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Doenças dos peixes ornamentais por Felipe-España em Seg 03/Mai/2010 13:18 Bom pessoal, eu tinha esse artigo no orkut, e estou passando para vocês, é uma boa noção básica das doenças, e ae vai Doenças ornamentais(peixes) TODAS DOENÇAS PARASITARIAS: Argulose ou piolhos d'água É causada em geral pelo Argulus foliaceus, um crustáceo parasita de 4 a 5 mm o macho e 7 mm a fêmea. Suas mordidas causam pequenas feridas orladas de vermelho, quando a fêmea se fixa, em geral na barriga do peixe. O macho vive livre, na água. Possui 2 ferrões para se fixar no peixe e uma "tromba" para sugar- lhe o sangue. a fêmea se solta do peixe para fazer a postura sobre as plantas e paredes do aquário. Mesmo quando o parasita não é visto, as

Doenças dos peixes ornamentais

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Doenças dos peixes ornamentais

por Felipe-España em Seg 03/Mai/2010 13:18Bom pessoal, eu tinha esse artigo no orkut, e estou passando para vocês, é uma boa noção básica das doenças, e ae vai

Doenças ornamentais(peixes)

TODAS DOENÇAS PARASITARIAS: 

Argulose ou piolhos d'águaÉ causada em geral pelo Argulus foliaceus, um crustáceo parasita de 4 a 5 mm o macho e 7 mm a fêmea. Suas mordidas causam pequenas feridas orladas de vermelho, quando a fêmea se fixa, em geral na barriga do peixe. O macho vive livre, na água. Possui 2 ferrões para se fixar no peixe e uma "tromba" para sugar-lhe o sangue. a fêmea se solta do peixe para fazer a postura sobre as plantas e paredes do aquário. Mesmo quando o parasita não é visto, as manchas vermelhas na pele do peixe podem significar os locais de onde saíram as fêmeas.

Ascite infecciosa (hidropisia)Causada pelo Aeromonas punctatus,

comum nos ciprinideos, mas relativamente rara nos outros peixes de aquário, principalmente tropicais, muito resistentes a ela. A mortalidade dos doentes é de 30 a 40%. Produz deformações, úlceras, ascite(barriga d'água) etc. Na forma generalizada, os doentes ficam muito inchados (edemaciados) e, por isso, suas escamas ficam muito eriçadas, chegando a formar um ângulo de 90º em relação ao corpo ou então sob a forma localizada, com os mesmos sintomas, mas localizadas apenas em algumas partes do corpo. Cura quase impossível. Tentar com injeções de cloromicetina, 0,1 mg para 10g de peso vivo; streptomicina, 1 mg para 50g de peso vivo, sulfaminas, Phenoxethol, 10 a 20 ml de uma solução a 1% por litro, colocada aos poucos, por 24 horas. Período de incubação: 4 a 8 dias. Isolar o doente e desinfetar o aquário. Diagnóstico: pelos sintomas ou em laboratórios. 

Chondrococcus (Limo dos peixes)Esta doença que ataca os peixes de ornamento é ocasionada por um parasito denominado CHONDROCOCCUS columnaris. Quase todas as espécies de peixes tropicais estão sujeitas a esta doença, cujos sintomas são o

aparecimento no corpo de uma crosta aparentando limo ou mofo, por vezes atacando também a boca. Peixes habituados a água de temperatura relativamente baixa, quando transferidos para águas de temperatura mais alta são suscetíveis à doença. Além da formação de uma espécie de limo no corpo do peixe,manchas branco-azuladas se fazem presentes. Nesta fase a nadadeira caudal aparece carcomida, bem como as demais. O peixe perde seus movimentos, boqueja e morre ao cabo de alguns dias, se não for convenientemente tratado. Em algumas espécies há o aparecimento do anel hiperêmico( superabundância de sangue) na cauda e às vezes ao redor dos olhos. Os tremores característicos aparecem antes da doença estar em último estágio. A doença geralmente tem início numa ferida. Assim, peixes transportados ou colocados em recipientes pequenos e inadequados têm maiores probabilidades de adquirir a doença. Os que são retirados em redes ásperas, geralmente, apresentam feridas na boca e descamamento no corpo, estando nestes casos sujeitos ao ataque da COLUMMNARIS. A terramicina tem sido usada na proporção de 500 mg para cada 40-50 litros de água, em banho de 24 a 48

horas.Normalmente se consegue o controle da doença em menos de 24 horas, ao fim das quais a água deve ser trocada. Em casos especialíssimos pode-se trocar a água após 48 horas. Alguns aquaristas têm utilizado a tripaflavina na dosagem de 2 mg em 25 L de água, com bons resultados(banhos de 24 horas).

Coccideose ou EimerioseÉ causada por um parasita, um coccídeo, a Eimeria cyprini. Sintomas: olha fundo, fezes amarelas e o doente nada de cabeça inclinada para baixo. Tratamento: banho rápido em solução de sal, 20 g para 5 litros de águaEditado pela última vez por Felipe-España em Seg 03/Mai/2010 13:32, em um total de 1 vez.

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Re: Doenças dos peixes ornamentaispor Felipe-España em Seg

03/Mai/2010 13:21CostíaseEsta doença é ocasionada por bactérias do tipo das MIXO-BACTÉRIAS, isto é, bactérias que produzem tumor nos tecidos. Os sintomas característicos são inapetência e aparecimento de filamentos muito finos pelas brânquias(guelras), semelhantes ao limo ou mofo. Quando infectadas, as brânquias aparecem congestionadas de um vermelho carregado. A seguir, os filamentos das brânquias empalidecem nas extremidades. Nesse estágio, normalmente há associação de fungos, que se espalham por toda a cabeça. Quando atinge essa fase, o tratamento se torna muito difícil. Na primeira fase da doença, a terramicina na dose de 500 mg por 40 litros de água é de grande eficácia.O tratamento deve-se prolongar por 2 semanas, renovando-se a solução cada dois dias.

Dactilogirose (flukes)

Produzida pelo Dactylogirus, verme parasita de 4 olhos e 2 trombas ligadas às glândulas que secretam um líquido irritante. Típico das guelras, é mais perigoso que o Gyrodactylus. O paciente boqueja, suas guelras aumentam, ficam pálidas, salientes e com as bordas engrossadas,forçando os opérculos a ficarem entreabertos.O parasita se fixa no peixe por meio de um disco especial e introduz sua tromba pa sugar-lhe o sangue. Reproduz-se por ovos. No início da doença, podemos tentar o tratamento com azul metileno, 2 mg por litro de água; 2 ml de formalina a 40% para 10 L de água, banhos de 30 a 45 min, retirando o peixe, logo que apresente sinais de angústia.Usar aeração durante o tratamento. Após 3 dias, trocar metade da água. Banho de sal comum, 10 a 15 g por litro de água, 20 min'ácido acético glacial, 1 parte para 500 partes de água, repetindo 3 dias depois; formaldeído, banhos de 5 a 10 min. Pouco comum nos aquários de peixes ornamentais. Quando a infestação é grande, pode haver destruição do tecido branquial e rutura de vasos, com a morte por asfixia ou hemorragia. 

Ectoparasitose pisciária

Esta parasitose dos peixes ornamentais é causada por um infusório ciliado denominado Discotricha verticellidae,que se localiza de preferência sobre o revestimento cutâneo das membranas caudais, dorsais e peitorais. Produzem elas a destruição das membranas inter-radiais das nadadeiras, provocando com isto a descoordenação dos movimentos natatórios dos peixes. O parasito protozoário multiplica-se por cissiparidade longitudinal com divisão do corpo, do núcleo e do pedúnculo. O infusório dificilmente causará a morte do hospedeiro(peixe). A elevação da temperatura para 27º C, acompanhada de banho de azul de metileno, é suficiente para debelar a infestação.

Exoftalmia (Olhos salientes)Mais comuns peixes de água salgada do que nos de água doce. Pode ser uma simples inflamação, podendo o peixe curar-se; uma hemorragia dos capilares, por pressão interna de gás; uma hidropisia etc. Em geral devemos sacrificar o doente. Pode ser conseqüência de tuberculose ou infecção pelo Pseudomonas punctatus, embora nem sempre ele seja encontrado nas lesões. Sintomas: 1 ou 2 olhos

aumentados, parecendo que vão saltar das órbitas. Os escalares são muito sujeitos a ela. Tratamento: o mais simples é com o banho de sal durante 36 horas e depois aplicação de um colírio como o Arginol a 5%. Não há tratamento específico. Baixar a temperatura da água diminui a pressão.

FurunculoseEsta doença é de caráter septicêmico(infeccioso) e as úlceras aparecem nas zonas mais ricas em vasos capilares. O agente etiológico causador é uma bactéria gram-negativa, imóvel e não produtora de esporos, denominada Bactéria Salmonicida, que inquistando-se no peixe destrói o tecido em redor do ponto de infecção. No início, surgem manchas vermelhas, dando a impressão de ferimentos, depois há o aparecimento de bolhas de pus e sangue. A seguir, essas bolhas de abrem , havendo formação de úlceras: o pus libertado pode contaminar os outros peixes. A sintomatologia apresenta também escaras do tipo ulceroso no corpo dos peixes, iniciando-se, geralmente, mo pedúnculo caudal, podendo entretanto ter início em outras partes do corpo. Como medicação contra a doença têm-se aplicado banhos de

terramicina com a dosagem de 500 mg para 50 L de água, pelo espaço de 24 horas, repetindo-se o banho dentro de 5 dias, até controlar a doença. Neste caso, os aquários-hospitais devem ser desinfetados antes de usados novamente, de preferência com permanganato de potássio.É melhor pedir liceça que pedir desculpas, se atreva.http://atlas.drpez.org/

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Re: Doenças dos peixes ornamentaispor Felipe-España em Seg

03/Mai/2010 13:26Girodactilose (doença produzida por vermes)

Causa: Gyrodactylus, verme cego de 0,5 a 0,8 mm de comp, que tem uma ventosa na boca e um gancho na cauda, pelo qual se fixa no peixe. Este vai ficando cada vez mais pálido, a pele produz mais mucosidade e com manchas ou pontos hemorrágicos também nas nadadeiras. Mesmo quando as guelras não são afetadas , há respiração acelerada. O peixe fica triste, cansado, com os movimentos cada vez mais lentos, permanece na superfície e morre. A confirmação da doença, pode ser feita em laboratório. Tratamento: banhos de 30 min em formalina, 2 ml de solução a 40% para 10 L de água, morrendo o parasita em menos de 20 minutos. Boa aeração durante o banho; azul de metileno a 5%, uma gota por litro de água; 10 a 15 g de sal em 1 litro de água, banhos de 20 min. As más condições do aquário concorrem para o aparecimento da doença.

Helmintose (doença produzida por verme)Raramente encontramos em nossos aquários peixes com doenças produzidas por vermes. Isto porque para seu pleno desenvolvimento, os vermes parasitos necessitam de um hospedeiro

intermediário, e, em outra fase, de um outro hospedeiro, o definitivo, sem o que o ciclo estará interrompido. É o caso dos aquários, pois neles não existem as condições necessárias. Porém, peixes provenientes de regiões de climas diferentes e de ecologia distinta, quando colocados em aquários comunitários, perdem seus vermes parasitos. Vários helmitos e suas formas larvárias são parasitos cutâneos; outros vivem na cavidade visceral, órgãos internos e músculos. Os vermes podem ser ectoparasitos, isto é, vermes que parasitam as nadadeiras, dermes e tecidos e endoparasitos, isto é, vermes que parasitam os órgãos internos do peixes. Os trematódeos(vermes parasitos munidos de ventosas) e os turbelários(vermes sem ventosas, de vida livre e corpo ciliado) são os mais conhecidos dos aquariólogos.

Ictioftiríase (infestação pelo íctio,doença de pontos brancos)É a mais temida pelos aquaristas, a mais comum e perigosa, liquidando todos os peixes, se não for combatida a tempo. A falta de luz concorre para que apareça, porque diminui a resistência dos peixes, pela queda do teor de oxigênio da água e

diminuição de microrganismos que lhes servem de alimentos, bem como mudanças bruscas de temperatura. Sintomas: grande numero de pontinhos brancos e redondos do tamanho da cabeça de alfinete (0,5 a 1 mm de diâmetro) no corpo e nadadeiras, ficando o peixe todo salpicado de branco; muita coceira causada pelos parasitas; o peixe se esfrega em tudo o que encontra, para se coçar (pedras, cama etc)... Sintomas: movimentos diminuídos; fecham as nadadeiras; ficam parados e deitados no fundo. Pode apresentar uma placa que em poucos dias se desprende, vai ao fundo, se rompe e solta centenas de parasitas que vão infestar outros peixes. Quando o parasita está "maduro", os pontos brancos debaixo da pele ou nas guelras se rompem, soltando de 600 a 1.200 esporos que vão infestar outros peixes, morrendo na água, em 2 ou 3 dias, quando não os encontram. Na água são mais fáceis de serem combatidos. Diagnóstico: a olho nu, pela observação direta dos quistos. Quarentena: 2 a 4 semanas para peixes tropicais e 4 a 8 para os de água fria.O Ichthyophthirius multifilis, parasita unicelular que a produz, aparece ao

microscópio como um núcleo escuro em forma de ferradura e com um movimento giratório característico, com o Oodinium.A pele se irrita e reage, envolvendo o germe com uma camada celular(pele). Alimenta-se de sangue, causando uma anemia cada vez mais profunda e a morte. Quando ataca as guelras , o peixe morre por asfixia.Acontece que às vezes o parasita desaparece espontaneamente do aquário, mas reaparece quando um peixe novo é ai colocado, mesmo que esteja sadio. É doença essencialmente de peixes de água doce, morrendo o parasita em água salgada. Há um Ichtyyophthirius de água salgada. Elevar a água a 30 º C durante vários dias, trocando o peixe de aquário, é um meio de combater essa doença. Tratamento: água salgada; azul de metileno, 0,8 a 1 ml de solução a 1% para 5 L de água, repetindo o banho 1 ou 2 vezes; atebrina, 300 ml para 300 L de água (afeta a fertilidade), trocando a água após o tratamento; sulfato de cobre 0,8 a 1 ml para 11 de água, até a cura, trocando 3/4 da água e rigorosa limpeza do aquário, eliminando toadas as algas; hidrocloreto de quinino( não mata as bactérias), 12,5 ml para 5L, trocando a água a cada 2 ou 3

dias; tripaflavina dá bons resultados. Os banhos devem ser dados a 16 ou 20ºC para peixes de água fria e de 21 a 27ºC ou mais para os tropicais. 

IctiofonoseMuito espalhada, de diagnóstico difícil, é produzida pelo Ichthyophonus hoferi, parasita medindo 5 a 20 micra de diâmetro. Transmite-se por esporos, através de alimentos contaminados por esse germe que se desenvolve no estômago e intestinos, sendo eliminados pelas fezes. Alguns perfuram a parede do intestino e são levados pelo sangue para diversos órgãos como o coração, fígado etc, onde ficam sob a forma de pequenos nódulos pardos ou pretos. Quando eles se rompem, os órgãos são atacados e o peixe morre. Ela só aparece quando o parasita é levado por alimentos, materiais ou peixes contaminados, mas as más condições da água facilitam sua difusão. Os peixes a transmitem uns aos outros através de feridas e abscessos ou pela ingestão de peixes mortos por ela. No estômago, o quisto se rompe, soltando as larvas infestantes. Sintomas: os primeiros são difíceis de serem identificados, são muito variados e podem ser perda de

apetite;entorpecimento; olhos saltados, nadadeiras dobradas; peixe escondido a maior parte do tempo; vem instabilidade para nadar e movimentos estranhos; fica no fundo, com a barriga inchada e todo inchado(edemaciado);pele e escamas ficam como que vidradas; o doente vira sobre o seu eixo e fica balançando;formam-se às vezes, placas ou ulcerações na pele; emagrecimento; pele desbota; nadadeiras perdem pedaços; boca sempre aberta. O doente às vezes só morre após 6 meses. O peixe deve ser sacrificado, porque não tem cura. 

Lepidortose (Escamas eriçadas)É infecto-contagiosa, produzida pelo Bacterium lepidorthosae, pelo Vibro anguillarum e outros, segundo alguns autores. Ataca peixes tropicais. Sintomas: perda de escamas por todo o corpo e mais no dorso; movimentos cada vez mais lentos; respiração acelerada e a cauda vai ficando paralisada. O doente fica na superfície, perde a nocão de fuga e morre em mais de 80% dos casos, quando não há tratamento. Os peixes sadios são portadores a a transmissão é direta ou indireta, pela água contaminada. Dura 3 a 4 semanas. Tratamento: sulfanilamida,

cloromicetina e phenoxethol. Retirar os doentes e mortos e desinfetar o aquário.

MixobacterioseEsta doença é ocasionada por bactérias do tipo das MIXO-BACTÉRIAS, isto é, bactérias que produzem tumor nos tecidos. Os sintomas característicos são inapetência e aparecimento de filamentos muito finos pelas brânquias(guelras), semelhantes ao limo ou mofo. Quando infectadas, as brânquias aparecem congestionadas de um vermelho carregado. A seguir, os filamentos das brânquias empalidecem nas extremidades. Nesse estágio, normalmente há associação de fungos, que se espalham por toda a cabeça. Quando atinge essa fase, o tratamento se torna muito difícil. Na primeira fase da doença, a terramicina na dose de 500 mg por 40 litros de água é de grande eficácia.O tratamento deve-se prolongar por 2 semanas, renovando-se a solução cada dois dias. 

Necrose das nadadeiras (Apodrecimento)Várias causas podem provocar esta enfermidade nos peixes de aquário, sendo as principais: necrose das nadadeiras

produzidas por bactérias de gênero PSEUDOMONAS, possuidoras de flagelos, ou por fungos (cogumelos) inespecíficos. Esta doença só aparece quando os peixes estão com suas defesas orgânicas debilitadas, sendo, então, atacados pelos parasitos. Água muito ácida ajuda a tornar os peixes presas da doença, principalmente as Molinesias, quando colocadas em água de pH abaixo de 7º . Outras espécies sujeitas a esta doença são os Barbus, os Néons-tetra, os Cardinales, as Colisa lalia, os Trichogaster e alguns caracídeos do gênero Hemigrammus. Também a baixa temperatura para peixes de águas tropicais propicia condições para a doença. Na terapêutica desta doença, os banhos têm sido empregados com algum sucesso, usando-se a triflavina(1 grama em cada 100 L) ou a sulfanilamida( 1 grama em 10 L). O fenoxetol, em uma solução-mãe 1 1% em volume, é usado em 10 cm3 por litro de água. Recomenda-se o uso de terramicina, 500 mg para cada 20 L de água e 10 gotas de azul-metileno a 5%. Estas dosagens não constituem perigo para os peixes e não produzem danos em seus órgãos reprodutores, não lhes causando portando esterilidade.

Octomitose (Emagrecimento - sêca)Quando o peixe emagrece muito, não sendo por fome, podemos pensar em tuberculose e depois em octomicose, produzida por um flagelado que vive em seus órgãos internos, o Octomitus. Ataca os peixes vivíparos, o Cichlasoma, o Discus, o Heterandia, o Scalare etc. Usar tripaflavina ou calomelano na dose de 2 g para 1 k de alimentos, durante 4 dias. 

Oodinose ( Doença do veludo)É produzida pelo Oodinium pilularis, sendo conhecida por "doença de veludo" porque, quando a infestação é muito grande, cobrindo uma grande extensão dá, à pele, o aspecto de um veludo cinza-pardacento. Aparecem nódulos sobre a pele e deslocamento de escamas. O peixe sente muita coceira, se esfrega em tudo o que encontra, para se coçar, emagrece e morre em 2 semanas ou um pouco mais. Raramente ataca os vivíparos, mas o faz com os Barbus, Colisas, Hiphessobrycon, Nannostomus, B.panchax, Platy, Poecilus, Aphyosemion, Rasbora,Tanichthys, Xiphophorus e mesmo os dourados. Tratamento: à base de cobre; banhos demorados de tripaflavina, elevação da temperatura a 30º C e escurecimento total

do ambiente; tentar 2 gotas de azul de metileno a 5% para 5 L de água,durante 5 dias,com um intervalo de 3, trocar a água e repetir a dose. Retirar as plantas e todos os objetos do aquário.

Pilulariose (nódulos sobre a pele)Esta enfermidade pisciária é transmitida por um parasito patogênico conhecido cientificamente por OODINIUM pillularis.Seus sintomas são nódulos sobre a pele dos peixes e deslocamento das escamas. Quando atacados, os peixes se roçam contra as pedras e a areia para livrar-se das picadas dos parasitos, morrendo no transcurso de duas semanas, se não forem convenientemente tratados. Esta doença é de cura dificílima, e, na sua terapêutica, têm sido empregadas moedas de cobre ou arame de cobre contra o OODINIUM. Os sais de cobre matam os parasitos, porém são altamente tóxicos para os peixes. Por isso eles terão que ser empregados em doses absolutamente certas e por tempo curto...Banhos de tripaflavina de grande duração e a elevação da temperatura da água do aquário-hospital para 30ºC, bem como o obscurecimento total do aquário são recomendados por vários autores. A

ausência de luz no aquário evita que o parasito(autotrófico) consiga sintetizar os alimentos de que necessita através da fotossíntese. O azul de metileno a 5% (2 gotas para 5 litros de água), tem sido usado no combate a esta infecção. Os banhos devem ser aplicados sempre no aquário-hospital, desprovido de plantas, pedras, adornos, etc. O tratamento deve ser feito durante 5 dias. Após três dias de descanso, reinicia-se novo banho por outro período de cinco dias.É melhor pedir liceça que pedir desculpas, se atreva.http://atlas.drpez.org/

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Re: Doenças dos peixes ornamentais

por Felipe-España em Seg 03/Mai/2010 13:30Plistoforose (doença de neon)É produzida pelo Plistophora hyphessobryconis (esporozoário). Ataca principalmente os neons tetra e outros peixes como os paulistinhas, o espada, o engraçadinho etc. Sintomas: perda de apetite, nada sem parar, inclusive à noite; fica muito agoniado, nada em posição anormal (oblíqua); apresenta descoloração, como nos casos do neon tetra e do cardinal, nos quais começa como manchas que se estendem até atingir sua faixa fosforescente; fica separado do cardume; emagrece, ficando desbarrigado; há endurecimento e destruição dos tecidos. Ataca os rins. Não há tratamento específico. Tentar banho em solução de 2,5g de euflavina ou 2g de azul de metileno para 100 L de água, durante 15 dias. Pode ser tentado também o formaldeído. A cura é difícil.

QuilodoneloseEsta doença parasitária tem como agente causal o CHILODONELLA cypprini Moroff, que mede cerca de 60 micra* de comprimento por 45 micra de largura. Sua forma é oval. Este parasito ciliado, que produz opacidade branco azulada, parece

alimentar-se de células epidérmicas destruídas e de células do epitélio branquial dos peixes. Os indivíduos infestados nadam e respiram com dificuldade, roçando-se contra o fundo de areia a fim de livrar-se dos parasitos. Este parasito se transmite por contágio direto de peixe a peixe. Se o peixe morre, a CHILODONELLA abandona-o rapidamente. Este ciliado parasita pele e tecidos, portando é um ectoparasito puro, sendo considerado parasito da debilidade. Sua multiplicação é imensa e ataca somente peixes débeis. A melhor terapêutica contra o CHILODONELLA é um banho de tripaflavina, pelo espaço de tempo de 24 horas, elevando-se a temperatura da água para 28ºC. Com esta medicação, o parasito morre ao cabo de 10 horas.*O mícron ou micro é a milésima parte do milímetro.

Saprolegniose (fungos,bolores aquáticos,mofo de peixes)Esta doença parasitária é a inimiga nº 2 dos aquariólogos. Depois do ICHTHYOPHTHIRIUS multifiliis(ïcitio) é a que causa maior número de mortes entre os peixes ornamentais de aquário.Ë conhecida popularmente como mofo dos

peixes ou bolor dos peixes. Seu agente infeccioso é a SAPROLEGNIA achlya e sua propagação é muito rápida por ser muito contagiosa. Segundo Sterba, os peixes mais suscetíveis à doença são os que possuem nadadeiras de porte grande no sentido longitudinal. Geralmente, a doença se apresenta quando a temperatura da água é baixa, particularmente quando os peixes apresentam feridas em seu corpo devido a cortes em pedras pontiagudas ou arestas, brigas entre si, ou deslocamento das escamas ao serem apanhados em redes inadequadas. Os fungos atacam a pele, as brânquias,a boca, as nadadeiras,os olhos, bem como as posturas. A SAPROLEGNIA se propaga através de esporos.Peixes sadios não estão sujeitos ao ataque destes protozoários ciliados, que vivem nos aquários em vida livre, como plancto. No combate a esta doença tem-se usado como terapêutica o permanganato de potássio ( 1 grama em 100 litros de água) em banho de duração de 1 hora. A tripaflavina é outra droga que tem sido empregada com resultados excelente (1 grama em 100 litros) em banho de 48 horas. Alguns autores e aquariófilos recomendam um tratamento na base de

aurecomicina (10 mg por litro). As feridas e partes infestadas podem ser tratadas com pinceladas de uma solução de azul de metileno a 5% ou solução de mercúrio cromo a 1%. Pode-se usar também tintura de merthiolate, solução a 2% para cada 8 litros, até 4 vezes. Para evitar esta parasitose deve-se trazer os aquários em perfeitas condições de higiene, sinfonando-os periodicamente, a fim de neles não acumular matéria orgânica em decomposição. Pedras com arestas e pontiagudas não devem ser colocadas nos aquários, porque poderão cortar os peixes, propiciando, então, o ataque dos parasitos nos tecidos feridos.

Trematódeos (vermes parasitos)Estes vermes parasitos, transmitidos pelo Tubifex, se localizam na pele e nas brânquias (guelras) dos peixes, sugando-os através de uma ventosa. Para se fixarem nos peixes, os trematódeos, servem-se de ganchos característicos. Em suas formas larvárias, eles são encontrados na pele, músculos, olhos, brânquias, sangue e outros órgãos dos peixes parasitados.. O grupo dos MONOGENËSICOS é formado por ectoparasitos dos tegumentos ( pele que

cobre o animal) e das brânquias. O parasito possui um ou vários ganchos de fixação. Seu desenvolvimento se dá diretamente no hospedeiro. Nas formas larvárias nadam livremente, buscando um hospedeiro para poder viver. Contra esta praga os aquaristas usam banhos de tripaflavina ( 2 mg para 25 litros de água) em peixes infestados. Como medida preventiva devemos desinfetar plantas aquáticas, recentemente adquiridas com solução débil de permanganato de potássio, a fim de que elas não se veiculem. 

TricodiníaseEsta doença parasitária é muito parecida com a CHILODONELLA. Seu agente patogênico é um cilióforo (protozoário provido de cílios), muito comum nos aquários, o TRICHODINA domerguei, que só ataca os peixes quando eles se encontram em precárias condições de saúde, portando quando debilitados. Sua terapêutica é idêntica à empregada no combate à QUILODONELOSE, isto é, banho de tripaflavina (2 mg por 10 litros) pelo espaço de tempo de 24 horas, elevando-se a temperatura da água para 28ºC

Tripanoplasmose ( Doença do sono)Estes protozoários - Trypanoplasma - parasitam o peixe através da corrente sanguínea do animal e são transmitidos de um peixe a outro pelas picadas das sanguessugas, seus vetores, do mesmo modo que o parasito humano é transmitido pela mosca tsé-tsé e outros insetos. Dai a importância da profilaxia nas plantas aquáticas com o propósito de evitarmos que elas transportem sanguessugas para nossos aquários. O sintoma da doença no peixe é semelhante ao da no homem. Os peixes atacados apresentam um estado letárgico, isto é, ficam sem movimentos, enfraquecem e morrem de inanição. Esta doença geralmente é incurável. Alguns aquariólogos têm usado certos compostos de arsênico como terapêutica. Há três espécies dêsse agente, Trypanoplasma bancrofti, T.carassi e T.chagesi.

Tuberculose pisciáriaEsta doença é muito grave e seu agente causal é o MYXOSOMA celebrais, que produz deformação óssea nos peixes. Descoberta por Bataillon Dubard e Ferré, em 1897. O animal apresenta, durante a primeira fase da doença, movimentos rotatórios ao nadar, em seguida começa a

emagrecer na parte superior do corpo, logo após a cabeça. Nesta fase, o peixe emagrece bastante. Embora não haja cura para a tuberculose pisciária, esta doença é muito pouco comum nos chamados peixes de ornamento. Novas drogas têm sido empregadas no combate a esta doença, tais como: estreptomicina, cortizona e outras mais utilizadas na cura da tuberculose humana, mas sem resultados positivos.Editado pela última vez por Felipe-España em Seg 03/Mai/2010 13:46, em um total de 1 vez.

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Re: Doenças dos peixes ornamentaispor Felipe-España em Seg

03/Mai/2010 13:44SEGUIENTES DOENÇAS SÃO NÃO SÃO PARASITARIAS.

Acidose (transtorno causado por água ácida)Significa baixa do pH da água para 5,5 ou menos. Esse limites são para peixes que exigem pH mais elevado, neutro ou alcalino. Sintomas: eriçamento das escamas e nadadeiras fechadas.O peixe fica nadando em voltas, girando sobre si mesmo, vêm os tremores e ele morre, se não for corrigido o pH

Alcalose (transtorno causado por água alcalina)Pode provocar o apodrecimento das nadadeiras e ocorre quando o pH da água vai a 8 ou 9, principalmente quando ela é mole. Muita planta e muita luz concorrem para o seu aparecimento. Quando as condições da água São as citadas, o bicarbonato de cálcio se transforma em carbonato de cálcio insolúvel que ataca as guelras e as nadadeiras, produzindo o seu desfiamento. Provoca, também, a

opacidade da pele. Corrigindo o pH, o problema desaparece.

Bócio pisciárioOs peixes estão sujeitos a doenças não infecciosas como no caso do Bócio pisciário, que tem como causa a falta de iodo em certas águas.Seus sintomas se manifestam por uma linha ou ponto vermelho sobre a boca e sobre o segundo par de arcos branquiais. Contra esta doença carencial, basta adicionar pequenas gotas de iodo na água em que vivem os peixes, bem como em sua alimentação. Os crustáceos marinhos são ricos em iodo, e se constituem em ótima alimentação para peixes atacados de Bócio.

Anoxia e Hipoxia (falta ou excesso de oxigênio)As necessidades de oxigênio dissolvido na água são diferentes para cada espécie de peixe ornamental, porém 4 a 8 cm3 por litro é uma taxa muito boa para o aquário comunitário. A falta de oxigênio também é causa de grande mortandade, em aquários superpovoados e desprovidos de aerização artificial, concorrendo também o material em putrefação, depositado no fundo do

viveiro e proveniente de excesso de alimentação, atuando como consumidor de oxigênio, pelo ciclo da oxidação. Por outro lado, a temperatura alta da água, acima de 20ºC, favorece a consumação do oxigênio, pelo aceleramento dos processos de oxidação do aquário. Quando há carência de oxigênio, os peixes nadam na superfície da água como que procurando engolir o ar existente na atmosfera, conseqüentemente se asfixiam porque seu aparelho respiratório foi feito para retirar o oxigênio existente na água e não no ar.A falta total de oxigênio denomina-se anoxia e é mortal para os peixes, e uma quantidade insuficiente de oxigênio hopoxia, e, neste estado, os peixes parecem encontrar-se bem, porém estas concentrações de oxigênio, próximas ao limite mínimo, debilitam as fôrças naturais dos indivíduos, tornando-os prêsas fáceis de diversas doenças. Daí concluir-se ser fundamental importância a concentração de oxigênio na água dos aquários. Uma concentração de 4 a 8 cm3 de oxigênio por litro é o suficiente para a maioria dos peixes ornamentais. Quando desejamos aumentar o teor de oxigênio de nossos aquários, utilizamo-nos da aerização artificial ou renovamos parte da água do

mesmo, por água descansada e na mesma temperatura. 

CatarataEsta doença do globo ocular tem como causa distúrbios orgânicos e pode ser tratada aplicando-se no olho do peixe uma solução de iodo ( 1 parte) e 9 de glicerina. Em seguida, banhar o olho com uma solução de ácido bórico e por último pingar sobre os olhos duas gotas de protargol ou colargol a 1%, utilizando-se um conta-gotas para a operação.

CloroUm aumento de concentração usual de cloro, de 0,2 mg/litro a 0,4 mg/litro ou mais, mata os peixes ornamentais, se sobre eles atua durante longo tempo. Ataca as brânquias, produzindo palidez e destroe o tecido epitelial das mesmas(tecido respiratório). A ação tóxica atinge todo o corpo do peixe. O cloro é um tóxico de ação lenta que persiste por longo tempo em águas frias. Por isso devemos usar aerização nos aquários novos a fim de expulsar este gás tóxico para a superfície.

Compostos nitrogenadosOs compostos nitrogenados se originam

nos aquários devido aos restos de alimentos e plantas em decomposição e excrementos dos peixes e dos caramujos aquáticos. É o produto da desintegração das proteínas. Os compostos nitrogenados mais importantes são : amoníaco, nitritos, nitratos e uréia

Congestão ou inflamação das nadadeirasElas ficam congestionadas (vermelhas) devido á maior quantidade de sangue nelas existentes. Suas causas são, em geral, temperatura inadequada, esfriamentos ou superalimentação. Tratamento: banhos de permanganato de potássio, 1 g para 100 l de água ou de água salgada, 1 g de sal para 1 litro de água, durante 3 min

Constipação ou prisão de ventreSintomas: perda de apetite, apatia, gases saindo do ânus, fezes duras e compridas como filamentos pendurados no peixe e por ele sendo arrastadas, quando nada; ventre aumentado, ficando ele com a barriga grande. Causas: defeitos de alimentação, principalmente quando dados alimentos secos e enquitréias. Alimentação variada e com alimentos

vivos como minhocas, larvas de mosquitos etc, evita o seu aparecimento. Tratamento: dar óleo de rícino ou outro laxante especial vendido no comércio , como o agar-agar, sal de Epson etc. Podemos dá-los por via oral (boca), embebidos em alimentos secos ou sob a forma de clister, por via anal. Deixas o peixe jejuar alguns dias e depois dar-lhe ao alimentos vivos já mencionados, exceto minhocas brancas, porque provocam constipação.

Prostação nervosaQuando atacado por prostação nervosa, o peixe torna-se tímido, afastando-se do cardume, recusa alimentos e procura o fundo do aquário. Esta doença provocada pelas más condições existentes no aquário, que seja por falta de reposição parcial da água semanalmente, quer seja pela reposição de água muito fria. Outro fator que concorre para essa anormalidade é a modificação química da composição da água pelo uso de medicamentos etc. O melhor processo para reequilibrar o aquário é trocar 1/3 da água do mesmo, utilizando água decantada(velha, em repouso) na mesma temperatura da existente no aquário.

RaquitismoO raquitismo é uma doença degenerativa, produzida por transtorno do metabolismo da vitamina D.Esta doença não é curável, levando o peixe à morte pelo enfraquecimento orgânico.

ResfriadoA mudança brusca de temperatura da água de um aquário para outro pode dar causa ao resfriado dos peixes.Quando transportados de aquários com temperatura mais alta, devido ao aquecimento feito por aquecedores ligados a termostatos, para águas sem aquecimento, (choque térmico) portanto de temperaturas mais baixa, estamos concorrendo para que eles se resfriem. Os sintomas do resfriado são: a) perda da estabilidade por acharem suas bexigas natatórias afetadas, cambaleando de um lado para outro: b) vermelhidão excessiva das brânquias: c) empalidecimento de suas cores: d) permanência com a boca aberta na superfície da água: e) perda de apetite. Peixes que apresentam os sintomas acima descritos estão provavelmente atacados por resfriado: nesta caso, a melhor maneira de curá-los é colocá-los em um aquário de lºC até

atingirmos a casa dos 27ºC. O resfriado é também conhecido popularmente como tremores dos peixes, <> dos peixes, que se caracteriza pela maneira de nadar sacudindo o corpo.É, geralmente, o primeiro passo para contrair íctio. As maiores vítimas dos resfriados são os Pecilídeos, por necessitarem de temperatura por volta dos 25ºC para o seu bem-estar. A alimentação inadequada, aliada à baixa temperatura da água, provoca nas molinésias a conhecida <> devido às condições mesológicas. Essas espécies são vegetarianas, necessitam de verduras devido ao seu aparelho digestivo e , se lhe dermos alimentos secos, ricos em farináceos, estaremos predispondo-as à tremedeira. 

Transtornos metabólicosUm dos fatores de importância capital em aquariologia é a alimentação racional fisiològicamente equilibrada. Assim, a vivacidade, o avivamento do colorido, o crescimento e a estrutura óssea estão condicionados a uma alimentação correta. De forma geral, por metabolismo entendermos a absorção de alimentos, sua decomposição e reestruturação dentro do organismo, bem como a eliminação de

determinados produtos finais(dejetos). Quando a alimentação é inadequada os peixes poderão sofrer uma série de transtornos, tais como: perturbações metabólicas por alimentação e carências vitamínicos; de atividade fermentativa; hormonais de metabolismo; hereditárias do metabolismo e, finalmente, alterações metabólicas causadas por agentes patogênicos.

Transtornos térmicosAs mudanças bruscas de temperatura da água dos aquários acarretam a morte dos peixes ornamentais, pelo choque térmico, principalmente os de porte pequeno. De um modo geral, a oscilação térmica suportável pelos peixes é da ordem de mais ou menos 2ºC, quando a mudança de ambiente é imediata, e de mais ou menos 12ºC, quando feita gradativamente, isto é, acompanhada a temperatura das estações do ano.

Doenças da bexiga natatóriaSintomas: anormalidades no nadar, pois o peixe fica com a cabeça caída para baixo e para a frente,não consegue ficar nivelado e tem dificuldade para subir à tona, permanecendo às vezes no fundo ou então

na superfície, de barriga para cima. Sua causa em geral é alimentar, devido a uma alimentação deficiente e não variada. Basta que seja corrigida a alimentação para os sintomas desaparecerem. Pode ter outras causas como uma paralisia da própria bexiga natatória, por mudança brusca ou acentuada da temperatura. Neste caso, baixamos o nível da água no máximo e vezes a altura do peixe na sua posição normal, pois sendo obrigado a permanecer no fundo, deixa absorver ar, aumentando suas probabilidades de cura, já bem grandes...Degeneração da bexiga natatória, sintoma de doença infecciosa como a ascite( pelo Ichthyophonus) são outras causas como produção de gases intestinais (mesmo tratamento que para a constipação). Não é mortal e o peixe pode viver muito tempo. Boa alimentação e controle da temperatura a evitam. Não há tratamento específico.

Embolia gasosa (doença das borbulhas)Causas: super aeração da água ou aumento da sua pressão gasosa sobre o peixe, fazendo com que os gases que seriam por ele eliminados, se acumulem

debaixo da pele, podendo até matá-lo. Uma boa aeração ou a troca, mesmo que parcial, da água, resolvem o problema.

Hemorróides pisciária (doença carencial)Esta doença é sempre uma conseqüência da prisão de ventre, contraída pelos peixes devido a uma alimentação inadequada. Quando atacados de hemorróides, os peixes apresentam o ânus avermelhado com saída do conteúdo intestinal mucoso proveniente de alimentação errada, na base de um só tipo de alimento seco.Às vezes, aparece um tipo de icterícia, provocado pela ingestão de larvas vermelhas de CHIRONOMUS ou de TUBIFEX não lavados convenientemente. Neste caso deve-se suspender a comida viva durante uma semana. Só então recomeçar, pouco a pouco, a oferecer alimentos vivos.

ChoqueÉ um acidente comum em peixes recém-capturados ou quando são transferidos de aquários com diferentes temperaturas (choque térmico). Quando intenso, pode ser fatal. Sintomas: aceleração dos movimentos respiratórios, o peixe nada

com as nadadeiras dobradas e se esconde pelos cantos ou tocas.Quando se assusta, foge apavorado. Tratamento: separar o peixe em outro aquário, deixá-lo bem quieto, dar-lhe um abrigo e iluminar o aquário, quando necessário.

Fonte (orkut e neon.on.com.br)É melhor pedir liceça que pedi