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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÂO E HIPERATIVIDADE - TDAH Por: Michele Formoso Silva Orientador Profa .Solange Monteiro Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORALapoio, compreensão, nas minhas dificuldades, transformando a tarefa de ... medicamentos, aliado a um acompanhamento médico, psicológico

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

AVM FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÂO E HIPERATIVIDADE -

TDAH

Por: Michele Formoso Silva

Orientador

Profa .Solange Monteiro

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

AVM FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÂO E HIPERATIVIDADE -

TDAH

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Psicopedagogia Institucional

Por: Michele Formoso Silva.

Rio de Janeiro

2013

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AGRADECIMENTOS

À Deus acima de tudo, que nos

momentos difíceis da minha existência

me ajuda a superar as dificuldades da

vida, fazendo-me acreditar que vale a

pena viver, sonhar e ter esperança.

Aos professores do curso de

Psicopedagogia Institucional que de

alguma forma contribuíram dando-me

apoio, compreensão, nas minhas

dificuldades, transformando a tarefa de

elaboração desse trabalho numa

caminhada de prazer e favoreceram a

minha aprendizagem e a certeza de

que fiz uma ótima escolha ao iniciar

essa especialização na qual, me

apaixonei.

“A educação sozinha não transforma a

sociedade, sem ela tão pouco a

sociedade muda”.

Paulo Freire

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus filhos

Mariana, Nathália e Miguel por estarem

sempre ao meu lado me apoiando e me

incentivando a continuar.

A minha mãe querida por me ajudar nas

horas em que mais precisei de “HELP”.

E ao meu companheiro Ricardo por me

incentivar sempre a crescer

profissionalmente e compreender minha

ausência no momento de construção

deste trabalho.

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RESUMO

Este trabalho, a partir de um estudo bibliográfico, propõe-se a

informar de maneira clara e abrangente o que é a hiperatividade, suas causas

e tratamento. Relata também os problemas sofridos pelo portador do distúrbio

em seu relacionamento familiar e na escola e no convívio social. Com

medicamentos, aliado a um acompanhamento médico, psicológico e

psicopedagógico, amor, tolerância e disciplina serão capazes de amenizar o

TDAH com hiperatividade. A crianças com TDAH, em sala de aula, exige

atenção por parte do professor e é necessário que este esteja preparado para

saber contornar e posicionar o aluno em sala de aula e é de grande

importância a cumplicidade da escola com a família para juntos ajudarem a

criança. Os pais, juntamente com a criança, devem procurar ajuda de um

profissional competente e especializado em TDAH, pois ele é capaz de

elaborar um diagnóstico e daí orientá-los a fim de tornar possível a tolerância,

a convivência familiar, não deixando que o problema tome uma dimensão sem

controle levando a família a um descontrole emocional. Ressaltamos também

no decorrer deste estudo o cuidado com o diagnóstico para que não seja

equivocado e venha a rotular a criança ou que sejam administradas

medicações sem necessidade. Por fim, sugerimos como se fazer um

diagnóstico psicopedagógico com intuito de amenizar os problemas de

aprendizagem tão comum no indivíduo portador do distúrbio.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO I DIFERENÇA ENTRE TRANSTORNOS E DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM 9 CAPÍTULO II O QUE É TDAH 14 CAPÍTULO III OS SINTOMAS DO TDAH 17 CAPÍTULO IV PROCEDIMENTOS E ESTRATÉGIAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO 20 CAPÍTULO V APOIO FAMILIAR E DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO PROCESSO 32 CONCLUSÃO 35 BIBLIOGRAFIA CITADA 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37 ÍNDICE 38

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INTRODUÇÃO O presente trabalho busca, através de uma pesquisa bibliográfica, mostrar como são as crianças portadoras do distúrbio Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) no contexto familiar e escolar e sua repercussão na dificuldade de aprendizagem. Sabe-se em geral que se associam as dificuldades na escola e no relacionamento com as demais crianças, pais e professores. Foi adotado como objetivo para este trabalho informar e facilitar o convívio aluno-escola e família diante de um quadro de TDAH, oportunizando um melhor relacionamento entre a criança escola e pais do portador de TDAH, contornando assim os problemas de aprendizagem e de comportamento social do hiperativo. A falta de atenção e concentração, como também a excessiva atividade motora em uma criança com TDAH, interfere na aprendizagem levando ao baixo rendimento escolar, como também não conseguem realizar os vários projetos que planejam e são tidos como avoados, vivendo no mundo da lua e são geralmente estabanados. Segundo Borges (1997), a hiperatividade vem sendo bastante discutida em virtude de acarretar sérios problemas de interação social, hoje em dia é considerado um distúrbio que altera o comportamento e que mais é diagnostico na escola. É também associada ao baixo rendimento escolar, porque os pequenos que sofrem desse distúrbio apresentam inúmeras dificuldades de aprendizagem relacionada à atenção e à concentração. Uma criança mesmo sendo considerada inteligente é muito mal aceita no grupo, porque não consegue parar, levantando-se, anda pela sala de aula distraindo-se perturbando os colegas, impacientando seus professores, promovendo a disciplina. Conviver com uma criança hiperativa é muito difícil, pois em sua agitação ela consegue transformar a rotina de todos aqueles que dela se aproxima ou convive no dia-a-dia. O convívio familiar é totalmente alterado, pais, irmãos, professores, muitas vezes ficando sem saber o que fazer. Sendo o TDAH um distúrbio bastante freqüente na idade escolar, pouco se sabe sobre suas causas, apenas conhecemos suas manifestações sintomáticas, porém é um termo bastante usado para descrever uma criança com o comportamento agitado e desatento (BORGES, 1997). Segundo a Revista Nova Escola (2004) alunos agitados ou desatentos sempre causam preocupação. Antes de atribuir a eles algum tipo de perturbação, é preciso observá-los atentamente, pois há uma série de componentes sociais que também levam uma criança a manifestar-se de modo não convencional. O TDAH é considerado um distúrbio psiquiátrico, portanto, e na escola os indícios que uma criança possui esse mal precisam ser registrados por no mínimo seis meses antes de encaminhar o aluno a um possível tratamento.

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De acordo com a Revista Nova Escola (2000), os professores que têm alunos hiperativos precisam de paciência e disponibilidade e principalmente conhecimento sobre TDAH, pois eles exigem tratamento diferenciado, mais atenção e uma rotina especialmente estimulante para estimular e desenvolver a capacidade de atenção da criança. Valorizando assim seu potencial.

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CAPÍTULO I

DIFERENÇA ENTRE TRANSTORNOS E DIFICULDADE

DE APRENDIZAGEM

Muitos autores já tentaram estabelecer a distinção entre os termos

dificuldade e transtornos de aprendizagem.

O que se observa é que a tentativa de encontrar uma definição padrão

não pode ser considerada universal, uma vez que não é aceita por todos os

profissionais da área, ficando, portanto a critério de cada um, adotar ou não

uma classificação.

A literatura a respeito do diagnóstico e tratamento de transtornos,

dificuldades de aprendizagem é vasta e fundamentada em concepções, muitas

vezes, divergentes entre si.

Devido o grande número de obras relacionadas ao assunto, torna-se

inviável contemplar todas as possíveis definições e abordagens sobre esses

conceitos.

Segundo Moojen (1999), os termos distúrbios, transtornos, dificuldades

e problemas de aprendizagem tem sido utilizados de forma aleatória, tanto na

literatura especializada como na prática clínica e escolar, para designar

quadros diagnósticos diferentes.

üTranstornos de aprendizagem

A terminologia recorrente na literatura especializada é a palavra

“transtorno”. Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de

Comportamento da Classificação Internacional de Doenças, elaborado pela

Organização Mundial de Saúde:

“O termo “transtorno” é usado por

toda a classificação, de forma a evitar problemas ainda

maiores inerentes ao uso de termos tais como “doença” ou

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“enfermidade”. “Transtorno” não é um termo exato, porém

é usado para indicar a existência de um conjunto de

sintomas ou comportamentos clinicamente reconhecível

associado, na maioria dos casos, a sofrimento e

interferência com funções pessoais”.(CID 10,1992)

A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da

Classificação Internacional de Doenças, situa os problemas referentes à

aprendizagem na classificação Transtornos específicos do desenvolvimento

das habilidades escolares, que, por sua vez, está inserida na categoria mais

ampla de Transtornos do desenvolvimento psicológico.

Segundo o CID (1992), todos os transtornos incluídos na categoria

Transtornos do desenvolvimento psicológico, inclusive os Transtornos

específicos do desenvolvimento das habilidades escolares, possuem os

seguintes aspectos em comum:

- um início que ocorre invariavelmente no decorrer da infância;

- um comprometimento ou atraso no desenvolvimento de funções que

são fortemente relacionadas à maturação biológica do sistema nervoso central;

- um curso estável que não envolve remissões (desaparecimentos) e

recaídas que tendem a ser características de muitos transtornos mentais.

Segundo o CID:

“Na maioria dos casos, as funções

afetadas incluem linguagem, habilidades viso espaciais

e/ou coordenação motora. É característico que os

comprometimentos diminuam progressivamente à medida

que a criança cresce (embora déficits mais leves

frequentemente perdurem na vida adulta). Em geral, a

história é de um atraso ou comprometimento que está

presente desde tão cedo quando possa ser confiavelmente

detectado, sem nenhum período anterior de

desenvolvimento normal. A maioria dessas condições é

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mais comum em meninos que em meninas”. (CID 10,1992,

p.90).

Em relação aos Transtornos do desenvolvimento psicológico, o

documento coloca que é característico a esses tipos de transtornos que uma

história familiar de transtornos similares ou relacionados esteja presente e que

fatores genéticos tenham um papel importante na etiologia (conjunto de

possíveis causas) de muitos (mas não de todos) os casos. Os fatores

ambientais freqüentemente podem influenciar as funções de desenvolvimento

afetadas, porém, na maioria dos casos, esses fatores não possuem uma

influência predominante. E adverte que, embora exista uma concordância na

conceituação global dos transtornos do desenvolvimento psicológico, a

etiologia na maioria dos casos é desconhecida e há incerteza contínua com

respeito a ambos. (CID10,1992, p.90).

Acerca dos Transtornos específicos do desenvolvimento das

habilidades escolares, o documento coloca que

(...) são transtornos nos quais os

padrões normais de aquisição de habilidades são

perturbados desde os estágios iniciais do

desenvolvimento. Eles não são simplesmente uma

conseqüência de uma falta de oportunidade de aprender

nem são decorrentes de qualquer forma de traumatismo

ou de doença cerebral adquirida. Ao contrário, pensa-se

que os transtornos originam-se de anormalidades no

processo cognitivo, que derivam em grande parte de

algum tipo de disfunção biológica (CID10,1992,p.90).

Ao lado da definição proposta pelo CID10(1992), apresentados a

análise realizada por Moojen(1999) sobre o conceito de Transtornos de

Aprendizagem, a partir do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos

Mentais (DSM-IV). Segundo essa análise, o termo Transtorno de

Aprendizagem situa-se na categoria dos Transtornos geralmente

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diagnosticados pela primeira vez na infância ou adolescência, sendo

classificado em Transtorno de Leitura, Transtorno de Matemática e Transtorno

da Expressão Escrita. Os Transtornos de Aprendizagem são diagnosticados

quando o desempenho de indivíduos submetidos a testes padronizados de

leitura, matemática ou expressão escrita está significativamente abaixo do

esperado para a idade, escolarização e nível de inteligência.

üDificuldades ou problemas de aprendizagem

Moojen(1999) afirma que, ao lado do pequeno grupo de crianças que

apresenta Transtornos de Aprendizagem decorrente de imaturidade do

desenvolvimento e/ou disfunção psiconeurológica, existe um grupo muito maior

de crianças que apresenta baixo rendimento escolar em decorrência de fatores

isolados ou em interação. As alterações apresentadas por esse contingente

maior de alunos poderiam ser designado como “dificuldades de

aprendizagem”.

Participariam dessa conceituação os atrasos no desempenho escolar

por falta de interesse, perturbação emocional, inadequação metodológica ou

mudança no padrão de exigência da escola, ou seja, alterações evolutivas

normais que foram consideradas no passado como alterações patológicas.

Pain (1981), citado por Rubinstein(1996), considera a dificuldade para

aprender como um sintoma, que cumpre uma função positiva tão integrativa

como o aprender, e que pode ser determinado por: fatores orgânicos, fatores

específicos, fatores psicógenos e fatores ambientais.

Fernández(1991) também considera as dificuldades de aprendizagem

como sintomas ou “fraturas” no processo de aprendizagem, onde

necessariamente estão em jogo quatro níveis: o organismo, o corpo, a

inteligência e o desejo. A dificuldade para aprender, segundo a autora, seria o

resultado da anulação das capacidades e do bloqueamento das possibilidades

de aprendizagem de um indivíduo e, a fim de ilustrar essa condição, utiliza o

termo inteligência aprisionada.

Para Miranda(2000), a origem das dificuldades ou problemas de

aprendizagem não se relaciona apenas à estrutura individual da criança, mas

também à estrutura familiar a que a criança está vinculada.

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A aprendizagem e seus desvios, compreendem não somente a

elaboração objetivante, como também a elaboração subjetivante, as quais

estão relacionadas às experiências pessoais, aos intercâmbios afetivos e

emocionais, recordações e fantasias.

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CAPÍTULO II

O QUE É TDAH?

Desde que foi descrito pela primeira vez, em 1902 o TDAH,

(Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade), já recebeu diversas

denominações ao longo dos anos. A medicina já denominou esse transtorno

antes por outros nomes: síndrome da criança hiperativa, lesão cerebral

mínima, disfunção cerebral mínima, distúrbio de comportamento pós cefalite,

transtorno hipercinético, distúrbio primário de atenção.

O atual termo empregado é o de Transtorno de Déficit de

Atenção/Hiperatividade, significando a barra inclinada que o problema pode

ocorrer com o sem componente de hiperatividade, outrora considerado o

sintoma mais importante e definidor do quadro.

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um

transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que apresenta os sinais na

primeira infância e acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Quando

falamos em TDAH não devemos lidar como se fosse um cérebro “defeituoso”,

porém devemos olhá-lo diferenciadamente, pois o mesmo apresenta um

comportamento característico de angústias e instabilidades vitais.

Apresentam esse transtorno pessoas da qual a bioquímica cerebral

está comprometida, absorvendo menos glicose em seu Lobo Frontal, o que

compromete inclusive a liberação de dopamina (substância do prazer), e da

endorfina. Então as pessoas passam a filtrar menos ou vagarosamente os

seus pensamentos e ações e suas reações ficam aceleradas por não

compreenderam as propostas.

O comportamento do portador de TDAH, segundo Ana Beatriz Barbosa

(2009), é formado por um trio de sintomas – alterações da atenção, da

impulsividade e da hiperatividade da atividade física e mental - que muitas

vezes, oscila entre a criatividade e a exaustão de um cérebro que nunca para.

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Os sintomas anteriores se constituem:

Alteração da atenção: Para Ana Beatriz (2009), este sintoma

relacionado à desatenção é o mais importante no comportamento da criança

de TDAH, pois a mesma não consegue prestar atenção ao que está sendo

pedido, se distrai com muita facilidade, não termina o que começa, desvia a

atenção com outras atividades e obtém dificuldade em fazer planejamento de

curto ou longo prazo, uma vez que esses ou mais problemas de desatenção

ocorram freqüentemente, denomina-se uma elevação de problemas futuros,

visto que quando adultos esta falta de atenção e concentração trará sérias

dificuldades profissionais e de relacionamentos.

Impulsividade: A criança com TDAH apresenta dificuldades em

controlar os seus impulsos, a mente funciona como um receptor de alta

sensibilidade que ao captar qualquer sinal, reage automaticamente sem medir

as conseqüências do seu ato impulsivo.

Vale ressaltar que a impulsividade dá origem a compulsividade, pois

segundo Ana Beatriz (2009,p.14): “Se o comportamento dos TDAs não for

compreendido e bem administrado por eles próprios e pelas pessoas com

quem convivem, consequências no agir poderão se manifestar sob diferentes

formas de impulsividade, tais como: agressividade, descontrole alimentar, uso

de drogas, gastos demasiados, compulsão por jogos, tagarelice incontrolável.”

No entanto, essas crianças acabam sofrendo angústias, sofrimentos,

culpas e cansaços exaustivos nos relacionamentos diários.

Hiperatividade física e mental: O termo hiperatividade tem sido

popularizado e utilizado erradamente e por isso muitos crianças que

apresentam agitação, remexendo as mãos e/ou pés quando sentam, movendo-

se sem parar em sala de aula ou mesmo em lugares de descontração e lazer,

são rotuladas como “levadas”, “elétricas” e “sem limites”. Diante disso, a

hiperatividade física é facilmente identificada e esses comportamentos são

caracterizados por uma manifestação motora constante e excessiva levando a

sintomas que mudam de intensidade afetando o indivíduo nos mais variados

aspectos: sociais, emocionais e cognitivos.

A hiperatividade mental ou psíquica apresenta-se no indivíduo de

maneira mais branda, o que não justifica ser menos cansativa e exaustiva ao

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TDAH. Pelo contrário, ela pode ser compreendida como um funcionamento

cerebral acelerado levando o portador de TDAH a uma “depressão exaustiva”,

ou seja, ele tem sempre uma avalanche de pensamentos acumulados, que

quando chega a liberá-los através da combinação de atos e palavras acaba

desgastado.

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CAPÍTULO III

OS SINTOMAS DO TDAH

Os sintomas do TDAH podem começar bem cedo, ainda em bebês. De

acordo com a pedagoga e mestre em distúrbio do desenvolvimento Maria

Cristina Bromberg (2009), do grupo de orientação para o Déficit de

Atenção/Hiperatividade apesar de não ter uma causa única comprovada, sabe-

se que o fator mais importante é a hereditariedade, uma vez que é comum

encontrar várias pessoas acometidas numa mesma família. É como ter olhos

azuis, ou ser canhoto explica à especialista.

O TDAH é caracterizado por uma série de problemas relacionados com

falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esses problemas resultam de

um desenvolvimento inadequado e criam dificuldades na vida diária dos

portadores. O transtorno é considerado um distúrbio biopsicossocial, pois além

do componente genético, fatores biológicos, sociais e vivenciais contribuem

para sua intensidade.

Em idade escolar, essas crianças não ficam quietas na carteira,

incomodam a turma e não se organizam para realizar as lições. Além disso,

tem pouca paciência para fazer os deveres, são agitadas, inquietas e têm uma

capacidade incrível de fazer várias coisas ao mesmo tempo quase nenhumas

associadas ao tema da aula.

Como pode ocorrer um longo período para o diagnóstico exato do

problema a informação é fator importante para agilizar o processo, pois além

de o TDAH atrapalhar a rotina da criança costuma causar problemas para toda

a família.

Na escola, os alunos hiperativos, precisam de um tratamento

diferenciado eles não podem estudar em uma ambiente com muita informação

visual para que não se distraia facilmente e devem sentar próximo dos alunos

mais calmos.

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3.1 - Características comuns

- Desatenção:

Desatento, a criança parece não ouvir quando fala com ela, apresenta

dificuldade na organização, não gosta de tarefas que exigem esforço mental

prolongado, perde objetos com freqüência, distrai-se com facilidade, esquece

das atividades rotineiras.

- Hiperativo/Impulsivo:

A criança do tipo hiperativo/impulsivo apresenta pelo menos seis

destas características: inquietação, mexendo as mãos e os pés ou não

parando quieto na cadeira, tem dificuldade de permanecer sentado, corre sem

destino, dificuldade de fazer uma atividade quieta ou em silêncio, fala

excessivamente, responde as perguntas antes delas serem formuladas,tem

dificuldade de esperar sua vez,fala como se fosse movida a motor, interrompe

as conversas e se intromete.

- Tipo combinado:

É possível que algumas crianças apresentem uma combinação de

características dos dois grupos, é chamado tipo combinado a outras

características que podem aparecer juntos com as descritas ou no lugar delas:

Dificuldade de terminar um trabalho fica aborrecida com tarefas não

estimulantes ou rotineiras, falta de flexibilidade, é imprevisível, não tem noção

de perigo, apresenta agressividade, não reconhece os limites dos outros, tem

dificuldade no relacionamento com colegas e dificuldade de estudo.

3.2 - Epidemiologia:

Maior incidência em meninos do que em meninas.

Pais de crianças com TDAH apresentam uma incidência aumentada de

hipercinesia, sociopatia, dependência de álcool e transtorno conversivo.

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O início em geral se dá as geralmente aos três anos, mas o

diagnóstico só é feito quando a criança entra na escola, quando o aprendizado

normal exige períodos de concentração e atenção.

O distúrbio tende a permanecer através da adolescência e atingir a

idade adulta.

O TDAH é responsável pela enorme frustração que pais e seus filhos

portadores deste distúrbio experimentam a cada dia. Crianças diagnosticadas

com TDAH são freqüentemente rotuladas de problemáticas, indisciplinadas,

malcriadas, avoados e irresponsáveis ou até menos inteligentes. A maioria

daquilo que se lê ou se ouve sobre o assunto tem uma conotação negativa, a

razão disto é o fato deste transtorno continuar sendo pouco conhecido, ter sido

identificado nas últimas décadas.

A pessoa também ter influências de fatos estressantes de sua vida, a

mesma passa a apresentar um funcionamento cerebral semelhante com o

portador de TDAH, ela tende a sentir todas as emoções com muito mais

intensidade quando estamos apaixonados, por exemplo, tudo é voltado para

esse sentimento que é impossível de ser controlado.

Uma das características mais marcantes é a hiperatividade, podendo

apresentar outras. Para se obter um diagnóstico com maior precisão, é

necessário que se faça um estudo minucioso, com base em alguns

procedimentos realizados tanto na escola quanto na clínica.

Os médicos relatam que após iniciarem o tratamento as maiorias das

crianças apresentam melhora significativa no comportamento e na capacidade

de aprendizagem. Em pouco tempo elas já prestam mais atenção á aula

conseguem se concentrar melhor e já não relutam tanto em realizar tarefas

monótonas e repetitivas. Com melhoria da atenção, o rendimento escolar e as

notas apresentam mudanças que podem ser surpreendentes. Aquele aluno

“desleixado, preguiçoso e pouco esforçado”, de uma hora para a outra, pode

finalmente encontrar espaço, para desenvolver seu potencial. Se contornadas

as limitações impostas pelo TDAH, a criança pode ter um rendimento escolar

compatível com a de qualquer outra criança.

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CAPÍTULO IV

PROCEDIMENTOS E ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

PEDAGÓGICO

Há uma grande variedade de intervenções específicas que o professor

pode fazer para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à sala de aula:

• Proporcionar estrutura, organização e constância (exemplo: sempre a

mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras

claramente definidas)

• Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da

mesa do professor, na parte de fora do grupo.

• Encorajar freqüentemente, elogiar e ser afetuoso, porque essas

crianças desanimam facilmente. Dar responsabilidades que elas possam

cumprir faz com que se sintam necessárias e valorizadas. Começar com

tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.

• Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato

físico de madeira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a

mesma atitude.Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno.

• Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e

favorecer oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH

consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando

no meio de grupos pequenos.

• Comunicar-se com os pais. Geralmente, eles sabem o que funciona

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melhor para o seu filho.

• Ir devagar com o trabalho. Doze tarefas de 5 minutos cada uma traz

melhores resultados do que duas tarefas de meia hora. Mudar o ritmo ou o tipo

de tarefa com frequência elimina a necessidade de ficar enfrentando a

inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a auto-percepção.

• Favorecer oportunidades para movimentos monitorados, como uma

ida à secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o

professor, regar as plantas ou dar de comer ao mascote da classe.

• Adaptar suas expectativas quanto à criança, levando em

consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por

exemplo, se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não esperar que

ele se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula.

• Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem

sucedido ou bem planejado.

• Proporcionar exercícios de consciência e treinamento dos hábitos

sociais da comunidade. Avaliação freqüente sobre o impacto do

comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.

• Favorecer frequente contato aluno/professor. Isto permite um

“controle” extra sobre a criança com TDAH, ajuda-a a começar e continuar a

tarefa permite um auxílio adicional e mais significativo, além de possibilitar

oportunidades de reforço positivo e incentivo para um comportamento mais

adequado.

• Colocar limites claros e objetivos; ter uma atitude disciplinar

equilibrada e proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas e que

ajudem a desenvolver um comportamento adequado.

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• Assegurar que as instruções sejam claras, simples e dadas uma de

cada vez, com um mínimo de distrações.

• Evitar segregar a criança que talvez precise de um canto isolado com

biombo para diminuir o apelo das distrações; fazer do canto um lugar de

recompensa para atividades bem feitas em vez de um lugar de castigo.

• Desenvolver um repertório de atividades físicas para a turma toda,

como exercícios de alongamento ou isométricos.

• Estabelecer intervalos previsíveis de períodos sem trabalho que a

criança pode ganhar como recompensa por esforço feito. Isso ajuda a

aumentar o tempo da atenção concentrada e o controle da impulsividade

através de um processo gradual de treinamento.

• Reparar se a criança se isola durante situações recreativas

barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades de coordenação ou

auditivas que exigem uma intervenção adicional.

• Preparar com antecedência a criança para as novas situações. Ela é

muito sensível em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se

desencoraja.

• Desenvolver métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes

(som, visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH.

No entanto, quando as novas experiências envolvem uma miríade de

sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno

provavelmente irá precisar de tempo extra para completar sua tarefa.

• Não ser mártir! Reconhecer os limites da sua tolerância e modificar o

programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de

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fazer mais do que realmente quer fazer traz ressentimento e frustração.

• Permanecer em comunicação constante com o psicólogo ou

orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.

Com a crescente conscientização e compreensão da comunidade em relação

ao impacto significativo que os sintomas do TDAH têm sobre as pessoas e

suas famílias, o futuro parece mais promissor.

üDicas para a sala de aula.

Segundo Sandra Rief (2001), especialista em Educação Especial e

Recursos de Aprendizagem, algumas condições pré-existentes podem

desencadear problemas para portadores de TDAH na sala de aula, estas

condições podem ser:

Físicas: fatores internos como fadiga, fome, desconforto físico etc.

Meio ambiente: barulho, posição da carteira, localização da sala, etc.

Atividade ou evento específico: alguma coisa frustrante, tediosa,

inesperada, superestimulante.

Tempo específico: hora do dia, dia da semana.

Demonstração de habilidade ou necessidade de atuação: no

comportamento nas relações sociais na produção acadêmica (expectativa de

fazer algo difícil, desagradável ou que provoque ansiedade).

Outras: interação negativa com alguém ser alvo de brincadeiras ou

provocações etc.

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Com o objetivo de prevenir problemas na sala de aula, o professor

deve procurar alterar essas condições pré-existentes.

üAlgumas sugestões:

- Criar um ambiente “seguro”, reduzindo o medo e o stress.

- Aumentar a estrutura.

- Estabelecer uma rotina previsível (são difíceis de se adaptarem a

novas situações).

- Ajustar os fatores ambientais (temperatura, iluminação, móveis,

estímulos visuais etc.).

- As regras, limites e procedimentos a serem seguidos devem ser

claramente definidos, ensinados e praticados.

- O ensino do sucesso de todos.

- Estrutura as lições de modo a permitir participação ativa e resposta

interessada.

- Proporcionar mais escolhas e opção a fim de provocar interesse e

motivação.

- Proporcionar mais tempo e mais espaço; se necessário, mudar o

tempo e o espaço.

- Proporcionar ritmo adequado.

- A supervisão deve ser mais freqüente.

- Aumentar as oportunidades de movimentação física.

- Ensinar estratégias de auto-controle (relaxamento, visualização,

respiração profunda, resolução de problemas, auto-monitoramento).

- Utilizar as estratégias de “cantinho para pensar”, “tempo para se

acalmar”, “pausa para descanso”, como medida preventiva.

- Utilizar tática de redirecionamento e preparar para as transições.

- Trabalhar as dificuldades acadêmicas, sociais e comportamentais.

- Proporcionar acomodações e adaptações segundo a necessidade.

- Proporcionar maior encorajamento e retorno positivo.

- Aumentar o número de dicas e incentivos, especialmente os “toques”

visuais e sinais não verbais.

- Usar voz calma, bem como uma tranqüila linguagem corporal -

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requisitar, redirecionar e corrigir de maneira eficiente e respeitosa.

ü O que manter em mente com alunos que são um desafio.

- Planeje uma resposta e evite “reagir”;

- Elogie, encoraje gratifique o desenvolvimento da melhora;

- Mude o que você pode controlar... Você mesmo (atitude, linguagem

do corpo, voz, estratégia / técnicas, expectativas, foco);

- Seja firme, justo e estável;

- Permaneça calmo;

- Evite bater de frente (medir forças).

ü Estratégias para atrair a atenção e participação dos alunos.

Faça uma pergunta interessante e especulativa, mostre uma figura,

conte uma pequena estória ou leia um poema relacionado para gerar

discussão e interesse para a próxima lição.

Tente um pouco de brincadeira ou tolice, drama (use objetos e

estórias) para conseguir a atenção e estimular interesse.

Mistério. Traga um objeto relevante a lição em uma caixa, sacola ou

fronha. Isto é uma maneira excelente de gerar especulação e pode levar a

criança a ótimas discussões e atividades escritas.

Mostre animação e entusiasmo sobre a próxima lição.

Diminua o tempo que o professor fala. Faça o máximo de esforço para

aumentar mais as respostas dos alunos (dizendo ou fazendo alguma coisa

com a informação que está sendo ensinada).

O uso de parceiros (duplas) é talvez o método mais eficaz de

maximizar o envolvimento do aluno. O formato, de parceiros assegura que

todos estejam envolvidos ativamente não apenas alguns. “Vire-se para seu

vizinho/parceiro e...” Os formatos de parceiros são ideais, para previsão,

compartilhar ideias, esclarecer instrução, resumir informações / treinar /

praticar (vocabulários, ortografia, operações matemáticas), compartilhar

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atividades escritas. Exemplos: “Junte-se a seu colega e dividam suas idéias

sobre...”. Depois de dar um tempo para as duplas responderem, peça

voluntários para compartilhar com a turma toda. “Quem gostaria partilhar o que

você e seu parceiro pensam sobre...”

Formule as lições usando um ritmo animado e uma variedade de

técnicas de questionamento que envolva a classe toda, parceiros e respostas

individuais.

Antes de pedir uma resposta oral, faça uma pergunta e peça que os

alunos anotem primeiro o que eles acharem que seja correto. Depois peça que

voluntários respondem oralmente.

Permita que os alunos usem quadros brancos individuais durante a

lição, é motivador e ajuda a manter a atenção. Se usado corretamente, é

também eficaz para checar a compreensão dos alunos e determinar quem

precisa de reforço.

Varie a maneira que você chama o aluno. Por exemplo, “Todos que

estão usando brinco, levantem-se esta pergunta é para vocês”. (Alunos deste

grupo podem responder ou ter a opção de passar.

Utilize cartões de resposta já preparados para os alunos praticar áreas

de conteúdo com uma ferramenta de uso individual. Estes cartões podem ser

subdivididos em aproximadamente 3-5 categorias, com respostas escritas

naquelas seções (ponto final, interrogação, exclamação). Quando o professor

faz a pergunta (lê uma frase), o aluno coloca um pregador de roupa na

resposta correta (neste exemplo qual a pontuação é necessária na fase lida);

leques de respostas são outra opção (um leque é feito com vários cartões de

resposta com um furo e segurado por uma argola).

Quando feito uma pergunta os alunos escolhem o cartão que melhor

responde a pergunta.

Faça uso frequente de respostas em grupo ou ao mesmo tempo

quando há uma única resposta curta. Quando estiver explicando, pare com

freqüência e peça aos alunos para voltar atrás e repetir uma ou duas palavras.

Use folhas de resumo que são resumos parciais enquanto você explica

a lição ou dá uma palestra, os alunos preenchem as palavras que estão

faltando baseado em o que você está dizendo ou escrevendo no quadro.

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Uma técnica de instruções direta e outros métodos de questionamento

que permitam oportunidade de grande participação (resposta em dupla).

Use a estrutura apropriada para cooperação em grupos de

aprendizagem (ex.: designação de papéis, tempo limitado, responsabilidade).

Não é apenas trabalho em grupo, alunos com TDAH (e muitos outros) não

funcionam bem sem as estruturas e expectativas claramente definidas.

Sinalize alunos através da audição: toque de campainha ou sino, bata

palmas, toque um acorde de piano / violão, use um sinal verbal.

Use sinais visuais: pisque as luzes, levante as mãos indicando que os

alunos levantem as mãos e fechem a boca até que todos estiverem quietos e

atentos.

Sinalize claramente: “todo mundo”... Pronto...”

Cor é muito efetivo para chamar atenção. Use pincéis coloridos no

quadro branco e para transparência no retro-projetor.

Contato com os olhos. Os alunos devem estar virados para você

quando você está falando, especialmente quando instruções estão sendo

dadas. Se os alunos estiverem sentados em grupos, peça aqueles que não

estão diretamente voltados para você que virem suas cadeiras e corpos

quando sinalizados a fazer isso projete sua voz e certifique-se estar sendo

ouvida claramente por todos. Esteja consciente de outros barulhos na sala de

aula como ar condicionado e aquecedores barulhentos.

Chame o aluno para perto de você para explicação direta.

Posicione todos os alunos para que possam ver o quadro. Sempre

permita que os alunos reposicionem suas carteiras e suas carteiras e sinalizem

para você se a visão estiver bloqueada.

Use recursos visuais. Escreva palavras chave ou figuras no quadro

enquanto estiver explicando. Use figuras, diagramas, gestos, demonstrações e

materiais de alto interesse.

Ilustre, ilustre, ilustre: não importa se você não desenha bem durante

suas explicações. Dê a você mesmo e aos alunos permissão e encorajamento

para desenhar, mesmo que não tenha talento. Desenhos não precisam ser

sofisticados e exatos. Aliás, geralmente quanto mais tolo melhor.

Aponte para o material escrito que você quer enfocar com um

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apontador ou laser. Nota: retro projetores estão entre as melhores ferramentas

para prender a atenção na sala de aula. No retro projetor o professor pode

modelar facilmente e destacar informações importantes. Transparências

podem ser preparadas com antecedência, poupando tempo. As transparências

podem ser parcialmente cobertas, bloqueando qualquer estímulo visual que

possa distrair.

Bloqueie material. Cubra ou retire do campo visual aquilo que você não

quer que os alunos foquem, removendo as distrações do quadro ou tela.

Ande pela sala – mantendo sua visibilidade.

Esteja bem preparado e evite atrasos nas explicações.

Ensine tematicamente quando possível – permitindo integração de

ideias / conceitos e conexões.

Use técnica de nível mais elevado para perguntas. Faça perguntas

abertas, que requerem raciocínio e estimulam pensamentos abertos, que

requerem raciocínio e estimulam pensamentos críticos e discussão.

Use programas de computador motivadores para construção de

habilidades específicas e para fixação (programas que fornecem feedback e

auto-correção).

ü Estratégias e suportes para lidar com problemas sociais e emocionais.

- Tente variar a organização de assentos para proporcionar uma

situação em que o aluno sinta-se confortável.

- Dê ao aluno responsabilidade na sala de aula / escola.

- Reduza o número de tarefa ou modifique para possibilitar um maior

índice de sucesso nos alunos.

- Tente identificar o que está causando estresse e frustração ao aluno.

- Reduza tarefas com papel / lápis e permita outros meios de

produção.

- Amplie o tempo para completar a tarefa.

- Use instruções curtas acompanhadas por demonstração ou exemplo

visual.

- Use um cronômetro para determinar o tempo a ser gasto em uma

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tarefa específica.

- Forneça atividades que o aluno possa ter sucesso (academicamente

e socialmente).

- Envolva os alunos em atividades de monitoria com crianças menores.

- Arranje mensagens para o aluno levar outras salas de aula ou para

secretarias.

- Descubra o interesse dos alunos e proporcione atividades que

correspondam a esses interesses.

- Tendem envolver os alunos em atividades extracurriculares.

- Chame atenção para as potencialidades dos alunos e demonstre os

talentos dele /dela, suas ilhas de competência.

- Dê responsabilidades ao aluno de ser um assistente do professor,

monitor, modelo, líder do grupo, etc.

- Converse com professores, funcionários de apoio, orientadores,

assistente sociais sobre esta criança.

- Aumente a comunicação com os pais.

- Aumente as oportunidades de encontrar com o aluno individualmente

e estabelecer um relacionamento de apoio.

- Dê a esta criança um monitor que possa lhe dar suporte e ser

tolerante.

- Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com

situações e resolver problemas.

- Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com

situações.

- Forme pares de alunos com monitores de séries mais avançadas ou

um amigo especial, entre a equipe.

- Aumente significativamente as interações positivas, freqüência de

elogios e feedback.

ü Para ilustrar, segue uma sugestão de um encorajamento e apreciação para

trabalhar com um aluno com TDAH.

- Eu aprecio o esforço que você usou nesta tarefa.

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- Continue pensando nessas boas idéias.

- Esse B+ reflete seu esforço. Você deve estar orgulhoso de si mesmo.

- M., eu percebi que você estava bem preparado para a aula de hoje.

Realmente ajudou você ter arrumado sua carteira e em ordem o seu caderno.

- Eu gosto da maneira que você lidou com aquele problema.

- Você deve sentir-se bem em ver o progresso que você está fazendo.

Seu esforço está sendo compensado.

- É isso mesmo... continue praticando e logo você saberá tudo.

- Aposto que você se dedicou muito nesta questão.

- Eu percebi que os alunos da mesa 2 realmente se ajudaram e

trabalharam como equipe. Meus parabéns.

- L., você seguiu as instruções rapidamente. Eu aprecio sua

cooperação.

- Eu percebi que você realmente se dedicou a melhorar sua caligrafia.

Posso ver uma melhora na sua letra.

- Eu agradeço a maneira que você ajudou a Mariana com o que ela

perdeu ontem por ter faltado a aula. Você realmente é um companheiro

responsável.

- Olha que melhora ! realmente mostra que você se dedicou com

tempo e esforço.

- Eu estou confiante que você fará uma boa escolha.

- Você consegue fazer isto !

- Você está ficando melhor em...

- Essa é difícil. Mas eu tenho certeza que você pode entender.

- J. você está mostrando um grande auto-controle esta manhã. Você

se lembrou de levantar a mão quando quer falar e está respeitando o espaço

dos outros alunos.

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CAPÍTULO V

APOIO FAMILIAR E DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS

NO PROCESSO

O tratamento de crianças com TDAH exige um trabalho com a

participação efetiva da família e de uma equipe de profissionais como

fonoaudióloga, psiquiatra, psicopedagoga, entre outros.

É importante que a família e a escola aprendam a lidar com esta

criança, que responde muito melhor, ao reforço positivo do que a punição. Ela

deve ser envolvida, motivada para que mostre todo o seu potencial.

Quando o psicopedagogo recebe uma criança com características

típicas do TDAH, precisa fazer uma avaliação completa, incluindo anamnese

com os pais. Neste momento, é possível descobrir situações como: muitas

mudanças de escola ou cidade, separação, brigas, etc. que contribuíram para

tornar esta criança agitada e inquieta. É fundamental que seja feita uma

investigação minuciosa por profissionais especializados para entender o

comportamento apresentado pela criança, evitando que a mesma não corra o

risco de ser medicada desnecessariamente.

Quando o TDAH se apresenta, é comum haver dúvidas acerca de

como atuar com estas crianças em sala de aula. Muitos livros orientam que se

deve pedir que a criança saia algumas vezes da sala, com a desculpa de ir

levar algo há coordenação, ou que ajude a distribuir cadernos, apagar o

quadro, para que não fiquem impacientes dentro de sala. Estas são instruções

necessárias, mas paliativas que não resolvem o problema.

Encontramos escolas com grande resistência a mudanças, e este é um

dos maiores problemas enfrentados para ajudar uma criança com déficit de

atenção, que precisa de uma modificação no tratamento recebido pelo

professor e no programa pedagógico no qual está inserido.

O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao suporte

terapêutico, com diagnóstico técnico e a terapia cognitiva comportamental,

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onde a participação da escola é de extrema importância no qual o professor

deve ser o mediador no processo de desenvolvimento da criança. A família

assim como a equipe interdisciplinar, que envolve um número de profissionais

específicos para cada caso, irá contribuir de forma significativa para o melhor

desempenho do portador de TDAH.

5.1 - Uso de medicamentos

Existem tipos de tratamento: O tratamento psicológico que

agrupa estratégias cognitivas e de auto-controle como a psicoterapia de

grupo ou individual. Outro tratamento é sendo medicado com o remédio

chamado Ritalina. Esse tratamento trabalha com medicamentos

psicoestimulantes 9 do lobo frontal) como: metilfenidato, anfetamina,

pemolina; contudo existe casos e casos para utilizarem o medicamento.

Deve haver um rigoroso critério para indicar o medicamento.

ü Uso da Ritalina, Concerta, Ritalina LA, Strattera.

É a alternativa medicamentosa para o tratamento do TDAH . Existe

muitas preocupações em relação ao medicamento. Uma da causas é que eles

são controlados e poderão apresentar efeitos colaterais, outra são

medicamentos de tarja preta que poderá causar dependência. Seus efeitos

mais comuns são: perda de apetite, taquicardia, boca seca e podem

desaparecer rapidamente com o uso contínuo.

Sempre que há recomendação do medicamento deverá haver um

plano no tratamento, como: o prazo que será utilizado pela pessoa. A dosagem

correta, o acompanhamento feito pelo médico, psicólogos e registros de

reações feitas pelos educadores envolvidos com a pessoa que apresenta o

distúrbio.

Não se pode falar em cura do TDAH somente com medicamento, por

isso deve sempre ser avaliado a sua eficácia e as possíveis mudanças no

tratamento.

Esses medicamentos permanecem pelo tempo que a substância

estiver no organismo, depois os sintomas retornam. Esta é a questão da sua

eficácia ou não no tratamento. Se a escolha no tratamento for pela droga

psicoestimulante, não há nenhuma perspectiva de abandono por um longo

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período do tratamento. Mas é preciso ressaltar que o fato dos vários

medicamentos produzirem efeitos colaterais limitados não significa que ela não

deve ser usada como uma das modalidades do tratamento.

A maioria dos efeitos colaterais do metilfenidato são leves,surgem nas

primeiras dias ou semanas de tratamento, e é transitória, desaparecendo

poucos dias depois. Podemos dividir os efeitos adversos da droga em dois

grupos: maior e menor frequência. Maior freqüência: anorexia, insônia,

ansiedade, irritabilidade, cefaléia e dores abdominais. Com Menor: alterações

de humor, tiques, pesadelos e algum isolamento social.

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CONCLUSÃO

Com base em estudos teóricos bibliográficos vi que TDAH é um

transtorno neurobiólogo, de origem genética de longa duração, persistindo por

toda a vida da pessoa que tem início na infância, comprometendo o

funcionamento do indivíduo em vários setores de sua vida e caracteriza-se por

três grupos de alterações: hiperatividade, impulsividade e desatenção.

O tratamento, incluindo ou não medicamentos, deve ser longo o

suficiente para um controle dos sintomas durante um período maior,

contornando ou minimizando os problemas na vida escolar, familiar e social.

O professor pode ser um grande aliado no tratamento. Quando ele tem

conhecimentos sobre TDAH, ele se torna capaz de adotar estratégias de

ensino favorecendo o aprendizado dessas pessoas que sofrem de dificuldades

de concentração.

É fundamental que os profissionais estudiosos do assunto, pais e

portadores, busquem o maior número de informações cientificamente corretas

para o reconhecimento e tratamento do transtorno.

Enquanto professora, pedagoga e futura psicopedagoga me deparei

em meu cotidiano escolar com pouca estrutura para dar suporte e desenvolver

trabalhos adequados com os alunos que apresentam TDAH, assim como

outros transtornos e/ ou dificuldades cada vez mais recorrentes em nossa

sociedade.

Acredito que o desafio está na prática, ora é frustrante, ora é

estimulante para o professor, que precisa seguir o Sistema Educacional e suas

complexidades juntamente com as particularidades de sua turma, o que muitas

vezes não é compatível.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

OLIVIER, Lou. Distúrbios de aprendizagem e de comportamento. 4 ed. Rio de

Janeiro: Wak Ed., 2008.

ROHDE, Luis Augusto. Princípios e práticas em transtorno de déficit de

atenção/ hiperatividade. Luis Augusto Rohde e Paulo Mattos... [et al.] Porto

Alegre: Artmed, 2003.

SAMPAIO, Simaia. Dificuldades de aprendizagem: a psicopedagogia na

relação sujeito, família e escola. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2009.

SILVIA, Ana Beatriz B. Mentes inquietas: TDAH: desatenção, hiperatividade e

impulsividade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

http://www.educead.com.br, Escrito por Marilene Silva em 09/09/2008. http://www.mentes inquietas em virtude do TDAH.com.br, Paraná-Online – O

seu portal de informação. mht

http://www.neuropediatria.org.br, Transtorno de Atenção e Hiperatividade

(TDAH). mht

http://www.psicopedagogia.com.br, Psicopedagogia On-line: Portal da

Educação e Saúde Mental.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 10

DIFERENÇA ENTRE TRANSTORNOS E

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

CAPÍTULO II 14

O QUE É TDAH

CAPÍTULO III 17

OS SINTOMAS DO TDAH

3.1 - Características comuns

3.2 – Epidemiologia

CAPÍTULO IV 20

PROCEDIMENTOS E ESTRATÉGIAS

DE TRABALHO PEDAGÓGICO

CAPÍTULO V 32

5.1 - Uso de medicamentos

CONCLUSÃO 35

BIBLIOGRAFIA CITADA 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

ÍNDICE 38