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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA AUDITORIA INTERNA E OS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE ORGANIZACIONAL FLÁVIA MILENA DO NASCIMENTO DOS SANTOS Orientadora Prof Luciana Madeira Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · adequadamente, ou que seja teste substantivos, que segundo Almeida (1996) tem a finalidade de obter provas suficientes e convincentes

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

AUDITORIA INTERNA E OS BENEFÍCIOS PARA A

SAÚDE ORGANIZACIONAL

FLÁVIA MILENA DO NASCIMENTO DOS SANTOS

Orientadora

Prof Luciana Madeira

Rio de Janeiro

2014

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

AUDITORIA INTERNA E OS BENEFÍCIOS PARA A

SAÚDE ORGANIZACIONAL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão e Planejamento

Tributário

Por: Flávia Milena

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AGRADECIMENTOS

....a Deus, minha família e amigos pela

força e apoio.

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DEDICATÓRIA

...aos meus pais, Valdelis e Mirian, irmãos

Carla, Junior, Priscila e Raquel, ao meu

noivo Moises, cunhados e sobrinhos.

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RESUMO

Este trabalho apresenta o resultado de uma pesquisa sobre a importância da auditoria interna para o auxilio da administração no alcance dos seus objetivos através de um melhor controle dos processos internos e gerenciamento dos riscos nas empresas. Comprovando sua importância através de uma descrição detalhada de sua evolução e desenvolvimento, alem de suas principais características e objetivos. A pesquisa bibliográfica permitiu identificar os aspectos que comprovam que a auditoria interna desempenha um papel importante no exame mais profundo e constante dos controles internos de uma organização servindo assim de fonte de informação para a alta gerência das empresas. O estudo permitiu concluir que o papel da auditoria interna no âmbito das organizações não se restringe somente ao papel tradicional, com função de revelar erros, falhas e até fraudes organizacionais, mas sim para propor sugestões e soluções preventivas, antecipando fatos, visando à eficiência e eficácia dos controles internos da organização, além de traçar o novo perfil do auditor interno, mais competente e melhor qualificado. .

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METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado levantamento de dados

através de textos teóricos redigidos por especialistas e livros didáticos voltados

ao assunto de auditoria. A metodologia utilizada foi a qualitativa, pois descreve

qual é a importância da auditoria interna para as organizações.

Foram realizadas leituras de livros, artigos e sites especializados onde

busquei encontrar embasamento na opinião dos autores para demonstrar o

porquê, o quanto e de que forma a auditoria interna pode ser importante para

qualquer organização, independente do seu tamanho ou seguimento.

Os principais livros pesquisados foram: Auditoria: um curso moderno e

completo de Marcelo Cavalcanti Almeida e Auditoria interna de William Attie.

Os principais temas pesquisados foram: a auditoria, seu surgimento e

evolução e auditoria interna e externa, suas diferenças e importância para as

empresas.

O estudo, portanto, foi realizado através das referências teóricas e

análise dos textos encontrados sobre o assunto.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 8

CAPÍTULO I A AUDITORIA INTERNA ............................................................ 11

1.1 Considerações ........................................................................................... 11

1.2 Procedimentos de Auditoria ....................................................................... 13

CAPÍTULO 2 A DISTINÇÃO ENTRE AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL .... 16

2.1 Importância da Auditoria Contábil .............................................................. 21

2.2 Relação do Controle Interno com a Auditoria ........................................... 23

CAPÍTULO 3 A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NA EMPRESA .. 26

CONCLUSÃO .................................................................................................. 31

REFERÊNCIAS ............................................................................................... 33

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INTRODUÇÃO

A Auditoria Interna consiste em um serviço ou departamento interno de

uma Organização encarregado de efetuar verificações, e de avaliar os

sistemas de produção e procedimentos da Organização, com vistas a diminuir

as probabilidades de ocorrências de fraudes, erros ou práticas ineficazes.

Desta forma percebe-se a crescente evolução dos processos financeiros e a

importância que trazem para as diversas empresas, principalmente para fins de

decisões gerenciais. Cada empresa é responsável por seus controles e o papel

do auditor verificar normas, efetuar auditoria em diversas áreas das

demonstrações contábeis e em áreas operacionais, verificar se há

necessidades de criar novas normas, enfim, tem um trabalho minucioso e

importante para a empresa.

Pretende-se, nesse trabalho, observar e relatar a importância da

auditoria para o sucesso de uma empresa, mostrando o seu papel quanto à

apuração de erros e fraudes, para apurar o valor real do patrimônio líquido da

empresa, para o cumprimento das obrigações fiscais, para atender as

exigências legais e para confirmar com exatidão as demonstrações contábeis,

pois o papel do auditor é fundamental para o trabalho da empresa, visto que,

deve-se haver um Controle Interno dos seus segmentos de ação contábil.

Analisando-se o Controle Interno procura-se delinear as dificuldades e

as contribuições do mesmo no decorrer do trabalho na empresa. Pretende-se,

no entanto, dimensionar a função e a importância do controle interno.

Visto que, o risco da ocorrência de um erro, em uma empresa com um

bom sistema de controle interno, é muito menor do que em uma empresa com

um sistema de controle interno ruim (ALMEIDA, 1996).

Hoje com o mercado cada vez mais acirrado, não perdoando erros e

extinguindo organizações falhas, gestores estão olhando com mais atenção

para o sistema de controle interno, pois descobriram que ele pode evidenciar

erros e/ou irregularidades a tempo que sejam corrigidos e não prejudiquem a

organização.

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Além disso, um sistema de controle interno atuante irá munir a gestão

com informações preciosas para a tomada de decisão, pois irá mostrar a real

situação da organização, tornando assim mais claro o caminho a ser tomado

para o alcance dos objetivos.

Aliada a isso a auditoria interna também vem ganhando espaço,

trazendo consigo a certeza e a segurança que o sistema de controle interno e

suas decisões estão gerando os frutos desejados ou se há a necessidade de

uma nova postura.

Diante do continuo aperfeiçoamento no sistema de controle interno,

cada vez mais apurado, há a necessidade da auditoria interna também se

atualizar e ter cada vez mais controle, sendo que os resultados atingidos

tragam à organização um alto nível de informações seguras e de credibilidade.

Assim trabalhando juntos, o sistema de controle interno e a auditoria

interna, provem à gestão ferramentas seguras e fidedignas, que irão auxiliá-los

no difícil trabalho de tomada de decisão, mas cada vez mais terão a

perspectiva de mercado e a real situação da organização, de forma clara e

certa ao seu alcance, tornando assim as decisões mais acertadas e que

tornarão a organização cada vez mais forte.

A realização do presente trabalho deseja responder qual a ligação

existente entre o Controle Interno e a Auditoria, ressaltando sua importância na

tomada de decisão empresarial.

Este trabalho teve como base a pesquisa bibliográfica acompanhada de

estudos exploratórios, considerando que envolveu dados teóricos e estimativos

que foram buscados em livros e estudos realizados por pesquisadores da área

e que se relacionam com o tema. Desse modo, foi realizada uma investigação

para demonstrar como a importância da auditoria para a empresa e

direcionando um enfoque para o controle interno. Pois a auditoria não só é

importante, como também contribui para melhor processo decisório.

Segundo Severino (2006, p. 76) o levantamento bibliográfico permite

“uma localização e busca metódica dos documentos e referencial teórico que

possam interessar ao tema discutido.” Desse modo, com a pesquisa

bibliográfica, segundo o autor, define a natureza dos temas estudados dentro

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da área em que o trabalho se situa. Vale ressaltar que a pesquisa bibliográfica

complementa e fundamenta a coleta e análise de dados, oferecendo uma

visão geral e ao mesmo tempo específica da temática sob investigação.

Associada à pesquisa bibliográfica foi feito um estudo exploratório

considerando que, segundo Gil (1999, p. 43): “as pesquisas exploratórias têm

como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e

idéias, tendo em vista a formulação de problemas e hipóteses pesquisáveis.”

Diante disso, ao utilizar esse tipo de pesquisa, neste estudo foi desenvolvido

um tema atual para esclarecer como tem sido o trabalho do auditor interno nas

empresas. Para categorizar e analisar os dados colhidos foi utilizado a estudo

com base no método dedutivo, evidenciando as hipóteses apresentadas.

O desenvolvimento do trabalho foi descrito em três capítulos. O primeiro

direcionou-se um enfoque na auditoria interna, abordando sobre suas

principais considerações bem como os procedimentos de auditoria. Ainda,

ressaltou-se um breve estudo sobre o conceito de diferentes autores sobre a

auditoria interna.

No segundo capítulo o estudo foi sobre a questão da distinção entre a

auditoria e a perícia contábil, enfatizando a importância da auditoria contábil,

bem como a relação do controle interno com a auditoria.

No terceiro, buscou-se contemplar sobre a importância da auditoria

interna nas organizações visando sua competitividade.

Enfim, tem-se a conclusão do trabalho ressaltando de forma simples e

clara o contexto estudado, dando ênfase na importância de uma empresa ter

formalizada a auditoria interna, principalmente, ao que se refere a melhoria da

tomada de decisões.

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CAPÍTULO I A AUDITORIA INTERNA

1.1 Considerações

A auditoria de modo geral realiza exames de documentos, livros e

registros. Também é responsável por inspeções e confirmações (internas e

externas) ligadas ao controle do patrimônio. Refletindo na mensuração e

exatidão dos registros e das demonstrações.

Neste capítulo será abordado um estudo sobre a Auditoria Interna,

mostrando esta dentro do cenário empresarial. Esta tem sido para as

empresas de suma importância, pois auxilia a administração a evitar possíveis

erros, fraudes, desequilíbrios que por sua vez, podem gerar falência, gerando

até desemprego.

Neste sentido, cabe:

[...] à auditoria interna, desde este instante, convencer a alta administração e seus executivos de que pode auxiliá-los na melhoria dos seus negócios, identificando áreas problemáticas e sugerindo correção, para obter destes o apoio necessário ao desenvolvimento de prestação de serviço a toda a empresa (ATTIE, 1993, p. 26).

A auditoria interna vem tendo um lugar muito importante no setor

empresarial, sua eficiência é de grande valia para a empresa. Através de seus

estudos, seus testes que seja de observância, os quais têm a finalidade de

determinar certos procedimentos dos controles internos se estão sendo cumpridos

adequadamente, ou que seja teste substantivos, que segundo Almeida (1996) tem

a finalidade de obter provas suficientes e convincentes sobre as transações, saldo

e divulgações nas demonstrações financeiras, bem como por meio de minuciosas

pesquisas, ela poderá prever o fracasso, identificar as fraudes, relatando-se as

falhas, tendo o objetivo de melhoria na empresa tanto na produtividade quanto na

lucratividade.

A evolução da auditoria interna, tanto em função do desenvolvimento

das organizações quanto em função dos objetivos cada vez mais amplos que

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lhe tem sido fixados, incentivou também a evolução do seu conceito.

Inicialmente a auditoria tinha como foco a descoberta de fraudes e erros, mas

sua evolução permitiu que esses objetivos assumissem formas específicas, em

que não somente detecta e evidencia erros, mas também desempenha uma

função preventiva e orientadora (TEIXEIRA, 2006). Franco e Marra (2001),

atribuem como fatores determinantes na evolução da auditoria, as mesmas

causas que foram responsáveis pelo seu surgimento.

Pela atual definição do IIA (2014)1, a auditoria interna é uma atividade

independente e objetiva, que presta serviços de avaliação e consultoria e tem

como objetivo adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A

auditoria interna auxilia a organização a alcançar seus objetivos por meio de

uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliação e melhoria da

eficácia dos processos de gestão de riscos, controle e governança corporativa.

Pereira e Nascimento (2005, p. 48) conceituam a auditoria interna como

uma especialização voltada para a garantia da qualidade, transparência e

segurança dos controles internos implantados com o fim de salvaguardar o

patrimônio dos acionistas, cuja estrutura está diretamente ligada ao setor

interno na empresa auditada.

As atividades de avaliação de processos e controles respondem por

grande parte do tempo de trabalho dos auditores. A verificação de

conformidade com normas internas e externas é, há muito tempo, uma das

principais funções da auditoria interna. Já as atividades consultivas, embora

presentes em muitos trabalhos de auditoria, devido ao bom conhecimento que

os auditores internos geralmente possuem dos processos auditados,

raramente são formalizadas, sendo um campo de trabalho com grande

potencial de expansão, conforme Arena e Azzone (2009). De fato, a simples

menção à atividade consultiva da auditoria interna pelo IIA (2014)2 impulsiona

1 THE INSTITUTE OF INTERNAL AUDITORS (EUA). International Professional practices framework. Disponível em: <http://www.theiia.org/guidance/standards-andguidance/>. 2 Op. cit.

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o desenvolvimento dessa função pela auditoria, uma vez que aumenta a área

de atuação desse serviço.

1.2 Procedimentos de Auditoria

O campo de atuação da auditoria interna cresceu bastante com o

passar do tempo. Atualmente, a atividade de auditoria deve buscar a melhoria

dos processos de gestão de riscos, controles internos e governança

corporativa. Seu escopo engloba, além das atividades de avaliação, atividades

de apoio consultivo formal, ambos com o intuito de melhorar os processos e

agregar valor à firma. O IIA (2014) atribui à auditoria interna também a

responsabilidade pela avaliação da segurança de informação e dos riscos a ela

associados.

Segundo a norma internacional 2320 que integra as Normas

Internacionais de Auditoria, “os auditores internos devem basear as conclusões

e os resultados da execução dos trabalhos em análises e avaliações

apropriadas.” Para isto, as atividades da Auditoria Interna estão estruturadas,

conforme Attie (2009), em procedimentos e buscam agregar valor ao resultado

da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos

processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de

soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. As etapas de

uma auditoria interna podem ser agrupadas em três macro etapas: o

planejamento, o serviço de campo e o reporte e acompanhamento e constam

da Figura. 1.

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FIGURA 1 -Etapas do processo de auditoria

Fonte: Elaborado pelo autor

Tais procedimentos não diferem dos utilizados pela auditoria

independente. Ao contrário, é com relação aos métodos dos quais lançam mão

é que estas duas especialidades se assemelham, conforme afirma Teixeira

(2006): Existem semelhanças entre as auditorias, interna e externa, ao

utilizarem metodologias e técnicas comuns ou idênticas (...) ambas identificam,

analisam e avaliam procedimentos de controle interno, realizam testes,

identificam insuficiências, erros e anomalias e avaliam os riscos que lhe estão

associados e elaboram relatórios, nos quais fazem as suas apreciações,

formulam sugestões e apresentam propostas corretivas a adotar com vista a

resolver ou a minimizar as deficiências encontradas.

Segundo o IIA (2014), os objetivos do levantamento preliminar incluem:

(i) a familiaridade do auditor com informações importantes do processo

auditado, tais como sua estrutura, operações, instalações, sistemas de

informação e de gestão de riscos e controles internos;

(ii) o embasamento para a elaboração de um programa de trabalho

eficiente, concentrado em matérias de maior importância e com redução do

tempo a ser alocado em áreas de baixo risco, e

(iii) o estabelecimento de um tom cooperativo para o trabalho de campo

que se iniciará em seguida.

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Os métodos da auditoria interna abrangem os exames, análise,

avaliações, classificação e constatações, metodologicamente estruturadas

para os sistemas de subsídios, sistemas de controles internos e sistemas de

gerenciamento de riscos para que a empresa cumpra seus objetivos. O

cumprimento destas atribuições depende, porém de procedimentos

específicos, que quando aplicados de maneira sistemática e disciplinada,

podem garantir a eficiência no trabalho da auditoria interna (CREPALDI, 2009).

No capítulo a seguir iremos abordar sobre a questão da distinção entre

auditoria e a perícia contábil, relatando sobre a importância da auditoria

contábil e da relação entre o controle interno com a auditoria.

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CAPÍTULO 2 A DISTINÇÃO ENTRE AUDITORIA E PERÍCIA

CONTÁBIL

Desde que o homem começou a pôr em prática sua missão de

desbravar fronteiras através da habilidade e criatividade, e que, por

consequência disto, revolucionou o mundo dos negócios, transformando ideias

em processos, processos em produtos, produtos em marcas, utilizando

recursos financeiros de investidores para serem aplicados em

empreendimentos.

Percebe-se que, naturalmente, criou-se, assim, a necessidade de

avaliação e investigação dos resultados das atividades que envolviam tais

recursos aplicados, e esta investigação somente produziria efeitos se fosse

efetuada por parte de alguém que tivesse competência, conhecimento e

confiabilidade para atestar os resultados.

Segundo pesquisa de Boyton, Johnson e Kell (2002, p. 34):

A auditoria começa em época tão remota quanto a contabilidade. Sempre que o avanço da civilização tinha implicado que a propriedade de um homem fosse confiada, em maior ou menor extensão, e a outra, e a desejabilidade da necessidade de verificação da fidelidade do último, tornou-se clara.

Franco e Marra (2001) atribuem o surgimento da auditoria à

necessidade de comprovação dos registros contábeis em virtude do

surgimento de grandes empresas distribuídas por diversos locais e pelo

desenvolvimento do mercado de capitais, que permitiu ampliar a participação

de investidores nessas empresas. Como decorrência da contabilidade,

portanto, a auditoria evoluiu, do mesmo modo que a contabilidade,

paralelamente ao desenvolvimento econômico.

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É difícil precisar quando começa a história da auditoria, pois toda

pessoa que possuía a função de verificar a legitimidade dos fatos econômico-

financeiros, prestando contas a um superior, pode ser considerado como

auditor. Segundo Sá (2011, p. 13), a Auditoria surgiu na Suméria:

Pois, a escrita contábil já havia conquistado um razoável grau de evolução e o trabalho de registrar já era confiado a ‘profissionais especialistas’. Provas, também, de ‘revisões’ ou ‘conferências’ dos registros para certificar a exatidão foram encontradas. Uma primitiva, mas eficiente ‘auditoria’ já ocorria 2.600 anos a. C., feita por revisores ou ‘inspetores de contas’ na época do Rei Uru-Kagina (tal prova acha-se no museu do centenário, em Bruxelas, na Bélgica e foi estudada pelo emérito historiador da Contabilidade, o Professor Federico Melis, das Universidades de Florença e Pisa).

Para Almeida (2004, p.81) até a Revolução Industrial, no final do século

XVIII, a auditoria era utilizada pelos mais ricos que possuíam ativos dispersos

e “necessitavam saber se estes eram adequadamente mantidos e utilizados e

não negligenciados pelas pessoas a quem eram confiados”. Exercia, portanto,

uma função de controle, fruto da separação entre a propriedade e a

administração dos recursos, que como visto na sessão anterior, levou à

descentralização das decisões.

A palavra auditor vem do latim auditore, que significa aquele que ouve;

ouvidor. Distante do seu significado utilizado no Brasil, que é: exame analítico

de revisão, que segue o desenvolvimento da execução da política contábil,

desde o início até o balanço, abrangendo a segurança dos controles internos

das células sociais. A auditoria, no seu sentido lato, constitui um conjunto de

procedimentos tecnológicos disponíveis ao lidador, o auditor, que deve

fundamentar a emissão de sua opinião subjetiva, via parecer, sobre a

conformidade ou não dos controles internos de uma célula social.

Pode-se perceber que a auditoria é uma opinião dita como sendo

independente e de juízo de valor, porém, subjugada pelos ditames da política

contábil, “prescrição de como deve ser”, não raro uma situação pérfida diante

da supremacia universal da ciência contábil.

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Petrenco (2003, p. 28) relata a chegada de contadores portugueses no

Brasil por volta do ano de 1549, quando ocorreu a primeira nomeação de

contador geral feita por D. João III. Já no ano de 1770, foi expedida Carta de

Lei por Dom José, rei de Portugal, para todos os domínios lusitanos, relativa à

nomeação de contador geral e guarda-livros, a qual impunha a necessidade de

matrícula do profissional na junta do comércio, e a exigência de que tivessem

também cursado aulas de comércio. Já Sá (2011, p. 13) indica que:

No tempo do Brasil Colônia, relevante já era a função contábil e das perícias, conforme se encontra claramente evidenciado no relatório de 19 de junho de 1779 do vice-rei Marquês do Lavradio a seu sucessor Luís de Vasconcelos e Souza.

Marion (2012, p. 43) destaca que:

Em 1902, em São Paulo, foi criada a Escola de Comércio Álvaro Penteado, a qual adotou o sistema de contabilidade das escolas europeias, reconhecida pelo Decreto 1.339. Noticia também o curso superior no ano de 1908, salientando que, em 1931, via Decreto n. 20.158, foi criado o curso de Guarda-livros, que, com mais um ano de curso, formava o célebre “perito contador”.

Ornelas (1994, p. 45) enfatiza o surgimento da perícia, no âmbito do

Direito Pátrio, de maneira ordenada, a partir do Decreto-lei n. 1.608, de 18 de

setembro de 1939 (Código de Processo Civil de 1939). Enfatiza a Exposição

de Motivos à Lei, pelo então Ministro da Justiça Francisco Campos, citando:

“perito do juízo, o seu dever é o de dizer e de investigar a verdade, sem as

restrições que hoje incidem sobre elas”.

A criação do Conselho Federal de Contabilidade, via Decreto-lei n.

9.295/46, imprimiu as primeiras atribuições de cunho legal do contador, ou

seja, a parametrização da perícia contábil, conferindo caráter privativo aos

contadores diplomados. A auditoria como profissão tem registros do século XIX

na Inglaterra, com uma forte influência da revolução industrial e com a

expansão de negócios para os Estados Unidos. A primeira legislação sobre

registro de CPAs (Certified Public Accountants – Certificado Público de

Contabilidade) que são os especialistas em contabilidade, auditoria e tributos

nos Estados Unidos, data de 1886 em Nova Iorque, sendo que somente em

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1917 foi instituído o AICPA (American Institute of Accountants – Instituto

Americano de Contabilidade).

De acordo com Hoog (2005, p. 48):

Com o crescimento do mercado acionário americano, o balanço e o resultado acabaram por se tornar as principais peças de análise de investimento das empresas, valorizando ainda mais a contabilidade, sendo que, em 1934, a Bolsa de Valores de Nova Iorque passou a exigir que todas as sociedades empresárias obtivessem parecer de auditoria de auditores independentes.

Com o passar do tempo, a auditoria começou a vivenciar um

crescimento da aplicação de seus métodos, principalmente a partir da década

de 1980, com o surgimento da tecnologia de informação, quando a

contabilidade foi uma das áreas mais afetadas e favorecidas, com a rapidez do

processamento de dados, fornecendo assim muito mais informações para

serem processadas e analisadas.

Do início cronológico da auditoria não se tem registros oficiais, porém

existem alguns fatos que merecem ser destacados, conforme pesquisa

efetuada por Attie (2011, p. 28):

1314 – Criação do cargo de auditor do Tesouro da Inglaterra;

1559 – Sistematização da auditoria dos pagamentos a servidores pela Rainha Elizabeth I;

Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados na Inglaterra;

Criação da Associação dos Contadores Públicos nos Estados Unidos;

Criação do Instituto Holandês de Contadores Públicos;

Criação do Security and Exchange Commision (SEC), nos Estados Unidos.

No Brasil, os registros oficiais têm por data o ano de 1972, quando o

Banco Central do Brasil criou normas oficiais de auditoria para o segmento do

mercado financeiro, e a obrigatoriedade da aplicação da auditoria também teve

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início na Bolsa de Valores, através da Lei n. 6.385/76, logo após a

regulamentação da Lei das Sociedades Anônimas (Lei n. 6.404/76), contudo,

na prática, o que temos observado é que o mercado como um todo adota a

auditoria como meio de validação de resultados, comprovando a tendência de

que a auditoria não deve ser aplicada apenas por imposição legal, mas sim,

por ser uma das ferramentas de gestão de risco dentro das organizações

empresariais.

Segundo Hoog (2005, p. 48), legislações que regem a auditoria

independente no Brasil:

1976 – CMV (Comissão de Valores Mobiliários) – Lei n. 6.385/76, art. 26, que trata de auditoria das empresas registradas e autorizadas a funcionar na Bolsa de Valores junto à CMV;

2003 – BACEN (Banco Central do Brasil) – Resolução n. 3.081, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria independente para as instituições financeiras; e Circular n. 3.192, de 05 de junho de 2003, que dispõe sobre a prestação de serviços de auditoria independente para as administradoras de consórcio e respectivos grupos;

1997 – CFC (Conselho Federal de Contabilidade) – Resolução n. 821, de 17 de dezembro de 1997, que aprova a NBC P1 – normas profissionais de auditor independente com alterações.

A categoria contábil “auditoria”, por fatores consuetudinários, está

diretamente associada à revisão e verificação de atos e fatos registrados nas

demonstrações contábeis utilizadas para a prestação de contas dos

administradores. A prestação de contas das sociedades anônimas é composta

pelo balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício,

demonstração de mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de

recursos, isto nos termos do art. 176 da Lei n. 6.404/76.

Nas demais sociedades empresárias, a prestação de contas se realiza

pelo “trípode contábil” ditado pelo Código Civil pátrio, Lei n. 10.406/02. A

categoria contábil contemporânea Trípode Contábil do latim Tripode,

compreende os elementos da prestação de contas, conjunto de três relatórios

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apresentados pelo administrador da célula social, para a aprovação de suas

contas. São três produtos contábeis fundamentais que registram a posição

estática e dinâmica da riqueza, o seu resultado econômico e financeiro de

forma contábil e apresentam demonstrativos consagrados pelas teorias das

partidas dobradas e do crédito. Este último sintetiza o resumo, no período, das

variações dos sistemas: I – de resultado positivo como receitas, ganhos e

lucros, e negativas como despesas, perdas, custos e prejuízos; II – do sistema

patrimonial, envolvendo origens, aplicações e mutações da riqueza durante um

determinado período de tempo, normalmente, um ano. É composto de três

elementos mínimos e essenciais à prestação de contas anual, previstos no

Código Civil de 2002, arts. 1.020 e 1.065, o trio contábil: Balanço Patrimonial,

Balanço de Resultado Econômico e Inventário.

2.1 Importância da Auditoria Contábil

A auditoria contábil é a certificação dos elementos da contabilidade com

o exercício da sociedade empresária, garantindo a confiabilidade das

informações das peças contábeis e a integridade do patrimônio, tendendo a

minimização dos riscos operacionais, fiscais, societários, ambientais,

trabalhistas, previdenciários, sistêmicos do mercado e outros, por meio de

técnicas peculiares.

Segundo a doutrina de Hoog (2005, p. 45):

Auditoria contábil é o procedimento científico relativo à certificação dos elementos da riqueza aziendal, normalmente contabilizados nas fundações, associações, sociedades empresária e simples. Assegurando a credibilidade das informações das peças contábeis e a integridade do conjunto de bens e obrigações e da situação líquida, visa à minimização ou eliminação dos riscos fiscais, societários, ambientais, trabalhistas, previdenciários, sistêmicos ou não da ambiência.

Franco & Marra (2001, p. 36) nos diz que:

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A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros, e das demonstrações contábeis deles decorrentes.

Na prática, a auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de opinião através de parecer sobre a sua adequação, servindo os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.

O objeto da auditoria é a certificação do patrimônio como um todo. Por

patrimônio pode-se entender como sendo o conjunto dos bens, direitos,

avaliados sob dois aspectos: quantitativo e qualitativo. Compreende-se que o

desígnio principal da auditoria é o de adequar credibilidade às informações

noticiadas por meio dos balanços e demais peças contábeis pelas sociedades

empresárias em geral, fazendo com que os bens, direitos e obrigações estejam

comprovados e valorizados dentro das práticas contábeis.

Conforme Attie (1993, p. 32), têm-se:

O objetivo principal do exame normal de auditoria das demonstrações contábeis é expressar uma opinião sobre a propriedade das mesmas, e assegurar que elas representam adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado de suas operações e as origens e aplicações de recursos correspondentes aos períodos em exame, de acordo com os princípios de contabilidade.

Naturalmente, que distintos outros objetivos que são voltados à gestão e

controles das empresas estão inseridos dentro desta definição vasta em torno

da auditoria das demonstrações contábeis e que acabam sendo medidos

dentro do contexto dos exames da auditoria, sendo a sua função fundamental

atender aos interesses dos usuários.

Os programas de auditoria tratam da acepção do escopo de trabalho de

auditoria a ser gerido dentro de uma dada área ou processo dos controles

internos da sociedade empresária a ser auditada. Os atualizadas programas

de auditoria buscam envolver, além dos aspectos contábeis; a extensão e

penetração dos exames; e a avaliação dos procedimentos, controles internos e

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efeitos/riscos fiscais, gerenciais e societários.

2.2 Relação do Controle Interno com a Auditoria

Devido ao crescimento do mercado e suas potencialidades procura-se

desenvolver um modelo de funcionamento cauteloso da Auditoria Interna. O

que é muito importante para a relação econômica e estrutural do sistema que

está vinculado às empresas. A auditoria, como todos os sistemas de controle,

segue uma linha de trabalho, ou seja, passos a serem seguidos e alinhados

em seu desenvolvimento. Sem que seja organizado o material, a forma e como

trabalhar, utilizando-se seqüência lógica é o mesmo que começar um trabalho

sem saber o que fazer, fazer por rumo, no final disso, o trabalho ficará mal

realizado.

Para Pereira (2009, p.1) o controle interno, “tende a favorecer o

processo de gestão não apenas quanto à prevenção de fraudes. Para tal, o

estudo busca compilar elementos que configurem outros benefícios dos

controles internos para a gestão das empresas”. Desta forma, torna-se

evidente que em se tratando da auditoria interna em uma empresa, ou seja,

necessário para não correr riscos que o auditor interno faça uma linha de

trabalho, bem desenvolvida, cujas ações sejam amplamente concluídas

através da verificação constante do controle interno.

Em se tratando do controle interno, Franco e Marra (2001) ressaltam

que eles são todos os instrumentos de uma empresa utilizados para vigiar,

fiscalizar e verificar a administração, prever, observar, dirigir ou governar os

acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzem reflexos

em seu patrimônio.

Desta forma, a importância do controle interno fica evidente, a partir do

momento em que se torna impossível conceber uma instituição que não

disponha de controles que possam garantir a continuidade do fluxo de

operações e informação proposto. Diante dessa realidade, Almeida (1996)

ressalta ser imprescindível valorizar e direcionar um trabalho eficaz, em relação

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ao controle interno, para que a administração possa ver nele um apoio,

principalmente, direcionado a tomada de decisões. Visto que, esta é de suma

importância para que a empresa alcance o sucesso esperado.

Em se tratando do trabalho desenvolvido dentro de uma empresa deve-

se o auditor interno procurar diariamente, através dos controles internos,

organizar, planejar e executar a ação de trabalho. Desta forma, conseguirá sua

meta de trabalho, e passo a passo vai desenvolvendo de forma segura que no

final só tem que dar certo. Desta forma, tais critérios são fundamentais e

positivos.

Dentro do escopo da auditoria, faz parte a indicação de que o exame

deve ser realizado de acordo com as normas usuais de auditoria, inclusive

quanto às provas nos registros contábeis e aos procedimentos de auditoria

julgados nas situações. O auditor deve executar o levantamento do sistema

contábil e de controle interno, avaliar o grau de credibilidade e formar a

extensão dos procedimentos de auditoria e o período de sua aplicação.

Segundo Attie (1993, p. 67):

Quando o auditor estabelece e define a extensão dos procedimentos de auditoria e o momento de sua aplicação, executa uma série de testes das operações para determinar se existem ou não erros que possam distorcer as demonstrações financeiras. Esses testes não são suficientes para que o auditor possa chegar à conclusão de que as demonstrações financeiras refletem adequadamente os resultados das operações.

Mesmo que o auditor conte, ratifique, examine e verifique 100% dos

ativos, nunca poderá ter segurança completa de que as demonstrações

financeiras conjecturam todos os ativos que deveriam estar nestas refletidos, a

menos que tenha um grau de confiança na operação do sistema de controle

interno.

De acordo com Hoog & Petrenco (2003, p. 67):

A existência de um bom sistema de controle interno aumenta a confiança do auditor quanto à exatidão dos registros contábeis e à veracidade de outros documentos e informações internas. Por outro lado, se a avaliação apontar fraquezas no sistema, é preciso intensificar os testes nas áreas onde ocorrem tais

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fraquezas.

A avaliação do sistema de controle interno servirá de alicerce para o

auditor definir o grau de confiança que nele possa colocar e, a partir daí, fixar a

natureza e extensão dos métodos de auditoria a serem aplicados.

Especificamente, a avaliação do controle interno consente uma seleção

racional de testes. Se, após a avaliação, se resolver que o sistema existente é

bom e que se pode acreditar nos resultados, se tende a restringir a extensão

dos testes. Assim no capítulo seguinte será abordado sobre a importância da

auditoria interna na empresa bem como suas principais características.

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CAPÍTULO 3 A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NA

EMPRESA

O trabalho da auditoria interna vem sendo de grande importância para

as empresas. Certamente, que propor um estudo dessa importância é

demonstrar que a tomada de decisões de uma empresa repercute nas suas

prioridades, necessidades e em um trabalho bem feito, principalmente, ao que

tange a auditoria interna.

Neste sentido, de acordo com Verde e Széliga (1999, p.23) a auditoria

interna é um “importante instrumento auxiliar de que dispõe as administrações

modernas, na medida em que ajuda as entidades a alcançarem suas metas,

proporcionando-lhes informações, análises e recomendações relacionadas

com as obrigações e objetivos de sua gestão”.

Ainda, pode-se afirmar que a Auditoria Interna é muito importante para

uma instituição, pois

É parte essencial do sistema global de controle interno; Leva ao conhecimento da auto administração o retrato fiel do desempenho da empresa, seus problemas, pontos críticos e necessidades de providências, sugerindo soluções; Mostra os desvios organizacionais existentes no processo decisório e no planejamento; É uma atividade abrangente, cobrindo todas as áreas da empresa; Apresenta sugestões para a melhoria dos controles implantados ou em estudos de viabilização; É medida pelos resultados alcançados na assessoria à alta administração e à estrutura organizacional, quanto ao cumprimento das políticas traçadas da Legislação aplicável e dos normativos internos; Recomenda a redução de custos, eliminação de desperdícios, melhoria da qualidade e aumento da produtividade; Assegura que os controles e as rotinas estejam sendo corretamente executadas, que os dados contábeis mereçam confiança e reflitam a realidade da organização e que as diretrizes traçadas estão sendo observadas; Estimular o funcionamento regular do sistema de custos, controle interno e o cumprimento da Legislação; Coordena o relacionamento com os órgãos de controle governamental;

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Avalia, de forma independente as atividades desenvolvidas pelos diversos órgãos da companhia e por empresas controladas e coligadas; Ajuda a administração na busca de eficiência e do melhor desempenho das funções operacionais e na gestão dos negócios da companhia (PAULA, 1999, p.40).

Todos esses motivos acima ressaltam a importância da Auditoria interna

e reforçam o porquê direcionar uma atenção especial para voltada para o

direcionamento de ações da mesma diante do trabalho dentro de uma

cooperativa de crédito.

Percebe-se, atualmente, que o mundo a cada dia está se tornando mais

competitivo e caminhando para um universo tecnológico cada vez mais amplo.

Onde a qualidade, o tempo e as informações são cada vez mais rápidas e

precisas.

No campo da Auditoria Interna não é diferente. Devido estas

transformações ocorridas em todo o mundo, tem-se evoluído a necessidade de

ter no setor empresarial um profissional responsável para apurar as

informações necessárias visando um trabalho cauteloso de cada setor dentro

de uma empresa, observando e resguardando a empresa de possíveis fraudes

ou eventuais irregularidades.

Segundo o Portal da Contabilidade (2009, p.1):

A auditoria interna é de suma importância para as organizações, desempenhando papel de grande relevância, ajudando a eliminar desperdícios, simplificar tarefas, servir de ferramenta de apoio à gestão e transmitir informações aos administradores sobre o desenvolvimento das atividades executadas. Uma empresa que utiliza a ferramenta da auditoria interna é beneficiada na questão de liderança, eficácia na manutenção e criação de controle interno etc, empresa que não disponham de controle administrativo o seu sistema de contabilidade é considerado por muitos sem valor, por não poder depositar sua confiança em suas informações e em seus relatórios.

Pode-se ressaltar, portanto, que o trabalho do auditor tem grande

importância para o resultado da auditoria interna. Ele elabora papéis de

trabalho, que representam o registro de todas as evidências (por meio da

observação, inspeção, indagação, investigação, etc...) obtidas ao longo da

execução do serviço da auditoria. Visto que, a auditoria segue normas que por

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sua vez devem ser observadas e cumpridas pelo auditor, pela cooperativa e,

também por seus colaboradores.

Diante desta realidade, pode-se considerar que na auditoria interna

surgiu, segundo Almeida (1996), uma pessoa se tornou o auxílio direto: o

auditor interno. Para o Portal da Contabilidade (2009, p.1) a função do auditor

interno dentro da empresa é:

[...] acompanhar diariamente o cumprimento dos procedimentos internos, verificar se esses procedimentos são adequados e se atingem aos objetivos da empresa. Portanto, fica claro que a auditoria interna é uma ferramenta importante como controle administrativo, proporcionando uma auditoria continua e maior segurança ao funcionamento correto das operações.

Pode-se avaliar, no entanto, para que ele possa trabalhar bem e

desenvolver suas funções, é necessário que a organização tenha-se definido

uma política que vise à constituição de uma área de auditoria como um meio

de fornecer aos administradores, em todos os níveis, informações para

controlar as operações.

Operações pelas quais os administradores são responsáveis, sem

contar que estes necessitam de confiar à auditoria os méritos de uma atuação

conjunta e aceitação diante de suas atribuições, dando à auditoria um suporte

gerencial considerável.

O Auditor além das normas gerais de ética deve sujeitar-se a normas

específicas, próprias de sua profissão e decorrentes da natureza de suas

atividades, relacionada com interesses econômicos e financeiros de terceiros.

Desta forma, segundo o Conselho Federal de Contabilidade, Portaria n.º

781, 24 março de 1995: “A Auditoria Interna é de competência exclusiva de

contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade, denominado de

auditor interno”.

Assim sendo, para que o profissional possa exercer suas funções legais

é necessário que seja regularmente reconhecido no CFC. Assim seu trabalho

será mais seguro, pois caso contrário trará danos ao seu profissionalismo na

empresa, e por conseqüência no desenvolvimento da própria empresa. Não há

nada melhor que trabalhar dentro da legalidade do sistema.

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Ainda pode-se colocar que a observância da legalidade da Auditoria

pode ser considerada como a mais recente finalidade da auditoria, pois ela

nasceu no Brasil com o advento da Lei nº. 4.728, de 14/07/65, que instituiu o

mercado de capitais e propiciou o surgimento de copiosa legislação,

consagrando a auditoria independente. Dentre as muitas leis que compõem

essa legislação, destacamos a Lei nº. 6.404/76, das Sociedades por Ações, a

qual hoje, foi alterada pela Lei nº. 11.638/07.

Algumas organizações ainda não se preocupam com esta observância

do Conselho Federal de Contabilidade, e da Lei nº. 4.728, de 14/07/65.

Diversas empresas levam este critério a risca, pois acreditam na importância

de profissionais habilitados e bem preparados, principalmente quando se fala

do profissional Auditor interno o qual tem um valor muito importante para a

instituição.

Deve-se ter consciência que ambos devem caminhar juntos. Estar ciente

dessa parceria faz com que o auditor interno tenha sucesso em seu trabalho

diário dentro da empresa. Uma instituição quando é auditada possui

vantagens, em consideração aos trabalhos de um auditor dentro de suas

dependências. Pois a “auditoria interna é uma parte técnica da auditoria” (SÁ,

1978, p.14), por isso deve cumprir seu papel principal que é subsidiar o

administrador com dados e informações tecnicamente elaborados, relativos às

atividades que careçam de supervisão este não tem condições de realizar e ela

faz mediante exame.

Mas como fica o trabalho do Auditor Interno? É importante salientar que

atitudes negativas, além de dificultar o trabalho, não auxiliam em nada na

projeção de uma imagem de segurança em relação ao seu conhecimento e

capacidade para avaliar rotinas, atividades e pessoas.

Pode-se observar segundo Attie (1993, p.75) que cada auditor

“representa a imagem do departamento a que está ligado e, dessa forma, a

aparência pessoal, os atos e as impressões que possa difundir são

fundamentais para o conceito que os demais departamentos da empresa farão

a respeito da auditoria”.

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Desta forma, torna-se imprescindível que o auditor tenha um equilíbrio

pessoal que deva ser cultivado, melhorado e aprimorado a cada dia mais

tornando o seu trabalho saudável e de grande valia, tanto para as entidades

auditadas como para o setor financeiro como um todo. Ao correlacionar

Auditoria Interna e as empresas, de modo geral, pode-se considerar que há

uma necessidade de trabalhar justamente as proporções em que se encontram

estas instituições e relacionar suas capacidades de crescimento e os porquês

do seu não crescimento.

O profissional auditor interno é responsável pelo planejamento, e sua

avaliação pelo de organização e de gerenciamento das atividades. Já que a

auditoria avalia com exatidão todos os procedimentos e métodos da instituição.

Com finalidade de atender as normas, os auditores elaboram papéis de

trabalhos, que representam o registro de todas as evidências (por meio da

observação, inspeção, indagação, investigação, etc...) obtidas ao longo da

execução do serviço da auditoria.

Como se sabe a auditoria segue normas que por sua vez devem ser

observadas e cumpridas pelo auditor. Uma transação financeira realizada em

uma empresa, por exemplo, é avaliada pelo auditor responsável, este faz suas

observâncias de acordo com as regras a seguir, estimam-se destaques como

soma conferida, cálculos conferidos, documentações, etc. que se codificam na

elaboração dos papéis de trabalho. Revisam-se esses papéis e observa-se se

todos os programas de auditoria foram completados e assinados.

Para o Portal da Contabilidade (2009, p.1):

[...] sendo a auditoria interna importante como controle administrativo, ela verifica a existência dos controles internos e procura contribuir para o seu aprimoramento. Essa ferramenta tão preciosa, além de verificar se as normas internas estão sendo seguidas, procura avaliar se a necessidade de novas normas internas.

Portanto, essa ferramenta merece um enfoque especial, pois através

dela o trabalho da auditoria interna se efetiva e se justapõe. Favorecendo a

empresa uma verificação minuciosa, tendo um controle das ações e

prioridades internas.

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CONCLUSÃO

Diante deste trabalho pode-se ver a auditoria de forma geral, o trabalho

da auditoria interna, o profissional auditor e o controle interno, tudo colocado

de forma simples e clara procurando-se delinear o andamento da auditoria em

detrimento a sua forma de trabalho e a própria necessidade do auditar.

Hoje o mercado está cada vez mais competitivo e a globalização

envolve o processo mercantilista. Há assim uma necessidade de se explorar,

ultrapassar fronteiras e fazer valer a sobrevivência do mercado. Neste cenário,

a profissão do auditor é um vínculo transformador onde há uma capacidade

enorme de cautelosamente zelar pelo bom desempenho de uma empresa,

organização ou entidade.

Neste sentido, as administrações vêm percebendo que a Auditoria

Interna é um grande instrumento que auxilia a empresa na tomada decisões.

Explicitando melhor, essa executa a auditoria contábil e operacional, verifica

normas internas, aprimora as mesmas, e verifica a necessidade de criar outras

novas, sem contar que avalia cada setor da empresa, o que contribui para a

tomada de decisões.

Percebeu-se com este trabalho o valor que a auditoria interna tem para

uma empresa, pois ela tem sido forte aliada para o seu desenvolvimento, sem

contar que através dela tem-se priorizado uma atenção maior com as fraudes e

erros, que têm feito no cenário atual que muitas empresas entrem em falência.

Tendo a finalidade de atender as normas, os auditores internos,

elaboram papéis de trabalho (registros de todas as evidências) onde abordam

o que foi obtido ao longo da execução dos seus serviços de auditoria. Neste

sentido, cabe ao auditor agir pautado em princípios éticos, seguir as normas e

observar também, se estas estão sendo cumpridas na empresa de modo geral.

O auditor interno, como foi possível, analisar no decorrer do trabalho

procurar executar passos que lhe garantam uma avaliação de Controle Interno.

Tem-se neste contexto como metas levantar o sistema de controle interno,

além de verificar se este tem sido colocado em prática. Almeida (1996)

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compara o controle interno como uma peneira, para detectar erros e

irregularidades. Portanto, é de fundamental importância para o trabalho do

auditor interno.

De modo geral, pode-se observar que o controle interno representa em

uma empresa o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas. Além disso,

pode-se ressaltar que ele tem como objetivos proteger os ativos, produzir

dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada

dos negócios financeiros que ocorrem diante dos setores, tanto financeiros,

como empresariais. Desta forma, merecem uma atenção especial, por parte da

administração. Sem contar que o controle interno é ponto de referência para o

trabalho coerente do auditor e para o bom funcionamento da instituição como

um todo.

No entanto, pode-se considerar que avaliar não é fácil, exige critérios, esforços

e um bom auto-controle. Pode-se afirmar que avaliar o controle interno é como

procurar nas entrelinhas as melhores formas de crescimento e de superação

das dificuldades enfrentadas e dos riscos que naturalmente surgem.

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