Parque da Serra do Curral

comemora dois anos com ampla programação

Exposição, sarau e apresentações artísticas fazem parte das atividades do espaço que tem atraído visitantes de várias partes do mundo

Um “belo horizonte” aos seus pés. Assim pode ser definido um dos pontos mais bonitos da capital mineira, o Parque da Serra do Curral (Avenida José do Patro-cínio Pontes, 1.951, Mangabeiras). Inaugurado em setembro de 2012, o local completa dois anos encan-tando visitantes de várias regiões do país e do exterior. “O parque tem grande importância no cenário turístico e ambiental da capital. Sua paisagem é um incentivo à prática de atividades físicas e um convite à contemplação de pontos im-portantes, que destacam a beleza de nossa cidade”, explica Hugo Vilaça, presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM).

Em comemoração, no do-mingo, dia 14, a partir das 9h, o local irá receber uma programação com sarau, exposição e biblioteca itinerante, entre outras atividades para todas as idades. Para começar bem a manhã, um convite ao de-senvolvimento da flexibilidade, con-centração e equilíbrio ao ar livre. Professores da Associação Mineira de Yoga (Amyoga) irão oferecer uma aula de yoga, aberta a todo o público, a partir das 9h. É necessário

levar uma canga ou tapetinho para realização da atividade.

Na sequência, a partir das 10h, o universo de Carlos Drum-mond de Andrade é abordado em histórias, que prometem envolver e encantar o público com o narrador Célio Maciel. A banda da Guarda Municipal se apresenta a partir das 10h30, com um repertório diversificado, que agrega obras do erudito ao popular.

Durante todo o dia, o público poderá conferir a exposição itine-rante “Vem Pro Parque”. Diferentes imagens apresentam a flora, fauna e biodiversidade dos parques muni-cipais de Belo Horizonte. São mais de 70 áreas verdes administradas e mantidas pela FPM e distribuídas pelas nove regiões da cidade (leia mais na contracapa desta edição). Haverá, ainda, um convite à leitu-ra sobre temas ambientais com a Ecoteca Itinerante. O projeto é do Centro de Extensão em Educação Ambiental, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e tem como proposta divulgar e promover uma exposição de parte do seu acervo. Os interessados também poderão obter informações para obtenção

de consultas e empréstimos dos materiais.

Relações afetuosasPara seus funcionários, o

parque é mais do que um local de trabalho, é uma casa, com a qual eles mantêm uma verdadeira relação de afeto. Marta Amélia, funcionária da empresa que re-aliza a manutenção do parque, está desde sua inauguração no local e o descreve como o marco geográfico mais representativo da região metropolitana. “O Parque da Serra do Curral foi uma grande conquista para Belo Horizonte. Ele apresenta inegável beleza cênica, com rica fauna e flora. Poder estar aqui e contribuir para a preser-vação e conservação deste lugar tão significativo, além de ser um grande prazer, é um aprendizado a cada dia. Aqui temos uma inte-ração harmoniosa com a natureza e a população que frequenta o parque”, disse Marta.

Pedido de casamentoO Parque da Serra do Curral atrai por sua beleza natural e

inspira boas histórias. Em maio deste ano, o local foi escolhido por um visitante, Gustavo Vilela, para um pedido de casamento um tanto quanto inusitado. Gustavo já frequentava o parque com a namorada, Kátia Anunciação, e tinham uma história com o local. Na data escolhida, ele reuniu amigos e parentes dos dois em um encontro emocionante. Cartazes, levantados pelos convidados, descreviam a letra de uma música criada para o casal. À medida que Kátia subia os mirantes, novas frases surgiam, até chegar aos seus pais, que seguravam uma faixa com o pedido oficial. A entrega da aliança contou, ainda, com o noivo ajoelhado e de-claração emocionada, que contagiou todos os presentes. “Escolhi o Parque da Serra do Curral porque tem uma vista maravilhosa e me transmite muita tranquilidade, característica que reflete muito nosso relacionamento”, explica Gustavo.

A administração do parque “comprou a ideia” e ofereceu todo o apoio para realização do pedido. “Ficamos muito satisfei-tos em receber esse tipo de pedido e incentivamos a comunidade a se apoderar dos espaços públicos. Quando a população procura os parques municipais para diferentes atividades, é porque eles estão bonitos, bem cuidados e com frequência ativa”, conta Homero Brasil, diretor de Parques da Área Sul.

Diversas opçõesAs áreas do parque incentivam a prática de esportes e a

contemplação dos recursos naturais e da cidade, com vista para pontos como a Avenida Afonso Pena, o Parque Municipal, o Jardim Botânico da UFMG, os estádios Mineirão e Independência e a Lagoa da Pampulha, além de municípios como Nova Lima, Contagem e Sabará. Pico do Itabirito, Serra da Piedade, Morro do Pires, Morro do Elefante e Parque Estadual da Serra do Rola Moça também podem ser observados. Ao todo, são 10 mirantes, além de praças de convivência.

Situado em uma região de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado, o parque conta com uma cobertura vegetal de campos rupestres, encontrados nas áreas rochosas da crista da serra. Já a Mata Atlântica é mais expressiva em áreas adjacentes como o Parque das Mangabeiras e a Mata do Jambreiro. A fauna é bastante diversificada e a avifauna é a mais representativa. Já foram identificadas mais de 125 espécies de aves, entre elas campainha-azul, águia-chilena, carrapateiro, coruja-da-igreja, chorozinho-de-chapéu-preto e choca-da-mata. Em janeiro de 2012, o falcão-cauré (Falco rufigularis), nunca antes registrado em Belo Horizonte, foi identificado no parque por um grupo de observadores de aves durante uma visita técnica.

A Serra do CurralA Serra do Curral foi eleita pela população em 1997 como

símbolo de Belo Horizonte e é parte integrante da história de Minas Gerais. No período de colonização do Estado, era a refe-rência de localização para os viajantes.

Tombada pela Lei Orgânica do Município e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ela é o marco geográfico mais representativo da região metropolitana de Belo Horizonte.

Ano XX • N. 4.640 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 13/9/2014Diário Oficial do Município - DOM

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Publicação pretende ser uma referência sobre a política cultural de Belo Horizonte

Fundação Municipal de Cultura lança seu Guia Institucional

Publicação apresenta todos os espaços culturais da Prefeitura de Belo Horizonte e informações gerais sobre a FMC. Versão on-line está disponível na Biblioteca Virtual do órgão, também lançada neste mês

Confira as oportunidades de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

Os postos municipais do Sistema Nacional de Emprego (Sine) disponibilizam diaria-mente diversas vagas de em-prego para pessoas com e sem experiência, além de opções para pessoas com deficiência e cursos em diferentes áreas profissionais.

Nesta semana, destaque para as vagas de auxiliar de manutenção elétrica e hi-dráulica, costureira em geral, instalador de sistemas ele-troeletrônicos de segurança, encarregado administrativo, padeiro, auxiliar de limpeza e servente de obras, entre outras, para quem tem experi-ência. As vagas para as pessoas que não têm experiência são as de auxiliar de cozinha, ajudante de cabista, repositor de mercadorias e operador de caixa, entre outras. As vagas que aceitam pessoas com

deficiência são as de operador de retroescavadeira, servente de limpeza, empregado doméstico diarista, técnico de enfermagem, operador de telemarketing ativo e receptivo, entre outras. As vagas exclusivas para pessoas com de-ficiência são as de atendente de balcão, capineiro e faxineiro.

Para os cidadãos interes-sados em cursos de qualificação profissional, o Sine oferece opções por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em todos os postos municipais. Os cursos são os de Garçom, Camareira em Meios de Hospedagem, Ourives,

Auxiliar de Impressão Offset, Impressor Flexográfico, Co-brador de Ônibus e Operador de Telemarketing. O Programa Municipal de Qualificação também oferece, nos postos BH Resolve, Niat e Venda Nova, os cursos de Técnica de Corte e Preparo de Carnes, Pizzaiolo, Confeitaria Básica, Doces Finos, Frango Desossa-do/Linguiça/Massas Caseiras e Garçom/Garçonete.

É importante ressaltar que, como o movimento nos postos do Sine BH é muito intenso, os interessados de-vem comparecer, o quanto antes, para se cadastrar e se candidatar às vagas em um dos quatro postos municipais do Sine, apresentando cartei-ra de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

A Fundação Municipal de Cultura (FMC) lançou nesta sema-na seu Guia Institucional. A ideia é reunir em uma só publicação

informações a respeito de todos os espaços culturais geridos pela Prefeitura de Belo Horizonte e sobre as diversas ações e políticas

administradas pelo órgão, como a realização de festivais e editais. “A publicação apresenta a Fundação Municipal de Cultura por comple- to e pretende ser uma referência

sobre a política cultural trabalhada em Belo Horizonte, tanto para os próprios moradores da cidade quanto para quem se interessar em conhecer o que é feito por aqui”, disse o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira. O Guia Institucional e outras publicações da FMC estão disponíveis em uma biblioteca virtual, também lançada neste mês, no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

O Guia Institucional é bi-língue (português/inglês) e tem como objetivo orientar as pessoas que procuram por cultura em Belo Horizonte. Nas mais de cem páginas do guia, o público poderá conhecer um pouco da atuação e da história dos museus, teatros, centros culturais e outros espaços de cultura administrados pela Fundação. Também é possível co-nhecer um pouco sobre os grandes eventos e projetos promovidos pela

FMC, tais como o Festival Interna-cional de Teatro (FIT-BH), o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), o Festival de Arte Negra (FAN) e o projeto Arena da Cultura, além de outras informações.

As páginas do Guia Institu-cional não trazem a programação cultural destes espaços e eventos. Estas informações, no entanto, po-dem ser consultadas no próprio site de acesso, www.bhfazcultura.pbh.gov.br, por meio das ferramentas de pesquisa.

O Guia Institucional da Fun-dação Municipal de Cultura é mais uma opção para a população de Belo Horizonte se informar sobre os espaços culturais da cidade. Recentemente, a própria FMC lançou, em parceria com a Secre-taria de Estado de Cultura, o Guia das Artes, publicação que traz um mapeamento dos principais espa-ços culturais da cidade e da Região Metropolitana, incluindo espaços da iniciativa privada.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Niat: Rua Espírito Santo, 505, 1º andar, Centro, das 8h às 17h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

Biblioteca Virtual da FMCA partir de agora, com um clique, profissionais, estudantes e outros

interessados poderão consultar as publicações editoriais produzidas pela Fundação Municipal de Cultura. Com a intenção de ser uma referência e um facilitador para pesquisas, a biblioteca promete ser dinâmica com atualizações constantes. A Biblioteca Virtual está hospedada dentro do site de programação www.bhfazcultura.pbh.gov.br, na aba “Institucional”. Lá, já estão disponíveis arquivos como catálogos de exposições do Museu Histórico Abílio Barreto, a Revista Eletrônica do Arquivo Público e a série completa Roteiros Arquitetônicos da Pampulha, entre outras obras.

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Aspectos importantes do diálogo com crianças e adolescentes foram apresentados no evento

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Abertura regional foi realizada na Faculdade de Medicina da UFMG

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Moradores da região Centro-Sul contam com quase R$ 10 milhões para obras do OP

Protagonismo infanto-juvenil é tema do Fórum da Criança e do Adolescente na Pampulha

Com o tema “Protagonis-mo Infanto-Juvenil”, a Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais, realizou em agosto o Fórum da Criança e do Adolescente. O evento aconteceu no auditório da Regional (Avenida Antônio Carlos, 7.596, 2° andar, São Luís) e contou com, aproxima-damente, 30 participantes.

Professor, psicólogo e con-selheiro municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte, Azarias Almir Martins ministrou uma palestra sobre o conceito de protagonismo infanto--juvenil, destacando aspectos im-portantes no diálogo com crianças e adolescentes. “Devemos envolvê--los com as questões próprias da idade, como a procura por coisas

novas e as descobertas, assim como as questões sociais do mundo e da comunidade”, disse. Para o professor Azarias, o compromisso de transformar a sociedade tem que estar presente no trabalho dos profissionais que lidam com este público para surtir efeito no prota-gonismo social. “São os pequenos gestos de cidadania que mudam a sociedade e que devem ser trans-mitidos aos nossos jovens”, afirmou.

O protagonismo deve en-volver os jovens em todas as negociações sociais, priorizando a intervenção comunitária, pressu-pondo sempre um compromisso com valores da democracia como a justiça, a igualdade social e a liberdade. Um exemplo de in-centivo ao protagonismo juvenil

é o projeto Câmara Mirim de BH, no qual estudantes nas escolas da Rede Municipal de Educação fazem projetos que são aprovados simbolicamente. “O protagonismo deve acontecer nos espaços onde os jovens estão mais presentes, como nas escolas, centros de saúde e grupos organizados pela comuni-dade. As propostas e soluções para resolver os problemas e necessida-des da escola, por exemplo, devem ser buscadas com a participação e a ação efetiva dos alunos” disse.

Para finalizar o encontro, o professor destacou que é necessário e urgente abrir espaços e facilitar processos que permitam a parti-cipação efetiva do adolescente na dinâmica social da comunidade na qual está inserido. “Trocando expe-riências, aprendizados, construindo novos saberes, democratizando in-formações, construindo estratégias e desenvolvendo ações em parcerias. É preciso pensar globalmente o pla-neta e atuar localmente, ou seja, na casa, na escola e na comunidade.”

O Orçamento Participativo (OP) 2015/2016 destinará à região Centro-Sul R$ 9.978.582 para obras a serem deliberadas pela população local. O anúncio foi feito durante a abertura regional do OP, realizada na terça-feira, dia 9, no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Santa Efigênia, em evento que teve a presença de aproximadamente 400 pessoas. Agora, os moradores vão se movimentar para definir os empreendimentos demandados pelas comunidades.

Os representantes dos bairros e vilas que pegaram os formulários de demandas na abertura regional vão se reunir com os demais mo-radores e discutir as prioridades. A região poderá indicar para a pré--seleção 25 obras. O prazo para a entrega dos formulários preenchi-dos à Prefeitura é até 6 de outubro. Após estudos de viabilidade técnica e financeira pela PBH, a comuni-dade selecionará 14 intervenções para serem contempladas no pro-grama. “Quanto mais mobilizada a comunidade, mais delegados são eleitos e mais votos obtidos para a aprovação das demandas”, disse a gerente de Planejamento do OP, Verônica Campos Sales.

Para que a população local

consiga aproveitar todo o recurso disponível, é estabelecida uma presença mínima de moradores no momento de deliberação. “Daí a importância da ampla divulgação das reuniões de bairro para que mais pessoas participem e discu-tam, efetivamente, os projetos pretendidos”, reforça a gerente regional do OP, Alexandra Cruz. Na Centro-Sul, é necessário o envolvi-mento de pelo menos 852 pessoas, divididas proporcionalmente ao número de habitantes de cada um dos cinco territórios da região, para que a população local garanta o montante total de investimentos.

Prioridades e diretrizes

O Orçamento Participativo está alinhado com os demais planejamentos da cidade e são de-finidas diretrizes temáticas para o programa, de acordo com estudos e legislação vigente. A prioridade é favorecer vilas mais vulneráveis e loteamentos irregulares sem in-fraestrutura. As opções de empre-endimentos são amplas e alcançam diversos setores. Entre as novidades deste OP estão a possibilidade de reformas de creches e Instituições de longa permanência de idosos

conveniadas à Prefeitura e a soli-citação de recapeamento de vias.

Como informou a gerente de Planejamento do OP, haverá bastante critério em relação a pro-jetos para a construção de novos equipamentos para os quais seja necessária a desapropriação de terrenos, uma vez que o valor da propriedade pode oscilar, extrapo-lar o orçamento inicial e prejudicar o andamento da obra nos prazos previstos. “Isso não impede a indicação do empreendimento. Porém, a avaliação será criteriosa para evitarmos problemas futuros”, observa Verônica.

Patrimônio da população O programa Orçamento

Participativo completa 21 anos em 2014. Nesse período, os belo--horizontinos escolheram 1.536 obras para a cidade, das quais 1.180 estão concluídas e 356 em andamento. Dos 487 bairros da capital, 335 foram contem-plados pelo OP. Na Centro-Sul, as estatísticas apontam para 156 empreendimentos aprovados, 119 entregues aos moradores e 37 em andamento. Dos 49 bairros da re-gião, 32 contam com intervenções do programa. “Sem dúvida, o OP é uma importante ferramenta e significa uma conquista da popu-lação”, disse o secretário regional Centro-Sul, Ricardo Angelo.

Na edição 2015/2016, se-rão investidos R$ 150 milhões do orçamento municipal, repartidos entre as nove regiões da capital. A divisão dos valores varia de acordo com as características das regiões, a exemplo de capacidade de acesso

a serviços públicos, número de habitantes, renda da população e infraestrutura. Para a secretária municipal adjunta interina de Ges-tão Compartilhada e coordenadora do OP, Helcymara Oliveira Kutova, o programa simboliza a parceria entre o poder público e a socie-dade na administração da cidade. “É uma iniciativa que convoca as comunidades para apontar à Prefeitura as demandas prioritárias do cidadão, o que tem contribuído para o amadurecimento das políti-cas públicas da cidade”, destaca.

OP Criança e Adolescente contempla duas escolas

da Região Centro-SulNeste ano foi lançada uma

nova modalidade do OP, o Orça-mento Participativo da Criança e do Adolescente (OPCA), que tem o objetivo de fomentar o desenvol-vimento e o exercício da cultura da democracia participativa no ambiente escolar. Para ser desen-volvida nos mesmos moldes do tra-dicional OP, essa versão receberá R$ 320 mil em investimentos, que serão divididos em 16 escolas – R$ 20 mil para cada.

Na região Centro-Sul, o programa acontecerá nas escolas municipais Marconi e Maria das Naves, que juntas atendem mais de 1,3 mil estudantes. “Levando o OP para as salas de aula, daqui a algum tempo teremos mais pessoas atuantes e precisaremos de um auditório maior para receber a abertura regional. Nós que estamos envolvidos no processo há muitos anos vemos a necessidade da re-novação”, destaca o representante da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Or-çamento Participativo (Comforça) Centro-Sul, Ivo Martins dos Santos.

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

1ª set/14 452,68 (3) 0,25 5,07 6,55 450,61 (3) 0,23 4,75 6,18

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,91 -0,05

Arroz 3,00 kg 7,37 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 28,45 -0,34

Batata inglesa 6,00 kg 9,15 -0,80

Café moído 0,60 kg 8,30 -0,02

Chã de dentro 6,00 kg 114,04 1,18

Farinha de trigo 1,50 kg 4,60 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,36 -0,30

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,87 0,09

Manteiga 750,00 gr 17,23 0,02

Óleo de soja 1,00 un 2,81 -0,05

Pão francês 6,00 kg 56,17 0,13

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 24,72 -0,95

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 548,33(18)

1054,29(7)

805,52(67)

1326,72(58)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 741,77(124)

1028,86(153)

1189,25(291)

2046,03(209)

3 Quartos e 1 banheiro 909,00(57)

1040,83(35)

1303,61(36)

1647,71(24)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1270,86(81)

1427,67(172)

1683,37(342)

2485,93(457)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1640,00(5)

2390,86(22)

3273,86(44)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2100,00(7)

2604,43(51)

4653,52(267)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 473,33(33)

618,10(21)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 623,39(28)

737,50(12)

- -

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 612,50(4)

- -(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 840,87(46)

994,17(24)

1243,63(8)

-(1)

3 Quartos e 1 banheiro 1073,55(31)

1523,08(13)

- -

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1426,59(41)

1840,48(21)

3015,79(19)

6565,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 1866,67(9)

-(3)

-(3)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3100,00(5)

4376,00(5)

5666,67(6)

9202,33(43)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Julho de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 6,90 130,00 5,23

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,01 1,97 95,05 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,66 2,95 77,71 2,19

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,07 2,07 93,46 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,74 2,88 65,52 2,25

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,03 10,90 80,76 9,29

Combustíveis 5,69 10,71 88,22 7,84

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,61 1,76 -388,52 0,65

Imóveis na Planta -0,61 1,61 -363,93 0,54

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,95 273,42 2,03

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,51 5,22 48,72 4,29

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,54 2,14 38,96 1,72

Eletroeletrônicos 1,99 4,72 137,19 2,97

Mobiliário 1,90 7,45 292,11 3,67

Financeiras Independentes 6,32 14,72 132,91 11,47

Turismo

Nacional 0,90 1,05 16,67 0,97

Internacional 0,90 1,05 16,67 0,98

Vestuário e Calçados 2,11 6,90 227,01 4,16

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,10 2,84 158,18 2,22

Capital de Giro (8) 1,40 2,54 81,43 1,91

Conta Garantida (8) 1,52 4,47 194,08 2,67

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,69

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,40 0,75 87,50 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,67 0,83 23,88 0,74

Poupança (5) 0,56

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Agosto de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESábado, 13 de setembro de 2014 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

ColegiadoO Colegiado Escolar é um órgão de caráter consultivo, normativo

e deliberativo nos assuntos referentes à vida escolar e às relações entre os sujeitos que os compõem. Oferece aos moradores de Belo Horizonte uma maneira justa e democrática de compartilhamento das responsabili-dades da educação de crianças e jovens. Os integrantes de cada colegiado participam de maneira conjunta nas discussões e decisões referentes ao âmbito escolar e educacional da unidade.

O colegiado é composto de 11 a 21 membros, com igual número de suplentes, eleitos em assembleia escolar, e conta com representantes de todos os segmentos da comunidade escolar (trabalhadores em Edu-cação), estudantes com idade igual ou superior a 12 anos, pais, mães ou responsáveis legais pelo aluno e representantes de grupos comunitários. Entre suas competências está a aprovação, o acompanhamento e a ava-liação do projeto político pedagógico da escola, da aprendizagem e a frequência dos estudantes, aprovação e acompanhamento bimestral da aplicação de recursos da caixa escolar, decidir sobre questões de interesse da comunidade escolar, normas de conduta, procedimentos e processos educativos, além de deliberar, sobre a elaboração do calendário escolar.

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Gestão democrática na educação pública é debatida nos fóruns Família Escola das regiões Centro-Sul, Leste e Nordeste

Mais de 400 pessoas participaram dos três encontros, todos marcados por

apresentações artísticasDespertar para o efetivo

envolvimento da comunidade escolar nos assuntos da educação pública foi o objetivo central de três fóruns Família Escola, rea-lizados em agosto, nas regiões Centro-Sul, Leste e Nordeste.

Na região Centro-Sul, o e vento foi realizado pela gerência regional de Educação e contou

com a presença de 115 pessoas do Colegiado Escolar da região, que reúne pais, alunos, profes-sores, funcionários, membros de direções de escolas e líderes co-munitários. O debate, realizado na sede da Regional Centro-Sul, no Centro, partiu do tema “Ges-tão democrática: um compromis-so de todos!” e teve participação

expressiva do público e foi aberto pelo coral da Escola Municipal Senador Levindo Coelho.

A palestrante Eliane Vilas-santi, professora da rede muni-cipal e doutora em Educação, esclarece que a participação popular nos assuntos de interesse coletivo está prevista na Cons-tituição da República de 1988, sendo exercida, sobretudo, por meio de conselhos. Porém, para que esse engajamento seja real-mente proveitoso e resulte em efeitos práticos, por exemplo, em

mudanças nas políticas públicas educacionais, é necessário que os membros dos órgãos colegia-dos se sintam parte do que está sendo discutido – no contexto especifico, a escola pública.

Na avaliação de Eliane, Belo Horizonte está no bom caminho para a gestão democrá-tica na escola pública. A gerente regional de Educação, Zamara Campos, informou que algumas unidades já trabalham com re-presentantes de turma e há ini-ciativas como a Câmara Mirim, na

Encontro no CAC São PauloO fórum da região Nordeste reuniu mais de 150 pessoas no Centro Comuni-

tário (CAC) do bairro São Paulo, incluindo gestores, diretores de escolas, professores, pais e alunos. Na abertura do evento, uma apresentação de balé das crianças da Escola Municipal Professora Maria Mazarello, sob a regência da professora Tatiane Soares Paranhos, emocionou o público. Durante os trabalhos, a gerente de Coor-denação Pedagógica e Formação da Secretaria Municipal de Educação, Dagmá Brandão, ministrou a palestra “Gestão democrática: um compromisso de todos”, quando ressaltou a importância de uma gestão escolar democrática. “A educação é um bem público extremamente relevante, que tem o poder de garantir a cidadania e tem que estar ao acesso de todos”, enfatizou.

O secretário regional Geraldo Magela reforçou a relevância de uma educação de qualidade, pautada em todos os momentos por uma perspectiva democrática onde o envolvimento de toda a comunidade é primordial. “É importante nos cons-cientizar que cada minuto dedicado à educação significa semear vida, cidadania e democracia”, disse.

Escola Santos Dumont é sede do encontro no bairro Santa EfigêniaA Escola Municipal Santos Dumont (Avenida Mem de Sá, 600, bairro Santa Efigênia) recebeu o

fórum da região Leste. O evento reuniu mais de 150 pessoas, incluindo representantes das gerências regionais de Educação e Políticas Sociais, pais, alunos, diretores das escolas e membros dos Colegia-dos Escolares. Os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Professora Alcida Torres, localizada no bairro Taquaril fizeram a abertura do encontro com uma apresentação cultural em homenagem aos 100 anos do poeta Vinicius de Moraes.

Como parte da formação, a palestra “Gestão Democrática: um compromisso de todos” foi ministrada pelo professor da rede municipal de Belo Horizonte, mestre em Educação pela UFMG e gerente regional de Educação Norte, Jerry Adriani da Silva. O público se envolveu bastante e houve grande participação de todos. Ao final, várias dúvidas foram sanadas e todos os pontos levantados pelos participantes foram anotados para que fossem dados os encaminhamentos necessários.

Segundo o gerente regional de Educação, Paulo de Tarso Silva Reis, o colegiado tem papel atuante e primordial na formação de políticas da escola. O gerente ressaltou que um dos objetivos é promover encontros com os membros para formação e capacitação, pois essa é uma função muito importante.

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qual os alunos vivenciam a prática do processo legislativo. “Existem projetos para que a gente comece a ensinar aos nossos alunos essa participação democrática e cada escola tem um ‘segredinho’ para estimular esse processo”, observa. Zamara também compartilhou a novidade deste ano, o Orça-mento Participativo da Criança e do Adolescente, que será desen-volvido em escolas municipais, favorecendo o desenvolvimento e o exercício da cultura da de-mocracia participativa.

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BELO HORIZONTESábado, 13 de setembro de 2014Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

Exposição “Vem Pro Parque” reúne mais de 100 imagens e dissemina informações sobre os parques

Quase 200 toneladas de entulho foram retirados dos córregos. Trabalho também incluiu a roçada de quase 15 mil metros de extensão

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FPM cria exposição itinerante sobre os parques municipais

PBH realiza limpeza dos 10 córregos existentes na PampulhaCom o objetivo de prevenir

enchentes, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Pampulha e sua Gerência de Lim-peza Urbana, realizou a limpeza dos dez córregos existentes na região. O serviço foi executado por uma equipe de 12 garis, com a utilização de um caminhão basculante e sete roçadeiras me-cânicas, que fazem a roçada dos taludes e a remoção de resíduos lançados irregularmente nos lei-tos dos córregos. Desde o início

de julho, foram roçados 14.842 metros de extensão e removidos cerca de 193,50 toneladas de resíduos lançados nos córregos Olhos D’água, Cidadania, Saran-di, Flor D’água, Ressaca, Veados, Mergulhão, Água Funda, Ghandy e Ribeirão Pampulha.

Grande parte dos resíduos removidos dos córregos é com-posta por geladeiras, sofás, garrafas pet, animais mortos, computado-res e sacos de lixo, entre outros. Gerente de Varrição e Serviços

Complementares na Pampulha, Jamir Nunes Coelho explicou que estes resíduos diminuem a capa-cidade de escoamento dos cursos d’água, provocando inundações e causando prejuízos materiais aos moradores, além de doenças. “Esses materiais lançados indevi-damente nos córregos provocam sérios danos ao meio ambiente e à saúde pública. Além disso, pode-riam ser reciclados e reutilizados, caso a população desse o destino correto para os mesmos”, disse.

Gerente de Limpeza Urbana na Pampulha, Osvaldo do Carmo Machado explicou que todos os córregos da região são limpos, em média, três vezes por ano. Em alguns deles, por se localizarem em áreas com risco de inundação, a frequência aumenta para quatro ou cinco vezes ao ano. Paralelamente ao serviço de limpeza de córregos, está sendo feita a limpeza das bocas de lobo e o monitoramento de to-dos os pontos críticos onde ocorrem inundações na região da Pampulha.

Unidades de Recebimento de

Pequenos VolumesPara conscientizar a popu-

lação em relação à correta desti-nação dos diversos tipos de lixo produzidos, a Gerência de Limpe-za Urbana Pampulha orienta para que o cidadão não jogue entulho, lixo ou qualquer tipo de objeto nas margens e nos leitos dos córregos. Resíduos domésticos devem ser ensacados e colocados à disposição da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) nos dias e horários da coleta de lixo domiciliar. Resí-duos da construção civil (entulho) e resíduos volumosos como poda, madeira, pneus, móveis e eletro-domésticos inservíveis devem ser encaminhados para as Unidades de Recebimentos de Pequenos Volumes (URPVs), localizadas em diversos bairros da Pampulha. Os moradores podem levar para estas unidades até um metro cúbico por dia ou contratar um carroceiro ca-dastrado pela PBH para entregar o entulho na URPV. Outras informa-ções sobre este serviço podem ser obtidas por meio do telefone 156 ou no site www.pbh.gov.br.

Diversidade de fauna e flora e presença de nascentes são alguns dos atrativos dos parques de Belo Horizonte. A cidade conta com mais de 70 áreas verdes, distribuí-das entre as nove regiões, mas que nem sempre são conhecidas pela população.

Buscando disseminar essas informações e incentivar, ainda mais, a ocupação desses belos espaços, a Fundação de Parques Municipais (FPM) criou a exposi-ção itinerante “Vem Pro Parque”. Mais de 100 imagens e monóculos apresentam a grande biodiversi-dade local, sobre uma visão bem

especial e nem sempre captada no cotidiano. Muitas das imagens foram tiradas pelo biólogo da FPM, Ernesto Andrade, que buscou retratar diferentes aspectos desses espaços. “O objetivo de fazer as fotografias é mostrar a importância da biodiversidade dos parques e estimular as pessoas a contemplar a natureza”, disse Ernesto.

A proposta é que o projeto circule pelos parques, órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte e espaços culturais. “Temos belas áreas espalhadas por toda a ci-dade e nem todas são conhecidas pela população. As imagens mos-

tram um pouco disso e despertam a vontade de ver de perto e ao vivo toda essa riqueza. A preser-vação desses espaços integra o compromisso com a qualidade de vida, com o equilíbrio ambiental e a diversidade da paisagem da capital”, explica Hugo Vilaça, presidente da Fundação de Par-ques Municipais.

Patrimônio ambiental, os parques atendem uma necessidade social surgida com o crescimento das grandes cidades. Abrigam recursos naturais e oferecerem à população opções de convivência, entretenimento, esporte e lazer.

Sobre a FPMA Fundação de Parques Municipais foi criada em 2005

com o objetivo de manter a qualidade de vida da cidade e a beleza das áreas verdes de Belo Horizonte. Ela administra uma área aproximada de 8,6 milhões de metros quadrados e mantém 72 parques da capital. Além disso, promove programas de educação e manejo ambiental, atividades de lazer, esporte, cultura e cidadania e gerencia os quatro cemitérios municipais (Bonfim, Paz, Saudade e Consolação), uma capela velório e cinco Centros de Vivência Agroecológica (Cevaes).

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