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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL Por: Gerson Souza de Jesus Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · desafios e oportunidades, obtendo vantagens competitivas em meio a uma ... Setor Público 3,7 2,7 2,7 1,8 Setor Privado 18,9 19,5

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL

Por: Gerson Souza de Jesus

Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro

2014

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Logística Empresarial

Por: Gerson Souza de Jesus

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AGRADECIMENTOS

Ao meu Senhor e Salvador Jesus

Cristo que me deu forças para lutar e

acreditar que tudo é possível ao que

crer.

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4

DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia aos meus pais

Gelson Miguel de Jesus e Vilma de Souza

de Jesus, por acreditarem em mim e

também a minha amada esposa Daniela

Rocha Pinto de Jesus e filha Jéssica

Rocha Pinto de Jesus que juntas me

apoiaram a seguir em frente.

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RESUMO

Tenho por tema neste trabalho abordar a logística de cargas especiais

indivisíveis no Brasil e suas limitações. Vale ressaltar mediante pesquisa que

pretendo mostrar a importância de se buscar uma solução em curto prazo para

infraestrutura precária de aeroportos, portos, estradas e ferrovias brasileiras.

Procuro abranger através de um problema recorrente para exemplificar minha

temática: como se podem obter vantagens competitivas tendo uma

infraestrutura precária que eleva em muito os custos logísticos em território

nacional. Tenho por justificativa de estudo os transportes de cargas indivisíveis

que contribuem significativamente com o crescimento da economia brasileira

transportando equipamentos necessários para o desenvolvimento e

implantação de projetos. Porém um dos obstáculos a este crescimento é o fato

de algumas rodovias passarem pelo perímetro urbano, onde a população é

posta em perigo frequente, pois geram transtornos como o desligamento de

cabos de alta tensão prejudicando o serviço utilizado pela população local.

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METODOLOGIA

Para a realização deste projeto monográfico e sua conclusão será

adotada a utilização de pesquisa bibliográfica e explicativa, pautada em textos

do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Desafios da Logística no Brasil 10

CAPÍTULO II - Transporte de Cargas Especiais e Indivisíveis 21

CAPÍTULO III – Conceito de operador Logístico 32

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ÍNDICE 41

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INTRODUÇÃO

Este estudo tem como principal objetivo descrever de uma forma clara

e direta a logística de cargas especiais indivisíveis no Brasil e suas limitações.

Pois segundo Ballou (1993), a logística ‘’trata de todas as atividades de

movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos e bens

materiais desde o ponto de aquisição da matéria prima ou insumos até o ponto

de consumo final que muitas das vezes pode ser em uma fábrica ou

diretamente ao cliente. Assim como dos fluxos de informação que colocam os

produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço

adequados aos clientes a um custo razoável. ’’

É bem verdade que a logística vem crescendo assustadoramente

desde a década de 1990, o que requer maior atenção, especialmente no

tocante a gestão e competências nas atividades de logística e transportes.

Neste contexto da gestão logística fornecedores, fabricantes, distribuidores e

clientes trabalham cada um de uma forma a administrar suas operações e

definir uma logística compatível com as necessidades dos clientes e sua

disponibilidade, entrando nesta discussão o custo envolvido em cada uma

destas atividades.

Na logística de transporte, o custo é um fator que vem determinando a

escolha de um modal ou outro nas operações, sendo considerada a relação

custo/tempo para determinar a melhor escolha modal. Sendo assim, observa-

se que alguns tipos de modais são mais utilizados conforme o tipo de

carga/produto que se transporta. Temos por exemplo no caso dos transportes

rodoviários quanto a cargas especiais indivisíveis, com seu início na obtenção

de autorização para o trânsito AET (Autorização Especial de Trânsito),

contratação de batedores e programação de travessias e deslocamento. A

discussão nacional sobre a infraestrutura logística de transporte envolve suas

restrições e seus impactos em relação à eficiência operacional, que hoje é

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bastante limitada, uma vez que é conduzida de forma genérica e desconsidera

as eventuais especificidades dos diferentes modais como complementares no

sistema logístico de transporte.

Existem alguns tipos de carga, as indivisíveis sendo o tema principal

deste estudo, que requerem maior cuidado com a escolha do modal e as

opções são reduzidas para o transporte de algumas cargas.

Este trabalho trata da logística no contexto de gerenciamento dos

desafios e oportunidades, obtendo vantagens competitivas em meio a uma

infraestrutura precária que em sua maioria elava o custo logístico, sendo este

tema abordado no primeiro capítulo.

No segundo capítulo procuro caracterizar o transporte de cargas

especiais indivisíveis, que são consideradas cargas perigosas, por

apresentarem pesos e dimensões superiores àquelas estabelecidas pelo

código de trânsito brasileiro.

O terceiro capítulo explana o conceito e a evolução dos prestadores de

serviços logísticos, a importância desta atividade no mercado, assim como a

fundamentação dos serviços terceirizados.

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10

CAPÍTULO I

TÍTULO DO CAPÍTULO

DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL

...Amadores falam de táticas. Profissionais falam em logística.

O principal desafio logístico para o progresso do Brasil é a forma

que iremos buscar meios para modernizar estradas, recuperar portos e ampliar

aeroportos, tornando nossa economia competitiva. Nosso País possui um

grande potencial de expansão para o sistema logístico nacional, que cresce de

maneira expressiva a cada ano. Atualmente, estimam-se que o capital

investido nesse mercado ultrapasse os R$ 300 bilhões, com uma expectativa,

segundo especialistas da área.

De fato, os avanços são significativos e demonstram que, apesar de

problemas na manutenção de vias e instrumentos para transportes, o País

deseja e precisa se consolidar também nesse segmento. Isso fica claro ao

observarmos que com o aumento das produções internas e da posição cada

vez mais forte do Brasil como um dos maiores exportadores mundiais, as

cidades brasileiras estão buscando desenvolver, diariamente, seus potenciais

de distribuição.

Regiões que no passado eram pouco rentáveis tornaram-se

referências em organização logística. Entre os locais com maior potencial no

Brasil destacam-se nas regiões Sudeste e Sul, e, Estados como São Paulo,

Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Essas localidades concentram os

maiores volumes de atividade econômica nacional, o que favorece a

disponibilidade de meios e investimentos que possam fortalecer o sistema

logístico eliminado o tão comentado “Risco Brasil”.

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1.1 – Como Reduzir os Custos Logísticos

Os custos logísticos estão relacionados a todas atividades de uma

empresa, ou seja, fazem parte do custo final do produto, por esse motivo existe

a constante busca pela excelência na prestação dos serviços de maneira a

atender eficientemente os clientes.

Desse modo, conforme Castiglione (2010), a logística agrega valor aos

produtos e bens de uma empresa, utilizando para isso a redução do prazo de

entrega, a disponibilidade de produtos, cumprimento do horário determinado e

facilidade de colocação de pedidos.

Para atender os clientes em todos estes itens a logística possui quatro

elementos que compõe os custos logísticos, descritos a seguir.

(CASTIGLIONE, 2010).

a) Custos com processamento de pedidos: a apuração dos custos com

processamento de pedidos é realizada com base na atividade de

ressuprimento e venda, ou seja, na compra de matéria-prima e nos pedidos

dos clientes, sendo também importante para o feedback pelo serviço prestado

ao consumidor;

b) Custos com armazenagem: o armazém cumpre a função de

fornecimento de matéria-prima ao fabricante e serve de elo entre o fabricante e

o consumidor, pois em alguns casos, não se conhece o consumo exato de um

produto em determinado período. Esse período e a quantidade de produtos

armazenados em conjunto com seu acondicionamento e movimentação geram

à empresa um custo adicional que deve ser mensurado para compor o custo

total logístico.

c) Custos com estocagem: os custos de estocagem estão relacionados

ao nível de consumo de matéria-prima para o produto final, ocorrendo uma

oscilação proporcional ao nível de segurança mínima, até um valor máximo de

estoque, podendo prejudicar o capital de giro da empresa.

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d) Custos com transporte: o transporte é responsável por grande parte

dos custos logísticos, sendo que as organizações podem possuir sua frota

própria ou terceirizar o serviço de modo a atender as exigências dos clientes.

No Brasil o transporte cargas é realizado, em sua grande maioria, pelo modal

rodoviário, em decorrência da quantidade de rodovias existentes. Para

mensurar os custos deste modal, existem diversas metodologias, como

mencionadas na sequência.

Numa situação de crise mundial como a que atravessamos reduzir

custos é fundamental para a sobrevivência de qualquer governo. Na área da

logística, não há dúvida que buscar os serviços de um operador logístico é um

bom começo para diminuir custos. É necessário analisar a realidade brasileira,

e o que se apresenta é realmente preocupante. Nossos custos logísticos são,

no mínimo, o dobro da média dos países desenvolvidos, que gastam nesta

área de 8% a 10% do seu PIB anual. A logística é pouco difundida e aplicada

pelas empresas nacionais. Nossa infraestrutura não é favorável, sendo

necessários pesados investimentos nesse setor. A matriz de transporte é

fortemente dominada pelo transporte rodoviário, que responde por dois terços

do movimento de carga no País. Não existem indicadores do desempenho

setoriais, há falta de mão-de-obra qualificada e existe pouco incentivo para

pesquisa nessa área.

Tabela 1 - Crescimento da Infraestrutura Nacional

Período 1951-1963 1964-1980 1981-1993 1994-2002

Modal Ferroviário -0,3 -1,6 1,0 -0,5

Geração de Energia 9,8 9,8 4,1 3,8

Rodovias 23,9 16 4,9 1,5

Telefonia 6,8 11,2 6,9 22,9

BNDES (2009).

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Esse panorama mostra desafios e oportunidades. Os desafios estão

na necessidade de rápida solução dos problemas que impedem o

desenvolvimento e aumento da eficiência da logística. As oportunidades, neste

cenário adverso, mostram um enorme espaço para melhorias. Aqueles que

fizerem essas melhorias primeiro estarão se distanciando fortemente de seus

concorrentes e se habilitando para conquista de novos mercados. Para

aumentar a competitividade das empresas e do país, uma das premissas

necessárias é a aplicação da logística de forma integral. São necessários

esforços de mudança, pois devem ser abandonados vários ranços de nossa

cultura empresarial. A iniciativa privada e o governo precisam se unir para

desenvolver um plano para o desenvolvimento da logística brasileira. Caso

isso não aconteça, o país continuará assistindo ao desenvolvimento mundial

como coadjuvante e ficará condenado a permanecer na periferia da

globalização.

Tabela 2 - Investimentos em Infraestrutura

Período/PIB% 1970-1979 1980-1989 1990-1999 2000-2005

Setor Público 3,7 2,7 2,7 1,8

Setor Privado 18,9 19,5 17,7 12,8

BNDES (2009).

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1.2 – Estruturas logísticas do Brasil

Figura 1 – A distribuição de cargas no Brasil (Extraída do Site da Confederação

Nacional de Transporte, 2009)

Portos

Responsáveis por 95% do comércio exterior brasileiro, os portos viraram

o grande entrave ao crescimento do País. Todo ano a história se repete: basta

começar a safra de grãos para os problemas virem à tona, como as

gigantescas filas de caminhões nas rodovias e de navios no mar. A situação é

decorrente dos longos anos sem investimentos, que condenaram alguns

terminais à estagnação e decadência.

Algumas ações tentam recuperar a capacidade dos portos, como o

Programa Nacional de Dragagem (PND), mas o resultado ainda é limitado. O

objetivo é atacar uma das principais deficiências dos terminais: a baixa

profundidade dos canais para receber grandes embarcações. Com as novas

gerações de navio, muitos portos já saíram da rota dos armadores. O resultado

foi a maior concentração de escalas no Sul e Sudeste, onde o sistema

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portuário já está saturado. Em Santos e Paranaguá, os maiores do País, os

acessos terrestres são o maior obstáculo. Mas há também a carência na

infraestrutura de alguns terminais, que não conseguem operar em períodos de

chuva, por exemplo. Apesar de algumas iniciativas, a velocidade de

investimentos não tem sido compatível com a demanda. A solução do

problema exige atuação mais firme por parte do Governo e Iniciativa privada.

Ferrovias

O renascimento da ferrovia no Brasil está diretamente ligado ao avanço

do agronegócio e do setor mineral. Seu alcance, no entanto, ainda é muito

limitado. A malha nacional tem apenas 28 mil quilômetros (km) de extensão e

ainda não consegue atender áreas que se transformaram em grandes

produtoras de grãos, como Mato Grosso. Mas a ferrovia brasileira não é

apenas pequena. Ela também é muito mal aproveitada. Segundo a Agência

Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), apenas 10% das ferrovias (3 mil

km) estão plenamente ocupadas. Outros 7 mil km estão sendo usados abaixo

da capacidade e 18 mil km são subutilizados.

Além de pequena, ela atinge poucos setores da economia. Até o ano

passado, apenas dez produtos, quase todos os granéis para exportação,

somavam 91% de tudo que era transportado. Só o carregamento de minério de

ferro representou 74,37% da movimentação das ferrovias. Para completar a

lista de problemas, alguns gargalos reduzem a eficiência do transporte, pois

diminuem a velocidade do trem. Um deles é a invasão da faixa de domínio,

como a construção de casas à beira dos trilhos. No total, são 372 pontos,

sendo 183 invasões de moradias. Outro problema são as passagens de nível

(cruzamento de carros, por exemplo), que somam 12 mil em todo o País.

Rodovias

A matriz brasileira de transporte é quase toda baseada em rodovias.

Hoje 60% de toda carga movimentada no País é transportada por caminhões.

Teoricamente, isso implicaria ter uma malha rodoviária boa para atender à

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demanda, cada vez mais crescente. Mas essa não é uma realidade no Brasil,

que tem apenas 11% da malha nacional pavimentada. Hoje há estradas de

terra batida que fazem parte de importantes corredores de exportação. É o

caso, por exemplo, da BR-163, entre Cuiabá e Santarém. Embora pareça mais

uma trilha, a rodovia é caminho para o transporte de soja exportada pelos

portos do Norte. Parte da estrada está em obras. A previsão para o término é

2012.

Até o fim de 2009, 69% das estradas pavimentadas no Brasil eram

classificadas como ruins, péssimas ou regulares, segundo a Pesquisa

Rodoviária 2009, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Apenas

13,5% das estradas foram considerados ótimos e 17,5%, bons. De acordo com

o estudo, a má qualidade das estradas provoca aumento médio de 28% no

custo do transporte rodoviário de carga. Só em relação ao consumo de

combustível, o aumento do custo de transporte pode chegar a 5%, comparado

aos veículos que trafegam em rodovias com excelente pavimentação, como as

de São Paulo.

Aeroportos

O setor aéreo foi o último a integrar a lista de gargalos da infraestrutura

nacional. No caso do transporte de passageiros, o aumento da demanda

evidenciou a falta de planejamento do setor, que a exemplo das outras áreas

da infraestrutura também padeceu durante décadas sem investimentos

adequados. Nos últimos anos, viajar de avião virou um teste de paciência para

os passageiros, que nunca sabem se chegarão ao seu destino na data

prevista. Se nada for feito com urgência, a tendência é piorar ainda mais. De

acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o

transporte aéreo de passageiros no Brasil deve triplicar nos próximos 20 anos. No setor de carga, a situação não é muito diferente. Com o aumento no

volume de importações (superior a 40%), os terminais entraram em colapso.

Os problemas são iguais aos dos portos: faltam áreas de armazenagem,

instalações (câmaras refrigeradas) para produtos especiais e mão de obra

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suficiente para liberar as mercadorias dentro de padrões internacionais. Sem

áreas suficientes, as cargas são armazenadas ao relento, no pátio, ao lado dos

aviões. Ao ficarem expostas ao sol ou à chuva, muitas mercadorias são

danificadas, o que complica ainda mais o processo de retirada do produto da

área alfandegária. Em alguns casos, os terminais demoram mais para liberar a

mercadoria do que o tempo que ela gastou para sair do país de origem e

chegar ao Brasil. O problema também tem afetado o embarque de produtos

exportados.

Tabela 3 - Matriz de Transportes Mundial

Modais % Rússia Canadá Austrália Estados Unidos China Brasil México

Ferroviário 81 45 43 43 37 24 11

Rodoviário 11 43 53 32 50 62 55

Hidroviário 8 12 4 25 13 14 34

BNDES (2009).

1.3 – Desenvolvimento Econômico versus Infraestrutura

O desenvolvimento econômico consiste em um processo de

enriquecimento dos países e dos seus habitantes, através da acumulação de

ativos individuais e públicos, tendo como fonte, a remuneração recebida das

atividades econômicas.

O processo de desenvolvimento econômico supõe que são necessários

ajustes institucionais, fiscais e jurídicos, incentivos para inovações e

investimento, assim como fornecer condições para um sistema eficiente de

produção e distribuição de bens e serviços à população.

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Os frutos do crescimento são distribuídos para a sociedade na forma de

redução da pobreza, na elevação dos salários, com ganhos de produtividade,

por um ambiente institucional confiável e por condições que envolvam

condições mínimas habitacionais, ao acesso à educação, saúde, transportes e

baixa poluição, para citar alguns critérios.

A conjuntura econômica internacional, caracterizada pela globalização

do comércio internacional e pelo decréscimo gradativo dos subsídios e das

barreiras não tarifárias, tem levado os países a intensificarem políticas que

possibilitem o aumento da eficiência econômica, visando obter ganho de

competitividade no mercado internacional. O processo de globalização é o

responsável pela alteração das estruturas tradicionais, já obsoletas e

insuficientes para o entendimento da natureza da revolução em marcha na

organização mundial da produção.

Na década de 1990, o perfil político e socioeconômico das nações

modificou-se consideravelmente. Alguns países que utilizavam, em suas

economias, estratégias centralizadoras, reformularam suas práticas diante da

nova tendência mundial. Os governos passaram a rever a função do Estado,

cedendo à iniciativa privada o papel empresarial da gestão. Nesse contexto, a

década de 1990 representou uma virada na história econômica brasileira, com

a adoção do Plano Real, para a estabilização econômica, sendo um fato

marcante no período.

O programa brasileiro de estabilização econômica é considerado o mais

bem-sucedido de todos os planos lançados nos últimos anos para combater

casos de inflação crônica. Combinaram-se condições políticas, jurídicas e

históricas para permitir que o governo brasileiro lançasse, ainda no final de

1993, as bases para um programa de longo prazo. Organizado em etapas, o

plano resultaria no fim de quase três décadas de inflação elevada e na

substituição da antiga moeda pelo Real, a partir de primeiro de julho de 1994.

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O Plano Real favoreceu as importações de matérias-primas e máquinas

ficando as mesmas mais fáceis para aquisição e com seus custos reduzidos.

Os produtos importados chegavam para o Brasil com os preços abaixo dos

similares nacionais, com o dólar como referência absoluta para todos os

preços. A sociedade em geral apoiou o plano, porque a inflação chegou ao

nível mais baixo em toda a sua história.

Além das máquinas e da tecnologia, o capital humano também

desempenha papel importante no desenvolvimento econômico. A saúde da

população de um país e, consequentemente, a qualidade de seu capital

humano, depende crucialmente de uma rede de infraestrutura de apoio às

necessidades da vida.

Todas as vantagens de investimentos em infraestrutura podem se

perder se os investimentos forem mal feitos, se os custos superfaturados, se o

material utilizado nas obras for de má qualidade, se a infraestrutura construída

não for submetida à periódica manutenção. Uma estrada que ligue o “nada” a

“lugar algum” não terá efeitos positivos sobre a economia e representará

desperdício de valiosos recursos públicos. Uma estrada esburacada não

realizará todo seu potencial de reduzir custos e aproximar lugares distantes.

Em suma, aparentemente os gastos públicos que visam melhorar a

participação dos gastos com infraestrutura destinada ao setor estratégico,

principalmente para o setor de transporte, continuam sendo produtivos e

necessários para o Brasil. Entretanto, dado o elevado volume de recursos

necessários para levar a cabo esses investimentos, o papel do Estado acaba

sendo fundamental para garantir este crescimento. As evidências para a

economia brasileira em nível estadual corroboram esta hipótese. Assim, o tão

sonhado espetáculo do crescimento não consegue virar realidade de forma

consistente até que os governos gerem os recursos necessários para

desenvolver os projetos de investimentos voltados à eliminação dos gargalos,

que compromete o investimento, a produtividade das empresas e o potencial

de crescimento dos estados. Várias são as alternativas e possibilidades para

traçarmos um bom caminho rumo a uma economia de ponta, como segue

abaixo:

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20

ü Integrar física e economicamente os Estados desenvolvidos e

demais regiões do Brasil.

ü Identificar os sistemas de logística de menor custo, voltados para

o mercado externo e interno, formados pela infraestrutura de

transporte de cargas e torna-los mais competitivos.

ü Transformar os sistemas de logística em Eixos Integrados de

Desenvolvimento, à medida que forem complementados com

investimentos em energia, telecomunicações e capital humano,

atraindo as atividades econômicas, gerando emprego e renda,

fomentando uma maior inserção da região e do Brasil na

economia mundial.

ü Liderar o processo de reconstrução e melhoria da infraestrutura

brasileira, com a participação da iniciativa privada.

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21

CAPÍTULO II

TÍTULO DO CAPÍTULO

TRANSPORTE DE CARGAS ESPECIAIS E INDIVISÍVEIS

De acordo com o Guia do TRC (GUIA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

DE CARGAS), de 2009, a definição para carga especial e indivisível é:

A carga unitária representada por uma única peça estrutural ou conjunto

de peças fixadas por rebitagem, solda ou qualquer outro processo, para o fim

de ser utilizada diretamente como peça acabada ou parte integrante de

conjuntos de montagem, máquinas ou equipamentos e que pela sua

complexidade, somente possa ser montada em instalações apropriadas.

A lei que dispõe sobre cargas especiais é a Nº 10.233 de 5 de Junho de

2001, onde constitui a esfera da ANTT (AGÊNCIA NACIONAL DE

TRANSPORTES TERRESTRES) para que possam ser estabelecidos padrões

e técnicas complementares relativos às operações de transporte terrestre de

cargas especiais.

Transitar com uma carga superdimensionada não é fácil, nem rápido.

Quando o peso excede as 45 toneladas, a legislação de trânsito já determina

uma série de regras para que o caminhão possa rodar. A transportadora

precisa obter da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) a AET

(Autorização Especial de Transporte), e dependendo do peso da carga, há

outros requisitos para cumprir. Se o Peso Bruto Total ultrapassar 80 toneladas

e tiver altura e larguras superiores a 5 metros, a empresa terá que produzir um

laudo técnico das “obras de artes” (pontes e viadutos) que estão no trajeto,

avaliando se haverá ou não algum prejuízo decorrente da passagem da

“carga”.

Outro cuidado tomado pelas empresas quando a carga ultrapassa 5

metros de largura é o uso de escolta, com dois batedores e apoio da polícia.

Implementos com mais de 35 metros de comprimento também precisam de

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22

escolta, como acontece no transporte de pás para os parques eólicos da

Região Nordeste do Brasil.

A carga de projeto ou heavy-lift (outro nome pelo qual as cargas

especiais são conhecidas) é qualquer tipo de carga pesada ou volumosa que,

em razão de suas dimensões ou tonelagem, não pode ser transportada em

contêiner, exigindo, portanto, equipamentos, carretas, trens, navios ou

aeronaves especiais.

A título de exemplo, pode-se apontar como cargas de projeto partes e

peças de usinas, transformadores, reatores, caldeiras, vagões, torres,

guindastes, geradores, pás eólicas e outros equipamentos de grandes

dimensões. Como se sabe, raros complexos portuários no mundo estão

preparados para receber esse tipo de carga e os portos brasileiros não fogem

à regra, apresentando faixa portuária estreita, retro aérea deficiente,

equipamentos inadequados e pouco espaço para atracação dos navios

especializados nesse segmento, aqueles do tipo heavy-lift, que possuem

guindastes capazes de içar cargas superpesadas. Sem contar as dificuldades

de acesso, pois poucos portos no mundo podem receber esse tipo de carga

por via ferroviária.

2.1 – Roteirização do Transporte

O transporte de cargas especiais e indivisíveis requer a realização de

uma série de estudos prévios, tais como, o levantamento do itinerário a ser

percorrida, a geometria da via, a aferição dos gabaritos verticais e horizontais e

a capacidade das pontes e viadutos. O estudo precisa ser feito de maneira

minuciosa em avaliar todos os possíveis itinerários, visando buscar rotas

econômicas e seguras, assim como localizar pontos críticos e de risco, esse

tipo de planejamento pode ser realizado em programas voltados para calcular

as melhores rotas.

O transporte de cargas especiais requer que os profissionais

envolvidos no processo, tenham profundo conhecimento sobre a infraestrutura

rodoviária, da frota adequada e ter capacidade em obter autorização especial

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de trânsito. Com esse planejamento há possibilidade de envolver na operação,

empresas de telefonia, Cia de eletricidade, dentre outras, que irão dar suporte

a operação, de modo a garantir o sucesso do transporte, dentro do roteiro

estabelecido sem que ocorram problemas inesperados.

2.2 – Cálculos de Taxas e Tarifas

O transporte de cargas especiais está sujeito a uma extensa lista de

taxas e tarifas, específicas. As mais comuns referem-se a obtenção de

licenças especiais – AET’s, acompanhamento por escoltas policiais e por

equipes técnicas de concessionárias e pela utilização da via (TUV;TAP;TUR).

2.3 – Pesagem do Conjunto Transportador

A maioria dos órgãos rodoviários e as concessionárias de rodovias

começam a se equipar com balanças móveis para aferição do conjunto

transportador carregado. Constatado o excesso ou a distribuição do peso

divergente da apresentada no projeto poderá acarretar em aumento de custos

e atraso no cronograma. Para evitar possíveis divergências, torna-se

importante a realização prévia da pesagem do conjunto transportador

carregado.

2.4 – Gestão do processo de Obtenção da AET.

O processo de concessão de AET exige um monitoramento contínuo

de todas as etapas do processo, desde a análise da documentação exigida a

ser entregue aos órgãos e concessionárias até a emissão da AET, bem como,

a realização de programação junto às concessionárias de rodovias e os

diversos prestadores de serviço que envolve a execução do transporte da

origem ao destino.

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2.5 – Auditagem do atendimento à legislação

Além dos problemas com excesso de peso, a não observação aos

requisitos como a sinalização do conjunto transportador pode resultar em

entraves na hora da execução do transporte que devem ser evitados a todo

custo.

Tabela 4 – Quadro resumo da legislação de Pesos e Dimensões

Contran (2007)

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2.6 – Contratação de Batedores

O processo de contratação de empresas credenciadas para a

realização do serviço de escolta deve levar em consideração, principalmente,

se a empresa atende todos os requisitos legais em relação aos veículos,

equipamentos obrigatórios e pessoal devidamente, treinado e capacitado e é

normalmente exigida para cargas com dimensões e peso acima de 3,20m

largura; 25,00m comprimento; 5,00 de altura e 60,00 t de PBT/PBTC (DER/SP)

e 74,00 t (DNIT).

Tabela 5 – Dimensionamento e Qualificação de Escolta para um Conjunto

Transportador

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DNIT (2004)

2.7 – Programação de Travessias

A travessia de cargas especiais nos trechos urbanos nas principais

capitais dos Estados brasileiros, como São Paulo, Rio de janeiro e Belo

Horizonte, assim como nas rodovias concessionadas, está sujeita à realização

de programação da passagem do conjunto transportador junto as Prefeituras,

Concessionárias, Empresas de Telefonia e Cabo e órgãos responsáveis pela

operação nas vias.

2.8 – Estudo de Caso (Viabilidade Geométrica de uma carga

especial)

Figura 2 – Viabilidade Geométrica de cargas (Extraída da intranet

inside.nov.com da National Oilwell Varco, 2013)

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2.8.1 – Objetivo

Este procedimento descreve os métodos para a operação de

transporte de HPU (Sistema para Acionamento de equipamentos de

perfuração de Plataformas) uma carga indivisível, e painéis eletrônicos que

compõem este equipamento, tendo como maior objetivo evitar riscos de

acidentes e danos que possam ocorrer, buscando garantir as características

originais de fabricação, a segurança de todos os profissionais envolvidos.

Neste processo foi visado garantir o planejamento para execução de

um bom serviço, quanto a complexidade de transporte da carga.

Figura 3 – HPU - Sistema para Acionamento de equipamentos de perfuração

de Plataformas (Extraída da intranet inside.nov.com da National Oilwell Varco,

2013)

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2.8.2 – Desenhos Técnicos

O estudo (plano de amarração) foi elaborado mediante a justificativa

quanto ao içamento e movimentação da carga para o seu devido transporte.

Pois através de uma avaliação foi considerado o peso da carga para sua

movimentação e capacidade de suportação do equipamento e a angulação e

comprimento da lança.

Quanto mais distante a carga se encontrar do centro de gravidade do

equipamento, menor será a capacidade de carga desse. Quanto menor for o

ângulo entre a lança e o plano horizontal, menor será a capacidade de carga

do equipamento. Assim, a maior capacidade ocorre com a máxima angulação

e proximidade da carga em relação ao centro de gravidade do equipamento.

Por fim uma atividade de transporte de carga é perigosa e pode

apresentar complexidades que aumentam o grau de risco. Em uma operação

como esta os trabalhadores devem se aproximar tanto quanto possível para o

posicionamento de spinas ou parafusos de fixação. Nesse momento, qualquer

balanço da carga pode significar pessoas mortas ou com graves lesões.

Os acidentes somente podem ser considerados como algo normal

quando um ou vários procedimentos de segurança são descumpridos. Basta

que o planejamento seja mal executado para que a probabilidade de

ocorrência de acidentes cresça exponencialmente. Isso costuma ocorrer

quando a empresa não possui a adequada cultura de segurança, quando as

atividades são realizadas “para ontem” e quando há improvisos. Somente

devido a imprudência, imperícia e negligência na realização das atividades.

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Figura 4 – Desenho Técnico da Amarração da HPU (Extraída da intranet

inside.nov.com da National Oilwell Varco, 2013)

Figura 5 – Desenho Técnico da Amarração dos Painéis Eletrônicos (Extraída

da intranet inside.nov.com da National Oilwell Varco, 2013)

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2.8.3 – Rotograma de Viagem

Coube a empresa de transporte disponibilizar um roteiro do trajeto a

ser cumprido, onde foi analisada a rota a ser percorrida, com a identificação de

possíveis ameaças, de forma que o motorista possa conhecê-la previamente e

tenha condições de adotar procedimentos de prevenção de acidentes.

Avaliações realizadas:

Preferencialmente antes de a rota ser usada por qualquer caminhão ou

na primeira viagem ser acompanhada por pessoal especializado lança.

Quando houver uma mudança significativa na rota que não foi prevista.

2.8.3 – O Caso National Oilwell Varco

Com mais de 700 centros de fabricação, vendas e serviços ao redor do

mundo, a National Oilwell Varco oferece soluções focadas no cliente e que

atendam todas as exigências ambientais de produtividade e qualidade no setor

de energia. Sendo líder mundial no fornecimento dos principais componentes

mecânicos para sondas de perfuração terrestres e marítimas, sondas

completas de serviços para perfuração e manutenção de poços.

Devido característica específica desse trabalho, esse é um fator

preponderante para o sucesso da operação. Trabalhar com fatores de riscos

internos e externos é um ponto muito usual na empresa devido a um grande

número de interferências tanto do ponto de vista externo, como pontes,

viadutos, volume de veículos em uma determinada rodovia, quanto aos

internos relacionados aos equipamentos, falha de projeto ou falha na obtenção

de licenças.

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Figura 6 – Item 1 HPU (Extraída da intranet inside.nov.com da National Oilwell

Varco, 2013)

Figura 7 – Item 2 Painéis Eletrônicos (Extraída da intranet inside.nov.com da

National Oilwell Varco, 2013)

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32

CAPÍTULO III

TÍTULO DO CAPÍTULO

OPERADOR LOGÍSTICO

Em função da importância que vem sendo gradualmente assumida pela

logística empresarial como instrumento de competitividade, da crescente

tendência à terceirização das atividades logísticas e do uso generalizado e

indiscriminado que vem sendo feito da figura do Operador Logístico, no

mercado de serviços logísticos, a ABML (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

MOVIMENTAÇÃO E LOGÍSTICA), desenvolveu o conceito de Operador

logístico aqui apresentado.

Operador Logístico é a empresa prestadora de serviços, especializada em

gerenciar e executar todas ou partes das atividades logísticas, nas várias fases

da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos

dos mesmos.

Os desafios dos operadores logísticos estão cada vez maiores. A

capacidade de entender as operações que estão gerindo, as necessidades e

requisitos dos clientes e atendê-los de maneira consistente, torna-se cada vez

mais fundamental para a consolidação de seus negócios e fator chave para

seu sucesso.

3.1 – Caracterização do Operador Logístico

Para que uma empresa prestadora de serviços logísticos possa ser

classificada como Operador Logístico, a mesma deve, no mínimo, prestar

simultaneamente serviços nas três atividades básicas seguintes:

• Controle de estoque

• Armazenagem

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• Gestão de transportes

Atendido esse mínimo, as demais atividades constituem possíveis diferenciais

entre diversos operadores.

3.2 – Definições Importantes

Atualmente a logística empresarial vem ganhando espaço no mercado

global. Apesar de ser um conceito relativamente novo, as empresas

consecutivamente desenvolveram atividades relacionadas ao transporte,

estoque e distribuição de produtos e suprimento, atuando fortemente na

organização facilitando assim as operações referentes a outros setores da

organização.

Para facilitar e tornar homogêneo o entendimento dos conceitos e

atividades enunciados nesse texto, é importante o conhecimento e a

compreensão da definição básica a seguir apresentada.

Logística Empresarial

(CLM – Council of Logistics Management) – Conselho de Gestão da Logística

– quer nos passar a idéia de planejamento juntamente com o controle efetivo

de todo o processo desde a aquisição da matéria prima até a entrega do

produto acabado, respeitando as exigências do cliente.

Logística empresarial é o processo de planejamento, implementação e

controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias

primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas,

desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender

aos requisitos do cliente.

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3.3 – Segmentação da logística Empresarial

A palavra logística é um termo muito utilizado pelos militares para definir

a arte de alojar, transportar, equipar, produzir, entre outros. Atualmente

denominada “Logística Empresarial”, na qual tem sido objeto de estudo e cada

vez mais presente no ambiente organizacional, se tornando a arte de

administrar o fluxo de materiais, produtos e informações de forma integrada

desde a matéria prima até o consumidor final.

A logística empresarial é dividida em duas grandes áreas:

Administração de materiais, que corresponde ao conjunto das

operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte das

matérias primas até a entrada da fábrica.

Distribuição Física, que corresponde ao conjunto das operações dos

bens e das informações associadas, desde o local de sua produção até o local

designado no destino, garantindo que os bens cheguem ao destino em boas

condições comerciais.

A ampliação e estudos desta arte vêm sendo utilizada como parte

integrante para o planejamento de negócios que integram as áreas funcionais

a alta administração, alinhando todos os esforços para a redução de custos e a

agregação de valor, sendo este um diferencial competitivo importante no

mundo globalizado que vivemos.

Para Ballou (1993):

A logística empresarial trata de todas as atividades de

movimentação, armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto

de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como os

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fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito

de providenciar níveis de serviço adequado aos clientes a um custo variável.

3.4 – Medida do Desempenho Logístico

O uso de medidas do desempenho é essencial para que uma empresa possa

avaliar os resultados de sua atuação. Para tanto é necessário que sejam

estabelecidas as metas a serem atingidas e as medidas de desempenho a

serem calculadas. A avaliação do desempenho da empresa é, então, feita pela

comparação entre os valores calculados das medidas do desempenho no dia-

a-dia e as metas preestabelecidas.

Os objetivos dos sistemas modernos da medida do desempenho

logístico incluem a monitoração, o controle e o direcionamento das operações

logísticas.

As medidas de monitoração visam acompanhar, no tempo, o

desempenho dos processos logísticos, visando seu relato à gerencia e aos

cliente. Medidas típicas de monitoração incluem o nível de serviço e os

componentes dos custos logísticos.

As medidas de controle, por sua vez, permitem acompanhar o

desempenho ao longo da execução, e são utilizadas para refinar um processo

logístico, com o intuito de torná-lo compatível com os padrões estabelecidos,

quando esses são excedidos. Um exemplo de aplicação de controle é o

acompanhamento das avarias ocorridas no transporte. Se existe um

procedimento para relatar periodicamente a ocorrência de avarias em

produtos, no processo de transporte, a administração logística pode identificar

a causa e ajustar os processos de embalagem ou de carregamento conforme

necessário.

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Finalmente, as medidas de direcionamento são projetadas para motivar

as equipes. Como exemplo podem ser citados os sistemas de “pagamento por

desempenho”, utilizados para incentivar pessoal operacional de armazém e de

transporte a obter altos níveis de produtividade. Se as operações são

completadas num tempo inferior ao padrão, os operadores podem, por

exemplo, obter tempo livre para atividades pessoais e se o tempo for superior

ao padrão, os mesmos podem não ser compensados pelo tempo adicional

necessário. A compensação pode ser também um bônus. É sempre importante

que seja medido tanto o desempenho positivo quanto o negativo. As medidas

de desempenho podem ir desde as inteiramente baseadas em atividades, até

as inteiramente baseadas no processo. As medidas baseadas em atividades

concentram-se na eficiência e na eficácia dos esforços de cada atividade

especifica, enquanto as medidas baseadas no processo consideram a

satisfação do cliente com o desempenho de toda a cadeia de abastecimento.

De forma geral, as medidas de desempenho logístico contemplam

parâmetros tais como:

Ø Custo de transporte

Ø Custos de armazenagem

Ø Prazo de entrega

Ø Tempos de movimentos

Ø Tempos de atendimento a pedidos

Ø Taxa de ocupação de veículos

Ø Níveis de estoque

Ø Número de devolução

Ø Números de avarias

Ø Número de pedidos atendidos

Ø Número de reentregas

Ø Obsolência

Ø Frequência de falta de mercadorias

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37

Vale também ressaltar que o mercado brasileiro tem uma grande

demanda de prestadores de serviços logísticos em geral por operadores

logísticos em particular, o que garante espaço de trabalho para todas as

empresas que ofereçam serviços de qualidade a custos competitivos.

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CONCLUSÃO

Para elaboração deste estudo foi levado em consideração informações

sobre os últimos anos em que o Brasil tem enfrentado grandes desafios

logísticos. Devido ao crescimento da produção nacional estar muito além da

capacidade de evolução logística do País. Com isso, surgiram grandes

“gargalos”. Isto elevou o custo da produção assim como o de distribuição, aos

produtos e serviços disponíveis no mercado brasileiro, o que

consequentemente nos torna menos competitivos. Este trabalho teve como

objetivo, mencionar os problemas e desafios que o Brasil enfrenta em sua

busca por um crescimento econômico estável.

Quanto à adoção de tecnologia de informações é conferido um alto grau

de importância à capacidade de obtenção da transmissão de dados, em

agilidade e rapidez dessas informações, viabilizando e integrando as

operações, fatores fundamentais nas operações logísticas.

Em razão dos fatos apresentados, é preciso que o Brasil invista de

maneira pesada em infraestrutura. Os investimentos devem ser setoriais, de

forma a conter as principais barreiras internas ao comércio e, para o país se

manter a altura de outras potências emergentes, os investimentos devem ser

razoavelmente proporcionais ao PIB nacional.

A expectativa de melhoria da logística no Brasil é grande, porque há

uma demanda por melhorias fomentada pela perspectiva de expansão do setor

produtivo. Planos de melhorias para a logística brasileira existem na iniciativa

pública, privada e em conjunto com o desenvolvimento das PPPs (Parcerias

públicas – Privadas).

O transporte de cargas excedentes proporciona a transferência de uma

carga, peça ou equipamento, de um estabelecimento para outro. Essas cargas

especiais possuem uma maneira diferenciada de ser transportada de acordo

com as especificações de cada uma e necessitam de apoio de vários órgãos

durante o percurso.

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Não é possível prever todas as condições ao se transportar uma carga

excedente, pois a mesma é composta de muita complexidade e sua realização

depende de um estudo específico e detalhado.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES (ANTT). Disponível

em: <http://www.antt.gov.br> Acesso em: 02 de Março de 2014.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de

materiais, distribuição física. São Paulo. Atlas. 1993.

CASTIGLIONI, José Antônio de Mattos. Logística Operacional: Guia prático.

São Paulo. Érica Ltda. 2010

CENTRO NACIONAL DE TRANSPORTE (CNT). Disponível em:

<http://www.cnt.org.br> Acesso em: 04 de Março de 2014.

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO (CET). Disponível em:

<http://www.cetsp.com.br> Acesso em: 15 de Março de 2014.

O BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO (BNDES). Disponível em:

<http://www.bndes.gov.br> Acesso em: 07 de Março de 2014.

PORTAL GUIA DO TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO DE CARGAS (Guia

TRC). Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br> Acesso em: 15 de Março

de 2014.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

(Desafios da Logística no Brasil) 10

1.1 – Como reduzir os custos logísticos 11

1.2 – Estruturas logísticas do Brasil 14

1.3 – Desenvolvimento econômico versus infraestrutura 17

CAPÍTULO II

(Transporte de cargas especiais e indivisíveis) 21

2.1 – Roteirização do transporte 22

2.2 – Cálculos de taxas e tarifas 23

2.3 – Pesagem do conjunto transportador 23

2.4 – Gestão do processo de obtenção da AET 23

2.5 – Auditagem do atendimento à legislação 24

2.6 – Contratação de batedores 25

2.7 – Programação de travessias 26

2.8 – Estudo de caso (Viabilidade geométrica de uma carga especial) 26

2.8.1 – Objetivo 27

2.8.2 – Desenhos Técnicos 28

2.8.3 – Rotograma de viagem 30

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2.8.4 – O Caso National Oilweel Varco 30

CAPÍTULO III

(Operador Logístico) 32

3.1 – Caracterização do operador logístico 32

3.2 – Definições importantes 33

3.3 – Segmentação da logística empresarial 34

3.4 – Medida do desempenho logístico 35

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

ÍNDICE 41