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BELO HORIZONTE Ano XIX N. 4.300 R$ 0,85 Divino Advincula SMMA Construída na década de 1930, praça fica no cruzamento de quantro grandes avenidas Tiragem: 2.500 27/4/2013 Diário Oficial do Município - DOM Praça Raul Soares, um centro geográfico de valor arquitetônico e cultural Local é ponto referencial de distâncias da capital e marco zero da cidade, além de contemplar diferentes feições arquitetônicas e ser rodeado por construções históricas Marco zero de Belo Horizon- te, a Praça Raul Soares é rodeada por construções tradicionais da ci- dade. A partir dela, é possível avistar o Mercado Central, bares que são reduto do fim de noite de vários belo-horizontinos, além de prédios de diferentes estilos arquitetônicos. Construída na década de 1930, em uma área de aproximadamente 15 mil m², a praça está situada no cruzamento de quatro avenidas importantes e de grande fluxo da cidade, que ligam as regiões Leste e Oeste, Norte e Sul de BH. Reúne beleza, história e cultura de Belo Horizonte e atrai públicos diversos, com o propósito de entretenimento e lazer, bem no coração da capital. A Praça Raul Soares é uma in- terseção que liga diferentes regiões da cidade. Situada no cruzamento das avenidas Amazonas, Bias For- tes, Olegário Maciel e Augusto de Lima, está na região limítrofe dos bairros Santo Agostinho, Centro e Barro Preto, na região Centro-Sul. A praça é cercada pelo edifício JK, pelo Randrade, o primeiro edifício residencial construído no local, entre outras construções de destaque. É um marco histórico da capital, que guarda resquícios de quando BH ainda era uma jovem cidade. Lá também estão aglome- radas manifestações arquitetônicas diversificadas. “A praça Raul Soares tem características híbridas. Foi elaborada com simetria, propor- ções matemáticas e perspectivas antropocêntricas”, explanou Liana Valle, arquiteta da Regional Centro- -Sul. Liana se refere ainda às dife- rentes composições arquitetônicas encontradas no espaço, em traços de feição art déco, como a fonte, o famoso piso em mosaico marajoara, em pedra portuguesa, e alguns ban- cos em mármore da serra do cipó. A área onde hoje está a praça já era prevista no projeto original da cidade, desenhado pela equipe técnica coordenada por Aarão Reis, o engenheiro responsável pela co- missão construtora da nova capital. Na época, esse local era conhecido como Praça 14 de Setembro, um enorme descampado distante do lo- cal identificado à época como região central e o local era considerado o centro geométrico do lugarejo, ten- do em vista os limites da avenida do Contorno, que delimitavam a área urbana de Belo Horizonte. Hoje, obviamente, essa realidade é muito diferente, levando em consideração a delimitação territorial atual da cida- de, mas a Praça Raul Soares ainda é considerada ponto referencial de BH e todas as medições de distâncias são estabelecidas a partir dela. Leia mais sobre a Praça Raul Soares na página 2 desta edição. dom 4300.indd 1 26/04/2013 20:28:41

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Diário Oficial do Município

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BELO HORIZONTEAno XIX • N. 4.300 • R$ 0,85

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Construída na década de 1930, praça fica no cruzamento de quantro grandes avenidas

Tiragem: 2.500 • 27/4/2013Diário Oficial do Município - DOM

Praça Raul Soares, um centro geográfico de valor arquitetônico e cultural

Local é ponto referencial de distâncias da capital e

marco zero da cidade, além de contemplar diferentes feições arquitetônicas e

ser rodeado por construções históricas

Marco zero de Belo Horizon-te, a Praça Raul Soares é rodeada por construções tradicionais da ci-dade. A partir dela, é possível avistar o Mercado Central, bares que são reduto do fim de noite de vários belo-horizontinos, além de prédios de diferentes estilos arquitetônicos. Construída na década de 1930, em uma área de aproximadamente 15 mil m², a praça está situada no cruzamento de quatro avenidas importantes e de grande fluxo da cidade, que ligam as regiões Leste

e Oeste, Norte e Sul de BH. Reúne beleza, história e cultura de Belo Horizonte e atrai públicos diversos, com o propósito de entretenimento e lazer, bem no coração da capital.

A Praça Raul Soares é uma in-terseção que liga diferentes regiões da cidade. Situada no cruzamento das avenidas Amazonas, Bias For-tes, Olegário Maciel e Augusto de Lima, está na região limítrofe dos bairros Santo Agostinho, Centro e Barro Preto, na região Centro-Sul. A praça é cercada pelo edifício

JK, pelo Randrade, o primeiro edifício residencial construído no local, entre outras construções de destaque. É um marco histórico da capital, que guarda resquícios de quando BH ainda era uma jovem cidade. Lá também estão aglome-radas manifestações arquitetônicas diversificadas. “A praça Raul Soares tem características híbridas. Foi elaborada com simetria, propor-ções matemáticas e perspectivas antropocêntricas”, explanou Liana Valle, arquiteta da Regional Centro--Sul. Liana se refere ainda às dife-

rentes composições arquitetônicas encontradas no espaço, em traços de feição art déco, como a fonte, o famoso piso em mosaico marajoara, em pedra portuguesa, e alguns ban-cos em mármore da serra do cipó.

A área onde hoje está a praça já era prevista no projeto original da cidade, desenhado pela equipe técnica coordenada por Aarão Reis, o engenheiro responsável pela co-missão construtora da nova capital. Na época, esse local era conhecido como Praça 14 de Setembro, um enorme descampado distante do lo-

cal identificado à época como região central e o local era considerado o centro geométrico do lugarejo, ten-do em vista os limites da avenida do Contorno, que delimitavam a área urbana de Belo Horizonte. Hoje, obviamente, essa realidade é muito diferente, levando em consideração a delimitação territorial atual da cida-de, mas a Praça Raul Soares ainda é considerada ponto referencial de BH e todas as medições de distâncias são estabelecidas a partir dela.

Leia mais sobre a Praça Raul Soares na página 2 desta edição.

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BELO HORIZONTESábado, 27 de abril de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Foto

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RestauraçãoA reforma da Praça Raul Soares foi a primeira obra do Orçamento

Participativo Digital, aprovada em 2006. As intervenções foram concluídas após dois anos e contemplaram a recuperação dos jardins, das calçadas portuguesas e da fonte, adequações nas travessias de pedestres, instala-ção de lâmpadas especiais que oferecem maior segurança aos pedestres, além do plantio de árvores, roseiras e poda dos ficus-anões, conforme projeto paisagístico. A fonte voltou a funcionar com sincronismo entre luz e a música que é tocada de acordo com a movimentação das águas. O mobiliário urbano foi adequado, com instalação de bancos no modelo original. O projeto de restauração resgatou as características originais da praça, construída na década de 1930, com inspiração francesa. Ao todo, 12 canteiros compõem a área da praça.

“A última grande intervenção feita na praça buscou restaurar as características originais. As introduções feitas incluíram a iluminação com equipamento contemporâneo, lixeiras em inox e medidas de acessibilidade em pontos de travessia”, explicou Liana. Ela ainda res-saltou a criação de quatro espaços fechados ao tráfego de veículos, transformados em praças de vizinhança, projeto previsto desde os anos 1990. “Penso que foi uma medida muito positiva para criar espaços de transição entre a praça e o entorno”, completou a arquiteta. Atual-mente é possível encontrar diversas pessoas no local, que diariamente frequentam a praça por finalidades distintas. Caminhadas, descanso ou apenas contemplação do ambiente são algumas das práticas dos frequentadores.

Adaptações foram feiras para adequação à nova realidade da cidade devido ao alto fluxo de pedestres e veículos automotores. As faixas de pedestres foram elevadas, tornando o deslocamento, do entorno até à praça, mais seguro. Em outros pontos da cidade esse recurso também é utilizado com a mesma finalidade. “Foram boas alternativas para o momento e acabaram funcionando. O fluxo de pessoas na praça aumentou muito logo após a sua reabertura”, concluiu a arquiteta. Já para o diretor de patrimônio cultural da Fundação Municipal de Cultura, Carlos Henrique Bicalho, mudanças como as que foram realizadas na Praça Raul Soares definem o uso do equipamento público pelo cidadão. “Intervenções urbanas são definidoras para a melhoria da fruição pela populaçã. Apenas o uso e a apropriação de lugares e edificações pela população garantem sua manutenção e conservação. A restauração desses espaços poten-cialmente próprios para a permanência das pessoas tem o poder de atração dos cidadãos”, assegurou.

Histórico

• Possui quatro jardineiros que trabalham diaria-mente na praça.

• A Praça Raul Soares é tombada pelo município desde 2008 e está inclusa no Conjunto Urbano Praça Raul Soares - Avenida Olegário Maciel.

• É realizada varrição no espaço de segunda a sábado, duas vezes ao dia, in-cluindo a limpeza dos jardins. A Regional Centro-Sul também lava os quarteirões fechados, diariamente, durante o dia e a noite.

• A fonte luminosa funciona de se-gunda a sexta-feira, das 8h às 10h, de 12h às 14h e das 18h às 22h. O tratamento da água é feito pela Supe-rintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Curiosidades

A construção da praça, ponto referencial da cidade, foi iniciada por volta de 1931, com projeto de Érico de Paula. No referido ano foi feito o assentamento do meio fio e o preparo do solo para o encasca-lhamento. A Praça Raul Soares foi inaugurada em 1936, após cinco anos de intervenções, com o intuito de sediar o 2º Congresso Eucarístico Nacional. O evento religioso é rea-lizado periodicamente pela Igreja Católica e na ocasião contou com a presença de autoridades como o governador Benedito Valadares, o prefeito Otacílio Negrão de Lima e

representantes do clero brasileiro. O congresso é visto como um dos eventos mais importantes já realiza-dos na Praça Raul Soares pela reper-cussão assumida junto à sociedade e também por ter desempenhado o papel de episódio de fundação da praça. O nome dela veio em ho-menagem ao governador de Minas Gerais, que morreu em 1924, no exercício do mandato.

Mais um fator histórico rela-cionado ao lugar ressalta a peculia-ridade da praça: a sede da futura Cidade Universitária de Belo Hori-zonte, atual Universidade Federal

de Minas Gerais (UFMG), seria construída na redondeza, próxima ao colégio Santo Agostinho. No entanto, os lotes de propriedade da instituição foram comercializados e os valores arrecadados foram rever-tidos para a construção do campus acadêmico situado atualmente na Pampulha. Para o arquiteto, ur-banista e professor da instituição, Flávio Carsalade, o espaço de pro-priedade da UFMG à época seria incompatível com a nova realidade. “A área que a universidade possuía seria insuficiente para o porte que ela tem hoje”, frisou.

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BELO HORIZONTESábado, 27 de abril de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Plano de carreira para agentes de saúde prevê evolução em até 15 níveis e oferece benefícios como o prêmio pró-família

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a

Prefeitura apresenta proposta de reajuste para servidores de todas as categorias

PBH propõe criação de Plano de Carreira para agentes de saúde

Mesmo com a arrecadação

municipal abaixo do previsto, a Prefeitura de Belo Horizonte cumpriu o compromisso firmado com os agentes comunitários de saúde (ACSs) e com os agentes de combate a endemias (ACEs) e apresentou na quinta-feira, dia 25, uma proposta de Plano de Carreira

para as duas categorias. Caso essa medida seja aceita pelas categorias, todas as categorias de servidores e empregados públicos municipais passam a contar com um Plano de Carreira.

O Plano de Carreira apresen-tado, que será encaminhado para apreciação da Câmara Municipal,

passa a valer a partir de julho deste ano, prevê uma carreira que permite a evolução em até 15 níveis, em que a progressão pode se dar por meio de merecimento, de acordo com a avaliação de desempenho. O plano também prevê que a progressão pode acontecer por escolaridade neste caso, os empregados públicos

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte apresentou na quinta--feira, dia 25, aos represen-tantes das entidades sindicais dos servidores municipais uma proposta de reajuste salarial para este ano. A proposta inclui reajuste de 6,2% no vencimento base de todos os servidores, mais o reajuste de 6,67% no vale-refeição. A aplicação desses índices terá vigência em dezembro de 2013, mesmo com a arrecada-ção municipal estando abaixo do previsto. Com o reajuste, a Prefeitura gastará cerca de R$ 160 milhões a mais com despesas de pessoal em 2014, valor que representa aproxi-madamente um terço do que a Prefeitura tem investido em obras com recursos próprios por toda a cidade.

O reajuste do vale-refei-ção representa outro aumento

muito significativo nas despesas da administração municipal, tendo em vista que a cada R$ 1 de au-mento no valor a Prefeitura gasta R$ 5 milhões a mais por ano. Além disso, é importante destacar que, atualmente, a Prefeitura paga R$ 15 por dia de vale-refeição e que esse valor era de R$ 5 em 2008, o que representou um aumento de 200% em um período de quatro anos.

Outros esclarecimentos

Ao longo dos últimos anos, a Prefeitura concedeu reajustes sala-riais a todas as suas categorias profis-sionais e em índices que, na maioria das vezes, superaram os da inflação do período, sendo que a última parcela do reajuste foi concedida em novembro de 2012. De 2007 a 2012, os servidores tiveram um rea-juste médio de 55,92%, sendo que a inflação acumulada no mesmo

período representa 39,83%. Além disso, para fazer frente à crescente demanda por serviços públicos, foram oferecidas 4.487 novas vagas e realizados 18 concursos públicos, o que representou a expansão do número de servidores em 10% nos últimos quatro anos.

A maioria dos funcionários da PBH possui planos de carreira, que permitem a evolução na carreira em razão de progressões profissionais, que representam, pelo menos, 5% de ganho a cada três anos. Também contam com vantagens como os quinquênios, que representam 10% de ganho a cada cinco anos, e férias-prêmio. Em virtude desses benefícios, a política de pessoal da Prefeitura gera um aumento auto-mático de 2,5% ao ano nos custos da folha de pagamento.

É importante ressaltar ainda que, em decorrência da expansão dos serviços prestados à popula-ção, do aumento do quadro de

pessoal e do reajuste remuneratório já concedido em 2012, as despesas com pessoal da Prefeitura de Belo Horizonte previstas para 2013 terão aumento de 11,93% em re-lação a 2012, independentemente de quaisquer novos reajustes re-muneratórios. A PBH reforça que paga os salários de seus servidores rigorosamente em dia, sempre no quinto dia útil de cada mês, inclu-sive proporcionando a antecipação de 50% do 13º salário no mês de julho de cada ano.

Por último, vale esclarecer que a PBH tem mantido discussões constantes com os sindicatos dos

seus servidores sobre a política remuneratória para o ano de 2013 e para os anos seguintes, por meio de reuniões recen-tes. Só neste ano, a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação e a Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos já rea-lizaram mais de 20 reuniões com as entidades sindicais que representam os servidores da administração municipal. A Prefeitura reforça ainda que dispõe de mesa de negociação permanente para o debate das demandas de seus servidores.

Acordo põe fim à greve da

Guarda MunicipalEm reunião realizada na sexta-feira, dia 26, com representan-

tes da Guarda Municipal, ficou definido que será constituída uma comissão, formada por membros da administração municipal e por representantes da categoria, que vai estudar e discutir a pauta de reivindicações dos profissionais.

Este item e outros que foram acertados na reunião resultaram no encerramento do movimento grevista. Na sexta-feira, dia 26, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a reintegração de posse pela Prefeitura de Belo Horizonte do prédio onde funciona a Guarda Municipal. Além disso, determinou também a suspensão imediata da greve, sob pena de multa diária no valor de R$ 30 mil.

A Prefeitura informa também que a questão salarial da Guar-da Municipal está sendo tratada de maneira igualitária em relação às outras categorias de servidores, com a proposta de reajuste de 6,2% no vencimento base e de 6,67% no valor do vale-refeição, em dezembro deste ano.

podem subir até quatro níveis. A cada nível atingido, o vencimento--base das duas categorias profissio-nais é reajustado em 5%.

Outro importante benefício que será concedido por meio do Plano de Carreira é o pagamento mensal do prêmio pró-família para as duas categorias, sendo R$ 275 para os ACSs e R$ 183 para os ACEs, a partir de janeiro de 2014. Os ACSs ainda vão contar com um reajuste imediato a partir do vigor

do plano de 7,1674%, passando a contar com vencimento-base de R$ 700.

Com todas as mudanças propostas, a partir de janeiro de 2014 o agente comunitário de saúde terá 36,5% de aumento em relação à remuneração atual, o agente de combate a endemias I, 17,7%, e o agente de combate a endemias II, 15,29%, o que representa um ganho significativo para as categorias.

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BELO HORIZONTESábado, 27 de abril de 2013Diário Oficial do Município58

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,11 5,90 179,62 4,67

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,96 2,19 128,13 1,43

Prefixada (multimarcas) 1,48 2,01 35,81 1,74

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,13 2,35 107,96 1,59

Prefixada (multimarcas) 1,15 2,39 107,83 1,86

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,95 10,51 166,08 7,89

Combustíveis 3,42 11,32 230,99 8,08

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,20 1,61 -905,00 1,07

Imóveis na Planta -0,20 1,53 -865,00 0,56

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 3,40 353,33 2,12

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,89 4,81 66,44 3,87

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,18 1,90 61,02 1,38

Eletroeletrônicos 1,47 5,55 277,55 4,40

Mobiliário 0,68 7,38 985,29 3,18

Financeiras Independentes 9,51 16,73 75,92 12,81

Turismo

Nacional 0,94 2,31 145,74 1,63

Internacional 0,94 2,49 164,89 1,50

Vestuário e Calçados 1,41 15,05 967,38 5,32

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,96 2,57 167,71 1,89

Capital de Giro (8) 0,99 3,10 213,13 1,89

Conta Garantida (8) 1,98 4,18 111,11 2,67

Captação

CDB 30 dias (4) 0,51

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,61

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,11 0,41 272,73 0,26

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,34 0,52 52,94 0,43

Poupança (5) 0,41

Taxa SELIC (6) 0,58(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Março de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa físicaNo mês No ano Últimos

12 Meses No mês No ano Últimos12 Meses

nov/12 386,42 0,43 5,21 5,83 390,26 0,22 4,85 5,49

dez/12 388,35 0,50 5,74 5,74 392,44 0,56 5,44 5,44

jan/13 397,59 2,38 2,38 5,51 400,33 2,01 2,01 5,68

fev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

3ª abr/13 405,97 (3) 0,47 3,09 5,93 406,82 (3) 0,53 2,57 5,36

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,35 10,00 86,92 6,83

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,45

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,55 55,00 1,31

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,57

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,60 33,33 1,37

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,26

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 2,06

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,29

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,07

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,58

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,24

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,91

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,88

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,56

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,79

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,11

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,09

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 12,22

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,20

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 8,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 17,00 13,33 15,25

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 14,56

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Março de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

out/12 384,76 960,02 510,19 0,59 0,00 -0,05 4,76 14,13 10,80 5,83 14,13 16,66

nov/12 386,42 960,02 490,60 0,43 0,00 -3,84 5,21 14,13 6,55 5,83 14,13 10,30

dez/12 388,35 960,02 496,54 0,50 0,00 1,21 5,74 14,13 7,84 5,74 14,13 7,84

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,32 -0,03

Arroz 3,00 kg 7,22 -0,02

Banana caturra 12,00 kg 22,28 0,55

Batata inglesa 6,00 kg 19,95 0,36

Café moído 0,60 kg 8,08 -0,04

Chã de dentro 6,00 kg 102,10 -1,09

Farinha de trigo 1,50 kg 3,71 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 26,50 0,55

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,16 0,11

Manteiga 750,00 gr 15,70 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,57 -0,03

Pão francês 6,00 kg 46,90 0,37

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 50,01 1,53

Custo da Cesta Básica(*) – Março de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/12 436,90 0,37 6,13 8,15 597,38 1,00 8,68 11,40

nov/12 439,43 0,58 6,74 7,82 602,40 0,84 9,59 11,18

dez/12 442,95 0,80 7,60 7,60 608,91 1,08 10,77 10,77

jan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 490,91(11)

980,56(18)

731,00(28)

1258,74(103)

Apartamento 2 Quartos 681,30(49)

951,52(76)

1101,35(114)

2080,39(152)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

813,00(20)

961,90(21)

1153,23(16)

-(3)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1165,52(29)

1300,85(59)

1550,37(154)

2424,39(258)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(1)

2025,00(14)

2919,44(18)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2250,00(6)

-(3)

2536,11(18)

4496,71(137)

Barracão 1 Quarto 422,50(16)

577,14(14)

675,00(4)

-(1)

Barracão 2 Quartos 558,46(13)

662,50(4)

-(2)

-

Casa 1 Quarto -(1)

- -(1)

-(1)

Casa 2 Quartos 763,20(25)

882,35(17)

1137,50(8)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 948,44(16)

1187,50(4)

-(3)

-(3)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1276,79(28)

1702,50(16)

2694,29(21)

5933,33(6)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos 2150,00(8)

-(2)

- -

Casa 4 Quartos e 2 Banhos -(2)

6155,56(9)

3757,14(7)

8127,27(11)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Março de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFout/12 135,89 199,98 115,41 2,70 4,21 1,87 -2,14 3,33 -4,94 -1,06 6,64 -4,87

nov/12 134,77 202,40 113,14 -0,82 1,21 -1,96 -2,95 4,58 -6,80 -2,95 4,60 -6,82

dez/12 138,81 203,31 118,23 3,00 0,45 4,49 -0,04 5,05 -2,61 -0,04 5,05 -2,61

jan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

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BELO HORIZONTESábado, 27 de abril de 2013 Diário Oficial do Município 59

Poder Executivo

Estátua foi lavada e escovada com sabão para limpeza total

Atividades abertas à comunidade são realizadas quinzenalmente na avenida Silva Lobo

Caixas e sacos de laranja, caqui, goiaba e uva foram doados para quatro entidades

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Programa Caminhar orienta moradores sobre a importância de atividades físicas na região Oeste

Produtos apreendidos na região Centro-Sul são doados para instituições sociais

Estátua de Tiradentes passa por limpeza especial

Para homenagear Tiradentes, o líder da inconfidência mineira, para quem o dia 21 de abril é dedicado, a equipe de Limpeza Urbana da Regional Centro-Sul fez uma limpeza especial no monumento do mártir em Belo Horizonte. A estátua, localizada no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Brasil, foi lavada e escovada com sabão para limpeza total.

PUC recebe inscrições para o Fórum Mineiro sobre os Direitos do Idoso

Com a proposta de orientar os moradores sobre a importância da prática de atividades físicas, o programa Caminhar, da Secreta-ria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) realiza, há dois anos, quin-zenalmente, atividades abertas à comunidade na Praça da Saúde, na avenida Silva Lobo, próximo à rua Viamão, na região Oeste da capital. As atividades acontecem às quintas, das 7h às 9h15.

Com uma equipe formada por profissionais e estagiários de Educação Física, o programa atende pessoas de todas as ida-des, rea lizando avaliações físicas e repassando orientações. Inicial-mente, o participante passa por um cadastro no qual, entre outras coisas, responde a um questionário para avaliação do risco cardíaco e a prontidão para a atividade física. O participante é pesado e tem sua altura medida para se calcular o índice de massa corporal (IMC), é aferida a pressão arterial e avaliado o percentual de gordura através do método de dobras cutâneas. Também é realizado um teste car-diorrespiratório.

Com base nos resultados das avaliações, os técnicos do Ca-minhar orientam as pessoas sobre os benefícios e a importância da atividade física como instrumento de melhoria da saúde e qualidade de vida. O participante é estimula-

do a acompanhar as modificações nos indicadores medidos, através de reavaliações de três em três me-ses. Quem tem e-mail cadastrado recebe informações confirmando datas de atendimento e dicas sobre saúde. Os próximos atendimentos no local serão realizados em maio, nos dias 2, 16 e 30, sempre às quin-tas. A previsão é que os trabalhos aconteçam no local até dezembro.

Ao participar pela primeira vez do programa, a moradora do bairro Barroca, Maria Gloria Cardosos de Miranda, de 71 anos, elogiou a ação e enfatizou que a atividade física melhora a saúde e a disposição para o trabalho e para a vida. Elimar Costa Cardo-so, do bairro Grajaú, ressaltou a importância do monitoramento. Dulce Ladeira, de 79 anos, do bairro Gutierrez, comentou que, ao participar das atividades, vem controlando o peso, além de ter melhorado a postura.

O 2º Fórum Mineiro so-bre os Direitos do Idoso, que ocorrerá nos dias 2 e 3 de maio, quinta e sexta, no campus Co-ração Eucarístico da PUC Minas (av. Dom José Gaspar, 500), está com inscrições gratuitas abertas até segunda-feira, dia 29, pelo site www.pucminas.br/proex. O evento é promovido pela universidade, por meio da Pró-reitoria de Extensão, pela Faculdade Mineira de Direito e pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais

(OAB-MG). O tema do evento será “Direito à Saúde e Enfrenta-mento à Violência contra a Pessoa Idosa”.

A programação inclui pa-lestras, debates e oficinas com temáticas relacionadas ao dia a dia dos idosos pelo ponto de vista da legislação. A abertura será realiza-da no dia 2, às 8h, no Teatro João Paulo II. No período da tarde, serão oferecidas as oficinas “Os deveres dos Planos de Saúde segundo a Lei” e “Direito a envelhecer com dignidade – Dez anos de Estatuto

do Idoso”.No dia 3, os temas das ofi-

cinas serão “O dever de interditar e proteger o incapaz senil pelas famílias e pelas Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPis)” e “Direito à medicação e à internação em hospitais”. Para participar das oficinas, é necessário se inscrever de acordo com os temas. A inscrição no fórum não dá direito às oficinas. Mais informações podem ser ob-tidas pelos telefones 3319-4082, 3319- 4977 e 3319-4927.

A Regional Centro-Sul, por meio da Gerência de Depósito, efetuou na última semana a doação de produtos perecíveis para insti-tuições sociais de Belo Horizonte. Frutas que foram apreendidas pela Fiscalização Integrada durante ações para verificar o comércio irregular na via pública foram dis-tribuídas entre quatro entidades.

Conforme o artigo 118 do Código de Posturas é proibido o comércio sem licença em logra-douros públicos. Dessa forma, os produtos foram apreendidos e como os proprietários não foram reaver a mercadoria dentro do prazo legal, aconteceu a doação.

Foram doadas duas caixas e 153 sacos de laranja, 17 melancias, seis caixas de caqui, quatro caixas de goiaba e uma de uva. As instituições Comunidade Católica Reviver, Asso-ciação Comunitária Jesus é a Espe-rança, Casa de Caridade Herdeiros de Jesus e Sociedade São Vicente de Paulo dividiram os produtos.

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BELO HORIZONTESábado, 27 de abril de 2013Diário Oficial do Município60

Poder Executivo

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Parque foi implantado em 1996 e pelo local passa o córrego Cascatinha

Parque Ecológico e de Lazer, um cantinho de tranquilidade no bairro Caiçara

Área de 11 mil metros quadrados atrai moradores da região, que vão ao local em busca de sossego e também

para realizar diversas atividades

Como muitas áreas verdes da capital mineira, o Parque Ecológico e de Lazer, no bairro Caiçara, oferece espaços para atividades como quadra de futebol, equipamentos de ginástica, pista para caminhada e brinquedos, além de ser um bonito recanto para quem curte a contemplação da natu-reza. Pelo local passa o córrego Cascatinha, afluente do córrego Engenho Nogueira, integrante da bacia dos rios das Velhas e São Francisco. Com uma área de 11 mil metros quadrados, o parque foi implantado em 1996 e sua vegetação é formada por espécies nativas como açoita-cavalo, cedro, ingá, jequitibá e louro pardo. A fauna é composta por aves como bico-de-lacre, pica-pau, rolinha e sabiá, e pequenos mamíferos, como micos e gambás.

Os vários recantos que o parque oferece são boas opções para quem gosta de tranquilidade. “Venho aqui diariamente para ler um livro”, con-tou a aposentada Laila Maria, ao ressaltar que a bela área verde é o local preferido dos netos. “Gabriel e Maria Clara gostam muito de brincar neste parque. Além de calmo, nos finais de semana o local reúne muitas crianças que estão à procura de diversão”, garantiu. O comerciante Everaldo de Souza afirma que ter uma área verde gratuita e segura próximo de casa é muito proveitoso. “Além disso, percebo que todos os frequentadores colaboram com a preservação da área”, destacou.

Janine Barbosa aproveita as manhãs das terças-feiras para levar as filhas ao parque. A pequena Eduarda Barbosa sabe muito bem como des-frutar da bela área verde. “Eu e a minha irmã gostamos muito de brincar de boneca aqui. Sem contar que a gente encontra várias amiguinhas”, disse. A professora Maria Orávia de Almeida costuma ir ao local duas vezes por semana para fazer caminhada. Moradora do bairro Caiçara há 20 anos, ela conta que levava as filhas, quando crianças, para se divertir no parque. “É bom ver que essa área verde continua cada vez mais bela”, disse.

PreservaçãoQuem ajuda a manter o local limpo é o capineiro Ramon Henrique

dos Santos. desde o ano passado trabalhando no parque, ele conta que os finais de semana são mais frequentados. “Cerca de 60 pessoas visitam o local aos sábados e domingos, principalmente para jogar futebol”, relata ao destacar que no período das férias escolares o movimento também é intenso. Para o guarda municipal Vanderson Luiz, ter uma área verde preservada é importante para os moradores da região. “Este é um espaço que proporciona tranquilidade, além de ser muito bonito”, elogia. Segundo ele, os frequentadores fiéis do parque são os micos. “Todos os dias, eles vêm aqui para passear”, contou.

ServiçoO Parque Ecológico

e de Lazer fica na rua Tico--Tico, 100, no bairro Caiça-ra, e funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 18h.

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