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BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM Ano XVIII N. 4.055 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 23/4/2012 Com o objetivo de debater, definir diretrizes e deliberar sobre os planos e programas da política habitacional de Belo Horizonte, nos assentamentos existentes em vilas e favelas e na construção de novos assentamentos, como con- juntos habitacionais populares, além de fiscalizar a aplicação dos recursos destinados ao atendimen- to da demanda habitacional da ca- pital, os novos integrantes do Con- selho Municipal de Habitação fo- ram empossados na sexta-feira, dia 20, em evento realizado no audi- tório da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), no bairro Santo Antônio. Entre titulares e suplentes, o con- selho é formado por 40 represen- tantes do poder público municipal, do Movimento Popular por Mora- dia, de sindicatos e centrais sindi- cais, de entidades empresariais e de ensino superior, profissionais libe- rais e da Câmara Municipal. A solenidade de posse con- tou com as presenças do prefeito Marcio Lacerda, do diretor presi- dente da Urbel, Claudius Vinícius Leite Pereira, e do secretário mu- nicipal de Obras e Infraestrutura, Murilo Valadares, que foi reem- possado como presidente do con- selho. Os membros que compõem o conselho foram eleitos durante a 6ª Conferência Municipal de Habitação, em novembro de 2011, e cumprirão um mandato de dois anos (2012/2013). Política habitacional da capital é reforçada em posse de conselho municipal 40 representantes do poder público e da sociedade civil terão, nos próximos dois anos, as funções de debater os programas e fiscalizar a aplicação de recursos na área de habitação em BH Desafios Para a representante do Movimento Popular por Moradia, Gislene Gonçalves dos Reis, o conselho assegura a participação social nas ações, programas e projetos da Política Municipal de Habitação. “O conselho fiscaliza, acompanha a execução das obras e encaminha as famílias que irão morar nos conjuntos habitacionais”, explicou, ressaltando que no último biênio o conselho ajudou no trabalho da PBH de construção de conjunto habitacionais e no encaminhamento das pessoas para as novas moradias. Gislene lembrou também da redução do número de desabamentos com mortes na cidade. Programas e ações de destaque no setor de habitação em BH Vila Viva – As ações de urbanização, desenvolvimento so- cial e regularização feitas através do Vila Viva já alcançam mais de 168 mil pessoas em 12 regiões da capital. Até dezembro de 2011, já haviam sido aplicados cerca de R$ 703 milhões do total de R$ 1,15 bilhão de recursos contratados com a União. Também em 2011 foram entregues, por meio do Fundo Municipal de Habita- ção, 518 unidades habitacionais. Erradicação das áreas de risco- Em 2011 foram realizadas 176 remoções de famílias em situação de risco geológico muito alto, sendo 114 definitivas e 62 temporárias. Foram feitas 5.662 vistorias solicitadas pela população. Além disso, foram executadas 88 obras de pequeno porte e 69 de médio e grande porte pelo Programa Estrutura Em Área de Risco (Pear). As ações preventivas contribuíram na erradicação de 293 situações pontuais de risco alto nas vilas. Reassentamento - O Programa de Remoção e Reassen- tamento de Família em Função de Risco ou Obras Públicas (Proas)- efetuou 1.604 pagamentos de indenizações e auxílios financeiros, além do reassentamento monitorado para famílias removidas por causa de risco geológico e execução de obras públicas. Bolsa Moradia - Em 2011, a Prefeitura investiu R$ 6,16 milhões no pagamento de 16.379 benefícios de auxílio aluguel para garantir acesso à moradia para população de baixa renda removida de áreas de risco geológico, em situação de risco social e para realização de obras. Por mês, foram atendidas, em média, 1.365 famílias. OP Vilas – Em 2011, foram concluídos 10 empreendimen- tos de urbanização em vilas e favelas. No final do último ano 31 outros empreendimentos se encontravam em fase de projeto, 21 em processo de licitação de projeto e 28 em licitação de obra. Regularização Fundiária – Foram entregues 344 títulos de propriedade para famílias de parte do Alto Vera Cruz, executa- da a topografia de trecho da Vila Nossa Senhora de Fátima e de- senvolvido o trabalho de parcelamento na Vila Senhor dos Passos e de parte do Aglomerado da Serra. O prefeito Marcio Lacerda ressaltou o comprometimento de todos os servidores, dos parceiros e da sociedade civil no desenvol- vimento da Política Municipal de Habitação. Desde 2009 já foram entregues cerca de 13 mil títulos de propriedade a moradores e mais títulos devem ser entregues no bairro Jatobá. Marcio acrescen- tou que a Prefeitura valoriza todos os conselhos de políticas publicas. “É preciso dar importância a to- dos os instrumentos de participa- ção, debate e construção coletiva”, salientou. De acordo com Murilo Valadares, o conselho tem um pa- pel fundamental na definição e na implantação das políticas de habi- tação na cidade. “O conselho tem que ser participativo, independen- te e, principalmente, respeitoso para cobrar do poder público o an- damento das ações e programas do setor”, disse. Ações da PBH na área de habitação foram importantes no trabalho de remoção de famílias de áreas de risco e na entrega de novas unidades habitacionais Divino Advincula Breno Pataro Breno Pataro Divino Advincula

DOM - 21/04/2012

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Diário Oficial do Município

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Page 1: DOM - 21/04/2012

BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVIII • N. 4.055• R$ 0,80 Tiragem: 2.500 • 23/4/2012

Com o objetivo de debater,definir diretrizes e deliberar sobreos planos e programas da políticahabitacional de Belo Horizonte,nos assentamentos existentes emvilas e favelas e na construção denovos assentamentos, como con-juntos habitacionais populares,além de fiscalizar a aplicação dosrecursos destinados ao atendimen-to da demanda habitacional da ca-pital, os novos integrantes do Con-selho Municipal de Habitação fo-ram empossados na sexta-feira, dia20, em evento realizado no audi-tório da Companhia Urbanizadorae de Habitação de Belo Horizonte(Urbel), no bairro Santo Antônio.Entre titulares e suplentes, o con-selho é formado por 40 represen-tantes do poder público municipal,do Movimento Popular por Mora-dia, de sindicatos e centrais sindi-cais, de entidades empresariais e deensino superior, profissionais libe-rais e da Câmara Municipal.

A solenidade de posse con-tou com as presenças do prefeitoMarcio Lacerda, do diretor presi-dente da Urbel, Claudius ViníciusLeite Pereira, e do secretário mu-nicipal de Obras e Infraestrutura,Murilo Valadares, que foi reem-possado como presidente do con-selho. Os membros que compõemo conselho foram eleitos durantea 6ª Conferência Municipal deHabitação, em novembro de2011, e cumprirão um mandatode dois anos (2012/2013).

Política habitacional da capitalé reforçada em posse de conselho municipal

40 representantes dopoder público e da

sociedade civil terão, nospróximos dois anos, asfunções de debater os

programas e fiscalizar aaplicação de recursos naárea de habitação em BH

DesafiosPara a representante do Movimento Popular por Moradia,

Gislene Gonçalves dos Reis, o conselho assegura a participação socialnas ações, programas e projetos da Política Municipal de Habitação.“O conselho fiscaliza, acompanha a execução das obras e encaminhaas famílias que irão morar nos conjuntos habitacionais”, explicou,ressaltando que no último biênio o conselho ajudou no trabalho daPBH de construção de conjunto habitacionais e no encaminhamentodas pessoas para as novas moradias. Gislene lembrou também daredução do número de desabamentos com mortes na cidade.

Programas e ações de destaqueno setor de habitação em BH

Vila Viva – As ações de urbanização, desenvolvimento so-cial e regularização feitas através do Vila Viva já alcançam mais de168 mil pessoas em 12 regiões da capital. Até dezembro de 2011,já haviam sido aplicados cerca de R$ 703 milhões do total de R$1,15 bilhão de recursos contratados com a União. Também em2011 foram entregues, por meio do Fundo Municipal de Habita-ção, 518 unidades habitacionais.

Erradicação das áreas de risco- Em 2011 foram realizadas176 remoções de famílias em situação de risco geológico muito alto,sendo 114 definitivas e 62 temporárias. Foram feitas 5.662 vistoriassolicitadas pela população. Além disso, foram executadas 88 obrasde pequeno porte e 69 de médio e grande porte pelo ProgramaEstrutura Em Área de Risco (Pear). As ações preventivas contribuíramna erradicação de 293 situações pontuais de risco alto nas vilas.

Reassentamento - O Programa de Remoção e Reassen-tamento de Família em Função de Risco ou Obras Públicas (Proas)-efetuou 1.604 pagamentos de indenizações e auxílios financeiros,além do reassentamento monitorado para famílias removidas porcausa de risco geológico e execução de obras públicas.

Bolsa Moradia - Em 2011, a Prefeitura investiu R$ 6,16milhões no pagamento de 16.379 benefícios de auxílio aluguelpara garantir acesso à moradia para população de baixa rendaremovida de áreas de risco geológico, em situação de risco sociale para realização de obras. Por mês, foram atendidas, em média,1.365 famílias.

OP Vilas – Em 2011, foram concluídos 10 empreendimen-tos de urbanização em vilas e favelas. No final do último ano 31outros empreendimentos se encontravam em fase de projeto, 21em processo de licitação de projeto e 28 em licitação de obra.

Regularização Fundiária – Foram entregues 344 títulosde propriedade para famílias de parte do Alto Vera Cruz, executa-da a topografia de trecho da Vila Nossa Senhora de Fátima e de-senvolvido o trabalho de parcelamento na Vila Senhor dos Passose de parte do Aglomerado da Serra.

O prefeito Marcio Lacerdaressaltou o comprometimento detodos os servidores, dos parceirose da sociedade civil no desenvol-vimento da Política Municipal deHabitação. Desde 2009 já foramentregues cerca de 13 mil títulosde propriedade a moradores emais títulos devem ser entreguesno bairro Jatobá. Marcio acrescen-tou que a Prefeitura valoriza todosos conselhos de políticas publicas.“É preciso dar importância a to-dos os instrumentos de participa-ção, debate e construção coletiva”,salientou.

De acordo com MuriloValadares, o conselho tem um pa-pel fundamental na definição e naimplantação das políticas de habi-tação na cidade. “O conselho temque ser participativo, independen-te e, principalmente, respeitosopara cobrar do poder público o an-damento das ações e programas dosetor”, disse.

Ações da PBH na área de habitação foram importantes no trabalho de remoção de famílias de áreas de risco e na entrega de novas unidades habitacionais

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BELO HORIZONTESegunda-feira, 23 de abril de 2012Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

A Secretaria Municipal Ad-junta de Direitos de Cidadania,através da Coordenadoria de Pro-moção da Igualdade Racial pro-moverá no dia 28 de maio, noauditório da Secretaria Municipalde Políticas Sociais (rua EspíritoSanto, 505, 18º andar, Centro) oDiálogo com os Povos Indígenasde Belo Horizonte, ação que temcomo objetivo identificar os po-vos nos territórios do município,conhecer a cultura indígena na ci-dade e as demandas desses po-vos.

O projeto é fruto da parce-ria com a sociedade civil indíge-na atuante no Conselho Munici-pal de Promoção da IgualdadeRacial (Compir), com o projetoCentro de Serviços para as Popu-lações Indígenas na Região Me-tropolitana de Belo Horizonte, doGVC Brasil, com a Associação dePovos Indígenas da RMBH e como povo Aranã do Barreiro.

O evento contará com aparticipação de diversas etnias,como Aranã, Patachó Há Há Hãe,Ticuna, Xacriabá e Patachó. En-tende-se como fundamental am-

O Grupo de Choro Paláciodas Artes, projeto de fomento aojovem artista da Fundação ClóvisSalgado, se apresenta na quarta-feira, dia 25, às 20h30, no Gran-de Teatro do Palácio das Artes(avenida Afonso Pena, 1.537, Cen-tro) em espetáculo que integra ascomemorações do Dia Nacionaldo Choro, festejado no dia 23. Oevento é uma realização da Fun-dação Clóvis Salgado em parceriacom o Sesi Fiemg. Os ingressoscustam R$ 10 ( inteira) e R$5 (meia) e estão à venda na bi-lheteria do Palácio das Artes, pelosite ingresso.com e pelo telefone4003-2330 (custo de uma ligaçãolocal).

Grupo de Choro Palácio das Artescomemora o Dia Nacional do

Choro com concerto no Grande Teatro

Prefeitura de BeloHorizonte inicia trabalho

com povos indígenas

Evento terá a participação da Velha Guarda do Choro, formado por músicos com mais de 70 anos

Paul

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cerd

a

pliar os espaços de participaçãoe diálogo com os indígenas paraque os objetivos estabelecidos naPolítica Municipal de Promoçãoda Igualdade Racial possam ser al-cançados. Segundo a Coordena-dora Municipal de Igualdade Ra-cial, Denise Pacheco, esse even-to marca o início das ações deintegração com os povos indíge-nas.

O secretário municipal ad-junto de Direitos de Cidadania,José Wilson Ricardo, destaca aimportância da discussão a respei-to dos valores culturais de cadapovo, seus costumes e tradições,elementos básicos de sua identi-dade étnica. “A coordenadoria eo Conselho Municipal de Promo-ção da Igualdade Racial, atravésde seus membros, avalizam a ne-cessidade de fortalecer e ampliara discussão e o diálogo a respeitodos povos indígenas. Considerode suma relevância a necessida-de de estabelecermos uma novaforma de relacionamento, jurídi-co e de fato, entre as sociedadesindígenas e o Estado brasileiro”,complementa.

No programa do evento,que contará com a participaçãoda Velha Guarda do Choro, for-mado por músicos acima de 70anos e precursores do estilo emBelo Horizonte, e do Ballet Jo-vem Palácio das Artes, estão can-ções de compositores consagra-dos, como Jacob do Bandolim(“Assanhado”, “Noites Cariocas”,“Vibrações”, “Santa Morena”e ”Receita de Samba”), Pixin-guinha (“1x0”, ”Carinhoso” e ”OGato e o Canário”) e ChicoBuarque (“Samba do GrandeAmor”). Entre as novidades doshow estão roupagens inusitadasde músicas tradicionais, como ainserção de um trecho de uma

música dos Beatles e um solode banjo, instrumento atípico nochoro, na música ”O Gato e oCanário”. A apresentação terá,ainda, a participação da cantoraLigia Jacques, que interpretará oclássico ”Carinhoso”, de Pixin-guinha, ao lado do grupo.

Coordenadora do Grupode Choro Palácio das Artes,Marilene Trota destaca o encon-tro dos grupos como um dospontos altos do evento. “Ao ladoda Velha Guarda do Choro, osmúsicos do grupo mostrarão clás-sicos da música popular brasilei-ra, unindo gerações diferentescom o mesmo interesse pelo es-tilo”, disse.

Quem busca novas chances de colocação profissional encon-trará nos postos municipais do Sistema Nacional de Emprego (Sine)vagas disponíveis em diversas áreas de atuação. Nesta semana, exis-tem oportunidades para quem deseja trabalhar como churrasqueiro,ajudante de padeiro, fiscal de loja, instalador de som e de acessó-rios de veículos, servente de obras e motorista de caminhão.

O Sine também oferece vagas de qualificação profissional. Es-tão abertas as matrículas para os cursos de vendedor interno e exter-no, operador de telemarketing, garçom, atendente de lanchonete emonitor de recreação. Os pro-fissionais mais experientes po-dem aperfeiçoar suas habilida-des com formações em NR10,bordado com pedrarias, ven-dedor com ênfase em mate-riais de construção e curso debolos decorados.

Os interessados deve-rão se dirigir a um dos qua-tro postos municipais do Sinee apresentar carteira de tra-balho, CPF, carteira de iden-tidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e ocomprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do SineSine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17hSine BH Resolve: Rua dos Caetés, 342, Centro, das 8h às 18hSine Centro / Niat: Rua Espírito Santo, 505, 1º andar, Centro, das8h às 17hSine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova,das 8h às 17h

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 156 e no sitewww.pbh.gov.br/melhoremprego.

Confira as vagas de empregoe os cursos de qualificação

disponíveis nos postosmunicipais do Sine

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BELO HORIZONTESegunda-feira, 23 de abril de 2012 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

A Secretaria Municipal Ad-junta de Assistência Social (Smaas)realizou na última semana, no SescCaetés, o Seminário de Aperfei-çoamento do AcompanhamentoSociofamiliar no Âmbito da Pro-teção Social Básica. A iniciativa,que teve como objetivo capacitargerentes, coordenadores e técni-cos da Proteção Social Básica, pro-moveu o debate entre os partici-pantes, possibilitando a troca deexperiência entre profissionais emrelação ao Serviço de ProteçãoIntegral à Família (Paif).

Secretária municipal adjun-ta de Assistência Social, ElizabethLeitão ressaltou a importância dotrabalho realizado pelos Centrosde Referência da Assistência Soci-al (Cras) nas esferas municipal enacional. “O público reconhecehoje a importância desse equipa-mento para a família. As pessoasse organizam para pedirem unida-

A abertura regional do Orçamento Participativo2013/2014 na região Oeste vai acontecer na terça-fei-ra, dia 24, às 18h, no Centro Federal de EducaçãoTecnológica (Cefet I), que fica na avenida Amazonas,5.253, no bairro Nova Suíça.

Abertura regional do OP naregião Oeste será na terça-feira

Seminário capacita trabalhadores dos Crasdes do Cras em seus territórios eisso é um sinal de que temos avan-çado com qualidade”, afirmou.

Também participaram do

seminário o secretário municipalde Políticas Sociais, Jorge Nahas,a gerente de Proteção Social,Shirley Jacimar Pires, e a gerente

de Proteção Social Básica, MagaliDeslandes. Além disso, o seminá-rio contou com a palestra da Di-retora de Proteção Social Básica daSecretaria Nacional de AssistênciaSocial (Snas), Aidê Cançado, quefalou sobre a gestão territorial e aoferta de serviços de proteção in-tegral à família e da consultora deProteção Social Básica da Snas eprofessora da UNB, Priscilla Maia,que abordou as questões sobre oacompanhamento sociofami-liar no âmbito do Paif.

Shirley Jacimar Pires ressal-tou que o seminário foi uma opor-tunidade para consolidar o proces-so de trabalho que já vem sendodesenvolvido nos centros de refe-rência. “A proteção social básicaestá em processo de expansão eestamos qualificando o serviço queoferecemos. A iniciativa foi muitopositiva e agora estamos nos pre-parando para continuar essa dis-cussão por meio de duas oficinas,uma para os gestores e outra vol-tada para o trabalho com as famí-

Cerca de 650 pessoas pres-tigiaram o evento de lançamento doOrçamento Participativo 2013/2014da região Leste, realizado no audi-tório do Centro Mineiro de Referên-cia em Resíduos, no bairro Espla-nada, na quarta-feira, dia 18. Oevento contou com a presença derepresentantes do governo das Fili-pinas e de membros do Banco Mun-dial, que estão em Belo Horizontepara conhecer a metodologia do Or-çamento Participativo e trocar expe-riências com o Brasil.

Implantado em 1993, o OPé considerado um projeto de par-ticipação popular ousado, pois,por meio dele, as pessoas têm aoportunidade de decidir sobre asprioridades e defender questõesde interesse comum para a cida-de e para sua própria comunida-de. “O OP é um elo entre as co-munidades e o governo e não de-vemos ser meros coadjuvantes,mas protagonistas, fiscalizando aqualidade da obra e a aplicaçãodos recursos financeiros públicos”,disse Manoel Marques Azevedo,representante da Comissão deAcompanhamento e Fiscalizaçãoda Execução do Orçamento Par-

Mais de 600 pessoas participam deabertura do OP 2013/2014 na região Leste

ticipativo (Comforça).As diretrizes do Orçamento

Participativo 2013/2014 foram ela-boradas considerando as contri-buições e propostas discutidas nosprojetos sustentadores, no Plane-jamento Participativo Regionaliza-

do (Gestão Compartilhada), nosPlanos Diretores Regionais e nasDiretrizes Temáticas. Além disso,também foram levadas em ques-tão as considerações das Com-forças municipal e regional. Segun-do Fernando José Carneiro, geren-

te regional do OP Leste, esta ver-são traz novidades em sua meto-dologia e é importante que todosparticipem nas suas diversas eta-pas, principalmente nas discussõesdas comunidades para escolha dasobras, até o Encontro Municipal dePrioridades Orçamentárias, queserá realizado no dia 18 de de-zembro.

Rita Margarete Rabelo, se-cretária regional Leste, destacouque o OP tem sido um grande ins-

lias”, disse. Segundo Priscilla Maia,o trabalho social com famílias éimprescindível para assegurar osdireitos socioassistenciais às famí-lias. “Não somos assistencialistas,estamos aqui para garantirmos odireito de cidadania para as famí-lias. E esse deve ser o foco do nos-so trabalho”, ressaltou Priscilla.

CrasO Centro de Referência da

Assistência Social (Cras) tem afunção de gerir territorialmente arede de assistência social básica,promovendo a organização e a ar-ticulação das unidades a elereferenciadas e o gerenciamentodos processos nele envolvidos. OCras atua como a principal portade entrada para o Sistema Únicode Assistência Social (Suas), ofe-recendo serviços e ações para aproteção básica, e tendo comoprincipal ferramenta o Serviço deProteção e Atendimento Integralà Família (Paif).Seminário promoveu a troca de experiências sobre o Paif

trumento para escolha das obras.O secretário municipal adjunto dePlanejamento e Gestão, GeraldoAfonso Herzog, disse que o OP éum movimento de solidariedadee de defesa, não só para os bair-ros, mas para a cidade de modogeral. “Esta tarefa tem se aperfei-çoado a cada ano e quem ganhacom isso é a população”, afirmou.

InvestimentoSerão R$ 130 milhões em

recursos para a toda a cidade, au-mento de 18% em relação à ver-são anterior do OP. Para a regiãoLeste, que no OP 2011/2012 re-cebeu R$ 11,08 milhões, serãodestinados R$ 13,2 para o próxi-mo biênio. Em 19 anos de Orça-mento Participativo foram concluí-dos, somente nos bairros e vilas daregião Leste, 118 empreendimen-tos, ou seja, 73% das demandasaprovadas, além das 44 obras queestão em andamento, ou seja, mais27%.

Ao final do evento de aber-tura, as entidades receberam umapasta contendo informações sobreo processo e formulários para darentrada com as demandas de no-vos empreendimentos, que devemser entregues até o dia 18 de maio.Mais informações podem ser ob-tidas pelo www.pbh.gov.br/por-taldoop e pelos telefones 3277-4266 e 156.Evento teve participação de membros do Banco Mundial e representantes do governo das Filipinas

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BELO HORIZONTESegunda-feira, 23 de abril de 2012Diário Oficial do Município5 0

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

nov/11 365,12 0,43 6,59 6,94 369,94 0,62 5,47 5,90

dez/11 367,27 0,59 7,22 7,22 372,20 0,61 6,12 6,12

jan/12 376,82 2,60 2,60 7,67 378,82 1,78 1,78 6,57

fev/12 376,52 -0,08 2,52 6,76 378,86 0,01 1,79 6,13

mar/12 377,65 0,30 2,83 6,41 380,72 0,49 2,29 5,87

2ª abr/12 384,63 (3) 0,33 3,27 6,05 385,38 0,44 2,83 5,50

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(3) 2ª quadrissemana de julho/94 = 100

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

IPCR(2)IPCA(1)

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

out/11 137,35 187,54 121,32 1,25 -1,30 2,54 2,37 0,32 3,42 4,36 1,07 6,05

nov/11 138,86 193,50 121,42 1,10 3,18 0,08 3,50 3,51 3,51 1,93 -0,29 3,11

dez/11 138,86 193,54 121,40 0,00 0,02 -0,02 3,50 3,54 3,49 3,50 3,54 3,49

jan/12 136,25 193,98 117,79 -1,88 0,22 -2,97 -1,88 0,22 -2,97 -0,93 0,29 -1,58

fev/12 136,23 197,35 116,70 -0,02 1,74 -0,93 -1,90 1,96 -3,87 0,23 0,71 0,00

mar/12 137,04 198,94 117,26 0,59 0,81 0,48 -1,31 2,79 -3,41 -1,35 1,45 -2,80(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

out/11 403,97 0,71 8,41 10,40 536,25 1,13 10,72 12,49

nov/11 407,56 0,89 9,38 10,12 541,83 1,04 11,87 12,57

dez/11 411,68 1,01 10,48 10,48 549,68 1,45 13,49 13,49

jan/12 412,87 0,29 0,29 10,16 551,72 0,37 0,37 12,63

fev/12 415,22 0,57 0,86 9,56 558,01 1,14 1,51 12,17

mar/12 419,21 0,96 1,83 9,62 562,53 0,81 2,34 12,31FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,18

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,18 120,20 1,63

Prefixada (multimarcas) 1,41 2,68 90,07 2,01

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,38 2,17 57,25 1,86

Prefixada (multimarcas) 1,50 3,14 109,33 2,20

Cartão de Crédito 11,90 13,95 17,23 12,81

Cheque Especial (2) (8) 7,77 9,74 25,35 8,72

Combustíveis 3,71 14,29 285,18 7,98

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,08 1,51 -1.987,50 0,98

Imóveis na Planta -0,08 1,51 -1.987,50 0,36

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,20 3,60 200,00 2,27

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,45 5,89 140,41 3,57

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,61 2,80 73,91 1,86

Eletroeletrônicos 1,90 4,75 150,00 3,34

Mobiliário 1,31 5,28 303,05 2,76

Financeiras Independentes 8,44 14,38 70,38 12,34

Turismo

Nacional 2,18 3,34 53,21 2,38

Internacional 0,94 2,38 153,19 1,51

Vestuário e Calçados 1,41 7,23 412,77 3,68

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8)

Capital de Giro (8) 1,16 4,05 249,14 2,26

Conta Garantida (8) 1,18 4,35 268,64 2,40

Captação

CDB 30 dias (4) 2,44 9,14 274,59 6,21

Cooperativas de Crédito (aplicação)

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,82

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,78

Poupança (5) 0,34 0,65 91,18 0,52

Taxa SELIC (6) 0,57 0,75 31,58 0,67(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(8) Dados co letados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Março de 2012

(6) M édia ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto-

(3)-

(2)630,00

(7)1586,22

(45)

Apartamento 2 Quartos608,92

(37)883,01

(68)1015,96

(98)1935,51

(98)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

707,37(19)

850,00(8)

1075,00(12)

1320,00(5)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1049,51(41)

1198,35(79)

1445,26(173)

2310,58(240)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(3)

- 1775,00(4)

2803,45(29)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(2)

2300,00(4)

2319,05(21)

4085,10(151)

Barracão 1 Quarto380,00

(5)451,43

(7)- -

Barracão 2 Quartos-

(3)-

(2)-

(1)-

Casa 1 Quarto-

(2)-

(3)-

(2)-

(2)

Casa 2 Quartos657,50

(20)773,08

(13)1037,50

(4)-

Casa 3 Quartos e 1 Banho846,36

(11)979,17

(12)-

(1)-

(2)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1148,89(9)

1576,92(13)

2500,00(11)

4800,00(5)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

- -(2)

-(1)

8022,22(9)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos-

(1)5475,00

(4)3262,50

(8)7857,58

(33)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Março de 2012

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 32,29

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,50 10,00 81,82 7,73

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,50 10,00 81,82 7,33

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 30,00 52,00 73,33 40,90

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,77

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,39

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 27,00 35,00 23,32

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 15,75

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,50 75,00 2,33

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,30 3,00 130,77 1,93

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,30 76,92 1,83

DEPÓSITO - Depósito Identif icado por operação 0,00 5,00 .. 2,24

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,25

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,45 3,00 106,90 2,12

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 0,00 2,00 .. 1,27

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,45 5,00 244,83 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 0,00 5,00 .. 2,04

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,50 6,00 33,33 5,69

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,13

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 12,50 .. 7,80

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 0,00 11,50 .. 7,40

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,95 195,00 1,45

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 2,70 .. 1,03

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,72

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,82

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,00 11,50 91,67 8,03

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,40 20,00 49,25 14,77

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 12,50 .. 7,82

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,92

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 49,00 63,33 41,95

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 10,50 18,00 71,43 13,35

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 56,00 133,33 46,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,53

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 15,00 653,77 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 0,00 15,00 .. 13,13

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 13,99

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFM G

Tarifas Bancárias – Março de 2012

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

out/11 363,55 841,18 437,34 0,29 0,00 0,35 6,14 6,86 4,80 7,16 6,86 5,08

nov/11 365,12 841,18 444,78 0,43 0,00 1,70 6,59 6,86 6,59 6,94 6,86 2,75

dez/11 367,27 841,18 460,44 0,59 0,00 3,52 7,22 6,86 10,34 7,22 6,86 10,34

jan/12 376,82 960,02 479,24 2,60 14,13 4,08 2,60 14,13 4,08 7,67 15,19 13,77

fev/12 376,52 960,02 456,21 -0,08 0,00 -4,81 2,52 14,13 -0,92 6,76 15,19 6,28

mar/12 377,65 960,02 449,38 0,30 0,00 -1,50 2,83 14,13 -2,40 6,41 14,13 -1,28

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,09 -0,08

Arroz 3,00 kg 5,78 0,00

Banana caturra 12,00 kg 23,40 0,00

Batata inglesa 6,00 kg 7,62 -0,16

Café moído 0,60 kg 7,61 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 98,52 -0,20

Farinha de trigo 1,50 kg 3,12 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,06 0,15

Leite pasteurizado 7,50 l 15,00 -0,03

Manteiga 750,00 g 14,81 0,10

Óleo de soja 1,00 un 3,02 0,04

Pão francês 6,00 kg 37,02 0,07

Tomate 9,00 kg 18,27 -1,40

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2012

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFM G

Page 5: DOM - 21/04/2012

BELO HORIZONTESegunda-feira, 23 de abril de 2012 Diário Oficial do Município 5 1

Poder Executivo

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901212345678901234567890

Foram implantadas na sexta-feira, dia 20, alterações decirculação em três ruas do bairro São Paulo, na região Nor-deste, com o objetivo de proporcionar mais segurança parapedestres e veículos e melhorar a fluidez na circulação deveículos. As alterações estão sinalizadas com faixas de panopara orientar os motoristas e pedestres. Agentes da BHTransmonitoram o trânsito na região.

Confira as alterações:• A rua Aiuruoca, entre as ruas Angaturama e Arauá,

que era mão dupla, passou a operar em mão única direcionalneste sentido.

• A rua Arauá, entre as ruas Aiuruoca e JoaquimGouveia, que também era mão dupla, está operando em mãoúnica direcional neste sentido.

• A rua Amaros, entre as ruas Angola e Angaturama,deixou de ser mão dupla para operar em mão única direcionalneste sentido.

A Regional Noroeste, atravésda Gerência de Educação, realizouno último final de semana, na Es-cola Municipal Belo Horizonte, nobairro São Cristóvão, a Pré-confe-rência Regional de Educação, umaetapa preparatória para a 6ª Con-ferência Municipal de Educação,que vai acontecer em maio. Oencontro teve o objetivo de dis-cutir, avaliar, propor e elaborar in-tervenções relacionadas ao tema“Plano Nacional de Educação –Um Debate Necessário”. Além dis-so, foram eleitos os delegados querepresentarão a região na confe-rência municipal.

Participaram do encontrotrabalhadores e alunos da RedeMunicipal de Educação, além depais, profissionais da área, repre-sentantes de instituições ligadas aoterceiro setor e simpatizantes pelatemática. O evento teve a partici-pação do secretário regional ad-junto Noroeste, Nildo Tarone, daconselheira municipal de Educa-ção, Maria Antonieta Viana, da ge-rente regional de Educação,Jussara de Fátima Liberal, daacompanhante pedagógica, MariaLuiza Barbosa, e de Cléria MárciaCosta de Andrade, do ConselhoMunicipal de Educação.

Com o tema “Defesa eResponsabilização”, a RegionalOeste, através da ComissãoOperativa Local, realizou, no au-ditório do Sebrae, o primeiro se-minário do Programa de AçõesIntegradas e Referenciais de Com-bate à Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (Pair)na região. O evento contou comcerca de 120 participantes.

O objetivo foi apresentar ofluxo de atendimento pelos prin-cipais atores do Sistema de Garan-

Ruas do bairro São Paulotêm circulação alterada

Regional Oeste realiza primeiro seminário do Pair na região

Melhorias na área de Educação sãodiscutidas em encontro na região Noroeste

A Diretoria de Planejamen-to da Sudecap apresentou paramembros da equipe e represen-tantes das empresas consultoras eprestadoras de serviços de proje-tos de engenharia, os novos pro-cedimentos de avaliação e desem-penho. O objetivo foi promover adivulgação dos novos procedimen-tos e parâmetros para as empre-sas prestadoras de serviços de pro-jetos de engenharia, na sua avalia-

Sudecap apresenta novos procedimentos de avaliaçãode prestadores de serviço de projetos de engenharia

ção de desempenho e pontuaçãodos trabalhos realizados para aautarquia, dando sequência aoprograma Gestão Eficiente deObras e Serviços.

A diretora de Planejamentoe Gestão da Sudecap, Beatriz deMoraes Ribeiro, falou sobre osprincipais objetivos e também so-bre a transparência do trabalho.“As avaliações serão feitas rotinei-ramente, em um processo trans-

parente de mão dupla entre aSudecap e as empresas. O objeti-vo principal não é punir, mas me-lhorar a qualidade dos empreen-dimentos”, disse.

O engenheiro da Divisão deNormas e Padrões, Pedro Macha-do, apresentou os formulários e asatribuições de todas as partes en-volvidas no processo de avaliação.Os participantes receberam ummanual com explicações detalha-das sobre os critérios de avaliaçãode desempenho e os pesos decada um dos itens no processo. Asempresas consultoras terão prazoainda para analisar, avaliar e acres-centar sugestões ao processo.

ProgramaO Projeto Gestão Eficiente

de Obras tem como objetivo au-mentar a eficiência na realizaçãode obras públicas e se alinha comas áreas de resultados Prosperida-de e Modernidade, integrantes doprograma BH Metas e Resultados,especialmente com os projetosDesburocratização e Melhoria doAmbiente de Negócios e Moder-nização dos Processos Administra-tivos.Objetivo é melhorar a qualidade dos empreendimentos

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tia de Direitos da Criança e doAdolescente frente ao abuso e àviolência sexual, informandocomo os serviços são oferecidos àsvitimas e suas famílias. O públicoalvo eram profissionais, técnicos eagentes que atuam diretamentenos setores de Educação, Saúde eAssistência Social na região.

O coordenador executivo deProgramas da Associação Municipalde Assistência Social (Amas), Alexan-dre Rocha Araújo, apresentou osdados gerais do programa, enfa-

tizando os aspectos relevantes aoeixo temático. A Delegacia Especi-alizada de Proteção da Criança e doAdolescente foi representada porAndrea Aparecida Alves da CunhaSoares, que explicou como são osprocedimentos em relação às víti-mas e pontuou a importância da no-tificação dos casos pelos profissio-nais que acompanham as criançase os adolescentes para acabar coma impunidade.

O Instituto Médico Legal foirepresentado por Maria Flávia

Surst Gomes Brandão, médicalegista responsável por criar emontar o fluxo de atendimento

nos casos de abusos e violênciainfanto-juvenil para os postos desaúde da capital.

Fluxo de atendimento do programa foi apresentado aos profissionais

Foram discutidas interven-ções para temas como o papel doEstado na garantia do direito à Edu-cação, as metas para BH–CidadeEducadora, a qualidade da Educa-ção, gestão democrática e avaliação,além de expectativas de aprendiza-gem, permanência e sucesso esco-lar, formação dos profissionais daEducação e carreira do Magistério,financiamento e controle social,entre outros assuntos. SegundoJussara Liberal, os objetivos foramcumpridos. “A expectativa é que naconferência municipal estas discus-sões se ampliem”, disse.

Nildo Taroni afirmou que éimprescindível que as discussõessobre as políticas públicasnorteadoras da Educação passempor uma discussão aprofundada.A secretaria municipal de Educa-ção, Macaé Evaristo, afirmou serde extrema importância reunirsegmentos da Educação na discus-são do plano municipal. Trabalhadores e alunos da Rede Municipal de Educação participaram do evento

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Page 6: DOM - 21/04/2012

BELO HORIZONTESegunda-feira, 23 de abril de 2012Diário Oficial do Município5 2

Poder ExecutivoSegunda-feira, 23 de abril de 2012Diário Oficial do Município5 2

O Teatro Marília (avenidaAlfredo Balena, 586, Centro) re-cebe na terça-feira, dia 24, das14h às 17h, o lançamento da edi-ção deste ano da Campanha con-tra a Violência à Pessoa Idosa ede Valorização do Idoso, coman-dada pela Coordenadoria de Di-reitos da Pessoa Idosa e do Con-selho Municipal do Idoso, vincu-lados à Secretaria Municipal Ad-junta de Direitos de Cidadania,com a parceria de diversos órgãosda administração municipal e doSesc-MG.

Na abertura da campanha,a programação trará um esquetesobre a valorização da pessoa ido-sa, uma apresentação musical doseresteiro Waldir Silva e a divulga-ção da agenda de eventos da cam-panha, onde serão mostradas asatividades previstas para toda BeloHorizonte.

A campanha contará, ao lon-go do ano, com uma programação

Os Jogos do Interior de Mi-nas (Jimi), realizados pelo Governodo Estado há quase três décadas,passaram a se chamar Jogos deMinas e, a partir deste ano, conta-rão com a participação de clubes,

O Centro de Apoio Comunitário (CAC) Alto Vera Cruz realizadesde março cursos de máscaras e de teatro, através de uma parce-ria com o Sesc e o Grupo do Beco do Morro do Papagaio. O focodas atividades é a inclusão, a socialização e a garantia de acesso dacomunidade aos bens e serviços públicos oferecidos pelo projeto,que busca ações relacionadas aos direitos humanos e à cidadaniadas pessoas, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade.

O professor e ator Fábio Portugal, que ministra atividades deexercício de voz e expressão corporal, se sente realizado com otrabalho. “Para mim não representa um trabalho, mas uma diversãogratificante”, disse.

Muita alegria e descontração marcaram o encerramento docurso de máscaras, que teve 43 alunos. O curso de teatro tem pre-visão de término para março de 2013, sendo a maioria mulheres,idosas e grande parte membros do grupo Meninas de Sinhá, da co-munidade do Alto Vera Cruz.

“Para nós essa iniciativa é muito boa por ser importante parao desenvolvimento pessoal de cada uma de nós. Muitas são enver-gonhadas e o teatro é uma maneira de estimular a socialização ediminuir a timidez”, disse Valdete da Silva Cordeiro, fundadora ecoordenadora do Grupo Meninas de Sinhá.

Nil César, professor do Grupo do Beco, disse que neste traba-lho o projeto procura aproveitar ao máximo as histórias destas mu-lheres na construção das cenas. “Queremos valorizar o que elas fa-zem, utilizando nos espetáculos canções delas próprias”, afirmou.

Segundo Almezinda Moreno de Moura, coordenadora do CAC,além dos cursos de teatro e de máscaras, o projeto oferece cursos deinclusão digital, educação musical para crianças da Escola Integradada Escola Municipal Israel Pinheiro, atendimentos de fonoaudiologia,terapia de grupo e fisioterapia. O espaço é utilizado também pararealização das reuniões do Núcleo de Defesa Civil (Nudec) e encon-tros das famílias atendidas pelo programa Bolsa Família.

Cursos do CAC Alto Vera Cruzgarantem inclusão e socialização

da comunidade local

Belo Horizonte participarádos Jogos de Minas

Campanha valoriza o idoso e combatea violência contra os mais velhos

associações e entidades esportivasde Belo Horizonte. A competiçãodeixará de valorizar apenas o lazere a diversão para investir no desen-volvimento do esporte de rendi-mento, favorecendo a elevação do

nível técnico, a atração de patroci-nadores e a atenção dos meios decomunicação.

No lançamento dos Jogos deMinas, realizado na quinta-feira,dia 19, no teatro da BibliotecaPública, em Belo Horizonte, o se-cretário municipal de Esporte eLazer, Zito Vieira, ressaltou que areformulação dos jogos represen-ta um importante passo na buscada excelência e da superação delimites. “A ênfase no esporte derendimento resultará na descober-ta de novos talentos, que levarãoo nome de Minas aos pódios decompetições nacionais e interna-cionais”, disse. Segundo ele, a en-trada de Belo Horizonte na com-petição reforça a parceria entre aPrefeitura e o Governo do Estado,tendo em vista o desenvolvimen-to e a integração regional de Mi-nas Gerais.

Os Jogos de Minas serão rea-lizados de junho a setembro, emduas etapas. A primeira será divi-dida em 13 microrregiões, sendouma em Belo Horizonte. A segun-da, estadual, reúne as equipes eos atletas mais bem classificadosna etapa inicial. Serão disputadas18 modalidades masculinas e fe-mininas esportivas e parades-portivas.

Zito Vieira ressaltou que entrada de BH nos jogospode resultar na descoberta de novos talentos

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CAC realiza desde março curso de máscaras e de teatro

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Durante o ano a campanha terá uma diversificada programação artística

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artísticas, oficinas de beleza, desaúde e de direitos do cidadão,com várias ações executivas envol-vendo o maior número possível deparceiros que serão nominados noencerramento da campanha. Osdestaques de maio são o FórumMineiro sobre os Direitos dos Ido-sos, o Encontro Intersetorial “Pro-movendo Políticas Públicas para aPessoa Idosa” e palestras sobre oenfrentamento à violência contrao idoso. Em junho, será comemo-rado no dia 15 o Dia Mundial deCombate à Violência contra a Pes-soa Idosa e em julho será realiza-da a Festa da Vovó, com diversasatrações no Centro de Referênciada Pessoa Idosa.

Coordenadora dos Direitosda Pessoa Idosa, Maria FontanaCardoso ressalta que é muito difí-cil romper o silêncio das pessoasidosas quando a violência é intra-familiar. Em defesa do agressor, se

calam, omitem e justificam a agres-são sofrida. “A dívida relacional nacriação dos filhos e a vergonha deexpor a debilidade familiar man-têm o silêncio e a cumplicidadeda violência”, destaca Fontana.

No Brasil, a Secretaria deDireitos Humanos da Presidênciada República lançou em dezem-bro de 2005 o Plano Nacional deEnfrentamento à Violência contraa Pessoa Idosa. No documento sãoexpressas as competências e açõesdos ministérios e a correspon-sabilização dos estados e municí-pios no desenvolvimento de açõespara o enfrentamento da violên-cia contra a pessoa idosa no terri-tório nacional.