50
UNIVERSIDADE CÂNDICO MENDES PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE NAS EMPRESAS Por: Ana Paula Domingos de Souza Orientador: Prof. Nelson Magalhães Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

  • Upload
    lamkien

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

UNIVERSIDADE CÂNDICO MENDES

PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE NAS

EMPRESAS

Por: Ana Paula Domingos de Souza

Orientador:

Prof. Nelson Magalhães

Rio de Janeiro

2014

DOCU

MENTO

PRO

TEGID

O PEL

A LE

I DE D

IREIT

O AUTO

RAL

Page 2: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

2

UNIVERSIDADE CÂNDICO MENDES

PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE NAS

EMPRESAS

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau especialista em Administração da Qualidade

Por: Ana Paula Domingos de Souza

Page 3: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

3

AGRADECIMENTOS

À santíssima trindade, o pai, o

Filho e o Espírito Santo e a Nossa

Senhora Aparecida.

Page 4: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

4

DEDICATÓRIA

À minha mãe, meus avós , aos

meus novos e velhos amigos pelo amor e

compreensão em todos os momentos .

Page 5: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

5

RESUMO

O objetivo deste trabalho é evidenciar a importância da Gestão da

qualidade total como fator de aumento da competitividade para as empresas e

atendimento das expectativas dessas no mercado utilizando conceitos

utilizados pelos mestres da qualidade e autores da área. No trabalho são

apresentadas as características de cada era da qualidade, sua importância

,sua visão nos dias de hoje e sua forma de implantação através dos métodos

mais utilizados pelas empresas. Será apresentado que a gestão da qualidade

total garante às empresas alto nível de competitividade e ótimos resultados

com melhoras em seus processos como um todo.

Page 6: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

6

METODOLOGIA

Os métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e

eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da área e artigos. Os estudos

foram realizados no período de novembro de 2012 até março 2013.Após a fase

da leitura dos livros e pesquisas dos sites e artigos, iniciei a monografia

dividindo-a em capítulos e sub- itens.

Reportagens e artigos relativos ao tema estão apresentados no final

deste trabalho.

Page 7: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

CONCEITOS DE QUALIDADE 9

CAPÍTULO II

ORIGENS DA GESTÃO DA QUALIDADE 11

CAPÍTULO III

GESTÃO DA QUALIDADE -TQM (TOTAL QUALITY MANAGEMENT) 24

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

WEBGRAFIA 39

ÍNDICE 40

INDICE DE FIGURAS 42

LISTA DE SIGLAS E VERBETES 43

ANEXOS 44

Page 8: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

8

INTRODUÇÃO

O mundo globalizado em que vivemos obrigou as empresas a se

adaptarem e buscarem qualidade para continuar no mercado e serem cada vez

mais competitivas.

São inúmeras opções de empresas oferecendo um mesmo produto ou

serviço e os consumidores são bombardeados por diversas opções e acabam

tornando-se mais exigentes na escolha de produto/ serviços. Por isso ganha

quem oferece um produto final melhor. A preocupação pela qualidade não é de

agora, ela vem desde antes de Cristo com o código Hamurabi que já

demonstrava a preocupação com a qualidade e durabilidade das habitações

produzidas na época. No seu sentido mais amplo a qualidade iniciou na década

de 30 com W.A Shewhart e seu gráfico de controle. Ele era um estatístico

Norte Americano que se preocupava com a qualidade e variabilidade de bens e

serviços. Depois dele tivemos outros mestres da qualidade conhecidos como

“Gurus da qualidade” que estudaram e adaptaram os sistemas da qualidade

até chagarem ao que são hoje.

A qualidade deve ser considerada um diferencial que torna uma

empresa competitiva e mais que isso é um fator que garante sobrevivência de

uma instituição.

Page 9: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

9

CAPÍTULO I

CONCEITOS DE QUALIDADE

Qualidade é algo que não pode ser mensurado, visto que é algo muito

subjetivo. Depende de cada individuo. Se nos perguntarem se os sapatos de

uma determinada sapataria têm qualidade, diremos que sim, se os

considerarmos bons, e que não, se os considerarmos ruim. Certamente

avaliaremos a durabilidade, o acabamento, aparência, durabilidade e o preço

dos sapatos.

O conceito qualidade antes era vinculado apenas ao produto em si,

mas hoje esta mais abrangente graças à generalização de fornecimento de

serviços e o aumento da capacidade da oferta por parte das indústrias.

Sabemos o que é qualidade e a associamos ao que é bom. E é claro que

optaremos sempre pelos produtos e serviços de melhor qualidade. Segundo

Gomes (2004, p. 49) “qualidade é algo que afeta positivamente a vida das

organizações e dos indivíduos”. Para Piovezan e Carpinetti (1998, p. 56-60), a

qualidade é um fator de competitividade sendo “algo muito importante, pois

representa uma arma poderosa de gestão empresarial em um mundo

altamente competitivo”. Ganha o cliente que tiver o melhor serviço, o melhor

produto e atender suas necessidades com qualidade. O consumidor está casa

vez mais exigente.

A diferença entre qualidade e qualidade total é que esta visa uma

ampliação da eficiência e eficácia da empresa para um grupo mais abrangente

de elementos na qual depende a empresa, diferente da qualidade que visa

apenas um elemento, o cliente. Essas entidades formam um conjunto que é

responsável pelo bom funcionamento da empresa e são denominadas “partes

interessadas”. Essas “partes interessadas” são basicamente a comunidade, os

fornecedores, os funcionários, os acionistas, o governo, o cliente e o meio

ambiente. Quando o termo qualidade total não existia, o foco das empresas era

Page 10: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

10

só lucro e qualidade para os clientes. Não interessava as condições de trabalho

dos empregados, a qualidade da matéria prima fornecida e nem os impactos

ambientais dos produtos.

O conceito Qualidade total é uma técnica de administração formada por

um conjunto de ferramentas, programas e métodos aplicados no controle dos

processos de produção de uma empresa visando obter no final, produtos ou

serviços de menor custo e melhor qualidade. Logo está diretamente ligada a

três fatores: redução de custos; aumento da produtividade e satisfação dos

clientes. A organização atua focando a satisfação do cliente ,mas além disso

,engloba a busca pela excelência em todas as atividades de um processo.

A qualidade tem diversas definições em diferentes perspectivas

complementares entre si:

• Qualidade quanto ao desempenho do produto – capacidade de

gerar satisfação também ligada a um aumento de custo.

• Qualidade quanto à existência de deficiência - melhorar as fases

de produção. Reduz desperdícios, diminui encargos no pós

venda.

• Qualidade na óptica da excelência - satisfação total do cliente.

Refere-se a todos os setores da empresa e visa o

aperfeiçoamento de forma continua. A qualidade nesta ótica, é

mais que a reunião de todos os fatores, ela conduz de forma

controlada e significativa à redução global dos custos.

Page 11: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

11

Capítulo II

ORIGENS DA GESTÃO DA QUALIDADE

No século passado a gestão da qualidade era vista como um instrumento

simples de controle dos procedimentos fabris, analisados com um básico

monitoramento e verificação continua dos trabalhos. O foco da supervisão

estava nos funcionários. A qualidade era vista com muita simplicidade pelos

empresários. Nem com garantia de qualidade os produtos saiam das fábricas.

Os consumidores não reivindicavam melhoras e nem exigiam muita qualidade

dos produtos. Não havia atendimento adequado aos clientes e as empresas

não julgavam isso como importante.

O Japão foi muito prejudicado com a Segunda Guerra Mundial. Com as

consequências desta perda ele se atentou para um problema: focar na

qualidade total de produtos e serviços. Foram os primeiros a implantar a gestão

da qualidade, mas de uma forma simples e errônea. Além do fracasso na

guerra os produtos japoneses eram vistos como de baixa qualidade o que fez

com que eles olhassem para a questão da qualidade. O objetivo do

aperfeiçoamento da qualidade foi criar a era da perfeição. Fazer um produto

perfeito logo de primeira evitando retrabalho e custos elevados.

Os Estados Unidos não gostaram nada disso, pois viam uma quantidade

absurda de produtos japoneses entrando no País e sua balança comercia,

importações e exportações sendo prejudicadas. Era necessário reagir. Foi aí

que eles começaram a estudar o tema e aprofundar-se para que suas

empresas pudessem concorrer com as Japonesas. E começaram a adaptar o

sistema da qualidade à sua realidade Ocidental, bem diferente da Oriental.

2.1- As eras da Qualidade Segundo Garvin

Page 12: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

12

A evolução da qualidade sofreu varias etapas até chegar ao que é hoje,

um fator de competitividade e sobrevivência.

A partir da revolução industrial com o desenvolvimento de ferramentas

de trabalho e dos sistemas de unidades de medidas nos Estados Unidos e na

Inglaterra a qualidade evoluiu ate os dias de hoje passando por quatro eras.

2.1.1.- 1° Era: da Inspeção

Entre o século XVIII e XIX a obtenção da qualidade era feita de

maneira bem diferente dos dias de hoje. A atividade produtiva era basicamente

artesanal e em pequena escala. O artesão era responsável pelo produto e a

qualidade final do produto. Com o surgimento da indústria e a produção em

grande escala, foi necessário um sistema baseado em inspeções, onde uma ou

mais características do produto eram verificadas, medida e testadas, afim de

garantir a qualidade do mesmo.

No início do século XX, Frederick W Taylor e G.S Radford legitimaram

a função do inspetor da qualidade delegando a este responsabilidade e

autoridade pela qualidade dos produtos.

A ênfase nesta fase era a conformidade através da qualidade igual e

uniforme dos produtos. Essa fase durou muito tempo e nela não havia a

preocupação pela causa e origem dos defeitos.

2.1.2- 2° Era: do Controle estatístico da qualidade

Na década de 1930 alguns desenvolvimentos significativos começaram

a ocorrer, entre eles o trabalho pioneiro de alguns pesquisadores para resolver

problemas relativos à qualidade dos produtos da Bell Telephone, nos Estados

Unidos. Esses pesquisadores eram Walter A.Shewhart criador da carta de

controle, Harold Dodge, Harry Romig, G.D Edwards e Joseph Juran que

esforçou-se muito em pesquisas que levaram ao surgimento do Controle

Estatístico de Processos.

Page 13: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

13

Com a Segunda Guerra houve a necessidade de novas técnicas para

combater a ineficiência e impraticabilidade da inspeção 100% na produção em

escala de armamentos e munições. Segundo Garvin (1992, p. 39), nesse

período surge a técnica da amostragem criada por Dodge e H. Romig, nos

Estados Unidos e tiveram boa aceitação. Programas de capacitação de

pessoal começaram a serem oferecidos em larga escala no país e na Europa

Ocidental, para controle de processos e técnicas de amostragem.

Em 1944 foi lançado o primeiro jornal sobre qualidade industrial, o

Quality Control, que mais tarde tornou-se a revista mundialmente conhecida, a

Quality Progress, e editada pela American Society for Quality Control (ASQC)

que foi uma fonte de disseminação dos conceitos e técnicas da Qualidade no

Ocidente e no Japão.

2.1.3- 3° Era: Garantia da Qualidade

Foco na prevenção de defeitos, envolvimento e integração de todos os

setores da instituição A preocupação com as causas fez as empresas

perceberem que o controle da qualidade teria que envolver fatores externos e

quantificação dos custos da não - qualidade. Criação de sistemas de qualidade

e surgimento do conceito de qualidade total.

2.1.4- 4° Era: Gestão da Qualidade Total- Gestão Estratégica da

Qualidade (Total Quality Management-TQM)

Essa era iniciou-se com a entrada dos produtos Japoneses de

qualidade nos Estados Unidos no final da década de 1970. Essa era é a soma

e consequência das anteriores e esta em curso até hoje, onde sofreu alteração

para Gestão Estratégica da Qualidade.

A figura 01 representa a evolução das eras da Qualidade

Page 14: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

14

Figura 01 – Evolução das eras da qualidade (Fonte: BARÇANTE ,1998, p. 97-112)

2.2 Os “gurus” da Qualidade

W.Edwards Deming

Formado em física e doutor em matemática e PHD nessas duas

disciplinas. Foi o primeiro estudioso da qualidade a treinar o empresariado

nipônico no Japão. Lá suas ideias tiveram grande aceitação e embasaram a

chamada revolução da qualidade. Ele foi o grande responsável pela difusão

das ferramentas estatísticas no controle de qualidade, focando sempre na

diminuição da variabilidade dos processos, às vezes revisitando as propostas

de Shewart. O objetivo era reduzir os intervalos de variabilidade das saídas de

um processo de modo que este torne-se mais confiável .

Criticou muito os empresários norte-americanos acusando-os de não

compreenderem a qualidade e trabalharem com a premissa contrária.

Para ele, a qualidade pode ser medida pela interação entre o produto

em si, o cliente o atendimento a esse cliente através das instruções de uso,

assistência técnica e outros, como ilustra a figura abaixo.

4° Era da Administração da Qualidade Total

3°Era da Garantia da Qualidade

2° Era da COntrole da qualidade

1° Era da Inspeção

Page 15: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

Figura 02 – Interação entre produto, cl

Suas contribuiçõe

os pontos do método Dem

fundamentaram o treinam

propostos como base para

PONTOS DO

01 Criar na organização um

e de serviços para que

trabalho.

02 Adotar uma nova filos

liderança, pois de outr

estão fazendo isso e os

03 Abandone a inspeção

através da redução das

haverá necessidade de

gera retrabalho eleva os

04 Acabar com a aprovaçã

deve ser escolhido pe

fornecedor, relações de

05 Melhore constantement

uto, cliente e atendimento ao cliente. (Fonte: LEARNING,2011, p. 5

uições mais difundidas para o estudo da qua

o Deming para melhoria que é uma série de p

einamento dado no Japão e que mais para

e para transformação da indústria norte-americ

S DO MÉTODO DE DEMING

ão uma constância de produtos no sentido de me

a que se torne competitivo, mantenha-se no mer

a filosofia, ou seja, a filosofia da qualidade

outro modo ela não torna- se competitiva. Os

o e os consumidores estão mais exigentes

ção para obtenção da qualidade. A qualidade d

o das variações nos processos. Se estas forem

de de inspeção no produto. Inspeção não evit

eva os custos e é ineficiente.

rovação de orçamentos com base só nos preços

do pela qualidade do produto .Devem-se estab

es de longo prazo pautada em longos prazos e ga

mente a produção e prestação de serviços reduz

Qualidade

produto

atendimeao cliencliente

15

, p. 56)

a qualidade foram

e de princípios que

para frente foram

americana.

de melhorias desses

o mercado e gere o

ade e melhora da

Os competidores

ade deve ser obtida

orem reduzidas não

o evita desperdício,

preços.O fornecedor

estabelecer ,com o

s e ganhos mútuos.

reduzindo possíveis

imento cliente

Page 16: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

16

variações. Certamente os custos reduzirão variações

06 Aplique o treinamento nos postos de trabalho. Funcionários treinados reduzem as

variações na produção e conhecem melhor a empresa.

07 Instituir a liderança no lugar da chefia no papel de supervisão com objetivo de

coordenar e dar suporte.

08 Adotar e instituir a liderança incentivando os funcionários a perderem o medo e

desempenharem melhor suas funções

09 Romper as barreiras entre setores promovendo a visibilidade entre áreas .

Estimular “espírito de equipe”.

10 Eliminar slogans de exortação e metas de produtividade que às vezes, não

significam nada, cria um clima de disputa e frustação quando não alcançados.

11 Elimine a gestão por objetivos baseadas em indicadores quantitativos. É um

ponto controverso.

12 Remover as barreiras que impedem os trabalhadores de sentirem orgulho de seu

trabalho. Ele precisa saber da importância de sua função

13 Estimular a formação e o auto - aprimoramento com programas de educação

consistentes

14 Caracteriza a mudança como sendo responsabilidade de todos e criar na

organização um ambiente capaz de dar suporte a todos os pontos.

Joseph M.Juran

Juran era romeno chegou aos Estados Unidos aos oito anos de idade.

Formou-se em engenharia e direito e foi professor na Universidade de Nova

York. Em 1979 fundou o instituto Juran, uma das maiores instituições voltadas

ao estudo da qualidade no mundo. Tornou-se conhecido com ao lançar o livro

Quality control handbook, (traduzido para o português sob o título Manual do

controle da qualidade) de 1951. Assim como Deming, encontrou maior

acolhimento de suas ideias no Japão do que nos Estados Unidos. Também foi

um dos responsáveis pela revolução da qualidade no país oriental. É

considerado por muitos como o Pai da qualidade.

Para Juran qualidade possui duas definições:

Page 17: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

17

1- Qualidade é algo relacionado ao desempenho do produto, ou seja,

satisfação do cliente com o produto;

2- Qualidade consiste na ausência de deficiências. Deficiências que ficam

no âmbito da empresa geram apenas custos adicionais ,mas as que

chegam ao cliente geram insatisfação e podem comprometer vendas

futuras.

Essa conceituação ainda é utilizada na norma ISO 9000:2005 que trata

dos fundamentos e vocabulários do sistema de gestão da qualidade, item 3.1.1

que define qualidade como sendo o grau no qual um conjunto de

características inerentes satisfaz a requisitos.

Juan também trouxe o conceito de cliente interno e externo. Externo é o

que recebe o produto final e interno é o responsável por um processo que é o

sucessor de outro dentro da própria empresa.

O planejamento da qualidade era outro item muito importante para Juran,

tanto que no prefácio de seu livro Juran : planejamento para a qualidade, ele

afirma que “os nossos problemas de qualidade resultam tal qual foram

planejados” (JURAN,1992, p.11). A obra é toda voltada a mostrar como se

planeja a qualidade e tem a intenção de adequar-se a todo tipo de produto e

serviço, empresas e níveis hierárquicos. Ele democratiza a qualidade, em

contraposição ao tecnicismo das ferramentas e conceitos de Deming.

Page 18: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

Figura 03 - Exemplo da trilogia Juran

A figura 03 mostra

entra o controle de qual

indicar caminhos para o

planeja mento ainda melho

Philip Crosby

Norte americano n

qualidade na área técnica

gestão. Em 1979, fundo

consultoria e treinamento

m ter requisitos bem

constantemente a conform

Ele também sempr

sobrevivência para as

programa Zero Defeito qu

logo da primeira vez” (CR

a crença de que erros são

falta de conhecimento ou d

planejamento

•identificar as n•projetar produ•planejar proce

Controle de qualidade

•Avaliar o dese•Comparar o de•propor medida

Aperfeiçoamento

•Determinar o •Definir projeto•Treinar ,motiv

uran para Qualidade (Fonte: JURAN, 1991, p.11).

mostra que tudo começa com o planejamento

qualidade, que apontará erros e acertos

ra o aperfeiçoamento. Este apontará camin

melhor, elevando os níveis de qualidade.

no nascido em 1926. Era engenheiro i

écnica e depois aperfeiçoou - se ate chegar

fundou a Philip Croby Associates, uma

ento em qualidade. Para Crosby produtos e s

bem definidos e a partir desses, deve

nformidade do produto.

sempre defendeu que qualidade é uma

as empresas e ficou conhecido mundia

ito que pode ser resumido como “fazer o tra

(CROSBY, 1990, p.179).Para ele era neces

s são inevitáveis .Defendia que os erros só ac

to ou de atenção.

as necessidades dos clientesrodutos adequados a elasrocessos adequados aos produtos

esempenhi real da qualidade o desempenho com as metasdidas corretivas ,quando necessário

r o que é necessário para melhorar continuamente a quajetos de melhoria e seus responsáveisotivar e apoiar as equipes

18

ento. Em seguida

rtos que poderão

caminhos para um

eiro iniciou-se na

hegar ao cargo de

uma empresa de

os e serviços deve

deve-se verificar

uma questão de

undialmente pelo

r o trabalho direito

necessário quebrar

só acontecem por

qualidade

Page 19: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

19

O programa defeito zero propõe 14 etapas:

1. Comprometimento da gerência

2. A equipe de melhoria de qualidade

3. Cálculo da qualidade

4. Custo da qualidade

5. Conscientização

6. Ação corretiva

7. Planejamento de zero defeito

8. Treinamento de supervisor

9. Dia defeito zero

10. Estabelecimento de metas para cada setor

11. Erradicação da causa de erros

12. Reconhecimento

13. Conselhos de qualidade

14. Recomeçar do principio

Qualidade não custa dinheiro. Embora não seja um dom, é gratuita. Custam dinheiro as coisas desprovidas de qualidade-tudo o que envolve a não execução correta logo de saída, se um trabalho. (CROSBY,1990,p.15.)

Armand V. Feigenbaun

Nasceu em 1922. Trabalhou durante anos na General Eletric (GE) e

presidiu a American Society for Quality Control (ASQC) . Sua principal obra foi

o livro Total Quality control (traduzido para o português sob o título Controle da

qualidade total) lançado em 1951. Feigenbaum é considerado o criador do

conceito controle qualidade total que ele definia como :

Sistema efetivo para integrar esforços de desenvolvimento, manutenção e aperfeiçoamento da qualidade, dos vários grupos na organização, de forma que marketing, engenharia, produção e serviço consigam operar em níveis mais econômicos, mas que permitam satisfação total dos consumidores. (FEINGENBAUM,1994, p.296)

Page 20: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

20

Foi o primeiro abordar que a qualidade não depende só do setor de

produção, mas de toda a empresa como o setor de compras, vendas, pós-

vendas e recursos humanos. Para ele implantar a qualidade total vai muito

além de usar algumas ferramentas e aplicar pontualmente alguns programas.

Por isso ele criou os dez princípios do controle da qualidade total:

1. Qualidade é um processo extensivo a toda a empresa

2. Qualidade é o que o consumidor julga ser

3. Qualidade e custo são soma e não diferença

4. Qualidade exige zelo individual e conjunto

5. Qualidade é um modo de gerenciamento

6. Qualidade e inovação são mutuamente dependentes

7. Qualidade é ética

8. Qualidade exige aperfeiçoamento continuado,

9. Qualidade é o caminho mais efetivo em custo e menos Intensivo em

capital em rumo à produtividade

10. Qualidade é implementada com sistema total associado a clientes e

fornecedores

O TCQ foi amplamente utilizado pelos japoneses, que o ampliaram para o

Company Wide Quality Control (CWQC),ou seja, controle da qualidade na

organização inteira. O aplicaram com êxito.

Outra grande contribuição do autor foram os estudos acerca dos custos

da qualidade que ate hoje são aplicados. Os custos foram categorizados como

(FEINGENBAU, 1994, p.300):

• Custos da prevenção: diz respeito ao planejamento da qualidade e á

prevenção de não - conformidades e defeitos

• Custos da avaliação: diz respeito à avaliação da qualidade de produtos

• Custos das falhas internas: são relativos a matérias e produtos

defeituosos e incluem retrabalho, desperdícios e refugos

Page 21: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

21

• Custos das falhas externas: relativos a produtos defeituosos que

chegam aos clientes e geram reclamações e todas as responsabilidades

e custos inerentes ao fato

Kaoru Ishikawa

É o primeiro “guru” japonês e um dos que mais enfatizaram o “Lado

Humano” da qualidade. Formou-se em química na universidade de Tóquio. Foi

um dos grandes tradutores das teorias norte-americanas para a realidade

japonesa, Ficou conhecido pela difusão dos Círculos de Controle de Qualidade

(CCQ) e pela criação do diagrama de Ishikawa.

• Círculos de controle de qualidade: são pequenos grupos de funcionários

que voluntariamente conduzem procedimentos de controle de qualidade

em uma área da empresa. Faz parte do TCQ e democratiza o controle

da qualidade. Contribui para o desenvolvimento contínuo da empresa e

melhora o clima organizacional.

• Diagrama de Ishikawa (também chamado de espinha de peixe ou diagrama

de causa e efeito): Usado para identificar as causas de um desvio da

qualidade denominado efeito. Para construir o diagrama é necessário

considerar os 6 Ms, que são as principais causas de problemas: mão de

obra(pessoas), materiais (componentes),máquinas, métodos ,meio

ambiente e medição.

Figura 04 - Diagrama de causa e efeito ( Fonte: GARVIN, 1992, p.12)

Medição Materiais Mão de obra

Máquinas Métodos Meio ambiente

Efeitos

Page 22: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

22

Genichi Taguchi

Nascido em Tokamachi, Japão Dentre os outros “gurus” é o que mais

inova . Seus conceitos são diferentes dos demais. Para Taguchi a qualidade

está relacionada com a perda que um produto causa à sociedade a partir do

momento em que é colocado à disposição dos clientes. Isso parece oposto ao

que foi falado até agora, mas se considerarmos outro conceito apresentado por

ele é possível entendê-lo. O conceito de custo, que é a perda causada à

sociedade antes que um produto seja posto à venda.

Ele defende que se forem reduzidos os custos (desperdícios e retrabalho)

e garantida a qualidade (um produto que funcione adequadamente), as perdas

diminuirão de modo geral, para a sociedade como um todo.

Foi o criador do movimento Robust Design e ganhou quatro vezes do

prêmio Deming do Japão. O QFC (Quality Function Deployment ou

desdobramento da função da qualidade) foi uma evolução natural dos

processos de qualidade do Japão na medida em que seus especialistas

procuravam desdobrar as características de qualidade de um produto por entre

as funções que contribuíam para a qualidade da empresa, como objetivo de

garantir a qualidade do produto já na fase de projeto.

Vicente Falconi

É o primeiro grande estudioso da qualidade brasileiro. Nasceu em

Niterói, cidade localizada no estado do Rio de Janeiro, e criado em Minas

Gerais, onde formou-se em engenharia e foi o único latino-americano eleito

como ”Uma das 21 vozes do século 21” pela ASQ (American Society for

Quality).

Autor de diversos livros sobre gestão, construiu uma carreira sólida e

uma credibilidade enorme tanto é que seus métodos de gestão e liderança são

aplicados por boa parte das empresas de ponta no Brasil .Vicente é fã de

Page 23: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

23

Descartes, seu estilo de gestão se pauta pelo método cartesiano ao qual se

refere como “O método”. Ele o considera a base do PDCA.

Falconi (2004) afirma que: ”um produto de ou serviço de qualidade é

aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de

forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente.”

Para ele a preferencia do cliente é o maior reconhecimento da

qualidade que um produto ou serviço pode almejar. Se o cliente almeja

determinado produto, de certo ele atende as suas expectativas.

A questão do preço também é citada quando ele fala sobre

acessibilidade, visto que não adianta um produto ser o que o cliente quer e

estar disponível quando ela precisa se se ele não puder pagar o preço

estabelecido.

Quanto mais o produto atende as expectativas do cliente, mais ele

agrega valor. Como o cliente sempre ira buscar mais valor pelo menor preço e

que o preço está ligado ao custo, pode-se afirmar que uma empresa é mais

competitiva quando consegue produzir produtos de valor para seus clientes a

custos mais baixos.

Page 24: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

24

Capítulo III

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL- TQM (TOTAL

QUALITY MANAGEMENT)

TQM não é qualidade e sim um sistema de gerenciamento que permite

chegar a ela. O objetivo desse gerenciamento é sempre a qualidade. O lucro

não deixa de ser importante, mas a é visto como resultado da qualidade. Seus

pontos fortes são:

• Foco no cliente

• Trabalho em equipe permeando a organização

• Decisões baseadas em dados e fatos

• Busca continua pela solução de problemas e diminuição de erros

A TQM valoriza o ser humano nas organizações, reconhecendo sua

capacidade de resolver problemas no local no momento em que ocorrem e

busca permanentemente a perfeição. Precisa ser encarada como uma nova

maneira de pensar. Requer uma mudança de postura gerencial e uma nova

forma de entender o sucesso de uma organização. Ela exige mudanças de

atitude e de comportamento. Segundo Falconi (2004, p. 101), a empresa atinge

o sucesso quando satisfaz as necessidades de todos (acionistas, clientes,

empregados e vizinhos).

Page 25: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

25

Figura 05 - Exemplo de TQM. (Fonte: LEARNING, 2011, p. 56)

3.1 - Estratégia da organização

A estratégia de uma empresa é a forma que esta encontra para afirma-

se no mercado. A origem da palavra esta no campo semântico militar e se

referia à coordenação de ações e movimentos de recursos e forças de guerra

diante do inimigo. Agora, passou a referir- se à coordenação de quaisquer

ações e recursos para obtenção de um resultado.No caso das empresas o

objetivo é obter lucros prestando à sociedade serviços ou fornecendo produtos

de que ela necessita ,com qualidade para liberar o mercado ou posicionar-se

de maneira competitiva.

Para tal objetivo é necessário a integração de todos os setores da

empresa seguindo uma mesma direção. Ou seja, todos os processos da

Page 26: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

26

empresa devem estar definidos com vistas a consecução do objetivo maior.

Todos devem ter pelos conhecimentos das estratégias da empresa e o que

pode ser feito por meio de um processo/documento chamado planejamento

estratégico.

O planejamento estratégico é um processo de análise dos contextos

internos e externos, do potencial competitivo da empresa, das oportunidades e

dos riscos que se apresentam para definir os objetivos a serem perseguidos.

Também é o documentos resultante dessa análise, que servirá para tornar os

objetivos conhecidos por todos os funcionários ,de modo a direcionar a tomada

de decisões e determinar as ações necessárias para a sua consecução. Ele

estabelece4 e torna claro o propósito da empresa.

É a partir desse planejamento que devem ser constituídos os

planejamento departamentais, os orçamentos e demais instrumentos que

servirão de apoio para as ações da empresa.O planejamento estratégico não é

infalível, pois lida com perspectivas, diretrizes muitas vezes inconstantes e

objetivos muitas vezes inatingíveis. Nesse caso o planejamento e a própria

estratégia devem ser revistos.

Para garantir a qualidade em uma organização é necessário que essa

qualidade seja parte da estratégia empresarial fazendo parte de um de seus

objetivos. Se não for assim ,de nada adiantará implementar sistemas ou

programas de qualidade ,pois eles não encontrarão respaldo suficiente para na

organização para se estabelecerem de forma sustentável e duradoura ,como é

necessário para que produzam os resultados esperados .

3.2 - Sustentabilidade e cultura da empresa

A preocupação com a sustentabilidade ambiental é algo que veio de fora

.Algo que a sociedade civil ,preocupada com o esgotamento dos recurso

naturais usados pelas empresas ,passou a exigir que as empresas também

demonstrassem a mesma preocupação. A sustentabilidade passou a ser vista

Page 27: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

27

como elemento de competitividade. Ganha quem se preocupa com a natureza.

Mas a sustentabilidade também possui outras dimensões .

O termo sustentabilidade refere-se a propriedade de ser sustentável e não

se restringe a área ambiental. Um sistema sustentável deve poder,

efetivamente, sustentar-se , abastecer- se ,ao longo de sua existência ao longo

se sua existência. Um sistema sustentável gera ,ele próprio ,os insumos

necessários à sua manutenção.

Uma empresa sustentável deve saber lidar adequadamente com os

diferentes aspectos da sustentabilidade ,garantindo a sobrevivência em termos

financeiros e valendo-se de recursos naturais de forma responsável e

estabelecendo relações de trabalho e negócio justas .Só assim estará de

acordo com o desenvolvimento sustentável.

A qualidade não é algo que ,uma vez implantado, continue a acontecer

sem exigir da empresa nenhum esforço. Um programa de qualidade também

precisa ser sustentável dentro da organização. E para q eu isso aconteça

,precisa fazer parte da cultura organizacional.

A cultura pode ser entendida como conjunto de crenças ,costumes

,saberes, técnicas e práticas de um grupo ao longo do tempo ou de um

determinado período. A cultura é furto do desenvolvimento humano e, ao

mesmo tempo, exerce sobre ele um poder inconteste.Uma cultura não pode ser

mudada senão a partir de suas próprias manifestações .

A cultura organizacional não é diferente. Ela é fruto do ser ,do pensar e

do fazer das pessoas que compõem a organização. Por isso a qualidade so se

sustenta quando passa a ser o modo de ser, de pensar e de fazer dessas

pessoas. Qualquer mudança só é possível se partir dos elementos da própria

cultura organizacional.

3.3- Como implantar a Gestão da Qualidade Total

Page 28: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

28

Como dito anteriormente, começar um sistema da qualidade em uma

empresa requer mudança de pensamentos, atitudes e comportamentos. Não

se muda uma forma de pensar de uma hora para outra e nem impondo

decretos. É necessário investimento em educação, treinamento, ter tempo e

paciência. Também é importante a participação e dedicação da alta

administração, pois a mudança começa pela forma de gerenciamento da

empresa e vai descendo para todas as funções e processos guiando-os para

os princípios da qualidade. Ninguém pode ficar de fora. Todos devem ter

ciência do porque as mudanças estarão ocorrendo e onde a empresa deseja

chegar. Um núcleo de apoio à qualidade também torna - se muito importante .

Deve-se sempre iniciar fazendo um balanço da situação atual da empresa e

aonde se quer chegar.

É uma mudança cultural. Até a ética da empresa deve passar a ser

orientada para a responsabilidade social e desenvolvimento cultural da

cidadania. O olhar da empresa também deve ficar voltado para a

sustentabilidade, meio ambiente e racionalização. A figura central será sempre

o ser humano. O planejamento e avaliações periódicas farão parte da rotina da

instituição que aplica a TQM.

Pontos importantes para implantação da TQM:

• Definição e esclarecimento dos papéis dos funcionários da instituição;

• Autonomia para os colaboradores com objetivo de aumentar a

capacidade de decisão e melhorar o desempenho;

• Mais informação e comunicação de assuntos antes tratados apenas pela

alta direção;

• Estabelecimento de metas que atinjam todos os setores com a aplicação

de métodos científicos e com o uso da estatística para se determinar a

variabilidade, com o intuito de melhorar o processo;

• Uma nova maneira de classificar os clientes, funcionários, fornecedores

e a comunidade;

Page 29: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

29

A implantação do TQM leva entre cinco e seis anos, pois sempre existem

novas necessidades, novos problemas, novos projetos de melhoria, mas as

melhoras já podem ser sentidas já nos primeiros anos, graças aos controles

sobre os processos e rotinas da organização. Nem sempre os resultados vêm

em lucros, mas em fidelização de clientes, aumento das vendas, redução de

custos e para saber se valeu a pena ou não é necessário saber como o

programa da qualidade impactou nesses resultados .Se os custos foram

menores que os benefícios, então valeu a pena .

Page 30: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

30

CAPÍTULO IV

Os mais utilizados métodos da gestão da qualidade

4.1- Sistema da qualidade ISO 9001:2008

Na década de 1980, como reflexo do aumento da preocupação com a

qualidade e crescente globalização dos mercados, surgiu a necessidade de

criação de um padrão internacional de qualidade que fosse compreendido

pelas organizações do mundo todo. Nasceu então a família de normas ISO

9000 desenvolvida pela International Organization for Standartion (ISO).No

Brasil a organização é representada pela Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). As normas da série ISO 9000 estão relacionadas a

satisfação de requisitos pelas características inerentes do produto ou serviço.

Como a gestão da qualidade só se completa através da manutenção, medição

e análise dos resultados, um processo continuo, a ISO 9000 torna-se muito útil,

pois foca exatamente nisso. Para conseguir uma certificação a empresa é

avaliada por um organismo certificador que avalia todos os requisitos de uma

boa gestão da qualidade estabelecidos pela ISO 9001:2008. Ela ajuda as

organizações a obterem sucesso através da satisfação dos clientes,

colaboradores, fornecedores e melhoria contínua. Segundo o site da CB25

(comitê da ABNT responsável pelas normas da série ISO 9000 no Brasil) o

aumento do numero de certificações tem crescido a cada ano. Isso só

demonstra a importância e os resultados obtidos por essa norma.

Ela é adequada a qualquer empresa que visa melhorar sua forma de

trabalho e gerenciamento. Porém, é melhor sucedida aonde pode ser aplicada

em todos os setores. Foi desenvolvida para ser compatível com outras normas

de gestão como a OHSAS18001 de saúde ocupacional e de segurança e a ISO

14001 de meio ambiente. Elas podem ser unificadas através de gestão

integrada e isso representa um ótimo investimento.

Page 31: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

31

Ter a certificação ISO 9000 não significa ter padrão elevado de

qualidade. Ele garante que os processos da qualidade está sendo executado

de forma controlada. Os prêmios da qualidade têm requisitos de avaliação mais

rígidos do que da ISO, mas ela garante parte dos pontos requeridos por esses

prêmios.

4.2- Benchmarking

É um processo continuo de comparação dos produtos, serviços e práticas

empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas no

mercado como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar

comparações de processo e praticas para identificar o melhor do melhor e

alcançar um nível de superioridade. A essência desse instrumento parte do

princípio de que nenhuma instituição é melhor em tudo e ”copiar “ modelos de

outras empresas significa “economizar “tempo e trabalho. Quando bem

aplicado facilita a melhoria do desempenho em situações criticas no interior de

uma empresa.

4.2.1- Tipos de Benchmarking:

Benchmarking Interno - É o mais usado consiste em comparar as operações

de dentro da empresa com as de um departamento da própria empresa ou de

outras empresas do mesmo grupo. Nesse tipo de instrumento o objetivo é

identificar internamente um modelo a seguir.

Benchmarking Competitivo- Tem com alvo especifico as práticas dos

concorrentes. Na prática é o menos usual, pois é muito difícil uma empresa

dados diretamente ligados às suas atividades. Muitas vezes é necessário

contratar uma consultoria externa para obter informações sobre o

Benchmarking competitivo.

Benchmarking genérico- É baseado em um processo que atravessa várias

funções das organizações pode ser encontrado na maioria das empresas do

Page 32: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

32

mesmo porte. É no genérico que encontramos a maioria dos exemplos práticos

e onde as empresas estão mais dispostas a colaborar e a ser mais

verdadeiras.

O processo de Benchmarking apresenta as seguintes etapas:

1-Identificar empresas comparáveis;

2-Definir métodos e coletar dados;

3-Determinar a lacunas de desempenho;

4-Projetar níveis de desempenho futuro;

5-Comunicar a descoberta doas marcos der referência e obter aceitação;

6-Estabelecer metas funcionais;

7-Desenvolver um plano de ação;

8- Implementar ações especificas e monitorar processos;

9- Recalibrar marcos de referência

4.3- O programa 5S

É um programa ou conjunto de ferramentas usado para promover a

qualidade nas organizações .è uma sigla formada por cinco nomes japoneses.

Nasceu no Japão no período pós-guerra e tem forte influência dessa cultura de

ordem e limpeza.Talvez por isso seja tão difícil de ser aplicado no ocidente.É

necessário adaptá-lo. Hoje, após algumas modificações ele é mais bem aceito

nas corporações.

Esses cinco passos visam, principalmente, a limpeza e a ordem no

ambiente de trabalho. Seus papéis são: liberar espaço, facilitar as atividades

,evitar desperdícios, melhorar relacionamentos ,facilitar as atividades e

localização de recursos disponíveis. É sempre importante a separação do

necessário do desnecessário.

Principais benefícios do 5S:

Page 33: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

33

1-Maior produtividade pela redução de tempo e perdido na procura por objetos

.Só ficam no ambiente o que for necessário e ao alcance das mãos.

2-Redução de despesas e melhor aproveitamento de matérias. A acumulação

excessiva de matérias tende à degeneração.

3-melhoria da qualidade de produtos e serviços

4-Menos acidentes do trabalho

5- Melhor satisfação dos funcionários com o trabalho executado.

Os 5S são :

5S

Seiri: senso de

utilização

Desenvolver a noção de utilidade dos recursos disponíveis

e separar o que é útil do que não é. Destinar cada coisa

para onde possa ser útil.

Seiton-senso de

ordenação

Colocar as coisas no lugar certo.Realizar as atividades na

ordem certa.

Seisõ-senso de

limpeza

Tirar o lixo, a poeira, evitar sujar, evitar poluir.

Seiketsu-senso de

saúde

Padronizar comportamentos, valores e práticas favoráveis

à saúde física ,mental e ambiental

Shitsuke-senso de

autodisciplina

Auto gestão, cada um se cuidando, adaptando-se às

novas realidades de modo que as relações com o

ambiente e pessoais sejam recicláveis e sustentáveis de

modo saudável.

Como objetivo de completar o programa 5S, no Brasil são propostos

mais três novos sensos:

Page 34: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

34

+3S

Shikari Yaro- senso de determinação e

união

Prega a participação da alta

administração em parceria com a união

de todos os funcionários. Com essa

participação os funcionários ficarão mais

satisfeitos e motivados

Shido- senso de treinamento Prega o treinamento do pessoal e a

educação do ser humano. Essas ações

qualificam o profissional e este

desempenha melhor suas funções

Setsuyaku- senso de economia e

combate ao desperdício

Ponto principal do 8S, pois, uma vez que

os sensos anteriores estejam

incorporados ao comportamento das

pessoas, essas se sentem motivadas

para sugerir modificações e melhorias ,de

baixo investimento, mas muito eficientes

na redução de desperdícios e custos .O

plano de combate aos desperdícios é

fundamental.

4.4- Prêmios da qualidade

Os prêmios da Qualidade são muito importantes, pois representam o

resultado satisfatório de todo um trabalho de gestão da qualidade. Utilizando os

modelos de excelência em gestão, de cada prêmio, como referência, as

empresas podem realizar uma auto - avaliação e obter um diagnóstico exato da

gestão organizacional, além de candidatar-se aos prêmios da qualidade. Com

esses prêmios as empresas vencedoras ganham reconhecimento público como

exemplos de boa gestão.

O primeiro Prêmio, Deming Prize foi criado em 1951, no Japão quando

Deming foi chamado para estabelecer métodos de controle da qualidade

estatística no País. Em 1991foi instituída a Fundação Nacional da Qualidade

(FNQ) uma organização não governamental sem fins lucrativos, composta por

Page 35: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

35

instituições publicas e privadas para administrar o Prêmio Nacional da

Qualidade (PNQ).Surgiu com o objetivo de dedicar-se ao trabalho de pesquisa

e análises de diversas premiações, em especial o MBNQ.

E o Deming Prize, com o intuito de formular fundamentos, critérios e

processo de avaliação o PNQ. Ao longo dos anos 90 esse prêmio foi se

modificando e em 2000 assume um formato próprio.

Page 36: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

36

Conclusão

Qualidade é algo que não pode ser mensurado. Depende de cada

individuo. Associamos sempre ao que é bom e sempre optaremos pelas coisas

boas na hora de escolher algum produto ou serviço. A qualidade é um fator de

competitividade, pois nos dias de hoje só conquista mercado quem agrada

seus clientes e ganha a confiança destes, que estão cada dia mais exigentes,

inclusive com a questão da sustentabilidade ambiental.

A diferença entre qualidade e qualidade total é que esta preocupa - se

com o produto desde seu projeto até a entrega e utilização dele pelo cliente,

diferente da qualidade que visa apenas um elemento, o cliente. A Gestão da

qualidade tomou impulso a partir do sucesso do modelo de gestão Japonês em

face a concorrência do mercado mundial. A gestão da qualidade foi adaptando-

se ate chegar ao que é nos dias de hoje e quem não acompanha essa

mudança consequentemente fica para trás. Perde espaço no mercado como

muitas marcas que vemos e que já foram exemplo de excelência, mas não

acompanharam as mudanças da gestão da qualidade ou simplesmente nem as

implantaram e se encontram em situação desfavorável ou ate mesmo fecharam

as portas. Além de perder mercado, perde talentos, pois uma empresa que

aplica o TQM, tem seus clientes internos mais motivados e valorizados com os

programas de integração e participação dos seus membros nas decisões e

ambientes de trabalhos mais agradáveis.

Além de aplicar a gestão da qualidade, muitas empresas se vêm

obrigadas a se certificarem através da ISO para fechar um negócio, gerando

um custo, mas sendo um fator crucial para se manter no mercado. Em outros

casos o custo da certificação não se justifica, mas a implementação dos

requisitos de gestão estabelecidos pela norma elevará os níveis de eficiência e

eficácia da empresa. Logo, a gestão da qualidade Total nos processos de

negócio conduz a empresa a maior organização e padronização, reduzindo a

desperdícios e demostrando grande potencial de produzir com qualidade. Os

Page 37: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

37

lucros nem sempre são sentidos, mas o aumento de vendas, fidelização de

clientes e redução de custos são sempre sentidos.

Page 38: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. _____. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. _____. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989. _____. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. _____. NBR 6028: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. BOGAN, Christopher. Benchmarking: aplicações práticas e melhoria contínua. São Paulo: Makron Books, 2004. CAMP, Robert C. Benchmarking: o caminho da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1993. CAMPOS, Vicente Falconi,. TQC: controle da qualidade total no estilo japonês. Belo Horizonte: UFMG : Bloch, 1999. 219 p. ESTRELLA, Celso; SITA,Mauricio. Qualidade total : organizações excelentes. São Paulo: Ser mais, 2011. GARVIN, David A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992. JURAN, J.M. ; GRYNA, F.M. Controle da qualidade handbook: conceitos, políticas e filosofia da qualidade. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991. LEARNING,Always. Gestão da Qualidade. São Paul: Pearson, 2011. MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick; CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão da Qualidade Iso 9001 : 2008 - princípios e requisitos. 3. ed. São Paul: Atlas, 2010.

Page 39: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

39

WEBGRAFIA

COSTA, Ronaldo. Genichi Taguchi: estatística e qualidade. 2011. Disponível em: <http://www.qualiblog.com.br/genichi-taguchi-estatistica-e-qualidade/>. Acesso em: 03 jan. 2013.

DELGADO, Joaquim. Sensibilização para a importância da Qualidade no mercado actual. 1996. Disponível em: <http://www.ipv.pt/millenium/arq8_2.htm>. Acesso em: 20 mar. 2013. DESIDÉRIO, Zafenate. A Qualidade na administração da empresa. 2012. Disponível em: <http://www.qualidadebrasil.com.br/noticia/a_qualidade_na_administracao_da_empresa>. Acesso em: 03 jan. 2013. ESCOLA VIRTUAL PORTOGENTE. GQT - Gestão da Qualidade Total. Disponível em: <http://portogente.com.br/cursos/qualidade/gqt-gestao-da-qualidade-total-80430>. Acesso em: 28 fev. 2013. FUNDAÇÃO NACIONAL DE QUALIDADE. Qualidade em três letras. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/>. Acesso em: 29 abr. 2013. OLIVEIRA, Julio. Introqualidade. Disponível em : < http://sistemasecia.freehostia.com/component/jccmultilanguagecontent/article /34-engenhariasoft/48-introqualidade.html. > Acesso em : 10 de jan. 2013. PIOVEZAN, L.; CARPINETTI, L. Estratégia empresarial e de manufatura: considerando sua importância na implantação de melhorias, XVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 21 a 25 de outubro, 1998, Niterói/Brasil, Disponível em:< http://www.abepro.org.br/biblioteca/>. Acesso: 28 fev 2013.

Page 40: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

40

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

CONCEITOS DE QUALIDADE 9

CAPÍTULO II

ORIGENS DA QUALIDADE 11

2.1 – As eras da qualidade segundo Garvin 11

2.1.1 – 1° Era: da Inspeção 12

2.1.2 – 2° Era: do Controle estatístico da qualidade 12

2.1.3 – 3° era: Garantia da qualidade 13

2.1.4 – 4° Era: Gestão da Qualidade Total- Gestão Estratégica

da Qualidade (Total Quality Management-TQM) 13

2.2.- Os Gurus da Qualidade 14

CAPÍTULO III

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL-TQM 24

3.1 – Estratégia da organização 25

3.2 – Sustentabilidade e cultura da empresa 26

3.3 - Como implantar a Gestão da Qualidade Total 27

CAPÍTULO IV

OS MAIS UTILIZADOS MÉTODOS DA GESTÃO DA QUALIDADE 30

4.1 – Sistema da qualidade ISO 9001:2008 30

4.2 – Benchmarking 31

4.2.1 – Tipos de benchmarking 31

Page 41: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

41

4.3 - O programa 5 S 32

4.4 – Prêmio de qualidade 34

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

WEBGRAFIA 39

ÍNDICE 40

ÍNDICE DE FÍGURAS 42

LISTA DE SIGLAS E VERBETES 43

ANEXOS 44

Page 42: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

42

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 01 Evolução das eras da Qualidade 14 FIGURA02 Interação ente produto, cliente e atendimento ao cliente 15 FIGURA 03 Exemplo da trilogia Juran para qualidade 18 FIGURA 04 Diagrama de cauda e efeito 21 FIGURA 05 Exemplo de TQM 25

Page 43: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

43

LISTA DE SIGLAS E VERBETES

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ASQ - American Society for Quality ou Sociedade Americana de Qualidade ASQC - American Society for Quality Control ou Sociedade Americana para o Controle de Qualidade CB25 - Comitê da ABNT responsável pelas normas da série ISO 9000 no Brasil CCQ - Círculos de controle de qualidade CWQC - Company Wide Quality Control ou Controle da Qualidade por toda a Empresa FNQ – Fundação Nacional da Qualidade GE - General Eletric ISO - International Organization for Standartion ou Organização Internacional para Padronização ou Organização Internacional de Normalização PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade QFC - Quality Function Deployment ou Desdobramento da Função da Qualidade TQM - Total Quality Management ou Gestão da Qualidade Total

Page 44: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

44

ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 - Os benefícios da aplicação das normas 45

Anexo 2 – Gestão ambiental 47

Anexo 3 - Site da Fundação Nacional da Qualidade 48

Page 45: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

45

ANEXO 1

OS BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DAS NORMAS

PORTAL BANAS QUALIDADE : CONTEUDO » Jornal Digital

http://www.iso.org/iso/benefits_repository.htm?type=EBS-MS

18/09/2012 - Os benefícios da aplicação das normas - em números concretos

A aplicação das normas consistentemente, oferece benefícios para as empresas,

independentemente do seu setor de atividade, dimensão ou em que país esta sediada, de

acordo com uma nova coleção de estudos de casos publicado pela ISO, maior desenvolvedora

mundial de Normas Internacionais para o governo, empresas e sociedade.

Entre os benefícios quantificados e identificadas nos estudos sobre o uso de normas tem maior

destaque:

- Racionalização dos processos internos da empresa

- Diminuir o desperdício e os custos internos

- Aumentar a eficiência do P& D

- Processos de negócio inovadores

- Redução do risco

- Permite a expansão internacional

- Apoia o desenvolvimento de novos produtos e mercados

Os estudos são compilados no segundo volume de “Economic benefits of standards –

International case studies”, publicados recentemente pela ISO. A compilação inclui 10 estudos

de caso de empresas de nove países: Maurítius, Egito, Jordânia, Líbano, Sri-Lanka, China,

Camarões, Senegal e Itália.

O novo livro segue um primeiro volume publicado em 2011 com 11 empresas que operam em

uma variedade de setores de negócios em 10 países. O tamanho das empresas varia de

pequenas empresas com 25 funcionários e faturamento anual de vendas de cerca de US $ 4,5

milhões, para aqueles com vários milhares de funcionários e faturamento anual de mais de US

$ 2 bilhões.

No geral, os 21 estudos de caso demonstram que os benefícios do uso de normas são

avaliados, em termos de contribuição para o lucro bruto da empresa,entre 0,15% e 5% da

receita das vendas anuais.

Os estudos foram realizados pela Secretaria Geral da ISO Secretaria , em Genebra, na Suíça,

em cooperação com os membros nacionais e acadêmicos de instituições dos países

analisados. Eles são baseados em "Metodologia ISO" para a avaliação e quantificação dos

Page 46: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

46

benefícios econômicos das normas. O novo livro inclui uma descrição da metodologia que foi

utilizada.

Economic benefits of standards – International case studies(ISBN 978-92-10580-2), esta

disponível em arquivos em PDF , volumes 1 e 2 , que podem ser acessado gratuitamente no

site da ISO, juntamente com outros estudos sobre os benefícios das normas em:

Page 47: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

47

ANEXO 2

GESTÃO AMBIENTAL

Gestão Ambiental - O que temos a ver com isso?

http://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/gestao-da-qualidade/gestao-ambiental-o-que-temos-a-ver-com-isso

Área de Atuação: Gestão da Qualidade Nos dias de hoje as questões ligadas ao meio-ambiente estão frequentemente presentes nos meios de comunicação de massa. É louvável o fato da natureza ter um espaço nobre na mídia, afinal, todos nós precisamos dos recursos naturais, tais como ar, alimentos e água, para sobrevivermos, e a conscientização é fundamental para a preservação.

A grande questão, que desafia as autoridades do tema em todo o mundo, é a de como convencer as pessoas de que o nosso modo de vida e de trabalho prejudica o meio-ambiente e precisa ser repensado para melhor. Muitos afirmam que aprendemos a viver desta forma e que assim está bom...

No mundo todo os assuntos referentes ao meio ambiente estão sendo discutidos e tratados como algo que requer atenção e ação imediata, porém, infelizmente, apenas uma minoria já entendeu a importância disso tudo. Muito discurso é feito porém pouca ação prática é implementada.

Para que possamos entender o quanto tudo isso é importante, basta olharmos em volta e analisarmos como está a qualidade do ar das nossas cidades, a qualidade dos rios que nos abastecem, o destino dos lixões, o clima e os ciclos de chuvas, as catástrofes naturais e outros aspectos constantemente divulgados na mídia, diariamente.

Em pouco mais de 100 anos de atividade industrial, a espécie humana degradou o meio ambiente de tal forma que se tornou impossível recuperá-lo plenamente. Muitos já questionam se há alguma solução que evite uma catástrofe ambiental de grandes proporções que afetará seriamente as gerações futuras.

Cabe a todos, incluindo principalmente as empresas e os governos, buscar a maior conscientização, atender a legislação ambiental e rever práticas de consumo e métodos de trabalho buscando-se alternativas que sejam ambientalmente mais corretas. São ações que estão se tornando práticas normais das empresas modernas e conscientes em todo o mundo, inclusive no Brasil: a coleta seletiva do lixo, o uso racional da água, o uso racional da energia elétrica, fontes alternativas de energia como a solar e a eólica, combustíveis alternativos como o biodiesel, economia de papel e o uso de papel reciclado, o uso de materiais biodegradáveis, reciclagem de materiais como plásticos, papéis e metais, a certificação na norma ISO14001, entre outras.

Acredita-se que no futuro, com uma maior conscientização dos consumidores, os mercados serão dominados por empresas cujas questões ambientais sejam prioridade. Isto aconteceu com a qualidade e não será diferente com o meio-ambiente. Está comprovado, a empresa que polui gravemente, tem sua reputação degradada, gerando prejuízos econômicos em suas atividades e, em alguns casos, sua eliminação no mercado.

Torna-se cada vez mais prioritário a necessidade de pensarmos globalmente e agirmos localmente, no que está ao nosso alcance. Se todos pensarem assim, quem sabe um dia não poderemos voltar a desfrutar dos benefícios que a natureza nos proporciona de forma sábia.

Artigo postado por: Antônio de Andrade Cláudio F.

Page 48: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

48

ANEXO 3

SITE DA FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE

Entrevista - São Paulo 01/10/2010

Sabesp Norte moderniza atendimento ao cliente e consegue 78% de satisfação 01/10/2010 O superintendente da Unidade de Negócio Norte da Sabesp, José Julio Pereira Fernandes, comenta as práticas adotadas pela empresa para otimizar a gestão com clientes

inShare 0

Reconhecida como Destaque no Critério Clientes no PNQ 2009, a Unidade de Negócio Norte da Sabesp (MN) vem superando desafios e alcançando resultados significativos na sua gestão, desde a implantação do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), em 2001. Agilidade e qualidade do atendimento, aumento dos postos de trabalho e crescimento do índice de solução de problemas estão entre as melhorias obtidas pela empresa, que hoje se caracteriza exclusivamente como prestadora de serviços da região Norte da capital paulista e 13 municípios do Estado de São Paulo.

Em entrevista concedida para a FNQ em Revista, o superintendente da Unidade de Negócio Norte da Sabesp, José Julio Pereira Fernandes, comenta as práticas adotadas pela empresa para otimizar a gestão com clientes, os resultados obtidos e os próximos passos a fim de alcançar a Excelência da Gestão.

O que a adoção do MEG mudou na gestão da empresa?

Já posso dizer que a Sabesp Norte possui um programa de gestão bem sucedido, uma vez que os fundamentos propostos pelo MEG já estão incorporados à prática da empresa, assim como ao processo de melhoria contínua. Uma das principais ações foi a identificação de nossos gargalos e a reorganização de nossos processos, principalmente em relação ao atendimento aos clientes. Atualmente, a prioridade da empresa é atender o cliente com total qualidade, identificando suas necessidades e propondo soluções inovadoras. Hoje, a Sabesp Norte recebe de 20 a 25 mil ligações por ano e atende presencialmente cerca de 75 mil consumidores por ano. Aperfeiçoar a qualidade desse atendimento só foi possível graças à implantação de melhores práticas de gestão.

Qual era o cenário da empresa antes da implantação do MEG?

Page 49: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

49

Antigamente, os consumidores demoravam de 2 a 3 horas na fila das agências e apenas 10% tinham seus problemas resolvidos. Sem contar os atendimentos na rua, que levavam meses para serem solucionados. Os índices de atendimento de água e coleta de esgoto eram baixíssimos, logo só recebíamos reclamações e reivindicações.

Que práticas foram adotadas pela Sabesp Norte para melhorar o atendimento?

Otimizamos os processos e aumentamos em 50% os postos de atendimento. Além disso, criamos novos meios de comunicação com os clientes, como a agência virtual, que soluciona os problemas por meio da página da empresa na internet, e a agência móvel, que vai até a comunidade para atender as necessidades. Existe ainda um canal de atendimento gratuito via telefone e as reuniões periódicas que a Sabesp Norte promove com a comunidade, a fim de ouvir suas demandas.

E que resultados foram obtidos com essas mudanças?

Hoje 95% das pessoas que entram nas agências saem com seu problema resolvido. Sem contar que o atendimento leva, no máximo, 20 minutos. Os atendimentos na rua também foram agilizados e agora acontecem entre dois e três dias. Assim, conseguimos oferecer um serviço mais qualificado, rápido e eficiente. Prova disso, é o índice de satisfação dos clientes de 78%, identificado a partir de uma pesquisa anual de satisfação implantada pela Sabesp Norte.

A aprovação dos clientes e a adoção do MEG trouxeram retorno financeiro?

Ainda não conseguimos quantificar esse retorno. Mas, sem dúvida, as melhorias da gestão trouxeram uma grande redução de custos para a Sabesp Norte, uma vez que quanto menos pessoas vão à agência, menor as despesas da empresa.

Quais os desafios da Sabesp Norte daqui para frente?

Passada esta etapa de reorganização da gestão com clientes, buscamos agora a melhoria contínua, rumo à Excelência da Gestão da empresa como um todo. Nossos desafios serão cada vez maiores, mas, com as ferramentas oferecidas pela FNQ, conseguiremos unir esforços em prol desse objetivo maior.

Page 50: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL fileOs métodos utilizados neste trabalho foram pesquisas bibliográficas e eletrônicas (sites da internet), pesquisa em livros da

50