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BELO HORIZONTE Divulgação Copasa Divulgação Copasa Suziane Fonseca Exposição “Vilões do Esgoto” já está em cartaz na Praça do Aquário Ano XX N. 4.519 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 19/3/2014 Diário Oficial do Município - DOM Fundação Zoo-Botânica festeja Dia Mundial da Água com atividades especiais Relação do homem com as águas e seu papel na conservação do recurso são temas de oficinas, palestras, exposições e jogos interativos A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (avenida Otací- lio Negrão de Lima, 8.000, Pampu- lha) promove a partir de hoje uma programação especial que faz parte das comemorações pelo Dia Mun- dial da Água, festejado em 22 de março, que neste ano tem como te- ma “Água e energia”. As atividades acontecem até o dia 29 deste mês. Estão programados para este período oficinas, palestras, exposi- ções e jogos interativos que valori- zam o papel da educação ambien- tal na sensibilização das pessoas sobre a importância de um recur- so tão essencial para a sobrevivên- cia dos seres. Entre os destaques da programação estão a abertura do espaço Peixes de Água Doce, no Aquário do São Francisco, uma parceria com o Instituto de Estudos Pró-Cidadania - Pró-Città, a expo- sição “Vilões do Esgoto”, promovi- da pela Copasa, além de palestra sobre o processo de desassorea- mento da Lagoa da Pampulha. De acordo com o presidente da Fundação Zoo-Botânica, Jorge Espeschit, o objetivo é destacar a relação que o homem urbano tem estabelecido com as águas e qual o seu papel na conservação des- te recurso. “A proposta é resgatar um pouco da história, até mesmo afetiva, que temos com os cursos de água próximos de nossas casas e fazer com que as pessoas refli- tam sobre suas ações cotidianas no contexto mais amplo da conserva- ção ambiental. Desejamos fazer deste evento um marco para a rea- lização de ações consistentes para os próximos anos”, comentou. Origem ribeirinha Quem conhece um pouco da história de Belo Horizonte sabe que a cidade, assim como muitas outras de nosso país, foi se expandindo so- bre uma rede de córregos e ribeirões que foram, ao longo dos anos, sen- do recobertos por camadas de con- creto e asfalto. Os tempos são outros e a concepção a respeito de como se cuidar desses cursos d´água tam- bém tem mudado. O programa Drenurbs, da Prefeitura de Belo Horizonte é um dos que apresenta inovação e abrangência em suas intervenções para reverter a degradação em que se encontram os córregos não cana- lizados da cidade, além de oferecer instrumentos de reabilitação de re- cursos naturais da flora e da fauna aquática, proporcionando a melho- ria da qualidade de vida. Nesse cenário, que engloba o cuidado com diversas bacias hi- drográficas que cortam toda a ci- dade, é que se encaixa o reconhe- cimento do papel do homem ur- bano na preservação das águas e também a dúvida se esse papel es- tá sendo efetivamente cumprido. Partindo dessa e de outras refle- xões estão baseadas as atividades que vão acontecer na Fundação Zoo-Botânica. Programação Atividade Data Horário Local Exposição “Vilões do Esgoto”. De hoje a domingo, dia 23 9h às 16h Praça do Aquário Abertura do espaço “Peixes de água doce”, com exposição de peixes e exibição de documentário. Sábado, dia 22 10h 2º andar do Aquário Oficina de cata-vento e exposição “Um litro de luz”. De 25 a 29 de março Às 10h e às 14h Área de visitação do Aquário Exposição “Bioacumulação de metais em peixes na Lagoa da Pampulha”, com apresentação de aquário com tilápias e vídeo De sexta, 21, a domingo, 23 9h às 16h Área da lanchonete do Parque Ecológico da Pampulha Palestra Dragagem da Pampulha, incluindo uma dinâmica com poema sobre a água e exposição de banners. Sexta, dia 21 9h às 11h e das 14h às 16h Auditório do Parque Ecológico da Pampulha Sábado e domingo, dias 22 e 23 9h às 17h Jogos interativos, show Chuá e entrega de kits informativos Sexta, dia 21 9h às 11h e das 14h às 16h Área da lanchonete do Parque Ecológico da Pampulha Aquário do São Francisco Na Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte, um dos principais es- paços voltados para a valorização da água doce é o Aquário do São Fran- cisco, onde estão expostas 81 espécies de peixes (entre nativos e exóticos), totalizando 2.862 indivíduos, de acordo com dados de janeiro 2014. En- tre os destaques da ictiofauna do rio São Francisco que podem ser conheci- dos e apreciados estão surubins, dourados, curimatãs, matrinxãs, piaus, pa- camãs, cascudos, lambaris, mandis, piranhas, pacus, curimbas, piabas e pi- rambebas, entre outros. Ocupando uma área de aproximadamente 3 mil metros quadrados, em dois pavimentos, o Aquário do Rio São Francisco abriga 21 recintos (tanques) que, em seus variados tamanhos e formatos, contam com um total de mais de 1 milhão de litros de água. Esses recintos foram ambientados de forma a repre- sentar o rio São Francisco, propiciando as condições adequadas para exibição de espécies em cativeiro, algumas delas ameaçadas de extinção. A participação de técnicos da FZB-BH na elaboração do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Peixes Rivulídeos Ameaçados de Extinção (PAN Rivulídeos) representa um dos esforços de preservação de importantes espécies de água doce do Brasil, classificadas como “peixes de pequeno porte que vivem em ambientes aquáticos muito rasos, par- cial ou completamente isolados de rios e lagos, como as áreas marginais de riachos ou brejos”, de acordo com o documento oficial do PAN. dom 4519.indd 1 18/03/2014 18:45:41

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Diário Oficial do Município

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Exposição “Vilões do Esgoto” já está em cartaz na Praça do Aquário

Ano XX • N. 4.519 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 19/3/2014Diário Oficial do Município - DOM

Fundação Zoo-Botânica festeja Dia Mundial da Água com atividades especiais

Relação do homem com as águas e seu papel na conservação do recurso são temas de oficinas, palestras, exposições e jogos interativos

A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (avenida Otací-lio Negrão de Lima, 8.000, Pampu-lha) promove a partir de hoje uma programação especial que faz parte das comemorações pelo Dia Mun-dial da Água, festejado em 22 de março, que neste ano tem como te-ma “Água e energia”. As atividades acontecem até o dia 29 deste mês.

Estão programados para este período oficinas, palestras, exposi-ções e jogos interativos que valori-zam o papel da educação ambien-tal na sensibilização das pessoas sobre a importância de um recur-so tão essencial para a sobrevivên-cia dos seres. Entre os destaques da programação estão a abertura do espaço Peixes de Água Doce, no Aquário do São Francisco, uma parceria com o Instituto de Estudos Pró-Cidadania - Pró-Città, a expo-sição “Vilões do Esgoto”, promovi-da pela Copasa, além de palestra sobre o processo de desassorea-mento da Lagoa da Pampulha.

De acordo com o presidente da Fundação Zoo-Botânica, Jorge Espeschit, o objetivo é destacar a relação que o homem urbano tem estabelecido com as águas e qual o seu papel na conservação des-te recurso. “A proposta é resgatar um pouco da história, até mesmo afetiva, que temos com os cursos de água próximos de nossas casas e fazer com que as pessoas refli-tam sobre suas ações cotidianas no contexto mais amplo da conserva-ção ambiental. Desejamos fazer deste evento um marco para a rea-lização de ações consistentes para os próximos anos”, comentou.

Origem ribeirinhaQuem conhece um pouco da

história de Belo Horizonte sabe que a cidade, assim como muitas outras de nosso país, foi se expandindo so-bre uma rede de córregos e ribeirões que foram, ao longo dos anos, sen-do recobertos por camadas de con-creto e asfalto. Os tempos são outros e a concepção a respeito de como se cuidar desses cursos d´água tam-bém tem mudado.

O programa Drenurbs, da Prefeitura de Belo Horizonte é um dos que apresenta inovação e abrangência em suas intervenções para reverter a degradação em que

se encontram os córregos não cana-lizados da cidade, além de oferecer instrumentos de reabilitação de re-cursos naturais da flora e da fauna aquática, proporcionando a melho-ria da qualidade de vida.

Nesse cenário, que engloba o cuidado com diversas bacias hi-drográficas que cortam toda a ci-

dade, é que se encaixa o reconhe-cimento do papel do homem ur-bano na preservação das águas e também a dúvida se esse papel es-tá sendo efetivamente cumprido. Partindo dessa e de outras refle-xões estão baseadas as atividades que vão acontecer na Fundação Zoo-Botânica.

ProgramaçãoAtividade Data Horário LocalExposição “Vilões do Esgoto”. De hoje a domingo, dia 23 9h às 16h Praça do AquárioAbertura do espaço “Peixes de água doce”, com exposição de peixes e exibição de documentário. Sábado, dia 22 10h 2º andar do Aquário

Oficina de cata-vento e exposição “Um litro de luz”. De 25 a 29 de março Às 10h e às 14h Área de visitação do Aquário

Exposição “Bioacumulação de metais em peixes na Lagoa da Pampulha”, com apresentação de aquário com tilápias e vídeo De sexta, 21, a domingo, 23 9h às 16h Área da lanchonete do Parque Ecológico da Pampulha

Palestra Dragagem da Pampulha, incluindo uma dinâmica com poema sobre a água e exposição de banners.

Sexta, dia 21 9h às 11h e das 14h às 16h Auditório do Parque Ecológico da Pampulha

Sábado e domingo, dias 22 e 23 9h às 17h

Jogos interativos, show Chuá e entrega de kits informativos Sexta, dia 21 9h às 11h e das 14h às 16h Área da lanchonete do Parque Ecológico da Pampulha

Aquário do São FranciscoNa Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte, um dos principais es-

paços voltados para a valorização da água doce é o Aquário do São Fran-cisco, onde estão expostas 81 espécies de peixes (entre nativos e exóticos), totalizando 2.862 indivíduos, de acordo com dados de janeiro 2014. En-tre os destaques da ictiofauna do rio São Francisco que podem ser conheci-dos e apreciados estão surubins, dourados, curimatãs, matrinxãs, piaus, pa-camãs, cascudos, lambaris, mandis, piranhas, pacus, curimbas, piabas e pi-rambebas, entre outros.

Ocupando uma área de aproximadamente 3 mil metros quadrados, em dois pavimentos, o Aquário do Rio São Francisco abriga 21 recintos (tanques) que, em seus variados tamanhos e formatos, contam com um total de mais de 1 milhão de litros de água. Esses recintos foram ambientados de forma a repre-sentar o rio São Francisco, propiciando as condições adequadas para exibição de espécies em cativeiro, algumas delas ameaçadas de extinção.

A participação de técnicos da FZB-BH na elaboração do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Peixes Rivulídeos Ameaçados de Extinção (PAN Rivulídeos) representa um dos esforços de preservação de importantes espécies de água doce do Brasil, classificadas como “peixes de pequeno porte que vivem em ambientes aquáticos muito rasos, par-cial ou completamente isolados de rios e lagos, como as áreas marginais de riachos ou brejos”, de acordo com o documento oficial do PAN.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de março de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Exposição gratuita no CCBB reúne mais de 300 fotos de

momentos históricos do BrasilO Centro Cultural Banco do

Brasil (CCBB), que fica na Praça da Liberdade, 450, recebe até o dia 28 de abril a mostra “Um olhar so-bre o Brasil. A Fotografia na cons-trução da Imagem da Nação”, rea-lizada pela Fundación Mapfre, com a colaboração do Instituto Tomie Ohtake. O projeto inédito, que reúne 170 anos de história do país (1833-2003) a partir do regis-tro fotográfico, exibe mais de 300 imagens de diferentes acervos pú-blicos e coleções privadas. A expo-sição tem curadoria do especialis-ta em história da fotografia Boris Kossoy e curadoria adjunta da an-tropóloga e historiadora Lilia Mo-ritz Schwarcz. A exposição já pas-sou por São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A entrada é gratuita e a exposição pode ser conferida de quarta a segunda, das 9h às 21h. O local fecha às terças.

A mostra, com cenografia as-sinada por Daniela Thomas e Feli-pe Tassara, percorre caminhos de luz e sombra, costurando história e iconografia. Tomando como ponto de partida o momento próprio de invenção da técnica fotográfica, a exposição revisita o olhar “cientí-fico” que guiava as expedições es-trangeiras, o gosto de D. Pedro II pelo novo suporte e os registros de revoltas populares como a de Ca-nudos, até chegar à grande multi-plicação de temas, ângulos, acon-tecimentos e reviravoltas que com-puseram o longo século 20.

Cada fotografia é acompa-nhada por um pequeno texto - na verdade, sua micro-história, com informações que vão muito além da tradicional legenda formada por título, data e autor. Esse diferencial é consequência da ampla pesquisa realizada para a mostra, tanto refe-rencial quanto iconográfica.

Escolhida como ponto de partida da exposição, a data de 1833 refere-se às experiências precursoras de Antoine Hercule Romuald Florence (1804–1879), levadas a efeito na vila de São Carlos (Campinas) e que o con-duziram a uma descoberta inde-pendente da fotografia, pioneira nas Américas e contemporânea às que se realizavam na Europa na mesma época. Pensando ainda no século 19, a historiadora Lilia Schwarcz ressalta os fotógrafos iti-nerantes que varreram o país de ponta a ponta, motivados, a prin-cípio, pelo desejo de conhecer o império dado a costumes, climas e políticas em tudo tão distintos. Hobby do imperador D.Pedro II, a fotografia tornou-se ferramen-ta para registrar um número cada vez maior de famílias da elite, em cenas devidamente posadas. Jun-to com o registro da paisagem ur-bana, rural e natural, os retratos de estúdio introduziram a prática fotográfica no cotidiano das socie-

dades em todo o mundo.Ao longo de todo o século

20 e com cada vez mais intensi-dade, a nova arte tomou as pági-nas das revistas e dos jornais, di-versificou seus temas e, saindo às ruas, acompanhou os momentos mais marcantes da vida brasileira (alguns gloriosos, outros bastante sombrios). De seu papel no forta-lecimento do Estado Novo à parti-cipação da FEB na Segunda Guer-ra Mundial, da construção de Bra-sília, amplamente documentada, à foto de multidões clamando pe-las Diretas, a fotografia teve papel crucial na formação da imagem de governantes que mobilizaram as massas.

Técnica documental, mas também plataforma da criação e profusão de sentido, a fotografia fez parte da construção da iden-tidade nacional desde a época de sua invenção não só retratando, mas também contribuindo para definir costumes, em uma intrinca-da rede de relações.

A mostraPara organizar o

grande número de ima-gens, a curadoria estrutu-rou o material a partir de quatro grandes eixos temá-ticos: política, sociedade, cultura/artes e cenários. Ao mesmo tempo, os 170 anos foram divididos em sete períodos, demarcados por fatos marcantes da his-tória nacional.

• 1833–1889 - Luzes sobre o Império• 1889–1930 - Urbanida-de, conflitos, modernidade• 1930–1937 - Ideologias, revoluções, nacionalismos• 1937–1945 - Autoritaris-mo, repressão, resistência• 1945–1964 - Industria-lização, desenvolvimento, anos dourados• 1964–1985 - Tempos sombrios• 1985–2003 - O reacen-der das luzes

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de março de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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Comforça inicia trabalhos para o biênio 2015/2016 na região Norte

NÓS AMAMOSCIDADES

NÓS AMAMOSBELO HORIZONTE

Belo Horizonte é uma das 33 cidades, de 14 países,

concorrentes ao prêmio “WE LOVE CITIES” (Nós amamos cidades) da ONG WWF, uma

das maiores organizações ambientalistas do Mundo. O

“Plano de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa” se tornou modelo de programa e investimentos

em energias renováveis para todo o mundo.

Se você ama BH, vote.

Até 20 de março

Um voto para BH é também um voto para um futuro sustentável movido por

energia renovável.

www.welovecities.org/pt/belohorizonte

VOTE EM BELO HORIZONTE

Servidores têm descontos em instituições da capital para dar continuidade aos estudosA Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Escola Virtual de Governo (EVG) da Secretaria Municipal Ad-

junta de Recursos Humanos (Smarh), mantém convênios de parceria com diversas instituições de ensino supe-rior para concessão de descontos na prestação de serviços educacionais, na modalidade presencial, aos servido-res e empregados públicos ativos das administrações direta e indireta do município de Belo Horizonte. O obje-tivo é proporcionar a elevação do nível de conhecimento, e consequentemente, a potencialização dos serviços ofertados pelo município, contribuindo para um melhor atendimento ao cidadão. Para ter acesso, o servidor ou empregado público deve entrar em contato com a instituição em que deseja estudar e verificar qual a documen-tação necessária para a aprovação do desconto. Confira os detalhes no quadro abaixo.

A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento do Orçamen-to Participativo Norte (Comforça) da região Norte iniciou os trabalhos para o biênio 2015/2016 na última semana, em encontro na Regional Norte (rua Pastor Muryllo Cassete, 85, bairro São Bernardo). Cerca de 60 pessoas participaram da primei-ra reunião, que contou com a pre-sença do secretário regional Norte, Elson Alípio Júnior, e da gerente re-gional do Orçamento Participativo, Mércia Adriana de Oliveira Cruz, entre outras autoridades.

Elson Alípio Júnior falou da

importância do Orçamento Parti-cipativo. “O processo de partici-pação popular é uma conquista de todos”, ressaltou Elson, que convi-dou os membros da Comforça pa-ra participar da Conferência Muni-cipal de Proteção e Defesa Civil, que aconteceu no último final de semana na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos da Polícia Militar de Minas Gerais, no Prado, e para a posse da Comissão Regional de Transporte e Trânsito (CRTT), que aconteceu ontem, na própria Regional Norte.

Durante a atividade, a ge-

rente de Orçamento Participati-vo, Mércia Adriana, falou sobre a revisão das diretrizes para o OP 2015/2016, apresentou a proposta do calendário para as atividades de 2014 das reuniões da Comforça e fez a leitura do relatório de atuali-zação dos empreendimentos.

Para Aparecida Ferreira Du-arte, moradora do bairro Vila Aero-porto e participante do Orçamento Participativo há mais de 15 anos, o OP é uma ferramenta de conquista da comunidade. “Já conquistamos diversas obras para a Vila Aeropor-to e para região e entre as mais im-

portantes estão a abertura de vias e a implantação da rede pluvial de algumas ruas. No OP 2015/2016 buscamos novas opções de lazer e cultura para o bairro, como novas quadras poliesportivas”, afirmou Aparecida Ferreira.

Os membros da Comfor-

ça têm o papel fundamental de acompanhar o escopo, o projeto e o andamento das obras aprova-das, além de fiscalizar sua execu-ção. Na região Norte, desde a im-plantação do OP, em 1993, foram aprovadas 182 obras, sendo que 142 já foram concluídas.

Membros da comissão têm a função de acompanhar o projeto e o andamento das obras aprovadas pelo OP na região

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de março de 2014Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/13 406,05 0,37 4,56 5,53 405,26 0,29 3,27 4,07

nov/13 408,69 0,65 5,24 5,76 407,86 0,64 3,93 4,51

dez/13 412,25 0,87 6,15 6,15 410,67 0,69 4,64 4,64

jan/14 419,05 1,65 1,65 5,40 413,63 0,72 0,72 3,32

fev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

1ª mar/14 442,16 (3) 0,29 2,63 5,83 437,57 (3) 0,39 1,72 4,10

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,77

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,79

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,52

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 1,93

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,84

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,86

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,27

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,56

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 12,00 30,00 150,00 16,14

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/13 404,56 1046,46 513,64 0,24 0,00 -1,73 4,17 9,00 3,45 5,76 9,00 0,63

out/13 406,05 1046,46 540,14 0,37 0,00 5,16 4,56 9,00 8,78 5,53 9,00 5,87

nov/13 408,69 1046,46 545,56 0,65 0,00 1,00 5,24 9,00 9,87 5,76 9,00 11,20

dez/13 412,25 1046,46 541,66 0,87 0,00 -0,72 6,15 9,00 9,09 6,15 9,00 9,09

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,23 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,04 -0,66

Batata inglesa 6,00 kg 13,10 0,25

Café moído 0,60 kg 7,60 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 115,74 -0,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,31 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,94 -0,21

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,20 -0,11

Manteiga 750,00 gr 17,08 0,12

Óleo de soja 1,00 un 2,85 0,01

Pão francês 6,00 kg 52,45 0,22

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 30,57 1,60

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/13 461,16 0,30 4,11 6,25 643,47 0,55 5,68 9,60

set/13 463,14 0,43 4,56 6,40 646,62 0,49 6,19 9,32

out/13 464,62 0,32 4,89 6,35 649,72 0,48 6,70 8,76

nov/13 466,81 0,47 5,39 6,23 652,91 0,49 7,23 8,38

dez/13 468,30 0,32 5,72 5,72 656,56 0,56 7,83 7,83

jan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 519,38(15)

1007,67(9)

778,72(47)

1296,30(54)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 721,95(148)

996,31(153)

1153,72(211)

2077,67(206)

3 Quartos e 1 banheiro 868,08(52)

1013,26(46)

1253,95(75)

1634,00(25)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1241,17(77)

1378,57(133)

1647,60(275)

2448,37(439)

4 Quartos e até 2 banheiros 1285,60(7)

-(3)

2219,39(18)

3136,49(37)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2111,25(8)

2626,00(46)

4545,51(229)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 456,07(19)

602,14(14)

-(3)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 605,00(26)

682,22(9)

- -

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 605,38(13)

- -(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 822,02(54)

974,36(25)

1237,51(16)

1993,63(8)

3 Quartos e 1 banheiro 1032,90(31)

1325,00(10)

1569,60(5)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1378,21(39)

1811,71(17)

2872,17(23)

6354,55(11)

4 Quartos e até 2 banheiros 2300,00(5)

2271,43(7)

4975,00(4)

-(1)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

2988,89(9)

4127,27(11)

5644,44(9)

8598,02(51)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Janeiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/13 118,32 160,27 114,11 -6,68 -11,16 -2,70 -14,76 -21,17 -3,48 -10,58 -16,48 0,73

out/13 120,41 161,61 116,97 1,76 0,84 2,51 -13,26 -20,51 -1,06 -11,39 -19,19 1,36

nov/13 123,30 170,12 117,11 2,40 5,27 0,12 -11,17 -16,32 -0,94 -8,51 -15,95 3,51

dez/13 120,48 159,06 118,51 -2,28 -6,50 1,20 -13,20 -21,76 0,24 -13,20 -21,76 0,24

jan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 4,81

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,92 194,95 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,01 94,19 2,10

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,47 2,42 64,63 1,86

Prefixada (multimarcas) 1,49 2,98 100,00 2,11

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,84 10,51 117,15 8,46

Combustíveis 5,36 15,82 195,15 8,27

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 3,10 6.100,00 1,44

Imóveis na Planta 0,60 3,10 416,67 1,27

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,90 267,09 2,04

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,30 5,69 72,42 4,30

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,46 2,19 50,00 1,70

Eletroeletrônicos 2,24 5,89 162,95 3,88

Mobiliário 1,73 7,01 305,20 2,87

Financeiras Independentes 13,48 13,62 1,04 13,56

Turismo

Nacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Internacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Vestuário e Calçados 1,50 6,90 360,00 3,64

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,03 2,93 184,47 2,12

Capital de Giro (8) 1,34 2,96 120,90 2,09

Conta Garantida (8) 1,93 4,32 123,83 2,75

Captação

CDB 30 dias (4) 0,77

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,85

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,35 0,67 91,43 0,54

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,60 0,68 13,33 0,65

Poupança (5) 0,50

Taxa SELIC (6) 0,84(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Fevereiro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de março de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

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Semana da Cidadania reúne atividades e serviços especiais em escola de Venda Nova

Conselho Municipal de Esportes empossa novos membros

O auditório da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), no Centro, foi o palco, no final de feverei-ro, da reunião do Conselho Municipal de Esporte (CMES), na qual o secretário municipal de Esporte e Lazer, Pa-trick Drumond, empossou os conselheiros membros. Patrick Drumond destacou a importância do conselho na elaboração e no apoio à execução das políticas públicas de esporte e lazer em Belo Horizonte.

Regional Pampulha contabiliza bons

números do CarnavalA Regional Pampulha contabilizou os bons números do

Carnaval deste ano. Na região, os festejos aconteceram na ave-nida Guarapari, no bairro Santa Amélia, durante dois dias em uma festa que reuniu mais de 6 mil pessoas. A programação in-cluiu shows e atividades para as crianças. Outra atração do ca-lendário carnavalesco da região foi o Baile do Sorriso, realizado no Centro Cultural Pampulha para o público da terceira idade.

A escola municipal Dora To-mich Laender, localizada na rua Julita Nunes Lima, 53, no bair-ro Minas Caixa, na região de Ven-da Nova, realizou a Semana da Ci-dadania, evento feito em conjun-to com várias instituições parcei-ras. A semana faz parte do projeto Eu Curto Cidadania e será realiza-do durante todo o ano pela escola.

O projeto é uma ação de construção coletiva de conteúdos teóricos e atividades práticas, tendo como núcleo norteador o significa-do de cidadania, dos pontos de vista histórico, social, jurídico e cultural, com foco no papel da escola como espaço de formação. Participam do projeto estudantes do terceiro ciclo do Ensino Fundamental e estudan-tes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A programação incluiu ofici-nas, sessões de vídeo e roda de con-versa sobre estatutos do Idoso e da Juventude, educação fiscal, bene-fícios previdenciários e corrupção, além de serviços como emissão de título de eleitor e CPF.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de março de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Audiência pública foi uma oportunidade para demonstrar o que a PBH realizou em 2013

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Prefeitura apresenta execução orçamentária na Câmara Municipal

Os secretários municipais de Planejamento, Orçamento e Infor-mação, Thiago Grego, e de Finan-ças, Marcelo Piancastelli de Siquei-ra, apresentaram na sexta, dia 14, em audiência pública realizada na Câmara Municipal, no bairro San-ta Efigênia, a execução orçamentá-ria da Prefeitura de Belo Horizon-te relativa ao terceiro quadrimestre de 2013. Os dados mostram que a Prefeitura executou 85,49% da re-ceita estimada. O valor realizado, de R$ 8.548.154.125, representou um aumento de 17,73% em rela-ção a 2012.

As Receitas Correntes obti-veram o maior percentual de exe-cução, alcançando um valor to-tal de R$ 7.124.068.207, ou se-ja, 93,70% do valor autorizado na Lei Orçamentária Anual (LOA). A maior representatividade em re-lação ao valor arrecadado coube às Transferências Correntes, com 45% do valor, seguida pela Recei-ta Tributária, com 28%. Da Receita Tributária, o IPTU e o ISSQN apre-

sentaram, cada um, uma expansão de 8% em relação a 2012.

A despesa total executada em 2013 alcançou o valor de R$ 8.806.532.879,65. Em relação ao exercício de 2012 a despesa au-mentou 20%. As despesas que ti-veram maior acréscimo em rela-ção a 2012 foram Transporte, com 53%, Segurança Pública, com 24%, e Cultura, com 21%. Em termos ab-solutos, as áreas de Saúde e Educa-ção representam, respectivamente, 30,40% e 17,73% do valor global da despesa realizada em 2013.

O gasto total com inves-timentos em 2013 somou R$ 1.311.437.323,28, configurando um aumento expressivo de 26,37% em comparação a 2012, representando 14,89% da despesa total. Mais de 90% deste valor são recursos destinados a obras como a conclusão das avenidas Antô-nio Carlos e Pedro I, para a execu-ção de obras do Vila Viva, a ope-racionalização da limpeza públi-ca, a gestão e a operacionalização

da política educacional e a Rede Assistencial, programa da área da Saúde.

Avanços em todos os setores

Em 2013, o número de Uni-dades Municipais de Educação In-fantil (Umeis) em funcionamen-to passou para 74, com nove no-vas unidades entregues em 2013 (sendo quatro por meio de PPP) e cinco ampliações, o que propi-ciou um aumento de 4.129 va-gas ofertadas. A educação infan-til da rede própria contemplou mais de 24 mil alunos, enquanto as 193 creches conveniadas mais 23 mil crianças. Foram distribuídos 208.516 kits escolares compos-tos por diversos materiais, além de mochila e uniforme.

A avaliação de 2013 do Pro-grama de Avaliação da Alfabetiza-ção (Proalfa), feita para estados e municípios, apontou um aumen-to de 85,4% no número de escolas com alunos no nível recomendá-vel, em relação a 2012. Em 2013, BH tinha 76 escolas municipais com mais de 60% dos alunos sa-bendo ler e escrever.

Na Saúde, o número de con-sultas odontológicas realizadas ultra-passou em 140% a meta estipulada pela Prefeitura, chegando a 74.859 atendimentos em 2013. Em rela-ção à Saúde Mental, foram 302.585 atendimentos, representando 133% a mais do que o previsto, devido à abertura de mais dois Centros de Referência em Saúde Menal (Cersa-ms). Foram entregues mais dez Aca-demias da Cidade, totalizando 63 equipamentos na capital.

A Cultura teve uma exe-cução orçamentária de quase R$ 60 milhões. O ano passado foi de grandes projetos, com destaque para a Virada Cultural, a Noite de Museus, o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), o Festival de Ar-te Negra (FAN) e a inauguração da Casa JK.

Os investimentos em vi-las ultrapassaram R$ 274 milhões. De 2009 a 2013 foram entregues 3.199 unidades habitacionais do programa Vila Viva e viabilizadas 9.935 unidades habitacionais em BH por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.

Os investimentos em mo-bilidade urbana também fo-ram destaque. As obras do Bou-levard Arrudas foram concluí-

das. O programa Prioridade ao Transporte Coletivo, no qual es-tão alocados os recursos do BRT, teve mais de 97% de execução orçamentária, demonstrando o comprometimento da PBH com a melhoria da mobilidade urba-na na capital. O BRT Move se-gue em ritmo acelerado de en-trega à população, seguindo o cronograma de implantação até maio de 2014.

No Orçamento Participati-vo, o balanço apresentado mos-tra que do total de 1.536 empre-endimentos aprovados por meio do programa, até 2013 já foram entregues 1.158 obras e 378 es-tão em andamento. A maioria das obras é de urbanização de vilas e infraestrutura.

Balanço positivoO secretário municipal de Finanças, Marcelo Piancastelli,

avaliou como positiva a audiência pública. “É o nosso papel como gestor público comparecer à Câmara e prestar contas. Isso faz par-te do processo democrático, de transparência, de submeter à cri-tica para aperfeiçoar e melhorar o nosso trabalho. Acho que nós tivemos a possibilidade de mostrar que Belo Horizonte está em uma posição privilegiada em relação à maioria das capitais bra-sileiras. Temos um baixo nível de endividamento e uma posição confortável em termos de compromisso da Lei de Responsabilida-de Fiscal”, disse.

Para o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, a audiência pública foi uma boa opor-tunidade para a Prefeitura demonstrar ao Legislativo e à população o que foi feito em 2013. “Foi uma discussão salutar sobre os indi-cadores, sobre as metas e sobre uma série de avanços que aconte-ceram no ano passado”, disse. Ele destacou a importância do deba-te. “É uma oportunidade de vermos onde erramos, onde podemos melhorar, de escutar a população e suas reclamações e de construir e aperfeiçoar esse trabalho que a Prefeitura vem fazendo nos últi-mos anos”, disse.

A audiência pública também contou com as presenças dos secretários municipais de Obras e Infraestrutura, José Lauro No-gueira, de Políticas Sociais, Gláucia Brandão, e de Segurança Ali-mentar e Nutricional, Flávio Márcio Duffles, que esclareceram dú-vidas de representantes da população. Também marcaram presen-ça os secretários de Educação, Sueli Baliza, e de Saúde, Fabiano Pi-menta, e gerentes de diversas áreas da PBH.

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