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ESCOLA E.B.2,3 MARQUS DE POMBALTEXTO DE APOIO 7 ANO DE ESCOLARIDADE

ATLETISMO1. Histria da ModalidadeO Atletismo sem dvida um dos mais antigos desportos (se no o mais antigo deles). Os padres motores envolvidos nas suas diversas disciplinas/ especialidades (marcha, corrida, saltos, lanamentos) fazem parte do repertrio motor do Ser Humano desde o momento em que este assumiu uma postura bpede (o que inicialmente constitua uma vantagem em termos de subsistncia, e que veio progressivamente a marcar a diferena entre o comportamento humano e o comportamento caracterstico dos outros animais). Na realidade, a corrida, os saltos e os lanamentos eram os meios utilizados para o Homem subsistir no contacto com a Natureza. A corrida para perseguir a caa ou fugir dos animais selvagens, os saltos para ultrapassar os inmeros obstculos da vida nmada e os lanamentos para atirar os instrumentos de caa. J na Antiguidade, desenvolveram-se de modo a constiturem um excelente meio de preparao para a guerra e aquisio de bens essenciais Vida. O Atletismo, palavra de origem grega (Aethlos = esforo) uma atividade que se desenvolveu tendo por base o desenvolvimento e aproveitamento de certas capacidades especficas do Homem o que unido ao esprito desportivo, se constituiu num conjunto de atividades ldicas, praticadas desde pocas muito antigas nos momentos de cio e por um grande nmero de culturas que interpretavam perfeitamente este tipo de prticas segundo a sua prpria cosmoviso celta, grega, culturas prcolombianas, povos africanos, etc.. Foi na antiga Grcia, onde as atividades atlticas tinham particular relevncia na educao, que o Atletismo surgiu como uma modalidade desportiva, que era objeto de competio, proporcionando assim o aparecimento dos antigos Jogos Olmpicos. Consta que aconteceram pela primeira vez no ano de 776 a.C., em Atenas. A partir da o1

Atletismo tem sido a expresso mxima destes jogos, e a sua expanso pelo mundo sucedeu de forma fcil e natural. Quando, no sculo passado, se comeou a proceder em Inglaterra ao agrupamento e regulamentao de certas prticas atlticas ancestrais com o nome de Atletismo, estas formaram o ncleo base de um dos mais importantes fenmenos sociais do nosso tempo os Jogos Olmpicos Modernos. O Atletismo tinha-se convertido num desporto, cuja antiga conceo de esforo, se transforma numa dura competio para superar uma marca, ou seja, os limites do ser humano so representados pelo record atravs de prticas to antigas como o prprio Homem o Atletismo como medida do Homem. Durante o sc. XIX foram modificadas regras, primeiro, nas Universidades onde se organizavam as competies de atletismo e, mais tarde, pelos organismos internacionais e olmpicos para, em 1926, assumirem a sua forma atual. Toda essa evoluo passou pela criao de instituies como o Clube de Atletismo fundado em Inglaterra em 1817, que foi o primeiro em todo o mundo. A pista, no formato de hoje, um circuito de 400 metros, surgiu pela primeira vez nos Jogos Olmpicos de Amsterdo, em 1928. O seu desenvolvimento acompanhou as transformaes tecnolgicas, desde o tempo em que eram de terra batida, passando pelas de cinza at s atuais, de fibra sinttica, denominadas de tartan, pela primeira vez usadas nos Jogos Olmpicos de Tquio, em 1964. A partida baixa, ou de cinco apoios, surgiu em 1888 por C. H. Sherril, mas s foi reconhecida em 1896 na primeira Olimpada Moderna. At 1936, os atletas eram autorizados a fazerem covas na pista para fixarem a ponta dos ps, aps esta data, foram introduzidos oficialmente em competio os blocos de partida. Em 1870, comeou a utilizar-se uma linha suspensa entre duas estacas, da partida meta (prova de 100 metros), para demarcar o espao entre os concorrentes. Esta seria substituda pela atual linha branca no solo, ainda antes da primeira Guerra Mundial.

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At aos Jogos Olmpicos de Roma, em 1960, em todas as corridas, na linha de chegada era colocado um fio de l no mesmo plano da meta para facilitar aos juizes, nas chegadas mais confusas, a deteo do primeiro classificado. Em 1912, nos Jogos Olmpicos de Estocolmo, usada uma cmara ligada a um cronmetro. Mais tarde, foi utilizada uma mquina de filmar, nos Jogos Olmpicos de Amsterdo, em 1928.

Com eletrnica, a

o

desenvolvimento de filmar

da foi

mquina

substituda pelo Photo-finish fotografia de chegada - equipamento de alta preciso, automtico, fotografando simultaneamente o registo de chegada dos concorrentes e os respetivos tempos. Para o controlo do vento, utilizado um instrumento de medio chamado anemmetro. Para a homologao de um record, o mximo regulamentar de 2 m/segundo de vento favorvel. A origem do cronmetro assinalada no ano de 1862, com tempos at ao quarto de segundo, para em 1922 ser registado at ao dcimo de segundo. Contudo, seriam os Jogos Olmpicos do Mxico, em 1968, a proporcionarem a cronometragem eletrnica aos centsimos de segundo. Outras melhorias tcnicas foram empregues, tais como: laboratrios para o controlo antidoping, clulas fotoeltricas, os mostradores automticos e os colches de queda para os saltos em altura e com vara. Tambm o equipamento sofreu alteraes com o decorrer dos tempos. As sapatilhas que inicialmente eram flexveis (pele de cobra) e de sola lisa, surgiram posteriormente na Inglaterra apresentando tiras na sola com o objetivo de aderirem s pistas mais arenosas. Em 11 de novembro de 1868, o americano William B. Curtis apareceu com os sapatos de bicos. Nos Jogos Olmpicos de Amsterdo, 1928, introduziram-se algumas provas no calendrio olmpico, com destaque para o setor feminino: os 100 m, os 800 m, estafeta 4x100, o lanamento do disco e o salto em altura. Mas seria na dcada de oitenta que3

grandes mudanas se dariam no atletismo feminino. Tal deveu-se ao avano da medicina desportiva e crescente atitude da mulher face ao desporto contemporneo. Por isso, pela primeira vez includa a corrida de 3000 m planos e a maratona nos Campeonatos da Europa, em Atenas, em 1982, tendo-se sagrado vencedora, na maratona, a atleta portuguesa Rosa Mota, repetindo o xito em 1986, em Estugarda, e em 1990, em Split. Nos nossos dias, o Atletismo engloba um conjunto de vrias disciplinas desde as corridas, aos lanamentos, passando pelos saltos e por provas combinadas.

Atualmente e no mbito do Desporto Mundial, nomeadamente nos Jogos Olmpicos, com o Atletismo que se atingem os momentos altos e de maior impacto meditico. talvez a modalidade desportiva onde o Ideal Olmpico corresponde perfeitamente aos objetivos da prpria modalidade: Citius, Altius, Fortius mais rpido, mais alto, mais forte.

2. Caracterizao da ModalidadeO Atletismo tem sido praticado ao longo da Histria do homem, porque se baseia em movimentos naturais como correr, saltar e lanar. Trata-se de uma modalidade multidisciplinar com cariz individual (com exceo das corridas de estafeta).

2.1. DisciplinasPodemos dividir as vrias disciplinas em trs grupos fundamentais: as corridas, os concursos (saltos e lanamentos) e as provas combinadas (corridas, saltos e lanamentos). As provas que integram o calendrio olmpico so as seguintes:

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CORRIDAS

Corridas de velocidade 100m masc. e fem. 200m - masc. e fem. 400m - masc. e fem.

Corridas com barreiras 100m fem. 110m masc. 400m masc. e fem.

Corridas de meio-fundo 800m - masc. e fem. 1500m - masc. e fem.

Corridas de estafetas 4 x 100m masc. e fem. 4 x 400m masc. e fem.

Corridas de obstculos 3000m masc.

Corridas de fundo

3000m fem. 5000m masc. 10000m masc. e fem. Maratona masc. e fem.

Marcha 10 Km fem. 20 Km masc. 50 Km masc.

CONCURSOS

CONCURSOS Saltos

Altura - masc. e fem. Comprimento - masc. e fem. Triplo - masc. e fem. Vara - masc. e fem.

Lanamentos Peso - masc. e fem. Disco masc. e fem. Dardo masc. e fem. Martelo - masc. e fem.

PROVAS COMBINADAS Heptatlo ( fem.) - 1 dia 100m barreiras, lanamento do peso, salto em altura e 200m. 2 dia salto em comprimento, lanamento do dardo, e 800m. Decatlo (masc.) - 1 dia - 100m, salto em comprimento, lanamento do peso, salto em altura e 400m. 2 dia 110m barreiras, 2.2. Local das provas lanamento do disco, salto vara, lanamento do dardo e 1500m.5

Todas as provas se realizam numa pista de atletismo, exceto as distncias maiores como a maratona e algumas provas de marcha.

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2.3. Regulamentos2.3.1. Regulamento das Corridas de Velocidade

Nas

provas oficiais, obrigatrio realizar uma partida agachado utilizando os blocos de

partida. Estes devero ser fixos pista, estando colocados atrs da linha de partida, mas nunca sobre esta linha ou no prolongamento para outras pistas. As

corridas de velocidade so efetuadas em pistas individuais e os atletas devem permanecer

na sua pista at ao final da prova. Em caso de um atleta ultrapassar as linhas da sua pista, tirando alguma vantagem para a sua corrida ou prejudicando outro atleta, desclassificado. -

considerado falsa partida quando o atleta: Inicia o seu movimento antes do tiro; Aps a voz de aos seus lugares, perturbar os outros; Aps a voz de prontos, no assumir, sem demora, a sua posio completa e final de partida.

-

Aps uma falsa partida, o atleta avisado. Se repetir desclassificado.

2.3.2. Regulamento Salto em Comprimento

Os saltos so realizados num espao com uma pista de balano, uma tbua de chamada e uma zona de queda (caixa de areia). Para que o salto seja vlido, o atleta no pode fazer a chamada para alm da tbua de chamada nem sair da caixa de areia na direo da tbua de chamada. O salto medido na perpendicular, desde a marca mais atrs deixada pelo atleta na caixade areia, feita por qualquer parte do corpo, at tbua de chamada. O atleta executa trs saltos, sendo escolhido o melhor.

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3. Contedos Tcnicos3.1. Tcnica de CorridaA corrida dever ser considerada como um hbito motor de base, sendo deste modo perspetivada como uma atividade que tem de ser aprendida e como tal necessariamente exercitada.

Corrida

Apoio:Durante a qual as foras interiores atuam sobre o solo, da resultando uma reao projetiva igual e de sentido contrrio (lei da ao reao). Contacto do p com o solo - No eixo da corrida; - Variando a superfcie de apoio de acordo com a intensidade da corrida para uma intensidade mxima o p toma contacto pelo tero anterior do seu bordo externo enquanto que para intensidades mdia e fraca o apoio tende a ser realizado sobre a regio externa do metatarso e do tarso; - A passagem do p pelo apoio e a sua ulterior repulso do solo condicionam a amplitude da passada. mxima extenso da perna impulsora dever corresponder a mxima elevao do joelho da outra perna que, entretanto, se dirigiu para a frente. Ao de braos - de grande importncia na corrida pois assegura o equilbrio, contribui para a progresso e permite passadas amplas e descontradas; - Na corrida, a ao do brao sobretudo de equilbrio, mas a sua ao, em termos de amplitude e dinamismo determinante na amplitude e na frequncia da passada; - O movimento dos braos deve ter lugar na articulao do ombro; - Deve estar em sincronia com o ritmo de ao das pernas; - ngulo entre o brao e o antebrao deve rondar os 80 - 85 no final do seu balano frente, abrindo-se ligeiramente este ngulo no limite do balano atrs - 95; - No balano atrs a mo no deve ultrapassar o nvel dos quadris; - Nas corridas mais rpidas o cotovelo do brao que vai atrs atinge quase a altura dos ombros; - As mos permanecem abertas por forma a evitarem contraes parasitas a nvel dos braos. Suspenso: Durante a trajetria area, o C.G. do corpo do atleta descreve uma parbola e eleva-se at uma certa altura.

F A S E S

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Postura corporal - Para alm da qualidade dos apoios, e da ao dos braos a postura corporal do corredor fundamental na tcnica de corrida: - A cabea deve manter-se no prolongamento do tronco e o olhar deve estar dirigido para a frente (a colocao da cabea atrs quando aparece a fadiga est habitualmente associada a uma menor amplitude da passada, com a consequente diminuio da corrida); - Os msculos da face e do pescoo devem permanecer descontrados (a sua contrao indicia uma contrao generalizada de todo o corpo); - Qualquer que seja a intensidade da corrida, o tronco deve permanecer sempre na vertical e os ombros baixos.

Erros mais frequentes- Na partida, um recuo do corpo, que origina atraso na sada do p da trs e prejudica o ritmo das passadas iniciais por deficiente contacto da parte anterior dos ps nos blocos; - voz de prontos, a extenso completa da perna de trs; - Na primeira passada da corrida, dar um salto; - Na fase de acelerao, a elevao total do tronco para a posio normal da corrida; - Durante a corrida, o desequilbrio, isto , correr em ziguezague; - Durante a corrida, que o primeiro contacto do p com o solo seja feito pelo calcanhar; - Durante a corrida, olhar para os lados; - Durante a corrida, cerrar os dentes, os braos tensos e rgidos, o rosto e o pescoo contrados; - A passagem pela meta com diminuio da velocidade, o que normalmente se d no jovem sem prtica desportiva; - Na chegada meta, a inclinao do tronco e da cabea e a oscilao dos braos retaguarda um pouco afastada da linha de chegada para no haver desequilbrio e uma consequente diminuio de velocidade nas ltimas passadas.

3.2. Corrida de VelocidadeAs corridas de velocidade tm como fator decisivo a partida e, como tal deve ser treinada. Uma boa sada pode provocar o comando de uma prova, o que constitui, em muitos casos, uma vantagem importante. Esta realiza-se nos blocos de partida, dispositivos que possibilitam uma maior velocidade inicial. Pela curta durao da corrida (60, 80 ou 100 metros), esta fase considerada de extrema importncia.

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Corrida de VelocidadeA CORRIDA DE VELOCIDADE divide-se em 4 fases: PARTIDA, ENTRADA EM AO, CORRIDA PROPRIAMENTE DITA e CHEGADA

Partida em p: Com os apoios dirigidos para a frente, membros inferiores fletidos, tronco inclinado frente, peso do corpo na perna da frente, cabea no prolongamento do corpo, olhar dirigido para a frente, membros superiores em oposio aos membros inferiores.

F A S E S

Entrada em ao: Desequilbrio do tronco frente, extenso rpida e completa do membro inferior anterior, sada rpida do membro posterior, aliada a um movimento energtico dos braos, subida progressiva do tronco.

Corrida propriamente dita: Apoio rpido e ativo dos ps no solo, ao coordenada dos braos em relao s pernas, olhar dirigido para a frente. Membro inferior livre formando com a coxa e a perna um ngulo aproximado de 90 graus.

ChegadaEsta situao deve ser efetuada no ltimo momento com: - Inclinao do tronco frente ou avanando o ombro oposto perna da frente e oscilando os braos retaguarda; - No diminuir a velocidade antes de passar a meta.

Erros mais frequentesNa fase de acelerao, a elevao total do tronco para a posio normal da corrida; Durante a corrida, o desequilbrio, isto , correr em ziguezague; Durante a corrida, que o primeiro contacto do p com o solo seja feito pelo calcanhar; Durante a corrida, olhar para os lados; Durante a corrida, cerrar os dentes, os braos tensos e rgidos, o rosto e o pescoo contrados; A passagem pela meta com diminuio da velocidade, o que normalmente se d no jovem sem prtica desportiva; Na chegada meta, a inclinao do tronco e da cabea e a oscilao dos braos retaguarda um pouco afastada da linha de chegada para no haver desequilbrio e uma consequente diminuio de velocidade nas ltimas passadas.

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3.3. Salto em ComprimentoO salto em comprimento consiste em saltar o mais longe possvel aps uma corrida de balano fazendo a impulso com um p e projetando o corpo para a frente. executado num local prprio constitudo por uma pista para a corrida de balano e por uma caixa de areia onde feita a queda. O salto pode ser dividido em quatro partes: 1 Corrida de balano dever ser feita em acelerao e o atleta no deve travar na altura da chamada para no perder velocidade; 2 Chamada dever ser feita na tbua de chamada ou o mais prximo possvel (sem a ultrapassar) e com um s p; 3 Vo aps a chamada, o atleta dever projetar o seu corpo para frente e para cima com a perna livre frente fletida e estendendo totalmente a perna de chamada. Na fase de suspenso (voo), esta perna dever juntar-se primeira; 4 Queda feita sobre os dois ps, pernas fletidas e corpo para a frente.

O corredor de balano tem 1,22m de largura e 40m de comprimento. Logo aps a tbua de chamada h outra pequena tbua com plasticina, que no deve ser pisada, destinada a marcar os saltos nulos. A caixa de areia deve ter 2,75m a 3,00m de largura e, pelo menos 10m desde o seu final at a linha de chamada.

O Recorde Mundial do salto em comprimento feminino da atleta russa Galina Chistyakova com 7,52m ( mais que a largura de uma baliza de futebol!), enquanto o recorde masculino de 8,95m do americano Mike Powell.

Os Recordes de Portugal so de Naide Gomes com 7,12m e de Carlos Calado com 8,36m. Tanto a Naide como o Carlos j obtiveram grandes resultados, com medalhas em Campeonatos do Mundo e da Europa.

A tcnica a utilizar o salto na passada.11

Aspetos mais importantes na realizao do Salto

Executa corrida de balano, progressivamente acelerada. Chamada coordenada com a corrida de balano com impulso enrgica na tbua de chamada. Execuo de uma passada, o mais longa possvel, elevando o joelho da perna livre. Junta de seguida a perna de chamada perna livre. Flexo do tronco e braos frente e queda a dois ps.

O salto em comprimento exige uma grande preciso na coordenao entre a corrida de balano e uma nica impulso (chamada). Com efeito, a velocidade que o atleta leva nos 5 a 10 metros precedentes chamada so um fator determinante no sucesso do salto. Esta constatao levanta trs problemas aos atletas, e que so:

- obter uma muito boa coordenao entre a corrida de balano e a chamada, limitando a no desejada reduo de velocidade;

- orientar as aes do corpo para a frente e depois, s depois, para cima;

- prolongar a fase area (voo) para conseguir juntar as pernas frentee, consequentemente, saltar mais.

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SALTO EM ALTURAO Salto em Altura divide-se em quatro fases, sendo estas iguais para qualquer tcnica utilizada. So elas: 1- Corrida de balano 2- Impulso ou Chamada 3- Fase Area 4- Receo Nas aulas de Educao Fsica, vamos utilizar a tcnica tesoura

Componentes Crticas Corrida de Balano - Em linha curva, na oblqua em relao fasquia (elstico); - Tronco direito e cabea levantada; - Olhar dirigido para a frente; - Passadas amplas, no saltitantes e com ritmo crescente.Professora Carla Correia

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Impulso ou Chamada - Colocao do p mais afastado do colcho junto ao 1 poste; - Chamada realizada com a perna mais afastada da fasquia (elstico); - Perna de impulso estende completamente; - Tronco direito e cabea no prolongamento do tronco (olhar dirigido para a frente); - Perna livre sobe em extenso (impulso vertical); - Membros superiores elevam-se simultaneamente; Fase Area - Membros inferiores dissociados; - Movimentos amplos de ambos os membros inferiores; - Membros inferiores passam alternadamente sobre a fasquia (elstico) ambos em extenso; - Tronco ligeiramente fletido frente; Receo - Apoios alternados (primeiro a perna livre e depois a perna de impulso); - Receo feita de p e em equilbrio;

Erros mais comuns da Tcnica de Tesoura Corrida de Balano - Passadas curtas em vez de amplas, tendo por vezes como consequncia uma impulso fraca e queda em cima do elstico; - Corrida demasiado rpida, traduzindo-se assim num salto longo e baixo; - Afastamento do eixo de balano, isto , apoios deslocados para um lado e outro, ou seja, uma direo da corrida a fugir desse eixo; - Alterao brusca da amplitude e inclinao do tronco frente nas ltimas passadas, que preparam a chamada.

Professora Carla Correia

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Impulso ou Chamada - Inclinao incorreta do tronco que feita para a frente, para trs ou at mesmo para os lados; - Extenso incompleta da perna de impulso que normalmente acompanhada de uma flexo simultnea do tronco transmitindo uma sensao de salto "sentado e engrupado"; - Trabalho incorreto e descoordenado da perna livre e dos braos. Fase Area - Subida quase em simultneo das pernas mantendo-se estas fletidas durante esta fase, principalmente em relao perna livre; - Inclinao do tronco para trs, causando uma queda em desequilbrio. Receo - Queda com os ps praticamente em simultneo; - Queda em desequilbrio. A REGRA SIMPLES: SALTAR O MAIS ALTO POSSVEL APENAS COM A FORA DO CORPO.

Regulamento da prova - Os concorrentes devero fazer a chamada com um s p; - Se um concorrente fizer cair a fasquia ou tocar o solo para l do plano dos postes, sem passar por cima da fasquia, o salto ser nulo; - A fasquia dever estar horizontalmente e a altura ser medida perpendicularmente a partir do solo at parte do bordo superior da fasquia que fique mais prximo do solo; - Cada atleta ter direito a trs tentativas. Depois de trs falhas consecutivas ser eliminado (termina a sua prova). O Recorde Mundial do salto em altura feminino da blgara Stefka Kostadinova com 2,09m, enquanto o recorde masculino de 2,45m ( a altura de uma baliza de futebol) do cubano Javier Sottomayor. Os Recordes de Portugal so de Snia Carvalho e Naide Gomes, ambas com 1,88m e de Rafael Gonalves com 2,23m.Professora Carla Correia

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Professora Carla Correia

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GINSTICAGinstica Artstica (Desportiva) solo e saltos (plinto) e Trampolins Introduo

A ginstica artstica (desportiva) caracteriza-se pela realizao de um determinado nmero de gestos em diversos aparelhos e em situaes inabituais. Ela realizada pela combinao de voltas nos trs eixos especficos do corpo e ligao de diversos elementos entre si, que vo estruturar um conjunto de aces em cada um dos aparelhos especficos, dando origem a determinados exerccios, neles efectuados. Implicando em alto grau, flexibilidade, coordenao, dinmica geral, sentido de equilbrio, um perfeito conhecimento do corpo, musculao e tambm determinado tipo de resistncia, fcil se torna entender a sua relativa indefinio no passado. A ginstica artstica (desportiva) engloba exerccios executados nos seguintes aparelhos:

Barra-Fixa (Masculino); Paralelas Simtricas (Masculino); Cavalo com Ares (Masculino); Argolas (Masculino); Saltos de Cavalo (Masculino e Feminino) Solo (Masculino e Feminino) Paralelas Assimtricas (Feminino) Trave olmpica (Feminino)

Todavia, a ginstica tambm encerra uma grande variedade de movimentao / exercitao no s em exerccios no solo e aparelhos da Ginstica Artstica (Desportiva) Artstica e Rtmica, mas tambm nos Trampolins (Mini, Duplo-mini e Trampolim ou Cama Elstica) e a Acrobtica.

HistriaA Ginstica Desportiva uma modalidade praticada h longos anos, muito embora com caractersticas bastante diferentes das actuais. Nos finais do sculo XVIII, atravs da influncia de vrios pensadores, que se debruaram sobre as vantagens da actividade fsica, introduzida novamente a ginstica como actividade fsica. Em 1785, o alemo Johann Guts-Muths apresentou um novo conceito de ginstica, sendo por isso considerado como o impulsionador da educao fsica obrigatria. No princpio do sculo XIX, em 1811, o alemo Friedrich Jahn cria o primeiro ginsio ao ar livre em Berlim. A ginstica acaba de ser alterada superando as ideias de Guts-Muths. Entre 1820 e 1842, a actividade gmnica na Alemanha foi interrompida por motivos polticos, no entanto os ginastas no a deixaram de praticar, passando a pratic-la em espaos cobertos, passando esta a designar-se por gymnastik, desenvolvendo-se desta forma a ginstica de aparelhos. A Federao Internacional de Ginstica surge em 1881, na Sua. Nos primeiros Jogos Olmpicos da era moderna, 1896 Atenas na Grcia, teve incio a realizao da primeira competio de ginstica artstica masculina. A ginstica artstica feminina foi inserida nos Jogos Olmpicos de 1952 Helsnquia, Finlndia.

2 Em Portugal o Ginsio Clube Portugus, fundado em 1875, foi a primeira colectividade a praticar ginstica de forma metdica e ordenada. A Federao Portuguesa de Ginstica foi fundada em 1950, sendo at esta data, o Ginsio Clube Portugus o representante de Portugal na Federao Internacional de Ginstica, assim como no Comit Olmpico Portugus. Em 2005, a Federao Portuguesa de Ginstica passou a denominar-se de Federao de Ginstica de Portugal. O primeiro trampolim (cama elstica) surge em 1936, tendo sido utilizado pela primeira vez num colgio ingls de Oxford nas aulas de Educao Fsica. Os primeiros campeonatos do mundo realizam-se no ano de 1964 em Londres. Em Portugal as primeiras competies de trampolins, foram organizados pela Federao Portuguesa de Ginstica, no entanto, em 1990 criada a Federao Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobticos. Nos Jogos Olmpicos de Sydney Austrlia, em 2000, o trampolim considerado modalidade olmpica, estando Portugal representado por Nuno Merino.

Definies ginstica artstica (desportiva)Ginstica artstica (desportiva) composta por um exerccio em cada um dos aparelhos, 6 para o sector masculino (exerccios no solo, argolas, cavalo com ares, salto de cavalo, paralelas e barra fixa) e 4 para o sector feminino (exerccios no solo, salto de cavalo, paralelas assimtricas e trave olmpica). Elemento gmnico uma fraco do exerccio possuindo a sua prpria finalidade, a sua prpria significao e o seu prprio valor, fixado arbitrariamente ao longo da evoluo da ginstica. Desenvolve-se no espao (forma visual) e tem uma certa durao (forma temporal). Exerccio gmnico um conjunto de gestos e elementos codificados podendo permitir um juzo de valor sobre a escolha, ligao combinao e execuo dos diferentes gestos. Com um inicio e um fim. Qualquer exerccio, mesmo que possua s elementos muito fceis, sempre um exerccio. Competio de ginstica artstica (desportiva) As competies, em ambos os sexos, podem ser:

Por equipas; Individual, geral; Individual por aparelho.

Durao da prova O tempo de cada exerccio varia consoante o aparelho. Nos exerccios de solo, a durao de um exerccio masculino no poder exceder 70 segundos, e 90 segundos no exerccio feminino. Tambm na trave olmpica (feminino), o exerccio no poder exceder os 90 segundos. A durao das provas varia consoante as caractersticas da competio. Juzes de ginstica artstica (desportiva) O jri constitudo, por aparelho, por dois juzes para a nota A e por seis juzes para a nota B. Pontuao em ginstica artstica (desportiva) A pontuao em cada aparelho considerada aberta. Existem duas notas separadas, a nota A, a soma dos dez melhores elementos (os elementos tm valores entre 0,1 e 0,6), a nota B, ser a mdia das notas intermdias dos juzes B (esta soma tm o limite de 10 valores). A nota final ser a soma das notas finais de A e B.

Definies TrampolinsTrampolins O trampolim considerado um desporto acrobtico de carcter individual. Competio de Trampolins As competies, em ambos os sexos, podem ser:

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Minitrampolim individual (execuo de trs exerccios) ou por equipas (constituda por trs ou quatro atletas); Duplo minitrampolim individual (execuo de quatro sries, com dois elementos tcnicos por srie) ou por equipas (constituda por trs ou quatro atletas); Trampolim individual (execuo de uma srie obrigatria e outra facultativa com dez elementos tcnicos por srie), por equipas (constituda por trs ou quatro atletas) e sincronizado (constituda por dois atletas que tm de executar os mesmos exerccios, simultaneamente, com o mesmo ritmo e para o mesmo lado).

Pontuao em Trampolins A pontuao mxima para cada srie de exerccios o mximo possvel. Na competio de minitrampolim, de duplo minitrampolim e no trampolim individual, a pontuao final o somatrio da nota de execuo, no mximo de 10 pontos, com a nota de dificuldade. Na competio de trampolim sincronizado, a pontuao final o somatrio da nota de execuo, com a nota de dificuldade e com a nota de sincronismo. Dificuldade A cada elemento gmnico atribudo um valor, tendo em considerao o seu grau de dificuldade.

Definies Saltos de cavaloTodos os saltos devem ser realizados com o apoio de ambas as mos em qualquer parte do aparelho. O aparelho colocado no sentido da corrida de balano, para ambos os sexos. Inicialmente, nas competies masculinas o aparelho era colocado longitudinalmente (no sentido da corrida de balano) e nas competies femininas era colocado transversalmente. A distncia do trampolim ao cavalo facultativa, dependendo normalmente do carcter do salto, da estatura do ginasta e da sua velocidade. O comprimento da corrida tambm facultativo. O Salto de Cavalo compe-se de 6 fases que se interligam umas nas outras:

Corrida de balano; Chamada; 1 voo; Apoio no aparelho; 2 voo; Recepo.

Os factores mais importantes para a execuo de um bom salto de cavalo so a postura do corpo, a altura do corpo no segundo voo e a distncia da recepo ao solo, em relao ao aparelho. Na escola, por no existir cavalo de saltos, utilizado o plinto de madeira, que um aparelho constitudo por vrias caixas sobrepostas. utilizado um trampolim (reuther).

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Saltos de cavaloSalto de eixo (no plinto longitudinal)Aspectos a salientar Rpida corrida de balano. Bloqueio dos ombros no apoio de

Situaes de aprendizagem

Erros mais frequentes Deixar avanar os ombros No elevar a bacia na passagem

mos.

pelo cavalo

Afastar suficientemente os M.I. na

passagem pelo cavalo. apoio.

No afastar suficientemente os M. I.

na passagem sobre o cavalo impulso.

Impulso dos M. S. no momento do Endireitar o tronco aps a

No endireitar o tronco aps a

passagem sobre o cavalo. a execuo do salto.

Olhar dirigido para a frente durante

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Salto entre mos com pernas flectidasAspectos a salientar Corrida de balano uniformemente

Situaes de aprendizagem

Erros mais frequentes No elevar a bacia na passagem

acelerada.

pelo cavalo

Deixar subir a bacia e puxar Bloqueio dos ombros.

rapidamente os M.I. flectindo-os.

No bloquear os ombros na

passagem sobre o cavalo. passagem sobre o cavalo.

No endireitar o tronco aps a

Impulso enrgico dos M.S. no

momento do apoio. Endireitar o tronco aps a

passagem dos M.I. sobre o cavalo. Olhar dirigido para a frente.

Salto entre mos com extenso do corpo no 1 vooAspectos a salientar Corrida de balano uniformemente

Situaes de aprendizagem

Erros mais frequentes No estender suficientemente o

acelerada. Alongar o corpo aps a chamada. Manter o corpo em contraco no

corpo antes da colocao das mos no cavalo. Flectir os M.I. durante a

1 voo.

extenso do corpo no 1 voo. passagem sobre o cavalo. passagem sobre o cavalo.

Bloqueio dos ombros no momento

No bloquear os ombros na No endireitar o tronco aps a

do apoio.

Impulso enrgico dos MS no

momento do apoio.

Endireitar o tronco aps a

passagem dos M.I. sobre o cavalo.

Olhar dirigido para a frente.

Regras de Segurana Mini TrampolimHoje em dia, a segurana vista como um ponto fundamental no ensino dos diferentes elementos gmnicos. Encarada como um dos pontos a ter em conta na preparao e elaborao das sesses, apresenta um vasto conjunto de regras que professor e alunos devero seguir, para que no se coloque em risco a sua integridade fsica. Dever-se- ter em conta os seguintes princpios de segurana, de forma a prevenir qualquer perigo para o praticante.

No saltar sozinho; No saltar com tnis ou em meias; No saltar para o cho; No usar adornos (fios, pulseiras, anis...); No saltar sem ajudante qualificado; Reconhecer o cansao A fadiga provoca o acidente; No saltar sem antes ter realizado uma activao geral, que mobilize todos os segmentos corporais, principalmente, os membros inferiores, os ombros e a coluna vertebral;

6 Na iniciao aos saltos os alunos no devem realizar saltos demasiado elevados, pois tendem a

descontrolar-se; Em exerccios mais complexos, no saltar sem ajuda; Aps o salto, deve-se abandonar a zona de queda (colcho) rapidamente; No saltar directamente do trampolim para o solo. Aps terminar a sesso aula, os aparelhos devero ser devidamente arrumados, no permitindo a sua utilizao; acidentes, devido sua propenso para se prenderem aos aparelhos;

Atender ao vesturio utilizado na realizao dos exerccios. Vesturio muito largo pode provocar

Definies Mini TrampolimOs saltos de mini trampolim apresentam quatro fases: Primeira fase apresentao e corrida de balano A corrida deve ser controlada e na perpendicular do aparelho. O ltimo apoio da corrida de balano ou pr salto deve ser feito a uma distncia que permita uma chamada correcta no aparelho. Esta distncia varia em funo da altura do praticante e da velocidade de corrida de balano. Segunda fase chamada A chamada deve ser feita com a planta dos ps paralelos, no centro do aparelho, a um tempo e com os joelhos ligeiramente flectidos. Em seguida, sada do aparelho, deve efectuar-se um rpido e enrgico puxo dos braos, bem como uma extenso forte dos joelhos e tornozelos. Terceira fase salto propriamente dito Durante a realizao de qualquer salto o olhar deve estar dirigido para a frente. Quarta fase chegada ao solo A chegada ao solo deve ser realizada atravs do contacto da parte anterior dos ps e pela flexo dos joelhos, para amortecer a queda, para terminar de p com os braos em extenso inferior.

Saltos de Mini TrampolimSalto em extenso salto de velaAspectos a salientar Rpida corrida de balano Enrgico puxo dos MS para cima Bom afundamento da lona seguida da

Situaes de aprendizagem

Erros mais frequentes Fase de voo muito

comprida e horizontal

Voo descontrolado Grande arqueamento

extenso dos MI

Na fase de voo, o corpo dever

das costas

manter-se tenso, com os braos em elevao superior, com os membros inferiores estendidos e unidos. A bacia em retroverso. Os MS devem-se manter elevados durante o voo. Imediatamente antes da recepo, devero flectir um pouco os quadris, de forma, a avanar os ps para a frente e baixando os braos.

7

Salto engrupadoAspectos a salientar Rpida corrida de balano Enrgico puxo dos MS para cima Bom afundamento da lona seguida da

Situaes de aprendizagem

Erros mais frequentes Inclinao do tronco

frente solo

Olhar dirigido para o Fraca elevao dos

extenso dos MI

Na fase de voo, antes de atingir o

membros inferiores

ponto mais elevado, os membros inferiores devem iniciar o fecho em relao ao tronco e as mos devero contactar ligeiramente as pernas. A cabea deve estar direita com o olhar dirigido para um ponto de referncia e os ps em extenso. O ngulo formado pelo tronco e coxas no deve ser superior a 90 . Na fase descendente do voo, deve-se realizar a extenso do corpo, mantendo os braos em extenso inferior.

8

Salto em extenso com piruetaAspectos a salientar Rpida corrida de balano Enrgico puxo dos MS para cima Bom afundamento da lona seguida da

Situaes de aprendizagem

Erros mais frequentes Corpo abandonado Movimento brusco da

cabea

extenso dos MI Na fase de voo, o corpo dever

Inclinao do tronco MS afastados do eixo

longitudinal

manter-se tenso, com os braos em elevao superior, com os membros inferiores estendidos e unidos. Os MS devem ser colocados to

prximo quanto possvel do eixo de rotao (eixo longitudinal), para deste modo aumentar a velocidade de rotao Ao atingir-se o ponto mais alto do

salto, inicia-se a rotao dos ombros para o lado da pirueta, acompanhando com a rotao da cabea para o mesmo lado deve-se iniciar a descida de forma totalmente controlada.

Uma vez completada a meia pirueta,

Exerccios no SoloRolamento frenteAspectos a salientar Situaes de aprendizagem Erros mais frequentes No apoiar as mos Apoiar a testa no

viradas para a frente. incio do rolamento, extenso (no "arredondar" as costas). ao peito.

Mos no solo largura dos ombros e

Manter o tronco em

viradas para a frente.

Forte impulso de membros inferiores. Elevao da bacia. Manuteno do corpo bem fechado

No juntar o queixo Dar pouca impulso

sobre si prprio durante o enrolamento. parte final.

Repulso efectiva das mos no solo na

com os membros inferiores. Abrir o ngulo

tronco/membros inferiores demasiado "cedo". de mos no solo. solo na fase final para se levantar.

Fazer pouca repulso Apoiar as mos no

9 Variante: Rolamento frente com sada de pernas afastadas e estendidas Flectir as pernas e apoiar no tapete, largura dos ombros, com dedos afastados e virados para a frente;

Manter as pernas unidas, abrindo-as apenas na parte final do movimento; Empurrar o tapete, com as mos colocadas o mais longe possvel dos ps, projetando o tronco para a frente.Atravs de um salto, juntar as pernas e definir posio de equilbrio

Rolamento retaguardaAspectos a salientar Situaes de aprendizagem Erros mais frequentes No fechar

completamente os membros inferiores sobre o tronco. ao peito.

No juntar o queixo Fechar bem os membros inferiores

flectidos sobre o tronco (joelhos ao peito). forma a encostar o queixo ao peito.

No efectuar o

Flectir a cabea para a frente de Colocao das mos no solo largura

"arredondamento" das costas. mos (por baixo dos ombros e viradas para a frente).

No apoiar bem as

dos ombros e viradas para a frente. Manuteno do corpo bem fechado

sobre si prprio durante o enrolamento. Fazer a repulso das mos no solo na

Abrir o ngulo

parte final com vigor, de forma a elevar a cabea e no bater com ela no solo.

tronco/membros inferiores demasiado "cedo". dos membros superiores no solo que leva a falta de amplitude e eventualmente a bater com a cabea no solo e/ou a terminar de joelhos.

Fazer pouca repulso

Variante: Rolamento retaguarda com sada de pernas afastadas e estendidas Desequilibrar o corpo para trs, aproximando o tronco das pernas; Rolar sobre as costas, apoiando as mos no tapete ao lado da cabea; Empurrar o tapete, afastando as pernas depois destas terem ultrapassado o plano vertical; Terminar na posio de p e juntar as pernas atravs de um pequeno salto;

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Pino de cabeaAspectos a salientar Situaes de aprendizagem Erros mais frequentes Fazer subir os

membros inferiores cedo demais (antes da elevao da bacia). fique demasiado levantada (flexo retaguarda) no apoio.

Deixar que a cabea

Partir da posio de sentado sobre os

joelhos. Apoiar a testa (cujo ponto de apoio no

Na sada, enrolar

Solo faz um tringulo com os apoios das mos). Comear por subir a bacia (noo de

"puxar" as pontas dos ps para o nariz) e s quando esta estiver por cima dos apoios, deixar subir os membros inferiores para a vertical. e ps bem estendidos.

frente sem "empurrar" o solo com os membros superiores (perigo de leso no pescoo).

Tonicidade geral, membros inferiores

11

RodaAspectos a salientar Situaes de aprendizagem Erros mais frequentes Colocao das mos

muito perto do apoio do membro inferior de impulso. Colocao das mos Elevao e passo do membro inferior

fora da linha de movimento. Colocao das duas

que vai servir de impulso com elevao simultnea dos braos (acima da cabea ou ao lado em funo do sentido esttico e estilo prprio do aluno).

mos em apoio simultneo.

O corpo no passa

Enrgico lanamento da perna livre. Apoio alternado das mos no solo na

mesma linha de movimento (tal como os ps). vertical dos apoios das mos.

pela vertical e/ ou ombros avanados (fora do alinhamento corporal). Falta de amplitude

Passagem do corpo em extenso pela Grande afastamento dos membros

no afastamento dos membros inferiores. interrupo do movimento.

Falta de ritmo e/ou

inferiores durante a fase de passagem pelo apoio invertido. Tonicidade geral do corpo e boa

Falta de impulso

fixao da zona da bacia (em retroverso).

dos membros inferiores e superiores.

Avio posio de equilbrioAspectos a salientar Situaes de aprendizagem Erros mais frequentes Falta de equilbrio. Tronco demasiado

inclinado e/ou costas "arredondadas" Flexo dos membros Membros inferiores em completa

inferiores. Falta de atitude. Falta de amplitude

extenso (tanto a de apoio como a elevada). Grande afastamento de membros

inferiores.

Ligeira inclinao do tronco frente

(mas sem flexo; "arredondamento" das costas). frente, tonicidade geral elevada.

no afastamento de membros inferiores e/ou na elevao do tronco.

Atitude: cabea levantada, olhar em

12

Meia-Volta posio de equilbrio

Aspetos mais importantes na realizao da habilidade gmnicaFlexo dos membros inferiores, seguido de forte impulso vertical Corpo em extenso total (membros elevados superiormente) Rotao do corpo sobre o eixo longitudinal (180)

Ponte posio de flexibilidadeAspectos a salientar Situaes de aprendizagem Erros mais frequentes Membros superiores

e/ou inferiores flectidos.

Flexo da cabea

(queixo ao peito). Membros superiores e inferiores em

extenso completa.

Palmas das mos

Palmas das mos completamente

apoiadas no solo e viradas para a frente.

no apoiam completamente no solo. Bacia pouco elevada. Ps muito longe das

Elevao significativa da bacia. Empurrar com os ps tentando

estender completamente as pernas, e forar com isso a colocao dos ombros numa linha perpendicular ao apoio das mos no solo (ou atrs).

mos (falta de flexo de tronco retaguarda).

Espargata(s) posio de flexibilidadeAspectos a salientar Situaes de aprendizagem Erros mais frequentes Membros inferiores

flectidos. Ps em extenso Extenso completa de membros

plantar (levantados). (falta de flexibilidade).

Falta de amplitude

inferiores (tambm os ps).

Grande afastamento dos membros

inferiores; lateral ao corpo (na gria gmnica denominada "de frente") e anteroposterior. levantada, olhar em frente, braos estendidos (ao lado ou em elevao superior) e tonicidade geral elevada.

Falta de atitude.

Atitude: tronco direito, cabea

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Afundos Frontal e Lateral posies de flexibilidade

Aspetos mais importantes na realizao da habilidade gmnicaGrande afastamento dos membros inferiores Flexo acentuada dum membro inferior e extenso do membro contrrio Tronco no prolongamento do membro inferior estendido em extenso, no prolongamento dos ombros (lateral) e do corpo (frontal)

ESCOLA E.B.2,3 MARQUS DE POMBALTEXTO DE APOIO 7 ANO DE ESCOLARIDADE

GINSTICA1. Terminologia do MaterialA ginstica de solo uma disciplina gmnica da modalidade de Ginstica Artstica Desportiva e , por norma, realizada sobre um praticvel. No entanto para o ensino da ginstica de solo so necessrios materiais de apoio para as progresses pedaggicas. Os materiais tradicionalmente utilizados so os seguintes: Colcho; Colcho de Queda; Plinto; Banco Sueco; Trampolim Reuther; Trampolim de Madeira; Espaldares; Minitrampolim; Trave Olmpica

2

2. Terminologia dos Elementos GmnicosElementos de Equilbrio Avio Elementos de Flexibilidade Ponte Elementos de Ligao Pirueta

Elementos Acrobticos Rolamento frente engrupado; Rolamento frente com sada de MI afastados e estendidos; Rolamento frente saltado Rolamento retaguarda engrupado; Rolamento retaguarda com sada de MI afastados e estendidos; Rolamento retaguarda com sada de MI juntos e estendidos: Apoio facial Invertido;

Espargata

3. Terminologia Bsica Cabea levantada com olhar dirigido para a frente Pescoo alongado Tronco alinhado Bacia em retroverso Colocao dos MS de forma harmoniosa Ponta dos ps estendidas Engrupado Encarpado MI afastados, unidos, em extenso e fletidos MS elevao lateral, oblqua, superior, estendidos, fletidos Flexo/ extenso ao fletir e estender os MS e os MI Repulso ao de extenso dos MS Impulso ao de empurrar MI e colocao de ombros (MS) Abertura ao de afastamento dos MI do tronco Fecho ao de aproximao dos MI do tronco

Posio Bsica

Posies do corpo durante os gestos tcnicos Posies dos membros

Aes motoras

3

4. Elementos Gmnicos4.1 Rolamento frente, sada com os M.I. em extenso e afastados

Componentes crticas: Colocao das mos no solo largura dos ombros; Palmas das mos bem apoiadas e dedos bem afastados; Impulso dos M.I.; Flexo da coluna cervical (queixo junto ao peito); Apoio da nuca no solo; Afastamento dos M.I. na parte final do movimento, mantendo-os estendidos; Apoio das mos entre os M.I. para promover a elevao do corpo; Inclinar os ombros para a frente; Terminar de p em equilbrio, na posio de sentido.

4.2 Rolamento retaguarda, sada com os M.I. em extenso e afastados

Componentes crticas: Semelhante ao rolamento retaguarda engrupado, havendo um afastamento dos membros inferiores passagem da bacia pela vertical dos ombros e terminando com os M.I em extenso e afastados.

4

Ajudas: A mo mais prxima na bacia e a outra no ombro, devendo exercer uma ao na vertical no sentido baixo - cima.

4.3 Rolamento retaguarda, sada com os M.I estendidos e unidos

Componentes crticas: Fecho do tronco sobre os M.I em extenso; Desequilbrio do corpo retaguarda; Contacto com o colcho breve e enrgico e ligeiro apoio das mos para amortecer o impacto; Apoio das mos ao lado da cabea; Empurrar o colcho, mantendo sempre os M.I em extenso.

Ajudas: A mo mais prxima na bacia e a outra no ombro, devendo exercer uma ao na vertical no sentido baixo - cima.

4.4 Rolamento frente saltado

Componentes crticas: Pequena corrida de balano, chamada a ps juntos e impulso dos M.I.; Aps trajectria area, colocao das mos largura dos ombros; Colocao da nuca no solo; Flexo dos M.I; Projeco dos braos frente.

5

Ajudas: A mo mais perto junto da nuca e a outra mo mais afastada na parte posterior da coxa.

4.5 Roda

Componentes crticas:

Dar incio ao movimento com um p frente do outro; Avano de um dos M.I. e afundo lateral; Balano enrgico do M.I de trs que se encontra em extenso; Apoio alternado das mos na linha do movimento; Impulso da perna de chamada (perna da frente); M.S. e tronco alinhados na vertical dos apoios; Na trajetria area, os M.I. realizam o mximo afastamento possvel e em extenso completa; No contacto ao solo o apoio dos ps alternado na linha do movimento.

Ajudas: A mo mais prximo ajudante coloca-se na anca mais prxima do executante e a outra depois colocada na outra anca, quando executante atinge a vertical dos apoios. Deve-se sempre acompanhar o executante at ao final do movimento.

ESCOLA E.B.2,3 MARQUS DE POMBALTEXTO DE APOIO 7 ANO DE ESCOLARIDADE

O Futsal surge no final do sculo XX, na dcada de 90, resultando de uma fuso entre o futebol de cinco e o futebol de salo. As primeiras regras apareceram no Uruguai, mas ao Brasil que se deve a sua expanso e regulamentao. Em Portugal, foi criada a Federao Portuguesa de Futsal em 1991. Em 1977 d-se a fuso com o Futebol de cinco. A partir da poca de 1997-1998 d-se a integrao na Federao Portuguesa de Futebol, a qual passa a organizar os quadros competitivos do Futsal.

CARACTERIZAO DA MODALIDADEOBJETIVO O Futsal um jogo coletivo que consiste na disputa de uma bola, por duas equipas, em que cada uma procura introduzi-la na baliza adversria, evitando que a equipa adversria marque golo na nossa baliza. DURAO DO JOGO Duas partes de vinte minutos, no contando as interrupes.

RECINTO OFICIAL DO JOGO

Professora Carla Correia

1

O Futsal compreende 2 fases de jogo:

AtaqueProcesso ofensivo que representa uma das fases fundamentais do jogo, sendo determinado pela posse da bola, com vista obteno do golo e sem cometer infraes s leis de jogo. Os seus objetivos so: progresso/finalizao e manuteno da posse de bola. Numa equipa que est ao ataque, na posse da bola, os jogadores podem estar em duas situaes: - Jogador com posse de bola pode executar o passe, a conduo da bola e o remate. - Jogador sem posse de bola pode executar a receo e a desmarcao.

DefesaProcesso defensivo que representa uma das fases fundamentais do jogo na qual a equipa desenvolve um conjunto de aes para recuperar a bola, com vista realizao das aes ofensivas, sem cometer infraes s leis de jogo e sem permitir que a equipa adversria obtenha golo. Uma equipa que est defesa, sem posse de bola, deve fazer a defesa/marcao individual em todo o campo. ARBITRAGEM Um jogo de Futsal dirigido por dois rbitros, auxiliados por um cronometrista.

Professora Carla Correia

2

REGRASCOMO COMEA O JOGO O jogo inicia-se com um pontap de sada, com as seguintes condies: - Bola parada na marca do meio-campo; - Com todos os jogadores no seu meio-campo; - Jogadores da equipa que no inicia o jogo, fora do crculo central; - Bola obrigatoriamente tocada para a frente. Nota: Aps um golo, o jogo recomea nas mesmas condies. Do pontap de sada pode resultar diretamente um golo. COMO SE PODE JOGAR A BOLA A bola pode ser jogada com qualquer parte do corpo, exceto com os membros superiores, Ao guarda-redes permitido jogar com qualquer parte do corpo, quando dentro da sua rea de grande penalidade. QUANDO A BOLA EST FORA A bola est fora quando transpe completamente as linhas laterais ou de baliza, quer junto ao solo, quer por alto. REPOSIO DA BOLA EM JOGO Se a bola saiu pela linha lateral - O jogo recomea com reposio na linha lateral, no local da sada, com a bola imvel; - Jogadores adversrios, pelo menos, a cinco metros; - Com um dos ps sobre a linha lateral ou fora do terreno do jogo; - O executante dispe de quatro segundos para efetuar o pontap. Com a reposio da bola na linha lateral, no se pode marcar um golo direto.

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3

Se a bola saiu pela linha de baliza, tocada por um defensor Ser marcado um pontap de canto: - Com a bola colocada no interior do quarto crculo; - Jogadores adversrios, pelo menos, a cinco metros; - O executante dispe de quatro segundos para efetuar o pontap. Com um pontap de canto, pode marcar-se um golo direto.

Professora Carla Correia

4

Se a bola saiu pela linha de baliza, tocada por um atacante Ser marcado um lanamento de baliza: - Com a bola reposta em jogo pelo guarda-redes, com a mo, enviando a bola para fora da rea de grande penalidade; - O executante dispe de quatro segundos para efetuar o pontap. Do lanamento de baliza, no pode marcar-se um golo direto. FALTAS As faltas no Futsal so marcadas no local onde so feitas. A reposio da bola feita pela equipa que no cometeu a falta. (regra adaptada)

ELEMENTOS TCNICOS PASSE O passe a ao de enviar a bola ao companheiro melhor posicionado ou para a zona livre mais apropriada. O passe o ato essencial da colaborao entre os jogadores de uma mesma equipa para encontrar uma posio de remate favorvel. O passe no Futsal essencial, constituindo a base e um dos fundamentos do jogo. Tipos de passe

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Componentes crticas - Tentar fazer passar a bola atravs de zonas vulnerveis do teu adversrio direto; - Direcionar os teus apoios para o colega ou espao para onde queres enviar a bola; - Na execuo do passe fletir ligeiramente a perna de apoio, colocando o p ao lado da bola, executar 1 um movimento de frente para trs e depois de trs para a frente, com a perna que bate a bola (perna livre); - A perna de batimento, segue o movimento desta; - Transmitir a velocidade e a fora bola, necessria para esta chegar onde pretender.

RECEO

Receo a ao de deter a bola colocando-a em condies de ser jogada. Parte interna do p

Componentes crticas - Colocao de frente para a bola e os olhos fixados nela. - Levar o p de contacto (pela superfcie desejada), frente, de modo a que este fique adiante do p de apoio e atrs da bola; - No momento do impacto, arrastar descontraidamente o p que controla a bola para a retaguarda de modo a anular a fora que a bola trs; - Manter a perna de apoio um pouco fletida para obteres um maior equilbrio do corpo, o qual deve estar ligeiramente inclinado para a frente.

Professora Carla Correia

6

Planta do p Componentes crticas - Colocao de frente para a bola e fixao dos olhos na bola; -Levar o p de contacto (pela superfcie desejada), frente, de modo a que este fique adiante do p de apoio e atrs da bola; - No momento do impacto, levantar a perna livre e colocar a bola debaixo da planta do p; -Manter a perna de apoio um pouco fletida, para obter um maior equilbrio do corpo, o qual deve estar ligeiramente inclinado para a frente.

CONDUO DE BOLA

Componentes crticas - Os pequenos impulsos que movimentam a bola correspondem, em princpio, ao passe com o interior do p e com o peito do p, s que a articulao do tornozelo est mais frouxa; - Olhar dirigido uns metros frente da bola, desviando-o apenas para verificar o posicionamento dos colegas e dos adversrios; - Se o adversrio se encontra prximo do portador da bola, os toques sero mais curtos no sentido de conservar mais perto do p. Simultaneamente, deve-se proteger a bola com o corpo fletindo-o ligeiramente e oferecendo sempre o lado oposto ao adversrio.

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REMATE o gesto que mais motiva o aluno. Este pode surgir na sequncia de passe, conduo de bola e finta. Permite a obteno do golo e a vitria de um trabalho de equipa. Os remates com a parte interna e o peito do p so as mais vulgarmente utilizadas, pois permitem imprimir bola trajetrias com vrias alturas e executar na passada com grande potncia sem alterar significativamente a posio relativa do p. REMATE (COM A PARTE INTERNA DO P) Componentes crticas - Os fundamentos tcnicos do remate, so praticamente iguais aos do passe; - O remate no mais que um passe executado com fora no sentido de fazer chegar a bola ao fundo da baliza da equipa opositora; - Ponto de contacto situado no centro da bola; - Olhar dirigido para a baliza no momento do remate. REMATE (COM O PEITO DO P) Componentes crticas - P de apoio colocado ao lado da bola e orientado no sentido do alvo; - Perna de apoio com o joelho ligeiramente fletido; - Balano retaguarda do membro inferior que executa o remate; - Ponto de contacto situado no centro da bola; - Olhar dirigido para a baliza no momento do remate. FINTA Movimento essencial e eficaz no sentido de ultrapassar um ou vrios adversrios no sentido de criar superioridade numrica com o objetivo de marcar golo. A conduo da bola, o contacto seguro com a bola em movimento, a base tcnica para a fintaProfessora Carla Correia

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Componentes crticas - Proteger a bola com o p contrrio ao da execuo em relao ao adversrio (p de dentro); - O atacante deve aproveitar a iniciativa que lhe advm da posse de bola para criar surpresas ao adversrio; - Atravs da finta e/ou simulao dever-se- criar no adversrio uma situao de falta de estabilidade ou de equilibro; - A bola deve ser tocada de forma leve de modo a no dar tempo ao adversrio para anular a linha de passe ou o espao ofensivo conquistado; - O movimento do jogador deve ser explosivo para aproveitar a vantagem referida. AO DO GUARDA-REDES Esta tcnica compreende formas que servem proteo da baliza e formas que pem a bola em jogo, isto , elementos de defesa e de ataque. Antes da sua interveno, espera da bola, o guarda-redes toma uma atitude inicial de concentrao que lhe facilita a ao de defesa. So mantidas por pouco tempo e abandonada quando o perigo de golo foi eliminado. H vrias formas de defesa das bolas, e que vo ser escritas de uma forma simplificada nas componentes crticas, como acontece com as outras tcnicas.

Professora Carla Correia

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Componentes crticas

- Coloca-se entre os postes, adiantado cerca de um metro em relao linha de baliza e na seguinte posio: - ps afastados e pernas fletidas; - tronco ligeiramente inclinado para a frente; - braos ao lado do corpo, fletidos pelos cotovelos; - olhar fixo na bola; - Desloca-se da baliza de acordo com o movimento da bola, situando-se sempre no meio dos postes de acordo com a posio da bola; - Adianta-se para diminuir as possibilidades de o atacante marcar golo, se este se aproximar de forma a ficar isolado (fechar o ngulo de remate).

DESMARCAO a ao rpida que um jogador executa, para fugir marcao de um adversrio e criar situaes livres propcias receo da bola. A desmarcao o nico processo de jogo a opor marcao, sendo a mais til a que se processa no sentido do campo/alvo adversrio. Favorece a progresso no terreno, mas como nem sempre isso possvel, qualquer desmarcao favorece a posse da bola, o que no Futsal significa domnio de jogo. Os objetivos da desmarcao so: - Facilita o passe ao jogador que possui a bola, dada a movimentao dos companheiros para espaos livres, com trocas constantes de posies; - Facilita a progresso, princpio da equipa, princpio fundamental do jogo atacante; - Facilita a tarefa que proposta equipa para atingir o golo, grande finalidade do jogo. Facilita a conservao da bola, desorientando o adversrio e promovendo-lhe maior desgaste.

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DESMARCAO MOVIMENTAO OFENSIVA

Componentes crticas - O jogador sem bola deve libertar-se da oposio direta do adversrio atravs de fintas e mudanas de direo, indo ocupar um espao vazio, de preferncia na direo da baliza adversria; - Criar uma linha de passe que possibilite a receo da bola em boas condies; - Criar uma zona livre que poder ser ocupada por um colega. DEFESA a ao tcnico-ttica que se executa quando a equipa no tem a posse de bola. O principal objetivo a recuperao da bola. MARCAO MOVIMENTAO DEFENSIVA

Componentes crticas - Colocar-se entre o adversrio e a baliza; - Acompanhar o adversrio com e sem posse de bola; - Ter sempre em ateno os movimentos do adversrio e da bola; - Adotar uma posio defensiva bsica, com os membros inferiores semifletidos e um p frente do outro.

Professora Carla Correia

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Sistemas tticos Gr +2+2

O aluno ter de identificar o sistema ttico assim como as funes e tarefas que tem de desempenhar (ex: foras, cantos, marcao) O aluno ter de identificar o sistema ttico assim como as funes e tarefas que tem de desempenhar ( ex: foras, cantos, marcao) O aluno quando fica com a posse de bola dever realizar um conjunto de aes que lhe permita atingir o objetivo do jogo, o golo. O aluno deve orientar as suas aes ttico-tcnicas para a baliza adversria, dominando a bola e enquadrando-se com a baliza, procurando uma situao de remate, passe ou de 1x1. O jogador mais prximo do adversrio com bola deve orientar as suas aes ttico-tcnicas para conter as aes do jogador adversrio quer realizando marcao, desarme, tapando as linhas de passe ou temporizando, por forma a permitir a recuperao dos outros elementos da equipa.

Sistemas tticos Gr +3+1

Princpios Ofensivos Penetrao

Princpios Defensivos Conteno

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ESCOLA E.B.2,3 MARQUS DE POMBALTEXTO DE APOIO 7 ANO DE ESCOLARIDADE

BASQUETEBOL

APRESENTAO

Caracterizao da ModalidadeO basquetebol um jogo desportivo coletivo, praticado por duas equipas formadas por cinco jogadores de campo mais cinco suplentes.

O OBJETIVO DO JOGO:O objetivo de cada equipa introduzir a bola no cesto da equipa adversria e impedir que a bola entre no seu cesto, respeitando as regras de jogo.

REPOSIO DA BOLA EM JOGO O jogo inicia-se com lanamento de bola ao ar, no crculo central, entre dois jogadores, um de cada equipa, os nicos que podem estar no crculo central. O incio de jogo a nica situao em que h bola ao ar. Todos os reincios de jogo fazem-se com posse da bola alternada (posse de bola da equipa indicada pela seta da mesa). Quando a bola sai fora do campo, a sua reposio em jogo feita no local onde a bola saiu (linha lateral ou final).

Quando existe falta pessoal, a reposio feita pela linha lateral ou na final, conforme o local mais prximo onde foi cometida, exceto no caso de a falta ser cometida no ato de lanamento, onde haver dois lanamentos livres.

1

Aps a marcao de ponto, o jogo prossegue com um passe realizado atrs da linha final, pela equipa que sofreu o cesto. Quando existe bola presa ou dupla falta (dois adversrios fazem falta ao mesmo tempo), o jogo reinicia-se com posse da bola alternada (posse de bola da equipa indicada pela seta da mesa). Quando existe uma falta tcnica, se for a um jogador que estiver a jogar, a equipa desse jogador ser penalizada com dois lances livres. Se for a um qualquer elemento do banco (treinador, jogador, etc.), a outra equipa ir beneficiar de dois lances livres, mais reposio da bola em jogo, que feita com um p de cada lado da linha de meio campo, fora do campo, passando o jogador a bola a qualquer outra colega da mesma equipa, para qualquer ponto do campo.

2

Quando existe um falta anti desportiva, a equipa do jogador que foi assinalado este tipo de falta, penalizada como numa falta tcnica ao banco. Quando h um desconto de tempo (este s pode ser concedido a uma equipa quando esta est em posse de bola e com o jogo interrompido), a bola ser reposta na linha lateral, na zona de defesa ou de ataque, conforme onde foi interrompido o jogo. Se o jogo parar, aps ter sido assinalado uma falta no ato de lanamento, o desconto de tempo ser antes dos dois lances livres. Cada equipa tem direito a um desconto de tempo de um minuto por perodo e dois no ltimo (4 perodo).

CESTO (obteno de pontos) Um cesto vlido quando a bola entra por cima e passa atravs dele. Um cesto de campo conta 2 pontos. Se for obtido para alm da linha dos trs pontos, vale 3 pontos. Um cesto de lance livre, vale 1 ponto.

RESULTADO O jogo ganho pela equipa que marcar maior nmero de pontos durante o tempo regulamentar. No caso de empate, ter lugar a um prolongamento de cinco minutos, se persistir o empate, haver novo prolongamento. Haver sempre prolongamento se o resultado estiver empatado. Perde o jogo, por falta de comparncia, a equipa que, durante o jogo, ficar reduzida a menos de 2 jogadores.

AES TCNICO-TTICAS INDIVIDUAISPega da bola Colocar as mos ligeiramente recuadas e na metade posterior da bola Colocar os dedos de modo a sentir a bola Colocar os dedos afastados, com os polegares atrs da bola No tocar na bola com a palma da mo

Passe Tipos de passe:

Passe de peito - utilizado para distncias curtas e mdias Colocar os cotovelos junto ao corpo Avanar um dos apoios Executar um movimento de repulso com os braos Executar rotao dos pulsos

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Aps passe, ficar com as palmas das mos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo

Passe picado - utilizado para distncias curtas e mdias e quando um defensor se coloca entre os atacantes Colocar os cotovelos junto ao corpo Avanar um dos apoios Executar um movimento de repulso com os braos Executar rotao dos pulsos Aps passe, ficar com as palmas das mos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo Dirigir o passe para baixo (solo) e para a frente.

Receo Ir ao encontro da bola Colocar os dedos bem abertos e firmes Colocar os braos estendidos mas no momento em que contactam coma a bola devem fletir-se permitindo assim, por um lado, o amortecimento da velocidade desta e, por outro, a proteo da mesma.

DriblePara fazer face lei dos passos, o drible uma das formas de fazer progredir a bola no terreno de jogo.

Drible de progresso Coordenar o movimento do antebrao de modo a amortecer o movimento da bola e reenvi-la para o solo Contactar a bola coma a mo aberta e os dedos estendidos Driblar a bola ao lado do corpo (nvel da cintura) Manter o olhar dirigido para a frente Controlar a bola em movimento

Drible de proteo Fletir as pernas Colocar o brao livre e a perna contrria da mo que dribla entre a bola e o defesa Coordenar o movimento do antebrao de modo a amortecer o movimento da bola e reenvi-la para o solo mais rapidamente Contactar a bola coma a mo aberta e os dedos estendidos Driblar de modo que a bola ressalte no meio dos apoios Diminuir a altura do drible Controlar a bola em movimento

Lanamento o ato pelo qual se finaliza uma jogada de ataque e se obtm o objetivo de jogo. Os tipos de lanamento mais utilizados so:4

Lanamento em apoio Partir da posio base ofensiva Avanar ligeiramente o apoio do lado da mo que lana Manter o olhar dirigido para o cesto Segurar a bola com as duas mos, de modo a ficar por trs a mo que lana com os dedos afastados Posicionar a mo de apoio de lado na bola Colocar o cotovelo debaixo da bola Colocar a bola acima do nvel da cabea mas desviada lateralmente para o lado da mo lanadora Posicionar o brao e antebrao de modo a formarem um ngulo de 90 Fazer a extenso completa das pernas e dos braos com expulso da bola com golpe de pulso Executar o movimento de forma contnua

Lanamento na passada Executar a passada entre o primeiro e o segundo apoio mais curta que a anterior para assim se aproveitar a velocidade horizontal para a impulso vertical Lanar pelo lado direito com o primeiro apoio direito e o segundo esquerdo (direito esquerdo - lana) Lanar pelo lado esquerdo com o primeiro apoio esquerdo e o segundo direito (esquerdo direito - lana) Dirigir o olhar para a tabela Elevar o joelho da perna livre em direo ao cesto Utilizar o movimento de balano da perna livre para aumentar a impulso Executar o lanamento com a mo do lado correspondente

RessaltoO ressalto desempenha um papel fundamental no jogo. Sempre que jogamos devemos ter em ateno que qualquer lanamento pode ser falhado e, como tal, importante estarmos preparados para o ressalto.

Existem dois tipos de ressaltos:

Ressalto defensivo Observar a movimentao do atacante aps o lanamento Ocupar uma posio entre o cesto e atacante Bloquear o atacante Saltar para a bola, agarr-la com as duas mos e proteg-la

Ressalto ofensivo Antecipar-se ao defensor par lhe poder ganhar a posio Realizar movimento rpidos, com mudanas de direo, dificultando assim o bloqueio do defensor Saltar par a bola, agarr-la sobre a cabea e sem baixar os braos lan-la novamente.5

Posio BaseA posio base permite executar qualquer movimento, em qualquer direo, tanto na defesa como no ataque. Quando temos a bola, diz-se posio base atacante, quando estamos a defender, diz-se posio base defensiva.

Posio base defensiva Colocar os ps afastados e largura dos ombros Distribuir o peso do corpo de igual modo pelos dois apoios Fazer uma ligeira flexo de pernas Inclinar ligeiramente o tronco frente Orientar os braos ligeiramente para cima e para diante, palmas das mos viradas para a frente e dedos afastados Manter a cabea levantada de modo a podermos observar os colegas e os adversrios.

REGRA DOS 3 SEGUNDOSUm jogador no deve permanecer mais que trs (3) segundos consecutivos na rea restritiva do adversrio, enquanto a sua equipa est de posse de uma bola viva, na sua zona de ataque e o cronmetro de jogo estiver a andar .

REGRA DOS 5 SEGUNDOS Cada jogador dispe de 5 segundos para repor a bola em jogo (na linha de fundo ou lateral). Quando est em posse de bola (em campo), tem 5 segundos para passar, driblar ou lanar.

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BOLA AO ARO incio do jogo passa a ser a nica situao em que se efetua o lanamento de bola ao ar. No resto do jogo mesmo que se verifiquem prolongamentos aplicar-se- a posse de bola alternada.

BOLA PRESA Considera-se bola presa, quando a bola segura simultaneamente por um ou mais adversrios (tiverem uma ou ambas as mos sobre a bola, ficando esta presa) e no se define a sua posse, os rbitros assinalaro bola presa.

LANCE LIVRE Na sua execuo, os vrios jogadores, ocupando os respetivos espaos ao longo da rea restritiva, no podem deixar os seus lugares at que a bola saia das mos do executante. O que est a executar o lance livre, no pode pisar a linha de lanamento livre nem passar para alm desta, antes que a bola toque no aro.

BOLA FORA A bola est fora do campo quando tocar um jogador, qualquer outra pessoa, o solo ou qualquer outro objeto sobre ou alm das linhas limite, ou ainda os suportes ou a parte exterior da tabela.

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TRANSPORTE DA BOLA Quando se acompanha a bola com a mo (pr a bola na palma da mo, com a mo virada para cima), no momento do drible.

DRIBLES No permitido driblar a bola, agarr-la e voltar a driblar novamente a bola. No se pode driblar com as duas mos.

PASSOS O jogador no pode dar mais de dois apoios com a bola nas mos. Para iniciar um drible s permitido realizar um apoio antes de driblar, neste caso, se efetuar dois apoios, ser passos. Ao utilizar um p eixo (pivot), o jogador poder fazer vrios apoios com o outro p, mas sem levantar o p eixo. No pode levantar o p eixo antes de iniciar o drible, apenas o pode levantar para lanar ao cesto, passar ou aps um drible.

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