12
Prof. Pr. João Ricardo Ferreira de França. www.ipdepiripiri.blogspot.com

Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ESTUDOS NA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER SOBRE OS DECRETOS ETERNOS DE DEUS NA POSIÇÃO REFORMADA E PRESBITERIANA

Citation preview

Page 1: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

Prof. Pr. João Ricardo Ferreira de França.

www.ipdepiripiri.blogspot.com

Page 2: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

V. Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa.

 Ref. Ef. 1:4, 9, 11; Rom. 8:30; II Tim. 1:9; I

Tess, 5:9; Rom. 9:11-16; Ef. 1: 19: e 2:8-9.

Page 3: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

Introdução:Introdução:Temos estudado até aqui que Deus tem

decretado tudo o quanto acontece neste

mundo que nos cerca, mundo no qual somos

inseridos como homens e mulheres que

vivem para a glória de Deus.

A grande questão que esta seção procura

responder é a seguinte: Onde se

fundamenta a predestinação? Qual é a base

da predestinação e da eleição dos crentes?

Page 4: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04
Page 5: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

Qual o destino dos eleitos? A Confissão de Fé declara-nos o destino dos eleitos de Deus mediante essa escolha em Cristo, aqui se nos diz que os eleitos são escolhidos “para a glória eterna”.

Deus predestinou os homens que são objetos de seu amor para viverem eternamente diante de sua glória.

Page 6: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

Romanos 8.30

Page 7: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

Precisamos compreender que a eleição de Deus visa o “louvor de sua gloriosa graça”, todavia, essa eleição, esta escolha é livre e soberana, ou seja, Deus não nos escolheu porque viu em nós alguma atitude positiva, algum esforço, alguma obra, nada em nós e nada de nós

Page 8: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

“1) nos salvou – somos passivos e não ativos na salvação.

2) nos chamou com santa vocação – somos passivos a este chamado que é provocado pelo Espírito Santo.

3) Não existe nenhum esforço ou participação de nossa parte “não segundo as nossas obras”

Page 9: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

5) Deus é livre em nossa salvação, pois, ele fez tudo isso segundo “sua própria determinação (vontade)

6) Toda a nossa salvação é fruto da graça “que nos foi dada em Cristo Jesus”

7) Esta obra foi planejada “antes dos tempos eternos” – antes da própria eternidade.

Page 10: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

A nossa Confissão de Fé nos lembra que essa escolha de Deus manifesta-se “não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa.”

Deus não escolheu os eleitos levando em consideração coisas como a “fé”, visto ser ela um dom da graça (Efésios 2.8)

nem de obras que praticamos; pois, não podemos nos gloriar diante de Deus (Efésios 2.9) e ainda, as boas obras que praticamos são frutos da predestinação de Deus (Efésios 2.10).

Page 11: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

1) os gêmeos não eram nascidos: ou seja, não existiam ainda quanto a formação de uma identidade humana.

2) Não tinha feito o bem ou mal: isso significa que não houve uma ação boa de alguma parte para haver a escolha.

3) o propósito da eleição estabelecido: não deveria ser por obras pela graça soberana de Deus que deveria haver a escolha.

4) Deus tem misericórdia de quem quiser e endurece a quem lhe apraz: isso aponta para a soberania de Deus em tudo o que faz.

5) Não depende do esforço ou do querer do homem, mas de Deus se compadecer.

Page 12: Dos Eternos Decretos de Deus - Estudo 04

Então, toda a escolha de Deus fundamenta-se em uma única verdade: Sua soberana vontade em escolher os pecadores para serem salvos e outros são destinados a ira, porque seu beneplácito assim o deseja e o faz.