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Documento de Aparecida

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Documento de Aparecida Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe. América Latina. 1. QUE É UMA CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO?. É uma assembléia do Episcopado convocado pelo papa para:. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Documento de Aparecida
Page 2: Documento de Aparecida

Documento de AparecidaDocumento de AparecidaTexto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado

Latino-americano e do CaribeLatino-americano e do Caribe

Page 3: Documento de Aparecida

América Latina

Page 4: Documento de Aparecida

1. QUE É UMA CONFERÊNCIA GERAL 1. QUE É UMA CONFERÊNCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINO-DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO?AMERICANO? É uma assembléia do Episcopado

convocado pelo papa para:a) Refletir sobre a realidade do Continente

e suas questões comuns;b) Em oração discernir qual é o querer de

Deus;c) Ajudar-se mutuamente com orientações

comuns e apoios solidários.Es un momento de Cenáculo: Hechos 1, 12-14;2,1-4

Page 5: Documento de Aparecida

1.1. 1.1. Quantas Conferências tivemos?Quantas Conferências tivemos?

II. MEDELLÍN (1968)II. MEDELLÍN (1968)

III. PUEBLA (1979) III. PUEBLA (1979)

IV. SANTO DOMINGO (1992)IV. SANTO DOMINGO (1992)

I. RIO DE JANEIRO – (1955)I. RIO DE JANEIRO – (1955)

V. APARECIDA (2007)V. APARECIDA (2007)

Page 6: Documento de Aparecida

No No Rio de Janeiro em 1955Rio de Janeiro em 1955 fundou-se e fundou-se e realizou-se a realizou-se a PRIMEIRA PRIMEIRA

CONFERÊNCIA DOS BISPOS LATINO-CONFERÊNCIA DOS BISPOS LATINO-AMERICANOSAMERICANOS

aprovada pelo Papa Pio XIIaprovada pelo Papa Pio XII

Page 7: Documento de Aparecida

RIO DE JANEIRO – (1955)Vocaciones e Instrucción Religiosa

I Conferência Geral do Episcopado Latino-americano

Convocada pelo Papa Pio XII.

Celebrada na cidade do Rio de Janeiro, depois de um

Congresso Eucarístico Internacional, de 25 de julho a 4

de agosto de 1955.

Objetivo: O estudo em forma concreta e com soluções

práticas dos pontos mais fundamentais e urgentes do

problema religioso da América Latina em duplo aspecto

da defesa e da conquista apostólica.

Page 8: Documento de Aparecida

No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a carta

de Pio XII

Ad Ecclesiam Christi

manifestando preocupações pela Igreja na

América Latina

Pe. Lima, sdb 2008

Page 9: Documento de Aparecida

A Segunda Conferência é a

de Medellín, na

Colômbiainaugurada pelo

PapaPaulo VI

Page 10: Documento de Aparecida

MEDELLÍN (1968)MEDELLÍN (1968)II Conferência Geral

De novo se aproveitou a circunstância da celebração de um Congresso Eucarístico na Colômbia onde se anunciou a presença do Papa Paulo VI.

Objetivo: aplicar o concilio à realidade Latino-americana.

Tema: “A Igreja na atual Transformação da América Latina à Luz del Concílio”.

Page 11: Documento de Aparecida

No Rio de Janeiro em1955 os bispos recebem a carta

de Pio XII

Ad Ecclesiam Christi

manifestando preocupações pela Igreja na

América Latina

Page 12: Documento de Aparecida

Terceira Conferênciaem PUEBLA (México) em 1979

com a presença de João Paulo II

Page 13: Documento de Aparecida

PUEBLA (1979)

III Conferência Geral

– Convocada originalmente pelo Papa Paulo VI,

logo confirmada pelo Papa João Paulo II.

– Como horizonte de trabalho se teve a “Evangelii Nuntiandi”, e os desafios que propõem o discurso e as práticas da “libertação”.

– Tema: “O Presente e o Futuro da Evangelização na América Latina”.

Page 14: Documento de Aparecida

En Puebla (1979)

O Papa João Paulo II estava no início de seu Pontificado!

Page 15: Documento de Aparecida

A A Quarta ConferênciaQuarta Conferênciafoi foi em SANTO DOMINGOem SANTO DOMINGO (República (República

Dominicana – Caribe) em 1992 com a Dominicana – Caribe) em 1992 com a presença tambémpresença também

do Papa JOÃO PAULO IIdo Papa JOÃO PAULO II

Page 16: Documento de Aparecida

IV Conferência Geral

– Convocada pelo Papa João Paulo II.

– O contexto histórico é a celebração dos 500 anos do início da evangelização.

Tema: “Nova evangelização, promoção humana, cultura cristã. Jesus Cristo ontem, hoje e sempre”.

SANTO DOMINGO (1992)

Page 17: Documento de Aparecida

Em Santo Domingo (1992):

João Paulo II, 13 anos depois vem novamente inaugurar essa IV Conferência!

Controle por parte da Cúria Romana

Page 18: Documento de Aparecida

A V Conferência A V Conferência realizou-serealizou-sena casa de Mariana casa de Maria…

Pe. Lima, sdb 2008

Page 19: Documento de Aparecida

No Santuário Nacionalde Nossa Senhora Aparecida

Pe. Lima, sdb 2008

Page 20: Documento de Aparecida

APARECIDA (2007)APARECIDA (2007)Estrutura do Texto

Três partes e 10 capítulosParte I – Capítulos 1 e 2 – VER – A vida de

nossos povosParte II – Capítulos 3 a 6 – JULGAR – A vida

de Jesus Cristo nos discípulos missionáriosParte III – Capítulos 7 a 10 – AGIR – A vida de

Jesus Cristo para nossos povos

Page 21: Documento de Aparecida

Em Aparecida (2007)Em 2007, Papa Bento XVI visitava o Brasil e

inaugurava a V Conferência de Aparecia)

Pe. Lima, sdb 2008

Page 22: Documento de Aparecida

Introdução

Razão de ser da V Conferência

Fizemos isso como pastores - estimular a ação evangelizadora da Igreja

Em comunhão com todas as Igrejas locais

Page 23: Documento de Aparecida

Introdução

Razão de ser da V Conferência Maria – presença permanente – Santos Latino-

americanos Presença de Bento XVI Oração do povo – peregrinos do Santuário

Page 24: Documento de Aparecida

Visão geral

Evangelho - dramático e desigual encontro de povos e culturas

Igreja – luzes e sombras - por perseguições como pelas debilidades, compromissos mundanos e incoerências, em outras palavras, pelo pecado de seus filhos

Riquezas de nossos povos: a fé no Deus de amor e a tradição católica na vida e na cultura. Manifesta-se:

Page 25: Documento de Aparecida

Visão geral

na fé madura de muitos batizados e na piedade popular

na caridade

na consciência da dignidade da pessoa,

na paixão pela justiça,

na esperança contra toda esperança

Page 26: Documento de Aparecida

na alegria de viver que move o coração de nosso povo

na sabedoria diante da vida,

Tradição católica = cimento fundamental de identidade, originalidade e unidade da América latina e do Caribe

Page 27: Documento de Aparecida

A V Conferência

Dá continuidade e recapitula o caminho de fidelidade, renovação e evangelização da Igreja latino-americana

tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de Deus

Page 28: Documento de Aparecida

A V Conferência

A Igreja é chamada a repensar e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais

Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos

Page 29: Documento de Aparecida

Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a conhecimento, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoção fragmentadas, a adesões seletivas e parciais das verdades da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados

Page 30: Documento de Aparecida

O Mestre e nós seus discípulos

Page 31: Documento de Aparecida

Essa QUINTA CONFERÊNCIA foi considerada como um verdadeiro PENTECOSTES para a Igreja na América Latina e Caribe.

Pe. Lima, sdb 2008

Page 32: Documento de Aparecida

Seus participantes

procuraram ouvir a Palavra de Palavra de

DeusDeus e centralizar todas

suas preocupações na

evangelização.evangelização.

Pe. Lima, sdb 2008

Page 33: Documento de Aparecida

I PARTEA vida de nossos povos hoje

VER-JULGAR-AGIRretomadopedido das bases

Page 34: Documento de Aparecida

Capítulo I – Os Discípulos missionários

Page 35: Documento de Aparecida

Capítulo 1 – Os Discípulos missionários

Mudanças – afligem, mas não confundem as grandes mudanças que experimentamos;

Peregrinos (Santuário) = seguidores de Jesus – Encontro pessoa com Jesus

Page 36: Documento de Aparecida

1.1. Ação de graças Amor de Deus Chamados a ser instrumentos de seu Reino Dom da palavra – é amigo – dá-se a nós: eucaristia –

perdão – Maria Sofrimento, a injustiça e a cruz = desafio = viver como

Igreja Samaritana Pela fé transmitida pelas avós e avôs, as mães e pais,

os catequistas, os rezadores O mundo criado é belo

Page 37: Documento de Aparecida

1.2. A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo

Ser cristão não é uma carga, mas um dom (28)

A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio (29)

Page 38: Documento de Aparecida

1.3. A missão da Igreja é evangelizar

Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras (30)

No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser pobres seguindo a Jesus pobre (31)

No rosto de Jesus Cristo, podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos e sua vocação à liberdade, à plena realização de sua dignidade pessoal e à fraternidade entre todos (32)

Page 39: Documento de Aparecida

Capítulo II – O olhar dos missionários sobre a realidade

Page 40: Documento de Aparecida

2.1. A realidade que nos desafia como discípulos e missionários

Mudanças afetam a vida dos latino-americanos e caribenhos – Daí o desafio: discernir os sinais dos tempos (33)

Características das mudanças* Alcance global * Afetam o mundo inteiro* Globalização

Contribuem para as mudanças: - a ciência e a tecnologia...

Page 41: Documento de Aparecida

Ciência e tecnologia com sua capacidade de manipular geneticamente a própria vida dos seres vivos,

e com sua capacidade de criar uma rede de comunicações de alcance mundial, tanto pública como privada (34)

Conseqüências- Impactando a cultura, a economia, a política, as

ciências, a educação, o esporte, as artes e a religião Objetivo dos bispos: saber como este fenômeno afeta a

vida dos povos e o sentido religioso e ético (35) Realidade

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Maior e mais complexa que as simplificações com que costumávamos vê-la em um passado ainda não muito distante – Sentimento de impotência (36)

Traz uma crise de sentido (37)

Sentido religioso – tradições culturais e religiosidade popular (37)

Page 43: Documento de Aparecida

Também esses sentidos começam a diluir-se – causa: MCS (38)

Os meios de comunicação invadiram todos os espaços e todas as conversas, introduzindo-se também na intimidade do lar (39)

Page 44: Documento de Aparecida

Ideologia de gênero = cada um escolhe sua orientação sexual – enfraquecimento da vida familiar (40)

Diante disso: Cristo é a referência para o cristão (41)

Page 45: Documento de Aparecida

As pessoas não se assustam com a diversidade. O que de fato as assusta é não

conseguir reunir o conjunto de todos estes significados da realidade em uma compreensão unitária que lhes permita exercer sua liberdade com discernimento e responsabilidade (42)

Page 46: Documento de Aparecida

2.1.1. – Situação sócio-cultural

Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus (44)

Sobrevalorização da subjetividade individual

Abandono ao bem comum, busca da realização imediata dos desejos individuais (45)

Page 47: Documento de Aparecida

2.1.1. – Situação sócio-cultural

Ciência e técnica colaboram (45)

Nova colonização cultural (46)

Afirmação dos direitos individuais e subjetivos (47)

Realidade das mulheres – múltiplas violências (48)

Page 48: Documento de Aparecida

Cultura do consumo – maiores vítimas: novas gerações – perdem sentido do passado e do futuro e a referência aos valores e instâncias religiosas (51)

Diante disso: o testemunho é componente chave na vivência da fé (55)

Diversidade cultura da AL – riqueza: indígenas – afro-descendentes - cultura camponesa – cultura mestiça

Page 49: Documento de Aparecida

Estas culturas coexistem em condições desiguais com a chamada cultura globalizada. Elas exigem

reconhecimento e oferecem valores que constituem uma resposta aos anti-valores da cultura e que se impõem através dos meios de comunicação de massas: comunitarismo, valorização da família, abertura à transcendência e solidariedade. Estas culturas são dinâmicas e estão em interação permanente entre si e com as diferentes propostas culturais

Page 50: Documento de Aparecida

Cultura urbana: híbrida, dinâmica e mutável fruto das migrações problemas de pertença e identidade (58)

Assumir a diversidade cultural, que é um imperativo do momento (59)

Page 51: Documento de Aparecida

2.1.2 – Situação econômica Fenômeno da globalização – conquista da família humana

(60) Fenômeno complexo com muitas dimensões – voltada

para o mercado, produz iniqüidades e injustiça (61), concentração de poder e riqueza (62) – responsabilidade dos empresários: criar fontes de trabalho (62)

Necessidade: globalização diferente (63)

Page 52: Documento de Aparecida

Contemplar o rosto dos excluídos a partir desta nova globalização (64) - Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres

Instituições financeiras e transnacionais – subordinam as economias locais (66)

Agrocombustíveis – cuidado com a sobrevivência das pessoas (66)

Os Tratados de Livre Comércio – nem sempre combate a fome (67)

Dívidas interna e externa (68)

Page 53: Documento de Aparecida

Sistema financeiro – concentração de riqueza e de renda (69) Corrupção – setor público e privado Desemprego Latifúndios X Reforma Agrária Mobilidade humana – migração e itinerância – dentro e

fora do país

Page 54: Documento de Aparecida

2.1.3. Dimensão sócio-política

Constatação: certo progresso democrático

Preocupação: regressão autoritária (74)

Enfraquecimento do Estado: não pode existir democracia verdadeira e estável sem justiça social, sem divisão real de poderes e sem a vigência do Estado de direito (76)

Corrupção – legislativos e executivos – judiciário tendencioso (77)

Page 55: Documento de Aparecida

Violência – Causas: a idolatria elo dinheiro, o avanço de uma ideologia individualista e utilitarista, a falta de respeito pela dignidade de cada pessoa, a deterioração do tecido social, a corrupção inclusive nas forças de ordem e a falta de políticas públicas de equidade social (78)

Violação de Direitos Humanos

Page 56: Documento de Aparecida

Esperança: integração regional (82): À origem comum unem-se a cultura, a língua e a religião que podem contribuir para que a integração não seja só de mercados, mas de instituições civis e de pessoas. Também é positiva a globalização da justiça, no campo dos direitos humanos e dos crimes contra a humanidade

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2.1.4. Biodiversidade, ecologia, Amazônia, Antártida

Maior biodiversidade está aqui

Apropriação intelectual ilícita dessa riqueza – patenteamento pelas indústrias farmacêuticas e de biogenética (83)

População local excluída das decisões

Page 58: Documento de Aparecida

Agressão ao meio-ambiente – pretexto para a internacionalização da Amazônia - A sociedade

panamazônica é pluriétnica, pluricultural e plurireligiosa. As populações tradicionais da região querem que seus territórios sejam reconhecidos e legalizados. (86)

Antártida – degelo Ártico – atinge fauna e flora - aquecimento global

Page 59: Documento de Aparecida

2.1.5. Presença dos povos indígenas e afro-americanos na Igreja

Indígenas e Afro-americanos – duas raízes da população – depois os migrantes da Europa – Daí – mestiçagem = base social e cultura dos povos latino-americanos e caribenho (88)

Page 60: Documento de Aparecida

Indígenas e afro - exigem respeito e reconhecimento – emergem agora na sociedade e na Igreja. Este é um novo

tempo para aprofundar o encontro da Igreja com estes setores humanos que reivindicam o reconhecimento pleno de seus direitos individuais e coletivos, serem levados em consideração na catolicidade com sua cosmovisão, seus valores e suas identidades particulares, para viver um novo Pentecostes eclesial (90)

Page 61: Documento de Aparecida

Como Igreja que assume a causa dos pobres, estimulamos a participação dos indígenas e afro-americanos na vida eclesial Vemos com esperança o processo de inculturação discernido à luz do magistério. É prioritário fazer traduções católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos nos idiomas desses povos. Necessita-se, igualmente, promover mais as vocações e os ministérios ordenados procedentes destas culturas (94)

É preciso descolonizar as mentes (96)

Page 62: Documento de Aparecida

2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios Igreja – deficiências e ambigüidades – testemunha

Cristo – tem confiança e credibilidade (98) Frutos da ação da Igreja

a) Conhecimento da Palavrab) Renovação litúrgica – Mistério Pascal –

religiosidade popular – piedade eucarística – devoção Mariana – inculturação da liturgia nos indígenas e afro

Page 63: Documento de Aparecida

2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios Frutos da ação da Igreja

c) Estima pelos presbíteros – diaconato permanente – ministérios leigos ...

d) Missionários ad gentese) Renovação pastoral nas paróquias – florescimento

das CEBs – movimentos e novas comunidadesf) Doutrina Social da Igreja – riqueza sem preço –

pastoral social – Caritas – Pascomg) Pastoral orgânica – diálogo ecumênico

Page 64: Documento de Aparecida

Sombras

a) crescimento percentual da Igreja não segue o mesmo ritmo que o crescimento populacional. Na média, o aumento do clero, e sobretudo, das religiosas, distancia-se cada vez mais do crescimento populacional em nossa região

b) Eclesiologia e espiritualidade contrárias às do Vaticano II – opção pelos pobres débil...

Page 65: Documento de Aparecida

c) Escasso acompanhamento aos leigos que atuam em estruturas de ordem temporal – ênfase no ritualismo – espiritualidade individualista – mentalidade relativista

d) Linguagem pouco significativas – presença da Igreja nas universidades e nos mcs;

e) Poucos padres e mal distribuídos – comunidades sem eucaristia dominical – clero sem espírito missionário – falta de recursos para manter as pastorais

Page 66: Documento de Aparecida

f) Perda do sentido transcendental – católicos que abandonam a Igreja

g) Pluralismo religioso – dificuldade no diálogo ecumênico

h) Católicos que se afastam do evangelho

Page 67: Documento de Aparecida

II PARTEA vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários

Page 68: Documento de Aparecida

Capítulo III – A alegria de ser Capítulo III – A alegria de ser discípulos missionários para anunciar discípulos missionários para anunciar o evangelho de Jesus Cristoo evangelho de Jesus Cristo

Page 69: Documento de Aparecida

Como saber o caminho?

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida

Palavra de Deus feita carne – verdadeiro Deus/Homem

Jesus – primeiro evangelizador = evangelho de Deus (103)

Page 70: Documento de Aparecida

3.1. A boa nova da dignidade humana

Bendizemos a Deus:

Dignidade da pessoa humana

Dom da fé

Por ser filhos(as) de Deus

Louvor – pelos que trabalham na

defesa da dignidade humana

Page 71: Documento de Aparecida

3.2. A boa nova da vida Louvamos:

Dom da vida Pelo perdão

Bendizemos Pelo dom de Jesus Cristo Abertura da pessoa à verdade e ao bem comum (108)

Page 72: Documento de Aparecida

Proposta de Jesus diante:Vida sem sentido – vida íntima de Deus (109)Desespero/morte – ressurreição/vida eternaIdolatria – vida em DeusSubjetivismo – entrega da vidaIndividualismo – caminhar juntosExclusão – direito dos fracosEstruturas de morte – vida plenaNatureza ameaçada – cuidado da terra

Page 73: Documento de Aparecida

3.3. A boa nova da família

Proclamamos o valor da família = escola de fé, palestra de valores humanos e cívicos (114)

Agradecemos – Cristo eleva família a Igreja Doméstica

Bendizemos – criação do homem e mulher - ainda que hoje se queira confundir esta verdade (116)

Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões

Page 74: Documento de Aparecida

3.4. A boa nova da atividade humana

3.4.1. O trabalho

Louvamos – trabalho = participação na tarefa criadora e serviço aos irmãos

Page 75: Documento de Aparecida

Progresso terreno e a santificação da pessoa (121)

O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho e o viver sem querer trabalhar são contrários ao desígnio de Deus

O Domingo – dia de descanso

Empresas - A atividade empresarial é boa e necessária quando respeita a dignidade do trabalhador, o cuidado do meio-ambiente e se ordena o bem comum. Perverte-se ao visar só o lucro, atenta contra os direitos dos trabalhadores e a justiça (122)

Page 76: Documento de Aparecida

3.4.2. A ciência e a tecnologia

São boas, prolongam a vida, mas não têm as respostas às grandes interrogações da vida humana

3.5. A boa nova do destino universal dos bens e da ecologia

Universo = espaço para a vida e a convivência

Discípulo e missionário – cuidar da criação (125)

Ecologia humana aberta à transcendência (126) – respeitar o desenvolvimento sustentável

Page 77: Documento de Aparecida

3.6. O Continente da esperança e do amor

Agradecemos – maioria é batizada - Reconhecemos o dom da vitalidade da Igreja que peregrina na América Latina e no Caribe, sua opção pelos pobres, suas paróquias, suas comunidades, suas associações, seus movimentos eclesiais, novas comunidades e seus múltiplos serviços sociais e educativos.

Protagonismo - mulheres, indígenas, afro-americanas, os homens do campo e habitantes de áreas marginais das grandes cidades (128)

Page 78: Documento de Aparecida

Capítulo IV – A Vocação dos Capítulo IV – A Vocação dos discípulos missionários à discípulos missionários à santidadesantidade

Page 79: Documento de Aparecida

4.1. Chamados ao seguimento de Jesus Cristo

Chamado de Jesus = grande novidade (131) – encontro com Ele que é fonte de vida

Vínculo com Jesus (Videira-ramos) = irmãos

Resposta – dinâmica do Bom Samaritano = imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos (135)

Page 80: Documento de Aparecida

4.2. Parecidos com o Mestre Espírito Santo identifica: Jesus Caminho-Verdade-Vida Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é

necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor (138)

Prática das bem-aventuranças Testemunho dos mártires (140) Presença de Maria (141) Encontro com Jesus na leitura orante da Palavra,

sacramento do perdão e da eucaristia, na entrega aos irmãos.

Page 81: Documento de Aparecida

4.3. Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da vida Missão de quem é chamado – anunciar o Reino Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte

integrante da identidade cristã, porque é a difusão testemunhal da própria vocação (144)

Discipulado e missão são como os dois lados de uma mesma moeda

Esta é a tarefa essencial da evangelização, que inclui a opção preferencial pelos pobres, a promoção humana integral e a autêntica libertação cristã. (146)

Page 82: Documento de Aparecida

o discípulo missionário há de ser um homem ou uma mulher que torna visível o amor misericordioso do Pai, especialmente aos pobres e pecadores (147)

a santidade não é uma fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, muito menos um abandono da realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais e políticos da América Latina e do mundo e, muito menos, uma fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual (148)

Page 83: Documento de Aparecida

4.4. Animados pelo Espírito Santo

O Espírito na Igreja forja missionários decididos e valentes como Pedro (cf. At 4,13) e Paulo (cf. At 13,9), indica os lugares que devem ser evangelizados e escolhe aqueles que devem faze-lo (cf. At 13,2).

Igreja – continua essa obra

Page 84: Documento de Aparecida

Capítulo V – A Comunhão dos Capítulo V – A Comunhão dos discípulos missionários na Igrejadiscípulos missionários na Igreja

Page 85: Documento de Aparecida

5.1. Chamados a viver em comunhão

Encontro com Jesus – indispensável para a vida comunitária e a atividade missionária

Comunhão dos fiéis e Igrejas locais – comunhão na Trindade

Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial.

Page 86: Documento de Aparecida

5.1. Chamados a viver em comunhão A comunhão – Pão da Palavra e do Corpo de Cristo (158) Igreja = casa e escola de comunhão Igreja – cresce, não por proselitismo mas por atração

(159) Católicos – fé esporádica = piedade a Jesus, devoção a

Maria e aos santos = convidados a aprofundar a fé e participar plenamente da Igreja

Igreja = comunhão de amor = servidora da humanidade

Page 87: Documento de Aparecida

5.2. Lugares de comunhão

a) A diocese Discipulado e missão supõem pertença a uma

comunidade Igreja – existe e se manifesta na Igreja Particular (165)

que é totalmente Igreja, mas não é toda a Igreja (166) Igreja Particular – se renove em sua vida e ardor

missionário

Page 88: Documento de Aparecida

5.2. Lugares de comunhão

a) A diocese Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência

missionária, saindo ao encontro dos que ainda não crêem em cristo no espaço de seu próprio território e responder adequadamente aos grandes problemas da sociedade na qual está inserida (168)

É chamada a sair em busca de todos os batizados que não participam na vida das comunidades cristãs

Necessidade de Pastoral Orgânica (169)

Page 89: Documento de Aparecida

b) A paróquia, comunidade de comunidades

Paróquias = células vivas da Igreja – lugar privilegiada da experiência de Cristo e da comunhão

Desejo da Conferência – valente ação renovadora as paróquias (170)

Renovação = reformulação de suas estruturas

Número dos fiéis nas celebrações dominicais (173)

Page 90: Documento de Aparecida

Renovação missonária exige imaginação e criatividade para atingir multidões (173)

Mundo urbano – urgente criação de novas estruturas pastorais

Leigos missionários – formação – seu campo específico de ação (174)

Os sacramentos e as paróquias

Page 91: Documento de Aparecida

Flagelo da fome - Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso socialcompromisso social nos diversos meios em que ela se move, com toda “a imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita freqüência são pobrezas escondidas (176)

Eucaristia e confissão – relativismo – perda do sentido do pecado – presbíteros = zelo pastoral e entranhas de misericórdia – tempo para as confissões (177)

Page 92: Documento de Aparecida

c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades

CEBs – escolas que forma cristãos comprometidos com a fé

Célula inicial de estruturação eclesial Foco de fé e evangelização Compromisso evangelizador e missionário entre os

simples e afastados Expressão visível da opção preferencial pelos pobres

Page 93: Documento de Aparecida

c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades

Fonte e semente de variados serviços e ministérios Sinal de vitalidade na Igreja Particular Em seu esforço de corresponder aos desafios dos tempos

atuais, as comunidades eclesiais de base terão cuidado para não alterar o tesouro precioso da Tradição e do Magistério da Igreja

Outras formas válidas de pequenas comunidades – eucaristia como centro

Page 94: Documento de Aparecida

d) As Conferências Episcopais

Espaço de discernimento solidário sobre os grandes problemas da sociedade e da Igreja

Estímulo para oferecer orientações pastorais

CELAM - organismo eclesial de fraterna ajuda episcopal, cuja preocupação fundamental é colaborar para a evangelização do Continente

Page 95: Documento de Aparecida

5.3. Discípulos missionários com vocações específicas

Discipulado – brota de Jesus Cristo pela fé e batismo – cresce na Igreja

Desafios apresentados à Igreja:

Êxodo para seitas

Correntes culturais contrárias a Cristo e à Igreja

Desmotivação de presbíteros

Page 96: Documento de Aparecida

Desafios apresentados à Igreja:

Escassez de sacerdotes

Mudança de paradigmas culturais

Globalização e secularização

Violência, pobreza e injustiça

Cultura de morte

Page 97: Documento de Aparecida

a) Bispos Junto e sob autoridade do papa Vocação de servir o povo – Referência = Cristo Bom Pastor Promover caridade e santidade dos fiéis Mestres da fé Fazer da Igreja casa e escolha de comunhão Missão de acolher, discernir e animar carismas, ministérios

e serviços na Igreja Carinho com os bispos eméritos

Page 98: Documento de Aparecida

b) Presbíteros Identidade e missão Maioria é modelo para os demais Desafios:

Identidade teológica do ministério – Não é mero delegado ou apenas representante da comunidade, mas dom para ela.

O ministério na cultura atual – adequada formação

Page 99: Documento de Aparecida

Desafios: Aspectos vitais e afetivos, celibato e vida espiritual –

ministério tem radical forma comunitária e só pode se desenvolver como tarefa coletiva (195) – valorizar o celibato como dom de Deus (196)

Estruturais = paróquias muito grandes – paróquias muito pobres – regiões de violência – má distribuição de presbíteros

Homem de misericórdia e compaixão Presbíteros: discípulos – missionários – servidores

Page 100: Documento de Aparecida

Pastoral PresbiteralFormação PermanenteFraternidade e colaboração dos que deixaram o ministério

c) Párocos Atitudes novas para renovar as paróquias Pároco = autêntico discípulo de Cristo Leigos = co-responsáveis na formação dos discípulos e na

missão

Page 101: Documento de Aparecida

c) Párocos Superar a burocracia – Conselho de Pastorais Paroquiais –

Conselho de Assuntos Econômicos (203) Cuidado especial com a família – chegar a todos e não só

aos afastados

Page 102: Documento de Aparecida

d) Diáconos Permanentes Ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da

liturgia Adequada formação Não é necessário criar nos candidatos ao diaconato

expectativas permanentes que superem a natureza própria que corresponde ao grau do diaconato.

Page 103: Documento de Aparecida

e) Os fiéis leigos e leigas

Define quem são – LG 31 (DA 209 s)

Sua missão se realiza no mundo

Dever = tornar crível a fé que professam – autenticidade e coerência em sua conduta

Page 104: Documento de Aparecida

Pastores - estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e a confiar ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu compromisso cristão

Formação doutrinal, pastoral, espiritual

Colocar-se em estado de missão

Page 105: Documento de Aparecida

Sinais de esperança: associações leigas – movimentos apostólicos – comunidades eclesiais e novas comunidades – que devem ser apoiadas pelos pastores (214)

CL = Reconhecemos o valor e a eficiência dos Conselhos paroquiais, Conselhos diocesanos e nacionais de fiéis leigos, porque incentivam a comunhão e a participação na Igreja e sua presença ativa no mundo

Page 106: Documento de Aparecida

f) Os consagrados/as

Fazer de seus lugares de presença, de sua vida fraterna em comunhão e de suas obras, lugares de anúncio explícito do Evangelho, principalmente aos mais pobres

Sejam especialistas em comunhão (218)

Diante da secularização – dar testemunho da primazia de Deus (três votos)

Page 107: Documento de Aparecida

f) Os consagrados/as

AL e Caribe – necessitam da vida contemplativa

Novas formas de vida consagrada – acolhidas - O Bispo precisa usar um discernimento sério e ponderado sobre seu sentido, necessidade e autenticidade (222)

Organização – Cisal (Confederação de Insititutos Seculares) e CLAR e Conferências Nacionais

Page 108: Documento de Aparecida

5.4. Os que deixaram a Igreja para outros grupos religiosos

Razão = muitas vezes, a pessoa sincera que sai de nossa Igreja não o faz pelo que os grupos “não católicos” crêem, mas, fundamentalmente por causa de como eles vivem; não por razões doutrinais, mas vivenciais; não por motivos estritamente dogmáticos, mas pastorais; não por problemas teológicos, mas metodológicos de nossa Igreja (225)

Page 109: Documento de Aparecida

5.4. Os que deixaram a Igreja para outros grupos religiosos

Reforçar 4 eixos: Experiência religiosa – vivência comunitária – formação bíblico-doutrinal – compromisso missionário de toda a comunidade (para reencantá-los com a Igreja e voltarem)

Page 110: Documento de Aparecida

5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso

a) Para que o mundo creia

Caminho irrenunciável para o discípulo e missionário

Ecumenismo – exigência evangélica mais que sociológica

Necessidade de reabilitar a apologética (229)

Unidade = dom do Espírito Santo

Page 111: Documento de Aparecida

5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso

a)Para que o mundo creia

Necessitamos de mais agentes de diálogo e melhor qualificados

Tornar mais conhecidas as declarações que a Igreja Católica tem subscrito no campo do ecumenismo desde o Concílio

Estudar o Diretório Ecumênico

Mobilidade humana – ocasião para o diálogo ecumênico

Page 112: Documento de Aparecida

Novos grupos religiosos – confundem ecumenismo com diálogo interreligioso e causam obstáculos na conquista de frutos nesse diálogo

Diálogo – diminui proselitismo – cresce conhecimento recíproco – testemunho comum (233)

Page 113: Documento de Aparecida

b) Relação com o judaísmo e diálogo interreligioso Judeus – são irmãos maiores Dói em nós a história de desencontros que eles tem

sofrido, também em nossos países A presença da Igreja entre as religiões não cristãs é feita

de empenho, discernimento e testemunho, apoiados na fé, esperança e caridade teologais

O diálogo interreligioso não significa que deixar de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo aos povos não cristãos, mas com mansidão e respeito por suas convicções religiosas.

Page 114: Documento de Aparecida

Capítulo VI – O Caminho de formação dos Capítulo VI – O Caminho de formação dos discípulos missionáriosdiscípulos missionários

Page 115: Documento de Aparecida

6.1. Uma espiritualidade Trinitária do encontro com Jesus

Trindade-amor – base do encontro com Cristo a) O encontro com Jesus Cristo“Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou

uma grande idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva”

b) Lugares de encontroNa fé recebida e vivida na Igreja (246)

Page 116: Documento de Aparecida

Na Sagrada Escritura – Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo – educar na leitura e meditação da Palavra (247) – necessidade de Pastoral Bíblica = animação bíblica da pastoral (248) – Lectio divina (249)

Page 117: Documento de Aparecida

Na Sagrada Liturgia – Eucaristia = lugar privilegiado de encontro (251) – viver segundo o Domingo - Sem uma participação ativa na celebração eucarística dominical e nas festas de preceito não existirá um discípulo missionário maduro – Pastoral do Domingo com prioridade nos programas pastorais (252) – Comunidades sem eucaristia também podem viver segundo o domingo com a celebração dominical da Palavra – rezar pelas vocações (253)

Page 118: Documento de Aparecida

No sacramento da reconciliação (254)

Na oração pessoal e comunitária (255)

Na comunidade viva na fé e no amor fraterno (256)

Nos pobres, aflitos e enfermos - No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo (257)

Page 119: Documento de Aparecida

c) Piedade Popular – lugar de encontro com Cristo Nela aparece a alma dos povos latinos – precioso tesouro

da Igreja(Bento XVI) Está presente em todos os setores sociais de diversas

formas – multidão que merece respeito (258) Tipos – festas de padroeiros – novenas – rosários – via-

sacra – procissões – danças – cânticos de folclore religioso – santos – promessas – orações em família – peregrinações.

Page 120: Documento de Aparecida

c) Piedade Popular – lugar de encontro com Cristo A decisão de caminhar em direção ao santuário já é uma

confissão de fé, o caminhar é um verdadeiro canto de esperança e a chegada é um encontro de amor (259) – Santuários = lugar de decisões pessoais (260)

Page 121: Documento de Aparecida

Fé – pode ser aprofundada - isso só pode acontecer se valorizarmos positivamente o que o Espírito Santo já semeou. A piedade popular é um “imprescindível ponto de partida para conseguir que a fé do povo amadureça e se faça mais fecunda” (262) – precisa de sensibilidade – todos devem ter contato com a bíblia – participar dos sacramentos – celebração de domingo

Legítima maneira de viver a fé (264)

Identificação com o Cristo sofredor e com Maria

Page 122: Documento de Aparecida

d) Maria – discípula fiel Com ela chega a cumprimento a esperança dos pobres e

o desejo de salvação – nela encontramo-nos com a Trindade (267)

Ela é artífice da comunhão (268) Trouxe o evangelho à América (269)

Escola de fé (270)

Ensina-nos o primado da escuta da Palavra – é mãe da Palavra encarnada (271)

Page 123: Documento de Aparecida

Ensina: atitudes de atenção – serviço – entrega – gratuidade – Casa e escola de comunhão

e) Os apóstolos e os santos

Suas vidas = lugares de encontro com Jesus

Paulo – João – José – mártires que com valentia, perseveraram na promoção dos direitos das pessoas, foram perspicazes no discernimento crítico da realidade à luz do ensino social da Igreja e críveis pelo testemunho coerente de suas vidas (274)

Page 124: Documento de Aparecida

6.2. O processo de formação dos discípulos missionários

a) Aspectos do processo Encontro com Jesus Cristo –

testemunho pessoal – anúncio do querigma – ação missionária

Conversão Discipulado – catequese permanente e vida sacramental Comunhão – não há vida cristã fora da comunidade Missão – inseparável do discipulado

Page 125: Documento de Aparecida

b) Critérios gerais

Formação integral, querigmática, permanente

Atenta a dimensões diversas

Dimensão humana e comunitária

Dimensão espiritual

Dimensão intelectual

Dimensão pastoral e missionária

Page 126: Documento de Aparecida

b) Critérios gerais

Uma formação respeitosa dos processos

Vida nova em Cristo requer: intinerários diversificados, respeitosos dos processos pessoais e dos ritmos comunitários, contínuos e graduais

Nas dioceses – projeto orgânico de formação – equipes de formação

Page 127: Documento de Aparecida

Uma formação que contempla o acompanhamento dos discípulos

Bispo = princípio da unidade Presbíteros = cooperam com o bispo Diáconos – ajuda bispos e presbíteros Consagrados/as – no seguimento radical do mestre Leigos/as – colaboram na formação de comunidades

Uma formação na espiritualidade da ação missionária Cada vocação tem modo concreto e diferente de viver

a espiritualidade (285)

Page 128: Documento de Aparecida

6.3. Iniciação à vida cristã e catequese permanente

a) Iniciação cristã

Desafio – imaginar e organizar novas formas de nos aproximar dos afastados a fim de que valorizem os sacramentos, participem da comunidade

Encarar esse desafio com decisão, coragem e criatividade

Inciação cristã inclui querigma – catecumenato batismal para os não batizados

Page 129: Documento de Aparecida

Paróquia = lugar da iniciação cristã – tarefas irrenuniciáveis

iniciar na vida cristã os adultos e os não evangelizados

educar na fé as crinças

iniciar os não batizados que querem abraçar a fé

Ritual de Iniciação Cristã de Adultos

Proposta – o continente assuma esse processo como maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como catequese básica e fundamental (294)

Page 130: Documento de Aparecida

a) Catequese permanente

Tem havido progresso (295)

Limites – formação teológica e pedagógica dos catequistas – materiais e subsídios muito variados e sem integração com a pastoral de conjunto – falta colaboração das famílias – párocos não se empenham muito (296)

Catequese – não só ocasional – Daí: Dioceses – estabelecer processo catequético orgânico e progressivo – Diretório de Catequese

Page 131: Documento de Aparecida

a) Catequese permanente

Catequese não apenas formação doutrinal – escola de formação integral – Subsídios a partir do Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

Catequese – acompanhar a fé na religiosidade popular

Page 132: Documento de Aparecida

6.4. Lugares de formação para os discípulos missionários

a) A família

b) As paróquias

Lugar de formação comunitária – celebrações

Organizar várias instâncias formativas

c) Pequenas comunidades eclesiais

d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades

Page 133: Documento de Aparecida

6.4. Lugares de formação para os discípulos missionários

a) A família

b) As paróquias

Lugar de formação comunitária – celebrações

Organizar várias instâncias formativas

c) Pequenas comunidades eclesiais

d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades

Page 134: Documento de Aparecida

São dom do Espírito Santo

Incentivar os que estão cansados

São valiosa contribuição na realização da diocese

Integrar na estrutura da diocese – unidade de fé e ação na diocese – atenção especial aos reconhecidos pela Santa Sé (313)

Page 135: Documento de Aparecida

e) Seminários e casas de formação religiosa

Ênfase à pastoral vocacional = responsabilidade de todos – começa na família – continua na comunidade – fruto de sólida pastoral de conjunto nas famílias, na paróquia, nas escolas católicas e demais instituições eclesiais

Cuidar da promoção vocacional sacerdotal

Page 136: Documento de Aparecida

e) Seminários e casas de formação religiosa Formação nos seminários – esmerada seleção dos

candidatos – amor a Maria – projeto de vida estável e definitivo – eduação da afetividade e sexualdade – liberdade e responsabilidade social – formação intelectual séria e profunda e inculturada para os pobres e indígenas – formação permanente (318-326)

f) A educação católica Insistir no autêntico fim da escola Destacar dimensão ética e religiosa

Page 137: Documento de Aparecida

f.1. Centros educativos católicos

educação cristã = projeto de ser humano em que habite Jesus Cristo

educação centrada na pessoa humana – Pastoral da Educação

meta – conduzir ao encontro com Jesus

Escoal católica – profunda renovação – resgatar a identidade católica dos centros educativos

Page 138: Documento de Aparecida

f.1. Centros educativos católicos

Educação na fé integral e transversal em todo o currículo

Liberdade de ensino – princípio irrenunciável – precisa ser garantido pelo Estado

Page 139: Documento de Aparecida

f.2. Universidades e centros superiores de educação católica

Vincular-se e harmonizar-se com a missão evangelizadora da Igreja

Fidelidade de sua especificidade cristã - responsabilidades evangélicas: diálogo fé e razão; fé e cultura – formação de professores e alunos através da doutrina social e moral da Igreja

Pastoral Universitária

Page 140: Documento de Aparecida

III PARTEA vida de Jesus Cristo para nossos povos

Page 141: Documento de Aparecida

Capítulo VII – A Missão dos discípulos à serviço da Capítulo VII – A Missão dos discípulos à serviço da vida plenavida plena

Page 142: Documento de Aparecida

7.1. Viver e comunicar a vida nova em Cristo a nossos povos

Não às sombras da morte – sede de vida e de felicidade em Cristo (350)

Pecado – recusa à vida nova em Cristo – perdão

a) Jesus a serviço da vida Atitude de Jesus com os pobres Eucaristia – sacia a fome de vida e felicidade –

reconhecer e servir o Cristo nos pobres

Page 143: Documento de Aparecida

b) Várias dimensões da vida em Cristo Vida nova de Jesus atinge o ser humano por inteiro Consumismo hedonista e individualista – obscurece

sentido da vida e a degradac) A servido da vida plena para todos

Condições de vida dos pobres e excluídos – contradizem projeto do Pai – desafiam os cristãos - Se pretendemos fechar os olhos diante destas realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no caminho da morte (358)

Page 144: Documento de Aparecida

d) Uma missão para comunicar vida

a doutrina, as normas, as orientações éticas e toda a atividade missionária das Igrejas, deve deixar transparecer esta atrativa oferta de uma vida mais digna, em Cristo, para cada homem e para cada mulher da América Latina e do Caribe.

Page 145: Documento de Aparecida

Compromisso: uma grande missão em todo o Continente - A Igreja necessita de uma forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente - Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança (362)

Page 146: Documento de Aparecida

7.2. Conversão pastoral e renovação missionária das comunidades

Decisão missionária – impregnar todas as estruturas eclesiais e planos pastorais das diocese, paróquias, comunidades religiosas, movimentos – abandonar estruturas ultrapassadas (365)

Conversão pessoal e pastoral

Não prescindir do contexto histórico

Page 147: Documento de Aparecida

Conversão dos pastores – testemunho de comunhão eclesial e de santidade: urgência pastoral

Ir além da pastoral da conservação para uma pastoral missionária (370)

Projeto pastoral diocesano – resposta às exigências do mundo hoje – leigos: participar do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento, da execução.

Setorizar em unidades territoriais as paróquias com equipes de animação e coordenação

Page 148: Documento de Aparecida

7.3. Nosso compromisso com a missão ad gentes Sinais de presença do Espírito Santo em terras de

missão: Valores do Reino nas culturas Crenças religiosos – impulso para compromisso histórico Nascimento de comunidade eclesial Testemunho de pessoas e comunidades

Igrejas locais – criar centros missionários Igreja pobre dando da própria pobreza.

Page 149: Documento de Aparecida

Capítulo VIII – Reino de Deus e promoção da Capítulo VIII – Reino de Deus e promoção da dignidade humanadignidade humana

Page 150: Documento de Aparecida

8.1. Reino de Deus, justiça social e caridade cristã

Sinais da presença de Deus: vivência das bem-aventuranças – evangelização dos pobres – martírio pela fé

Urge: criar estruturas que consolidem a ordem social, política e econômica

Ordem justa – tarefa da política – Igreja não pode colocar-se à margem da luta pela justiça (385)

Missão da Igreja = comunicar a vida – o amor está mais nas obras que nas palavras

Page 151: Documento de Aparecida

8.2. A dignidade humana

Poder, riqueza, prazer = norma máxima e critério decisivo na organização sócia – Mulher e homem estão acima disso

Existência humana – amor de Deus

Evangelho exige que se proclame a verdade sobre o ser humano (390)

Page 152: Documento de Aparecida

8.3. A opção preferencial pelos pobres

OPP – peculiaridade da Igreja da AL

a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza. Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo - não é exclusiva, nem excludente (392)

Pobres – desafiam o trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes cristãs

Page 153: Documento de Aparecida

Solidariedade - opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação (394)

Igreja = advogada da justiça e defensora dos pobres (Bento XVI) – se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém

Page 154: Documento de Aparecida

Compromisso: Igreja = companheira dos mais pobres até o martírio - Hoje queremos ratificar e potencializar a opção preferencial pelos pobres feita nas Conferências anteriores. Que sendo preferencial implique que deva atravessar todas nossas estruturas e prioridades pastorais

Risco da OPP ficar no plano teórico ou emotivo sem incidência no comportamento e nas decisões – evitar o paternalismo – escutar os pobres – a partir deles transformar sua situação – levar à amizade com eles

Page 155: Documento de Aparecida

8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral

Evangelização = promoção humana e libertação – promoção humana = não se reduz a aspectos particulares – deve ser integral

Compromisso = estimular o evangelho da vida e da solidariedade nos planos pastorais – preparar leigos para intervir em assuntos sociais (400)

Fortalecer a Pastoral Social estruturada, orgânica e integral presente nas novas realidades de exclusão e marginalização

Page 156: Documento de Aparecida

8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral

Globalização = novos pobres (402)

Elaborar ações concretas co incidência nos Estados

Encorajar empresários e agentes econômicos – facilitar a democracia e promover a sociedade justa e bem-estar

Maior pobreza = não reconhecer deus

Page 157: Documento de Aparecida

8.5. Globalização da solidariedade e justiça internacional

Propostas:a) Apoiar a participação da sociedade civil para re-

orientação e reabilitação ética da políticab) Formar na ética cristã a criação de oportunidades para

todos, a luta contra a corrupção, a vigência dos direitos do trabalho e sindicais

Page 158: Documento de Aparecida

8.5. Globalização da solidariedade e justiça internacional

Propostas:d) Examinar os Tratados inter-governamentais a respeito

do Livre Comércioe) Colocar em prática o bem comum

Page 159: Documento de Aparecida

8.6. Rostos sofredores que doem em nós

a) Pessoas que vivem na rua nas grandes cidades

Governos – elaborar políticas inclusivas que atendam essa população - Nunca se aceitará como solução a esta grave problemática social a violência e inclusive o assassinato dos meninos e jovens da rua, como tem sucedido lamentavelmente em alguns países de nosso continente.

Page 160: Documento de Aparecida

8.6. Rostos sofredores que doem em nós

b) Migrantes Fato novo e dramático Criar estruturas nacionais e diocesanas que facilitem

o encontro do estrangeiro com a diocese de acolhida Reforçar o diálogo e a cooperação de saída e

acolhida entre as Igrejas Tarefa da Igreja – denúncia profética dos atropelos

sofridos pelos migrantes

Page 161: Documento de Aparecida

c) Os enfermos

O combate à enfermidade tem como finalidade conseguir a harmonia física, psíquica, social e espiritual para o cumprimento da missão recebida.

A Pastoral da Saúde = a resposta às grandes interrogações da vida – deve ser estimuladas pelas dioceses – deve incluir diferentes campos de atenção = HIV Aids

Page 162: Documento de Aparecida

d) Dependentes de drogas

Droga = mancha de óleo que invade tudo –ataca países ricos e pobres, todas as idades – Igreja = não pode ficar indiferente

Tarefa da Igreja – prevenção – acompanhamento – apoio a políticas públicas – Promover luta frontal contra o consumo e o tráfico

Denuncia a comercialização da droga (424)

Estado – combater a comercialização (425) – Corrupção também nessa esfera

Page 163: Documento de Aparecida

e) Detidos em prisões

Cáceres – escola para aprender a delinguir

É necessário – agilidade nos procedimentos judiciais – atenção personalizada – formação ética

Fortalecer a Pastoral Penitenciária

Page 164: Documento de Aparecida

Capítulo IX – Família, pessoas e vidaCapítulo IX – Família, pessoas e vida

Page 165: Documento de Aparecida

9.1. O matrimônio e a família Instituição familiar ameaçada Família – fundada no sacramento do matrimônio –

homemXmulher Família – eixo transversal de toda ação evangelizadora

– Pastoral Familiar

Page 166: Documento de Aparecida

9.1. O matrimônio e a família Legisladores, Governantes, Profissionais de Saúde –

defender do aborto e eutanásia - Devemos nos ater à “coerência eucarística”, isto é, ser conscientes de que não podem receber a sagrada comunhão e ao mesmo tempo agir com atos ou palavras contra os mandamentos, em particular quando se propicia o aborto, a eutanásia e outros graves delitos contra a vida e a família (436)

Ações da Pastoral Familiar

Page 167: Documento de Aparecida

a) Comprometer outras pastorais

b) Projetos de famílias evangelizadas

c) Renovar a preparação para o matrimônio

d) Políticas e leis a favor da vida

e) Educação integral da família – amor e sexualidade

f) Atenção mães adolescentes e solteiras, viúvas, viúvos etc

Page 168: Documento de Aparecida

g) Paternidade e maternidade responsáveis

h) Ver causas das crises

i) Formação permanente dos agentes

j) Casais em situação irregular – acompanhar – não podem comungar

k) Acesso aos Tribunais Eclesiásticos

l) Acolhida e adoção para os órfãos

m) Casas de acolhida adolescentes grávidas, lares incompletos

n) Atenção especial com as viúvas

Page 169: Documento de Aparecida

9.2. As crianças

Orientações pastorais

a) Respeito e acolhida

b) Criar Departamento da Infância

c) Tutelar a dignidade e os direitos das crianças

d) Apoiar as pastorais da primeira infância

e) Valorizar capacidade missionária das crianças

f) Pesquisas sobre a infância

Page 170: Documento de Aparecida

9.3. Os adolescentes e jovens

Linhas de ação:

a) Renovar a opção preferencial pelos jovens – novo impulso à PJ

b) Estimular Movimentos com pedagogia de evangelização dos jovens

c) Opção Vocacional específica – oração pessoal – lectio divina – eucaristia – confissão – direção espiritual

Page 171: Documento de Aparecida

9.3. Os adolescentes e jovens

Linhas de ação:

d) PJ – educação e amadurecimento na fé

e) PJ – formar para ação social e política e mudança de estruturas – DSI

f) Capacitar jovens para o mundo do trabalho

g) Sintonia entre jovens e adultos

h) Participação dos jovens em peregrinaçoes, jornadas nacionais e mudiais da Juventude

Page 172: Documento de Aparecida

9.4. O bem-estar dos idosos Respeito na família A família não deve olhar só as dificuldades que traz

conviver com eles ou o ter que atende-los. A sociedade não pode considerá-los como um peso ou uma carga. É lamentável que em alguns países não haja políticas sociais que se ocupem suficientemente dos idosos já aposentados, pensionistas, enfermos ou abandonados

Criação de políticas públicas (449) Igreja – renovar estruturas pastorais (450)

Page 173: Documento de Aparecida

9.5. A dignidade e participação da mulher

Maria – recuperação da identidade da mulher e seu valor na Igreja

Lamentamos – mulheres não sejam valorizadas – sozinhas e abandonadas

Superação da mentalidade machista

Escutar o clamor silenciado das mulhres excluídas e que sofrem violência

Page 174: Documento de Aparecida

9.5. A dignidade e participação da mulher

São maioria nas comunidades

Valorizar a maternidade – missão excelente da mulher - A mulher é insubstituível no lar, na educação dos filhos e na transmissão da fé. Mas isto não exclui a necessidade de sua participação ativa na construção da sociedade.

Page 175: Documento de Aparecida

Ações Pastorais (458)

a) Descobrir o “gênio feminino” e promover o protagonismo da mulher

b) Garantir efetiva presença da mulher nos ministérios confiados aos leigos, no planejamento e decisões pastorais

c) Acompanhar associações femininas

d) Leis e políticas que harmonizem trabalho da mulher com lar

Page 176: Documento de Aparecida

9.6. A responsabilidade do pai de família

Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres

Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência, infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo, machismo

Page 177: Documento de Aparecida

Ações pastoraisa) Vocação do homem no conteúdo da PFb) Papel específico de cada homem na famíliac) Educação – papel do homem: no matrimônio – educação

dos filhos na féd) Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre

situação do mundo dos homense) Denunciar mentalidade neoliberal – Domingo é dia do

Senhorf) Favorecer participação dos homens na Igreja

Page 178: Documento de Aparecida

9.6. A responsabilidade do pai de família

Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres

Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência, infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo, machismo

Page 179: Documento de Aparecida

9.6. A responsabilidade do pai de família

Ações pastoraisa) Vocação do homem no conteúdo da PFb) Papel específico de cada homem na famíliac) Educação – papel do homem: no matrimônio – educação

dos filhos na féd) Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre

situação do mundo dos homense) Denunciar mentalidade neoliberal – Domigno é dia do

Senhorf) Favorecer participação dos homens na Igreja

Page 180: Documento de Aparecida

9.7. A cultura da vida: sua proclamação e defesa

Vida – presente gratuito de Deus

Diálogo entre ciência e fé – realizado pela ética e bioética

Condenação ao aborto e eutanásia (467)

Page 181: Documento de Aparecida

9.7. A cultura da vida: sua proclamação e defesa

Ações:

a) Cursos sobre família e questões éticas b) Estudos universitários de moral familiar e bioéticac) Fóruns, painéis, seminários e congressos – temas sobre a

vidad) Conferências Episcopais – criar comitê de ética e bioéticae) Métodos naturais de regulação de natalidadef) Acompanhar mulheres que decidem não abortar – acolher

as que abortaram

Page 182: Documento de Aparecida

9.8. O cuidado com o meio-ambiente

Natureza – herança gratuita – precisa ser preservada

Riqueza da AL – exploração irracional – culpa do modelo econômico – industrialização selvagem – indústria extrativa

Page 183: Documento de Aparecida

9.8. O cuidado com o meio-ambiente

Propostas e orientaçõesa) Senhorio humano sobre a terra e seus recursos – vida sóbria

e austerab) Presença pastoral nas populações mais frágeis e ameaçadasc) Modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário –

ecologia natural e humanad) Políticas públicas e participação cidadã para proteger a

naturezae) Medidas de monitoramento e controle social Amazônia – importante para a humanidade

Page 184: Documento de Aparecida

Capítulo VII – Nossos povos e a culturaCapítulo VII – Nossos povos e a cultura

Page 185: Documento de Aparecida

10.1. A cultura e sua evangelização

Olhar positivo e com empatia as diferentes culturas - O encontro da fé com as culturas purifica-as, permite que desenvolvam suas virtualidades, enriquece-as (477)

Inculturação da fé (479)

Denunciar os modelos antropológicos incompatíveis com a natureza e dignidade do homem (480)

Anúncio do evangelho não pode prescindir da cultura atual

Page 186: Documento de Aparecida

10.2. A educação do bem comum

Missão do Estado = educar

queremos nos empenhar na formação religiosa dos fiéis que assistem às escolas públicas de gestão estatal, procurando acompanha-los também através de outras instâncias formativas em nossas paróquias e dioceses

Page 187: Documento de Aparecida

10.3. Pastoral da Comunicação Social

Evangelização não pode prescindir dos mcs - A Igreja se sentiria culpada diante de Deus se não empregasse esses poderosos meios, que a inteligência humana aperfeiçoa cada vez mais (485)

Page 188: Documento de Aparecida

Compromisso: acompanhar os comunicadores. Como?

a) Conhecer e valorizar esta nova cultura

b) Formação dos agentes e cristãos

c) Formar comunicadores profissionais comprometidos com valores humanos

d) MCS próprios

e) Estar presente os meios de massa

Page 189: Documento de Aparecida

a) Formação crítica

b) Lei para proteger crianças, jovens e pessoas vulneráveis

c) Políticas de comunicação

Internet – investir mais

Virtual não substitui o presencial (489)

Combater a exclusão digital (490) – explorar “serviços” on line

Page 190: Documento de Aparecida

10.4. Novos areópagos e centros de decisão Novos areópagos = mundo das comunicações –

construção da paz – desenvolvimento e libertação dos povos – promoção da mulher e das crianças – ecologia e proteção da natureza – cultura – experimentação científica – relações internacionais

Pastoral do Turismo – clubes – cinemas – esportes – centros comerciais (493)

Nos planos de pastorais:a) Formar leigos interlocutores entre Igreja e sociedadeb) Otimizar uso dos MCS

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a) Atuar com artistas, esportistas, jornalistas, apresentadores, profissionais da moda

b) Presbíteros = formador de opinião

Aproveitar os Centros de Cultura e Fé

Arte na catequese e na liturgia

Page 192: Documento de Aparecida

10. 5. Discípulos e missionários na vida pública

A OPP exige – pastoral voltada para os construtores da sociedade

Combater o laicismo e o relativismo - Tanto um antigo laicismo exacerbado, como um relativismo ético que se propõe como fundamento da democracia, animam fortes poderes que pretendem refutar toda presença e contribuição da Igreja na vida pública das nações e a pressionam para que se retire para os templos e para seus serviços “religiosos”.

Page 193: Documento de Aparecida

10. 5. Discípulos e missionários na vida pública

Consciente da distinção entre a comunidade política e comunidade religiosa, base de sadia laicidade, a Igreja não deixará de se preocupar pelo bem comum dos povos e, em especial, pela defesa de princípios éticos não negociáveis porque estão arraigados na natureza humana.

Page 194: Documento de Aparecida

10.6. A Pastoral Urbana Grandes cidades = laboratório da cultura contemporânea

complexa e plural Cidade – coexistência de binômios que desafiam a Igreja Novas experiências = renovação de paróquias –

setorizaçaõ – novos ministérios Nova Pastoral Urbana:

a) Responda a crescente urbanizaçãob) Atenda todas as camadas sociais e econômicasc) Desenvolva a espiritualidade de gratidão d) Aberta a novas experiências

Page 195: Documento de Aparecida

e) Transforme paróquias em comunidade de comunidades

f) Aposte em comunidades ambientais

g) Fomente Pastoral da Acolhida – ir ao encontro – mcs

h) Atenda o mundo do sofrimento urbano

i) Presença da Igreja – novas paróquias e capelas, comunidades, centros de pastoral

Page 196: Documento de Aparecida

Os agentes de pastoral desenvolvam:

a)Pastoral adequada à realidade – linguagem e estruturas práticas – ex. horários

b)Plano de pastoral orgânico e articulado

c)Setorização da paróquias

d)Processo de iniciação cristã – retroalimentação da fé

e)Atenção pessoal – confissão

Page 197: Documento de Aparecida

f) Atenção especializada – profissionaisg) Realização de grandes eventos destinados a multidõesh) Estratégias para chegar a lugares fechadosi) Presença proféticaj) Presença nos centros de decisão da cidadek) Formação dos leigosl) Descentralização dos serviços eclesiaism) Formação pastoral dos futuros presbíteros e agentes

Page 198: Documento de Aparecida

10.7. A serviço da unidade e fraternidade de nossos povos

AL e Caribe – unida – reconciliada – integrada (520)

Desafios – enfrentados de forma conjunta

O Continente da esperança deve conseguir sua integração sobre os fundamentos da vida, do amor e da paz

Vocação da AL e Caribe para a unidade = una e plural = casa comum = pátria de irmãos

Page 199: Documento de Aparecida

10.7. A serviço da unidade e fraternidade de nossos povos

Não há, certamente, outra região que conte com tantos fatores de unidade como a América latina – dos quais a vigência da tradição católica é o cimento fundamental de sua construção – mas trata-se de uma unidade comprometida, porque é atravessada por profundas dominações e contradições, e é incapaz de incorporar em si “todos os sangues” e de superar a brecha de estridentes desigualdades e marginalizações.

Page 200: Documento de Aparecida

10.8. A integração dos indígenas e afro-americanos Compromisso: criar consciência na sociedade a respeito

da realidade indígena e seus valores, através dos meios de comunicação social e outros espaços de opinião – prosseguir na evangelização dos indígenas

Denunciar prática de discriminação e racismo Defender territórios dos afro-americanos Apoiar diálogo entre cultura negra e fé cristã e lutas pela

justiça social Incentivar participação dos afro-americanos nas

pastorais

Page 201: Documento de Aparecida

10.9. Caminhos de reconciliação e solidariedade Necessidade – cicatrizar feridas – evitar maniqueísmos e

polarizações Educar para a reconciliação (535) AL e Caribe – continente da esperança e do amor (537) Novas estruturas só com homens e mulheres novos

(538)

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10.9. Caminhos de reconciliação e solidariedade Tarefa da Igreja – ajudar na consolidação das

democracias e educar para a paz Radicalidade da violência X radicalidade do amor Criação de fundo de solidariedade entre as Igrejas da AL

e Caribe

Page 203: Documento de Aparecida

Conclusão

Desejo da Conferência – despertar o continente para o impulso missionário – novo Pentecostes – ir ao encontro das pessoas - Não podemos ficar tranqüilos em espera passiva em nossos templos, mas é imperativo ir em todas as direções para proclamar que o mal e a morte não têm a última palavra, que o amor é mais forte, (548)

Cuidar do tesouro da religiosidade popular – fortalecer a fé (549)

Page 204: Documento de Aparecida

Conclusão

Presença da Igreja nas periferias e junto aos pobres (550)

Missão Continental = CELAM

Auxílio de Maria

Um pedido: “Fica conosco, Senhor” (554)

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ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA• Coordenador da Pastoral Catequética:

Evandro Rodrigues da Silva

• Coordenadora da Pastoral da CrismaCláudia Aparecida Souza Silva de Paula

• Email da Animação Bíblico-Catequé[email protected]

• Orkut da Animação Bíblico-Catequética

[email protected]

• Fotolog da Animação Bíblico-Catequética http://fotolog.terra.com.br/animacaobiblicocatequetica

205

Page 206: Documento de Aparecida

206

Page 207: Documento de Aparecida

ORAÇÃO PARA O ANO CATEQUÉTICOSenhor,

como os discípulos de Emaús, somos peregrinos.

Vem caminhar conosco!

Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese

caminho para o discipulado.

Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras,

testemunhas de fé, de esperança e caridade.

Abre nossos olhos para reconhecer-te

nas situações em que a vida está ameaçada.

207

Page 208: Documento de Aparecida

Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.

Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra,

fonte de vida e missão.

Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão,

alimento para a caminhada.

Permanece conosco!

Faze de nós discípulos missionários,

a exemplo de Maria, a discípula fiel,

sendo testemunhas da tua Ressurreição.

Tu que és o Caminho para o Pai. Amém!208

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América Latina

Page 210: Documento de Aparecida

PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO

Documento de ParticipaçãoDocumento de Participação

Versão Impressa 2 Versão Electrônica

Hipertexto

Programa deParticipaçãoDocumental

LerRefletirIntervir

Orar

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PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO

Documento de ParticipaçãoDocumento de Participação

ConferênciasEpiscopais

OrganismosLatino-americanos

Bispados ParóquiasGrupos

MovimentosInstituições

outros

O processo de participação implica a propostade intervenções por parte de todos os níveis de Igreja.

Esta etapa culminará em novembro de 2006.

Page 212: Documento de Aparecida

PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO

Esquema para o envio de intervençõesEsquema para o envio de intervenções

ParóquiasGrupos

MovimentosInstituiçôes

outros

BispadosConferênciasEpiscopais

CELAM

O CELAM receberá as intervenções das CONFERÊNCIAS EPISCOPAISmediante um mecanismo preferentemente eletrônico que foi chamado

Sistema de Participação On Line - SPOL

1

2

(SPOL)

3

SPOL

4SPOL

(Novembro 2006)

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CELAM

CC.EE

DIOCESES -ARQUIDIOCESES

Paróquias, grupos, movimentos, Instituições, etc.

SPOL

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Pe. Lima, sdb 2008

Page 215: Documento de Aparecida

Pe. Lima, sdb 2008

Page 216: Documento de Aparecida

Os Bispos trabalharam e Plenários e Comissões

Pe. Lima, sdb 2008

Page 217: Documento de Aparecida

O Povo participou intensamente O Povo participou intensamente com a oraçãocom a oração

Pe. Lima, sdb 2008

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Page 219: Documento de Aparecida

Pe. Lima, sdb 2008

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Discípulos e Missionários de Jesus Cristo

para que, nELE, nossos povos tenham Vida Pe. Lima, sdb 2008

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