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AU Documento VITTORIO GREGOTTI: arquiteto, urbanista, professor e teórico. Por Fernanda Querino Vieira e Sérgio Hespanha Vittorio Gregotti nasceu em 10 de agosto de 1927 em Novara, em meio a uma Itália fascista. Formou-se pela Faculdade de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão em 1952 e, desde então, consolidou sua carreira como arquiteto, professor e escritor, buscando integrar a atividade teórica à prática, como um exercício de coerência profissional. Entre 1953 e 1955, foi editor da tradicional revista italiana de arquitetura “Casabella”, da qual se tornou editor-chefe em 1955 e permaneceu até 1963. Gregotti buscou se posicionar contra as revistas de arquitetura cuja função se limitava a apresentá-la à semelhança das revistas de

Documento Gregotti 10-04

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Artigo sobre o arquiteto Vittorio Gregotti

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AU Documento

VITTORIO GREGOTTI: arquiteto, urbanista, professor e teórico.

Por Fernanda Querino Vieira e Sérgio Hespanha

Vittorio Gregotti nasceu em 10 de agosto de 1927 em Novara, em meio a

uma Itália fascista. Formou-se pela Faculdade de Arquitetura do Instituto

Politécnico de Milão em 1952 e, desde então, consolidou sua carreira como

arquiteto, professor e escritor, buscando integrar a atividade teórica à prática,

como um exercício de coerência profissional.

Entre 1953 e 1955, foi editor da tradicional revista italiana de arquitetura

“Casabella”, da qual se tornou editor-chefe em 1955 e permaneceu até 1963.

Gregotti buscou se posicionar contra as revistas de arquitetura cuja função se

limitava a apresentá-la à semelhança das revistas de moda, e não como um

meio de acelerar os processos de transformação da arquitetura. Enquanto

esteve à frente da revista “Casabella”, apostou na parcialidade, ao optar por

uma publicação mais restritiva e crítica, no lugar de se ter uma revista

meramente informativa. No período de 1963 a 1965, trabalhou nas revistas “Il

Verri” e “Edilizia Moderna”, atuando como responsável pela seção de

arquitetura, na primeira, e como diretor, na segunda. Em décadas

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subseqüentes, colaborou com outros periódicos e foi também diretor de

“Casabella” e de “Rassegna”.

Sua produção teórica não se restringiu às publicações em revistas.

Escreveu cerca de 20 livros, dentre os quais o que obteve maior destaque foi

“Território da Arquitetura”, de 1966. Este livro foi concebido em um contexto de

críticas severas aos postulados do modernismo na arquitetura e no urbanismo,

como as de Jane Jacobs, e consolidou Gregotti como integrante da Escola de

Veneza – grupo oriundo do Instituto de Arquitetura da Universidade de Veneza

(IAUV), encabeçado por Aldo Rossi.

Ainda que existissem algumas perspectivas diferentes entre eles, tinham

em comum a crítica aos preceitos modernistas que negavam a história e o

contexto diante do qual a arquitetura encontraria suas especificidades, tendo

sido considerados, portanto, neo-racionalistas e neo-marxistas. Contudo,

coadunaram o pensamento modernista do papel social fundamental da

arquitetura com o pós-modernista, caracterizado pela necessidade de

contextualização.

Vittorio Gregotti foi professor de composição arquitetônica do IAUV.

Ensinou também na Faculdade de Arquitetura de Milão e Palermo. Das

Universidades de Tóquio, Buenos Aires, São Paulo, Lausanne, Harvard,

Filadélfia, Princeton, Cambridge (Inglaterra) e do Instituto de Tecnologia de

Massachusetts foi professor visitante. A partir da década de 1990, recebeu

vários títulos doctor honoris causa em centros universitários de países como a

República Tcheca (1996), Romênia (1999) e Portugal (2003). Em 1996, tornou-

se membro da Academia Europeia de Ciências e Artes, em Salzburgo, da BDA

(Bund der deutschen Architekten), em 1997, e, em 1999, membro honorário da

AIA (American Institute of Architects).

Com sua vasta experiência acadêmica, Gregotti critica a fragmentação

das faculdades de arquitetura, como um grupo de cursos, em certa medida,

interessantes, mas que não tem um propósito claro a respeito da formação do

arquiteto.

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Sua visão crítica não se restringe ao ensino da arquitetura pelo mundo.

Considera a arquitetura italiana dos últimos anos atrasada em relação à de

outros países europeus e que suas contribuições do passado foram de muito

maior relevância do que as de agora. Para ele, essa defasagem ocorre tanto no

plano teórico, como no prático. Gregotti aponta o poder público italiano, por

vezes corrupto, como um grande responsável por esta redução, já que, por

conta dele, diminuíram também as chances de mostrar a real necessidade da

produção arquitetônica.

Sua busca projetual passa pela reflexão teórica, da mesma maneira que

a reflexão teórica passa pela busca projetual. A escrita de livros, a colaboração

com os periódicos e a atividade acadêmica têm em comum o ofício de arquiteto

em sua busca por coerência. Ele acredita numa vida própria da obra, caso

contrário, ela resulta enfraquecida. O foco deve estar sobre a obra, que deve

ser sempre discutida. Em sua opinião, a atual crise moral da arquitetura tem

relação direta com o processo de valorização do autor, em detrimento da obra.

Em suas intervenções, considera a morfologia - a estrutura do ambiente

encontrado antes do projeto - como um elemento-chave para a concepção

projetual, entendendo a correlação entre natureza e ambiente construído como

uma totalidade geográfica: aqui revela-se a natureza através da 'medição',

modificação e utilização da paisagem. Em Gregotti, o contexto do projeto é

amplamente valorizado, já que, com esta totalidade geográfica, o que se

concebe de novo com a arquitetura e o urbanismo não se encontra

desconectado de seu entorno. Dessa maneira, o projeto é resultado do

reconhecimento do lugar, enquanto história, cultura e forma, criando uma

'arquitetura do contexto' – no entanto, que não será mimética. Para Gregotti,

são as exceções que geram a arquitetura, por isso as soluções devem ser

específicas a cada situação. Gregotti se alia aos que se utilizam de uma teoria

do lugar e do genius loci, derivada da fenomenologia de Heidegger.

Tão importantes quanto o contexto são: simplicidade, ordem,

organicidade e precisão, propriedades que Gregotti diagnostica como virtudes

arquitetônicas hoje fora de moda. Delas, ele se aproxima para restaurar o

caráter de necessidade à arquitetura. A invenção arquitetônica ainda existe,

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mas à medida que se relacionem forma e contexto, eliminando o que para

Gregotti seria meramente exercício decorativo.

Seus primeiros anos de trabalho foram marcados pelo racionalismo

italiano, movimento anterior (reflexo do confronto entre Terragni e Piacentini), e

sobretudo pelas parcerias com os arquitetos Ludovico Meneghetti e Giotto

Stoppino, até 1968. Dez anos depois de ter recebido o Prêmio Internacional

pela parte introdutória da XIII Trienal de Milão, que ocorreu em 1964, Vittorio

Gregotti abre a empresa Gregotti Associati junto com Pierluigi Cerri, Pierluigi

Nicolin, Hiromichi Matsui e Bruno Viganò. O grupo inicial sofre algumas

reformulações, como a saída de Nicolin (1978), Viganò (1981), Matsui (1982) e

Cerri (1998) e a entrada de Augusto Cagnardi (1981) e Michele Reginaldi

(1998). A equipe atual é composta pelos dois últimos arquitetos e Vittorio

Gregotti, além dos arquitetos associados. Ao longo de cinco décadas de

trabalho, surgiram parcerias externas com Paolo Portuguesi, Ove Arup &

Partners, MBM Arquitectes (J. Martorell, O. Bohigas e D. Mackay), entre outras.

É notável a versatilidade de Gregotti Associati: pois é responsável por

projetos de planejamento urbano, arquitetura, design de interiores, exposições

e desenho industrial.

Do ano de 1969, encontram-se os projetos do bairro IACP para 20.000

pessoas, na Zona Esterna Nord (ZEN), e dos novos departamentos de ciências

da universidade em Parco d’Orleans, ambos em Palermo. As premissas

usadas para desenvolver o projeto do bairro foram o tecido urbano e o

ambiente físico (uma área com vegetação nativa, mar e montanha),

estabelecendo de que forma contexto histórico e contemporaneidade iriam

dialogar entre si. O conceito da proposta estava no próprio sítio, [1] o que

evidencia a formulação da arquitetura do contexto nas obras gregottianas. O

projeto foi resolvido através de uma malha ortogonal, contendo fileiras de

blocos de diferentes tamanhos, nos quais se encontram as unidades

residenciais e seus acessos. A unidade básica do projeto é a metade do menor

bloco, padronizando a distância entre cada um deles. Em cada bloco de

habitação coletiva há um pátio para pedestres, com arborização, um metro

acima do nível da estrada. O programa de apoio do bairro foi distribuído ao

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longo dos eixos da malha. Este projeto também foi vencedor de um concurso,

mas não foi implantado por completo.

[1] BAIRRO IACP (1969-1973) - PALERMO, ITÁLIA - MAQUETE

O projeto dos novos departamentos de ciências da Universidade de

Palermo [2] [3] levou em conta os edifícios preexistentes da universidade,

construídos depois da Primeira Guerra Mundial. Ele foi concebido, então, como

uma grande estrutura que pudesse reorganizar o tecido urbano do entorno e

suas marcas territoriais. O complexo abriga os departamentos de química,

física, biologia, matemática e geologia em três recintos que margeiam uma

rampa de pequena inclinação ligada ao entorno. Três praças para pedestres

foram dispostas à margem oeste do Complexo para formar novos terrenos

urbanos. As ligações não são feitas apenas no âmbito da cidade, mas também

dentro dos blocos de departamentos, que têm suas funções de sala de

conferência, laboratório e pesquisa interconectadas.

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[2] NOVOS DEPARTAMENTOS DE CIÊNCIAS (1969-1988) - PALERMO, ITÁLIA - MAQUETE

[3] NOVOS DEPARTAMENTOS DE CIÊNCIAS (1969-1988) - PALERMO, ITÁLIA - VISTA PARCIAL - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

O projeto para a Universidade da Calábria (1973) [4] segue uma

constante no processo projetual de Gregotti. Ele parte da marcante

característica geográfica do terreno, uma vasta área montanhosa, para

associar as diversas funções, que o edifício deveria abrigar, à morfologia

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preexistente. Os blocos de departamentos criados obedeceram à topografia,

que foi também utilizada para separar os diferentes tipos de acesso da

universidade (pedestre, serviço e veículo), ligados por um mesmo píer. Nos

intervalos entre blocos foram plantadas oliveiras, gerando uma alternância

entre espaço construído e espaço ‘natural’.

[11] UNIVERSIDADE DE CALÁBRIA (1973-1979) - CONSENZA, ITÁLIA

Em 1980, foi aberta uma filial de Gregotti Associati em Veneza, o que

colaborou para o aumento do volume de projetos desenvolvidos para esta

cidade. Em 1984, outro escritório foi aberto em Lisboa, em parceria com a

empresa Risco, de Manuel Salgado. Em 1988, torna-se Gregotti Associati

International. Coincidindo com o auge do pós-modernismo, a década de 1980

foi importante para a consolidação da empresa na Itália e seu reconhecimento

internacionalmente. São desta época o desenvolvimento do bairro residencial

em Cannaregio [5], em Veneza, o Estádio Olímpico de Barcelona e o Centro

Cultural de Belém.

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[5] BAIRRO RESIDENCIAL EM CANNAREGIO (1981-2001) - VENEZA, ITÁLIA - VISTA

Desenvolvido entre 1986 e 1988, o Estádio Olímpico de Barcelona [6]

faz parte de um complexo esportivo para as olimpíadas de 1992. O projeto,

vencedor de um concurso internacional em 1984, abarcou a renovação do

estádio existente, centros de educação física e de imprensa e piscina. A

estrutura existente, construída por Domenech i Montaner Jr para a Exposição

Internacional de 1929, foi mantida por seu valor simbólico. Desse modo, fora a

estrutura metálica da tribuna principal, vistas de fora, as fachadas do estádio

não se alteraram. Internamente, as mudanças foram mais notáveis: a

capacidade foi ampliada de 20.000 para 65.000 assentos; a estrutura,

modernizada; e o campo, diminuído em 12m para prover uma altura para

requalificar as áreas existentes acima dele e criar novas abaixo.

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[6] ESTÁDIO OLÍMPICO DE BARCELONA (1984-1988) - BARCELONA, ESPANHA - VISTA AÉREA DO ESTÁDIO

Fruto da parceria com Manuel Salgado, o projeto do Centro Cultural de

Belém [7] [8] [9] ganhou a competição internacional em 1988. O partido

predominantemente horizontal (110.000m²) se articula com a Torre de Belém,

no estuário do rio Tejo, e com o Mosteiro dos Jeronimos (a leste). Blocos

funcionais perpendiculares à via principal foram dispostos ligando-os ao

entorno, gerando um sistema de vias de ligação em cruz. Acompanha a via

principal de pedestres, uma série de serviços, gerando outro sistema de

funções. O Centro é composto por três partes principais: museu de quatro

andares, com um amplo salão de exposições (80.000 m²) e livraria; um teatro

de ópera para 1500 espectadores e outro, para 400, ligados por um foyer; e a

Sede da União Européia (com recepção, restaurantes e áreas administrativas).

Todo o Centro é revestido com o mesmo tipo de pedra, dando unidade ao

volume.

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[7] CENTRO CULTURAL DE BELÉM (1988-1993) - LISBOA, PORTUGAL - VISTA DO COMPLEXO

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[8] CENTRO CULTURAL DE BELÉM (1988-1993) - LISBOA, PORTUGAL

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[9] CENTRO CULTURAL DE BELÉM (1988-1993) - LISBOA, PORTUGAL - TEATRO DE ÓPERA

Na década de 1990 foi mantida a atividade fora da Itália, inclusive em

continentes diversos da Europa, mas foi com um projeto na Itália que Gregotti

sobressaiu. Desenvolveu uma série de edifícios em Bicocca [10], ao norte de

Milão, em concurso promovido pela Pirelli e que Gregotti vence. Entre os vários

edifícios concebidos, o Teatro Arcimboldi [11, 12], a Sede [13] e o Centro de

Pesquisa da Pirelli [14] todos, eles fazendo parte do projeto de Gregotti (de

1980) para a reurbanização desta antiga zona industrial - em área de 600 mil

m2.

Bicocca foi requalificada, adotando o potencial de ligação de suas

rodovias a outras regiões da Europa. A região, que é fortemente adensada,

ainda possui pequenas indústrias, mantendo a atividade que deu destaque a

ela. Sua reurbanização visou ao uso misto da região, com área residencial, de

pesquisa, industrial e de serviços, pensado não só para dentro de Bicocca, mas

também para ampliar suas relações com o entorno, como um novo pólo de

referência. Desse modo, o Teatro Arcimboldi e as duas unidades da Pirelli,

mencionadas acima, representam a diversificação do uso do solo de Bicocca,

trabalhando com preexistências da arquitetura industrial (a exemplo da Sede

da Pirelli, onde foi mantida uma torre de refrigeração de época anterior).

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[10] PLANO GERAL BICOCCA (1985-1988)

[11] TEATRO ARCIMBOLDI EM BICOCCA (1997-2002) - MILÃO, ITÁLIA - VISTA DA FACHADA PRINCIPAL

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[12] TEATRO ARCIMBOLDI EM BICOCCA (1997-2002) - MILÃO, ITÁLIA – VISTA LATERAL

[13] SEDE DA PIRELLI EM BICOCCA (1999-2004) - MILÃO, ITÁLIA

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[14] CENTRO DE PESQUISA DA PIRELLI EM BICOCCA (1994-1999) - MILÃO, ITÁLIA - FACHADA SUL

Quem trabalhou por mais de cinco décadas sente as mudanças dos

contextos que se apresentam diante de uma mesma trajetória. Gregotti vê o

aumento da produção arquitetônica e urbanística no panorama mundial nos

últimos 50 anos com uma queda em qualidade implicando uma

superficialidade, porque a arquitetura enquanto necessidade, com um fim em si

mesma, foi em grande medida “consumida” e preterida pela própria sociedade

de consumo que a estabelece.

Ao longo de sua carreira, Gregotti venceu competições nacionais e

internacionais e, com isso, fez muitos projetos para além de seu país de

origem. Nessas intervenções no exterior, buscou desviar-se das tendências a

“folclorizar” a arquitetura local ou, ao contrário, a impor um modelo europeu

“superior” à cultura vigente. São exemplos desta postura uma série de

intervenções recentes em países do oriente, como o plano para a nova cidade

de Pujiang (2001-2009) [15], um novo bairro residencial também em Pujiang

(2002-2003), o Promotion Center de Pujiang (2003-2004) [16] e o Bund Central

Business District (2003-2005) [17], todos na China. Projetou também o

Complexo Administrativo da Assembléia Nacional da Rússia (DUMA) (2002).

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[17] BUND CENTRAL BUSINESS DISTRICT (2003-2005) - XANGAI, CHINA - VISTA DO NORTE

O entendimento de Gregotti da arquitetura, do urbanismo e da cultura o

colocou distante de uma universalização modernista, mas também, distante de

uma visão historicista. Ele entende as tradições locais como importantes

elementos da composição arquitetônica e urbanística, mas seguramente

visando a um futuro, ainda que também a ser depois ultrapassado. Pode-se

afirmar que há um interesse quase urgente em Vittorio Gregotti em romper com

as dicotomias e reconstruir regras a partir das contradições do mundo, como

também a pretensão de permanecer atuando como projetista.

Gregotti pensa a arquitetura coadunada com o urbanismo. Isto se

expressa na dimensão e complexidade das estruturas que com freqüência

propôs, sempre articulando planos urbanísticos e projeto de complexos de

edifícios; onde edificar significa ao mesmo tempo urbanizar. E aqui a

materialidade da arquitetura está nos fundamentos de seu caráter essencial:

tectônico; que, inclusive, Gregotti defende que se expresse nos detalhes

construtivos; desse modo, envolvendo, no projeto, considerações acerca de

todas as escalas; territorial, urbana, da edificação e dos dispositivos que

solucionam os aspectos construtivos, como são os detalhes.

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Fernanda Querino e Silva do Prado Vieira, arquiteta-urbanistaSérgio Augusto Menezes Hespanha, arquiteto-urbanista e professor

As imagens publicadas foram gentilmente cedidas por Gregotti Associati

Bibliografia:

Gregotti, Vittorio. El território de la arquitectura. Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 1972.Nesbitt, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura; antologia teórica 1965-1995. São Paulo, CosacNaify, 2006.Frampton, Kenneth. Historia crítica de la arquitectura moderna. Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 1993.Barda, Marisa. Revitalização da área Pirelli, Bicocca 1985 – 2000 em http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.006/954http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/59/vittorio-gregotti-italia-24547-1.aspwww.gregottiassociati.ithttp://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/59/humanidade-silenciosa-24539-1.asp