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Ano XX N. 4.609 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 31/7/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE SLU Leandro Henrique Leandro Henrique Leandro Henrique Leandro Henrique SLU Coopersoli faz separação, prensagem e encaminhamento de papéis, plásticos, metais e vidros Cooperativa participou de trabalhos no Mineirão e no Expominas durante a Copa Cooperativa do Barreiro comemora resultados positivos do setor de reciclagem Cerca de 150 toneladas de materiais recicláveis passam por triagem a cada mês, o que garante a destinação correta e o incremento da economia Cerca de 150 toneladas de materiais recicláveis. Essa é a média que a Coopersoli, Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos do Barreiro e Região, tria mensalmente. Otimista com as perspectivas de crescimento do setor, o grupo planeja ampliar ainda mais esse trabalho. Criada e mantida com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, a coo- perativa, localizada na Rua Lacir Máffia, 161, no bairro Jatobá IV, faz a separação, a prensagem e o encaminhamento de papéis, plásticos, vidros e metais para empresas de reciclagem. Completando 14 anos em agosto, a cooperativa é composta por 40 cooperados, entre os quais a renda é distribuída de forma proporcional ao volume produzido individualmente. Os materiais são recolhidos de diversas fontes. Além da coleta que a equipe realiza em escolas, condomínios, comércio, órgãos federais e indústrias locais, com caminhão próprio, 60% dos materiais são encami- nhados pela Prefeitura, por meio da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), a partir da coleta domiciliar feita em bairros do Barreiro e da região Oeste da cidade. A parceria é permanente e a cooperativa também é direcionada para participar de diversos eventos organizados ou apoiados pela Prefeitura. “Durante a Copa do Mundo, chegamos a recolher cinco toneladas de materiais no entorno do Mineirão e na festa da Fan Fest em um único dia”, comemora a presidente da cooperativa, Neli de Souza Medeiros, cuja equipe tra- balhou sob a coordenação da SLU. Animada com o volume de material triado e com a demanda de condomínios pela inclusão no sistema de coleta seletiva, Neli já sonha em criar um novo galpão em outro bairro da região, onde já há um trabalho intenso, mas não sistematizado de coleta, fei- to por catadores e carroceiros. “Crescemos muito nesses anos e nosso grande objetivo é ampliar a área de trabalho para atender mais pessoas interessadas em fazer parte da cooperativa. Para viabilizar esse projeto, estamos em busca de apoio da iniciativa privada,” destaca a presidente da Coopersoli. Geração de renda Planos como comprar um apartamento, fazer faculdade e renovar a casa fazem parte dos projetos de vida de muitos que vivem da reciclagem. “Quando en- trei para a Coopersoli, meu marido estava desempregado e o trabalho aqui me ajudou bastante naquele momento. Dentro do possível, consegui arrumar minha casa, pa- gar um curso de inglês para minha filha e material de estudo. Como ela acabou de concluir o ensino médio, pretendo pagar a faculdade, pois ela pretende cursar Psicologia”, relata a coordenadora da cooperativa, Marli Aparecida dos Santos. Há três anos na cooperativa, Rosângela Maria Vieira fazia faxina para conhecidos e, desde que começou a trabalhar na Cooperativa, consegue pagar suas contas e fazer compras. Agora, pretende comprar um aparta- mento. “Trabalhando aqui, meu sustento é mais garantido do que antes. Porém, depende do meu esforço. Se eu produzir muito, ganho muito, se produzir pouco, ganho pouco”, disse. História A Coopersoli tem uma história de lutas e conquistas. Um grupo de mulheres que coletava garrafas pet se uniu em 2000 com o projeto de criar uma cooperativa como forma de alternativa para a geração de trabalho e renda e melhores condições de vida. Em 2003, a Copersoli foi formada, com o apoio do poder público. “A Prefeitura de Belo Horizonte nos cedeu um terreno em regime de comodato”, relembra Neli. Assim, o Galpão de Triagem de Materiais Recicláveis entrou em funcionamento, beneficiando famílias da Vila Corumbiara, do Conjunto Conquista da União, da Vila Independência e do Jatobá IV. Trabalhando na cooperativa desde a sua criação, Marli justifica a importância do trabalho cooperado. “A coleta não gerava uma renda considerável como a que obtenho hoje”. Atualmente, a cooperativa faz parte da Rede Sol, Central Cooperativa Rede Solidária de Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Minas Gerais, que abrange dez cooperativas nas regiões do entorno de Belo Horizonte. dom 4609.indd 1 30/07/2014 18:31:24

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.609 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 31/7/2014Diário Oficial do Município - DOM

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Coopersoli faz separação, prensagem e encaminhamento de papéis, plásticos, metais e vidros

Cooperativa participou de trabalhos no Mineirão e no Expominas durante a Copa

Cooperativa do Barreiro comemora resultados positivos do setor de reciclagem

Cerca de 150 toneladas de materiais recicláveis passam por triagem a cada mês, o que garante a destinação correta e o incremento da economia

Cerca de 150 toneladas de materiais recicláveis. Essa é a média que a Coopersoli, Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos do Barreiro e Região, tria mensalmente. Otimista com as perspectivas de crescimento do setor, o grupo planeja ampliar ainda mais esse trabalho. Criada e mantida com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, a coo-perativa, localizada na Rua Lacir Máffia, 161, no bairro Jatobá IV, faz a separação, a prensagem e o encaminhamento de papéis, plásticos, vidros e metais para empresas de reciclagem. Completando 14 anos em agosto, a cooperativa é composta por 40 cooperados, entre os quais a renda é distribuída de forma proporcional ao volume produzido individualmente.

Os materiais são recolhidos de diversas fontes. Além da coleta que a equipe realiza em escolas, condomínios, comércio, órgãos federais e indústrias locais, com caminhão próprio, 60% dos materiais são encami-nhados pela Prefeitura, por meio da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), a partir da coleta domiciliar feita em bairros do Barreiro e da região Oeste da cidade. A parceria é permanente e a cooperativa também é direcionada para participar de diversos eventos organizados ou apoiados pela Prefeitura. “Durante a Copa do Mundo, chegamos a recolher cinco

toneladas de materiais no entorno do Mineirão e na festa da Fan Fest em um único dia”, comemora a presidente da cooperativa, Neli de Souza Medeiros, cuja equipe tra-balhou sob a coordenação da SLU.

Animada com o volume de material triado e com a demanda de condomínios pela inclusão no sistema de coleta seletiva, Neli já sonha em criar um novo galpão em outro bairro da região, onde já há um trabalho intenso, mas não sistematizado de coleta, fei-to por catadores e carroceiros. “Crescemos muito nesses anos e nosso grande objetivo é ampliar a área de trabalho para atender mais pessoas interessadas em fazer parte da cooperativa. Para viabilizar esse projeto, estamos em busca de apoio da iniciativa privada,” destaca a presidente da Coopersoli.

Geração de renda Planos como comprar um

apartamento, fazer faculdade e renovar a casa fazem parte dos projetos de vida de muitos que vivem da reciclagem. “Quando en-trei para a Coopersoli, meu marido estava desempregado e o trabalho aqui me ajudou bastante naquele momento. Dentro do possível, consegui arrumar minha casa, pa-gar um curso de inglês para minha filha e material de estudo. Como

ela acabou de concluir o ensino médio, pretendo pagar a faculdade, pois ela pretende cursar Psicologia”, relata a coordenadora da cooperativa, Marli Aparecida dos Santos.

Há três anos na cooperativa, Rosângela Maria Vieira fazia faxina para conhecidos e, desde que começou a trabalhar na Cooperativa, consegue pagar suas contas e fazer compras. Agora, pretende comprar um aparta-mento. “Trabalhando aqui, meu sustento é mais garantido do que antes. Porém, depende do meu esforço. Se eu produzir muito, ganho muito, se produzir pouco, ganho pouco”, disse.

História A Coopersoli tem uma história de lutas e conquistas. Um grupo de mulheres que coletava garrafas

pet se uniu em 2000 com o projeto de criar uma cooperativa como forma de alternativa para a geração de trabalho e renda e melhores condições de vida. Em 2003, a Copersoli foi formada, com o apoio do poder público. “A Prefeitura de Belo Horizonte nos cedeu um terreno em regime de comodato”, relembra Neli. Assim, o Galpão de Triagem de Materiais Recicláveis entrou em funcionamento, beneficiando famílias da Vila Corumbiara, do Conjunto Conquista da União, da Vila Independência e do Jatobá IV. Trabalhando na cooperativa desde a sua criação, Marli justifica a importância do trabalho cooperado. “A coleta não gerava uma renda considerável como a que obtenho hoje”. Atualmente, a cooperativa faz parte da Rede Sol, Central Cooperativa Rede Solidária de Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Minas Gerais, que abrange dez cooperativas nas regiões do entorno de Belo Horizonte.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 31 de julho de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Escola da região Noroeste homenageia Ariano Suassuna em projeto de literatura

Oficina de culinária funcional faz sucesso entre usuários de centro de saúde em Venda Nova

alimentação saudável. O centro de saúde está de parabéns por nos dar a oportunidade de aprender coisas novas”, afirmou.

Ana Maria de Souza Matos, presidente do Conselho Distrital de Saúde de Venda Nova participou

da oficina e ficou entusiasmada com as receitas produzidas. “Tudo ficou muito delicioso e o suco me deixou satisfeita por horas. Acredito que, com a biomassa, vou conseguir emagrecer para realizar a cirurgia de varizes que preciso”, contou.

A Escola Municipal João Pi-nheiro (Rua Padre Manoel Ber-nardes, 303, bairro João Pinheiro) promoveu durante este mês de julho o projeto de literatura Maleta Viajante, direcionado aos alunos do 3º ano do primeiro ciclo, na faixa etária de oito anos. O objetivo foi incentivar o hábito de leitura nas crianças e aumentar o envolvimento

das famílias com o aluno e com a escola. O projeto contempla ainda uma mostra em forma de home-nagem a Ariano Suassuna, escritor, dramaturgo, romancista e poeta brasileiro, que faleceu no último dia 23 em Recife. Ariano foi idealizador do Movimento Armorial e autor de obras como “Auto da Compadeci-da”, “O Romance da Pedra do Reino

a aluna Bárbara Amormino. O lançamento do projeto

foi realizado na semana passada e apresentou uma narração de histó-rias, que foi precedida por um farto lanche. A auxiliar de biblioteca e narradora de histórias Valéria Góis afirmou que é o projeto é uma ma-neira de inserir a família no circuito da leitura. “O projeto nasceu com o interesse de incentivar a leitura nas crianças. Elas levaram o livro para casa, contavam as histórias para os seus familiares e, posterior-mente, apresentavam aos colegas. Foi um incentivo à leitura com a participação da família”, concluiu.

A diretora Ana Maria de Oli-veira afirmou que foi um trabalho realizado em equipe, com carinho e apoio de toda a comunidade es-colar: “É muito importante incentivar esse trabalho na área de literatura, pois ele traz vida e alegria e desen-volve habilidades e competências nas crianças. A equipe de bibliote-cárias, professores e os monitores do Programa Saúde na Escola estão envolvidos nesse projeto, enrique-cendo cada vez mais os vínculos da escola com a comunidade”, afirmou.

O projeto final será apresen-tado na Mostra Cultural da escola, em setembro, evento que contará também com outras atividades, como trabalhos de educação ar-tística, músicas e danças.

Projeto Maleta Viajante incentiva hábito de leitura nas crianças e aumenta o envolvimento das famílias com o aluno e com a escola

Público-alvo da oficina é formado por pacientes que participam do grupo de reeducação alimentar e que são acompanhados pelo setor de nutrição

e o Príncipe do Sangue Vai-e-Volta”. A ideia foi concebida pelas

bibliotecárias da escola e envolveu as monitoras do Programa Saúde na Escola, assim como o corpo do-cente e a diretoria. A cada dia um aluno levava a maleta e um livro para casa, realizava a leitura diária e fazia um desenho que reescrevia a história do seu ponto de vista, isso

tudo com um adulto como acompa-nhante, que também escrevia suas observações sobre o livro e o aluno. Posteriormente, a criança contava a história para os demais colegas e professores. “Foi uma atividade legal. Gostei muito da história que li. Levei o livro para minha casa e contei a história para minha mãe e, depois, para os meus colegas”, disse

O Centro de Saúde Andra-das (Rua Mariana Amélia de Aze-vedo, 21, bairro São João Batista), em Venda Nova, promoveu em junho uma oficina de culinária funcional, que teve o objetivo de ensinar os participantes a preparar receitas culinárias com a biomassa de banana verde. O público alvo do encontro, coordenado e idea-lizado pela nutricionista Cleonice de Souza, são pacientes que par-ticipam do grupo de reeducação alimentar e acompanhados pelo setor de nutrição.

A oficina foi um das ativi-dades do grupo de reeducação alimentar Hábitos Saudáveis, que se reúne todo mês no Centro de Saúde Andradas. A cada encontro é abor-dado um tema relevante da área de nutrição, sempre com o intuito de incentivar os participantes a mudar hábitos alimentares que levem à melhora da qualidade de vida. Os pacientes passam por consulta feita pelas equipes da unidade e, se houver demanda para a nutrição,

eles já são encaminhados para o grupo com datas já pré-agendadas. Depois dos encontros, o paciente é atendido individualmente e passa a ser acompanhado periodicamente pela nutricionista e são também convidados a participar de oficinas culinárias. Os ingredientes para a produção das receitas são doados pelos participantes.

Biomassa de banana verdeDurante a oficina, os partici-

pantes aprenderam o preparo da biomassa de banana verde e com ela foram feitas quatro receitas: suco desintoxicante, bolo de ba-nana integral, maionese diferente e salada de grãos. Cleonice explica os motivos pelos quais escolheu tra-balhar com a biomassa de banana verde. “A biomassa é assunto atual nas redes sociais. Ela apresenta, além do amido resistente e fibras alimentares, baixo teor de sódio e ausência de gorduras, contribuindo para o controle e para a redução dos riscos de doenças crônicas. Além disso, é de fácil acesso, tem baixo valor de compra e, princi-palmente, não altera o sabor nas preparações culinárias em que é utilizada”, explicou.

A oficina foi sucesso de públi-co e crítica. Maria de Lourdes Mar-tins, funcionária do Centro de Saú-de Andradas, elogiou a iniciativa. “O conteúdo foi muito interessante, com teoria e prática em detalhes, além da degustação”, contou. A usuária Renata Rita Ferreira está em processo de emagrecimento e vem sendo acompanhada pela nutricionista da unidade. “Achei a oficina ótima, aprendi muito! Optei por emagrecer seguindo uma

Como fazer a biomassa de banana verde A banana verde encontrada em supermercados e feiras não é

indicada para a biomassa pois sofre algum processo de aclimatização para acelerar o processo de amadurecimento. A biomassa pode ser feita com qualquer tipo de banana, retirada diretamente do cacho. Tire as bananas uma a uma do cacho, com um corte bem rente, lave as bananas com água e uma escova, depois enxágue bem. Ferva a água na panela de pressão. Coloque as bananas na água fervente, de forma que elas fiquem cobertas. Tampe a panela. Quando come-çar a ouvir o barulho da pressão, abaixe o fogo, conte 8 minutos e desligue. Deixe que a pressão saia naturalmente para abrir a panela. Destampe a panela e descasque as bananas ainda quentes. Bata a polpa no liquidificador até obter uma purê homogeneo. Se necessário, acrescente um pouco de água. Não bata todas as bananas de uma vez para não queimar o liquidificador.

A biomassa pode ser usada em vitaminas, sucos, shakes ou para engrossar caldos. Substitui o creme de leite, leite e maionese. O prazo de validade é de três meses no congelador ou uma semana na gela-deira. A dica para a conservação é congelar em potes de vidro com porções de uma xícara para utilizar de uma vez quando descongelada.

Como fazer um suco desintoxicanteOs ingredients são os seguintes: 3 colheres de sopa de polpa de

maracujá natural com as sementes, uma banda de manga tommy, uma folha de couve, um pedaço de 1cm de gengibre, 2 colheres de sopa de biomassa de banana verde, 200 ml de água gelada. Adoçante a gosto. Para preparar, basta bater todos os ingredientes no liquidificador.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 31 de julho de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Motorista do Samu ganha prêmio de destaque do Detran

Palestra incentiva funcionários da Prodabel a mudar hábitos de vida

Novo endereço da Permanentes Centro-Sul

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Administração Regional Municipal Centro-Sul, informa a todos os expositores das feiras de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte; Tom Jobim de Comidas e Bebidas e Típicas e Antiguidades; e de Flores e Plantas Naturais que, a partir do dia 4 de agosto de 2014 (segunda-feira), a Gerência de Feiras Permanentes passará a funcionar na Rua Tupis, 149 - 8º andar, Centro, das 9h às 17h.

Em função da mudança, os atendimentos ficarão suspensos no período de 28 de julho a 1º de agosto.

Gerência de Feiras

COMUNICADO

Carlos Mesquita foi o primeiro motorista do Samu a vencer o Prêmio Motorista e Motociclista Padrão, que está na 54ª edição

Palestra ministrada pelo médico Frederico Porto foi elogiada pelos funcionários

O que fazer para aumentar nossa força de vontade e facilitar a realização dos nossos objetivos? Como mudar hábitos e sair da zona de conforto não são tarefas fáceis, o médico psiquiatra, nutrólogo e consultor organizacional Frederico Porto abordou o tema “Mudanças de Hábitos: A Ciência da Força de Vontade” na 28ª edição do Café.Com... realizada na Prodabel.

O tema, segundo o médico, é fundamental para o mundo corporativo, pois a cada momento surgem novas regras e aprendiza-dos e as pessoas precisam sair da

zona de conforto. “Mudar hábitos não é fácil e a força de vontade é um recurso escasso, que deve ser ampliado. As rotinas do cotidiano também devem ser aproveitadas para a introdução de novos há-bitos”, disse. O consultor ainda explicou que usamos a mesma força de vontade no trabalho, para realizar uma atividade física, e para iniciar uma dieta, sendo que a quantidade de decisões tomadas por dia pode diminuir essa força. “Buscar pequenos sucessos, um após o outro, mudar o contexto, tentar criar novos hábitos e focar

em ações concretas são algumas dicas para alcançar mudanças de comportamento”, detalhou.

Frederico Porto elogiou a iniciativa da Prodabel com o Café.Com... “A empresa que se preo-cupa com o desenvolvimento de seus funcionários compreende a importância de exercer um papel educativo, contribuindo para o aumento do conhecimento de seus trabalhadores”, destacou.

Para o coordenador adminis-trativo de convênios do Centro de Recondicionamento de Compu-tadores (CRC), Alexandre Ribeiro Alves, a palestra foi muito boa, pois foi possível entender as razões de muitas questões comportamentais humanas sob a ótica da medicina. “Será muito produtivo se aprender-mos a colocar tudo o que ouvimos em prática”, afirmou.

O motorista Carlos Mesqui-ta, condutor de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Belo Ho-rizonte, foi o vencedor do Prêmio Motorista e Motociclista Padrão, promovido pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Trân-sito (Detran-MG). O prêmio, que é anual e está na 54ª edição, foi instituído para estimular atitudes responsáveis, posturas cidadãs, boas práticas e respeito às leis do trânsito.

Carlos Mesquita foi premia-do como destaque na categoria “Transporte de Emergência Pré--Hospitalar”. Vários critérios são analisados na premiação, como não ter pontos na carteira de habilitação, ausência de multas, tempo de serviço, cursos e elogios recebidos. Após a escolha dos ganhadores de cada categoria, o condutor com maior pontuação entre os primeiros lugares é eleito como destaque do Estado.

Há 6 anos como motorista do Samu, ele se disse surpreso com a premiação, mas muito feliz com a repercussão. “O prêmio valoriza nossa profissão e estou

muito satisfeito. Isso confere até mais responsabilidade no trabalho. Nossa função é dar segurança à equipe durante o atendimento e muitas vezes isso exige muito controle emocional, pois trabalhamos com vidas em risco”, explicou.

O reconhecimento, segundo ele, é profissional e pessoal. “Vários colegas, que nem conheciam o prêmio, já estão interessados na próxima edição. E deu visibilidade até em casa, com a esposa e os filhos. A família, claro, é o alicerce de tudo”, disse.

Coordenadora do prêmio no Detran, Maria Cecília Lopes de Abreu disse que pela primeira vez que um motorista do Samu foi premiado como destaque. “Isso é muito difícil, pois é preciso ter cui-dado ao avançar o sinal quando se transporta um paciente e ter uma direção defensiva muito boa. Hoje em dia é preciso ter mais cuidado no trânsito com os outros do que com nós mesmos”, avalia.

A premiação foi realizada no dia 25 deste mês, Dia do Mo-torista, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 31 de julho de 2014Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

mar/14 422,79 0,65 2,56 6,02 418,39 0,79 1,88 4,31

abr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

mai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

2ª jul/14 437,24 (3) 0,17 4,90 6,74 430,80 (3) 0,04 4,35 5,60

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,26

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,70

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,03

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 54,00 38,46 46,29

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,35 -0,01

Arroz 3,00 kg 7,35 0,02

Banana caturra 12,00 kg 28,60 -0,59

Batata inglesa 6,00 kg 16,97 -0,58

Café moído 0,60 kg 8,31 -0,03

Chã de dentro 6,00 kg 110,46 -0,89

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 16,32 -0,47

Leite pasteurizado 7,50 lt 17,35 0,01

Manteiga 750,00 gr 17,07 -0,04

Óleo de soja 1,00 un 3,07 -0,02

Pão francês 6,00 kg 53,97 -0,08

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,90 -4,69

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 547,78(18)

1060,00(10)

803,00(60)

1325,40(50)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 740,07(152)

1027,50(153)

1186,44(290)

2045,07(203)

3 Quartos e 1 banheiro 905,67(51)

1041,63(30)

1301,98(49)

1640,48(21)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1268,78(98)

1415,02(177)

1682,92(364)

2484,07(524)

4 Quartos e até 2 banheiros -(2)

-(1)

2388,10(21)

3273,33(30)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2087,50(8)

2613,82(49)

4621,17(298)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 472,57(35)

617,88(33)

740,00(5)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 621,04(24)

738,89(9)

-(3)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 618,75(8)

-(3)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 840,00(63)

995,48(31)

1240,91(11)

2650,00(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1065,93(27)

1486,36(11)

1670,00(5)

-

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1421,35(37)

1838,18(17)

2986,54(26)

6449,29(14)

4 Quartos e até 2 banheiros - 1780,00(5)

- -(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3042,86(7)

3980,00(5)

5633,33(12)

9169,57(23)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

mar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 10,00 233,33 5,90

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,02 104,04 1,54

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,88 114,93 1,97

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,39 2,17 56,12 1,77

Prefixada (multimarcas) 1,55 3,04 96,13 2,03

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,97 10,76 80,23 9,03

Combustíveis 5,69 9,32 63,80 7,28

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 3,07 6.040,00 1,57

Imóveis na Planta 0,20 2,72 1.260,00 1,53

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,85 260,76 1,75

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 2,21 5,58 152,49 3,42

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,58 2,26 43,04 1,75

Eletroeletrônicos 1,99 4,60 131,16 3,03

Mobiliário 2,14 7,30 241,12 3,66

Financeiras Independentes 10,33 17,61 70,47 12,97

Turismo

Nacional 0,94 1,32 40,43 1,17

Internacional 0,94 1,32 40,43 1,16

Vestuário e Calçados 1,54 6,90 348,05 3,83

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,05 2,92 178,10 2,23

Capital de Giro (8) 1,55 2,56 65,16 2,07

Conta Garantida (8) 2,22 4,24 90,99 2,71

Captação

CDB 30 dias (4) 0,78

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,74

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,39 0,74 89,74 0,62

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,63 0,75 19,05 0,68

Poupança (5) 0,55

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Junho de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 31 de julho de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

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Mar

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Regional Centro-Sul realiza treinamento para agentes de serviços que apoiam ações de fiscalização

Regional Noroeste realiza palestra sobre cotas raciais no serviço público e redefine coordenação do seu grupo gestor

Pontos do Código de Posturas e da Lei de Limpeza Urbana foram esclarecidos para os agentes durante o treinamento

O Grupo Gestor de Pro-moção da Igualdade Racial da Regional Noroeste realizou na sua sede, na Rua Peçanha, 144, no bairro Carlos Prates, uma palestra sobre a lei que trata das cotas raciais no serviço público. Sancio-nada em junho pela presidente Dilma Rousseff, a nova lei passa a reservar 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos federais a negros e pardos. O evento reuniu aproximadamente 50 pessoas e foi realizado em parceria com o Núcleo Intersetorial da Re-gional Noroeste. O palestrante convidado foi o advogado e professor James Andris Pinhei-ro, ex-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais, secretário executivo do Conselho Municipal dos Direitos da Crian-

ça e do Adolescente de Belo Horizonte e docente nos cursos de pós-graduação em Direitos Administrativos e Sociais, na Fundação João Pinheiro, e Gestão do Terceiro Setor, da Faculdade Batista de Minas Gerais.

James Pinheiro afirmou que a lei é um passo importante e um efetivo legado para as políticas afirmativas voltadas para a igual-dade racial no Brasil. “Essa lei trará mobilidade para a população ne-gra nos próximos dez anos”, disse.

Segundo dados apresentados na ultima edição da Pesquisa Na-cional por Amostras de Domicílios (PNAD), os negros representam uma parcela de 53% do universo da população brasileira. Entre 2004 e 2013, a fatia de negros que ingressou no serviço público variou de 22% a quase 30%. Os interes-

sados em concorrer às cotas raciais precisam se autodeclarar negros ou pardos, de acordo com o quesito raça/cor atribuído pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A regra valerá durante os próximos dez anos para órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União. É importante frisar que a adoção das cotas raciais deve acontecer sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a três e os candidatos ne-gros e pardos aprovados nas vagas gerais não serão computados como cotistas, dando espaço para um novo candidato preencher a vaga.

ApresentaçãoDurante o evento os par-

ticipantes acompanharam uma apresentação do Coral Arte & Canto, formado por servidores da Prefeitura de Belo Horizonte, que apresentou um repertório especialmente montado para a ocasião, com músicas em dia-leto africano e algumas canções do “negro espiritual”, gênero musical interpretado por escra-vos negros que faziam uso de movimentos rítmicos do corpo e das melodias para propagar os ideais dos movimentos abolicio-nistas que surgiam por volta do século 18 nos Estados Unidos e que ganharam o mundo. Nestas canções, os abolicionistas e/ou escravos já libertos (a estes, nor-malmente, é atribuída a autoria de tais canções) inseriam códigos e expressões que mostravam aos escravos caminhos para sua fuga

e, consequentemente, meios de localiza-los.

Grupo GestorNa ocasião, o secretário re-

gional Noroeste, Cristiano Lamas, assinou a portaria 004/2014, que nomeia os novos integrantes do Grupo Gestor de Promoção da Igualdade Racial (GGPIR), compos-to por representantes das áreas de Políticas Sociais, Saúde, Educação, Financeiro e Cultura da região Noroeste. De acordo com o novo coordenador do GGPIR, Rodrigo Araújo Cruz, é necessário promover a articulação intra e intersetorial para efetivar as ações integradas e fomentar parcerias com a sociedade civil, com o objetivo de engajar a população na luta pela efetivação das políticas afirmativas para a igualdade racial na cidade.

Todos os 285 agentes e tam-bém os supervisores de serviços da Regional Centro-Sul passaram por um treinamento operacional em junho, realizado em parceria com a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis). Esses profis-sionais dão suporte às ações de fiscalização integrada do município. Durante a capacitação, foram refor-çadas quais são suas atribuições, a postura que deve ser adotada no desempenho das tarefas e ressal-tada a importância do trabalho das equipes no resultado das operações fiscais.

O momento também foi oportuno para esclarecer os princi-pais pontos da legislação municipal com a qual os agentes trabalham em suas atividades de rotina, in-

cluindo o Código de Posturas (Lei 8.616/2003) e a Lei de Limpeza Ur-bana (10.534/2012). O coordenador de Supervisão Técnica dos Agentes de Campo, Diogo Luiz Moura Ma-rinho, ressalta a importância do trei-namento. “É necessário qualificar os funcionários para o desempenho das atividades, além de fundamentá-los com orientações para execução do serviço em campo”, afirma.

O gerente regional de Apoio à Fiscalização e Intervenções em Logradouros Públicos, José Apareci-do de Souza Viana, reiterou que o curso é “uma preparação ativa para o dia a dia dos agentes”, que cola-boram, principalmente, em ações realizadas nas vias públicas. Após a emissão do auto de apreensão pelo fiscal integrado, por exemplo, eles

removem placas, faixas e engenhos de publicidade irregulares e também recolhem obstáculos colocados nas vias e passeios. Há, ainda, colabora-ção deles na contagem do material apreendido e o armazenamento correto para a guarda no depósito da Regional Centro-Sul.

Outro apoio dos agentes é quanto ao trabalho preventivo, em locais estratégicos, a fim de evitar irregularidades, como combate à atuação de camelôs. Nesse caso, o agente orienta que o Código de Posturas proíbe tal prática e da necessidade de enceramento da atividade. Quando há a recusa de atendimento das orientações, a equipe de fiscalização é acionada para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis aplicadas pelo fiscal.

Coral Arte & Canto se apresentou e mostrou um repertório especial Advogado James Pinheiro ministrou uma palestra durante o evento, explicando melhor a nova lei

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 31 de julho de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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PBH realiza implantação de rede de drenagem em via do bairro Aparecida

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Regional Noroeste e de sua Gerência de

Manutenção, realizou no último mês obras de implantação da rede de drenagem e recuperação de

via pública em um trecho da Rua Cândido Lúcio, no bairro Apare-cida. Além disso, foram realizadas

intervenções nas escadarias que dão acesso à rua, com a instalação de um corrimão de 58 metros para

facilitar o fluxo dos pedestres, já que a escadaria possui um decli-ve acentuado, com cerca de 80 degraus. As intervenções foram feitas em duas semanas de trabalho e reuniram dez servidores. Foram também instaladas novas bocas de lobos na extensão da via.

Comerciante e morador da região, José Osvaldo aprovou a obra. “Esse já era um pedido antigo da comunidade e essa obra melhorou e muito a nossa vida. No período de chuvas tinha muito alagamento e acredito que, a partir de agora, iremos transitar com mais segurança e conforto”, afirmou.

Segundo o gerente de Ma-nutenção, Humberto Guimarães, as obras facilitam a mobilidade da população local e de todos que transitam por ali. “A revitalização da via facilita a acessibilidade dos pedestres e garante o escoamento da água nos períodos de chuvas”, acrescentou.

A Gerência de Manuten-ção Noroeste é responsável por planejar, implantar e fiscalizar a execução dos serviços e obras de manutenção de vias, infraestrutura urbana e edificações públicas, como escolas e centros de saúde, além da preservação e conservação das áreas verdes localizadas na re-gião. Outra importante atribuição da gerência é o monitoramento das áreas de risco, incluindo o acompa-nhamento de obras emergenciais nestas áreas e plantões em épocas de chuva. Sob sua coordenação existem cinco gerências regionais, as de Manutenção Viária, Manu-tenção de Próprios, de Jardins e Áreas Verdes, de Áreas de Risco e de Projetos.Moradores da Rua Cândido Lúcio podem transitar com mais segurança e conforto após as intervenções que foram feitas, como a recuperação da via

Vila Viva promove feira socioambiental na Vila Cemig

Feira ofereceu diversas atividades e serviços aos moradores da região

Cerca de 300 moradores das vilas Cemig e Alto das Antenas, que ficam na região do Barreiro, prestigiaram as atividades da 1ª Feira Socioambiental, realizada pelo programa de urbanização Vila Viva, em andamento na região. Durante o evento, que ocorreu na Escola Municipal Di-norah Magalhães Fabri, foram ofe-recidas várias atividades, serviços

e oficinas aos participantes, como plantio de mudas, grafitagem, pinturas faciais, corte e tranças de cabelo e futebol feminino, além de apresentações teatrais e de música feitas por artistas que moram na comunidade.

Na avaliação da coordena-dora do Trabalho Social do Vila Viva Vila Cemig/Alto das Antenas, Maria Aparecida Botelho Torres,

a feira foi muito positiva. “Conse-guimos envolver diversos parceiros na organização do evento, como Copasa, Cemig, Corpo de Bombei-ros, Parque das Águas, Oficina do Saber, Regional Barreiro, Farmácia Distrital do Barreiro e Centro de Saúde da Vila Cemig, entre outros. A feira também foi uma forma de propiciar o acesso da população a mais conhecimentos, serviços

e cultura”, explicou. A coorde-nadora ressaltou ainda a grande participação de jovens e crianças no evento. “Sem dúvida, eles serão multiplicadores dentro das vilas de assuntos relativos ao meio ambiente, sustentabilidade, saúde e segurança”, completou.

Para o líder comunitário e vice-presidente da Associação Pró-Melhoramentos da Vila Ce-mig, Joaquim Flaviano, as ativi-dades foram proveitosas para a população. Segundo ele, as várias intervenções do programa Vila Viva estão levando mais comodidade e tranquilidade para a região e iniciativas como esta reforçam a vontade de participação. Um de-talhe interessante é que o trio de música sertaneja gospel, Flaviano e Filhos, formado por ele e pelos

filhos Dener e Dinei, se apresentou no evento.

Já a diretora de Obras da Ur-bel, responsável pela coordenação executiva do Vila Viva, a enge-nheira Patrícia Batista de Castro, afirmou que a Feira Socioambiental é uma atividade complementar do eixo de educação sanitária e ambiental do programa. Para ela, as parcerias culturais, institucionais e com lideranças comunitárias foram decisivas para o sucesso da atividade. A diretora acrescentou também que o Vila Viva está pro-vocando impactos positivos na vida dos moradores por meio de obras de saneamento, de reestruturação do sistema viário, construção de unidades habitacionais, erradica-ção do risco de deslizamento e de inundação, entre outras. Vila Viva está provocando impactos positivos na vida dos moradores por meio de diversas intervenções

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