mecanismo ocultado intencionalmente.

    1 Pergunta

    No ser uma obrigao e um dever de qualquer Instituio, o de informar eesclarecer devidamente os seus clientes?

    2 Pergunta

    No ser crime ocultar, dos seus clientes, mecanismos que intencionalmente einevitavelmente iro prejudic-los no futuro?

    1

    Conforme exemplificado no captulo Como criado o dinheiro?, o valor inerente aos juroscobrados pelos Bancos no existe e como tal no introduzido no stock de moeda, sendo esteo mecanismo que provoca falta de liquidez nas economias mundiais, da resultando crisescclicas e repetitivas, que no so fruto do mero acaso.

    Analisemos como surgem as crises

    Conforme foi demonstrado anteriormente, a viabilidade do sistema monetrio assenta nacriao perptua de dvidas promovidas atravs de emprstimos concedidos pelos BancosComerciais. Nos perodos em que os Bancos concedem crdito, h aumento do stock de moedae naturalmente alavancagem da economia.

    A cilada surge quando a falta de liquidez na economia comea a fazer-se sentir; a maioriadas pessoas e empresas ser ento confrontada com a realidade em funo do nvel deendividamento a que se exps e eu diria, a que foi incentivada a expor-se. Mas tambm

    aqueles que no esto expostos ao endividamento podem ser vtimas deste sistema, conformeveremos mais frente, nesta anlise.

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    A falta de liquidez resultando do dinheiro que cobrado pelos Bancos em forma de juros(pois como nunca existiu no foi introduzido no stock de moeda), sempre que celebrado umcontrato de crdito, o facto de os seus titulares pagarem juros Banca, faz com que estejam aretirar dinheiro que circula na economia e consequentemente contribuem, ainda que de formainconsciente, para a descapitalizao da economia.

    Exemplo: uma famlia contrai um crdito de 100.000 para a compra de uma casa. Para oexemplo, admitamos que o valor total dos juros a pagar ao Banco de 30.000 .

    Extrapolemos agora este exemplo quantidade de emprstimos existentes e percebemos queos Bancos secam gradualmente a economia; em determinado momento verificar-se- queno existe dinheiro suficiente a circular para suprir todas as necessidades. Est assim instaladaa crise.

    Com o surgimento da crise, as empresas sero inevitavelmente confrontadas com problemasde cobranas impossveis, pelo facto de no haver dinheiro suficiente em circulao. Os atoresda Justia (Advogados e Juzes) desempenham ento um pssimo papel que contribui para aaniquilao do tecido empresarial, movendo aes judiciais que visam penhorar e executar opatrimnio dessas empresas (que so na realidade vtimas de um esquema fraudulento daBanca). Conclumos ento que a prpria Justia e os seus atores tambm contribuem para oagravamento da crise.

    Destes comportamentos, que esto em total desfasamento daquelas que seriam as medidas aaplicar, resultam falncias e crescimento do desemprego.

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    O que acontece a uma famlia com um ou mais membros que ficam desempregados?

    O rendimento do agregado familiar vai naturalmente diminuir. Em paralelo o custo de vidaaumenta (o que tambm no acontece por acaso, conforme veremos mais adiante). Peranteeste cenrio, a maioria das famlias no consegue cumprir com as suas obrigaes mas na

    realidade forada ao incumprimento conforme j foi demonstrado anteriormente.

    Quando as crises surgem, ocorre tambm a desvalorizao do imobilirio. Este fator ter umaincidncia dramtica na vida das pessoas.

    Vejamos o que acontece quando uma famlia entra em situao de incumprimento; os Bancosexercem uma presso psicolgica arrogante e intimidatria sobre os incumpridores,culminando num processo de execuo, do qual resultam 3 sanes;

    1 -As famlias, que por desconhecimento no se sabem defender, perdem o valor das prestaespagas at ao momento em que se verificou o incumprimento.

    2 A casa leiloada por um valor muito inferior ao seu valor real (beneficiando interessesinstalados ).

    3 A soma do valor pago (capital) e do valor resultante da venda da casa em leilo no suficiente para liquidar a dvida; assim aquela famlia ser forada a continuar a pagar algo deque j no proprietria, permanecendo numa situao que no lhe permite qualquerperspetiva de vida digna.

    Em Portugal, a legislao no protegeas vtimas deste esquema.

    X X1 2 3

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    Sejamos coerentes

    Para alm de fraudulentas, estas prticas pem em causa vrios princpios e direitosfundamentais, condicionando tambm toda a economia global, o que tem incidncias na vidade cada cidado.

    A Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE) espera que a dvidapblica supere a barreira dos 130% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, 8,4 pontospercentuais acima do limite mximo esperado pelo Governo.

    Faamos ainda a seguinte anlise. Havendo cada vez menos empresas em atividade (sendocrescente o numero de falncias), o desemprego aumenta e a receita fiscal diminuidrasticamente. Em paralelo, o desemprego cria despesa social para o Estado. Assim, face sexigncias do memorando da Troika, a compensao da receita fiscal apenas possvel com ossucessivos aumentos de impostos que travam o investimento. A economia vai sendo asfixiada,estando vista de todos que no possvel inverter a situao. A matemtica assim oconfirma.

    Portugal encontra-se em situao de Bancarrota ainda que os Governantes serecusem a assumir publicamente este facto.

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    1 Pergunta

    Se no final de 2012 a dvida j representava 123,6% do PIB (com tendnciascrescentes), como poderemos pag-la se no produzimos o suficiente?

    Exemplificao: 100% do valor que Portugal produz serve para pagar dvidas. Verificando-seum diferencial de 23,6% (no final de 2012), a consequncia direta o aumento de encargoscom a dvida, isto , mais juros. Quanto mais dilatado o prazo de pagamento maiores osencargos.

    2 Pergunta

    Como pode haver crescimento, se no h empresas suficientes para integrar os

    desempregados?

    3 Pergunta

    Como pode haver crescimento se os desempregados no tm economias nem acessoa crdito com regras justas para criar negcios?

    4 Pergunta

    Para onde foram os 12 mil milhes de euros (que todos os portugueses esto apagar) includos no valor total do financiamento que Portugal contraiu e quesupostamente serviria para financiar a Banca Privada, que por sua vez deveriareintroduzir esse dinheiro na economia?

    5 Pergunta

    Assistimos diariamente falncia de empresas, o que por sua vez desencadeia o crescimentodo desemprego, levando inevitavelmente perda de capacidade financeira das empresas efamlias para fazer face aos encargos, potenciando penhoras e execues.

    O que tm feito os sucessivos Governos que autorizam este sistema que tambm reconhecido pelo Banco de Portugal para proteger as Empresas e Famlias dasconsequncias deste sistema fraudulento?

    6 Pergunta

    Qual a legitimidade das instituies Bancrias para penhorarem e executarem benspor falta de pagamento quando na realidade esto na origem da falta de liquidez que

    fora aos incumprimentos?

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    No h outra forma de resolver a criseseno atravs do perdo de dvida.

    matemtico.

    Inconstitucionalidade / Crimes contra a Constituio da Repblica

    Necessitaremos de cada vez mais dinheiro e a dvida continuar a crescer. No h outra forma

    de resolver a crise seno atravs do perdo de dvida, sendo um processo matemtico.

    Os Bancos Centrais criam dinheiro atravs de um sistema de dvidas que cria escassez,colocando um determinado e restrito grupo de pessoas numa posio privilegiada de acesso atodos os dados da economia que mais ningum tem. Temos assim um grupo de banqueiros aquem foi atribuda a capacidade de imprimir dinheiro de uma maneira que protege os dedentro e prejudica todos os outros.

    importante salientar que qualquer cidado que crie dinheiro da mesma forma que o fazem osBancos, condenado por falsificao.

    Somos testemunhas da maior impresso de dinheiro falso da histria. Este truque financeirodisfara o esquema e oculta os culpados transformando o povo em escravos da dvida.

    Vivemos numa economia de "verme", onde a elite financeira o "verme" que se alimenta dopovo. Temos assim um parasita que manipula, vai crescendo e engrossando custa detodos.

    Tais mecanismos esto em total oposio com o Artigo 101da Constituio da Repblica e

    pem em causa direitos e princpios fundamentais previstos designadamente nos Artigos 67,69,72,81, 86, 87, 99.

    Artigo 101. (Sistema financeiro)

    O sistema financeiro estruturado por lei, de modo a garantir a formao, a captao e asegurana das poupanas, bem como a aplicao dos meios financeiros necessrios aodesenvolvimento econmico e social.

    Atravs da exemplificao demonstrada no captulo Como criado o dinheiro) fica

    patente que o sistema monetrio no garante a segurana das poupanas nem osmeios necessrios ao desenvolvimento econmico e social.

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    Artigo 67. (Famlia)

    1. A famlia, como elemento fundamental da sociedade, tem direito proteo dasociedade e do Estado e efetivao de todas as condies que permitam a realizaopessoal dos seus membros.

    2. Incumbe, designadamente, ao Estado para proteo da famlia:

    a)Promover a independncia social e econmica dos agregados familiares;

    b)Promover a criao e garantir o acesso a uma rede nacional de creches e de outrosequipamentos sociais de apoio famlia, bem como uma poltica de terceira idade;

    c)Cooperar com os pais na educao dos filhos;

    d) Garantir, no respeito da liberdade individual, o direito ao planeamento familiar,promovendo a informao e o acesso aos mtodos e aos meios que o assegurem, eorganizar as estruturas jurdicas e tcnicas que permitam o exerccio de umamaternidade e paternidade conscientes;

    e)Regulamentar a procriao assistida, em termos que salvaguardem a dignidade dapessoa humana;

    f)Regular os impostos e os benefcios sociais, de harmonia com os encargos familiares;

    g)Definir, ouvidas as associaes representativas das famlias, e executar uma polticade famlia com carcter global e integrado;

    h) Promover, atravs da concertao das vrias polticas setoriais, a conciliao daatividade profissional com a vida familiar.

    Ficou provado que o sistema monetrio de reservas facionrias ao inverso doestipulado nas alneas 1 e 2 a) no protege as famlias nem promove a independnciasocial e econmica dos agregados familiares; fica patente que destri os agregadosfamiliares.

    Artigo 69. (Infncia)

    1. As crianas tm direito proteo da sociedade e do Estado, com vista ao seu

    desenvolvimento integral, especialmente contra todas as formas de abandono, dediscriminao e de opresso e contra o exerccio abusivo da autoridade na famlia e nasdemais instituies.

    2. O Estado assegura especial proteo s crianas rfs, abandonadas ou por qualquerforma privadas de um ambiente familiar normal.

    3. proibido, nos termos da lei, o trabalho de menores em idade escolar.

    Ficou provado que o sistema monetrio de reservas facionrias destri o Estado

    Social; em Portugal, so cada vez mais as crianas a passar fome, impedindonomeadamente o seu desenvolvimento integral.

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    Artigo 72. (Terceira idade)

    1. As pessoas idosas tm direito segurana econmica e a condies de habitao econvvio familiar e comunitrio que respeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem

    o isolamento ou a marginalizao social.

    2. A poltica de terceira idade engloba medidas de carter econmico, social e culturaltendentes a proporcionar s pessoas idosas oportunidades de realizao pessoal, atravs deuma participao ativa na vida da comunidade.

    O sucessivo aumento de impostos, devido falta de liquidez que se faz sentir naeconomia, facto causado pelo sistema monetrio de reservas fracionrias, tem vindo aretirar direitos aos idosos desmantelando a segurana econmica a que tm direito.

    Artigo 81. (Incumbncias prioritrias do Estado)

    Incumbe prioritariamente ao Estado no mbito econmico e social:

    a) Promover o aumento do bem-estar social e econmico e da qualidade de vida daspessoas, em especial das mais desfavorecidas, no quadro de uma estratgia de

    desenvolvimento sustentvel;

    b) Promover a justia social, assegurar a igualdade de oportunidades e operar asnecessrias correes das desigualdades na distribuio da riqueza e do rendimento,nomeadamente atravs da poltica fiscal;

    c) Assegurar a plena utilizao das foras produtivas, designadamente zelando pelaeficincia do sector pblico;

    d) Promover a coeso econmica e social de todo o territrio nacional, orientando o

    desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e regies eeliminando progressivamente as diferenas econmicas e sociais entre a cidade e o campo eentre o litoral e o interior;

    e) Promover a correo das desigualdades derivadas da insularidade das regiesautnomas e incentivar a sua progressiva integrao em espaos econmicos mais vastos,no mbito nacional ou internacional;

    f) Assegurar o funcionamento eficiente dos mercados, de modo a garantir a equilibradaconcorrncia entre as empresas, a contrariar as formas de organizao monopolistas e a

    reprimir os abusos de posio dominante e outras prticas lesivas do interesse geral;

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    g) Desenvolver as relaes econmicas com todos os povos, salvaguardando sempre aindependncia nacional e os interesses dos portugueses e da economia do pas;

    h)Eliminar os latifndios e reordenar o minifndio;

    i)Garantir a defesa dos interesses e os direitos dos consumidores;

    j) Criar os instrumentos jurdicos e tcnicos necessrios ao planeamento democrtico dodesenvolvimento econmico e social;

    l)Assegurar uma poltica cientfica e tecnolgica favorvel ao desenvolvimento do pas;

    m)Adotar uma poltica nacional de energia, com preservao dos recursos naturais e doequilbrio ecolgico, promovendo, neste domnio, a cooperao internacional;

    n) Adotar uma poltica nacional da gua, com aproveitamento, planeamento e gestoracional dos recursos hdricos.

    Ficou provado que o atual sistema monetrio de reservas facionrias destri o bem-estar social e econmico e da qualidade de vida das pessoas, em especial das maisdesfavorecidas; promove a injustia social, no assegura a igualdade deoportunidades, no corrige as desigualdades na distribuio da riqueza e dorendimento; no zela pela eficincia do setor pblico.

    Artigo 86. (Empresas privadas)

    1. O Estado incentiva a atividade empresarial, em particular das pequenas e mdiasempresas, e fiscaliza o cumprimento das respetivas obrigaes legais, em especial por partedas empresas que prossigam atividades de interesse econmico geral.

    2.O Estado s pode intervir na gesto de empresas privadas a ttulo transitrio, nos casosexpressamente previstos na lei e, em regra, mediante prvia deciso judicial.

    3. A lei pode definir sectores bsicos nos quais seja vedada a atividade s empresasprivadas e a outras entidades da mesma natureza.

    Os sucessivos aumentos de impostos, que resultam do vcio de forma do sistemamonetrio, sobrecarregam as empresas sendo incomportveis para a maioria das PME,o que tambm origina falncias.

    Referente alnea 2, o financiamento do Banif, restante Banca e nacionalizao doBPN cujo buraco financeiro j era conhecido no ser criminoso?

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    Artigo 87. (Atividade econmica e investimentos estrangeiros)

    A lei disciplinar a atividade econmica e os investimentos por parte de pessoas singularesou coletivas estrangeiras, a fim de garantir a sua contribuio para o desenvolvimento dopas e defender a independncia nacional e os interesses dos trabalhadores.

    Torna-se evidente que o endividamento que o sistema monetrio de reservasfracionrias potencia, uma arma com retardador que visa nomeadamente impor oliberalismo, obrigando os estados a privatizar os seus servios pblicos e transformandoos cidados em escravos dos bancos e das grandes empresas multinacionais. Quandoos efeitos do endividamento se tornam evidentes j tarde demais, no parece entoexistir outra alternativa seno a aniquilao do poder do Estado (portanto, doscidados), porque nessa altura o endividamento j reduziu inexoravelmente os recursosfinanceiros dos estados.

    Aparece assim o projeto liberal de reduzir o estado ao mnimo, concedendo o mximo

    campo de ao a empresas privadas, o que aparentemente se impe como uma soluoperfeitamente lgica. E assim, no parece haver outra sada seno a reduoprogressiva do financiamento dos servios pblicos e das prestaes sociais (reformas,assistncia na doena, desemprego). A um certo ponto do processo, a privatizao dosservios pblicos vai acabar por parecer a nica via possvel de salvao, at porque oaumento da dvida ameaa levar o Estado falncia.

    O atual cenrio econmico intencional.

    Urge denunciar e tomar conscincia de que os maus resultados das medidas impostaspela Troika, FMI, BCE, ..., so intencionais e assentam nesse mecanismo fraudulento do

    sistema monetrio que est a levar pases Bancarrota, o que por sua vez facilita asprivatizaes e inevitavelmente provoca o empobrecimento da populao que se tornainconscientemente submissa.

    Assim, h cada vez mais pases refns que no conseguem sair da espiral, sendoforados a aceitar diretrizes de entidades privadas, perdendo a sua soberania como ocaso de Portugal.

    Estas polticas visam forar os pases a aceitar a criao do Governo Central Europeu eposteriormente a implementao da Nova Ordem Mundial, da qual fazem parte as

    sociedades secretas Illuminatie Bilderberg.

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    OClube de Bilderberg uma conferncia anual no-oficial cuja participao restritaa um nmero de 130 convidados, muitos dos quais so personalidades influentes domundo empresarial, acadmico, meditico ou poltico. Devido ao facto das discussesentre as personalidades pblicas oficiais e lderes empresariais (alm de outros) noserem registradas, estes encontros anuais so alvo de muitas crticas (por passar porcima do processo democrtico de discusso de temas sociais aberta e publicamente).

    O grupo de elite encontra-se anualmente, em segredo, em hotis cinco estrelasreservados, espalhados pelo mundo, geralmente naEuropa, embora algumas vezestenha ocorrido noEstados UnidoseCanad. Existe um escritrio emLeiden, nosPasesBaixos.

    Propsito

    A inteno inicial do Clube de Bilderbergera promover um consenso entre a EuropaOcidental e aAmrica do Norteatravs de reunies informais entre indivduospoderosos. A cada ano, um "comit executivo" recolhe uma lista com um mximo de100 nomes com possveis candidatos. Os convites so enviados somente a residentesda Europa e Amrica do Norte. A localizao da reunio anual no secreta, e a agendae a lista de participantes so facilmente encontradas pelo pblico, mas os temas dasreunies so mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso deno divulgar o que foi discutido. A alegao oficial do Clube de Bilderberg de que osigilo preveniria que os temas discutidos, e a respetiva vinculao das declaraes acada membro participante, estariam a salvo da manipulao pelos principais rgos de

    imprensa e do repdio generalizado que seria causado na populao. So cada vez maisa vozes que denunciam publicamente o propsito do Clube Bilderberg, isto , a criaode um governo totalitrio mundial.

    Participantes

    Quem so os membros participantes do Clube de Bilderberg? Membros de BancosCentrais, especialistas em defesa, bares da imprensa de massa, ministros de governo,

    primeiros-ministros, membros de famlias reais, economistas internacionais e lderespolticos da Europa e da Amrica do Norte. Alguns dos lderes financeiros e estrategistasde poltica externa do Ocidente participam nas reunies do Clube Bilderberg.DonaldRumsfeld um Bilderberger ativo, assim como Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissrio da Unio Europeia e presidente do Goldman Sachs e British Petroleum.

    Rumsfeld e Sutherland compareceram em conjunto em 2000 na cmara da companhiade energia suo-sueca ABB. A jornalista Clara Ferreira Alves, o poltico e professoruniversitrio Jorge Braga de Macedoe Francisco Pinto Balsemoso trsexemplos portugueses. O ex-secretrio de defesa dos Estados Unidos e atual presidente

    do Banco Mundial Paul Wolfowitztambm um membro, assim como Roger Boothe Jr.O presidente atual do grupo Etienne Davignon, empresrio e poltico belga.

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    Artigo 99. (Objetivos da poltica comercial)

    So objetivos da poltica comercial:

    a)A concorrncia salutar dos agentes mercantis;

    b)A racionalizao dos circuitos de distribuio;

    c)O combate s atividades especulativas e s prticas comerciais restritivas;

    d)O desenvolvimento e a diversificao das relaes econmicas externas;

    e)A proteo dos consumidores.

    Sendo a maioria dos Bancos privados e integrados na poltica comercial, qual o motivopara que os sucessivos Governos no travem as atividades especulativas dos Bancos?

    Quem so os Administradores dos Bancos? Quantos j ocuparam cargos governativos?

    H conivncia dos Governos.

    Estes so apenas alguns exemplos de crimes praticados contra a constituio. O que dizerainda da entrega da Soberania Portuguesa a entidades estrangeiras?

    Se continuarmos a ignorar e a agir como sempre fizemos sob pretexto de que sempre foiassim, estaremos a ser moralmente responsveis e coniventes pelo empobrecimento cada vezmais profundo do pas, das nossas famlias e pela falncia das empresas, , uma vez que

    apenas servimos esse mecanismo fraudulento.

    Urge denunciar e tomar conscincia de que os maus resultados das medidas impostas pelaTroika, FMI, BCE, ..., so intencionais e assentam nesse mecanismo fraudulento do sistemamonetrio que apoia o objetivo de levar pases Bancarrota, o que por sua vez facilita asprivatizaes e inevitavelmente provoca o empobrecimento da populao que se tornainconscientemente submissa.

    Assim, h cada vez mais pases refns que no conseguem sair da espiral, sendo forados aaceitar diretrizes de entidades privadas, perdendo a sua soberania.

    O atual sistema financeiro atingiu os seus limites tornando-se insustentvel, esgotando-se

    assim uma modalidade de roubo autorizado, desconhecida pela grande maioria dapopulao, mas que nos afeta a todos.

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    Concluso em forma de Opinio

    Os pases mais industrializados do mundo enfrentam uma grande crise da dvida provocada

    pela crise do crdito de 2008, aps a crise das hipotecas imobilirias e a queda do LehmanBrothers. Estas crises originadas por um colapso do crdito costumam ser muito maisprolongadas e profundas que as crises desencadeadas por um surto inflacionrio. Grande partedo mundo enfrenta este tsunami da dvida beira da bancarrota, como acontece com Grcia,Irlanda e Portugal. No entanto, podemos falar de bancarrota quando estes pases possuemenormes riquezas em capital humano e recursos produtivos? De acordo com o atual sistemafinanceiro, sim. E por isso que os servios pblicos esto a ser cortados e os bens pblicosprivatizados.

    Ao contrrio da crena popular, o dinheiro que circula pelo mundo no criado pelos governos,

    mas sim pela Banca Privada sob forma de emprstimos, que so a origem da dvida. Estesistema privado de criao de dinheiro tornou-se to poderoso nos ltimos dois sculos quepassou a dominar os governos em nvel mundial. No entanto, este sistema contm em si asemente da sua prpria destruio, sendo o que presenciamos na atual crise: assistimos destruio do sistema financeiro tal que conhecemos, dado que no existe qualquer tipo desada pelas vias convencionais. Considerando os nveis colossais da dvida, tornou-seimpagvel.

    O colapso econmico est iminente.

    Para compreender isto, h que referir que o sistema financeiro tem funcionado sempre comoum gigantesco esquema ponzi, onde os novos devedores permitem manter a velocidade docrdito. Se se produz um colapso dos novos devedores, o sistema fica sem a opo deconceder mais crdito e, medida que esta opo se cristaliza com o tempo, o sistema inteiro

    entra em colapso e requer injees de liquidez na esperana de que os fluxos voltem normalidade. A habituao do ADN coletivo dependncia do crdito produziu este retorno normalidade durante vrias dcadas. Mas at o ADN acusa fadiga e nesta co dependncia aocrdito recorda os sintomas da escravatura: a escravatura da dvida.

    Este sistema foi criado h muitos anos atrs com a inteno de controlar as massas,mantendo-as escravas de um sistema que nunca lhes permitir gozar de propriedade plena,ainda que a esmagadora maioria das pessoas trabalhe a vida inteira com essa inteno.

    Urge tomar conscincia de que a principal responsabilidade recai sobre as Instituies

    Bancrias (protegidas pelos Estados), e contestar quaisquer aes intimidatrias e execues.

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    Estamos a um passo de criar jurisprudncia; eu prprio decidi enfrentar 2 Instituies comesse propsito e no baixarei os braos at conseguir vitria. Est na hora de condenar osresponsveis e lev-los a indemnizar quem prejudicaram. Naturalmente, tambm devemosquestionar a legalidade dos contratos de crdito, partindo do pressuposto que os Bancosdevem prestar um servio, no caso, proceder ao emprstimo de dinheiro que supostamentetm nos seus cofres e s assim podem ser remunerados. Ora, conforme tivemos aoportunidade de analisar, os Bancos criam dinheiro a partir do nada, cobrando juros pordinheiro que nem sequer existe.

    Atendendo a que o sistema monetrio de reservas fracionrias no permite garantir aspoupanas que os depositantes confiam aos Bancos, tambm aqui esto em causa osregulamentos e contratos inerentes s contas poupana.

    Conforme demonstrado anteriormente, o dinheiro dos depositantes no est no Banco.Considerando o exemplo apresentado no captulo Como criado o dinheiro?, para umdepsito de 10.000 criada uma reserva de apenas 200 . Intil referir que se todos osdepositantes se dirigissem, ao mesmo tempo, aos seus Bancos com vista a levantar o seudinheiro, seriam confrontados com a dura realidade de que apenas alguns conseguiriamproceder ao levantamento efetivo de dinheiro.

    A nacionalizao criminosa do BPN tambm foi efetuada com o intuito de impedir que omecanismo de reservas fracionrias fosse exposto luz do dia, o que provocaria uma corridaaos levantamentos. Certamente muitas pessoas ouviram alguns Governantes (nomeadamenteJos Scrates) afirmar que a nacionalizao visou prevenir riscos sistmicos. Que cada um sequestione e se interesse um pouco mais pelos assuntos polticos, pois a maioria dosportugueses simplesmente abandonou as suas vidas ao permitirem que outros decidam por si.

    Temos reguladores que no funcionam e fazem parte de um Grupo organizado que promove eapoia o saque do pas e dos cidados; de um ponto de vista tico e daquelas que seriam assupostas obrigaes de um estado enquanto pessoa de bem, promovem-se os incompetentes.Basta analisar o caso do Sr. Vtor Constncio; Em 2010, ano em que errou nas previsesmacroeconmicas, acompanhou o Governo Portugus na negao da crise mundial e falhou naregulao bancria, ao atuar tardiamente nos casos BPN e BPP, que custaram aoscontribuintes portugueses um montante superior a 9.500 milhes de euros. Em aceleradaperda de credibilidade no pas, Vtor Constncio foi nomeado vice-presidente do Banco CentralEuropeu, num mandato que durar oito anos e onde responsvel pela superviso bancria.

    O que dizer ainda do exemplo do Sr. Eduardo Catroga que ajudou a negociar o memorando daTroika e que posteriormente foi promovido para a EDP, cuja privatizao tinha acabado deocorrer? So numerosos os casos como este.

    Nenhuma medida poltica resultarenquanto o atual sistema monetrio vigorar.

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    O atual sistema monetrio exigindo um crescimento perptuo, levantam-se naturalmenteoutras questes que remetem para a sustentabilidade do planeta. bvio que a sede de podere controlo das Elites tambm acabou por originar outros problemas de difcil resoluo.

    Ou procedemos a uma profunda reforma do atual sistema ou continuaremos a alimentar umsistema que apenas contribui para a aniquilao das economias e por consequente das pessoase do prprio planeta. simples, o dinheiro no poder continuar a ser um negcio e se o fordever ser com regras lgicas e que no provoquem escassez. SO FACTOS MATEMTICOS.

    Esto a ser cometidos crimes contra a humanidade quer em Portugal quer na Europa e poresse Mundo fora. Assistimos de forma totalmente impune ao desrespeito dos cidados, dosseus direitos e das prprias Constituies.

    No passado, 2 Presidentes dos Estados Unidos propuseram imprimir dinheiro que seria

    emprestado sem juros e comearam a implementar esse sistema de forma gradual. Um eraAbraham Lincolne o outro era John F. Kennedy. Ambos foram assassinados.

    A ideia de que um Banco s vivel cobrando juros falsa. uma ideia cmoda para osbancos do sistema capitalista (o nosso), pois permite que Bancos e investidores possamganhar dinheiro a partir de dinheiro; no s com os emprstimos, mas tambm com outrasaplicaes financeiras. Nada se diz, no mundo ocidental, acerca de outros sistemas bancrios.

    Mas existem e funcionam. De facto, existe um sistema bancrio baseado numa ideia simples econtrria: no se pode ganhar dinheiro a partir de dinheiro. Por outras palavras: os juros no

    so permitidos. Este o sistema islmico.

    A atividade dos Bancos ocidentais, para alm de ser a mais lucrativa e mais destrutiva doplaneta, criminosa.

    O sistema est massivamente falido e s resiste porque as pessoas so foradas a aceitarcheques e cartes de crdito enquanto dinheiro, quando, na realidade, so apenas dadosinformticos sem nada para os justificar.

    A forma como a vasta maioria do dinheiro posto em circulao (principalmente atravs de

    crdito concedido por Bancos Privados que emprestam dinheiro que no existe e que cobramjuros pelo mesmo), revela que a maior parte do dinheiro utilizado para ser trocado por bense servios foi criado como dvida. totalmente insano; por isso que as j avultadas dvidascrescem a cada minuto que passa.

    Os booms econmicos (quando a produo e o consumo aumentam), do origem a maisemprstimos pelos bancos para potenciar ainda mais o consumo. Assim, nos "bons tempos" daeconomia, as quantidades colossais de crdito gerado conduziro inevitavelmente s pocasruins, conhecidas por depresses.

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    Grande parte da desregulamentao financeira promovida desde os anos 80 consistiu em daraos bancos a maior das liberdades para o montante das suas reservas. Deste modo, a clssicanorma de reservas em torno de 10% ou 20% foi reduzida a nveis de 1%, e mesmo inferiores,como aconteceu com o Citigroup, Goldman Sachs, JP Morgan e Bank of America, que, nosmomentos mais srios, afirmavam ter uma taxa de encaixe de 0,5%, com o qual omultiplicador (m=1/0,005) permitia criar 200 milhes de dlares com um s milho emdepsito. E no perodo da bolha, as reservas chegaram a ser inferiores a 0,001%, o que indicaque por cada milho de dlares em depsito real, se criavam 1.000 milhes do nada.

    Esta foi a galinha dos ovos de ouro para a banca. Uma galinha que era de todas as formasinsustentvel e que foi assassinada pela prpria cobia dos banqueiros que se aproximaram docrescimento exponencial do dinheiro at que entrou em colapso, demonstrando que toda afico se asfixia na conjetura e nada seno o que . A soluo que os bancos centraisofereciam era muito simples: mal havia um aumento da inflao, elevavam a taxa de juro paraassim encarecerem o crdito e bloquearem os potenciais novos emprstimos (cortando, destaforma, potenciais novos emprstimos) e incentivando, a taxas mais altas, o aforro segurodos prestamistas.

    Como so os Bancos que detm o controlo sobre a criao do dinheiro, atravs dosemprstimos decidem se vai haver um boom econmico ou uma depresso aumentando oudiminuindo a quantidade de dinheiro que emprestam s pessoas. A diferena entrecrescimento e depresso reside na quantidade de dinheiro vivo ou crdito disponvel para fazercompras.

    O sistema bancrio sendo controlado pela Elite Global (um pequeno grupo privilegiado depessoas), essa mesma Elite controla a economia de cada pas e influencia as decises dos"lderes" polticos e econmicos que, ou no entendem como o sistema bancrio e a criao dedinheiro realmente funcionam (a maioria), ou trabalham conscientemente com os quecontrolam o sistema, favorecendo-os e sendo compensados por isso.

    Entende-se agora o abismo em que estamos e por que razo Governos e Bancos Centraiscorrem a tapar esses enormes buracos que o dinheiro falsamente criado deixou?

    Entende-se por que razo o FED e o BCE correm a resgatar o lixo dos ativos txicos criadoneste tipo de operaes?

    Apesar da bvia insanidade deste roubo legalizado, as nossas mentes ainda permanecemfortemente formatadas e condicionadas para sustentar a ideia de que a cobrana de juros essencial e que sem esse conceito a economia mundial colapsaria. No bem assim. Aditadura Bancria global orquestrada pela Elite Global que colapsaria.

    O sistema de pagamento de juros no protege a humanidade. Na verdade, esse sistema quecria pobreza, desigualdade e permite a acumulao do poder global.

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    Devemos constantemente questionar-nos:

    Quem que este sistema beneficia?

    Da mesma forma, sempre que um poltico, economista, lder de igreja, jornalista, comentadorou qualquer outra pessoa, tente incutir uma ideia, vale a pena perguntar: Quem beneficia como facto de eu acreditar na ideia que me vendem? A resposta sempre conduzir ao motivopelo qual a referida ideia est a ser alimentada e consequentemente a quem a alimenta.

    Nota final:

    Por ano, o Estado Portugus gasta muito mais com juros do que propriamente com educao.

    Uma vez percebido este sistema no surpreende que o Estado social esteja a ser destrudo.

    Margarido

    Maio 201

    Adira ao Grupo MAIS INICIATIVA

    http://www.facebook.com/groups/maisiniciativa/

    DossierrealizadoporIvoMargarido

    [email protected]

    Maio

    2013

    http://www.facebook.com/groups/maisiniciativa/http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_7/[email protected]://www.facebook.com/groups/maisiniciativa/http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_7/[email protected]
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    A interveno censurada de Ivo Margarido

    Assembleia da Repblica 24 de Maio de 2013

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    Contexto

    Esta interveno surge na sequncia de vrias diligncias e pedidos de audincia dirigidos

    a vrias entidades polticas, nomeadamente Sra. Presidente da Assembleia da Repblica,Sr. Primeiro Ministro, Ministro da Economia, Ministro das Finanas, Ministra da Agricultura, ...,sendo conveniente mencionar que todas foram ignoradas, por outras palavras, nenhum dosassuntos questionados obteve resposta.

    Assim, constata-se o total desrespeito dos direitos dos cidados assim como o incumprimentodas obrigaes e deveres das entidades pblicas. Prticas como esta, por parte daqueles quenos desgovernam, devem ser expostas luz do dia e denunciadas sem medo. inadmissvelque num pas dito "democrtico" os Governantes demonstrem diariamente que vivemos numaditadura, ainda que camuflada.

    Perante os sucessivos incumprimentos e tendo esgotado todos os meios antes de avanar paraas aes judiciais, e nessas circunstncias pretendi exercer outros direitos que me soconcedidos, a mim e a todos os cidados deste pas, pela Constituio da RepblicaPortuguesa. Mais uma vez ficou patente que no vivemos em democracia "coisssimanenhuma" e que os nossos supostos direitos simplesmente no existem.

    J no exterior, esperavam-me jornalistas de vrios meios (TV e imprensa) que imediatamentequestionei; existe liberdade de imprensa em Portugal? bvio que no; alguns no hesitaramem confirmar tal facto e outros, apesar de no o afirmarem de viva voz, manifestaram a sua

    concordncia atravs de gestos. Todos os assuntos que denunciei no exterior foram vetadospelos editores dos diversos meios pois incomodam os interesses instalados e colocam luz dodia vrias fraudes que prejudicam gravemente todos os cidados. Fui alertado para as altasprobabilidades de tal acontecer.

    Tendo perfeita noo de que vivemos num esquema de manipulao escala mundial, no tivequaisquer dvidas de que nunca seria feito eco dos assuntos denunciados, objeto de diversospedidos de esclarecimento, dirigidos s diversas entidades pblicas.

    A lei bem clara. Deveriam t