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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA CONTROLE INTERNO NO SISTEMA BANCÁRIO Por: Andréa Grucci Maya Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · Outro caso é o do Société Générale, onde o trader Jérome Kerviel enganou os sistemas de segurança do banco. Para cada ordem

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CONTROLE INTERNO NO SISTEMA BANCÁRIO

Por: Andréa Grucci Maya

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro

2014

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CONTROLE INTERNO NO SISTEMA BANCÁRIO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Auditoria e Controladoria

Por: Andréa Grucci Maya

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AGRADECIMENTOS

Ao meu amigo e companheiro de

curso, Júlio, pelo apoio, ajuda e

incentivo fundamental no decorrer

desta jornada.

Aos meus colegas de trabalho pelo

apoio dispensado neste período.

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DEDICATÓRIA

Ao meu irmão Márcio (in memorian),

motivo pelo qual me tornei contadora, e

ao meu pai Jorge (in memorian) pelo

amor e carinho dedicado a mim até o

último dia de sua vida.

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RESUMO

Este trabalho, em primeiro momento, abordará a parte conceitual das

instituições financeiras bancárias, sua definição, característica, história e

classificações.

Em seguida, um breve relato sobre o estudo do controle interno,

abordando seu conceito.

Posteriormente, concluindo o trabalho, serão apresentados aspectos

relativos aos controles internos com enfoque no setor bancário. Seus aspectos,

limitações, objetivos, componentes, interação com a governança corporativa e

o Acordo de Basiléia.

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METODOLOGIA

O presente estudo foi baseado em pesquisa bibliográfica, consulta de

artigos e sites da internet aliados aos conhecimentos adquiridos durante o

curso e a experiência profissional.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Instituições Financeiras Bancárias 10

CAPÍTULO II - Controles Internos 15

CAPÍTULO III – Controles Internos nas Instituições Bancárias 17

CONCLUSÃO 30

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31

ÍNDICE 34 FOLHA DE AVALIAÇÃO 35

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INTRODUÇÃO

As instituições financeiras diferem, basicamente, de outros tipos de

empresas que visam lucro por utilizarem recursos de terceiros o que torna o

seu grau de alavancagem elevado. Por este motivo clientes, órgãos

reguladores, acionistas e funcionários preocupam-se com a possibilidade de

perdas inesperadas e não suportáveis em operações de crédito, súbitas

mudanças da conjuntura econômica e danos à reputação. A perda

generalizada de confiança no sistema bancário faz com que indivíduos e

empresas busquem uma rápida retirada de seus depósitos para aplicá-los em

ativos reais. A história dos bancos mostra vários casos desastrosos que

trouxeram drásticas consequências para os poupadores, para economia e para

a sociedade.

O Banco Barings, tradicional banco inglês, foi à falência devido à

atuação de um único funcionário, mostrando a inexistência de controles

internos básicos como segregação de funções, dupla conferência e controles

automatizados. Outro caso é o do Société Générale, onde o trader Jérome

Kerviel enganou os sistemas de segurança do banco. Para cada ordem de

compra verdadeira, ele incluía uma ordem de venda fictícia. O controle interno

via somente o líquido da operação, portanto nada.

Os controles internos constituem um processo que busca maior

segurança das informações e processos operacionais. A exposição a risco é

inerente às atividades das entidades econômicas, por isso faz-se necessário

sua mitigação. Desenvolver e implantar sistemas e processos que permitam

gerir riscos e adequar-se as exigências regulatórias são formas de prevenir o

caos econômico.

O objetivo deste trabalho é mostrar a evolução histórica dos controles

para minimizar os riscos das instituições financeiras, mais especificamente dos

bancos, e apresentar a forma como o controle pode atuar para mitigá-los.

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Esta monografia será elaborada em três capítulos. No primeiro será

explanado o tema instituições financeiras bancárias abordando conceito,

características e história. No segundo, será exposto o conceito de controle

interno e finalmente, no terceiro capítulo, será desenvolvido, especificamente, o

controle interno nas instituições financeiras bancárias.

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CAPÍTULO I

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS

Segundo FILGUEIRAS (2011, p. 1), um Sistema Financeiro pode ser

definido como um conjunto de instituições que são responsáveis pela

intermediação do fluxo monetário entre os que poupam e os que investem. Na

figura a seguir, percebe-se que num Sistema Financeiro existem aqueles que

poupam parte de sua renda, desde que haja alguém disposto a remunerá-las a

uma determinada taxa de juros, e outros que estão dispostos a investir, mas

por não disporem da totalidade dos recursos a serem investidos, necessitam

tomar emprestado pagando determinada taxa de juros.

Figura 1

(FILGUEIRAS, 2011, p. 2)

Segundo FILGUEIRAS (2011, p. 2), a função básica do intermediário

financeiro é comprar dinheiro a determinado preço (taxa de captação) e

emprestá-los aos investidores a um preço maior que o de compra (taxa de

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aplicação), obtendo um ganho com esse diferencial de taxas conhecido por

spread.

O seu objetivo fundamental consiste em intervir no mercado de capitais

e conceder crédito para apoiar financeiramente a produção, a construção ou a

aquisição de bens a médio e longo prazo e proporcionar o desenvolvimento da

economia.

Esse papel de intermediário financeiro é desempenhado pelas

instituições financeiras, tais como os bancos, objeto deste estudo e detalhado a

seguir.

1.1 Definição

Os Bancos são Instituições cuja atividade consiste na realização de

operações financeiras e na prestação de serviços financeiros, dos quais, os

mais comuns são a concessão de crédito e o recebimento de depósitos dos

clientes, que remunera.

1.2 Característica

Segundo FILGUEIRAS (2011, p. 31), pode-se dizer que a principal

característica das instituições financeiras bancárias é a capacidade de

aceitarem depósitos à vista e, portanto, multiplicar a moeda.

1.3 História

Para ilustrar a história e origem dos bancos, a seguir relato do site Wiki

advfn :1

1 Disponível em: http://wiki.advfn.com/pt/Institui%C3%A7%C3%B5es_banc%C3%A1rias acesso em: 27/08/2014

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Na medida em que ocorreu o surgimento da moeda no período das

grandes civilizações, começaram a surgir pessoas que ofereciam

serviços bancários, porém esses serviços eram bastante pequenos

e restritos, sendo inclusive, vistos de forma ruim pela sociedade da

época. Com o florescimento do comércio no fim da Idade Média, a

função de banqueiro se tornou algo muito presente na Europa,

fazendo com que sua função passasse a se transformar em um

trabalho formal e imprescindível para a sociedade. Nas feiras da

Europa Central, quando as pessoas chegavam com valores em

ouro para trocar com outro produto, era o banqueiro que fazia a

pesagem de moedas, avaliação da autenticidade e qualidade dos

metais, em troca de uma comissão. Com o passar do tempo, os

banqueiros passaram a conceder adiantamentos e a aceitar

depósitos monetários, e em troca o banco emitia um certificado.

Posteriormente com a criação do papel-moeda, a vida dos

banqueiros se tornou bem mais fácil. Hoje em dia os bancos são

organizações altamente lucrativas, e com o avanço da tecnologia,

os bancos passaram a possuir sistemas de informações bancárias

de altíssima qualidade, caracterizando uma das faces da

globalização.

Existem relatos de sistemas financeiros desde a antiguidade, onde

os povos fenícios já utilizavam várias formas diferentes de realizar

pagamentos, como documentos de créditos.

Mas, foi no século XVII que os bancos se firmaram, com o

lançamento do dinheiro de papel (papel-moeda) pelo Banco de

Estocolmo. Nesta época, vários países europeus começaram a

produzir sua própria moeda. Outros tipos de bancos surgiram a

partir do século XIX, quando o progresso econômico, provocado

pela Revolução Industrial, ajudou na criação do banco industrial,

cuja função era de mobilizar valores autos (grandes somas) de

dinheiro para auxiliar o desenvolvimento industrial.

Hoje, os bancos são regulados pelo Banco Central de cada país. O

Banco Central possui a função de emitir dinheiro, capturar recursos

financeiros e regular os bancos comerciais e industriais. Assim,

eles estabelecem regras e controlam o sistema financeiro geral de

cada país.

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1.4 Categorias

Segundo FORTUNA (2008), as principais instituições financeiras

bancárias são:

• Bancos Comerciais: são intermediários financeiros que

recebem recursos de quem tem e os distribuem através de

crédito seletivo a quem necessita de recursos, naturalmente

criando moeda através do efeito multiplicador de crédito.

FORTUNA (2008, p. 28);

• Bancos de Investimentos: foram criados para canalizar

recursos de médio e longo prazo para suprimento de capital fixo

ou de giro das empresas. Seu objetivo maior é o de dilatar o

prazo das operações de empréstimos e financiamento,

sobretudo para fortalecer o processo de capitalização das

empresas, através da compra de máquinas e equipamentos e da

subscrição de debêntures e ações. FORTUNA (2008, p. 32);

• Bancos de desenvolvimento: são instituições financeiras

controladas pelos governos estaduais, e destinados ao

fornecimento de crédito de médio e longo prazo às empresas

localizadas nos respectivos estados. FORTUNA (2008, p. 32);

• Caixas econômicas: integram o Sistema Brasileiro de

Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro de Habitação,

sendo, juntamente com os bancos comerciais, as mais antigas

instituições do Sistema Financeiro Nacional. São instituições de

cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e

financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência

social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e

esporte. FORTUNA (2008, p. 28);

• Bancos Cooperativos: o BACEN deu autorização para que as

cooperativas de crédito abrissem seus próprios bancos

comerciais, podendo fazer tudo que qualquer outro banco

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comercial já faz. No entanto, a vantagem para o sistema, entre

outras, é que o produtor rural é o gerador e o controlador do

fluxo do dinheiro, ao mesmo tempo em que mantém estes

recursos. Em síntese, isto significa que o dinheiro fica na região

onde é gerado para reaplicação do desenvolvimento de novas

culturas. FORTUNA (2008, p. 29);

• Bancos de Câmbio: são especializadas na realização de

operações de câmbio, tais como: compra e venda de moeda

estrangeira; transferências de recursos de e para o exterior;

financiamento de exportação e importação; adiantamento sobre

contratos de câmbio; e outras operações. FORTUNA (2008, p.

37);

Segundo FILGUEIRAS (2011, p. 31) através da Resolução nº 1.524, de

21/09/1988, foi autorizada a constituição dos bancos múltiplos com a finalidade

de possibilitar a realização, por uma única instituição financeira, de operações

facultadas aos bancos supracitados, sendo-lhes permitidos reunir de duas até

quatro espécies das operações mencionadas.

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CAPÍTULO II

CONTROLES INTERNOS

2.1 Conceito

As Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis –

Resolução 820 de 17/12/97 - item 11.2.5.1, define controles internos como:

O plano de organização e o conjunto integrado de método e

procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu

patrimônio, promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus

registros e demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional.

Segundo ATTIE (1998, p.112), controle interno é definido como:

O plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e

medidas, adotados pela empresa, para proteger seu patrimônio,

verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis,

promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política

traçada pela administração.

FRANCO, MARRA (2001, p. 267) entendem controles internos como:

Todos os instrumentos da organização destinados à vigilância,

fiscalização, e verificação administrativa, que permitam prever,

observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam

dentro da empresa e que produzam reflexos em seu patrimônio.

De acordo com as definições encontradas para controle interno,

percebe-se que o conceito vai além da confiabilidade dos dados,

acrescentando a estes a qualidade dos processos.

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Não se deve confundir auditoria interna com controle interno, uma

vez que aquela se refere a um trabalho organizado de revisão e apreciação de

trabalho, ao passo que este se refere aos procedimentos e à organização

adotados como planos permanentes da empresa. Ou seja, a auditoria interna

revisa e verifica os controles internos.

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CAPÍTULO III

CONTROLES INTERNOS NAS INSTITUIÇÕES

BANCÁRIAS

Com o intuito de estudar as causas das ocorrências de fraudes em

relatórios financeiros e contábeis, foi criada em 1985, nos Estados Unidos, a

National Commission on Fraudulent Finacial Reporting (Comissão Nacional

sobre Fraudes em Relatórios Financeiros) tendo como primeiro objeto de

estudo os controles internos. Posteriormente, a Comissão transformou-se em

Comitê, passando a se chamar The Committee of Sponsoring Organizations of

the Treadway Commission (Comitê das Organizações Patrocinadoras),

conhecido como COSO. Este Comitê é patrocinado por cinco das principais

associações de classe de profissionais ligados à área financeira nos Estados

Unidos, porém o Comitê trabalha com independência em relação a suas

entidades patrocinadoras.

Figura 2

Patrocinadoras do COSO

Fonte: Site do COSO2

2 Disponível em: http://www.coso.org/aboutus.htm : acesso 28/08/2014

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Neste estudo, será considerada a definição de controle interno

apresentada pelo COSO – The Committee of Sponsoring Organizations of the

Treadway Commission3 que o define como:

Controle interno é um processo desenvolvido para garantir, com

razoável certeza, que sejam atingidos os objetivos da empresa, nas

seguintes categorias:

▪ eficiência e efetividade operacional (objetivos de desempenho ou

estratégia) - esta categoria está relacionada com os objetivos

básicos da entidade, inclusive com os objetivos e metas de

desempenho e rentabilidade, bem como da segurança e qualidade

dos ativos;

▪ confiança nos registros contábeis e financeiros (objetivos de

informação) - todas as transações devem ser registradas, todos os

registros devem refletir transações reais, consignados pelos valores

e enquadramentos corretos;

▪ conformidade (objetivos de conformidade) com leis e normativos

aplicáveis à entidade e sua área de atuação.

Um sistema de controle interno deve ser coordenado pela alta

administração e operado continuamente por todos os níveis hierárquicos dentro

de um banco. A administração é responsável pela disseminação de cultura que

torne viável o processo de controle interno e pelo monitoramento regular de

sua eficácia.

3.1 Limitações dos Controles Internos

Os controles internos auxiliam a entidade no atingimento de seus

objetivos, porém não garantem o seu alcance, pois existem algumas limitações

tais como:

3 Disponível em: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabilidade_internacional-coso : acesso em 01/09/2014.

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• Custo/benefício – o custo do controle deve ser inferior à perda

decorrente da consumação do risco controlado.

• Conluio entre os empregados – pessoas são responsáveis

pelos controles, desta forma, com objetivos ilícitos, as mesmas

podem utilizar seus conhecimentos com intuito de burlar os

controles.

• Eventos externos – eventos externos, como exemplo, a crise do

subprime ocorrida em 2007 a partir da quebra de instituições de

crédito nos Estados Unidos, estão fora do controle de qualquer

instituição.

3.2 Aspectos dos Controles Internos

O controle interno:

• é um processo;

• é atribuição de todas as pessoas, níveis e órgãos ou unidades

de um banco;

• reduz os riscos de perdas e procura manter os ativos de um

banco num patamar apropriado de capacidade produtiva e de

liquidez;

• deve cuidar para que as demonstrações financeiras do banco

sejam confiáveis e preparadas em conformidade com as normas

contábeis geralmente aceitas.

3.3 Controles Internos e os Objetivos das Organizações

Bancárias

Os objetivos das organizações podem ser agrupados em três categorias:

• Desempenho - dizem respeito à rentabilidade, segurança e

qualidade dos ativos. Os controles internos buscam assegurar

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que todo quadro de pessoal da entidade trabalhe de forma a

atingir estes objetivos com eficiência e integridade, sem custos

excessivos ou com interesses além do banco. Para isso

estabelece verificações quanto à avaliação da qualidade de

ativos, procedimentos relativos à segregação de funções, planos

de contingência, políticas de gestão de pessoas abrangendo

código de ética, avaliação de desempenho e rodízio, e

identificação, avaliação e controle de riscos;

• Informação – refere-se à preparação de relatórios confiáveis e

precisos para tomada de decisões. Incluem os relatórios

contábeis, demonstrativos financeiros, destinados a clientes,

acionistas e autoridades governamentais;

• Conformidade – todas as atividades de um banco devem estar

em conformidade com leis e regulamentos, e ainda, com

políticas e procedimentos da própria entidade. Os controles

internos devem assegurar que os procedimentos utilizados na

organização estejam em conformidade com as normas

regulamentares.

3.4 Componentes do Controle Interno

Segundo o COSO, o processo de controle interno consiste de

cinco componentes interligados, conforme figura a seguir:

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Figura 3

Componentes do controle interno

Fonte: UNIVERSIDADE CORPORATIVA DO BB (2009, p. 66)

• Ambiente de Controle – é a cultura de controle da organização e

base para os outros componentes. É no ambiente de controle que

se verifica a filosofia administrativa de uma organização quanto

aos valores éticos e exposição a riscos. É nele que a

administração define responsabilidades e segrega as funções.

• Avaliação de Riscos – é a identificação e análise dos riscos

associados ao não cumprimento dos objetivos operacionais, de

informação e conformidade.

• Atividades de Controle - são aquelas atividades que executadas

adequadamente e em tempo hábil, permitem a redução ou a

administração dos ricos. São ações definidas com base na

natureza do controle.

• Informação e Comunicação – é aonde se identifica a

disponibilidade de informações relevantes no sistema e a forma

como a mesma é transferida. A comunicação deve ser feita em

tempo hábil e de forma eficaz.

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• Monitoramento – é a verificação contínua da eficiência e

validade do controle interno em relação aos objetivos da

organização.

3.5 Controle Interno como mecanismo de Governança

Corporativa

A governança corporativa surgiu nos Estados Unidos na metade dos

anos 90 com o objetivo principal de proteger os acionistas de eventuais abusos

das diretorias executivas das empresas

Para entender o conceito de governança corporativa é necessário

compreender que os objetivos de uma empresa devem ultrapassar aos

objetivos econômicos de lucro e sobrevivência. A empresa responsável deve

incluir compromissos que garantam responsabilidades sociais e ecológicas e o

cumprimento de preceitos éticos e legais.

Governança deriva de governo, desta forma, a expressão governança

corporativa refere-se ao sistema criado dentro de uma entidade para que possa

organizar os órgãos e poderes que a constituem. É um sistema que assegura

aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa, e o monitoramento

da diretoria executiva. A boa governança assegura transparência,

responsabilidade pelos resultados e obediência às leis.

O controle interno permite a existência de informações apuradas

possibilitando a boa governança. A adoção de um adequado sistema de

controle interno como instrumento de governança corporativa propicia a

execução de controles eficazes proporcionando informações relevantes.

Em 27 de novembro de 1995 foi fundado o IBGC - Instituto Brasileiro de

Governança Corporativa. Sob um cenário de desconhecimento do assunto no

Brasil, o Instituto lançou em 1999 seu primeiro código. A primeira edição era

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focada somente no Conselho de Administração e em 2001 foi revisado

passando a incluir recomendações para os demais agentes de Governança

Corporativa, como sócios, gestores, auditorias e Conselho Fiscal. O documento

foi novamente revisado em 2004, com a atualização do seu conteúdo voltada

para as demandas do mercado à época no país. Atualmente o documento

encontra-se em sua quarta edição.

O código de melhores práticas de Governança Corporativa conceitua

Governança Corporativa como:

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são

dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os

relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração,

Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança

Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas,

alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o

valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e

contribuindo para sua longevidade.

Os princípios básicos que inspiraram a criação do código são4:

• Transparência - mais do que "a obrigação de informar", a

Administração deve cultivar o "desejo de informar", sabendo que da boa

comunicação interna e externa, particularmente quando for espontânea,

franca e rápida, resulta em um clima de confiança, tanto internamente,

quanto nas relações da empresa com terceiros.

• Equidade - caracteriza-se pelo tratamento justo e igualitário de todos os

grupos minoritários, sejam do capital ou das demais "partes

interessadas" (stakeholders), como colaboradores, clientes,

fornecedores ou credores. Atitudes ou políticas discriminatórias, sob

qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.

4 Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/files/Codigo_Final_4a_Edicao.pdf : acesso em 03/12/2014

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• Prestação de Contas - os agentes da governança corporativa devem

prestar contas de sua atuação a quem os elegeu e respondem

integralmente por todos os atos que praticarem no exercício de seus

mandatos.

• Responsabilidade Corporativa - conselheiros e executivos devem

zelar pela perenidade das organizações (visão de longo prazo,

sustentabilidade) e, portanto, devem incorporar considerações de ordem

social e ambiental na definição dos negócios e operações.

Atualmente é notória a preocupação das instituições financeiras com as

boas práticas de governança. Em seus sítios na internet, os bancos

apresentam áreas dedicadas a suas relações com investidores e dentre às

informações encontra-se a governança corporativa, como nas figuras a seguir:

Figura 4

Governança Corporativa no BB

Fonte: Site do Banco do Brasil5

5 Disponível em: http://www.bb.com.br/portalbb/home24,136,3490,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=19369&codigoRet=815&bread=1&codigoNoticia=19369&codigoMenu=203 : acesso em 26/11/2014.

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Figura 5

Governança Corporativa no Itaú

Fonte: Site do Itaú6

Figura 6

Governança Corporativa no Bradesco

Fonte: Site do Bradesco7 6 Disponível em: https://www.itau.com.br/relacoes-com-investidores/governanca-corporativa : acesso em 26/11/2014

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3.6 Acordo de Basiléia

O grande risco de um banco é o descasamento entre suas obrigações e

seus direitos. Um banco deve aos depositantes e aos aplicadores à vista ou à

curto prazo e empresta a prazos mais longos. Se um grande número de

credores resolve resgatar suas aplicações, o banco pode não ter como honrar

seus compromissos, pois seus devedores têm prazo para devolver os recursos.

Por esta razão, um banco tem de ter reservas disponíveis em proporção a seus

empréstimos. Diante deste contexto, em 1988 líderes globais se reuniram na

cidade suíça de Basiléia com intuito de definirem regras para aumentar a

segurança no sistema bancário, e após intenso processo de discussão foi

celebrado o Acordo de Basiléia.

Neste acordo conhecido como Basiléia I, foram definidos mecanismos

para mensuração do risco de crédito e estabelecido a exigência de capital

mínimo para suportar riscos. Segundo o site do Banco do Brasil8, Basiléia I

definiu três conceitos:

• Capital Regulatório - montante de capital próprio alocado para a

cobertura de riscos, considerando os parâmetros definidos pelo

regulador;

• Fatores de Ponderação de Risco dos Ativos - a exposição a risco

de crédito dos ativos (dentro e fora do balanço) é ponderada por

diferentes pesos estabelecidos, considerando, principalmente, o

perfil do tomador;

• Índice Mínimo de Capital para Cobertura do Risco de Crédito

(Índice de Basiléia ou Razão BIS) - quociente entre o capital

regulatório e os ativos (dentro e fora do balanço) ponderados pelo

risco. Se o valor apurado for igual ou superior a 8%, o nível de

capital do banco está adequado para a cobertura de risco de

crédito.

7 Disponível em: http://www.bradescori.com.br/abertura.html : acesso em 26/11/2014 8 Disponível em: http://www.bb.com.br/portalbb/page3,136,2549,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=8615&codigoMenu=208&codigoRet=6050&bread=34_1_1 : acesso em 01/12/2014

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Devido a algumas críticas surgidas, como por exemplo, a necessidade

de alocação de capital para cobertura de riscos de mercado, em janeiro de

1996 foi publicado um adendo ao acordo que ficou conhecido como Emenda de

Risco de Mercado, que segundo o site do Banco do Brasil9, trouxe como

aspectos relevantes a ampliação dos controles sobre riscos incorridos pelos

bancos, a extensão dos requisitos para a definição do capital mínimo

incorporando o risco de mercado e a possibilidade de utilização de modelos

internos na mensuração de riscos, desde que aprovados pelo regulador local.

No intuito de reparar deficiências ainda pendentes, em junho de 2004, o

comitê divulgou novo acordo de capital com os objetivos de promover a

estabilidade financeira, fortalecer a estrutura de capital das instituições,

favorecer a adoção das melhores práticas de gestão de riscos e estimular

maior transparência e disciplina de mercado. O novo acordo denominado

Basiléia II se estruturou apoiado em três pilares: Pilar I - fortalecimento da

estrutura de capitais das instituições, Pilar II - estímulo à adoção das melhores

práticas de gestão de riscos e Pilar III - redução da assimetria de informação e

favorecimento da disciplina de mercado.

Figura 7

Pilares de Basiléia II

9 Disponível em: http://www.bb.com.br/portalbb/page3,136,2549,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=8615&codigoMenu=208&codigoRet=6050&bread=34_1_1 : acesso em 01/12/2014

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Fonte: Site Banco do Brasil10

No Pilar I houve a inclusão da exigência de capital mínimo para

cobertura do risco operacional e possibilitou a utilização de modelos próprios

dos bancos no cálculo da exigência para risco de crédito, de mercado e

operacional. O Pilar II tem o objetivo de assegurar que o nível de capitalização

do banco seja coerente com seu perfil de risco e o Pilar III estimula a criação

de instrumentos e condições para reduzir o risco sistêmico gerado pela

assimetria da informação, favorecendo a disciplina de mercado.

A seguir, figura que esquematiza as abordagens propostas por Basiléia

II para cálculo da exigência de capital para os três riscos:

10 Disponível em: http://www.bb.com.br/portalbb/page3,136,2549,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=8615&codigoMenu=208&codigoRet=6050&bread=34_1_1 : acesso em 01/12/2014

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Figura 8

Fonte: Site Banco do Brasil11

Em 2010, o Comitê de Basiléia apresentou a terceira versão de seu

acordo e vem sendo colocado em prática desde 2013. Segundo FILGUEIRAS

(2011, p. 64), as recomendações de Basiléia III têm como objetivo aperfeiçoar

a capacidade das instituições financeiras de absorver choques provenientes do

sistema financeiro ou dos demais setores da economia, propiciando a

manutenção da estabilidade financeira e a promoção do crescimento

econômico sustentável. Além disso, Basiléia III aumenta os requisitos de

transparência da base de capital dos bancos, as exigências de capital para

riscos de mercado e de contraparte. Ainda segundo FILGUEIRAS (2011, p. 67),

o Índice de Basiléia total passará dos atuais 11%, para, no máximo, 13% no

Brasil. Para os outros países que adotam as orientações de Basiléia I, o

impacto será ainda maior, uma vez que o limite adotado era de 8% e, agora,

passará para 13%.

11 Disponível em: http://www.bb.com.br/portalbb/page3,136,2549,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=8615&codigoMenu=208&codigoRet=6050&bread=34_1_1 : acesso em 01/12/2014

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CONCLUSÃO

Neste estudo foram apresentados conceitos básicos e essenciais

para a construção de um efetivo sistema de controle interno em uma instituição

financeira.

O controle interno quando efetivamente implantado com eficiência

e eficácia é capaz de prevenir perdas desastrosas como a do caso do Banco

Marka que possuía passivos em dólares no mercado futuro de mais de vinte

vezes o valor de seu patrimônio líquido. Uma mudança brusca no câmbio

ocorrida em 1999 reduziu os recursos do banco para a continuidade de suas

atividades. O Acordo de Basiléia veio para mitigar casos como este.

Conclui-se que as instituições que não adotarem métodos de

controles internos que reduzam os ricos na execução de suas tarefas e das

decisões tomadas estão se colocando em patamares de alto risco para sua

continuidade, e consequente prejuízo à economia.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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BANCO DO BRASIL. Relação com Investidores. Disponível

em:<http://www.bb.com.br/portalbb/home24,136,3490,0,0,1,8.bb?codigoNoticia

=19369&codigoRet=815&bread=1&codigoNoticia=19369&codigoMenu=203>

acesso em 26/11/2014.

BANCO DO BRASIL. Relação com Investidores. Histórico. Disponível

em:<http://www.bb.com.br/portalbb/page3,136,2549,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=

8615&codigoMenu=208&codigoRet=6050&bread=34_1_1> acesso em

01/12/2014.

BM&F. Controles Internos e Gestão de Riscos Operacionais em Instituições

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nº 143. Disponível em:<

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CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil: teoria e prática. 3ª ed. São

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FRANCO, Hilário, MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. 4ª ed. São Paulo: Atlas,

2001.

FILGUEIRAS, Claudio. Manual de Contabilidade Bancária 4ª ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2011.

FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 17ª ed. Rio de

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IBGC. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. Disponível

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - Instituições Financeiras Bancárias 10

1.1 – Definição 1.2 – Característica 1.3 – História 1.4 – Categorias

CAPÍTULO II - Controles Internos 15

2.1 – Conceito CAPÍTULO III – Controles Internos nas Instituições Bancárias 17

3.1 – Limitações dos Controles Internos 3.2 – Aspectos dos Controles Internos 3.3 – Controles Internos e os Objetivos das Organizações Bancárias 3.4 – Componentes do Controle Interno 3.5 – Controle Interno como mecanismo de Governança Corporativa 3.6 – Acordo de Basiléia CONCLUSÃO 30

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31

ÍNDICE 34

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes - Projeto a Vez do

Mestre

Título da Monografia: CONTROLE INTERNO NO SISTEMA BANCÁRIO

Autor: Andréa Grucci Maya

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: