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BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM Ano XVII N. 3.782 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 11/3/2011 Máscaras nos rostos, samba no pé e muita anima- ção. Os blocos caricatos e as escolas de samba de Belo Ho- rizonte fizeram a alegria dos foliões que curtiram os três dias de Carnaval na passarela do samba montada na aveni- da dos Andradas, entre os vi- adutos da Floresta e de Santa Tereza, na região central da Carnaval de BH volta ao Centro e faz a festa dos foliões Passarela do Boulevard Arrudas foi o palco dos três dias de festa para o público, que vai co- nhecer hoje a escola de samba campeã da cida- de neste ano capital. O prefeito Marcio Lacerda prestigiou o evento. “Estamos felizes por ter apoiado o Carnaval no Centro. Os blocos e escolas de samba se esforçaram muito para fazer um belo espetá- culo. E pude perceber que os fo- liões estão gostando realmente da festa”, disse. A mudança dos des- files da Via 240, na região Norte, para o região central era uma rei- vindicação antiga dos carnavales- cos, que queriam atrair um pú- blico maior para a festa. Nos três dias de folia, 20 mil pessoas mar- caram presença, apesar da chuva que caiu na capital mineira. O Carnaval deste ano rece- beu um investimento de R$ 1,5 milhão, 20% a mais do que no úl- timo ano. A expectativa para 2012 é atrair patrocinadores e garantir ao Carnaval da cidade o status de produto turístico. “Va- mos continuar trabalhando para que a folia permaneça no Centro e que a cidade possa, cada vez mais, através da espontaneidade e criatividade do seu povo, dar alegria a todos nós”, garantiu o presidente em exercício da Belotur, Arthur Vianna. De acor- do com o prefeito, será feito uma avaliação do Carnaval deste ano com a Belotur, escolas de samba e blocos, para verificar o que pode ser melhorado para o pró- ximo ano. “A cada experiência a- prendemos um pouco mais a or- ganizar melhores festas e espetá- culos”, ressaltou Marcio. Para abrilhantar ainda mais a festa, a Corte Momesca de 2011 marcou presença, com o rei momo Júlio Milan Soares, a rainha Graziele Lizania do Carmo e a princesa Érica Januza da Trindade Gomes. A comerci- ante Lorena Teixeira saiu com a filha Bianca para ver os desfiles no último dia de Carnaval e elo- giou. “A festa realmente está lin- da. Fico feliz por ter acontecido aqui no Centro, já que é mais acessível para a maioria dos Apuração A campeã do Carnaval 2011 será escolhida por uma comissão de dez jurados, entre atores, percussionistas e estilistas, que avaliará dez que- sitos: bateria, samba enredo, harmonia, evolução, enredo, conjunto, alegorias e adereços, fantasias, comissão de frente e mestre-sala e porta-bandeira. As notas vão de 5 a 10. A primeira colocada receberá R$ 20 mil; a segunda, R$ 10 mil; e a tercei- ra, R$ 5 mil. Já a escola que re- ceber a pior nota geral desfilará no Grupo B no ano que vem. A apuração ocorre hoje, às 18h, na Câmara Municipal de BH (avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia). belo-horizontinos”, disse. O encerramento foi com chave de ouro. Na terça-feira, dia 8, na Praça da Liberdade, acon- teceu o tradicional Carnaviola. No grande estilo mineiro de ser, mui- tos causos, marchinhas, e, claro, moda de viola e uma homenagem especial ao Dia Internacional da Mulher. Fotos: Adão de Souza Cerca de 20 mil pessoas prestigiaram os desfiles, que voltaram este ano para o Boulevard Arrudas

DOM - 11/03/2011

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVII • N. 3.782• R$ 0,80 Tiragem: 2.500 • 11/3/2011

Máscaras nos rostos,samba no pé e muita anima-ção. Os blocos caricatos e asescolas de samba de Belo Ho-rizonte fizeram a alegria dosfoliões que curtiram os trêsdias de Carnaval na passarelado samba montada na aveni-da dos Andradas, entre os vi-adutos da Floresta e de SantaTereza, na região central da

Carnaval de BH volta ao Centro e faz a festa dos foliões

Passarela do BoulevardArrudas foi o palco dostrês dias de festa parao público, que vai co-nhecer hoje a escola desamba campeã da cida-de neste ano

capital. O prefeito MarcioLacerda prestigiou o evento.“Estamos felizes por ter apoiadoo Carnaval no Centro. Os blocose escolas de samba se esforçarammuito para fazer um belo espetá-culo. E pude perceber que os fo-liões estão gostando realmente dafesta”, disse. A mudança dos des-files da Via 240, na região Norte,para o região central era uma rei-vindicação antiga dos carnavales-cos, que queriam atrair um pú-blico maior para a festa. Nos trêsdias de folia, 20 mil pessoas mar-caram presença, apesar da chuvaque caiu na capital mineira.

O Carnaval deste ano rece-beu um investimento de R$ 1,5milhão, 20% a mais do que no úl-timo ano. A expectativa para2012 é atrair patrocinadores egarantir ao Carnaval da cidade ostatus de produto turístico. “Va-mos continuar trabalhando paraque a folia permaneça no Centroe que a cidade possa, cada vezmais, através da espontaneidadee criatividade do seu povo, daralegria a todos nós”, garantiu opresidente em exercício daBelotur, Arthur Vianna. De acor-do com o prefeito, será feito umaavaliação do Carnaval deste anocom a Belotur, escolas de sambae blocos, para verificar o quepode ser melhorado para o pró-ximo ano. “A cada experiência a-prendemos um pouco mais a or-ganizar melhores festas e espetá-culos”, ressaltou Marcio.

Para abr i lhantar a indamais a festa, a Corte Momescade 2011 marcou presença, como rei momo Júlio Milan Soares,a rainha Graziele Lizania doCarmo e a princesa Érica Januzada Trindade Gomes. A comerci-ante Lorena Teixeira saiu com afilha Bianca para ver os desfiles

no último dia de Carnaval e elo-giou. “A festa realmente está lin-da. Fico feliz por ter acontecidoaqui no Centro, já que é maisacessível para a maioria dos

ApuraçãoA campeã do Carnaval

2011 será escolhida por umacomissão de dez jurados, entreatores, percussionistas eestilistas, que avaliará dez que-sitos: bateria, samba enredo,harmonia, evolução, enredo,conjunto, alegorias e adereços,fantasias, comissão de frente emestre-sala e porta-bandeira. Asnotas vão de 5 a 10. A primeiracolocada receberá R$ 20 mil; asegunda, R$ 10 mil; e a tercei-ra, R$ 5 mil. Já a escola que re-ceber a pior nota geral desfilaráno Grupo B no ano que vem. Aapuração ocorre hoje, às 18h,na Câmara Municipal de BH(avenida dos Andradas, 3.100,Santa Efigênia).

belo-horizontinos”, disse.O encerramento foi com

chave de ouro. Na terça-feira, dia8, na Praça da Liberdade, acon-teceu o tradicional Carnaviola. No

grande estilo mineiro de ser, mui-tos causos, marchinhas, e, claro,moda de viola e uma homenagemespecial ao Dia Internacional daMulher.

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Cerca de 20 mil pessoas prestigiaram os desfiles, que voltaram este ano para o Boulevard Arrudas

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de março de 2011Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Símbolo do caminhar, o sa-pato foi tema da exposição “Des-calços”, instalada na Praça daAssembleia em 2000. Agora, elaretorna no Centro Cultural AltoVera Cruz (rua Padre Júlio Maria,1.577, no Alto Vera Cruz) durantetodo o mês de março, podendoser vista de terça a sexta, das 9hàs 17h. A mostra busca traduzir adiversidade de passantes que per-correm a cidade, cada um comuma história, uma travessia, umapassagem. Segundo os artistas, opropósito é provocar o olhar denovos públicos e criar outros sen-tidos para a obra.

A exposição é uma instala-ção coletiva dos artistas ÂngelaSalgueiro Marques, Caroline Cra-

O Museu Histórico Abílio Barreto está oferecen-do um curso de formação para educadores na área deeducação patrimonial. Denominado “Encontro com oMuseu”, o projeto é direcionado a professores e agen-tes culturais que tenham interesse em levar seu públicoao museu ou que desenvolvam trabalhos sobrepatrimônio cultural.

O Encontro com o Museu é promovido uma vezpor mês, aos sábados, das 8h30 às 12h, no Abílio Barreto(avenida Prudente de Morais, 202, bairro Cidade Jardim).Os interessados em participar do curso devem ligar notelefone 3277-8835, de terça a sexta-feira, de 10h às 17h.

Considerados multiplicadores, os professores eos agentes culturais são parceiros fundamentais na pro-moção do respeito e da valorização do patrimôniocultural. “Professores capacitados para o trabalho coma educação patrimonial terão maiores chances de for-mar estudantes aptos a fruir e se apropriar dopatrimônio cultural”, observa a historiadora responsá-vel pelo projeto, Joanna Guimarães.

Ela explica que o curso pretende que os educado-res, juntamente com o museu, desafiem os alunos naexploração e interpretação dos bens culturais, desenvol-vendo um olhar investigativo. “As visitas ao museu nãodevem ser vistas apenas como atividades extraclasse deentretenimento, mas também como momentos de in-vestigação e pesquisa, que resultem em uma experiênciacultural significativa”, esclarece Joanna. “Cabe ao museu

O quarteto Cobra Coral,formado pelos músicos FlávioHenrique, Kadu Vianna, MarianaNunes e Pedro Morais, faz umaúnica apresentação no domingo,dia 13, às 11h, no Museu de ArtePampulha, o MAP, que fica na ave-nida Otacilio Negrão de Lima,16.585, no primeiro espetáculo doano do projeto Domingo no Mu-seu. Os ingressos custam R$ 10 epodem ser comprados no local, nodia do espetáculo, a partir das 10h.A renda é revertida para a conser-vação do museu.

Nomes consagrados no ce-nário musical de Minas, Flávio,Kadu, Mariana e Pedro continu-am com as boas carreiras indivi-

Quarteto Cobra Coral abre temporada do projeto Domingo no Museu

Novos Registros debate ainternacionalização de Belo Horizonte

Museu Histórico Abílio Barreto oferececurso de Educação Patrimonial

Exposição representa ospassos de transeuntes

pela cidadeveiro, Daniel Werneck, José AdélioGarbaza, Marcelo Terça-Nada!,Mário Emmanuel e Ricardo Sousa,sendo concebida para o concurso“A Escultura e o Passante”, queaconteceu em 2000, quando foiuma das três finalistas. É um pro-jeto denominado site speciffic, ouseja, criado especificamente paraum determinado espaço, levandoem consideração todos os seusaspectos: luz, tamanho, fluxo, con-texto onde se insere e função.

O registro de cada etapada realização da obra, desde oprocesso de concepção, passan-do pela experimentação de ma-teriais e técnicas, além de inter-venções na área da instalaçãocom pistas poéticas, foi feito no site

http://passantes.redezero.org/. Segundo textode Caroline Craveiro,uma das participantes doprojeto, os sapatos acom-panham os destinos dospés, seja passeando, mar-chando, correndo ouquase flutuando. Dizemquem somos nós, poronde andamos, que pis-tas e rastros deixamospara trás. Os sapatos sim-bolizam os passantes, osatores do espaço urbano.

estimular os professores a assumir uma postura maiscrítica e reflexiva diante do patrimônio, reforçando osignificado do papel dos museus nas escolas”, disse.

Durante as três horas e meia do curso, são de-senvolvidas as seguintes atividades: apresentação devídeo institucional, seguida de discussão; dinâmica“detetive/historiador”, na qual são abordados o con-ceito de documento, verdade histórica e narrativade exposições; exercício de leitura “O Bonde”, quediscute a historicidade dos objetos; visita comentadaàs exposições em cartaz no museu; distribuição ediscussão do material de apoio para o trabalho comalunos e entrega dos certificados.

governos locais. O trabalho enfocao processo de internacionalizaçãode Belo Horizonte a partir de umarevisão da legislação municipal re-ferente às estruturas responsáveispela condução da agenda de rela-ções internacionais no âmbito daPrefeitura entre 1993 e 2004, queprecedeu a criação da SecretariaMunicipal Adjunta de Relações In-ternacionais (Smari) em 2005. Adissesrtação apresenta, também, alegislação que institui a Smari, ana-lisando sua estrutura e principaiseixos de trabalho.

A pesquisa realiza uma com-paração da estrutura da Smari comas propostas institucionais das pre-feituras de São Paulo e de Recife.Essa análise demonstra a diversi-dade de estruturas e desenhosinstitucionais, assim como lança aquestão da influência dos partidospolíticos nas agendas municipaisde relações internacionais.

Após a apresentação, haveráum debate com os espectadores.Essa e outras dissertações que com-põem o projeto Novos Registrospodem ser consultadas no Bancode Teses do Arquivo Público deBelo Horizonte, que fica na ruaItambé, 227, no bairro Floresta.

Pedro Morais), “Tristesse” (Mil-ton Nascimento e Telo Borges),“A Rede”(Lenine), “Cobra Co-ral” (Caetano Veloso e WallySalomão), “Falso Milagre doAmor” (Ed Motta) e “PássaroPênsil” (Flávio Henrique e Car-los Rennó).

O projeto Domingo noMuseu é uma realização da Ve-redas Produções, conta com opatrocínio da Tecnocal, pormeio da Lei Estadual de Incen-tivo à Cultura, sempre com oobjetivo de apresentar a boamúsica ao público, que passoua utilizar cada vez mais o mu-seu como espaço de lazer e cul-tura.

Analisar a institucionalizaçãodo processo de internacionalizaçãode governos locais, como Belo Ho-rizonte, é o objetivo da palestra dosecretário municipal adjunto deRelações Internacionais, RodrigoPerpétuo. A palestra será na terça-feira, dia 15, no auditório do Cen-

duais, mas encontraram no quar-teto um espaço para apresentar umtrabalho ao mesmo tempo maisintimista e sofisticado. O CobraCoral foi formado no ano passadopara o show de encerramento doprojeto Música de Minas, emBrasília, em que interpretava ape-nas canções de Flávio. Com o su-cesso de público e crítica, resolveu,enfim, assumir a formação, batiza-da em homenagem à parceria deCaetano Veloso e Wally Salomão.

Três violões e quatro vozesse reúnem em arranjos em que osbons cantores se revezam em so-los, acompanhamentos e desenhosinspirados, relendo temas como“E o que for já é “ (Kadu Vianna e

Rodrigo Perpétuo ministrarápalestra no dia 15

tro de Cultura Belo Horizonte (ruada Bahia, 1.149, Centro). O eventofaz parte do projeto Novos Regis-tros – Banco de Teses sobre BH etem entrada gratuita. A promoção éda Prefeitura de Belo Horizonte, pormeio da Fundação Municipal deCultura e do Arquivo Público daCidade de Belo Horizonte.

Na dissertação de mestradoem Relações Internacionais “A Ci-dade Além da Nação: a institucio-nalização do processo de interna-cionalização de Belo Horizonte”,defendida na PUC Minas, em2010, Rodrigo Perpétuo apresen-ta as principais motivações para aação internacional das cidades e

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Poder Executivo

Funcionários das regionais,da Secretaria Municipal de Plane-jamento (SMPL), da Superinten-dência de Desenvolvimento daCapital (Sudecap), da CompanhiaUrbanizadora de Belo Horizonte(Urbel) e da Prodabel participaramdurante uma semana em feverei-ro do curso de Sistema de Gestãodo Orçamento Participativo (Siop),que foi ministrado pela empresaPowerlogic, na sede da Prodabel,no bairro Caiçara.

O Siop possibilitará a unifi-cação, o alinhamento e o com-partilhamento simultâneo de da-dos entre os setores da Prefeituraenvolvidos com o OrçamentoParticipativo (OP), desde a esco-lha da obra pela comunidade atésua execução.

Em visita de cortesia à Câ-mara Municipal de Belo Horizon-te, o secretário municipal de Pla-nejamento, Paulo Roberto Bretas,acompanhado pelo secretário deGoverno, Josué Valadão, e pelo lí-der do governo na Câmara Muni-cipal, Tarcísio Caixeta, foi recebi-do pelo presidente da casa, verea-dor Léo Burguês, e por seu vice-presidente, vereador Cabo Júlio.Valadão reiterou o compromissodo prefeito Marcio Lacerda em tra-balhar em conjunto com o legis-lativo, tendo em vista o interessee o bem-estar do povo de BeloHorizonte. O próprio Valadão a-presentou o novo secretário dePlanejamento.

O economista PauloRoberto Bretas é pós-graduadoem Planejamento Regional e Ur-bano pelo Cedeplar da Universi-dade Federal de Minas Gerais(UFMG), em Parceria para o De-senvolvimento Empresarial pelaFundação Dom Cabral e certifi-cou-se nos cursos de Study in Pro-ject Analysis (Canadá) e de Alta Di-reção do Estado - Planejamento Es-tratégico Situacional (Colômbia) etambém MBA em Gestão Estraté-

Secretário de Planejamento visita mesa diretora da Câmara Municipal

Sistema de Gestão do OrçamentoParticipativo é tema de curso na Prodabel

Com carga horária de 20 ho-ras-aula, o curso teve como obje-tivo principal capacitar os usuári-os na operação e utilização dasprincipais funcionalidades do sis-tema, proporcionando um ambi-ente adequado à sua implantação,que ocorrerá em abril.

CapacitaçãoA capacitação contemplou a

fase de solicitação da demandapela comunidade, definição, carac-terização e controle de empreen-dimentos, além de avaliação, tria-gem técnica e votação pública. Osparticipantes aprenderam, ainda, agerar relatórios gerenciais e ope-racionais do OP e a fazer consultasonline, que permitirão o acompa-nhamento dos cidadãos às deman-

das solicitadas pela internet.De acordo com a analista de

sistema da Gerência de ProjetosContratados da Prodabel, Michelede Bastos Nogueira, o Siop visainformatizar o OP e disponibilizarmeios para sua divulgação e in-teração com a comunidade, bemcomo a gestão do seu processo detrabalho.

Gerente do Projeto Siop efuncionária da SMPL, Miriam Cris-tina dos Santos avaliou como posi-tivo o treinamento. “O sistema éautoexplicativo e de fácil utilização,além de estar em consonância como fluxo do Orçamento Participa-tivo”, disse. Segundo a gerente, oSiop será útil em sua rotina de tra-balho, já que dará mais agilidadeao acesso de informações.

cutivos. Também foi professor deMacroeconomia e de Gestão Es-tratégica dos Negócios na Funda-ção Dom Cabral. Bretas ocupoutambém a vice-presidência deLogística e Gestão de Pessoas daCaixa Econômica Federal, foi di-retor administrativo e financeiro daCasa da Moeda do Brasil e diretorde Logística e Gestão de Pessoasda Empresa Gestora de AtivosEmgea do Governo Federal.

ImportânciaNa ocasião, o secretário des-

tacou a importância do estrei-tamento das relações entre a Se-cretaria de Planejamento e olegislativo municipal. “A CâmaraMunicipal e seus vereadores sãorepresentantes do povo de BeloHorizonte e porta-vozes de seusanseios. Queremos ser parceiros eestar atentos às sugestões e proje-tos que tramitam na casa”, dissePaulo Bretas.

A Secretaria de Planejamen-to, em sua nova estrutura adminis-trativa, é formada pelas secretariasadjuntas de Planejamento e Gestão,Orçamento, Gestão Previdenciáriae Recursos Humanos.

gica dos Negócios na FundaçãoGetúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

Com uma extensa experiên-cia em planejamento, o secretário

já atuou tanto na área pública,quanto na privada. Na Prefeitura,já ocupou o cargo de secretárioadjunto da extinta Secretaria de

Planejamento, foi secretário deAssuntos Extraordinários na gestãoPatrus Ananias, gerente de Progra-mas de Desenvolvimento de Exe-

Paulo Roberto Bretas (à direita) foi apresentado como secretário municipal de Planejamento à mesa diretora da câmara

Curso capacitou servidores da PBH para utilização de sistema de compartilhamento do OP

Prod

abel

SMPL

Cerca de 40 servidores da Secretaria Municipal Adjunta deSegurança Alimentar e Nutricional assistiram, na última semana, auma palestra sobre mudanças e motivações nas organizações, mi-nistrada pela psicóloga Regina Lacerda. “Mudança e motivação sãoinseparáveis. Resistência às mudanças só faz mal ao nosso corpo,porque elas são inevitáveis e maiores que a nossa resistência”, afir-mou a psicóloga na abertura da palestra, realizada no auditório dasecretaria, no Centro. Regina abordou temas como a importânciade se traçar metas e objetivos, além de compartilhá-los com os co-laboradores nas organizações.

Para o secretário Flávio Duffles, palestras como essa colabo-ram para formar melhores profissionais e melhores pessoas, poispermitem a análise sobre os comportamentos que nos impedem deprogredir. “Temos que tentar ao máximo acompanhar, traçar obje-tivos, metas para os desafios, pessoais e profissionais”, disse.

De acordo com a nutricionista da gerência de Planejamentoe Avaliação Nutricional, Shirley Maria Fonseca, a palestra provocoureflexão dos profissionais. “Durante a palestra, refletimos sobre com-portamentos que nos impedem de crescer. Reclamamos e nos es-quecemos de pensar no que podemos fazer para melhorar e pro-mover mudanças”, afirmou.

Motivação e mudançasão temas de palestra

para servidores

Servidores da PBH participaram de palestra sobre mudanças nas organizações

SMAS

AN

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de março de 2011Diário Oficial do Município2 6

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

set/10 337,05 0,40 3,98 5,43 343,86 0,67 3,14 4,23

out/10 339,27 0,66 4,67 5,80 346,75 0,84 4,01 5,00

nov/10 341,41 0,63 5,33 5,81 349,35 0,75 4,79 5,19

dez/10 342,54 0,33 5,68 5,68 350,74 0,40 5,20 5,20

jan/11 349,97 2,17 2,17 5,92 355,48 1,35 1,35 5,89

fev/11 352,66 0,77 2,96 6,08 356,97 0,42 1,78 5,74

IPCA(1)

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito : mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

IPCR(2)

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

set/10 131,77 178,59 116,81 -2,15 -3,97 -1,25 -4,13 -3,77 -4,32 -2,43 2,28 -4,58

out/10 131,61 185,55 114,40 -0,12 3,90 -2,06 -4,25 -0,02 -6,29 -2,11 3,69 -4,85

nov/10 136,23 194,06 117,75 3,51 4,59 2,93 -0,89 4,56 -3,54 -0,21 7,23 -3,72

dez/10 134,17 186,93 117,30 -1,51 -3,67 -0,38 -2,39 0,72 -3,91 -2,39 0,72 -3,91

jan/11 137,53 193,41 119,69 2,51 3,47 2,04 2,51 3,47 2,04 -1,66 2,87 -3,84

fev/11 135,92 195,96 116,70 -1,18 1,32 -2,49 1,30 4,83 -0,51 -1,06 7,31 -5,06

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

ago/10 361,30 0,86 9,60 13,47 463,92 1,09 11,59 18,33

set/10 364,55 0,90 10,59 13,44 470,88 1,50 13,27 18,86

out/10 365,90 0,37 11,00 13,01 476,72 1,24 14,67 18,59

nov/10 370,11 1,15 12,27 13,10 481,35 0,97 15,78 17,43

dez/10 372,63 0,68 13,04 13,04 484,33 0,62 16,50 16,50

jan/11 374,79 0,58 0,58 12,43 489,85 1,14 1,14 16,82FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,07

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,33 2,19 64,66 1,59

Prefixada (multimarcas) 1,42 2,42 70,42 1,79

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,41 2,79 97,87 1,81

Prefixada (multimarcas) 1,56 2,44 56,41 1,94

Cartão de Crédito 11,40 13,70 20,18 12,60

Cheque Especial (2) (8) 6,67 8,72 30,73 7,94

Combustíveis 1,94 13,13 576,80 6,96

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 2,17 4.240,00 1,39

Imóveis na Planta 0,15 2,17 1.346,67 0,69

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,37 4,20 206,57 2,61

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,07 4,66 125,12 3,28

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,42 1,83 28,87 1,65

Eletroeletrônicos 2,84 7,55 165,85 4,75

Mobiliário 1,49 9,92 565,77 4,28

Financeiras Independentes 8,28 11,81 42,63 9,81

Turismo

Nacional 1,21 3,74 209,09 2,44

Internacional 1,05 3,84 265,71 2,13

Vestuário e Calçados 2,07 10,67 415,46 4,95

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,66 2,46 48,19 1,94

Capital de Giro (8) 1,67 2,50 49,70 2,09

Conta Garantida (8) 2,29 8,24 259,83 5,34

Captação

CDB 30 dias (4) 0,88

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,90

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,40 0,68 70,00 0,56

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,62 0,74 19,35 0,68

Poupança (5) 0,55

Taxa SELIC (6) 0,89(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(8) Dados co letados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Fevereiro de 2011

(6) M édia ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto-

(3)-

(3)615,83

(24)1515,72

(53)

Apartamento 2 Quartos520,00

(28)752,43

(70)890,54

(92)1716,86

(86)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

592,50(16)

735,71(7)

944,62(13)

-(2)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

930,42(24)

1079,76(84)

1249,45(127)

2009,05(201)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

- --

(3)2520,00

(5)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2162,50(4)

1800,00(4)

2395,24(21)

3778,18(110)

Barracão 1 Quarto328,75

(16)393,75

(8)-

(2)-

(1)

Barracão 2 Quartos409,29

(14)507,50

(4)-

(1)-

Casa 1 Quarto350,00

(5)-

(2)415,00

(4)-

Casa 2 Quartos525,71

(14)698,75

(16)886,36

(11)1760,00

(5)

Casa 3 Quartos e 1 Banho752,73

(11)1016,67

(6)-

(3)-

(2)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1167,39(23)

1260,00(10)

2138,46(13)

4142,86(7)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

- -3150,00

(4)-

Casa 4 Quartos e 2 Banhos-

(2)3600,00

(4)3677,78

(9)7713,33

(30)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Janeiro de 2011

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 24,11

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por evento 0,00 10,00 .. 6,97

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por evento 0,00 10,00 .. 6,63

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por evento 20,00 52,00 160,00 36,01

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por evento 6,00 15,00 150,00 11,40

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por evento 0,60 1,70 183,33 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por evento 0,00 25,00 .. 20,42

CHEQUE - Cheque de transferência bancária_(TB e TBG) por evento 0,00 1,50 .. 0,85

CHEQUE - Cheque Visado por evento 0,00 21,00 .. 11,60

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por evento 0,00 3,50 .. 2,14

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por evento 0,00 3,00 .. 1,73

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por evento 0,00 2,30 .. 1,34

DEPÓSITO - Depósito Identif icado por evento 0,00 5,00 .. 1,95

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(P) por evento 1,45 6,00 313,79 3,17

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(E) por evento 0,00 3,00 .. 1,86

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup. - EXTRATO(C) por evento 0,00 2,00 .. 1,06

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por evento 0,00 6,00 .. 2,83

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por evento 1,00 5,00 400,00 2,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por evento 0,00 5,00 .. 1,62

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por evento 3,00 7,00 133,33 5,42

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED pessoal por evento 13,40 40,00 198,51 16,64

Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED eletrônico por evento 1,60 12,50 681,25 7,91

Transferência de recursos por meio de DOC/TED - DOC/TED internet por evento 1,60 11,50 618,75 7,50

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por evento 0,00 40,00 .. 14,11

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por evento 0,00 12,50 .. 7,25

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por evento 0,00 11,50 .. 6,87

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por evento 0,00 2,95 .. 1,33

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por evento 0,00 2,70 .. 0,94

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por evento 16,00 27,00 68,75 24,34

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por evento 11,00 49,00 345,45 29,00

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 0,00 18,00 .. 12,44

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFM G

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2011

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

set/10 337,05 787,16 381,00 0,40 0,00 2,41 3,98 9,68 -0,32 5,43 9,68 -1,99

out/10 339,27 787,16 416,20 0,66 0,00 9,24 4,67 9,68 8,89 5,80 9,68 5,67

nov/10 341,41 787,16 432,87 0,63 0,00 4,01 5,33 9,68 13,26 5,81 9,68 9,37

dez/10 342,54 787,16 417,30 0,33 0,00 -3,60 5,68 9,68 9,18 5,68 9,68 9,18

jan/11 349,97 833,46 421,24 2,17 5,88 0,94 2,17 5,88 0,94 5,92 5,88 12,90

fev/11 352,66 833,46 429,26 0,77 0,00 1,91 2,96 5,88 2,87 6,08 5,88 10,51

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

No mês No ano Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,83 0,00

Arroz 3,00 kg 5,65 -0,05

Banana caturra 12,00 kg 18,12 -0,79

Batata inglesa 6,00 kg 8,16 -0,10

Café moído 0,60 kg 5,81 0,05

Chã de dentro 6,00 kg 95,04 0,00

Farinha de trigo 1,50 kg 3,00 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 11,79 -0,24

Leite pasteurizado 7,50 L 14,25 0,03

Manteiga 750,00 g 13,35 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,84 0,01

Pão francês 6,00 kg 36,12 0,22

Tomate 9,00 kg 28,71 2,80

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2011

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de março de 2011 Diário Oficial do Município 2 7

Poder Executivo

Na quinta-feira da última semana, cerca de 700 idosos participa-ram do projeto A Praça é Nossa, realizado no Mercado Distrital de SantaTereza. Desta vez, o tema foi o Carnaval. O evento foi promovido emparceria com a Belotur, Sesc e o Programa Vida Ativa, da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Esportes. O evento mobilizou grupos dos Centros deReferência em Assistência Social (Cras) dos bairros Taquaril, Alto VeraCruz e Mariano de Abreu. Fantasias, blocos carnavalescos, plumas e paetêse a presença de mestre sala e porta bandeira levaram alegria para esteencontro, um dos mais interessantes e animados da região.

Marabela Vinícius de Jesus, 88 anos e moradora do bairro BoaVista, disse que é a primeira vez que participa e que nunca viu nadaparecido. “Morei no Rio de Janeiro até os 42 anos de idade e sempresenti muita saudade do Carnaval de lá. Estou encantada com a anima-ção dos idosos e com certeza vou participar até ter forças”, disse.

Para Nívia Soares da Silva, gerente regional de Políticas Sociais eresponsável pela organização, é muito gratificante realizar este evento,que tem melhorado a cada ano. “É importante promover a integraçãodos grupos e, principalmente, a intersetorialidade nesta ação. Estou felizcom o resultado”, afirmou. O Carnaval contou também com a entregade prêmios como liquidificador, espremedor de frutas, ferro elétrico ekits contendo camiseta e squeezer.

A atividade do projeto A Praça é Nossa acontece pelo menos qua-tro vezes ao ano e tem como objetivo reunir os grupos de terceira idadeda região. São 23 grupos de convivência e sete instituições de longapermanência. As definições de atividades são discutidas democratica-mente no fórum regional, que ocorre mensalmente.

Diretor de Pesquisa e Divul-gação do Orçamento Democráti-co de João Pessoa, capital daParaíba, João Bosco visitou BeloHorizonte com a missão depesquisar o mecanismo do Orça-mento Participativo na capital. NaRegião Nordeste, o técnico visitouo Centro de Apoio Comunitário(CAC) do bairro São Paulo, ondedois membros da Comissão deAcompanhamento e Fiscalizaçãoda Execução do OrçamentoParticipativo (Comforça) e a geren-te do local o receberam. A visitafoi na última semana e tambémcontou com a presença de dois re-presentantes da Secretaria Muni-cipal de Planejamento

Durante a visita pelas insta-lações do local, os técnicos discu-tiram vários aspectos do OP. Osmeios de mobilização social paraeleger um bom número de dele-gados, a importância de saber es-colher as reivindicações para umempreendimento, entre outrosdesafios encontrados no processo

Técnico de João Pessoa visitaobras do CAC São Paulo

Pré-carnaval da terceira idade atrai 700 idosos na região Leste

de Orçamento Participativo, forampontos abordados durante a con-versa. Bosco elogiou o encontrocom os mineiros. “Essa troca deexperiências sobre o processo deOrçamento Participativo das duascapitais só tem a somar para to-dos os lados”, concluiu.

Desde o início de duasobras, em fevereiro deste ano, arotina no CAC São Paulo mudou.Trabalhadores carregando materi-ais de construção pelos corredo-res já se tornou algo normal paraos servidores e usuários do centrode convivência. A reforma e co-bertura da quadra no CAC foramconquistadas através do OP. Fatoscomo esse levaram a Prefeitura deJoão Pessoa a enviar técnicos paraconhecer melhor o processo doOP em Belo Horizonte

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Cerca de 700 idosos participaram do pré-carnaval realizado no Mercado Distrital de Santa Tereza

Dando continuidade àparceria entre a Secretaria Mu-nicipal de Educação, AssociaçãoMunicipal de Assistência Social(Amas) e o Groupement desRetraitès Educateur sans Fron-tières, órgão do governo da Fran-ça, quatro educadoras da RedeMunicipal de Ensino da capitalseguem nesta semana paraaquele país. São elas a acompa-nhante de educação infantilPampulha, Joana Dark Saldanha,a coordenadora pedagógica daUnidade de Ensino Infantil(Umei) Itatiaia, Flávia Diniz, ascoordenadoras pedagógicas dacreche Patati Patata, MariângelaCarvalho Terra, e da Umei Pe-dreira Prado Lopes, Sílvia Ulissesde Jesus.

Em agosto do ano pas-sado, estiveram por dez dias naregião da Pampulha e na regiãoNoroeste as pedagogas france-sas Agnès Riffneau, YvonneMauro, Danielle David e AneMarie Calvet. Elas desenvolve-ram atividades com as criançaspara promover a troca de ex-periências e a formação de pro-fissionais das instituições deeducação infantil das duas re-giões. Agora, as instituições deensino infantil da capital man-dam suas representantes à ci-dade Tour, ao Noroeste da Fran-ça, dando continuidade ao in-tercâmbio.

Para a acompanhantepedagógica da educação infan-til da Gerência Regional de Edu-cação Pampulha, Joana DarkSaldanha, merci, oui e bonjoursão vocábulos que as criançasdaquelas instituições da RedeMunicipal de Ensino já conhe-cem e repetem até hoje, devidoà intervenção das pedagogasfrancesas nas unidades de ensi-no da Pampulha e da PedreiraPrado Lopes de agosto a setem-bro do ano passado. “Nossa idaà França servirá para conhecer-mos a estrutura educacional in-fantil da cidade de Tour. Está

Educadoras da PBH vão conhecerensino infantil na França

prevista na programação nossaparticipação no Circuito Cultu-ral Biscuit, que é uma ação polí-tica naquela região francesa quepropicia a inserção e o percursodas crianças no patrimônio cul-tural das cidades através da edu-cação”, afirma.

As quatro educadorasda Rede Municipal de Ensino daPrefeitura de Belo Horizontepretendem conhecer e enten-der melhor como funciona oprojeto francês para inspirar estapossibilidade na propostaeducativa no sentido de valori-zar ainda mais a formação nasinstituições onde atuam.

Já para a coordenadorapedagógica da Umei Itatiaia, Flá-via Soares de Oliveira Diniz, aviagem à França possibilitará atroca de experiências, o conhe-cimento da cultura educacionale a organização dos espaços daeducação infantil naquele país,o que segundo ela, um leque depossibilidades a serem adequa-das à realidade da capital.” A co-ordenadora da creche PatatiPatata, Mariângela Terra, esperaconhecer escolas de educaçãoinfantil para enriquecer a práti-ca no dia a dia. “Acredito quepoderemos aprimorar aindamais o trabalho com as diferen-tes linguagens, possibilitando omaior envolvimento de nossascrianças.”

As três pedagogas daPampulha, acompanhadas dagerente de Educação RegionalPampulha, Romênia Ayla Mo-rais, estiveram na última sema-na no gabinete do secretárioregional Pampulha, OsmandoPereira, a quem comunicarama viagem. O secretário demons-trou alegria e esperança no sen-tido de acrescentar melhorias aoensino infantil da Pampulha etambém da Pedreira PradoLopes, podendo a experiênciainternacional ser estendida atodas as unidades de educaçãoinfantil da rede municipal.

A Regional Centro-Sul pro-moveu na última semana uma reu-nião entre representantes da Procu-radoria Geral do Município (PGM)e da regional. O encontro teve comoobjetivo esclarecer dúvidas e acer-

Regional Centro-Sul acerta procedimentossobre instrução de processos

tar procedimentos quanto a proces-sos judiciais que envolvam a regio-nal, informando com praticidade eclareza o que é demandado.

Participaram da reunião doisrepresentantes da PGM, os geren-

tes e funcionários das gerências deRegulação Urbana, Fiscalização deLimpeza Urbana, Fiscalização dePosturas e Atividades em Vias Pú-blicas, Fiscalização de Obras eMeio Ambiente, Licenciamento deObras, Eventos, Atividades e Mo-biliário Urbano, assessores jurídi-cos e do gabinete, além da chefede gabinete da Regional, AngelaFerreira.

Durante o encontro, os pre-sentes definiram como os proces-sos serão encaminhados, comodeverão ser feitas as respostas ecomo os procedimentos devem sercumpridos.

De acordo com a avaliaçãodos presentes, a iniciativa foi bas-tante positiva, pois além de garan-tir uma maior integração entre ossetores da Prefeitura envolvidos, oencontro resultou em importantesesclarecimentos sobre os encami-nhamentos e instruções de proces-sos judiciais envolvendo a Regio-nal Centro-Sul.Reunião esclareceu dúvidas dos servidores sobre processos judiciais

CAC São Paulo foi visitado por técnicos da prefeitura de João Pessoa

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BELO HORIZONTESexta-feira, 11 de março de 2011Diário Oficial do Município2 8

Poder ExecutivoSexta-feira, 11 de março de 2011Diário Oficial do Município2 8

Segurança, proteção, evitaracidentes e preservar vidas são al-guns dos objetivos das obras demanutenção realizadas pela Dire-toria de Manutenção em Área deRisco da Companhia Urbanizadorade Belo Horizonte (Urbel) em lo-cais de risco geológico nas vilas efavelas. O resultado bem sucedidodas intervenções, geralmente demédio porte, pode ser visto em vá-rias regiões da cidade, como na VilaNovo São Lucas, que fica no Aglo-merado da Serra, e no Taquaril. Asações não deixam de ter um cu-nho altamente social, pois o perfildas famílias beneficiadas é de bai-xa renda.

Quem passa pela rua Dou-tor Argemiro Resende Costa, naaltura do número 408, por exem-plo, não consegue enxergar omuro de contenção (de quatrometros de altura e 23 de exten-são) e o barranco revestido comconcreto em tela armado, que pro-tegem quatro moradias no nível darua e outras duas no pé da encos-ta, no Beco Bateria. Medo e insô-nia durante as chuvas eram umpesadelo para a dona de casaCamila Honorato Sandim.

“Não conseguia dormir commedo do barranco descer e a casair junto”, disse. Com a obra, a si-tuação melhorou bastante. “Agoraa gente vê que está seguro, podechover que não cai”, assinalaCamila, que reside em uma casade cinco cômodos com o maridoe as duas filhas menores. A famíliadela e de outros dois vizinhos fo-ram removidos e residiram de alu-guel pago pelo Programa BolsaMoradia até o término das obras.

Segundo o engenheiro daDivisão de Manutenção de Riscoda Urbel, Eurico Graciano de Sou-za, há cerca de cinco anos o localvinha sendo monitorado por cau-sa de pequenos deslizamentos. “Asituação se agravou e foi precisoretirar as famílias que voltarampara suas casas após a conclusãoda obra”, explica.

Localizado no extremo Les-te da cidade, em uma região dealta declividade e com solo frágil,formado por rochas de filito, oTaquaril é o bairro com maior nú-mero de casos de edificações emrisco geológico alto e muito alto.A maioria das 11 obras da Manu-tenção em Área de Risco da Urbelnas regionais Leste, Centro-Sul eNordeste são no Taquaril. Umadelas foi a construção de um muro

Urbel realizou 93 obras de médioporte em áreas de risco em 2010

de contenção na divisa dos lotesde números 50 e 60 da rua Barro-ca, lugar extremamente íngremeno setor 5.

De acordo com JoaquinaMargarida Cândido dosSantos, que reside ali há21 anos, o perigo esta-va bem à vista. “O bar-ranco era grande, já ha-via descido várias vezese a gente podia até vero alicerce da casa ali decima. Tinha medo de-mais e não dormia. AUrbel vinha colocavalona, mas não adianta-va”, confessou. Com aedificação de um murode contenção de trêsmetros de altura por 16de extensão, apoiadoem oito tubulões de trêsmetros de profundida-de, o lugar ficou seguro. O enge-nheiro Eurico Graciano informouque a obra ficou em R$ 50,8 mil.“Beneficiou duas famílias e uma

delas, a do lote de cima, teve queser removida temporariamente atéa conclusão do serviço em setem-bro do ano passado”, disse.

A diretora de Manutenção eÁrea de Risco daUrbel, Isabel Volponi,esclareceu que foramrealizadas 93 obrasentre 2009 e 2010em vilas para erradi-cação do risco geoló-gico. Disse tambémque o custo benefíciodelas é baixo porquena maioria das vezesevita remoções, be-neficia várias famíliasem situação de peri-go e também contri-bui na urbanizaçãodos assentamentosprecários. Volponiacrescentou que 110

obras estão programadas para operíodo 2010/2011 com recursosgarantidos em três contratos,totalizando R$ 8,69 milhões.

34 obrasA maioria das obras da Manutenção da Urbel em áreas

de risco envolve muros de contenção, impermeabilização,retaludamento e tratamento de encostas, canaletas e esca-das hidráulicas, muros de gabião, passarelas e melhoria deacesso. Segundo o chefe de Divisão de Manutenção emÁrea de Risco, engenheiro Luiz Delgado, atualmente 34obras estão em andamento nas regionais.

As obras são projetadas e gerenciadas por dois cen-tros de apoio: um cobrindo as regiões Leste, Centro-Sul eNordeste e outro responsável pelas demais regiões. Os doiscentros juntos contam com uma equipe de sete engenhei-ros, dois estagiários de engenharia civil, um técnico emedificações e o apoio de um geólogo.

Delgado disse que o local com maior demanda deobras é o Taquaril. “Lá a situação é mais complicada porcausa da topografia acidentada e condições do solo, alémda atuação das pessoas sobre o ambiente cortando bar-rancos de qualquer forma”, afirmou.

Urbel realiza obras com o objetivo de evitar acidentes e preservar vidas

Muros de contenção e tratamento deencostas são as principais obras

A Unidade de Educação Ambiental (UEA) da Superintendên-cia de Limpeza Urbana (SLU) já está em clima de Carnaval. Nasemana passada, cerca de 20 alunos de 7 a 15 anos da Escola Mu-nicipal Oswaldo Pieruccetti aprenderam, na terça-feira, a confecci-onar máscaras de Carnaval a partir de material reciclável. Dois diasdepois, mais 20 alunos do Colégio Municipal Marconi receberamos mesmos ensinamentos. No final da oficina, cada aluno voltoupara casa com pelo menos uma máscara.

Com o uso de papelão, papel usado, espetinhos de churras-co, barbante, jornal, tampinhas e rótulos de garrafas pet, o facilitadorda oficina, Mauro Guisoli, mostrou que é possível usar a criatividadee a imaginação para dar uma nova forma a esses materiais. “Com ouso de material reciclável foi possível mostrar a sensibilidade decada participante“, disse. A chefe da Divisão de Educação paraLimpeza Urbana, Roseli Silva, reforçou que o trabalho com essematerial é um dos meios mais importantes para sensibilizar o públi-co quanto a importância dos 3rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

SLU ensina estudantes aconfeccionar máscaras deCarnaval com recicláveis

Ele era negro, carioca, nas-ceu em 1897, tem uma rua comseu nome na cidade do Rio de Ja-neiro e já fingiu ter 70 anos, quan-do, na verdade, tinha 71. Difícildescobrir quem era a figura? Poisbem, mais uma chance: foi um dosmaiores nomes do choro, compo-nente do grupo “Os Oito Batutas”,compositor de sucessos como“Pelo telefone”, “Sofre porquequeres” e “Rosa”. Acertou quempensou em Pixinguinha, o grandehomenageado do Centro CulturalSão Bernardo (CCSB) do mês demarço. A instituição exibirá umaexposição com fotografias do mú-sico, de terça a sexta-feira, das 9hàs 17h, na rua Edna Quintel, 320,no bairro São Bernardo.

Com o intuito de difundir aobra do músico, o CCSB selecio-nou e reproduziu imagens de do-mínio público do compositor ca-rioca. “A ideia é despertar a curio-sidade das pessoas em torno des-se grande artista que foi oPixinguinha”, salientou o produtorcultural do centro, Leandro Dias.

Além da mostra, o CCSB to-cará em sua rádio, em tempo in-tegral, uma seleção das melhorescanções do compositor. Entre umamúsica e outra, algumas curiosida-des sobre o músico serão conta-das. De acordo com Leandro, oCentro Cultural São Bernardo pre-

Centro Cultural SãoBernardo homenageia

mestre da música brasileira

tende oferecer opções ao públicoque ultrapassem o que a culturade massa difunde.

Nascido Alfredo da RochaViana, Pixinguinha foi um dosgrandes nomes do choro. Compo-sitor, flautista e saxofonista, viajouem 1922 com o grupo “Os OitoBatutas” em uma turnê pela Fran-ça e Argentina, consolidando-secomo “o grande criador do arran-jo musical brasileiro”, segundo oautor da biografia “Pixinguinha:Vida e Obra”, Sérgio Cabral. Ocompositor trabalhou com gigan-tes como Vinícius de Moraes, quechegou a declarar que se não fos-se Vinícius, queria ser Pixinguinha.

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