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BELO HORIZONTE PREFEITURA BELO HORIZONTE DiÆrio Oficial do Municpio - DOM Ano XVII N. 3.756 R$ 0,80 Tiragem: 2.500 29/1/2011 A Prefeitura trabalha em vÆ- rias frentes para aumentar o nœ- mero de leitos hospitalares e tem obtido resultados positivos. Des- de janeiro de 2009, foram aber- tos 396 novos leitos hospitalares para atendimento aos pacientes do SUS-BH. Com isso, o total de lei- tos da capital teve um aumento de 7,2%, passando de 5.161, em ja- neiro de 2009, para 5.557 em novembro de 2010. A meta Ø cada vez melhorar esse percentual, de forma a garantir atendimento hos- pitalar a todos que precisam. Para alcanar esse objetivo, diversas aıes tŒm sido empreen- didas. Entre elas, a construªo do Hospital Metropolitano, o projeto Santa Casa Mil Leitos, o apoio ao Prefeitura amplia atendimento com aıes como o projeto Santa Casa Mil Leitos e parcerias diversas, entre elas, a firmada com o Hospital das Clnicas Hospital Sªo Francisco, a munici- palizaªo do Hospital Nossa Se- nhora Aparecida e parcerias com o Hospital das Clnicas e unidades da rede privada. Graas ao projeto Santa Casa Mil Leitos, foram abertos 160 leitos desde dezembro de 2009, to- talizando 933 em funcionamento. Ainda estÆ prevista a disponi- bilizaªo de mais 152 leitos, soman- do um total de 1.085. Dessa forma, a Santa Casa serÆ um hospital 100% SUS. Com o apoio da Prefeitura, o Hospital Sªo Francisco se recuperou e ofereceu 135 leitos, em 2010, nas Æreas de oncologia, nefrologia, cl- nica mØdica, cardiologia, cirurgias eletivas, neurologia, CTI adulto, hemodiÆlise, quimioterapia e radio- terapia. AlØm disso, em parceria com a PBH, foram abertos 37 leitos na Unidade Coronariana do HC/ UFMG. Outra parceria Ø com o Hospital Felcio Rocho, que permi- tiu a abertura de 32 leitos de enfer- maria. A construªo do Hospital Metropolitano prevŒ a abertura de 320 novos leitos (40 de UTI e 40 de observaªo no Pronto-Socorro). O Hospital Nossa Senhora Apa- recida (HNSA), municipalizado em setembro de 2010, passarÆ de 62 para 82 leitos nos prximos seis meses. A administraªo do hospi- tal estÆ sob responsabilidade do Hospital Odilon Behrens na pri- meira municipalizaªo feita na capital. Cirurgias eletivas O Projeto de Cirurgias Eletivas, imple- mentado pela Prefeitura em junho de 2009, tem a meta de zerar, em atØ trŒs anos, a fila de espe- ra por cirurgias eletivas. AtØ novembro de 2010, foram realizadas 36.343 cirurgias em pacientes de Belo Horizonte e do interior do Estado. O projeto envolve 23 hospitais credenciados, 15 especialidades mØdicas e 110 equipes mØdicas (564 mØdicos) e tem como meta realizar 240 mil cirurgias no prazo de 42 meses, com investi- mento de aproximadamente R$ 388 milhıes do Tesouro Municipal. Para alcanar esse objetivo, foi estabeleci- do um incentivo aos hospitais e aos profissionais conveniados, com um incremento nos valores pagos pela tabela do SUS/BH. A referŒncia para o incentivo aos profissionais mØdicos Ø baseada na Tabela de Procedimentos do SUS e na Classi- ficaªo Brasileira Hierarquizada de Procedimen- tos MØdicos (CBHPM). A PBH jÆ repassa o mesmo valor pago pela maioria dos convŒnios de saœde, ou seja, 70% da CBHPM por procedimento mØdico. Para re- ceber os incentivos, os 23 hospitais tiveram que aumentar a capacidade de atendimento, ampli- ando a oferta de cirurgias. Alguns chegaram a criar um terceiro turno de funcionamento do bloco cirœrgico e passaram a fazer cirurgias tam- bØm nos fins de semana. BH ganha cerca de 400 novos leitos hospitalares em dois anos Unidades de Saœde oferecem melhor estrutura fsica para os usuÆrios Em dois anos, 29 centros de saœde foram construdos, reformados ou ampliados Hospitais ampliaram capacidade de atendimento Investimentos Vinte e nove centros de saœde foram construdos, reformados ou ampliados pela Prefeitura nos œltimos dois anos. Foram investidos cerca de R$ 20 milhıes para melhorar o atendimento populaªo. AlØm desses 29 centros de saœde que jÆ estªo com as obras concludas, mais trŒs unidades estªo em obras: os centros de saœde Jaqueline II, Regina e Betnia. Nos centros sªo oferecidas consultas mØdicas e de enfermagem, atendimento aos casos agudos e pro- gramados, saœde bucal, saœde mental, nœcleo de apoio s equipes de saœde da famlia, vacinaªo, curativos, farmÆcia, marcaªo de exames especializados e con- sultas especializadas, coleta de exames laboratoriais, grupos operativos, planejamento familiar e zoonoses. Dependendo da necessidade, as pessoas sªo encami- nhadas a outras unidades de saœde para consultas com mØdicos especialistas, exames ou cirurgias. As unidades, agora, oferecem melhor estrutura f- sica, inclusive, com obras que facilitam o acesso para os portadores de deficiŒncia. TambØm foram construdos mais consultrios, foram melhoradas as salas de enfer- magem, a coleta, a sala de reuniªo, a recepªo, a sala de farmÆcia, os banheiros e tudo o que garante mais confor- to aos usuÆrios. Belo Horizonte tem, hoje, 147 centros de saœde, nove Centros de Especialidades MØdicas (CEMs), cinco Unidades de ReferŒncia SecundÆria (URSs), um Nœcleo de Cirurgia Ambulatorial, um Centro Muni- cipal Oftalmolgico e um Centro Municipal de Imagem, alØm das oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Isabel Baldoni Leandro Couri Leandro Couri Isabel Baldoni

DOM - 29/01/2011

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Diário Oficial do Município

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Page 1: DOM - 29/01/2011

BELO HORIZONTEP R E F E I T U R ABELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município - DOMAno XVII � N. 3.756� R$ 0,80 Tiragem: 2.500 � 29/1/2011

A Prefeitura trabalha em vá-rias frentes para aumentar o nú-mero de leitos hospitalares e temobtido resultados positivos. Des-de janeiro de 2009, foram aber-tos 396 novos leitos hospitalarespara atendimento aos pacientes doSUS-BH. Com isso, o total de lei-tos da capital teve um aumento de7,2%, passando de 5.161, em ja-neiro de 2009, para 5.557 emnovembro de 2010. A meta é cadavez melhorar esse percentual, deforma a garantir atendimento hos-pitalar a todos que precisam.

Para alcançar esse objetivo,diversas ações têm sido empreen-didas. Entre elas, a construção doHospital Metropolitano, o projetoSanta Casa Mil Leitos, o apoio ao

Prefeitura amplia atendimento com ações como o projeto Santa Casa Mil Leitose parcerias diversas, entre elas, a firmada com o Hospital das Clínicas

Hospital São Francisco, a munici-palização do Hospital Nossa Se-nhora Aparecida e parcerias como Hospital das Clínicas e unidadesda rede privada.

Graças ao projeto Santa CasaMil Leitos, foram abertos 160 leitosdesde dezembro de 2009, to-talizando 933 em funcionamento.Ainda está prevista a disponi-bilização de mais 152 leitos, soman-do um total de 1.085. Dessa forma,a Santa Casa será um hospital 100%SUS. Com o apoio da Prefeitura, oHospital São Francisco se recuperoue ofereceu 135 leitos, em 2010, nasáreas de oncologia, nefrologia, clí-nica médica, cardiologia, cirurgiaseletivas, neurologia, CTI adulto,hemodiálise, quimioterapia e radio-

terapia. Além disso, em parceriacom a PBH, foram abertos 37 leitosna Unidade Coronariana do HC/UFMG. Outra parceria é com oHospital Felício Rocho, que permi-tiu a abertura de 32 leitos de enfer-maria.

A construção do HospitalMetropolitano prevê a abertura de320 novos leitos (40 de UTI e 40de observação no Pronto-Socorro).O Hospital Nossa Senhora Apa-recida (HNSA), municipalizado emsetembro de 2010, passará de 62para 82 leitos nos próximos seismeses. A administração do hospi-tal está sob responsabilidade doHospital Odilon Behrens na pri-meira municipalização feita nacapital.

Cirurgias eletivasO Projeto de Cirurgias Eletivas, imple-

mentado pela Prefeitura em junho de 2009, tema meta de zerar, em até três anos, a fila de espe-ra por cirurgias eletivas. Até novembro de 2010,foram realizadas 36.343 cirurgias em pacientesde Belo Horizonte e do interior do Estado. Oprojeto envolve 23 hospitais credenciados, 15especialidades médicas e 110 equipes médicas(564 médicos) e tem como meta realizar 240mil cirurgias no prazo de 42 meses, com investi-mento de aproximadamente R$ 388 milhões doTesouro Municipal.

Para alcançar esse objetivo, foi estabeleci-do um incentivo aos hospitais e aos profissionaisconveniados, com um incremento nos valorespagos pela tabela do SUS/BH. A referência parao incentivo aos profissionais médicos é baseadana Tabela de Procedimentos do SUS e na Classi-ficação Brasileira Hierarquizada de Procedimen-tos Médicos (CBHPM).

A PBH já repassa o mesmo valor pago pelamaioria dos convênios de saúde, ou seja, 70%da CBHPM por procedimento médico. Para re-ceber os incentivos, os 23 hospitais tiveram queaumentar a capacidade de atendimento, ampli-ando a oferta de cirurgias. Alguns chegaram acriar um terceiro turno de funcionamento dobloco cirúrgico e passaram a fazer cirurgias tam-bém nos fins de semana.

BH ganha cerca de400 novos leitoshospitalares

em dois anos

Unidades de Saúde oferecem melhor estrutura física para os usuários

Em dois anos, 29 centros de saúde foram construídos, reformados ou ampliados

Hospitais ampliaram capacidade de atendimento

InvestimentosVinte e nove centros de saúde foram construídos,

reformados ou ampliados pela Prefeitura nos últimosdois anos. Foram investidos cerca de R$ 20 milhões paramelhorar o atendimento à população. Além desses 29centros de saúde que já estão com as obras concluídas,mais três unidades estão em obras: os centros de saúdeJaqueline II, Regina e Betânia.

Nos centros são oferecidas consultas médicas ede enfermagem, atendimento aos casos agudos e pro-gramados, saúde bucal, saúde mental, núcleo de apoioàs equipes de saúde da família, vacinação, curativos,farmácia, marcação de exames especializados e con-sultas especializadas, coleta de exames laboratoriais,grupos operativos, planejamento familiar e zoonoses.Dependendo da necessidade, as pessoas são encami-nhadas a outras unidades de saúde para consultas commédicos especialistas, exames ou cirurgias.

As unidades, agora, oferecem melhor estrutura fí-sica, inclusive, com obras que facilitam o acesso para osportadores de deficiência. Também foram construídosmais consultórios, foram melhoradas as salas de enfer-magem, a coleta, a sala de reunião, a recepção, a sala defarmácia, os banheiros e tudo o que garante mais confor-to aos usuários. Belo Horizonte tem, hoje, 147 centrosde saúde, nove Centros de Especialidades Médicas(CEMs), cinco Unidades de Referência Secundária (URSs),um Núcleo de Cirurgia Ambulatorial, um Centro Muni-cipal Oftalmológico e um Centro Municipal de Imagem,além das oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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BELO HORIZONTESábado, 29 de janeiro de 2011Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

�Creuza traz a Neusa� se despede da Campanha segunda-feira

A 37ª Campanha de Popu-larização do Teatro e da Dançaoferece oito espetáculos na segun-da-feira, dia 31. Quem estreia é oespetáculo �Belatriz�, que está emcartaz no Teatro Sesi Holcim (ruaÁlvares Maciel, 59, Santa Efigênia),às 20h, e pode ser assistido por R$12. A peça retrata a história deTuzé, um pequeno traficante quevive em conflito com a polícia, àespera do próximo gole, seu úni-co meio de sobrevivência. Outropersonagem do espetáculo é osem-teto Mendigo, homem dealma sonhadora, que passa os diasmergulhado em seu mundo defantasias. O encontro desta dupla

Teatro adulto

A partir de fevereiro, o Mu-seu Histórico Abílio Barreto(MHAB), que fica na avenida Pru-dente de Morais, 202, no bairroCidade Jardim, ampliará seu ho-rário de visitação, permanecendoaberto em mais um dia da sema-na no período noturno. Agora,além das quintas-feiras, o públi-co poderá visitar o Museu da Ci-dade até 21h também nas quar-tas-feiras. A mudança favorece so-bretudo a visitação de alunos daEducação de Jovens e Adultos(EJA), que estudam no horárionoturno. Para o diretor do MHAB,Leônidas Oliveira, a medida criapara esses estudantes novas pos-sibilidades de conhecimento dahistória da cidade, estimulando avalorização e a preservação dopatrimônio cultural de Belo Ho-rizonte.

A visitação no período no-turno começou em 2000, quandoo museu passou a funcionar àsquintas-feiras até 21h. Desde en-tão, atende a uma média anual demil alunos da Educação de Jovense Adultos. A ampliação do horá-rio em mais um dia da semana éuma tentativa de suprir a deman-da desse público, que sempre foicrescente.

O ensino da história local é

Confira a programação desegunda-feira, dia 31, da

Campanha de Popularização

Drama e comédia em destaquenos teatros da capital

Museu Histórico Abílio Barreto amplia horário de visitaçãotema de grande interesse destegrupo, cuja vivência e bagagem deconhecimento sobre a cidade de-vem ser valorizadas, gerando dis-cussões significativas. Como mu-seu da cidade de Belo Horizonte,o MHAB se coloca como impor-tante colaborador deste processode discussão e reflexão sobre osaspectos culturais e históricos.�Nesse sentido, a visita às exposi-ções configura-se como estímulopara o aluno refletir historicamentesobre o local onde vive, comooportunidade de reflexão críticada realidade social e como possi-bilidade de construção da identi-dade�, observa a historiadoraVanessa Araújo, coordenadora doSetor Educativo do museu.

Para as escolas e grupos in-teressados em conhecer as expo-sições do MHAB em seu novo ho-rário, o Setor Educativo passará aoferecer visitas orientadas às expo-sições também às quartas, alémdas quintas. O objetivo do museué estimular a visitação escolar pe-los alunos do ensino noturno aosespaços culturais da cidade,ofertando práticas educativas coe-rentes com a realidade cultural dosalunos jovens e adultos, propici-ando experiências de reflexão efruição artísticas.

BibliotecaO museu ampliou também o horário de funcionamento de sua biblioteca, que já está recebendo os

usuários no período da manhã, das 9h às 11h, e funcionando à tarde, das 13h às 17h. A biblioteca doMHAB é mais um local que o cidadão dispõe para realizar consultas, pesquisas, troca de ideias e informa-ções sobre a cidade de Belo Horizonte, sua história, seu cotidiano e seus personagens, nos mais diversostempos e espaços. O acervo é composto por cerca de 15 mil itens, como livros, periódicos, materiaisaudiovisuais, catálogos de exposições, folhetos informativos e uma extensa hemeroteca.

em um beco contrapõe sonho erealidade. A peça, escrita porAdriano Gilberti e dirigida porAntônio Rodrigues, questiona, so-bretudo, as escolha que cada serhumano faz diariamente.

Outro destaque do dia é acomédia �Creuza traz a Neusa�,que narra a história de Demétrio,um atleticano que, ao ver seutime perder, passa a noite beben-do e, no dia seguinte, não se lem-bra de nada do que aconteceu.Seria apenas mais uma ressaca senão fossem as pessoas estranhasque vão surgindo em seu aparta-mento como se fossem velhosamigos. Para desespero dele apa-

rece um travesti, um mendigo,uma agente de pastoral e até umex-traficante. O espetáculo, quese despede na segunda-feira daCampanha de Popularização doTeatro, está em cartaz no Teatrodo Clube dos Oficiais (ruaDiabase, 200, Prado) e pode serassistido às 21h, por R$ 10.

Informações sobre outrosespetáculos em cartaz, a progra-mação completa da campanha,com as sinopses de todas as peçase os endereços dos postos de ven-da podem ser obtidas no site doSindicato dos Produtores de ArtesCênicas de Minas Gerais (www.sinparc.com.br).

Noel feitio de uma vidaInstituto de Educação, às 20h30.O amor no Grande SertãoTeatro Sesi Holcim, às 19h.Pietá as sete dores de MariaTeatro Clube dos Oficiais, às 19h.SantidadeTeatro da Maçonaria, às 21h.

BelatrizTeatro Sesi Holcim, às 20h.Cabaret BrazilBar Matriz, às 20h30Creuza traz a NeusaTeatro Clube dos Oficiais, às 21h.Na virada do sexoTeatro da Cidade, às 20h30.

Museu pode ser visitado nas quartas até 21h

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BELO HORIZONTESábado, 29 de janeiro de 2011 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

O Hospital MunicipalOdilon Behrens (HOB) está cominscrições abertas até terça-feira,dia 1º de fevereiro, para preencheras seis vagas disponíveis para oPrograma de Residência Médicana especialidade de Medicina de

Odilon Behrens faz seleção para residênciaem Medicina de Família e Comunidade

Família e Comunidade. O curso écredenciado pela Comissão Nacio-nal de Residência Médica do Mi-nistério da Educação (MEC) e temduração de dois anos. O progra-ma vem sendo realizado em con-sonância com a Secretaria Muni-

cipal de Saúde (SMSA), comsupervisores médicos da área deSaúde da Família das equipes dasunidades primárias de Belo Hori-zonte.

Conforme explica a gerentedo Centro de Educação em Saú-

de, da SMSA, Bianca Veloso, a re-sidência é de grande interesse paraos municípios que implantaram aestratégia de Saúde da Família.�Ela forma o profissional dentro daproposta, com as habilidades clí-nicas e manejo da família e comu-nidade necessárias ao exercício�,disse.

No ano passado, inclusive,o secretário municipal de Saúde,Marcelo Teixeira, incentivou aaprovação de vagas suplementa-res para as residências de Medici-na de Família e Comunidade jun-to ao Ministério da Educação(MEC), por entender a relevânciadessa formação para a estratégiade Saúde da Família.

As inscrições serão realiza-das das 9h às 17h na Gerência deEnsino e Pesquisa e na secretariada Comissão de Residência Médi-ca do HOB (rua Formiga, 50, bair-ro São Cristóvão). A taxa de ins-crição é de R$ 70. O processo se-letivo será realizado em uma eta-pa única, por meio de prova ob-jetiva a ser realizada no dia 2 defevereiro. O resultado final serádivulgado no dia 4, às 19h, no pró-prio hospital e as aulas começamno dia 7.

Para mais informações sobreedital ou inscrições, basta entrarem contato com a secretaria daResidência do HOB pelo telefone3277-6115.Odilon Behrens oferece seis vagas para o programa, que tem duração de dois anos

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Kênya Costa é atriz e tornou atendimento mais humanizado no centro de saúde

Graças ao talento de umaenfermeira, o atendimento noCentro de Saúde Maria Gorettiganhou um tom lúdico e hu-manizado. Kênya Costa é funcio-nária da unidade há pouco maisde um ano e, além da formaçãoem Enfermagem, pratica o ofíciode atriz. A enfermeira, que tam-bém é especializada em saúde

Usuários do SUS recebem atendimentoespecial no bairro Maria Goretti

pública, procura associar o ladotécnico com um tom lúdico, tor-nando o atendimento no Centrode Saúde Maria Goretti maishumanizado no dia a dia.

Uma das ações mais mar-cantes de Kênya em conjunto comsua equipe e a comunidade localfoi uma oficina sobre obesidadeinfantil, onde reuniu no centro de

saúde várias crianças, abordandoo tema de forma séria e, ao mes-mo tempo, alegre e divertida, fa-cilitando sua compreensão.

Ao contar sua história, Kêniarevela que seu primeiro curso su-perior foi o de Artes Cênicas, pelaUniversidade Federal de MinasGerais (UFMG). Logo após se for-mar, ingressou em outra faculda-de, dessa vez de Enfermagem.Kênya conta que optou pela áreade saúde porque o mercado paraatores em Belo Horizonte era mui-to restrito na época. �Era muitodifícil viver apenas de teatro, porisso resolvi fazer outro curso�, co-menta. Mas, a escolha pela Enfer-magem não foi em vão, pois fazquestão de ressaltar o quanto gos-ta da profissão.

Atualmente, a atriz e enfer-meira faz parte da Cia Duarte Pro-duções & Esporte Play. O grupo iráapresentar o espetáculo �Nas On-das do Rádio�, um musical inspi-rado nos anos 1950. A apresenta-ção acontecerá no Teatro Icbeunos dias 21, 22 e 23 de fevereiro.A peça está incluída na Campanhade Popularização do Teatro e Dan-ça.Kênya faz parte da Cia Duarte Produções e Esporte Play

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BELO HORIZONTESábado, 29 de janeiro de 2011Diário Oficial do Município4 2

Poder Executivo

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

ago/10 335,70 -0,01 3,57 5,07 341,57 -0,03 2,45 3,58

set/10 337,05 0,40 3,98 5,43 343,86 0,67 3,14 4,23

out/10 339,27 0,66 4,67 5,80 346,75 0,84 4,01 5,00

nov/10 341,41 0,63 5,33 5,81 349,35 0,75 4,79 5,19

dez/10 342,54 0,33 5,68 5,68 350,74 0,40 5,20 5,20

3ª jan/10 352,95 (3) 1,72 1,72 5,75 359,43 (3) 1,25 1,25 5,94

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 6 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(3) 3ª quadrissemana de julho/94 = 100

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)Índice de Base Fixa

(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

IPCR(2)IPCA(1)

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF

jul/10 130,78 181,06 114,71 -3,57 -1,64 -4,52 -4,85 -2,44 -6,04 0,30 4,18 -1,56

ago/10 134,66 185,98 118,29 2,97 2,72 3,12 -2,03 0,21 -3,10 0,31 7,98 -3,14

set/10 131,77 178,59 116,81 -2,15 -3,97 -1,25 -4,13 -3,77 -4,32 -2,43 2,28 -4,58

out/10 131,61 185,55 114,40 -0,12 3,90 -2,06 -4,25 -0,02 -6,29 -2,11 3,69 -4,85

nov/10 136,23 194,06 117,75 3,51 4,59 2,93 -0,89 4,56 -3,54 -0,21 7,23 -3,72

dez/10 134,17 186,93 117,30 -1,51 -3,67 -0,38 -2,39 0,72 -3,91 -2,39 0,72 -3,91

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)

Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

No mês No anoÚltimos

12 MesesNo mês No ano

Últimos12 Meses

jul/10 358,22 1,35 8,67 13,82 458,92 1,42 10,39 19,06

ago/10 361,30 0,86 9,60 13,47 463,92 1,09 11,59 18,33

set/10 364,55 0,90 10,59 13,44 470,88 1,50 13,27 18,86

out/10 365,90 0,37 11,00 13,01 476,72 1,24 14,67 18,59

nov/10 370,11 1,15 12,27 13,10 481,35 0,97 15,78 17,43

dez/10 372,63 0,68 13,04 13,04 484,33 0,62 16,50 16,50FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,24

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,22 1,97 61,48 1,52

Prefixada (multimarcas) 1,49 2,32 55,70 1,77

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,46 2,13 45,89 1,70

Prefixada (multimarcas) 1,43 2,30 60,84 1,89

Cartão de Crédito 11,40 13,70 20,18 12,60

Cheque Especial (2) (8) 6,51 8,74 34,25 7,79

Combustíveis 2,41 22,36 827,80 9,60

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,13 2,46 1.792,31 1,60

Imóveis na Planta 0,13 2,04 1.469,23 0,43

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,83 4,20 406,02 2,32

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,11 4,32 104,74 3,26

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,50 1,93 28,67 1,68

Eletroeletrônicos 2,98 5,45 82,89 4,01

Mobiliário 1,93 6,86 255,44 3,65

Financeiras Independentes 6,08 14,93 145,56 9,45

Turismo

Nacional 1,49 3,65 144,97 2,54

Internacional 1,49 3,95 165,10 2,58

Vestuário e Calçados 1,44 6,90 379,17 3,73

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,70 2,45 44,12 1,95

Capital de Giro (8) 1,69 2,26 33,73 2,00

Conta Garantida (8) 2,12 8,04 279,25 5,00

Captação

CDB 30 dias (4) 0,84

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,79

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,41 0,80 95,12 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,73 0,80 9,59 0,77

Poupança (5) 0,64

Taxa SELIC (6) 0,85(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa

(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Dezembro de 2010

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto-

(1)370,00

(5)604,41

(34)1508,90

(52)

Apartamento 2 Quartos512,44

(41)742,50

(72)875,11

(92)1731,30

(108)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

585,83(12)

733,33(6)

939,29(14)

1140,00(5)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

914,17(12)

1059,52(83)

1238,21(123)

2030,94(192)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(1)

-(2)

1577,78(9)

2596,67(15)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

-(2)

-(3)

2425,00(20)

3717,66(107)

Barracão 1 Quarto325,88

(17)392,67

(15)475,00

(4)-

(Z)

Barracão 2 Quartos415,38

(13)510,00

(5)-

(Z)-

(1)

Casa 1 Quarto350,00

(4)-

(1)-

(1)-

(Z)

Casa 2 Quartos523,33

(15)688,18

(11)878,57

(7)-

(2)

Casa 3 Quartos e 1 Banho731,54

(13)1028,57

(7)-

(3)-

(Z)

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1204,17(12)

1245,83(12)

2087,50(8)

3928,57(7)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos-

(2)-

(1)-

(2)3875,00

(4)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos-

(3)3755,00

(10)3766,67

(9)7541,94

(31)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Dezembro de 2010

Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 24,11

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por evento 0,00 10,00 .. 6,97

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por evento 0,00 10,00 .. 6,63

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por evento 20,00 52,00 160,00 35,29

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por evento 6,00 15,00 150,00 11,40

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por evento 0,60 1,70 183,33 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por evento 0,00 25,00 .. 20,42

CHEQUE - Cheque de transferência bancária_(TB e TBG) por evento 0,00 1,50 .. 0,85

CHEQUE - Cheque Visado por evento 0,00 21,00 .. 11,60

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por evento 0,00 3,50 .. 2,14

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por evento 0,00 3,00 .. 1,73

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por evento 0,00 2,30 .. 1,34

DEPÓSITO - Depósito Identificado por evento 0,00 5,00 .. 1,95

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(P) por evento 1,45 6,00 313,79 3,17

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup.- EXTRATO(E) por evento 0,00 3,00 .. 1,86

Forn. de ext. mensal de conta de dep. à vista e de poup. - EXTRATO(C) por evento 0,00 2,00 .. 1,06

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por evento 0,00 6,00 .. 2,83

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por evento 1,00 5,00 400,00 2,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por evento 0,00 5,00 .. 1,62

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por evento 3,00 7,00 133,33 5,42

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED pessoal por evento 13,40 40,00 198,51 16,64

Transferência por meio de DOC/TED - DOC/TED eletrônico por evento 1,60 12,50 681,25 7,91

Transferência de recursos por meio de DOC/TED - DOC/TED internet por evento 1,60 11,50 618,75 7,50

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por evento 0,00 40,00 .. 14,11

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por evento 0,00 12,50 .. 7,25

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por evento 0,00 11,50 .. 6,87

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por evento 0,00 2,95 .. 1,33

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por evento 0,00 2,70 .. 0,94

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por evento 16,00 27,00 68,75 24,34

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por evento 11,00 49,00 345,45 29,00

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 0,00 18,00 .. 13,02

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2010

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

IPCASalário Mínimo

Cesta Básica

jul/10 335,74 787,16 370,21 0,08 0,00 -6,72 3,58 9,68 -3,14 5,21 9,68 -2,15

ago/10 335,70 787,16 372,04 -0,01 0,00 0,49 3,57 9,68 -2,66 5,07 9,68 -3,61

set/10 337,05 787,16 381,00 0,40 0,00 2,41 3,98 9,68 -0,32 5,43 9,68 -1,99

out/10 339,27 787,16 416,20 0,66 0,00 9,24 4,67 9,68 8,89 5,80 9,68 5,67

nov/10 341,41 787,16 432,87 0,63 0,00 4,01 5,33 9,68 13,26 5,81 9,68 9,37

dez/10 342,54 787,16 417,30 0,33 0,00 -3,60 5,68 9,68 9,18 5,68 9,68 9,18

No mês No ano Últimos 12 MesesPeríodo

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%) Produto QuantidadeValores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 5,63 0,04

Arroz 3,00 kg 5,72 0,00

Banana caturra 12,00 kg 20,04 -0,38

Batata inglesa 6,00 kg 8,16 -0,62

Café moído 0,60 kg 5,64 0,03

Chã de dentro 6,00 kg 97,56 -1,48

Farinha de trigo 1,50 kg 2,91 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 14,18 -1,72

Leite pasteurizado 7,50 L 14,10 0,00

Manteiga 750,00 g 13,09 -0,32

Óleo de soja 1,00 un 2,69 0,05

Pão francês 6,00 kg 35,64 -0,33

Tomate 9,00 kg 16,38 1,11

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2010

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Page 5: DOM - 29/01/2011

BELO HORIZONTESábado, 29 de janeiro de 2011 Diário Oficial do Município 4 3

Poder Executivo

O serviço de limpeza debocas de lobo na Pampulha é rea-lizado de forma contínua e temcomo objetivo a manutenção dosistema de drenagem urbana. Otrabalho consiste em limpar asbocas de lobo existentes, incluin-do a remoção e o transporte des-tes resíduos para o aterro sanitá-rio.

Na Pampulha, a equipe écomposta por seis garis e um cami-nhão basculante que percorre asruas da região seguindo um plane-jamento prévio da Gerência Regio-nal de Limpeza Urbana. Este servi-ço é realizado por, no mínimo, seisvezes ao ano. Regiões com risco dealagamento possuem um atendi-mento especial antes e após as chu-vas, caso do encontro das avenidas

A Regional Centro-Sul, por meio da Gerência Regional deVigilância Sanitária, em ação conjunta com a Polícia Militar, interdi-tou, na primeira quinzena de janeiro, três bares localizados na re-gião. Os estabelecimentos não ofereciam condições satisfatórias dehigiene e conservação, e só serão reabertos após as adequações àsnormas do Código Sanitário.

As vistorias nos estabelecimentos da região são constantes erotineiras. Só em 2010 foram feitas 7.131 inspeções em estabeleci-mentos de interesse da saúde, foram atendidas 1.243 denúnciassobre imóveis, esgoto e estabelecimentos com condições higiêni-cas irregulares e foram expedidos 678 alvarás sanitários.

Além dessas ações, a equipe de vigilância sanitária da Regio-nal Centro-Sul está fazendo visitas a estabelecimentos que comer-cializam produtos que contenham substâncias inalantes comothinner, cola e solventes. O objetivo dessas novas ações é controlara venda desses produtos, evitando que os mesmos sejam utilizadoscomo entorpecentes por crianças e adolescentes.

A Prefeitura de Belo Horizonte, atra-vés da Regional Noroeste, promove desdequarta-feira, dia 26, uma ação de limpezana Via Expressa, entre os bairros CoraçãoEucarístico e Água Branca. A expectativa éque o trabalho esteja concluído nos próxi-mos dez dias. Dentre as atividades previstasestão a capina de todas as pistas, recolhi-mento do lixo e varrição. Mais de 50 ho-mens da Gerência de Limpeza Urbana es-tão trabalhando no local. Para a segurançade todos, a Regional Noroeste orienta os mo-toristas a redobrarem a atenção e respeita-rem a sinalização.

RegionalNoroeste realizaação de limpezana Via Expressa

Regional Centro-Sul interdita baresque não apresentam boas condições

de higiene e conservação

Limpeza de bocas de lobo na Pampulhadiminui a incidência de alagamentos

Cristiano Machado e Sebastião deBrito, no bairro Dona Clara, e ou-tros locais como o Conjunto Lagoae a Praça Bagatelli, próximo aoAeroporto da Pampulha. Em mé-dia, são limpas 142 bocas de lobopor dia. Em 2010, foram limpas34.943 bocas de lobo, atendendoas metas estipuladas pelo progra-ma BH Metas e Resultados. A equi-pe também é responsável pelasubstituição de grelhas danificadasnas vias públicas.

Para o gerente de LimpezaUrbana Pampulha, Osvaldo doCarmo Machado, a limpeza daboca de lobo é de responsabilida-de do poder público, mas o con-tribuinte deve colaborar. �Retira-mos diversos tipos de resíduos,mas os principais são sacolas e gar-

rafas plásticas, embalagens em ge-ral e até pedaços de pneus. É im-portante que a população seconscientize, evitando jogar o lixona rua, pois é ela mesma quem ficaprejudicada. O excesso de lixoobstruindo a rede de drenagemaumenta o risco de alagamento eo custo do serviço de limpeza,quando, na verdade, o recursopoderia ser destinado a outras áre-as, como educação e saúde�, es-clarece.

Qualquer pessoa pode fazeras solicitações de limpeza de bo-cas de lobo e substituição de gre-lhas pelo telefone 156 ou atravésdo Serviço de Atendimento ao Ci-dadão, o SacWeb, no Portal deServiços da Prefeitura de BeloHorizonte (www.pbh.gov.br). Serviço é realizado, no mínimo, seis vezes por ano

Locais só serão reabertos se conseguirem ...

... se adequar às normas do Código Sanitário

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O trabalho de fiscalização daRegional Centro-Sul agora tam-bém vai verificar as questões liga-das ao meio ambiente. Seis pro-fissionais, que atuavam na Secre-taria Municipal de Meio Ambien-te (SMMA), já estão monitorandoa região Centro-Sul, em ações con-juntas com a fiscalização de obrase de posturas.

Na segunda-feira, dia 24, asgerentes de Fiscalização Urbanís-tica e Ambiental e de Fiscalizaçãode Obras e Meio Ambiente daRegional Centro-Sul se reuniramcom a nova equipe para definir asações fiscais que serão adotadaspela secretaria com o novo pro-

grama de trabalho. Durante o en-contro, uma nova estrutura para aatuação foi traçada. As prioridadespara as ações dos fiscais de MeioAmbiente foram definidas e aequipe vai atuar, principalmente,no combate à poluição sonora.Mas, além da emissão de ruídos,os fiscais também vão verificar apoluição atmosférica e os danos àfauna e a flora.

A partir de fevereiro, açõesintegradas irão ocorrer envolvendoa fiscalização de Posturas e ViasUrbanas, Obras e Meio Ambiente.As demandas da região Centro-Sulreferentes ao Disque-Sossego, fei-tas por meio do 156, já estão sen-

do atendidas pela própria regional.Com as operações fiscais

sendo realizadas de forma integra-da, as autuações serão mais ágeis,pois todo o procedimento fiscalcabível a um estabelecimento in-frator será realizado a partir deuma mesma ação. A gerente deFiscalização de Obras e Meio Am-biente da Regional Centro-Sul,Rosana Maria Nogueira Manso,acredita que a ida dos fiscais deMeio Ambiente para a RegionalCentro-Sul garantirá resultadosainda melhores nas ações fiscais.�Com a interação da fiscalização,o atendimento à população terámais agilidade também�, ressaltou.

Fiscalização do Meio Ambienteganha força na região Centro-Sul

Seis profissionais que atuaram na Secretaria de Meio Ambiente estão monitorando a região em ações conjuntas

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BELO HORIZONTESábado, 29 de janeiro de 2011Diário Oficial do Município4 4

Poder ExecutivoSábado, 29 de janeiro de 2011Diário Oficial do Município4 4

A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte oferece aos seus co-laboradores treinamentos de reanimação cardíaca utilizando odesfibrilador. O objetivo é possibilitar a capacitação dos funcionáriospara realizar o procedimento de �reanimação cardíaca básica�, com téc-nicas de compressões no peito e uso do aparelho Desfibrilador ExternoAutomático (DEA). O uso deste aparelho no menor tempo possível ecom qualidade é de extrema importância, pois a cada minuto perdido aschances de sobrevivência diminuem 10%. Os benefícios desse treina-mento atingem não somente aos funcionários da FZB-BH, mas tambémao público que tem na fundação e em seus atrativos uma opção parapasseios, contato com o meio ambiente e descanso com a família.

Segundo o instrutor de primeiros socorros e socorrista do Samu,Anderson Luiz de Moraes e Silva, em Belo Horizonte e na Região Metro-politana é grande o número de casos envolvendo paradas cardíacas e, namaioria das ocorrências, as pessoas e empresas não dispõem de treina-mento ou equipamentos como o adquirido pela Fundação Zoo-Botânica.

Aproximadamente 30 funcionários serão treinados. A primeira tur-ma aprendeu a identificar a �corrente da sobrevivência�, passos utiliza-dos no mundo inteiro para atender casos de paradas cardíacas, identifi-car a gravidade da emergência, pedir ajuda especializada, iniciar o trata-mento da vítima com compressões torácicas no peito em caso de paradacardíaca utilizar o DEA para desfibrilar o paciente e providenciar ambu-lância.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da SecretariaMunicipal Adjunta de RelaçõesInternacionais, recebeu na quin-ta-feira, dia 27, a visita da delega-ção francesa do consórcio Rafale(Dassault Aviation, Snecma eThales), que disputa com empre-sas suecas e norte-americanas avenda de caças para a Força Aé-rea Brasileira (FAB). A reunião, rea-lizada na sede da PBH, no Cen-tro, teve como objetivo discutir apossibilidade de investimentos eoportunidades de parcerias para osetor da aeronáutica em Belo Ho-rizonte e na Região Metropolita-na. A delegação, que também sereuniu com representantes doGoverno de Minas Gerais, promo-verá um seminário no mês de mar-ço para que as empresas interes-

Aprender a morar em comu-nidade não é uma tarefa fácil. Paraajudar 110 famílias a se adapta-rem a uma nova realidade, o téc-nico do Departamento de Políti-cas Sociais e Mobilização da Su-perintendência de Limpeza Urba-na (SLU), Alex Magno, foi um dosconvidados a participar da Pré-Morar, reunião quinzenal queaborda temas referentes à mora-dia em condomínios. Os encon-tros acontecem na Igreja CatólicaSanta Rosa Mística, na rua JK, se-tor 10, no bairro Taquaril.

Devido à realização de obrasde urbanização previstas pelo PACna região, algumas famílias, queantes moravam em pequenas ca-

SLU dá dicas de limpeza urbanapara famílias reassentadas

Delegação francesa visita PBH e debateinvestimentos na capital e na Região Metropolitana

Zoo-Botânica capacita funcionários em uso dedesfibrilador externo e reanimação cardíaca

sadas do setor aeronáutico, as uni-versidades do estado e o poderpúblico possam conhecer melhora proposta francesa e, eventual-mente, começar a negociar umapossível parceria para a instalaçãodas atividades em Belo Horizon-te.

Ao apresentar algumas infor-mações e amplas oportunidadesde negócios na capital para os vi-sitantes, o secretário municipaladjunto de Relações Internacio-nais, Rodrigo Perpétuo, afirmouque Belo Horizonte é uma cidadeque oferece boas condições paraa indústria aeronáutica, tanto noponto de vista logístico, como damão de obra. �É um setor que re-quer mão de obra qualificada eespecializada. Temos na capitalalgumas das melhores universida-des do país e também um conjun-to de empresas no setor detecnologia que fazem de BeloHorizonte uma cidade muito pro-curada por empreendimentos queprecisam de serviços de alto valoragregado�, disse.Reunião debateu parcerias para o setor de aeronáutica

sas, serão reassentadas em umconjunto habitacional no própriobairro, onde terão que aprendernoções de vida em comunidade,como utilização de áreas comuns,

leis, convivência, educação am-biental e limpeza urbana. Paraparticipar das duas reuniões pre-vistas, as famílias foram divididasem dois grupos.

Técnico Alex Magno participou da reunião no bairro Taquaril

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Primeira turmaNa quinta-feira, dia 27, Alex Magno deu dicas à primeira tur-

ma sobre dias e horários de coleta, maneiras de acondicionar o lixo,riscos à saúde e doenças. Além disso, o técnico deu breves explica-ções sobre desenvolvimento sustentável, consumismo e organiza-ção social. Segundo Alex Magno, essa reunião é de extrema impor-tância. �É essencial que essas famílias saibam como participar dalimpeza urbana da cidade de maneira consciente e organizada. As-sim, estaremos evitando danos ao meio ambiente e à saúde�, escla-rece. No dia 10 de fevereiro, é a vez do segundo grupo de famíliasaprenderem dicas referentes à nova modalidade de moradia.