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A PROMOÇÃO DE VENDAS COMO UM DIFERENCIAL
COMPETITIVO NO MERCADO
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Rosângela Magalhães de Amorim
ORIENTADOR:
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2018
DOCUMENTO P
ROTEGID
O PELA
LEID
E DIR
EITO A
UTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES /
AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM como
requisito parcial para obtenção do grau de MBA
em Marketing.
Por: Rosângela Magalhães de Amorim
A PROMOÇÃO DE VENDAS COMO UM
DIFERENCIAL COMPETITIVO NO MERCADO
Rio de Janeiro
2018
3
AGRADECIMENTOS
Ao Cósmico, aos meus pais (in memoriam) Joaquim de Amorim e Irene
Magalhães de Amorim, que me proporcionaram oportunidade da Graduação em
Comunicação Social, consequentemente, cursar MBA em Marketing, e ao corpo
docente, em especial, meu orientador Prof. Jorge Vieira, pela atenção e incentivo
dispensados.
4
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais Joaquim de Amorim e Irene Magalhães de Amorim (ambos
in memoriam).
5
RESUMO
A presente Monografia tem por objetivo comprovar o quanto o
Consumidor/Cliente é movido pelo “emocional”, sendo impulsionado ao ato da
compra, principalmente, diante da oferta flagrante de Promoção de Vendas, seja
em se tratando de Produto, seja no campo de Serviço, não importando o ramo de
atuação. De modo bastante didático, aborda a necessidade de as empresas,
lojas explorarem a função primordial do Marketing em si, que é atrair o
Consumidor/Cliente de tal forma que obtenha satisfação total com a aquisição de
um Bem, Produto ou Serviço. Através de estudos baseados em autores
consagrados da área de Marketing, este trabalho fortalece ideia de que todo
Consumidor/Cliente gosta de obter vantagens pecuniárias com a Promoção de
Vendas divulgadas e/ou praticadas por estabelecimentos comerciais e
instituições privadas. Sendo assim, aponta resposta para o problema levantado,
inicialmente, sobre a possibilidade ou não de o Consumidor/Cliente ser
impulsionado ao ato de uma compra, pelo prazer, bem-estar, em função do
benefício auferido em negociações comerciais ou de um Serviço contratado,
sobretudo, atraído pelo valor diferenciado da Promoção de Vendas oferecida no
mercado.
6
METODOLOGIA
Métodos empregados na elaboração deste trabalho estão pautados, em sua
essência, nas pesquisas Descritiva e Bibliográfica, envolvendo conhecimentos
transmitidos ao longo do curso pelo corpo docente.
Para consubstanciar teorias e teses, reforçando o estudo, doutores renomados
da área de Marketing, como Philip Kotler, também são citados.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A MAGIA DO MARKETING
1.1. Consumidor à Prova de fraudes 10
1.2. Proteção ao consumidor = lucratividade certa 13
CAPÍTULO II
FATORES QUE INFLUENCIAM O CONSUMO
2.1. Celebridades para convencer 16
2.2. Benefícios psicológicos 16
CAPÍTULO III
PROMOÇÃO DE VENDAS
3.1 Promoção de Vendas: sucesso garantido 19
3.2. Promoção para enfrentar concorrentes: vantagens 19
3.3. Divulgando as Promoções de Vendas 21
3.4. Prestação de Serviços: otimizar é a ordem 24
3.5. Logística do “boca a boca” 25
3.6. Marketing Sensorial 26
CONCLUSÃO 30
BIBLIOGRAFIA 31
ÍNDICE 32
8
INTRODUÇÃO
Sabemos que a Publicidade e Propaganda têm a função primordial de persuadir
o cliente/consumidor quanto à funcionalidade do Produto ou Serviço anunciado e
levá-lo à opção pela compra ou aceitação do mesmo.
Pesquisadores psicólogos afirmam que desde a tenra idade sofremos influências
de vários fatores que determinam a aquisição de um bem ou produto, sendo um
dos mais importantes hábitos de compra de familiares. Questão de cultura,
segundo Kotler, 1993, P. 209, Princípios de Marketing, uma vez que chegamos à
fase adulta com forte tendência a seguirmos os modelos praticados na infância e
adolescência, ainda que ao longo do tempo adquiramos outros valores.
Valores são mutáveis. Daí o crescimento de campanhas institucionais voltadas
para a qualidade de vida do ser humano, nas quais observamos alertas em
relação a benefícios ou malefícios causados pela ingestão ou não de certos
alimentos, bem como a práticas regulares de esportes.
E a ferramenta com poder estratégico mais eficaz para alavancar vendas em
suas inúmeras variáveis é o Marketing.
Etimologicamente, Marketing significa Mercado, que remete à Compra e Venda,
que lembra Resultados. Para obtermos Resultados eficazes, nada como um bom
Planejamento de Marketing, cujos mecanismos para obtenção de Resultados são
explicitamente abordados ao longo dos Capítulos seguintes.
.
9
CAPÍTULO I
A MAGIA DO MARKETING
Desde que o Marketing passou a ser, a partir dos anos 1980, alvo de estudos,
chegou-se à conclusão de que cada vez mais precisamos aplicar em nossas
vidas essa grande Arte responsável pelo sucesso ou não nas vendas, seja de
Produtos, seja de Serviços.
Tudo dependerá da técnica, da melhor forma de Planejamento de Marketing
aplicado ao produto, para atingir o objetivo principal, que é atrair o público
consumidor a absorver ideia da necessidade de efetivação da compra, aquisição
do bem.
Um Planejamento de Marketing bem feito, bem analisado, baseado no perfil do
público alvo, está fadado ao sucesso, uma vez que, somente a partir da
identificação do consumidor, o próximo passo é “trabalhar” o emocional desse
consumidor com campanhas promocionais que despertem nele interesse pela
aquisição do produto. Nesse caso, podemos afirmar que Psicologia e Marketing
caminham juntos, já que ao profissional da área cabe definir estratégias capazes
de mexer com o imaginário do Consumidor/Cliente. Afinal de contas, venda sem
emoção é ineficaz.
Daí a importância de se estudar e aplicar variáveis de estratégias de Marketing,
considerando características do público focado, tanto no segmento de Produtos,
quanto em Serviços.
É exatamente essa condição de transformar em Resultado positivo uma ação
bem direcionada que nos faz perceber a Magia do Marketing.
Nunca a relação Consumidor – Cliente foi tão exaltada como nos tempos atuais!
10
Graças aos meios de comunicação, o público tomou ciência de ações
promovidas por organismos governamentais, no sentido de proporcionar
garantias jurídicas na relação Consumidor – Cliente, independentemente, da
modalidade, ou seja, Produto ou Serviço.
Para tanto, foi criado o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de
setembro de 1990), orientando e coibindo práticas abusivas na interação Cliente-
Consumidor, tamanha a importância de uma Relação de Consumo, onde sairá
ganhando a empresa que implementar o melhor Plano Estratégico de Vendas, a
fim de que o cliente não vislumbre necessidade de reclamar junto ao SAC
(Serviço de Atendimento ao Consumidor) ou à mídia, redes sociais, quanto ao
atendimento e insatisfação com Produto adquirido ou um Serviço contratado.
Bom frisar, também, que vítimas de acidentes causados por produtos vendidos
com defeitos, ainda que não tenham sido comprados, também são
Consumidores, conforme o Código de Defesa do Consumidor; por isso a
importância do Cliente/Consumidor no contexto empresarial.
1.1. Consumidor à prova de fraudes
Segundo Vicente Ambrósio, 1999, p.41, Marketing Passo a Passo, ao
elaborarmos um Plano Estratégico de Marketing, não podemos, de jeito algum,
deixar de seguir rigorosamente o Código de Defesa do Consumidor.
Exemplos das diversas situações em que consultas ao Código devem ser
consideradas: textos estampados em rótulos precisam estar condizentes com
exigências preestabelecidas; saber se a empresa tem estrutura para atender
consumidores que adquiriram produtos defeituosos; se demandas em relação à
inadimplência dos clientes poderá ser solucionada; se contratos empregados por
gestores de empresas estão em conformidade com o Código; se procedimentos
quanto a atendimento, garantias, bem como trocas de produtos seguem
determinações previstas pelo Código e se a comercialização adotada para
Produtos não é feita de modo abusivo.
11
Toda deferência ao Consumidor/Cliente é em prol da valorização da figura do
cliente, razão de existência do Produto ou Serviço. Se alguém compra é porque
alguém oferece o Produto ou Serviço e o mesmo ocorre no sentido inverso. E
para que não haja o mínimo de desgaste da empresa nessa troca de oferta e
procura, é preciso que haja um consenso de que cliente tem que ser estudado,
bem tratado, muito bem focado, justamente por ser a mola propulsora das
vendas.
A máxima popular de que “o cliente tem sempre razão” reflete o quanto é
necessário focar sempre no atendimento de qualidade, excelência, a fim de
manter ou adquirir uma boa imagem junto ao Consumidor/Cliente.
Uma vez manchada a reputação de uma Prestação de Serviços ou um Produto, o
caminho a ser percorrido até resgatar posição de satisfação é demasiado longo.
Afinal, aprendemos que a diferença entre Deus e Cliente é que Deus perdoa.
Estabelecer uma eficiente Estratégia de Marketing sem, contudo, identificarmos o
perfil do público alvo é, praticamente, impossível, se quisermos alcançar sucesso
nas vendas de Produtos ou Serviços. Daí ser crucial implementação de
pesquisas, a fim de avaliar em que esfera social esse Consumidor está inserido,
observando, também, o segmento de atuação.
A partir desse levantamento é desencadeada a ação de Marketing, cujo objetivo
é, sempre, ir ao encontro da satisfação e desejos de pessoas, conceito primordial
de Marketing. Primeiramente, conhecer o Cliente; em seguida conquistá-lo e, por
último, mantê-lo, ou seja, fidelizá-lo, tarefa mais complexa, por demandar fatores
como engajamento de integrantes da Força de Vendas, público interno em geral
e atendimento eficaz nas Vendas e Pós-Vendas. Não basta apenas consumar a
venda, e, sim, estabelecer contato, via telefone, Correios ou e-mail, com o Cliente
como meio de aferir o seu grau de satisfação.
Cliente gosta de ser tratado com a devida atenção, não só naquela seção em que
efetua a compra, mas, sim, por todos os Departamentos com os quais mantém
ou manteve contato nas Pré e Pós Vendas.
12
Dependendo da impressão passada pelo Serviço e/ou Produto, será ou não
consumada uma relação de retenção (fidelidade) ou de afastamento, repúdio
sumário. E readquirir credibilidade junto ao público é um processo difícil, que
demanda trabalho incisivo de Imagem. O dito popular “propaganda negativa corre
rápida” é mais do que verdadeira. Portanto, todos os esforços para que o nível de
percepção, pelo Cliente/Consumidor, de um Produto ou Serviço, seja positivo é
de grande necessidade, sendo, praticamente, condição essencial para o sucesso
de qualquer empreendimento na área de Marketing.
Ter necessidade de possuir algo faz parte do ser humano, desde que o mundo é
mundo! Cada pessoa prioriza seus sonhos de consumo, de acordo com critérios
de foro íntimo, e, sempre, almejando bem-estar, realização e/ou satisfação.
Conforme citam os autores Blackwell, Miniard e Engel, 2005, p.250,
Comportamento do Consumidor, uma empresa norte-americana especializada
em pesquisa de mercado, a Roper Starch Worldwide, por anos, procedeu a um
levantamento junto ao público, a fim de apurar o que consideravam “boa vida”.
Para muitos, “boa vida” significava, nos anos 1970, emprego fixo, casa própria,
um bom casamento e ensino superior para os filhos.
Em 2005, quando do lançamento da 7ª edição do livro em questão, constatou-se
que a lista já estava maior, com novos itens: piscina, viagens ao exterior, mais de
um carro na garagem e uma conta bancária bastante considerável. Segue citação
acerca do estudo:
“A necessidade de posse é uma característica marcante da
nossa sociedade de consumo. Como refletido nas pesquisas da
Starch, está é uma necessidade crescente nos Estados Unidos.
Os consumidores querem mais. Além disso, eles esperam mais.
Eles querem e esperam uma vida melhor, produtos maiores e
melhores, e serviços melhores. Em 1970, as casas tinham 500
m2, menos de um terço tinha lareira. Em 1996, quase dois terços
das casas tinham lareira e seu tamanho médio aumentou em
13
40%. As novas casas passaram a ter três cômodos a mais,
apesar de as famílias estarem diminuindo”.
1.2. Proteção ao consumidor = lucratividade certa
Assim como o Consumidor/Cliente está de todo amparado pelo Código de
Defesa do Consumidor, é primordial que empresas de quaisquer portes e
segmentos também entendam o quanto é necessário ser transparente no
relacionamento com o público, potencial “comprador” de Produtos ou Serviços
oferecidos.
Ainda segundo os autores Blackwell, Miniard e Engel, 2011, p. 29,
Comportamento do Consumidor, a respeito do assunto,
“os direitos são absolutos, invioláveis e não negociáveis. Ilusão
clara, qualidade de produto ruim, falta de respostas a queixas
legítimas, poluição e outras ações são nada menos de prevenção
de decepção por razões morais e pessoais, esses padrões
também ajudam a lucratividade das empresas no longo prazo.
Pesquisas indicam que as empresas com padrões claros de certo
e errado são as que mais têm a melhor lucratividade nas suas
ações na bolsa de valores.
Os autores do livro Built to Last (Feitas para Durar), James
Collins e Jerry Porras, documentaram com riqueza de detalhes
os valores de algumas empresas mais lucrativas, com maior
crescimento nos dividendos e no valor das ações. Apesar de a
General Eletric e a Westinghouse serem grandes nas suas áreas
de atuação, existe uma diferença significante no seu
desempenho financeiro no longo prazo. E apesar de ambas as
empresas venderem produtos, usarem boa tecnologia e
satisfazerem as necessidades dos consumidores, uma diferença
significante existe: os valores de cada empresa. Mesmo a
14
Westinghouse detendo a liderança em tecnologia e posicionada
como líder na indústria de eletroeletrônicos, a GE dominava no
longo prazo por causa de seus valores visionários. Pode chamar
de valores, pode chamar de ética, mas as melhores empresas
são aquelas que pensam na segurança e no bem-estar, físico ou
social, dos seus clientes”.
15
CAPÍTULO II
FATORES QUE INFLUENCIAM O CONSUMO
Josias Castro, 2017, p. 38, Comprar Faz Bem, afirma que dentre os inúmeros
fatores que induzem o Consumidor à compra de um Produto ou Serviço, além do
grupo social ao qual pertence, estão determinadas crenças adquiridas ainda na
infância/adolescência.
Eu, por exemplo, cresci ouvindo meus pais afirmarem que “barato sai caro”.
Assistia aos dois a preferirem sempre o mais caro, quando se tratava de optar
por um dos Produtos ou Serviços similares. Nessas horas, pesa também a
imagem, o conceito da marca junto à opinião pública, pois, se a mesma,
independentemente, do preço praticado está malvista e oferece valor abaixo do
mercado, agrava mais a situação, fazendo valer o ditado popular citado no início
do parágrafo.
Longe de fazer o público acreditar que todo Produto de preço popular é
descartável, objetivo é deixar claro que em geral Consumidor/Cliente gera
expectativa em relação a algum bem ofertado. Para isso, existirá sempre
Planejamento de Marketing em prol de resultado positivo no mercado.
E uma vez o Consumidor/Cliente influenciado por uma ideia preconcebida
negativa ou positivamente na sociedade, terá como consequência alteração na
motivação da compra do Produto ou Serviço.
Exemplo de rejeição a Produto, por conta de preconceito, foi ilustrado na mesma
página, pelo autor, com a introdução de moto nos Estados Unidos, nos anos
1950, quando atrelavam motocicletas a jovens tidos como transviados.
Houve necessidade de desenvolver campanha maciça de Comunicação, a fim de
desfazer conceito errôneo difundido junto ao público.
16
Isso só reforça o quanto o ser humano age de acordo com o seu grupo ou
convívio social.
2.1. Celebridades para convencer
O apelo recorrente de artistas famosos ou personalidades de quaisquer
segmentos em Propagandas de Produtos e/ou Serviços são muito eficazes como
estratégia. Ajudam a chamar a atenção de Consumidores que os admiram.
Intenção básica é despertar interesse no público em se associar de forma
positiva ao Produto ou Serviço anunciado pela celebridade, através de quatro
modalidades essenciais: Depoimentos acerca dos benefícios do Produto/Serviço;
Endosso, emprestando seus nomes sem necessidade de se apresentarem como
especialistas; Atuando em um comercial ou sendo o porta-voz de uma empresa,
por um período de tempo. Não podemos deixar de lado a importância da
credibilidade do artista ou personalidade perante espectadores, sob pena de
assumirem posição de descrédito, o que, fatalmente, anularia todo o resultado da
propaganda. Como exemplos, há situações em que a celebridade anuncia
Produtos e/ou Serviços diversificados, passando impressão de interesse tão
somente no retorno financeiro, e nos casos de escândalos da vida privada do
anunciante. O reflexo nas vendas é inevitável.
2.2. Benefícios psicológicos
Segundo Blackwell, Miniard e Rangel, 2005, p. 422, Comportamento do
Consumidor,
“Quando indivíduos ouvem, observam ou experimentam coisas,
em geral contam a outros. Esta é a comunicação boca a boca –
uma transmissão informal de ideias, comentários, opiniões e
informações entre duas pessoas, em que nenhuma é um
profissional de Marketing. Por exemplo: é fácil imaginar que,
17
antes da disseminação da televisão, do rádio e de outros meios
de comunicação, os indivíduos confiavam fortemente nos
conselhos de seus vizinhos e familiares para escolher um médico
da família. Mesmo hoje, na era do comércio pela Internet,
anúncios e televisão, a comunicação boca a boca ainda é um
poderosa influenciador do comportamento de compras em muitas
categorias, incluindo os provedores de serviço e saúde. A
Internet, na realidade, pode ser um método poderoso para se
transmitir a comunicação boca a boca.
No processo da comunicação boca a boca, existe o emissor e o
receptor, em que cada um lucra com a troca. O receptor recebe
as informações sobre comportamento e escolha, que são
valiosos em seu processo de decisão. O receptor também recebe
um feedback sobre seu comportamento atual, que pode ser
utilizado para determinar se deve continuá-lo ou não. Um valor
específico é a habilidade da comunicação boca a boca de reduzir
a dissonância cognitiva, as dúvidas que surgem após uma
decisão de compra. De maneira semelhante, o emissor aumenta
sua confiança no produto ou escolha pessoal de comportamento
ao persuadir os outros a fazer o mesmo. O emissor também
recebe os benefícios psicológicos de seu prestígio e poder ao
prover informações e opiniões que os outros aceitam em seus
processos de decisão. O processo de comunicação boca a boca
aumenta, então, a coesão do grupo ao elevar o número de
indivíduos adotando o mesmo estilo de vida, compra ou filosofias
de comportamento e ações”.
18
CAPÍTULO III
PROMOÇÃO DE VENDAS
Kotler, 2000, p. 616, Administração de Marketing, define Promoção de Vendas
como uma ferramenta relevante em Estratégia de Marketing, no tocante ao
estímulo à compra mais rápida de Produtos /Serviços pelo Consumidor em maior
quantidade.
A diferença entre Promoção de Vendas e Propaganda está no fato de a
Promoção oferecer incentivo à compra, ao contrário da Propaganda, que
apresenta uma razão convincente para comprar, com altas técnicas de
persuasão.
Várias são as formas de Promoção de Vendas para indução ao consumo, tais
como: ofertas de brindes, descontos, amostras, cupons, reembolso, prêmios,
recompensas, testes gratuitos, garantias, promoções combinadas, promoções
cruzadas, displays de pontos de venda, além de demonstrações; promoções de
comércio (descontos, concessões de propaganda, bonificações de exposição e
amostras grátis), bem como promoção setorial e para a equipe de vendas (feiras
comerciais, convenções, concursos para vendedores e propaganda dirigida).
Essa ferramenta é utilizada, também, por grandes empresas, associações
comerciais, fabricantes, distribuidores, varejistas e até por organizações sem fins
lucrativos. Instituições religiosas, como Igrejas, ao promoverem jogos de bingos,
festas, jantares, rifas ou quaisquer eventos similares estão, na verdade,
praticando Promoção de Vendas, como meio de fomentar o aumento da receita,
geralmente, advinda de doações de frequentadores.
19
3.1. Promoção de Vendas: sucesso garantido
Quanto ao objetivo da Promoção de Vendas, é crucial esclarecer que varia, de
acordo com a especificidade. Em termos do Produto, uma amostra grátis
estimula o teste de consumo; porém, em se tratando de um Serviço de
Consultoria Empresarial gratuito, servirá para solidificar uma relação de longo
prazo com o varejista. Motivos pelos quais empresas usam promoções de
incentivo estão não só na possibilidade de atrair novos consumidores para
compensar, beneficiar aos que são fiéis à loja e/ou prestação de Serviços, quanto
para ampliar índices de recompra de clientes eventuais, uma vez que existem
três perfis de novos compradores: consumidores de outra marca na mesma
categoria, os de outras categorias, além daqueles em constantes trocas de
marca.
Geralmente, as Promoções de Vendas atraem os que estão sempre alternando
as marcas, pois usuários de marcas concorrentes e categorias nem sempre
aproveitam uma promoção. Esses que trocam de marca, constantemente,
procuram, em primeiro lugar, preço baixo, valor agregado ou valores adicionais.
3.2. Promoção para enfrentar concorrentes : vantagens
Uma das mais eficientes estratégias de Marketing para enfrentar a concorrência,
tanto em relação a Produto, quanto a Serviço é Promoção de Vendas!
Nada satisfaz mais o Consumidor/Cliente do que a obtenção de benefícios
proporcionados por empresas ou lojas, por ocasião de uma compra e/ou
contratação de um Serviço.
Certas medidas têm que ser tomadas no tocante a lançamento de um Produto ou
Marca no mercado, devido aos altos gastos com propaganda, distribuição e
campanhas promocionais. Investimentos com promoção são bem maiores que as
vendas, porque é preciso divulgação junto aos potenciais consumidores, induzi-
los a experimentar o produto e garantir distribuição em pontos de varejo.
20
Normalmente, empresas focam as vendas em compradores mais dispostos a
comprar, que são os de alto poder aquisitivo; os preços praticados costumam ser
altos, originados pelas baixas taxas de produção, problemas técnicos na
produção, bem como as altas margens para contemplar altíssimos gastos
promocionais. Lançar produto novo envolve toda logística em que pressupõe que
o Departamento de Marketing deve estar convicto do momento exato para entrar
no mercado. Kotler, 2000, p.329, Administração de Marketing, afirma que
“Ser o primeiro pode ser extremamente vantajoso, mas é
arriscado e caro.
Chegar mais tarde pode ser bom para a empresa, que pode
trazer tecnologia, qualidade e força de marcas superiores. Maior
velocidade de inovação é essencial em uma época de redução
de ciclos de vida do produto. Concorrentes em muitos setores
aprendem sobre novas tecnologias e oportunidades de negócios
praticamente de maneira simultânea.
As empresas que conseguem encontrar soluções práticas
primeiro têm vantagens por serem ‘as que agiram primeiro’.
Chegar antes vale a pena”.
3.3. Divulgando as Promoções de Vendas
Uma vez identificada a ferramenta adequada para atingir o público alvo, ou seja,
o Plano de Marketing, é hora de definir o modo pelo qual a Promoção de Vendas
será percebida pelos Consumidores/Clientes (públicos interno e externo em
geral).
Comunicação tem um papel primordial para o sucesso da Promoção de um
Produto ou Serviço. Não podemos nos preocupar tão somente em traçar formas
de divulgação com a Promoção de dentro para fora, sem antes criarmos um
plano de comunicação interna, envolvendo não exclusivamente o Ponto de
21
Vendas, mas todos os departamentos da Empresa/Loja.
Primeiramente, introduzir trabalho de conscientização, motivação dos
funcionários, que precisam acreditar que a Promoção é vantajosa para o
Consumidor/Cliente.
Familiares e amigos dos colaboradores são multiplicadores em potencial de todo
evento promovido que vise aumento dos lucros ou reposicionamento da marca
Em termos de comunicação, contribuem de modo indireto para alavancar as
vendas. Por exemplo, a Loja/Empresa que, numa ação de Marketing, faz uma
campanha de Promoção de Vendas de um Produto ou Serviço junto à família e
amigos, sob promessa de concorrer a prêmios, já ganha divulgação natural de
seus Produtos ou Serviços no mercado.
Por fim, essa postura positiva contagiará o Cliente, que será impulsionado a
realizar a compra, óbvio, movido pela satisfação pessoal de ter auferido algum
benefício em função da Promoção de Vendas.
Para o público interno (Endomarketing), independentemente, do perfil da
Promoção, mensagens em contracheques dos colaboradores, serviço de
radiodifusão interno, correio eletrônico, TV interna, house organs, além de mural,
são exemplos recorrentes para propagar campanhas de Promoção de Vendas.
Integração. Essa é a palavra essencial que encerra um dos fatores cruciais para
o sucesso de um Projeto de Marketing. Sem interação entre funcionários e a
equipe de Marketing, o resultado é desastroso, com prejuízos à imagem da
Loja/Empresa.
Exemplo clássico da falta de sintonia de departamentos com o “Marketing” de
toda Loja/Empresa é a situação em que o cliente telefona para saber detalhes
sobre um lançamento de um Produto/Serviço previamente divulgado na mídia ou
redes sociais e não obtém resposta satisfatória, porque a telefonista ou
recepcionista desconhece o assunto. Constrangimentos dessa natureza devem
ser evitados, principalmente, pelo profissional de Marketing. A base de tudo é a
22
Comunicação. Ainda sobre o Endomarketing, política de comunicação para o
público interno, e aproveitando referência a um suposto lançamento de um
Produto/Serviço, opção bastante difundida de tornar o público interno a par do
que acontece na empresa, sobretudo, eventos como Promoção de Vendas, é
arregimentá-lo em refeitórios ou auditórios e proceder à explanação, de forma
clara e objetiva.
Ao público externo, cartazes, faixas, emissoras de rádio e TV, redes sociais,
outdoor, encartes de jornais e revistas, e-mail marketing, além de vários recursos
empregados, de acordo com a criatividade dos profissionais de Marketing. Tudo é
aceitável quando a ordem é atrair a atenção, interesse e satisfação do
Consumidor/Cliente.
Carlos Frederico de Andrade, 2012, p. 140, Série Marketing Ponto a Ponto,
dentre os inúmeros tipos de Promoção de Vendas, destaca: Feiras, Festivais,
Desfiles, Workshops, Degustações, Seminários, Demonstrações, Vale-Brindes,
Jogos, Coleções, Liquidações, Bônus, Sorteios, Ofertas, Amostras Grátis,
Concursos, Descontos, Materiais de Apoio a Vendas, Cupons, Trocas e Fóruns.
Dentre os elencados acima, destacam-se a seguir:
Cupons podem ser empregados não só para estimular vendas de uma Marca já
posicionada na praça, como também para induzir o Consumidor a experimentar
uma Marca recém-inserida no mercado. Neste caso, o portador teria acesso a
cédulas com direito a um determinado valor de desconto declarado na compra de
um produto específico, enviadas via Correios, anexadas ou embutidas em outros
itens, e através de anúncios de jornais e revistas.
A modalidade “Prêmios” oferece ganhos de dinheiro, viagens ou mercadorias
pela compra do produto. Normalmente, um corpo de jurados escolhe os melhores
entre os que se inscreveram para tal.
“Jogo” dá aos compradores, toda vez que efetuam a compra, números
correspondentes à cartela de bingo, com letras incompletas, que pode ajudar a
ganhar um prêmio.
23
“Brindes” consiste numa mercadoria grátis ou oferecida a um valor aquém do
praticado, como incentivo à aquisição de um produto. Pode ser acondicionado na
embalagem ou anexado ao próprio pacote.
“Garantias do Produto” são promessas explícitas ou não das empresas quanto ao
conserto de um produto, em situações de avaria ou reembolso ao Consumidor
dentro de um determinado prazo. Por exemplo: Chrysler, que ofereceu garantia
de cinco anos em seus carros, período mais longo que a Ford ou GM.
“Promoções Cruzadas” corresponde à utilização de uma Marca para anunciar
outra, desde que não seja concorrente. Exemplificando, cito biscoitos Nabisco,
que anunciavam como ingrediente pedaços de chocolate Hershey’s, e a caixa
poderia conter cupom de descontos para compra de um produto Hershey’s.
“Recompensas por comprar o produto” implica valores em espécie ou outras
formas proporcionais à compra de um revendedor ou grupos de revendedores.
Empresas aéreas que fazem oferta de programas de milhagem ilustram bem
esse tipo de Promoção de Vendas.
“Experimentação gratuita” é o caso de compradores de automóveis em potencial,
uma vez que são motivados a testar o veículo, na esperança de adquirirem o
carro.
É preciso que atentemos para o fato de que a Promoção de Vendas não deve ser
adotada por prazos indeterminados, e, sim, em curto período.
Vale ponderar a viabilidade ou não da aplicação dessa poderosa ferramenta.
Inauguração de uma loja ou aniversário de uma empresa pressupõem excelente
ocasião para fazer Promoção de Vendas, porque o nome da Marca fica em
evidência; ao passo que retorno às aulas e comemoração da primavera não são
momentos propícios à ação de Promoção de Vendas, por serem datas
consideradas genéricas.
24
3.4. Prestação de Serviços: otimizar é a ordem
Não importa se o Serviço oferecido a um Cliente/Consumidor provém de
empresa de grande porte (nacional, multinacional), pequeno ou MEI. A cautela do
profissional de Marketing quanto à qualidade, com vista à fidelização é a mesma.
Observa-se que em função da busca incessante pela otimização de Serviços
ofertados, as empresas e o próprio Marketing estão em crescente mudança, uma
vez que o mercado não é o mesmo.
Com o avanço da tecnologia, globalização, Clientes/Consumidores exigem cada
vez mais, e mostram maior sensibilidade em relação ao preço, no tocante a valor.
Justamente, por obterem uma gama de informações sobre Serviços e Produtos
na Internet e através de outras fontes, usam a razão, num momento de compra
ou assinatura de contrato de Prestação de Serviços.
Toda empresa prestadora de Serviços tem grandes possibilidades de ultrapassar
as concorrentes, se focar no diferencial da qualidade dos Serviços.
Clientes/Consumidores criam expectativas anteriores adquiridas, pelo “boca a
boca” e com propagandas. Após o recebimento dos Serviços, clientes costumam
comparar o Serviço contratado. Caso o Serviço não atenda às expectativas
esperadas, com certeza, perderão o interesse pela empresa prestadora.
Quando atende, positivamente, aos anseios do Cliente/Consumidor ou forem
além do esperado, automaticamente, tenderão a renovar os Serviços.
3.5. Logística do “boca a boca”
Sobre insatisfação de Clientes/Consumidores, já há estudos comprobatórios de
que ficam descontentes com 25 por cento de compras realizadas; porém, menos
de 5 por cento reclamam. Demais 95 por cento consideram ser perda de tempo
reclamar ou desconhecem como e com quem se queixar.
25
Dos 5 por cento de Clientes/Consumidores que reclamam, somente 50 por cento
declaram ter obtido solução para o (s) problema (s) apresentado (s). Por isso, é
essencial que empresas entendam a importância em resolver o impasse de um
Cliente/Consumidor.
O “Papa” do Marketing, Kotler, 2000, p. 462, Administração de Marketing,
detalha de que maneira funciona essa logística:
“Em média, um Cliente/Consumidor satisfeito conta para três
pessoas a experiência positiva com um Serviço/Produto,
enquanto um Cliente/Consumidor insatisfeito compartilha com 11
pessoas sua experiência negativa. Se cada uma dessas 11
pessoas contar a outras, o número de pessoas expostas à
propaganda negativa do Serviço/Produto crescerá
exponencialmente.
No entanto, Clientes/Consumidores cujas reclamações são
resolvidas de modo satisfatório acabam se tornando mais fiéis à
empresa do que aqueles que nunca ficaram insatisfeitos.
Aproximadamente 34 por cento dos Clientes/Consumidores que
registram sérias reclamações voltam a recorrer à empresa, se
tiverem o seu problema resolvido, e esse número cresce para 52
por cento em casos de reclamações menos sérias. Se o
problema for sanado rapidamente, entre 52 por cento
(reclamações mais sérias) e 95 por cento (reclamações menos
sérias) dos Clientes/Consumidores comprarão novamente os
Produtos da empresa”.
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3.6. Marketing Sensorial
Vale tudo quando o assunto é atrair Consumidores/Clientes e, logicamente, retê-
los. Daí a necessidade de o proprietário da Loja ou o empresário Prestador de
Serviços olhar atentamente para as características de seu Consumidor/Cliente, a
fim de agradá-lo em todas as circunstâncias.
A partir de pesquisa de comportamento do Consumidor/Cliente, o empresário
pode e deve explorar ao máximo uma área do Marketing muito em voga,
atualmente, que é o Marketing Sensorial, ou seja, apelar para os cinco sentidos:
Visão, Tato, Audição, Olfato e Paladar.
Em se tratando de Marketing, a Visão é um dos sentidos mais importantes,
porque o Consumidor/Cliente fica impactado com o cenário que vê, logo de início,
ao entrar numa Loja ou Escritório-Empresa. Sabemos todos que a primeira
imagem de algo ou alguém é a que permanecerá em nossas mentes; daí a
necessidade da preocupação com a organização, limpeza, iluminação e
decoração de Escritórios, Lojas e Empresas em geral, como forma de atrair,
“prender” o Consumidor/Cliente no local, considerando o tipo de público que o
Executivo queira atingir, conforme o ramo de negócio.
A esse conjunto de fatores denomina-se “atmosfera da Loja/Empresa”, isto é, a
imagem a ser percebida pelo Consumidor/Cliente abrange disposição de móveis,
elevadores, banheiros e até a largura dos corredores. São determinantes para
que o Consumidor/Cliente aumente sua atenção em relação ao Serviço/Produto
oferecido e, logicamente, ampliam as chances de compra ou contratação. São
percepções de mão dupla.
Na sequência dos principais sentidos explorados em Marketing, temos o Tato,
permitindo que o Consumidor/Cliente toque, por exemplo, em móveis, como
sofás, conforto das cadeiras e/ou outros objetos.
Ao entrarmos em uma Loja, Escritório e Empresas, por muitas vezes sentimos
aroma envolvente, fazendo com que tenhamos prazer em permanecer no local,
por tempo além do programado. Isso é nada mais que efeito da aplicação de
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Marketing Sensorial, através do Olfato, tática também adotada e eficiente para
estimular o comportamento do Consumidor/Cliente.
A Audição, prática utilizada também com freqüência, é importantíssima,
justamente, por ter influência significante no estado de humor do
Consumidor/Cliente, motivando na decisão de compra.
Por último, o Paladar. A cada instante, vemos Lojas/Empresas agradarem seus
públicos alvos com oferta de cafés, chás, sucos, bebidas, além de petiscos, com
os mesmos objetivos mencionados em itens anteriores.
O ambiente de varejo expressa a personalidade ao Consumidor/Cliente, e vice-
versa. A impressão causada provoca reações emocionais, com grandes
possibilidades de influenciar na quantidade não de tempo, mas de dinheiro a
serem gastos durante as compras.
O que jamais pode ocorrer é permitir que uma percepção de ambiente malfeita
pelo Consumidor/Cliente caia num processo de divulgação “boca a boca”,
estreitando ou ceifando de vez o relacionamento, inviabilizando, totalmente, um
estágio de podemos tachar de sonho de consumo de Lojistas/Empresários, que é
a Fidelização.
Evidente que Loja/Empresa com nível de rejeição popular terá forte dificuldade
em tirar proveito da Promoção de Vendas, como as concorrentes, devido à
mancha adquirida na imagem, por conta da não preocupação com o público nem
seus anseios.
As posturas orientadas por Kotler, no início deste tópico, agregam em muito à
imagem da Loja/Empresa na sociedade, porque denota empatia, engajamento
dos funcionários em proporcionar ou manter nível de contentamento do
Consumidor/Cliente, que só contribuirá para agravar a sensação de prazer,
quando diante de uma Promoção de Vendas de Serviços/Produtos.
É o “emocional”, mais uma vez, “trabalhando” o comportamento do público alvo a
favor de Empresa, confrontando com a concorrência.
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E em se tratando de travar batalha visando liderança, não há instrumento que
supere a Promoção de Vendas, por praticar descontos, logicamente, traduzidos
em benefícios ao Consumidor/Cliente.
Portanto, conclui-se que funciona como um diferencial altamente competitivo no
mercado, razão deste trabalho.
3.7. Novos Consumidores: “Prosumer” em ação
Apesar de já ter sido referenciado em tópico anterior sobre compra, consumo
online, não há como não ressaltar o papel assumido, atualmente, pelo
“Prosumer”, o consumidor adepto da compra através da Internet, também
chamado de “novo consumidor”. Por quê? Justamente, por facilitar a interação
entre o comprador e empresa vendedora propriamente dita.
Existem, hoje, uma gama sites que proporcionam aos consumidores
oportunidade de elogiarem ou não a atuação da Loja/Empresa, em relação a
Produto/Serviço anunciado, funcionando como uma espécie de alerta a
empresários, no que tange à reputação de sua Marca, dependendo dos
questionamentos desses “novos consumidores” cada vez mais ativos no mercado
digital.
“Prosumer” produz conteúdo online favorecendo ou não determinada
Marca/Empresa/Produto, influenciando, de forma significativa na efetivação de
uma compra, ainda que numa Promoção de Venda. Afinal, aprendemos que o
mercado, na verdade, é quem dita as regras.
Portanto, é de suma importância, como também já foi enfatizado, que empresas
em geral se alinhem a essa nova realidade de monitoramento de
Serviços/Produtos pautados em valores éticos, a fim de não amargarem em suas
vendas prejuízos por conta dessa nova modalidade de Consumidor denominada
“Prosumer” .
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CONCLUSÃO
O propósito deste estudo foi levar o leitor a uma reflexão acerca do
comportamento do Consumidor/Cliente, no momento de qualquer compra,
aquisição de um Produto ou Serviço, principalmente, diante da ferramenta
Promoção de Vendas.
Promoção de Vendas remete à vantagem pessoal para o Consumidor/Cliente,
que, por sua vez, culmina em satisfação intensa, por ter obtido lucro através de
descontos oferecidos.
Ao longo dos três capítulos, foram abordados exemplos comprobatórios para o
problema questionado sobre a veracidade da afirmação de que o
Consumidor/Cliente pode ser impulsionado a efetivar a compra.
Considerando o fator emocional responsável pela condução do
Consumidor/Cliente à finalização da compra de um Produto e/ou Serviço com
preços abaixo do praticado só solidifica constatação de que, de fato, a Promoção
de Vendas é, sim, um diferencial altamente competitivo no mercado.
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BIBLIOGRAFIA
AMBRÓSIO, Vicente. Plano de Marketing – Passo a Passo: Reichmann &
Affonso Editores. 1ª Edição. 1999
ANDRADE, Carlos Frederico de. Série Marketing – Ponto a Ponto: 2012.
BLACKCKWELL, e ou. Comportamento do Consumidor: CENGAGE learning.
2011
CASTRO, Jozias. Comprar Faz bem. Como Entender seu Consumidor. Rio de
Janeiro: Edição do autor. 2017
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10 ª Ed.: Prentice Hall. 2000
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTOS 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A MAGIA DO MARKETING
1.1. Consumidor à Prova de Fraudes 10
1.2. Proteção ao Consumidor = lucratividade certa 13
CAPÍTULO II
FATORES QUE INFUENCIAM O CONSUMO
2.1. Celebridades para Convencer 16
2.2. Benefícios Psicológicos 16
CAPÍTULO III
PROMOÇÃO DE VENDAS
3.1. Promoção de Vendas: Sucesso Garantido 19
3.2. Promoção para Enfrentar Concorrentes : Vantagens 19
3.3. Divulgando as Promoções de Vendas 21
3.4. Prestação de Serviços: Otimizar é a ordem 24
3.5. Logística do “boca a boca” 24
3.6. Marketing Sensorial 26
3.7. Novos Consumidores: “Prosumer” em ação 28
CONCLUSÃO 29
BIBLIOGRAFIA 30