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9 Ao final de contas, a melhor composição de cada conjunto de materiais é encontrada por tentativas, mas é válido utilizar-se de orientações formuladas por pesquisadores que promovam ganho de tempo e maior eficácia nessa investigação. Por questões de didática, e sem prejuízo da qualidade, preferimos adotar o processo do INT (Instituto Nacional de Tecnologia) para fazer o proporcionamento prévio da mistura. O processo foi proposto pelo pesquisador Fernando Luís Lobo Carneiro e trata de curvas granulométricas ideais para cada dimensão máxima do agregado a ser utilizado. Uma curva de referência (média entre a curva I e a curva II) é então utilizada como primeira aproximação para chegarmos ao teor ideal de argamassa. O Módulo de Finura adequado para cada mistura e uma experimentação com análise visual, levam aos ajustes finais para definição da composição a ser adotada. Em seguida, a moldagem e rompimento de corpos de prova com um mínimo de três traços diferentes para análise da correlação resistência x relação A/C, complementam a dosagem experimental. Seqüência adotada para sua execução : PROJETO ARQUITETÔNICO PROJETO ESTRUTURAL f ck RESISTÊNCIA DE DOSAGEM f cj = f ck + 1,65 S d DEFINIÇÃO DO DMC DO CONCRETO PROPORÇÃO ENTRE OS AGREGADOS (a/p): Baseada no < Índice de Vazios ou Com base nas Curvas de Granulometria (MF m ) TEOR DE ÁGUA P/ A TRABALHABILIDADE (A%) (ver Diagrama de Interdependência) DEFINIÇÃO DOS TRAÇOS EXPERIMENTAIS (m 1 , x 1 ; m 2 , x 2 e m 3 , x 3 ) CONFECÇÃO DOS CORPOS DE PROVA (Moldagem, Cura e Rompimento) CORRELAÇÃO RESISTÊNCIA x Rel. A/C (Obtenção de A G , K 1 e K 2 ) TRAÇO PROVÁVEL (1 : a : p : x) TRAÇO DEFINITIVO Após ajustes de Obra

Dosagem Dos Concretos9

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    Ao final de contas, a melhor composio de cada conjunto de materiais encontrada por tentativas, mas vlido utilizar-se de orientaes formuladas por pesquisadores que promovam ganho de tempo e maior eficcia nessa investigao. Por questes de didtica, e sem prejuzo da qualidade, preferimos adotar o processo do INT (Instituto Nacional de Tecnologia) para fazer o proporcionamento prvio da mistura. O processo foi proposto pelo pesquisador Fernando Lus Lobo Carneiro e trata de curvas granulomtricas ideais para cada dimenso mxima do agregado a ser utilizado. Uma curva de referncia (mdia entre a curva I e a curva II) ento utilizada como primeira aproximao para chegarmos ao teor ideal de argamassa. O Mdulo de Finura adequado para cada mistura e uma experimentao com anlise visual, levam aos ajustes finais para definio da composio a ser adotada. Em seguida, a moldagem e rompimento de corpos de prova com um mnimo de trs traos diferentes para anlise da correlao resistncia x relao A/C, complementam a dosagem experimental.

    Seqncia adotada para sua execuo:

    PROJETO ARQUITETNICO

    PROJETO ESTRUTURAL fck

    RESISTNCIA DE DOSAGEM fcj = fck + 1,65 Sd

    DEFINIO DO DMC DO CONCRETO

    PROPORO ENTRE OS AGREGADOS (a/p):

    Baseada no < ndice de Vazios ou

    Com base nas Curvas de Granulometria (MFm)

    TEOR DE GUA P/ A TRABALHABILIDADE (A%) (ver Diagrama de Interdependncia)

    DEFINIO DOS TRAOS EXPERIMENTAIS (m1, x1 ; m2, x2 e m3, x3)

    CONFECO DOS CORPOS DE PROVA (Moldagem, Cura e Rompimento)

    CORRELAO RESISTNCIA x Rel. A/C (Obteno de AG, K1e K2)

    TRAO PROVVEL (1 : a : p : x)

    TRAO DEFINITIVO Aps ajustes de Obra