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Função da vesícula biliar • Concentração da bile absorção de sal e água produção de muco
• Armazenamento da bile
• Excreção da bile
Colelitíase • Tipos de cálculo
Cálculos de colesterol Cálculos pigmentares
Mais comuns Mais raros
Amarelados, maiores, mais duros.
Mais escuros,
Predomina colesterol, mas geralmente são mistos.
Predomina Cálcio e bilirrubina
Supersaturação da bile + estase
Hemólise crônica, cirrose, Ascharis.
Radiotransparente Radiopaco
Fatores de Risco • 4 F’s: Fertily(estrogênio e progesterona)
Female Fat(hipersecreção de colesterol) Forty
Diferenciando Conceitos • Colelitíase: Cálculo na vesícula • Coledocolitíase: Cálculo no colédoco • Colecistite: Inflamação da vesícula • Colangite: Inflamação das vias biliares • Colestase: estase da bile(por obstrução ou outras
causas)
Colelitíase • Quadro clínico: • MAIORIA: ASSINTOMÁTICOS!! • -dor aguda contínua em HD e/ou epigastro com
ou sem irradiação para escápula. Maior intensidade no início e melhora gradual em 24 hrs.
• -Náuseas e vômitos • - Episódios esporádicos e associados a
alimentação “pesada”
Colelitíase • Exame físico:
- sem grandes achados, apenas dor abdominal à palpação.
• Diagnóstico -US abdominal
Colelitíase • Tratamento - analgesia: AINES, se muito forte meperidina.
Anticolinérgicos/antiespasmódico - ursodesoxicolato + ácido quenodesoxicólico
• Cirúrgico:
Colecistectomia videolaparoscópica
Colecistite • 95% são litiásicas • Patogênese
irritação da vesícula induz produção fosfolipase A2
Lecitina lisolecitina
Colecistite FISIOPATOLOGIA
CÁLCULO
OBSTRUÇÃO DO DUCTO CÍSTICO
DOR
INFLAMAÇÃO
OBSTRUÇÃO ALIVIADA (90%) OBSTRUÇÃO CONTINUA (10%)
COLECISTITE CRÔNICA INFLAMAÇÃO E EDEMA
COMPRESSÃO VASCULAR
ISQUEMIA, NECROSE, PERFURAÇÃO
Colecistite • Quadro clínico - Dor abdominal, início em epigastro e
posteriormente em QSD. - Dor persiste por mais de 6 horas(ao contrário da
colecistite crônica, o que pode adiar a procura ao AM)
- Irradiação para o dorso(escápula) - Anorexia, náuseas, vômitos e febre baixa.
Colecistite • Exame físico: - Sinal de Murphy +. - Massa palpável apenas em 20% dos pacientes. • Laboratório - Leve leucocitose, discreto aumento da BD, discreto
aumento de FA e TGO, aumento da amilase.
Colecistite • Exames complementares - US abdominal(espessamento da parede da
vesícula, liquido perivesicular, cálculos no colo da vesícula)
- Cintilografia das vias biliares(padrão-ouro)
- Tomografia computadorizada
Colecistite • Tratamento 1- internação hospitalar 2- hidratação venosa 3- analgesia 4- dieta zero= 5- antibioticoterapia parenteral
ampicilina + aminoglicosídios cefalosporina de 3 geração
Colecistite • Alitiásicas -Homens, comorbidade importante(UTI,
politraumatizados, queimados ou pós operatório) Quadro clínico - Igual à litiásica, mas pode ser mascarado pelo
estado do paciente
Coledocolitíase • Primária: formação de cálculos no próprio
colédoco. Resulta da estase e infecção biliar secundária. Cálculos pigmentados castanhos
• Secundária: formado na vesícula e impacta no colédoco(90 a 95% dos casos no Ocidente).
Cálculos de colesterol(amarelo) ou pigmentados pretos
Coledocolitíase • Quadro clínico - Dor no QSD ou epigastro, contínua, durando menos
de 4 horas, com irradiação para escápula direita ou dorso.
- Icterícia, colúria e acolia fecal.
Surtos transitórios de síndrome colestática e icterícia flutuante.
Coledocolitíase • Laboratório - bilirrubina(predomínio de BD) - FA e transaminases
Cuidado para não confundir com hepatopatias!
Coledocolitíase • Complicações - Colangite bacteriana aguda - Abscesso hepático piogênico - Pancreatite aguda biliar - Cirrose biliar secundária
Coledocolitíase • Diagnóstico - US abdominal(dilatação do colédoco, cálculos nas
vias biliares) De acordo com o risco do paciente ter coledocolitíase, ele será submetido a:
- Colangiografia transoperatória - Colangiorressonância - CPRE
Coledocolitíase Cirúrgico: em caso de falha do tratamento
endoscópico. Na laparoscópica há 2 técnicas: - Retirada de cálculos pelo cístico usando um basket
ou um cateter balão tipo Fogarty. - Coledocotomia, extrai os cálculos e põe um dreno
de Kehr
Referências • Kasper, DL. et al. Harrison Medicina Interna, v.2. 16ª.
Edição. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2006. • Gastroenterologia e hepatologia – José Milton de
Castro Lima • Patologia estrutural e funcional - Robbins