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BELO HORIZONTE Delano Laine Isabel Baldoni Ano XX N. 4.525 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 27/3/2014 Diário Oficial do Município - DOM Decreto moderniza gestão orçamentária e financeira da Prefeitura Alterações resultam na melhoria da capacidade de planejamento dos órgãos e aliam a liberação financeira às metas O ano de 2014 começa com novidades na gestão orçamentária e financeira da Prefeitura de Be- lo Horizonte. A publicação do de- creto 15.481, em 14 de fevereiro de 2014, que dispõe sobre a pro- gramação, o acompanhamento e a avaliação da execução orçamen- tária e financeira da cidade, além de prever atribuições da Junta de Coordenação Orçamentária e Fi- nanceira (Jucof), representou uma evolução da gestão e o fortaleci- mento da programação orçamen- tária física e financeira. A publicação atualiza parte do Decreto 10.710, de 28 de junho de 2001, que já estava defasado de- vido às várias alterações de estrutura e procedimentos ocorridas na Pre- feitura desde 2001. Com as mudan- ças, fruto de um extenso trabalho dos técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e In- formação, todo o processo de pro- gramação orçamentária ganha em qualidade, agilidade e eficiência. De acordo com a gerente de Coordenação do Orçamento Mu- nicipal, Miriam Dolabella, o decre- to oficializa vários procedimentos que já estavam sendo realizados in- formalmente na Jucof. Ela cita co- mo exemplos as reuniões quinze- nais e a aprovação por delibera- ção eletrônica, prática impossível em 2001, quando a internet ainda não estava disseminada na admi- nistração municipal. Além disso, o decreto determina que uma porta- ria anual definirá o percentual limi- te para reajuste de contratos e con- vênios, o que irá conferir um enor- me ganho de agilidade. Para 2014, o índice é de 5,91%. “Valores rea- justados até este índice são atesta- Orçamento regionalizado Outro instrumento que garante modernização à gestão orçamentária é o decreto 15.500, de 11 de março de 2014, que dis- põe sobre o processo de ordenamento dos crédi- tos e despesas orçamentá- rias regionalizadas na ad- ministração pública muni- cipal. A partir da publica- ção, os processos de orde- nação da despesa dos re- cursos regionalizados fi- cam a cargo das secretarias temáticas. Parte do proce- dimento pode ser delega- do pelo titular da secretaria ao secretário de adminis- tração regional municipal, por meio de portaria. “Is- so preserva a coordenação do crédito, a programação orçamentária e pode des- centralizar o serviço ope- racional. Você tem uma in- formação regionalizada do crédito com uma centrali- zação da programação. O decreto qualifica a questão da coordenação e a articu- lação”, explica Amaro. Reprogramação financeira Como acontece sempre no início de cada ano, o orçamen- to elaborado pela Prefeitura e aprovado pela Câmara Municipal no ano anterior passa por readequações devido a mudanças de cená- rios e perspectivas, que resultam em diferenças na receita previs- ta, para mais ou para menos. É neste contexto que os avanços de- terminados pelo decreto 15.481, no que se refere à reprogramação financeira, ganham importância. Entre os principais estão a defini- ção de regras e a criação de um padrão para a elaboração da pro- gramação orçamentária, física e financeira em todos os órgãos da Prefeitura. “Definimos a regra para a programação e os tipos de cotas”, explica Miriam Dolabella. “O objetivo é consolidar as despesas por mês, ver qual a capacidade mensal da PBH de arrecadar e ver o que é possível realizar”, acrescenta. De acordo com ela, antes os órgãos da Prefeitura faziam a pro- gramação orçamentária apresentando números globais, com pouca especificação e detalhamento. Uma das consequências era a dificul- dade da Jucof aprovar a liberação de recursos, já que era difícil iden- tificar se o gasto em questão estava previsto na programação. “A partir da publicação do decreto 15.481, os órgãos da PBH têm que fazer a programação completa, apontando tudo que deve ser aprovado na Jucof”, explica. “Se o órgão vai contratar mais um fa- xineiro, ele tem que colocar na programação e prever o recurso ne- cessário”, exemplifica. Para Miriam, as mudanças resultam em uma melhora na capa- cidade de planejamento dos órgãos. Outro ganho, aponta, é aliar a liberação financeira às metas. “Ao elaborarem a reprogramação orça- mentária, os órgãos também têm que fazer a reprogramação das me- tas e especificar o que estão propondo para cumpri-las” diz. Para o gerente de Informações Orçamentárias e Financeiras, Amaro da Silva Junior, o resultado é racionalização e eficiência do gasto. “Há uma eficiência do controle fiscal, receita/despesa, através de uma programação bem construída pelos órgãos setoriais e anali- sada por nós”, disse. dos pelo secretário-executivo da Jucof. O tempo de aprovação cai de 15 para dois dias. Somente va- lores acima é que serão debatidos nas reuniões da junta”, explica. Mudanças foram fruto de um extenso trabalho dos técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação Decreto 15.481 representa evolução da gestão e fortalecimento da programação orçamentária física e financeira dom 4525.indd 1 26/03/2014 18:53:36

DOM - 27/03/2014

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Ano XX • N. 4.525 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 27/3/2014Diário Oficial do Município - DOM

Decreto moderniza gestão orçamentária e financeira da Prefeitura

Alterações resultam na melhoria da capacidade de planejamento dos órgãos e aliam a liberação financeira às metas

O ano de 2014 começa com novidades na gestão orçamentária e financeira da Prefeitura de Be­lo Horizonte. A publicação do de­creto 15.481, em 14 de fevereiro de 2014, que dispõe sobre a pro­gramação, o acompanhamento e a avaliação da execução orçamen­tária e financeira da cidade, além de prever atribuições da Junta de Coordenação Orçamentária e Fi­nanceira (Jucof), representou uma evolução da gestão e o fortaleci­mento da programação orçamen­tária física e financeira.

A publicação atualiza parte do Decreto 10.710, de 28 de junho de 2001, que já estava defasado de­

vido às várias alterações de estrutura e procedimentos ocorridas na Pre­feitura desde 2001. Com as mudan­ças, fruto de um extenso trabalho dos técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e In­formação, todo o processo de pro­gramação orçamentária ganha em qualidade, agilidade e eficiência.

De acordo com a gerente de Coordenação do Orçamento Mu­nicipal, Miriam Dolabella, o decre­to oficializa vários procedimentos que já estavam sendo realizados in­formalmente na Jucof. Ela cita co­mo exemplos as reuniões quinze­nais e a aprovação por delibera­ção eletrônica, prática impossível

em 2001, quando a internet ainda não estava disseminada na admi­nistração municipal. Além disso, o decreto determina que uma porta­ria anual definirá o percentual limi­

te para reajuste de contratos e con­vênios, o que irá conferir um enor­me ganho de agilidade. Para 2014, o índice é de 5,91%. “Valores rea­justados até este índice são atesta­

Orçamento regionalizado

Outro instrumento que garante modernização à gestão orçamentária é o decreto 15.500, de 11 de março de 2014, que dis­põe sobre o processo de ordenamento dos crédi­tos e despesas orçamentá­rias regionalizadas na ad­ministração pública muni­cipal. A partir da publica­ção, os processos de orde­nação da despesa dos re­cursos regionalizados fi­cam a cargo das secretarias temáticas. Parte do proce­dimento pode ser delega­do pelo titular da secretaria ao secretário de adminis­tração regional municipal, por meio de portaria. “Is­so preserva a coordenação do crédito, a programação orçamentária e pode des­centralizar o serviço ope­racional. Você tem uma in­formação regionalizada do crédito com uma centrali­zação da programação. O decreto qualifica a questão da coordenação e a articu­lação”, explica Amaro.

Reprogramação financeiraComo acontece sempre no início de cada ano, o orçamen­

to elaborado pela Prefeitura e aprovado pela Câmara Municipal no ano anterior passa por readequações devido a mudanças de cená­rios e perspectivas, que resultam em diferenças na receita previs­ta, para mais ou para menos. É neste contexto que os avanços de­terminados pelo decreto 15.481, no que se refere à reprogramação financeira, ganham importância. Entre os principais estão a defini­ção de regras e a criação de um padrão para a elaboração da pro­gramação orçamentária, física e financeira em todos os órgãos da Prefeitura.

“Definimos a regra para a programação e os tipos de cotas”, explica Miriam Dolabella. “O objetivo é consolidar as despesas por mês, ver qual a capacidade mensal da PBH de arrecadar e ver o que é possível realizar”, acrescenta.

De acordo com ela, antes os órgãos da Prefeitura faziam a pro­gramação orçamentária apresentando números globais, com pouca especificação e detalhamento. Uma das consequências era a dificul­dade da Jucof aprovar a liberação de recursos, já que era difícil iden­tificar se o gasto em questão estava previsto na programação.

“A partir da publicação do decreto 15.481, os órgãos da PBH têm que fazer a programação completa, apontando tudo que deve ser aprovado na Jucof”, explica. “Se o órgão vai contratar mais um fa­xineiro, ele tem que colocar na programação e prever o recurso ne­cessário”, exemplifica.

Para Miriam, as mudanças resultam em uma melhora na capa­cidade de planejamento dos órgãos. Outro ganho, aponta, é aliar a liberação financeira às metas. “Ao elaborarem a reprogramação orça­mentária, os órgãos também têm que fazer a reprogramação das me­tas e especificar o que estão propondo para cumpri­las” diz.

Para o gerente de Informações Orçamentárias e Financeiras, Amaro da Silva Junior, o resultado é racionalização e eficiência do gasto. “Há uma eficiência do controle fiscal, receita/despesa, através de uma programação bem construída pelos órgãos setoriais e anali­sada por nós”, disse.

dos pelo secretário­executivo da Jucof. O tempo de aprovação cai de 15 para dois dias. Somente va­lores acima é que serão debatidos nas reuniões da junta”, explica.

Mudanças foram fruto de um extenso trabalho dos técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação

Decreto 15.481 representa evolução da gestão e fortalecimento da programação

orçamentária física e financeira

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 27 de março de 2014Diário Oficial do Município2

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Exposição “Arte Urbana pelo Mundo” pode ser conferida até amanhã

Fotos de Everaldo Faria apresenta intervenções artísticas capturadas em sete cidades diferentes

Centro Cultural São Bernardo inaugura mostra que apresenta o cinema por trás das câmeras

Jovens músicos poderão participar de programas do BDMG Cultural

Músicos mineiros ou residentes no estado há mais de dois anos, com até 25 anos de idade, poderão se inscrever nos progra­mas de música popular e erudita do BDMG Cultural. Até o dia 25 de abril a instituição receberá inscrições de jovens interessados em aprimorar e divulgar o seu talento. O regulamento e a ficha de ins­crição estão disponíveis no site do instituto, www.bdmgcultural.mg.gov.br. As inscrições são gratuitas. Confira os detalhes abaixo.

Banda Derivasons vai se apresentar na abertura da exposição, hoje à noite

A Prefeitura de Belo Hori­zonte, por meio da Fundação Mu­nicipal de Cultura, inaugura ho­je, às 19h, no Centro Cultural São Bernardo (rua Edna Quintel, 320, bairro São Bernardo), na região Norte, a exposição “Olhar inverso: equipamentos audiovisuais na me­mória do cinema”. Organizada pe­lo Centro de Referência Audiovi­sual (Crav), a mostra apresenta um pouco da história da sétima arte por trás das câmeras. A exposição fica em cartaz até o mês de maio e pode ser vista de segunda a sex­ta, das 9h às 17h. A entrada é gra­tuita. A inauguração contará com a apresentação da banda Deriva­sons, grupo experimental de mú­sica contemporânea formada por seis jovens compositores.

A exposição pretende mos­trar ao público o caminho inver­so, do olhar de espectador para o de produtor, conhecendo me­lhor o mundo que existe por trás das câmeras. Entre os objetos em destaque estão equipamentos tri­dimensionais relacionados à cap­tura, edição e projeção fílmica, co­mo câmeras, projetores e coladei­ras que fizeram parte da história

audiovisual e ajudaram a registrar a memória de nossa cidade, de sua pulsante vida cultural, de seus cos­tumes, hábitos e habitantes.

DerivasonsFormado em 2010 pelos

músicos Luís Friche, Marcos Brac­cini, Marcos Sarieddine, Nathá­lia Fragoso, Renan Fontes e Thais Montanari, o Derivasons explora diversas formações instrumentais e não há uma fórmula fixa para as apresentações. Jogos de luzes e a utilização de objetos compondo

um cenário integrado com a mú­sica ajudam o espectador a ouvir o som em uma perspectiva dife­rente. A apresentação do Deriva­sons faz parte do projeto Quinta Aumentada, que acontece há três anos no Centro Cultural São Ber­nardo. O projeto visa difundir a cena musical autoral, sempre con­vidando um compositor ou grupo que se dedica à criação, propor­cionando ao público e ao artista uma vivência diferente da de cos­tume, da música de massa, difun­dida pela grande mídia.

Jovem Instrumentista BDMG Criado em 2002, o programa seleciona instrumentistas para

bolsas de estudo com músicos consagrados. Os candidatos partici­pam de uma seleção, na qual apresentam um breve repertório de música popular brasileira, e são avaliados por uma comissão julga­dora independente. Os músicos selecionados têm a oportunida­de de trocar experiências com renomados instrumentistas, como Juarez Moreira, Márcio Bahia e Tabajara Belo. Ao final do progra­ma, alunos e professores participam de um show de encerramento.

Jovem Músico BDMGCantores e instrumentistas do gênero erudito são seleciona­

dos pelo programa para recitais na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes. Os participantes recebem também assessoria de impren­sa e material de divulgação. Os candidatos são avaliados por uma comissão julgadora independente, que seleciona até 28 músicos, entre solistas, duos, trios ou formações de câmara.

Exposição apresenta o olhar do produtor e mostra equipamentos relacionados à captura, edição e projeção

Está em sua última sema­na de exibição no Centro Cultu­ral Pampulha (rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, bairro Urca) a mostra “Arte Urbana pelo Mun­do”, do fotógrafo carioca Everal­do Farias. A exposição apresen­ta intervenções artísticas no espa­ço urbano capturadas por sua câ­mera ao longo de viagens por sete cidades diferentes. Nela, o públi­co poderá ver desde um solitário saxofonista em São Paulo até um expressivo grafite nas ruas de Pa­ris, passando por uma roda de ca­poeira na Bahia. A mostra é reali­zada pela Prefeitura de Belo Hori­zonte, por meio da Fundação Mu­nicipal de Cultura, e pode ser vista até amanhã, das 9h às 18h.

Everaldo é fotógrafo indus­trial, profissão que exige um olhar meticuloso e precisão na captu­ra de imagens. Sempre munido de sua câmera e viajando a trabalho, ele aproveita a oportunidade pa­ra ir à caça de intervenções artís­ticas pelas cidades por onde pas­

sa. Entre grafites, danças, escultu­ras, adesivos, músicos e outras tan­tas formas de expressão, já foram mais de 800 cliques ao longo de pouco mais de três anos. “Procu­ro fotografar intervenções urbanas que passem alguma mensagem ou cujas cores chamem a minha aten­ção”, revela.

Há seis meses na capital mi­neira, Everaldo criou um coletivo chamado Famulus e realizou inter­venções em outros centros cultu­rais. Com formação em Direção de Arte e Fotojornalismo de Rua, Eve­raldo atualmente tem se dedicado à estética relacional, arte que trata das relações humanas e do contex­to social. “Cada vez mais os artis­tas daqui conseguem apoio e uma certa liberdade para poder atuar pelas ruas. Tenho visto realmente muitas coisas como desenhos mul­ticores e, diferentemente de outras capitais que também se expressam nas ruas, o cunho social e, princi­palmente político, está um pouco menos difundido”, opina.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 27 de março de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Apresentação musical e recital de poemas fizeram parte da programação

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Fórum da Criança e do Adolescente da Regional Centro-Sul aborda a cultura na formação do jovem

Membros da Cipa da Prodabel participam de treinamento

Secretaria de Esporte e Lazer homenageia

mulheres e aniversariantesA Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) realizou

na última semana uma homenagem aos aniversariantes do mês de março e às funcionárias, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Os funcionários se reuniram no pilotis da secretaria, no Centro, onde aconteceram atividades como apresentação musical, recital de poemas e um café matinal.

O Serviço de Medicina do Trabalho e Engenharia de Seguran­ça (SESMT) da Prodabel promove até amanhã no auditório da empre­sa, no bairro Caiçara, a capacitação dos novos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). O objetivo da Cipa é preve­nir acidentes e doenças do trabalho e contribuir com a preservação da vida e da saúde do trabalhador.

Com duração de 20 horas­­aula, o treinamento, que come­çou na segunda, dia 24, dá um pa­norama geral a respeito da saúde e da segurança no campo empresa­rial, apresenta as principais ações adotadas pela Prodabel, além de abordar os direitos e deveres dos membros da Cipa. São explicados ainda conceitos legais da área de saúde e segurança no Brasil, como acidentes de trabalho e fatores de risco para a saúde, entre outros. Os participantes também apren­dem ações de primeiros socorros e de prevenção contra a Aids.

De acordo com o médico do trabalho da Prodabel, José Afonso Assis Cabral, a ideia é promover uma integração entre o SESMT e a

Cipa, de modo a evitar que os fun­cionários adquiram problemas de saúde significativos no ambiente de trabalho. “Devemos dar conti­nuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, principalmen­te a adequação do mobiliário à rea lidade da Prodabel”, enfatizou.

Integrante da gestão 2014/ 2015 da Cipa, Matheus Sampaio Maciel afirmou que o treinamen­to é importante, já que apresen­ta as funções da comissão e as ex­periências de outras gestões, dan­do uma visão específica da situa­ção atual da Prodabel.

Treinamento dá um panorama geral a respeito da saúde e da segurança no campo empresarial

Uma tarde com atividades de música, fotografia e vídeo, com pinceladas sobre o papel da cultu­ra na formação do jovem. Assim se resume a primeira edição do Fórum da Criança e do Adoles­cente deste ano, realizado pela Regional Centro­Sul na última se­mana. A atividade reuniu 85 par­ticipantes no auditório da rua Tu­pis, 149, 9º andar, Centro. Os tra­balhos apresentados foram resul­tados de oficinas realizadas pelos Centros de Referência da Assis­tência Social (Cras) Vila Santa Rita de Cássia, Vila Marçola e Vila Fá­tima, além das feitas pelo proje­to Criança Esperança do Aglome­rado da Serra.

Gerente do Centro Cultu­ral Vila Fátima, Nilson Gonçalves destacou durante a palestra a im­portância do fórum para as crian­ças e os adolescentes, já que os encontros são um momento para debater assuntos de interesse des­te público, além de ser um espaço de intercâmbio de conhecimen­to e de criação de novos víncu­los. “Reunir esses jovens para dis­cutir e mostrar as realidades que eles passam em sua comunidade é essencial para que outras comu­nidades presentes tenham conhe­cimento do que acontece fora do seu ambiente”, observou.

A adolescente Fernanda Re­is, de 16 anos, que costuma parti­cipar das atividades do fórum, es­teve presente no encontro e pon­tuou que a iniciativa é uma fonte de conhecimento não só para ela, mas para outras crianças e adoles­centes. “O fórum é importante, porque, por meio dele, podemos aprender mais sobre determinados assuntos discutidos nas reuniões, principalmente aqueles temas so­bre os quais não temos muito co­nhecimento”, disse.

Projeto de vidaNo Cras Vila Fátima, as ofi­

cinas de fotografia e audiovisual ministradas pela jornalista Simo­ne Moura despertaram o interes­se de João Vitor, de 18 anos, pelo tema. O aluno conta que se inte­ressou pela fotografia quando ain­da era criança e que pretende se profissionalizar. “Desde pequeno eu já tinha vontade de tirar foto, eu queria fazer coisas diferentes daquilo que as pessoas ao meu re­dor faziam. Eu quero ser referência no ramo desta atividade”, planeja.

O plano de seguir carrei­ra emociona Simone. “É legal esse desejo de se profissionalizar, prin­cipalmente após conhecer a ofici­na. É um orgulho”, disse. Ela des­taca, ainda, a sensibilidade desen­

volvida pelos participantes no de­correr da prática. “Creio que os maiores ganhos que os meninos possam ter são conhecer e circu­lar por locais da comunidade fa­zendo este registro, que às vezes passa despercebido no olhar coti­diano. A partir do momento que eles vão fotografar, captam um olhar mais atento que no olhar lo­cal”, assinalou.

FórumO Fórum da Criança e do

Adolescente tem como objetivos principais promover e contribuir em ações para a efetivação dos direitos e deveres das crianças e adolescentes residentes ou aten­didos na região Centro­Sul. A ati­vidade é realizada cinco vezes ao ano e trata de temas atuais que en­volvem o público infantojuvenil.

Trabalhos apresentados durante o fórum foram desenvolvidos em diversas unidades do Cras e por meio do projeto Criança Esperança

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 27 de março de 2014Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/13 406,05 0,37 4,56 5,53 405,26 0,29 3,27 4,07

nov/13 408,69 0,65 5,24 5,76 407,86 0,64 3,93 4,51

dez/13 412,25 0,87 6,15 6,15 410,67 0,69 4,64 4,64

jan/14 419,05 1,65 1,65 5,40 413,63 0,72 0,72 3,32

fev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

2ª mar/14 427,68 (3) 0,42 2,60 5,83 419,63 (3) 0,44 1,64 4,10

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,37

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,77

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,79

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,52

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 1,93

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,86

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,84

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 32,00 236,84 12,62

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,86

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,27

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,56

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 12,00 30,00 150,00 16,14

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/13 404,56 1046,46 513,64 0,24 0,00 -1,73 4,17 9,00 3,45 5,76 9,00 0,63

out/13 406,05 1046,46 540,14 0,37 0,00 5,16 4,56 9,00 8,78 5,53 9,00 5,87

nov/13 408,69 1046,46 545,56 0,65 0,00 1,00 5,24 9,00 9,87 5,76 9,00 11,20

dez/13 412,25 1046,46 541,66 0,87 0,00 -0,72 6,15 9,00 9,09 6,15 9,00 9,09

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,06 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,23 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 25,04 -0,66

Batata inglesa 6,00 kg 13,10 0,25

Café moído 0,60 kg 7,60 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 115,74 -0,26

Farinha de trigo 1,50 kg 4,31 0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,94 -0,21

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,20 -0,11

Manteiga 750,00 gr 17,08 0,12

Óleo de soja 1,00 un 2,85 0,01

Pão francês 6,00 kg 52,45 0,22

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 30,57 1,60

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/13 463,14 0,43 4,56 6,40 646,62 0,49 6,19 9,32

out/13 464,62 0,32 4,89 6,35 649,72 0,48 6,70 8,76

nov/13 466,81 0,47 5,39 6,23 652,91 0,49 7,23 8,38

dez/13 468,30 0,32 5,72 5,72 656,56 0,56 7,83 7,83

jan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 530,00(12)

1021,43(7)

788,21(34)

1305,24(42)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 729,24(132)

1000,19(124)

1167,94(216)

2026,40(164)

3 Quartos e 1 banheiro 879,60(52)

1014,71(34)

1267,65(31)

1612,22(18)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1251,33(66)

1390,48(144)

1660,24(334)

2477,46(413)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(2)

2250,00(9)

3155,56(18)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2142,86(7)

2608,74(34)

4566,12(245)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 460,38(26)

602,23(13)

-(1)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 597,44(18)

703,75(8)

-(1)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 615,00(14)

785,71(7)

- -

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 829,17(24)

987,16(25)

1250,00(6)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1033,45(31)

1384,57(7)

-(3)

-

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1377,94(34)

1830,90(21)

2907,79(19)

6319,16(14)

4 Quartos e até 2 banheiros -(2)

-(2)

- -(1)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

-(3)

5660,00(20)

8770,56(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Fevereiro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/13 118,32 160,27 114,11 -6,68 -11,16 -2,70 -14,76 -21,17 -3,48 -10,58 -16,48 0,73

out/13 120,41 161,61 116,97 1,76 0,84 2,51 -13,26 -20,51 -1,06 -11,39 -19,19 1,36

nov/13 123,30 170,12 117,11 2,40 5,27 0,12 -11,17 -16,32 -0,94 -8,51 -15,95 3,51

dez/13 120,48 159,06 118,51 -2,28 -6,50 1,20 -13,20 -21,76 0,24 -13,20 -21,76 0,24

jan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 4,81

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,92 194,95 1,71

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,01 94,19 2,10

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,47 2,42 64,63 1,86

Prefixada (multimarcas) 1,49 2,98 100,00 2,11

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 4,84 10,51 117,15 8,46

Combustíveis 5,36 15,82 195,15 8,27

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 3,10 6.100,00 1,44

Imóveis na Planta 0,60 3,10 416,67 1,27

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,90 267,09 2,04

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,30 5,69 72,42 4,30

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,46 2,19 50,00 1,70

Eletroeletrônicos 2,24 5,89 162,95 3,88

Mobiliário 1,73 7,01 305,20 2,87

Financeiras Independentes 13,48 13,62 1,04 13,56

Turismo

Nacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Internacional 1,05 2,14 103,81 1,51

Vestuário e Calçados 1,50 6,90 360,00 3,64

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,03 2,93 184,47 2,12

Capital de Giro (8) 1,34 2,96 120,90 2,09

Conta Garantida (8) 1,93 4,32 123,83 2,75

Captação

CDB 30 dias (4) 0,77

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,85

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,35 0,67 91,43 0,54

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,60 0,68 13,33 0,65

Poupança (5) 0,50

Taxa SELIC (6) 0,84(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Fevereiro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 27 de março de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

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Vigilância Sanitária da Pampulha promove capacitação para

restaurantes do programa Rota Copa

BH sedia encontro da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças

Cras Vista Alegre oferece atividades especiais de lazer e cultura para seus usuários

O Espaço BH Cidadania/Cras Vista Alegre promoveu para seus usuários diversas atividades de lazer e cultura. Cerca de 90 pessoas, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos participa­ram da programação, que incluiu o Cine Cras, por meio do qual foi exibido o filme “Rio”, com direito a pipoca, refrigerante e fru­tas disponibilizadas pela Secretaria Municipal Adjunta de Segu­rança Alimentar e Nutricional (Smasan). Outro destaque da pro­gramação foram os passeios ao Parque das Mangabeiras e ao Zoo­lógico.

Abrasf acompanha diversos projetos de lei em andamento na Câmara e no Senado

Belo Horizonte sediou no fi­nal de fevereiro, no Hotel Quali­ty, no bairro Serra, a 1ª Assembleia Geral Ordinária da Associação Brasileira das Secretarias de Finan­ças das Capitais (Abrasf), entidade que tem 30 anos e cumpre papel importante nas discussões que im­pactam as finanças municipais. Fo­ram discutidos assuntos como as­pectos relacionados à governança, marco legal, viabilidade econômi­ca e dos requisitos de contratação, resultados e perspectivas de aper­feiçoamento do modelo de negó­cio das Parcerias Público­Privadas (PPP) como uma das opções para satisfação das demandas de infra­estrutura e de prestação de servi­ços dos municípios brasileiros. O secretário municipal de Finanças, Marcelo Piancastelli de Siqueira, representou Belo Horizonte.

A Abrasf acompanha todos os projetos de lei em andamen­to na Câmara dos Deputados e no Senado como o que dispõe sobre

o Imposto de Serviços de Qual­quer Natureza e o Projeto de Re­negociação de Dívidas dos Estados e Municípios.

Foram discutidos e defini­dos os encaminhamentos quanto aos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, bem co­mo avaliado o projeto de criação do repositório nacional das notas fiscais de serviços eletrônicas no âmbito do Sistema Público de Es­crituração Digital (Sped), que pro­piciará maior integração entre as administrações tributárias munici­pais e com a própria Receita Fe­deral do Brasil, em especial, com o compartilhamento de dados fis­cais, pelo qual é esperado reduzir a redundância de obrigações e os custos de conformidade fiscal exi­gidos dos contribuintes.

Participantes receberam orientações específicas sobre recebimento, manipulação e acondicionamento de alimentos

A Regional Pampulha, por meio da Gerência de Vigilância Sanitária, promoveu no início do mês em seu auditório (aveni­da Antônio Carlos, 7.596, bairro São Luís), uma capacitação pa­ra os proprietários e funcionários de restaurantes visando à prepa­ração para os jogos da Copa do Mundo que serão realizados em Belo Horizonte. Compareceram representantes de 20 restauran­tes localizados na região da Pam­pulha.

Ao longo de 2013, 35 res­taurantes passaram por vistorias fiscais para coleta de alimentos conforme determinação do Ro­ta Copa, programa de vistorias e avaliação de alimentos em esta­belecimentos previamente sele­cionados. Em alguns deles foram encontradas irregularidades. Os participantes tiveram orientações específicas sobre recebimento, manipulação e acondicionamen­to de alimentos. Além disso, fo­ram abordados os aspectos técni­cos das coletas de alimentos rea­lizadas nestes restaurantes e, por meio de fotos e vídeos, apresen­tadas as principais irregularida­des e as possíveis ações correti­vas para assegurar a qualidade dos alimentos produzidos.

Fiscal sanitária na Pampu­

lha e uma das coordenadoras da capacitação, Cirlene Rodrigues Ribas avaliou os resultados co­mo positivos. “Os participantes tiveram a oportunidade de ma­nifestar opiniões e sanar as dú­vidas quanto aos riscos sanitá­rios na produção de alimentos”, disse. Gerente regional de Vigi­

lância Sanitária, Wagner Cândi­do da Silva enfatizou a necessi­dade do compromisso de todos. “É preciso colocar em prática as orientações e exigências pa­ra diminuir os riscos de doenças transmitidas por alimentos, mi­nimizando os agravos à saúde”, afirmou.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 27 de março de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Parque Marcos Mazzoni tem aconchegante ponto de leitura

Morador do bairro Planalto confecciona e doa placas para Parque Lagoa do Nado

Sessenta novas placas infor­mativas estão sendo instaladas nes­te mês no Parque Fazenda Lagoa do Nado, que fica no bairro Ita­poã. Doadas por Jorge Leal Segun­do, morador do bairro Planalto e frequentador da área verde, elas estão sendo colocadas em diferen­tes áreas do parque e estão auxi­liando na divulgação das regras de utilização do espaço.

Profissional autônomo que trabalha com comunicação visu­al para redes de supermercados, Jorge, de 61 anos, resolveu con­tribuir com a área verde durante uma de suas caminhadas diárias no parque. Entre as placas confec­cionadas por ele estão avisos pa­ra as pessoas não pisarem na gra­ma e para tomarem cuidado com a lagoa.

Maria Aparecida Leal, espo­sa de Jorge há 35 anos, ficou or­gulhosa com a atitude do marido. “Mesmo com o tempo corrido, com outros trabalhos, ele se dis­pôs a fazer as placas para o par­que. Tenho muito orgulho dele. Se todo mundo colaborasse um pouco com o mundo, viveríamos

melhor”, afirma. Shirley Jorge, secretária da

Diretoria Norte da Fundação de Parques Municipais, trabalha no Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado e se surpreendeu com o gesto de Jorge. “Ele me procurou, falou sobre a situação das placas antigas e se propôs a fazer novas. É muito difícil alguém se dispor a fa­zer algo sem querer nada em tro­

ca. Fiquei surpresa com a atitude”, disse.

Moradora da região de Ven­da Nova, Jânia Santos do Nasci­mento, de 38 anos, que também frequenta o parque, afirma que o espaço é ótimo para passear e na­morar. “Gosto muito de vir aqui. Uma boa sinalização é muito im­portante. As placas orientam os vi­sitantes”, comentou.

Estrutura“Quando vim morar na região não conhecia a área direito. Saí

para dar uma volta, ver os lugares e me deparei com o parque. En­trei e me surpreendi com essa obra de arte”, disse Jorge Segundo, que mora há 8 anos no Planalto.

O Parque Lagoa do Nado foi implantado em 1994 e está situa do entre os bairros Planalto e Itapoã, na região Norte de Be­lo Horizonte. Possui vegetação composta por espécies do cerrado e por uma mata ciliar, que circunda uma lagoa de 22 mil metros qua­drados. Conta com biblioteca, sala multimeios, teatro de bolso, te­atro de arena, quadras poliesportivas, campo de futebol, pista para caminhadas e viveiro de mudas.

A área de 311 mil metros quadrados onde o parque está situ­ado tem história antiga, guarda memórias do século 19 e foi, até a década de 1960, parte da Fazenda Engenho Córrego do Nado, de propriedade da família do ex­prefeito de Belo Horizonte, Américo René Giannetti.

Jorge Segundo mora no bairro Planalto e confeccionou avisos como os de não pisar na grama e tomar cuidado com a lagoa

Parque Lagoa do Nado foi implantado em 1994 e tem vegetação compsota por espécies do cerrado e por uma mata ciliar

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Uma biblioteca modesta e pequenininha, mas bem deco­rada e aconchegante, localizada dentro do Parque Municipal Pro­fessor Marcos Mazzoni, próxima à entrada, na rua Deputado Bernar­dino Sena Figueiredo, 1.022, atrai e incentiva a leitura de crianças e adultos do bairro Cidade Nova, na região Nordeste.

Reinaugurada no ano passa­do, depois de ter sido restaurada por Luciana de Paula e seu marido, Ivan Cândido, diretores da Organi­zação de Sociedade Civil de Inte­resse Público (Oscip) Instituto du­Bem, o espaço recebeu o nome de “Ponto de Leitura BCAP: Biblioteca Comunitária Professor Armando de Paula” e está fazendo sucesso com os frequentadores do parque.

“Adoro ler e a reforma da bi­blioteca foi uma das melhores mu­danças ocorridas no parque. O pessoal do instituto é muito pres­tativo, dá orientação, conhece os livros e incentiva as pessoas”, dis­se Ronaldo Adriano Martins, de 36 anos, guarda municipal do Parque Marcos Mazzoni.

O instituto, que também ad­ministra outra biblioteca na mesma rua, conta com um acervo de 5 mil livros, sendo mil dentro da área ver­de. “Mais ou menos 200 pessoas

frequentam a biblioteca do parque diariamente, sendo que aproxima­damente cem são crianças. Os pró­prios funcionários do Instituto du­Bem trabalham lá. Três pessoas re­

vezam entre os turnos”, afirma.Bruna Guimarães, de 30

anos, mora em frente ao parque e leva sua filhinha, de um ano e 7 meses, para passear lá todos os dias. “No início achei estranho uma biblioteca aqui, mas com o tempo fui vendo a importância de­la no parque. O pessoal do insti­tuto organiza eventos e piqueni­ques. Gosto muito de trazer minha filha”, comentou.

Para Luciana, quando os

adultos trazem seus filhos para vi­sitar a biblioteca, eles começam a fortalecer a vontade pela leitura junto com as crianças e isso é mui­to legal. “A criança aqui é respon­sável por sua ficha. Ela mesma assi­na do jeitinho dela”, conta.

FuncionamentoA biblioteca do Parque Mar­

cos Mazzoni funciona das 9h às 18h, de terça a sexta­feira. No sá­bado, ela abre somente em dias de evento. Qualquer pessoa inte­ressada pode fazer empréstimos dos materiais (livros, revistas, gibis e filmes), bastando apenas realizar um cadastro. Cada um tem direi­to a pegar três exemplares, poden­do ficar com eles por até um mês.

Biblioteca atrai crianças e adultos do bairro Cidade Nova

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