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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
ESTILOS DE LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Karine Alves Barcelos Lima
ORIENTADOR: Prof. Paulo José Gonçalves
Niterói 2017
DOCUMENTO P
ROTEGID
O PELA
LEID
E DIR
EITO A
UTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em (MBA em Gestão de Recursos Humanos). Por: Karine Alves Barcelos Lima
ESTILOS DE LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Niterói 2017
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus primeiramente, por me
abençoar e me conceder força e saúde para que
eu pudesse superar os obstáculos da vida para
estar neste curso e aos amigos e parentes que de
alguma forma me ajudaram.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha tia e ao meu
esposo, que muito me incentivaram e apoiaram
para que eu pudesse concluir o meu trabalho.
5
RESUMO
Esse trabalho teve como objetivo mostrar como o estilo de liderança
interfere diretamente no clima organizacional; os vários tipos de liderança
existentes e também conceitos teóricos e suas transformações com o passar
dos anos. O líder precisa se adequar a sua equipe para saber trabalhar com
ela seus pontos positivos e negativos. O conceito de líder vem se adaptando e
mudando no mundo moderno. A idéia de que o líder possui aquele perfil
autoritário,sem preocupação com os funcionários e com o clima organizacional
já é passado. A liderança é vista hoje como aquela que atua diretamente sobre
a equipe de trabalho e que contribui para fazer do clima organizacional um
ambiente sempre produtivo ao grupo e, resultando, ao andamento e sucesso
da organização.
6
METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido através de pesquisas descritivas e
bibliográficas acerca do tema: “Os estilos de liderança e sua importância e
influência no ambiente organizacional”, com base na metodologia teórica,
pautada em diversos tipos de textos, sendo eles revistas, livros, sites, histórias
reais ou qualquer material informativo sobre o tema.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A LIDERANÇA NA LINHA DO TEMPO 10
CAPÍTULO II
A LIDERANÇA
NAS ORGANIZAÇÕES 14
CAPÍTULO III
FOCO NO LÍDER 19
CAPÍTULO IV
A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NO CLIMA ORGANIZACIONAL 29
CONCLUSÃO 37
BIBLIOGRAFIA 40
ÍNDICE 43
8
INTRODUÇÃO
A proposta desse trabalho é abordar sobre como processo de
liderança tem importância e contribui para a interferência do clima
organizacional. Para alcançar os melhores lugares no ambiente empresarial, as
organizações têm percebido que se faz necessário investir no capital humano.
Ou seja, ter colaboradores satisfeitos é sinônimo de bom desenvolvimento para
a organização.
A primeira abordagem clássica de liderança concentrou-se na
identificação de qualidades e características pessoais, muitas vezes inatas, que
distinguem líderes de não líderes. Assim, autoconfiança, integridade,
honestidade, desejo de poder, entre outros, são exemplos de traços
diferenciadores que ampliam a probabilidade de uma pessoa ter sucesso como
líder. Naquele momento, os estudos concentraram-se em identificar quem é o
líder (BARRETO et al., 2012 apud BERGAMINI, 1994), deixando de lado
aspectos comportamentais e, sobretudo, o relacionamento com os liderados.
Dessa forma, compreende-se que para se ter uma equipe motivada
e que tenha um bom rendimento, é necessário que se tenha um bom líder. E
com isso, bate-se na tecla de que o líder é um grande influenciador para o
clima organizacional.
A relevância desse estudo se dá em busca compreender os estilos
de liderança, bem como as características do líder e de seu comportamento.
Além de perceber como os estilos de liderança podem acelerar ou retardar o
alcance de metas de uma organização.
Dentro de uma organização, além ter ser necessário um nível
considerável de motivação de seus funcionários, é extremamente importante
que tenha um líder eficaz e que saiba motivar sua equipe de profissionais.
Liderança é o processo que uma determinada pessoa é capar de exercer a
influencia sobre pessoas ou grupos para realização de objetivos em uma
determinada situação, ou determinada tarefa. O líder é a pessoa que sabe
ajustar todas as características de seus subordinados (CHIAVENATO, 2004,
p.145).
Compete ao verdadeiro líder, considerando o seu cargo e
qualificações, motivar e influenciar positivamente os seus liderados, buscando
sempre atingir os melhores resultados e mantendo a força de vontade e a
9
satisfação da equipe alinhada em sintonia com as instâncias superiores da
organização.
Um bom líder percebe que o clima organizacional tem ligação direta
de acordo com o seu estilo de liderança adotado na organização, assim, pode-
se ter um clima organizacional mais favorável ao crescimento da empresa e
dos próprios indivíduos, sendo assim mais produtivo, ou por outro lado,
diminuindo a satisfação e comprometimento do funcionário.
10
CAPÍTULO I
A LIDERANÇA NA LINHA DO TEMPO
Desde o início das civilizações existe a questão da liderança, porém
não existia uma teoria de forma científica, através de testes as técnicas eram
elaboradas.
"Ate meados de 1940, permaneceu a teoria de liderança baseada
na idéia de que o líder era possuidor de certas características que tornavam
mais apto para conduzir os demais para a execução de tarefas, ao passo que
os demais cabia o papel de seguidores". (ALBUQUERQUE, 2003, p.55).
Com o passar do tempo, a pesquisa e a literatura sobre liderança
organizacional evoluíram, de teorias que descreviam traços e características
pessoais dos lideres eficazes passando por uma abordagem funcional básica
que esboçava o que os lideres deveriam fazer, chegando a uma abordagem
situacional ou contingencial, que propõe um estilo mais flexível, adaptativo para
a liderança.
Até a década de 60, para o chefe, bastava sentar na cadeira e
exercer controles mecânicos, saber planejar, organizar, agir, controlar e
corrigir. O bom chefe era aquele que tinha o pessoal na palma da mão, ou seja,
total controle dos seus funcionários dentro da empresa. Contudo, as empresas,
a partir da década de 70, passaram a necessitar mais de contribuições
intelectuais de seus funcionários. Principalmente nos fins dos anos 80, com a
evolução da concorrência, criou-se a necessidade de ter nas empresas
funcionários mais dedicados. O novo bom chefe, agora chamado de líder, é
aquele que consegue estimular os funcionários, "vender" os objetivos à equipe,
e favorecer um bom clima no ambiente de trabalho.
1.1. CONCEITO DE LIDERANÇA
O termo liderança vem sendo comentado e discutido por muitos
autores que se contrapõe sobre a definição exata deste vocábulo.
De acordo com Bergamini (1994, p. 88) o conceito de liderança
pode variar de autores e dentro das organizações podem ter alguns
11
significados diferentes, "constata-se que a maior parte dos autores conceitua
liderança como, processo de influência de um individuo, sobre outro individuo
ou grupo, com vistas à realização de objetivos em uma situação dada".
As organizações são constituídas por pessoas, com sentimentos e
motivos racionais diferentes, sujeitos a força do ambiente que influenciam a
motivação, os relacionamentos e a liderança, entre outras dinâmicas que
motivam o comportamento do ser humano e do grupo onde ele se situa.
Assim, destacam-se algumas definições sobre liderança, segundo
seus autores:
“Liderança é o processo de influenciar as atividades de um grupo organizado em direção à realização de um objetivo”. (RAUCH E BEHLING, SEGUNDO YUKL, 1998:2-3).
“Liderança é o processo de dar propósito (direção significativa) ao esforço coletivo e provocar o desejo de despender este esforço para se atingir o objetivo” (JACOBS E JAQUES, SEGUNDO YUKL, 1998:2-3).
“Liderança é o que dá a uma organização sua visão e capacidade para transformar essa visão em realidade” (BENNIS, 1988:18).
“Liderança é influência pessoal, exercida em uma situação e dirigida através do processo de comunicação, no sentido do atingimento de um objetivo específico ou objetivos” (TANNENBAUM, WESHELER E MASSARIK, SEGUNDO YUKL, 1998:2-3).
“ Se, por um lado, as definições diferem em alguns aspectos tais como: quem exerce a influência, o objetivo pretendido na influência, a maneira pela qual a influência é exercida e o resultado da tentativa de influência, por outro, complementam-se mutuamente”.( YUKL, 1998:3,)
Para PENTEADO (1986), liderança não é outra coisa se não a
função exercida pelo líder. O líder lidera.
CHIAVENATO (1999) diz que:
"a liderança é um processo chave em todas as organizações. O administrador deveria ser um líder para lidar com as pessoas que trabalham com ele. A liderança é uma forma de influência. A influência é uma transação interpessoal em que uma pessoa age para modificar ou provocar o comportamento de outra pessoa, de maneira intencional."
12
ROBBINS (2002),traz a definição de liderança como a
capacidade de influenciar um grupo em vista de alcançar determinados
objetivos e metas. Essa fluência pode ser formal ou não, de um alto cargo da
organização ou não.
1.2 OS QUATRO ÂNGULOS DA LIDERANÇA
Para CHIAVENATO, a liderança pode ser entendida através de
quatro ângulos:
� Liderança como um fenômeno de influência interpessoal: Liderança é a
influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida por meio do
processo da comunicação humana para a consecução de um ou mais
objetivos específicos. Ela é decorrente dos relacionamentos entre as
pessoas em uma determinada estrutura social. A influência significa uma
força psicológica, uma transação interpessoal na qual uma pessoa age
de modo a modificar o comportamento de outra de modo intencional. A
influência envolve conceitos como poder e autoridade, abrangendo
maneiras pelas quais se provocam mudanças no comportamento de
pessoas ou de grupos sociais
� Liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo. O
grau em que um indivíduo demonstra qualidade de liderança depende
não somente de suas próprias características pessoais, mas também
das características da situação na qual se encontra. O grupo tende a
escolher como líder a pessoa que pode lhe dar maior assistência e
orientação (que defina ou ajude o grupo a escolher os rumos e as
melhores soluções para seus problemas) para que alcance seus
objetivos. Nesse sentido, o líder é um tomador de decisões ou aquele
que ajuda o grupo a tomar decisões adequadas
� Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados.
Liderança é uma função das necessidades existentes em uma
13
determinada situação e consiste em uma relação entre um indivíduo e
um grupo.
� Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de
variáveis da situação. Liderança é o processo de exercer influência
sobre pessoas ou grupos nos esforços para realização de objetivos em
uma determinada situação. A liderança depende de variáveis no líder,
nos subordinados e na situação.
A relação entre líder e subordinados está sob três situações:
A vida para cada pessoa pode ser vista como uma contínua luta para
satisfazer necessidades, aliviar tensões e manter equilíbrio.
A maior parte das necessidades individuais, em nossa cultura, é satisfeita por
meio de relações com outras pessoas e grupos sociais.
Para a pessoa, o processo de se relacionar com outras pessoas é um processo
ativo e não passivo de satisfazer necessidades.
14
CAPÍTULO II
A LIDERANÇA
NAS ORGANIZAÇÕES
De acordo com Harsey e Blanchard (1986, p.106), "na teoria da
administração cientifica ou clássica, a função do líder era, obviamente, a de
estabelecer e fazer cumprir critérios de desempenho para atender os objetivos
da organização. O líder concentrava-se nas necessidades da organização e
não nas da pessoa".
A liderança é um aspecto importante da administração de
empresas, pois é ela a responsável pelo sucesso ou fracasso de uma
organização, por estar ligada à harmonização dos demais processos como
planejamento, organização e controle, que são, por sua vez, realizados por
pessoas. Sem a devida direção, estímulo e influência sobre as pessoas
envolvidas, esses processos ficam prejudicados, destinando na frustração dos
objetivos da organização.
A liderança pode ser entendida como "um mecanismo capaz de
harmonizar as necessidades dos indivíduos com as exigências da organização
[...] se manifesta sempre que uma pessoa procura, de qualquer maneira,
influenciar o comportamento de outra, ou de um grupo, com vistas a alcançar
objetivos" (PINHEIRO & MACIEIRA, 2008).
A liderança tem papel fundamental e estratégico nas
organizações, de acordo com o estímulo e motivação os indivíduos tendem a
agirem conjuntamente na realização dos objetivos traçados pela organização. a
organização pode sofrer baixa do rendimento produtivo e sérias perdas
financeiras e, até mesmo, morais. Realização duplicada de tarefas, retrabalho,
perda de prazos, apatia, queda da qualidade, ambiente de trabalho hostil,
podem ser sinais de falta de liderança.
Atualmente todas as empresas buscam profissionais qualificados
para a gestão de pessoas, visto a importância que tal cargo desempenha.
15
Segundo Nanus:
Os líderes assumem o controle, fazem com que as coisas aconteçam, sonham e depois traduzem esses sonhos em realidade. Os líderes atraem o compromisso voluntário dos seguidores, energizando-os, e transformam as empresas em novas entidades, com maior potencial de sobrevivência, crescimento e excelência. A liderança eficaz energiza uma empresa para maximizar a sua contribuição para o bem estar de seus membros e da sociedade da qual faz parte. Se os gerentes são conhecidos por suas habilidades de solucionar problemas, os líderes são conhecidos por serem mestres em projetar e construir instituições; eles são os arquitetos do futuro das organizações. (NANUS, 2000, p.10).
A liderança deve ser um referencial, uma fonte de inspiração aos
seus liderados norteados as atividades e criando um clima de confiança no
ambiente empresarial.
Maxwell cita que:
A responsabilidade pelo desenvolvimento das pessoas recai sobre o líder. E isso significa mais do que apenas ajudá-las a adquirir habilidades profissionais. Os melhores líderes ajudam os liderados não só em relação à carreira, mas também em relação à vida pessoal. Eles os ajudam a se tornar pessoas melhores, e não apenas bons profissionais. Os líderes potencializam os liderados. E isso é muito importante, pois promover o crescimento das pessoas gera crescimento para a organização. (MAXWELL, 2008, p.96).
2.1 LÌDER X CHEFE
Liderar não é a mesma coisa que chefiar. É notório que em muitas
organizações há pessoas que ocupam cargos importantes, onde comandam
equipes, porém não aptos à função que desempenham.
Conforme Segundo Tourinho (1981 apud SOBRINHO e ALMEIDA,
2002, p.26):
"Chefe é alguém que exerce o poder de mando em virtude de uma autoridade oficial ou oficiosa. Líder é uma pessoa que, graças à própria personalidade e não a qualquer injunção administrativa, dirige um grupo com a colaboração dos seus membros."(TOURINHO 2002,p.26)
16
Ou seja, um líder é aquele que conduz sua equipe com o apoio de seus
subordinados, todos voltados para o mesmo objetivo.
De acordo com Beal & Bohlen & Raudabaugh (1965 apud SOBRINHO e
ALMEIDA, 2002, p.27):
"A palavra é usada não só para designar quem comanda (chefe) como para quem guia (líder). Na prática há enormes diferenças nos tipos de liderança. Às vezes o chefe não lidera e sim tem um poder autoritário sobre os liderados. Já o líder é a pessoa que tem maior domínio sobre os membros do grupo ou equipe."( SOBRINHO E ALMEIDA 2002,P.27)
Portanto, refletindo sobre liderança e autoridade, chefe é a pessoa
que ocupa o cargo que foi designado por alguém. Dentre sua forma de
trabalhar está a tendência a ser autoritário, comandar pessoas e distribuir
ordens, sempre visando lucros e resultados, não pensa no bem-estar coletivo,
entende que os subordinados devem seguir suas ordens da maneira que julga
mais eficaz, assim como apontar e responsabilizar os outros quando algo não
dá certo, mas quando o objetivo é alcançado age como se ele tivesse
executado.
Já o líder é trabalha com o objetivo de motivar sua equipe, trazendo
assim inspiração para os demais. Trabalha junto com o grupo e procura
valorizar as habilidades dos indivíduos, respeitando suas limitações e ajudando
a superá-las. Um líder não visa apenas os resultados, ele se preocupa com o
caminho até ser alcançado o objetivo, por não apresentar uma postura de
centralizador tem a tendência de ser muito respeitado. Assim, este utiliza
critérios justos em uma decisão e sempre está focado na solução do problema,
e não em apontar quem o causou.
Para alcançar a liderança existem cursos de aperfeiçoamento que
auxiliam no desenvolvimento dessa habilidade, basta estar disposto a mudança
de hábitos.
Uma liderança eficaz, traz benefícios para a empresa, os resultados
sempre serão melhores quando conduzidos por uma equipe motivada.
2.2 O líder motivador de equipe e os benefícios para a organização.
17
O termo “motivação” possui alguns conceitos. De acordo com
Maximiano (2000, p.297)
“motivação abrange as causas ou motivos que produzem determinado comportamento, seja ela qual for”. Para este autor “pessoa motivada usualmente significa alguém que demonstra alto grau de disposição para realizar uma tarefa ou atividade de qualquer natureza”.
Milioni (2006, p.116), por sua vez, define motivação como:
“o estado de ânimo expresso em atitudes e comportamentos de um indivíduo ou grupo”.
Tendo como liderança o processo de influenciar as atividades dos
indivíduos ou grupo para atingir objetivos em determinada situação, é notório
que o processo de motivação dos colaboradores tem grande importância no
cenário empresarial, e esta função é designada ao líder. Pois a motivação é o
resultado da interação do indivíduo com situação, e depende da intensidade
dos seus motivos.
Segundo Carvalho (2008):
“Um líder motiva sim, deve motivar. (…) É obrigação do líder, fazer aflorar em seu colaborador os motivos que ele tem para agir, que estão lá dentro dele, mas adormecidos. E isto não é no geral, é no particular, é um a um. Pessoas não são iguais, têm motivos diferentes. (…) Manter um empregado motivado é uma missão diária, do empresário ou do líder e o resultado de vários fatores. Manter o empregado motivado, vestindo a camisa da empresa requer conhecimentos de liderança do empresário (ou do líder), dar o exemplo – fazer o que ele fala ser educado, gentil, cortês, cordial, empático sem ser piegas ou falso”.
Muitas pessoas são impulsionadas principalmente pelo dinheiro,
algumas estão preocupadas com a segurança, e assim por diante. O que vai
dominar em um dado momento são as necessidades que ainda não foram
satisfeitas.
Cabe ao líder fazer o diagnóstico das motivações dos seus
colaboradores, não na intenção de mudar comportamentos, mas no sentido de
que sua ação no meio ambiente permita, tanto quando possível, maiores
oportunidades de satisfação motivacional das pessoas.
18
Segundo Silva (2007):
A função motivacional do líder deve estar ligada às crescentes recompensas pessoais dos subordinados no sentido dos objetivos do trabalho, fazendo com que o caminho para essas recompensas se torne mais fácil de ser percorrido, reduzindo os bloqueios e as armadilhas durante todo o percurso. Para isso, faz-se necessário avaliar a pressão existente em cargos de gerência, em relação ao clima organizacional, principalmente no que se refere à motivação dos liderados. Para tanto, parte-se da afirmativa de que o líder também é um ser humano, que tem expectativas, sonhos, problemas, enfim, ele também pode precisar de apoio. Assim, pode-se dizer que um líder que não está motivado, dificilmente motivará alguém. (SILVA, 2007)
Entende-se, que conhecer os motivos ou necessidades que são
mais importantes para aquele momento estabelecer objetivos apropriados à
estrutura das necessidades da pessoa que se pretende incentivar é necessário
para se influenciar o comportamento de uma pessoa.
Aqueles líderes que conseguem motivar de fato a sua equipe, são
capazes de criar um ambiente com objetivos compatíveis com os motivos
específicos de seus colaboradores.
Para estar motivado em uma organização é importante que os
objetivos pessoais se relacionem com os da organização, quando isso ocorre à
produtividade cresce, e as pessoas trabalham mais comprometidas, pois os
indivíduos sentem-se parte do todo para alcançar seus próprios objetivos.
Dessa forma é importante que os líderes criem um ambiente de
trabalho em que todos tenham oportunidades de se desenvolver e evoluir como
pessoas, como peças fundamentais de um grupo, satisfazendo suas próprias
necessidades enquanto trabalham para atingir o sucesso da empresa. O
trabalho deve dar uma satisfação suficiente para que as pessoas continuem a
realizá-lo. Oferecendo sentimentos de realização, de crescimento pessoal e de
reconhecimento.
Portanto, a liderança e a motivação são indispensáveis para o
desenvolvimento das atividades das organizações. Devido, todo o capital
intelectual de uma organização pode se tornar mais desenvolvido através da
motivação e da liderança, sendo que a motivação busca atender as
necessidades individuais e a liderança busca proporcionar o trabalho em
equipe.
19
CAPÍTULO III
FOCO NO LÍDER
Um aspecto importante ao tratar do tema liderança é também
sobre as características do líder e os traços da personalidade.
"No decorrer da evolução do homem, a liderança, primeiramente, foi definida em relação às características da personalidade que diferenciam líderes de não-líderes. Isto é, os estudos buscavam encontrar características pessoais comuns entre os líderes". (STEFANO e GOMES FILHO, 2003; MCGREGOR, 1992 apud FERREIRA, 2006, p.25).
"Essa abordagem predominou desde o início do século XX até o final da década de 40, e foi chamada de Teoria dos Traços". (MCGREGOR, 1992, p.167 apud FERREIRA, 2006, p.25).
Edwin Ghiselli, E., (1971) citado por Teixeira, S. (2010) identificou 13
componentes dos traços característicos do líder, dos quais os seis mais
importantes são:
Capacidade de “supervisão”, isto é, capacidade para planear, organizar, dirigir
e controlar;
Necessidade de realização profissional, ou seja, a procura de
responsabilidades;
• Inteligência;
• Capacidade (e gosto) para tomar decisões;
• Autoconfiança;
• Capacidade e iniciativa.
Segundo Cooke (2000), o líder é um ser que tem grande
responsabilidade, ele tem o dever de manter a ordem, fazendo com que haja
equilíbrio entre todas as personalidades da empresa. Normalmente o líder é um
20
ser bem preparado, que tem conhecimento a respeito de liderança, e como
lidar com as situações recorrentes do dia a dia das organizações.
Segundo Maxwell (2006), o líder é alguém que chama a
responsabilidade para si, sempre tendo que ter discernimento para a resolução
dos problemas, utilizando seus conhecimentos e experiências para melhorar o
ambiente de trabalho. Outra característica importante do líder é o fator
motivacional, o líder é um motivador nato, ele tem o dom de motivar as
pessoas, fazendo com que elas possam desempenhar o seu trabalho da
melhor maneira possível.
Hunter, J. C. (2004) apresentam como principais qualidades do líder
os seguintes:
Paciência: mostrar autocontrole
Bondade: dar atenção, apreciação e incentivo;
Humildade: ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância;
Respeito: Tratar as pessoas como se fossem importantes;
Abnegação: satisfazer as necessidades dos outros;
Honestidade: ser livre de engano;
Compromisso: apoiar-se às escolhas;
Resultados: Buscar o maior bem para todos.
3.1 TEORIAS SOBRE LIDERANÇA
As teorias sobre liderança podem ser classificadas em 3 grandes
grupos:
21
A teoria dos traços de personalidade: baseia-se nas características pessoais do
líder.
A teoria sobre estilos de Liderança: mostra que as pessoas podem ser
preparadas para exercer seu papel de líder. Para isso, há necessidade de
estudar e construir as formas de exercício do poder, baseadas nas crenças
básicas sobre as pessoas e a natureza humana.
A teoria do Enfoque Situacional ou Contigencial: mostra que a eficácia da
liderança depende da situação, outra é se capaz de identificar essas condições
situacionais. O enfoque contingencial propõe que a eficácia de um estilo de
liderança seja um aspecto situacionalmente contingente. Isso significa que um
estilo padrão particular de comportamento seja eficaz em algumas
circunstâncias (tais como quando a tarefa traga satisfação intrínseca ou
quando as personalidades dos subordinados os predispõem a um estilo
particular), mas não a outras.
Verificamos que a eficácia não só depende do líder, mas também em uma série
de fatos ambientais e comportamentais.
As abordagens que, segundo Maximiano (2011), foram surgindo no início do
século XXI possuem foco na motivação, e dão origem aos três estilos que
serão expostos: Liderança Carismática, Liderança Transacional e
Transformacional.
3.2 TEORIA DOS TRAÇOS
Chiavenato (2000, p.90) mostra alguns traços característicos da
personalidade:
1.Traços físicos: como energia, aparência pessoal, estatura e peso.
2.Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e
autoconfiança.
22
3.Traços sociais: cooperação, habilidades interpessoais e habilidade
administrativa.
4.Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e
iniciativa."
Após serem feitos mais estudos sobre o tema, essa teoria perdeu
sua importância, pois notou- se que os líderes poderiam adquirir e modificar
habilidades e atitudes através da aprendizagem. (MCGREGOR, 1992 apud
FERREIRA, 2006,p.25).
A influência e a confiança ainda eram características importantes.
Sem um líder entusiasmado e otimista não se consegue enxergar oportunidade
onde os outros enxergam dificuldade.
Alguns pontos chaves para que se obtenha uma liderança eficaz são
trazidos por Nascimento (2008, p.70) onde afirma que:
"[...] os líderes devem cultivar as seguintes características e atributos: ouvir atentamente; despertar empatia; desenvolver atitudes positivas e otimistas; exceder promessas e compromissos; reconhecer dúvidas e vulnerabilidades pessoais; ser energético em alto nível; e ser sensível às necessidades, aos valores e ao potencial de outros."
Nascimento (2008, p.70), diz:
"acentuar a liderança é um processo contínuo e interminável. Mesmo assim, nenhum líder jamais chegará ao ponto da perfeição no que diz respeito à perspicácia e à eficácia na liderança".(NASCIMENTO 2008,P.70)
Entende-se, portanto, que o líder não nasce pronto para liderar, pois
a liderança pode ser aprendida e desenvolvida em qualquer pessoa.
Alguns conceitos sobre liderança:
"É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum" (JAMES C. HUNTER 2004,p.67)
23
“É como uma influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para consecução de um ou mais objetivos específicos” (CHIAVENATO 1994,p. 78)
3.3 TEORIA SOBRE OS ESTILOS DE LIDERANÇA
Segundo Chiavenato (1992) destacam-se três diferentes estilos básicos de liderança, a autocrática, a liberal e a democrática.
O quadro abaixo sintetiza os estilos de liderança e suas características:
White e Lippitt fizeram um estudo em 1939 para verificar o
impacto causado pôr
esses três diferentes estilos de liderança em meninos de dez anos,
orientados para a execução de tarefas. Os meninos foram divididos em quatro
grupos e, de seis semanas, a
direção de cada grupo era desenvolvida pôr líderes que utilizavam tr
ês estilos diferentes: a liderança autocrática, a liderança liberal (Laissez-
Faire) e a liderança democrática.
O resultado dessa experiência causou uma alta repercussão nos
Estados Unidos, pois mostrou que o comportamento dos meninos diante das
dos estilos adotados foi o seguinte:
24
Liderança autocrática: Notou-se forte tensão, frustração e, sobretudo,
agressividade, sem iniciativa, nem formação de amizade.
O trabalho somente se desenvolvia com a presença física do líder.
Liderança liberal: Embora a atividade dos grupos fosse intensa, a produção era
pouca, houve oscilações desenvolvimento de tarefas. Perdia-se muito tempo
com discussões sobre assuntos fora do contexto do trabalho, além disso,
notou-se um forte individualismo agressivo e pouco respeito com relação ao
líder.
Liderança democrática: Formaram-se laços de amizade entre os meninos, e
relacionamentos cordiais. A comunicação entre os líderes e subordinados
passou a ser mais espontâneas, francas e cordiais. O trabalho tinha um ritmo
mais suave e seguro, mesmo quando o líder não estava
presente. Houve sentido de responsabilidade e comprometimento pessoal.
3.4 TEORIA DO ENFOQUE SITUACIONAL OU CONTINGENCIAL
A Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth
Blanchard alcançou reconhecimento internacional e tem sido usada em
programas de treinamento de lideranças em renomadas empresas no exterior e
no Brasil. Além de ter conquistado aceitação e reconhecimento em importantes
organizações, a Teoria da Liderança Situacional conquistou espaço em várias
universidades, sendo estudada em diferentes faculdades de administração.
(CARACUSHANSKY in HERSEY; BLANCHARD, 1986)
Este é um estilo de liderança centrada no líder, nos liderados e na
situação. Na liderança contingencial o líder não tem um modelo de liderança,
são os seus seguidores que ditarão qual estilo de liderança seguir, conforme a
situação criada por ambos.
Ou seja, a eficácia não só depende do líder, mas também em uma
série de fatos ambientais e comportamentais.
Segundo Tannenbaum, Weschler e Massarik (1961):
25
“Liderança é a influência interpessoal, exercida na situação e dirigida através do processo de comunicação humana, com vista à obtenção de um ou diversos objetivos específicos”(Tannenbaum, Weschler e Massarik 1961,p.97):
De acordo com a teoria existem três conjuntos de forças que
influenciam um líder na escolha de seu estilo:
Forças presentes no líder (personalidade, caráter, capacidade de realização,
etc.)
Forças presentes nos colaboradores (estrutura das inter-relações individuais no
grupo, atitudes, necessidades, etc.)
Forças presentes na situação. (exigências das situações, objetivos, ambiente
envolvente do líder e do grupo, etc.)
De acordo com os autores Hersey; Blanchard:
“A Liderança situacional baseia-se numa inter-relação entre (1) a quantidade de orientação e direção (comportamento de tarefa) que o líder oferece, (2) a quantidade de apoio sócio-emocional (comportamento de relacionamento) dado pelo líder e (3) o nível de prontidão (“maturidade”) dos subordinados no desempenho de uma tarefa, função ou objetivo específico.”(Hersey; Blanchard,1986,p.186)
Entende-se que a postura adotada pelo líder precisa ser flexível, e
sim na maturidade dos colaboradores, do grupo ou da equipe.
O líder precisa desenvolver sensibilidade e percepção para definir como sua
equipe atuará, entretanto, um líder não pode perder de vista sua função de
gerenciador, focando também nos objetivos e resultados.
Assim, podemos afirmar que um líder não será eficaz se não souber
ajustar seu estilo de liderança às demandas do ambiente
No livro “Psicologia para Administradores”, os autores Tannenbaum
e Hersey; Blanchard, do liderado com o estilo a ser adotado pelo líder, como
demonstrado a seguir:
26
Figura – Liderança Situacional Fonte: Hersey; Blanchard, 1986, p.189
Segundo Hersey; Blanchard (1986), os quatro estilos de liderança
apresentados acima correspondem a uma combinação do comportamento de
tarefa e de relacionamento.
Entende-se, que em toda e qualquer empresa são desenvolvidos
diversos modelos de liderança e isso de acordo com a equipe poderá ajudar no
alcance de resultados de forma mais rápida ou em contra partida, trazer
retardamento ao atingir objetivos propostos. Ou seja, os estilos de liderança
adotados nas organizações podem ter influencia direta no aceleramento e ou
atraso no alcance de metas.
3.5 Teorias modernas sobre liderança
A teoria da liderança carismática surge a partir da década de 80,
quando pesquisadores da área de administração começaram a se interessar e
da transformação e revitalização das organizações (YUKL, 1989) . Esta
abordagem sobre liderança está ligada ao processo dinâmico de atendimento
das necessidades dos liderados. O sociólogo Max Weber já identificara o
carisma enquanto forma de dominação de liderados. A liderança carismática
transcende o ambiente organizacional, tendo uma influência ainda maior em
questões que mexem com o sentimento das pessoas, como religião ou
política.
Max Weber utilizou este termo para descrever:
“ Uma forma de influência baseada não na autoridade da posição ou tradição, mas sim nas percepções que os seguidores do líder têm de
27
que este seja dotado de qualidades excepcionais” (WEBER, 1947 apud YUKL, 1997)
Portanto, temos a liderança carismática, como aquela que não está
baseada pela dominação e sim na influencia dos seguidores a fazer renuncias,
estimar a busca de objetivos difíceis e alcançar muito mais do que foi esperado
inicialmente, dessa forma os liderados são levados a transcender interesses
pessoais na realização de determinada ação em prol do sucesso do grupo.
Os estudos realizados acerca da teoria da liderança transacional mostram
que esta é baseada em uma relação de troca (seja política, econômica,
psicológica) entre o líder e o seguidor, enquanto ambos acreditarem que isso
irá beneficiá-los. É uma transação, pura e simples. Os líderes transacionais não
estão preocupados em compartilhar suas ideias, experiências e inspirar seus
funcionários para qualificar a sua organização como um todo, mas ficam
tentando buscar uma melhor eficiência e eficácia em suas operações, porém
muitas vezes sem êxito. Segundo Wright (2000, p. 306) “o líder transacional
típico está sempre preocupado com o aumento de vendas, com a participação
de mercado e os lucros, em vez de se concentrar em transformar a
organização”.
Para Zaleznik e Vries (1995), nesse tipo de liderança ( transacional) para
que o líder consiga algo em sua organização vai depender de quais recursos
pessoais ele possui.
A teoria acerca da liderança transformadora (ou transformacional) se dá
numa estimulação mútua entre líderes e liderados, o que eleva os
subordinados a transcender seus interesses pelo bem da organização.
(ROBBINS, 2005).
Para Bass (1985), os líderes transformacionais são agentes da mudança,
incitam e transformam as atitudes, crenças e motivos dos seguidores,
tornando-os conscientes das suas necessidades.
Wright (2000, p. 309) explica que “tanto líderes transformacionais quanto
transacionais podem exibir todos os estilos de liderança identificados em
teorias bem conhecidas sobre o assunto”. Para mensurarmos a diferença entre
ambos, de uma forma mais prática, podemos exemplificar da seguinte forma:
28
um líder transacional pode designar responsabilidades a um colaborador como
recompensa por ter cumprido certa tarefa ou contrato. Já um líder
transformacional pode atribuir tarefas e responsabilidades a este colaborador a
fim de desenvolver suas habilidades.
Wright (2000, p. 306) explica que “a distinção entre os dois tipos de
liderança consiste no fato de que líderes que são grandemente transacionais
continuam a operar suas organizações no compasso da tradição histórica [...].”
No que se refere aos líderes transformacionais, o autor cita que estes
“conduzem suas organizações para um futuro que pode resultar em processos
e níveis de desempenho significativamente diferentes”.
Enquanto os líderes transacionais promovem estabilidade, os líderes
transformacionais criam mudanças significativas em ambos, seguidores e
organização. Líderes efetivos possuem padrões de liderança transformacional
e transacional, embora em diferentes quotas (BASS, 1985).
“A liderança transacional refere-se à relação de troca entre o líder e os subordinados para responder aos seus próprios interesses” (Bass, 1999, p.10)
Este tipo de motivação fornece energia e orienta as pessoas para a realização
das tarefas atribuídas.
29
CAPÍTULO IV
A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NO CLIMA
ORGANIZACIONAL
O clima organizacional pode se tornar um ambiente muito mais
produtivo de acordo com uma liderança bem desenvolvida. Quando os
liderados estão satisfeitos com o clima organizacional, o verdadeiro líder
consegue a partir disso, motivar e influenciar os mesmos para que atinjam os
melhores resultados.
A partir da pesquisa realizada por Lewin, Lippitt & White (1939, apud
GOSENDO et al., 2009), podemos afirmar que as características individuais
dos colaboradores varia de acordo com o estilo de liderança instituída na
organização.
Portanto, podemos perceber que liderar não é o mesmo que exercer
poder, liderar é ter em suas mãos o domínio da influencia, uma vez que as
relações interpessoais estão sendo cada vez mais valorizadas nas
organizações. Desta forma, a expectativa das ações do líder pode ser usada
como estratégia para impulsionar a motivação e o comprometimento dos
colaboradores com os objetivos e políticas da empresa em que trabalham.
Através dos estudos empíricos realizados por Kozlowski & Doherty
(1989, apud GOSENDO et al., 2009), podemos observar sobre a interação
entre o clima organizacional e o estilo de liderança. A partir desse estudo, fica
claro que o líder tem grande influencia sobre o liderado,. Os colaboradores têm
um contato intenso com a organização através de seu líder, percebendo por
meio deste as práticas e as posturas organizacionais. Conclui-se que a postura
organizacional pode ser influenciada de acordo com a qualidade do
relacionamento entre o líder e o liderado.
Segundo os autores Bhal & Ansari (1996 apud SILVA; MIRANDA;
VELOSO E FISCHER et al., 2010), existem duas concepções sobre o
relacionamento entre o líder e o liderado, contribuição para o trabalho, a
30
relação profissional; e a outra, o relacionamento pessoal, o afeto envolvido na
relação entre eles.
4.1 O Clima Organizacional
Quando falamos sobre clima organizacional, nos referimos ao
ambiente interno de uma empresa numa percepção coletiva que os
colaboradores possuem sobre a mesma, isso faz parte da qualidade do
ambiente empresarial, influenciando comportamento dos profissionais, positiva
ou negativamente. Sobre a avaliação deste ambiente, podemos afirmar que:
É fundamental a existência de ambientes de trabalho que preservem
a satisfação do funcionário e o respeito ao ser humano. Assim, quanto maior
for o envolvimento do funcionário com a organização maior será o seu
comprometimento (MARCHIORI 2008, p.209).
Segundo Borges e Mourão, (2013), a expressão clima
organizacional, nos faz referencia ao clima relativo à atmosfera, que nos faz
pensar em ambiente organizacional, a atmosfera da organização.
Quando nos referimos a clima organizacional, as considerações em
relação às necessidades humanas são bem apresentadas pela pirâmide de
Maslow.
Figura 1 – Pirâmide das necessidades de Maslow
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Hierarquia_das_necessidades_de_Maslow.svg
31
Abraham Maslow, psicólogo americano, dividiu em níveis as
necessidades dos seres humanos, sendo que as necessidades de níveis mais
baixos devem ser atendidas antes das de níveis mais altos. Sendo elas
apresentadas da seguinte maneira:
� Necessidades básicas (ocupa a base da pirâmide), são as necessidades
fisiológicas como a fome, sede, sono etc.
� Em seguida encontra-se a necessidade de segurança, sendo ela uma
casa, com um emprego estável, seguros em geral, plano de saúde etc.
� Necessidades sociais, vem em seguida, com os sentimentos de
pertencer a um grupo, de afeto, afeição;
� As necessidades de estima ocupam a quarta posição na pirâmide,
sendo elas de reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o
reconhecê-las nas outras pessoas;
� E no topo da pirâmide encontra-se a necessidade de auto-realização.
Para que ela seja alcançada, as demais necessidades devem ter sido
atendidas. É a motivação para realizar o melhor de si, sendo ela
considerada a maior e mais verdadeira para o alcance da satisfação da
natureza humana.
Araújo e Tagliocolo (2007) defendem que o Clima Organizacional
pode ser influenciado por quatro grandes dimensões:
� Resistência à mudança: ocorre quando a rotina de trabalho é
alterada por outra mais eficiente. Essa mudança demanda
participação dos funcionários tanto no processo de implantação,
quanto na adequação do novo sistema.
32
� Estresse: pode se originar de fatores pessoais, bem como
organizacionais. Está relacionado às atividades de rotina que envolve
o relacionamento do funcionário com outros indivíduos. É função do
gerente é criar mecanismos que impeçam ou diminuam o estresse e
seus impactos negativos.
� Liderança: bons líderes impactam positivamente os trabalhadores, ao
passo que maus líderes impactam negativamente. Por isso, a
empresa deve investir em bons líderes que irão motivar as equipes
de trabalho, tornando-a mais eficiente e produtiva e gerando bons
resultados.
� Motivação: cada funcionário tem uma noção do que o motiva ou não.
Assim, a empresa que for capaz de motivar o maior número de
funcionários, terá uma equipe mais estimulada a alcançar as metas e
objetivos propostos.
4.2 Conceitos de clima organizacional
Para que se tenha um bom desenvolvimento interpessoal em uma empresa, se faz necessário atentar-se sobre o clima deste ambiente. Segundo autor:
“ Clima organizacional é a qualidade do ambiente psicológico de uma organização, em decorrência do estado motivacional das pessoas. O clima organizacional pode ser positivo e favorável, quando é receptivo e agradável, ou negativo e desfavorável, quando é frio e desagradável.” (MATOS E ALMEIDA 2007, P.267)
Para Judge, Robbins e Sobral (2011) o Clima Organizacional se
refere às percepções que os profissionais de uma empresa têm sobre a mesma
e seu ambiente de trabalho.
33
Teixeira et al. (2005) a definição de Clima Organizacional são
através de expressões do comportamento dos colaboradores em um dado
momento, com opiniões e sentimentos.
Maximiano (2009) afirma que o Clima Organizacional está definido
de acordo com o sentimento dos colaboradores em relação aos seus
administradores, e a empresa. Assim como, também evolui aos conceitos de
qualidade de vida no trabalho.
Segundo Ferreira, Fortuna e Tachizawa (2006) o Clima
Organizacional está ligado às características do ambiente da empresa, assim
experimentada pelos colaboradores da empresa trazendo influências ao seu
comportamento.
Hoje em dia as empresas, preocupam-se muito em relação ao bem
estar de seus funcionários. Com isso, se torna cada vez mais frequente a
implantação de pesquisas de clima organizacional.
4.3 Pesquisas sobre o Clima Organizacional
Segundo Rizzatti (2002), os estudos iniciais sobre clima
organizacional surgiram nos Estados Unidos, no início dos anos 1960, com os
trabalhos de Forehand e Gilmer sobre comportamento organizacional.
Depois, Litwin e Stringer (1968) com base esses estudos e
realizaram experiências em três diferentes organizações americanas. Os
resultados demonstraram que cada uma das organizações apresentou três
situações extremamente diferentes em termos de satisfação e desempenho no
trabalho. Esses resultados ajudaram a difundir os estudos sobre clima
organizacional nas empresas, auxiliando outros estudos do movimento
Comportamentalista.
4.4 Modelo de Pesquisas do Clima Organizacional Litwin e Stringer
O modelo de Litwin e Stringer (1968) utiliza um questionário baseado
em nove fatores/indicadores:
34
a) Estrutura – sentimento dos trabalhadores sobre as restrições em sua
situação de trabalho, com varias regras, regulamentos e procedimentos;
b) Responsabilidade – sentimento de autonomia para tomada de decisão;
c) Desafio – sentimento de arriscar e de ser desafiado no cargo e no trabalho;
d) Recompensa – sentimento de ser recompensado por um trabalho bem
realizado;
e) Relacionamento – sentimento de boa camaradagem geral e de ajuda mutua
que prevalece na organização;
f) Cooperação – percepção da ajuda mútua, do espírito de cooperar.
g) Conflito – sentimento de que a administração não teme diferentes opiniões e
conflitos;
h) Identidade – sentimento de pertencer a organização, como membro valioso
e importante;
i) Padrões – é o grau em que a organização enfatiza normas e processos.
4.5 Modelo de Pesquisas do Clima Organizacional Modelo de Kolb
Kolb et Al (1986) propõe um novo modelo com sete fatores de clima.
Além da responsabilidade, padrões e recompensas já abordados por Litwin e
Stringer este modelo apresenta também:
a) Conformismo – sentimento de que exige muitas limitações externamente
impostas na organização, onde os funcionários devem se moldar ao invés de
serem capazes de fazer seu trabalho como gostariam de fazê-lo;
b) Clareza Organizacional – sentimento, entre os membros, de que as coisas
são bem organizadas e os objetivos claramente definidos, ao invés de serem
desordenados, confusos e caóticos;
35
c) Calor e apoio – sentimento de que boas relações prevalecem na ambiente
de trabalho;
d) Liderança – disposição dos membros da organização para aceitar a
liderança e a direção de outros qualificados.
4.6 Modelo de Pesquisas do Clima Organizacional Modelo de Coda
Coda (1997) realizou estudos de clima organizacional em cinco em
diferentes organizações brasileiras de grande porte dos setores público e
privado, e com isso obteve o modelo com dez indicadores. Além da Liderança
já abordada por Kolb et AL (1986) obteve-se os seguintes indicadores:
a) Compensação – balanceamento das diferentes formas de remuneração
adotadas pela empresa, amplitude de benefícios, pagamento acima do
mercado para os melhores profissionais a disposição da empresa, concessão
de aumentos por desempenho e realização de metas;
b) Maturidade empresarial – fornecimento de informações a comunidade sobra
as atividades e objetivos da organização, compreensão adequada pelos
membros da organização sobre pressão exercida pelo mercado,concorrentes e
dos clientes,real consideração das pessoas com maior patrimônio e
comportamento compatível com essas crença, valorização de padrões de
desempenho;
c) Colaboração entre áreas funcionais – existência de respeito e integridade
entre as diferentes áreas funcionais para atingir os objetivos da empresa;
d) Valorização profissional – estimulo a formação e ao desenvolvimento de
talentos internos; oportunidades de crescimento e avanço profissional
oferecidas, atendimento de aspirações e expectativas de progresso, qualidade
de desempenho apresentado como critério de maior ponderação nas
promoções, prioridade do recrutamento interno para posições de chefia;
e) Identificação com a empresa – motivação da equipe e busca de objetivos
mútuos;
36
f) Processo de comunicação – decisões anunciadas prontamente, adequação
das informações recebidas ao correto desempenho das atividades, instrumento
facilitador de integração da empresa;
g) Sentido de trabalho – importância atribuída ao que acontece com a
organização, utilidade e importância do trabalho realizado no contexto
organizacional, firmeza nas ações e empreendimento das mesmas ate o final
por parte da alta direção;
h) Política global de recursos humanos – importância atribuída ao RH diante
das demais áreas funcionais existentes, apoio fornecido pelas políticas de RH
ao desenvolvimento do trabalho, disponibilidade para ouvir e considerar
diversidades de opiniões;
i) Acesso – continuidade de realizar da mesma forma o trabalho até o final da
carreira.
Kahale conceitua pesquisa de clima organizacional como:
"um instrumento voltado para análise do ambiente a partir do levantamento de suas necessidades. Objetiva mapear ou retratar os aspectos críticos que configuram o momento motivacional dos funcionários da empresa através da apuração de seus pontos fortes, deficiências, expectativas e aspirações" (KAHALE,2008,p.1)
Para Kahale (2008), esta pesquisa se torna imprescindível, porque
capta os aspectos gerais que influenciam no clima da organização, com ela
pode-se avaliar, compreender e conhecer o comportamento humano nas
organizações, este pode ser medido através da aplicação de perguntas,
questionários. Assim, em sua conclusão ser adotado um plano de ação, que vai
auxiliar a empresa a tomar decisões que vão interferir de maneira eficiente
ações na organização.
37
CONCLUSÃO
Levando em consideração os aspectos abordados no presente
trabalho, conclui-se que a liderança é algo que tende a ir tomando formas mais
ajustáveis de acordo com as necessidades dos indivíduos para que se obtenha
o melhor resultado na organização.
Hoje em dia, percebe-se que dentro das organizações além da
constante preocupação com os fatores externos (concorrência, mercado,
políticas governamentais), há uma real necessidade de proporcionar aos seus
subordinados um ambiente saudável de trabalho, tendo uma remuneração,
bons benefícios, relações interpessoais.
Assim, a liderança é extremamente vital para o sucesso da
organização, bem como para contribuição do clima organizacional, visto que,
hoje as melhores e maiores empresas do mundo possuem grandes líderes.
Não se pode em nenhum momento no mercado competitivo atual desprezar o
fator humano, é necessário, sempre, investir no ser humano e promover o bem
estar no ambiente de trabalho, proporcionando a sua equipe condições
favoráveis ao bom desempenho das tarefas.
Desta forma, o ambiente corporativo não deve dar espaço para o líder
controlador e sim criar condições para uma liderança facilitadora, gerando a
oportunidade para que o liderado conheça suas potencialidades, seus limites e
vivencie suas competências.
O líder deve saber comunicar, motivar e conduzir as pessoas, ou
seja, o sucesso da organização está na liderança. O comprometimento das
pessoas na organização está relacionado com o desempenho do líder, pois, é
através dele que é possível obter ou não a identificação dos objetivos
propostos pela organização, assim como a cultura nela inserida. Essa relação
entre líder e colaborador pode interferir: na produtividade, criatividade,
satisfação e motivação. Portanto, o papel do líder permite o crescimento e
desenvolvimento da organização como um todo, isto porque cabe ao líder
estabelecer a relação de confiança de seus colaboradores, cuidado e
preocupação com os interesses de seus liderados.
38
Um líder para ter sucesso e credibilidade deve contribuir para a
realização e a manutenção do grupo. Os lideres mais eficazes, costumam
alterar seu estilo de comportamento frente às necessidades de seus liderados.
No mundo em que vivemos é perceptível que a competitividade é
incessante e faz com que as organizações busquem melhores resultados para
que dessa forma estejam se perpetuando no mercado, com isso as empresas
tem percebido que precisam buscar bons líderes.
Dessa forma, pode-se afirmar que nenhuma empresa atinge o
sucesso sem que cuide de seus colaboradores, é necessário que as
necessidades de seus colaboradores sejam levadas em conta para que se
sintam satisfeitos e valorizados no ambiente em que trabalham. Assim, o clima
organizacional será afetado de maneira positiva. Também como, onde não há
uma boa liderança, sendo esta que não se preocupa com o colaborador que é
a base da empresa, consequentemente isso influenciará negativamente o clima
organizacional.
Sendo o clima organizacional um ponto de suma importância para a
empresa, ele reflete desde as raízes, o desempenho da empresa, visto que em
níveis elevados consegue gerar um crescimento considerável nas contribuições
individuais, beneficiando simultaneamente a empresa e o colaborador.
De forma clara pode-se dizer que o clima é a qualidade do ambiente
educacional, sendo percebido e experimentado pelos colaboradores, os quais
sofrem suas conseqüências que podem ser positivas ou negativas.
Sendo assim, se a liderança for de boa gestão do clima
organizacional, é comum que aconteça o aumento da produtividade dos
funcionários, que acabam dando o melhor de si pela empresa, trazendo
melhores resultados e com isso o alcance de metas. Os colaboradores sentem-
se motivados e com isso a assiduidade é boa, facilitando também a troca e
troca e interação de ideias, inovando e melhorando o bem estar em geral da
empresa.
Contudo, sendo este um clima ruim, se houver uma gestão deficiente do
clima organizacional, é comum percebermos uma grande rotatividade de
colaboradores (turnover), além das altas taxas de absenteísmos, greves e
conflitos entre os colaboradores. Constantes reclamações e desperdício de
39
matérias também são comuns. Projetos que se iniciam e não são concluídos
também configuram um clima ruim e mal gerenciado. Ao primeiro sinal, as
empreses devem se atentar para isso, pois resoluções imediatas são
necessárias para neutralizar os prejuízos.
40
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43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A LIDERANÇA NA LINHA DO TEMPO 10
1.1. CONCEITO DE LIDERANÇA 10 1.2 . OS QUATRO ÂNGULOS DA LIDERANÇA 12
CAPÍTULO II
A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES 14
2.1. LÍDER X CHEFE 15
2.2 O LÍDER MOTIVADOR DE EQUIPE E OS BENEFÍCIOS PARA A ORGANIZAÇÃO. 16
CAPÍTULO III
FOCO NO LÍDER 19
3.1. TEORIAS SOBRE LIDERANÇA 20
3.2. TEORIA DOS TRAÇOS 21
3.3. TEORIAS SOBRE OS ESTILOS DE LIDERANÇA 23
3.4. TEORIA DO ENFOQUE SITUACIONAL OU CONTINGENCIAL 24
3.5. TEORIAS MODERNAS SOBRE LIDERANÇA 26
CAPÍTULO IV
A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NO CLIMA ORGANIZACIONAL 29
4.1. O CLIMA ORGANIZACIONAL 30
4.2. CONCEITOS DE CLIMA ORGANIZACIONAL 32
4.3. PESQUISAS SOBRE CLIMA ORGANIZACIONAL 33
4.4. MODELO DE PESQUISA DO CLIMA ORGANIZACIONAL LITWIN E STRINGER 33
4.5. MODELO DE PESQUISA DO CLIMA ORGANIZACIONAL DE KOLB 34
4.6 MODELO DE PESQUISA DO CLIMA ORGANIZACIONAL DE CODA 35
44
CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA 40