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Ano XX N. 4.631 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 2/9/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Adão de Souza Desde a inauguração do programa Bike BH, em junho, mais de 13 mil pessoas se cadastraram e mais de 6 mil viagens foram realizadas De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, meta é chegar a 100 km de ciclovias até o final do ano Belo Horizonte ganha mais 14 estações de Com seis novos bicicletários na Pampulha e oito no Centro, usuários já contam com 18 pontos de retirada e devolução, com 180 bicicletas disponíveis A Prefeitura de Belo Hori- zonte inaugurou no sábado, dia 30, 14 novas estações de bicicletas compartilhadas, na Pampulha e na área central. Com isso, o programa Bike BH ganhou novo impulso e os usuários, mais opções para a retirada e devolução das bicicletas. Confira no quadro abaixo quais são as novas estações, que se somam às quatro já existentes, na Praça da Liberdade, no Mercado Central, na Praça Afonso Arinos e na Praça Rui Barbosa, com 40 bikes em cir- culação. Com as novas estações, o projeto chega a 18 estações e 180 bicicletas. Desde a inauguração do Bike BH, em 7de junho, mais de 6.137 viagens foram realizadas e mais de 13 mil pessoas já se cadastraram no sistema. Das qua- tro estações da área central, a da Praça da Liberdade é a recordista, com 2.387 viagens, seguida pelo espaço do Mercado Central, com 1.388 viagens, a Praça Afonso Ari- nos, com 1.247 viagens e a Praça Rui Barbosa, com 666 viagens. A parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTrans, Serttel/Samba Transportes Susten- táveis, e o Itaú, prevê que até o final do ano serão instaladas 40 estações com capacidade para 400 bicicletas. “As pessoas estão aderindo ao programa, o que comprova que a bicicleta tem espaço em Belo Ho- rizonte”, afirmou o prefeito Marcio Lacerda, que acompanhou a inau- guração da Estação Mirante Bem- -te-vi (Avenida Otacílio Negrão de Lima, em frente ao número 5.480, bairro Bandeirantes) e pedalou cerca de 3,6 km até a Estação Zo- ológico (Avenida Otacílio Negrão de Lima, próximo à entrada do Jardim Zoológico). “Vamos chegar a 40 estações, concentrando na Pampulha e no Centro para de- pois alcançar locais como Barreiro e Venda Nova. Temos atualmente 70 km de ciclovias. O objetivo é ampliar para 100 km até o fim do ano, 200 km até 2016 e depois atingir 360 km, que é o potencial da cidade”, concluiu Marcio. Como usar as bikes compartilhadas As “magrelas”, na cor laranja, estarão à disposição dos usuários todos os dias da semana, das 6h às 23h. Para usar o sistema com- partilhado, é preciso preencher um cadastro pela internet (www. mobilicidade.com.br/bikebh). A bicicleta pode ser usada por 60 minutos ininterruptos, de segunda a sábado, e por 90 minutos aos domingos e feriados, e quantas ve- zes por dia o usuário desejar. Para isso, basta que, em até uma hora, o ciclista devolva o equipamento em qualquer estação por um inter- valo de 15 minutos. Para continuar utilizando a bicicleta, sem fazer a pausa, serão cobrados R$ 3 pelos primeiros 30 minutos adicionais e R$ 5 para cada novo período de 30 minutos. Vale ressaltar que, respeitando o intervalo de 15 mi- nutos entre uma viagem e outra, o usuário pode pedalar gratuitamen- te quantas vezes desejar durante o dia. Para destravar a bicicleta, o usuário pode usar o aplicativo para smartphones ou ligar, do telefone celular, para o telefone 4003-9847. Pedala BH A implantação do sistema de bicicletas compartilhadas em Belo Horizonte representa um passo im- portante do programa Pedala BH, que foi incluído no planejamento estratégico da BHTrans e que hoje faz parte do plano de mobilidade da capital. O Pedala BH tem com o objetivo de promover o uso da bicicleta na capital, criando facili- dades para quem optar por esse meio de transporte, já que é um veículo de baixo custo de aquisição e de manutenção, não poluente, silencioso, saudável e flexível em seus deslocamentos. Até dezembro de 2009, Belo Horizonte tinha 23,8 km de ciclo- vias. O número chegou a 70 km no último mês. Além das ciclovias, o programa prevê a implantação de paraciclos e bicicletários, que são equipamentos para estacio- namento de bicicletas distribuídos em pontos estratégicos da cidade, para promover a integração entre o Move e o metrô. Confira as novas estações bicicletas compartilhadas Mirante do Sabiá Avenida Otacílio Negrão de Lima, do lado oposto ao nú- mero 11.390, na esquina com a Rua Euclides Franco. Zoológico Avenida Otacílio Negrão de Lima, em frente à Copasa, próximo à entrada do Jardim Zoológico. Parque Ecológico da Pampulha Avenida Otacílio Negrão de Lima, no estacionamento do Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, lado oposto à Toca da Raposa I. Marco Zero Avenida Otacílio Negrão de Lima, próximo à Portaria 1 do Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, na es- quina com a Avenida Novara. Mirante do Bem-te-vi Avenida Otacílio Negrão de Lima, 5.480, bairro Bandei- rantes. Pampulha Rua Versília, na altura do nú- mero 3.500, na esquina com a Avenida Otacílio Negrão de Lima. Rodoviária Praça Rio Branco, Avenida Afonso Pena, s/nº, esquina com a Rua Paulo de Frontin e com a Avenida Paraná. Instituto São Rafael Avenida Barbacena, lado opos- to ao número 200, na esquina com a Avenida Augusto de Lima. Fórum Avenida Augusto de Lima, pró- ximo ao Fórum Lafayette, na esquina com a Rua Ouro Preto. Praça Raul Soares Avenida Augusto de Lima, em frente ao número 1.036, na Praça Raul Soares. Santo Agostinho Avenida Barbacena, esquina com a Avenida Amazonas, no bairro Barro Preto. Diamond Avenida Olegário Maciel, em frente ao número 1.639, na esquina com a Rua Gonçalves Dias. Aimorés Rua dos Aimorés, lado oposto ao número 1.983, na esquina com a Avenida Bias Fortes. Sesc Palladium Rua Rio de Janeiro, em frente ao número 1.129, na esquina com a Avenida Augusto de Lima. dom 4631.indd 1 01/09/2014 18:11:37

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.631 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 2/9/2014Diário Oficial do Município - DOM

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Desde a inauguração do programa Bike BH, em junho, mais de 13 mil pessoas se cadastraram e mais de 6 mil viagens foram realizadas

De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, meta é chegar a 100 km de ciclovias até o final do ano

Belo Horizonte ganha mais 14 estações de

Com seis novos bicicletários na Pampulha e oito no Centro, usuários já contam com 18 pontos de retirada e devolução, com 180 bicicletas disponíveis

A Prefeitura de Belo Hori-zonte inaugurou no sábado, dia 30, 14 novas estações de bicicletas compartilhadas, na Pampulha e na área central. Com isso, o programa Bike BH ganhou novo impulso e os usuários, mais opções para a retirada e devolução das bicicletas. Confira no quadro abaixo quais são as novas estações, que se somam às quatro já existentes, na Praça da Liberdade, no Mercado Central, na Praça Afonso Arinos e na Praça Rui Barbosa, com 40 bikes em cir-culação. Com as novas estações, o projeto chega a 18 estações e 180 bicicletas.

Desde a inauguração do Bike BH, em 7de junho, mais de 6.137 viagens foram realizadas e mais de 13 mil pessoas já se cadastraram no sistema. Das qua-tro estações da área central, a da Praça da Liberdade é a recordista, com 2.387 viagens, seguida pelo espaço do Mercado Central, com 1.388 viagens, a Praça Afonso Ari-nos, com 1.247 viagens e a Praça Rui Barbosa, com 666 viagens. A parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTrans, Serttel/Samba Transportes Susten-táveis, e o Itaú, prevê que até o final do ano serão instaladas 40 estações com capacidade para 400 bicicletas.

“As pessoas estão aderindo ao programa, o que comprova que a bicicleta tem espaço em Belo Ho-rizonte”, afirmou o prefeito Marcio Lacerda, que acompanhou a inau-guração da Estação Mirante Bem--te-vi (Avenida Otacílio Negrão de Lima, em frente ao número 5.480, bairro Bandeirantes) e pedalou cerca de 3,6 km até a Estação Zo-ológico (Avenida Otacílio Negrão de Lima, próximo à entrada do Jardim Zoológico). “Vamos chegar a 40 estações, concentrando na Pampulha e no Centro para de-pois alcançar locais como Barreiro e Venda Nova. Temos atualmente 70 km de ciclovias. O objetivo é ampliar para 100 km até o fim do

ano, 200 km até 2016 e depois atingir 360 km, que é o potencial da cidade”, concluiu Marcio.

Como usar as bikes compartilhadasAs “magrelas”, na cor laranja,

estarão à disposição dos usuários todos os dias da semana, das 6h às 23h. Para usar o sistema com-partilhado, é preciso preencher um cadastro pela internet (www.mobilicidade.com.br/bikebh). A bicicleta pode ser usada por 60 minutos ininterruptos, de segunda a sábado, e por 90 minutos aos domingos e feriados, e quantas ve-zes por dia o usuário desejar. Para isso, basta que, em até uma hora, o ciclista devolva o equipamento em qualquer estação por um inter-valo de 15 minutos. Para continuar utilizando a bicicleta, sem fazer a

pausa, serão cobrados R$ 3 pelos primeiros 30 minutos adicionais e R$ 5 para cada novo período de 30 minutos. Vale ressaltar que, respeitando o intervalo de 15 mi-nutos entre uma viagem e outra, o usuário pode pedalar gratuitamen-te quantas vezes desejar durante o dia. Para destravar a bicicleta, o usuário pode usar o aplicativo para smartphones ou ligar, do telefone celular, para o telefone 4003-9847.

Pedala BHA implantação do sistema de

bicicletas compartilhadas em Belo Horizonte representa um passo im-portante do programa Pedala BH, que foi incluído no planejamento estratégico da BHTrans e que hoje faz parte do plano de mobilidade da capital. O Pedala BH tem com o objetivo de promover o uso da bicicleta na capital, criando facili-dades para quem optar por esse meio de transporte, já que é um veículo de baixo custo de aquisição e de manutenção, não poluente, silencioso, saudável e flexível em seus deslocamentos.

Até dezembro de 2009, Belo Horizonte tinha 23,8 km de ciclo-vias. O número chegou a 70 km no último mês. Além das ciclovias, o programa prevê a implantação de paraciclos e bicicletários, que são equipamentos para estacio-namento de bicicletas distribuídos em pontos estratégicos da cidade, para promover a integração entre o Move e o metrô.

Confira as novas estações

bicicletas compartilhadas

Mirante do SabiáAvenida Otacílio Negrão de Lima, do lado oposto ao nú-mero 11.390, na esquina com a Rua Euclides Franco.

ZoológicoAvenida Otacílio Negrão de Lima, em frente à Copasa, próximo à entrada do Jardim Zoológico.

Parque Ecológico da PampulhaAvenida Otacílio Negrão de Lima, no estacionamento do Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, lado oposto à Toca da Raposa I.

Marco ZeroAvenida Otacílio Negrão de Lima, próximo à Portaria 1 do Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, na es-quina com a Avenida Novara.

Mirante do Bem-te-viAvenida Otacílio Negrão de Lima, 5.480, bairro Bandei-rantes.

PampulhaRua Versília, na altura do nú-mero 3.500, na esquina com a Avenida Otacílio Negrão de Lima.

RodoviáriaPraça Rio Branco, Avenida

Afonso Pena, s/nº, esquina com a Rua Paulo de Frontin e com a Avenida Paraná.

Instituto São RafaelAvenida Barbacena, lado opos-to ao número 200, na esquina com a Avenida Augusto de Lima.

FórumAvenida Augusto de Lima, pró-ximo ao Fórum Lafayette, na esquina com a Rua Ouro Preto.

Praça Raul SoaresAvenida Augusto de Lima, em frente ao número 1.036, na Praça Raul Soares.

Santo AgostinhoAvenida Barbacena, esquina com a Avenida Amazonas, no bairro Barro Preto.

DiamondAvenida Olegário Maciel, em frente ao número 1.639, na esquina com a Rua Gonçalves Dias.

AimorésRua dos Aimorés, lado oposto ao número 1.983, na esquina com a Avenida Bias Fortes.

Sesc PalladiumRua Rio de Janeiro, em frente ao número 1.129, na esquina com a Avenida Augusto de Lima.

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Acervo do Crav em exposição inclui filmadoras, projetores e máquinas fotográficas

Desafios da restauração e da preservação serão debatidos no encontro

Restauração do filme “Tostão, a Fera de Ouro” é tema de palestra do Crav

Mostra Olhar Inverso mostra equipamentos audiovisuais da memória do cinema em Venda Nova

O Centro Cultural Venda Nova inaugurou na última semana a exposição “Olhar Inverso”, que pode ser conferida no Centro de Referência da Memória de Venda Nova (Rua Boa Vis-ta, 11, Venda Nova). A mostra apresenta ao público um acer-vo do Centro de Re-ferência Audiovisual (Crav), incluindo fil-madoras, projetores e máquinas fotográ-ficas, entre outros objetos do início do século 20. Os equipamentos fa-zem parte da histó-ria cinematográfica de Belo Horizonte e oferecem ao públi-co a oportunidade de desvendar um pouco dessa área. Também são exibi-das curtas metra-gens do acervo do Crav, além de deba-tes. A exposição fica em cartaz até o final deste mês e pode ser visitada às segundas e quintas, das 15h às

19h, e aos sábados, das 10h às 14h.Algumas reportagens de jor-

nais, relatando fatos do cinema daquela época, acompanham a mostra. Segundo Amauri de Pau-

la, gerente do Cen-tro Cultural Venda Nova, a exposição se encaixa perfeita-mente no casarão do Centro de Re-ferência, que tem características seme-lhantes às do Museu Abílio Barreto. “Ao receber este acervo, estamos possibilitan-do o conhecimento tanto deste imóvel quanto de parte da história do cinema em Belo Horizonte”, concluiu.

M a r i a d a s Mercês Moura Mar-tins, moradora da região há mais de 40 anos e integran-te da Associação

Cultural Tecendo Arte e Vida, de Venda Nova, considera a mostra uma oportunidade para os jovens

conhecerem o passado do audio-visual em Belo Horizonte. “Este é o primeiro evento relacionado com o cinema e com a comunicação audiovisual nesta região. A mostra é muito importante porque leva conhecimento aos jovens sobre o passado e a valorização do audio-visual”, comentou.

A exposiçãoOs equipamentos consti-

tuem parte do acervo tridimensio-nal do Crav e carregam um pouco da história audiovisual de BH, permitindo registrar a memória da cidade, sua vida cultural, seus costumes, hábitos e habitantes. A marca da evolução tecnológica está presente nos equipamentos antigos, demonstrando um pouco daquilo que foi usado do começo do cinema. Da captura da imagem à projeção, passando pela edição, é possível perceber a importância dos objetos que não são vistos, mas que viabilizam a luz das telas.

O processo cinematográfico narrado por meio desse acervo começa pela captura. Nas câme-ras de filmagens de manivela ou elétricas, em pequenos rolos ou cartuchos de películas, sejam de 8mm, 16mm ou 35mm, as imagens eram gravadas. Na aproximação em relação ao objeto filmado, pelo zoom ou pelo deslocamento dessas pequenas câmeras portáteis, a característica de cada uma delas ficava marcada no filme. Nos equi-pamentos de montagem portáteis, o filme era editado, cortando e colando pedaços de histórias. O filme ganhava vida, para depois ser exibido ao público. O objetivo da exposição “Olhar Inverso” é trazer a essa mesma luz os objetos que antes ficavam nas sombras.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Centro de Referência Audiovisual (Crav) apresenta hoje, das 19h às 21h, no projeto Audiovisual em Debate, a palestra “Prêmio Homenagem à Filmografia Mineira: relato sobre a restauração do longa “Tostão, a Fera de Ouro”, com a coorde-nadora de programação do Curta Circuito, Daniela Fernandes. A pa-lestra vai ser realizada no auditório do Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU), que fica na Rua da Bahia 1.723, Lourdes. As inscrições são gratuitas e serão feitas no local. Haverá distribuição de certificados de participação ao fim do evento.

Daniela Fernandes abordará em sua palestra as dificuldades da preservação da memória cinema-tográfica de nossos filmes, além dos

problemas para localizar obras do passado, os desafios envolvidos em sua restauração e as poucas ações institucionais voltadas para isso.

A palestrante tratará da ex-periência do prêmio “Homenagem à Filmografia Mineira”, que visa recuperar obras feitas em Minas Gerais e exibi-las nas sessões da mostra Curta Circuito, com espe-cial destaque para a restauração do longa metragem “Tostão, a Fera de Ouro”.

Promovido pelo Crav, o projeto Audiovisual em Debate é formado por palestras mensais, rea-lizadas de abril a dezembro, com o objetivo de apresentar discussões sobre o universo do audiovisual, privilegiando a temática da preser-vação, mas também contemplando questões concernentes à produção, à distribuição, à exibição e à for-mação de público. São destacadas apresentações que dialoguem com a produção mineira e belo--horizontina. O público alvo da ação é amplo, sendo entendido como todos os interessados em audiovisual.

A palestranteDaniela Fernandes é produ-

tora editorial, com pós-graduação em Gestão Cultural pelo Centro Universitário UNA. Atua como coordenadora de programação do Curta Circuito – Mostra Perma-nente de Cinema e do Cinefoot – Festival de Cinema de Futebol em Belo Horizonte. Foi responsável pelo processo de restauração do longa metragem “Tostão, a Fera de Ouro”. Atualmente compõe a Secretaria Executiva do Fórum dos Festivais.

Luiz Ruffato é o convidado do dia no

projeto Sempre um PapoO escritor Luiz Ruffato é o convidado do dia do projeto Sem-

pre um Papo. Hoje ele lança e promove um debate sobre o livro “Flores Artificiais” (Companhia das Letras), às 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), com entrada gratuita. O evento integra a série de 25 encontros que o projeto realiza no segundo semestre deste ano em Belo Horizonte e em 11 cidades do interior do Estado. Todos os encontros com os escritores se-rão gravados e posteriormente disponibilizados no site www.sempreumpapo.com.br.

Em “Flores Artificiais”, o escritor Luiz Ruffato recebe em sua casa a correspondência de um desconhecido. Trata-se de um manuscrito, “Viagens à terra”, uma compilação de memórias que Dório Finetto, funcionário graduado do Banco Mundial, redigiu a partir de suas muitas viagens de traba-lho. Como consultor de projetos na área de infraestrutura, Finetto percorreu meio mundo em uma sucessão de simpósios, reuniões e congressos. A mente de engenheiro, no entanto, esconde um obser-vador arguto e sensível, uma dessas pessoas capazes de se misturar com naturalidade em um grupo de desconhecidos. Partindo de um esqueleto ficcional, Ruffato — o autor, e não o personagem do pró-prio livro — irá embaralhar as fronteiras entre ficção e realidade, sem

jamais perder de vista a força literária que é a grande marca de sua obra.

R u f f a t o nasceu em Ca-taguases, Mi-nas Gerais, em 1961. Formado em Comunica-ção pela Uni-versidade Fede-ral de Juiz de Fora, publicou vár ios l ivros, en t re e les o aclamado “Eles E ram Mui tos Cavalos”, que recebeu o prê-mio APCA e o Machado de Assis, da Biblio-teca Nacional.

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Poder Executivo

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SLU

Estudo de ações de apoio às cooperativas de catadores foi apresentado em Brasília

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Padronização dos procedimentos de limpeza e desinfecção das superfícies foram debatidas na capacitação

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

SLU apresenta estudo em seminário nacional sobre tecnologia de tratamento de recicláveis

Biossegurança é tema de capacitação para técnicos e auxiliares de saúde bucal

Cinema com Pipoca aborda direitos dos

idosos no CAC BarreiroOs grupos da terceira idade da região do Barreiro se reu-

niram no último mês no Centro de Apoio Comunitário (CAC) Barreiro (Rua Pinheiro Chagas, 252, bairro Santa Helena) para uma atividade do programa Cinema com Pipoca, ação promovida pela Gerência Regional de Programas Sociais.

Enquanto degustavam pipoca, suco, cachorro-quente e canjica, os convidados assistiram à peça “A próxima porta”, en-cenada pela Cia de Teatro da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, e ao documentário “Estatuto dos Idosos”, ambos abordando os direitos e os deveres dos idosos.

“O objetivo é incentivá-los a manter uma vida ativa. Que-remos proporcionar um momento lúdico, porém rico em conhe-cimentos”, disse Silvania Cecília, gerente regional de Programas Sociais. O resultado parece ter sido alcançado. “Momentos como esse nos deixam felizes e dispostos a continuar tendo uma vida saudável”, disse Maria Helena Costa, que participou da atividade.

O evento foi finalizado com um debate feito pela coordena-dora do Centro de Referência Especializada da Assistência Social (Creas) Barreiro, Eliane Rodrigues, que relacionou o conteúdo das apresentações com o atendimento que a Prefeitura oferece aos idosos com direitos violados.

Os técnicos e auxiliares de saúde bucal do Centro de Especia-lidades Odontológicas da Regional Centro-Sul (CEO-CS) passaram no final de agosto por uma ca-pacitação sobre biossegurança, ministrada pela enfermeira Vanessa Freire, gerente da Central de Este-rilização Centro-Sul (CEST-CS). Os 42 participantes atualizaram co-nhecimentos sobre a padronização dos procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies, além de

higienização e acondicionamento de instrumentos de trabalho.

De acordo com a gerente do CEO-CS, Maria José Moreira Felipe, o assunto é importante para o trabalho do dia a dia dos técnicos e auxiliares e a capacitação pro-picia a atualização de práticas de rotina da equipe de odontologia, refletindo no atendimento de qua-lidade aos usuários. “O intuito é desenvolver nos profissionais o co-nhecimento aplicado à realidade,

atitudes responsáveis, valores para um melhor resultado e satisfação pessoal”, explica.

A técnica em saúde bucal Vanessa Matias dos Santos, há um ano e meio no Centro de Especia-lidades Odontológicas, considera que os treinamentos são úteis, principalmente para a reciclagem do conhecimento. “O profissional de qualquer área precisa sempre resgatar informações e se atualizar. No nosso caso, a biossegurança na prática de esterilização é muito importe” afirma.

Wellington Wagner Miranda, colega de trabalho de Vanessa, também concorda que esse tipo de curso é importante para os técnicos não se acomodarem com a rotina. “O treinamento foi eficaz para mim e acredito que tenha sido para a turma toda, uma vez que tratou de questões que nos deparamos no nosso trabalho”, disse o técnico, que tem dez anos de profissão.

O Centro de Especialidades Odontológicas da Regional Centro--Sul conta com duas unidades, na Rua Carijós, 528, e na Rua Paracatu, 214. Os atendimentos realizados no CEO-CS são de pacientes encaminhados pelos centros de saúde.

A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) participou do “Encontro Nacional Conhe-cimento e Tecnologia: Inclusão Socioeconômica de Catadores de Materiais Recicláveis”, realizado no final de agosto na Universida-de Federal de Brasília, no Distrito Federal. O evento promoveu a discussão sobre tecnologias de gestão de tratamento de resíduos sólidos, trabalho dos catadores de materiais recicláveis, promo-

ção do diálogo entre os campos científico e tecnológico e a troca de experiências entre as organiza-ções de catadores. O encontro foi promovido pela Secretaria Geral da Presidência da República, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pela Universidade de Brasília (UnB).

O sociólogo Diogo Cesar Pe-reira, técnico de nível superior do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU, divulgou o

estudo “Estratégias e desafios de mobilização socioambiental no âmbito da elaboração e execução de PTTS com associação de cata-dores”. O projeto foi elaborado por ele, pelo sociólogo Antonio Marcos Martins, pela historiadora Gláucia Moreira Pinto, pela pedagoga Ve-rônica Bersani, técnicos de nível superior do Departamento de Po-líticas Sociais e Mobilização, além da chefe do departamento, Clarissa Germana Pereira de Queiroz.

Segundo Diogo, o estudo teve como objetivo analisar o de-senvolvimento das ações de apoio às cooperativas de catadores de materiais recicláveis pela Prefei-tura, por intermédio da SLU, e considerar os desafios necessários à sustentabilidade desses empre-endimentos sociais, sobretudo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Na avaliação de Verônica Bersani, estudos como esse am-pliam o olhar dos técnicos e abrem novas possibilidades de atuação, trazendo um retorno favorável para

a população, na medida em que permite o aprimoramento do tra-balho. “Sermos selecionados para compartilhar as experiências da instituição em um evento de visi-bilidade nacional nos dá esperança de que, aos poucos, os desafios que enfrentamos, no âmbito da mobilização, sejam resolvidos com ferramentas práticas e eficazes”, observou a pedagoga.

O evento contou ainda com painéis de debates, sessões te-máticas, apresentação de artigos acadêmicos e relatos de ações bem-sucedidas em educação am-biental. Na ocasião, foram exibidas as novidades em equipamentos ligados à reciclagem, discutidos assuntos vinculados aos riscos da profissão, aos problemas de saúde e à segurança dos catadores das centrais de triagem de resíduos.

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/14 422,79 0,65 2,56 6,02 418,39 0,79 1,88 4,31

abr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

3ª ago/14 435,78 (3) 0,03 4,40 6,48 431,41 (3) 0,01 4,04 5,93

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 54,00 38,46 46,29

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Julho de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,07 -0,09

Arroz 3,00 kg 7,42 0,02

Banana caturra 12,00 kg 29,51 0,28

Batata inglesa 6,00 kg 11,66 -1,65

Café moído 0,60 kg 8,36 0,02

Chã de dentro 6,00 kg 110,34 -0,04

Farinha de trigo 1,50 kg 4,56 0,00

Feijão carioquinha 4,50 kg 15,30 -0,32

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,58 0,07

Manteiga 750,00 gr 17,17 0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,95 -0,04

Pão francês 6,00 kg 55,76 0,56

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 27,71 -1,62

Custo da Cesta Básica(*) – Julho de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 548,33(18)

1054,29(7)

805,52(67)

1326,72(58)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 741,77(124)

1028,86(153)

1189,25(291)

2046,03(209)

3 Quartos e 1 banheiro 909,00(57)

1040,83(35)

1303,61(36)

1647,71(24)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1270,86(81)

1427,67(172)

1683,37(342)

2485,93(457)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1640,00(5)

2390,86(22)

3273,86(44)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2100,00(7)

2604,43(51)

4653,52(267)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 473,33(33)

618,10(21)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 623,39(28)

737,50(12)

- -

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 612,50(4)

- -(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 840,87(46)

994,17(24)

1243,63(8)

-(1)

3 Quartos e 1 banheiro 1073,55(31)

1523,08(13)

- -

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1426,59(41)

1840,48(21)

3015,79(19)

6565,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 1866,67(9)

-(3)

-(3)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3100,00(5)

4376,00(5)

5666,67(6)

9202,33(43)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Julho de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFfev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

mar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 10,00 233,33 5,72

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,04 2,00 92,31 1,53

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,88 114,93 2,04

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,04 1,97 89,42 1,64

Prefixada (multimarcas) 1,61 3,05 89,44 2,22

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,02 10,80 79,40 9,20

Combustíveis 5,69 9,32 63,80 7,29

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,13 1,67 -1.384,62 0,87

Imóveis na Planta -0,13 1,55 -1.292,31 0,53

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,95 273,42 2,01

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,53 5,55 57,22 4,27

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,61 2,19 36,02 1,74

Eletroeletrônicos 1,99 6,31 217,09 3,36

Mobiliário 1,44 7,26 404,17 3,78

Financeiras Independentes 6,26 15,30 144,41 11,61

Turismo

Nacional 0,93 1,09 17,20 1,01

Internacional 0,85 1,09 28,24 0,96

Vestuário e Calçados 1,34 6,90 414,93 3,89

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,07 2,82 163,55 2,19

Capital de Giro (8) 1,33 2,55 91,73 1,94

Conta Garantida (8) 2,27 4,37 92,51 2,73

Captação

CDB 30 dias (4) 0,81

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,71

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,44 0,82 86,36 0,68

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,73 0,90 23,29 0,80

Poupança (5) 0,61

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Julho de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTETerça-feira, 2 de setembro de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

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Evento fez parte do Programa de Turismo de Negócios de Belo Horizonte, que visa manter a sustentabilidade do setor após o Mundial

Novas instalações qualificam atendimentos e melhoram condições de trabalho

BH pós-Copa do Mundo é apresentada para mercado paulista de turismo

Novo Creas da região Noroeste é inaugurado

Prodabel promove treinamento para

equipes de Operações de Rede e da Rede Local

A Diretoria de Rede da Prodabel realizou na última semana um treinamento sobre a ferramenta CA, que permite gerenciar falhas e analisar tráfego de rede. O curso, promovido pela Ge-rência de Monitoração e Segurança, contou com a participação de funcionários da gerência de Operações de Rede e da Rede Local da empresa, além da equipe do BH Digital responsável pela manutenção dos ativos dos circuitos de comunicação de dados e gerenciamento das conexões que compõem a Rede Municipal de Informática (RMI).

Dividido em três módulos, a capacitação abordou de forma prática as funcionalidades das ferramentas Ca Spectrum, utilizada para gerenciar falhas em tempo real, e Ca NetQos, que possibilita a análise de serviços solicitados na rede e também as causas de degradação do tempo de resposta na utilização de internet ou serviços corporativos. Além disso, foi explicada também a fun-ção do software Ca Ehealth, que permite um planejamento de capacidade dos ativos de tecnologia da informação.

De acordo com o gerente de Operação e Manutenção da Rede Wan, Márcio Bizzotto, com a utilização da ferramenta é possível ter uma visão abrangente da rede, com acesso a infor-mações detalhadas dos principais equipamentos componentes da RMI. “Checadas as falhas nos equipamentos que provocam interrupções na comunicação, com indicação de causas mais prováveis, é possível acompanhar o comportamento da rede e o nível de utilização de cada componente para análise de ne-cessidades de alterações e ampliações da infraestrutura”, disse.

Para o analista de sistemas Renato Penha, o treinamento foi importante para mostrar o potencial das ferramentas disponíveis e melhorar ainda mais a forma atual de trabalho dos funcionários que atuam na área. “O sistema de monitoramento adquirido pela Prodabel tem um conjunto grande de funcionalidades e a maioria delas ainda não é conhecida pelos empregados que atuam no monitoramento e recuperação de falhas nos circuitos de comu-nicação de dados da RMI. Vamos realizar esse treinamento para outras áreas da empresa”, disse.

A Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Regional Noroeste, inaugurou na última semana o novo espaço de atendimento do Centro de Referência Especializado em Assistência Social, que fica na Rua Peçanha, 144, no bairro Carlos Prates. O espaço foi totalmente reformado. Foram reformadas as estações de trabalho e as salas de atendimento passaram a contar com isolamento acústico, o que vai proporcionar o sigilo profissional e a privacidade dos cidadãos. Os atendimentos no Creas acontecem de segunda a sexta, das 8h às 17h.

A reforma foi realizada por meio de uma parceria entre a Secre-taria Municipal de Politicas Sociais, a Regional Noroeste e a Secretaria Municipal de Assistência Social. A execução das obras foi de respon-sabilidade das gerências regionais

de Manutenção, Engenharia e Segu-rança do Trabalho e Políticas Sociais.

A secretária municipal de Políticas Sociais, Gláucia Brandão, enfatizou a importância do trabalho conjunto e o aprimoramento do espaço, o que reflete em melhores condições de trabalho para os téc-nicos e qualifica o atendimento ao usuário. Cláudia Melo, gerente regio-nal de Políticas Sociais, disse que as melhorias das condições de trabalho são determinantes para estratégias de desenvolvimento que vão refletir diretamente na produtividade e na qualidade dos serviços entregues.

Para Amira Carvalho, coor-denadora do Creas, a mudança foi necessária para proporcionar aos funcionários um ambiente mais acolhedor, acessível e planejado. “Quando se investe em melhorias para o trabalhador, estamos inves-tindo em melhorias na oferta do serviço para a população”, disse.

As mudanças da capital mi-neira, sua rede hoteleira ampliada e renovada, os novos atrativos turísticos e os espaços para eventos da capital e de seu entorno foram apresentados na última semana, no Espaço Minas Gerais, em São Pau-

lo. O evento “Uma surpreendente BH te aguarda” foi uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, do Belo Horizonte Convention e Visitors Bureau e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas

Gerais e teve o objetivo de conso-lidar o destino Belo Horizonte no pós-Copa.

Participaram do encontro organizadores e promotores de eventos, além de representantes do trade turístico da capital pau-

lista, empresários e formadores de opinião. A realização do evento integra as estratégias do Programa de Turismo de Negócios e Even-tos de Belo Horizonte, que visa alavancar o segmento na cidade e manter a sustentabilidade do setor após o Mundial.

O presidente da Belotur, Mau-ro Werkema, lembrou que Belo Horizonte evoluiu em seu planeja-mento urbano, o que permitiu que ela se transformasse em uma cidade

modera. Werkema ainda lembrou que 86% do PIB da cidade está no setor terciário, com forte ênfase para o turismo de eventos e negócios, que tem na medicina, na biotecnologia, na gastronomia, na moda e na tec-nologia de informação os seus polos econômicos fortes. “Turismo é uma atividade fundamental nas cidades renovadas pela economia criativa, que demanda eventos, reuniões e encontros de toda natureza. Hoje, Belo Horizonte tem condições de competir e promover eventos nos âmbitos nacional e internacional”, disse.

Estão previstas outras duas edições do evento. Uma no dia 17 de setembro, no Rio de Janei-ro, e outra em Brasília, com data a definir.

A nova Belo HorizonteCom localização estratégica no mapa brasileiro, a capital mineira está

a, aproximadamente, uma hora do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Por meio do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, que terá sua capacidade de movimentação aumentada para 20 milhões de passageiros até 2016, tem ligação direta com Argentina, Estados Unidos, Panamá e Portugal.

Belo Horizonte é uma cidade renovada pela Economia Criativa, por isso se destaca por seus polos econômicos fortes: moda, móveis, tecnolo-gia da informação, medicina, gastronomia e cultura, entre outros. Possui ampla rede de prestação de serviços, o que a torna competitiva para a realização de eventos de todos os gêneros, que podem ser realizados, por exemplo, em espaços como Minascentro, Expominas, Mineirão e salas de convenções dos hotéis, entre outros.

Belo Horizonte foi sede de seis jogos da Copa do Mundo e, de acordo com pesquisa do Ministério do Turismo, foi a terceira cidade-sede que mais recebeu turistas estrangeiros (20%). Pesquisa da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes de Minas Gerais demonstrou que 92% das pessoas que visitaram a capital mineira durante a Copa do Mundo indicariam a cidade como destino turístico a amigos e parentes.

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BELO HORIZONTETerça-feira, 2 de setembro de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Usuários receberam instruções sobre como fazer exames que podem identificar precocemente o câncer bucal

Vários funcionários do hospital participaram da homenagem realizada pela Assembleia LegislativaBanda da Guarda Municipal se apresentou durante a homenagem

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Ações da PBH no Dia de Combate ao Tabagismo mobilizam público na rodoviária

Hospital Odilon Behrens completa 70 anos e é homenageadoO Hospital Odilon Behrens

(HOB) foi homenageado pelos seus 70 anos de fundação na última semana pela Assembleia Legisla-tiva de Minas Gerais, em evento que contou com a presença da superintendente do HOB, Paula Martins, que também integra o co-legiado de urgência e emergência da Secretaria Municipal de Saúde, vários funcionários do hospital e autoridades.

Após receber a placa ho-menageando os 70 anos do HOB, Paula Martins destacou os 13 mil atendimentos, partos e cirurgias realizados todo mês pelo hospital, enaltecendo os serviços prestados à população da cidade. “Receber esta homenagem é uma honra. É o reconhecimento, para nós, fun-cionários, do trabalho que fazemos para o SUS de Belo Horizonte. Isso mostra que o hospital tem alcança-

do a excelência e a satisfação dos usuários”, disse.

O HOB é referência para a procura direta dos usuários da Re-gião Metropolitana de Belo Horizon-te e recebe pacientes encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendi-mento (UPAs) Oeste, Pampulha e Nordeste, além de casos para espe-cialidades como neurologia, neuro-cirurgia, cirurgia geral, pediátrica e vascular, ortopedia, traumatologia e

cirurgia bucomaxilofacial, além de maternidade de alto risco.

O diretor de Ensino e Pesqui-sa do HOB, Célio Frois, citou a im-portância do hospital também para a Grande BH. “O hospital tem um papel importante para o estado, pois 20% dos pacientes atendidos no pronto socorro vêm de cidades da Região Metropolitana”, disse.

Inaugurado em 30 de março de 1944 pelo então prefeito Jusce-

lino Kubitschek, o Hospital Odilon Behrens atendia inicialmente ape-nas os funcionários da Prefeitura e, em 1989, passou a integrar o Sistema Único de Saúde (SUS) e a prestar serviços para toda a po-pulação do estado. Hoje, o HOB é credenciado pelos ministérios da Saúde e da Educação como Hospital de Ensino e referência nacional nas residências médica e multiprofissional.

“Fumar é uma droga”. Essa foi a definição de um fumante sobre a dependência do cigarro durante evento promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), na rodoviária, na sexta-feira, 29 de agosto, Dia Na-cional de Combate ao Tabagismo. A estrutura montada pela SMSA no auditório do 2º andar ofereceu aos usuários a aferição de pressão arterial e a aplicação do Teste de Fagerstron, que avalia o grau de dependência da nicotina, ação fei-ta sob a supervisão da referência técnica da Gerência de Assistência Saúde da SMSA, Juliana Dias Pe-

reira dos Santos.Durante a campanha, 170

pessoas receberam instruções so-bre como fazer o autoexame, que pode detectar tumores malignos na boca e em locais como garganta, lábio, língua, céu da boca, gengiva e garganta. Estes procedimentos ajudam a identificar precocemente algum tipo de câncer bucal.

O operador de guindaste Donizete Alves Andrade teve muitos motivos para comemorar a data, pois completou um ano e dois meses longe do cigarro. “Comecei com uma tosse que não parava e um pigarro que não me largava. Fiquei assustado e parei”,

disse. Ele mediu a pressão, pegou seu kit e foi embora satisfeito. Quem também foi atendida foi Maria da Penha Silva, cuidadora de idosos e moradora do bairro Nova Gameleira. “Fumo um maço de cigarros por dia há 35 anos. Vim aqui com o propósito de parar de vez. Estou me sentindo cansa-da e desanimada. Já estou com dificuldade para subir escadas”, reclamou.

O público presente recebeu a recomendação para ficar atento a feridas que não cicatrizam em duas semanas, manchas esbran-quiçadas ou avermelhadas no lábio ou na mucosa bucal, mau hálito,

dificuldade em falar, mastigar e engolir, ou também a caroços no pescoço. Após as instruções, todos receberam um kit com um creme,

um fio dental e uma escova, além de panfletos com dicas sobre como parar de fumar e orientações sobre prevenção do câncer de boca.

Os fumantes passivos tam-bém procuraram ajuda. Foi o caso da aposentada Ilda Izabel Jacob, moradora da cidade de Passos. “Meu sobrinho está tendo muitos problemas com o cigarro. A saúde dele não está nada boa”, disse.

DiversãoA trupe do Mobiliza/SUS-BH divertiu o público no local.

A personagem Dejanira, uma fofoqueira de marca maior, dava notícia de tudo. A reboque vinha o Zé Hilário, com sua calça pega-frango. E, para completar o trio, a faxineira Florinda, que foi para a rodoviária de ‘bobs’ no cabelo e de avental. Os atores distribuíram folhetos informativos contra o tabagismo e brincaram com os presentes.

Para Juliana Santos, que também coordena o Programa de Controle ao Tabagismo da SMSA, o evento foi mais que uma oportunidade de mobilizar a população. “Foi possível abordar melhor as pessoas que fumam e motivá-las a abandonar o ci-garro. Tratamos também da grave questão do fumante passivo e da prevenção primária junto às crianças e adolescentes. A soma dos nossos saberes é que constrói um programa forte e capaz de minimizar os danos provocados pelo cigarro em nossa sociedade”, afirmou.

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