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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU
EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
COMPORTAMENTO DO ALUNO DE 2º GRAU E 1ª SÉRIE
EM SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS QUE ENVOLVAM AS
DROGAS
por
ALEKSANDER DA SILVA COSTA
RIO DE JANEIRO
JUNHO/2003
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU
EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
COMPORTAMENTO DO ALUNO DE 2º GRAU E 1ª SÉRIE
EM SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS QUE ENVOLVAM AS
DROGAS
Monografia apresentada como pré-requisito
parcial para conclusão do Curso de Pós
Graduação – Administração Escolar por
Aleksander da S. Costa, Professora Orientadora:
Diva Nereida Marques M. Maranhão.
RIO DE JANEIRO
JUNHO/2003
AGRADECIMENTOS
Agradeço à todos aqueles em que tive amizade
e aos meus pais.
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado, com especial carinho, às
pessoas que contribuíram com o seu amor e
sacrifício, para a formação de um profissional da
equipe de saúde.
O Autor
RESUMO
Procurou-se nesta pesquisa conhecer o comportamento do aluno do 2º grau, 1ª
série em situações hipotéticas que envolviam as drogas; e também avaliar o
conhecimento básico sobre alguns dos efeitos dessas substâncias. O objetivo
deste trabalho é a sensibilização de pais e professores para o uso eficaz da
educação na prevenção do uso de drogas. Na literatura abordou-se os
psicotrópicos de uma forma geral, e o posicionamento de vários autores acerca
do assunto. A informação é ressaltada como medida de mudança de atitude e
comportamento desde que feita de maneira correta. Podendo ser útil no
combate aos tóxicos. De acordo com a hipótese e resultados verificou-se a
necessidade de se intensificar os trabalhos educativos de uma forma integrada
entre pais e professores para que o jovem saiba se posicionar diante dos
tóxicos.
METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado de acordo com o método de pesquisa
descritiva, utilizando a técnica de observação indireta, dos dados previamente
colhidos.
A amostra populacional foi formada por 212 alunos do 2º grau, 1ª série,
de três Colégios do Estado do Rio de Janeiro.
A escolha dos Colégios que compõem o campo de pesquisa,
fundamentou-se na diversificação da clientela, em termos de se fazer
representar entre os entrevistados vários níveis de intelectualidade, disciplina,
poder aquisitivo e condições sócio-culturais.
Os Colégios pesquisados serão identificados, no decorrer da pesquisa
pelas letras A, B e C. O Colégio A, se caracteriza por exigir do aluno elevado
padrão moral e disciplinar; enquanto o Colégio B, apresenta diversificação na
sua clientela, atendendo alunos de vários níveis sócio-culturais; finalizando, o
Colégio C, comporta uma clientela de alto nível cultural.
Como instrumento de coleta de dados utilizou-se o questionário, com
duas questões, A e B. Sendo que a questão A se divide em três itens de
avaliação da atitude do aluno nas situações hipotéticas que envolvam as
drogas. E a questão B, está dividida em dois itens que visa conhecer o que o
aluno sabe sobre os efeitos dos tóxicos.
Como variáveis independentes citam-se as de: sexo, religião, raça, faixa
sócio-econômica. E dentre as variáveis dependentes, estão as de: faixa etária,
conhecimento (informação), e meio de informação.
RESULTADOS
A amostra populacional apresentou predominância na faixa-etária de 14
– 17 anos. 91,5% (vide anexo nº 2, tabela 2.1).
De acordo com a questão A nº 1, as alternativas sobre o comportamento
do aluno numa festa em que se depara com os convidados fazendo uso de
drogas, apresentaram-se os seguintes resultados de acordo com os Colégios A,
B e C: a opção com maior freqüência, foi a primeira, que o aluno sairia da
festa, respectivamente: 63%, 51% e 54%. Contudo com referência à mesma
questão, na segunda colocação veio a opção em que o aluno permaneceria na
festa indiferente aos outros, com os respectivos resultados: 35%, 48% e 46%.
(Vide Tabela nº 2.2)
Nas alternativas da questão A nº 2, que quer saber a atitude do aluno ao
descobrir que o seu melhor amigo do Colégio, está fazendo o uso de drogas,
segundo os Colégios A, B e C, a opção mais indicada foi a primeira, de ajuda
ao amigo, com os respectivos resultados: 86%, 73,5% e 82%. (Vide Tabela nº
2.3). De acordo com esta mesma opção a resposta se estendeu, a maneira de
ajuda que seria concedida, o que responderam: ajuda através de conselhos,
atingindo os seguintes e respectivos percentuais: 68%, 82,5% e 87%.
Enquanto para tratamento médico foram obtidos os respectivos resultados:
13%, 4% e 2% e 7,5%; 8% e 11% apoiariam através da amizade. (Vide tabela
nº 2.3.1.).
De acordo com as alternativas da questão A nº 3, que mostra a atitude
do aluno ao se deparar com o tráfico de drogas na porta do seu Colégio, para a
primeira opção conforme os resultados dos Colégios: A, B e C, obteve-se: que
comunicariam ao Colégio, 59%, 28% e 28,5% respectivamente; enquanto que
para a segunda opção comentariam com os pais, obteve-se: 25,5%, 36% e
47,5% respectivamente; e para a terceira opção – que o aluno seria indiferente,
encontrou-se: 15,5% 36% e 24% respectivamente. (Vide Tabela nº 2.4).
Na questão B nº 1, as alternativas indicadas quanto ao recebimento de
informações sobre os tóxicos, para a primeira opção; em que o aluno recebeu,
obteve-se ou respectivos resultados, de acordo com os Colégios A, B e C:
88%, 67,5% e 90%. Nesta mesma opção o aluno deveria indicar as fontes em
que receberam as informações, e como resultados significativos os seguintes
percentuais: para Colégio A: através do Colégio 19,5%; através dos pais
20,5%; 15% através de jornais e revistas; e 12% através de televisão e rádio.
Para o Colégio B, os resultados foram: 26% através de livros; 11,5% através
dos pais; 9,5% através de jornais e revistas; e 8% através do Colégio, televisão
e rádio; 13% através de amigos e viciados. No Colégio C, prevaleceram os
seguintes resultados: 18,5 através de livros; 21% através dos pais; 20% através
de jornais e revistas; 15,5% através do Amigos; e 10% através do Colégio.
(Vide Tabelas nº 2.5 e 2.5.1).
De uma maneira geral os alunos mostraram conhecimento sobre os
efeitos das drogas. De acordo com a questão B nº 2, encontrou-se nos
resultados do sub-total para os Colégios A, B e C: 13% para dependência
(vício); 11% para alucinação; 10% para agressividade, 9,5 para impotência
sexual, e desequilíbrio mental; 10,5% para congestão dos olhos e finalmente
8% para descoordenação psico-motora. (Vide Tabela 2.6).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9
CAPÍTULO I
ABORDAGEM GERAL SOBRE OS PSICOTRÓPICOS .......................... 10
CAPÍTULO II
OS ALUCINOGEROS ................................................................................ 11
CAPÍTULO III
EDUCAÇÃO COMO MEDIDA DE PREVENÇÃO ................................. 17
CAPÍTULO IV
DISCUSSÃO .............................................................................................. 23
CONCLUSÃO ............................................................................................ 25
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 26
APÊNDICE
ANEXOS
INTRODUÇÃO
Este trabalho evidencia o comportamento do aluno de 2º grau 1ª série,
frente a situações hipotéticas, que envolvam as drogas; e seu conhecimento
sobre alguns dos efeitos causados por tais substancias ao organismo humano.
A pesquisa tem como objetivo, a sensibilização de pais e professores
para a importância da educação, como medida preventiva da toxicomania.
O assunto se torna importante para nossa sociedade atual, que se
defronta com os problemas causados pelas drogas, e que afeta a população dos
adolescentes.
Será feita uma abordagem geral sobre os psicotrópicos; sobre o
problema do uso da droga, visto sob vários aspectos; e a educação como
medida de prevenção.
CAPÍTULO I
ABORDAGEM GERAL SOBRE OS PSICOTRÓPICOS
De acordo com a BARSA, a palavra tóxico é descrita da seguinte forma:
"Em grego, tókson quer dizer “arco”, “flecha”, “arco e flecha”. Assim
tóksikón phármacon é veneno para flecha. Curiosamente, o significado de
phármacon estendeu-se a tóksikon (...)
"O sentido ficou nas línguas modernas, em que intoxicação, quer dizer envenenamento. Finalmente, tóxico passou a ser sinônimo de droga, natural ou sintética. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, causado pelo uso exagerado e repetido de drogas. E droga é qualquer substância que, introduzida no organismo, modifica alguma função. Além de acarretar dependência, provoca desvios da conduta, e é usado tanto pelo efeito como para neutralizar os fenômenos desagradáveis da abstinência."
São consideradas causas da toxicomania: origem congênita, viciamento
iatrógeno, espírito de imitação, exibicionismo, dor moral.
Caracterizam a toxicomania: impulso irresistível para o uso; tendência
ao aumento das doses, devido ao mitridatismo; dependência psíquica ou física.
Em caso de suspensão da droga ocorre a síndrome de abstinência, que são os
sintomas ocorridos pela falta da droga no organismo do viciado.
Os psicotrópicos são classificados da seguinte forma:
- Sedativos;
- Excitantes;
- Narcóticos;
- Alucinógenos.
Os sedativos mais conhecidos são os barbitúricos: barbital, seconal,
luminal, amital, e outros. E os não-barbitúricos: doriden e outros.
O uso prolongado dos sedativos pode provocar:
- Desordem na fala; - Hipertensão;
- Perda do equilíbrio e quedas; - Morte por paralisia do centro respiratório.
- Irritabilidade;
- Agressividade;
Dentre os psicotrópicos excitantes encontra-se a cocaína que pode ser
sintética ou natural. Esta aumenta a capacidade mental e muscular.
Outro excitante é a benzedrina que é do grupo das anfetaminas, esta tem
ação mais forte sobre o sistema nervoso central.
Os estimulantes provocam:
- excitação; - hipertensão;
- tremor muscular; - síncopes cardíacas;
- midríase; - distúrbios da conduta;
- insônia; - indução ao crime.
Dentre os narcóticos encontra-se o ópio. Há mais de vinte alcalóides do
ópio. A morfina, a codeína e a tebaína são alguns do tipo natural; enquanto a
heroína, a dionina e o dilanid são sintéticos.
O dependente da morfina quando privado da droga sente-se deprimido
relaxando a aparência pessoal. Quando satisfeita a necessidade, se torna
eufórico disfarçando o vício.
A morfina produz analgesia e sono profundo. O vício pode estabelecer-
se desde poucas doses a algumas semanas de uso.
O exame sanguíneo dos viciados em morfina, geralmente apresenta
baixa no número de hemácias e aumento do número de leucócitos. Os mesmos
podem apresentar albuminúria.
As mulheres que fazem uso de narcóticos durante a gravidez,
(intoxicam o feto, pois as drogas ingeridas penetram na circulação fetal
através da placenta).
CAPÍTULO II
OS ALUCINÓGENOS
Os alucinógenos são substâncias caracterizadas pela capacidade de
despersonalização dos dependentes.
Dentre os alucinógenos encontram-se: a mescalina, a maconha, o DML,
o LSD e outros.
De acordo com a BARSA,
"A mescalina é um alcalóide extraído do cacto mexicano conhecido como peyote pelos astecas. (...) Aldous Huxley dedicou um livro a mescalina, (...), em que descreve o que sentiu sob os efeitos da droga. Huxley viu-se transportado ao limiar de dois mundos, o real e o irreal, sem que tivesse perdido a consciência, com grande aumento da sua capacidade sensorial. (...) Administradas em doses adequadas, a mescalina modifica mais profundamente que qualquer outra droga a percepção."
GOMES, descreve a palavra 'maconha' como: "um anagrama da palavra
cânhamo, é um arbusto da família das plantas decaledôneas, assim como
clúpulo. É do cânhamo indiano que se extrai o haxixe – uma resina que,
mascada ou fumada, produz embriaguez eufórica. As sensações produzidas
são semelhantes, embora mais fracas, às produzidas pelo ópio. Seu principal
sintoma é a euforia, podendo, entretanto, ocasionar perda da coordenação
motora, palpitação, sensação de entorpecimento, diminuição da salivação e
outros efeitos ligados ao sistema nervoso."
Segundo a BARSA, são sinais físicos da maconha: "congestão dos
olhos, taquicardia e tosse, conseqüentes aos efeitos irritantes da fumaça sobre
as vias respiratórias."
Como efeitos fisiológicos da maconha, ainda podem ser citados:
diminuição da glicose no sangue, diminuição da temperatura do corpo,
aumento do apetite e desejo de coisas doces, inflamação das mucosas.
Após algumas semanas de uso contínuo, a maconha pode causar
oligospermia, podendo o usuário produzir apenas 58 por cento do valor
espermático normal. Em casos de usuários crônicos, esta droga, pode levar a
impotência sexual; e à deficiência imunitária, tornando-os mais sensíveis às
doenças, principalmente às infecções.
Efeitos psicológicos da maconha: hilaridade, displicência, deformação
da sensação e da percepção, alteração da memória, irritabilidade e confusão.
GOMES, em seus relatos sobre a maconha, afirma que: "Usual é
consumida sob a forma de cigarros, em cachimbos ou ainda aspirada, tomada
como chá ou ingerida como alimento."
Segundo o mesmo Autor, "O princípio químico da maconha é
conhecido como delta – l – tetrahidrocanabinol ou, simplesmente THC, sendo
o percentual de THC que determina o índice de toxidade."
GOMES coloca que a maconha: "É sem dúvida, a droga mais
consumida no Brasil."
Segundo a colocação da BARSA, “O LSD é das drogas mais perigosas,
pela gravidade das desordens mentais que provoca; pelos efeitos tardios, que
podem surgir meses após a cessação do uso da droga."
A BARSA relata que, o ácido lisérgico dietillamida (LSD) "que se
extrai do cogumelo de centeio e das gramíneas em geral, claniceps purpúrea, é
um alucinógeno, cujo uso pode não só determinar o aparecimento de
alucinações, mas desencadear um quadro esquizomorfo."
Cita-se alguns efeitos psicológicos do LSD: deformação e intensificação
da percepção auditiva, pânico, transformação da personalidade, perda da
sanidade mental, impulsos violentos, impulsos suicidas.
Alguns pesquisadores afirma CAIN, informam que há razões "para se
acreditar que o LSD causa males permanentes no cérebro".
Efeitos físicos associados ao LSD: pupilas dilatadas, hipertensão,
aumento do ritmo cardíaco e do açúcar no sangue, enjôo, calafrios, ardores e
respiração irregular, tremores e suor nas mãos.
Entre os alucinógenos o DMT ou dimetiltriptamina é um dos mais
potentes, embora seus efeitos sejam de curta duração, cerca de 30 minutos,
sendo por isso pouco usado pelos viciados.
Quanto à traficância das drogas, estas são guardadas nos paióis de onde
passam às bocas de fumo, e daí para as ruas, praças e avenidas. O passador é a
pessoa que passa a droga, geralmente utiliza um carro. O dependente no
começo não encontra dificuldade na obtenção da droga, mas quando já
viciado, passa a ser difícil obtê-la.
Afirma GRAÇA que, "O dependente só consegue o tóxico se aliciar um
inexperiente. Passa assim, de viciado a traficante."
O traficante maior é cada vez mais exigente com o dependente-
traficante que passa a roubar, acabando numa prisão, ou num hospício, ou
assassinado pelos sócios no negócio.
Segundo NOWLIS,
"Existem três elementos fundamentais no uso de qualquer droga, legal ou ilegal, medicinal ou não-
medicinal; 1) a substância; 2) o indivíduo que a utiliza; e 3) o contexto social e cultural em que a utilização da droga se insere."
De acordo com as diferentes abordagens, o elemento mais complexo
para: o farmacologista é a substância com sua ação e efeitos; para o psicólogo
é o indivíduo; e para o especialista em ciências sociais, são as variações no
contexto social e cultural.
Para NOWLIS,
"Existem quatro maneiras principais de encarar a utilização da droga e os seus três componentes interativos (a substância, o utilizador, o contexto): o ponto de vista tradicional jurídico-moral, o ponto de vista médico ou da saúde pública, o ponto de vista psico-social e o ponto de vista sócio-cultural".
O modelo jurídico-moral, afirma NOWLIS:
"atribui uma grande importância à droga". Considera que “As drogas são consideradas como o agente ativo; o público, como as vítimas, que, por falta de informação de vontade ou de adaptação ao comportamento normal devem ser protegidas através de medidas legais que controlem o cultivo, a produção, a transformação, a manufatura, a distribuição, a venda, a partilha ou a possessão da substância em questão".
NOWLIS coloca que,
"os principais meios de dissuasão são considerados o controle do acesso a droga, o controle do seu preço, a punição ou ameaça de punição e a divulgação de advertências quanto aos riscos físicos, psicológicos ou sociais implicados pelo uso”.
De acordo com a abordagem de NOWLIS, o modelo médico ou da
saúde pública relata que:
"a droga, o indivíduo e o contexto, são considerados respectivamente como o agente, o hospedeiro e o meio ambiente, numa transposição do esquema do modelo de uma doença infecciosa."
CAPÍTULO III
EDUCAÇÃO COMO MEDIDA PREVENÇÃO
Para este modelo a droga assume o papel mais importante, sendo a
mesma, classificada como geradora de dependência, não se distinguindo sobre
a legalidade ou ilegalidade da substância, este modelo inclui também o álcool,
a nicotina e a cafeína como geradores de dependência.
NOWLIS faz a seguinte comparação: "O indivíduo – ou hospedeiro,
neste modelo é visto como vulnerável ou não vulnerável, infectado ou
infeccioso."
As ações neste modelo estão voltadas para as medidas preventivas,
baseadas em informações sobre os malefícios causados pelas drogas.
NOWLIS continua afirmando que, "os utilizadores de drogas devem ser
tratados e curados como se tratasse um problema médico".
NEGRÃO descreve o artigo 10, da lei nº 6.368, estabelecida no ano de
1976 que diz: "O tratamento sob regime de internação hospitalar será
obrigatório quando o quadro clínico do dependente ou a natureza de suas
manifestações psicopatológicas assim o exigirem".
No que se refere ao artigo mencionado acima, no seu § 1º se verifica
que no caso de desnecessidade de internação do dependente, este será assistido
em regime extra-hospitalar com acompanhamento do serviço social
competente.
No modelo psico-social entre os três elementos a droga, o indivíduo e o
contexto, o agente ativo é o indivíduo.
Neste modelo o uso da droga e sua função para o individuo tem
importante significado pois considera que o uso de drogas só persistirá
enquanto tiver uma função para o indivíduo.
Segundo NOWLIS, "o contexto é visto aqui como algo que contribui
tanto ao uso da droga e aos problemas a ele associados – através das
concepções vigentes a respeito da utilização da droga de seu utilizadores –
quanto às reações frente a esse uso."
O ponto central de intervenção neste modelo será o uso da droga e seus
utilizadores, devendo-se adotar medidas igualmente aplicáveis a outros
comportamentos que se desviam da normalidade.
No modelo sócio-cultural, NOWLIS relata: "As substâncias específicas
ganham significação e importância não tanto por suas propriedades
farmacológicas, mas sobretudo pela maneira segundo a qual uma dada
sociedade define o seu uso e os seus utilizadores, e a eles reage. O uso de
drogas socialmente proibidas é visto aqui em primeiro ligar como um
comportamento que se desvia do normal, comportamento que deve ser
encarado e tratado como qualquer outro."
As soluções neste modelo, deverão ser dirigidas para a melhoria das
condições sócio-econômicas e do meio ambiente em que vive o indivíduo.
Este modelo considera como elementos que contribuem para o uso da
droga: as condições habitacionais deficientes, a descriminação que o indivíduo
sobre na sociedade, a falta de oportunidades, a crescente industrialização e
urbanização.
De acordo com GRAÇA, "A educação é a melhor forma de combate ao
tóxico".
Como bases para um plano educativo são citadas as seguintes sugestões:
• Filmes educativos, nos colégios, cinemas, faculdades, unidades
militares;
• Palestras elucidativas, proferidas por médicos, educadores, juristas,
policiais;
• Cartazes alusivos sobre o assunto;
• Distribuição de boletins informativos.
A faixa etária mais susceptível ao uso de drogas, é a dos adolescentes de
12 a 18 anos, considerada o melhor campo de aliciamento para o traficante.
NOWLIS afirma que,
"Se a utilização de drogas socialmente desaprovadas é o objetivo visado e a informação sobre as drogas e seu uso é a estratégia empregada, é possível tornar a informação muito mais eficiente, (...). As pesquisas de ciências sociais nos fornecem claramente os métodos e as técnicas de uma boa comunicação e da transformação de atitudes."
Quando se visa mudar um comportamento ou atitude através da
comunicação deve-se ter cautela na escolha de quem comunica, o que se
comunicará e a que se levará esta comunicação, para isso se é necessário à
compreensão da finalidade a ser atingida.
Segundo relatos de NOWLIS, "A fonte de informação visível deve ser
credível (tal como a opinião de um especialista) e como merecedora de
confiança, aos olhos daqueles a quem a informação é dispensada."
A capacidade de especialista é conferida, segundo NOWLIS, de acordo
com as qualificações profissionais, da seguinte maneira: "Se são drogas
enquanto agentes farmacológicos, (...), são os farmacologistas e os médicos
que geralmente são considerados especialistas. Quando o uso da droga é
considerado como um comportamento, (...), os especialistas do
comportamento (...) parecerão mais competentes. Se, face às razões ligadas ou
não ao uso da droga, todas as fontes relacionadas com as autoridades
estabelecidas são vistas como suspeitas, a qualidade de especialista só será
atribuída aos utilizadores e ex-utilizadores da droga."
NOWLIS alerta que: "as falsidades, as meias verdades, os exageros, as
generalizações excessivas e o sensacionalismo são mortais para a
credibilidade. O que é dito deve ter relação com o que é experimentado pela
grande maioria dos utilizadores das drogas."
NOWLIS informa que, "As características da mensagem também são
muito importantes na determinação da eficácia de uma comunicação."
O autor prossegue relatando que, é necessário "saber até que ponto as
posições contrárias ou contra-argumentos ao efeito desejado deverão ser
incluídos, apresentados em primeiro ou último lugar. Em geral, é considerado
útil incluir todos os argumentos e explicitamente formular e justificar a
conclusão que se deseja fazer aceitar pelo grupo ao qual a mensagem se
dirige".
NOWLIS continua dizendo que, "As características do grupo enquanto
alvo visado pela informação ou pela comunicação são igualmente importantes
e igualmente complexas. (...). Os utilizadores da droga, ou não utilizadores e
os indivíduos ainda neutros reagem de maneira diferente. Outro fator que leva
os indivíduos a reagirem de modo diferente é o grau de estima ou de
consideração que cada um tem de si mesmo. Ou ainda as diferentes atitudes
com relação à autoridade.
NOWLIS ressalta o cuidado "de evitar o perigo de se colocar em
destaque ou de se aumentar à atração das drogas e de sua utilização
socialmente desaprovadas, a informação sobre a droga e seu uso tem sido
progressivamente incorporada aos programas regulares de educação sanitária.
Por exemplo, ela é incluída adequadamente nos cursos de química, biologia,
história, literatura ou ciências sociais. Mas tal incorporação deve ser feita
cuidadosamente e dentro do espírito de todo o curso, e não como um simples
pretexto para mais uma exortação."
De acordo com o Código Penal, NAVES faz a abordagem na lei 6.368,
de 1976 – capítulo I, artigo 5º: "Nos programas dos cursos de formação de
professores serão incluídos ensinamentos referentes a substâncias
entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, a fim de que
possam ser transmitidos com observância dos seus princípios."
Segundo NAVES o capítulo citado acima, apresenta como § único o
seguinte relato: "Dos programas das disciplinas da área de ciências naturais,
integrantes dos currículos dos cursos de 1º grau, constarão obrigatoriamente
pontos que tenham por objetivo o esclarecimento sobre a natureza e efeitos
das substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou
psíquica."
Afirma NOWLIS que, "Quando a informação é ampla, quando os
professores gozam de crédito e de confiança, os jovens são os primeiros a
indicar sua necessidade de aprender."
Para GRAÇA, "A união na família é o maior fator de combate ao
tóxico. A desagregação da família é uma das causas de aumento do número de
viciados".
De acordo com GRAÇA, são os seguintes, conselhos aos pais:
• Conhecimento do círculo de relações dos filhos;
• Observação da situação em dinheiro: Se está sendo solicitado
com freqüência e quais os destinos das somas;
• Estudo do comportamento: se existe apatia, indiferença,
entorpecimento;
• Verificação a respeito do vestuário óculos escuros para o sol,
camisas mangas compridas (para esconderem marcas de
injeções), manchas de sangue na camisa;
• Observação da fisionomia: odor no hálito e nas roupas, pupilas
dilatadas, pele seca, odor de barbante queimado nas camisas e nos
lenços;
• Verificação da existência de pílulas, cápsulas, seringas, receitas
médicas."
GRAÇA informa que, "A terapêutica ocupacional é o melhor método de
recuperação para os dependentes que não estão no vício há muito tempo."
NOWLIS conclui que "em algum ponto de cada comunidade deveria
haver um lugar onde os jovens pudessem: aprender a gostar de si mesmos e a
se relacionar construtivamente com os outros jovens; aprender a tomar
decisões, a resolver seu problemas e, com isso, a se tornarem adultos. Ter uma
oportunidade de desenvolver suas aptidões e talentos particulares, graças às
atividades intelectuais, sociais, culturais e recreativas que promovam o
amadurecimento – isso, caso a sociedade se interesse pelo assunto."
CAPÍTULO IV
DISCUSSÃO
De acordo com GRAÇA, "A faixa etária mais susceptível ao uso de
drogas, é a dos adolescentes de 12 a 18 anos, considerado o maior campo de
aliciamento para o traficante".
Segundo os resultados da pesquisa, a população predominou, na faixa
etária de 14 a 17 anos, (Vide Tabela nº 2.1) estando incluída no grupo de
preocupação do autor. Levando-se em consideração ainda, as palavras de
GRAÇA, os alunos que responderam que permaneceriam na festa, indiferentes
aos usuários de drogas, corresponderam a 44% da amostra total, que estariam
sujeitos à ação dos traficantes. (vide Tabela nº 2.2)
NOWLIS afirma em seus relatos que, no modelo-médico ou da saúde
pública: "os utilizadores de drogas devem ser tratados como se tratasse um
problema médico."
Devida à inexperiência dos alunos, nos resultados as alternativas quanto
ao tipo de ajuda que o aluno daria ao amigo que se tornou viciado, apenas 6%
da amostra total, indicariam o tratamento médico para a resolução do
problema. (vide Tabela 2.31)
Para GRAÇA, "A educação é a melhor forma de combate ao tóxico".
Existe uma evidência nos resultados, no que diz respeito às alternativas
assinaladas, caso o aluno descobrisse o tráfico de tóxicos na porta de seu
Colégio, predominou na amostra total a comunicação ao Colégio e o
comentário com os pais, com 36% e 37% respectivamente. (vide Tabela nº
2.4). Os pais como fonte de informação sobre o perigo das drogas, foi
indicado na amostra total como a 2ª colocada, com 17,5% (vide Tabela 2.5.1.)
NAVES, cita na Lei nº 6, 368, de 1976 que, "Dos programas das
disciplinas da área de ciências naturais integrantes dos currículos dos cursos
de 1º grau, constarão obrigatoriamente pontos que tenham por objetivo o
esclarecimento sobre a natureza e efeitos das substâncias entorpecentes ou que
determinem dependência física ou psíquica.
Levando-se em consideração que a população pesquisada já tivesse
recebido informações sobre as drogas no 1º grau, não teriam indicado o
Colégio como fonte de informação no 5º lugar entre as respostas dadas, com
12%. Embora tenham apontado os livros em 1º lugar, o que pode estar ligado
ao Colégio. (Vide Tabela nº 2.5.1.)
Dentre os conselhos que GRAÇA dirige aos pais está o "conhecimento
do círculo de relações dos filhos".
Os resultados apontaram como 4º lugar, os amigos, como fonte de
informações, com 14, 5% na opinião da amostra geral, endossando o que diz o
autor. (vide Tabela nº 2.5.1.)
A droga pode levar a impotência sexual.
Nos resultados esta alternativa alcançou 9,5% ficando no 5º lugar de
maior freqüência entre os efeitos das drogas. Enquanto para a opção em que a
droga aumenta a capacidade sexual, atingiu 2% na amostra geral. (vide Tabela
2.6)
De acordo com a literatura a dependência física ou psíquica é
característica da toxicomania.
Os resultados revelaram o conhecimento desses efeitos, pois na amostra
geral alcançou esta opção, 13% correspondendo o 1º lugar entre as opções
disponíveis. (vide Tabela 2.6)
Segundo dados da literatura o uso de sedativos por tempo prolongado
provoca agressividade.
Nos resultados a agressividade foi indicada como o 2º sintoma das
drogas, com 11% na amostra geral, mostrando o conhecimento dos alunos
sobre este efeito. (vide Tabela nº 2.6)
CONCLUSÃO
Conclui-se que a população estudada além, de estar incluída na faixa
etária dos adolescentes e mais vulneráveis ao aliciamento para o uso das
drogas; demonstra não estar devidamente preparada para um posicionamento
consciente, diante de possíveis situações que venham a enfrentar e que
envolvam os tóxicos. Se faz necessário portanto, uma maior intensificação dos
trabalhos educativos desenvolvidos com este grupo.
Recomenda-se aos professores das instituições de ensino de 1º e 2º
graus, que desenvolvam trabalhos educativos sobre as drogas, com integração
dos pais e profissionais de saúde, oferecendo ao grupo de adolescentes,
subsídios para saberem enfrentar os problemas ligados aos tóxicos.
BIBLIOGRAFIA
BARSA, Enciclopédia. Tóxico. Vol. 15, São Paulo, ed. Encyclopaedia
Britannica Editores Ltda. 1999.
BRUNNER, Lílian Sholtis & SUDDARTH, Doris Smith. Prática de
Enfermagem. Ed. 2ª, vol. 2, Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 2000.
CAIN, Arthur H. Jovens e Drogas. Ed. Especial, Rio de Janeiro, ed.
Brasiliense, 1990.
GRAÇA, Jaime Ribeiro da. Tóxicos. Série Problemas Brasileiros, Rio de
Janeiro: Ed. Renes, 1992.
GOMES, José Edson. O Inferno dos Tóxicos. Última hora, Rio de Janeiro,
23/nov/82, UH Revista, pág. 1, colunas 1 a 5.
MURAD, José Elias. Maconha – Conceitos Atuais e suas Ações Orgânicas,
Psíquicas e Tóxicas. Ed. 2ª, Minas Gerais: Litocópias Ltda. 2000.
NAVES, Nilson Vital. Código Penal. Ed. 3ª, Rio de Janeiro: Forense, 1977.
NEGRÃO, Theotonio. Código Civil e Legislação Civil em Vigor. Ed. 2ª, São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1981.
NOWLIS, Helen. A Verdade sobre as Drogas. Rio de Janeiro: Instituto
Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura e UERJ, 1975.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para Eficiência nos
Estudos, São Paulo: Ed. Atlas, 1979.
APÊNDICES
ANEXOS
Nº 1 – QUESTIONÁRIO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE ENFERMAGEM.
Curso: Habilitação de enfermagem em saúde Pública Departamento:
Enfermagem de Saúde Pública II - Período acadêmico: 9º Período
Ano: 2003
Questionário de avaliação da atitude do aluno de 2º grau, 1ª série diante de
situações que envolvam os tóxicos, e avaliação do conhecimento do mesmo,
sobre os efeitos gerais das drogas.
IDENTIFICAÇÃO:
Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
Idade: _______ anos
QUESTÕES:
A – Qual a sua atitude diante das seguintes situações:
1 – Suponha que você foi convidado para uma festa, e lá chegando, encontrou
as pessoas fazendo o uso de drogas, você:
( ) sairia da festa
( ) permaneceria indiferente aos outros
( ) experimentaria a droga para não ser diferente
2 – Se você descobrisse que o seu melhor amigo do colégio está fazendo uso
de drogas, você:
( ) Procuraria ajudá-lo. De que forma:
( ) Seria indiferente
( ) Acharia normal
3 – Se você constatasse que na porta do seu colégio se faz o tráfico de tóxicos,
você:
( ) comunicaria ao colégio
( ) comentaria com seus pais
( ) seria indiferente
B – Responda:
1 – Você te informações sobre os efeitos dos tóxicos?
( ) Sim. Recebeu de que maneira?
( ) Não.
( ) Gostaria de receber informação
2 – De acordo com o que você sabe, assinale o que o uso de drogas pode
causar:
( ) Dependência (vício)
( ) Agressividade
( ) Alucinações
( ) Impotência sexual
( ) Aumento da capacidade sexual
( ) Desequilíbrio mental
( ) Síndrome de abstinência
( ) Descoordenação psico-motora
( ) Congestão nos olhos
( ) Distúrbios na fala
( ) Insônia
( ) Secura dos lábios
Nº 2 – TABELAS E GRÁFICOS
TABELA nº 2.1
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DOS ALUNOS DO 2º GRAU, 1ª
SÉRIE DOS COLÉGIOS ESTUDADOS POR SEXO E IDADE
RIO DE JANEIRO – JANEIRO/2003
A B C SUB-TOTAIS TOTAL/
ALUNOS
F M F M F M F M
COLÉGIOS
IDADE EM
ANOS SEXO Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº % Nº % Nº %
14 – 17
18 – 21
22 – 25
-
-
-
49
02
-
43
07
03
39
06
-
34
-
-
29
-
-
77
07
03
88,5
8,0
3,5
117
08
-
93,
5
6,5
194
15
03
91,5
7,0
1,5
TOTAL - 51 53 45 34 29 87 100 125 100 212 100
GRÁFICOS nº 2.1
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DOS ALUNOS DO 2º GRAU,
1ª SÉRIE DOS COLÉGIOS ESTUDADOS, POR SEXO E IDADE
RIO DE JANEIRO – JANEIRO/2003.
Feminino
88,5%
8%3,5%
14 - 17 anos
18 - 21 anos
22 - 25 anos
Masculino
93,50%
6,50% 0%
14 - 17 anos
18 - 21 anos
22 - 25 anos
TABELA Nº 2.2
ALTERNATIVAS INDICADAS EM CASO DE COMPARECIMENTO
A UMA FESTA EM QUE OS CONVIDADOS ESTIVESSEM FAZENDO
O USO DE DROGAS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
COLÉGIOS
ATITUDES
A
Nº %
B
Nº %
C
Nº %
SUB-
TOTAL
Nº %
Sairia da festa 32 63 50 51 34 54 116 55
Permaneceria indiferente aos outros 18 35 47 48 29 46 94 44
Experimentaria a droga 1 2 1 1 - - 2 1
TOTAL 51 100 98 100 63 100 212 100
GRÁFICO nº 2.2
ALTERNATIVAS INDICADAS EM CASO DE COMPARECIMENTO
A UMA FESTA EM QUE OS CONVIDADOS ESTIVESSEM FAZENDO
O USO DE DROGAS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
0
10
20
30
40
50
60
70
Colégio A Colégio B Colégio C
Sairia da Festa
Permanecerua indiferenteaos outros
Experimentaria a droga
TABELA nº 2.3.1.
LEVANTAMENTO DO TIPO DE AJUDA OFERECIDA AO AMIGO
QUE SE TORNOU VICIADO EM DROGAS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
A B C SUB-
TOTAL
COLÉGIOS
TIPO DE AJUDA
Nº % Nº % Nº % Nº %
Conselhos para largar o vício 36 68 63 82,5 48 87 147 80
Indicaria tratamento médico 07 13 03 4,0 01 2,0 11 6,0
Avisaria aos pais 04 7,5 03 4,0 - - 07 4,0
Apoiaria através da amizade 04 7,5 06 8,0 06 11 16 8,5
Indicaria a religião 01 2,0 01 1,5 - - 02 1,0
Avisaria ao colégio 01 2,0 - - - - 01 0,5
TOTAL 53 100 76 100 55 100 184 100
GRÁFICO nº 2.3.1
LEVANTAMENTO DO TIPO DE AJUDA OFERECIDA AO AMIGO
QUE SE TORNOU VICIADO EM DROGAS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
Conselhos para largar ovício
Indicaria tratamentomédico
Avisaria aos pais
Apoiaria através daamizade
Indicaria a religião
Avisaria ao Colégio
TABELA Nº 2.4
ALTERNATIVAS INDICADAS EM CASO DO ALUNO SE DEPARAR
COM O TRÁFICO DE TÓXICOS NA PORTA DE SEU COLÉGIO
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
A B C SUB-
TOTAL
COLÉGIOS
ATITUDES
Nº % Nº % Nº % Nº %
Comunicaria ao Colégio 30 59 28 28 18 28,5 76 36
Comentaria com os Pais 13 25,5 35 36 30 47,5 78 37
Seria Indiferente 08 15,5 35 36 15 24 58 27
TOTAL 51 100 98 100 63 100 212 100
GRÁFICO nº 2.4.
ALTERNATIVAS INDICADAS EM CASO DO ALUNO SE DEPARAR
COM O TRÁFICO DE TÓXICOS NA PORTA DE SEU COLÉGIO
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
0
10
20
30
40
50
60
70
Colégio A Colégio B Colégio C
Comunicaria ao Colégio
Comentaria com os pais
Seria Indiferente
TABELA Nº 2.5
ALTERNATIVAS ASSINALADAS QUANTO AS INFORMAÇÕES
RECEBIDAS SOBRE OS EFEITOS DAS DROGAS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
A B C SUB-
TOTAL
COLÉGIOS
INFORMAÇÕES
Nº % Nº % Nº % Nº %
Recebeu 45 88 66 67,5 56 90 107 79
Não recebeu 4 8 14 14 1 1,5 19 9
Gostaria de Receber 2 4 18 18,5 6 9,5 26 12
TOTAL 51 100 98 100 63 100 212 100
GRÁFICO nº 2.5
ALTERNATIVAS ASSINALADAS QUANTO AS INFORMAÇÕES
RECEBIDAS SOBRE OS EFEITOS DAS DROGAS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Recebeu
Não Recebu
Gostaria de Receber
TABELA Nº 2.5.1.
LEVANTAMENTO DAS FONTES DE INFORMAÇÕES RECEBIDAS
PELOS ALUNOS SOBRE OS EFEITOS DOS TÓXICOS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
A B C SUB-
TOTAL
COLÉGIOS
FONTES DE INFORMAÇÕES Nº % Nº % Nº % Nº %
Colégio 13 19,5 7 8 9 10 29 12
Livros 5 7,5 22 26 17 18,5 44 3
Pais 14 20,5 10 11,5 19 21 43 9
Jornais e revistas 10 15 8 9,5 18 20 35 14,5
Televisão e rádio 8 12 7 8 7 7,5 22 8,5
Policiais - - 1 1,5 1 1 2 1
Experiência própria 3 4,5 3 3,5 1 1 7 9
Amigos 9 13,5 11 13 14 15,5 34 14
Viciados - - 11 13 1 1 12 5
Profissionais da saúde 2 3 3 3,5 1 1 6 2,5
Igreja 1 1,5 2 2,5 1 1 4 1,5
Cinema 2 3 - - 2 2,5 4 1,5
TOTAL 67 100 85 100 91 100 242 100
GRÁFICO nº 2.5.1.
LEVANTAMENTO DAS FONTES DE INFORMAÇÕES RECEBIDAS
PELOS ALUNOS SOBRE OS EFEITOS DOS TÓXICOS
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2003
12%
18%
17,50%
14,50%
9%
1%
3%
14%
5%
2,50%1,50% 1,50%
Colégio
Livros
Pais
Jornais e revistas
Televisão e Rádio
Policiais
Experiência própria
Amigos
Viciados
Profissionais da Saúde
Igreja
Cinema