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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO Por: Lorena Ribeiro da Luz de Souza Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO

Por: Lorena Ribeiro da Luz de Souza

Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro

2016

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em MBA Logística Empresarial

Por: . Lorena Ribeiro da Luz de Souza

.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, à minha família e aos meus

amigos que me apoiaram e foram

pacientes, à minha mãe a que mais me

deu força pra prosseguir.

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DEDICATÓRIA

A toda minha família.

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RESUMO

A Cadeia de Distribuição vem como uma das ultimas partes da

logística, ela tem como objetivo garantir que a expedição e a entrega, sejam

com qualidades e no tempo determinado. Mostrar como as aplicações de

processos medidos de forma adequada podem trazer melhoras para Cadeia de

Distribuição. Uma boa gestão e a implantação de processos eficientes são

fundamentais para que a distribuição seja significativa. Dentro de uma boa

gestão pode ser trabalhado o fator humano e a mudanças em determinados

procedimentos, onde será visto nitidamente a melhora. Dessa forma, podemos

dizer que se fizermos uma unção desses fatores teremos uma Cadeia de

Distribuição eficiente e eficaz.

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METODOLOGIA

Foi empregado o método de pesquisa bibliográfica, feita através de

livros diversos e consultas na internet.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 10

A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENGEM

NO PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO

1.1 – CONTROLES DE ESTOQUES 11

1.2 ESTOQUE DE SEGURANÇA 12

CAPÍTULO II 15

MANUSEIO, EXPEDIÇÃO E SEPARAÇÃO DA CARGA

CAPÍTULO III 24

3.1 – MODAIS DE TRANSPORTE 25

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA 38

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INTRODUÇÃO

Como a Cadeia de Distribuição pode ser um fator de diferencial no

processo logístico?

A Cadeia de Distribuição trata-se de um grande fator no processo

logístico, é ele que determina a expedição e transporte dos produtos. Garante

que a carga seja separada da forma solicitada e o transporte até o cliente seja

qualitativo. Garantir o entendimento e a importância de se fazer um processo

de separação eficiente e modelo de entrega eficaz, Entender os possíveis

problemas que possam ocorrer e saber tratá-los, sem que gere custo no

processo. Tem como objetivo fazer com que esses processos estejam

engajados, de forma que se possa transferir as melhorias alcançadas para

gerar menos custo e mais eficiência no processo A Cadeia de Distribuição vem

como uma das ultimas partes da logística, ela tem como objetivo garantir que a

expedição e a entrega, sejam com qualidades e no tempo determinado.

Mostrar como as aplicações de processos medidos de forma adequada podem

trazer melhoras para Cadeia de Distribuição. Uma boa gestão e a implantação

de processos eficientes são fundamentais para que a distribuição seja

significativa. Dentro de uma boa gestão pode ser trabalhado o fator humano e a

mudanças em determinados procedimentos, onde será visto nitidamente a

melhora. Dessa forma, podemos dizer que se fizermos uma unção desses

fatores teremos uma Cadeia de Distribuição eficiente e eficaz.

O principal alvo da pesquisa é mostrar como grandes armazéns

trabalham para que seus processos de expedição e distribuição dos produtos

são feitas, garantindo que sejam ícones da logística, também seus pontos

positivos e seus pontos a serem melhorados.

A pesquisa tem como propósito demonstrar como funciona a cadeia de

distribuição, que engloba, expedição e transporte, funciona e quais fatores

podem afetar o processo e como proceder diante de determinadas situações.

Para que possamos entender melhor esse processo e apresentar

melhorias, precisamos saber como funciona os processos da cadeia de

distribuição. Os principais processos que formam a cadeia de distribuição, e

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qual a importância de cada um, para que se obtenha qualidade de serviço.

Poderemos ver como funciona o processo de alguns armazéns de maior fluxo

de serviço e como fazem com seus processos logísticos até que cheguem ai

cliente obtendo sucesso.

Os capítulos que vamos destacar são: armazenagem; expedição;

transporte. São eles que compreendem a cadeia de distribuição e são

responsáveis para que a mesma seja controlada de maneira que não gere

custo para empresa e pela satisfação do cliente.

No primeiro capítulo, falaremos de armazenagem, ela que vai garantir

que o produto esteja com certeza fisicamente no armazém, e bem localizada,

para que não haja perda de tempo no processo de picking. Caso não haja

pronta entrega para separação, como deve agir para que o cliente não fique no

prejuízo.

O segundo capítulo, trata a expedição que é a atividade do armazém

em que a mercadoria devidamente embalada, siga os seguintes passos:

conferencia de tudo que foi solicitado, documentação necessária para o envio

da mercadoria, cálculo do frete, alocação da carga cujo as quais são de

entrega próxima uma da outra, para que não haja custo a mais de rota e

facilitando o transporte, e o carregamento do caminhão, fazendo com que a

carga não sofra avarias e que seja alocada de acordo com suas exigências.

No terceiro capítulo entramos na parte de transporte, são avaliadas as

rotas a serem percorridas, visando sempre a condição da via que será

utilizada, horários de passagem de determinados caminhões em algumas vias,

para que perca o horário da entrega. Veremos também como funciona o

transporte de carga em hidrovias, ferrovias e aerovias, como as empresa que

utilizam esses serviços trabalham e quais os benefícios que eles proporcionam.

O grande desafio hoje dos gestores logísticos é garantir que todos os

processos estejam engajados para que o fluxo logístico de distribuição

aconteça. Esses processos são: armazenagem, expedição e transporte.

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CAPÍTULO I

ARMAZENAGEM

A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENGEM NO PROCESSO

DE DISTRIBUIÇÃO

Podemos entender como a armazenagem ou estoque de

produtos, tudo aquilo que é e poderá se transformar em dinheiro. A teoria de

estoque é baseada em que todo material ou matéria-prima, esteja

adequadamente alocada para que se possa fazer a separação/expedição, seja

ela pra o processo produtivo quanto para ser diretamente transportada.

A armazenagem dentro do processo logístico, é um fator de grande

importância, ela é o primeiro passo para o sucesso da operação, uma vez que

a empresa trabalha com estoque e armazenagem, tem um diferencial que pode

oferecer para o cliente a pronta entrega.

Manter o estoque com 100% de aceitação é um desafio que deve ser

apurado dia a dia, pois os estoques tiveram um custo, valem dinheiro e terão

de ser tratos como se fosse dinheiro.

De acordo com Jorge Siqueira de Araújo ( p. 106)

Este termo ser trato poderá possuir diversos significados como,

por exemplo: Os limites em que tais estoques deverão ser

mantidos, pois tais limites implicam na soma de capitais a

serem investidos, a fim de que os estoques não sejam

sacrificados em seus máximos e mínimos ; o que poderia

redundar em prejuízo, pois se eles forem mal calculados,

haverá possibilidades dos mesmos serem sobrepujados pela

maior procura ou utilização, ou então pela menos procura ou

aplicação.

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Dessa forma, observamos que os estoques são importantes, tanto

podem ser um diferencial, quanto podem ser prejudicial. Assim cada

organização deverá utilizar dados de informações que possam ser

relevantes e dominantes dos estoques, para que se efetue um trabalho de

excelência garantido a boa movimentação da cadeia de distribuição e a

satisfação do cliente.

Dentro desse conceito de armazenagem e estoques, outro fator que

classifica uma boa armazenagem e uma boa rotatividade de estoque, é a

necessidade de adquirir um espaço suficiente para que se possa armazenar

determinado produto. Toda empresa que trabalha com estoque, deve avaliar

o tipo de produto com que trabalha, obtendo assim informações para que o

espaço seja devidamente adequado as operações logísticas que irão ser

realizadas naquele local. A armazenagem dentro da cadeia de distribuição,

trata de estoque de produtos acabados. São eles que fazem com que o

processo seja iniciado, uma vez que a empresa possui estoque de produtos

acabados, ela pode garantir rapidez e eficiência.

1.1 – Controle de Estoques

Os fatores que vão influenciar o controle de estoques na cadeia de

distribuição são:

Cálculo mínimo de estoque a ser mantido

Cálculo de estoque máximo

Atualização do abastecimento de estoque

Para que se possa calcular o mínimo e o Maximo de um estoque,

utiliza-se de indicadores que auxiliam na exatidão dos dados fornecidos. Com

eles será possível ser visualizados os índices de rotatividade dos produtos e

como poderão ser adequados os que possivelmente venham a ser um produto

de alto giro. O controle do estoque é muito importante, pois é nele que outros

departamentos vão confiar para realizar vendas, e também fará que a

distribuição seja realizada com êxito. Na maioria das empresas realiza-se esse

controle através de programas que foram desenvolvidos exatamente para que

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se ganhe tempo e qualidade nas informações. O mais utilizado é o ERP. ERP é

uma sigla derivada do nome Enterprise Resource Planning que, traduzido ao

pé da letra, significa: Planejamento dos recursos da empresa. Esse programa

garante uma integração com todos os setores da empresa e que todos

visualizem as informações contidas nele. Na maioria dos casos as empresas

adotam um sistema interno, pessoal. Os armazéns contam com a ajuda desse

software, para realizar suas operações, operações essas que auxiliam na

cadeia distributiva.

Esses recursos utilizados hoje em dia facilitam que os gestores

logísticos possam obter mais sucesso em suas operações. Colocando

conhecimento técnico em pratica, é possível que a empresa aumente sua

receita e diminua seus custos. O estoque de produto acabado bem alocado e

bem controlado aumenta a confiança dos clientes com a empresa, aumenta a

agilidade na entrega, economiza na produção, pois a produção em grande

escala dentro da capacidade pode gerar menos custos.

1.2 Estoque de Segurança

Indo mais além um pouco nesse contexto de esque dentro da cadeia

de distribuição, podemos levar em conta que o estoque de segurança também

é um grande aliado a distribuição. Entendendo um pouco sobre o estoque de

segurança, Jorge Siqueira de Araújo ( p. 112) afirma que:

Uma das atribuições específicas do CONTROLE DE ESTOQUES é

evitar que a produção venha a ser paralisada por falta de um item em

estoque.

Assim pode-se ser visto que o estoque de segurança tanto de itens de

insumo, como matéria-prima, quanto ao produto acabado, são importantes.

Para manter um estoque de segurança deve ser realizado

periodicamente um estudo dos produtos que mais giram dentro de um

armazém, assim fica possível e mais claro manter um estoque organizado e

que atenda as necessidades dos clientes. Importante ressaltar que o mesmo

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estoque de segurança gera um custo se mantido de forma inadequada e em

que não se tem rotatividade de determinados itens. Um indicador muito

utilizados para que se possa ter essa visão ampla de estoques é a famosa

curva ABC, que é utilizada por várias empresas nacionais e internacionais. O

grande sucesso da curva ABC é que dentro de um estoque ela consegue

determinar quanto tempo o produto permanece ali e qual produto mais tem

saída, sendo possível assim ter uma clara visão do estoque em geral.

Vejamos um exemplo de curva ABC:

Figura 1 – Curva ABC ( extraída de GESTÃOINDUSTRIAL, 2009)

A curva ABC, ou Pareto 80/20 também conhecido, tem muita utilidade

nos estoques, tanto de segurança quanto ao estoque geral dos armazéns.

Auxiliando o controle de estoques dos armazéns, a curva ABC e os

programas utilizados, que facilitam a gestão da cadeia de distribuição,

podemos verificar que a armazenagem e o processo de estocagem são

fundamentais para que o funcionamento do processo seja concluído com

eficiência.

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Os estoques podem ser controlados por diversas outras ferramentas

eficientes, que podem auxiliar na qualidade dos serviços prestados e dos

processos logísticos. Dentre outras ferramentas, pode se utilizar fluxogramas,

inventários, acurácia, entre outros que medidos podem definir de forma clara

quanto ao estoque mantido na empresa e na necessidade de

expedição/separação já estariam pronto para ser transportada. Lembrando

sempre que os estoques na cadeia de distribuição trata o estoque de produto

acabado tudo que poderá ser enviado imediatamente para o cliente.

Um grande fator para se manter o estoque e garantir que ela não vá

gerar custos a longo é prazo, é manter a previsão de demanda de dos

produtos sempre em equilíbrio, assim poderá ser realizado uma armazenagem

adequada, garantindo uma boa movimentação e tendo sempre a vantagem de

manter à disposição do cliente o produto desejado, tendo em vista que dessa

forma manterá p cliente satisfeito.

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CAPÍTULO II

EXPEDIÇÃO

MANUSEIO, EXPEDIÇÃO E SEPARAÇÃO DA CARGA

Os produtos em geral não são produzidos onde serão consumidos.

Para que essa distancia seja percorrida entre os produtores e consumidores,

os produtos devem ser transportados. Para manter a eficiência no processo

logístico de distribuição, depende de manusear estes produtos diversas vezes

ao longo do processo. Uma vez que o produto encontra-se em estoque nos

armazéns, será necessário que ele seja manuseado até a área de conferencia

e expedição. Esse manuseio se da através de diversos equipamentos e

sistemas que auxiliam na separação dos produtos.

Hoje o mercado conta com diversos destes equipamentos que vão

facilitar e agilizar o processo logístico. Quando se obtêm nas mãos as

ferramentas necessárias, fica fácil solucionar os problemas e manter a

satisfação do cliente. A logística, não só de distribuição como no geral, vem

passando por constantes mudanças, a fim de garantir que os custos das

operações não sejam elevados e que a medida da realização dos processos,

obtenha-se cada vez mais recursos que facilitem, ou seja, quanto menos se

gasta melhor é pra empresa.

Para Ballou (2014, p.172)

O manuseio ou movimentação interna de produtos e matérias

significa transportar quantidades de bens por distâncias

relativamente pequenas, quando comparadas com as distâncias na

movimentação de longo curso executada pelas companhias

transportadoras.

Esse manuseio de produtos acabados para preparação da carga deve

ser executado no menor tempo possível e para que isso aconteça contamos

com inúmeras formas de separação. A forma escolhida para realizar a

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separação ou picking, será determinante para que o sucesso da operação

aconteça, uma vez que a forma de separação não seja adequada para aquele

momento, poderá atrasar a entrega de maneira geral.

Para que a carga esteja separada adequadamente para ser

transportada, é preciso que ela passe pelo processo de embalagem. Essa

embalagem muita das vezes é feita de acordo com o produto que esta sendo

expedido. Por exemplo: no caso de uma carga de bebidas, ela deverá ser

paletizada e unitizada de forma adequada para seu transporte. Agora quando

surge esses termos ¨paletizada¨ e ¨unititizada¨, ficamos meio perdidos. São

termos muito comuns dentro da logística e basicamente toda a carga solta, é

devidamente paletizada e unitizada, para que não sofra danos durante seu

transporte. Os pallets são estruturas de madeira que vão suportar a carga que

for ali colocada e vão auxiliar na carga e descarga do produto. Já a unitização,

deve ser feita para que essa mesma carga não se solte dos pallets, ocasionado

danos.

Veja um exemplo de pallet:

Figura 2 – Pallet (extraída de SATARPALLET, 2014)

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Figura 3 – Carga Unitizada ( extraída de COOPECARGA, 2009)

Podemos considerar que a embalagem do produto tem três etapas:

primeiro garantir a promoção e o uso do produto, segundo vai garantir a

integridade e a proteção e em seguida auxiliar na eficiência da distribuição.

Existem vários tipos de embalagem que o produto pode sofrer até chegar ao

ponto de distribuir. Para enfatizar e entendermos melhor como a embalagem

do auxilia na eficiência distribuição, precisamos saber melhor sobre o processo

de expedição.

Para que o produto seja expedido de maneira correta é necessária uma

atenção para o pedido do cliente. Em alguns casos, são os clientes que

determinam como deverão ser realizadas as operações em seus produtos. Na

maioria dos casos são realizadas as operações de acordo com o produto que

está sendo expedido. A distribuição física deve estar ligada com outros setores

da empresa, assim poderá ser feita uma visualização do que será expedido,

como será expedido a que prazo será expedido. Assim também garante que

não haja desperdício de tempo e nem de matéria prima.

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Os procedimentos básicos para que o produto seja expedido, são:

verificar o pedido do cliente; verificar a documentação necessária para o

despacho; o peso total para que não haja excesso de carga; se possível unir

todas as mercadorias que tem a mesma rota, assim o operador logístico

(transportadora) para não gerar mais custos e por fim carregar o caminhão.

Todos esses procedimentos são necessários para que a mercadoria seja

entregue ao consumidor final em perfeito estado e da forma que foi pedida,

garantindo sempre a satisfação do cliente. Pode ser realizado pelo gerente

logístico um mapeamento desses processos, para que não haja falha, dessa

forma ele garante que sua equipe ganhe confiança e realize um trabalho de

qualidade.

Da mesma forma que tratamos a expedição como despacho de

mercadoria, ela também é de extrema importância no seu recebimento. Todos

os processos que vimos deverão ser realizados ao receber e descarregar um

caminhão. Nesse caso a ordem vai ser inversa, começando também pela

verificação do que foi pedido. Ao verificar e confirmando a entrega, o

funcionário deverá realizar a conferencia das mercadorias (no caso de

quantidade elevada, a conferencia é feita por amostragem, que significa que só

vão ser conferidos no mínimo 20% da mercadoria), essa conferencia deve ser

feita para que seja garantido a quantidade e qualidade do produto entregue.

Feita a conferencia e verificando sua qualidade e quantidade, começa o

processo de descarregamento do caminhão, que é feito geralmente pela

transportadora, ou mesmo pelo funcionário do armazém, isso deverá ser

acordado no ato do pedido, dependendo da quantidade da carga. Em geral são

feito pela equipe do armazém, assim eles podem coordenar os horários de

entrega e de saída sem que afete o prazo total do pedido.

Toda essa movimentação dentro dos armazéns deve operar de forma

harmônica para que não ocorram perdas, as perdas geram um custo dobrado

para a logística. Para que se controle toda essa cadeia de distribuição, os

gestores logísticos têm em suas mãos ferramentas que podem ser

transformadas e tratas para que sejam grande geradores de lucros. O

PESSOAL, isto mesmo, a mão-de-obra bem qualificada, é um fator

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determinante e que podem agregar valores e contribuir para o bom

funcionamento dos processos.

Todos esses processos de manuseio de materiais e expedição são

feitos dentro dos armazéns. Tratando da cadeia de distribuição, serão tratados

sempre os produtos acabados e prontos para serem transportados.

Esse conjunto de procedimentos logísticos realizados para que o

sucesso da operação seja alcançado, ainda depende de um fator também de

muita importância dentro da distribuição física. A acomodação da carga dentro

do caminhão também fará com que seja um diferencial, afinal de nada

adiantaria se toda carga fosse separada adequadamente, embalada de acordo

com suas exigências e necessidades se chegasse ao seu destino avariado por

falta de cuidado ao seu carregamento. Pois bem, assim deve ser feita uma a

verificação no carregamento, para que não tenha perdas. O equilíbrio da carga

dentro do caminhão, dependendo do seu peso, faz com que elimine as

chances do veiculo tombar, gerando um custo ainda maior com conserto da

maquina. Nos dias de hoje é comum vermos que os operadores logísticos

visando um ganho a mais, eles costumam encher os caminhões para que não

seja necessária outra viagem, gerando talvez o uso de mais um caminhão, de

mais um motorista, de um combustível, fazem esse processo de agregar várias

cargas em um só caminhão para que se ganhe mais. Esse ato irresponsável,

além de gerar mais custos que se pode imaginar, pode ainda fazer com que

aconteça acidentes.

Com isso podemos ver que não adianta economizar hoje e gastar o

dobro amanhã, por isso a distribuição da carga dentro do caminhão também é

importante ser monitorada para não ser feita de maneira errada.

Para os diferentes modos de carregar um caminhão para que a

carga não seja danificada, existe vários tipos de caminhões que se adéquam

as cargas. Além de serem necessárias que os caminhões se adéqüem as

quantidades de carga e volumes, eles têm que se atentarem às necessidades

das vias que vão passar. Vamos entender quais são os tipos de caminhões

existentes para fazer o transporte logístico.

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O CONTRAN (Conselho Nacional de Transito) que limita o peso

máximo por eixos que podem ser carregado pelos veículos. Esse limite deve

ser respeitado, pois quanto maior o peso por eixos, maior será a degradação

do asfalto e possível acidente. Conhecendo mais sobre os caminhões que

podem ser utilizados ficam fácil pra equipe que carrega o caminhão verificar e

até mesmo decidir qual melhor veículo para transportar determinada carga.

Um fato importante para compreendermos as características de

carregamento e limite de carga é saber o que significa eixo de um caminhão. O

eixo de um caminhão corresponde a quantidade de rodas que ele possui e que

vai ajudar a distribuir o peso da carga e assim não danifica a via e nem

compromete a carga.

Existem os seguintes veículos de carga:

Veículo Urbano de Carga (VUC) – é o caminhão de menor porte

mais apropriado para áreas urbanas. Deve seguir as seguintes características:

largura máxima de 2,2 metros; comprimento máximo e 6,3 metros e limite de

emissão de poluentes. Este veículo tem a capacidade de 3 toneladas.

Toco ou caminhão semi-pesado - caminhão que possui um eixo

simples na carroceria e outro traseiro de rodagem simples. Sua capacidade é

de até 6 toneladas e seu peso bruto máximo é de 16 toneladas e comprimento

metros.

Truck ou caminhão pesado – este possui dois eixos na

carroceria, ou seja, dois eixos juntos. O objetivo é carregar uma carga maior,

garantindo o melhor desempenho do veículo. Sua capacidade é de 10 a 14

toneladas e seu peso bruto é de 23 toneladas, seu comprimento também é de

14 metros;

Cavalo Mecânico ou caminhão extra-pesado – é o conjunto

formado por cabine, motor e rodas de tração com eixo simples (apenas duas

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rodas de tração). Pode ser engatado em outros tipos de carreta e semi-reboque

para transporte.

Cavalo Mecânico Trucado ou L S - tem o mesmo conceito de

cavalo mecânico, porém com diferencial de ter eixo duplo em seu conjunto para

que se possa carregar mais peso. Assim o peso será distribuído por mais rodas

e a pressão sobre o chão será menor.

Carreta de 2 eixos - tem um cavalo mecânico e um semi-reboque

com 2 eixos cada. Possui peso bruto máximo de 33 toneladas e comprimento

máximo de 18,15 metros.

Carreta de 3 eixos - utiliza um cavalo mecânico simples (2 eixos)

e um semi-reboque com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 41,5 toneladas

e comprimento máximo de 18,15 metros.

Carreta cavalo trucado: utiliza um cavalo mecânico trucado e um

semi-reboque também com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 45 toneladas

e comprimento máximo também de 18,15 metros. Bitrem ou treminhão: é uma combinação de veículos de carga

composta por um total de sete eixos, que permite o transporte de um peso

bruto total de 57 toneladas. Os semi-reboques dessa combinação podem ser

tracionados por um cavalo-mecânico trucado.

A seguir estão os modelos citados acima:

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Figura 4 – Tipos de Veículos de Carga (extraída de

LOGÍSTICADESCOMPLICADA, 2014)

]

Com isso podemos perceber que a separação da carga para

determinado tipo de veículo, afetará o estado físico da carga até que chegue ao

cliente. Outro fator importante que podemos ver é que o peso da carga bem

distribuída e carregada no veiculo correto, implica no fator pavimento que vem

sendo afetado muito por esse problema cada vez mais constante no Brasil, as

rodovias são danificadas diariamente por caminhões extremamente pesado,

seja por mau acondicionamento da carga, ou até mesmo por excesso de peso.

Esse tipo de problema pode afetar diretamente na logística e na

distribuição de materiais, pois é feito todo um planejamento por trás até chegar

na distribuição e por falta de bom estados de pavimentos, pode acarretar a não

entrega do produto. O logístico tem o papel de transformar esses caos em

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solução, projetos que visam a melhoria das rodovias e sua manutenção diária.

É claro que demanda de uma série de fatores e órgãos responsáveis para que

o problema seja resolvido, mas a iniciativa de criar dentro da sua própria

organização e dentro do seu processo melhorias que juntamente com outras

vão ser significativas no geral.

Exemplo de pista danificada pelo excesso de carga:

Figura 5 – Pista danificada pelo excesso de peso (extraída de GLOBO,

2015)

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CAPITULO III

TRANSPORTE E RODOVIAS

Dentro da Cadeia de Distribuição, existe um fator de extrema

importância e de cautela a ser tratado. Como distribuir se não temos

transporte? Pois é, o transporte é o carro chefe da cadeia, ele que vai fazer

com que a mercadoria chegue até seu destino. Mas para que isso aconteça,

vimos que outros processos têm que estar engajados permitindo que o todo

aconteça sempre com qualidade e garantindo a satisfação do cliente. O

transporte vem pra agregar esses processos e auxiliar diretamente na

qualidade do serviço exercido.

Muitos fatores estão agregados à esse tema, perguntas do tipo: come será

transportado? Qual o custo agregado ao transporte? Qual o nível de

confiabilidade que a empresa mantém com o transportador? Essas e várias

outras indagações surgirão durante a escolha do transporte que será utilizado

durante a entrega.

Sob qualquer ponto de vista – econômico político e militar – (o

transporte) é, inquestionavelmente, a indústria mais importante no

mundo.

Congresso dos EUA

O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico

na maior parte das empresas. Uma vez que a mercadoria perde sua validade

de entrega o custo logístico de transporte passa a ser de 100% do valor inicial,

pois será necessário que se gaste duas vezes com a mesma mercadoria.

Dentro da logística o transporte que agrega toda a importância do

processo. Deve ser analisado para que se possa obter o melhor resultado, ou

seja, que seja traçada a melhor rota e que o custo não seja elevado. Quando

falamos de transporte é importante ressaltar que quanto menos custo ele tiver,

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menos o produto irá custar, assim é importante que se faça uma análise da

entrega, podendo assim visualizar o que será entregue e onde será entregue

facilitando o traçado da rota e gerando um custo menor para o cliente.

Como vimos a alocação da carga de forma correta dentro do caminhão

é super importante para que a mesma chegue ao cliente em perfeito estado

conforme solicitado. Outro fator importante que afeta diretamente o transporte

são modais que são utilizados para fazer o transporte.

3.1 – Modais de Transporte

Para Ballou( 2014, p.116)

A maior parte da movimentação de carga é manipulada por

cinco modos básicos de transporte interurbano (ferrovia,

rodovia, hidrovia, dutos e aerovias) e pelas diversas agencias

de transporte, que facilitam e coordenam esses movimentos

(agentes de transporte, transportadoras, associações de

exportadores).

Ao planejar a movimentação da mercadoria pela cadeia de distribuição

física o fornecedor de pequenos lotes deve escolher, inicialmente, o modal de

transporte mais adequado para conduzir a carga ao destino final estabelecido

pelo cliente. Os modais de transporte apresentam vantagens e desvantagens,

em decorrência de fatores como a segurança e rapidez no atendimento às

demandas do comprador, o custo do frete em relação ao valor da mercadoria, o

tipo e a natureza da mercadoria e vários outros fatores.

Deve-se, portanto, avaliar as vantagens e desvantagens dos modais,

para determinar qual o modal que trará o melhor custo/benefício para o

transporte da mercadoria desejada.

No Brasil hoje o modal mais utilizado é o rodoviário. Por ser um modal

barato e rápido. Mas isso ta custando um tanto caro para os brasileiros

ultimamente. Como podemos ver não somente de cargas vivem os transporte

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nas rodovias de hoje, um grande número de veículos vem ocupando as vias

causando congestionamentos enormes e transtornos para a população. Ao

longo dos anos medidas vem sendo tomadas para que o transporte rodoviário

melhore, mas, porém poucas estão sendo aceitáveis.

Modal Rodoviário

Entre os outros modais existentes, o rodoviário seja o mais adequado

para o transporte de mercadorias seja internacionalmente ou nacionalmente. O

transporte rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagens com a

utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário é

recomendado para o transporte de mercadorias com valor agregado ou

perecível, por ser rápido facilita que esses tipos de mercadorias sejam

entregues a tempo.

Apesar de o transporte rodoviário ter baixo custo de implementação,

ele tem um fator desconsiderável, uma vez que a manutenção das rodovias

não é freqüente hoje no Brasil, com isso as transportadoras e os fornecedores

sofrem, pois gasta-se muito com manutenção e conserto da frota. O ideal seria

que as rodovias fossem bem pavimentadas e que o governo controlasse a

manutenção dessas rodovias, uma vez que é pago para transitar na maioria

das rodovias brasileiras as concessionárias responsáveis por essa manutenção

deveriam ficar mais atentas ao que se passa nas rodovias e tomar decisões

para que melhore o transporte rodoviário brasileiro.

VANTAGENS

Capacidade de trafegar por qualquer rodovias(flexibilidade)

Agilidade no transporte

Adequado para curtas e médias distâncias

Exigência de embalagem a curto custo

Venda que possibilita a entrega na porta do comprador

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DESVANTAGENS

Custo de frete alto

Capacidade de tração da carga é reduzida

Causa poluição ao meio ambiente

Exemplo de modal rodoviário:

Figura 6 – Modal Rodoviário ( extraída de VITALOG, 2014)

MODAL FERROVIÁRIO

Transporte ferroviário é o realizado sobre linhas férreas para

transportar pessoas e mercadorias. As mercadorias transportadas neste modal

são de baixo valor agregado e em grandes quantidades como: minério,

produtos agrícolas, fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, etc.

Uma característica importante da linha férrea é a bitola que tem como

definição a distância entre os trilhos de uma ferrovia. No Brasil, existem 3 tipos

de bitola: larga (1,60m), métrica (1,00m) e a mista. Destaca-se que grande

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parte da malha ferroviária do Brasil está concentrada nas regiões sul e sudeste

com predominância para o transporte de cargas.

O transporte é realizado tanto com carga cheia ou carga parcial. A

carga cheia refere-se a um carregamento com tamanho predeterminado,

geralmente igual ou maior que a capacidade média do vagão no qual se aplica

uma taxa particular. O frete de carga cheia menor que o frete para carga

parcelada, refletindo o menor volume de manuseio exigido. Hoje a maioria do

serviço ferroviário é feito com carga cheia, assim incentivando a caminhar no

sentido de grandes volumes.

O transporte ferroviário é indicado para transporte de cargas pesadas

como as commodities que precisam percorrer longas distancias. Pouco

utilizado no Brasil, o transporte ferroviário apresenta baixo custo, mas precisa

de ser mas bem visto pelo governo, e que receba mais investimentos.

VANTAGENS

Alta eficiência energética

Grandes quantidades transportadas

Inexistência de pedágios

Baixo nível de acidentes

Melhores condições de segurança da carga

DESVANTAGENS

Tráfego limitado as trilhos

Sistemas de bitolas inconscientes

Malha ferroviária insuficiente

Malha ferroviária sucateada

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Necessita de entrepostos especializados

Nem sempre chega ao destino final dependendo de outros

modais

Pouca flexibilidade de equipamentos

Exemplo de modal ferroviário:

Figura 6.1 – Modal Ferroviário (extraída de TRANSPORTABRASIL,

2008)

MODAL HIDROVIÁRIO

Transporte hidroviário é o tipo de transporte aquaviário realizado nas

hidrovias (são percursos pré-determinados para o tráfego sobre águas) para

transporte de pessoas e mercadorias. As hidrovias de interior podem ser rios,

lagos e lagoas navegáveis que receberam algum tipo de

melhoria/sinalização/balizamento para que um determinado tipo de

embarcação possa trafegar com segurança por esta via.

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As hidrovias são de grande importância para este tipo de modal, visto

que, através dela consegue-se transportar grandes quantidades de mercadoria

a grandes distâncias. Nelas são transportados produtos como: minérios,

cascalhos, areia, carvão, ferro, grãos e outros produtos não perecíveis.

O Transporte hidroviário pode ser mais lento que os demais, isso pode

variar devido ao clima, por ser trafegado por mares e rios é importante que seja

verificado a situação atual e previsão do tempo para os dias em que serão

feitos os transporte, um fator que impossibilita o transporte de alimentos por

exemplo. Os custos do transporte hidroviário são considerados baixos

comparados com os outros modais, pois não é dada importância a danos

físicos em mercadoria de baixo valor.

Um produto que cresceu constantemente para o transporte hidroviário,

foi o petróleo, ele gerou grande movimentação nesse modal nos últimos anos,

fazendo com que aumentasse os lucros com esse tipo de transporte.

Nesse modal também pode ser transportado cargas de grande

quantidade.

VANTAGENS

Grande capacidade de cargas

Baixo custo de transporte

Baixo custo de manutenção

DESVANTAGENS

Baixa flexibilidade

Transporte lento

Influenciado pelas condições climáticas

Abaixo um exemplo de modal hidroviário:

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Figura 6.2 – Modal Hidroviário (extraída de CONEXAOMARITMA,

2011)

MODAL AEROVIÁRIO

O transporte aéreo tem tido uma demanda crescente de usuários no

segmento de cargas com serviço regular, mesmo apesar do frete exceder o

rodoviário mais de três vezes e quatorze vezes o ferroviário, a vantagem de

transporte aéreo é a velocidade, principalmente em longa distancia. A

disponibilidade e a confiabilidade do transporte aéreo podem ser consideradas

boas sob condições normais de operação. A variação de tempo de entrega é

baixa em termos absolutos, apesar de o tráfego aéreo ser bastante sensível a

falhas mecânicas, condições meteorológicas e congestionamentos. Além de

ser um transporte rápido para longas distancias o transporte aéreo também é

muito utilizado para cargas de grande porte e de valor agregado, como por

exemplo, eletroeletrônicos e até mesmo transporta outras aeronaves.

Mesmo seu custo sendo elevadas, as cargas hoje é transportado em

vôos domésticos onde as transportadoras utilizam a mesma rota para não

gerar tanto custo, para isso é importante manter uma base de carga nos

aeroportos para que as cargas sejam destinadas de maneira correta. O

transporte aéreo vem crescendo cada vez mais, fazendo com que as empresas

se especializem nesse modal e forneça qualidade e rapidez no serviço.

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VANTAGENS

Rapidez

Não necessita de embalagem

DESVANTAGENS

Custo elevado

Menor capacidade de carga

Exemplo de modal aeroviário:

Figura 6.3 – Modal Aeroviário (extraída de FOXBRASIL, 2016)

MODAL DUTOVIÁRIO

Até hoje, o transporte dutoviário oferece um rol muito limitado de

serviços e capacidades. Petróleo bruto e derivados são os principais produtos

que tem movimentação economicamente viável por dutos.

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A movimentação via dutos é muito lenta, sendo apenas cerca de 3 a 4

milhas horárias. A lentidão é contrabalanceada pelo fato de que o transporte

opera 24 horas por dia e sete dias por semana. Isso gera uma velocidade

efetiva muito maior quando comparada com os outros modais.

Com relação ao tempo de transito o transporte dutoviario é o mais

confiável de todos, pois existem poucas interrupções para causar variação no

tempo de entrega. Fatores climáticos não são considerados e bombas são

equipamentos altamente confiáveis.

É utilizado para transporte de materiais fluido como, gases, líquidos,

sólidos e granulares. As dutovias podem ser marítimas ou subterrâneas, que é

considerado uma vantagem, pois minimizam os riscos causados por outros

veículos reduzindo os riscos de transporte e proporciona um menor índice de

perdas e roubos.

VANTAGENS

Alta confiabilidade, pois possui poucas interrupções;

Pouco influenciado por fatores meteorológicos.

Reduzida possibilidade de perda de produto

Reduzida possibilidade de avaria

Economia de transmissão em larga escala e longas distâncias

Não há necessidade de se usar embalagens;

Indicada para o transporte de produtos perigosos

Demanda pouca mão-de-obra

DESVANTAGENS

Número limitado de serviços e capacidade.

Não é indicado para pequenos volumes e distâncias curtas

Baixa flexibilidade quanto à rota de distribuição, sua posição não

é fácil de alterar e por este motivo é adequado a produtos que mantenham sua

demanda restrita a pontos fixos.

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Necessidade de grande investimento em capital.

Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias

dentro de um mesmo duto, embora seja tecnicamente possível separar um

produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte, não é

aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por

exemplo.

Caso haja alguma avaria nos dutos submersos pode causar uma

grande catástrofe ambiental.

Exemplo de modal dutoviário:

Figura 6.4 – Modal Dutoviário (extraída de ANETRANS, 2012)

O modal transporte dentro da logística ainda exige muito estudo para

que se possa alcançar uma excelência no nível de serviço oferecido. Muito

ainda tem que se fazer, pois nosso sistema de transporte de carga ainda é

muito precário. Um exemplo onde podemos observar que o problema existe de

uma forma burocrática é o serviço de distribuição de logística portuária. O

número de documentos que tem ser atendido pelas empresas para que

possam importar e exportar é um absurdo, são cerca de 200 documentações

que envolve órgãos regulamentadores juntamente com o governo, que exigem

das empresas para que possam oferecer o serviço.

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Comparando com outros portos em outros países, o Brasil leva em

cerca de uma semana para liberação de toda a documentação necessária para

que ai se possa realizar a distribuição, em outros portos pelo mundo não

ultrapassada de dois dias para que a documentação esteja pronta para realizar

a distribuição.

Com tanta tecnologia envolvida nos portos, não se consegue realizar

com eficiência um modal onde gera empregos, gira a economia do país e

agrega valor aos nossos produtos. O nível de serviço deve ser bem analisado

em todos os modais de forma que se possa aplicar melhorias constantes

garantindo sempre a satisfação do cliente.

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CONCLUSÃO

Com esta pesquisa podemos começar a compreender o funcionamento

de uma cadeia de distribuição dentro da logística

A Logística é uma modalidade que abrange vários fatores e depende

de vários indicadores para que seu funcionamento não gere custos. Grandes

empresas não investem em logística por não visualizar que sem ela todo

trabalho produtivo é feito em vão.

O ciclo da Cadeia de Distribuição começa com estoque de produtos

acabados, ou seja, depende ai de um investimento que não se sabe se será

lucrativo, porém determinante diante do cliente, uma vez que o fornecedor tem

pronta entrega do produto desejado. Um armazém ou estoque de produtos

acabados deve ser bem localizado fisicamente para seu processo não seja

prejudicado. Há até hoje um debate sobre manter ou não um estoque, na

verdade o ideal é que se mantenha um estoque de segurança, assim não gera

custos elevados sobre um investimento incerto e garante credibilidade e

confiança do cliente.

Adiante podemos ver que uma vez solicitado o produto, entra em ação

vários processos de separação, embalagem, conferencia e carregamento da

carga. Esse processo não menos importante que o estoque, será determinante

no prazo de entrega, pois vão começar os processos de separação, no qual

demanda de uma série de equipamentos que vão facilitar o processo

dependendo do produto solicitado. Existem várias formas de separação, cada

uma com característica específica para atender a determinada solicitação. Com

isso pode ser alocada ao caminhão, no qual também dever atender as

necessidades da carga expedida. Peso e excesso de carga devem ser

verificados, para que não haja problemas nas rodovias. A carga também deve

ser bem alocada garantindo que chegue ao cliente da forma que foi solicitado.

Por fim conhecemos os modais de transporte de carga existentes e

quais se adaptam a determinadas formas de transporte. Vimos como o sistema

brasileiro de transporte de carga ainda é precário, que as rodovias as quais são

mais utilizadas, não recebem o tratamento adequado, as exigências são muitas

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e os custos muito elevados. Como forma de tratar à causa a sugestão foi dada,

de forma que o governo se atente mais aos modais de transporte de cargas,

para que melhore nossa malha rodoviária e que possamos explorar mais outros

modais desafogando as rodovias.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANETRANS, Modal Dutoviario. Disponível em: <http:\\www.anetrans.com.br

>. Acesso em 11 de janeiro de 2012.

ARAÚJO, Jorge Siqueira. Administração de Materiais. São Paulo; Atlas,

1981.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo; Atlas, 2014.

CONEXAOMARITMA, Modal Hidroviário. Disponível em:

<http:\\www.conexaomaritma.com>. Acesso em 11 de janeiro de 2016.

COOPECARGA, Carga Unitizada. Disponível em:

<http:\\www.coopecarga.com.br>. Acesso em: 27 de dezembro de 2015.

FOXBRASIL, Modal Aeroviário. Disponível em: <http:\\www.fozbrasil.com>

Acesso em 11 de janeiro de 2016.

GLOBO, Pista Danificada pelo excesso de peso. Disponível em:

<http:\\www.g1.globo.com>. Acesso em: 27 de dezembro de 2015.

HANDABAKA, Alberto Ruibal, Gestão Logística da Distribuição Física

Internacional. São Paulo; Matelasse, 1994.

LOGÍSTICADESCOMPLICADA, Tipos de veículos de carga. Disponível em:

<http:\\www.logisticadescomplicada.com.br>. Acesso em 27 de dezembro de

2015.

STARPELLET, Pallet. Disponível em: <http:\\www.starpallet.com>. Acesso em:

27 de dezembro e 2015.

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TRANSPORTABRASIL, Modal Ferroviário. Disponível em: <

http:\\www.transportabrasil.com.br>. Acesso em 11 de janeiro de 2016.

VITALOG, Modal Rodoviário. Disponível em: <http:\\www.vitalog.com.br> .

Acesso em: 11 de janeiro de 2016.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENGEM 10

NO PROCESSO DE DISTRIB

1.3 – CONTROLES DE ESTOQUES 11

1.4 ESTOQUE DE SEGURANÇA 12

CAPÍTULO II 15

MANUSEIO, EXPEDIÇÃO E SEPARAÇÃO DA CARGA

CAPÍTULO III 24

3.1 – MODAIS DE TRANSPORTE 25

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA 38