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Assembléia de Deus Ministério Shekinah Lições Bíblica TEMA: Dons Espirituais e Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário 2º Trimestre de 2014 DONS DE ELOCUÇÃO Lição 5 – 04/05/2014

Dons de elocução - Lição 5 - 2°trimestre 2014

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DONS DE ELOCUÇÃO

Lição 5 – 04/05/2014

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TEXTO ÁUREO“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.(1Pe 4.11).

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VERDADE PRÁTICAOs dons de profecia, de variedade de línguas e de interpretação das línguas são para edificar, exortar e consolar a Igreja de cristo.

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Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – 1Co 12.7,10-12; 14.26-32

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1 – DOM DE PROFECIA (1Co 12.10)1.1 O que é o dom de profecia?1.2 A relevância do dom de profecia.1.3 Propósitos da profecia.

2 – VARIEDADE DE LÍNGUAS (1Co 12.10)2.1 O que é o dom de variedades de línguas?2.2 Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas.2.3 Atualidade do dom.

3 – INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1Co 12.10)3.1 Definição do dom.3.2 Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia.

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Esboço da Lição

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O estudo da lição desta semana concentrar-se-á nos três dons classificados como os de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Os propósitos destes dons especiais são os de edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo (1 Co 14.3). Isso porque os dons de elocução são manifestações sobrenaturais vindas de Deus, e não podem ser utilizadas na igreja de forma incorreta. Assim, devemos estudar estes dons com diligência, reverência e temor de Deus, para não sermos enganados pelas falsas manifestações.

Revista CPAD

Os dons espirituais formam a base do crescimento espiritual e capacita o crente para o serviço. Seu exercício é fundamental, tanto na adoração como na edificação da Igreja. Eles podem ser classificados em três grupos: primeiro, dons de revelação: palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos. Segundo, dons de poder: fé, dons de cura e operação de maravilhas. Terceiro, dons de elocução: profecia, variedades de línguas e interpretação de línguas. Segundo o Aurélio a palavra “elocução” vem do latim “elocutione” e significa: “maneira de exprimir-se, oralmente ou por escrito, escolha de palavras ou de frases, estilo” (FERREIRA, 2004, p. 725). Os dons de elocução que tratam da utilização da fala ou linguagem estão relacionados diretamente ao batismo com o Espírito Santo.

Comentário Introdução

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O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

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-O batismo no Espírito é para os salvos. (Jo 14.17; At 2.4)-O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração. (Jo 20.22; Lc 24.49; At 1.5,8; 11.17; 19.6)-Ser batizado no Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito. (At 1.2-5; Lc 24.49-51, Jo 16.7-14)-O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no Espírito Santo. (At 2.4; 10.45,46; 19.6). Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, é uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala numa língua que nunca aprendeu ou estudou (At 2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, e atualmente faladas (At 2.6), ou desconhecidas na terra (1Co 13.1);-O batismo no Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação. (At 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4).Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito Santo, na qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).

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1- DOM DE PROFECIA (1CO 12.10)

1. O que é dom de profecia?2. A relevância do dom de profecia.3. Propósitos da profecia.

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De acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1Co 14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo Espírito, Em uma língua conhecida para quem fala e também para quem ouve, Objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Profetizar não é desejar uma bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia. Infelizmente, por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem várias aberrações concernentes ao uso incorreto deste dom. Não poucos crentes e igrejas locais sofrem com as consequências das falsas profecias Apesar de exortar-nos a não desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1 Ts 5.20), as Escrituras orientam-nos a que examinemos "tudo", julgando e discernindo, pelo Espírito, o que está por trás das mensagens. Toda profecia espontânea deve ser julgada (1 Co 14.29-33).

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1 – O que é o dom de profecia?

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ComentárioO dom de profecia tem pelo menos três finalidades básicas para a Igreja, a saber: “edificação, exortação e consolação” (1Co 14.3);No AT, as palavras entregues pelos profetas não admitiam julgamento, exceto quanto ao seu cumprimento (Dt 18 20-22; 1Sm 3.19; Jr 9.28-32; Dt 13.5). Em o NT, os profetas e a profecia podem ser julgados ou avaliados pela igreja (1Co. 14.29, 32; 1Ts 5.20,21);No AT existia o “ministério profético”, já no NT profetizar trata-se de um “dom” que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (At 11.27,28; 1Co 12.10, 28,29; 14.24,25, 29-31);A Bíblia revela que há três procedências das profecias, a saber: o espírito imundo e mentiroso (Is 8.19; Mt 8.29; At 16.16-18); o espírito humano (1Cr 17.1-4; Jr 23.21,25,28; Ez 13.1-8); e o Espírito Santo (1Co 12.7-11);Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus, exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (1Co 14.3); A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (1Co 14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (1Co 14.3, 25,26, 31).

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O dom de profecia é tão importante para a Igreja de Cristo que o apóstolo Paulo exortou a sua busca (1 Co 14.1). Não obstante, ele igualmente recomendou que o exercício desse dom fosse observado pela ordem e cuidado nos cultos (1 Co 14.40). Os crentes de Corinto deveriam julgar as profecias quanto ao seu conteúdo e a origem de onde elas procedem (1 Co 14.29), pois elas possuem três fontes distintas: Deus, o homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a Bíblia, mostra as ações dos falsos profetas. O Senhor Jesus nos alertou: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (Mt 7.15).

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2 – A relevância do dom de profecia

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ComentárioFalar em línguas não é algo APRENDIDO, mas sim RECEBIDO. Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do Espírito Santo. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do Espírito Santo. Não é algo aprendido, nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo como fazem alguns (1Co 12.11);Falar línguas não é para os FALSOS CRENTES. O Espírito Santo nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satanás (Mt 7.22,23; 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de Deus (2Pe 2.1,2);Falar línguas não é para os INCRÉDULOS, mas sim, para OS SALVOS. Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é convertido e dedicado a Jesus Cristo, nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de Deus, qualquer manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do Espírito Santo (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo 8.31).

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A profecia contribui para a edificação do crente. Porém, ainda existe muita confusão a respeito do uso dos dons de elocução, e em especial ao de profecia e sua função. Há líderes permitindo que as igrejas que lideram sejam guiadas por supostos profetas. A Igreja de Jesus Cristo deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o manual do líder cristão. Outros líderes, também erroneamente, não tomam decisão alguma sem antes consultar um "profeta" ou uma "profetisa". Estes profetizam aquilo que as pessoas querem ouvir e não o que o Senhor realmente quer falar. Todavia, a Palavra de Deus alerta-nos a que não ouçamos a tais falsários (Jr 23.9-22).

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3 – Propósitos da profecia

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Comentário

Analisemos os propósitos dos dons espirituais:

•Edificar a Igreja (1Co 12.12-27; 1Co 14. 4, 5, 12); •Edificar o crente ( Ef 4.11-12); •Capacitar o crente a testemunhar de Cristo (At 6. 8-10; 1Co 2. 4,5); •Capacitar o crente para ganhar almas para Cristo (At 8.5-8; 9.32-42); •A glorificação do Senhor Jesus (Jo 16.14); •A confirmação da Palavra de Deus (Mc 16.17-20; Hb 2.3-4); •O crescimento da obra de Deus em qualidade e quantidade (At 6.7, 9.31, 19.20; Rm 15.19); •A Unidade da Fé e do conhecimento de Jesus (Ef. 4.13; 4.15; 2 Pe 3.18); •A Maturidade Cristã (Ef 4.13,14); •Utilidade no serviço cristão (1Co 12.7; Ef. 4.12; 1Pe 4:10).

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1. O que é o dom de variedades de línguas?

2. Qual a finalidade do dom de variedades de línguas.

3. Atualidade do dom.

2-VARIEDADE DE LÍNGUAS (1CO 12.10)

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De acordo com o teólogo pentencostal Thomas Hoover, o dom de línguas é “a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem divina”. “Alguns ensinam que, por estarem alistados em último lugar, estes dons são os de menor importância". (Stanley Horton)Ele acrescenta que tal "conclusão é insustentável", pois as "cinco listas de dons encontradas no Novo Testamento colocam os dons em ordens diferentes". O dom de variedades de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1Co 12.

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1 – O que é dom de variedades de línguas?

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ComentárioO dom de variedade de línguas difere das línguas como evidência do batismo no Espírito Santo, pois é dado “a cada um como o Espírito Santo quer” (1Co 12.11,30). Essas línguas podem ser humanas e vivas, ou seja, línguas ainda faladas (At 2.4-6) são as chamadas “xenolálias ou Xenoglossia” (uma oração em língua desconhecida de quem ora, mas que existe ou já existiu e ainda é do domínio humano) uma vez que os povos de todas as nações encontravam-se em Jerusalém e ouviam os apóstolos anunciarem as maravilhas de Deus no seu próprio idioma (Atos dos Apóstolos 2:6). ou uma língua estranha na terra a “glossolália” (1Co 13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (1Co 14.14), como pelos ouvintes (1Co 14.16) A Glossolalia é um fenômeno que se deu sobretudo na comunidade cristã de Corinto (1 Cor 12, 10; 14, 2-19), mas também nas de Cesaréia e Éfeso (At 10, 46; 19, 6); não é a mesma coisa que o “falar outras línguas” (o milagre de pentecostes), mas consistia nisso que a pessoa proferia sons ininteligíveis e palavras sem nexo, que se tornavam compreensíveis apenas para quem possuía o carisma da interpretação (1Cor 14,10). Quanto à tonalidade, a oração em línguas normalmente se apresenta como: Louvor – oração sequenciada, de palavreado frequente, onde a pessoa fica “mergulhada” como criança diante de Deus; Júbilo - oração transbordante, jubilosa e extremamente alegre, quase interminável e sem pausas; Súplica – oração compassada e em tonalidade penitencial, que leva a frutos de contrição; Canto (cf. 1Cor 14,15) – é também uma espécie de louvor, sendo que em tonalidade musical.

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O primeiro propósito é a edificação da vida espiritual do crente (1 Co 14.4). As línguas, ao contrário da profecia, não edificam ou exortam a igreja. Elas são para a devoção espiritual do crente que recebe este dom. À medida que o servo de Deus fala em línguas estranhas vai sendo também edificado, pois o Espírito Santo o toca e renova diretamente (1 Co 14.2).

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2 – Qual a finalidade do dom de variedades de línguas?

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ComentárioA finalidade deste dom é: 1) Edificação da Igreja (1Co 14.4, 26); 2) Edificação pessoal (1Co 14.28); c) Glorificação a Deus (At 2.11), d) Comunicar o sobrenatural de Deus e por fim, e) Serve como sinal para os descrentes (1Co 14.13-17); O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus expressando-se através do espírito mais do que da mente (1Co 14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (1Co 14.2, 15, 28; Jd 20); Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (1Co 14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (1Co 14.6); Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (1Co 14.27,28).

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Comentário"Paulo era grato a Deus por falar em línguas, e mais do que todos os coríntios. Na igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento, a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras em línguas (1 Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir as línguas. É parte legítima de sua adoração (1 Co 14.26). Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em línguas. Segundo parece, alguns não gostavam da confusão causada pelo uso exagerado das línguas. Procuravam solucionar o problema por meio da proibição total do falar em línguas. Mas a experiência era preciosa, e a bênção excelente, para a maioria dos coríntios aceitar essa proibição. Alguns dizem hoje: 'Há problemas envolvidos no falar em línguas; vamos evitá-las, portanto'. Mas não foi essa a solução de Paulo para si, nem para a Igreja. Até mesmo os limites que Paulo impõe não tinham a intenção de impedir as línguas. Tratava-se, apenas, de dar mais oportunidade, para maior edificação a outros dons" (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.242).

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É preciso deixar claro que a variedade de línguas não é um fenômeno exclusivo do período apostólico. O Senhor continua abençoando os crentes com este dom e cremos que assim o fará até a sua vinda. No Dia de Pentecostes, todos os crentes reunidos no cenáculo foram batizados com o Espírito Santo e falaram noutras línguas pelo Espírito (At 1.4,5; 2.1-4). É um dom tão útil à vida pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias da igreja primitiva.

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3 – Atualidade do dom

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1. Definição do dom. 2. Há diferença entre dom de

interpretação e o de profecia?

3-INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1Co 12.10)

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Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é "a habilidade de interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas". Na igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relação aos dons espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: "E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus" (1 Co 14.27,28).

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1 – Definição do dom

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Comentário

Dom de Interpretação de Línguas (1Co 12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (1Co 14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (1Co 14.13) (STAMPS, 1995, p. 1756).

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O dom de interpretação de línguas necessita de outra pessoa, também capacitada pelo Espírito Santo, para que interprete a mensagem e a igreja seja edificada. Do contrário, os crentes ficarão sem entender nada. Já no caso da profecia não existe a necessidade de um intérprete. “Não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas, ao passo que a profecia não depende de outro dom".(Estêvam Ângelo de Souza)

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2 – Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?

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Ainda que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais - os chamados "cessacionistas" - Deus continua abençoando os crentes com suas dádivas. Portanto, não podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia: com sabedoria, decência e ordem (1 Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará os seus filhos para que sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus.

CONCLUSÃO

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