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BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.257 R$ 0,85 Tiragem: 2.500 23/2/2013 Diário Oficial do Município - DOM Parceria inédita da PBH reforça ações de defesa civil Programa de estágio voluntário feito em convênio com a Uni-BH aproxima futuros engenheiros das atividades do setor e favorece construção de uma cidade mais segura Resultados positivos Integrante da primeira turma piloto, a estudante do 4º período de Engenharia Civil Francislene Alves de Souza conta o que já aprendeu dentro de um mês de atividade. “Percebi que minha condição de análise aumentou com as vistorias cautelares das quais participei. Tem sido uma ótima oportunidade para conhecer a realidade da cidade sob esse ângulo de defesa civil, já que dialoga diretamente com a engenha- ria que eu estudo”, conta. De acordo com o coorde- nador municipal de Defesa Civil, Alexandre Lucas, essa primeira experiência tem garantido bons resultados a partir do entusiasmo verificado nos alunos e, principal- mente, pelo entrosamento com os técnicos. “Trata-se de uma parceria que tem tudo para produzir muitos frutos. A academia terá alunos mais experientes em casos concretos, o que enriquecerá os debates em sala de aula. Já a cidade terá ações A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) iniciou em janeiro o projeto piloto de um estágio voluntário voltado para estudantes de engenharia civil. Concebido ini- cialmente por meio de um convênio da Prefeitura de Belo Horizonte com o Centro Universitário Uni-BH, a proposta estimula a troca de conhecimentos envolvendo profissionais do órgão municipal e universitários. Desenvolver a cultura de risco nas elaborações de projetos estruturais de obras civis é uma das justificativas da iniciativa, que também colabora para a construção de uma cidade mais segura. Entre as atividades, está o treinamento dos voluntários, que podem acompanhar a rotina de quem trabalha com de- fesa civil na capital. “Com isso, ampliamos o conhecimento desse estudante que, em breve, estará exercendo a profissão. A experiência permite que o estudante conheça o trabalho da Comdec e crie a cultura de risco, o que dá ao engenheiro uma visão mais responsável no momento de elaborar proje- tos, de edificações a grandes obras que previnem tragédias”, explica o engenheiro da Defesa Civil de BH, Eduardo Augusto Pederzoli, também coordenador do programa de estágio. Dessa maneira, o voluntário pode visualizar uma série de situações, como problemas de construções, desabamentos, drenagens e deslizamento de encostas. O contato com essas questões, na prática, complementa toda a teoria adquirida nas salas de aula. “Na faculdade os alunos são apresentados às téc- nicas e aos cálculos fundamentais da rotina de um engenheiro civil. No entanto, é o contato real que permite estudo dos problemas externos, a compreensão das causas de um desa- bamento e ter outros entendimentos”, exemplifica Pederzoli. Por outro lado, o estudante contribui com as informa- ções acadêmicas, permitindo a atualização da equipe técnica com as últimas pesquisas e discussões em torno de assuntos como geologia e mecânica dos solos, topografia, terrapla- nagem, hidrologia e outras questões da área. A primeira turma piloto de estagiários voluntários é formada por quatro universitários, que foram selecionados pela coordenaria do curso de Engenharia Civil da Uni-BH. Eles devem cumprir uma carga horária de 5 horas pelo menos duas vezes por semana. A experiência pode ser utilizada para completar horas em atividades extracurriculares exigidas pela instituição de ensino. O programa não possui bolsa-auxílio. de prevenção de desastres mais qualificadas, uma vez que há am- pliação do conhecimento, gerado pela pesquisa dos estudantes e com- partilhado com a equipe da Defesa Civil”, analisa. Ainda segundo o coordenador há uma perspectiva de que esse programa possa resultar em uma engenharia social, voltada para o atendimento da população, nos moldes de como já acontece nas faculdades de Direito. A expectativa é que ao longo do ano o número de voluntários aumente. A meta é estar com quatro estagiários por expediente, sendo dois no turno da manhã e outros dois durante as tardes. Como o pro- grama de estágio voluntário ainda está em fase inicial, há possibilidade dele se estender também para as outras escolas de engenharia de Belo Horizonte. Enquanto isso, os futuros profissionais ganham mais um espaço para conhecer melhor a profissão que escolheram exercer. Objetivos do programa • Aumentar a capacidade operacional da Comdec. • Permitir aos alunos o contato com a realidade social, dentro de sua área de atuação. • Despertar nos alunos o desejo de pesquisa sobre o assunto de proteção civil, gerando conhecimento acadêmi- co específico sobre os problemas locais. • Incentivar a engenharia social, vol- tada à orientação técnica das camadas mais pobres da população. Atendimento 24 horas por dia A Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com outros órgãos públi- cos, desenvolve ao longo do ano ações especiais de defesa civil. Veja algumas dicas simples, que podem salvar vidas em caso de perigo. O atendimento da Defesa Civil é feito 24 horas por dia pelo telefone 199. • Dependendo da intensidade de uma chuva é possível que ocorram inun- dações ou alagamentos. Nestes casos, pedestres e motoristas devem evitar tra- vessias em áreas inundadas ou alagadas. O risco de contaminação e de serem arrastados pela água, além de quedas em buracos submersos, é grande. • Quedas de barreiras, inclinação de árvores, postes, cercas e muros, além de trincas e rachaduras no chão e nas paredes podem ser indícios de um deslizamento de terra. • Não jogue lixo no quintal, encos- tas e ruas. Sempre embale seu lixo corretamente e o disponibilize para a coleta da SLU. • Não faça aterro sem a devida compactação do solo, limpe calhas, repare o telhado, limpe o seu quintal. Dependendo da intervenção, procure uma orientação técnica. Fotos: João Cláudio Dimeira Voluntários podem acompanhar a rotina de quem trabalha com defesa civil e ampliam o conhecimento adquirido na universidade dom 4257.indd 1 22/2/2013 18:23:56

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.257 • R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 23/2/2013Diário Oficial do Município - DOM

Parceria inédita da PBH reforça ações de defesa civil

Programa de estágio voluntário feito em convênio com a Uni-BH aproxima futuros engenheiros das

atividades do setor e favorece construção de uma cidade mais segura

Resultados positivosIntegrante da primeira turma

piloto, a estudante do 4º período de Engenharia Civil Francislene Alves de Souza conta o que já aprendeu dentro de um mês de atividade. “Percebi que minha condição de análise aumentou com as vistorias cautelares das quais participei. Tem sido uma ótima oportunidade para conhecer a realidade da cidade sob esse ângulo de defesa civil, já que dialoga diretamente com a engenha-ria que eu estudo”, conta.

De acordo com o coorde-nador municipal de Defesa Civil, Alexandre Lucas, essa primeira experiência tem garantido bons resultados a partir do entusiasmo verificado nos alunos e, principal-mente, pelo entrosamento com os técnicos. “Trata-se de uma parceria que tem tudo para produzir muitos frutos. A academia terá alunos mais experientes em casos concretos, o que enriquecerá os debates em sala de aula. Já a cidade terá ações

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) iniciou em janeiro o projeto piloto de um estágio voluntário voltado para estudantes de engenharia civil. Concebido ini-cialmente por meio de um convênio da Prefeitura de Belo Horizonte com o Centro Universitário Uni-BH, a proposta estimula a troca de conhecimentos envolvendo profissionais do órgão municipal e universitários. Desenvolver a cultura de risco nas elaborações de projetos estruturais de obras civis é uma das justificativas da iniciativa, que também colabora para a construção de uma cidade mais segura.

Entre as atividades, está o treinamento dos voluntários, que podem acompanhar a rotina de quem trabalha com de-fesa civil na capital. “Com isso, ampliamos o conhecimento desse estudante que, em breve, estará exercendo a profissão. A experiência permite que o estudante conheça o trabalho da Comdec e crie a cultura de risco, o que dá ao engenheiro uma visão mais responsável no momento de elaborar proje-tos, de edificações a grandes obras que previnem tragédias”, explica o engenheiro da Defesa Civil de BH, Eduardo Augusto Pederzoli, também coordenador do programa de estágio.

Dessa maneira, o voluntário pode visualizar uma série de situações, como problemas de construções, desabamentos, drenagens e deslizamento de encostas. O contato com essas questões, na prática, complementa toda a teoria adquirida nas salas de aula. “Na faculdade os alunos são apresentados às téc-nicas e aos cálculos fundamentais da rotina de um engenheiro civil. No entanto, é o contato real que permite estudo dos problemas externos, a compreensão das causas de um desa-bamento e ter outros entendimentos”, exemplifica Pederzoli.

Por outro lado, o estudante contribui com as informa-ções acadêmicas, permitindo a atualização da equipe técnica com as últimas pesquisas e discussões em torno de assuntos como geologia e mecânica dos solos, topografia, terrapla-nagem, hidrologia e outras questões da área. A primeira turma piloto de estagiários voluntários é formada por quatro universitários, que foram selecionados pela coordenaria do curso de Engenharia Civil da Uni-BH. Eles devem cumprir uma carga horária de 5 horas pelo menos duas vezes por semana. A experiência pode ser utilizada para completar horas em atividades extracurriculares exigidas pela instituição de ensino. O programa não possui bolsa-auxílio.

de prevenção de desastres mais qualificadas, uma vez que há am-pliação do conhecimento, gerado pela pesquisa dos estudantes e com-partilhado com a equipe da Defesa Civil”, analisa. Ainda segundo o coordenador há uma perspectiva de que esse programa possa resultar em uma engenharia social, voltada para o atendimento da população, nos moldes de como já acontece nas faculdades de Direito.

A expectativa é que ao longo do ano o número de voluntários aumente. A meta é estar com quatro estagiários por expediente, sendo dois no turno da manhã e outros dois durante as tardes. Como o pro-grama de estágio voluntário ainda está em fase inicial, há possibilidade dele se estender também para as outras escolas de engenharia de Belo Horizonte. Enquanto isso, os futuros profissionais ganham mais um espaço para conhecer melhor a profissão que escolheram exercer.

Objetivos do programa• Aumentar a capacidade operacional da Comdec.• Permitir aos alunos o contato com a realidade social, dentro de sua área de atuação.• Despertar nos alunos o desejo de pesquisa sobre o assunto de proteção civil, gerando conhecimento acadêmi-co específico sobre os problemas locais.• Incentivar a engenharia social, vol-tada à orientação técnica das camadas mais pobres da população.

Atendimento 24 horas por diaA Prefeitura de Belo Horizonte,

em parceria com outros órgãos públi-cos, desenvolve ao longo do ano ações especiais de defesa civil. Veja algumas dicas simples, que podem salvar vidas em caso de perigo. O atendimento da Defesa Civil é feito 24 horas por dia pelo telefone 199.

• Dependendo da intensidade de uma chuva é possível que ocorram inun-dações ou alagamentos. Nestes casos, pedestres e motoristas devem evitar tra-vessias em áreas inundadas ou alagadas. O risco de contaminação e de serem arrastados pela água, além de quedas em buracos submersos, é grande.

• Quedas de barreiras, inclinação de árvores, postes, cercas e muros, além de trincas e rachaduras no chão e nas paredes podem ser indícios de um deslizamento de terra.

• Não jogue lixo no quintal, encos-tas e ruas. Sempre embale seu lixo corretamente e o disponibilize para a coleta da SLU.

• Não faça aterro sem a devida compactação do solo, limpe calhas, repare o telhado, limpe o seu quintal. Dependendo da intervenção, procure uma orientação técnica.

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Voluntários podem acompanhar a rotina de quem trabalha com defesa civil e ampliam o conhecimento adquirido na universidade

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Confira as novas oportunidades de emprego e cursos oferecidas pelos postos municipais do Sine

Campanha de Popularização do Teatro tem seis peças em cartaz na segunda-feira

A 39ª Campanha de Populari-zação do Teatro e Dança, que entra na reta final, com apresentações que vão acontecer até o dia 3 de março, oferece seis espetáculos na segunda--feira, dia 25. Um dos destaques do dia é a comédia “O adultério mora ao lado”, que será apresentada no Teatro do Colégio Arnaldo (rua dos Timbiras, 540, Funcionários). O espe-táculo começa às 21h e os ingressos custam R$ 12. Produzido e dirigido por Kênia Oliveira e Ricardo Santos, respectivamente, a peça conta a história da personagem Nádia, que comemora a viagem do seu marido Paulão a Brasília. Após a saída do marido, Nádia recebe, em sua casa, o seu amante Efigênio. A situação se complica quando seu marido perde o voo e encontra o amante na resi-dência. Na confusão, Efigênio será obrigado a se transformar em Fifi para tentar enganar Paulão.

Informações sobre outros espetáculos da campanha, incluin-do sinopses de todas as peças e os endereços dos postos de venda podem ser obtidas no site www.sinparc.com.br. Os preços informa-

dos nesta matéria são referentes às compras via web e nos postos de venda. Nas bilheterias dos teatros, os preços podem sofrer alterações.

Programação das peças em cartaz na

segunda-feira, dia 25• “O adultério mora ao lado” – Tea tro do Colégio Arnaldo (Rua dos Timbiras, 540, Funcionários), às 21h. R$ 12.• “O genro que era nora” - Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Cen-tro), às 20h30. R$ 12.

• “Ótimas intenções” – Es-paço Cultural Maria das Tranças (Rua Professor Mo-rais, 158, Savassi), às 20h. R$ 12. • “Ser o que podemos ser!” - Teatro da Maçonaria (Av.

Brasil, 478, Santa Efi-gênia), às 20h. R$ 10.• “Navalha na carne” - Espaço Cultural Ora-tório Bar (Rua Álvares Maciel, 1 9 0 , S a n t a Ef igênia) , às 20h30. R$ 12. • “Marrom de mais amar” - Teatro da Cida-

de (Rua da Bahia, 1.341, Lourdes), às 20h30. R$ 12.

O s p o s t o s municipais de aten-dimento do Sine di-vulgam diariamente oportunidades de emprego para di-versas funções como agente de portaria, almoxarife, auxiliar financeiro, auxiliar administrativo e de escritórios, chefe de serviços de limpeza, cozi-nheiro de hospital, consultor de vendas e encanador, entre várias outras oportunidades. Para aqueles que não possuem experiência profissional, estão abertas vagas como as de almoxarife, auxiliar de técnico de eletrônica, auxiliar de veterinário, porteiro, promotor de vendas, técnico de apoio ao usuário de informática, repositor em supermercados e operador de caixa, entre outras.

Nesta semana os postos municipais do Sine BH Resolve, Barreiro, Niat e Venda Nova estão com inscrições abertas para o curso gratuito de cabeleireiro básico. O aluno ainda recebe vale transporte, lanche, material didático e certificado.

Para se candidatar às vagas, os interessados deverão com-parecer a um dos quatro postos municipais do Sine, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Endereços dos Postos do Sine Municipal:Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17hSine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.Sine Niat: Rua Espírito Santo, 505, 1º andar, Centro, das 8h às 17hSine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos

cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

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Poder Executivo

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Prefeitura assina convênios que viabilizam ensino

superior para servidores

Secretaria de Recursos Humanos lança catálogo de serviços e facilita acesso de informações para o servidor

Visando estreitar a relação entre a administração municipal e o servidor e desburocratizar o acesso às informações referentes aos serviços prestados, a Pre-feitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (Smarh), lançou na sexta-feira, dia 22, o Catálogo de Serviços Prestados ao Servidor. O novo meio de consulta, disponibilizado na página do servidor, dentro do portal da Prefeitura (www.pbh.gov.br), contém uma descrição detalhada dos serviços prestados diretamente aos servidores, bem como informações das gerências responsáveis por cada tipo de serviço oferecido.

Para Gleison Pereira de Sou-za, secretário municipal adjunto de Recursos Humanos, com o catálo-go, a vida do servidor é facilitada,

pois permite que sejam encontradas em um único lugar informações referentes a todos os serviços pres-tados diretamente para ele. “O material de consulta faz parte do plano de modernização da secre-taria, que também envolve outras importantes ações, como a nova Central de Atendimento ao Servi-dor, que funciona desde dezembro do ano passado em novo endereço em um espaço mais amplo e mais adequado para receber servidores das administrações direta e indire-ta, aposentados e pensionistas da Prefeitura”, destacou.

A importância de disponibili-zar informações a respeito dos servi-ços de forma organizada e acessível a todos está diretamente relaciona-da ao aperfeiçoamento das práticas internas de gerenciamento de re-cursos humanos, melhoria que faz parte do Plano de Modernização da

Gestão de Recursos Humanos da Smarh. Sob esse aspecto, o catálogo é uma ferramenta de orientação e disseminação de informações entre os servidores, também utilizado como base de consulta para as unidades de Recursos Humanos da administração municipal.

“Temos agora em uma única base de informações o escopo de serviços, que pode ser disponibi-lizada tanto para quem busca os serviços, como para quem atende a demanda”, disse o gerente de Ges-tão da Informação e Atendimento ao Servidor, Gilberto Alexandre Francisco. “Além disso, muitos servidores ainda desconhecem os serviços que a própria PBH oferece. O catálogo vai ajudar no fornecimento dessas informações”, ressaltou o gerente.

ElaboraçãoA gerente de Padronização

de Procedimentos da Smarh, Roberta Hygino Roletti, explicou que o catálogo de serviços foi produzido com a colaboração de todas as gerências da secreta-ria, que detalharam os serviços prestados e esclareceram o fluxo de cada processo. Roberta informou ainda que o material dispo-nibilizado será constantemente alte-rado, mantendo sempre informações atualizadas. “Nosso objetivo é manter

o catálogo sempre atualizado. Para acompanhar a dinâmica dos ser-viços, o material poderá ser alterado a qualquer tempo e novas versões se-

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Escola Virtual de Governo (EVG), assinou convênio com duas instituições de en-sino superior a fim de possibilitar a formação de seus servidores e uma melhor capacitação profissional. A partir de agora, servidores e empregados públicos municipais poderão obter descontos em mensalidades da Universidade Fumec e do Instituto Mineiro de Psi-codrama Jacob Levy Moreno. Os convênios podem ser consultados no Diário Oficial do Município (DOM) dos dias 27 de dezembro e 11 de janeiro, respectivamente. O DOM pode ser acessado também pela internet, no site da PBH, www.pbh.gov.br.

Nos convênios firmados, as instituições de ensino se comprometem a conceder descontos no valor das parcelas mensais (ou semestrais/anuais) para os servidores e empregados públicos ativos das administrações direta e indireta de Belo Horizonte. A Fumec concederá 15% de desconto nos seus cursos de graduação e pós-graduação. No caso do Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno, o desconto será no valor de 10% para os cursos de pós-graduação.

O prazo de vigência do convênio é de dois anos, renovável por igual período. Para mais informações, os servidores interessados podem entrar em contato direto com as instituições de ensino, pelos telefones 3280-5000, no caso da Fumec, e 3287-5388, no Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno.

Muitos serviços podem ser solicitados na nova Central de Atendimento ao Servidor, que também faz parte do plano de modernização da Smarh

r ã o publicadas no portal da PBH”, destacou.

Saiba mais sobre o Catálogo de Serviços• Composto por 377 páginas• Subdivido em 13 capítulos• Lista 129 serviços prestados• Contém quadro de informações básicas de cada serviço, com nome do gerente responsável, bem como telefone e e-mail da gerência.• Explica o que é o serviço e informa os instrumen-tos legais que o normatizam• Determina o prazo para a resposta da solicitação do servidor e lista os documentos necessários para a solicitação de cada serviço

• Informa se há pré-requisitos e se é necessário paga-mento de alguma taxa para a solicitação e esclarece se é possível solicitar o serviço por meio de procuração• Informa onde cada serviço deve ser solicitado• Oferece listagem de serviços por gerência e em ordem alfabética, visando facilitar a busca de infor-mações referentes aos serviços prestados.• Na página do servidor, dentro do portal da Prefei-tura, haverá um banner do Catálogo de Serviços, no qual o interessado deve clicar para ser direcionado ao conteúdo do material.

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BELO HORIZONTESábado, 23 de fevereiro de 2013Diário Oficial do Município42

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,11 5,90 179,62 4,55

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,01 2,21 118,81 1,36

Prefixada (multimarcas) 1,48 1,94 31,08 1,66

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,17 1,97 68,38 1,54

Prefixada (multimarcas) 1,68 2,55 51,79 2,03

Cartão de Crédito 11,90 13,95 17,23 12,81

Cheque Especial (2) (8) 4,12 9,69 135,19 7,66

Combustíveis 3,00 15,42 414,00 8,43

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,12 1,75 1.358,33 0,95

Imóveis na Planta 0,12 1,75 1.358,33 0,28

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,20 326,67 2,10

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 1,80 5,24 191,11 3,16

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,21 1,37 13,22 1,31

Eletroeletrônicos 2,59 4,83 86,49 3,72

Mobiliário 1,10 5,55 404,55 3,06

Financeiras Independentes 8,34 15,55 86,45 12,30

Turismo

Nacional 0,94 2,40 155,32 1,67

Internacional 0,94 2,20 134,04 1,40

Vestuário e Calçados 1,40 20,22 1.344,29 5,50

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,93 3,09 232,26 1,73

Capital de Giro (8) 0,99 6,16 522,22 2,12

Conta Garantida (8) 1,29 7,78 503,10 4,14

Captação

CDB 30 dias (4) 0,50

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,60

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,12 0,44 266,67 0,32

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,30 0,56 86,67 0,46

Poupança (5) 0,41

Taxa SELIC (6) 0,58(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Janeiro de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

set/12 382,51 0,32 4,15 5,52 387,66 0,26 4,15 5,50

out/12 384,76 0,59 4,76 5,83 389,40 0,45 4,62 5,91

nov/12 386,42 0,43 5,21 5,83 390,26 0,22 4,85 5,49

dez/12 388,35 0,50 5,74 5,74 392,44 0,56 5,44 5,44

jan/13 397,59 2,38 2,38 5,51 400,33 2,01 2,01 5,68

2ª fev/13 403,38 (3) 1,02 2,49 5,37 402,58 (3) 0,79 1,95 5,18

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,19

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,31

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,57

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,60 33,33 1,37

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,26

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 2,06

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,29

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,07

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,66

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,24

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,91

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,88

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,18

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,79

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,18

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,69

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 49,00 63,33 42,84

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 12,22

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,20

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 8,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 17,00 13,33 15,25

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 14,56

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

ago/12 381,29 960,02 500,58 0,01 0,00 1,44 3,82 14,13 8,72 5,53 14,13 13,86

set/12 382,51 960,02 510,43 0,32 0,00 1,97 4,15 14,13 10,86 5,52 14,13 17,12

out/12 384,76 960,02 510,19 0,59 0,00 -0,05 4,76 14,13 10,80 5,83 14,13 16,66

nov/12 386,42 960,02 490,60 0,43 0,00 -3,84 5,21 14,13 6,55 5,83 14,13 10,30

dez/12 388,35 960,02 496,54 0,50 0,00 1,21 5,74 14,13 7,84 5,74 14,13 7,84

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,66 -0,05

Arroz 3,00 kg 7,44 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 20,90 -0,23

Batata inglesa 6,00 kg 18,97 2,05

Café moído 0,60 kg 8,24 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 103,47 0,42

Farinha de trigo 1,50 kg 3,55 0,05

Feijão carioquinha 4,50 kg 23,16 0,39

Leite pasteurizado 7,50 lt 15,94 -0,02

Manteiga 750,00 gr 15,33 0,13

Óleo de soja 1,00 un 3,67 0,00

Pão francês 6,00 kg 44,82 0,08

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 45,39 6,89

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

ago/12 434,03 1,23 5,43 8,91 587,12 0,81 6,81 11,60

set/12 435,29 0,29 5,73 8,52 591,47 0,74 7,60 11,54

out/12 436,90 0,37 6,13 8,15 597,38 1,00 8,68 11,40

nov/12 439,43 0,58 6,74 7,82 602,40 0,84 9,59 11,18

dez/12 442,95 0,80 7,60 7,60 608,91 1,08 10,77 10,77

jan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto-

(2)685,00

(10)712,61

(23)1385,00

(70)

Apartamento 2 Quartos672,91

(55)941,71

(91)1080,44

(147)2055,84

(172)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

799,57(23)

953,13(16)

1143,48(23)

1425,00(6)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1149,23(39)

1291,94(59)

1526,57(177)

2431,94(323)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(1)

1992,86(14)

2846,88(16)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(2)

2500,00(4)

2487,93(29)

4424,88(166)

Barracão 1 Quarto417,14

(14)570,91

(22)660,00

(5)-

(Z)

Barracão 2 Quartos541,54

(13)650,00

(6)-

(2)-

(1)

Casa 1 Quarto556,00

(5)-

(Z)-

(Z)-

(Z)

Casa 2 Quartos755,56

(18)863,75

(16)1131,25

(8)2825,00

(4)

Casa 3 Quartos e 1 Banho931,57

(16)1200,00

(9)1500,00

(4)-

(Z)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1263,10(29)

1706,83(14)

2631,50(20)

5809,09(11)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos2050,00

(6)-

(1)3800,00

(4)-

(3)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos-

(2)5800,00

(8)3628,57

(7)8120,41

(49)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Janeiro de 2013

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

ago/12 133,44 196,14 113,39 -1,31 -1,86 -1,01 -3,90 1,34 -6,60 -1,73 3,16 -4,26

set/12 132,32 191,90 113,29 -0,84 -2,16 -0,09 -4,71 -0,85 -6,68 -2,46 1,00 -4,25

out/12 135,89 199,98 115,41 2,70 4,21 1,87 -2,14 3,33 -4,94 -1,06 6,64 -4,87

nov/12 134,77 202,40 113,14 -0,82 1,21 -1,96 -2,95 4,58 -6,80 -2,95 4,60 -6,82

dez/12 138,81 203,31 118,23 3,00 0,45 4,49 -0,04 5,05 -2,61 -0,04 5,05 -2,61

jan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 Meses

Índice de Base Fixa(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

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BELO HORIZONTESábado, 23 de fevereiro de 2013 Diário Oficial do Município 43

Poder Executivo

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Caminhada foi acompanhada por 240 estudantes de 8 a 10 anos

Escola atende mais de 800 alunos de trÊs ciclos

Embarques e desembarques ocorreram sem transtornos e trânsito teve controle eficaz

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Alunos da escola Santa Terezinha fazem caminhada contra a dengue

Reforma da Escola Municipal Santos Dumont é concluída

Operação especial realizada na Rodoviária e na Estação José Cândido durante o Carnaval tem balanço positivoA operação especial realiza-

da na rodoviária e na Estação de Integração José Cândido da Silveira durante o período do Carnaval teve um saldo positivo. Os embarques e desembarques ocorreram sem transtornos e o controle no trânsito

foi eficaz, o que possibilitou chega-das e partidas mais tranquilas para mais de 300 mil pessoas, entre os dias 7 e 14 de fevereiro.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Regional Cen-tro-Sul e da BHTrans, contou com

o apoio das polícias Militar e Civil, do Comando de Policiamento da Capital (CPC) e da Guarda Muni-cipal para promover a segurança dos usuários. Além disso, as em-presas de ônibus disponibilizaram cerca de 1.500 ônibus extras para atender a demanda de passageiros. Nos dias 7 e 8, 76.372 passageiros embarcaram pela rodoviária e 13.786 pela Estação de Integração José Cândido da Silveira.

A transferência de linhas para a Estação José Cândido dimi-nuiu a demanda de movimentação na rodoviária e as viagens para os destinos transferidos ficaram mais rápidas devido ao fácil acesso às principais rodovias de saída. Para o gerente da rodoviária, Ricardo Coutinho, essa foi a principal causa do sucesso na operação. “Direcionamos 18% da demanda da rodoviária para a Estação José Cândido, o que possibilitou um trânsito mais tranquilo no centro da cidade e contribuiu para viagens

sem atrasos”, explicou.A Associação dos Comer-

ciantes Permissionários do Terminal Rodoviário (Ascoter) manifestou sua satisfação com as medidas adotadas no período carnavalesco. “Melhor planejamento, participa-

ção efetiva da equipe e inovações que foram muito bem-vindas pro-piciaram o melhor Carnaval que vivenciamos aqui na rodoviária”, registraram os associados, por meio de seu presidente, Roberto Noronha Filho.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Superintendên-cia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) concluiu no início desta semana as obras de reforma e am-pliação da Escola Municipal Santos Dumont (rua Domingos Sávio, 578, bairro Santa Efigênia), na região Leste de Belo Horizonte.

O equipamento recebeu várias intervenções, entre elas a adequação das estruturas às nor-mas de acessibilidade, reforma de cozinha, refeitório e vestiários. A obra incluiu ainda reforma hi-drossanitária e drenagem de toda a área do terreno. O valor total da reforma e da ampliação foi de R$ 1,6 milhão.

A Escola Municipal Santos Dumont foi construída em 1973

e está completando 40 anos. No local são atendidos 806 alunos do 1º, 2º e 3º ciclos em três turnos, sendo que no terceiro turno são atendidos os alunos do ProJovem. A escola desenvolve os programas

Escola Integrada e Escola Aberta. A reforma e a ampliação da es-cola vão contribuir para o melhor desempenho dos alunos e garantir um ambiente de ensino agradável e estimulante.

Na Pampulha, a conscienti-zação sobre a dengue tem alcan-çado os cidadãos, independente-mente da faixa etária. Prova disso, foi a caminhada contra a dengue

realizada pela Escola Municipal Santa Terezinha, que contou com a participação de 240 estudantes de 8 a 10 anos.

Carregando cartazes, apitos

e usando máscaras com o dese-nho do mosquito Aedes aegypti, as crianças e adolescentes per-correram ruas próximas à escola, distribuindo panfletos para as pes-soas e colocando-os nas caixas de correio. Maria de Souza Vaz, que mora no bairro Santa Terezinha há 17 anos, aprovou a iniciativa. “É muito bom a escola fazer isso, pois vai conscientizando as crianças e as pessoas que juntam lixo nos quintais”, comentou.

Agentes de combate a ende-mias, monitores do programa Esco-la Integrada, equipe do Programa Saúde na Escola e professores da escola também participaram da caminhada. A vice-diretora da es-cola, Maria da Conceição Carvalho Gualbertos, falou da importância de se conseguir a adesão de todos na luta contra a dengue: “É nosso

papel sensibilizar a população para que cada um cuide de sua casa e de seu lote. Com a ajuda de todos, o problema será sanado”, disse.

Conceição explicou que o projeto de prevenção à dengue terá continuidade ao longo do ano, com o cuidado de promover a interação entre as disciplinas cur-riculares. “O professor de Ciências

é quem puxa o tema, mas há outras matérias que podem contribuir também. Na Matemática, por exemplo, podemos trabalhar dados estatísticos da doença, em Língua Portuguesa, os textos informativos, etc. Este trabalho não termina aqui. Vamos continuar falando do assunto até que a situação mude”, afirmou.

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Page 6: DOM - 23/02/2013

BELO HORIZONTESábado, 23 de fevereiro de 2013Diário Oficial do Município44

Poder Executivo

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Equipe fiscalizou a feira que acontece na Praça José Verano há 7 anos, com 67 barracas de roupas e sete de artesanato

Corte Momesca da capital prestigiou eventos realizados em vários locais

Encontro de prefeitos na PBH terá lançamento do IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública

Fiscalização realiza abordagem educativa em feira no Barreiro

Festas marcam mês de fevereiro em espaços diferentes da região Centro-Sul

Para prevenir acidentes nas feiras do Barreiro, a equipe de Fiscalização realizou no último final de semana uma vistoria na feira livre que acontece na Praça José Verano da Silva, localizada na esquina da avenida Olinto Meireles esquina com a rua Eri-dano, no bairro Miramar. No local funciona uma feira de variedades. Segundo Maria Emília Duarte, uma das responsáveis pela feira, a permanência das barracas se

dá por meio de uma liminar, que permite seu funcionamento. A feira acontece na Praça José Verano há 7 anos e funciona aos sábados das 8h às 16h, com 67 barracas de roupas e artesanato e sete de alimentação.

A abordagem teve caráter meramente educativo. Na fiscali-zação foram observadas algumas irregularidades, como nas barracas de comida que trabalhavam com o botijão de gás comum exposto.

Não havia extintores visíveis. Al-gumas mesas e cadeiras estavam em vias públicas obstruindo a passagem de pedestres na calçada. Na vistoria, os expositores foram advertidos. Os fiscais vão retornar para uma nova verificação.

No interior da praça tam-bém havia duas camas elásticas, venda de balões e aluguel de carrinho elétrico. As pessoas que ofertavam esses serviços foram orientadas em relação ao fato de

Na última semana, música, fantasias e muita alegria marcaram o Carnaval nos três espaços BH Cidadania/Cras da região Centro--Sul, na Escola Municipal Marconi e na Feira Tom Jobim. Os eventos foram organizados pela Gerência de Eventos da Regional Centro-Sul e contaram com a presença da Corte Momesca de Belo Horizon-te, além de um público bastante diversificado, com pessoas de todas as idades.

Os bailes de Carnaval reali-zados nos espaços BH Cidadania/Cras Vila Marçola, Nossa Senhora de Fátima e Santa Rita de Cássia fo-ram animados pelo som da banda Bororó, que tocou músicas típicas do Carnaval brasileiro como mar-chinhas, frevo e samba. Também fez parte da programação o desfile de quatro blocos formados por

jovens e idosos que frequentam esses espaços.

As fantasias usadas pelos

integrantes dos blocos foram con-feccionadas pelos próprios usuá-rios. Durante os eventos foram

realizados concursos de fantasia infanto-juvenil e da terceira idade, que premiaram os três primeiros colocados.

Já na Feira Tom Jobim, loca-lizada na rua Bernardo Monteiro,

O 4º Seminário Interna-cional de Engenharia de Saúde Pública será lançado na segunda--feira, dia 25, às 10h30, no Espaço Multiuso da Prefeitura (avenida Afonso Pena, 1.212 , 1º andar, Centro), durante o Encontro dos Novos Prefeitos Mineiros: Primei-ros Desafios e Oportunidades. Or-ganizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o seminário tem como objetivo discutir propostas, tecnologias e alternativas para reduzir déficits de saúde pública provocados pela falta de sanea-mento básico, ampliar o acesso aos sistemas de esgotamento sanitário e abastecimento de água e enfren-

tar as questões do lixo urbano e da poluição hídrica.

O lançamento do seminário será feito pelo presidente da Funa-sa, Gilson Queiroz, em evento que terá a participação do prefeito e vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Marcio Lacerda, e a presença de representantes do governo de Minas Gerais, dos presidentes da Associação Bra-sileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), além de membros dos Serviços Autô-nomos de Água e Esgoto (SAAE), líderes de movimentos sociais e

outras entidades envolvidas com saneamento.

O seminário será realizado em Belo Horizonte entre os dias 18 e 22 de março e terá uma programação que inclui painéis temáticos, mesas-redondas e exposições de especialistas brasi-leiros, portugueses, franceses, me-xicanos, chilenos, costarriquenhos e norte-americanos. Durante os trabalhos, serão abordados temas como a escassez e o uso racional da água, os desafios para a uni-versalização do saneamento rural, investimentos em saneamento ambiental, inovação tecnológica em sistemas de esgotamento sa-

nitário e resíduos sólidos, plano de segurança da água e gestão de desastres naturais.

Já confirmaram presença no seminário representantes do Banco Mundial (BM), da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), da União Interna-cional de Promoção da Saúde e Educação para a Saúde da Sub--Região Brasil da Oficina Regional Latino-Americana (Uipes/Orla), da Agência Nacional de Águas (ANA), da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), da Universidade Fede-ral de Minas Gerais (UFMG), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

e de outras instituições.O seminário é um dos ins-

trumentos da Funasa para ressaltar os avanços e o esforço institucional no desenvolvimento das ações do Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC). A estimativa é de que o encontro deste ano reúna, aproximadamente, 1.500 pessoas, entre pesquisadores, professores, profissionais dos setores público e privado, além de estudantes.

no bairro Funcionários, inúmeras pessoas participaram do tradicional Carnaval Sanfônico. A festa teve a participação da cantora Wanda Brasil e Banda, que animou a festa com marchinhas e outros ritmos.

FantasiasNa Escola Municipal Marconi o Carnaval também foi

festejado. A Corte Momesca esteve presente e, com muito samba no pé, encantou os alunos e todos que prestigiavam a comemoração. Criatividade foi o que não faltou no Carnaval da escola. No espaço, 14 alunos participaram de um concurso de fantasia e muitos apresentaram roupas irreverentes. Utili-zando materiais simples como papel higiênico e maquiagem, Arthur Enrique, de 14 anos, ficou em primeiro lugar com a fantasia de zumbi.

As redes sociais foram a inspiração para Ana Carolina, de 12 anos. Ela reproduziu o layout da rede Facebook e se fantasiou. Apenas com tinta e uma caixa de papelão, Ana Carolina garantiu o segundo lugar no concurso. Em terceiro lugar ficou o aluno Iago Henrique, de 12 anos, que se vestiu de homem das cavernas.

Segundo a professora de Artes da escola, Margareth de Oli-veira, os estudantes se empenharam bastante para confeccionar as roupas de Carnaval. “Os alunos foram originais e percebi que eles se preocuparam em fazer suas fantasias sozinhos”, disse.

que estas atividades são proibidas e que estão sujeitas às penalidades previstas pelo Código de Posturas de Belo Horizonte. “Estamos alertando os expositores quanto ao risco de incêndio, explosão e pânico, para que acidentes não aconteçam”, disse a fiscal Miriam de Jesus Coelho, explicando o objetivo da ação.

A f i scal ização agradou também os expositores. Para Nelson Ricoy, que tem uma

barraca de alimentação, a fisca-lização foi de grande importân-cia. “É muito bom esse diálogo entre feirantes e fiscais. É para a nossa segurança que eles estão nos instruindo para tomarmos as decisões corretas na prevenção de acidentes”, disse o expositor. A barraca dele foi fiscalizada e ele se encarregou de providen-ciar o extintor de incêndio. “Na próxima semana já vai estar aqui na barraca”, garantiu.

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